Familia e Relações de Genero

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UFPE 1.

PLANO DE ENSINO DE
PROACAD DISCIPLINA
DCA PERÍODO LETIVO (SEM/ANO): 1º/2018
1. DEPARTAMENTO:
SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CRÉDITO
CÓD. NOME TEÓRICA PRÁTICA S
SE 387 1. 60h - 04
Família e
Relações de
Gênero

HORÁRIO CURSOS QUE ATENDE PERÍODO


14:50 às 16:30h Serviço Social 6º

DIAS DA SEMANA PROFESSORA Estagiário docente e


Monitora
Terça-feira Vívian Matias dos Santos Henrique Costa
Quinta-feira e
Jesana Germano
EMENTA
Família/Famílias: histórico, conceitos e debate atual. Família e
reprodução social; Família e relações de gênero; Transformações,
Novas configurações; Família e políticas públicas.
OBJETIVOS

 Possibilitar a compreensão do debate e disputas epistêmicas em


torno da categoria gênero por meio da discussão sobre
elementos históricos, teóricos e metodológicos para o estudo das
teorias feministas hegemônicas e não hegemônicas.
 Apresentar os estudos sobre famílias na atualidade por meio de
distintas abordagens críticas feministas.
 Proporcionar elementos teóricos para o debate sobre famílias e
políticas públicas.

METODOLOGIA
A Disciplina será pautada em um processo de construção e
reconstrução do conhecimento com estímulo à participação da/o
estudante, à sua capacidade crítica face às questões debatidas e ao
próprio processo de ensinagem. Por meio do trabalho com grupos e
individuais, como estratégias serão utilizadas: Exposição dialogada;
Debates em sala de aula; Estudos dirigidos; Produções textuais;
Seminários.

RESULTADOS PREVISTOS
 Discentes com conhecimentos sobre percursos teóricos
explicativos sobre gênero e famílias.
 Discentes capazes de, criticamente, relacionar saberes sobre
famílias, gênero e políticas públicas.

FORMAS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e contínua ao longo do semestre. As
notas serão atribuídas a partir da realização das seguintes atividades
avaliativas:
1ª Nota: Prova escrita individual
2ª Nota: Apresentação de Seminários - Trabalho em Grupo.
Indicadores de participação do/a aluno/a:
 Pontualidade e assiduidade;
 Realização das leituras indicadas e contribuição nos debates;
 Envolvimento, compromisso e responsabilidade na realização
das atividades propostas.
PROGRAMA
Unidade 1
OLHARES EUROPEU E NORTE-AMERICANO PARA PENSAR FAMÍLIAS: OS
FEMINISMOS HEGEMÔNICOS

1.1 Considerações introdutórias: para situar os "lugares de fala"


1.2 Gênero como categoria analítica
1.3 Relações sociais de sexo, divisão sexual do trabalho e famílias: a
contribuição francesa
1.3.1. Políticas públicas, trabalho e famílias
1.4 Teorias queer : famílias e a crítica à cisheterossexualidade
compulsória
1.4.1 A crítica ao cisheterocentrismo para pensar políticas públicas

Unidade 2
PENSAR RAÇA, CLASSE, GÊNERO E SEXUALIDADE PARA REPENSAR AS
RELAÇÕES FAMILIARES: FEMINISMOS NÃO HEGEMÔNICOS

2.1 A crítica à colonialidade o gênero: feminismos "subalternos" e sua


contribuição para o debate
2.2 Feminismos negros e suas contribuições para repensar famílias: a
intersecção entre racismo, sexismo e desigualdades de classe.
2.3 Famílias no plural: Um convite para revolucionar afetos e subverter
as relações reprodutivas

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BENTO, Berenice. As famílias que habitam “a família” . Soc. e Cult.,
Goiânia, v. 15, n. 2, p. 275-283, jul./dez. 2012. Disponível em:
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COMPLEMENTAR
BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. Feminismos Subalternos. Estudos
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BARBIERI, Teresita. Sobre a categoria de gênero: uma introdução teórico-
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BUTLER, Judith. O parentesco é sempre tido como heterossexual?
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LOURO, Guacira Lopes. A emergência do gênero. In: _____. Gênero,
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MELLO, Luiz. Para além do heterocentrismo na família. IN: MELLO, Luiz.
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PINNELLI, Antonella. Gênero e Família nos Países Desenvolvidos. In:
PINNELLI, Antonella (Org). Gênero nos Estudos de População. Campinas:
ABEP, Demográphicas, v. 02, 2004. p. 55-98.
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https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/1919.
SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Editora
Fundação Perseu Abramo, 2004, p. 95-139.
SAMARA, Eni Mesquita. A família brasileira. São Paulo Brasiliense, 1989.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Recife:
SOS Corpo, 1995. Disponível em:
http://www.direito.mppr.mp.br/arquivos/File/categoriautilanalisehistoric
a.pdf.
SCOTT, Parry. Gênero, família e comunidades: observações e aportes
teóricos sobre o Programa Saúde da Família. In: VILLELLA, Wilza;
MONTEIRO, Simone (orgs.). Gênero e Saúde: Programa Saúde da Família
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Abrasco, UNFPA, 2005, p. 75-99. Disponível em:
http://www.abrasco.org.br/grupos/arquivos/20080228034019.pdf.
SORJ, Bila; FONTES, Adriana. Políticas públicas e a articulação entre
trabalho e família: comparações inter-regionais IN: FARIA, Nalu;
MORENO, Renata (org.).Cuidado, trabalho e autonomia das mulheres. São
Paulo: SOF, 2010. 80 p. (Coleção Cadernos Sempreviva. Série Economia e
Feminismo, 2) Disponível em: http://www.sof.org.br/wp-
content/uploads/2010/11/cuidado_trabalho_e_autonomia_das_mulheres.p
df#page=57
VELOSO, Renato. No caminho de uma reflexão sobre serviço social e
gênero. Estudos de Política e Teoria Social, v.2,n.4, segundo semestre,
2001.

26/02/2018 ____/____/____
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DATA PLANO. ASSINATURA APROVAÇÃO NO DEPTº CHEFE DO
DO/A DEPARTAMEN
PROFESSOR/A TO

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