Ric BT 2008 - 33053

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Regulamento
de Instalações
Consumidoras
Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição
Rede de Distribuição Aérea
Junho 2008
AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A
Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica
Rio Grande Energia S/A

REGULAMENTO DE INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS


FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA
REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA

4ª Edição
Versão 1.3
JUNHO/2008
Regulamento de Instalações Consumidoras 2

SUMÁRIO
1. Objetivo......................................................................................................................................................5
2. Normas complementares...........................................................................................................................5
3. Terminologias e definições ........................................................................................................................6
3.1. Agrupamento não pertencente a prédio de múltiplas unidades ........................................................6
3.2. Barra de Proteção ..............................................................................................................................7
3.3. Caixa de distribuição (CD) .................................................................................................................7
3.4. Caixa de entrada e distribuição (CED)...............................................................................................7
3.5. Caixa de passagem ...........................................................................................................................7
3.6. Caixa de proteção (CP)......................................................................................................................7
3.7. Caixa para medidor ............................................................................................................................7
3.8. Carga instalada ..................................................................................................................................7
3.9. Cavidade de inspeção........................................................................................................................7
3.10. Centro de medição .............................................................................................................................7
3.11. Circuito alimentador ...........................................................................................................................7
3.12. Circuito de distribuição .......................................................................................................................7
3.13. Circuito de interligação.......................................................................................................................7
3.14. Concessionária...................................................................................................................................7
3.15. Condomínio horizontal .......................................................................................................................7
3.16. Condutor de aterramento ...................................................................................................................7
3.17. Condutor de proteção.........................................................................................................................7
3.18. Consumidor ........................................................................................................................................8
3.19. Disjuntor .............................................................................................................................................8
3.20. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) .....................................................................................8
3.21. Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual (DR) ............................................................8
3.22. Energia elétrica ativa..........................................................................................................................8
3.23. Energia elétrica reativa.......................................................................................................................8
3.24. Entrada de energia.............................................................................................................................8
3.25. Entrada de serviço .............................................................................................................................8
3.26. Limite de propriedade.........................................................................................................................8
3.27. Livre e fácil acesso.............................................................................................................................8
3.28. Medidor ..............................................................................................................................................8
3.29. Origem da instalação .........................................................................................................................8
3.30. Pontalete ............................................................................................................................................8
3.31. Ponto de entrega................................................................................................................................8
3.32. Poste concreto armado com caixa de medição embutida .................................................................9
3.33. Poste metálico com caixa de medição acoplada ...............................................................................9
3.34. Poste particular ..................................................................................................................................9
3.35. Poste particular compartilhado...........................................................................................................9
3.36. Prédio de múltiplas unidades consumidoras .....................................................................................9
3.37. Quadro ou painel de medidores.........................................................................................................9
3.38. Ramal de entrada...............................................................................................................................9
3.39. Ramal de ligação................................................................................................................................9
3.40. Ramal de profundidade ......................................................................................................................9
3.41. Unidade consumidora ........................................................................................................................9
4. Condições gerais de fornecimento ............................................................................................................9
4.1. Campo de aplicação...........................................................................................................................9
4.2. Tensão de fornecimento ....................................................................................................................9
4.3. Identificação da unidade consumidora...............................................................................................9
4.4. Consulta prévia ................................................................................................................................10
4.5. Localização do ponto de entrega .....................................................................................................10
4.6. Limites de fornecimento ...................................................................................................................10
4.7. Determinação do tipo de fornecimento ............................................................................................10
5. Critério para ligação.................................................................................................................................13
5.1. Pedido de ligação.............................................................................................................................13
5.2. Ligação provisória (temporária) .......................................................................................................13
5.3. Ligação definitiva..............................................................................................................................13
5.4. Ramal de profundidade ....................................................................................................................14
5.5. Geração própria ...............................................................................................................................14
5.6. Condições não permitidas................................................................................................................14
Regulamento de Instalações Consumidoras 3

6. Localização e instalação da medição ......................................................................................................14


6.1. Localização da medição...................................................................................................................14
6.2. Instalação da medição .....................................................................................................................15
7. Projeto......................................................................................................................................................16
7.1. Apresentação ...................................................................................................................................16
7.2. Cálculo da demanda ........................................................................................................................17
8. Entrada de serviço da instalação consumidora.......................................................................................18
8.1. Com ramal de ligação aéreo ............................................................................................................18
8.2. Com ramal de entrada subterrâneo .................................................................................................20
8.3. Aspectos construtivos ......................................................................................................................22
9. Medição ...................................................................................................................................................23
9.1. Tipos.................................................................................................................................................23
9.2. Caixas e/ou painéis para medição ...................................................................................................23
9.3. Caixa de proteção (CP)....................................................................................................................24
9.4. Caixa de entrada e distribuição (CED).............................................................................................24
9.5. Aspectos construtivos para montagem de quadro ou painéis de medidores ..................................25
10. Proteção geral ........................................................................................................................................26
10.1. Disjuntor geral ..................................................................................................................................26
10.2. Unidade consumidora ......................................................................................................................26
10.3. Prédio de múltiplas unidades consumidoras ...................................................................................26
10.4. Sistema de emergência ...................................................................................................................28
10.5. Aterramento......................................................................................................................................28
10.6. Proteções adicionais ........................................................................................................................29
10.7. Proteção contra sobretensões transitórias ......................................................................................29
10.8. Proteção contra inversão de fases...................................................................................................29
11. Vigência..................................................................................................................................................30

ANEXOS
ANEXO A ...................................................................................................................................................... 32
ANEXO B ...................................................................................................................................................... 33
ANEXO C ...................................................................................................................................................... 34
ANEXO D ...................................................................................................................................................... 36
ANEXO E ....................................................................................................................................................... 37
ANEXO F ....................................................................................................................................................... 37
ANEXO G ...................................................................................................................................................... 37
ANEXO H ...................................................................................................................................................... 38
ANEXO I ........................................................................................................................................................ 38
ANEXO J ....................................................................................................................................................... 39
ANEXO K ...................................................................................................................................................... 40
ANEXO L ....................................................................................................................................................... 41
ANEXO M ...................................................................................................................................................... 42
ANEXO N ....................................................................................................................................................... 43
ANEXO O ...................................................................................................................................................... 43
ANEXO P ....................................................................................................................................................... 44
ANEXO Q ....................................................................................................................................................... 44
ANEXO R ...................................................................................................................................................... 45
ANEXO S ....................................................................................................................................................... 46
ANEXO T ....................................................................................................................................................... 54
ANEXO U ....................................................................................................................................................... 55
ANEXO V ....................................................................................................................................................... 56
ANEXO W....................................................................................................................................................... 57
ANEXO X ........................................................................................................................................................ 59
ANEXO Y........................................................................................................................................................ 61
Regulamento de Instalações Consumidoras 4

ANEXO Z ....................................................................................................................................................... 64
ANEXO AA ..................................................................................................................................................... 90

FIGURAS
FIGURA 1 – Componentes da Entrada de Serviço..................................................................................... 123
FIGURA 2 – Alturas mínimas do Ramal de Ligação ao Solo...................................................................... 124
FIGURA 3 – Disposição da Entrada de Serviço.......................................................................................... 125
FIGURA 4 – Disposição do Ramal de Entrada Subterrâneo....................................................................... 126
FIGURA 5(A) – Medição Independente da Área Privada (Vista Superior).................................................. 127
FIGURA 5(B) – Medição Independente da Área Privada............................................................................ 128
FIGURA 6 – Entrada de Energia com Medição Instalada em Poste Particular........................................... 129
FIGURA 7(A) – Entrada de Energia com Medição Monofásica Instalada em Poste Particular................... 130
FIGURA 7(B) – Entrada de Energia com Medição Polifásica Instalada em Poste Particular...................... 131
FIGURA 8(A) – Entrada com Medição Instalada em Muro ou Mureta Lateral com Poste Compartilhado.. 132
FIGURA 8(B) – Entrada com Medição Instalada em Muro ou Mureta Frontal com Poste Compartilhado.. 133
FIGURA 8(C) – Entrada com Medição Instalada com Poste Compartilhado.............................................. 134
FIGURA 9(A) – Entrada de Energia com Medição Instalada em Muro ou Mureta...................................... 135
FIGURA 9(B) – Entrada de Energia com Medição Instalada em Muro ou Mureta Frontal.......................... 136
FIGURA 9(C) – Entrada de Energia com Medição Instalada em Muro ou Mureta Frontal.......................... 137
FIGURA 9(D) – Entrada de Energia com Medição Frontal Instalada em Grade......................................... 138
FIGURA 10 – Entrada de Energia com Medição Instalada em Parede Frontal........................................... 139
FIGURA 11 – Entrada de Energia com Medição Instalada em Parede Lateral, Casa no Alinhamento...... 140
FIGURA 12 – Entrada de Energia com Medição Instalada na Parede com Pontalete, Prédio no
Alinhamento.......................................................................................................................... 141
FIGURA 13(A) – Medição Fixada no Poste da Concessionária.................................................................. 142
FIGURA 13(B) – Medição Fixada no Poste da Concessionária.................................................................. 143
FIGURA 13(C) – Medição Fixada no Poste da Concessionária.................................................................. 144
FIGURA 14 – Disposições dos Isoladores do Ramal de Ligação com Condutor Singelo........................... 145
FIGURA 15 – Ramal de Entrada Subterrâneo............................................................................................ 146
FIGURA 16 – Afastamento Mínimo para Ancoragem do Ramal de Ligação............................................... 147
FIGURA 17 – Ancoragem do Ramal de Ligação......................................................................................... 148
FIGURA 18 – Fixação de Caixa para Medidores......................................................................................... 149
FIGURA 19 – Fixação de Caixa para Medidores......................................................................................... 150
FIGURA 20 – Fixação de Caixa para Medidores......................................................................................... 151
FIGURA 21 – Fixação de Caixa para Medidores......................................................................................... 152
FIGURA 22 – Disposição dos Eletrodutos................................................................................................... 153
FIGURA 23 – Montagem das Caixas para Medidores Monofásicos........................................................... 154
FIGURA 24 – Montagem das Caixas para Medidores Polifásicos.............................................................. 155
FIGURA 25 – Caixas para Agrupamento de Medidores Pertencentes a Prédios de Múltiplas Unidades
Consumidoras com um Centro de Medição.......................................................................... 156
Regulamento de Instalações Consumidoras 5

FIGURA 26 – Caixas para Agrupamento de Medidores Pertencentes a Prédios de Múltiplas Unidades


Consumidoras com Mais de um Centro de Medição............................................................ 157
FIGURA 27 – Painel para Agrupamento de Medidores Ocupando Duas Paredes..................................... 158
FIGURA 28 – Painel para Agrupamento de Medidores Ocupando Três Paredes....................................... 159
FIGURA 29 – Sistema de Emergência........................................................................................................ 160
FIGURA 30(A) – Poste Particular................................................................................................................ 161
FIGURA 30(B) – Poste Particular................................................................................................................ 162
FIGURA 30(C) – Poste Particular................................................................................................................ 163
FIGURA 30(D) – Poste Particular................................................................................................................ 164
FIGURA 31(A) – Caixas para Unidades Consumidoras Individuais............................................................ 165
FIGURA 31(B) – Caixas para Agrupamentos.............................................................................................. 166
FIGURA 32 – Caixas de Proteção e Distribuição........................................................................................ 167
FIGURA 33 – Caixas de Passagem para Ramal de Entrada Subterrâneo................................................. 168
FIGURA 34 – Haste de Aterramento........................................................................................................... 169
FIGURA 35 – Armação Secundária e Suporte............................................................................................ 170
FIGURA 36 – Isoladores.............................................................................................................................. 171
FIGURA 37 – Tubo de Aterramento............................................................................................................ 172
FIGURA 38 – Detalhe de Aterramento........................................................................................................ 173
FIGURA 39 – Armação Secundária Policarbonato..................................................................................... 174

1. OBJETIVO
Este Regulamento tem por objetivo padronizar e estabelecer as condições gerais para o fornecimento de
energia elétrica em tensão secundária de distribuição, através de rede aérea, às unidades consumidoras na
área de concessão das empresas AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S. A., CEEE - Companhia
Estadual de Distribuição de Energia Elétrica e RGE - Rio Grande Energia S.A. no Estado do Rio Grande do
Sul. Aplica-se tanto para projetos e/ou instalações novas, como para reformas.
As disposições desta Norma visam:
a) atender as consultas dos interessados no fornecimento de energia elétrica, quanto à maneira de
obterem ligação;
b) estabelecer as condições gerais de utilização de energia elétrica;
c) dar orientação técnica para o projeto e execução de entradas de serviço de unidades consumidoras,
obedecendo recomendações da ABRADEE - Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de
Energia Elétrica, das normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, bem como da
legislação em vigor;
d) orientar os consumidores, não implicando em qualquer responsabilidade das concessionárias, com
relação à qualidade e segurança dos materiais fornecidos por terceiros, bem como sobre os riscos e
danos à propriedade. Os materiais fornecidos devem atender às exigências do INMETRO e observar o
“Código de Defesa do Consumidor”.
Este Regulamento poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações por razões de ordem técnica ou legal,
motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a concessionária quanto a eventuais
modificações.
Os órgãos técnicos da concessionária encontram-se à disposição dos interessados para prestar quaisquer
esclarecimentos técnicos, julgados necessários, para o fornecimento de energia elétrica.

2. NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplicação deste Regulamento, poderá ser necessário consultar as Normas da ABNT, Normas
Internacionais e Resoluções da ANEEL, vigentes na época da sua utilização.
Regulamento de Instalações Consumidoras 6

Os dispositivos deste Regulamento aplicam-se às condições normais de fornecimento de energia elétrica.


Os casos omissos ou aqueles que, pelas características excepcionais, exijam estudos especiais, serão
objetos de análise e decisão por parte da concessionária.

Normas da ABNT
NBR 5361 Disjuntor de baixa tensão – Especificação
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão – Especificação
NBR 5419 Proteção de estrutura contra descargas atmosféricas - Especificação
Eletroduto rígido de aço-carbono, com revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME –
NBR 5597
Especificação
Eletroduto rígido de aço-carbono, com revestimento protetor, com rosca NBR 6414 –
NBR 5598
Especificação
Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca NBR
NBR 5624
8133 – Especificação
Fios e cabos com isolação sólida estruturada de cloreto de polivinila para tensões até
NBR 6148
750V sem cobertura – Especificação
NBR 6150 Eletroduto de PVC rígido – Especificação
NBR 6231 Poste de madeira – Resistência à flexão
NBR 6232 Poste de madeira – Penetração e retenção de preservativo
NBR 6248 Isoladores de porcelana tipo castanhas dimensões e características – Padronização.
Isoladores de porcelana ou vidro tipo roldana, dimensões e características –
NBR 6249
Padronização
NBR 6323 Aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente – Especificação
NBR 6591 Tubos de aço-carbono com estrutura de seção circular – Especificação
NBR 6880 Condutores de cobre para cabos isolados – Padronização
Cabos de potência com isolação sólida estrutura de polietileno termofixo para tensões
NBR 7285
até 0,6/1kV sem cobertura – Especificações
Cabos de potência isolação sólida estrutura de borracha etileno - propileno (EPR) para
NBR 7286
tensões de 1 a 35kV – Especificações
Cabos de potência com isolação sólida extrudada e polietileno reticulado (XLPE) para
NBR 7287
tensões de 1 a 35kV – Especificações
Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para
NBR 7288
tensões de 1 a 20kV – Especificações
Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia
NBR 8159
elétrica, formatos, dimensões e tolerâncias – Padronização
Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica –
NBR 8451
Especificação
NBR 8456 Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição de energia elétrica
Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição de energia elétrica –
NBR 8457
Dimensões
Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de
NBR 14306
telecomunicações em edificações – Projeto
NBR IEC 60050 Instalações elétricas em edificações
NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade

Outros:
Regulamento de Instalações Consumidoras com Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição (RIC
MT);
Regulamentação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) - Condições gerais de fornecimento de
energia elétrica em vigência.

3. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES

3.1. Agrupamento não pertencente a prédio de múltiplas unidades


Conjunto de unidades consumidoras caracterizadas por medições individualizadas, localizadas em um só
ponto e que não disponham de área em condomínio com a utilização de energia elétrica.
Regulamento de Instalações Consumidoras 7

3.2. Barra de Proteção


Barra de cobre para a interligação do condutor de proteção das unidades consumidoras com o condutor de
proteção da haste de aterramento.

3.3. Caixa de distribuição (CD)


Caixa metálica destinada a interligar circuitos, podendo conter as proteções dos circuitos de interligação, o
barramento e os transformadores de corrente para medição.

3.4. Caixa de entrada e distribuição (CED)


Caixa metálica destinada a receber o ramal de entrada e as proteções, podendo ainda conter o barramento
e os transformadores de corrente para medição.

3.5. Caixa de passagem


Caixa destinada a possibilitar mudanças de direção e facilitar a enfiação dos condutores.

3.6. Caixa de proteção (CP)


Caixa metálica ou plástica em PVC antichama, ou similares, destinada a garantir a inviolabilidade das
ligações aos terminais de cada medidor.

3.7. Caixa para medidor


Caixa destinada à instalação de um ou mais medidores, seus acessórios e dispositivos de proteção.

3.8. Carga instalada


Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

3.9. Cavidade de inspeção


Caixa ou tubo destinados a possibilitar a inspeção da haste e conexões dos condutores de aterramento e
proteção.

3.10. Centro de medição


Local onde está situada a medição de duas ou mais unidades consumidoras.

3.11. Circuito alimentador


Circuito que interliga a medição às instalações internas da unidade consumidora.

3.12. Circuito de distribuição


Circuito que interliga a Caixa de Distribuição ou a Caixa de Entrada de Distribuição com as Caixas de
Proteção ou entre Caixas de Proteção.

3.13. Circuito de interligação


Circuito que interliga a Caixa de Entrada e Distribuição (CED) com a Caixa de Distribuição (CD) ou ainda
entre Caixas de Distribuição (CD´s).

3.14. Concessionária
Agente titular de concessão federal para a prestação de serviços públicos de energia elétrica.

3.15. Condomínio horizontal


Conjunto de unidades consumidoras, prédios de múltiplas unidades consumidoras ou lotes individualizados,
localizados em áreas fechadas e privativas, com via interna (trânsito de veículo), caracterizadas pela
existência de mais de uma unidade consumidora e que disponha de área de uso comum com utilização de
energia elétrica.

3.16. Condutor de aterramento


Condutor que interliga a haste de aterramento à primeira conexão com o condutor neutro da medição ou
Centro de Medição.

3.17. Condutor de proteção


Condutor que liga as massas e os elementos condutores estranhos à instalação a um terminal de
aterramento principal.
Regulamento de Instalações Consumidoras 8

3.18. Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à
concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo
pagamento das faturas e demais obrigações regulamentares e/ou contratuais.

3.19. Disjuntor
Disjuntor termomagnético destinado a proteger o condutor e interromper o fornecimento de energia,
conforme NBR 5361.

3.20. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS)


Dispositivo utilizado para limitar as sobretensões transitórias e escoar os surtos de corrente originários de
descargas atmosféricas em redes de energia.

3.21. Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual (DR)


Dispositivo utilizado para detectar fugas de correntes que possam existir em circuitos elétricos, desligando
imediatamente a alimentação deles.

3.22. Energia elétrica ativa


Energia elétrica ativa que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatt-hora
(kWh).

3.23. Energia elétrica reativa


Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema
de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt – ampère – reativo – hora (kvarh).

3.24. Entrada de energia


Instalação de responsabilidade do consumidor, compreendendo ramal de entrada, poste particular ou
pontalete, caixas, dispositivos de proteção, eletrodo de aterramento e ferragens, preparada de forma a
permitir a ligação de uma ou mais unidades consumidoras à rede das concessionárias.

3.25. Entrada de serviço


Condutores, equipamentos e acessórios, compreendidos entre o ponto de derivação da rede da
concessionária e a medição. No caso de prédio de múltiplas unidades, até a proteção geral.

3.26. Limite de propriedade


Demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública, de áreas de uso comum no caso
de condomínios horizontais e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento
designado pelo poder público.

3.27. Livre e fácil acesso


Acesso de empregados e prepostos da concessionária no local da medição, para fins de ligação, suspensão
de fornecimento, leitura e inspeções necessárias, sem qualquer tipo de interferência e/ou impedimento
físico, a qualquer tempo.

3.28. Medidor
Aparelho instalado pela concessionária, com o objetivo de medir e registrar o consumo de energia elétrica.

3.29. Origem da instalação


A origem da instalação de Baixa Tensão está localizada junto à proteção geral.

3.30. Pontalete
Suporte instalado no muro ou prédio do consumidor, quando o prédio estiver localizado no limite da
propriedade com alinhamento da via pública, observada a conveniência técnica da concessionária, com a
finalidade de ancorar e fixar o ramal de ligação, servindo para instalar o ramal de entrada.

3.31. Ponto de entrega


Ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade
consumidora, até o qual a concessionária é responsável pelo fornecimento de energia elétrica, participando
Regulamento de Instalações Consumidoras 9

dos investimentos necessários e responsabilizando-se pela execução dos serviços, operação e


manutenção, caracterizando-se como limite de responsabilidade de fornecimento.

3.32. Poste concreto armado com caixa de medição embutida


Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de ancorar o ramal de ligação, bem como a
instalação de medição individual, com fabricantes devidamente cadastrados junto à concessionária.

3.33. Poste metálico com caixa de medição acoplada


Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de ancorar o ramal de ligação, bem como a
instalação de medição individual, com fabricantes devidamente cadastrados junto à concessionária.

3.34. Poste particular


Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de ancorar o ramal de ligação, bem como a
instalação da medição, podendo ainda sustentar a linha telefônica e TV a cabo.

3.35. Poste particular compartilhado


Poste instalado na divisa entre duas propriedades com a finalidade de ancorar o ramal de ligação, bem
como a instalação de duas medições individuais monofásicas.

3.36. Prédio de múltiplas unidades consumidoras


Prédio que possua mais de uma unidade consumidora, como salas, apartamentos, lojas, e/ou dependências
semelhantes, e que disponha de área de uso comum com utilização de energia elétrica.

3.37. Quadro ou painel de medidores


Quadro destinado à instalação dos medidores, seus acessórios e dispositivos de proteção, localizado em
compartimento de prédio de múltiplas unidades e/ou agrupamento.

3.38. Ramal de entrada


Condutores e acessórios, compreendidos entre o ponto de entrega e a medição. No caso de prédio de
múltiplas unidades, até a proteção geral.

3.39. Ramal de ligação


Condutores e acessórios, compreendidos entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto
de entrega.

3.40. Ramal de profundidade


Caracteriza-se por ramal de profundidade o circuito alimentador, com extensão superior a 40m, que viabilize
o fornecimento de energia elétrica para unidade consumidora localizada em área rural.

3.41. Unidade consumidora


Conjunto de instalações e equipamentos elétricos, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em
um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

4. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

4.1. Campo de aplicação


Aplica-se nas ligações das unidades consumidoras com carga instalada até 75 kW e nas de prédios de
múltiplas unidades consumidoras, qualquer que seja a carga.

4.2. Tensão de fornecimento


O fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição na área de concessão das
concessionárias, é feito em corrente alternada, na freqüência de 60Hz, nas tensões nominais de 220/127V e
380/220V.

4.3. Identificação da unidade consumidora


Toda unidade consumidora deve ser identificada, por número fornecido pelo órgão competente do poder
público municipal, mediante a utilização de material apropriado.
Regulamento de Instalações Consumidoras 10

4.4. Consulta prévia


Antes de construir ou adquirir os materiais para a execução da entrada de energia, o interessado deve
consultar a concessionária, previamente, visando obter informações orientativas a respeito das condições
de fornecimento de energia elétrica.
Para prédios de múltiplas unidades, os projetistas devem requisitar junto à concessionária, informações a
respeito do tipo de fornecimento de energia à edificação.

4.4.1. Reforma
Em casos de reforma, este Regulamento pode ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendo de
consulta prévia à concessionária com relação às condições técnicas ou de segurança.

4.5. Localização do ponto de entrega


O ponto de entrega de energia elétrica deverá situar-se na conexão do ramal de ligação com o ramal de
entrada, ressalvados os seguintes casos:

a) para unidades consumidoras e prédios de múltiplas unidades consumidoras a serem atendidas


diretamente pela rede da via pública em baixa tensão, com entrada subterrânea, o ponto de
entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea;
b) para os condomínios horizontais, o ponto de entrega situar-se-á no limite da via interna do
condomínio com cada fração integrante do parcelamento;
c) havendo conveniência técnica por parte da concessionária, o ponto de entrega poderá situar-se
dentro do imóvel em que se localizar a unidade consumidora.

Nota:
Prédios de múltiplas unidades devem ser atendidos por uma única entrada de energia e ter um só ponto de
entrega.

4.6. Limites de fornecimento


O fornecimento deve ser efetuado em tensão secundária nas ligações individuais com carga instalada até
75kW.
Para o atendimento de prédios de múltiplas unidades consumidoras residenciais e/ou mistos com demanda
total superior a 115kVA calculada, conforme ANEXOS T e U (área e fator de diversidade dos apartamentos)
para a parte residencial e conforme item 7.2.1. e ANEXO D (fatores de demanda para iluminação, tomadas
e força motriz) para a parte comercial, deve ser prevista uma área do condomínio para o(s) posto(s) de
transformação de uso exclusivo, conforme RIC de MT – Regulamento de Instalações Consumidoras em
Média Tensão.

Nota:
Por razões de ordem técnica, estética, de segurança ou a critério da concessionária, independente das
condições acima, podem ser estabelecidos valores diferentes aos limites mencionados.

4.7. Determinação do tipo de fornecimento


São três os tipos de fornecimento, conforme o número de fases:
Tipo A – monofásico – dois condutores (uma fase e o neutro).
Tipo B – bifásico – três condutores (duas fases e o neutro).
Tipo C – trifásico – quatro condutores (três fases e o neutro).

4.7.1. Fornecimento tipo A1, A2, B1 e B2


Para determinação destes, deverá ser calculada a carga instalada de cada unidade consumidora. Esta
carga será o somatório das potências nominais de placa dos aparelhos elétricos e das potências de
iluminação declaradas. Quando houver cargas de motores, deverá ser computada as suas respectivas
quantidades e potências individuais.
Regulamento de Instalações Consumidoras 11

Exemplo: (conforme ANEXO C)

Quantidade Aparelhos e Lâmpadas Potência (W)

1 Chuveiro 5.000
1 Televisor 200
1 Refrigerador 200
1 Aspirador de pó 1.000
1 Ferro de passar roupa (regulável) 1.500
1 Máquina de lavar roupa 1.500
1 Enceradeira 350
1 Liquidificador 400
1 Secador de cabelo 1.300
2 Ventiladores 150W 300
8 Lâmpadas 100W 800
5 Lâmpadas 60W 300

CARGA INSTALADA 12.850

No ANEXO J são representados os limites, por faixa de carga instalada ou de demanda, bem como os
limites para a ligação de motores ou aparelhos de solda, para cada tipo de fornecimento.

Notas:
1 Em casos especiais, as instalações podem possuir aparelhos que requeiram número de fases
superior ao do tipo correspondente a sua carga instalada.
2 Mesmo sendo especificado o fornecimento a dois condutores, permite-se a instalação de padrão
polifásico, caso o consumidor tenha previsão de aumento de carga.
3 Os limites para aparelhos de eletrogalvanização, máquinas de solda, geradores, raios-X, etc.,
(carga de flutuação brusca de tensão), estão sujeitos a estudo nos diversos tipos de fornecimento.
4 As unidades consumidoras atendidas por duas ou três fases, devem ter suas cargas distribuídas
entre as fases de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.

4.7.2. Fornecimento tipo A3


O fornecimento do tipo A3, refere-se à unidade consumidora localizada em área rural e atendida com
transformador monobucha.
Para determinar a demanda de cada unidade consumidora, deve ser calculada a carga instalada desta, que
é o somatório das potências nominais de placa dos aparelhos elétricos e das potências de iluminação.
Quando houver cargas de motores, devem ser consideradas as suas respectivas quantidades e potências
individuais.
Sobre a carga total em kVA aplica-se fator de demanda 0,5.
Para a determinação da demanda mínima a ser considerada no fornecimento deve-se observar o maior
valor entre a demanda calculada e a maior potência dentre os equipamentos a serem ligados, conforme
exemplos.
Regulamento de Instalações Consumidoras 12

Exemplo 01: (conforme ANEXO C)

Quantidade Aparelhos e Lâmpadas Potência (W) Potência (VA)


1 Chuveiro 5000 5000
1 Televisor 200 200
1 Refrigerador 200 200
1 Ferro de passar roupa 1500 1500
1 Máquina de lavar roupa 1500 1500
1 Liquidificador 400 400
1 Secador de cabelo 1300 1300
2 Ventiladores 150W 300 300
8 Lâmpadas 100W 800 800
5 Lâmpadas 60W 300 300
1 Motor monofásico – 7,5CV 5520 7400

CARGA INSTALADA 17020 18900

Calculo da demanda:

D (kVA) = P (kVA) x FD (0,5)

D = 18,90 kVA x 0,5 = 9,45 kVA

Demanda do motor monofásico de 7,5 CV = 7,4 kVA (ANEXO G).


Neste caso a demanda a ser considerada é a demanda total da instalação, visto que esta é superior à
demanda do motor de maior potência.

Exemplo 02: (conforme ANEXO C)

Quantidade Aparelhos e Lâmpadas Potência (W) Potência (VA)


1 Chuveiro 5000 5000
1 Televisor 150 150
1 Refrigerador 150 150
2 Lâmpadas 100W 200 200
4 Lâmpadas 60W 240 240
1 Motor monofásico – 7,5CV 5520 7400

CARGA INSTALADA 11260 13140

Calculo da demanda:

D (kVA) = P (kVA) x FD (0,5)

D = 13,14 kVA x 0,5 = 6,57 kVA

Demanda do motor monofásico de 7,5 CV = 7,4 kVA (ANEXO G).


Neste caso a demanda a ser considerada é a demanda do motor, visto que esta é superior a carga total
demandada.

4.7.3. Fornecimento do tipo C1 a C20

Para determinação deste, deve ser calculada a demanda de cada unidade consumidora, conforme item 7.2.
Regulamento de Instalações Consumidoras 13

5. CRITÉRIO PARA LIGAÇÃO

5.1. Pedido de ligação


O interessado deve entrar em contato com a concessionária, informando a carga instalada discriminada, o
endereço onde será efetuada a ligação e os dados de identificação do consumidor. A ligação dependerá de
verificação e/ou estudo da rede, se:

a) a carga instalada exigir;


b) o imóvel, onde se encontra a unidade consumidora, estiver afastado a mais de 30 metros da rede
de distribuição;
c) quando a configuração da rede de distribuição da concessionária não for compatível com o tipo de
fornecimento solicitado;
d) existirem aparelhos com carga de flutuação brusca de tensão, como máquinas de solda, gerador,
aparelhos de eletrogalvanização, raios-X e outros aparelhos.

Notas:
1 A concessionária deve informar sobre a necessidade de execução de serviços nas redes e/ou
instalação de equipamentos de proteção e/ou de transformação, conforme a carga solicitada.
2 O atendimento do pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica para a
concessionária, quanto ao projeto e execução das instalações elétricas internas do prédio.
3 Apesar de não ser exigência da concessionária para efetivar a ligação, é recomendável que os
consumidores instalem dispositivos de proteção contra a falta e inversão de fases, proteção a
corrente diferencial-residual (DR), conforme NBR 5410.
4 Toda a instalação ou carga suscetível de ocasionar perturbações ao fornecimento regular a outras
unidades consumidoras, somente será ligada após a prévia concordância da concessionária, que
deve providenciar, às expensas do consumidor, alterações no sistema elétrico, visando manter o
fornecimento adequado a todos os consumidores da área.

5.2. Ligação provisória (temporária)


A ligação provisória poderá ser do tipo:

a) Obras
Caracteriza-se por ser efetuada com medição para o atendimento de obras de construção ou
reforma de edificação.
b) Eventos
Caracteriza-se por ser efetuada com ou sem medição, a critério da concessionária, por prazos
pré-estabelecidos com os consumidores. A concessionária pode considerar como fornecimentos
provisórios ou temporários, os que se destinarem a festividades, circos, parques de diversões,
exposições e similares.

Notas:
1 Todas as despesas tais como: mão-de-obra, materiais e transporte são de responsabilidade do
consumidor.
2 As condições técnicas, de segurança e regulamentares, devem ser obedecidas.

5.3. Ligação definitiva

5.3.1. Instalação consumidora única


A ligação da unidade consumidora fica condicionada à prévia vistoria e aprovação da entrada de energia,
dispensando-se a apresentação de projeto.

5.3.2. Prédio de múltiplas unidades


A solicitação do pedido de fornecimento definitivo deve ocorrer num prazo mínimo de noventa (90) dias,
antes da provável data de conclusão da obra do prédio, acompanhada da ART referente à execução da
entrada de serviço, devidamente quitada. Este prazo é necessário para elaboração de estudos e/ou
execução de obras na rede de distribuição, conforme a legislação vigente.
A ligação das unidades consumidoras fica condicionada à prévia inspeção e aceitação da entrada de
serviço de acordo com o projeto liberado pela concessionária.
Regulamento de Instalações Consumidoras 14

5.3.3. Agrupamento não pertencente a prédio de múltiplas unidades


A ligação das unidades consumidoras que atendam as condições previstas no ANEXO Z, não depende de
apresentação de projeto, desde que a proteção geral fique limitada a 70A, com condutor do ramal de
2 2
entrada de 25mm na tensão de 220/127 V ou 50A e 10 mm na tensão de 380/220 V.
Todas as demais situações não previstas no ANEXO Z, dependem de encaminhamento de projeto para
análise e liberação de carga.

5.4. Ramal de profundidade


Para utilização desta modalidade de fornecimento, consultar a concessionária.

5.5. Geração própria


Na instalação de geradores particulares para atendimento de emergência, deve ser apresentado o projeto
elétrico da instalação interna, juntamente com as especificações técnicas do equipamento. O projeto deve
conter ainda uma das seguintes soluções:

a) instalação de um sistema de intertravamento entre o gerador e o disjuntor geral;


b) construção de um circuito de emergência alimentado por gerador particular, independente e sem
interligação com o circuito da concessionária.

5.6. Condições não permitidas

a) paralelismo de geradores particulares para atendimento de emergência com o sistema da


concessionária, exceto o disposto no item 5.5;
b) extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora para além dos seus limites ou à
propriedade de terceiros;
c) aumento da carga instalada, além do limite correspondente a sua categoria de fornecimento, sem
a prévia autorização da concessionária;
d) utilização das tubulações destinadas aos condutores que transportam energia elétrica para
quaisquer outras finalidades;
e) interferência de pessoas estranhas no equipamento da concessionária;
f) utilização de aparelhos de solda a transformador monofásicos, com potência nominal superior a
2kVA.

6. LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DA MEDIÇÃO

6.1. Localização da medição

6.1.1. Devem estar localizadas:

a) Individuais
- na propriedade do consumidor, no máximo a 0,5m do alinhamento da via pública (ver figura
3), exceto em áreas rurais em que a rede de distribuição da concessionária estiver dentro da
propriedade do consumidor;
- no muro, mureta, poste particular ou no prédio, de livre e fácil acesso da concessionária (ver
figura 5A a 12);
- embutido no corpo do prédio, com a frente voltada para a via pública, em prédios construídos
junto ao limite da propriedade com a mesma, utilizando caixa de medição (ver figura 10);
- embutido no corpo do muro ou mureta, com o alinhamento da via pública (ver figuras 9B e
9C).

b) Prédios de múltiplas unidades


- o quadro ou painel de medição deve estar localizado, sempre que possível tecnicamente, o
mais próximo do limite da propriedade com a via pública, com acesso independente, em área
de uso comum.
- para a instalação de mais de um centro de medição, o mesmo deve prever o atendimento de
mais de quinze unidades consumidoras. Em cada centro deve ser previsto um número mínimo
de oito unidades consumidoras.
Regulamento de Instalações Consumidoras 15

c) Agrupamentos não pertencentes a prédios de múltiplas unidades


- devem estar localizados no muro, mureta ou poste particular, em área comum, no máximo a
0,5m do limite de propriedade com a via pública, utilizando compartimento aberto ou fechado.

Notas:
1 Quando a medição estiver localizada em área de uso comum, sujeita a trânsito e/ou manobra de
veículos, a mesma deve prever restrição física, que garanta a distância regulamentar mínima para
o acesso de pessoal da concessionária.
2 No caso de modificação da situação existente, que torne o local da medição inacessível, fica a
cargo do consumidor a mudança para outro que esteja dentro das especificações deste
Regulamento.
3 É admitido recuo maior por exigência comprovada do poder público. Neste caso, devem ser
observados os seguintes aspectos: garantia do livre e fácil acesso e a obrigatoriedade do ramal de
entrada ser subterrâneo.

6.1.2. Não devem estar localizadas:


- em locais de difícil acesso, com má iluminação e sem condições de segurança;
- escadarias;
- pavimento superior de qualquer tipo de prédio com residência única;
- interiores de vitrinas;
- nas proximidades de máquinas, bombas, tanques e reservatórios;
- em locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeira e trepidações excessivas;
- áreas entre prateleiras;
- em subsolos, garagens e depósitos.

6.1.3. Casos especiais


- para bancas de revistas, trailers fixos, chaveiros, controlador de velocidade, terminais de
ônibus ou de táxi, etc., localizados em via pública, usar caixa de medição provida de fechadura
ou cadeado padrão (exceção feita a CPO), mediante autorização do poder público concedente.
Na impossibilidade a medição deve ser fixada no poste da concessionária (ver figura 13B e
Nota 1 abaixo);
- para TV a cabo e similares instaladas junto à rede de distribuição, a medição deve ser fixada
no poste da concessionária (ver figura 13A e Nota 1 abaixo);
- para telefonia e similares instaladas no passeio público, a medição poderá estar localizada
junto aos módulos correspondentes ou ainda no poste da concessionária (ver figura 13B e
Nota 1 abaixo);
- para out doors localizados em propriedades particulares, a medição deve ser agregada à
entrada de energia eventualmente existente;
- para out doors localizados em áreas públicas, a medição deve estar localizada na estrutura de
sustentação deste. Na impossibilidade, a medição deve ser instalada no poste da rede de
distribuição (consultar a concessionária);
- para unidades consumidoras móveis (trailers, vans), a medição deve ser fixada no poste da
rede de distribuição da concessionária. Deve conter ainda, tomada de espera provida de
disjuntor termomagnético e proteção para corrente diferencial residual (DR) (ver figura 13C e
Notas 1 e 2 abaixo).

Notas:
1 A execução das instalações elétricas, quando a medição situar-se no poste da
concessionária, está condicionada a apresentação prévia da Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) CREA/RS ou cadastro da empresa na concessionária;
2 A unidade consumidora deve estar localizada no mesmo lado da rede de distribuição,
limitada a uma distância máxima de 3 m do poste em que está fixada a medição;
3 Para todos os casos acima em que a unidade consumidora ficar em uma área delimitada
(cerca ou muro) e com acesso independente, pode ser aceita entrada de energia
individualizada.

6.2. Instalação da medição

a) em cada unidade consumidora;


Regulamento de Instalações Consumidoras 16

b) em prédios de múltiplas unidades consumidoras, a área de uso comum deve ter medição própria e
ser de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do prédio;
c) em unidade consumidora que venha a ser subdividida, suas instalações elétricas internas devem
ser adaptadas, pelo interessado, de forma a permitir uma medição para cada unidade que resultar
da subdivisão;
d) em unidades consumidoras que venham a ser unificadas, suas instalações elétricas internas
devem ser adaptadas, pelo interessado, de forma a permitir uma única medição.

Notas:
1 Os medidores e equipamentos destinados à medição são de propriedade da concessionária,
ficando a seu critério a instalação daqueles que julgar necessários bem como sua substituição
quando considerada conveniente. Os mesmos serão instalados, pela concessionária, somente
após vistoria e aprovação da entrada de serviço.
2 As instalações elétricas de cada unidade consumidora devem obedecer às normas da ABNT,
adaptando-se aos padrões da concessionária. Quando consideradas em desacordo ou prejudiciais
aos serviços, devem ser reformadas ou substituídas, conforme padrões vigentes.
3 O consumidor deve permitir a qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da
concessionária, devidamente credenciados e identificados, às instalações elétricas de sua
propriedade, fornecendo-lhes os dados e informações solicitadas, referentes ao funcionamento
dos aparelhos e da instalação.

7. PROJETO
Deve ser apresentado nas seguintes situações:

a) unidade consumidora com carga instalada superior a 75 kW (conforme RIC MT);


b) prédio de múltiplas unidades consumidoras;
c) agrupamentos não pertencentes a prédios de múltiplas unidades não previstas no item 5.3.3.

7.1. Apresentação
O projeto deve ser apresentado, num prazo máximo de 180 dias após o pedido da ligação provisória, em
três vias (padrão ABNT, dobradas em formato A4) com a área acima do selo reservada para utilização da
concessionária, acompanhado da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, devidamente quitada e
assinada por profissional habilitado e pelo proprietário.

Notas:
1 Os profissionais responsáveis pelos projetos e/ou execuções devem estar com sua situação regularizada
junto ao CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, e suas atribuições
específicas anotadas em carteiras expedidas pelo Conselho, em conformidade com a regulamentação
emanada do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
2 Toda e qualquer obra que necessite de projeto elétrico para entrada de serviço e quadro ou painel de
medição, somente poderá ter seu início após a liberação do mesmo pela concessionária.
3 O projeto deve atender o que estabelece a NR 10 – Segurança em Projetos.

7.1.1. Requisitos para análise do projeto de prédio com múltiplas unidades consumidoras
O projeto elétrico da entrada de serviço deve ser apresentado independente da carga instalada, e conter, no
mínimo, as indicações descritas no ANEXO V.

7.1.2. Análise
Após a análise e liberação com ou sem ressalvas, uma via será devolvida ao interessado. As eventuais
ressalvas devem ser observadas e conter a anuência do responsável técnico.

7.1.3. Validade
O projeto tem validade de 02 (dois) anos a contar da data de liberação. Não sendo executado dentro deste
prazo, deve ser submetido à concessionária para revalidação, sujeitando-se às possíveis alterações
sofridas nos padrões, neste período.

Nota:
O projeto, as especificações e a construção das instalações elétricas internas do prédio devem obedecer às
normas da ABNT.
Regulamento de Instalações Consumidoras 17

7.2. Cálculo da demanda


O cálculo da demanda deve ser feito para a unidade consumidora atendida a quatro condutores, com carga
instalada superior a 15kW (220/127V) ou 25kW (380/220V). Serve para determinar a categoria de
fornecimento de cada unidade consumidora e do conjunto, e para o dimensionamento das entradas de
serviço, conforme ANEXO J.

Nota:
A demanda mínima a ser considerada por unidade consumidora, quando calculada, deve ser:

a) para 220/127V – 15 kVA;


b) para 380/220V – 25 kVA.

7.2.1. Método de cálculo


A demanda para entrada de serviço individual ou agrupamento não pertencente a prédio de múltiplas
unidades, deve ser calculada a partir da carga declarada, compatibilizada com as previsões mínimas do
ANEXO D e item 7.2.2, através da seguinte expressão:

D(kVA) = (a+b+1,2c+d+e+f), sendo:


(a) = demanda de iluminação e tomadas, calculada conforme ANEXO D;
(b) = demanda dos aparelhos para aquecimento (chuveiros, aquecedores, fornos, fogões, etc.),
calculada conforme ANEXO I;
(c) = demanda dos aparelhos de condicionador de ar, tipo janela, calculada conforme ANEXOS E
e F, (unidade em kW);
(d) = demanda das unidades centrais de condicionadores de ar, calculadas a partir das respectivas
correntes máximas totais (valores a serem fornecidos pelos fabricantes), considerando o
fator de demanda de 100%;
(e) = demanda dos motores elétricos e máquinas de solda a motor, calculada conforme ANEXO G;
(f) = demanda das máquinas de solda a transformador, aparelhos de eletrogalvanização e de raio
X, calculada conforme ANEXO H;
Nota:
No caso de reforma pode ser usado os dados de placa dos aparelhos existentes para elaboração
do cálculo da demanda.

7.2.2. Previsão de carga


Nos cálculos de demanda, além dos valores de carga mínima para iluminação e tomadas, conforme ANEXO
D, os seguintes limites mínimos de potência para força motriz devem ser considerados:

a) residências individuais: 1kW (ver Nota 1);


b) unidades consumidoras residenciais de entradas coletivas (ver Nota 2): 1kW/unidade consumidora
com até 40m² de área construída, 1,5kW/unidade consumidora com área entre 40 e 50m² e
2kW/unidade consumidora com área superior a 50m²;
c) salas e escritórios: 1kW/15m² de área construída quando não for prevista refrigeração central (ver
Nota 1);
d) lojas e semelhantes: 3kW/unidade consumidora com até 30m² de área construída e 5kW/unidade
2
consumidora com área construída superior a 30m (ver Nota 3).

Notas:
1 Estas potências se referem à previsão para aparelhos de condicionador de ar tipo janela.
2 No caso de previsão de aparelho condicionador de ar tipo “split”, com potência até 3.600W ou 4
kVA (30.000 BTU/h), considerar como sendo de janela. Para potências superiores, considerar
como aparelho condicionador de ar central.
3 Estas potências se referem à previsão para motores, devendo a diferença entre estes valores e a
carga instalada em motores (kW) e/ou condicionadores de ar tipo janela (kW), quando positiva, ser
considerada como um único motor e convertida em CV, para efeito de utilização da tabela do
ANEXO G. Adota-se a potência em CV mais próxima do valor convertido e sua respectiva carga
em kVA.
4 Não deve ser computada a potência de aparelhos de reserva.
5 No cálculo de potência para motores, considerar 1 HP = 746 Watts e 1 CV = 736 Watts.
6 As ampliações de carga previstas, devem ser consideradas.
Regulamento de Instalações Consumidoras 18

7.2.3. Método de cálculo para prédios de múltiplas unidades


Em prédios de múltiplas unidades residenciais, para dimensionamento da demanda e entrada de serviço,
conforme ANEXO J, deve-se utilizar a seguinte metodologia:

a) toma-se a demanda individual de cada apartamento em função de sua área, conforme ANEXO T.
No caso de unidades consumidoras com medidas diferentes, utilizar a média aritmética das
mesmas;
b) toma-se o Fator de Diversidade, em função do número de apartamentos do edifício, conforme
ANEXO U;
c) multiplicam-se os valores obtidos em "a" e "b". Este produto deve ser multiplicado por 1,20 (fator
de crescimento vegetativo), para aumento de cargas futuras;
d) ao valor do produto obtido em “c“ acrescenta-se a demanda dos serviços de condomínio,
calculada conforme item 7.2.1, obtendo-se a demanda total.
e) no dimensionamento do circuito de distribuição, exclusivamente residencial, admite-se a utilização
do fator de diversidade 0,75 sobre o somatório das demandas individuais.

Notas:
1 Na utilização deste critério, deve ser observada a seletividade da proteção.
2 Em prédios mistos de múltiplas unidades, comercial e residencial, o cálculo da demanda da parte
comercial deve ser de acordo com item 7.2.1 Este valor deve ser somado à demanda da parte
residencial, a qual deve ser calculada conforme a metodologia acima.

7.2.4. Exemplos de cálculos de demanda


Ver ANEXO S.

7.2.5. Cálculos de queda de tensão


A queda de tensão do circuito alimentador não pode exceder a 2%, conforme NBR 5410, observando-se a
tabela constante do ANEXO X.

8. ENTRADA DE SERVIÇO DA INSTALAÇÃO CONSUMIDORA


Em zonas de rede de distribuição aérea devem ser:

a) com ramal de ligação aéreo (ver figura 1).


b) com ramal de entrada subterrâneo (ver figura 1).

Notas:
1 A instalação do ramal de ligação é feita exclusivamente pela concessionária.
2 Em área servida por rede aérea, havendo necessidade técnica ou interesse do consumidor em ser
atendido por ramal de entrada subterrâneo, cabe ao mesmo todo o ônus da instalação inicial e
manutenção.
3 Quando o consumidor optar por entrada subterrânea, com carga instalada abaixo dos limites de
obrigatoriedade constantes no ANEXO J, ou por motivos estéticos, fica sob sua responsabilidade
as eventuais modificações decorrente de alterações na rede de distribuição da concessionária,
para este atendimento.
4 Em circuito alimentador com eletroduto embutido no piso ou parede os condutores devem ser no
mínimo com a mesma seção do ramal de entrada.
5 Em áreas servida por rede de distribuição subterrânea deve ser consultada a concessionária para
obtenção dos padrões de entrada de energia elétrica.
6 Para a ligação em Porto Alegre, na área delimitada pelas ruas Duque de Caxias, Prof. Annes Dias
e 1º Perimetral (Loureiro da Silva, Avaí, Sarmento Leite e Conceição) atendida pela rede de
distribuição aérea, deve ser prevista entrada para a futura rede subterrânea (Net Work). A
disposição sobre os padrões de entrada podem ser obtidos junto à Gerência Regional de Porto
Alegre.

8.1. Com ramal de ligação aéreo


Para atendimento de entrada de energia com demanda até 47kVA em 220/127V e 82kVA em 380/220V.

8.1.1. Condições gerais


Para a ligação do ramal, a partir do poste da rede de distribuição da concessionária, deve ser observado o
seguinte:
Regulamento de Instalações Consumidoras 19

a) os condutores devem ser do tipo multiplex. O uso de condutores singelos fica restrito às regiões
com acentuado índice de corrosão (carboníferas ou litorâneas) e, opcionalmente em caso de
ligações provisórias, quando possível tecnicamente, dimensionado de acordo com o ANEXO J e
observadas as disposições das figuras 2 e 3;
b) vão livre não deve ser superior a 30 metros. No caso de prédio construído em terreno situado a
mais de 30 metros do fim da rede, a ligação somente pode ser atendida mediante extensão de
rede em via pública (ver figura 3);
c) não cruzar ferrovias, rodovias estaduais e federais. O cruzamento deve ser feito através de
extensão de rede de distribuição;
d) não passar sobre terreno de terceiros;
e) entrar pela frente do terreno. Quando houver acesso por duas ruas, considerar a frente do terreno,
o lado onde está situada a entrada do prédio. Se o terreno for de esquina, é permitido entrar com o
ramal por qualquer um dos lados;
f) ser visível em toda a sua extensão e estar livre de qualquer obstáculo;
g) devem ser mantidas as seguintes alturas mínimas entre o condutor inferior e o solo em toda a
extensão do ramal (ver figura 2):
- 3,50m em prédios no alinhamento da rua e em locais de circulação exclusiva de pedestres;
- 4,50m em entradas particulares com acesso de veículos leves a garagens, estacionamentos;
- 5,50m em local acessível a veículos pesados e pista de rolamento (travessia de vias públicas -
ruas).
h) manter os seguintes afastamentos verticais mínimos:
- 1,00m dos circuitos de média tensão;
- 0,60m dos circuitos de telefonia, sinalização e congêneres.

Nota:
Os condutores devem estar fora do alcance de janelas, sacadas, saídas de incêndio, terraços ou
locais análogos, mantendo um afastamento mínimo como mostra a figura 16.

8.1.2. Ancoragem
Para a ancoragem aérea dos condutores devem ser empregados os seguintes materiais:

a) armação secundária de um estribo com isolador tipo roldana 80x76mm, para condutores multiplex,
em poste ou parede;
b) armação secundária em liga de alumínio, de dois estribos com isolador tipo roldana 80x76mm,
para condutores singelos, em poste ou parede, em regiões com acentuado índice de corrosão
(carboníferas ou litorâneas);
c) isolador castanha 60x40mm, para condutores multiplex, somente em pontaletes e, também, para
condutores singelos em postes e pontaletes, em regiões com acentuado índice de corrosão
(carboníferas ou litorâneas).

Notas:
1 Para fixação das armações ou dos isoladores, consultar figuras 16 e 17.
2
2 Para ramal de ligação com seção superior a 25mm² de cobre e 35mm de alumínio, é exigido pela
concessionária ramal de entrada subterrâneo.

8.1.3. Condutor do ramal de entrada


Observar as seguintes condições:

a) devem ser de cobre, têmpera mole, com isolamento em PVC 70ºC (tipos BW e BWF), para
tensões de 450/750V e atender as exigências da NBR 6148, classe de encordoamento 1 e 2
conforme tabelas da NBR 6880, (ver ANEXO W) protegido mecanicamente por eletroduto em toda
a sua extensão. Para seção superior a 10mm² é exigido o uso de cabo;
b) todos os condutores devem estar perfeitamente identificados. Em caso de identificação por cor, o
neutro deve ser da cor azul-claro. Os condutores fases devem ser identificados por cores distintas,
caso isso não seja possível, deve ser utilizada outra forma de identificação, desde que não seja a
cor azul, verde ou verde-amarelo. Para dimensionamento, consultar ANEXO J;
c) os condutores devem ter sobra nas extremidades, de no mínimo 1m para a parte superior e 0,30m
para inferior, (ver figuras 6 a 12) para permitir a conexão ao ramal de ligação e aos terminais dos
equipamentos de medição (ver figuras 23 e 24);
Regulamento de Instalações Consumidoras 20

d) os condutores devem correr livremente dentro do eletroduto e não possuir emendas ou o


isolamento danificado;
e) para fixação das armações ou dos isoladores, consultar figuras 16 e 17;
f) em agrupamentos, o ramal de entrada deve ser trifásico, exceto no caso de duas medições
monofásicas, quando o mesmo deve ser bifásico;

8.1.4. Eletrodutos

a) devem ser de PVC rígido, classe A ou B (ver ANEXO O), tipo rosqueável, de acordo com NBR
6150, ou de aço-carbono conforme as NBR 5597 e NBR 5598 (tipo pesado) e NBR 5624 (tipo
leve) (ver ANEXO P). Quando expostos ao tempo, devem ser de PVC rígido, classe A, preto ou
aço zincado a quente. Em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas ou litorâneas),
os eletrodutos devem ser, obrigatoriamente, de PVC rígido. Para dimensionamento, consultar
ANEXO J;
b) não é permitida a passagem do eletroduto entre o forro e o telhado;
c) não é permitido intercalar caixas ao longo do eletroduto, exceto nos casos previstos nesta Norma;
d) na extremidade inicial do eletroduto deve ser empregada curva de raio longo de 90º (duas) ou
180º (uma), preferencialmente do mesmo material do eletroduto, quando de aço, com bucha de
proteção (acabamento);
e) os eletrodutos, quando aparentes, devem ser fixados no mínimo em três pontos, por meio de fitas
metálicas, braçadeiras, amarrações com arame liso de aço zincado 14 BWG ou fio de cobre de 2.5
2
mm ; ver figuras 6 a 9C;
f) as junções entre os eletrodutos e as caixas devem ser executadas por meio de buchas de
proteção e arruelas. Quando expostas ao tempo, devem ser vedadas com massa de calafetar (ver
figura 22);
g) devem ser observadas no máximo três mudanças de direção no eletroduto do ramal de entrada,
utilizando-se 3 curvas de raio longo de 90º;
h) os eletrodutos não podem estar localizados no interior de vigas e colunas.

8.2. Com ramal de entrada subterrâneo


É obrigatório sua utilização para atendimento de entrada de energia com demanda superior a 47kVA em
220/127V e 82kVA em 380/220V. Fica facultativo a sua utilização para limites inferiores.

8.2.1. Condições gerais


A partir do poste da rede de distribuição, indicado pela concessionária para ligação do ramal, deve ser
observado o seguinte:

a) respeitar as posturas municipais, especialmente quando atravessar pistas de rolamento;


b) em travessia de via pública deverá ser perpendicular ao meio-fio;
c) não cortar terreno de terceiros;
d) dentro de um mesmo duto só devem ser instalados cabos de um mesmo circuito;
e) as extremidades dos cabos multipolares, junto à conexão com a rede secundária, devem ser
dotados de terminais adequados (copo de bloqueio);
f) entre caixas de passagem as extremidades dos eletrodutos devem ser vedadas com massa de
calafetar, após a passagem dos cabos;
g) nas deflexões, o raio interno de curvatura dos cabos não deve ser inferior ao recomendado pelo
fabricante;
h) em entradas coletivas, as caixas de passagem e as linhas de eletrodutos, devem ser construídas
obrigatoriamente em locais de uso comum.

Nota:
Fica a cargo do consumidor a obtenção da autorização do Poder Municipal para execução de obras
no passeio público. Este será também o único responsável pela manutenção das características
anteriormente encontradas.

8.2.2. Condutores
Os condutores do ramal de entrada subterrâneo:

a) devem ser de cobre, com isolamento em EPR, XLPE ou PVC, dotados de cobertura de PVC de
acordo com as NBR 7286, NBR 7287 ou NBR 7288, respectivamente, ou XLPE sem cobertura de
Regulamento de Instalações Consumidoras 21

acordo com a NBR 7285, para tensão de 1kV, com classe de encordoamento 2 conforme tabelas
da NBR 6880 (ver ANEXO W). Podem ser usados dois, três ou quatro condutores unipolares,
porém quando usado cabo multipolar, deve ser sempre a quatro condutores. Para
dimensionamento, consultar ANEXO J;
b) todos os condutores devem estar perfeitamente identificados. Em caso de identificação por cor, o
neutro deve ser da cor azul-claro. Os condutores fases devem ser identificados por cores distintas,
caso isso não seja possível, deve ser utilizada outra forma de identificação, desde que não seja a
cor azul, verde ou verde-amarelo. Para dimensionamento, consultar ANEXO J;
c) não devem possuir emendas ou isolamento danificado;
d) deve ser prevista a reserva de 01(uma) volta de condutor, observado o raio mínimo de curvatura
(especificado pelo fabricante) para a primeira e a última caixa de passagem do ramal.
e) para a fixação dos cabos devem ser utilizadas cintas, abraçadeiras ou fita metálica, observando
uma distância mínima de 1,25 m do condutor neutro.

8.2.3. Eletrodutos
Devem ser de diâmetro nominal mínimo de 50mm e proteger os cabos da seguinte forma:

a) junto ao poste por eletroduto rígido de aço carbono, galvanizado a fogo, classe “média”, “pesada”,
ou “extra”, devidamente aterrado. Para o aterramento deve ser utilizado conector bimetálico e sua
fixação com o mesmo material do eletroduto. (ver figura 15)
b) em regiões com acentuado índice de corrosão (litorâneas ou carboníferas), os eletrodutos devem
ser, obrigatoriamente, de material aluminizado tipo pesado.
c) os cabos devem ser protegidos até uma altura de 2,70m;
d) no passeio público por eletroduto de aço zincado, tipo pesado, PVC flexível, rígido rosqueável ou
soldável, instalados a uma profundidade mínima de 0,30m;
e) nas travessias de pistas de rolamento e entradas de veículos pesados, por eletroduto de aço
zincado. Podem ser usados eletrodutos de PVC rígido rosqueável ou soldável, ou eletroduto
corrugado, protegidos por envelope de concreto. Em qualquer das situações, deve ser observada
a profundidade mínima de 0,60m (ver figura 15).
f) os cabos devem ser protegidos ao longo de paredes e postes, quando em instalações aparentes,
por meio de eletroduto rígido de aço-carbono, esmaltado ou zincado, com espessura de parede
classe "média", "pesada" ou "extra”, com acabamento nas extremidades. Nos pavimentos em que
os eletrodutos forem instalados paralelos as vigas, apoiados e protegidos pelas mesmas, pode ser
utilizado eletroduto de PVC rígido.

Notas:
1 O eletroduto junto ao poste deve ser identificado com o número do prédio a ser ligado, mediante a
utilização de material não corrosivo, fixado na extremidade superior do mesmo.
2 O eletroduto junto ao poste deve ter na sua extremidade superior bucha rosqueável para
acabamento.
3 No passeio público e nas travessias de pista de rolamento, a existência dos eletrodutos deve ser
sinalizada com uma fita indicativa de "condutor de energia elétrica". No passeio público a 0,15m e
nas travessias de pista de rolamento a 0,30m acima do eletroduto, em toda a sua extensão,
conforme NBR 5410.
4 Não deve haver trechos de eletrodutos, entre caixas de passagem, maiores que 30m e para toda a
mudança de direção deve ser prevista uma caixa de passagem.

8.2.4. Caixas de passagem

a) devem ser de alvenaria, revestidas com argamassa ou de concreto, com drenagem (ver figura
35);
b) devem ter as dimensões mínimas conforme o raio permissível dos cabos e pelas necessidades
dos trabalhos de enfiação, porém nunca inferiores a 0,50x0,50x0,60m, afastadas 0,30m do poste
de derivação da concessionária, e em todos os pontos de mudança de direção dos eletrodutos
(ver figura 4), observando o ângulo de 90º;
c) quando forem usados cabos unipolares, a caixa situada na propriedade do consumidor deve
possuir dispositivo para lacre e tampa de concreto (ver figura 33);
d) uma única caixa em via pública pode atender a mais de uma unidade consumidora em tensão
secundária de distribuição, desde que ofereça condições técnicas e de segurança (ver figura 4);
e) as caixas de passagem, antes de serem fechadas, devem ser inspecionadas pela concessionária.
Regulamento de Instalações Consumidoras 22

Notas:
1 A construção da caixa de inspeção junto ao painel de medidores pode ser substituída por curva
de raio longo, observando-se o diâmetro mínimo do eletroduto, conforme NBR 5410.
2 As caixas de passagem, utilizadas em travessias de pistas de rolamento, devem ter suas
dimensões internas compatíveis com a profundidade mínima de 0,60m, para a instalação do
eletroduto na travessia.

8.3. Aspectos construtivos

8.3.1. Fornecimento dos materiais


Os materiais e equipamentos constituintes da entrada de serviço, excetuando-se o ramal de ligação e os
equipamentos de medição, devem ser fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme padronização
contida neste Regulamento e sujeitos à aprovação da concessionária.

8.3.2. Poste particular


Quando necessário para as formalidades descritas no item 3.34, deve ser empregado um dos tipos
indicados nas figuras 30A a 30D, e o seu dimensionamento conforme ANEXO K.

8.3.2.1. Condições não permitidas:

a) instalação de luminárias, letreiros, painéis de propaganda e outros similares no poste particular;


b) alteração das características originais, tais como revestimento, prolongamento, talas, etc..

8.3.2.2. Poste de concreto


Os fabricantes de postes de concreto armado devem atender as recomendações conforme ANEXO Y.

Nota:
Podem também ser confeccionados no local, como parte integrante da obra. Neste caso, deve ser
encaminhado à concessionária o Termo de Responsabilidade, assinado pelo profissional habilitado,
contendo as necessárias especificações técnicas, conforme modelo do ANEXO B.

8.3.2.3. Poste de madeira


Deve ser de cerne ou eucalipto tratado, observados os requisitos das NBR’s 8456, 8457, 6231 e 6232,
devidamente identificado, conforme especificações da figura 30B.

8.3.2.4. Poste de aço


Deve ser confeccionado em aço galvanizado a quente com seção circular, conforme figura 30C, ter
eletrodutos de PVC instalados externamente, e a base concretada conforme detalhe de engastamento da
figura 7A. É vedado a sua utilização em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e
litorâneas).

8.3.2.5. Poste de aço com caixa acoplada


Deve ser confeccionado em aço galvanizado a quente com seção quadrada, conforme figura 30C e ter a
base concretada conforme detalhe de engastamento da figura 7A. É vedado a sua utilização em regiões
com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas). Todo protótipo deve ser encaminhado, em
tamanho reduzido, com o respectivo projeto e ART para avaliação e cadastro na concessionária.

8.3.3. Poste particular compartilhado


Pode ser utilizado para fixação de um mesmo ramal de ligação para atender simultaneamente duas
unidades consumidoras monofásicas, com ramais de entrada e eletrodutos independentes, quando o poste
estiver na divisa dos terrenos adjacentes. Somente deve ser utilizado em medições não pertencentes a
agrupamentos, conforme figuras 8A a 8C.

8.3.4. Pontalete
Quando necessário para as finalidades descritas no item 3.30, deve ter como base a figura 12 e seu
dimensionamento conforme ANEXO K.

Nota:
Em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas), o pontalete deve ser revestido
por duto de PVC.
Regulamento de Instalações Consumidoras 23

8.3.5. Responsabilidades
É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica e de
segurança das instalações internas da unidade consumidora.
Sendo constatada qualquer deficiência técnica e/ou de segurança, o mesmo será notificado por escrito,
devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo pré-fixado.
O consumidor também é responsável pelos equipamentos de propriedade da concessionária e responde
por eventuais danos ocasionados aos mesmos, bem como o acesso a estes deve ser mantido limpo, de
modo a agilizar as leituras do medidor pela concessionária.

9. MEDIÇÃO

9.1. Tipos
São determinados pelo fornecimento e pela demanda calculada, podendo ser:

a) Medição direta - em unidades consumidoras atendidas a dois ou três condutores. Incluem-se


ainda as atendidas a quatro condutores, com demanda igual ou inferior a 38kVA em 220/127V e
66kVA em 380/220V.
b) Medição indireta - em unidades consumidoras atendidas a quatro condutores com demanda
superior aos limites estabelecidos na medição direta.

9.2. Caixas e/ou painéis para medição


Os fabricantes de caixas de medições devem atender as recomendações do ANEXO AA.

9.2.1. Material
Devem ser confeccionadas em chapa de aço oleada ou zincada, alumínio, resinas poliéster reforçadas com
fibra de vidro, policarbonato, polietileno, poliéster ou madeira.

Notas:
1 As caixas confeccionadas com madeira de cerne aplainada devem ser pintadas, interna e
externamente, com tinta a óleo, esmalte sintético ou envernizadas. Quando forem de uso externo,
devem ter a face superior revestida com chapa metálica.
2 Em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas), não devem ser
utilizadas caixas para medição confeccionadas em chapa de aço oleada ou zincada.
3 As caixas modelos CLI e CLE não devem possuir rebites em locais que permitam acesso ao
compartimento lacrável.
4 Os fabricantes de caixas modelos CPO, CPOL, CPOMD e CPOM devem encaminhar seus
protótipos para avaliação e cadastro na concessionária.

9.2.2. Modelos
Os modelos devem ser:

a) CI – Caixa Interna;
b) CLI – Caixa Lacrável Interna;
c) CE – Caixa Externa;
d) CLE – Caixa Lacrável Externa;
e) CPO – Caixa de Policarbonato ou Poliéster;
f) CPOL – Caixa de Policarbonato ou Poliéster com Lente;
g) CPOMD – Caixa de Policarbonato ou Poliéster com Módulo para Disjuntor independente;
h) CPOM – Caixa de Policarbonato ou Poliéster Modulada.

Notas:
1 Os modelos CI e CLI devem ser usados embutidos em parede, muro ou mureta.
2 Os modelos CE e CLE devem ser usados ao tempo, junto ao poste e parede.
3 Os modelos CLI, CLE, CPO, CPOL, CPOMD e CPOM dispensam o uso de CP.
4 Os modelos CPO, CPOMD e CPOM podem ser usados embutidos ou ao tempo. Quando frontal,
no alinhamento com a via pública, necessariamente embutidos.
5 O modelo CPOL deve ser usado nas situações previstas no item 6.1.3.
6 Os modelos CPO, CPOMD e CPOM não devem ser usados quando os condutores do ramal de
2
entrada forem de seção superior a 25mm .
Regulamento de Instalações Consumidoras 24

7 A Utilização de Caixas de Policarbonato Moduladas, (CPOM), em situações não previstas nos


agrupamentos do anexo Z, dependem de apresentação de projeto especifico, contendo todo
detalhamento das caixas bem como dos componentes necessários para a sua montagem. Sendo
que esta alternativa poderá ou não ser aceita pela concessionária

9.2.3. Aplicação
Devem ter seu uso de acordo com as seguintes indicações:

a) medição individual (ver figura 31(A))


- tamanho 1 ou 1A – para unidade consumidora atendida a dois condutores;
- tamanho 2 ou 2A – para unidade consumidora atendida a três ou quatro condutores, com
medição direta;
- tamanho 3 – para duas medições polifásicas;
- tamanho 7 – para unidade consumidora atendida a quatro condutores com medição indireta.

b) medições agrupadas não pertencentes a prédio de múltiplas unidades


- tamanhos 4 e 5 (ver figura 31(B)).
- demais tamanhos conforme ANEXO Z.

c) quadro ou painel de medidores pertencentes a prédios de múltiplas unidades (ver figuras 25 a 28)

9.2.4. Fixação
As caixas devem ser fixadas, conforme figuras 18 a 21.

9.2.5. Instalação
Deve ser observado o seguinte:

a) as caixas para medições individuais devem ser instaladas de maneira que a parte superior da face
frontal fique a uma altura de 1,60m com uma tolerância de +/- 0,15m em relação ao piso acabado.
b) as caixas para agrupamentos não pertencentes a prédio de múltiplas unidades consumidoras, com
as combinações 1 a 5, 10 e 17, constantes do ANEXO Z, devem ser instaladas de maneira que a
parte superior da face frontal fique a uma altura de 1,60m com uma tolerância de +/- 0,15m em
relação ao piso acabado. As demais combinações constantes do mesmo anexo devem ter altura
de 1,80m.
c) as caixas e painéis para medições pertencentes a prédio de múltiplas unidades consumidoras,
devem ser instalados de maneira que a aresta inferior fique a uma altura mínima de 0,40m e a
aresta superior a uma altura máxima de 2,20m, em relação ao piso acabado;
d) as caixas e painéis para medições pertencentes a prédio de múltiplas unidades consumidoras,
com dois níveis de distribuição (alinhamento de CP’s), deve observar uma altura máxima de 1,8m
em relação ao piso acabado.

9.2.6. Conservação
As caixas e compartimentos destinados à instalação dos medidores, devem ser mantidas em bom estado
de conservação e limpeza, sendo proibida a sua utilização para outras finalidades.

9.3. Caixa de proteção (CP)


Os modelos encontram-se na figura 32 sendo instaladas de acordo com as seguintes indicações:

a) CP1
- medição individual ou em agrupamento não pertencente a prédio de múltiplas unidades,
atendidas a dois condutores;

b) CP2
- medição direta individual atendida a três ou quatro condutores;
- medição direta em prédio de múltiplas unidades, independente do número de condutores;
- medição indireta.

9.4. Caixa de entrada e distribuição (CED)


Deve ser instalada de acordo com as seguintes indicações:
Regulamento de Instalações Consumidoras 25

a) medição indireta;
b) prédio de múltiplas unidades consumidoras;
c) agrupamento não pertencente a prédio de múltiplas unidades consumidoras, com mais de quatro
ligações a dois condutores e demais casos previstos no ANEXO Z;

Notas:
1 Suas dimensões devem ser compatíveis com a necessidade exigida pelos circuitos de distribuição.
2 Os tamanhos mínimos padronizados encontram-se na figura 32.

9.4.1. Instruções para montagem

a) as CED´s devem conter sempre barramentos adequados, exceto aquelas com no máximo 03
circuitos de distribuição com condutores de 10mm²;
b) todos os condutores do circuito de distribuição devem ser conectados ao barramento de forma
individual, com conectores apropriados;
c) para a instalação do disjuntor geral, deve ser observado o item 10;
d) deve ser observado um afastamento mínimo de 60mm entre as barras e/ou barras laterais da
CED;
e) quando não houver necessidade de instalação de barramento, pode ser utilizada uma CED com
dimensões mínimas de 300x400x200 mm;

9.5. Aspectos construtivos para montagem de quadro ou painéis de medidores

a) os condutores dos circuitos de distribuição, bem como os destinados a ligação dos medidores,
devem ter a classe de encordoamento 2 (cabo) e seção mínima de 10 mm²;
b) os condutores destinados a ligação dos medidores devem ser de seção máxima de 35mm², tendo
um comprimento mínimo de 30 cm e com as extremidades isoladas. A conexão destes ao circuito
de distribuição, deve ser feita mediante a utilização de conector tipo parafuso fendido, de cobre ou
cobreado, isolados com fita de autofusão e protegidos por fita isolante. No caso de condutores
com seção de 10 mm², estes devem ser espiralados (enrolados) aos condutores de distribuição
antes da utilização do conector;
c) todos os condutores que compõem o circuito de distribuição, inclusive as derivações para a
ligação do medidor, devem estar identificados nas cores correspondentes as utilizadas no ramal
de entrada;
d) os condutores do circuito alimentador devem estar identificados após a curva de saída da caixa de
proteção (CP), antes do disjuntor geral;
e) o circuito de distribuição e as derivações para a ligação do medidor devem ser a quatro
condutores, independentemente do tipo de fornecimento projetado exceção feita aos
agrupamentos do ANEXO Z;
f) cada circuito de distribuição deve atender, no máximo, a cinco unidades consumidoras
residenciais ou a quatro comerciais e mistos. O diâmetro do eletroduto de PVC não deve ser
inferior a 32 mm e superior a 40 mm. A seção dos condutores deve ser no máximo 50 mm²;
g) numerar a CP de serviço com o número do prédio. Cada unidade consumidora deve ter
identificação na tampa da respectiva caixa de proteção (CP), com número pintado em cor
contrastante com a mesma. Aptos, lojas e salas não podem ter o mesmo número. Não será aceita
a identificação com letras ou outros tipos de códigos (ver figura 25). Nas galvanizadas a
identificação deve ser em chapas rebitadas;
h) quando houver mais de um centro de medição, deve ser indicado na tampa da CED, junto ao
disjuntor correspondente, a localização (andar, bloco, etc.) dos demais centros;
i) deve ser instalado no mínimo um ponto de iluminação no quadro ou painel de medição. Quando
superior a 3 m deve ser instalado 2 pontos de iluminação. Em painéis de mais de uma face deve
ser adotado no mínimo 1 ponto de iluminação por face. O interruptor deve ser localizado junto ao
quadro ou painel, alimentado através da medição do serviço, de forma a facilitar a leitura e
serviços internos;
j) as portas devem possuir venezianas, sem visores, dotadas de fechadura ou cadeado padrão das
concessionárias. Podem ser de correr ou com dobradiças de forma a permitir o livre acesso a
todos os componentes (CED, CD’s e CP’s). As folhas das portas com dobradiças não devem ter
mais de 0,80m de largura. No caso de painéis não abrigados, não devem ser utilizadas portas de
correr;
Regulamento de Instalações Consumidoras 26

k) o fundo do quadro ou painel deve ter no mínimo 2cm de espessura e ser envernizado ou pintado
com tinta a óleo na cor cinza, constituído dos seguintes materiais:
- compensado resinado;
- painel de tiras orientadas - ”OSB” - pinos reflorestados;
- madeira de cerne, macho e fêmea, lisa, com a largura entre 5 e 15cm.
l) o espaço mínimo para montagem de caixas e painéis deve ser de 40x60cm para instalação de
CP2, de 70x60cm para CP4 e 70x120cm para a CED ou 40x60cm para a CD;
m) as junções entre os eletrodutos e as caixas (CED - CD - CP) devem ser executadas por meio de
buchas de proteção e arruelas; (ver detalhe da figura 22).
n) em painéis com mais de uma face, a distância mínima entre as dobras e as CP’s deve ser de 20
cm. Quando forem utilizadas CED’s ou CD’s, a distância mínima na face adjacente deve ser igual
a profundidade destas.
o) a parede utilizada para a fixação do painel de medidores deve ser de uso exclusivo do mesmo,
portanto, não pode conter tubulação de qualquer espécie.
p) nos painéis de medidores não abrigados deve-se prever uma pingadeira, com avanço frontal
mínimo de 10 cm, observando–se os códigos de postura dos Municípios.

10. PROTEÇÃO GERAL

10.1. Disjuntor geral


Deve assegurar a proteção do ramal de entrada ou no caso de prédio com posto de transformação interna,
dos cabos que interligam o transformador ao disjuntor geral.
Não deve interromper o fornecimento de energia ao sistema de emergência.
A corrente nominal do disjuntor geral deve ser igual ou superior à demanda calculada conforme item 7.2,
não ultrapassando a capacidade de condução de corrente dos condutores do ramal de entrada.
Deve ser certificado pelo INMETRO, com capacidade de interrupção mínima de 10 kA em 127/220 V e 5 kA
em 220/380 V, exceto para o caso de prédio com posto de transformação interno, quando o
dimensionamento deve ser efetuado através de cálculo do curto circuito.
Quando a alimentação for a partir do posto de transformação interno, o disjuntor geral deve estar
intertravado eletricamente com a seccionadora de média tensão.

10.2. Unidade consumidora


O disjuntor geral deve ser instalado após o medidor, sempre do lado direito deste, exceto nos seguintes
casos:
a) em instalação com o uso de caixa de policarbonato, quando este poderá estar localizado na parte
inferior;
b) em instalação com medição indireta de BT, conforme figura 24.

Conforme a unidade consumidora, devem ser empregados os seguintes disjuntores:


a) unipolar para unidade consumidora tipo A;
b) bipolar para unidade consumidora tipo B;
c) tripolar para unidade consumidora tipo C.

10.3. Prédio de múltiplas unidades consumidoras


10.3.1. Disjuntor de proteção dos circuitos alimentadores das unidades consumidoras
O disjuntor deve ser certificado pelo INMETRO e dimensionado de acordo com o item 7.2, não
ultrapassando a capacidade de condução de corrente dos condutores do circuito alimentador da unidade
consumidora.

10.3.2. Com um único centro de medição


O disjuntor geral deve ser instalado na Caixa de Entrada e Distribuição - CED, antes do barramento, e ter
dispositivo para desligamento à distância, observado o que consta na Nota 4 do item 10.3.3..
O valor mínimo para este disjuntor é de 3x50 A, para ramal de entrada com cabo de cobre 10mm², na
tensão de 380/220V e 3x70A para 25mm² na tensão de 220/127V.

10.3.3. Com dois ou mais centros de medição


O disjuntor geral deve ser instalado na CED, antes do barramento, e ter dispositivo para desligamento à
distância. O valor mínimo deste disjuntor é definido de acordo com o item 10.3.2..
Junto a CED deve ser instalada no mínimo uma medição.
Regulamento de Instalações Consumidoras 27

Para cada circuito de interligação, devem ser instalados, em série, dois disjuntores termomagnéticos, da
seguinte forma:
a) o primeiro, a montante, no início do circuito, com capacidade de condução igual ou inferior a do
condutor do referido circuito;
b) o segundo, a jusante, no final do circuito. Este pode ser dispensado, se o disjuntor a montante
estiver instalado na mesma sala (espaço físico) e seja visível ao operador;
c) para o dimensionamento do disjuntor a montante, multiplica-se a corrente nominal do disjuntor a
jusante pelo fator de ≥1,20. Havendo dificuldade de coordenação e seletividade, o disjuntor a
jusante pode ser substituído por uma chave seccionadora tripolar, abertura sob carga (sem
fusível).
Partindo da CED, pode haver um ou mais circuitos de interligação. Cada circuito pode ter derivações,
podendo suprir desta forma, vários centros de medição. Neste caso, os condutores das derivações devem
ter a mesma seção do circuito principal. As conexões das derivações devem ser com conector tipo parafuso
fendido de cobre ou bimetálico, isoladas com fitas autofusão e isolante plástico.

Exemplo 1 – Circuito de interligação com derivações:

Sistema de
Emergência Conexões conforme 10.3.3

CD1 CD2 CD3


Desligamento
à distância
Observar
Nota 4
CED

Exemplo 2 – Vários circuitos de interligação a partir da CED

Sistema de
Emergência

CD1(na mesma sala da CED)


CD2
CD3
Desligamento
à distância
Observar
Nota 4
CED

Obs.: podem ser efetuadas interligações utilizando-se a combinação dos dois exemplos acima, ou
seja, múltiplas saídas da CED com várias derivações em cada uma.

Notas:
1 Os disjuntores instalados na CED ou CD’s devem ter alavanca de acionamento exposta.
Regulamento de Instalações Consumidoras 28

2 Os disjuntores devem ser energizados pela parte inferior. Caso não seja possível, instalar placa de
acrílico com a advertência: “ATENÇÃO! Disjuntor energizado pela parte superior”.
3 Em agrupamento com até 4 consumidores, não pertencente a prédio de múltiplas unidades, com
ligação individual a dois condutores, pode ser dispensada a instalação do disjuntor geral (ver
ANEXO Z fig. A e B).
4 A instalação do dispositivo de comando de desligamento à distância, não é permitida, quando a
alimentação for a partir do posto de transformação interno. Este dispositivo deve estar localizado
próximo à entrada principal do prédio, em caixa fechada com tampa de vidro, a uma altura de 1,50
m com tolerância de + 0,10 m em relação ao piso acabado. No caso de sinistro, uma vez rompido
o vidro e acionado o dispositivo, o mesmo deve interromper o fornecimento de energia de todo o
prédio, exceto o sistema de emergência quando houver (ver detalhe nas figuras 25 a 28). No
entanto, este dispositivo pode ser dispensado se o disjuntor geral satisfizer, simultaneamente, as
seguintes condições:

a) estiver localizado fora de cubículo;


b) a menos de 5 metros da entrada principal;
c) no pavimento térreo;
d) não existir abertura entre a entrada principal do prédio e o centro de medição.

10.4. Sistema de emergência


Quando necessário, o fornecimento de energia elétrica a elevadores, bombas de recalque, circuitos de
iluminação e de equipamentos destinados à detecção, prevenção e evacuação de prédios sob sinistro ou
combate ao fogo, deve ser através de circuito distribuição independente e com medição própria, ligado
antes da proteção geral da edificação. O sistema (CP e disjuntor) deve ser sinalizado com pintura em
vermelho e conter os dizeres: “SISTEMA DE EMERGÊNCIA”, com pintura na cor branca (ver figura 29).

10.5. Aterramento
A haste de aterramento pode ser do tipo cantoneira de aço zincado, haste de cobre, aço zincado ou aço
revestido de cobre, de comprimento igual a 2000mm ou 2400mm. Podem ser usados outros tipos, desde
que recomendados pela NBR 5410, conforme ANEXO A, e aprovados pela concessionária no momento da
vistoria da entrada de energia. Não é permitido o uso de canalização de água, gás, etc., para aterrar o
condutor neutro.
O valor da resistência de aterramento não deve ser superior a 25 ohms, em qualquer época do ano. No
caso de não ser atingido esse limite com uma única haste, devem ser usadas tantas quantas forem
necessárias, distanciadas entre si de dois metros, no mínimo, e interligadas através de condutor do mesmo
tipo e seção do aterramento.
10.5.1. Esquema de aterramento
O condutor neutro e o de proteção devem ser independentes, de forma a permitir a utilização do sistema
TN-S.

10.5.2. Condutor de aterramento


Deve ser de cobre, com isolamento para as tensões de 450/750V e atender as exigências da NBR 6148 e
NBR 5410, tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas ou dispositivos que possam causar sua
interrupção.

Notas:
1 O condutor deve estar protegido por eletroduto de PVC rígido. Para dimensionamento do condutor
e do eletroduto, consultar ANEXO J.
2 O ponto de conexão do condutor de aterramento à haste, com conector adequado conforme NBR
5410, deve ser acessível por ocasião da vistoria da entrada de energia, podendo o consumidor
instalar a haste em local situado até 5m da medição, no caso de dificuldades para a cravação
(cavidade de inspeção).
3 O eletroduto do condutor de aterramento deve ter sua extremidade superior (dentro da CED, CD
ou CP) vedada com massa de calafetar ou produtos similares.

10.5.3. Condutor neutro


O condutor neutro deve ser de seção igual a dos condutores fase, ser contínuo, não podendo ser instalado
nenhum dispositivo capaz de causar sua interrupção.
O condutor neutro da entrada de energia deve ser aterrado num único ponto, partindo:
Regulamento de Instalações Consumidoras 29

a) nas medições individuais - da caixa de proteção (CP) ou compartimento lacrável (ver ANEXO Z
fig. A e B e figura 24);
b) nas medições de prédios de múltiplas unidades e agrupamentos não pertencentes a
prédios de múltiplas unidades - da caixa de entrada e distribuição (CED) ou caixa de
distribuição (CD) (ver figuras 25 a 28).

10.5.4. Condutor de proteção


Deve ser ligado diretamente na haste de aterramento e ser independente do condutor neutro. Deve também
ser disponibilizado dentro da caixa ou painel de medição, exceto nos prédios de múltiplas unidades
consumidoras, nos quais o mesmo pode estar localizado fora do painel, desde que indicado no projeto,
devidamente identificado pela cor verde-amarelo ou verde, classe de encordoamento 1 e 2 conforme
tabelas da NBR 6880, (ver ANEXO W) protegido mecanicamente por eletroduto em toda a sua extensão.
Para seção superior a 10mm² é exigido o uso de cabo, com bitola conforme:

a) condutor neutro de 6 a 10mm² - usar condutor de igual bitola;


b) condutor neutro de 16 a 35mm² - usar condutor de 16mm²;
c) condutor neutro acima de 35mm² - usar a metade da seção do condutor utilizado.

Recomenda-se a utilização do condutor de proteção, com a equalização de potencial, conforme estabelece


a NBR 5410, cujo objetivo é evitar tensões de contato, perigosas em caso de falta fase-massa, internas ou
externas ao prédio.

10.5.5. Barra de proteção


Deve ser instalada junto à caixa de medição, quadro ou painel de medidores, exceto nos prédios de
múltiplas unidades consumidoras, nos quais a mesma pode estar localizada fora do painel, desde que
indicado no projeto. Os condutores de proteção das unidades consumidoras devem ser conectados
adequadamente e individualmente na barra. O dimensionamento conforme NBR 5410.

10.6. Proteções adicionais

10.6.1. Proteção de sub-tensão e falta de fase


Os motores devem possuir dispositivos de proteção para sub-tensão e falta de fase, conforme estabelece a
NBR 5410.

10.6.2. Dispositivo limitador de corrente de partida


Os motores trifásicos devem possuir dispositivos para redução de corrente de partida. Será exigida a
instalação de dispositivo limitador de corrente de partida sempre que, devido a sua potência, forem
ultrapassados os limites estabelecidos ou quando em condições de partida difícil o tornarem aconselhável
(ver ANEXO L).

10.7. Proteção contra sobretensões transitórias


10.7.1. Conforme estabelece a NBR 5410, toda instalação consumidora deve ser provida de dispositivo de
proteção contra sobretensões transitórias.

10.7.2. A NBR 5410 admite que a instalação consumidora não disponha da proteção contra sobretensões
citada em 10.7.1, desde que as conseqüências dessa omissão, do ponto de vista estritamente
material, constituírem um risco calculado e assumido por parte do responsável pela unidade
consumidora.

Nota:
A NBR 5410 estabelece que em nenhuma hipótese a proteção pode ser dispensada, se essas
conseqüências puderem resultar em risco direto ou indireto a segurança e a saúde das pessoas.

10.8. Proteção contra inversão de fases


Recomenda-se a instalação de dispositivos de proteção contra inversão de fases para motores elétricos,
através de relés apropriados ou qualquer outro dispositivo de proteção para este fim, disponível no
mercado.
Regulamento de Instalações Consumidoras 30

11. VIGÊNCIA
Este regulamento anula a versão 1.2 e passa a vigorar a partir desta data.

01 de dezembro de 2005.

AES SUL DISTRIBUIDORA GAÚCHA DE ENERGIA S/A – AES Sul

COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÂO DE ENERGIA ELÉTRICA – CEEE

RIO GRANDE ENERGIA S/A - RGE


A NEXOS
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 32

ANEXO A

Eletrodos de Aterramento Convencionais

Tipo de Eletrodo Dimensões Mínimas Observações


2,4m de comprimento e diâmetro
Tubo de aço zincado Enterramento totalmente vertical
nominal de 25mm

Cantoneira de
Perfil de aço zincado 20mm x 20mm x 3mm com 2,40m Enterramento totalmente vertical
de comprimento

Diâmetro de 15mm com 2,00m ou


Haste de aço zincado Enterramento totalmente vertical
2,40m de comprimento

Diâmetro de 15mm com 2,00m ou


Haste de aço revestida de cobre Enterramento totalmente vertical
2,40m de comprimento
Diâmetro de 15mm com 2,00m ou
Haste de cobre Enterramento totalmente vertical
2,40m de comprimento
25mm² de seção, 2mm de Profundidade mínima de 0,60m.
Fita de cobre
espessura e 10m de comprimento Largura na posição vertical
100mm² de seção, 3mm de Profundidade mínima de 0,60m.
Fita de aço galvanizado
espessura e 10m de comprimento Largura na posição vertical
25mm² de seção e 10m de Profundidade mínima de 0,60m.
Cabo de cobre
comprimento Posição horizontal
95mm² de seção e 10m de Profundidade mínima de 0,60m.
Cabo de aço zincado
comprimento Posição horizontal
50mm² de seção e 10m de Profundidade mínima de 0,60m.
Cabo de aço cobreado
comprimento Posição horizontal
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 33

ANEXO B
Formulário Modelo

Termo de Responsabilidade

Nome e Título Profissional CPF CREA

Endereço Cidade

Endereço da obra Cidade

Descrição do poste

Comprimento nominal (m)


Resistência nominal (daN)

Responsável:

Assinatura: data: ____/____/____


Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 34

ANEXO C
Potência média de aparelhos eletrodomésticos e motores
POTÊNCIA
APARELHO
(Watt)
Aparelho de som 200
Aquecedor de ambiente 1.500
Aspirador de pó 1.000
Aquecedor central de água 5.000
Balcão frigorífico 900
Batedeira 450
Boiler 40 litros 900
Boiler 80 litros 1.200
Cafeteira 300
Computador 350
Condicionador de ar 1.600
Chuveiro elétrico 5.000
Enceradeira 350
Exaustor 300
Comum 750
Ferro elétrico Regulável 1.500
Forno elétrico 5.000
Forno de microondas 1.300
Freezer acima de 200 litros 150
Freezer até 200 litros 120
Freezer balcão 140
Fritadeira 1.200
Grill 1.200
Impressora jato de tinta 50
Impressora laser 400
Liquidificador 400
Máquina de lavar louça 2.700
Máquina de lavar roupa 1.500
Motor 3 cv/hp 2.200
Motor 4 cv/hp 2.960
Motor 5 cv/hp 3.700
Motor 7,5 cv/hp 5.550
Comum 200
Refrigerador Duplex ou freezer 350
Secador de cabelo 1.300
Secadora de roupa 3.500
Televisor 200
Torneira elétrica 3.500
Ventilador 100

Nota:
Na falta das potências nominais de placa dos aparelhos, estes devem ser os valores mínimos a considerar.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 35

Potência média de condicionadores de ar tipo janela (220V)


CAPACIDADE POTÊNCIA CORRENTE
BTU/h Kcal/h W VA A
7.100 1.775 900 1.100 5
8.500 2.125 1.300 1.550 7
10.000 2.500 1.400 1.650 7,5
12.000 3.000 1.600 1.900 8,5
14.000 3.500 1.900 2.100 9,5
18.000 4.500 2.600 2.860 13
21.000 5.250 2.800 3.080 14
30.000 7.500 3.600 4.000 18
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 36

ANEXO D
Carga mínima e fatores de demanda para iluminação e tomadas

CARGA
DESCRIÇÃO MÍNIMA FATOR DE DEMANDA %
2
(W/m )
Bancos 50 86
Clubes e semelhantes 20 86
Igrejas e semelhantes 15 86
Lojas e semelhantes 30 86
Restaurantes e semelhantes 20 86
Auditórios, salões para exposições e semelhantes 15 86
Barbearias, salões de beleza e semelhantes 30 86
Garagens, depósitos, áreas de serviço e semelhantes 5 86
Letreiro luminoso 500 100

Oficinas 30 100 para os primeiros 20kW


35 para o que exceder de 20kW
Posto de abastecimento 20 100 para os primeiros 40kW
40 para o que exceder de 40kW
86 para os primeiros 12kW
Escolas e semelhantes 30
50 para o que exceder de 12kW
86 para os primeiros 20kW
Escritórios e salas 50
70 para o que exceder de 20kW
40 para os primeiros 50kW
Hospitais e semelhantes 20
20 para o que exceder de 50kW
50 para os primeiros 20kW
Hotéis e semelhantes 20 40 para os seguintes 80kW
30 para o que exceder de 100kW
Potência P (kW) 5 < P ≤ 6 45
0<P≤1 86 6 < P ≤ 7 40
1<P≤2 75 7 < P ≤ 8 35
Residências 30
2<P≤3 66 8 < P ≤ 9 31
3<P≤4 59 9 < P ≤ 10 27
4<P≤5 52 10 < P 24

Notas:
1 Instalações em que, por sua natureza, a carga seja utilizada simultaneamente, devem ser consideradas
com o fator de demanda de 100%;
2 Não estão considerados nesta tabela os letreiros luminosos e a iluminação de vitrinas;
3 O valor da carga para iluminação e tomadas de unidades residenciais, além de satisfazer a condição
2
mínima de 30W/m de área construída, nunca deve ser inferior a 2,2kW por unidade.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 37

ANEXO E
Fatores de demanda para condicionadores de ar tipo janela instalados em residências/apartamentos

POTÊNCIA INSTALADA
FATOR DE DEMANDA
EM APARELHOS
(%)
(kW)
1 a 10 100
11 a 20 85
21 a 30 80
31 a 40 75
41 a 50 70
51 a 75 65
Acima de 75 60

ANEXO F

Fatores de demanda para condicionadores de ar tipo janela instalados em escritórios / salas

POTÊNCIA INSTALADA
FATOR DE DEMANDA
EM APARELHOS
(%)
(kW)
1 a 25 100
26 a 50 90
51 a 100 80
Acima de 100 70

Nota:
Quando se tratar de unidade central, deve ser considerado um fator igual a 100% e a demanda em kVA,
determinada através dos dados fornecidos pelo fabricante.

ANEXO G

Cargas individuais de motores

POTÊNCIA (cv) 1/6 1/4 1/3 1/2 3/4 1 1½ 2 3


CARGA (kVA) 0,45 0,63 0,76 1,01 1,24 1,43 2,00 2,60 3,80
POTÊNCIA (cv) 5 7½ 10 15 20 25 30 40 50
CARGA (kVA) 5,40 7,40 9,20 12,70 16,40 20,30 24,00 30,60 40,80

Fatores de demanda

1 2 3a5 Mais de
NÚMERO TOTAL DE MOTORES
5
FATOR DE DEMANDA (%) 100 90 80 70

Nota:
A demanda de 1 conjunto de motores será o produto do somatório das cargas individuais pelo fator de
demanda correspondente ao número total de motores que compõem o conjunto.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 38

ANEXO H

Fatores de demanda para aparelhos especiais

APARELHO POTÊNCIA FATOR DE DEMANDA (%)


1º Maior 100
Solda a arco
2º Maior 70
e
3º Maior 40
galvanização
Soma dos demais 30
Solda Maior 100
a resistência Soma dos demais 60
Maior 100
Raio X
Soma dos demais 70

Nota:
Máquinas de solda tipo motor-gerador devem ser consideradas como motores.

ANEXO I

Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento resistivos


NÚMERO DE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
APARELHOS
FATOR DE
100 75 70 66 62 59 56 53 51 49 47 45 43
DEMANDA (%)
NÚMERO DE 25
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
APARELHOS ou mais
FATOR DE
41 40 39 38 37 36 35 34 33 32 31 30
DEMANDA (%)

Nota:
Para o dimensionamento de ramais de entrada destinados a atender a mais de uma unidade consumidora,
devem ser aplicados fatores de demanda para cada tipo de aparelho, separadamente, sendo a demanda total
de aquecimento o somatório das demandas obtidas:
b = chuveiros + aquecedores + torneiras +.......
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 39

ANEXO J
Dimensionamento da entrada de serviço
CONDUTOR ELETRODUTO LIMITE
PROTEÇÃO
FORNECIMENTO

(mm²) DN (mm) DE POTÊNCIA

Aterramento

Aterramento
TIPO DE MEDIÇÃO

/ Proteção
Proteção
RAMAL MAIOR MOTOR

TERMOMAGNETICO
RAMAL RAMAL
DE OU
DE DE

DISJUNTOR
CARGA DEMANDA ENTRA SOLDA A MOTOR
LIGAÇÃO ENTRADA
INSTALADA CALCULADA DA (CV)

(A)
C (KW) D (KVA)
TENSÃO

TIPO
(V)

COBRE ALUMÍNIO COBRE ISOLADO AÇO PVC FN FF FFF

A1 C ≤ 10  50 10 D-10 10 10 10 20 25 20 1  
B1 C ≤ 15  50 10 T-10 10 10 10 20 25 20 2 3 
DIRETA

C1 D ≤ 10 30 10 Q-10 6 6 6 20 25 20 1 2 3
C2 10<D≤15 40 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 1 2 5
C3 15<D≤19 50 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 2 3 15
C4 19<D≤27 70 10 Q-16 25 10 16 32 40 20 2 5 20
220/127

C5 27<D≤38 100 16 Q-25 35 10 16 32 40 20 3 7,5 25


C6 C ≤ 75 38<D≤47 125 25 Q-35 50 16 25 40 50 25 5 7,5 30
C7 47<D≤57 150 70 25 35 50 60 25 7,5 10 30
INDIRETA

C8 57<D≤66 175 95 25 50 50 60 32 7,5 12 30


C9 66<D≤76 200 ENTRADA 120 35 70 65 75 40 7,5 15 30
C10 76<D≤86 225 SUBTERRÂNEA 150 50 70 100 100 40   
C11 86<D≤95 250 185 50 95 100 100 40   
C12 95<D≤115 300 240 70 120 100 100 50   
A2 C ≤ 15  40 10 D-10 6 6 6 20 25 20 3  
B2 C ≤ 25  50 10 T-10 10 10 10 20 25 20 3 5 
DIRETA

C13 D ≤ 19 30 10 Q-10 6 6 6 20 25 20 2 3 15
C14 19<D≤26 40 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 3 5 20
380/220

C15 26<D≤32 50 10 Q-10 10 10 10 25 32 20 3 5 25


C16 32<D≤46 70 10 Q-16 25 10 16 32 40 20 5 10 30
C17 C ≤ 75 46<D≤66 100 16 Q-25 35 10 16 32 40 20 7,5 12 40
C18 66<D≤82 125 25 Q-35 50 16 25 40 50 25 7,5 12 50
IND.

C19 82<D≤99 150 ENTRADA 70 25 35 50 60 25   


C20 99<D≤115 175 SUBTERRÂNEA 95 35 50 65 75 32   
220

DIR

A3  D≤11 50 10 D-10 10 10 10 20 25 20 7,5  

Notas:
1 O valor de "D (kVA)" refere-se à demanda calculada conforme o item 7.2.
2 Os disjuntores foram dimensionados com base na sua capacidade nominal definida para a temperatura de
operação de 40ºC.
3 Para determinar o tipo de disjuntor a ser empregado, consultar o item 10.
4 Os condutores foram dimensionados para uma temperatura ambiente de 30ºC.
5 A especificação dos condutores para cada finalidade, consta nos itens 8.1.3 e 8.2.2..
6 As dimensões dos eletrodutos de aço referem-se ao tipo leve I (NBR 5624).
7 A potência máxima para motor ou solda a motor, dentro de cada categoria, foi determinada em função da
sobrecorrente que o disjuntor pode suportar no tempo requerido para a partida do motor.
8 No município de Porto Alegre será aceito ramal de ligação aéreo (Q-50mm²), para fornecimento tipo C7.
9 Recomenda-se para o fornecimento tipo A3 a utilização de disjuntor com curva classe “C”.
10 Motores individuais com potência de 5 ou 7,5 CV, no fornecimento A3, devem ser dotados de dispositivo
para partida indireta.
11 Para a ligação de motores no fornecimento tipo A3, a queda de tensão máxima admitida é de 2%, desde o
transformador até o ponto de entrega.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 40

ANEXO K

Dimensionamento de postes e pontaletes


Carga nominal

RAMAL DE LIGAÇÃO POSTE PONTALETE


ELETRODUTO
CONDUTOR CONCRETO EUCALIPTO TUBO DE AÇO
DE AÇO
(mm²) ARMADO (cerne ou tratado) (zincado)
(zincado pesado)
CARGA Ø EXT. x DIÂMETRO
MULTIPLEX SINGELO QUADRADO CIRCULAR
NOMINAL ESPESS. NOMINAL
(alumínio) (cobre) (cm x cm) ø (cm)
(daN) (mm x mm) (mm)
D-10
76 x 4,5
T-10
2 x 10 80 25
T-16 12 x 12 15
Q-10 102 x 5,0
Q-16 3 x 10
100 50
Q-25 4 x 10
Q-35
4 x 16 200 18 x 18 22 
Q-50 
---- 4 x 25 300
D - Duplex T - Triplex Q - Quadruplex

Comprimento e engastamento

RAMAL DE LIGAÇÃO POSTE

COMPRIMENTO/ENGASTAMENTO (m)
CONDUTOR Mesmo lado da rede
Lado oposto da rede concessionária
concessionária
MULTIPLEX 5,0 / 1,10 7,0 / 1,30

SINGELO 6,0/1,20 7,5/1,35

Carga nominal para poste de aço com caixa acoplada

Item Ramal de Ligação Altura do poste Esforço mínimo


1 Duplex - 10 mm2 5m/7m 60 daN
2 Triplex – 10 mm2 5m/7m 80 daN
3 Quadruplex – 10 mm2 5m/7m 80 daN

Notas:
1 Para carga nominal de 300daN, concretar a base.
2 Outras alturas e disposições podem ser utilizadas, dependendo da topografia do terreno, a fim de que
sejam obtidas as alturas mínimas entre o condutor inferior e o solo, conforme o item 8.1.1g e figura 2.
Neste caso a parte engastada deve ser obtida através da seguinte expressão:
e = L/10 + 0,6
sendo:
e = parte engastada
L = comprimento total
3 1 daN = 1kgf.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 41

ANEXO L

Dispositivos para redução da corrente de partida de motores trifásicos

TENSÃO TENSÃO

ROTOR
NÚMERO TAP’s

TIPO
POTÊNCIA DA DE
PARTIDA CHAVE DE TAP’s DE
P (cv) REDE PLACA
TERMINAIS PARTIDA
(V) (V)

380/220 (a)  6∆
≤5 220/127
3∆
DIRETA

220 3 Y ou
 - - 380/220 (b) 6 ∆   
≤ 7,5 380/220
380 3 Y ou 3∆
Estrela 5 < P ≤ 15 220/127 380/220 (c) 6 Y 6∆
 
Triângulo 7,5 < P ≤ 25 380/220 660/380 6 Y 6∆
INDIRETA MANUAL

12 ∆s 12 ∆//
INDUÇÃO
5 < P ≤ 25 220/127 220/380/440/760
Série GAIOLA 9 Ys 9 Y//
 
Paralelo 7,5 < P ≤ 25 380/220 220/380/440/760 ou
12 Ys 12 Y//
5 < P ≤ 25 220/127 380/220 6 Y ou 6 ∆ 50,65 e
Compensadora 50
7,5 < P ≤ 25 380/220 220/380/440/760 12 ∆// ou 12 Y// 80
Resistências ou
Igual a chave série-paralelo desde que os valores em ohms das resistências ou reatâncias sejam iguais
Reatâncias
ou maiores que o valor obtido da relação 60 ÷ cv (220/127) e 180 ÷ cv (380/220)
de Partida
Estrela 5 < P ≤ 15
AUTOMÁTICA

Triângulo 7,5 < P ≤ 25


INDIRETA

Série 5 < P ≤ 30
Paralelo 7,5 < P ≤ 50 As outras características são idênticas ao das chaves manuais
5 < P ≤ 30
Compensadora
7,5 < P ≤ 50

(a) - O número sublinhado é a tensão de funcionamento do motor.


(b) - Podem haver motores com tensões de placa 220/380/440/760V, funcionando nas duas tensões de rede, bastando ligar
em estrela paralelo ou triângulo paralelo, podendo ter 9 ou 12 terminais.
(c) - Idêntica a (b), devendo porém ter somente 12 terminais.

OUTROS DISPOSITIVOS

Inversor de freqüência:
Inversor de freqüência com capacidade de controle sem sensor, adequado para controlar a velocidade de
motores trifásicos. O comando vetorial sem sensor deverá permitir ao inversor calcular as alterações
necessárias na corrente de saída e na freqüência, a fim de manter a velocidade desejada do motor ao longo de
uma extensa faixa de condições de carga. Deverá ter capacidade de sobrecarga de 200% por 3 segundos
seguida de 150% por 60 segundos.

Chaves estática de partida e parada de motores (soft-starters):


Chave estática ajusta à tensão que chega ao estator do motor através de comando microprocessado que
controlará os tiristores através da variação do ângulo de disparo dos mesmos. Desta forma, alivia os altos
conjugados de aceleração de motor e protege a rede das correntes de partida elevadas. Estando com carga
reduzida, o motor apresenta cos φ abaixo do nominal minimizando as perdas por reativos, fornecendo a
potência ativa necessária. A tensão de utilização deverá ser na faixa de 200 V – 15% a 500 V + 10%, sendo a
faixa de freqüência de 45 Hz até 66 Hz.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 42

ANEXO M

Capacidade de condução de corrente para barramentos de cobre sem pintura

Dimensões Corrente Resistência Reatância


Polegadas Milímetro A mΩ/m mΩ/m
1/2 x 1/16 12,7 x 1,59 96 0,8843 0,2430
3/4 x 1/16 19,0 x 1,59 128 0,8591 0,2300
1 x 1/16 25,4 x 1,59 176 0,4421 0,2280
1/2 x 1/8 12,7 x 3,18 144 0,4421 0,2430
3/4 x 1/8 19,0 x 3,18 208 0,2955 0,2330
1 x 1/8 25,4 x 3,18 250 0,2210 0,2070
1 1/2 x 1/8 38,1 x 3,18 370 0,1474 0,1880
1 x 3/16 25,4 x 4,77 340 0,1474 0,2100
1 1/2 x 3/16 38,1 x 4,77 460 0,0982 0,1880
2 x 3/16 50,8 x 4,77 595 0,0736 0,1700
1 x 1/4 25,4 x 6,35 400 0,1110 0,2100
1 1/2 x 1/4 38,1 x 6,35 544 0,0738 0,1870
2 x 1/4 50,8 x 6,35 700 0,0553 0,1670
2 1/2 x 1/4 63,5 x 6,35 850 0,0442 0,1550
2 3/4 x 1/4 70,2 x 6,35 1000 0,0400 0,1510
3 1/2 x 1/4 88,9 x 6,35 1130 0,0316 0,1450
4 x 1/4 101,6 x 6,35 1250 0,0276 0,1320
1 x 1/2 25,4 x 12,70 600 0,0553 0,1870
2 x 1/2 50,8 x 12,70 1010 0,0276 0,1630
3 x 1/2 76,2 x 12,70 1425 0,0184 0,1450
4 x 1/2 101,6 x 12,77 1810 0,0138 0,1300

Nota:
1 As dimensões em polegadas são para referências comerciais.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 43

ANEXO N

Capacidade de condução de corrente para condutores de cobre isolados instalados em eletrodutos

Seção PVC 70º C EPR – XLPE 90º C


Nominal 2 Condutores 3 Condutores 2 Condutores 3 Condutores
(mm²) carregados carregados carregados carregados
1,0 13,5 12 21 17,5
1,5 17,5 15,5 26 22
2,5 24 21 34 29
4 32 28 44 37
6 41 36 56 46
10 57 50 73 61
16 76 68 95 79
25 101 89 121 101
35 125 111 146 122
50 151 134 173 144
70 192 171 213 178
95 232 207 252 211
120 269 239 287 240
150 307 275 324 271
185 353 314 363 304
240 415 370 419 351
300 477 426 474 396
Maneira de Instalar:
PVC 70º C – Montagens aparentes, embutidos (gesso, alvenaria, parede de cimento) ou em canaletas
(abertas ou ventiladas).
EPR – XLPE 90º C – Enterrado no solo.
TEMPERATURA AMBIENTE: 30º C para linhas não subterrâneas e 20º C (temperatura do solo) para
linhas subterrâneas. Isolação 0,6/1kV.
Para outras formas de instalações consultar NBR 5410.

ANEXO O

Eletroduto de PVC rígido tipo rosqueável (NBR 6150)

Referência CLASSE A CLASSE B TOLERÂNCIA


Diâmetro Diâmetro
de Espessura Diâmetro Espessura Diâmetro Diâmetro Espessura
Nominal Externo
Rosca da Parede Interno Da Parede Interno Externo da Parede
16 3/8” 16,7 2,0 12,7 1,8 13,1
20 ½“ 21,1 2,5 16,1 1,8 17,5
+0,4
25 3/4” 26,2 2,6 21,0 2,3 21,6 ±0,3
32 1” 33,2 3,2 26,8 2,7 27,8
40 1 1/4” 42,2 3,6 35,0 2,9 36,4
50 1 ½“ 47,8 4,0 39,8 3,0 41,8
+ 0,5
60 2” 59,4 4,6 50,2 3,1 53,2
± 0,4
75 2 ½“ 75,1 5,5 64,1 3,8 67,5
85 3” 88,0 6,2 75,6 4,0 80,0 + 0,6

Notas:
1 Medidas em milímetros.
2 Os eletrodutos devem trazer, de forma bem visível e indelével: marca do fabricante; diâmetro nominal
ou referência de rosca; classe; os dizeres: “eletroduto de PVC rígido”.
3 As dimensões em polegadas são para referências comerciais.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 44

ANEXO P
Eletroduto rígido de aço-carbono

TIPO PESADO TIPO LEVE – LI


NBR 5597 NBR 5598 NBR 5624
Referência
de Rosca
Diâmetro
Nominal

Espessura Espessura Espessura


Diâmetro Diâmetro Diâmetro

Diâmetro

Diâmetro

Diâmetro
Interno

Interno

Interno
da da da
Externo Externo Externo
Parede Parede Parede
Ø T (mm) T Ø T (mm) T Ø T (mm) T
10 3/8” 17,1 2,00 -0,25 13,1 17,2 2,00 -0,25 13,2 16,40 ±0,10 13,40
15 ½“ 21,3 2,25 -0,28 16,8 21,3 2,25 -0,28 16,8 20,20 ±0,20 17,20
±0,40 1,50 -0,18
20 3/4“ 26,7 2,25 -0,28 22,2 26,9 2,25 -0,28 22,4 25,40 ±0,20 22,40
25 1“ 33,4 ±0,38 2,65 -0,33 28,1 33,7 2,65 -0,33 28,4 31,70 ±0,20 28,70
32 1 ¼“ 42,2 3,00 -0,37 36,2 42,4 ±0,42 3,00 -0,37 36,4 40,75 ±0,25 2,00 -0,25 36,75
40 1 ½“ 48,3 3,00 -0,37 42,3 48,3 ±0,48 3,00 -0,37 42,3 46,85 ±0,25 2,25 -0,28 42,35
50 2” 60,3 3,35 -0,41 53,6 60,3 ±0,60 3,35 -0,41 53,6 58,70 ±0,30 2,25 -0,28 54,20
65 2 ½“ 73,0 3,75 -0,46 65,5 76,1 ±0,76 3,75 -0,41 69,4 74,50 ±0,40 69,20
80 3’ 88,9 3,75 -0,46 81,4 88,9 ±0,88 3,75 -0,46 81,4 87,20 ±0,40 81,90
±0,64 2,65 -0,33
90 3 ½“ 101,6 4,25 -0,53 93,1 101,6 ±1,01 4,25 -0,53 93,1 99,50 ±0,50 94,20
100 4“ 114,3 4,25 -0,53 105,8 114,3 ±1,14 4,25 -0,53 105,8 112,15 ±0,55 106,85
125 5“ 141,3 ±1,41 5,00 -0,62 131,3 139,7 ±1,39 5,00 -0,62 129,7     
150 6“ 168,3 ±1,68 5,30 -0,66 157,7 165,1 ±1,65 5,30 -0,66 154,5     
Medidas em milímetros.
T = Tolerância

Nota:
1 As dimensões em polegadas são para referências comerciais.

ANEXO Q
Ocupação máxima dos eletrodutos de PVC por condutores de cobre isolados com PVC

SEÇÃO NÚMERO DE CONDUTORES NO ELETRODUTO


NOMINAL 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(mm²) DIÂMETRO NOMINAL DO ELETRODUTO (mm)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 50 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 
150 50 60 75 75 85 85   
185 50 75 75 85 85    
240 60 75 85      
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 45

ANEXO R
Ocupação máxima dos eletrodutos de aço por condutores de cobre isolados com PVC

SEÇÃO NÚMERO DE CONDUTORES NO ELETRODUTO


NOMINAL 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(mm²) DIÂMETRO NOMINAL DO ELETRODUTO (mm)
1,5 10 10 10 10 10 10 15 15 15
2,5 10 10 10 15 15 15 15 20 20
4 10 10 15 15 15 20 20 20 20
6 10 15 15 20 20 20 20 25 25
10 15 15 20 20 25 25 25 25 32
16 15 20 20 25 25 32 32 32 32
25 20 25 25 32 32 32 40 40 40
35 20 25 32 32 32 40 50 50 50
50 25 32 32 40 50 50 50 65 65
70 32 32 40 50 50 50 65 65 65
95 32 40 50 50 65 65 65 80 80
120 32 50 50 65 65 65 80 80 80
150 40 50 65 65 80 80 90 90 90
185 50 65 65 80 80 90 90 100 100
240 50 65 80 90 90 100 100  
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 46

ANEXO S
Exemplos de Cálculos de Demanda Para Consumidores Atendidos na Tensão de 220/127V

ENTRADAS INDIVIDUAIS

2
EXEMPLO 1: residência com 180m de área construída.

1 Carga instalada

Iluminação e tomadas = 10.000W


2 chuveiros de 5.000W = 10.000W
1 motor de 1/2cv = 368W
Total = 20.368W

Como 20,37kW >15kW, a demanda deve ser calculada.

2 Compatibilização da carga instalada com as previsões mínimas

2.1 Iluminações e tomadas: Conforme ANEXO D


2 2
30W/m x 180m = 5.400W
Como 5.400W < 10.000W, adotar 10.000W de iluminação e tomadas.
Adotada = 10.000W

2.2 Aparelhos de aquecimento:


carga instalada = 2 x 5.000W = 10.000W
Adotada = 10.000W

2.3 Condicionador de ar tipo janela:


mínimo previsto no item 7.2.2 (Previsão de Carga) = 1kW
Adotada = 1kW

2.4 Motores:
carga instalada = 1/2cv
Adotada = 1/2cv

3 Cálculo da demanda

3.1 Iluminação e tomadas: Conforme ANEXO D


a = 10 x 0,27 = 2,7kVA
a = 2,7kVA
Conforme ANEXO D - Nota 3, mínimo 2,2kW por unidade.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 47

3.2 Aparelhos de aquecimento: Conforme ANEXO I


b = 10 x 0,75 = 7,5kVA
b = 7,5kVA
3.3 Aparelho condicionador de ar tipo janela: Conforme ANEXO E
c = 1 x 1,0 = 1 kW
c = 1 kW
3.4 Motores: Conforme ANEXO G
e = 1,01 x 1,0 = 1,01kVA
e = 1,01kVA
4 Demanda total da residência

D(kVA) = a + b + 1,2c + e
D(kVA) = 2,70 + 7,50 + (1,2x1) + 1,01 = 12,41kVA
D = 12,41kVA

2
EXEMPLO 2: escola com 1000m de área construída.
1 Carga instalada
Iluminação e tomadas = 35.000W
4 chuveiros de 5.000W = 20.000W
4 aparelhos de condicionador de ar 1 kW = 4.000W
2 bombas de 5cv (sendo 1 reserva) = 3.680W
Total = 62.680W

Como 62,68 >15kW, a demanda deve ser calculada.

2 Compatibilização da carga instalada com as previsões mínimas

2.1 Iluminação e tomadas: Conforme ANEXO D


2 2
30W/m x 1000m = 30.000W
Como 30.000W < 35.000W, adotar o de maior valor
Adotada = 35.000W
Para as demais cargas, no item 7.2.2 (Previsão de Carga), não é feita nenhuma exigência.

3 Cálculo da demanda

3.1 Iluminação e tomadas: Conforme ANEXO D


a = 12 x 0,86 + (35-12) x 0,5
a = 10,32 + 23 x 0,5 = 21,82kVA
a = 21,82kVA
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 48

3.2 Aparelhos de aquecimento: Conforme ANEXO I


b = 4 x 5 x 0,66 = 13,2kVA
b = 13,2kVA
3.3 Aparelhos de condicionadores de ar tipo janela: Conforme ANEXO F
c = 4 x 1 x 1,0 = 4kW
c = 4kW
3.4 Motores: Conforme ANEXO G
e = 1x5,4
e = 5,4 kVA
Demanda total da escola

D(kVA) = a + b + 1,2c + e
D(kVA) = 21,82 + 13,2 + (1,2x4) + 5,4 = 45,22kVA
D = 45,22kVA

ENTRADAS COLETIVAS

EXEMPLO 3: prédio com 24 apartamentos. Atendidos na tensão de 220/127V.


2
Área construída por apartamento 74m
2
Área construída destinada ao serviço (condomínio) 140m
Um único agrupamento de medidores.

1 Cargas instaladas
1.1 Carga instalada por apartamento:
iluminação e tomadas = 3.400W
2 chuveiros de 5.000W = 10.000W
1 condicionador de ar 1kW = 1.000W
Total = 14.400W
Como 14,40 < 15kW, não é necessário calcular a demanda.

Nota:
Caso a carga instalada seja superior a 15kW, deverá ser calculada a demanda. Quando o valor resultante for
inferior a 15kVA, considerar 15kVA. (conforme item 7.2 letra “a”)

1.2 Carga instalada de serviço (condomínio):


iluminação e tomadas = 3.400W
2 elevadores 10cv = 14.720W
2 bombas de 5cv (1 de reserva) = 3.680W
Total = 21.800W
Como 21,80 > 15kW, deve ser calculada a demanda.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 49

1.3 Carga instalada total do prédio:


24 Apto. x 3.400 W = 81.600W
24 Apto. x (2 x 5.000 W) = 240.000W
24 Apto. x 1 kW = 24.000W
serviço 3.400 W + 18.400 W = 21.800W
Total = 367.400W
2 Compatibilização das cargas instaladas com as previsões mínimas

2.1 Iluminação e tomadas do serviço (condomínio): Conforme ANEXO D


2 2
5W/m x 140m = 700W
instalada = 3.400W
Adotada = 3.400W

2.2 Motores do serviço (condomínio):


2 elevadores de 10cv (2x10x736) = 14.720W
1 bomba de 5cv (1x5x736) = 3.680W
Total = 18.400W
Adotada = 18.400W

3 Cálculo das demandas

3.1 Demanda dos apartamentos (conforme item 7.2.3 )


- Iluminação e tomadas:
24 Apto. fator de diversidade 19,86 Conforme ANEXO U
Área de 74m² demanda 1,65kVA Conforme ANEXO T
d = 1,65 x 19,86 = 32,77kVA
d = 32,77kVA

3.2 Demanda do serviço


- Iluminação e tomadas: Conforme ANEXO D
a = 3.400 x 0,86 = 2,92kVA
a = 2,92kVA
- Motores: Conforme ANEXO G
e = (1x5,4 + 2x9,2) x 0,8
e = (5,4 +18,4) x 0,8 = 19,04kVA
e = 19,04kVA
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 50

Demanda total do serviço


D(kVA) = a + e
D(kVA) = 2,92 + 19,04 = 21,96kVA
D = 21,96kVA
4 Demanda total do prédio
D(kVA) = (demanda dos Aptos. x 1,2 + demanda do Serviço)
D(kVA) = (32,77x1,2) + 21,96 = 61,28 (conforme item7.2.3)
D(kVA) = 61,28kVA

EXEMPLO 4: prédio com 140 salas de escritório e 12 lojas.


2
Área construída por sala 40m
2
Área construída por loja 100m
2
Área construída destinada ao serviço (condomínio) 600m
Dois agrupamentos de medidores (um para cada 70 salas e 6 lojas).

1 Cargas instaladas

1.1 Carga instalada por sala:


iluminação e tomadas 1.000W
compatibilização conforme ANEXO D
2 2
50W/m x 40m = 2.000W
Adotada = 2.000W

1.2 Carga instalada por loja:


iluminação e tomadas 4.000W
compatibilização conforme ANEXO D
30W/m² x 100m² = 3.000W
Adotada = 4.000W

Motores das lojas:


Conforme previsto em 7.2.2.d (previsão de carga = 5kW)
Adotada = 5kW

1.3 Carga instalada de serviço (condomínio):


- iluminação e tomadas 8.000W
compatibilização conforme ANEXO D
2
5W/m x 600m² = 3.000W
Adotada = 8.000W
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 51

- motores:
3 elevadores 10cv
3 x 10cv x 736 = 22.080W
4 bombas de 5cv (sendo 2 de reserva)
2 x 5cv x 736 = 7.360W
2 bombas de 2cv
2 x 2cv x 736 = 2.944W
Total = 32.384W
Adotada = 32.384W
- ar condicionado central:
1 unidade de condicionador de ar central 120A (conforme nota do ANEXO F)
1,73 x 220 x 120 = 45.672 VA
45.672 x 0,92 (FP) = 42.018 W
Adotada = 45.672 VA
2 Carga instalada total do prédio

C(total) = Carga instalada dos agrupamentos + carga instalada de serviço (condomínio)


2.1 Carga instalada de cada agrupamento:
70 salas x 2.000W = 140.000W
6 lojas x 4.000W = 24.000W
6 lojas x 5000W = 30.000W
Total = 194.000W

2.2 Carga instalada do serviço (condomínio):


iluminação e tomadas = 8.000 W
motores = 32.384 W
ar cond. central = 42.018 W
Total = 82.402 W
Carga total = 2x194.000 + 82.402 = 470.402 W
C(total) = 470,40 kW

3 Cálculo das demandas

3.1 Demanda de cada agrupamento:


- Iluminação e tomadas: Conforme ANEXO D
salas: (20.000 x 0,86) + (120.000 x 0,7)
salas: 17.200 + 84.000 = 101,20kVA
lojas: (24.000 x 0,86) = 20,64kVA
a = 101,20 + 20,64 = 121,84kVA
a = 121,84kVA
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 52

- Motores das Lojas: Conforme item 7.2.2 “d”


5 / 0,736 = 6,79 cv
6,79 cv  7,5 cv (adotada)
conforme ANEXO G
7,5 cv  7,4 kVA
e = (6 x 7,40) = 44,40 kVA
e = 44,40 x 0,7 = 31,08 kVA
e = 31,08 kVA
Demanda do agrupamento
D(kVA) = a + e
D(kVA) = 121,84 + 31,08 = 152,92 kVA
D(kVA) = 152,92 kVA

4 Demanda do serviço
- Iluminação e tomadas: Conforme ANEXO D
a = 8.000 x 0,86 = 6,88kVA
a = 6,88kVA
- Condicionador de ar central: Demanda conforme a nota do ANEXO F
d = 45,67 x 1,0 = 45,67kVA
d = 45,67kVA

- Motores: Conforme ANEXO G


e = (3 x 9,20) = 27,60kVA
e = (2 x 5,40) = 10,80kVA
e = (2 x 2,60) = 5,20kVA
e = 27,60 + 10,80 + 5,20 = 43,60kVA
e = 43,60 x 0,7 = 30,52kVA
e = 30,52kVA

Demanda total do serviço


D(kVA) = a + d + e
D(kVA) = 6,88+45,67+30,52 = 83,07kVA
D(kVA) = 83,07kVA

5 Demanda total do prédio


- Iluminação e tomadas: Conforme ANEXO D
- Serviço: 8.000W
(0,86x8.000) = 6,88kVA
- Salas: 140 x 2.000 = 280.000W
(0,86x20.000) + (0,70x260.000) = 199,20kVA
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 53

- Lojas: 12 x 4.000 = 48.000W


(0,86x48.000) = 41,28kVA
a = 6,88 + 199,20 + 41,28 = 247,36kVA
a = 247,36kVA

- Condicionador de ar central: Conforme ANEXO F


d = 45,67 x 1,0 = 45,67kVA
d = 45,67kVA

- Motores: Conforme ANEXO G


e = (3 x 9,20) = 27,60 kVA
e = (2 x 5,40) = 10,80 kVA
e = (2 x 2,60) = 5,20 kVA
e = (12 x 7,40) = 88,80 kVA
e = 27,60 + 10,80 + 5,20 + 88,80 = 132,40 kVA
e = 132,40 x 0,7 = 92,68 kVA
e = 92,68 kVA

D(kVA) = (demanda ilum. e tomadas + demanda ar cond. central + demanda de motores)


D(kVA) = 247,36 + 45,67 + 92,68 = 385,71 kVA
D(kVA) = 385,71 kVA

Nota:
Como a demanda de calculada foi de 385,71kVA , superior ao limite estabelecido para o fornecimento em
BT, aplicar o que estabelece o RIC/MT.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 54

ANEXO T
Cálculo da Demanda dos Apartamentos em Função da Área

Área Área Área Área Área Área Área Área


KVA kVA KVA kVA kVA kVA kVA kVA
Útil m² Útil m² Útil m² Útil m² Útil m² Útil m² Útil m² Útil m²
40 1,00 80 1,76 120 2,54 160 3,28 200 4,01 240 4,72 280 5,42 320 6,10
41 1,00 81 1,78 121 2,56 161 3,30 201 4,03 241 4,74 281 5,43 321 6,12
42 1,00 82 1,80 122 2,57 162 3,32 202 4,04 242 4,75 282 5,45 322 6,14
43 1,01 83 1,82 123 2,59 163 3,34 203 4,06 243 4,77 283 5,47 323 6,16
44 1,03 84 1,84 124 2,61 164 3,36 204 4,08 244 4,79 284 5,49 324 6,17
45 1,05 85 1,86 125 2,63 165 3,37 205 4,10 245 4,81 285 5,50 325 6,19
46 1,08 86 1,88 126 2,65 166 3,39 206 4,12 246 4,82 286 5,52 326 6,21
47 1,10 87 1,90 127 2,67 167 3,41 207 4,13 247 4,84 287 5,54 327 6,22
48 1,12 88 1,92 128 2,69 168 3,43 208 4,15 248 4,85 288 5,55 328 6,24
49 1,14 89 1,94 129 2,71 169 3,45 209 4,17 249 4,86 289 5,57 329 6,26
50 1,16 90 1,96 130 2,73 170 3,47 210 4,19 250 4,89 290 5,59 330 6,27
51 1,18 91 1,98 131 2,74 171 3,48 211 4,20 251 4,91 291 5,61 331 6,29
52 1,20 92 2,00 132 2,76 172 3,50 212 4,22 252 4,93 292 5,62 332 6,31
53 1,22 93 2,02 133 2,78 173 3,52 213 4,24 253 4,95 293 5,64 333 6,33
54 1,24 94 2,04 134 2,80 174 3,54 214 4,26 254 4,96 294 5,66 334 6,34
55 1,26 95 2,06 135 2,82 175 3,56 215 4,28 255 4,98 295 5,68 335 6,36
56 1,28 96 2,09 136 2,84 176 3,57 216 4,29 256 5,00 296 5,69 336 6,38
57 1,30 97 2,10 137 2,86 177 3,59 217 4,31 257 5,02 297 5,71 337 6,39
58 1,32 98 2,12 138 2,88 178 3,61 218 4,33 258 5,03 298 5,73 338 6,41
59 1,34 99 2,14 139 2,89 179 3,63 219 4,35 259 5,05 299 5,74 339 6,43
60 1,36 100 2,15 140 2,91 180 3,65 220 4,36 260 5,07 300 5,76 340 6,44
61 1,38 101 2,17 141 2,93 181 3,67 221 4,38 261 5,09 301 5,78 341 6,46
62 1,40 102 2,19 142 2,95 182 3,68 222 4,40 262 5,10 302 5,80 342 6,48
63 1,43 103 2,21 143 2,97 183 3,70 223 4,42 263 5,12 303 5,81 343 6,50
64 1,45 104 2,23 144 2,99 184 3,72 224 4,44 264 5,14 304 5,83 344 6,51
65 1,47 105 2,25 145 3,01 185 3,74 225 4,45 265 5,16 305 5,85 345 6,53
66 1,49 106 2,27 146 3,02 186 3,76 226 4,47 266 5,17 306 5,86 346 6,55
67 1,51 107 2,29 147 3,04 187 3,77 227 4,49 267 5,19 307 5,88 347 6,56
68 1,53 108 2,31 148 3,06 188 3,79 228 4,51 268 5,21 308 5,90 348 6,58
69 1,55 109 2,33 149 3,08 189 3,81 229 4,52 269 5,23 309 5,92 349 6,60
70 1,57 110 2,35 150 3,10 190 3,83 230 4,54 270 5,24 310 5,93 350 6,61
71 1,59 111 2,37 151 3,12 191 3,85 231 4,56 271 5,26 311 5,95 400 7,45
72 1,61 112 2,39 152 3,13 192 3,86 232 4,58 272 5,28 312 5,97 450 8,28
73 1,63 113 2,40 153 3,15 193 3,88 233 4,59 273 5,29 313 5,98 500 9,14
74 1,65 114 2,42 154 3,17 194 3,90 234 4,61 274 5,31 314 6,00 550 9,91
75 1,67 115 2,44 155 3,19 195 3,92 235 4,63 275 5,33 315 6,02 600 10,71
76 1,69 116 2,46 156 3,21 196 3,94 236 4,65 276 5,35 316 6,04 700 12,3
77 1,71 117 2,48 157 3,23 197 3,95 237 4,67 277 5,36 317 6,05 800 13,86
78 1,73 118 2,50 158 3,25 198 3,97 238 4,68 278 5,38 318 6,07 900 15,4
79 1,75 119 2,52 159 3,26 199 3,99 239 4,70 279 5,40 319 6,09 1000 16,93

Notas:
1 Para apartamentos com área intermediária entre as faixas da tabela pode ser aplicado o incremento de
0,02kVA/m² sobre a demanda da faixa anterior.
2
2 Para apartamentos com área inferior a 40m a demanda a ser considerada é 1kVA.
3 A tabela acima se destina a prédio de múltiplas unidades consumidoras.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 55

ANEXO U

Fatores de Diversidade de Carga em Função do Número de Apartamentos no Prédio de Múltiplas Unidades

No No No No No No No No No
Fator Fator Fator Fator Fator Fator Fator Fator Fator
Apto. Apto. Apto. Apto. Apto. Apto. Apto. Apto. Apto.
1 1,00 32 24,69 63 42,62 94 59,98 125 69,59 156 75,49 187 79,54 218 81,74 249 82,69
2 1,96 33 25,29 64 43,18 95 60,54 126 69,79 157 75,64 188 79,64 219 81,79 250 82,72
3 2,92 34 25,90 65 43,74 96 61,1 127 69,99 158 75,79 189 79,74 220 81,84 251 82,73
4 3,88 35 26,50 66 44,30 97 61,66 128 70,19 159 75,94 190 79,84 221 81,89 252 82,74
5 4,84 36 27,10 67 44,86 98 62,22 129 70,39 160 76,09 191 79,94 222 81,94 253 82,75
6 5,80 37 27,71 68 45,42 99 62,78 130 70,59 161 76,24 192 80,04 223 81,99 254 82,76
7 6,76 38 28,31 69 45,98 100 63,34 131 70,79 162 76,39 193 80,14 224 82,04 255 82,77
8 7,72 39 28,92 70 46,54 101 63,59 132 70,99 163 76,54 194 80,24 225 82,09 256 82,78
9 8,68 40 29,52 71 47,10 102 63,84 133 71,19 164 76,69 195 80,34 226 82,12 257 82,79
10 9,64 41 30,12 72 47,66 103 64,09 134 71,39 165 76,84 196 80,44 227 82,14 258 82,80
11 10,42 42 30,73 73 48,22 104 64,34 135 71,59 166 76,99 197 80,54 228 82,17 259 82,81
12 11,20 43 31,33 74 48,78 105 64,59 136 71,79 167 77,14 198 80,64 229 82,19 260 82,82
13 11,98 44 31,94 75 49,34 106 64,84 137 71,99 168 77,29 199 80,74 230 82,22 261 82,83
14 12,76 45 32,54 76 49,90 107 65,09 138 72,19 169 77,44 200 80,84 231 82,24 262 82,84
15 13,54 46 33,10 77 50,46 108 65,34 139 72,39 170 77,59 201 80,89 232 82,27 263 82,85
16 14,32 47 33,66 78 51,02 109 65,59 140 72,59 171 77,74 202 80,94 233 82,29 264 82,86
17 15,10 48 34,22 79 51,58 110 65,84 141 72,79 172 77,89 203 80,99 234 82,32 265 82,87
18 15,88 49 34,78 80 52,14 111 66,09 142 72,99 173 78,04 204 81,04 235 82,34 266 82,88
19 16,66 50 35,34 81 52,70 112 66,34 143 73,19 174 78,19 205 81,09 236 82,37 267 82,89
20 17,44 51 35,90 82 53,26 113 66,59 144 73,39 175 78,34 206 81,14 237 82,39 268 82,90
21 18,04 52 36,46 83 53,82 114 66,84 145 73,59 176 78,44 207 81,19 238 82,42 269 82,91
22 18,65 53 37,02 84 54,38 115 67,09 146 73,79 177 78,54 208 81,24 239 82,44 270 82,92
23 19,25 54 37,58 85 54,94 116 67,34 147 73,99 178 78,64 209 81,29 240 82,47 271 82,93
24 19,86 55 38,14 86 55,50 117 67,59 148 74,19 179 78,74 210 81,34 241 82,49 272 82,94
25 20,46 56 38,70 87 56,06 118 67,84 149 74,39 180 78,84 211 81,39 242 82,52 273 82,95
26 21,06 57 39,26 88 56,62 119 68,09 150 74,59 181 78,94 212 81,44 243 82,54 274 82,96
27 21,67 58 39,82 89 57,18 120 68,34 151 74,74 182 79,04 213 81,49 244 82,57 275 82,97
28 22,27 59 40,38 90 57,74 121 68,59 152 74,89 183 79,14 214 81,54 245 82,59 276 83,00
29 22,88 60 40,94 91 58,30 122 68,84 153 75,04 184 79,24 215 81,59 246 82,62 277 83,00
30 23,48 61 41,50 92 58,86 123 69,09 154 75,19 185 79,34 216 81,64 247 82,64 280 83,00
31 24,08 62 42,06 93 59,42 124 69,34 155 75,34 186 79,44 217 81,69 248 82,67 300 83,00
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 56

ANEXO V

Requisitos Mínimos para Análise de Projeto

a) Apresentação de uma das vias (original), da “Anotação de Responsabilidade Técnica – ART” do profissional
que assina o projeto elétrico, no que segue:
- Códigos de atividade técnica: 12 (projeto), 20 (projeto e execução) ou 53 (execução);
- Códigos de descrição de trabalho, conforme anexo 1 – tabela de códigos do CREA (mais usuais):
A0142 instalações elétricas em baixa tensão para fins residenciais e comercias;
B0801 e/ou B0803 para projeto de painel de medidores;
B0304 para projeto de subestação transformadora; e,
B0302 e/ou B0303 para projeto de rede de distribuição e ramal subterrâneo.

Nota:
Em caso que tenha obra civil, referente à cabina de subestação e/ou medição, também deverá ser
apresentada uma cópia da respectiva ART.

b) Apresentação do “Memorial Descritivo”, contendo:


- Descrição sumária da obra (nome do proprietário e/ou condomínio, ramo de atividade, área
construída, localização, nº de pavimentos, nº de apartamentos, lojas, etc.);
- Descrição da entrada de serviço de energia elétrica;
2
- Especificação da tensão de fornecimento, seção dos condutores (mm ), caixas de passagem, etc;
- Especificação do quadro geral para medidores;
- Especificação da proteção geral ( tensão, corrente nominal e capacidade de interrupção );
- Especificação da malha de aterramento;
- Especificação da carga instalada total e por unidade consumidora;
- Cálculo de demanda provável e previsão de futuros aumentos de carga (conforme item 7.2 -
RIC/BT);
- Cálculo de queda de tensão total no trecho desde o ponto de entrega até o painel;
- Cálculo das correntes de curto-circuito no ponto de instalação de proteção geral (método
simplificado);
- Especificação de materiais e equipamentos utilizados na entrada de serviço.
- O projeto deve atender o estabelecido na NR 10.
c) Nome, número de registro, ou visto do CREA-RS e assinatura do responsável técnico pelo projeto da
instalação elétrica, devidamente credenciada pelo CREA, bem como assinatura do proprietário da
edificação, em todas as pranchas que compõem o projeto elétrico, e memorial descritivo;
d) Planta de situação da edificação e do lote, em relação aos quarteirões e ruas adjacentes, com indicação da
área de construção, indicação do norte geográfico, em escala 1:1000;
e) Planta de localização com detalhe completo da entrada de energia pretendida, com todas as cotas,
dimensões e detalhes necessários, do local da instalação da medição de energia elétrica e da subestação
quando houver, condições de acesso de equipamento e pessoal, em escala 1:100 ou 1:50;
f) Planta com todos os detalhes das instalações desde o ponto de entrega até as medições, principais
características dos materiais e equipamentos, bitolas dos condutores, eletrodutos e barramentos,
intertravamento, sem escala;
g) Desenho dos painéis deverá conter todos os detalhes para sua instalação, tipos CP’s e CED, tipo de
medição, detalhe dos condutores e eletrodutos, espaços destinados para instalação dos TC’s, indicação
das dimensões do painel, detalhe completo dentro da CED, identificação por número das unidades
consumidoras, demanda de cada unidade consumidora, na escala 1:20;
h) Em caso de reforma ou ampliação, devem constar os detalhes das instalações existentes até os medidores
(ramal de entrada, subestação - se houver – painel de medidores, bem como diagrama unifilar). A
concessionária poderá solicitar outros detalhes específicos que julgar necessário.
i) Em caso de projeto de prédio de múltiplas unidades, deverá ser apresentada uma cópia do projeto das
instalações elétricas de todo o prédio.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 57

ANEXO W

Classe de Encordoamento

TABELA 1 – Classe 1 – Condutores sólidos para cabos unipolares e multipolares

Resistência máxima do condutor à 20ºC


Seção Nominal Condutores circulares
Fios nus Fios revestidos
mm² Ω/Km Ω/Km
0,50 36,000 36,70
0,75 24,500 24,80
1,00 18,100 18,20
1,50 12,100 12,20
2,50 7,410 7,56
4,00 4,610 4,70
6,00 3,080 3,11
10,00 1,830 1,84
16,00 1,150 1,16
25,00 0,727 (A) -
35,00 0,524 (A) -
50,00 0,387 (A) -
70,00 0,268 (A) -
95,00 0,193 (A) -
120,00 0,153 (A) -
150,00 0,124 (A) -
2
(A) Condutores sólidos de seção acima de 16mm são para tipos de cabos especiais.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 58

TABELA 2 – Classe 2 – Condutores encordoados para cabos unipolares e multipolares

Número mínimo de fios nos condutores Resistência máxima do


Seção Nominal condutor a 20ºC
Condutor não Condutor Condutor Fios nus Fios revestidos
compactado compactado compactado
mm² circular circular não circular Ω/Km Ω/Km
0,5 7 - - 36,0000 36,7000
0,75 7 - - 24,5000 24,8000
1 7 - - 18,1000 18,2000
1,5 7 6 - 12,1000 12,2000
2,5 7 6 - 7,4100 7,5600
4 7 6 - 4,6100 4,7000
6 7 6 - 3,8000 3,1100
10 7 6 - 1,8300 1,8400
16 7 6 - 1,1500 1,1600
25 7 6 6 0,7270 0,7340
35 7 6 6 0,5240 0,5290
50 19 6 6 0,3870 0,3910
70 19 12 12 0,2680 0,2700
95 19 15 15 0,1930 0,1950
120 37 18 18 0,1530 0,1540
150 37 18 18 0,1240 0,1260
185 37 30 30 0,0991 0,1000
240 61 34 34 0,0754 0,0762
300 61 34 34 0,0601 0,0607
400 61 53 53 0,0470 0,0475
500 61 53 53 0,0366 0,0369
630 91 53 53 0,0283 0,0286
800 91 53 - 0,0221 0,0224
1000 91 53 - 0,0176 0,0177
1200 (A) (A) - 0,0510 0,0151
1400(B) (A) (A) - 0,0129 0,0129
1600 (A) (A) - 0,0113 0,0113
1800(B) (A) (A) - 0,0101 0,0101
2000 (A) (A) - 0,0090 0,0090
(A) Número mínimo de fios não especificados.
(B) Seções não recomendadas.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 59

ANEXO X
Cálculos de Queda de Tensão

Para aprovação de Painel de Medidores é necessário apresentar o cálculo de queda de tensão desde o ponto
de derivação até o disjuntor geral do painel, quando a distância for superior a 20 (vinte) metros. O limite de
queda de tensão deve obedecer ao critério estabelecido pela norma NBR 5410, que estabelece:

a) 2% para painel de medidores alimentado diretamente por um ramal de baixa tensão, desde a
rede de distribuição secundária da concessionária até o disjuntor geral;

b) 2% para painel de medidores alimentado por subestação de transformação ou transformador,


desde a derivação secundária destes, até o disjuntor geral do painel de medidor.

Nota:
Quando houver mais de um painel de medidores, a queda de tensão para todos os painéis deverá
ser desde a derivação da rede de distribuição até o disjuntor geral de cada painel de medidores,
conforme o limite acima citado. Pode-se adotar o seguinte critério para cálculo de queda de um
circuito trifásico com carga concentrada no painel de medidores.

3 × I × L × (R cosϕ + X senϕ)
Dv(%) = ×100
Vn
Onde:

DV é a queda de tensão, em %;
Vn é a tensão trifásica nominal do circuito, em Volts;
I é corrente da carga, neste caso adotar corrente nominal do disjuntor, em Ampére;
L é o comprimento do circuito, em km;
R é a resistência do condutor, em Ω/km; (ver tabela)
X é a reatância do condutor, em Ω/km; (ver tabela)
cos φ é o fator de potência da carga;
Z é a impedância do condutor;

Os valores de resistências elétricas e reatâncias indutivas indicados na tabela a seguir são valores médios e
destinam-se a cálculos aproximados de circuitos elétricos, utilizando-se a seguinte fórmula:

Z= R cos φ + jX sen φ
Nota:
No caso de utilização de cabos em paralelo nos circuitos de interligação, a impedância deve ser dividida pelo
números de circuitos.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 60

Resistência Elétrica e Reatância Indutiva de Fios e Cabos Isolados em PVC, EPR e XLPE em
Condutos Fechados (Valores em Ω/km)

(B)
Condutos não-magnéticos
Seção (A)
Rcc Circuitos FN / FF / 3F
(mm²)
Rca XL
1,5 12,1 14,48 0,16
2,5 7,41 8,87 0,15
4 4,61 5,52 0,14
6 3,08 3,69 0,13
10 1,83 2,19 0,13
16 1,15 1,38 0,12
25 0,73 0,87 0,12
35 0,52 0,63 0,11
50 0,39 0,47 0,11
70 0,27 0,32 0,10
95 0,19 0,23 0,10
120 0,15 0,19 0,10
150 0,12 0,15 0,10
185 0,099 0,12 0,094
240 0,075 0,094 0,098
300 0,060 0,078 0,097
400 0,047 0,063 0,096
500 0,037 0,052 0,095
630 0,028 0,043 0,093
800 0,022 0,037 0,089
1000 0,018 0,033 0,088

(A) Resistência elétrica em corrente contínua calculada a 70 ºC no condutor;


(B) Válido para condutores isolados, cabos unipolares e multipolares instalados em condutos fechados não
magnéticos.
Instalações consumidoras em baixa tensão – Poste de Concreto Armado 61

ANEXO Y

POSTE DE CONCRETO ARMADO


Padronização

1. Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas para a construção de poste de concreto
armado para a utilização em entradas de serviço de consumidores, atendidas em tensão secundária, pela
rede de distribuição aérea da concessionária.

2. Norma complementar
Na aplicação desta norma é necessário consultar:
NBR 8451 – Poste de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – Especificação.

3. Disposições gerais

3.1. Tipos de postes


De acordo com o tipo de atendimento e o padrão de entrada, os postes devem ser conforme figura 30A e
dimensionados conforme tabela Y1.

3.2. Resistência nominal


Os postes devem apresentar uma resistência nominal para um esforço aplicado continuamente a 200mm do
topo, conforme tabela Y1.

3.3. Dimensões
Os postes devem ser construídos obedecendo às dimensões mínimas indicadas na tabela Y1.
Podem ser aceitos postes com dimensões diferentes das estabelecidas neste regulamento, desde que
previamente aprovados pela concessionária.

3.4. Seção
Os postes podem ser de seção circular, quadrada, retangular ou duplo T.

3.5. Eletrodutos e Curvas


Os eletrodutos e curvas, quando embutidos no próprio poste, devem ser de PVC rígido rosqueável, seção
conforme tabela Y1.

3.6. Identificação

3.6.1. Os postes devem ser identificados em baixo relevo ou através de placa não ferruginosas (ANEXO
YA), com os seguintes dados:

- nome ou marca comercial do fabricante com o número do CREA do responsável técnico;


- data de fabricação;
- comprimento nominal (m);
- resistência nominal (daN).

3.6.2. A fixação da placa no poste deve ser feita pelo fabricante no local indicado na figura 30A, de forma
que impeça sua remoção no transporte ou manuseio do mesmo.

3.7. Marca para engastamento


Os postes devem possuir um traço de referência gravado em baixo relevo com profundidade de 2 a 5 mm,
de forma visível e indelével no concreto antes da cura total, em uma das faces como mostra a figura 30A.

3.8. Ensaios
A concessionária, a título de verificação, poderá solicitar ao fabricante amostra de poste, tirada de sua
produção normal, destinada aos ensaios de rotina. O fabricante deverá fornecer o poste, ficando a
concessionária obrigada a marcar a data e o local para a realização dos ensaios, bem como a fornecer o
resultado dos mesmos.
Instalações consumidoras em baixa tensão – Poste de Concreto Armado 62

TABELA Y1
Poste de concreto armado
Seção quadrada, circular e duplo T
Comprimento

Embutido (PVC)
Engastamento

Resistência Dimensões Conicidade

(quantidade)
Ancoragem
Nominal

Eletroduto

Ø Nominal

Furo para
daN mm
mm/m

(mm)
Seção Circular Seção Quadrada
Nominal Ruptura
m Base Topo Base Topo
80 160 32 1
100 200 40 1
5,0 1,10 215 140 180 100
150 300 60 1
200 400 75 1
80 160 32 2
100 200 40 3
6,0 1,20 230 140 195 100
150 300 60 4
200 400 75 4
15 16
80 160 32 2
100 200 40 3
7,0 1,30 245 140 212 100
150 300 60 4
200 400 75 4
80 160 32 2
100 200 40 3
7,5 1,35 282,5 140 220 100
150 300 60 4
200 400 75 4
Instalações consumidoras em baixa tensão – Poste de Concreto Armado 63

ANEXO YA
Placa de identificação

1 NOME OU MARCA
CREA:

DATA DE 2
FABRICAÇÃO
COMPRIMENTO 3
NOMINAL (m)
RESISTÊNCIA 4
NOMINAL (daN)
(mín)

a) Espaço 1: para colocação do nome ou marca comercial do fabricante com o número do CREA do
responsável técnico;
b) Espaço 2: para colocação dos números representativos da data (dia, mês e ano) de fabricação dos
postes;
c) Espaço 3: para colocação do número representativo do comprimento do poste (5, 6, 7 e 7,5);
d) Espaço 4: para colocação do número representativo da resistência nominal do poste (80, 100, 150,
200 daN).
e) As letras e/ou número devem ter no mínimo, 4mm de altura por 3mm de largura, gravados de forma
legível e indelével;
f) Dimensões em milímetros.
Instalações consumidoras de baixa tensão – ANEXOS 64

ANEXO Z
Agrupamentos
Tabela 1
Combinações Possíveis
FIGURAS
Nº Comb. Tipo Entrada
CP Moduladas
1 2 MONOF - FIGURA A FIGURA A1
2 3 MONOF - FIGURA B FIGURA B1
3 4 MONOF - FIGURA B FIGURA C1
4 5 MONOF esquerda FIGURA C FIGURA C1
5 5 MONOF direita FIGURA D FIGURA D1
6 6 MONOF - FIGURA E FIGURA E1
7 7 MONOF - FIGURA E FIGURA E1
8 8 MONOF esquerda FIGURA E FIGURA E1
9 8 MONOF direita FIGURA F FIGURA F1
10 2 BIF - FIGURA G FIGURA G1
11 3 BIF esquerda FIGURA H FIGURA H1
12 3 BIF direita FIGURA I FIGURA I1
13 4 BIF - FIGURA J FIGURA J1
14 4 BIF - FIGURA J FIGURA J1
15 5 BIF - FIGURA J FIGURA J1
16 5 BIF - FIGURA J FIGURA J1
17 2 TRIF - FIGURA G FIGURA G1
18 3 TRIF esquerda FIGURA H FIGURA H1
19 3 TRIF direita FIGURA I FIGURA I1
20 4 TRIF - FIGURA J FIGURA J1
21 5 TRIF - FIGURA J FIGURA J1
22 3 MONOF + 3 BIF direita FIGURA K FIGURA K1
23 3 MONOF + 3 BIF esquerda FIGURA L FIGURA L1
24 3 MONOF + 3 TRIF direita FIGURA K FIGURA K1
25 3 MONOF + 3 TRIF esquerda FIGURA L FIGURA L1

Nota:
1. Estas figuras podem ser utilizadas para maiores combinações, desde que mantidas as características e
condições previstas na tabela 2.
2. As CP’s e CED podem ser substituídas por caixas de policarbonato modulada.
3. As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de agrupamento
previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais componentes necessários
para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4. A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5. O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6. Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição modelo CPOM devem ser transparentes.
7. As características de montagem constam nas figuras deste anexo.
8. Não é permitido a utilização de quadros ou painéis de medição mistos, entre CP’s e CPOM’s.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 65

LEGENDA

Tabela 2

Classe de Tensão 220/127 V 380/220 V


Disjuntor Geral A Tripolar 70A - 10kA Tripolar 50A - 10kA
B Q - 16mm² - AL Q - 10mm² - AL
Ramal de Ligação C Q - 10mm² - AL
D T - 10mm² - AL
E 4#25mm² - 750V / φ 40mm - PVC 4#10mm² - 750V / φ 32mm - PVC
F 4#10mm² - 750V / φ 32mm – PVC
Ramal de Entrada
H 3#10mm² - 750V / φ 32mm – PVC
PARA RAMAL DE ENTRADA COM TRECHO SUBTERRÂNEO VIDE NOTA
I 2#10mm² - 750V / φ 20mm – PVC

Circuito de Distribuição J 3#10mm² - 750V / φ 25mm – PVC


K 4#10mm² - 750V / φ 25mm – PVC
L 8#10mm² - 750V / φ 32mm – PVC
M 2#10mm² - 750V / φ 20mm - PVC 2#6mm² - 750V / φ 20mm - PVC
Circuito Alimentador
N 4#10mm² - 750V / φ 25mm – PVC
Aterramento O 1#10mm² - 750V / φ 20mm – PVC
Condutor de Proteção P 1#10mm² - 750V (usar mesmo eletroduto do aterramento)
Barra para o Condutor
Q 1 x (12 x 2) mm - COBRE
de Proteção
Barramento Principal
R 4 x (12 x 2) mm - COBRE
(CED)

Nota: Ramal de entrada, total ou parcialmente subterrâneo, deve ser empregado condutor isolado para
1kV, ao invés de 750V, eletroduto de no mínimo φ 50mm, conforme item 8.2.

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Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 66

ANEXO Z – Figura A

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 2 MEDIDORES MONOFÁSICOS

TAMANHO 4
Ramal de ligação D CE
Ramal de entrada H

Saída

M M

40
CP-1 CP-1

Nº I+P 1 P
5 Q
5
10
60

Condutor de
proteção P Deve ser inscrito na tampa
Aterramento O da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica.

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 67

ANEXO Z – Figura A1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 2 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM CAIXAS MODULADAS


Calha para fixação das caixas e
passagem de cabos para o consumidor.

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Ponto para conexão


Condutor de do condutor de proteção
proteção
Aterramento

Deve ser identificado a primeira CPOM


com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação de passagem dos cabos para o consumidor

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 68

ANEXO Z – Figura B

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 4 MEDIDORES MONOFÁSICOS

TAMANHO 5
CE
Ramal de ligação C
saída
Ramal de entrada F

M M
CP-1 CP-1

Nº I 1

80
J 28
M M
CP-1 CP-1

2 I+P 3 P
10 Q
5

Condutor de 60
10

proteção P
Aterramento O Deve ser inscrito na tampa
da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica.

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 69

ANEXO Z – Figura B1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 3 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM CAIXAS MODULADAS


Calha para fixação das caixas e
passagem de cabos para o consumidor.

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Ponto para
conexão do
condutor de
proteção

Disj. geral

Condutor de
proteção
Aterramento

Deve ser identificado a primeira CPOM


com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação de passagem dos cabos para o consumidor

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 70

ANEXO Z – Figura C

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 5 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM ENTRADA PELA ESQUERDA

Deve ser inscrito na tampa


da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica. poste particular

ramal de ligação B

ramal de entrada E

barra de M M M
proteção Q CP-1 CP-1 CP-1

Nº 1 2
J I
CED 40x30x20
P K

disj. geral A M M
CP-1 CP-1
DPS
3 4
J I

condutor de
proteção P
aterramento O

PISO

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 71

ANEXO Z – Figura C1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 5 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM ENTRADA PELA ESQUERDA


COM CAIXAS MODULADAS
Calha para fixação das caixas e
passagem de cabos para o consumidor.

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

condutor de
proteção Deve ser identificado a primeira CPOM
aterramento com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação de passagem dos cabos para o consumidor

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 72

ANEXO Z – Figura D

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 5 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM ENTRADA PELA DIREITA

Ramal de ligação B
Deve ser inscrito na tampa Ramal de entrada E
da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
Poste particular
sequência lógica.
Barra de
proteção Q

M M M
CP-1 CP-1 CP-1
P
Nº 1 2
I J K

CED
30x40x20 Disj. geral A
M M
CP-1 CP-1
DPS
3 4
I J
Condutor de
proteção P
Aterramento O

PISO

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 73

ANEXO Z – Figura D1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 5 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM ENTRADA PELA DIREITA


COM CAIXAS MODULADAS

Calha para fixação das caixas e


passagem de cabos para o consumidor.

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

Deve ser identificado a primeira CPOM condutor de


com nº do terreno ou prédio. proteção
As demais devem conter a aterramento
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação de passagem dos cabos para o consumidor

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 74

ANEXO Z – Figura E

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 8 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM ENTRADA PELA ESQUERDA

poste particular

ramal de ligação B

ramal de entrada E

barra de
proteção Q
M M M
CP-1 CP-1 CP-1
Deve ser inscrito na tampa
da primeira CP o nº do terreno. Nº 1 2
As demais devem conter a
J I
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica.
K
M M M
CP-1 CP-1 CP-1
P
3 4 5
J I
CED 40x30x20
K

M M
disj. geral A CP-1 CP-1
DPS 6 7
J I

condutor de
proteção P
aterramento O

PISO

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 75

ANEXO Z – Figura E1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 8 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM ENTRADA PELA ESQUERDA


COM CAIXAS MODULADAS
Calha para fixação das caixas e
passagem de cabos para o consumidor.

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

Deve ser identificado a primeira CPOM


condutor de com nº do terreno ou prédio.
proteção As demais devem conter a
aterramento numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação de passagem dos cabos para o consumidor

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 76

ANEXO Z – Figura F

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 8 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM ENTRADA PELA DIREITA

ramal de ligação B
Deve ser inscrito na tampa ramal de entrada E
da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
poste particular
sequência lógica.
barra de
proteção Q

M M M
CP-1 CP-1 CP-1

Nº 1 2
I J K

M M M
CP-1 CP-1 CP-1 P
3 4 5
I J K
CED 30x40x20

disj. geral A
M M
CP-1 CP-1
DPS
6 7
I J
condutor de
proteção P
aterramento O

PISO

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 77

ANEXO Z – Figura F1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 8 MEDIDORES MONOFÁSICOS COM ENTRADA PELA DIREITA


COM CAIXAS MODULADAS
Calha para fixação das caixas e
passagem de cabos para o consumidor.

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

condutor de
proteção
Deve ser identificado a primeira CPOM aterramento
com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação de passagem dos cabos para o consumidor

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 78

ANEXO Z – Figura G

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 2 MEDIDORES MONOFÁSICOS, BIFÁSICOS OU TRIFÁSICOS

da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica.
Ramal de ligação B
Poste particular
Ramal de entrada
Ver Nota 3

Disjuntor
ver Nota 4
Circuito Alimentador
Ver nota 6

CP-2 N CP-2 N
Q
Nº 1 P

Ver Nota 5
Condutor de
proteção P
Aterramento O

PISO

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
2 2
3 O ramal de entrada deve ser de 4#25mm na tensão de 220/127V e 4#16mm em 380/220V.
4 Os disjuntores individuais ficam limitados em 50A na tensão de 220/127V e 40A em 380/220V.
5 O circuito de distribuição deve ser da mesma seção do condutor do ramal de entrada.
6 Para dimensionamento dos condutores do circuito alimentador (N) deve ser observada a
característica do tipo de ligação, conforme ANEXO J.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 79

ANEXO Z – Figura G1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 2 MEDIDORES MONOFÁSICOS, BIFÁSICOS OU TRIFÁSICOS COM


CAIXAS MODULASDAS
Calha para fixação das caixas e
passagem de cabos para o consumidor.

Ramal de ligação
Ramal de entrada
Ver Nota 2 Circuito Alimentador
Ver nota 5
Disjuntor
ver Nota 3

Condutor de
proteção Ver Nota 4
Aterramento Ponto para conexão
do condutor de proteção

Deve ser identificado a primeira CPOM


com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação de passagem dos cabos para o consumidor

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 2
2 O ramal de entrada deve ser de 4#25mm na tensão de 220/127V e 4#16mm em 380/220V.
3 Os disjuntores individuais ficam limitados em 50A na tensão de 220/127V e 40A em 380/220V.
4 O circuito de distribuição deve ser da mesma seção do condutor do ramal de entrada.
5 Para dimensionamento dos condutores do circuito alimentador (N) deve ser observada a
característica do tipo de ligação, conforme ANEXO J.
6 Medidas em centímetros.
7 Legenda conforme TABELA 2.
8 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
9 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
10 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
11 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
12 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
13 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 80

ANEXO Z – Figura H

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 3 MEDIDORES COM ENTRADA PELA ESQUERDA

Deve ser inscrito na tampa


da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
Ramal de ligação B numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica.
Ramal de entrada E
Poste particular

Barra de N N
proteção Q CP-2 CP-2

Nº 1
K

K K
P
N
CED 30x40x20 CP-2
R
Barramento R DPS 2
Principal
K
Disj. geral A

Condutor de
proteção P
Aterramento O

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 81

ANEXO Z – Figura H1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 3 MEDIDORES COM ENTRADA PELA ESQUERDA COM CAIXAS
MODULADAS
Calha para fixação
das caixas e passagem
de cabos para o consumidor

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

Condutor de
proteção
Deve ser identificado a primeira CPOM
Aterramento com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação na calha para


passagem de cabos

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 82

ANEXO Z – Figura I

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 3 MEDIDORES COM ENTRADA PELA DIREITA

Deve ser inscrito na tampa


da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na Ramal de ligação B
sequência lógica. Ramal de entrada E
Poste particular

N N
CP-2 CP-2

Nº 1
P K

K K
Barramento
Principal R
N
CP-2
R Disj. geral A
2 K DPS
CED 30x40x20

Condutor de
proteção P
Aterramento O

PISO

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 83

ANEXO Z – Figura I1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 3 MEDIDORES COM ENTRADA PELA DIREITA COM CAIXAS
MODULADAS
Calha para fixação
das caixas e passagem
de cabos para o consumidor

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

Condutor de
proteção
Aterramento

Deve ser identificado a primeira CPOM


com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação na calha para


passagem de cabos

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 84

ANEXO Z – Figura J

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 5 MEDIDORES

Deve ser inscrito na tampa


da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
Ramal de ligação B sequência lógica.
Ramal de entrada E Poste particular

Barra de N N N
proteção Q CP-2 CP-2 CP-2

Nº K 1 K 2

Barramento
Principal R K L

P N N
CP-2 CP-2
R
3 K DPS K 4

Disj. geral A CED 30x40x20


Condutor de
proteção P
Aterramento O

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 85

ANEXO Z – Figura J1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 5 MEDIDORES COM CAIXAS MODULADAS


Calha para fixação
das caixas e passagem
de cabos para o consumidor

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

Condutor de
proteção
Deve ser identificado a primeira CPOM
Aterramento com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação na calha para


passagem de cabos

Vista Superior
Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 86

ANEXO Z – Figura K

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 6 MEDIDORES COM ENTRADA PELA DIREITA

Deve ser inscrito na tampa


da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
Ramal de ligação B sequência lógica.
Ramal de entrada E Poste particular

Barra de N N N
proteção Q CP-2 CP-2 CP-2

Nº 1 2
K
Barramento
Principal R P
L K

M M M
CP-1 CP-1 R CP-1
J DPS
3 I 4 5
I

Disj. Geral A CED 30x40x20

Condutor de
proteção P
Aterramento O

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 87

ANEXO Z – Figura K1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 6 MEDIDORES COM ENTRADA PELA DIREITA COM CAIXAS
MODULADAS
Calha para fixação
das caixas e passagem
de cabos para o consumidor
Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

Condutor de
Deve ser identificado a primeira CPOM
proteção
com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a Aterramento
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação na calha para


passagem de cabos

Vista Superior

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 88

ANEXO Z – Figura L

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 6 MEDIDORES COM ENTRADA PELA ESQUERDA

Deve ser inscrito na tampa


da primeira CP o nº do terreno.
As demais devem conter a
Ramal de ligação B numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica.
Ramal de entrada E Poste particular

Barra de N N N
proteção Q CP-2 CP-2 CP-2

Nº 1 2
K
Barramento P
Principal R K L

CED 30x40x20

M R M M
CP-1 CP-1 CP-1
DPS
3 I 4 5
J I

condutor de
proteção P
aterramento O
Disj. geral A

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 89

ANEXO Z – Figura L1

PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE 6 MEDIDORES COM ENTRADA PELA ESQUERDA COM


CAIXAS MODULADAS
Calha para fixação
das caixas e passagem
de cabos para o consumidor

Ramal de ligação
Ramal de entrada

Disj. geral

Condutor de
proteção
Aterramento

Deve ser identificado a primeira CPOM


com nº do terreno ou prédio.
As demais devem conter a
numeração 1, 2, 3... etc; na
sequência lógica, utilizando etiquetas
adesivas com proteção UV na face interna
da tampa, conforme figura.

Furação na calha para


passagem de cabos

Vista Superior

Notas:
1 Legenda conforme TABELA 2.
2 Cada unidade consumidora deve ser atendida por circuito de distribuição independente e
devidamente identificados por unidade, podendo esta identificação ser mediante a utilização de
cores distintas por circuito, anilhas e/ou fita identificação colorida.
3 As caixas de medição modelo CPOM devem ser utilizadas para atender as combinações de
agrupamento previstas neste anexo (moduladas). Este modelo de CM bem como os demais
componentes necessários para a sua montagem devem ser homologados pelas concessionárias.
4 A utilização da CPOM deve ser exclusivamente sobre posta, não sendo permitida a sua utilização
embutida em alvenaria.
5 O espaço entre as caixas de medição moduladas não devem ser preenchidos.
6 Os eletrodutos utilizados para a união das caixas de medição CPOM devem ser transparentes.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 90

ANEXO AA
Caixas de Medição
Especificações

1. Objetivo
Este anexo tem por objetivo estabelecer as condições mínimas para a fabricação de caixas de medição
com utilização em entrada de energia de unidade consumidora, atendida em tensão secundária, pela rede
de distribuição da concessionária.
2. Materiais
Devem ser confeccionadas em chapa de aço oleada ou zincada, alumínio, resinas de poliéster reforçadas
com fibra de vidro, policarbonato, polietileno ou madeira.
3. Disposições gerais
3.1. Tipos de caixas
Conforme o tipo de fornecimento e entrada de energia, as caixas de medição devem ser de acordo com as
figuras e tabela deste anexo.
3.2. Características
3.2.1. Caixas com chapa de aço oleada ou zincada
Os modelos CI, CLI, CE, CLE devem possuir chapas com espessura mínima de:
CLE 1A e 2A 18USG para contorno, tampa e porta;
19USG para divisórias.
CLI 1A e 2A 18USG para tampa e porta;
19USG para contorno e divisórias;
20USG para moldura da porta.
CE 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10 e 11 18USG para o fundo, contorno, porta e face superior.
CI 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10 e 11 18USG para a porta;
19USG para o contorno e fundo;
20USG para a moldura da porta.
Devem ser pintadas com tinta antiferruginosa na cor cinza.
As caixas modelos CLI e CLE não devem possuir rebites em locais que permitam acesso ao
compartimento lacrável.
Não devem ser utilizadas em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas).

3.2.2. Caixas de resina de poliéster reforçada com fibra de vidro


Os modelos CI, CLI, CE, CLE devem possuir chapa com espessura mínima de:
CE e CI 1 e 2 0,2cm
CLE e CLI 1A e 2A 0,2cm
CE e CI 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10 e 11 0,3cm
As caixas modelos CLI e CLE não devem possuir rebites em locais que permitam acesso ao
compartimento lacrável.
Em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas), as partes metálicas (dobradiças,
trinco, fecho, etc.) devem ser de material não ferroso.

3.2.3. Caixas com chapa de alumínio


Devem ser confeccionadas somente nos modelos CI e CE, com espessura mínima de 0,15cm.
Em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas), as partes metálicas (dobradiças,
trinco, fecho, etc.) devem ser de material não ferroso.

3.2.4. Caixas de madeira


Devem ser confeccionadas somente nos modelos CI e CE, de cerne ou pinho, aplainado em ambos os
lados, sem fendas ou rachaduras, com espessura mínima de 2cm.
Devem ser pintadas interna e externamente com tinta a óleo, esmalte sintético ou envernizada.
O modelo CE deve ter a face superior revestida com chapa metálica.
O modelo CI deve possuir moldura.
Em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas), as partes metálicas (dobradiças,
trinco, fecho, face superior, etc.) devem ser de material não ferroso.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 91

3.2.5. Caixas de policarbonato e polietileno


Os fabricantes devem encaminhar seus protótipos para a concessionária, com os respectivos desenhos e
especificações técnicas, atendendo as dimensões mínimas estabelecidas nas figuras deste anexo, para
avaliação e cadastro.
A concessionária, a título de verificação, poderá solicitar ao fabricante amostra de caixa, tirada de sua
produção normal, destinada aos ensaios de rotina. O fabricante deverá fornecer a caixa, ficando a
concessionária obrigada a marcar a data e o local para a realização dos ensaios, bem como a fornecer o
resultado dos mesmos.

3.2.6. Revestimento interno


O fundo das caixas em chapa de aço oleada ou zincada, alumínio, resinas de poliéster reforçadas com
fibra de vidro deve ser revestido, internamente, de compensado resinado, painel de tiras orientadas (OSB)
ou madeira de pinho macho e fêmea lisa (largura entre 5 e 15cm), com espessura mínima de 1,4cm.

3.2.7. Visor
O visor deve ser de vidro transparente com 0,4cm de espessura e fixado de forma a garantir sua
inviolabilidade e de fácil substituição.

3.2.8. Estanqueidade
A caixa montada deve ser estanque a penetração de água.

3.2.9. Identificação
As caixas devem ser identificadas com o nome do fabricante, mês e ano de fabricação, de forma visível e
indelével, da seguinte forma:
- nome do fabricante na parte frontal da porta, abaixo do visor;
- mês e ano em local a critério do fabricante.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 92

TABELA
Dimensionamento

MEDIDAS (cm)
TAMANHO MODELO
A B C
1 CI - CE 30 40 15
1A CLI - CLE 30 30 15
2 CI - CE 60 60 24
2A CLI - CLE 50 50 18
3 CI - CE 80 60 24
4 CI - CE 60 40 15
5 CI - CE 60 80 15
7 CI - CE 150 130 24
8 CI - CE 120 90 26
9 CI - CE 90 120 26
10 CI - CE 120 130 26
11 CI - CE 130 120 26
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 93

FIGURAS
CAIXAS DE POLICARBONATO

Dimensões
Monofásica Polifásica Monofásica Polifásica
A 33,4 53,3 I 3,7 8
B 7,5 15,3 J 3,7 8
C 7,2 8,3 K 20,3 28,3
D 10,2 12,1 L - 6,1
E 4,5 7,0 M 3,4 5,2
F 4,5 7,0 N 2,5 3,4
G - 2,0 P - 2,1
H 4,5 5,5
Nota:
1 Material de Policarbonato.
2 Medidas em centímetro.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 94

CAIXAS DE POLICARBONATO COM LENTE

Nota:
1 Medidas em milímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 95

CAIXAS DE POLICARBONATO OU POLIESTER MODULADA MONOFÁSICA

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

VISTA SUPERIOR VISTA INFERIOR

Nota:
1 Medidas em milímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 96

CAIXAS DE POLICARBONATO OU POLIESTER MODULADA POLIFÁSICA

VISTA LATERAL
VISTA FRONTAL

VISTA SUPERIOR VISTA INFERIOR

Nota:
1 Medidas em milímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 97

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 1

CAIXA INTERNA - CI -1

3
8

8
12

12
Vidro

40

40
6 18 6

20
3

3
3 3 15
30

CAIXA EXTERNA - CE -1
32
20
6

2
8

8
12

12

Vidro
40

38

6 18 6
20

30 15

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 98

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 1 – MADEIRA

CAIXA INTERNA - CI -1

8
2

2
Massa para
Vedação

12

12
Vidro

40

40
6 18 6

20
2

2
2 2 2 2
30 15

CAIXA EXTERNA - CE -1
Proteção de metal
não ferroso
36
23

1
4

1
2

3
8

Massa para
Vedação
12

12

Vidro
40

6 18 6
20

2 2 2 2
30 15

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 99

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 1A – CLI

ver detalhe
1 C´ B´

fixação do vidro
e vedação dobradiça

vidro 4mm

parafuso fechadura ou trinco


fixo
M - 8 / 15 mm

marca p/ A A´
furação

parafuso p/fixação
da moldura

C B
CORTE BB´
CORTE CC´

arruela
parafuso fixo
dispositivo regulável p/ fixação da dispositivo p/ lacre M-8 / 15mm
moldura

marca p/ furação

DETALHE
1
DETALHE 2
ver detalhe 2

MOLDURA

CORTE DD´

D D´

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 100

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 1A – CLI

VISTA ABERTA

VISTA SEMI ABERTA

PORTA DE CORRER

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 101

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 1A – CLI


FURAÇÃO DA CAIXA

DETALHE 1 VISTA POSTERIOR DA PORTA DE CORRER


Ver detalhe 1

Ver detalhe 2

30x30x1,4

DETALHE 2

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 102

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 1A – CLE

VISTA COM O DISPOSITIVO P/ LACRAR VISTA FECHADA

VISTA COM O DISPOSITIVO P/ LACRAR

QUADRO DE COMPENSADO RESINADO

furo p/ o suporte
da caixa Ø8mm

18x28x14

furo p/ o suporte
da caixa Ø8mm

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 103

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 1A – CLE

VISTA FRONTAL

C´ B´

fixação do vidro dobradiça


e vedação
vidro 4mm

parafuso marca p/
fixo
M - 8 / 15 mm furação

A A´
marca p/
fechadura ou trinco
furação

C B
CORTE CC´
CORTE BB´

marca p/ furação
furação p/ aterramento

arruela
parafuso fixo
M-8 / 15mm

dispositivo
p/ lacre

CORTE AA´ DETALHE DO


DISPOSITIVO P/LACRE

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 104

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 1A – CLE

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 105

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 2

CAIXA INTERNA - CI -2

Vidro
Fechadura ou trinco a
opção do interessado

CAIXA EXTERNA - CE -2

Fechadura ou trinco a Vidro


opção do interessado

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 106

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 2 – MADEIRA

CAIXA INTERNA - CI -2

10

10
2

2
Massa para
Vedação

20

20
Vidro

60

60
10 40 10

30
2

2
2 2 2 2
60 24

CAIXA EXTERNA - CE -2
Proteção de metal
não ferroso
66
23

1
4

1
2

3
10

10

Massa para
Vedação
20

20

Vidro
64

10 40 10
30

2 2 2 2
60 24

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 107

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 2A – CLI

ver detalhe
1 C´ B´

fixação do vidro
e vedação dobradiça

vidro 4mm

parafuso fechadura ou trinco


fixo
M - 8 / 15 mm

marca p/ A A´
furação

parafuso p/fixação
da moldura

C B CORTE BB´
CORTE CC´

arruela
parafuso fixo
dispositivo regulável p/ fixação da dispositivo p/ lacre M-8 / 15mm
moldura

marca p/ furação

DETALHE
1
DETALHE 2
ver detalhe 2

MOLDURA

CORTE DD´

D D´

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 108

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 2A – CLI


VISTA ABERTA

VISTA SEMI ABERTA

PORTA DE CORRER

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 109

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 2A – CLI

DETALHE 1 VISTA POSTERIOR DA PORTA DE CORRER


Ver detalhe 1

Ver detalhe 1

30x50x1,4 20x50x1,4 DETALHE 2

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 110

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 2A – CLE

VISTA COM O DISPOSITIVO P/ LACRAR VISTA FECHADA

VISTA COM O DISPOSITIVO P/ LACRAR

QUADRO DE COMPENSADO RESINADO

furo p/ o suporte
da caixa Ø8mm

30x50x1,4 20x50x1,4

furo p/ o suporte
da caixa Ø8mm

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 111

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 2A – CLE

VISTA FRONTAL

C´ B´

fixação do vidro dobradiça


e vedação
vidro 4mm

parafuso marca p/
fixo
M - 8 / 15 mm furação

A A´
marca p/
fechadura ou trinco
furação

C B
CORTE CC´
CORTE BB´

marca p/ furação
furação p/ aterramento

arruela
parafuso fixo
M-8 / 15mm

dispositivo
p/ lacre

CORTE AA´ DETALHE DO


DISPOSITIVO P/LACRE

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 112

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 2A – CLE

Nota:
1 Material: Chapa de aço ou fibra.
2 Marca para a furação: Duas estampas, uma com 2,6cm circundada por outra de 4,6cm de diâmetro para
passagem dos eletrodutos. Para o fio terra somente uma com 2,2cm de diâmetro.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 113

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 3

CAIXA INTERNA - CI -3

Vidro
Fechadura ou trinco a
opção do interessado

CAIXA EXTERNA - CE -3

Fechadura ou trinco a Vidro


opção do interessado

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 114

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 3 – MADEIRA

CAIXA INTERNA - CI -3

Vidro
Fechadura ou trinco a
opção do interessado

CAIXA EXTERNA - CE -3

Fechadura ou trinco a Vidro


opção do interessado

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 115

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 3 – MADEIRA

CAIXA INTERNA - CI -3

10

10
2

2
Massa para
Vedação

20

20
Vidro

60

60
10 60 10

30
2

2
2 2 2 2
80 24

CAIXA EXTERNA - CE -3
Proteção de metal
não ferroso
66
23

1
4

2
3
10

10
Massa para
Vedação
20

20

Vidro
64

10 60 10
30

2 2 2 2
80 24

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 116

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 4

CAIXA INTERNA - CI -4

3
8

8
12

12
Vidro

40

40
8 44 8

20
3

3
3 3 15
60

CAIXA EXTERNA - CE -4

62
20
6

2
8

8
12

12

Vidro
40

38

8 44 8
20

60 15

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 117

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 4 – MADEIRA

CAIXA INTERNA - CI -4

8
2

2
Massa para
Vedação

12

12
Vidro

40

40
8 44 8

20
2

2
2 2 2 2
60 15

CAIXA EXTERNA - CE -4
Proteção de metal
não ferroso
66
23

1
4
1

2
3
8

8
Massa para
Vedação
12

12

Vidro
40

8 44 8
20

2 2 2 2
60 15

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 118

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 5

CAIXA INTERNA - CI -5

3
8

8
12

12
Vidro

8 44 8

30

30
80

80
12

12
Vidro

18

18
3

3
3 3 17
60

CAIXA EXTERNA - CE -5

62
20
6

2
8

8
12

12

Vidro

8 44 8
30

30
80

78

78
12

12

Vidro
18

18

60 17

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 119

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 5 – MADEIRA

CAIXA INTERNA - CI -5

8
2

2
Massa para
Vedação

12

12
Vidro

8 44 8

30

30
80

80
Massa para
Vedação

12

12
Vidro

18

18
2

2
2 2 2 2
60 15

CAIXA EXTERNA - CE -5
Proteção de metal
não ferroso
66
23

1
4

1
2

3
8

Massa para
Vedação
12

12

Vidro

8 44 8
30

30
80

Massa para
Vedação
12

12

Vidro
18

18

2 2 2 2
60 15

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 120

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 7

CAIXA INTERNA - CI -7

3
10

10

10
Vidro

20

20

20
10 55 10 10 55 10

130

130

100
3

3
3 3 26
150

CAIXA EXTERNA - CE -7
152
29
6

2
10

10

10
Vidro
20

20

20

10 55 10 10 55 10
130

128

128

150 26

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – ANEXOS 121

CAIXA DE MEDIÇÃO TAMANHO 7 – MADEIRA

CAIXA INTERNA - CI -7

10

10

10
2

2
Massa para
Vedação

Vidro

20

20

20
10 55 10 10 55 10

130

130
2

2
2 2 2 2
150 24

CAIXA EXTERNA - CE -7
Proteção de metal
não ferroso
156
4 32

1 1

2
3
10

10

10
Massa para
Vedação

Vidro
20

20

20

10 55 10 10 55 10
130

2 2 2 2
150 24

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 123

Figuras de BT

FIGURA 1 – COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIÇO


AÉREA

ramal de ligação ponto de


entrega

condutor do
circuito alimentador
rede secundária
de distribuição condutor do
ramal de entrada

eletroduto do
ramal de entrada eletroduto
do circuito
alimentador
poste particular
medição

eletroduto de
aterramento

haste de
aterramento
AB - RAMAL DE LIGAÇÃO
AC - ENTRADA DE SERVIÇO
BC - RAMAL DE ENTRADA
BCD - ENTRADA DE ENERGIA
CDE - CIRCUITO ALIMENTADOR

SUBTERRÂNEA
ponto de
entrega

rede secundária
de distribuição

condutor do ramal
de entrada subterrâneo

eletroduto
medição
de proteção

eletroduto do
ramal de entrada

duto do ramal curva de raio longo


de entrada
caixa de passagem
do ramal de entrada

AB - RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO


pontalete

entrada de veículos (mín. 4,50m)


entrada de veículos (mín. 4,50m)
circulação de pedestres (mín. 3,50m)

passeio
circulação de pedestres (mín. 3,50m)

passeio
poste da rede
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS

trânsito de veículos (mín. 5,50m)

trânsito de veículos (mín. 5,50m)

pista de rolamento
ramal de ligação

pista de rolamento
entrada de veículos (mín. 4,50m)
circulação de pedestres (mín. 3,50m)
passeio

entrada de veículos (mín. 4,50m)

passeio
circulação de pedestres (mín. 3,50m)
poste da rede
FIGURA 2 – ALTURAS MÍNIMAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO AO SOLO

poste
particular

poste
particular

muro
124
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 125

FIGURA 3 – DISPOSIÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO

1) O prédio tem altura suficiente e está até 6) Muro no alinhamento ocupando toda a frente
0,5m do alinhamento da rua. do terreno.
a) medição no poste, muro ou mureta. a) medição embutida no muro
b) medição na parede frontal. voltado para rua. Não tendo
altura suficiente utilizar poste
ou pontalete no muro.

2) O prédio não tem altura suficiente e está no


alinhamento da rua, com acesso lateral e
portão recuado.
a) medição no poste, muro ou mureta.
7) Prédio tipo sobrado com 2 unidades
b) medição na parede lateral com uso consumidoras, acessos independentes,
de pontalete.
estando até 0,5m do alinhamento da rua.
a) medição na parede frontal do prédio.
3) O prédio está até 0,5m do alinhamento
da rua, ocupando toda a frente do terreno.
a) medição na parede voltada para rua.
Não tendo altura suficiente usar 8) Mais de um prédio no mesmo lote, com uma ligação
pontalete. existente, com acesso independente dos demais.
a) permanece a medição existente e as
4) O prédio está a mais de 0,5m do alinhamento demais em agupamento no poste, muro
da rua. ou mureta localizado em área comum.
a) medição no poste, muro ou mureta. (agrupamentos)

5) O prédio está até 0,5m do alinhamento da rua


porém a mais de 30m do poste da rede.
a) se o limite do terreno estiver até 30m do
ultimo poste da rede, medição
no poste, muro ou mureta.
9) Mais de um prédio no mesmo lote, sem
b) se o limite do terreno estiver a mais ligação existente.
de 30m consultar a concessionária. a) medição em agrupamentos em poste,
muro ou mureta localizado em área
comum.
alinhamento da rua

Nota:
1 As disposições acima também se aplicam para entradas subterrâneas, observado-se a
disposição do ramal de entrada conforme figura 04.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 126

FIGURA 4 – DISPOSIÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO

passeio

passeio
Pista de
Rolamento

alinhamento da rua

Queda de tensão: máx. 2%

caixa de
máx. 30m
passagem

caixa de
passagem

alinhamento da rua
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 127

FIGURA 5 (A) – MEDIÇÃO INDEPENDENTE DA ÁREA PRIVADA (VISTA SUPERIOR)

C O M P A R T IM E N T O A B E R T O

p ortão

m uro ou
m u reta
m ín . 1 00 cm
m e dição g rad e ou m uro

mín. 80cm
pos te

a linh am en to da rua

C O M P A R T IM E N T O F E C H A D O

m u ro ou m ín . 1 00 cm
m ure ta

m e dição
mín. 100cm

gra de ou m u ro
po ste

alinh am ento da rua ac ess o com


ch ave pa drão
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 128

FIGURA 5 (B) – MEDIÇÃO INDEPENDENTE DA ÁREA PRIVADA

Recomenda-se a utilização de
grade com cadeado padrão,
observadas as posturas
municipais. PORTÃO DA EDIFICAÇÃO

MURO
FRONTAL
MURO
ALINHAMENTO FRONTAL
DA RUA

CAIXA DE MEDIÇÃO CAIXA DE MEDIÇÃO NO MURO


NO MURO FRONTAL LATERAL PORTÃO RECUADO

ALINHAMENTO
DA RUA

MURO
FRONTAL

FECHADURA MURO
PADRÃO FRONTAL

ALINHAMENTO
DA RUA

CAIXA DE MEDIÇÃO NO MURO CAIXA DE MEDIÇÃO NO MURO


LATERAL LATERAL
COMPARTIMENTO FECHADO COMPARTIMENTO ABERTO

Nota:
1 Para fixação da caixa de medição em muro frontal ver figura 9B.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 129

FIGURA 6 – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA EM POSTE PARTICULAR


ramal de
ligação multiplex braçadeira ou
parafuso passante

condutor singelo
circuito alimentador

30

10
10
N
F1
30

F2
curva 90°
F3
(quando de aço
colocar bucha) braçadeira ou
parafuso passante

poste particular

fita metálica, braçadeira VISTA LATERAL


ou em regiões litorâneas eletroduto de aço ou
6 voltas de fio de PVC rígido preto
cobre 2,5mm.

caixa para
medidor
160±15

50 máx.

eletroduto de PVC
rígido preto cavidade de inspeção
ver figua 38
condutores de
cobre isolado haste de
aterramento

DETALHE DE ATERRAMENTO

Mín.20x20x20
condutor
proteção

condutor haste de
aterramento aterramento

Notas:
1 A disposição dos isoladores deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 O isolador para a ancoragem do circuito alimentador deve ser fixado a 30cm abaixo do último
isolador do ramal de ligação.
3 Utilizar no máximo três (03) curvas de 90º no eletroduto de entrada, exceção feita para caixas
CPO em uso externo, quando podem ser usadas duas curvas de 180º ou quatro de 90º.
4 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
5 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 130

FIGURA 7 (A) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO MONOFÁSICA INSTALADA EM POSTE DE


AÇO

tampa
passagem
entrada

10

15
isolador de 2 leitos

neutro

20±5
condutor de proteção

fase

10 DETALHE ATERRAMENTO
saída cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

condutor de
aterramento haste de
aterramento

DETALHE ENGASTAMENTO
Linha do solo

base concreto
50x50x50

50 máx.
160±15

Furo Ø 15mm p/ fio terra


e condutor de proteção

Notas:
1 A haste de aterramento deve ser instalada fora da base concretada.
2 Os condutores de aterramento e proteção devem ser protegidos por eletroduto dentro da base
concretada.
3 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
4 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 131

FIGURA 7 (B) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO POLIFÁSICA INSTALADA EM POSTE DE


AÇO
tampa
passagem
entrada

10

15
isolador de 2 leitos

neutro

20±5
condutor de proteção

fase

20±5
20±5
10

saída DETALHE ATERRAMENTO


cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

condutor de
aterramento haste de
aterramento

DETALHE ENGASTAMENTO
Linha do solo

base concreto
50x50x50

50 máx.
160±15

Furo Ø 15mm p/ fio terra


e condutor de proteção

Notas:
1 A haste de aterramento deve ser instalada fora da base concretada.
2 Os condutores de aterramento e proteção devem ser protegidos por eletroduto dentro da base
concretada.
3 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
4 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 132

FIGURA 8 (A) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA EM MURO OU MURETA


LATERAL COM POSTE COMPARTILHADO

VISTA SUPERIOR

COMPARTIMENTO FECHADO COMPARTIMENTO ABERTO

muro ou
mureta portão
mín. 100
mín. 100

medição
medição
mín. 100

grade

mín. 80
grade ou muro
ou muro

poste alinhamento da rua


acesso com
chave padrão

VISTA FRONTAL

ramal de
ligação multiplex DETALHE ATERRAMENTO
cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

poste particular
compartilhado condutor de haste de
aterramento aterramento
160±15

Notas:
1 A disposição dos isoladores deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 Utilizar no máximo três (03) curvas de 90º no eletroduto de entrada, exceção feita para caixas CPO
em uso externo, quando podem ser usadas duas curvas de 180º ou quatro de 90º.
3 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
4 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 133

FIGURA 8 (B) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA EM MURO OU MURETA


FRONTAL COM POSTE COMPARTILHADO

muro ou
mureta grade
medição ou muro

poste
alinhamento da rua

VISTA FRONTAL

ramal de
ligação multiplex

DETALHE ATERRAMENTO
cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção
poste particular
compartilhado

condutor de
aterramento haste de
aterramento
160±15

Notas:
1 A disposição dos isoladores deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 134

FIGURA 8 (C) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA COM POSTE


COMPARTILHADO

VISTA SUPERIOR

muro ou
mureta medição

alinhamento da rua

poste

VISTA FRONTAL

ramal de
ligação multiplex
DETALHE ATERRAMENTO
cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

poste particular
compartilhado condutor de
aterramento haste de
aterramento
160±15

Notas:
1 A disposição dos isoladores deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 Utilizar no máximo três (03) curvas de 90º no eletroduto de entrada, exceção feita para caixas CPO
em uso externo, quando podem ser usadas duas curvas de 180º ou quatro de 90º.
3 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
4 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 135

FIGURA 9 (A) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA EM MURO OU MURETA


braçadeira ou
10mín.
parafuso passante
ramal de

10
ligação multiplex

30
ramal de ligação
condutor singelo pingadeira

poste particular

eletroduto de PVC
30

curva 90°
quando de aço rígido preto ou aço
colocar bucha zincado a quente
Deve ser construida
de concreto, telha,
lajota ou material
equivalente.

fita metálica, braçadeira


ou em regiões litorâneas
6 voltas de fio de
2
cobre 2,5mm.
caixa para
medidor

saída subterrânea
mureta ou embutida
50 máx.
160±15

eletroduto de
PVC rígido
condutores de
cobre isolado cavidade de inspeção
ver figura 38
DETALHE ATERRAMENTO

cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

condutor haste de
aterramento aterramento

Notas:
1 A disposição dos isoladores deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 Utilizar no máximo três (03) curvas de 90º no eletroduto de entrada.
3 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
4 Medida em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 136

FIGURA 9 (B) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA EM MURO OU MURETA


FRONTAL
braçadeira ou
parafuso passante

ramal de
ligação multiplex 2,5

10
à

30
5

poste particular

curva 90° eletroduto de PVC


quando de aço rígido preto ou aço
colocar bucha zincado a quente

fita metálica, braçadeira


ou em regiões litorâneas
6 voltas de fio de
2
cobre 2,5mm.

caixa para
Caixa de medição com
medidor fechadura padrão embutida no
mureta
muro ou mureta.
Recomenda-se o uso de grade.
saída subterrânea
ou embutida
160±15

eletroduto de
PVC rígido

cavidade de inspeção
ver figura 38

condutores de DETALHE ATERRAMENTO


cobre isolado
cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

condutor haste de
aterramento aterramento

Notas:
1 A disposição do isolador deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 Utilizar no máximo três (03) curvas de 90º no eletroduto de entrada.
3 A medição frontal pode ser no alinhamento da rua ou no máximo a 50 cm.
4 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
5 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 137

FIGURA 9 (C) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA EM MURO OU MURETA


FRONTAL

Recomenda-se a utilização de
grade com cadeado padrão,
observadas as posturas
municipais.

Caixa de medição com fechadura


padrão embutida no muro ou mureta.
Recomenda-se o uso de grade.

Notas:
1 A disposição do isolador deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 Utilizar no máximo três (03) curvas de 90º no eletroduto de entrada.
3 Na medição frontal, pode ser no alinhamento da rua ou no máximo a 50 cm.
4 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
5 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 138

FIGURA 9 (D) – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO FRONTAL INSTALADA EM GRADE

Deve ser observado uma distância mínima


de 10 cm entre as laterais, parte superior e
inferior da CM em relação a armação da
abertura (janela).

PASSEIO PÚBLICO grade PROPRIEDADE


(CALÇADA) CLIENTE

cavidade de inspeção
no passeio público

Haste de
Aterramento

Notas:
1 A disposição do isolador deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 Para a utilização de abertura na grade (tipo janela) para acesso a medição, é necessário observar
código de postura municipal. Quando da utilização desta alternativa é obrigatório o uso de
cadeado padrão. É dispensado o uso do cadeado padrão quando tratar-se somente de abertura
na grade.
3 Esta alternativa pode ser utilizada para qualquer tipo de fornecimento, com qualquer modelo de
caixa de medição externa ou de policarbonato lacrável e em postes de aço, concreto armado e
madeira.
4 Utilizar no máximo três (03) curvas de 90º no eletroduto de entrada.
5 Na medição frontal instalada em grade deve ser observada uma distância máxima de 5 cm entre
a CM e o alinhamento (grade).
6 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 139

FIGURA 10 – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA EM PAREDE FRONTAL

CONDUTOR SINGELO CONDUTOR MULTIPLEXADO

ver nota 1

30
eletroduto de PVC
30

rígido ou de aço

curva 90°
quando de aço
colocar bucha

caixa para
medidor
160±15

condutores de
cobre isolado

cavidade de inspeção eletroduto de


ver figura 38 PVC rígido preto

eletroduto de
DETALHE ATERRAMENTO
PVC rígido preto
cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

condutor haste de
aterramento aterramento

Notas:
1 A disposição do isolador deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 140

FIGURA 11 – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA EM PAREDE LATERAL, CASA NO


ALINHAMENTO

CONDUTOR SINGELO

CONDUTOR MULTIPLEXADO

ver nota 1
30

30
eletroduto de PVC
rígido ou de aço
Vista Superior
passeio

curva 90°
quando de aço
via pública

colocar bucha

caixa para
medidor
Poste
da
160±15

rede máx. 50
Portão mín. 30

Caixa de medição

condutores de
cobre isolado eletroduto de
DETALHE ATERRAMENTO
eletroduto de PVC rígido
PVC rígido preto
cavidade inspeção cavidade de inspeção
Mín.20x20x20 ver figura 38
condutor
proteção

condutor haste de
aterramento aterramento

Notas:
1 A disposição do isolador deve ser de acordo com a figura 14 e 17.
2 A armação secundária de um estribo pode ser substituída pela armação secundária de
policarbonato, conforme figura 39.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 141

FIGURA 12 – ENTRADA DE ENERGIA COM MEDIÇÃO INSTALADA NA PAREDE COM PONTALETE,


PRÉDIO NO ALINHAMENTO

C O N D U T O R S IN G E LO C O N D U T O R M U L T IP LE X A D O

curva 90° de aço


zincado com bucha

30
30
ou P V C rígido

120 máx.
20 mín
m áx. 6 0

mín. 20

fixação junto ao
m adeiram ento

DETALHE eletroduto de
aço zincado
P O N T A LE T E

isolador castanha 60x40m m

caixa para
m edidor
m ínim o 3 voltas com

160±15
aram e de aço 12B W G

condutores de
cobre isolado

cavidade de inspeção
ver figura 38
eletroduto de
e letro du to de
D E T A LH E A TE R R A M E N TO P V C rígido
P V C rígid o p re to
cavidade inspeção
M ín.20x 20x20
con d uto r
proteçã o

co ndutor haste de
a terram ento aterra m ento

Notas:
1 A disposição do isolador castanha deve ser de acordo com o detalhe acima e figura 14.
2 Em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas) a amarração do
isolador deve ser feita com a utilização de fio de cobre 10mm².
3 Poderá ser mantido o pontalete de 20mm, somente em caso de reforma da instalação
consumidora e que esteja do mesmo lado da rede da concessionária.
4 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 142

FIGURA 13 (A) – MEDIÇÃO FIXADA NO POSTE DA CONCESSIONÁRIA

Neutro
Fase A
Fase B
Fase C

Consumidor

Caixa de
00
UV
?
Medição
PC

DETALHE ATERRAMENTO
cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

condutor de
aterramento haste de
aterramento
300

Eletroduto
de PVC

Haste de
Aterramento

Notas:
1 Eletrodutos de entrada e saída podem ser por trás, pelos lados e por baixo da caixa de medição.
2 Eletroduto do aterramento sempre por baixo da caixa de medição.
3 Medidas em centímetro.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 143

FIGURA 13 (B) – MEDIÇÃO FIXADA NO POSTE DA CONCESSIONÁRIA

Neutro
Fase A
Fase B
Fase C

Eletroduto
de PVC

Caixa de
Medição
DETALHE ATERRAMENTO
cavidade inspeção
Mín.20x20x20
condutor
proteção

condutor de
aterramento haste de
300

aterramento
Eletroduto
de PVC

Haste de
Aterramento

Notas:
1 Eletrodutos de entrada e saída podem ser por trás, pelos lados e por baixo da caixa de medição.
2 Eletroduto do aterramento sempre por baixo da caixa de medição.
3 Medidas em centímetro.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 144

FIGURA 13 (C) – MEDIÇÃO FIXADA NO POSTE DA CONCESSIONÁRIA

Neutro
Fase A
Fase B
Fase C

Eletroduto
de PVC

Caixa de
Medição e
Disjuntor com DR

DETALHE ATERRAMENTO Caixa com Tomada


cavidade inspeção
Mín.20x20x20 de espera de 3 pinos
condutor
proteção

condutor de
aterramento haste de
aterramento Eletroduto
300

de PVC

Haste de
Aterramento

Notas:
1 Eletrodutos de entrada e saída podem ser por trás, pelos lados e por baixo da caixa de medição.
2 Eletroduto do aterramento sempre por baixo da caixa de medição.
3 Medidas em centímetro.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 145

FIGURA 14 – DISPOSIÇÕES DOS ISOLADORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO COM CONDUTOR


MULTIPLEXADO / SINGELO

POSTE
4 condutores
N
3 condutores

20
N F1
2 condutores

20

20
Multiplexado N F1 F2

20

20

20
F1 F1 F2 F3
30

30

30

30
PAREDE
20 20 20 20 20 20

F1
N N N N N N
30

20

20

20
F1 F1 F1 F1 F1 F1

20

20
2 condutores F2 F2 F2 F2
Multiplexado

20
3 condutores
F3 F3

4 condutores

PONTALETE

Multiplexado 2 condutores 3 condutores 4 condutores


30

30

30

30

F1 N N N
mín. 20

20

20

20

F1 F1 F1
mín. 20

20

20

F2 F2
mín. 20

20

F3
mín. 20

LEGENDA

Curva

Isolador

Notas:
1 Para a ancoragem do ramal de ligação em poste, deve ser observado um afastamento de 10 cm
entre o topo e o primeiro isolador.
2 Medidas em centímetro.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 146

FIGURA 15 – RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO

rede secundária
de distribuição A ponto de
entrega

condutor do ramal AB-RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO


de entrada subterrâneo

terminal para cabo multipolar


(copo de bloqueio)

fita metálica ou braçadeira

bucha cabo multipolar / unipolar

medição
n° do prédio eletroduto aço carbono
galvanizado a fogo
fixar em 3 pontos eletroduto do
ver nota 1 ramal de entrada
B
270 cm

de aço ou PVC

30cm mín.
60cm mín.

fita de identificação pista de rolamento


conforme item 8.2.3 - Nota 2
passeio

mínimo 1 curva de
volta de cabo raio longo
caixa de declíve mínimo 2%
areia
brita passagem duto de entrada
do ramal de
caixa de passagem

mínimo
entrada

5cm
duto subterrâneo
do ramal de entrada
(ver item 8.2.3.c)
mínimo 50x50x60
30cm
aterramento do eletroduto de
aterramento 5 5
aço carbono galvanizado a fogo
do eletroduto
(conexão)
caixa de Envelopamento de concreto
5

passagem para eletroduto de PVC ou


duto corrugado. Ver 8.2.3-c
5

curva de raio
longo em PVC

Notas:
1 O eletroduto junto ao poste deve ser de diâmetro nominal de no mínimo 50mm, com altura
mínima de 2,70m, do solo.
2 O eletroduto junto ao poste deve ser identificado com o número do prédio a ser ligado, mediante
a utilização de material não corrosivo, fixado na extremidade superior do mesmo.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 147

FIGURA 16 – AFASTAMENTO MÍNIMO PARA ANCORAGEM DO RAMAL DE LIGAÇÃO

120 120 120 120


50

50
120
50
50

Notas:
1 A ancoragem do ramal de ligação na fachada, só é permitida fora da área delimitada, se atender
as alturas mínimas dos condutores ao solo.
2 Medida em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 148

FIGURA 17 – ANCORAGEM DO RAMAL DE LIGAÇÃO

PO STE COM FURAÇÃO POSTE SEM FURAÇÃO

c in ta

a rm a ç ã o c o m
u m e s trib o c in ta

h a s te
a rm a ç ã o c o m
d o is e s trib o s

is o la d o r ro ld a n a
76x80m m

p a ra fu s o p a s s a n te
Ø 16m m usado
ta m b é m e m p a re d e

P A R E D E D E A L V E N A R IA O U M A D E IR A P O N TA LE TE

is o la d o r c a s ta n h a 6 0 x 4 0 m m
V e r n o ta

chum bador ou
p a ra fu s o p a s s a n te

m ín im o 3 v o lta s c o m
a ra m e d e a ç o 1 2 B W G

Notas:
1 Em regiões com acentuado índice de corrosão (carboníferas e litorâneas) a amarração do
isolador no pontalete deve ser feita com a utilização de fio de cobre 10mm².
2 Em parede de madeira usar parafuso passante para fixação da armação secundária.
3 Os isoladores devem ser confeccionados conforme NBR 6248 e NBR 6249.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 149

FIGURA 18 – FIXAÇÃO DE CAIXAS PARA MEDIDORES


POSTE DE CONCRETO POSTE DE AÇO
(sem furação)

Ø 6mm
parafuso
cabeça Ø 16mm
abaulada Ø 6mm

braçadeira
cinta
suporte
suporte

POSTE DE MADEIRA POSTE DE MADEIRA OU CONCRETO


(com furação) (com furação)

afastador
(isolador roldana 42x42 ou 48x48mm).
Dispensável em caixas de fibra.
travessa de
madeira 4x5cm
Ø 6mm
Ø 6mm suporte
Ø 16mm Ø 16mm

parafuso parafuso
passante passante

Nota
1 A fixação da caixa modelo CPO deverá obedecer a especificações do fabricante.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 150

FIGURA 19 – FIXAÇÃO DE CAIXAS PARA MEDIDORES

POSTE DE CONCRETO POSTE DE MADEIRA OU CONCRETO


(sem furação) (com furação)

parafuso passante
Ø 6mm
Ø 6mm
Ø 6mm parafuso
passante
travessa
metálica
Ø 16mm
suporte
suporte

PAREDE DE MADEIRA PAREDE DE ALVENARIA


(com eletrodutos embutidos)

afastador (isolador roldana


42x42 ou 48x48mm)

suporte

FIXAÇÃO
PAREDE PARAF. DE Ø 6mm
ROSCA SOBERBA
MADEIRA
PASSANTE

ALVENARIA PASSANTE OU COM


BUCHA

Nota:
1 A fixação da caixa modelo CPO deverá obedecer a especificações do fabricante.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 151

FIGURA 20 – FIXAÇÃO DE CAIXAS PARA MEDIDORES

PAREDE

ALVENARIA

(com eletroduto embutido)


ALVENARIA

parafuso passante afastador


Ø 16mm (isolador roldana 76x80mm) parafuso passante
ou chumbador parafuso passante Ø 6mm parafuso passante
de Ø 16mm ou com bucha Ø 6mm

suporte

caixa tamanho 6 ou 7 caixa tamanho 6 ou 7

POSTE

parafuso passante Ø 16mm


braçadeira ou cinta
parafuso passante
Ø 16mm
parafuso passante
afastador Ø 6mm
suporte
(isolador roldana 76x80mm)

caixa tamanho 6 ou 7 caixa tamanho 6 ou 7


Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 152

FIGURA 21 – FIXAÇÃO DE CAIXAS PARA MEDIDORES


POSTE DE CONCRETO
(sem furação)
parafuso
cabeça
abaulada Ø 6mm
Ø16mm

cinta

suporte

POSTE DE MADEIRA
(com furação)
parafuso
passante
Ø6mm

parafuso
travessa de passante
madeira 4x5cm Ø16mm
afastador (isolador roldana
42x42 ou 48x48mm).
Dispensável em caixas de fibra.

POSTE DE MADEIRA OU CONCRETO


(com furação)
parafuso
passante
Ø 6mm

parafuso
suporte
passante
Ø 16mm

Nota:
1 A fixação da caixa modelo CPO deverá obedecer a especificações do fabricante.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 153

FIGURA 22 – DISPOSIÇÃO DOS ELETRODUTOS

INSTALAÇÃO EM POSTE OU PAREDE


( Caixa externa )

saída saída

entrada
aterramento
aterramento

OBS.: A entrada sempre será por trás.

INSTALAÇÃO EM PAREDE, MURO OU MURETA


( Caixa interna )

saída saída

DETALHE

arruela bucha

ver detalhe
eletroduto

entrada
entrada
aterramento
aterramento entrada

Notas:
1 Pode ser feito o alargamento de furos existentes ou a confecção de outros nas posições
opcionais indicadas. Os furos não utilizados devem ser vedados.
2 As junções entre os eletrodutos e as caixas, quando ao tempo, devem ser vedadas com massa
de calafetar.
3 A entrada poderá ser por baixo, quando for ramal de entrada subterrânea.
4 A entrada e saída da caixa modelo CPO, quando instalada ao tempo deve ser por baixo ou por
trás, e pela lateral quando embutida.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 154

FIGURA 23 – MONTAGEM DAS CAIXAS PARA MEDIDORES MONOFÁSICOS

Notas:
1 Aspectos construtivos para caixas tamanho 4 e 5, conforme item 9.5.
2 Nos agrupamentos para mais de quatro medidores, a CED deve ser no mínimo uma CP – 02 com
disjuntor geral tripolar com alavanca de acionamento exposta.
3 A disposição dos eletrodutos de entrada e saída para caixas internas (CI) deve ser de acordo
com figura 22.
4 Para a conexão do condutor de proteção pode ser utilizado um barramento.
5 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 155

FIGURA 24 – MONTAGEM DAS CAIXAS PARA MEDIDORES POLIFÁSICOS

Notas:
1 As caixas externas (CE) tamanho 7, devem ser fixadas conforme figura 20.
2 A conexão do condutor de aterramento com o neutro de saída da medição deve ser feita por meio
de conector tipo parafuso fendido de cobre ou cobreado e devidamente isolado.
3 Nas medições diretas com CP4 deve ser previsto sobra de 50cm por fase para interligação dos
medidores.
4 A disposição dos eletrodutos de entrada e saída para caixas externas (CE) deve ser de acordo
com a figura 22.
5 Para a conexão do condutor de proteção pode ser utilizado um barramento.
6 Para a montagem da caixa tamanho 3 observar item 9.2.3”a”.
7 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 156

FIGURA 25 – CAIXAS PARA AGRUPAMENTO DE MEDIDORES PERTENCENTES A PRÉDIOS DE


MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS COM UM CENTRO DE MEDIÇÃO

Notas:
1 Aspectos construtivos, conforme item 9.5.
2 Instrução para a montagem da CED conforme item 9.4.1
3 Numerar a CP de serviço com o número do prédio.
4 O circuito de emergência deve ser independente.
5 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 157

FIGURA 26 – CAIXAS PARA AGRUPAMENTO DE MEDIDORES PERTENCENTES A PRÉDIO DE


MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS COM MAIS DE UM CENTRO DE MEDIÇÃO

Notas:
1 Aspectos construtivos, conforme item 9.5.
2 Instrução para a montagem da CED e/ou CD conforme item 9.4.1
3 Numerar a CP de serviço com o número do prédio.
4 O circuito de emergência deve ser independente.
5 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 158

FIGURA 27 – PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE MEDIDORES OCUPANDO DUAS PAREDES

Notas:
1 Aspectos construtivos, conforme item 9.5.
2 Instrução para a montagem da CED conforme item 9.4.1
3 Numerar a CP de serviço com o número do prédio.
4 O circuito de emergência deve ser independente.
5 Para a medição de serviço observar item 9.2.3 “a”.
6 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 159

FIGURA 28 – PAINEL PARA AGRUPAMENTO DE MEDIDORES OCUPANDO TRÊS PAREDES

barra para derivação


dos condutores de
proteção individuais
de cada unidade
consumidora

C B A

10
60

CP-2 CP-2 CP-2

5
Emergência Serviço AP.nº

circuito de distribuição
240 mínimo

60

CED

5
DPS

CD
60

5
40 40 40 20 20 40 40 20 20 40 40 90 40 40 40
40

140 120 330

2
condutor de entrada...mm
eletroduto Ø...mm condutor de aterramento...mm
2

eletroduto Ø...mm
Rua "C"
Rua "B"

rede da concessionária
B

Rua "A" C
...m dispositivo para
desligamento
à distância A

120
mínimo
prédio a
ser ligado prédio nº

PLANTA DE SITUAÇÃO LOCALIZAÇÃO DO PAINEL

Notas:
1 Aspectos construtivos, conforme item 9.5.
2 Instrução para a montagem da CED e/ou CD conforme item 9.4.1
3 Numerar a CP de serviço com o número do prédio.
4 O circuito de emergência deve ser independente.
5 Para a medição de serviço observar item 9.2.3 “a”.
6 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 160

FIGURA 29 – SISTEMA DE EMERGÊNCIA

iluminação
elevadores bombas

letras cor
branca sistema de
emergência pintura em
CP - 2 vermelho

distribuição

disjuntor
geral

entrada

CED

DIAGRAMAS UNIFILARES

COM UM CENTRO DE MEDIÇÃO

SISTEMA DE EMERGÊNCIA

DESLIGAMENTO À DISTÂNCIA
CED

COM MAIS DE UM CENTRO DE MEDIÇÃO

SISTEMA DE EMERGÊNCIA

3
DESLIGAMENTO À DISTÂNCIA

CED
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 161

FIGURA 30 (A) – POSTE PARTICULAR

CONCRETO ARMADO

10

10
20 10
variável conforme tipo
20

do ramal de ligação

20
20

20
20
20

20
20
Ø 1,8 Ø 1,8
Ø 1,8

identificação identificação
identificação
15

15
Ø 1,8
500/600/700/750

500/600/700/750

500/600/700/750
23

23
13

160±15
160±15

13
160±15
Ø 1,8 Ø 1,8

marca do
marca do marca do
engastamento
engastamento engastamento
110/120/130/135

110/120/130/135
110/120/130/135

SEÇÃO DUPLO T SEÇÃO QUADRADA SEÇÃO CIRCULAR

Notas:
1 Os postes devem ser confeccionados conforme ANEXO Y.
2 Especificações conforme ANEXO K.
3 Dimensões em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 162

FIGURA 30 (B) – POSTE PARTICULAR

MADEIRA

três voltas de arame de aço 14 BWG

20 10

20 10
20

20
20

20
Ø 1,8 Ø 1,8

Identificação Identificação

Ø 1,8 Ø 1,8
500/600/700

500/600/700
23

23
13

13
160±15

160±15
110/120/130

SEÇÃO CIRCULAR SEÇÃO QUADRADA


Notas:
1 Postes de madeira devem ser de eucalipto tratado ou cerne.
2 Especificações conforme ANEXO K.
3 Identificação:
- Nome do fabricante;
- Data da fabricação;
- Comprimento nominal;
- Diâmetro do topo.
4 Dimensões em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 163

FIGURA 30 (C) – POSTE PARTICULAR

POSTE DE AÇO SEM CAIXA E COM CAIXA DE MEDIÇÃO ACOPLADA

260/450 (Mín.)
500/700 Furo Ø 5mm
500/600

Identificação

Furo Ø 30mm
para passagem
dos condutores
160±15

Marca do
engastamento
engastamento

Furo Ø 15mm
110/120

para fio terra e


5

condutor de proteção
90/100

SEÇÃO CIRCULAR SEÇÃO QUADRADA


Notas:
1 Os postes devem atender as exigências da NBR 6591.
2 Os postes com caixa acoplada devem ser devidamente aprovado pela concessionária.
3 Especificações do poste com seção circular conforme ANEXO K.
4 Identificação:
- Nome do fabricante;
- Data da fabricação;
- Comprimento nominal;
- Diâmetro do topo.
5 Dimensões em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 164

FIGURA 30 (D) – POSTE PARTICULAR

POSTE DE CONCRETO ARMADO COM CAIXA DE MEDIÇÃO MONOFÁSICA ACOPLADA


CONDUTOR SINGELO CONDUTOR MULTIPLEX

DETALHE B-B

D D
DETALHE A-A

CAIXA SUBTERRÂNEA
180X160

AES-CEEE-RGE

DETALHE A-A DETALHE B-B


E E
Ø34

DETALHE D-D DETALHE E-E


ESC. 1:5 ESC. 1:5

Nota:
1 No caso do poste não possuir eletroduto interno, o ramal de entrada deve ser com cabo
multipolar isolado para 0,6/1 kV, não sendo aceito condutores unipolares;
2 Identificação:
- Nome do fabricante;
- Data da fabricação;
- Comprimento nominal;
- Registro de responsabilidade técnica (CREA);
- Diâmetro do topo.
3 Medidas em milímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 165

FIGURA 31 (A) – CAIXAS PARA UNIDADES CONSUMIDORAS INDIVIDUAIS


USO INTERNO USO EXTERNO
CLI CLE

TAMANHOS

B
1A e 2A

C
A
CE
CI

TAMANHOS
1e2

TAMANHO 3

CPO

CPOL

00
UV
?
PC

MEDIÇÃO INDIRETA
USO INTERNO USO EXTERNO
CI CE

TAMANHO 7
130

24
150

CI-CE
7 CI-CE 150 130 24

Notas:
1 As caixas devem ser confeccionadas conforme as especificações contidas no ANEXO AA;
2 Para determinar o tamanho, consulte item 9.2.3.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 166

FIGURA 31 (B) – CAIXAS PARA AGRUPAMENTOS

TAMANHO 5
B

B
A C

A
B

TAMANHO 8

TAMANHO 9
B

TAMANHOS
10 e 11
B

TAMANHOS TAMANHOS
B

12 13

A
A

Notas:
1 As caixas devem ser confeccionadas conforme as especificações contidas no ANEXO AA;
2 Para determinar o tamanho, consulte item 9.2.3.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 167

FIGURA 32 – CAIXAS DE PROTEÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Notas:
1 Para escolha da CP consulte item 9.3.
2 Todas CED´s ou CD´s devem ser dotadas de dobradiças e dispositivos para lacre.
3 As aberturas para ventilação das CED´s e CD´s devem estar localizadas nas faces laterais,
inferior e superior, com as aletas voltadas para o fundo.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 168

FIGURA 33 – CAIXAS DE PASSAGEM PARA RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO

Notas:
1 As caixas devem ser de alvenaria ou concreto revestidas com argamassa, impermeabilizadas e
com drenagem. Quando de concreto as paredes devem ter espessura mínima de 6cm.
2 As medidas indicadas são as mínimas exigidas. Para cada caso devem atender as condições do
item 8.2.4.
3 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 169

FIGURA 34 – HASTE DE ATERRAMENTO

Nota:
1 Medidas em centímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 170

FIGURA 35 – ARMAÇÃO SECUNDÁRIA E SUPORTE

Notas:
1 As ferragens devem ser confeccionadas conforme especificação da concessionária e atenderem
as exigências aplicáveis na NBR 8159;
2 Medidas em milímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 171

FIGURA 36 – ISOLADORES

Roldana
76 x 80

Roldana Dois Leito

Roldana
42 x 42 / 48 x 48

CASTANHA
60 x 40

Notas:
1 Medidas em milímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 172

FIGURA 37 – TUBO PARA ATERRAMENTO

Nota:
1 Medidas mínimas em milímetros.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 173

FIGURA 38 – DETALHE DE ATERRAMENTO

Nota:
1 A cavidade de inspeção pode ser confeccionada em alvenaria, concreto armado, policarbonato,
plástico ou produto similar, nos formatos quadrado ou circular, provido de tampa adequada com
resistência mecânica capaz de suportar trânsito de veículos e/ou passagem de pedestres,
quando localizado no passeio público.
Instalações consumidoras em baixa tensão – FIGURAS 174

FIGURA 39 – ARMAÇÃO SECUNDÁRIA POLICARBONATO

Nota:
1 Medidas mínimas em milímetros.

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