Matemática-Ibge - 2016 - FGV-Arthur Lima Aula 07

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Aula 10

Matemática p/ IBGE - 2016 (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas)

Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves


MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

AULA 10: PROBABILIDADE

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria da probabilidade 01
2. Resolução de exercícios 17
3. Lista de exercícios vistos na aula 79
4. Gabarito 108

Olá!
Nesta aula trabalharemos o tópico “Noção de Probabilidade” do seu edital,
utilizando os conhecimentos de princípios de contagem/análise combinatória que
você já estudou na aula anterior.

Tenha uma boa aula, e lembre-se de me procurar sempre que tiver alguma
dúvida.

1. TEORIA DA PROBABILIDADE
Imagine que você possui um dado e vai lançá-lo uma vez. Os resultados
possíveis são: 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Isso é o que chamamos de espaço amostral – o
conjunto dos resultados possíveis de um determinado experimento aleatório.
Chamamos este experimento de aleatório pois: antes de executá-lo (jogar o dado)
não podemos prever o resultado que será obtido; podemos repetir este experimento
indefinidamente; e após executá-lo várias vezes, esperamos ver um certo padrão
(neste caso, esperamos que após vários lançamentos tenhamos um número
parecido de resultados 1, 2, 3, 4, 5 e 6).
Digamos que só nos interessam os resultados pares. Isto é, apenas os
resultados 2, 4 e 6. Esse subconjunto do espaço amostral é chamado de Evento,
sendo composto apenas daqueles resultados que nos são favoráveis.
Conhecendo essas duas definições, podemos definir a probabilidade de obter
o nosso Evento em um determinado experimento aleatório como:
n(Evento)
Probabilidade do Evento=
n(Espaço Amostral)

P A L
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Na fórmula acima, n(Evento) é o número de elementos do subconjunto
Evento, isto é, o número de resultados favoráveis; e n(Espaço Amostral) é o número
total de resultados possíveis no experimento aleatório. Por isso, costumamos dizer
também que:
número de resultados favoráveis
Probabilidade do Evento=
número total de resultados
Em nosso exemplo, n(Evento) = 3 possibilidades, e n(Espaço Amostral) = 6
possibilidades. Portanto:
3 1
Probabilidade do Evento=   0,50  50%
6 2

Uma propriedade importante do espaço amostral é: a probabilidade de


ocorrência do próprio espaço amostral é 100%. No caso do dado, a probabilidade
de obter um dos 6 números existentes é de 100%, pois isso sempre vai ocorrer. Na
fórmula, teríamos:
n(Espaço Amostral)
Probabilidade do Espaço Amostral=  1  100%
n(Espaço Amostral)
Observe que, sabendo o número total de resultados e o número de
resultados favoráveis, o cálculo da probabilidade é muito simples. Portanto,
normalmente a dificuldade dos exercícios está justamente no cálculo dessas duas
parcelas. Em alguns casos (como no exemplo do dado) é possível simplesmente
contar os casos possíveis e os casos favoráveis. Entretanto, na maioria das vezes
será necessário lembrar os conceitos de princípios de contagem / análise
combinatória para resolver a questão. Veja um exemplo a seguir:

0. ESAF – MPOG – 2009) As apostas na Mega-Sena consistem na escolha de 6 a


15 números distintos, de 1 a 60, marcados em volante próprio. No caso da escolha
de 6 números tem-se a aposta mínima e no caso da escolha de 15 números tem-se
a aposta máxima. Como ganha na Mega-Sena quem acerta todos os seis números
sorteados, o valor mais próximo da probabilidade de um apostador ganhar na Mega-
sena ao fazer a aposta máxima é o inverso de:

a) 20.000.000.

b) 3.300.000.

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c) 330.000.

d) 100.000.

e) 10.000.

RESOLUÇÃO:

Sabemos que a probabilidade de acertar na Mega-Sena é a divisão entre o


número de resultados favoráveis (isto é, os conjuntos de 6 números formados com
os 15 que preenchemos em nossa cartela) e o número de resultados possíveis (os
conjuntos de 6 números que podem ser formados com os 60 números disponíveis).

Quantos conjuntos de 6 números podemos obter a partir de 15 números


marcados? Veja que a ordem dos números não importa (o resultado 1, 2, 3, 4, 5, 6 é
igual ao resultado 4, 5, 3, 6, 2, 1). Portanto, estamos diante de um caso de
combinação de 15 números em grupos de 6, ou simplesmente C(15,6).

15  14  13  12  11 10
C(15,6) 
6  5  4  3  2 1

E quantos conjuntos de 6 números podemos formar com os 60 números


disponíveis na cartela da Mega-Sena? Ora, combinação de 60, 6 a 6:

60  59  58  57  56  55
C(60,6) 
6  5  4  3  2 1

Portanto, a probabilidade de se acertar na Mega-Sena fazendo a aposta


máxima (15 números) é dada pela divisão:

resultados favoráveis C (15,6)


P 
total de resultados C (60,6)

Substituindo nesta expressão os resultados que obtivemos acima, temos:

15  14  13  12  11 10
6  5  4  3  2 1 15  14  13  12  11 10
P 
60  59  58  57  56  55 60  59  58  57  56  55
6  5  4  3  2 1

Veja que a questão pediu o inverso de P. Invertendo a expressão acima, e


simplificando o que for possível, temos:

P A L
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1 60  59  58  57  56  55 4  59  58  57  4  5
 
P 15  14  13  12  11 10 1 1 13  12  1 10
1 1 59  58  19  2  1
  10002,7
P 1 1 13  1 1 1

Portanto, o inverso da probabilidade de acertar é aproximadamente igual a


10.000. Veja que a probabilidade de acertar é de apenas 0,00001, ou 0,001%,
mesmo fazendo a aposta máxima!

Resposta: E

1.1 Eventos independentes


Qual seria a probabilidade de, em dois lançamentos consecutivos do dado,
obtermos um resultado par em cada um deles? Veja que temos dois experimentos
independentes ocorrendo: o primeiro lançamento e o segundo lançamento do dado.
O resultado do primeiro lançamento em nada influencia o resultado do segundo.
Quando temos experimentos independentes, a probabilidade de ter um
resultado favorável em um E um resultado favorável no outro é dada pela
multiplicação das probabilidades de cada experimento:
P(2 lançamentos) =P(lançamento 1)  P(lançamento 2)
Em nosso exemplo, teríamos:
P(2 lançamentos) =0,50  0,50  0,25  25%
Portanto, a chance de obter dois resultados pares em dois lançamentos de
dado consecutivos é de 25%.
Generalizando, podemos dizer que a probabilidade de dois eventos
independentes A e B acontecerem é dada pela multiplicação da probabilidade de
cada um deles:

P (A e B) = P(A) x P(B)

Sendo mais formal, também é possível escrever P(A  B)=P(A)  P(B) , onde
 simboliza a intersecção entre os eventos A e B.

Analise essa questão:

P A L
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1. ESAF – ATRFB – 2009) Para acessar a sua conta nos caixas eletrônicos de
determinado banco, um correntista deve utilizar sua senha constituída por três
letras, não necessariamente distintas, em determinada sequência, sendo que as
letras usadas são as letras do alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras.
Essas 25 letras são então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do
terminal, por cinco teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar
sua senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a respectiva
letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo da probabilidade de
ele apertar aleatoriamente em sequência três das cinco teclas à disposição e acertar
ao acaso as teclas da senha?

a) 0,001.

b) 0,0001.

c) 0,000125.

d) 0,005.

e) 0,008.

RESOLUÇÃO:

Na primeira tecla apertada ao acaso temos 5 das 25 letras disponíveis.


Portanto, a chance dessa tecla conter a primeira letra da senha (que pode ser
qualquer uma das 25) é de 5 em 25, isto é, P = 5/25 = 1/5.

Da mesma forma, a chance da segunda tecla apertada ao acaso conter a


segunda letra da senha é de 5 em 25, ou seja, P = 1/5. Analogamente, a chance da
terceira tecla apertada conter a terceira letra da senha é P = 1/5.

A chance de acertar a primeira E acertar a segunda E acertar a terceira letras


da senha é dada pela multiplicação dessas probabilidades, pois temos três eventos
independentes entre si:

1 1 1 1
P     0,008
5 5 5 125

Resposta: E

1.1.1 Eventos mutuamente exclusivos

P A L
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Existem certos eventos que, se ocorrerem, excluem a possibilidade de
ocorrência de outro. Por exemplo, imagine que A é o evento “obter um resultado par
no lançamento de um dado”, e B é o evento “obter um resultado ímpar”. Veja que,
se A ocorrer, ele impossibilita a ocorrência simultânea de B (afinal, não há um
número que seja par e ímpar ao mesmo tempo).
Chamamos esses eventos de mutuamente exclusivos, pois A exclui a
possibilidade de ocorrer B, e B exclui a possibilidade de ocorrer A. Quando tempos
eventos mutuamente exclusivos, a probabilidade de ocorrência simultânea é nula:
P( A  B)  0

1.1.2 Probabilidade da união de dois eventos


Dados dois eventos A e B, chamamos de A  B o evento que ocorre quando
ocorrem A, B ou ambos.
Se A = probabilidade de obter um número par no lançamento de um dado e B
= probabilidade de obter o número 5, A  B ocorre se o resultado do dado for {2, 4,
5, 6}. Portanto, a probabilidade do evento A  B é:
4 2
P( A  B)  
6 3
Essa probabilidade pode ser calculada também através da seguinte
expressão:
P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )
Neste caso, veja que P(A) = 3/6 e P(B) = 1/6. Note ainda que A e B são
eventos mutuamente exclusivos, pois o número 5 não é par. Portanto, P ( A  B )  0 ,
como vimos logo acima.
Assim,
P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )

3 1 4 2
P(A  B)   0  
6 6 6 3

Note, portanto, que a probabilidade do evento A OU do evento B ocorrerem é


simplesmente igual à soma das probabilidades, caso sejam eventos mutuamente
exclusivos.

P A L
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1.2 Eventos complementares
O lançamento de um dado só pode ter resultados pares ou ímpares.
Portanto, somando a probabilidade de obter resultados pares com a probabilidade
de obter resultados ímpares, teremos 100%. Se já calculamos a probabilidade de ter
resultados pares (50%), podemos obter a probabilidade de ter resultados ímpares
segundo a fórmula abaixo:
Probabilidade(ímpares) = 1 - Probabilidade(pares)
O subconjunto dos resultados pares é o complemento do subconjunto dos
resultados ímpares, pois unindo esses dois subconjuntos obtemos o espaço
amostral. Em outras palavras, o que estamos dizendo aqui é que a probabilidade de
um evento ocorrer é igual a 100% menos a probabilidade do seu complemento
ocorrer. Portanto, podemos utilizar a expressão abaixo:

Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(Ec)

Nesta fórmula, E é o Evento procurado e Ec o seu complemento. Vamos


utilizar essa propriedade para resolver o seguinte problema: qual a probabilidade de,
efetuando duas vezes o lançamento de um dado, obter pelo menos um resultado
par?
Neste caso, o nosso Evento é: “obter pelo menos um resultado par”. O seu
complemento é “não obter nenhum resultado par”, ou simplesmente “obter apenas
resultados ímpares”. A propriedade vista acima nos diz que:

Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - Probabilidade(só ímpares)

Usamos a propriedade pois é bem fácil calcular a probabilidade de ter apenas


resultados ímpares. Sabemos que, no primeiro lançamento, a chance de ter um
resultado ímpar é de 50%, e no segundo lançamento, outros 50%. Para que o
resultado seja ímpar no primeiro E no segundo lançamentos, basta multiplicar essas
duas probabilidades: 50% x 50% = 25%. Portanto:

Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - Probabilidade(só ímpares)


Probabilidade(pelo menos 1 par) = 1 - 25%=75%

P A L
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Vamos trabalhar isso no exemplo abaixo:

2. ESAF – MPOG – 2009) Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce,


Carlão, Denílson e Eleonora são moradores de um bairro muito antigo que está
comemorando 100 anos de existência. Dona Matilde, uma antiga moradora, ficou
encarregada de formar uma comissão que será a responsável pela decoração da
festa. Para tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos
Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson não pertence
à comissão formada, então a probabilidade de Carlão pertencer à comissão é, em
termos percentuais, igual a:

a) 30 %

b) 80 %

c) 62 %

d) 25 %

e) 75 %

RESOLUÇÃO:

Chamemos os 5 moradores de A, B, C, D e E. Sabendo que D não pertence


à comissão, podemos calcular o total de comissões de 3 pessoas que podem ser
criadas utilizando-se um total de 4 indivíduos. Trata-se da combinação de 4, 3 a 3:

C(4,3) = C(4,1) = 4

São tão poucas comissões que podemos listá-las rapidamente:

A, B, C

A, B, E

A, C, E

B, C, E

Veja que, das 4, C participa de 3. Portanto, a probabilidade dele estar na


comissão é:

P = 3 / 4 = 0,75 = 75% (letra E)

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A probabilidade de C participar também pode ser calculada sem listar as
comissões, lembrando que:

Probabilidade de C fazer parte = 1 – Probabilidade de C não fazer parte

Se nem D nem C fizerem parte das comissões, temos 3 pessoas para formar
3 comissões. O total de comissões que podem ser formados é C(3,3) = 1. Assim, a
probabilidade de C não fazer parte é de 1 em 4 comissões, ou seja:

C(3,3) 1
P  1  1   75%
C (4,3) 4

Para este cálculo acima, basta lembrar que, caso nem D nem C façam parte,
restam apenas 3 pessoas para serem escolhidas formando grupos de 3, isto é,
C(3,3).

Resposta: E

1.3 Cálculo de probabilidades com e sem reposição


Um problema muito comum em questões de concursos segue o seguinte
modelo: você possui uma urna com 2 bolas brancas, 3 bolas pretas e 2 bolas azuis.
Você retira uma bola, vê a sua cor, coloca-a de volta na urna retira outra bola. Qual
a probabilidade das duas bolas retiradas serem brancas?
Veja que, após retirar a primeira bola, você a colocou de volta no saco, ou
seja, você a repôs. Estamos diante de um cálculo de probabilidades com reposição.

A probabilidade de ter retirado uma bola branca do saco é de 2 em 7, isto é, 2 .


7
Como você devolveu esta bola ao saco, a probabilidade de retirar outra bola branca

é novamente de 2 . Temos dois eventos independentes, portanto a probabilidade


7

combinada será a multiplicação dessas duas: 2  2  4 .


7 7 49
Agora, e se o exercício dissesse que você não coloca de volta na urna a bola
que retirou? Estaríamos diante de um cálculo de probabilidades sem reposição.
Neste caso, a probabilidade de retirar uma bola branca inicialmente continua igual:
2 . Já no momento de retirar a segunda bola, teremos apenas 6 bolas dentro da
7
urna, sendo que destas apenas 1 é branca. Portanto, a probabilidade de retirá-la

P A L
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não é mais de 2 , e sim 1 . Assim, a probabilidade de retirar duas bolas brancas
7 6

da urna será: 2  1  2  1 .
7 6 42 21
Outra forma de efetuar esse cálculo último cálculo é observando que o
número de conjuntos de 2 bolas que podemos formar com 7 bolas é igual a
combinação de 7, 2 a 2: C(7,2) = 21. E o número de conjuntos de 2 bolas que
podemos formar apenas com as 2 bolas brancas é igual a C(2,2) = 1. Portanto, a
probabilidade de tirar exatamente duas bolas brancas, sem reposição, é P = 1/21.
Para finalizar, vejamos uma variação do problema envolvendo a urna: qual
seria a probabilidade de se retirar uma bola branca ou retirar uma bola preta?
Veja que, das 7 bolas, 2 são brancas e 3 são pretas. A probabilidade de se

retirar uma bola branca já foi calculada anteriormente, e é igual a 2 .


7

Analogamente, a probabilidade de se retirar uma bola preta é de 3 . A


7
probabilidade de ocorrer um evento (bola branca) OU o outro evento (bola preta) é
dada por:
P (Branca  Pr eta )  P (Branca )  P (Pr eta ) - P (Branca  Pr eta )
Sabemos que a probabilidade de uma bola ser branca e preta ao mesmo
tempo é nula, ou seja, P (Branca  Pr eta )  0 . Isto é, estamos diante de eventos
mutuamente excludentes.

Portanto, bastaria somar 2 + 3 = 5 .


7 7 7

Dica: repare que quando utilizamos o E (probabilidade dos eventos A e B


acontecerem) basta multiplicar as probabilidades de cada evento. Já quando
utilizamos o OU (probabilidade dos eventos A ou B), basta somar as probabilidades
de cada evento. Isso só vale para probabilidade de eventos independentes (no caso
do E) ou mutuamente excludentes (no caso do OU) – mas a grande maioria dos
exercícios de concurso são assim.

Vamos exercitar com o seguinte exemplo:

P A L
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3. CEPERJ – SEE-RJ – 2009) Uma urna contém duas bolas brancas e três bolas
pretas, todas de mesmo tamanho e peso. Sacando ao acaso duas bolas da urna, a
probabilidade de que sejam da mesma cor é de:

a) 20%

b) 30%

c) 40%

d) 50%

e) 60%

RESOLUÇÃO:

Veja a expressão “sacando ao acaso duas bolas”. Ela nos dá a idéia de que
não há reposição de bolas, isto é, após pegar a primeira bola e verificar a sua cor,
ela não é devolvida à urna para só então retirar a segunda. Devemos assumir que
estamos diante de um experimento aleatório sem reposição.

Se temos 5 bolas na urna, o total de maneiras de combiná-las duas a duas é:

C(5,2) = 10

Vamos calcular a probabilidade de pegar 2 bolas brancas, e a seguir a


probabilidade de pegar 2 bolas pretas:

 2 bolas brancas:

O número de formas de pegar duas bolas brancas, dado que temos apenas 2
bolas dessa cor disponíveis, é C(2,2) = 1. Portanto, a probabilidade de pegar
2 bolas brancas é:

C (2, 2) 1
P   0,10  10%
C (5, 2) 10

 2 bolas pretas:

O número de formas de pegar duas bolas pretas, dado que temos apenas 3
bolas dessa cor disponíveis, é C(3,2) = 3. Portanto, a probabilidade de pegar
2 bolas pretas é:

P A L
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C (3, 2) 3
P   0,30  30%
C (5, 2) 10

A chance de pegar 2 bolas brancas OU 2 bolas pretas é dada por:

P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )

P ( A  B )  10%  30%  0  40%

Veja que P ( A  B ) , isto é, a probabilidade de pegar uma bola que seja


branca e preta ao mesmo tempo, é igual a zero, pois os eventos A e B são
mutuamente excludentes.

Resposta: C

1.4 Probabilidade de um evento ocorrer se outro ocorreu


Neste tópico vamos tratar sobre outro tipo muito comum de questões em
concursos. Imagine que vamos lançar um dado, e estamos analisando 2 eventos
distintos:
A  sair um resultado par
B  sair um resultado inferior a 4
Para o evento A ser atendido, os resultados favoráveis são 2, 4 e 6. Para o
evento B ser atendido, os resultados favoráveis são 1, 2 e 3. Vamos calcular
rapidamente a probabilidade de cada um desses eventos:
3
P ( A)   50%
6
3
P (B )   50%
6
A pergunta em sua prova pode ser: no lançamento de um dado, qual é a
probabilidade de obter um resultado par, dado que foi obtido um resultado inferior a
4?
Em outras palavras, essa pergunta é: qual a probabilidade do evento A, dado
que o evento B ocorreu? Matematicamente, podemos escrever P(A/B) (leia
“probabilidade de A, dado B”).
Aqui já sabemos de antemão que B ocorreu. Portanto, o resultado do
lançamento do dado foi 1, 2 ou 3 (três resultados possíveis). Destes resultados,

P A L
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apenas um deles (o resultado 2) atende o evento A. Portanto, a probabilidade de A
ocorrer, dado que B ocorreu, é simplesmente:
1
P( A / B)   33,3%
3
E se nos fosse perguntado qual a probabilidade de obter um resultado inferior
a 4, dado que o resultado do lançamento foi um número par? Isto é, qual a
probabilidade de B ocorrer, dado que A ocorreu?
Veja que, se A ocorreu, o resultado foi 2, 4 ou 6. Destes, apenas o resultado
2 atende o evento B (é inferior a 4). Portanto,
1
P (B / A )   33,3%
3
Coincidentemente, obtivemos o mesmo resultado para P(A/B) e P(B/A). A
probabilidade de um evento ocorrer, dado que outro ocorreu, é chamada de
probabilidade condicional. Uma outra forma de calculá-la é através da seguinte
divisão:
P(A  B)
P(A / B) 
P (B )
A fórmula nos diz que a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é a
divisão entre a probabilidade de A e B ocorrerem simultaneamente e a probabilidade
de B ocorrer.
Para que A e B ocorram simultaneamente (resultado par e inferior a 4), a
única possibilidade é o resultado igual a 2. Isto é, apenas 1 dos 6 resultados nos
1
atende. Assim, P ( A  B )  .
6
Para que B ocorra (resultado inferior a 4), já vimos que 3 resultados atendem.
Portanto,
3
P (B ) 
6

Logo, usando a fórmula acima, temos:


1
P(A  B) 1
P(A / B)   6   33,3%
P (B ) 3 3
6
Veja essa questão:

P A L
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4. CEPERJ – FAETEC – 2010) Certo dia, a professora colocou na gaveta 9 canetas
esferográficas de ponta fina, sendo 4 azuis e 5 pretas. No dia seguinte, ela colocou
na mesma gaveta 11 canetas esferográficas de ponta grossa, sendo 8 azuis e 3
pretas. No dia seguinte, a professora retirou da gaveta, ao acaso, uma caneta, e
percebeu que ela era azul. A probabilidade de que esta caneta fosse de ponta
grossa é:

a) 1/2

b) 1/3

c) 2/3

d) 2/5

e) 3/5

RESOLUÇÃO:

Aqui é possível destacar 2 eventos: A = retirar uma caneta azul; e B = retirar


uma caneta de ponta grossa. O exercício pede a probabilidade de a caneta retirada
ter ponta grossa, dado que ela é azul, ou seja, P(B/A):

P( A  B)
P (B / A ) 
P ( A)

A probabilidade de retirar uma caneta azul é:

P(A) = 12/20 = 3/5

A probabilidade de retirar uma caneta azul E de ponta grossa é:

P ( A  B )  8 / 20  2 / 5

Portanto, a probabilidade de retirar uma caneta de ponta grossa, dado que


ela é azul, é:

2
P( A  B) 2
P (B / A )   5
P ( A) 3 3
5

Assim, o gabarito é a letra C.

Uma forma mais direta de se resolver esse tipo de questão, sem o uso de
fórmulas, é simplesmente pensar que das 12 canetas azuis, apenas 8 tem ponta

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grossa. Portanto, se foi pega uma das 12 canetas azuis, a probabilidade de ela ter
ponta grossa é:

Canetas azuis de ponta grossa 8 2


Probabilidade=  
Canetas azuis 12 3

Resposta: C.

1.4.1 Independência estatística


Vimos acima que, quando dois eventos A e B são independentes, podemos
dizer que:
P(A  B)=P(A)  P(B)
Por outro lado, vimos que:
P( A  B)
P( A / B) 
P (B )
Substituindo a primeira equação nesta segunda, temos:
P ( A  B ) P ( A)  P (B )
P( A / B)  
P (B ) P (B )
P ( A / B )  P ( A)
Esta última equação nos diz que, se A e B são dois eventos independentes, a
probabilidade de A ocorrer dado que B ocorreu é igual aprópria probabilidade de A
ocorrer. Isto é, o fato de B ter ocorrido em nada altera a probabilidade de A ocorrer
ou não. Da mesma forma, podemos dizer que:

P(B/A) = P(B)

Exemplificando, sejam os eventos A = obter o número 2 no primeiro


lançamento de um dado; e o evento B = obter o número 6 no segundo lançamento.
Qual a probabilidade de obter o número 6 no segundo lançamento, dado que foi
obtido o número 2 no primeiro?
Sabemos que esses dois eventos são independentes, afinal o fato de ter
saído o número 2 no primeiro lançamento em nada altera a probabilidade de sair o
número 6 no segundo lançamento. Portanto, a probabilidade de B ocorrer, dado que
A ocorreu (P(B/A)), é simplesmente a probabilidade de B ocorrer (isto é, P(B)).
Como P(B) = 1/6, podemos dizer que:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

P(B/A) = P(B) = 1/6

Portanto, a probabilidade de obter 6 no segundo lançamento, dado que foi


obtido 2 no primeiro, é igual a 1/6.

1.5 Número de sucessos esperados após N repetições do experimento


Imagine que vamos vamos executar o experimento aleatório “X”, que consiste
em efetuar o lançamento do nosso dado. Buscamos a ocorrência do evento “obter
um resultado par”. Já vimos que, em cada lançamento, a probabilidade de obter um
resultado par é P = 50%.
Após 40 lançamentos, esperamos que quantos tenham dado resultado par?
Ora, basta multiplicar a probabilidade de ter resultado par em cada
lançamento (50%) pelo número de lançamentos (40):

Sucessos = 50% x 40 = 20

Ou seja, é esperado que 20 resultados sejam pares. Generalizando, após N


repetições de um experimento com “p” chances de que o nosso Evento ocorra, , é
esperado que o número de resultados em que o nosso evento ocorreu seja:

Sucessos = N x p

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

Vejamos mais uma série de exercícios para você praticar bastante o cálculo
de probabilidades.

5. CEPERJ – PREF. ITABORAÍ – 2011) Na biblioteca de uma escola há uma


estante onde estão 10 livros didáticos, sendo seis de matemática, e o restante, de
física. Três desses livros são selecionados aleatoriamente por um estudante. A
probabilidade de serem escolhidos 3 livros da mesma matéria é:

a) 35%
b) 30%
c) 25%
d) 20%
e) 15%

RESOLUÇÃO:

O total de maneiras de se escolher 3 livros dentre 10 é dado pela


combinação de 10, 3 a 3:

 10  10  9  8
 3   3  2  1  120
 

Já a quantidade de maneiras de se escolher 3 livros dentre os 6 livros de


matemática é:

 6 6  5 4
 3   3  2  1  20
 

E a quantidade de maneiras de se escolher 3 livros dentre os 4 livros de


física é:

 4  4
 3   1   4
   

Portanto, temos ao todo 24 formas de escolher 3 livros da mesma matéria,


dentre as 120 formas de escolher 3 livros. A probabilidade de escolher livros da
mesma matéria será:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Eventos favoráveis 24 1
Probabilidade =    0, 20  20%
Total de eventos 120 5

Resposta: D.

6. CEPERJ – SEE-RJ – 2011) O professor dá aos seus 20 alunos da turma de


recuperação uma questão de múltipla escolha com 4 opções de resposta. Desses
20 alunos, 8 sabem resolvê-la e, portanto, vão assinalar a resposta correta. Os
outros não sabem resolver e vão assinalar, ao acaso, uma opção. Se um aluno
dessa turma for escolhido ao acaso, a probabilidade de que ele tenha acertado essa
questão é:
a) 50%
b) 55%
c) 60%
d) 64%
e) 72%

RESOLUÇÃO:

Já sabemos que 8 alunos marcarão a resposta correta. Os 12 restantes


marcarão uma resposta ao acaso, tendo 25% de chance de acertar (1 em 4 opções
de resposta).

Se temos N = 12 alunos e p = 25% de chances de cada um acertar a


resposta, podemos calcular o número esperado de alunos que acertarão ao acaso
da seguinte forma:

Sucessos = N x p
Sucessos = 12 x 0,25 = 3

Portanto, desses 12 é esperado que 25% acertem, isto é, 3 alunos acertem.


Ao todo, devemos ter 11 alunos acertando a questão (8 com certeza e 3 “no chute”).
A probabilidade de escolher um aluno da turma e ele ter acertado a questão é de 11
11
em 20, isto é,  55% .
20

Resposta: B.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

7. CEPERJ – PREF. SÃO GONÇALO – 2011) Uma pesquisa feita em uma cidade
constatou que 30% das crianças em idade escolar praticam algum esporte e, dentre
estas, 80% têm um rendimento escolar satisfatório. Esse percentual é 8 vezes maior
que o encontrado no grupo das crianças que não praticam esporte. Com base
nessas informações, a probabilidade de uma criança dessa cidade não ter um
rendimento satisfatório é de:
a) 0,69
b) 0,10
c) 0,24
d) 0,63
e) 0,60

RESOLUÇÃO:

A forma mais fácil de você visualizar esta questão é pensando num grupo
hipotético de 100 crianças dessa cidade. Nesse grupo, sabemos que 30 praticam
esporte, portanto 70 não praticam.

Dessas 30 que praticam, 80% delas (isto é, 24 crianças) tem rendimento


escolar satisfatório. As outras 6 tem rendimento insatisfatório.

Das 70 que não praticam esporte, 10% (um percentual 8 vezes menor que no
caso das que praticam esporte), ou seja, 7 crianças, tem rendimento satisfatório. As
outras 63 não tem rendimento satisfatório.

Portanto, ao todo temos 69 crianças com rendimento insatisfatório e 31


crianças com rendimento satisfatório.

Como 69 crianças em 100 representam 69%, o gabarito é a letra A.

Resposta: A.

8. FDC – CREMERJ/RJ – 2011) João resolveu escolher dois dias de uma


determinada semana para estudar para uma prova de Matemática. Para isso, cortou
sete pedaços de papel e escreveu em cada um deles o nome de um dia da semana.
Em seguida, ele colocou os sete em uma urna, e, aleatoriamente, retirou ao mesmo
tempo dois pedaços de papel que indicavam os dois dias em que deveria estudar. A

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
probabilidade de ele ter sorteado o sábado e o domingo é igual a:
a) 1/9
b) 1/12
c) 1/15
d) 1/20
e) 1/21

RESOLUÇÃO:

João pode ter sorteado primeiro o sábado e após isso o domingo, ou vice-
versa, para atender a exigência da questão.

A probabilidade de haver sorteado inicialmente o sábado é de 1 em 7 (1/7). E


a probabilidade de, a seguir, ter sorteado o domingo é de 1 em 6 restantes (1/6).
Portanto, a probabilidade de haver sorteado o sábado e, a seguir, o domingo, é de:

1 1 1
P  
7 6 42

Já a probabilidade de haver sorteado primeiro o domingo também é 1/7, e de


a seguir ter sorteado o sábado é também 1/6. Assim, a probabilidade de haver
sorteado primeiro o domingo e, a seguir, o sábado, é de:

1 1 1
P  
7 6 42

Somando as 2, temos o resultado da letra E (1/21).

Uma forma mais rápida de resolver é percebendo que, com os 7 dias da


semana, é possível formar 21 conjuntos de 2 dias. Isto é calculado através da
combinação de 7, 2 a 2: C(7,2) = 21. Destes 21 conjuntos, apenas um nos interessa,
que é aquele composto por sábado e domingo (veja que a ordem não importa, afinal
estamos trabalhando com uma combinação). Portanto a chance de escolher este
único conjunto dentre os 21 possíveis é P = 1/21.

Resposta: E.

9. CESPE – MPE/AM – 2008) Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos


básicos de probabilidade:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
( ) Considere que, em um jogo em que se utilizam dois dados não-viciados, o
jogador A pontuará se, ao lançar os dados, obtiver a soma 4 ou 5, e o jogador B
pontuará se obtiver a soma 6 ou 7. Nessa situação, é correto afirmar que o jogador
2 tem maior probabilidade de obter os pontos esperados.

( ) Ao se lançar dois dados não-viciados, a probabilidade de se obter pelo menos


um número ímpar é superior a 5/6.

RESOLUÇÃO:

 PRIMEIRO ITEM: para obter a soma 4 ou 5, temos as seguintes


possibilidades de combinação de resultado entre os dados:

1 e 3; 1 e 4; 2 e 2; 2 e 3; 3 e 1; 3 e 2; 4 e 1

Já para obter a soma 6 ou 7, os resultados possíveis são:

1 e 5; 1 e 6; 2 e 4; 2 e 5; 3 e 3; 3 e 4; 4 e 2; 4 e 3; 5 e 1; 5 e 2; 6 e 1

Portanto, existem apenas 7 resultados favoráveis ao jogador A e 11


resultados favoráveis ao jogador B. Este último leva clara vantagem. Item
CORRETO.

 SEGUNDO ITEM: a probabilidade de obter pelo menos um número ímpar é


igual a 100% menos a probabilidade de obter apenas números pares. Esta
última é facilmente calculada.

Existem 3 números pares e 3 números ímpares em um dado. Assim, a


probabilidade de obter um número par ao lançar um dado é:

3 1
P(resultado par em 1 dado)  
6 2

Portanto, a probabilidade de obter um número par no primeiro dado E obter


um número par também no segundo dado é dada pela multiplicação das
probabilidades de cada evento isolado:

1 1 1
P(resultado par em 2 dados)   
2 2 4

Portanto, a probabilidade de obter pelo menos um número ímpar é:

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
P(pelo menos 1 ímpar em 2 dados)  100%  P(resultado par em 2 dados)
1 3
P(pelo menos 1 ímpar em 2 dados)  1    75%
4 4

Assim, a probabilidade de ter pelo menos 1 resultado ímpar é de 75%, que é


inferior a 5/6 (aproximadamente 83%).

Resposta: C E

10. CESPE – Polícia Civil/TO – 2008) Cada um dos itens subseqüentes contém
uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada:

( ) Um policial civil possui uma vestimenta na cor preta destinada às solenidades


festivas, uma vestimenta com estampa de camuflagem, para operações nas
florestas. Para o dia-a-dia, ele possui uma calça na cor preta, uma calça na cor
cinza, uma camisa amarela, uma camisa branca e uma camisa preta. Nessa
situação, se as vestimentas de ocasiões festivas, de camuflagem e do dia-a-dia não
podem ser misturadas de forma alguma, então esse policial possui exatamente 7
maneiras diferentes de combinar suas roupas.

( ) Uma empresa fornecedora de armas possui 6 modelos adequados para


operações policiais e 2 modelos inadequados. Nesse caso, se a pessoa
encarregada da compra de armas para uma unidade da polícia ignorar essa
adequação e solicitar ao acaso a compra de uma das armas, então a probabilidade
de ser adquirida uma arma inadequada é inferior a 1/2

RESOLUÇÃO:

 PRIMEIRO ITEM:

O policial tem a roupa de ocasiões festivas, a camuflada, 2 calças e 3


camisas. Ele pode combinar as 2 calças com as 3 camisas, obtendo 2 x 3 = 6
formas diferentes de se vestir. Além dessas 6, ele ainda pode usar a roupa
festiva ou a camuflada, totalizando 8 formas de se vestir. Observe que ele
não pode misturar essas 2 últimas, como disse o enunciado. Item ERRADO.

 SEGUNDO ITEM:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
A probabilidade de adquirir uma arma inadequada é:

tipos de armas inadequadas 2 1


P  
total de tipos de armas 8 4

Como 1/4 é inferior a 1/2, temos um item CORRETO.

Resposta: E C

11. FDC - PREF. PALMAS - 2010) João possui figurinhas com a foto de jogadores
das seleções de 3 países. O quadro abaixo mostra a distribuição dessas figurinhas
por cada um desses países.

Escolhendo-se aleatoriamente uma dessas 50 figurinhas, a probabilidade de que


nela haja uma foto de um jogador brasileiro é igual a:

a) 10%

b) 20%

c) 30%

d) 40%

e) 50%

RESOLUÇÃO:

Para resolver essa questão, basta nos lembrarmos que:

possibilidades favoráveis
Probabilidade do Evento=
total de possibilidades

Neste caso, as possibilidades favoráveis são 20 (pois temos 20 jogadores


brasileiros), enquanto o total é 50. Assim, a probabilidade do evento “pegar uma
figurinha com jogador brasileiro” é:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
20
Probabilidade =  0,4  40%
50

Resposta: D.

12. FDC - PREF. PALMAS - 2010) Escolhendo-se ao acaso um dos anagramas do


nome PALMAS, a probabilidade de que seja escolhido um anagrama que contenha
as consoantes em ordem alfabética é de:

a) 1/30

b) 1/24

c) 3/40

d) 2/15

e) 5/12

RESOLUÇÃO:

Devemos calcular o total de possibilidades do espaço amostral (isto é, o total


de anagramas da palavra PALMAS), e também o total de possibilidade do evento
desejado (anagramas com as consoantes em ordem alfabética).

O total de anagramas de PALMAS é dado pela fórmula abaixo, lembrando


que temos uma permutação de 6 letras, com repetição de 2:

6!
P (6,2)   360
2!

As consoantes desta palavra, em ordem alfabética, ficam dispostas assim: L


– M – P – S. As duas letras A podem estar em qualquer posição entre elas, juntas
ou separadas. Existem as seguintes lacunas que podem ser preenchidas com as
letras A:

_ L _M _P _S _

Assim, podemos ter:

AA L _ M _ P _ S _

A L AM _P _S _

A L _M AP _S _

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
A L _M _P AS _

A L _M _P _S A

_ L AA M _ P _ S _

_ L AM AP _S _

_ L AM _P AS _

_ L AM _P _S A

_ L _ M AA P _ S _

_ L _M AP AS _

_ L _M AP _S A

_ L _ M _ P AA S _

_ L _M _P AS A

_ L _ M _ P _ S AA

Isto é, existem 15 possibilidades que nos atendem. Portanto, a probabilidade


é dada por:

15 1
Probabilidade  
360 24

Resposta: B.

Obs.: ao invés de contar os anagramas, como fizemos aqui, bastaria dividir o


total de anagramas de PALMAS pelo total de anagramas que se distinguem apenas
pela alteração de posição das consoantes. Isto é, basta dividir 360 pelo total de
anagramas formados por PLMS, que é dado por P(4) = 4! = 24. Dividindo 360 por 24
temos os 15 anagramas formados com as letras de PALMAS variando apenas a
posição das vogais.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
13. CESPE – Polícia Federal – 2004)

Com a campanha nacional do desarmamento, a Polícia Federal já recolheu em todo


o Brasil dezenas de milhares de armas de fogo. A tabela acima apresenta a
quantidade de armas de fogo recolhidas em alguns estados brasileiros.
Considerando que todas essas armas tenham sido guardadas em um único
depósito, julgue os itens que se seguem.

( ) Escolhendo-se aleatoriamente uma arma de fogo nesse depósito, a probabilidade


de ela ter sido recolhida no Rio Grande do Sul é superior a 0,11.

( ) Escolhendo-se aleatoriamente uma arma de fogo nesse depósito, a probabilidade


de ela ter sido recolhida em um dos dois estados da região Sudeste listados na
tabela é superior a 0,73.

() Escolhendo-se aleatoriamente duas armas de fogo nesse depósito, a


probabilidade de ambas terem sido recolhidas em Pernambuco é inferior a 0,011.

RESOLUÇÃO:

( ) Escolhendo-se aleatoriamente uma arma de fogo nesse depósito, a probabilidade


de ela ter sido recolhida no Rio Grande do Sul é superior a 0,11.

5500 das 33000 armas recolhidas são do RS. Portanto, a probabilidade do


evento “pegar uma arma do Rio Grande do Sul” é de 5500 chances em 33000, ou
seja:

possibilidades favoráveis
Probabilidade do Evento=
total de possibilidades
5500
Probabilidade do Evento=  0,1666
33000

Como vemos, essa probabilidade é superior a 0,11. Item CERTO.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
( ) Escolhendo-se aleatoriamente uma arma de fogo nesse depósito, a probabilidade
de ela ter sido recolhida em um dos dois estados da região Sudeste listados na
tabela é superior a 0,73.

21000 armas foram recolhidas na região Sudeste (SP e RJ), de um total de


33000. Assim, a probabilidade de uma arma ser da região Sudeste é de 21000
chances em 33000:

21000
P  0,6363
33000

Veja que este número é inferior a 0,73. Item ERRADO.

() Escolhendo-se aleatoriamente duas armas de fogo nesse depósito, a


probabilidade de ambas terem sido recolhidas em Pernambuco é inferior a 0,011.

Casos favoráveis: o número de formas de escolher 2 armas dentre as 6500


de Pernambuco é dado pela combinação de 6500, 2 a 2.

Total de casos: O número de formas de escolher 2 armas dentre as 33000


(total) é dado pela combinação de 33000, 2 a 2.

Assim, a probabilidade de escolher 2 armas de Pernambuco é:

6500  6499
favoráveis C (6500,2) 2 1
P  
total C(33000,2) 33000  32999
2 1
6500  6499
P  0,038
33000  32999
Portanto, o item está ERRADO.

Resposta: C E E

14. ESAF – ATA/MF – 2009) Na antiguidade, consta que um Rei consultou três
oráculos para tentar saber o resultado de uma batalha que ele pretendia travar
contra um reino vizinho. Ele sabia apenas que dois oráculos nunca erravam e um
sempre errava. Consultados os oráculos, dois falaram que ele perderia a batalha e
um falou que ele a ganharia. Com base nas respostas dos oráculos, pode-se
concluir que o Rei:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
a) teria uma probabilidade de 44,4% de ganhar a batalha.

b) certamente ganharia a batalha.

c) teria uma probabilidade de 33,3% de ganhar a batalha.

d) certamente perderia a batalha.

e) teria uma probabilidade de 66,6% de ganhar a batalha.

RESOLUÇÃO:

Observe que 2 oráculos devem acertar a previsão e 1 errar. Como apenas 1


disse que o rei ganha a batalha, este único oráculo não pode ter acertado sozinho.
Sua previsão deve estar errada, sendo correta a previsão dos demais oráculos. Ou
seja, o rei certamente perderia a batalha.

Resposta: D

15. ESAF – ANEEL – 2006) Uma empresa possui 200 funcionários dos quais 40%
possuem plano de saúde, e 60 % são homens. Sabe-se que 25% das mulheres que
trabalham nesta empresa possuem planos de saúde. Selecionando-se,
aleatoriamente, um funcionário desta empresa, a probabilidade de que seja mulher
e possua plano de saúde é igual a:

a) 1/10

b) 2/5

c) 3/10

d) 4/5

e) 4/7

RESOLUÇÃO:

Veja que 80 funcionários possuem plano de saúde (40% de 200). Além disso,
veja que 120 funcionários são homens (60% de 200), de modo que os 80 restantes
são mulheres.

Como 25% dessas mulheres, ou seja, 20 mulheres possuem plano de saúde.


Assim, ao selecionar 1 dos 200 funcionários da empresa, a probabilidade de
escolher uma das 20 mulheres com plano de saúde é de 20 em 200, ou seja:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Probabilidade = 20/200 = 1/10

Resposta: A

16. ESAF – ANEEL – 2006) Em um campeonato de tênis participam 30 duplas, com


a mesma probabilidade de vencer. O número de diferentes maneiras para a
classificação dos 3 primeiros lugares é igual a:

a) 24.360

b) 25.240

c) 24.460

d) 4.060

e) 4.650

RESOLUÇÃO:

Temos que preencher as 3 posições do pódio. Repare que aqui a ordem


importa, afinal termos a equipe A em 1º lugar, B em 2º e C em 3º é diferente de
termos B em 1º, A em 2º e C em 3º. Estamos diante de um caso de arranjo.
Precisamos arranjar, nas 3 posições do pódio, 30 duplas disponíveis.

Temos 30 possibilidades para uma posição, 29 para a seguinte e restam 28


para a última posição. Pela regra do produto:

Total de formas = 30 x 29 x 28 = 24360

Resposta: A

17. ESAF – AFT – 2010) Em uma amostra aleatória simples de 100 pessoas de
uma população, 15 das 40 mulheres da amostra são fumantes e 15 dos 60 homens
da amostra também são fumantes. Ao se escolher ao acaso cinco pessoas da
amostra, sem reposição, a probabilidade de exatamente quatro delas serem
homens fumantes é dada por:
a) Cn.k pk (1-p)n-k, sendo p=0,15, n=5 e k=4.
b) Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=15 e k=4.
c) CM,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=60 e k=4.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
d) Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=15, m=5 e k=4.
e) Cn.k pk (1-p)n-k, sendo p=0,25, n=5 e k=4.

RESOLUÇÃO:

Temos 15 homens fumantes no grupo de 100 pessoas. Para escolher 4


homens fumantes, basta calcular a combinação de 15, 4 a 4: C(15,4).

Para que a outra pessoa não seja um homem fumante, temos 85


possibilidades (40 mulheres, fumantes ou não, e mais os 45 homens não fumantes).

Assim, temos 85 x C(15,4) possibilidades de escolher 5 pessoas, sendo


exatamente 4 homens não fumantes.

A quantidade de formas de se escolher 5 pessoas em um grupo de 100 é


dado pela C(100,5).

Portanto, a probabilidade de escolher 5 pessoas, contendo exatamente 4


homens não fumantes, é:

favoráveis 85  C (15,4)
P 
total C (100,5)

Veja que na letra B temos Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=15 e k=4.
Substituindo as letras N, n, m e k pelos valores dados nessa alternativa, temos:

C15,4 C100-15, 5-4 / C100, 5 = C15,4 C85, 1 / C100, 5 = C15,4 85 / C100, 5

Portanto, esta é a resposta.

Resposta: B

18. ESAF – ATRFB – 2009) Três amigas participam de um campeonato de arco e


flecha. Em cada tiro, a primeira das amigas tem uma probabilidade de acertar o alvo
de 3/5, a segunda tem uma probabilidade de acertar o alvo de 5/6, e a terceira tem
uma probabilidade de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas der um tiro de
maneira independente dos tiros das outras duas, qual a probabilidade de pelo
menos dois dos três tiros acertarem o alvo?

a) 90/100

b) 50/100

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
c) 71/100

d) 71/90

e) 60/90

RESOLUÇÃO:

Para que pelo menos dois tiros acertem o alvo, é preciso que uma dessas
situações ocorra:

1. As três amigas acertem. Aqui, a probabilidade é dada pela multiplicação das três
probabilidades:

3 5 2 1
P1    
5 6 3 3

2. A primeira e segunda amigas acertarem, e a terceira errar. Note que a


probabilidade da terceira errar é de 1 – 2/3 = 1/3. Assim:

3 5 1 1
P2    
5 6 3 6

3. A primeira e terceira amigas acertarem, e a terceira errar. Note que a


probabilidade da segunda errar é de 1 – 5/6 = 1/6. Assim:

3 1 2 1
P3    
5 6 3 15

4. A segunda e terceira amigas acertarem, e a primeira errar. Note que a


probabilidade da primeira errar é de 1 – 3/5 = 2/5. Assim:

2 5 2 2
P4    
5 6 3 9

Assim, a probabilidade de pelo menos 2 acertarem é:

P = P 1 + P 2 + P 3 + P4

P = 1/3 + 1/6 + 1/15 + 2/9

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
P = 30/90 + 15/90 + 6/90 + 20/90

P = 71/90

Resposta: D

19. ESAF – MPOG – 2009) Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo
apenas na cor e na numeração. As bolas azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas
amarelas estão numeradas de 51 a 150 e as bolas vermelhas estão numeradas de
151 a 200. Ao se retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso, com reposição, qual
a probabilidade de as três bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares?

a) 10/512.

b) 3/512.

c) 4/128.

d) 3/64.

e) 1/64.

RESOLUÇÃO:

Muito cuidado ao seguinte detalhe: vamos retirar as bolas com reposição, ou


seja, vamos retirar uma, devolve-la à urna, e retirar outra. Podemos acabar tirando a
mesma bola duas ou três vezes.

Se queremos retirar 3 bolas da mesma cor e pares, temos as seguintes


possibilidades:

- retirar 3 bolas azuis pares OU retirar 3 bolas amarelas pares OU retirar 3


bolas vermelhas pares.

Vamos calcular separadamente a probabilidade de cada uma dessas


possibilidades, e a seguir somá-las, pois temos o conectivo “OU”.

Das 200 bolas, 50 são azuis e, destas, 25 são pares. A probabilidade de


retirar uma bola azul par é de 25/200 = 1/8. A probabilidade da primeira E da
segunda E da terceira bola serem azuis e pares é P = 1/8 x 1/8 x 1/8 = 1/512
(multiplicamos pois temos o conectivo “E” – eventos independentes).

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Das 200 bolas, 100 são amarelas e, destas, 50 são pares. A probabilidade de
retirar uma bola amarela par é de 50/200 = 1/4. A probabilidade da primeira E da
segunda E da terceira bola serem amarelas e pares é P = 1/4 x 1/4 x 1/4 = 1/64.

Das 200 bolas, 50 são vermelhas e, destas, 25 são pares. A probabilidade de


retirar uma bola vermelha par é de 25/200 = 1/8. A probabilidade da primeira E da
segunda E da terceira bola serem vermelhas e pares é P = 1/8 x 1/8 x 1/8 = 1/512.

Portanto, a probabilidade de tirar 3 bolas da mesma cor e pares é dada pela


soma:

P = 1/512 + 1/64 + 1/512 = 10/512

Resposta: A

20. ESAF – SMF/RJ – 2010) Em cada um de um certo número par de cofres são
colocadas uma moeda de ouro, uma de prata e uma de bronze. Em uma segunda
etapa, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, é colocada uma
moeda de ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda de prata. Por fim,
em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, coloca-se uma moeda de
ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda de bronze. Desse modo,
cada cofre ficou com cinco moedas. Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a
probabilidade de ele conter três moedas de ouro?

a) 0,15

b) 0,20

c) 0,5

d) 0,25

e) 0,7

RESOLUÇÃO:

Vamos seguir os passos do enunciado, considerando que temos um número


par de cofres, neste caso 2xN cofres.

- Em cada um de um certo número par de cofres são colocadas uma moeda de


ouro, uma de prata e uma de bronze.

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Portanto, cada um dos 2N cofres tem 1 moeda de cada tipo.

- Em uma segunda etapa, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso,


é colocada uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda de
prata.

Portanto, N cofres passam a ter 2 moedas de ouro, 1 de prata e 1 de bronze;


e N cofres passam a ter 1 moeda de ouro, 2 de prata e 1 de bronze.

Por fim, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, coloca-se uma
moeda de ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda de bronze.

Até aqui, veja que N cofres possuem 2 moedas de ouro e outros N possuem
apenas uma. Ao escolher, ao acaso, metade dos cofres para colocar mais uma
moeda de ouro, serão escolhidos novamente N cofres. Porém estes não serão,
necessariamente, os mesmos N cofres que já tem 2 moedas de ouro. A chance de
escolher um cofre que já possui 2 moedas de ouro é P = N/2N = 1/2. Portanto,
espera-se que 1/2 dos N cofres que já tinham 2 moedas de ouro passem a ter 3.
Isto é, N/2 cofres do total de 2N cofres terão 3 moedas de ouro.

Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a probabilidade de ele conter três moedas


de ouro?

Essa probabilidade será dada por:

favoráveis N / 2
P   0,25
total 2N

Resposta: D

21. ESAF – SUSEP – 2010) Admita que a probabilidade de uma pessoa de um


particular grupo genético ter uma determinada doença é de 30%. Um custoso e
invasivo exame para diagnóstico específico dessa doença tem uma probabilidade
de um resultado falso positivo de 10% e de um resultado falso negativo de 30%.
Considerando que uma pessoa desse grupo genético com suspeita da doença fez o
referido exame, qual a probabilidade dela ter a doença dado que o resultado do
exame foi negativo?

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
a) 30%.

b) 7,5%.

c) 25%.

d) 15%.

e) 12,5%.

RESOLUÇÃO:

Veja que há 30% de chance da pessoa efetivamente ter a doença, e 70% de


chance dela não ter a doença.

Um resultado falso negativo ocorre quando a pessoa tem a doença, mas o


exame indica que a pessoa não a tem. Já um falso positivo ocorre quando a pessoa
não tem a doença, mas o exame indica que a pessoa a tem.

Assim, o resultado do exame pode dar negativo em 2 casos:

- a pessoa ter a doença (probabilidade = 30%) e o resultado do exame for der


negativo (isto é, ocorrer um falso negativo  probabilidade = 30%).

As chances disso acontecer são P1 = 30% x 30% = 9%

- a pessoa não ter a doença (probabilidade = 70%), e o diagnóstico dado pelo


exame for correto (isto é, não ocorrer um falso positivo  probabilidade = 1 – 10% =
90%).

As chances disso acontecer são P2 = 70% x 90% = 63%.

Ou seja, no TOTAL, a chance de o resultado do exame dar negativo é dada


pela soma de 9% + 63% = 72%. Desses 72%, apenas em 9% dos casos a pessoa
efetivamente tem a doença. Portanto, as chances de a pessoa ter a doença, mesmo
o exame dando resultado negativo, são:

P = favoráveis/total = 9% / 72% = 0,125 = 12,5%

Resposta: E

22. ESAF – SUSEP – 2010) Considere um grupo de 15 pessoas dos quais 5 são
estrangeiros. Ao se escolher ao acaso 3 pessoas do grupo, sem reposição, qual a
probabilidade de exatamente uma das três pessoas escolhidas ser um estrangeiro?

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
a) 45/91.

b) 1/3.

c) 4/9.

d) 2/9.

e) 42/81.

RESOLUÇÃO:

O número de formas de se escolher 3 pessoas em um grupo de 15, sem


reposição, é C(15,3) = 455.

Para formar grupos com exatamente 1 estrangeiro e 2 brasileiros, temos 5


possibilidades de escolha do estrangeiro e C(10,2) = 45 formas de escolher os
brasileiros. Ao todo, temos 5 x 45 = 225 formas de escolher 1 estrangeiro e 2
brasileiros.

Portanto, a chance de formar grupos dessa forma é:

P = favoráveis/total = 225 / 455 = 45/91

Resposta: A

23. ESAF – SUSEP – 2010 – Adaptada) Um estudo indica que, nas comunidades
que vivem em clima muito frio e com uma dieta de baixa ingestão de gordura
animal, a probabilidade de os casais terem filhos do sexo masculino é igual a 1/4.
Desse modo, a probabilidade de um casal ter dois meninos e três meninas é igual a:

a) 37/64

b) 45/216

c) 1/64

d) 135/512

e) 9/16

RESOLUÇÃO:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Se a probabilidade de ter um homem (H) é de 1/4, a probabilidade de ter uma
mulher (M) é de 1 – 1/4 = 3/4. Portanto, a probabilidade de ter H H M M M,
exatamente nessa ordem, é:

1 1 3 3 3 27
PHHMMM      
4 4 4 4 4 1024

Entretanto, veja que podemos ter esses 5 filhos em outra ordem (ex.: H M H
M M). Temos, portanto, que permutar esses 5 filhos. Veja que se trata de uma
permutação de 5 filhos, com a repetição de 2 H e 3M. Isto é:

5!
Permutação(5,3,2)   10
3!2!

Portanto, a probabilidade de ter 2 H e 3M é:

27 135
Probabilidade  10  
1024 512

Resposta: D

Obs.: na prova, a letra D era 45/512, de modo que a questão ficou sem
resposta.

24. ESAF – SUSEP – 2010) Uma urna contém bolas vermelhas, azuis, amarelas e
pretas. O número de bolas pretas é duas vezes o número de bolas azuis, o número
de bolas amarelas é cinco vezes o número de bolas vermelhas, e o número de
bolas azuis é duas vezes o número de bolas amarelas. Se as bolas diferem apenas
na cor, ao se retirar ao acaso três bolas da urna, com reposição, qual a
probabilidade de exatamente duas bolas serem pretas?

a) 100/729.

b) 100/243.

c) 10/27.

d) 115/243.

e) 25/81.

RESOLUÇÃO:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Chamando de P, AZ, AM e V o número de bolas Pretas, Azuis, Amarelas e
Verdes, temos:

P = 2AZ

AM = 5V

AZ = 2AM

Podemos escrever tudo em função de V. Veja:

AZ = 2AM = 2x(5V) = 10V

P = 2AZ = 2x(10V) = 20V

Portanto, o total de bolas é:

Total = P + AZ + AM + V = 20V + 10V + 5V + V = 36V

Temos 36V bolas, das quais 20V são pretas. A chance de retirar uma bola
preta é de 20V/36V = 20/36 = 5/9. Como o exercício diz que devemos repor a bola
(“com reposição”), a chance de tirar uma segunda bola preta é também 5/9. E a
chance da terceira bola não ser preta é de 16V/36V = 16/36 = 2/9.

Assim, a probabilidade da primeira E da segunda bolas serem pretas E da


terceira bolas não ser preta é:

5 5 4 100
Probabilidade(preta, preta, não preta)    
9 9 9 729

Veja que este é o caso onde temos Preta – Preta – Não Preta. Devemos
ainda permutar esses 3 resultados, com a repetição de 2:

3!
P (3,2)  3
2!

Portanto, a probabilidade de ter 2 bolas pretas e uma não preta, em qualquer


ordem, é:

100 100
Probabilidade  3  
729 243

Resposta: B

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
25. FCC – Banco do Brasil – 2011) Para responder às questões a seguir,
considere as informações abaixo:

Suponha que certa Agência do Banco do Brasil tenha 25 funcionários, cujas idades,
em anos, são as seguintes:

24 - 24 - 24 - 25 - 25 - 30 - 32 - 32 - 32

35 - 36 - 36 - 40 - 40 - 40 - 40 - 46 - 48

48 - 50 - 54 - 54 - 60 - 60 - 65

A probabilidade de que, ao escolher-se aleatoriamente um desses funcionários, a


sua idade seja superior a 48 anos é de:

a) 28%

b) 27,4%

c) 27%

d) 25,8%

e) 24%

RESOLUÇÃO:

Observe que temos 25 funcionários, dos quais apenas 6 tem mais de 48


anos. A probabilidade de escolher um deles é:

P = favoráveis/total = 6/25 = 0,24 = 24%

Resposta: E

26. FCC – Sergipe Gás S/A – 2010) A tabela abaixo apresenta o consumo médio
mensal de 100 residências em um bairro servido pela SERGAS.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Escolhendo-se uma dessas residências ao acaso, a probabilidade de que o seu
consumo médio mensal de gás natural seja de 25 m3 é

a) 2/25

b) 7/100

c) 3/50

d) 1/20

e) 1/25

RESOLUÇÃO:

Para começar, veja que temos 100 residências ao todo. Assim, podemos
descobrir o valor de X:

100 = 28 + 53 + 11 + X

X=8

Portanto, 8 das 100 residências tem consumo igual a 25m 3. A probabilidade


de escolher uma casa com este consumo é:

favoráveis 8 2
P  
total 100 25

Resposta: A

27. FCC – TCE/MG – 2007) Em uma caixa há 8 processos a serem arquivados, em


cada um dos quais foi colocada uma etiqueta marcada com um único dos números
de 1 a 8. Se no interior da caixa os processos não estão ordenados e, para dar
início à execução de tal tarefa, um funcionário do Tribunal de Contas pegar
aleatoriamente dois desses processos, a probabilidade de que nessa retirada os
números marcados em suas respectivas etiquetas sejam consecutivos é de

(A) 25%

(B) 20%

(C) 12,5%

(D) 10%

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(E) 7,5%

RESOLUÇÃO:

Se temos 8 processos, a quantidade de duplas que podemos formar com


eles é dada pela combinação de 8, 2 a 2:

87
C(8,2)   28
2 1

Existem as seguintes possibilidades de pegar 2 processos consecutivos: (1 e


2), (2 e 3), (3 e 4), (4 e 5), (5 e 6), (6 e 7), (7 e 8). Isto é, 7 possibilidades atendem o
pedido do enunciado. A probabilidade de pegar uma delas é:

favoráveis 7 1
P    0,25  25%
total 28 4

Resposta: A

28. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Everaldo deve escolher um número de quatro


algarismos para formar uma senha bancária e já se decidiu pelos três primeiros:
163, que corresponde ao número de seu apartamento. Se Everaldo escolher de
modo aleatório o algarismo que falta, a probabilidade de que a senha formada seja
um número par, em que os quatro algarismos são distintos entre si, é de

(A) 60%.

(B) 55%.

(C) 50%.

(D) 45%.

(E) 40%.

RESOLUÇÃO:

Existem 10 algarismos que podem ser escolhidos por Everaldo para


completar a senha. Destes 10, sabemos que 5 são pares, e permitiriam formar uma
senha par. Para que todos os algarismos sejam distintos entre si, o último algarismo
não pode ser o 6, que já foi usado na senha. Assim, sobram 4 opções que atendem
a condição dada no enunciado.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Portanto, das 10 opções existentes, apenas 4 atendem a condição. A
probabilidade de ser formada uma senha que seja um número par e tenha os quatro
algarismos distintos é P = 4/10 = 40%.

Resposta: E

29. FCC – SEFAZ/SP – 2010) O total de funcionários em uma repartição pública é


igual a 6. João e sua esposa trabalham nesta repartição em que será formada uma
comissão de 3 funcionários escolhidos aleatoriamente. A probabilidade de que no
máximo um deles, João ou sua esposa, faça parte da comissão é

a) 1/5

b) 2/5

c) 3/5

d) 4/5

e) 3/10

RESOLUÇÃO:

O total de comissões com 3 funcionários que podem ser formadas a partir de


um grupo de 6 funcionários é dada pela combinação de 6, 3 a 3:

C(6,3) = 20

Dessas, estamos interessados apenas nas que tenham, no máximo, ou João


ou sua esposa. Isto é, elas podem ter apenas João, apenas a esposa ou nenhum
deles.

Podemos resolver esse problema calculando quantas comissões podem ser


formadas incluindo tanto João quanto sua esposa. Neste caso, já temos 2 das 3
pessoas da comissão escolhidas. Temos ainda 4 pessoas disponíveis para a última
vaga restante, isto é, 4 possibilidades.

Se existem 4 possíveis comissões incluindo João e também sua esposa,


então o número de comissões que tenha, no máximo, um deles, é 20 – 4 = 16.
Assim, a chance de obter uma comissão que tenha no máximo 1 deles é:

P = 16/20 = 4/5

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Resposta: D

30. FCC – TRF/4ª – 2010) O número de televisores vendidos diariamente em uma


loja apresenta a seguinte distribuição de probabilidades de venda:

A probabilidade de que, em um determinado dia, não seja vendido nenhum televisor


é igual a 10% e de que seja vendido mais que 3 é igual a 30%. Então, a
probabilidade de que em um determinado dia sejam vendidos 2 televisores é de

(A) 10%.

(B) 12%.

(C) 15%.

(D) 18%.

(E) 20%.

RESOLUÇÃO:

Veja na tabela que a probabilidade de que sejam vendidos zero televisores


(P(0)), isto é, não seja vendido nenhum, é igual a x. Como o próprio enunciado disse
que esta mesma probabilidade é igual a 10%, então x = 10%.

A probabilidade de que sejam vendidos mais do que 3 televisores (isto é,


sejam vendidos 4 OU 5  P(4) + P(5)), é igual a 2y + x. Como enunciado disse que
esta mesma probabilidade é igual a 30%, então:

2y + x = 30%

2y + 10% = 30%

y = 10%

Repare que a soma das probabilidades deve ser igual a 100% (pois a
probabilidade do espaço amostral é sempre 100%). Portanto,

P(0) + P(1) + P(2) + P(3) + P(4) + P(5) = 100%

x + 3y + z + z +2y + x = 100%

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
2x + 5y +2z = 100%

20% + 50% + 2z = 100%

z = 15%

Assim, P(2) é igual a 15%.

Resposta: C

31. FCC – TRT/3ª – 2009) Determinados processos de um tribunal são


encaminhados para a análise de 3 analistas: X, Y e Z. Sabe-se que 30% de todos
esses processos são encaminhados para X, 45% para Y e 25% para Z. Usualmente,
por falta de documentação, uma parcela de tais processos é devolvida. Sabe-se que
5% , 10% e 10% dos processos de X, Y e Z, respectivamente, são devolvidos. A
probabilidade de que um processo escolhido ao acaso tenha sido encaminhado
para X, sabendo que foi devolvido, é:

a) 4/15

b) 3/17

c) 6/19

d) 7/15

e) 3/19

RESOLUÇÃO:

Imagine que temos 100 processos. Portanto, 30 foram encaminhados para X,


45 para Y e 25 para Z.

X devolveu 5% dos 30 processos que recebeu, isto é, devolveu 5% * 30 = 1,5


processos.

Y devolveu 10% dos 45 processos que recebeu, ou seja, 4,5 processos.

Z devolveu 10% dos 25 processos que recebeu, ou seja, 2,5 processos.

Ao todo, 1,5 + 4,5 + 2,5 = 8,5 processos são devolvidos. Destes, 1,5 são
devolvidos por X.

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Assim, sabendo que um processo foi devolvido, a chance de ele ter sido
encaminhado para X é:

favoráveis 1,5 15 3
P   
total 8,5 85 17

Resposta: B

32. FCC – TRT/3ª – 2010) A probabilidade de que um cliente de banco, escolhido


aleatoriamente, participe de um fundo multimercado promovido pelo banco é 0,20.
Se cinco clientes são escolhidos aleatoriamente e com reposição, a probabilidade
de que a proporção de participantes seja exatamente 0,40 é:

a) 0,0816

b) 0,1048

c) 0,1280

d) 0,1850

e) 0,2048

RESOLUÇÃO:

Vamos calcular quantos dos 5 clientes escolhidos devem ser participantes do


fundo, para que a proporção de participantes seja exatamente igual a 0,4 (40%).
Para isto, basta você montar a proporção a seguir:

5 clientes -------------- 100% do grupo

C clientes -------------- 40% do grupo

Multiplicando as diagonais, temos:

5 x 40% = C x 100%

2=C

Portanto, queremos que exatamente 2 clientes escolhidos sejam


participantes do fundo E os outros 3 não o sejam. A chance de um cliente ser
participante do fundo é igual a 0,2. Assim, a chance de não ser participante é igual a
1 – 0,2 = 0,8.

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Vamos calcular a chance de exatamente o primeiro E o segundo clientes
escolhidos serem participantes (“S”, de sim), E os 3 seguintes não o serem (“N”, de
não):

ProbSSNNN  0,2  0,2  0,8  0,8  0,8

Veja que esta é a probabilidade de termos exatamente essa ordem: SSNNN.


Precisamos ainda permutar esta ordem, observando que temos 5 elementos, com
repetição de 2 S e de 3N:

5!
Permutação(5,3,2)   10
3!2!
Portanto, a probabilidade de obter 5 pessoas conforme solicitado no
enunciado é dado pela multiplicação de P pelo número de permutações (10):

Probabilidade  P (5,3,2)  ProbSSNNN


Probabilidade  10  0,2  0,2  0,8  0,8  0,8
Probabilidade  10  0,04  0,64  0,8

Probabilidade  8  0,04  0,64

Probabilidade  0,32  0,64  0,2048

Resposta: E

33. FCC – DNOCS – 2010) Em uma loja, as unidades vendidas por dia de um
determinado eletrodoméstico apresentam a seguinte distribuição de probabilidades
de ocorrência de venda:

A probabilidade de que em um determinado dia tenham sido vendidas mais que


uma unidade do eletrodoméstico é igual a

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(A) 87,5%.

(B) 80,0%.

(C) 75,0%.

(D) 60,0%.

(E) 50,0%.

RESOLUÇÃO:

Lembrando que a probabilidade do espaço amostral é igual a 100%,


podemos dizer que:

P(0) + P(1) + P(2) + P(3) + P(4) = 100%

P + P + 3P + 2P + P = 100%

8P = 100%

P = 12,5%

A probabilidade de que tenha sido vendido mais do que 1 eletrodoméstico


(P(X>1)) é igual a 100% menos as probabilidades de terem sido vendidos zero ou
apenas 1 eletrodoméstico:

P(X > 1) = 100% - P(0) – P(1)

P(X>1) = 100% - 12,5% - 12,5% = 75%

Resposta: C

Obs.: Você chegaria ao mesmo resultado se simplesmente somasse P(2) +


P(3) + P(4).

34. FCC – TJ/AP – 2009) Em uma prateleira há 16 pastas que contêm processos a
serem arquivados e cada pasta tem uma etiqueta na qual está marcado um único
número, de 1 a 16. Se as pastas não estão dispostas ordenadamente na prateleira e
um Técnico Judiciário pegar aleatoriamente duas delas, a probabilidade de que
nessa retirada os números marcados em suas respectivas etiquetas somem 13
unidades é de

a) 4%

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
b) 4,2%

c) 4,5%

d) 4,8%

e) 5%

RESOLUÇÃO:

Para saber de quantas formas diferentes podemos agrupar 16 pastas em


grupos de 2, basta calcular a combinação de 16, 2 a 2:

C(16,2) = 120

Destas combinações, vejamos em quantas delas a soma das etiquetas é


igual a 13:

1 e 12; 2 e 11; 3 e 10; 4 e 9; 5 e 8; 6 e 7.

Como você vê, existem apenas 6 das 120 combinações cuja soma das
etiquetas é igual a 13. A probabilidade de retirar uma dessas combinações é:

favoráveis 6 1
P    0,05  5%
total 120 20

Resposta: E

35. ESAF – MPOG – 2008) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2
vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem reposição, a probabilidade
de se obter todas da mesma cor é igual a:

a) 1/10

b) 8/5

c) 11/120

d) 11/720

e) 41/360

RESOLUÇÃO:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Para que todas as bolas retiradas sejam da mesma cor, temos apenas duas
possibilidades: 3 bolas pretas ou 3 bolas brancas. Isto porque não existem 3 bolas
vermelhas. Vejamos cada caso separadamente:

 3 bolas pretas:

A chance de tirar a 1ª bola preta é de 5 em 10 bolas existentes. Já para tirar a


2ª preta teremos 4 possibilidades em 9 bolas existentes, afinal uma já foi retirada
anteriormente. Por fim, a chance de tirar a 3ª bola preta será de 3 em 8
remanescentes. Assim, a chance de tirar a primeira E a segunda E a terceira bolas
pretas é:

Pretas = (5/10)x(4/9)x(3/8) = 60/720 = 6/72 = 3/36 = 1/12

 3 bolas brancas:

Analogamente ao que fizemos para as pretas, a chance de tirar a primeira E


a segunda E a terceira bolas brancas é:

Brancas = (3/10)x(2/9)x(1/8) = 6/720 = 1/120

Portanto, a chance de tirar 3 bolas pretas OU 3 bolas brancas é:

Pretas ou Brancas = 1/12 + 1/120 = 11/120

Resposta: C

36. ESAF – MPU – 2004) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca
Luís à frente de três portas e lhe diz: "Atrás de uma destas portas encontra-se uma
barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um
deles está. Podes escolher uma porta qualquer. Feita tua escolha, abrirei uma das
portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que se encontra um dos
tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás mudar a
tua escolha". Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-
se do que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: "Temível imperador, não
quero mais a porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia

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escolhido, aquela que não abriste". A probabilidade de que, agora, nessa nova
escolha, Luís tenha escolhido a porta que conduz à barra de ouro é igual a

a) 1/2.

b) 1/3.

c) 2/3.

d) 2/5.

e) 1.

RESOLUÇÃO:

Lembra-se do quadro “Porta dos Desesperados”, do programa do Sérgio


Mallandro? Ou eu estou velho demais? O problema aqui é exatamente o mesmo.

- se na 1ª escolha Luis tiver selecionado a porta premiada, ao trocar (após Ivan


revelar um dos tigres) ele certamente irá para a porta com o outro tigre.

- se na 1ª escolha Luis tiver selecionado uma porta com um tigre, ao trocar


(após Ivan revelar o outro tigre) ele certamente irá para a porta premiada.

Portanto, o que realmente interessa analisar é a 1ª escolha de Luis, pois é


ela quem vai determinar o seu futuro. A chance de ele ter escolhido uma porta com
tigre na 1ª escolha é de 2 em 3 disponíveis, ou seja, 2/3. Como vimos acima, feito
isso ele certamente irá ganhar o prêmio, pois após Ivan revelar a localização do
outro tigre, Luis chegará à porta premiada.

Resposta: C

37. ESAF – MPU – 2004) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus,
Tertius, Quartus e Quintus. Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para
a peça Júlio César, de Sheakespeare. A probabilidade de que Primus e Secundus,
ambos, estejam entre os sorteados, ou que Tertius e Quintus, ambos, estejam entre
os sorteados, ou que sejam sorteados Secundus, Tertius e Quartus, é igual a

a) 0,500.

b) 0,375.

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c) 0,700.

d) 0,072.

e) 1,000.

RESOLUÇÃO:

Observe que queremos montar grupos de filhos, onde a ordem de escolha


dos mesmos não torna um grupo diferente do outro – logo estamos diante de um
caso de combinação.

O total de grupos de 3 filhos que podemos montar a partir dos 5 filhos é:

Total = C(5,3) = 5 x 4 x 3 / (3 x 2 x 1) = 10

Destes grupos, vejamos quantos nos interessam:

- grupos com Primus e Secundus: neste caso, falta apenas escolher mais 1
filho entre os 3 filhos restantes. Logo, existem 3 possibilidades.

- grupos com Tertius e Quintos: novamente, falta apenas escolher mais 1 filho
dentre os 3 restantes, existindo ao todo 3 possibilidades.

- grupos contendo Secundus, Tertius e Quartus: neste caso já estão


escolhidos os 3 filhos, sendo esta a única possibilidade

Assim, o número de possibilidades favoráveis é:

Favoráveis = 3 + 3 + 1 = 7

Portanto, a probabilidade de escolher um grupo com as características


pedidas pelo enunciado é:

Probabilidade = Favoráveis / Total = 7 / 10 = 0,7

Resposta: C

38. ESAF – MPU – 2004) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de
prata e cinco delas de ouro. Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de

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prata e três delas de ouro. Maria guarda todas essas pulseiras - e apenas essas -
em sua pequena caixa de jóias. Uma noite, arrumando-se apressadamente para ir
ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma pulseira de sua pequena caixa de
jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata. Levando em conta tais
informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria retirou seja uma
das pulseiras que ganhou de João é igual a

a) 1/3.

b) 1/5.

c) 9/20.

d) 4/5.

e) 3/5.

RESOLUÇÃO:

Ao todo Maria tem 12 pulseiras de prata, sendo 4 dadas por João e 8 por
Pedro. Se sabemos que a pulseira escolhida é de prata, então o total de
possibilidades de escolha dessa pulseira é:

Total = 12

Destas 12, apenas 4 nos são “favoráveis”, pois foram dadas por João
(atendendo a condição do enunciado). Assim, a probabilidade de Maria ter escolhido
uma pulseira de prata dada por João é:

Probabilidade = favoráveis / total = 4 / 12 = 1/3

Resposta: A

39. ESAF – MPU – 2004) Carlos diariamente almoça um prato de sopa no mesmo
restaurante. A sopa é feita de forma aleatória por um dos três cozinheiros que lá
trabalham: 40% das vezes a sopa é feita por João; 40% das vezes por José, e 20%
das vezes por Maria. João salga demais a sopa 10% das vezes, José o faz em 5%
das vezes e Maria 20% das vezes. Como de costume, um dia qualquer Carlos pede

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a sopa e, ao experimentá-la, verifica que está salgada demais. A probabilidade de
que essa sopa tenha sido feita por José é igual a

a) 0,15.

b) 0,25.

c) 0,30.

d) 0,20.

e) 0,40.

RESOLUÇÃO:

De cada 100 sopas tomadas por Carlos, espera-se que 40 tenham sido feitas
por João, 40 por José e as 20 restantes por Maria.

Das 40 sopas feitas por João, 10% são salgadas, ou seja, 4 são salgadas.
Das 40 sopas feitas por José, 5% são salgadas, isto é, 2 sopas. E das 20 sopas de
Maria, 20% são salgadas, totalizando 4 sopas salgadas.

Assim, de cada 100 sopas tomadas por Carlos espera-se que 4 + 2 + 4 = 10


sejam salgadas. Este é o total de sopas salgadas:

Total de sopas salgadas = 10

Destas, apenas 2 foram feitas por José:

Sopas salgadas de José = 2

Portanto, a probabilidade de que a sopa salgada seja feita por José é:

Probabilidade = 2 / 10 = 0,20

Resposta: D

Obs.: repare que estou resolvendo as questões como esta, de Probabilidade


Condicional, de uma maneira mais intuitiva, sem utilizar a fórmula que vimos na
parte teórica de nosso curso.

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40. ESAF – SEFAZ/SP – 2009) Considere que numa cidade 40% da população
adulta é fumante, 40% dos adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-
fumantes são mulheres. Qual a probabilidade de uma pessoa adulta da cidade
escolhida ao acaso ser uma mulher?

a) 44%

b) 52%

c) 50%

d) 48%

e) 56%

RESOLUÇÃO:

De cada 100 adultos desta cidade, 40 são fumantes. Destes 40 adultos


fumantes, 40%, ou seja, 16 são mulheres.

Dos adultos não fumantes (100 – 40 = 60 adultos), sabemos que 60% são
mulheres. Isto é, 60% x 60 = 36 são mulheres.

Portanto, de cada 100 adultos da cidade, 16 são mulheres fumantes e 36 são


mulheres não fumantes, totalizando 16 + 36 = 52 mulheres.

Temos um total de 100 adultos, dos quais 52 atendem a condição do


enunciado (são mulheres). A probabilidade de escolher uma mulher é:

Probabilidade = 52 / 100 = 0,52 = 52%

Resposta: B

41. ESAF – ANA – 2009) Na população brasileira verificou-se que a probabilidade


de ocorrer determinada variação genética é de 1%. Ao se examinar ao acaso três
pessoas desta população, qual o valor mais próximo da probabilidade de
exatamente uma pessoa examinada possuir esta variação genética?

a) 0,98%

b) 1%

c) 1,30%

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d) 2,94%

e) 3,96%

RESOLUÇÃO:

Digamos que selecionamos as pessoas A, B e C da população. A chance de


cada uma ter a variação genética é de 1%, de forma que a chance de cada uma não
ter a variação genética é de 99%.

Para que A tenha a variação E a pessoa B não tenha E a pessoa C não


tenha, as chances são de:

Probabilidade (A ter, B e C não) = 1% x 99% x 99%

Da mesma forma, para que B tenha a variação E a pessoa A não tenha E a


pessoa C não tenha, temos:

Probabilidade (B ter, A e C não) = 99% x 1% x 99%

Por fim, para que apenas C tenha a variação:

Probabilidade (C ter, A e B não) = 99% x 99% x 1%

A probabilidade de que apenas A, OU apenas B, OU apenas C tenha a


variação genética, basta somarmos as 3 acima, obtendo:

Probab. (só A, só B ou só C) = 1%x99%x99% + 99%x1%x99% + 99%x99%x1%

Probab. (só A, só B ou só C) = 3x(1%x99%x99%) = 0,0294 = 2,94%

Resposta: D

42. ESAF – ATA/MF – 2009) Ao se jogar um dado honesto três vezes, qual o valor
mais próximo da probabilidade de o número 1 sair exatamente uma vez?

a) 35%

b) 17%

P A L
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c) 7%

d) 42%

e) 58%

RESOLUÇÃO:

Em uma jogada, a chance de obter o número um é de 1 em 6, ou 1/6. Já a


chance de não obter o número um é de 5 em 6, ou 5/6. Portanto, a chance de o
primeiro número ser o 1 e os dois números seguintes serem diferentes de 1 é:

Probabilidade(apenas o primeiro ser 1) = (1/6) x (5/6) x (5/6) = 25/216

Entretanto, devemos considerar ainda que o número 1 poderia ser obtido no


2º ou o 3º lançamentos, ao invés do primeiro. Para isto, basta multiplicar o resultado
acima por 3:

Probabilidade (obter 1 em apenas um dos 3 lançamentos) = 3 x (25/216)

Probabilidade (obter 1 em apenas um dos 3 lançamentos = 25/72 = 0,347

Probabilidade (obter 1 em apenas um dos 3 lançamentos = 34,7%

(aproximadamente 35%)

Resposta: A

43. ESAF – ATA/MF – 2009) Ao se jogar um determinado dado viciado, a


probabilidade de sair o número 6 é de 20%, enquanto as probabilidades de sair
qualquer outro número são iguais entre si. Ao se jogar este dado duas vezes, qual o
valor mais próximo da probabilidade de um número par sair duas vezes?

a) 20%

b) 27%

c) 25%

d) 23%

e) 50%

RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Dizemos que um dado é viciado quando ele tem algum “defeito” que faz com
que a probabilidade de alguns resultados serem obtidos ser maior do que a de
outros resultados. É o que ocorre aqui: como a probabilidade de sair o 6 é de 20%,
resta 80% de chance de sair algum dos outros 5 números do dado. Como a
probabilidade destes 5 números é igual, podemos dividir estes 80% restantes entre
os 5, obtendo:

Probabilidade de cada um dos outros números = 80% / 5 = 16%

Observando os números pares, veja que a probabilidade de obter 2 é 16%,


de obter 4 é 16% e de obter 6 é 20%. Portanto, a probabilidade de obter um número
par em um lançamento é:

Probabilidade (par em 1 lançamento) = 16% + 16% + 20% = 52%

Para obter número par no primeiro E no segundo lançamentos, temos:

Probabilidade (par nos 2 lançamentos) = 52% x 52% = 0,2704 = 27,04%

Resposta: B

44. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Dois casais compraram 4 entradas para o


cinema em cadeiras consecutivas de uma fila. Antes de entrar, os 4 ingressos
caíram no chão. Cada uma das pessoas pegou um deles ao acaso e sentou no
lugar marcado no ingresso. A probabilidade de que cada homem tenha se sentado
ao lado de sua esposa é:
A) 1/2
B) 1/3
C) 2/3
D) 1/4
E) 3/4
RESOLUÇÃO:
O total de possibilidades das pessoas se sentarem é dado por:
4 x 3 x 2 x 1 = 24

P A L
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Para os casais se sentarem lado a lado, vamos preencher as cadeiras da
esquerda para a direita:
__ __ __ __

Inicialmente vamos colocar qualquer das 4 pessoas na primeira cadeira:


4 __ __ __

Só há 1 possibilidade para a próxima cadeira: o cônjuge da pessoa que ficou


na cadeira da esquerda:
4 1 __ __

Temos agora 2 possibilidades restantes para a próxima cadeira, isto é,


qualquer um dos integrantes do outro casal:
4 1 2 __

Por fim, temos 1 possibilidade (a pessoa restante) para a cadeira final:


4121

Portanto, o total de possibilidades dos casais se sentarem juntos é:


4x1x2x1=8

A probabilidade de uma destas 8 escolhas ocorrer, dentre as 24 possíveis, é:


P = 8 / 24 = 1 / 3
Resposta: B

45. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Considere todas as placas de automóveis que


possuem as mesmas três letras iniciais. Escolhendo ao acaso uma delas, a
probabilidade de que ela tenha dois ou três dígitos repetidos está entre:
A) 45 e 50%
B) 50 e 55%
C) 55 e 60%
D) 60 e 65%
E) 65 e 70%
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Considerando apenas a variação dos 4 algarismos da placa, e lembrando
que para cada algarismo temos 10 possibilidades, o número de placas que
podemos ter é dado por:
10 x 10 x 10 x 10 = 10000 possibilidades

Já o número de placas com todos os algarismos distintos é dado por:


10 x 9 x 8 x 7 = 5040 possibilidades com algarismos distintos

Já o número de placas com todos os algarismos iguais é dado por:


10 x 1 x 1 x 1 = 10 possibilidades com algarismos idênticos

Portanto, o número de placas com 2 ou 3 algarismos repetidos é:


10000 – 5040 – 10 = 4950 placas com 2 ou 3 algarimos repetidos

A probabilidade de ser escolhida uma delas é:


P = 4950 / 10000 = 49,5%
Resposta: A

46. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2013) Em uma empresa, 60% dos empregados são
homens. Sabe-se, ainda, que 70% dos homens usam o crachá de identificação da
empresa, ao passo que 80% das mulheres também o usam. Sabendo que um
crachá foi encontrado no pátio da empresa, a probabilidade de esse crachá
pertencer a uma mulher é de:

A) 12/25

B) 16/37

C) 21/37

D) 21/50

E) 23/50

RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Imagine que temos 100 funcionários. Assim, 60 são homens (60%) e 40 são
mulheres. 70% dos 60 homens, ou seja, 42 homens, usam crachá. Por outro lado,
80% das 40 mulheres, ou 32 mulheres, também usam crachá.

Assim, o total de pessoas que usam crachá é de 32 + 42 = 74. A chance do


crachá encontrado ser de uma mulher é de:

P = 32 / 74 = 16 / 37

Resposta: B

47. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2013) Considere o experimento aleatório de


lançamento de dois dados não viciados, cada um com seis faces numeradas de 1 a
6. A probabilidade de a soma dos valores obtidos nesses dois dados ser igual a 7
vale:

A) 1/4

B) 1/6

C) 1/12

D) 1/28

E) 1/36

RESOLUÇÃO:

Temos 6 resultados possíveis em cada dado, o que totaliza 6 x 6 = 36


resultados possíveis dos lançamentos.

Destes, os resultados iguais a 7 são os 6 abaixo:

1 + 6, 2 + 5, 3 + 4, 4 + 3, 5 + 2 e 6 + 1

Assim, a chance de obter resultado 7 é:

P = 6 / 36 = 1 / 6

Resposta: B

P A L
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P A L A
48. FGV – SEAD/AP – 2010) Uma urna contém 50 bolinhas idênticas numeradas de
1 a 50. Se quatro bolinhas são aleatoriamente sorteadas com reposição, a
probabilidade de que, dos quatro números sorteados, dois sejam pares e dois sejam
impares é igual a:

(A) 12,5%.

(B) 25,0%.

(C) 37,5%.

(D) 50,0%.

(E) 62,5%.

RESOLUÇÃO:

A probabilidade de obter um número par é de metade, ou seja, ½. Esta


também é a probabilidade de obter um número ímpar. Para que EXATAMENTE os
dois primeiros sejam pares e os dois últimos sejam ímpares, temos a probabilidade
de:

P = (1/2) x (1/2) x (1/2) x (1/2) = 1/16

Esta é a probabilidade de obter PAR´- PAR – ÍMPAR – ÍMPAR. Temos agora


que permutar esse resultado, afinal não é preciso que obtenhamos exatamente esta
ordem. Trata-se da permutação de 4 resultados, com repetição de 2 pares e de 2
ímpares, isto é, P(4; 2 e 2) = 4! / (2! X 2!) = 6 permutações.

Temos 1/16 de probabilidade de obter cada uma das 6 permutações


possíveis. Como qualquer uma delas nos serve, a probabilidade de obter 2 pares e
2 ímpares, em qualquer ordem, é:

P = 6 x (1/16) = 3/8 = 0,375

Resposta: C

49. FGV – ICMS/RJ – 2007) Um candidato se submete a uma prova contendo três
questões de múltipla escolha precisando acertar pelo menos duas para ser
aprovado. Cada questão apresenta cinco alternativas, mas apenas uma é correta.

P A L
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P A L A
Se o candidato não se preparou e decide responder a cada questão ao acaso, a
probabilidade de ser aprovado no concurso é igual a:

(A) 0,200.

(B) 0,040.

(C) 0,096.

(D) 0,008.

(E) 0,104.

RESOLUÇÃO:

A chance de acertar uma questão é de 1/5, e de errar é 4/5. A chance de


acertar as 2 primeiras e errar a última é (1/5) x (1/5) x (4/5) = 4 / 125. Como não é
preciso acertar EXATAMENTE as 2 primeiras, devemos permutar as 3 questões,
com 2 repetições (acertos), isto é, P(3;2) = 3 permutações.

Ao todo, a chance de acertar exatamente 2 questões ao acaso, em qualquer


ordem, é:

P = 3 x (4/125) = 12 / 125

Já a chance de acertar as 3 questões “no chute” é:

P = (1/5) x (1/5) x (1/5) = 1 / 125

Ao todo, as chances de ser aprovado somam:

P = 1/125 + 12/125 = 13/125 = 0,104

Resposta: E

50. FGV – ICMS/RJ – 2007) A tabela abaixo apresenta a distribuição de 1.000


pessoas classificadas por Sexo (Masculino e Feminino) e Estado Civil (Solteiro,
Casado e Viúvo).

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Uma pessoa é selecionada ao acaso. A probabilidade de que ela seja do sexo


Feminino ou Viúva é igual a:

(A) 0,6.

(B) 0,2.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,4.

RESOLUÇÃO:

Temos 400 pessoas do sexo feminino. Além disso, temos mais 100 homens
viúvos. Assim, as pessoas que interessam ao enunciado somam 400 + 100 = 500,
em um total de 1000. A probabilidade de selecionar uma dessas pessoas é:

P = 500/1000 = 0,5

Resposta: C

51. FGV – ICMS/RJ – 2007) Sejam A e B dois eventos definidos em um espaço


amostral S de modo que P(A) = 0,70, P(B) = 0,20 e P(A B) = 0,14. Então, pode-se
dizer que A e B são eventos:

(A) mutuamente exclusivos.

(B) complementares.

(C) elementares.

(D) condicionais.

(E) independentes.

RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Observe que 0,14 = 0,70 x 0,20. Isto é,

P(A B) = P(A) x P(B)

Isto caracteriza eventos independentes.

Resposta: E

52. FGV – ICMS/RJ – 2007) A probabilidade de um candidato acertar esta questão


de múltipla escolha, (Y = 1), é função da proficiência em matemática, , do
candidato e pode ser calculada por meio de:

sendo um número real que representa a medida de proficiência em matemática do


candidato. Pode-se, então, afirmar que:

(A) a cada acréscimo de uma unidade na medida de proficiência matemática, a


probabilidade de o candidato acertar a questão aumenta em 20%.

(B) a probabilidade de acertar a questão (Y = 1) é maior do que a probabilidade de


errar a questão (Y = 0), para todos os candidatos com > 0.

(C) essa função de probabilidade tem máximo em = 0.

(D) candidatos com = 2,5 de proficiência têm probabilidade 0,5 de acertar a


questão.

(E) a razão entre a probabilidade de acertar e a de errar a questão é uma função


linear em , e expressa por –0,5 + 0,2 .

RESOLUÇÃO:

Para = 2,5, a probabilidade de acertar a questão é:

e0,5 0,2
P(Y  1|  ) 
1  e 0,5 0,2

e 0,5 0,22,5
P(Y  1|  ) 
1  e 0,5 0,22,5

P A L
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P A L A
e0
P(Y  1|  ) 
1  e0

1
P (Y  1|  )   0,5
11

Isto torna a alternativa D correta.

Resposta: D

53. FGV – ICMS/RJ – 2009) Um torneio será disputado por 4 tenistas (entre os
quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer jogo entre dois dos quatro
jogadores, ambos têm a mesma chance de ganhar. Na primeira rodada, eles se
enfrentarão em dois jogos, com adversários definidos por sorteio. Os vencedores
disputarão a final. A probabilidade de que o torneio termine com A derrotando B na
final é:

(A) 1/2.

(B) 1/4.

(C) 1/6.

(D) 1/8.

(E) 1/12.

RESOLUÇÃO:

Chamemos de C e D os outros dois tenistas. Para que A e B disputem a final


entre si, é preciso que na primeira rodada eles não joguem um contra o outro, mas
sim contra C ou D. Isto é, precisamos ter:

AxC e BxD

ou

AxD e BxC

A probabilidade de que o adversário de A seja C ou D, e não B, é de 2 em 3


possibilidades, isto é, 2/3. Com isto, automaticamente o adversário de B será o
outro (C ou D).

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
A probabilidade de A ganhar seu jogo na primeira rodada é de ½, sendo
também esta a probabilidade de B ganhar o seu jogo.

Por fim, a probabilidade de A vencer B na final também é de ½. Ao todo, para


cumprir o exigido pelo enunciado, é preciso que tudo isto ocorra:

- A enfrente C ou D na primeira rodada (de modo que B enfrentará D ou C);

- A vença seu jogo;

- B vença seu jogo;

- A vença B na final.

Para tudo isto ocorrer, a probabilidade é de:

P = (2/3) x (1/2) x (1/2) x (1/2) = 1/12

Resposta: E

54. FGV – ICMS/RJ – 2009) Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e P(B) = 0,9.

Assinale a única alternativa que apresenta um possível valor para P(A B).

(A) 0,13.

(B) 0,22.

(C) 0,31.

(D) 0,49.

(E) 0,54.

RESOLUÇÃO:

A probabilidade da União entre A e B é:

P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B)

P(A ou B) = 0,4 + 0,9 – P(A e B)

P(A ou B) = 1,3 – P(A e B)

O menor valor possível para P(A ou B) ocorre quando o menor (A) está
contido no maior (B):

P A L
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P A L A

Neste caso, P(A ou B) = P(B) = 0,9. Assim,

P(A ou B) >= 0,9

Por outro, o maior valor possível para P(A ou B) é 100%, ou 1. Assim,

0,9  P( A  B)  1

0, 9  1,3  P ( A  B)  1

0, 4   P( A  B)  0,3

0, 4  P( A  B)  0,3

Assim, a probabilidade da intersecção deve ser um número entre 0,3 e 0,4. A


única alternativa possível é a letra C, isto é, P(A e B) = 0,31.

Resposta: C

55. FGV – ICMS/RJ – 2010) Se A e B são eventos independentes com


probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 então P[A  B] é igual a:

(A) 0,2.

(B) 0,4.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,9.

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
RESOLUÇÃO:

Se A e B são independentes, então:

P(A e B) = P(A) x P(B) = 0,4 x 0,5 = 0,2

Assim,

P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B)

P(A ou B) = 0,4 + 0,5 – 0,2 = 0,7

Resposta: D

56. FGV – ICMS/RJ – 2010) 40% dos eleitores de uma certa população votaram, na
última eleição, num certo candidato A. Se cinco eleitores forem escolhidos ao acaso,
com reposição, a probabilidade de que três tenham votado no candidato A é igual a:

(A) 12,48%.

(B) 17,58%.

(C) 23,04%.

(D) 25,78%.

(E) 28,64%.

RESOLUÇÃO:

A probabilidade de um eleitor ter votado em A é de 0,4, e, portanto, a


probabilidade de não ter votado em A é de 0,6. Escolhendo 5 eleitores, a
probabilidade de exatamente os 3 primeiros terem escolhido A e os 2 últimos não é:

P = 0,4 x 0,4 x 0,4 x 0,6 x 0,6 = 0,02304

Esta é a probabilidade de exatamente: A – A – A – NÃO A – NÃO A.


Podemos permutar estes 5 eleitores, com repetição de 3 “A” e de 2 “NÃO A”:

P(5; 3 e 2) = 5! / (3! x 2!) = 10

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Assim, a probabilidade de que exatamente 3 eleitores tenha votado em A é:

P = 10 x 0,02304 = 0,2304 = 23,04%

Resposta: C

57. FGV – TCE/BA – 2013) A figura a seguir mostra sequências de caminhos que
podem ser percorridos por uma pessoa, de cima para baixo, começando pela
entrada E, e terminando em uma das 5 salas representadas pelos quadrados da
figura. Ao chegar a uma bifurcação há sempre 50% de chance de a pessoa
prosseguir por um caminho ou pelo outro

A probabilidade de uma pessoa, ao terminar o percurso, chegar à sala A ou na sala


B do desenho é, aproximadamente de

(A) 40%.

(B) 55%.

(C) 64%.

(D) 69%.

(E) 73%.

RESOLUÇÃO:

Veja abaixo a figura, onde marquei pontos para facilitar a explicação:

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

A partir do ponto C, os caminhos para se chegar em N são:

D–F–I–N

Para se chegar em O são:

D–F–I–O

D–F–J–O

D–G–J–O

Para se chegar em P temos apenas E – H – L – P.

Cada decisão a ser tomada tem probabilidade de 50%, ou 0,5. Para se


chegar em N, O ou P temos ao todo 5 possibilidades, sendo que cada uma exige 4
decisões, tendo probabilidade de 0,5 x 0,5 x 0,5 x 0,5 = 6,25% cada. Ao todo, a
chance de chegar em N, O ou P é de 5 x 6,25% = 31,25%. Assim, a chance de
chegar em A ou B é o restante, ou seja, 100% = 31,25% = 68,75%
(aproximadamente 69%).

Resposta: D

58. FGV – TCE/BA – 2013) Carlos tem duas calças jeans que ele usa para ir
trabalhar. Uma das calças é desbotada e a outra não. Carlos gosta igualmente das
duas calças. Entretanto, por preguiça de tirar o cinto da calça que usou em

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
determinado dia e colocar na outra, é duas vezes mais provável que ele use, no dia
seguinte, a mesma calça que usou em determinado dia do que use a outra calça.
Hoje, Carlos usou a calça desbotada. A probabilidade de Carlos usar a mesma
calça desbotada depois de amanhã é de

a) 2/9

b) 1/3

c) 4/9

d) 5/9

e) 2/3

RESOLUÇÃO:

Sendo P a probabilidade de ele usar a calça não-desbotada amanhã, a


chance de ele usar a calça desbotada é o dobro, ou seja, 2P. Juntas essas
probabilidades somam 100%, ou seja, 1:

P + 2P = 1

P = 1/3

2P = 2/3

Em resumo, a probabilidade de repetir a mesma calça de um dia para outro é


de 2/3, e a de mudar de calça é de 1/3 (ou seja, metade da anterior).

Assim, para ele usar a calça desbotada depois de amanhã, temos dois
caminhos:

1- usar a calça desbotada amanhã (probabilidade = 2/3) e repeti-la depois de


amanhã (probabilidade = 2/3):

Probabilidade = (2/3) x (2/3) = 4/9

2- usar a calça não-desbotada amanhã (probabilidade = 1/3) e depois voltar para a


desbotada depois de amanhã (probabilidade = 1/3):

Probabilidade = (1/3) x (1/3) = 1/9

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Como estamos diante de eventos mutuamente excludente, basta somarmos


as probabilidade, obtendo 4/9 + 1/9 = 5/9.

Resposta: D

59. FGV – SENADO – 2008) A tabela a seguir apresenta o número estimado da


população em cada região brasileira no ano de 2007 (fonte: IBGE), a porcentagem
estimada de pessoas por região que possuem aparelho de telefone celular (fonte:
TIC Domicílios do NIC.br), e a multiplicação dessas duas quantidades por região
(pop x cel), com duas casas decimais de precisão:

De acordo com a tabela acima, a probabilidade aproximada de um brasileiro que


possui aparelho celular viver na região Norte ou na região Sul é:

a) 12,4%.

b) 20,2%.

c) 24,1%.

d) 35,8%.

e) 42,6%.

RESOLUÇÃO:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Veja na tabela que 16,29 milhões possuem celular e vivem na região SUL, e
6,28 milhões possuem celular e vivem na região NORTE. O total de pessoas que
possuem celular é de 93,66 milhões. Assim:

Casos favoráveis = 16,29 + 6,28 = 22,57

Total de casos = 93,66

P = 22,57 / 93,66 = 0,2409 = 24,09%

Resposta: C

60. FGV – SEAD/AP – 2010) Numa sala estão reunidos quatro auditores e seis
fiscais. Se três dessas pessoas forem aleatoriamente sorteadas para formar uma
comissão, a probabilidade de que a comissão seja composta por dois auditores e
um fiscal é igual a:

a) 0,1

b) 0,2

c) 0,3

d) 0,4

e) 0,5

RESOLUÇÃO:

O total de comissões formados por 3 dessas 10 pessoas é de: C(10,3) = 120.


Para formar comissões com 2 auditores e 1 fiscal, temos C(4,2) = 6 possibilidades
de escolher 2 dos 4 fiscais e 6 possibilidades de escolher um dos 6 auditores,
totalizando 6 x 6 = 36 comissões possíveis.

A probabilidade de escolher uma dessas 36 comissões é:

P = 36 / 120 = 0,3

Resposta: C

61. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) Sejam A, B e C três eventos quaisquer definidos em


um espaço amostral S. Então,

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

refere-se à probabilidade da ocorrência de:

a) um ou dois dos eventos.

b) exatamente um dos eventos.

c) pelo menos um dos eventos.

d) no máximo dois eventos.

e) pelo menos dois eventos.

RESOLUÇÃO:

Na fórmula do enunciado, primeiro somamos as probabilidades dos 3


eventos:

P ( A)  P (B )  P (C )

Ao fazer essa soma, veja que estamos contando 2 vezes a intersecção entre
A e B (pois essa intersecção está presente em P(A) e em P(B)), a intersecção entre
B e C, e a intersecção entre A e C. Assim, se subtrairmos
P ( A  B )  P ( A  C )  P (B  C ) , ficamos com apenas 1 vez cada uma das
intersecções.

Portanto, a fórmula nos


dá a soma da probabilidade de ocorrência de cada eventos separadamente e a
probabilidade de ocorrência dos eventos 2 a 2. Temos isso na alternativa A.

Resposta: A

62. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) Os jogadores A e B se encontram para jogar uma


partida de tênis em no máximo cinco sets, na qual será vencedor aquele que
primeiro ganhar três sets.

Por exemplo, partidas terminadas poderão ter como resultado: AAA, AABA, BABAB,
etc. Então, o número de possíveis resultados para uma partida terminada é:

a) 4.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
b) 10.

c) 6.

d) 20.

e) 8.

RESOLUÇÃO:

Aqui o melhor é listar todos os resultados possíveis. Para vitória de A, temos


as seguintes possibilidades:

AAA

AABA

ABAA

BAAA

AABBA

ABABA

ABBAA

BABAA

BBAAA

BAABA

Ao todo temos 10 resultados possíveis onde A ganha, pois leva 3 sets. Da


mesma forma, teremos mais 10 resultados possíveis onde B ganha, totalizando 20
possibilidades de resultado.

Resposta: D

63. FGV – SENADO – 2008) Uma urna contém 4 bolas brancas e 6 bolas pretas.
Uma pessoa saca uma bola dessa urna e põe no bolso sem ver sua cor. Em
seguida, essa pessoa saca mais uma bola. A probabilidade de que essa última bola
seja branca é de:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
a) 20%

b) 25%.

c) 30%.

d) 40%.

e) 50%

RESOLUÇÃO:

Devemos considerar duas possibilidades para que a segunda bola seja


branca:

1) possibilidade de retirar a primeira bola branca e a segunda bola branca também:

(4/10) x (3/9) = 12/90

2) possibilidade de retirar a primeira bola preta e a segunda bola branca:

(6/10) x (4/9) = 24/90

Assim, a probabilidade de que a última bola seja branca é a soma das duas
probabilidades acima, pois estamos diante de duas possibilidades que são
mutuamente excludentes:

12/90 + 24/90 = 36/90 = 4/10 = 40%

Resposta: D

64. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Pedro pergunta a Paulo se ele pode
trocar uma nota de R$ 100,00 por duas notas de R$ 50,00. Paulo responde que tem
exatamente R$ 200,00 na carteira em notas de R$ 50,00, R$ 20,00 e R$ 10,00, mas
não sabe quantas notas tem de cada valor. Sabe apenas que tem pelo menos uma
de cada valor. Considere que todas as distribuições possíveis de notas de R$50,00,
R$20,00 e R$10,00 que podem ocorrer na carteira de Paulo sejam igualmente
prováveis. A probabilidade de que Paulo possa fazer a troca pedida por Pedro é de:
2
(A)
13

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
4
(B)
13
5
(C)
13
6
(D)
13
7
(E)
13
RESOLUÇÃO:
Veja abaixo todos os casos um desenho de um total de 200 reais formado
por notas de 50, 20 e 10 reais, sendo pelo menos uma nota de cada valor:
50 + 20 + 13x10
50 + 2x20 + 11x10
50 + 3x20 + 9x10
50 + 4x20 + 7x10
50 + 5x20 + 5x10
50 + 6x20 + 3x10
50 + 7x20 + 1x10
2x50 + 20 + 8x10
2x50 + 2x20 + 6x10
2x50 + 3x20 + 4x10
2x50 + 4x20 + 2x10
3x50 + 20 + 3x10
3x50 + 2x20 + 1x10

Veja que temos um total de 13 possibilidades, das quais apenas nas 6


últimas temos pelo menos duas notas de 50 reais, o que possibilitaria dar o troco
solicitado por Pedro. A probabilidade de termos um desses casos é igual a:
P = 6 / 13
RESPOSTA: D

65. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Um banco solicita a seus clientes uma
senha adicional formada por três letras, não necessariamente distintas, entre as dez

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
primeiras letras do alfabeto. Para digitar a senha em um caixa eletrônico, aparecem
cinco teclas cada uma correspondendo a duas letras:

João percebeu que a pessoa ao lado apertou em sequência as teclas 2, 2, 4. A


probabilidade de que João adivinhe a senha dessa pessoa em uma única tentativa
é:
1
(A)
2
1
(B)
3
1
(C)
4
1
(D)
6
1
(E)
8
RESOLUÇÃO:
Veja que para cada tecla apertada temos 2 possibilidades de letra. Assim, o
total de senhas que podem ser formadas é 2x2x2 = 8. A chance de acertar a senha
da pessoa é, portanto, de 1 em 8, ou seja, 1/8.
RESPOSTA: E
****************************

Fim de aula! Até o nosso próximo encontro.

Saudações,

Arthur Lima (www.facebook.com/ProfessorArthurLima)

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
3. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA

0. ESAF – MPOG – 2009) As apostas na Mega-Sena consistem na escolha de 6 a


15 números distintos, de 1 a 60, marcados em volante próprio. No caso da escolha
de 6 números tem-se a aposta mínima e no caso da escolha de 15 números tem-se
a aposta máxima. Como ganha na Mega-Sena quem acerta todos os seis números
sorteados, o valor mais próximo da probabilidade de um apostador ganhar na Mega-
sena ao fazer a aposta máxima é o inverso de:

a) 20.000.000.

b) 3.300.000.

c) 330.000.

d) 100.000.

e) 10.000.

1. ESAF – ATRFB – 2009) Para acessar a sua conta nos caixas eletrônicos de
determinado banco, um correntista deve utilizar sua senha constituída por três
letras, não necessariamente distintas, em determinada sequência, sendo que as
letras usadas são as letras do alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras.
Essas 25 letras são então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do
terminal, por cinco teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar
sua senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a respectiva
letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo da probabilidade de
ele apertar aleatoriamente em sequência três das cinco teclas à disposição e acertar
ao acaso as teclas da senha?

a) 0,001.

b) 0,0001.

c) 0,000125.

d) 0,005.

e) 0,008.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
2. ESAF – MPOG – 2009) Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce,
Carlão, Denílson e Eleonora são moradores de um bairro muito antigo que está
comemorando 100 anos de existência. Dona Matilde, uma antiga moradora, ficou
encarregada de formar uma comissão que será a responsável pela decoração da
festa. Para tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos
Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson não pertence
à comissão formada, então a probabilidade de Carlão pertencer à comissão é, em
termos percentuais, igual a:

a) 30 %

b) 80 %

c) 62 %

d) 25 %

e) 75 %

3. CEPERJ – SEE-RJ – 2009) Uma urna contém duas bolas brancas e três bolas
pretas, todas de mesmo tamanho e peso. Sacando ao acaso duas bolas da urna, a
probabilidade de que sejam da mesma cor é de:

a) 20%

b) 30%

c) 40%

d) 50%

e) 60%

4. CEPERJ – FAETEC – 2010) Certo dia, a professora colocou na gaveta 9 canetas


esferográficas de ponta fina, sendo 4 azuis e 5 pretas. No dia seguinte, ela colocou
na mesma gaveta 11 canetas esferográficas de ponta grossa, sendo 8 azuis e 3
pretas. No dia seguinte, a professora retirou da gaveta, ao acaso, uma caneta, e
percebeu que ela era azul. A probabilidade de que esta caneta fosse de ponta
grossa é:

a) 1/2

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
b) 1/3

c) 2/3

d) 2/5

e) 3/5

5. CEPERJ – PREF. ITABORAÍ – 2011) Na biblioteca de uma escola há uma


estante onde estão 10 livros didáticos, sendo seis de matemática, e o restante, de
física. Três desses livros são selecionados aleatoriamente por um estudante. A
probabilidade de serem escolhidos 3 livros da mesma matéria é:

a) 35%
b) 30%
c) 25%
d) 20%
e) 15%

6. CEPERJ – SEE-RJ – 2011) O professor dá aos seus 20 alunos da turma de


recuperação uma questão de múltipla escolha com 4 opções de resposta. Desses
20 alunos, 8 sabem resolvê-la e, portanto, vão assinalar a resposta correta. Os
outros não sabem resolver e vão assinalar, ao acaso, uma opção. Se um aluno
dessa turma for escolhido ao acaso, a probabilidade de que ele tenha acertado essa
questão é:
a) 50%
b) 55%
c) 60%
d) 64%
e) 72%

7. CEPERJ – PREF. SÃO GONÇALO – 2011) Uma pesquisa feita em uma cidade
constatou que 30% das crianças em idade escolar praticam algum esporte e, dentre
estas, 80% têm um rendimento escolar satisfatório. Esse percentual é 8 vezes maior
que o encontrado no grupo das crianças que não praticam esporte. Com base

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
nessas informações, a probabilidade de uma criança dessa cidade não ter um
rendimento satisfatório é de:
a) 0,69
b) 0,10
c) 0,24
d) 0,63
e) 0,60

8. FDC – CREMERJ/RJ – 2011) João resolveu escolher dois dias de uma


determinada semana para estudar para uma prova de Matemática. Para isso, cortou
sete pedaços de papel e escreveu em cada um deles o nome de um dia da semana.
Em seguida, ele colocou os sete em uma urna, e, aleatoriamente, retirou ao mesmo
tempo dois pedaços de papel que indicavam os dois dias em que deveria estudar. A

probabilidade de ele ter sorteado o sábado e o domingo é igual a:


a) 1/9
b) 1/12
c) 1/15
d) 1/20
e) 1/21

9. CESPE – MPE/AM – 2008) Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos


básicos de probabilidade:

( ) Considere que, em um jogo em que se utilizam dois dados não-viciados, o


jogador A pontuará se, ao lançar os dados, obtiver a soma 4 ou 5, e o jogador B
pontuará se obtiver a soma 6 ou 7. Nessa situação, é correto afirmar que o jogador
2 tem maior probabilidade de obter os pontos esperados.

( ) Ao se lançar dois dados não-viciados, a probabilidade de se obter pelo menos


um número ímpar é superior a 5/6.

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
10. CESPE – Polícia Civil/TO – 2008) Cada um dos itens subseqüentes contém
uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada:

( ) Um policial civil possui uma vestimenta na cor preta destinada às solenidades


festivas, uma vestimenta com estampa de camuflagem, para operações nas
florestas. Para o dia-a-dia, ele possui uma calça na cor preta, uma calça na cor
cinza, uma camisa amarela, uma camisa branca e uma camisa preta. Nessa
situação, se as vestimentas de ocasiões festivas, de camuflagem e do dia-a-dia não
podem ser misturadas de forma alguma, então esse policial possui exatamente 7
maneiras diferentes de combinar suas roupas.

( ) Uma empresa fornecedora de armas possui 6 modelos adequados para


operações policiais e 2 modelos inadequados. Nesse caso, se a pessoa
encarregada da compra de armas para uma unidade da polícia ignorar essa
adequação e solicitar ao acaso a compra de uma das armas, então a probabilidade
de ser adquirida uma arma inadequada é inferior a 1/2

11. FDC - PREF. PALMAS - 2010) João possui figurinhas com a foto de jogadores
das seleções de 3 países. O quadro abaixo mostra a distribuição dessas figurinhas
por cada um desses países.

Escolhendo-se aleatoriamente uma dessas 50 figurinhas, a probabilidade de que


nela haja uma foto de um jogador brasileiro é igual a:

a) 10%

b) 20%

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
c) 30%

d) 40%

e) 50%

12. FDC - PREF. PALMAS - 2010) Escolhendo-se ao acaso um dos anagramas do


nome PALMAS, a probabilidade de que seja escolhido um anagrama que contenha
as consoantes em ordem alfabética é de:

a) 1/30

b) 1/24

c) 3/40

d) 2/15

e) 5/12

13. CESPE – Polícia Federal – 2004)

Com a campanha nacional do desarmamento, a Polícia Federal já recolheu em todo


o Brasil dezenas de milhares de armas de fogo. A tabela acima apresenta a
quantidade de armas de fogo recolhidas em alguns estados brasileiros.
Considerando que todas essas armas tenham sido guardadas em um único
depósito, julgue os itens que se seguem.

( ) Escolhendo-se aleatoriamente uma arma de fogo nesse depósito, a probabilidade


de ela ter sido recolhida no Rio Grande do Sul é superior a 0,11.

( ) Escolhendo-se aleatoriamente uma arma de fogo nesse depósito, a probabilidade


de ela ter sido recolhida em um dos dois estados da região Sudeste listados na
tabela é superior a 0,73.

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
() Escolhendo-se aleatoriamente duas armas de fogo nesse depósito, a
probabilidade de ambas terem sido recolhidas em Pernambuco é inferior a 0,011.

14. ESAF – ATA/MF – 2009) Na antiguidade, consta que um Rei consultou três
oráculos para tentar saber o resultado de uma batalha que ele pretendia travar
contra um reino vizinho. Ele sabia apenas que dois oráculos nunca erravam e um
sempre errava. Consultados os oráculos, dois falaram que ele perderia a batalha e
um falou que ele a ganharia. Com base nas respostas dos oráculos, pode-se
concluir que o Rei:

a) teria uma probabilidade de 44,4% de ganhar a batalha.

b) certamente ganharia a batalha.

c) teria uma probabilidade de 33,3% de ganhar a batalha.

d) certamente perderia a batalha.

e) teria uma probabilidade de 66,6% de ganhar a batalha.

15. ESAF – ANEEL – 2006) Uma empresa possui 200 funcionários dos quais 40%
possuem plano de saúde, e 60 % são homens. Sabe-se que 25% das mulheres que
trabalham nesta empresa possuem planos de saúde. Selecionando-se,
aleatoriamente, um funcionário desta empresa, a probabilidade de que seja mulher
e possua plano de saúde é igual a:

a) 1/10

b) 2/5

c) 3/10

d) 4/5

e) 4/7

16. ESAF – ANEEL – 2006) Em um campeonato de tênis participam 30 duplas, com


a mesma probabilidade de vencer. O número de diferentes maneiras para a
classificação dos 3 primeiros lugares é igual a:

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
a) 24.360

b) 25.240

c) 24.460

d) 4.060

e) 4.650

17. ESAF – AFT – 2010) Em uma amostra aleatória simples de 100 pessoas de
uma população, 15 das 40 mulheres da amostra são fumantes e 15 dos 60 homens
da amostra também são fumantes. Ao se escolher ao acaso cinco pessoas da
amostra, sem reposição, a probabilidade de exatamente quatro delas serem
homens fumantes é dada por:
a) Cn.k pk (1-p)n-k, sendo p=0,15, n=5 e k=4.
b) Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=15 e k=4.
c) CM,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=5, m=60 e k=4.
d) Cm,k CN-m,n-k /CN,n, sendo N=100, n=15, m=5 e k=4.
e) Cn.k pk (1-p)n-k, sendo p=0,25, n=5 e k=4.

18. ESAF – ATRFB – 2009) Três amigas participam de um campeonato de arco e


flecha. Em cada tiro, a primeira das amigas tem uma probabilidade de acertar o alvo
de 3/5, a segunda tem uma probabilidade de acertar o alvo de 5/6, e a terceira tem
uma probabilidade de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas der um tiro de
maneira independente dos tiros das outras duas, qual a probabilidade de pelo
menos dois dos três tiros acertarem o alvo?

a) 90/100

b) 50/100

c) 71/100

d) 71/90

e) 60/90

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19. ESAF – MPOG – 2009) Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo
apenas na cor e na numeração. As bolas azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas
amarelas estão numeradas de 51 a 150 e as bolas vermelhas estão numeradas de
151 a 200. Ao se retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso, com reposição, qual
a probabilidade de as três bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares?

a) 10/512.

b) 3/512.

c) 4/128.

d) 3/64.

e) 1/64.

20. ESAF – SMF/RJ – 2010) Em cada um de um certo número par de cofres são
colocadas uma moeda de ouro, uma de prata e uma de bronze. Em uma segunda
etapa, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, é colocada uma
moeda de ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda de prata. Por fim,
em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, coloca-se uma moeda de
ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda de bronze. Desse modo,
cada cofre ficou com cinco moedas. Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a
probabilidade de ele conter três moedas de ouro?

a) 0,15

b) 0,20

c) 0,5

d) 0,25

e) 0,7

21. ESAF – SUSEP – 2010) Admita que a probabilidade de uma pessoa de um


particular grupo genético ter uma determinada doença é de 30%. Um custoso e
invasivo exame para diagnóstico específico dessa doença tem uma probabilidade

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de um resultado falso positivo de 10% e de um resultado falso negativo de 30%.
Considerando que uma pessoa desse grupo genético com suspeita da doença fez o
referido exame, qual a probabilidade dela ter a doença dado que o resultado do
exame foi negativo?

a) 30%.

b) 7,5%.

c) 25%.

d) 15%.

e) 12,5%.

22. ESAF – SUSEP – 2010) Considere um grupo de 15 pessoas dos quais 5 são
estrangeiros. Ao se escolher ao acaso 3 pessoas do grupo, sem reposição, qual a
probabilidade de exatamente uma das três pessoas escolhidas ser um estrangeiro?

a) 45/91.

b) 1/3.

c) 4/9.

d) 2/9.

e) 42/81.

23. ESAF – SUSEP – 2010 – Adaptada) Um estudo indica que, nas comunidades
que vivem em clima muito frio e com uma dieta de baixa ingestão de gordura
animal, a probabilidade de os casais terem filhos do sexo masculino é igual a 1/4.
Desse modo, a probabilidade de um casal ter dois meninos e três meninas é igual a:

a) 37/64

b) 45/216

c) 1/64

d) 135/512

e) 9/16

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24. ESAF – SUSEP – 2010) Uma urna contém bolas vermelhas, azuis, amarelas e
pretas. O número de bolas pretas é duas vezes o número de bolas azuis, o número
de bolas amarelas é cinco vezes o número de bolas vermelhas, e o número de
bolas azuis é duas vezes o número de bolas amarelas. Se as bolas diferem apenas
na cor, ao se retirar ao acaso três bolas da urna, com reposição, qual a
probabilidade de exatamente duas bolas serem pretas?

a) 100/729.

b) 100/243.

c) 10/27.

d) 115/243.

e) 25/81.

25. FCC – Banco do Brasil – 2011) Para responder às questões a seguir,


considere as informações abaixo:

Suponha que certa Agência do Banco do Brasil tenha 25 funcionários, cujas idades,
em anos, são as seguintes:

24 - 24 - 24 - 25 - 25 - 30 - 32 - 32 - 32

35 - 36 - 36 - 40 - 40 - 40 - 40 - 46 - 48

48 - 50 - 54 - 54 - 60 - 60 - 65

A probabilidade de que, ao escolher-se aleatoriamente um desses funcionários, a


sua idade seja superior a 48 anos é de:

a) 28%

b) 27,4%

c) 27%

d) 25,8%

e) 24%

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26. FCC – Sergipe Gás S/A – 2010) A tabela abaixo apresenta o consumo médio
mensal de 100 residências em um bairro servido pela SERGAS.

Escolhendo-se uma dessas residências ao acaso, a probabilidade de que o seu


consumo médio mensal de gás natural seja de 25 m3 é

a) 2/25

b) 7/100

c) 3/50

d) 1/20

e) 1/25

27. FCC – TCE/MG – 2007) Em uma caixa há 8 processos a serem arquivados, em


cada um dos quais foi colocada uma etiqueta marcada com um único dos números
de 1 a 8. Se no interior da caixa os processos não estão ordenados e, para dar
início à execução de tal tarefa, um funcionário do Tribunal de Contas pegar
aleatoriamente dois desses processos, a probabilidade de que nessa retirada os
números marcados em suas respectivas etiquetas sejam consecutivos é de

(A) 25%

(B) 20%

(C) 12,5%

(D) 10%

(E) 7,5%

P A L
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28. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Everaldo deve escolher um número de quatro
algarismos para formar uma senha bancária e já se decidiu pelos três primeiros:
163, que corresponde ao número de seu apartamento. Se Everaldo escolher de
modo aleatório o algarismo que falta, a probabilidade de que a senha formada seja
um número par, em que os quatro algarismos são distintos entre si, é de

(A) 60%.

(B) 55%.

(C) 50%.

(D) 45%.

(E) 40%.

29. FCC – SEFAZ/SP – 2010) O total de funcionários em uma repartição pública é


igual a 6. João e sua esposa trabalham nesta repartição em que será formada uma
comissão de 3 funcionários escolhidos aleatoriamente. A probabilidade de que no
máximo um deles, João ou sua esposa, faça parte da comissão é

a) 1/5

b) 2/5

c) 3/5

d) 4/5

e) 3/10

30. FCC – TRF/4ª – 2010) O número de televisores vendidos diariamente em uma


loja apresenta a seguinte distribuição de probabilidades de venda:

A probabilidade de que, em um determinado dia, não seja vendido nenhum televisor


é igual a 10% e de que seja vendido mais que 3 é igual a 30%. Então, a
probabilidade de que em um determinado dia sejam vendidos 2 televisores é de

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(A) 10%.

(B) 12%.

(C) 15%.

(D) 18%.

(E) 20%.

31. FCC – TRT/3ª – 2009) Determinados processos de um tribunal são


encaminhados para a análise de 3 analistas: X, Y e Z. Sabe-se que 30% de todos
esses processos são encaminhados para X, 45% para Y e 25% para Z. Usualmente,
por falta de documentação, uma parcela de tais processos é devolvida. Sabe-se que
5% , 10% e 10% dos processos de X, Y e Z, respectivamente, são devolvidos. A
probabilidade de que um processo escolhido ao acaso tenha sido encaminhado
para X, sabendo que foi devolvido, é:

a) 4/15

b) 3/17

c) 6/19

d) 7/15

e) 3/19

32. FCC – TRT/3ª – 2010) A probabilidade de que um cliente de banco, escolhido


aleatoriamente, participe de um fundo multimercado promovido pelo banco é 0,20.
Se cinco clientes são escolhidos aleatoriamente e com reposição, a probabilidade
de que a proporção de participantes seja exatamente 0,40 é:

a) 0,0816

b) 0,1048

c) 0,1280

d) 0,1850

e) 0,2048

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33. FCC – DNOCS – 2010) Em uma loja, as unidades vendidas por dia de um
determinado eletrodoméstico apresentam a seguinte distribuição de probabilidades
de ocorrência de venda:

A probabilidade de que em um determinado dia tenham sido vendidas mais que


uma unidade do eletrodoméstico é igual a

(A) 87,5%.

(B) 80,0%.

(C) 75,0%.

(D) 60,0%.

(E) 50,0%.

34. FCC – TJ/AP – 2009) Em uma prateleira há 16 pastas que contêm processos a
serem arquivados e cada pasta tem uma etiqueta na qual está marcado um único
número, de 1 a 16. Se as pastas não estão dispostas ordenadamente na prateleira e
um Técnico Judiciário pegar aleatoriamente duas delas, a probabilidade de que
nessa retirada os números marcados em suas respectivas etiquetas somem 13
unidades é de

a) 4%

b) 4,2%

c) 4,5%

d) 4,8%

e) 5%

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35. ESAF – MPOG – 2008) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2
vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem reposição, a probabilidade
de se obter todas da mesma cor é igual a:

a) 1/10

b) 8/5

c) 11/120

d) 11/720

e) 41/360

36. ESAF – MPU – 2004) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca
Luís à frente de três portas e lhe diz: "Atrás de uma destas portas encontra-se uma
barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um
deles está. Podes escolher uma porta qualquer. Feita tua escolha, abrirei uma das
portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que se encontra um dos
tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás mudar a
tua escolha". Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-
se do que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: "Temível imperador, não
quero mais a porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia
escolhido, aquela que não abriste". A probabilidade de que, agora, nessa nova
escolha, Luís tenha escolhido a porta que conduz à barra de ouro é igual a

a) 1/2.

b) 1/3.

c) 2/3.

d) 2/5.

e) 1.

37. ESAF – MPU – 2004) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus,
Tertius, Quartus e Quintus. Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para

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a peça Júlio César, de Sheakespeare. A probabilidade de que Primus e Secundus,
ambos, estejam entre os sorteados, ou que Tertius e Quintus, ambos, estejam entre
os sorteados, ou que sejam sorteados Secundus, Tertius e Quartus, é igual a

a) 0,500.

b) 0,375.

c) 0,700.

d) 0,072.

e) 1,000.

38. ESAF – MPU – 2004) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de
prata e cinco delas de ouro. Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de
prata e três delas de ouro. Maria guarda todas essas pulseiras - e apenas essas -
em sua pequena caixa de jóias. Uma noite, arrumando-se apressadamente para ir
ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma pulseira de sua pequena caixa de
jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata. Levando em conta tais
informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria retirou seja uma
das pulseiras que ganhou de João é igual a

a) 1/3.

b) 1/5.

c) 9/20.

d) 4/5.

e) 3/5.

39. ESAF – MPU – 2004) Carlos diariamente almoça um prato de sopa no mesmo
restaurante. A sopa é feita de forma aleatória por um dos três cozinheiros que lá
trabalham: 40% das vezes a sopa é feita por João; 40% das vezes por José, e 20%
das vezes por Maria. João salga demais a sopa 10% das vezes, José o faz em 5%
das vezes e Maria 20% das vezes. Como de costume, um dia qualquer Carlos pede

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a sopa e, ao experimentá-la, verifica que está salgada demais. A probabilidade de
que essa sopa tenha sido feita por José é igual a

a) 0,15.

b) 0,25.

c) 0,30.

d) 0,20.

e) 0,40.

40. ESAF – SEFAZ/SP – 2009) Considere que numa cidade 40% da população
adulta é fumante, 40% dos adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-
fumantes são mulheres. Qual a probabilidade de uma pessoa adulta da cidade
escolhida ao acaso ser uma mulher?

a) 44%

b) 52%

c) 50%

d) 48%

e) 56%

41. ESAF – ANA – 2009) Na população brasileira verificou-se que a probabilidade


de ocorrer determinada variação genética é de 1%. Ao se examinar ao acaso três
pessoas desta população, qual o valor mais próximo da probabilidade de
exatamente uma pessoa examinada possuir esta variação genética?

a) 0,98%

b) 1%

c) 1,30%

d) 2,94%

e) 3,96%

P A L
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42. ESAF – ATA/MF – 2009) Ao se jogar um dado honesto três vezes, qual o valor
mais próximo da probabilidade de o número 1 sair exatamente uma vez?

a) 35%

b) 17%

c) 7%

d) 42%

e) 58%

43. ESAF – ATA/MF – 2009) Ao se jogar um determinado dado viciado, a


probabilidade de sair o número 6 é de 20%, enquanto as probabilidades de sair
qualquer outro número são iguais entre si. Ao se jogar este dado duas vezes, qual o
valor mais próximo da probabilidade de um número par sair duas vezes?

a) 20%

b) 27%

c) 25%

d) 23%

e) 50%

44. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Dois casais compraram 4 entradas para o


cinema em cadeiras consecutivas de uma fila. Antes de entrar, os 4 ingressos
caíram no chão. Cada uma das pessoas pegou um deles ao acaso e sentou no
lugar marcado no ingresso. A probabilidade de que cada homem tenha se sentado
ao lado de sua esposa é:
A) 1/2
B) 1/3
C) 2/3
D) 1/4
E) 3/4

P A L
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45. CEPERJ – PROCON/RJ – 2012) Considere todas as placas de automóveis que
possuem as mesmas três letras iniciais. Escolhendo ao acaso uma delas, a
probabilidade de que ela tenha dois ou três dígitos repetidos está entre:
A) 45 e 50%
B) 50 e 55%
C) 55 e 60%
D) 60 e 65%
E) 65 e 70%

46. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2013) Em uma empresa, 60% dos empregados são
homens. Sabe-se, ainda, que 70% dos homens usam o crachá de identificação da
empresa, ao passo que 80% das mulheres também o usam. Sabendo que um
crachá foi encontrado no pátio da empresa, a probabilidade de esse crachá
pertencer a uma mulher é de:

A) 12/25

B) 16/37

C) 21/37

D) 21/50

E) 23/50

47. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2013) Considere o experimento aleatório de


lançamento de dois dados não viciados, cada um com seis faces numeradas de 1 a
6. A probabilidade de a soma dos valores obtidos nesses dois dados ser igual a 7
vale:

A) 1/4

B) 1/6

C) 1/12

D) 1/28

E) 1/36

P A L
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P A L A

48. FGV – SEAD/AP – 2010) Uma urna contém 50 bolinhas idênticas numeradas de
1 a 50. Se quatro bolinhas são aleatoriamente sorteadas com reposição, a
probabilidade de que, dos quatro números sorteados, dois sejam pares e dois sejam
impares é igual a:

(A) 12,5%.

(B) 25,0%.

(C) 37,5%.

(D) 50,0%.

(E) 62,5%.

49. FGV – ICMS/RJ – 2007) Um candidato se submete a uma prova contendo três
questões de múltipla escolha precisando acertar pelo menos duas para ser
aprovado. Cada questão apresenta cinco alternativas, mas apenas uma é correta.
Se o candidato não se preparou e decide responder a cada questão ao acaso, a
probabilidade de ser aprovado no concurso é igual a:

(A) 0,200.

(B) 0,040.

(C) 0,096.

(D) 0,008.

(E) 0,104.

50. FGV – ICMS/RJ – 2007) A tabela abaixo apresenta a distribuição de 1.000


pessoas classificadas por Sexo (Masculino e Feminino) e Estado Civil (Solteiro,
Casado e Viúvo).

P A L
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P A L A

Uma pessoa é selecionada ao acaso. A probabilidade de que ela seja do sexo


Feminino ou Viúva é igual a:

(A) 0,6.

(B) 0,2.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,4.

51. FGV – ICMS/RJ – 2007) Sejam A e B dois eventos definidos em um espaço


amostral S de modo que P(A) = 0,70, P(B) = 0,20 e P(A B) = 0,14. Então, pode-se
dizer que A e B são eventos:

(A) mutuamente exclusivos.

(B) complementares.

(C) elementares.

(D) condicionais.

(E) independentes.

52. FGV – ICMS/RJ – 2007) A probabilidade de um candidato acertar esta questão


de múltipla escolha, (Y = 1), é função da proficiência em matemática, , do
candidato e pode ser calculada por meio de:

P A L
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P A L A
sendo um número real que representa a medida de proficiência em matemática do
candidato. Pode-se, então, afirmar que:

(A) a cada acréscimo de uma unidade na medida de proficiência matemática, a


probabilidade de o candidato acertar a questão aumenta em 20%.

(B) a probabilidade de acertar a questão (Y = 1) é maior do que a probabilidade de


errar a questão (Y = 0), para todos os candidatos com > 0.

(C) essa função de probabilidade tem máximo em = 0.

(D) candidatos com = 2,5 de proficiência têm probabilidade 0,5 de acertar a


questão.

(E) a razão entre a probabilidade de acertar e a de errar a questão é uma função


linear em , e expressa por –0,5 + 0,2 .

53. FGV – ICMS/RJ – 2009) Um torneio será disputado por 4 tenistas (entre os
quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer jogo entre dois dos quatro
jogadores, ambos têm a mesma chance de ganhar. Na primeira rodada, eles se
enfrentarão em dois jogos, com adversários definidos por sorteio. Os vencedores
disputarão a final. A probabilidade de que o torneio termine com A derrotando B na
final é:

(A) 1/2.

(B) 1/4.

(C) 1/6.

(D) 1/8.

(E) 1/12.

54. FGV – ICMS/RJ – 2009) Os eventos A e B são tais que P(A) = 0,4 e P(B) = 0,9.

Assinale a única alternativa que apresenta um possível valor para P(A B).

(A) 0,13.

(B) 0,22.

P A L
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P A L A
(C) 0,31.

(D) 0,49.

(E) 0,54.

55. FGV – ICMS/RJ – 2010) Se A e B são eventos independentes com


probabilidades P[A] = 0,4 e P[B] = 0,5 então P[A  B] é igual a:

(A) 0,2.

(B) 0,4.

(C) 0,5.

(D) 0,7.

(E) 0,9.

56. FGV – ICMS/RJ – 2010) 40% dos eleitores de uma certa população votaram, na
última eleição, num certo candidato A. Se cinco eleitores forem escolhidos ao acaso,
com reposição, a probabilidade de que três tenham votado no candidato A é igual a:

(A) 12,48%.

(B) 17,58%.

(C) 23,04%.

(D) 25,78%.

(E) 28,64%.

57. FGV – TCE/BA – 2013) A figura a seguir mostra sequências de caminhos que
podem ser percorridos por uma pessoa, de cima para baixo, começando pela
entrada E, e terminando em uma das 5 salas representadas pelos quadrados da
figura. Ao chegar a uma bifurcação há sempre 50% de chance de a pessoa
prosseguir por um caminho ou pelo outro

P A L
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P A L A

A probabilidade de uma pessoa, ao terminar o percurso, chegar à sala A ou na sala


B do desenho é, aproximadamente de

(A) 40%.

(B) 55%.

(C) 64%.

(D) 69%.

(E) 73%.

58. FGV – TCE/BA – 2013) Carlos tem duas calças jeans que ele usa para ir
trabalhar. Uma das calças é desbotada e a outra não. Carlos gosta igualmente das
duas calças. Entretanto, por preguiça de tirar o cinto da calça que usou em
determinado dia e colocar na outra, é duas vezes mais provável que ele use, no dia
seguinte, a mesma calça que usou em determinado dia do que use a outra calça.
Hoje, Carlos usou a calça desbotada. A probabilidade de Carlos usar a mesma
calça desbotada depois de amanhã é de

a) 2/9

b) 1/3

c) 4/9

d) 5/9

e) 2/3

P A L
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P A L A
59. FGV – SENADO – 2008) A tabela a seguir apresenta o número estimado da
população em cada região brasileira no ano de 2007 (fonte: IBGE), a porcentagem
estimada de pessoas por região que possuem aparelho de telefone celular (fonte:
TIC Domicílios do NIC.br), e a multiplicação dessas duas quantidades por região
(pop x cel), com duas casas decimais de precisão:

De acordo com a tabela acima, a probabilidade aproximada de um brasileiro que


possui aparelho celular viver na região Norte ou na região Sul é:

a) 12,4%.

b) 20,2%.

c) 24,1%.

d) 35,8%.

e) 42,6%.

60. FGV – SEAD/AP – 2010) Numa sala estão reunidos quatro auditores e seis
fiscais. Se três dessas pessoas forem aleatoriamente sorteadas para formar uma
comissão, a probabilidade de que a comissão seja composta por dois auditores e
um fiscal é igual a:

a) 0,1

b) 0,2

c) 0,3

P A L
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P A L A
d) 0,4

e) 0,5

61. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) Sejam A, B e C três eventos quaisquer definidos em


um espaço amostral S. Então,

refere-se à probabilidade da ocorrência de:

a) um ou dois dos eventos.

b) exatamente um dos eventos.

c) pelo menos um dos eventos.

d) no máximo dois eventos.

e) pelo menos dois eventos.

62. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) Os jogadores A e B se encontram para jogar uma


partida de tênis em no máximo cinco sets, na qual será vencedor aquele que
primeiro ganhar três sets.

Por exemplo, partidas terminadas poderão ter como resultado: AAA, AABA, BABAB,
etc. Então, o número de possíveis resultados para uma partida terminada é:

a) 4.

b) 10.

c) 6.

d) 20.

e) 8.

63. FGV – SENADO – 2008) Uma urna contém 4 bolas brancas e 6 bolas pretas.
Uma pessoa saca uma bola dessa urna e põe no bolso sem ver sua cor. Em

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seguida, essa pessoa saca mais uma bola. A probabilidade de que essa última bola
seja branca é de:

a) 20%

b) 25%.

c) 30%.

d) 40%.

e) 50%

64. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Pedro pergunta a Paulo se ele pode
trocar uma nota de R$ 100,00 por duas notas de R$ 50,00. Paulo responde que tem
exatamente R$ 200,00 na carteira em notas de R$ 50,00, R$ 20,00 e R$ 10,00, mas
não sabe quantas notas tem de cada valor. Sabe apenas que tem pelo menos uma
de cada valor. Considere que todas as distribuições possíveis de notas de R$50,00,
R$20,00 e R$10,00 que podem ocorrer na carteira de Paulo sejam igualmente
prováveis. A probabilidade de que Paulo possa fazer a troca pedida por Pedro é de:
2
(A)
13
4
(B)
13
5
(C)
13
6
(D)
13
7
(E)
13

65. FGV – BANCO DO NORDESTE – 2014) Um banco solicita a seus clientes uma
senha adicional formada por três letras, não necessariamente distintas, entre as dez
primeiras letras do alfabeto. Para digitar a senha em um caixa eletrônico, aparecem
cinco teclas cada uma correspondendo a duas letras:

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

João percebeu que a pessoa ao lado apertou em sequência as teclas 2, 2, 4. A


probabilidade de que João adivinhe a senha dessa pessoa em uma única tentativa
é:
1
(A)
2
1
(B)
3
1
(C)
4
1
(D)
6
1
(E)
8

P A L
MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
4. GABARITO

00 E 01 E 02 E 03 C 04 C 05 D 06 B
07 A 08 E 09 CE 10 EC 11 D 12 B 13 CEE
14 D 15 A 16 A 17 B 18 D 19 A 20 D
21 E 22 A 23 D 24 B 25 E 26 A 27 A
28 E 29 D 30 C 31 B 32 E 33 C 34 E
35 C 36 C 37 C 38 A 39 D 40 B 41 D
42 A 43 B 44 B 45 A 46 B 47 B 48 C
49 E 50 C 51 E 52 D 53 E 54 C 55 D
56 C 57 D 58 D 59 C 60 C 61 A 62 D
63 D 64 D 65 E

P A L

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