Boas Práticas de Acessibilidade Na Educação-Tecnologia Assistiva e Desenho Universal
Boas Práticas de Acessibilidade Na Educação-Tecnologia Assistiva e Desenho Universal
Boas Práticas de Acessibilidade Na Educação-Tecnologia Assistiva e Desenho Universal
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Juiz de Fora
2017
Débora Cristina Ricardo
Juiz de Fora
2017
FICHA CATALOGRÁFICA
Nº de páginas:
Banca examinadora
___________________________________________________________________
Prof.ª Dra. Eliana Lucia Ferreira
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF
___________________________________________________________________
Prof. Dr. Marco Aurélio Kistemann Júnior
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF
___________________________________________________________________
Prof.ª Dra. Juliana Santana Cavallari
Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS
Juiz de Fora
2017
A Deus, pois o senhor me mostrou que “Tudo tem seu tempo determinado, e há
tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de
morrer; tempo de plantar e de arrancar o que se plantou...” (Eclesiastes 3:1,2).
Ao meu filho, Nicholas, e à minha mãe, Eliane, que sempre me apoiaram e, acima
de tudo, incentivaram e acreditaram no meu trabalho.
Dedico.
AGRADECIMENTOS
À minha orientadora Professora Dra. Eliana Lúcia Ferreira, por seu apoio, dedicação,
competência e especial atenção nas revisões, fatores fundamentais para a conclusão
deste trabalho.
À professora Dra. Adriana Rocha Bruno, por ter sido a primeira pessoa dentro da
Faculdade de Educação a acreditar no meu trabalho e por me aceitar no Grupo de
Aprendizagem em Rede – GRUPAR (o primeiro grupo de pesquisa a gente nunca
esquece).
À Professora Dra. Cristiane Cunha Flor, ao Professor Dr. Wedencley Alves Santana e
à minha orientadora Dra. Eliana Lúcia Ferreira, por me apresentarem a esse mundo
tão fascinante da Análise de Discurso.
Ao professor Dr. Neil Franco Pereira de Almeida, à professora Dra. Rosângela Morello,
ao professor Dr. Luiz Carlos Lira e à professora Maria Beatriz Rocha Ferreira, por
participarem da minha banca de qualificação e pelas tão pontuais contribuições que
ajudaram nesta caminhada até aqui.
Obrigada a todos!
“A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo
o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele”
(HANNAH ARENDT, 1972)
RESUMO
Quadro 4 — Análise dos objetivos e das ações dos núcleos ........................... 104
Quadro 5 — Análise do livro "Eu faço parte desta história" ............................. 159
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 14
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 16
1 INTRODUÇÃO
2 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Para esse mesmo autor, a transição da Idade Média para a Idade Moderna
traçou um período da História em que a ignorância começou a ser, paulatinamente,
ultrapassada por novas ideias. Um dos marcos dessa época foi o Renascimento, que
trouxe novos aspectos para compreender o mundo. Nessa mesma época, surgiu o
Humanismo. Nessa perspectiva, instaurou-se uma nova forma de entender a
deficiência, que passa a ser considerada como efeito de causas naturais, passando a
ser tratada por intermédio da alquimia, a qual é considerada como o início da medicina
e da farmacologia (LANNA JÚNIOR, 2010).
O terceiro modelo chamado “integração” considerava que as causas que dão
origem às deficiências não eram mais de natureza sobrenatural, mas, sim, poderiam
ser identificadas por procedimentos científicos, uma vez que estavam inseridas no
organismo do indivíduo. Com base nesse modelo, essas pessoas não eram mais
consideradas inúteis ou desnecessárias, desde que fossem reabilitadas. Desse
modo, o principal objetivo perseguido pelo referido modelo era a normalização de
pessoas com diferenças, mesmo que isso significasse forçar o desaparecimento ou a
ocultação da diferença que representava a diversidade dos organismos (LANNA
JÚNIOR, 2010; VIGENTIM, 2014).
Segundo os autores supracitados, nesse momento histórico, travaram-se
esforços a fim de que a pessoa com deficiência tivesse o direito de trabalhar e, com
isso, despontaram inúmeros invenções, como a cadeira de rodas, as bengalas, as
26
muletas, as próteses, entre outros. Nesse período, também Louis Braille, deficiente
visual que perdeu a visão aos três anos de idade, desenvolveu o Código Braille,
recurso publicado em 1829 e que é usado até hoje. Além de recursos e ferramentas
para a pessoa com deficiência, a sociedade considerou a reabilitação dessas pessoas
com o intuito de introduzi-las no mercado de trabalho. As atividades de reabilitação
originaram, posteriormente, as primeiras ações de instrução para a pessoa com
deficiência (REZENDE, 2013).
Um dos elementos que motivou a crítica à institucionalização foi a Declaração
Universal dos Direitos Humanos, em 1948, que apresentou ideais de liberdade,
igualdade, fraternidade e diversidade, aplicadas a todos os homens e mulheres.
Ademais, nesse período, no Ocidente, com o capitalismo comercial, que já vinha se
dirigindo para o capitalismo financeiro, importava tornar operante toda e qualquer mão
de obra disponível e, também, minimizar as despesas públicas (UNESCO, 2007).
Embora essas motivações não estivessem pontualmente ligadas à atenção da
sociedade para com a pessoa com deficiência, o novo cenário, somado à interferência
ideológica dos Direitos Humanos, terminou por estabelecer novos paradigmas. Com
o insucesso do paradigma da institucionalização, a partir da década de 1960,
instaurou-se, no universo ocidental e, por consequência, no Brasil, a ideia de
normalização. Normalizar tinha como propósito modificar a pessoa com deficiência e
adaptá-la para que ela pudesse ser inserida na sociedade. Ainda no Brasil, Ferreira
(2003) aponta que os primeiros dados sobre os cuidados em relação à pessoa com
deficiência remontam ao período do Império. A partir daquele momento,
acompanhando o paradigma europeu, a institucionalização efetivou-se com o primeiro
paradigma formal definido pela atenção e a relação da sociedade com a pessoa com
deficiência, tendo, como marco inicial, a retirada da pessoa com deficiência de suas
comunidades, a fim de que pudessem morar em instituições residenciais ou escolas
especiais, onde passavam a viver enclausuradas dentro de um ambiente que as
tornava incapacitadas de conduzir suas vidas em sociedade. Esse paradigma
persistiu sem refutação até a década de 1950, no momento em que a pressão social
oposta à institucionalização tornou-se progressiva.
Logo, a pessoa com deficiência era vista por meio da medicina, da psicologia
e de outras áreas, com a intenção de que pusesse se adequar ou se assemelhar ao
dito “normal”. Entretanto, a concepção de normalidade era por demais complexa e
27
o acesso à educação para as pessoas com deficiência. Essa mesma Lei, para cumprir
a meta de elevar a taxa de matrícula na educação superior para pessoas de 18 a 24
anos, considera como estratégias: 1) garantir condições de acessibilidade nas IES; 2)
institucionalizar programas de composição de acervo digital de referências
bibliográficas e audiovisuais para os cursos de graduação, devendo ser assegurada a
acessibilidade a todas as pessoas (BRASIL, 2014).
Em 2015, a Lei nº 13.146/15 instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência,
destinado a garantir e a desenvolver, em condições de igualdade, o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais para a pessoa com deficiência, objetivando a
sua inclusão social e cidadania. A mesma lei, em seu artigo 27, assegurou à pessoa
com deficiência um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e o aprendizado
ao longo de toda a sua vida, de maneira tal que essa pessoa atinja o máximo
desenvolvimento possível de seus talentos e de suas habilidades físicas, sensoriais,
intelectuais e sociais, segundo suas particularidades, interesses e necessidades de
aprendizagem (BRASIL, 2015).
No que tange às instituições educacionais, as políticas públicas tornaram-se
aportes seguros a fim de garantir ações de atenção à aprendizagem, inclusão e
acessibilidade, demonstrando a importância da inclusão para a Educação Superior, o
que só é possível através da acessibilidade.
Nessa perspectiva, cumpre destacar que, dentre os documentos especificados
acima, o Programa INCLUIR foi considerado a política de financiamento mais
estruturada dos anos 2000, o que a tornou um referencial para instituições públicas
de Educação Superior, a fim de atender os estudantes no ambiente educacional.
No entanto, em 2016, segundo o Sistema Integrado de Planejamento,
Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec), o Programa INCLUIR foi
desativado e os recursos foram repassados às Universidades Federais, mais
especificamente para as Pró-Reitorias de Assistência Estudantil, dando indícios de
que a política inicial da criação dos núcleos de Acessibilidade provavelmente será
alterada.
40
Barreiras Barreiras de
Barreiras Físicas
Atitudinais Informações
Fixas Dinâmicas
em que aumenta suas oportunidades. Uma vez que os consumidores visados são
normalmente os indivíduos, mais especificamente indivíduos com deficiência, a TA
pode ser adaptada de acordo com as necessidades de cada pessoa. A esse respeito,
a TA é única, pessoal, específica, personalizada e dedicada. (ROSE, 2005).
De um modo geral, a palavra tecnologia é relacionada quase que com
exclusividade à concepção de equipamentos ou dispositivos materiais para a prática
de atividades e tarefas, com a ideia de ferramentas ou produtos úteis. Por
conceituação, o significado da palavra tecnologia vai além disso. O dicionário de
língua portuguesa Aurélio, por exemplo, conceitua tecnologia como um “conjunto de
conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um
determinado ramo de atividade” (DICIONÁRIO AURÉLIO, 2008, p. 768). Também,
com muita regularidade, a palavra tecnologia é compreendida ou relacionada à
concepção de algo frio, automático, sem emoção, afastado de tudo o que é idealizado
como intrinsecamente humano, sensível, distante do que está diretamente associado
aos valores da humanidade, como a educação, por exemplo.
As tecnologias fazem parte de cada passo que o ser humano deu no decorrer
de toda a sua história, a começar de um simples pedaço de madeira que tenha servido
de auxílio, de bengala, para o ser humano, por exemplo, até as modernas próteses
de fibra de carbono que possibilitam, atualmente, que um atleta com amputação de
ambas as pernas seja capaz de competir em uma Olimpíada. A tecnologia transpassa
por todas as marcas e modelos possíveis e imagináveis de bengalas, muletas e
próteses que surgiram ao longo da história da sociedade. A tecnologia, portanto,
sempre esteve muito próxima do ser humano e de suas necessidades.
A utilização de recursos de TA, entretanto, remonta aos primórdios da história,
sendo caracterizada pelo uso de qualquer arsenal, recursos e serviços que contribuem
para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e,
consequentemente, promover a elas uma vida independente e a inclusão (BERSCH,
2008; GALVÃO FILHO, 2009).
O conceito de Tecnologia que conhecemos hoje no Brasil teve origem em duas
linhas conceituais: uma americana e outra europeia.
Na vertente americana, Bryant e Byant “sugerem três períodos para o
desenvolvimento cronológico da Tecnologia Assistiva: período de base, período de
49
O período de criação foi muito mais curto do que o período de base, durando
apenas de 1900 a 1972 e marcando o início de uma mudança de atitudes sobre a
deficiência, saindo de uma perspectiva médica e indo para um quadro mais
psicossocial. Já o Período de fortalecimento (1973 até o presente) começou com a
Educação para Todos (Handicapped Children Act – EAHCA), também conhecida
como a Lei Pública 94-142, que foi promulgada pelo Congresso dos Estados Unidos
em 1975. Essa Lei exigia que toda as escolas públicas fornecessem igual acesso à
educação para estudantes com ou sem deficiência. Mais tarde, no ano de 2004,
tornou-se a Lei para Indivíduos com Deficiência Educacional (Individuals with
Disabilities Education Act – IDEA – também conhecida como Lei 114-95). Essa lei
assegura serviços para pessoas com deficiência no âmbito educacional através do
Estado e das agências públicas (U.S. DEPARTMENT OF EDUCATION, 2013.
Tradução nossa).
A Lei 103-218 (Assistive Technology Acts or Tech Act) da tecnologia
relacionada à assistência para Pessoas com Deficiência (Lei Tech) foi apresentada
em 1988. A Lei Tech foi criada para apoiar financeiramente a execução de Tecnologia
Assistiva. Em 2004, criou-se a Lei 108-364 (Assistive Technology Acts – ATA) relativa
à Tecnologia Assistiva propriamente dita. Essa Lei foi crucial para aumentar “a
disponibilidade e o acesso aos recursos e serviços que exigiam o conhecimento
profissional de Tecnologia Assistiva e o compromisso de uma equipe multidisciplinar”.
(Assistive Technology Acts, 1988; Assistive Technology Acts, 2004. Tradução nossa).
Com a promulgação da Lei American With Disabilities Act (ADA) em 1998, a
legislação norte-americana regulamentou a concessão de verbas públicas para a
aquisição de materiais, definindo a Tecnologia assistiva (TA) como “uma ampla gama
50
Rehabilitation Act), nos Estados Unidos (EUA), em 1973, proibindo qualquer forma de
discriminação devido a questões de deficiência.
O Desenho Universal detalhado neste trabalho está voltado para a educação,
ou seja, com o maior foco na aprendizagem. A primeira definição de Desenho
Universal para a Aprendizagem surgiu no ano de 1984 em Boston, Massachusetts,
nos Estados Unidos, no Center for Applied Special Technology (CAST), uma
organização sem fins lucrativos formada por pesquisadores de educação para
explorar novas tecnologias e proporcionar melhores experiências educacionais aos
alunos com deficiência. Esses pesquisadores testaram e aperfeiçoaram seus
princípios, materiais e visão durante mais de duas décadas até desenvolverem o
National Center on Universal Design for Learning (NCUDL) ou Universal Design for
Learning (UDL), que tem por objetivo desenvolver práticas pedagógicas que
possibilitem o acesso ao currículo, à participação e ao progresso de todos os
estudantes, independente de suas capacidades. A UDL tem como principais autores
David Rose, Anne Mayer e Dave Edyburn e segue dois guias de princípios e diretrizes:
o Guidelines 1.0, criado no ano de 2011, e o Guidelines 2.0, criado em 2014. Esta
pesquisa utiliza os princípios das diretrizes de 2014 (CAST, 2016; ULD, 2016).
Numa tentativa não só de traduzir, mas também de tentar fazer adaptações
para a realização da Educação Superior brasileira, fizemos uso dos princípios da
Disabilities, Opportunities, Internetworking, and Technology (DO-IT), uma unidade de
serviços de tecnologia acessível da Universidade de Washington, D.C., EUA, que tem
como objetivo promover o Desenho Universal para a aprendizagem, os ambientes e
as instruções no âmbito da educação, mais especificamente da Educação Superior,
tendo como principal autor Sheryl Brugstahler (DO-IT, 2016).
Algumas pessoas podem ver a Tecnologia Assistiva e o Desenho Universal
como idênticos, mas outras os veem como teorias diferentes. A TA e o DU, embora
diferentes, são complementares e muito semelhante aos dois lados de uma mesma
moeda. Assim como os autores Rose e Meyer (2002), Edyburn (2010), Campo e Mello
(2015) e Burgstahler (2015), acreditamos que uma linha de abordagem avança de
maneira a maximizar benefícios mútuos, criando uma fusão que irá melhorar a vida
dos deficientes.
62
pessoas com deficiência que não sentiam suas necessidades contempladas nos
espaços projetados e construídos; o segundo, formado por arquitetos, engenheiros,
urbanistas e designers que desejavam maior democratização do uso dos espaços e
tinham uma visão mais abrangente da atividade projectual (GOVERNO DO ESTADO
DE SÃO PAULO, 2010, p. 14).
O DU também se relaciona a outros dois conceitos: o de “Desenho Inclusivo” e
o de “Desenho para todos”. A premissa principal desses conceitosé a de que os
ambientes ou produtos sejam criados para serem usados por todas as pessoas, na
sua máxima extensão possível, não necessitando de adaptações para atender às
especificidades (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2010).
Com isso, o DU propõe soluções que compõem o escopo da acessibilidade, a
fim de que haja a participação efetiva e a utilização dos recursos e/ou produtos por
todos, independentemente da idade, do tamanho, da condição sensorial ou física, bem
como qualquer outra característica que os indivíduos possam ter (CENTRO DE
ESTUDOS E PESQUISA MUNICIPAL — CEPAM, 2008, p. 52 e 53).
Segundo Campos e Mello (2015), o DU, quando transposto para o contexto da
Educação, é um conjunto de princípios para o desenvolvimento de ambientes e de
recursos pedagógicos que possibilitam processos de ensino e de aprendizagem ao
maior número de pessoas. Com o DU, devemos pensar em alternativas, tais como as
diferentes formas de acesso ao conteúdo pedagógico; as diferentes formas de
participação; os diferentes estilos de aprendizagem, habilidades e deficiências; além
dos variados contextos de aprendizagem.
Enquanto o DU é mais voltado para as áreas de arquitetura e de construção,
visando a produtos para uso “universal”, o Universal Design for Learning (UDL),
derivado do DU, é mais voltado para a área da Educação, visando à inclusão dos
alunos por meio de um ambiente e de um currículo com possibilidades mais flexíveis.
O UDL é uma área de estudo bastante recente no Brasil e, por isso, ainda há poucas
publicações disponíveis. É preciso compreender que remover as barreiras físicas e
tornar produtos já existentes em produtos verdadeiramente acessíveis pode-se tornar
algo complexo e dispendioso. Isso é válido para os recursos educacionais, sendo
assim, pensar na acessibilidade desde a concepção dos projetos é uma solução mais
atrativa e necessária à sociedade contemporânea.
64
compartilhar suas ideias, suas concepções e seus entendimentos. Para que seja
possível a prática dessa diretriz, é necessário que se estruture fluências com etapas
de dificuldades crescentes, a fim de se dar sustentação para a prática e para o
desempenho. Então, é preciso usar inúmeras ferramentas para estruturação e
composição e, do mesmo modo, deve-se fazer uso de diversos meios de comunicação
(CAST, 2011; UDL, 2014).
✓ Diretriz 3 – Oferecer opções para a função executiva: os níveis mais
elevados de capacidade dos seres humanos permitem que eles controlem os seus
impulsos, bem como as reações e as ações de curto prazo. Essas capacidades
permitem, também, que as pessoas determinem metas a longo prazo, planejem
estratégias eficientes para atingir os objetivos, acompanhem os processos e mudem
as estratégias de acordo com as demandas. A partir dessa função executiva, os
estudantes tiram partido da sua atmosfera de aprendizagem; entretanto, essa função
tem sua atividade drasticamente diminuída quando a capacidade de funcionamento
executivo necessita ser destinada à gestão de baixo nível, ou melhor, quando são
destinadas às competências e às respostas que não são automáticas ou fluentes e
quando a capacidade em si é minimizada por motivo de alguma espécie de deficiência
de nível superior ou de ausência de fluência com estratégias executivas. Portanto, o
DUA inclui, em si, cuidados para habilidades de andaimagens em menor nível, as
quais requerem um processo menos executivo, baseado na utilização de estratégias
que sejam mais eficientes. Os primeiros referem-se às propostas de ações que
abordam andaimagem de nível mais baixo. Já os segundos abordam formas de
oferecer andaimes para a função executiva em si (CAST, 2011; UDL, 2014).
ajudará, ainda, a fim de que o estudante possa administrar suas atitudes e seus
estados emocionais, com o intuito de utilizá-las de maneira mais eficiente na
divergência e no engajamento com o meio ambiente. Ao mesmo tempo em que vários
indivíduos desenvolvem competências de autorregulação por conta própria, seja por
tentativa e erro ou por observação de pessoas bem-sucedidas, outros têm maior
dificuldade no desenvolvimento dessas competências. O DUA, através da
modelagem, sugere uma abordagem direta da autorregulação, que pode ser explicada
em inúmeros métodos. Como em outros modelos de aprendizagem, as diversidades
individuais são mais comuns do que as semelhanças. Uma abordagem com sucesso
requer a possibilidade de alternativas satisfatórias para apoiar estudantes com
habilidades diferentes a gerir, com eficácia, a sua própria compreensão e suas
próprias ligações emocionais (CAST, 2011; UDL, 2014).
Os três princípios e suas diretrizes compartilham uma recomendação comum:
oferecer uma vasta variedade de opções de acesso ao ensino-aprendizagem,
aumentando, assim, a possibilidade de todos os estudantes se constituírem como
sujeitos competentes, experientes, estratégicos, direcionados, motivados e
determinados.
Esses princípios orientam os professores na elaboração de condições de
aprendizagens flexíveis, de simples utilização e cativantes para todos os estudantes,
tornando o currículo mais acessível para os estudantes com incapacidades e, ao
mesmo tempo, criando possibilidades de aprendizagem a todos os estudantes, se
levarmos em conta as opções sugeridas. Os princípios do DUA aqui descritos
fundamentam-se na concepção de que o cérebro aprende por intermédio de três tipos
de redes neuronais, o que tem sido decisivo para os estudos e os avanços das
Neurociências (ROSE; MEYER, 2002).
3 DELINEAMENTO METODOLÓGICO
Nesses recortes, foi possível analisar, dentro de uma coleta de dados, não só
o modo como a inclusão e a acessibilidade se constituem, mas como elas são
formuladas ede como suas ideias circulam pela sociedade. Os dados funcionaram
como enunciados que, uma vez separados, de acordo com Foucault (1969), são como
um “elemento suscetível de ser isolado e capazes de entrar no jogo de relações com
outros elementos semelhantes a eles”. Considera-se, aqui, portanto, que o enunciado
é um pequeno fragmento que necessita de um suporte material, estando ligado a um
tempo e a um espaço, tendo sido produzido por um sujeito sócio-histórico-ideológico.
3.3.1 Fragmento 1
Nas análises que fizemos, percebemos que os sentidos têm uma história e uma
memória que se organizam dentro de questões ideológicas investidas na produção
dos dizeres.
Aqui, faremos uso da mesma estrutura de funcionamento do deslizamento
metafórico de Pêcheux (1975), que estabelece a relação de uma letra para a palavra
que compõe o discurso. Dessa maneira, o processo de análise de enunciado se
organiza conforme o quando x abaixo:
Esta análise é uma tentativa de demonstrar que toda nomenclatura social tem uma
memória numa expressividade que foi se atualizando dentro de
deslizamentos metafóricos.
3.3.2 Fragmento 2
83
(BOA VISTA – RR) http://ufrr.br/construir/
Universidade Federal do Núcleo de Inclusão e 2009 www.uft.edu.br
UFT Tocantins Norte Acessibilidade do
(PALMAS – TO) Deficiente (Niad)
Universidade Federal de Divisões de Ações 2013 http://www.ufs.br/
UFS Sergipe Nordeste Inclusivas (Dain) [email protected]
(ARACAJÚ – SE) http://proest.ufs.br/pagina/20079-divisao-de-acoes-inclusivas-
dain
Universidade Federal do Secretaria de 2010 http://www.ufc.br/
UFC Ceará Nordeste Acessibilidade – http://www.acessibilidade.ufc.br/
(FORTALEZA – CE) UFCinclui https://www.facebook.com/acessibilidadeufc
[email protected]
Universidade Federal do Coordenadoria de 2013 https://www.ufca.edu.br
UFCA Cariri Nordeste Acessibilidade [email protected]
(BREJO SANTO – CE) https://www.ufca.edu.br/portal/noticias/noticias-acessibildiade
Universidade da Integração Setor de Acessibilidade – Não www.unilab.edu.br
UNILAB Internacional da Lusofonia Nordeste SEACE encontrado http://www.unilab.edu.br/nucleo-de-acessibilidade-nace/
Afro-Brasileira
(REDENÇÃO – CE)
Universidade Federal da Comitê de Inclusão e 2013 www.ufpb.br
UFPB Paraíba Nordeste Acessibilidade – CIA http://www.ufpb.br/cia/
(JOÃO PESSOA – PB)
Universidade Federal de Núcleo de Acessibilidade 2016 www.ufcg.edu.br
UFCG Campina Grande Nordeste e Inclusão – NAI http://www.ufcg.edu.br/~costa/resolucoes/res_12112016.pdf
(CAMPINA GRANDE – PB)
84
(MOSSORÓ – RN) Diversidade e Inclusão https://caadis.ufersa.edu.br/
Social (Caadis) https://www.facebook.com/Coordena%C3%A7%C3%A3o-de-
A%C3%A7%C3%A3o-Afirmativa-Diversidade-e-
Inclus%C3%A3o-Social-268441103294713/
https://twitter.com/caadis_ufersa
Universidade Federal de Núcleo de Acessibilidade 2016 https://www.ufpe.br
UFPE Pernambuco Nordeste da UFPE – NACE https://www.ufpe.br/nucleodeacessibilidade/
(RECIFE – PE) [email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Universidade Federal Rural Núcleo de Acessibilidade 2013 www.ufrpe.br
UFRPE de Pernambuco Nordeste – Naces da UFRPE [email protected]
(RECIFE – PE)
Universidade Federal do Coordenação de Políticas 2012 http://www.univasf.edu.br/
UNIVASF Vale do São Francisco Nordeste de Educação Inclusivas – [email protected]
(PETROLINA – PE) CPEI http://www.proen.univasf.edu.br/index.php/educacao-
inclusiva/
Universidade Federal da Núcleo de Apoio à 2008 https://www.ufba.br/
UFBA Bahia Nordeste Inclusão do Aluno com [email protected]
(SALVADOR – BA) Necessidades http://www.napeacessivel.ufba.br
Educacionais Especiais
(NAPE)
Universidade Federal do Núcleo de Acessibilidade Não www.ufob.edu.br
UFOB Oeste da Bahia Nordeste e Inclusão – NAI encontrado https://ufob.edu.br/ingresso/assistencia-
(BARREIRAS – BA) estudantil/agendamento/nucleo-de-acessibilidade-e-inclusao
[email protected]
Universidade Federal do Sul Setor de Acessibilidade e Não www.ufsb.edu.br
UFSB da Bahia Nordeste promoção da Saúde encontrado [email protected]
(ITABUNA – BA) http://www.ufsb.edu.br/diretoria-de-integracao-social/
Universidade Federal do Núcleo de Políticas de 2011 www.ufrb.edu.br
UFRB Recôncavo da Bahia Nordeste Inclusão – NUPI https://www.ufrb.edu.br/nupi/index.php/sobre
(CRUZ DAS ALMAS – BA) [email protected]
Universidade Federal do Núcleo de Acessibilidade 2010 www.ufma.br
UFMA Maranhão Norte – NUACES http://portais.ufma.br/PortalProReitoria/proen/paginas/pagina
(SÃO LUÍS – MA) _estatica.jsf?id=49
[email protected]
85
Universidade Federal do Pró-Reitoria de Assuntos 2014 http://www.ufpi.br/
UFPI Piauí Norte Estudantis e Comunitários [email protected]
(TEREZINA – PI) – PRAEC. http://ufpi.br/institucional-ufpi/campi/picos/127-praec/nucleo-
Núcleo de Acessibilidade de-acessibilidade-da-ufpi-nau-praec
– NAU [email protected]
Universidade Federal de Núcleo de Acessibilidade Não http://www.unifal-mg.edu.br/portal/
UNIFAL Alfenas (ALFENAS – MG) Sudeste e Inclusão – NAI/UNIFAL- encontrado http://www.unifal-mg.edu.br/acessibilidade/
MG https://www.facebook.com/NucleoDeAcessibilidadeUnifalMg/
Sede Alfenas: [email protected]
Campus Varginha: [email protected]
Campus de Poços de Caldas: acessibilidade.pcaldas@unifal-
mg.edu.br
[email protected]
Universidade Federal de Núcleo de Acessibilidade 2014 https://www.ufmg.br/
UFMG Minas Gerais (BELO Sudeste e Inclusão (NAI – UFMG) [email protected]
HORIZONTE- MG) https://www.ufmg.br/nai/
Universidade dos Vales do Núcleo de Acessibilidade, Não www.ufvjm.edu.br
UFVJM Jequitinhonha e Mucuri Sudeste Comunicação e Inclusão encontrado http://www.ufvjm.edu.br/proace/naci.html
(DIAMANTINA – MG) – NACI [email protected]
Universidade Federal de Núcleo de Acessibilidade 2014 www.unifei.edu.br
UNIFEI Itajubá Sudeste e Inclusão – NAI https://www.facebook.com/pg/NAI-Unifei-
(ITAJUBÁ – MG) 714166128705760/about/
[email protected]
Universidade Federal de Coordenação de CAEFI -2009 http://www.ufjf.br
UFJF Juiz de Fora Sudeste Acessibilidade NGIME – [email protected]
(JUIZ DE FORA- MG) Educacional, Física e não www.ufjf.br/acessibilidade
Institucional – CAEFI encontrado https://www.facebook.com/caefi/
http://www.ngime.ufjf.br
https://www.facebook.com/ngime.ufjf/
Universidade Federal de Núcleo de Acessibilidade 2012 http://www.ufla.br
UFLA Lavras Sudeste da UFLA [email protected]
(LAVRAS – MG) https://www.facebook.com/pg/N%C3%BAcleo-de-
Acessibilidade-da-UFLA-Naufla-1387260684831713/about/
http://www.praec.ufla.br/site/nucleo-de-acessibilidade/
Universidade Federal de Núcleo de Educação 2006 http://www.ufop.br/
UFOP Ouro Preto Sudeste Inclusiva – NEI inclusã[email protected]
(OURO PRETO – MG) www.nei.ufop.br
[email protected]
86
[email protected]
Universidade Federal de SINAC – Setor de 2012 http://www.ufsj.edu.br/
UFSJ São João Del Rei Sudeste Inclusão e Assuntos [email protected]
(SÃO JOÃO DEL REI – MG) Comunitários http://www.ufsj.edu.br/incluir/sinac_-_setor_de_inclusao.php
Universidade Federal do ProAce Não http://www.uftm.edu.br/
UFTM Triângulo Mineiro Sudeste NEE encontrado [email protected]
(UBERADA-MG) http://www2.uftm.edu.br/proace/index.php/assistencia-
estudantil/nucleo-acessibilidade
Braille: [email protected]
Libras: [email protected]
Monitoria Inclusiva: [email protected]
Universidade Federal de CEPAE – Centro de 2004 http://www.ufu.br/
UFU Uberlândia Sudeste Ensino Pesquisa, http://www.cepae.faced.ufu.br/ocepae
(UBERLÂNDIA – MG) Extensão e Atendimento [email protected]
em Educação Especial
Universidade Federal de Unidade Interdisciplinar 2014 [email protected]
UFV Viçosa Sudeste de Políticas Inclusivas – www.upi.ufv.br
(VIÇOSA – MG) UPI
Universidade Federal DAI – Divisão de 2009 http://www.uff.br/
UFF Fluminense Sudeste Acessibilidade e Inclusão www.sensibilizauff.com
(NITERÓI – RJ) – SENSIBILIZA – UFF http://www.uff.br/?q=acessibilidade-e-inclusao-no-grupo-
acoes-afirmativas-acessibilidade-e-inclusao-no-grupo-
sociedade
[email protected]
Universidade Federal do Núcleo de Acessibilidade 2007 http://www.unirio.br/
UNIRIO Estado do Rio de Janeiro Sudeste e Usabilidade (NAU) http://nau.uniriotec.br/index.php
(RIO DE JANEIRO – RJ) [email protected]
Universidade Federal do Rio Núcleo Interdisciplinar de 2007 www.ufrj.br
UFRJ de Janeiro Sudeste Acessibilidade – NIA Núcleo Pró-Acesso.
(RIO DE JANEIRO – RJ) Blog: http://nucleoproacesso.blogspot.com.br/p/sobre-o-
nucleo.html .
E-mail: [email protected]
LaPEADE:
Site: http://www.lapeade.com.br/
E-mail: [email protected]
Centro de Educação para a Cidadania da Escola de Serviço
Social (CEC/ESS).
87
Site: https://ufrj.br/editoria/escola-de-servi-o-social-41 Grupo
de Pesquisa em Acessibilidade Computacional do Núcleo de
Computação Eletrônica (NCE/UFRJ).
Site: http://portal.nce.ufrj.br/
E-mails: [email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected]; direcao-
[email protected]; [email protected]
Laboratório de Pesquisa, Ensino e Extensão em LIBRAS –
Língua Brasileira de Sinais – (LAPEEL).
Não foi encontrada na página da Faculdade de Letras
nenhuma referência ao laboratório.
O Instituto de Bioquímica Médica (IBqM/UFRJ).
Site: http://www.bioqmed.ufrj.br/
Não existe e-mail, somente mensagem instantânea pelo site.
Universidade Federal Rural Núcleo de Acessibilidade 2012 www.ufrrj.br
UFRRJ do Rio de Janeiro Sudeste da UFRRJ – NaiRural https://portal.ufrrj.br/nucleo-de-acessibilidade-e-inclusao-da-
(RIO DE JANEIRO – RJ) rural-abre-vagas-para-bolsistastutores/
[email protected]
Universidade Federal do Pró-Reitoria de Assuntos O primeiro http://www.ufabc.edu.br/
UFABC ABC Paulista Sudeste Comunitários e Políticas evento sobre [email protected]
(SANTO ANDRÉ – SP) Afirmativas – Proap acessibilidad http://proap.ufabc.edu.br/index.php?option=com_content&vie
e na Proap w=article&id=236&Itemid=253
foi em 2011 [email protected]
Universidade Federal de INCLUIR – Núcleo de 2008 www.ufscar.br
UFSCAR São Carlos Sudeste Acessibilidade da UFSCar Núcleo INCLUIR:
(SÃO CARLOS – SP) http://www.incluir.ufscar.br/
[email protected]
PPGEES:
www.ppgees.ufscar.br
[email protected]
[email protected]
LAHMIEI
[email protected]
Universidade Federal de NAI – Núcleo de 2008 http://www.unifesp.br/
UNIFESP São Paulo Sudeste Acessibilidade e Inclusão http://www.unifesp.br/reitoria/proex/index.php/acoes/nucleos-
(SÃO PAULO – SP) associados/nai
88
UFES Universidade Federal do Núcleo de Acessibilidade 2011 www.ufes.br
Espírito Santo (VITÓRIA – Sudeste NAUFES http://proaeci.ufes.br/acessibilidade-naufes
ES)
Universidade Federal de Núcleo de Tecnologia 2011 www.unb.br
UnB Brasília Centro Assistiva, Acessibilidade e http://www.ntaai.unb.br
(BRASÍLIA – DF) Inovação – NTAAI [email protected]
https://www.facebook.com/ntaaiunb/
Universidade Federal da Núcleo Multidisciplinar 2013/2014 www.ufgd.edu.br
UFGD Grande Dourados Centro- para Inclusão e [email protected]
(DOURADOS – MS) Oeste Acessibilidade – NuMIAc
Universidade Federal de CAE/ PREAE – 2011 https://www.ufms.br/
UFMS Mato Grosso do Sul Centro- Laboratório de Educação [email protected]
(CAMPO GRANDE – MS) Oeste Especial www.lee.ufms.br
http://labespecial.blogspot.com.br/
Universidade Federal de Inicialmente Núcleo de NA – 2008 https://www.ufg.br/
UFG Goiás Centro- Acessibilidade da UFG, a SINAce – https://acessibilidade.ufg.br/
(GOIÂNIA – GO) Oeste partir de 2014 cria o 2014 [email protected]
Sistema Integrado de [email protected]
Núcleos de Acessibilidade
da (UFG) – SINAce
Universidade Federal de Pró-Reitoria de Assuntos 2010 www.ufmt.br
UFMT Mato Grosso Centro Comunitários e estudantis http://www.uftm.edu.br/proace/nucleo-de-acessibilidade
(CUIABÁ- MT) – Proace. [email protected]
Núcleo de Acessibilidade [email protected]
Universidade Federal do Núcleo de Apoio às 2006 http://www.ufpr.br
UFPR Paraná Sul pessoas com [email protected]
(CURITIBA – PR) Necessidades Especiais – https://www.facebook.com/napneufpr
NAPNE http://napneufpr.blogspot.com.br/
Universidade Federal da Núcleo de Apoio 2014 www.unila.edu.br
UNILA Integração Latino – Sul Acessibilidade e Inclusão nú[email protected]
Americana – NAAP
(FOZ DO IGUAÇU – PR)
Universidade Tecnológica Núcleo de Apoio às 2006 www.utfpr.edu.br
UTFPR Federal do Paraná Sul Pessoas com [email protected]
(CURITIBA – PR) Necessidades Especiais – https://www.facebook.com/napne.utfpr.md/?hc_ref=PAGES_
NAPNE TIMELINE&fref=nf
89
Universidade Federal da Núcleo de Atendimento às http://www.uffs.edu.br/
UFFS Fronteira Sul Sul Pessoas com Não
(CHAPECÓ – SC) Necessidades Especiais – encontrado
NAPNE
Universidade Federal de Coordenadoria de CAE – 2010. www.ufsc.br
UFSC Santa Catarina Sul Acessibilidade Núcleo de https://www.facebook.com/cae.ufsc/
(FLORIANÓPOLIS – SC) Educacional da UFSC – Acessibilidad [email protected]
CAE e 2012.
Universidade Federal de Núcleo de Acessibilidade 2008 http://portal.ufpel.edu.br/
UFPEL Pelotas Sul e Inclusão – NAI http://wp.ufpel.edu.br/nai/
(PELOTAS – SC) https://www.facebook.com/pages/NAIUFPel-N%C3%BAcleo-
de-Acessibilidade-e-Inclus%C3%A3o/1531281423759591
[email protected]
Universidade Federal do Rio INCLUIR – Núcleo de 2014 http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial
UFRGS Grande do Sul Sul Inclusão e Acessibilidade [email protected]
(PORTO ALEGRE – RS) http://www.ufrgs.br/incluir
https://www.facebook.com/pages/Programa-
IncluirUFRGS/530903670313486
Universidade Federal de Não encontrado Não http://www.ufcspa.edu.br/
UFCSPA Ciências da Saúde de Porto Sul encontrado
Alegre
(PORTO ALEGRE – RS)
Universidade Federal do Núcleo de Inclusão e 2008 http://novoportal.unipampa.edu.br
UNIPAMPA Pampa Sul Acessibilidade – NInA http://porteiras.s.unipampa.edu.br/nina/apresentacao/
(BAGÉ – RS) [email protected]
https://www.facebook.com/groups/nina.unipampa/
Universidade Federal de Núcleo de Acessibilidade 2007 http://site.ufsm.br/
UFSM Santa Maria Sul e Apoio às Pessoas com [email protected]
(SANTA MARIA – RS) Necessidades Especiais http://w3.ufsm.br/acessibilidade/
da UFSM https://www.facebook.com/nucleodeacessibilidade
Fonte: AUTORIA DA PESQUISADORA.
90
91
A segunda parte do fragmento foi construída com base nos dados do Quadro 3,
e constituída a partir dos campos:
I. Sigla da universidade;
II. Nome do núcleo;
III. Divulgação on-line.
92
O Núcleo possui um site com ampla divulgação dos seus objetivos e ações. Apesar do e-mail não
estar diretamente no site para que se possa entrar em contato com o Núcleo, o site apresenta
UFRR Núcleo Construir
mensagem eletrônica automática. O mesmo está ligado a PRAE – Pró Reitoria de Assuntos
Estudantis.
Núcleo de Inclusão e O Núcleo é divulgado de maneira aleatória no site da instituição. Não foi encontrado site
UFT Acessibilidade do específico do núcleo ou algum e-mail para contato.
Deficiente (Niad)
Não existe um Núcleo de Acessibilidade, mas sim uma divisão de ações inclusivas. Essa divisão
Divisão de Ações possui um link com suas ações e seus objetivos detalhados. O link está localizado dentro da
UFS
Inclusivas (Dain) página da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, apresentando, detalhadamente, seus objetivos e
suas ações. É possível encontrar nesse link o e-mail, o telefone e a localização para contato.
UFC Secretaria de A instituição possui uma secretaria de acessibilidade com site, e-mail e página na rede social
Acessibilidade – UFCinclui Facebook. Os objetivos e as ações estão colocados de maneira aleatória no site.
A Coordenadoria de Acessibilidade é vinculada à Diretoria de Articulações e Relações
Institucionais com a Comunidade – DARI. No site do DARI, a instituição possui um link
Coordenadoria de
UFCA Acessibilidade com a missão, os objetivos, a estrutura administrativa e o e-mail para contato.
Acessibilidade
Eventos promovidos pela coordenadoria são divulgados na página de notícias do site da UFCA,
não sendo possível pontuar todas as ações.
O Setor de Acessibilidade – SEACE é vinculado à coordenação de Assistência à Saúde do
Estudante (COASE) e à Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Estudantes (Propae). Na página
Setor de Acessibilidade – da COASE, no site da Universidade, existe um link para a SEACE. Nesse link, é possível
UNILAB
SEACE encontrar uma pequena introdução sobre o setor e suas ações seguido de um formulário
eletrônico de solicitação de atendimento. Não foi encontrada nenhuma forma de contato além do
formulário.
O Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA) é uma assessoria especial vinculada diretamente ao
Comitê de Inclusão e Gabinete da Reitoria. Esse Comitê possui uma página no site da universidade, contendo uma
UFPB
Acessibilidade – CIA pequena apresentação dos representantes dele. Não foi encontrada nenhuma forma de contato,
assim como não estão especificados os objetivos e as ações do Comitê.
Núcleo de Acessibilidade e Foi encontrado somente a resolução da criação do Núcleo e a notícia de um curso de
UFCG
Inclusão – NAI capacitação dentro do tema.
Núcleo de Acessibilidade O Núcleo possui blog, e-mail e página na rede Facebook não institucional. Sua publicidade e
UFAL
da UFAL – NAC suas ações estão ligadas ao Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade (NEEDI).
93
Comissão Permanente de O CAENE é vinculado ao Gabinete do Reitor. Possui site e página na rede social Facebook,
Apoio a Estudantes com ambos institucionais. Seu e-mail tem o nome vinculado à Reitoria. O site apresenta, de forma
UFRN Necessidades organizada, os objetivos, porém as ações não são descritas após o ano de 2010.
Educacionais Especiais –
CAENE
Coordenação Geral de A Caadis apresenta uma página institucional no site da Universidade, assim como página na rede
Ação Afirmativa, social Facebook e no Twitter. É possível o contato com os objetivos e as ações da coordenação
UFERSA
Diversidade e Inclusão através do e-mail e de todos os endereços eletrônicos relatados nesta planilha.
Social (Caadis)
O Núcleo apresenta uma página institucional com uma pequena introdução sobre sua criação e
seus objetivos. Na parte de contatos, é possível encontrar vários e-mails divididos por setor,
Núcleo de Acessibilidade
UFPE porém não é possível identificar sobre o que é cada setor. Existem também vários modelos de
da UFPE – NACE
formulários para pedidos de atendimento, mas não é especificado para qual e-mail cada um deve
ser direcionado. Não foram encontradas as divulgações sobre as ações do NACE.
O Núcleo é citado no site oficial da instituição por notícias de algumas de suas ações. Porém não
Núcleo de Acessibilidade
UFRPE foi encontrado um site ou página do Naces. Os poucos dados encontrados foram retirados de
da UFRPE – Naces
divulgações de ações do núcleo no site da UFRPE.
A coordenação está vinculada à Pró- Reitoria de Ensino que, dentro da sua página, possui um
Coordenação de Políticas
link denominado “Educação Inclusiva”. Nesse link, são informados os objetivos, as ações, o nome
UNIVASF de Educação Inclusivas –
dos integrantes da equipe, o e-mail e o telefone para contato. A CPEI possui, além do link, uma
CPEI
página na rede social Facebook intitulada “Núcleo de Práticas Sociais Inclusivas – Npsi”.
Núcleo de Apoio à Inclusão O NAPE possui seu próprio site com a história da criação do núcleo, os objetivos, as ações, as
do Aluno com referências de artigos, de livros, de filmes e, também, de links com conteúdos didáticos. No sub-
UFBA necessidades link contatos, é possível encontrar a localização, o e-mail e o telefone do Núcelo. O mesmo
Educacionais Especiais também possui um grupo na rede social Facebook. O Núcleo está ligado à Pró-Reitoria de Ensino
(NAPE) e graduação – PROGRAD.
Não foi encontrado nenhum tipo de aviso na página oficial da instituição sobre o núcleo. Depois
de digitar “acessibilidade e inclusão” na área de pesquisa do site, o sistema nos direcionou para o
Núcleo de Acessibilidade e link “Estudante”. Só depois de muita procura é que foi possível encontrar o sub-link “Núcleo de
UFOB
Inclusão – NAI Acessibilidade e Inclusão” – NAI. Clicando nesse último sub-link, foi possível encontrar uma
pequena introdução, descrevendo as responsabilidades do núcleo, suas ações, seus horários de
atendimento, seu e-mail e seu responsável.
Setor de Acessibilidade e Não existe um site ou página específica para o setor de acessibilidade e promoção da saúde.
UFSB
promoção da Saúde Dentro da página da Diretoria de Assuntos Comunitários e Estudantis, existe uma nota
94
detalhando que o setor de acessibilidade e promoção da saúde está ligado à coordenação de
qualidade de vida e à Diretoria de Assuntos Comunitários e Estudantis, ambos pertencentes à
Pró-Reitoria de Sustentabilidade e Integração Social (PROSIS). Nessa mesma página, é possível
encontrar os objetivos do setor e um e-mail para contato. Nela, só foi encontrada a divulgação da
inauguração da sala de recursos multifuncionais.
O núcleo apresenta uma página no site oficial da instituição, apresentando seus objetivos, os
Núcleo de Políticas de integrantes da equipe, a legislação, as normas técnicas de acessibilidade, a orientação para
UFRB
Inclusão – NUPI professores, os sites úteis e os arquivo de notícias. No sub-link “contatos”, foi encontrado o e-
mail, o telefone e a possibilidade de envio de mensagem instantânea.
O Núcleo possui um link na página da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN) à qual está vinculado.
Núcleo de Acessibilidade – Nesse link, é possível encontrar as atribuições do NUACES. Já no link da estrutura
UFMA
NUACES organizacional do PROEN é possível encontrar o nome do coordenador e da equipe, além do e-
mail e do telefone do Núcleo.
Pró-Reitoria de Assuntos No site da UFPI, existe uma página da PRAEC com o link “Núcleo de Acessibilidade da UFPI –
Estudantis e Comunitários NAU – PRAEC”. Ao clicar nesse link, só é possível encontrar o ano de criação do núcleo e a qual
UFPI – PRAEC. Pró-Reitoria ele está vinculado. O e-mail e o telefone para contato só foram encontrados em
Núcleo de Acessibilidade – divulgações de algumas ações do NAU na página da PRAEC.
NAU
O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) apresenta uma página no site da instituição. Alguns
links da página não apresentam conteúdo, já outros apresentam materiais sobre Libras, tanto em
Núcleo de Acessibilidade e
relação a cursos quanto em relação a intérpretes. No sub-link contatos, é possível ter o e-mail,
UNIFAL Inclusão – NAI/UNIFAL –
telefone e endereço de atendimento de todos os campos da Universidade. O NAI ainda possui
MG
uma página na rede social Facebook. Nela, não foram encontrados o e-mail, o telefone ou o local
para contato.
O Núcleo de Acessibilidade e de Inclusão (NAI) possui uma página no site da instituição. A
página apresenta uma pequena introdução sobre o NAI, sua localização, seu telefone e e-mail
Núcleo de Acessibilidade e
UFMG para contato. Ao final da página, é possível encontrar três sub-links: “Dicas e orientações”
Inclusão (NAI – UFMG)
(contendo uma cartilha sobre deficiência visual); “Editais e normas” (contendo editais de seleção);
“Solicitar Intérprete de Libras” (contendo formulário para solicitação do profissional).
O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NACI) é vinculado à Pró-Reitoria de Assuntos
Núcleo de Acessibilidade, Comunitários e Estudantis (PROACE). Possui uma página com uma pequena introdução sobre o
UFVJM Comunicação e Inclusão – Núcleo, apresentando o objetivo geral e o específico, detalhando o público-alvo, apresentando o
NACI e-mail e o telefone para contato. Ao final da página, são apresentados três sub-links: 1) Equipe
de tradutor e de Intérpretes de Língua de Sinais (TILS) – com os nomes, e-mails e telefones de
95
dois intérpretes de Língua de Sinais; 2) Formulário de solicitação de serviço de TILS – com
formulário para preenchimento; 3) Notícias – com notícias sobre o núcleo.
O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) possui uma página dentro do site da Unifei. Nessa
Núcleo de Acessibilidade e página, são descritos a história de criação do Núcleo, o local e os horários de atendimento, assim
UNIFEI
Inclusão – NAI como seus objetivos detalhados dentro de suas ações. O NAI possui uma página na rede social
Facebook, com e-mail e telefone para contato.
Essa Universidade apresenta uma coordenação e um núcleo envolvidos com acessibilidade e
Coordenação de
inclusão. Aparentam não serem dependentes um do outro, porém trabalham em parceria. A
Acessibilidade
CAEFI possui uma página dentro do site oficial da instituição, apresentando a história da criação
UFJF Educacional, Física e
da coordenação, seus objetivos, suas ações, seus materiais didáticos, seus vídeos, suas fotos,
Institucional (CAEFI)
seu e-mail para contato e sua localização. A CAEFI também possui uma página na rede social
Facebook.
No site da Praec existe um link “Núcleo de Acessibilidade”, porém não existe nenhum dado nele.
Núcleo de Acessibilidade Foi encontrada uma página na rede social Facebook, apresentando o objetivo, o e-mail e os
UFLA
da UFLA – Naufla telefones para contato. As ações foram encontradas numa reportagem dentro do site geral da
UFLA.
O NEI apresenta o seu próprio site com links sobre a história do núcleo, os objetivos, as ações,
as publicações, as legislações, as solicitações de atendimento, a galeria de fotos e os contatos.
Núcleo de Educação
UFOP No link “Contato”, é possível encontrar o endereço dos locais de atendimentos, os telefones e os
Inclusiva – NEI
e-mails, além da possibilidade de enviar mensagem instantânea pelo site. O Núcleo está ligado à
Pró-Reitoria de Graduação.
O SINAC tem uma página no site da instituição, apresentando links para diversos departamentos
que trabalham com acessibilidade e inclusão. A Universidade optou por trabalhar com diversos
departamentos dentro de um setor maior, no caso o SINAC. Os projetos, em sua maioria, têm a
SINAC – Setor de Inclusão parceria do SINAC com o NACE, porém todos os outros departamentos também estão
UFSJ
e Assuntos Comunitários envolvidos. São eles: NACE; Núcleo de Pesquisa em Acessibilidade Diversidade e Trabalho;
Núcleo de Robótica e Tecnologias Assistivas; Sala de Recursos Multifuncionais; Sala de
Atividade Física Adaptada e Comissão de Acessibilidade. Cada área citada possui seu próprio e-
mail, telefone e responsável para contato.
Setor de Acessibilidade e O núcleo é vinculado à Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProAce). Dentro do
promoção da Saúde – site da ProAce, existe um link intitulado “Núcleo de Acessibilidade” com sub-links cujos títulos são
UFTM ProAce. os atendimentos prestados. Para cada sub-link existe uma pequena introdução sobre o serviço
Núcleo de Educação prestado, tais como telefone de contato, local de atendimento, e-mail de contato e responsável
Especial – NEE. pelo contato.
96
O CEPAE possui uma página vinculada ao site da UFU apresentando uma descrição dos
CEPAE – Centro de
objetivos e das ações que o Centro pretende desenvolver a partir da sua criação. Na página,
Ensino, Pesquisa,
UFU também são divulgados os eventos, as ferramentas de acessibilidade on-line, ações da sala de
Atendimento e Extensão
recursos multifuncionais, formulário para a solicitação de intérprete de LIBRAS, assim como a
em Educação Especial
localização, o telefone e o e-mail para contato. O Centro está ligado à Pró Reitoria de Extensão.
A UPI é subordinada à Pró-Reitoria de Ensino e possui uma Comissão Permanente de
Acessibilidade e Inclusão. A unidade possui ainda uma página no site da instituição onde é
Unidade Interdisciplinar de descrito um pouco da história da criação da UPI. Nessa mesma página, são apresentados os
UFV
Políticas Inclusivas – UPI objetivos da UPI, sua localização e há a possibilidade de a comunidade estudantil pedir
atendimento especializado. Também há informações para entrar em contato com a unidade,
como os telefones de contato e e-mail de contato.
A “DAI – Sensibiliza UFF” está divulgada dentro da página de Ações Afirmativas. Não foi
encontrado um link com o nome da divisão, entretanto a grande maioria dos links que estão na
página cita essa Divisão e se referem à pessoa com deficiência. Os links da página apresentam
Divisão de Acessibilidade e os seguintes nomes: Acessibilidade e Inclusão; Acessibilidade no site da UFF; recursos de
UFF Inclusão – DAI – tecnologia assistiva disponíveis às pessoas com deficiência; número total de alunos com
SENSIBILIZA – UFF deficiência referente ao censo de 2015; Associações Estudantis; bolsas e auxílios; Gestão de
Permissão de uso; Legislações; mapa de acessibilidade; Mestrado Profissional em Diversidade e
Inclusão; Solicitação de Intérpretes em LIBRAS; Secretaria de Promoção da Igualdade Racial. O
endereço eletrônico para o site da divisão parece ainda estar em construção.
O núcleo possui um site sobre acessibilidade e usabilidade na web. No site, é possível encontrar
um vídeo de introdução sobre o núcleo, publicações, dissertações e teses orientadas, prêmios e
homenagens, links úteis, além dos contatos com especificações da localização, do e-mail e do
telefone. Ao digitar “acessibilidade e inclusão” na área de pesquisa do site da UNIRIO, é possível
encontrar, além do NAU, outros três pós-Lato Sensu, sendo eles: Especialização em Educação
Especial em Deficiência Visual; Especialização em Educação Especial em Deficiência Auditiva;
Núcleo de Acessibilidade e
UNIRIO Especialização em Educação Especial em Deficiência Mental. Esses três cursos são na
Usabilidade (NAU)
modalidade a distância e contam com uma parceria com a UAB e a CAPES. Foi possível
encontrar, também, através da área de pesquisa do site, a disciplina “Inclusão e Exclusão”, que
faz parte da grade de disciplinas da Faculdade de Pedagogia. Numa visão geral, é possível
perceber que os projetos e iniciativas sobre acessibilidade e inclusão, com exceção da via Web,
são descentralizados. O Núcleo apresenta um perfil de Núcleo de pesquisa sobre acessibilidade
e inclusão e não de um Núcleo gestor de acessibilidade e inclusão.
97
O NIA é integrado à Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e Assuntos Comunitários
(DINAAC) da Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst). Não foi encontrado um
site, uma página do núcleo no site da UFRJ, nem e-mail e telefone para contato. Entretanto, nas
divulgações no site da UFRJ sobre ações de acessibilidade e inclusão, foi encontrada a definição
do núcleo, que consiste em integrar vários grupos existentes na Universidade que já
desenvolvam iniciativas voltadas para a acessibilidade e para a inclusão. Também foi divulgado
Núcleo Interdisciplinar de
UFRJ que, no momento, os grupos que estão fazendo projetos em parceria com a NIA são: Núcleo de
Acessibilidade – NIA
Pesquisa e Desenho Universal (Núcleo Pró-Acesso); o Laboratório de Pesquisa, Estudos e Apoio
à Participação e à Diversidade em Educação (LaPEADE); Centro de Educação para a Cidadania
da Escola de Serviço Social (CEC/ESS); Grupo de Pesquisa em Acessibilidade Computacional
do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE/UFRJ); Laboratório de Pesquisa, Ensino e Extensão
em LIBRAS (LAPEEL); Instituto de Bioquímica Médica (IBqM/UFRJ). O NIA está vículado à
Reitoria.
Existe somente uma nota na página da Pró-Reitoria de Graduação com o nome do Núcleo. Nela,
estão contidos: o ano de criação do NaiRural; uma pequena introdução sobre suas ações; os
Núcleo de Acessibilidade objetivos dele; o nome do coordenador do Núcleo e o nome dos membros da equipe. Por fim, é
UFRRJ
da UFRRJ – NaiRural apresentado o público-alvo do NaiRural. O e-mail de contato do núcleo é apresentado em outra
nota em que consta uma chamada para bolsistas, porém sem maiores informações sobre o
NaiRural.
Na página da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas, existe um link cujo
Pró-Reitoria de Assuntos nome é “Acessibilidade”. Em seus sub-links há: quando a PROAP começou a falar em
UFABC Comunitários e Políticas Acessibilidade; informações para os professores sobre acessibilidade; monitoria inclusiva; cursos;
Afirmativas (Proap) palestras; eventos; serviços de tradução de LIBRAS (com formulário para a solicitação de
intérprete); além da localização da unidade, do e-mail e do telefone para contato.
O Núcleo INCLUIR é vinculado à Pró-Reitoria de extensão da UFSCar. Possui um site próprio
que apresenta uma estrutura de links com os parceiros, o histórico sobre a educação especial
dentro da instituição, as legislações sobre Educação Especial. Há informações sobre cursos e os
contatos do núcleo, como o endereço, o e-mail e o telefone. No histórico sobre a Educação
INCLUIR – Núcleo de Especial dentro da instituição UFSCar, é relatado que a Universidade trabalha com Educação
UFSCar
Acessibilidade da UFSCar Especial desde 1978, tendo a sua primeira Licenciatura em Educação Especial em 2008. A partir
de 1990, foi criado o programa de Pós-Graduação em Educação Especial – PPGEEs. Ao
digitarmos “acessibilidade e inclusão” na área de pesquisa no site da UFSCar, é possível,
também, encontrarmos a divulgação da Pós-Graduação Lato Sensu em Educação de Pessoas
com Transtorno do Espectro Autista: contribuições da Análise do Comportamento Aplicada (ABA)
98
vinculada ao Laboratório de Aprendizagem Humana Multimídia Interativa e Ensino Informatizado
(LAHMIEI) do Departamento de Psicologia da Universidade.
O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão está vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Na
página da Pró-Reitoria, existe um link “NAI”. Nele, estão descritos o ano de fundação, os
NAI – Núcleo de
UNIFESP objetivos, a missão, a visão e os valores do Núcleo. Existe, também, um sub-link para envio de
Acessibilidade e Inclusão
mensagens instantâneas, caso seja necessário entrar em contato com o NAI. O Núcleo também
apresenta uma página na rede social Facebook.
O NAUFES é vinculado à Pró- Reitoria de Assuntos Estudantis e Cidadania (PROAECI). Ele
possui um link dentro da página da PROAECI, onde há uma pequena descrição sobre o núcleo,
Núcleo de Acessibilidade sua data de criação e a definição de diferentes tipos de deficiência. A página não apresenta e-
UFES
NAUFES mail, localização ou telefone para contato. Fora do link da NAUFES, mas ainda dentro da página
da PROAECI, é possível encontrar formulários para solicitação de Leitor e/ou Intérprete de
LIBRAS.
O NTAAI consiste em uma rede de grupos de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico que
visa promover conhecimento e inovação na área de Tecnologia Assistiva no Brasil. Essa rede
Núcleo de Tecnologia busca, como resultado final de seus esforços, a criação de novos produtos e serviços para
UnB Assistiva, Acessibilidade e auxiliar os alunos com deficiência. O Núcleo possui seu próprio site, composto pela apresentação
Inovação (NTAAI) do núcleo e pelo nome dos integrantes da equipe. Também é possível encontrar o endereço do
núcleo e o e-mail e o telefone de contatos. O Núcleo também possui uma página na rede social
Facebook.
O NuMIAc funciona como um órgão suplementar à reitoria. Ele possui uma página dentro do site
Núcleo Multidisciplinar para
geral, sendo composta por uma introdução sobre o Núcleo, pelos objetivos e pelas ações do
UFGD Inclusão e Acessibilidade
NuMIAc. Outras informações da página são o e-mail e o ramal para contato e o nome do
(NuMIAc)
responsável pelo Núcleo.
Pró-Reitoria de Extensão, Dentro de uma hierarquia PREAE/CAE/DIAF/, o LEE agrega projetos de ensino, pesquisa e
Cultura e Assuntos extensão, partindo do pressuposto de que todo e qualquer aluno pode apresentar, ao longo de
estudantis (PREAE). sua aprendizagem, alguma Necessidade Educacional Especial, temporária ou permanente. O
Coordenadoria de LEE possui o seu próprio site, apresentando informações sobre o Laboratório e a descrição de
Assuntos Estudantis seus objetivos e de seu público-alvo. Podemos, também, encontrar o e-mail e o telefone de
UFMS
(CAE). contato. O site, às vezes, quando acessado, não funciona. Nesta pesquisa, ele foi acessado 8
Divisão de Acessibilidade e vezes, mas só funcionou em 2. O LEE também possui um blog com os dados que estão no site e
Ações Afirmativas (DIAF). notícias sobre Educação Especial dos órgãos Públicos como, por exemplo, o MEC. Na página do
Laboratório de Educação PREAE/CAE/DIAF/LEE e no blog encontramos notícias sobre as ações do Laboratório.
Especial (LEE).
99
O NA tem como foco o respeito às diferenças, buscando a formação e a sensibilização da
comunidade acadêmica, a aquisição de recursos e Tecnologias Assistivas para o acesso a todos
os espaços, ambientes, ações e processos educativos desenvolvidos na instituição. O Núcleo
possui o seu próprio site, apresentando o histórico da criação do núcleo, as legislações, as
Inicialmente Núcleo de tecnologias e os materiais didáticos acessíveis. Também apresenta os projetos executados pelo
Acessibilidade da UFG núcleo; as formas de acessibilidade via web; as ações do laboratório de acessibilidade
(NA). A partir de 2014, é informacional; o nome dos integrantes da equipe; o formulário de solicitação de intérprete de
UFG criado o Sistema Integrado LIBRAS. Para contato com o Núcleo, é possível encontrar no site o e-mail, o telefone, a
de Núcleos de localização e a mensagem instantânea. Existe, também, um e-mail, telefone e localização
Acessibilidade da UFG somente para contato com o Laboratório de Acessibilidade.
(SINAce). O SINAce, foi estruturado para cumprir os requisitos legais de acessibilidade, voltando-se
também para fortalecer o compromisso da UFG com a justiça social, os valores democráticos e o
desenvolvimento sustentável. Esse sistema integrado não apresenta página ou site. Dessa forma,
sua definição, assim como seus objetivos e suas ações estão divulgados na página da Pró-
Reitoria de Graduação (Prograd), órgão ao qual o SINAce está vinculado.
Pró-Reitoria de Assuntos Dentro da página do Proace existe um link denominado “Núcleo de Acessibilidade”. Ao clicarmos
Comunitários e Estudantis nesse link, foram encontradas as seguintes informações: objetivos do Núcleo; nome dos
UFMT
(Proace). integrantes da equipe; horário de atendimento; e-mail e telefone de contato.
Núcleo de Acessibilidade.
O NAPNE está vinculado à Pró-Reitoria de Graduação e busca oferecer alternativas de inclusão
e de permanência à comunidade universitária com necessidades especiais – visual, auditiva,
física, múltiplas e altas habilidades e que necessite de apoio psicológico. Segundo divulgação, o
NAPNE conta com: equipe multiprofissional; programa de apoio psicológico às pessoas da
comunidade universitária que apresentam necessidades especiais; laboratório de acessibilidade
Núcleo de Apoio às
com adaptação de mobiliário; softwares e equipamentos de informática para a acessibilidade aos
pessoas com
UFPR meios midiáticos e de tecnologia assistiva e sala de aula com acessibilidade acústica para alunos
Necessidades Especiais
com deficiência auditiva, sediada no Setor de Educação. Nem o site e nem a página do Núcleo
(NAPNE)
foram encontrados. Todas as ações realizadas pelo Núcleo são divulgadas na página da Pró-
Reitoria de Graduação. Ao final de cada divulgação, é possível encontrar o e-mail e o telefone
para contato, além da localização do Núcleo. O NAPNE possui uma página na rede social
Facebook, além de um blog.
100
O NAAI está vinculado à Pró-Reitoria de Graduação e atua promovendo o acesso, a inserção e a
permanência, com qualidade, do aluno com deficiência na Instituição. Através da implementação
Núcleo de Apoio à de ações que visem transpor barreiras arquitetônicas, comunicacionais, educacionais e
UNILA Acessibilidade e à Inclusão atitudinais, o NAAI busca garantir a presença do aluno com deficiência nas ações de ensino,
(NAAI) pesquisa e extensão da Universidade. Não foi encontrado site ou página do núcleo. Toda sua
divulgação é feita através de notícias no site da UNILA. Ao final das divulgações, é possível
encontra o e-mail para contato.
O NAPNE é o setor da Instituição Federal de Educação Tecnológica que articula pessoas e
instituições, a fim de desenvolver a política para inclusão e desenvolver ações de implantação e
implementação do Programa TEC-NEP – educação, tecnologia e profissionalização para pessoas
Núcleo de Apoio às
com necessidades específicas na Rede Federal de Educação Tecnológica do Ministério da
Pessoas com
UTFPR Educação, através da Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia (SETEC). O Núcleo é
Necessidades Especiais
divulgado no site da instituição por intermédio de notícias. Através dessas divulgações, é possível
(NAPNE)
encontrar a definição, os objetivos, as ações e, também, o e-mail e telefone para contato com o
NAPNE. Foi encontrado, também, uma página do núcleo na rede social Facebook. O Núcleo está
ligado à Diretoria de Graduação e de Educação Profissional da Reitoria.
Dentro do site oficial da instituição, foram encontradas algumas notícias sobre ações da
UFFS Não encontrado Universidade, a fim de informar sobre a inclusão e a acessibilidade. Não foi encontrado o setor da
instituição responsável por tais ações nem as formas de contatá-lo.
Em 2010, foi criado a CAE, um setor vinculado à Secretária de Ações Afirmativas e Diversidade
(Saad) da UFSC. A coordenadoria atua junto à Educação Básica e aos cursos de graduação e
pós-graduação, atendendo ao princípio da garantia dos direitos das pessoas com deficiência,
Coordenadoria de mediante a equiparação de oportunidades, propiciando autonomia pessoal e acesso ao
UFSC Acessibilidade Educacional conhecimento. Em 2012, foi criado o Núcleo de Acessibilidade, definido no site como a parte
da UFSC (CAE) física do CAE, que passa a ser mais centralizado. O CAE possui um site próprio, apresentando
seus objetivos e ações, além de e-mail e telefone para contato. O CAE também tem uma página
na rede social Facebook. No site da UFSC, existe um link com o nome “Acessibilidade”, onde é
possível encontrar notícias sobre ações de acessibilidade e inclusão na Instituição.
O núcleo serve não somente para prestar orientações, mas, sobretudo, para a criação de uma
nova cultura na Universidade, visando que aquelas pessoas que possuam algum tipo de
Núcleo de Acessibilidade e deficiência tenham possibilidade, dentro dos seus limites, de participarem efetivamente da
UFPEL
Inclusão (NAI) comunidade e de suas atividades. O NAI possui seu site com uma introdução sobre o núcleo,
seção de acompanhamento Educacional Especializado, seção de Intérpretes com explicações
sobre os serviços, assim como formulário para solicitação dos mesmos. Também é possível
101
encontrar o nome dos integrantes da equipe que compõem o núcleo. No site, também é possível
encontrar o e-mail e o telefone para contato, além do endereço do Núcleo.
Em 2014, com a criação do Núcleo de Inclusão e Acessibilidade (Incluir), buscou-se centralizar e
dar mais viabilidade e condições para que se ampliassem as ações que já vinham sendo
realizadas desde 1997 com o ingresso de alunos surdos no Programa de Pós-Graduação em
educação. Em 2001, houve a fundação do Núcleo de pesquisa e Apoio à pessoa com
Necessidades Educacionais Especiais (NAPNES). Em 2005, fundou-se o setor de Apoio ao Aluno
com Deficiência Visual. Em 2006, a Universidade aderiu ao Incluir (Programa de Acessibilidade à
INCLUIR – Núcleo de
UFRGS Educação Superior), com ações que visavam à eliminação de barreiras pedagógicas, atitudinais,
Inclusão e Acessibilidade
arquitetônicas e de comunicação. O Núcleo, atualmente, possui uma página no site da Instituição,
apresentando o histórico da acessibilidade na UFRGS, oferecendo solicitação de atendimento
especial, apresentando material adaptado, disponibilizando a legislação sobre a acessibilidade e
publicações sobre o Incluir, além de notícias. O site disponibiliza, também, o endereço do Núcleo,
o e- mail e o telefone de contato, além do serviço de mensagem instantânea através do site. O
Núcleo também possui uma página na rede social Facebook.
UFCSPA Não encontrado Não encontrado
O NInA se constitui como um órgão de natureza institucional, vinculado ao Gabinete da Reitoria
Núcleo de Inclusão e da Universidade Federal do Pampa. O Núcleo possui uma página no site oficial da instituição,
UNIPAMPA
Acessibilidade (NInA) apresentando os nomes dos integrantes do núcleo e e-mail para contato. Também é possível,
através do link “contatos”, encontrar o telefone, o e-mail e o grupo na rede social Facebook.
O Núcleo de Acessibilidade e Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da UFSM constitui-
se como espaço para a concretização e a viabilização do projeto “UFSM – SEM BARREIRAS –
INCLUIR COM QUALIDADE”, que abrange, prioritariamente, toda a comunidade acadêmica. O
Núcleo de Acessibilidade e
núcleo apresenta uma página no site oficial da instituição com links como: notícias, introdução
Apoio às Pessoas com
UFSM sobre o núcleo, atividades, orientações, publicações, contato, legislação, semana da pessoa com
Necessidades Especiais da
deficiência, solicitação de intérprete, solicitação de adaptação de textos, solicitação de entrega de
UFSM
almoço, fale conosco, áudios explicativos. No link “contato”, é possível entrar em contato com o
núcleo através de localização, email, telefone e página na rede social Facebook. O Núcleo esta
vinculado à Pró-Reitoria de Ações Afirmativas.
102
103
3.3.3 Fragmento 3
O terceiro fragmento deste trabalho foi formado pelos objetivos e pelas ações
dos Núcleos de Acessibilidade que seguiam as diretrizes do Programa de
Acessibilidade na Educação Superior, vale ressaltar que o programa INCLUIR foi uma
proposta do governo para a materialização da política pública, com o objetivo de incluir
o aluno com deficiência na Educação Superior por intermédio de ações que visavam à
eliminação de barreiras, a fim de garantir a acessibilidade.
Esse fragmento se constituiu concomitantemente ao fragmento 1 e 2. Ele foi
delineado através da leitura dos sites individuais dos núcleos, das páginas sobre o
núcleo nos sites institucionais das universidades, das páginas na rede social Facebook
e, algumas vezes, da leitura da parte de notícias no site oficial de cada instituição.
Foram procurados cinco campos para o preenchimento dos dados:
I. Sigla da Universidade;
II. Nome do Núcleo;
III. Objetivos;
IV. Ações.
V. Indícios
Os dois primeiros campos foram criados para que o leitor pudesse se localizar;
o terceiro e o quarto foram transcrições dos objetivos e das ações que estavam
divulgados; e o quinto foram os indícios das vias de acessibilidade nas Universidades.
Para um melhor enquadramento dos dados relacionados nos campos acima
descritos, segue o Quadro 4 – Análise dos objetos e ações dos núcleos.
Quadro 4 — Análise dos objetivos e das ações dos núcleos
PROGRAMA INCLUIR
OBJETIVOS AÇÕES INDÍCIOS
- Adequação arquitetônica para De acordo com as diretrizes
acessibilidade nos diversos ambientes das propostas pelo programa INCLUIR,
IFES. Dentre essas adequações, estão o MEC, dentro das políticas
rampas, barras de apoio, corrimão, piso e públicas de inclusão, entende que
sinalização tátil, sinalizadores, alargamento a Inclusão só é possível através da
de portas e vias, instalação de elevadores, acessibilidade.
etc.
- Aquisição de recursos de tecnologia Os objetivos e as ações dessa
Promover a inclusão de assistiva para a promoção da acessibilidade política pública nos dão indícios de
estudantes com deficiência na pedagógica nas comunicações e que a acessibilidade irá acontecer
PROGRAMA Educação Superior, informações aos estudantes com em três vias:
MEC INCLUIR – garantindo condições de deficiência e demais membros da 1- Acessibilidade física;
ACESSIBILIDADE À acessibilidade nas Instituições comunidade universitária. Dentre os 2- Acessibilidade formacional;
EDUCAÇÃO Federais de Educação materiais adquiridos estão computadore 3- Acessibilidade
SUPERIOR Superior. com interface de acessibilidade, informacional.
impressoras em braile, linhas braille, lupas
eletrônicas, teclados com colmeia,
acionadores acessíveis, dentre outros
recursos.
- Aquisição e desenvolvimento de materiais
didáticos e pedagógico acessíveis.
- Aquisição e adequação de mobiliários
para acessibilidade.
SIGLA UNIVERSIDADE OBJETIVOS AÇÕES
Universidade Federal Executar as políticas e Curso de extensão: Apesar de a Universidade
do Acre diretrizes de inclusão e Libras em Contexto (Módulo básico, demonstrar conhecer bem os
UFAC (RIO BRANCO – AC) acessibilidade de estudantes e intermediário e avançado). objetivos do programa, em suas
servidores com deficiência, ações ela somente segue a via de
garantindo ações de ensino, Cursos de capacitação: acessibilidade formacional através
pesquisa, extensão e saúde, Educando para a diversidade; do desenvolvimento de cursos que
104
além de apoiar o Libras Contexto Básico; contemplam a deficiência auditiva
desenvolvimento inclusivo do Como atender o aluno Cego no Ensino e visual. Item 2.
público-alvo da modalidade de Superior;
Educação Especial, bem Adaptação de materiais para alunos com
como orientar o Deficiência Visual;
desenvolvimento de ações Informática Acessível para o aluno com
afirmativas no âmbito da Deficiência Visual.
instituição, nos seguintes
eixos: Infraestrutura;
Currículo; comunicação e
informação; Programas e/ou
projetos de extensão;
Programas e/ou projetos de
pesquisa; programas e/ou
projetos de Atendimento
Psicossocial e de promoção à
saúde.
Universidade Federal I – Atuar como órgão Eventos: A Universidade demonstra
do Amapá suplementar da PROEAC para Mesa temática: um olhar sobre a educação compreender os objetivos do
(MACAPÁ –AP) sistematizar as ações inclusiva na educação penitenciária; programa e relata que irá até virar
institucionais relativas à I Encontro de Políticas inclusivas para as um órgão suplementar, entretanto,
política de educação inclusiva pessoas com deficiência: Avanços e em suas ações, ela só cumpre a
na educação superior. retrocessos no cenário atual; acessibilidade informacional. Item
II – Realizar atendimento 4 Encontro Aprendendo a aprender. 3.
individual e/ou grupal aos
UNIFAP acadêmicos com deficiência Programas:
e/ou mobilidade reduzida. Inclusão em Revista;
III – Prestar informações a Acessibilidade e Inclusão no Campus.
respeito da política de
educação inclusiva na
educação superior para
estabelecer parcerias com
outras instâncias da UNIFAP e
com organizações externas.
105
IV – Zelar pelo cumprimento
da legislação vigente
relacionada à acessibilidade
na Educação Superior.
V – Prestar assessoramento
as Pró-Reitorias,
Departamentos Acadêmicos,
Unidades de Trabalho da
UNIFAP, como esfera
consultiva no que se refere às
demandas de acessibilidade
pedagógica, atitudinal e de
comunicação na educação
superior.
VI – Apoiar a produção de
conhecimento e divulgar
práticas sobre educação
inclusiva na Educação
Superior.
Universidade Federal Não encontrado - Criação da Comissão de Inclusão e Não foi encontrada a divulgação de
do Amazonas Acessibilidade (CIA), que tem como foco de nenhum dos objetivos da
(MANAUS – AM) discussão a temática relacionada à Universidade em relação à
melhoria da qualidade de vida acadêmica e inclusão e à acessibilidade,
ao trânsito do público interno da instituição entretanto, em suas ações, a
– funcionários e alunos com deficiência e universidade cumpre as três vias
UFAM comprometimento não permanente. de acessibilidade. Itens 1,2 e 3.
- Criação do “Colega Monitor”, com o
objetivo de apoio pessoal por meio de um
colega de classe.
- Projeto – Capacitação de Novas Mentes,
que tem por objetivo iniciar a mudança de
mentalidade da instituição acerca dos
106
princípios da educação Inclusiva na
perspectiva da Educação Superior.
- Curso de Braille.
- Curso livre de Sorobã (ferramenta usada
por pessoas cegas ou com baixa visão).
- Leitura e gravação do áudio de textos
impressos para deficientes visuais.
- Interpretação em Libras de textos em
Português para surdos.
- Digitalização de textos impressos para
autoverificação de deficientes visuais.
- Assessoria para o Magistério Superior em
condutas típicas em Deficiência Visual e
Surdez.
- Leitura por meio de lentes e lupas de
apoio.
- Transcrição de textos em Braille para o
Português impresso.
Universidade Federal Contribuir para a Eventos: A Universidade demonstra
do Pará implementação de políticas 1º Encontro em Alusão ao Dia Internacional conhecimento do programa
(BELÉM – PA) acessíveis, no âmbito da da Pessoa com Deficiência no Ensino INCLUIR em seus objetivos; em
UFPA, com o intuito de Superior. suas ações, no entanto, cumpre
garantir a eliminação de I Roda de Conversa sobre Educação de somente a via de acessibilidade
barreiras atitudinais, Pessoas com Transtorno do Espectro informacional. Item 3.
arquitetônicas, de Autista, Surdas e com Deficiência Visual no
UFPA
comunicação e informação, ao Ensino Superior.
mesmo tempo em que seja
garantido o uso de
Tecnologias Assistiva e
pedagógicas para o público-
alvo da Educação Especial na
Educação Superior.
107
Universidade Federal - Desenvolver ações Intercâmbio com outras Universidades, A Universidade demonstra
Rural da Amazônia multidisciplinares que organizações e núcleos de acessibilidade. conhecimento do programa em
(BELÉM – PA) promovam o acesso irrestrito, seus objetivos. Em suas ações,
a facilidade de uso, a Desenvolvimento de projetos de Ensino, segue a via de acessibilidade
reabilitação e a Pesquisa e Extensão. informacional para todos e a
democratização do formacional para professores. Itens
conhecimento, com vistas à Parcerias com as representações sociais 2 e 3.
inclusão de pessoas com que atendem as Pessoas com
Necessidades Especiais. Necessidades Especiais.
- Contribuir para a discussão,
divulgação, adoção e Realização de Ciclo de palestras e debates.
avaliação de políticas e
programas de inclusão social Realização do I Fórum Paraense de
dos cidadãos com Acessibilidade, Inclusão e Sistemas de
necessidades especiais para Conhecimento. Ele ocorreu em dezembro
que os mesmos possam de 2011.
usufruir das potencialidades
UFRA Realização da Semana da Pessoa com
das tecnologias enquanto de
inclusão na sociedade. Deficiência (1ª semana de dezembro).
- Estabelecer convênios e
parcerias com instituições Cursos de extensão para formação
públicas e/ou privadas do continuada de professores do ensino
Brasil e do exterior, tendo em regular e especial.
vista a troca de experiências
científico-pedagógica- I Seminário Amazônico de Acessibilidade,
tecnológicas, bem como a Inclusão e Tecnologia.
busca de financiamentos para
suas atividades.
- Estabelecer convênios de
cooperação com instituições
de ensino, pesquisa e
desenvolvimento, brasileiras e
do exterior, visando
colaboração entre
108
pesquisadores e estudantes
de graduação e pós-
graduação (aperfeiçoamento,
extensão, mestrado e
doutorado) das instituições,
com a consequente troca de
competência.
- Estabelecer cooperação com
laboratórios, institutos, centros
de ensino, pesquisa e
extensão, pertencentes ou
não, à UFRA.
- Desenvolver um sistema
para compartilhamento de
conhecimentos entre usuários
pertencentes ao núcleo e às
instituições parceiras.
- Disponibilizar para a
sociedade documentação,
relatórios técnicos e trabalhos
de pesquisa e
desenvolvimento oriundos do
núcleo, respeitando os
procedimentos da legislação
de direitos autorais.
- Disponibilizar cursos nas
áreas básicas de atuação e,
eventualmente, em outras que
sejam de necessidade da
população atendida,
respeitando os procedimentos
da legislação de direitos
autorais.
109
- Desenvolver Tecnologias
Assistivas com acessibilidade
para usuários específicos.
Universidade Federal Contribuir com políticas e Política de Acessibilidade e Inclusão. A Universidade demonstra em
do Sul e Sudeste do práticas institucionais de seus objetivos a intensão de
Pará acessibilidade física, Ensino. eliminar as barreiras de acesso, o
(MARABÁ – PA) atitudinais e pedagógica de que condiz com as diretrizes da
alunos com deficiência, Pesquisa. política pública apresentada;
transtorno global e altas entretanto, em suas ações, não
UNIFESSP habilidades ou superdotação Extensão. apresenta nenhuma via de
A no esforço de minimizar as acessibilidade confirmada.
barreiras que obstaculizam o Nenhum item.
acesso a espaços,
conhecimentos, bens
culturais, científicos e
interações sociais no
ambiente universitário.
Universidade do O Núcleo de Acessibilidade Curso de formação básica de Libras. A universidade usa os objetivos do
Oeste do Pará seguiu as diretrizes do programa INCLUIR como seus
(SANTARÉM – PA) Programa Incluir, que, de Sarau de Natal em Libras. objetivos. Suas ações cumprem as
acordo com o documento vias formacional e informacional,
orientador (Secadi/Sesu, Movimento para lembrar do Dia Nacional mas beneficiando somente a
2013), “objetiva orientar a das Libras. deficiência auditiva. Itens 2 e 3.
UFOPA institucionalização da Política
de Acessibilidade nas
Instituições Federais de
Educação Superior – IFES, a
fim de assegurar o direito da
pessoa com deficiência à
educação superior”.
Universidade de Não encontrado Não encontrado Não foram encontrados objetivos
Rondônia ou ações sobre inclusão e
UNIR
(PORTE VELHO – acessibilidade divulgados pela
RO) Universidade.
110
Universidade Federal - Expandir o Núcleo de - Levantamento da demanda por ações A Universidade demonstra em
de Roraima Acessibilidade e Inclusão da voltadas à acessibilidade nos campis da seus objetivos a intensão de
(BOA VISTA- RR) UFRR. UFRR. ampliar as suas ações de inclusão
- Ampliar as ações de - Acompanhamento das bolsas concedidas e de acessibilidade. Em suas
discussão e produção na área a alunos com deficiência. ações, apresenta acessibilidade
de educação inclusiva e - Busca de parcerias com instituições e formacional para todos,
acessibilidade, em âmbito órgãos que atuam na área de beneficiando a deficiência auditiva
institucional. acessibilidade e inclusão, com o propósito e acessibilidade informacional
- Fortalecer a relação das de absorver experiências que norteiem através de parcerias e de criação
nossas ações no campo do nossa prática. de eventos. Itens 2 e 3.
ensino, da pesquisa e da - Capacitação em Libras para professores,
extensão. acadêmicos, bolsistas e comunidade em
- Promover cursos de geral, em, pelo menos, o nível básico.
capacitação sobre a educação - Mediação entre alunos com deficiência e
inclusiva e a educação seus respectivos cursos, no sentido de
especial na UFRR. diminuir barreiras e favorecer a melhoria da
- Promover o Seminário aprendizagem.
UFRR
nacional de educação
Inclusiva.
- Melhorar as condições de
acessibilidade pedagógica dos
alunos da UFRR, através da
aquisição de materiais que
atenda às suas necessidades
específicas em seus
respectivos cursos.
- Estabelecer parcerias com
outros órgãos e instituições,
com o objetivo de promover
ações voltadas à
acessibilidade e à inclusão
das pessoas com deficiência.
- Favorecer o amplo debate
das questões voltadas à
111
acessibilidade e à inclusão no
âmbito da UFRR e da
comunidade em geral.
Universidade Federal Não encontrado Não encontrado Não foram encontrados objetivos
do Tocantins ou ações sobre inclusão e
UFT
(PALMAS – TO) acessibilidade divulgados pela
Universidade.
Universidade Federal - Atender aos alunos com Ações de 2015: A Universidade desenvolveu um
de Sergipe deficiência. conjunto de objetivos que
(ARACAJU – SE) - Desenvolver campanhas - Aquisição dos equipamentos de condizem com as políticas públicas
sobre acessibilidade na Tecnologia Assistiva: software ampliador de de inclusão e acessibilidade. Em
comunidade acadêmica. tela; software leitor de tela; lupa eletrônica; suas ações, foram encontradas
- Orientar professores e 2 linhas braille; 1 teclado com caracteres vias para acessibilidade física,
técnicos a respeito dos ampliados; 1 leitor autônomo; compra de 2 formacional e informacional. Itens
direitos acadêmicos dos máquinas fusoras. 1, 2 e 3.
alunos com deficiência e de - Proposta de capacitação dos servidores
adaptações pedagógicas. Tradutores e Intérpretes de Libras da UFS
- Promover estratégias de acolhida pela DIDEP/PROGEP e realizada
acessibilidade pedagógica. no primeiro semestre de 2015.
- Fornecer equipamentos e - Organização do evento II Semana de
UFS serviços de tecnologia Acessibilidade na UFS, em parceria com o
assistiva para os alunos com V Encontro do Núcleo de Pesquisa em
deficiência. Inclusão Escolar, do Programa de Pós-
- Sensibilizar os diversos Graduação em Educação da UFS, com
setores da UFS quanto às data prevista de 13 a 16/10/2015.
questões de acessibilidade - Realização de Curso de Extensão para a
pedagógica, de comunicação, comunidade acadêmica, divulgando
arquitetônica ou cultural. conceitos básicos de inclusão, como
acessibilidade e mobilidade.
- Instalação Física da Divisão de Ações
Inclusivas no Espaço Vivência da UFS, com
espaço para uso dos equipamentos
adquiridos.
112
Ações de 2016:
- Criação do Auxílio Inclusão.
- Seleção e capacitação dos novos
bolsistas do Apoio Inclusão.
- Curso de formação continuada aos
professores.
- Realização do Momento Inclua-se em
setembro/2016.
Universidade Federal Integrar pessoas cegas, - Elaborar e gerenciar ações de Nos seus objetivos, a Universidade
do Ceará surdas, cadeirantes e com acessibilidade. só visa integrar as pessoas cegas,
(FORTALEZA – CE) outras limitações de - Oferecer suporte às unidades acadêmicas surdas, cadeirantes e com outras
mobilidade no dia a dia da para a efetivação da acessibilidade na UFC. limitações de mobilidade. Dentro
instituição. - Estimular a inserção de conteúdos sobre de suas ações, existe uma mistura
acessibilidade nos projetos pedagógicos de de objetivos e ações que
cursos de graduação, contribuindo para a acabaram cumprindo com as vias
formação de profissionais sensíveis ao de acessibilidade física,
tema. formacional e informacional. Itens
- Identificar e acompanhar os alunos com 1, 2 e 3.
deficiência na UFC.
- Identificar metodologias de ensino que
UFC representam barreiras para os alunos com
deficiência e propor estratégias alternativas.
-Estimular o desenvolvimento de uma
cultura inclusiva na Universidade.
- Oferecer serviços de apoio a esse público,
como digitalização e leitura de textos
acadêmicos, cursos de Língua Brasileira de
Sinais (Libras), revisão de processos
arquitetônicos com base em critérios de
acessibilidade, entre outras ações.
- Promover a formação de recursos
humanos em gestão de políticas
relacionadas às pessoas com deficiência,
113
qualificando-os para um atendimento
adequado.
- Promover eventos para informar e
sensibilizar a comunidade universitária.
- Estimular o desenvolvimento de pesquisas
de Avaliação Pós-Ocupação nos prédios da
UFC.
- Estimular a acessibilidade em ambientes
virtuais e nos produtos e eventos de
comunicação e marketing.
- Oferecer orientação e apoio pedagógico a
coordenadores e professores,
estabelecendo um canal de comunicação
entre estes e os estudantes com
deficiência.
Universidade Federal Objetivo Geral: Não encontrado Em seus objetivos, a Universidade
do Cariri condiz com o proposto pelas
(BREJO SANTO – Mobilizar os diversos setores políticas públicas de inclusão. Com
CE) e segmentos da instituição na relação às suas ações, não foi
promoção da acessibilidade. encontrada nenhuma publicação
Objetivos específicos: on-line. Nenhum item.
- Disseminar a cultura
inclusiva.
- Acompanhar ações na
UFCA instituição de acesso e
inclusão.
- Assegurar as condições de
acessibilidade necessárias
para o ingresso, permanência
e participação das pessoas
com deficiência na instituição.
- Oferecer suporte e
orientação aos professores,
coordenadores e servidores.
114
Universidade da Garantir o acesso e a inclusão Elaborar, executar e gerenciar ações e Os objetivos da Universidade têm
Integração de pessoas com deficiência à pesquisas realizadas na área de requisitos básicos que são as
Internacional da vida acadêmica, eliminando acessibilidade da Universidade. regras das diretrizes de inclusão e
Lusofonia Afro- barreiras pedagógicas, acessibilidade. As ações descritas
Brasileira arquitetônicas, não deixam claras quais vias de
UNILAB
(REDENÇÃO – CE) comunicacionais, atitudinais e acessibilidades serão seguidas a
informacionais, além de fim de tornar a Universidade
promover o cumprimento dos acessível a todos. Nenhum item
requisitos legais de
acessibilidade.
Universidade Federal Não encontrado Não encontrado Não foram encontrados objetivos
da Paraíba ou ações sobre inclusão e
UFPB
(JOÃO PESSOA – acessibilidade divulgados pela
PB) Universidade.
Universidade Federal I – Auxiliar na implementação Curso de capacitação em Acessibilidade e A Universidade apresenta seus
de Campina Grande da política de acesso, Inclusão. objetivos relatados de forma
(CAMPINA GRANDE permanência e participação detalhada, seguindo todas as
– PB) dos alunos, docentes e diretrizes das políticas públicas de
técnico-administrativos com inclusão, entretanto, só foi
necessidades especiais; divulgado uma ação na via de
II – identificar estudantes com formacional. Item 2.
necessidades educacionais
especiais, professores e
técnicos administrativos com
UFCG
necessidades especiais na
UFCG;
III – acompanhar e orientar,
juntamente com as
coordenações de cursos, a
trajetória dos estudantes;
IV – sensibilizar a comunidade
acadêmica em relação à
inclusão de pessoas com
deficiências, transtornos
115
globais do desenvolvimento,
altas
habilidades/superdotação ou
transtornos específicos;
V – articular os setores e
profissionais da UFCG e de
outras instituições e entidades
da sociedade civil para a
melhoria do atendimento
educacional;
VI – promover ações que
envolvam a família e ou
acompanhantes, com vistas
ao pleno acesso e
participação na vida
institucional e a um melhor
desempenho das pessoas
envolvidas em suas
respectivas atividades de
ensino-aprendizagem,
pesquisa, extensão e de
natureza administrativa;
VII – apoiar a participação das
pessoas com necessidades
especiais nas atividades
promovidas pela UFCG;
VIII – identificar, diagnosticar e
promover a eliminação das
barreiras arquitetônicas,
atitudinais, comunicacionais e
pedagógicas;
IX – apresentar e orientar a
elaboração de recursos
pedagógicos, metodológicos e
116
tecnológicos alternativos, com
vistas ao apoio, à
reformulação, implantação e
execução dos projetos
pedagógicos de cursos, na
perspectiva da educação
inclusiva;
X – fomentar a cultura de
inclusão no âmbito da UFCG;
XI – mediar as negociações e
convênios com possíveis
parceiros (entidades ou
instituições sociais), para
atendimento das pessoas com
necessidades especiais;
XII – promover eventos que
envolvam a capacitação de
servidores para a realização
de práticas inclusivas no
âmbito institucional;
XIII – avaliar e propor
diretrizes e metas de inclusão;
XIV – manifestar-se, sempre
que necessário, sobre
assuntos didático-
pedagógicos e administrativos
relacionados à inclusão.
Universidade Federal Promover ações que busquem O Núcleo atua promovendo ações diversas A Universidade apresenta, de
de Alagoas a eliminação de barreiras na formação e no aperfeiçoamento das forma resumida, os objetivos que
(MACEIÓ – AL) atitudinais, pedagógicas e de técnicas que podem facilitar e melhorar a condizem com as políticas públicas
UFAL comunicação, para que, desse inclusão das pessoas que têm alguma de inclusão. Suas ações não foram
modo, assegure o acesso e a limitação física nas atividades da descritas de maneira detalhada,
permanência dos alunos na Universidade. Suas ações aparecem apresentando uma via para
Instituição. Seus objetivos conectadas ao (NEEDI). acessibilidade formacional e física
117
estão ligados aos do Núcleo de maneira a beneficiar somente
de Estudos em Educação e as pessoas com limitações físicas.
Diversidade (NEEDI), que têm Item 1 e 2.
como princípio pesquisar a
prática da inclusão, discutir as
ações para sua efetividade e
orientar todos aqueles que
estão envolvidos nesse
processo inclusivo de respeito
à diversidade.
Universidade Federal - Apoiar e orientar a - Implantação do Setor da CAENE no A Universidade demonstrou em
do Rio Grande do comunidade universitária prédio da Reitoria. seus objetivos ter conhecimento
Norte acerca do processo de - Contratação de 16 bolsistas de apoio das diretrizes e bases dos
(NATAL – RN) inclusão de estudantes com técnico do curso de Arquitetura para programas de politicas públicas de
necessidades educacionais mapeamento e diagnóstico das condições inclusão. Em suas ações, houve
especiais, tendo em vista de acessibilidade da UFRN. indícios de vias de acessibilidade
seu ingresso, acesso e sua - Promoção de Cursos de Libras para formacional e informacional. Itens
permanência, com servidores em parceria com o 1 e 2.
qualidade, no ambiente DDRH/UFRN.
universitário. - Contratação de um bolsista para apoio
- Propor soluções para a técnico e pedagógico para atender o
eliminação de barreiras estudante com deficiência visual no curso
UFRN
atitudinais, arquitetônicas, de graduação de Música pela PROGRAD.
pedagógicas e de - Realização do IV Seminário Nacional
comunicação no âmbito da sobre Educação e Inclusão Social de
instituição, visando garantir a Pessoas com Necessidades Especiais com
permanência com sucesso do apoio financeiro da Coordenação de
estudante com necessidade Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino
educacional especial. Superior-CAPES, promovido pela Base de
- Apoiar e orientar os Educação de Pessoas com Necessidades
Colegiados de Cursos de Especiais do Departamento de Educação.
qualquer unidade acadêmica, - Aprovada Resolução nº. 193/2010 –
independente do nível ou CONSEPE, de 21 de setembro de 2010,
modalidade de ensino na que dispõe sobre o atendimento
118
adequação curricular para educacional a estudantes com
atender às especificidades do necessidades educacionais especiais na
estudante com necessidade UFRN.
educacional especial. - Realização do I Curso de Acessibilidade
- Acompanhar o Ambiental da UFRN, no período de 20 a 22
desenvolvimento da política de setembro, no auditório da Biblioteca
de inclusão do estudante com Central Zilá Mamede, em parceria com a
necessidade educacional Promotoria Pública do Estado do Rio
especial na UFRN, visando Grande do Norte.
contribuir para a tomada de - Aprovação de projeto institucional
decisões nos vários níveis da intitulado “Estruturação e fortalecimento de
instituição. ações voltadas para o ensino de estudantes
com deficiência visual na UFRN”, junto ao
Edital do Programa Incluir do
MEC/SESu/SEESP.
- Realização do “Convivendo com a
Diversidade: I Mostra sobre Inclusão da
UFRN”, no período de 03 a 04 de novembro
de 2010, no Centro de Convivência, em
parceria com o Departamento de
Desenvolvimento de Recursos Humanos.
- Realização de 10 Minicursos, no período
de 22 a 26 de novembro, na Escola de
Enfermagem, em parceria com o Programa
de Atualização Pedagógica.
Não foram encontradas ações registradas
no site a partir do ano de 2010.
Universidade Federal - Promover a inclusão de - Compreensão de ações de políticas de Os objetivos da universidade
Rural do Semi-Árido estudantes com deficiência na acessibilidade na Educação Superior por condizem com as políticas públicas
(MOSSORÓ – RN) educação superior, garantindo meio dos Núcleos de Acessibilidade de inclusão e acessibilidade. Suas
UFERSA
condições de acessibilidade (CAADIS), que se estruturam nos seguintes ações caminham pelas três vias de
na Universidade. eixos: infraestrutura; currículo; acessibilidade física, formacional e
informacional. Itens 1, 2 e 3.
119
- Garantir o direito de todos ao comunicação; informação; programas de
atendimento de suas extensão; programas de pesquisa.
necessidades, procurando - Ações intersetoriais para o acesso e a
oferecer um ensino qualitativo, permanência de todos os estudantes na
um ambiente seguro, com Educação Superior.
acessibilidade garantida na - Oferta do curso de Especialização
Universidade. UNIAFRO: Igualdade Racial da Escola e de
- Possibilitar aos profissionais Aperfeiçoamento em Educação Quilombola
do magistério uma formação no âmbito da Universidade.
sobre os subsídios técnicos - Oferta dos cursos de Língua Brasileira de
das diretrizes curriculares Sinais – LIBRAS; Leitura e Escrita em
nacionais para a educação Sistema Braille; Ledor; Audiodescrição e
das relações étnico-raciais e Lengendagem.
para o ensino de história e - Promoção do Seminário de ação
cultura afro-brasileira e afirmativa, diversidade, inclusão social e
africana, além de proporcionar fórum de acessibilidade.
o conhecimento sobre as
políticas de ação afirmativas. Criação de ciclos de palestras.
- Investir na formação inicial e
continuada dos servidores e
da comunidade para a
sensibilização e o
reconhecimento da
diversidade e de um ambiente
acessível.
- Possibilitar a ampliação de
conhecimentos, promoção de
diálogos, debates, reflexões e
socialização de experiências,
bem como uma ferramenta de
apresentação de proposta e
resultados de ensino,
pesquisa e extensão através
de seminários.
120
- Realizar um diagnóstico das
condições de acessibilidade
arquitetônica da UFERSA, em
todos os ambientes,
estruturas, edificações, salas
de aula, biblioteca, banheiros,
auditórios, ginásios,
laboratórios, áreas calçadas,
estacionamentos, mobiliários,
restaurantes e similares,
inicialmente em Mossoró e,
posteriormente, nos campi
avançados.
Universidade Federal - Promover a inclusão, a Não encontrado Os objetivos apresentados pela
de Pernambuco permanência e o Universidade estão condizentes
(RECIFE – PE) acompanhamento de pessoas com as políticas públicas de
com deficiência e inclusão e acessibilidade,
necessidades específicas, nos entretanto a instituição não
diversos níveis de ensino divulgou nenhum tipo de ação.
oferecidos por esta instituição, Nenhum item.
garantindo condições de
acessibilidade na UFPE.
- Articular-se
UFPE
intersetorialmente frente às
diferentes ações já
executadas na UFPE, assim
como na promoção de novas
ações voltadas às questões
de acessibilidade e inclusão
educacional, nos eixos da
infraestrutura; comunicação e
informação; ensino, pesquisa
e extensão.
121
- Oferecer Atendimento
Educacional Especializado
(AEE) a partir de uma equipe
multidisciplinar, voltada para
seu público-alvo.
- Constituir parcerias com
entidades governamentais e
sociedade civil organizada,
cujos objetivos tenham
relações diretas com as
finalidades do NACE/UFPE.
Universidade Federal Não encontrado Curso de Inclusão e Acessibilidade para Não foi encontrado nenhuma
Rural de Pernambuco servidores. divulgação dos objetivos da
(RECIFE – PE) I Seminário sobre Inclusão e Acessibilidade instituição com relação à inclusão
– 2015. e acessibilidade; porém, pelas
UFRPE
ações divulgadas, foi possível
perceber indícios de duas vias de
acessibilidade formacional e
informacional. Itens 2 e 3.
Universidade Federal Desenvolver ações contínuas Projeto “Sentido na Pele”, cursos de Libras, A Universidade relata em seus
do Vale do São que objetivam a implantação Braile e Acessibilidade para comunidade objetivos o desejo de desenvolver
Francisco de políticas inclusivas dentro acadêmica; aquisição de equipamentos em ações de acordo com as políticas
(PETROLINA – PE) da UNIVASF. Tecnologia Assistiva; curso “Inclusão e públicas de inclusão. Em suas
Acessibilidade no serviço público”; parceria ações, é possível perceber as três
com o setor de capacitação da secretaria vias de acessibilidade: a
UNIVASF
de gestão de pessoas, além de parcerias formacional, beneficiando as
com instituições externas visando à deficiências visuais e auditivas;
implantação de práticas sociais inclusivas informacional, através de eventos,
na região do vale do São Francisco. e física, com o uso de
equipamentos de Tecnologia
Assistiva. Itens 1, 2 e 3.
Universidade Federal Implementação de Políticas de - Apoio à inclusão do aluno com A universidade prioriza através de
UFBA da Bahia Acessibilidade à Educação Necessidades Especiais na Universidade e seus objetivos a implementação de
(SALVADOR – BA) Superior de Pessoas com em todos os espaços e contextos. políticas públicas de acessibilidade
122
Necessidades Especiais, - Informar à comunidade da Universidade conforme o instituído pelo MEC.
prioritariamente àquelas com sobre a legislação e as normas Em suas ações a instituição segue
deficiência, em conformidade educacionais vigentes que beneficiam os duas vias de acessibilidade: a
com as ações das Secretarias alunos com necessidades educacionais física e a informacional. Itens 1 e 3.
de Educação Especial e de especiais (NEE).
Educação Superior do - Promover assessoramento técnico-
Ministério da Educação. pedagógico aos professores e
coordenadores de cursos da Universidade.
- Promover um atendimento adequado às
necessidades individuais do aluno.
- Garantir ao aluno a possibilidade de
utilizar os equipamentos especiais
disponíveis no NAPE.
- Propor convênios com outros organismos
e instituições que possam implementar
programas de apoio em parceria.
- Fornecer, quando houver disponibilidade,
material didático especializado ou adaptado
que seja necessário ao aluno.
Universidade Federal Não encontrado - Acolhimento individual. Não foi encontrado relato de algum
do Oeste da Bahia - Atividades coletivas, tais como cursos, objetivo sobre inclusão e
(BARREIRAS – BA) oficinas, rodas de conversa, entre outros. acessibilidade da instituição. Nas
- Apoio à realização de pesquisas, projetos ações relatadas, a instituição
UFOB
e estudos que visem à construção de uma segue duas vias: a formacional e a
Universidade inclusiva. informacional. Itens 2 e 3.
- Produção de materiais informativos
referentes à acessibilidade e à inclusão.
Universidade Federal - Mobilidades curriculares e de Inauguração da sala de recursos Os objetivos relatados pela
do Sul da Bahia comunicação. multifuncionais. instituição condizem com as
(ITABUNA – BA) - Acompanhamento da políticas públicas de inclusão e
UFSB
demanda. acessibilidade. Só foi divulgado a
- Capacitação da comunidade inauguração da sala de recursos
acadêmica. multifuncionais, o que nos dá o
123
- Produção e oferta de indício de acessibilidade seguindo
recursos. a via física. Item 1.
- Parcerias internas e
externas.
- Sensibilização para inclusão.
Universidade Federal Assegurar condições de Não encontrado Em seus objetivos, a instituição se
do Recôncavo da acessibilidade e atendimento comprometeu com o cumprimento
Bahia diferenciado às pessoas com das políticas públicas de inclusão e
(CRUZ DAS ALMAS – necessidades especiais ou acessibilidade. Não foram
UFRB BA) modalidade reduzida, encontradas ações de inclusão e
comprometendo-se com a acessibilidade realizadas pela
implementação de políticas e Universidade. Nenhum item.
com a busca de adequações
da infraestrutura da instituição.
Universidade Federal Não encontrado Não encontrado Não foram encontrados objetivos
do Maranhão ou ações sobre inclusão e
UFMA
(SÃO LUÍS – MA) acessibilidade divulgados pela
Universidade.
Universidade Federal Não encontrado Não encontrado Não foram encontrados objetivos
do Piauí ou ações sobre inclusão e
UFPI
(TEREZINA – PI) acessibilidade divulgados pela
universidade
Universidade Federal Organizar ações institucionais - Curso de Libras em 2014. A Universidade demonstra
de Alfenas (ALFENAS que garantam a integração de - Produção de materiais didáticos para conhecer as metas propostas pelo
– MG) pessoas com deficiência à intérprete de Libras. programa INCLUIR dentro da
vida acadêmica, buscando perspectiva das políticas públicas
melhorar o seu acesso a todos de inclusão, entretanto, em suas
os espaços, ambientes, ações ações, podemos encontrar
UNIFAL
e processos desenvolvidos na somente duas vias de
instituição, assim como acessibilidade: a formacional e a
integrar e articular as demais informacional, ambas beneficiando
atividades para a inclusão a deficiência auditiva. Itens 2 e 3.
educacional e social dessas
pessoas.
124
Universidade Federal Possibilitar melhor acesso de Não encontrado A Universidade divulga o seu
de Minas Gerais pessoas portadoras de objetivo principal de possibilitar o
(BELO HORIZONTE – necessidades especiais às acesso de todos, seguindo as
MG) ações de dependência da metas das políticas públicas de
UFMG e promover maior inclusão. Não foram encontradas
inclusão delas no cotidiano da as divulgações das ações da
Universidade. Esses objetivos Universidade. Nenhum item.
estavam fora da página do
UFMG
núcleo, porém estavam
localizados na página de
notícias, na matéria intitulada
“UFMG conta com novo
núcleo voltado para
portadores de necessidades
especiais”. Notícia do dia
04/03/2015.
Universidade dos Objetivo Geral: Não encontrado A Universidade relata em suas
Vales do Implementar uma política de divulgações objetivos gerais e
Jequitinhonha e acessibilidade aos portadores específicos de acordo com as
Mucuri de necessidades educacionais diretrizes das políticas públicas de
(DIAMANTINA – MG) especiais à educação inclusão; não foi encontrado,
superior, promovendo ações entretanto, nenhuma divulgação de
para a garantia do acesso suas ações. Nenhum item.
pleno na Universidade Federal
UFVJM dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri – UFVJM.
Objetivos Específicos:
- Implementar a política de
inclusão das pessoas com
necessidades educacionais
especiais na UFVJM.
- Promover a eliminação de
barreiras atitudinais,
125
programáticas, pedagógicas,
arquitetônicas e de
comunicações.
- Combater de forma explícita
toda e qualquer manifestação
de preconceito.
- Promover ações que
favoreçam a redução das
desigualdades sociais e
segregação de pessoas.
- Despertar o convívio com a
diferença e facilitar o convívio
com a diversidade.
- Garantir a educação
inclusiva.
- Adquirir e assegurar a
tecnologia assistiva e a
comunicação alternativa.
- Apoiar funcionários, técnicos
e corpo docente nas
demandas relacionadas ao
processo educativo inclusivo.
- Garantir a segurança e a
integridade física de pessoas
com necessidades
educacionais.
Universidade Federal Tem por objetivo cumprir as A Universidade vem realizando diversas A Universidade em suas
de Itajubá ações. ações buscando implementar a política de divulgações não deixa muito clara
(ITAJUBÁ – MG) inclusão de Pessoas com Deficiência na a diferença entre os objetivos e as
Educação Superior; promover a eliminação ações. As ações apresentam
UNIFEI
de barreiras atitudinais, pedagógicas, indícios de intensões e não de
arquitetônicas e de comunicação; combater atividades executadas, no entanto,
manifestações de preconceito no que se essas intenções cumprem as vias
refere às pessoas com deficiência; de acessibilidade física,
126
estimular o convívio com a diferença; formacional e informacional. Itens
valorizar a diversidade no contexto 1, 2 e 3.
educacional; garantir a educação Especial
na Perspectiva Inclusiva; adquirir e
assegurar as tecnologias assistiva e de
comunicação alternativa; auxiliar os
serviços técnico-administrativos e o corpo
docente nas demandas relacionadas ao
processo educacional inclusivo.
Universidade Federal CAEFI CAEFI A Universidade, através do seu
de Juiz de Fora - Melhorar as condições de Mini-cursos de Direito Educacional, Isenção centro de acessibilidade, relata os
(JUIZ DE FORA – acesso e permanência das de Impostos, Leis, Ferramentas Digitais, objetivos de acordo com as
MG) pessoas com deficiência no Deficiência e Trabalho. políticas públicas de inclusão. Em
interior da UFJF. Festival do minuto com vídeos sobre as suas ações, foram encontradas
- Assessorar os cursos de diferenças. duas vias de acessibilidade:
graduação e pós-graduação, Palestras sobre Acessibilidade, Inclusão, formacional e informacional. Itens
bem como outros setores da Tecnologia e Direitos. 2 e 3.
UFJF, no cumprimento das Curso de extensão sobre Deficiência e
atuais demandas legais. Essas Inclusão Social.
demandas expressam a Encontros: Gritos e Mudanças.
necessidade de que todos os
UFJF cursos de formação de
professores desenvolvam
ações pedagógicas,
contemplando a formação de
um profissional sensibilizado e
adequadamente preparado
para uma prática pedagógica
eficiente junto aos alunos com
necessidades educacionais
especiais inseridos na rede
regular de ensino.
- Apoiar projetos que
produzam conhecimentos e
127
alternativas que promovam a
melhoria das condições de
ensino e aprendizagem na
área.
- Apoiar a implementação de
projetos envolvendo
acessibilidades físicas e
atitudinais.
Universidade Federal Tem como objetivo suprir e Criação do Programa de Apoio a Discentes A Universidade apresenta, em
de Lavras atender às necessidades com Necessidades Educacionais Especiais seus objetivos, a intensão de suprir
(LAVRAS – MG) educacionais especiais de (PADNEE). Para a sua execução, foi e atender as políticas públicas de
estudantes que as possuem. nomeada uma comissão multidisciplinar inclusão. Em suas ações, são
Assim sendo, tem como presidida pelo coordenador no Núcleo de apresentadas metas, mas sem
finalidade o suprimento de Acessibilidade da UFLA, com o apoio de atividades já executadas. Nessas
recursos assistivos para esses um psicólogo, um médico, um assistente metas, é possível perceber duas
estudantes (equipamentos e social, um pedagogo e um assistente vias de acessibilidade: formacional
materiais didáticos adaptados administrativo. Essa comissão reunir-se-á e informacional. Itens 2 e 3.
UFLA para quem tem deficiência periodicamente para avaliar os pedidos,
auditiva, visual, motora, etc.) e homologar as solicitações, propor ações e
recursos humanos (ledores emitir pareceres necessários. Ela também
para cegos, intérpretes de será encarregada de desenvolver um plano
Libras para surdos, apoio Individual de Desenvolvimento Acadêmico
psicopedagógico, dentre (PID) para os discentes com NEE, que terá
outros). a contribuição do estudante e também dos
professores. Essas ações foram
encontradas isoladas em uma reportagem
dentro do site geral da UFLA.
128
Universidade Federal Conforme regimento do - Disponibilização de tradutor e intérprete Os objetivos são divulgados pela
de Ouro Preto Núcleo de Educação Inclusiva, de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para universidade de maneira detalhada
(OURO PRETO – os trabalhos realizados no NEI estudantes e docentes surdos. e cumprem com as políticas
MG) visam atingir os seguintes - Adequação de material em Braille para públicas de inclusão. Suas ações
objetivos: estudantes cegos. são relatas como metas a serem
I – garantir acessibilidade no - Ampliação de materiais para estudantes cumpridas e não como ações que
ingresso, permanência e com baixa visão. estão sendo executadas ou já
participação de estudantes, - Empréstimos de tecnologias assistivas, foram feitas. Apesar disso, essas
docentes e técnicos- tais como: computador com leitor de telas, metas apresentam vias de
administrativos com ampliador eletrônico portátil e gravador de acessibilidade física, formacional e
deficiência, transtorno global voz para estudantes e servidores da UFOP. informacional. Itens 1, 2 e 3.
do desenvolvimento, altas - Acompanhamento pedagógico
habilidades e superdotação na individualizado aos estudantes.
UFOP; - Monitores para alunos com deficiência
II – organizar ações e/ou necessidades educacionais especiais.
institucionais que visem - Reuniões com docentes e coordenações
assegurar o direito da pessoa de curso para discussão de casos e
FOP com deficiência, transtorno apresentação de estratégias/sugestões
global do desenvolvimento, para o trabalho com os alunos com
altas habilidades e deficiência.
superdotação, à educação - Promoção de cursos e eventos para
superior; estudantes, servidores e comunidade em
III – trabalhar para a geral.
consolidação de uma política - Participação em concursos com presença
de inclusão educacional na de candidatos com deficiência.
UFOP, visando uma prática - Acompanhamento de servidores com
educativa que respeite as deficiência na UFOP.
diferenças e a diversidade; - Reuniões de orientação com setores onde
IV – contribuir para a haja a presença de servidores com
promoção da acessibilidade deficiência.
atitudinal, arquitetônica,
comunicacional, instrumental,
metodológica/pedagógica e
programática;
129
V – articular com os distintos
setores da UFOP projetos de
acessibilidade no âmbito do
ensino, pesquisa e extensão,
visando à construção de
práticas inclusivas;
VI – oportunizar à comunidade
encontros, debates,
seminários, fóruns e grupos
de estudo para discutir
questões relativas à educação
inclusiva e à acessibilidade;
VII – estimular e apoiar
projetos de pesquisa cuja
abordagem seja a inclusão e a
acessibilidade das pessoas
com deficiência, transtorno
global do desenvolvimento,
altas habilidades e
superdotação;
VIII – disseminar conceitos e
práticas de inclusão e
acessibilidade por intermédio
de diversas ações
extensionistas;
IX – identificar as barreiras
arquitetônicas e propor ações
que possibilitem a eliminação
de qualquer entrave ou
obstáculo limitador do acesso
à informação, comunicação,
movimentação e circulação;
X – identificar as
necessidades de formação ou
130
qualificação de recursos
humanos, sugerindo e
promovendo capacitações e
formações que contemplem os
temas de educação inclusiva e
acessibilidade;
XI – contribuir com a formação
acadêmica de estudantes dos
diversos cursos de graduação
e pós-graduação da UFOP,
por meio de estágios,
monitorias e participações em
projetos com a temática de
educação inclusiva e
acessibilidade;
XII – manter um espaço físico
que reúna as tecnologias
assistivas, recursos didáticos
e humanos visando o apoio e
desenvolvimento das
atividades acadêmicas dos
estudantes com deficiência,
transtorno global do
desenvolvimento, altas
habilidades e superdotação.
131
Universidade Federal Realizar, anualmente, na primeira quinzena Não foram encontradas
de São João Del Rei de setembro, o “SINES: Seminário Inclusão divulgações sobre as metas da
(SÃO JOÃO DEL REI no Ensino Superior”. No decorrer do ano, Universidade em relação à
– MG) também poderão ser propostos, realizados inclusão e à acessibilidade. Em
e/ou apoiados, se necessário, cursos e suas ações, é possível perceber
encontros sobre inclusão de pessoas com indícios de atividades que já foram
deficiência. cumpridas ou estão sendo e metas
a se cumprir. Dentro desse
Realizar a recepção e o acompanhamento contexto, foi possível perceber vias
de discentes na UFSJ. de acessibilidade física,
formacional e informacional. Itens
Realizar a recepção dos discentes com 1, 2 e 3.
deficiência da UFSJ e fazer um
acompanhamento com os mesmos.
132
Apoiar os projetos de extensão e de
pesquisa relacionados à inclusão e ao
desenvolvimento de tecnologias assistiva.
133
resultados concretizados, podendo ser
publicado também do site da Universidade.
Monitoria Inclusiva
O Serviço de Acompanhamento
Pedagógico encaminha as informações
referentes aos(às) alunos(as) atendidos(as)
no PAOANEE às coordenações de curso
para que avaliem, juntamente com os(as)
docentes e o(s)(as) aluno(s)(as), qual a sua
demanda por monitoria inclusiva no
semestre. O processo seletivo é conduzido
134
pelos responsáveis pelas
disciplinas/unidades temáticas e
referendado pelos coordenadores de curso
nos quais se encontram matriculados os
alunos com deficiências e/ou necessidades
educacionais especiais.
Universidade Federal Desenvolver ações Setembro Azul 2015 e 2016; VII Seminário A Universidade apresenta seus
de Uberlândia compromissadas com o tripé de Nacional de Educação Especial e VI objetivos relatados
(UBERLÂNDIA – MG) atuação da UFU – a pesquisa, Encontro de Pesquisadores em Educação detalhadamente e é possível
o ensino e a extensão –, especial e Inclusão Escolar; VI Seminário perceber uma intensão em formar
estimulando a implementação Nacional de Educação Especial e V parcerias para desenvolver as
de projetos envolvendo Encontro de Pesquisadores em Educação políticas públicas de inclusão. Em
representantes dos três especial e Inclusão Escolar; V Seminário suas ações, é possível perceber as
seguimentos da comunidade Nacional de Educação Especial e IV três vias de acessibilidade: física,
universitária (professores, Encontro de Pesquisadores em Educação formacional e informacional. Itens
alunos e técnicos- especial e Inclusão Escolar; I Ciclo de 1, 2 e 3.
administrativos). palestras; Sala de recursos multifuncionais
– há a descrição das ações que devem
Congregar pesquisadores, ocorrer numa sala de recursos
UFU educadores e profissionais da multifuncionais, porém não é especificado
área da Educação Especial, se essas ações foram executadas na
consolidando-se como um instituição; Projeto Ledores para alunos
espaço de fomento ao com Deficiência Visual ou Cegos; Ensino de
desenvolvimento de projetos de Libras para profissionais de saúde; curso de
pesquisa, ensino e extensão, formação de Instrutores de Língua
relacionados à educação Brasileira de Sinais LIBRAS; curso de
especial, onde o debate teórico, formação de Intérpretes de Língua
a troca de experiências e a Brasileira de Sinais LIBRAS e Língua
construção de novos Portuguesa; cursinho alternativo para
conhecimentos entre docentes, alunos surdos; curso de Pós-Graduação
alunos e pessoas interessadas, Lato Sensu – Especialização em educação
Especial e Atendimento Educacional
especializado; projeto cursos de Braile;
135
seja o grande ponto diferencial curso de Informática Tecnologias Assistiva;
e aglutinador. curso de Orientação e Mobilidade; curso de
Língua Portuguesa para Surdos; curso de
Atender as atuais demandas extensão sobre a educação.
legais em que indicam a
necessidade de todos os
cursos de formação de
professores desenvolverem
ações pedagógicas que
contemplem a formação de um
profissional sensibilizado e
adequadamente preparado
para uma prática pedagógica
eficiente junto aos alunos com
necessidades educacionais
especiais inseridos na rede
regular de ensino.
Garantir um espaço
democrático para a discussão
de ideias, para debates teóricos
e trocas de experiências entre
todas as pessoas interessadas
e/ou envolvidas com as
questões relacionadas à
Educação Especial, buscando
soluções para os diversos
problemas que essa área
enfrenta, assim como também
implementando projetos que
promovam sua transformação e
seu desenvolvimento.
136
Envolver o maior número
possível de unidades
acadêmicas na discussão
sobre os diversos aspectos
envolvendo a Educação
Especial, produzindo novos
conhecimentos e alternativas
que promovam a melhoria das
condições de ensino e
aprendizagem na área.
Estimular a produção e
divulgação de projetos de
137
pesquisa, ensino ou extensão
desenvolvidos pelos
participantes do CEPAE em
veículos de divulgação
científica, tais como revistas,
jornais e periódicos.
Acompanhar o
desenvolvimento da política
138
de inclusão do estudante com
necessidade educacional
diferenciada na UFV, visando
contribuir para a tomada de
decisões nos vários níveis da
instituição.
Universidade Federal Fomentar a implantação e Construção da acessibilidade no site da A universidade apresenta de forma
Fluminense consolidação de políticas UFF; compra de recursos de Tecnologia resumida seus objetivos que
(NITERÓI – RJ) inclusivas na Universidade Assistiva; disponibilização do número de seguem as políticas públicas de
Federal Fluminense, por meio alunos com deficiência do censo de 2015; inclusão. Suas ações também são
da eliminação de barreiras Acessibilidade: Piso Acessível; Mestrado apresentadas de maneira
UFF
arquitetônicas, Profissional em Diversidade e Inclusão. resumida, entretanto seguem as
comunicacionais, três vias de acessibilidade física,
metodológicas, instrumentais, formacional e informacional. Itens
programáticas e atitudinais 1, 2 e 3.
enfrentadas pela comunidade.
Universidade Federal Contribuir com a criação de NAU. Os objetivos apresentados são em
do Estado do Rio de uma web fácil de usar e para Publicação do livro “Usabilidade”, relação à acessibilidade
Janeiro todos, ou seja, uma web publicações de capítulos de livros de 2009, tecnológica. Em relação às ações,
(RIO DE JANEIRO – verdadeiramente inclusiva. 2011 e 2014; Artigos em Revistas percebe-se que essas são em
RJ) Científicas e Periódicos de 2006 a 2016; relação a um grupo de pesquisa
Artigos de Congressos ou conferências de acadêmica em acessibilidade e
2001 a 2016; Relatórios Técnicos de 2009 a usabilidade tecnológica. Dentro
UNIRIO 2012; Dissertações defendidas desde 2009 desse contexto, podemos
até 2016. Todas as publicações estão considerar que a acessibilidade
completas no site e não foram relatas aqui segue a via formacional. Item 2.
devido ao grande número. As ações do
núcleo são voltadas basicamente para a
área de pesquisa acadêmica e publicação.
Faculdade de pedagogia: Disciplina
Inclusão e Exclusão.
139
Pós-Graduação: Especialização em
Educação Especial em Deficiência Visual;
Especialização em Educação Especial em
Deficiência Auditiva; Especialização em
Educação Especial em Deficiência Mental.
Universidade Federal Integrar os grupos existentes As ações do NIA estão diretamente A Universidade propõe em seu
do Rio de Janeiro na UFRJ que já desenvolviam voltadas para as ações dos grupos que objetivo com a inclusão e
(RIO DE JANEIRO – iniciativas e projetos voltados fazem parceria com o núcleo. Dessa forma, acessibilidade a integração de
RJ) para a acessibilidade e podemos citar como ações: o Núcleo de ações de grupos voltados para o
inclusão dos deficientes. Pesquisa, Ensino e Projeto sobre estudo do tema. Em suas ações, a
Acessibilidade e Desenho Universal universidade segue as três vias de
(Núcleo Pró-acesso), vinculado ao acessibilidade: física, formacional e
Programa de Pós-graduação da Faculdade informacional. Itens 1, 2 e 3.
de Arquitetura e Urbanismo
(PROARQ/FAU), cujos estudos e pesquisas
enfocam a relação do deficiente com o
espaço urbano e arquitetônico; o
Laboratório de Pesquisa, Estudos e Apoio à
Participação e à Diversidade em Educação
UFRJ (LaPEADE), ligado à Faculdade de
Educação, apoiador da diversidade em
educação e gerador de estudos para a
eliminação dos processos de exclusão; o
Centro de Educação para a Cidadania da
Escola de Serviço Social (CEC/ESS)
viabiliza atividades de ensino, pesquisa e
extensão em Direitos Humanos, além de
sensibilizar a sociedade quanto à
problemática que envolve os portadores de
deficiência; o Grupo de Pesquisa em
Acessibilidade Computacional do Núcleo de
Computação Eletrônica (NCE/UFRJ), em
projetos como o DOSVOX e o MOTRIX,
tem permitido aos deficientes visuais e
140
físicos o acesso a computadores e a
dispositivos por eles controlados; e o
Laboratório de Pesquisa, Ensino e
Extensão em LIBRAS — Língua Brasileira
de Sinais — (LAPEEL), vinculado à
Faculdade de Letras, cujo objetivo é
democratizar o acesso de alunos surdos
aos cursos de graduação e pós-graduação
da UFRJ, além de elaborar materiais
didático-pedagógicos adequados à pessoa
surda. O Instituto de Bioquímica Médica
(IBqM/UFRJ) também apresentará seu
projeto de inclusão de surdos pelo ensino
de ciências, para oferecer ao deficiente
auditivo a oportunidade de integrar-se aos
avanços da ciência e tecnologia de forma
crítica e de desenvolver o método e o
pensamento científico.
Universidade Federal Objetivo Geral: Não encontrado. A Universidade segue as diretrizes
Rural do Rio de Implementar as políticas das políticas públicas de inclusão
Janeiro educacionais inclusivas e de através dos objetivos relatados,
(RIO DE JANEIRO – acessibilidades orientadas entretanto não foram encontradas
RJ) pelo Programa INCLUIR. ações divulgadas. Nenhum item.
Objetivos específicos:
UFRRJ
Promover ações e atividades
que favoreçam o acesso, a
permanência e a participação
efetiva de alunos com
necessidades educacionais
especiais nas atividades
acadêmicas de ensino,
141
pesquisa e extensão na
UFRRJ.
Universidade Federal Mapear as condições de Suporte a docentes, cursos de Orientação e A universidade em seu objetivo
do ABC Paulista acessibilidade dos alunos com Mobilidade, de LIBRAS I, de LIBRAS II; deixa claro o desejo de realizar
(SANTO ANDRÉ – deficiência e demais acompanhamento das necessidades dos ações que possam seguir as
SP) necessidades e tirar do papel alunos; monitoria inclusiva com serviço de políticas públicas de inclusão. Em
os projetos e as ações até acompanhamento e produção de materiais suas ações, existem muitas metas
UFABC
então idealizados. adaptados; mapeamento das necessidades e fica pouco claro a execução das
dos alunos da graduação e pós-graduação; atividades, porém essas metas
aquisição de Tecnologias Assistiva. seguem as três vias de
acessibilidade: física, formacional e
informacional. Itens 1, 2 e 3.
Universidade Federal Sensibilizar a comunidade Licenciatura em Educação Especial. A Universidade tem como objetivo
de São Carlos acadêmica no que diz respeito Pós-Graduação Lato Sensu – principal a sensibilização da
(SÃO CARLOS – SP) ao trato das pessoas com Especialização em Educação Especial. comunidade acadêmica através de
necessidades educacionais Pós-Graduação Stricto Senso – Mestrado e informações. Suas ações são em
UFSCAR
especiais, além de promover a Doutorado em Educação Especial. grande parte seguindo a via
eles o acesso à sociedade de Pós-Graduação Lato Sensu – formacional com complemento da
informação e à digitalização. Especialização em educação de pessoas via informacional. Itens 2 e 3.
com transtorno do Espectro Autista:
142
contribuições da Análise do
Comportamento Aplicada (ABA).
Curso de Sensibilização I: Deficiência
Visual.
Curso de Sensibilização II: Deficiência
Auditiva.
Universidade Federal Promover a cultura de Seminário Local de Acessibilidade e A Universidade tem como objetivo
de São Paulo convivência com a pessoa Inclusão para a UNIFESP. promover a inclusão, mas não
(SÃO PAULO – SP) com deficiência, permitindo descreve nem como fazer isso e
sua atuação em todos os nem quais meios de acessibilidade
UNIFESP
âmbitos sociais, tais como irá utilizar. Em suas ações, divulga
educação, lazer, trabalho, somente uma ação de inclusão via
cultura, entre outros. acessibilidade informacional. Item
2.
Universidade Federal Coordenar e executar as Seminário Nacional de Educação Especial. Os objetivos da Universidade em
do Espírito Santo ações relacionadas à Edição em LIBRAS das notícias da TV relação à inclusão e à
(VITÓRIA – ES) promoção de acessibilidade, UFES. acessibilidade seguem as
bem como acompanhar e Tenda de Multiatividades. diretrizes das políticas públicas de
fiscalizar a implementação de Criação de um grupo de trabalho para inclusão. Em suas ações, é
UFES políticas de inclusão das estudar a inclusão dos surdos. possível perceber duas vias de
pessoas com deficiência na acessibilidade: formacional e a
educação superior, tendo em informacional. Itens 2 e 3.
vista seu ingresso, acesso e
permanência com qualidade,
no âmbito universitário.
Universidade Federal Objetivo Geral: Pós-Graduação em Ciências da Os objetivos apresentados pela
de Brasília reabilitação. Universidade condizem com as
(BRASÍLIA – DF) O objetivo geral do NTAAI é diretrizes para a inclusão e a
constituir um espaço para o Desenvolvimento do software SOMAR para acessibilidade voltadas para a
UnB desenvolvimento de pesquisa proporcionar inclusão para estudantes com pesquisa e a formação tecnológica.
e inovação na área de deficiência Intelectual. Em suas ações, foi possível
Tecnologia Assistiva e identificar duas vias de
Acessibilidade, com formação acessibilidade: formacional e
informacional. Itens 2 e 3.
143
e capacitação de recursos Palestra sobre Avaliação, Diagnóstico e
humanos para esse fim. tratamento em Disjunções
Temporomandibular (DTM).
Objetivos Específicos:
Criação da disciplina: Processos de
Consolidar-se como ambiente Inovação em Tecnologia Assistiva.
para a formação de alunos de
graduação e pós-graduação, Simpósio Internacional em
na atividade de Pesquisa Eletroestimulação Aplicada à tecnologia
Científica e Tecnológica. Assistiva.
144
desenvolvimento tecnológico
nacional, por meio da geração
de produtos e/ou processos
em Tecnologia Assistiva e
Acessibilidade.
Universidade Federal Não encontrado. Planejar e a organizar recursos e serviços a Não foi encontrada a divulgação
da Grande Dourados fim de promover a acessibilidade dos objetivos da universidade em
(DOURADOS – MS) arquitetônica nas comunicações, nos relação à inclusão e à
sistemas de informação, nos materiais acessibilidade. Em suas ações,
didáticos e pedagógicos, os quais devem encontramos metas a serem
ser colocados à disposição nos processos cumpridas de acordo com as
UFGD
seletivos e no desenvolvimento de todas as políticas públicas de inclusão,
atividades que envolvem o ensino e a entretanto não foi relatado nenhum
pesquisa conforme proposto pela atual indício de ação propriamente dita.
Política Nacional de Educação na Nenhum item.
perspectiva da Educação Especial.
Objetivos específicos:
Consolidar um espaço-tempo
para discussão de ideias,
debates teóricos e troca de
experiências entre as pessoas
145
interessadas e/ou envolvidas
com a população que
apresenta necessidades
educacionais especiais.
Fomentar o desenvolvimento
de projetos de pesquisa,
ensino e extensão e,
consequentemente, promover
ações qualificadas de
assessorias aos diversos
setores da sociedade que
trabalham com a educação na
perspectiva da inclusão,
envolvendo os diversos
segmentos da UFMS.
Atender as necessidades
oriundas dos diplomas legais
que asseguram a
acessibilidade em diversos
níveis, bem como a conclusão
do processo de escolarização
de pessoas que apresentam
necessidades educacionais
especiais nos diversos níveis
de ensino.
Agregar pesquisadores,
educadores e profissionais
que atuam junto às pessoas
com necessidades
educacionais especiais com o
146
propósito de produzir
conhecimentos na área.
Estimular a produção e a
divulgação de ações e/ou
resultados de projetos de
pesquisa, de ensino, de
extensão e outros
desenvolvidos pela UFMS em
veículos de divulgação
científica, tais como jornais,
revistas, periódicos e livros.
Universidade Federal NAC NAC A Universidade apresenta, de
de Goiás Objetivo geral: Projeto “Rodas de Conversa” – realiza maneira detalhada, seus objetivos
(GOIÂNIA – GO) Propor e viabilizar uma reuniões envolvendo alunos e servidores em relação à inclusão e à
UFG educação superior inclusiva com deficiência e/ou necessidades acessibilidade que seguem as
aos estudantes com especiais, assim como a comunidade da diretrizes das políticas públicas de
deficiência física, visual, UFG. inclusão. Em suas ações, são
auditiva e intelectual, por meio encontradas as três vias para a
147
da eliminação/minimização de Projeto “Biblioteca Acessível “ – Ação do acessibilidade: física, formacional e
barreiras atitudinais, sistema de Biblioteca em parceria com a informacional. Entre os vários
arquitetônicas, pedagógicas, NA e o SINAce que visa a implementação cursos que a Universidade relata
informacionais e do laboratório de Acessibilidade ter realizado, o único com definição
comunicacionais. Informacional (LAI). é o de Braille, o que beneficia a
Projeto “Informação Acessível” – Com o deficiência visual. Itens 1, 2 e 3.
Objetivos específicos: objetivo de acessibilidade informacional e
Conscientizar a comunidade comunicacional, o NA e o SINAce, em
universitária do direito das parceria com o Laboratório de Pesquisa,
pessoas com deficiência e do Desenvolvimento e Inovação (MediaLab),
processo de inclusão em um busca alternativas de tornar acessível os
ensino superior público de sites e páginas da UFG.
qualidade, minimizando as (IN)Formação – O NA e o SINAce, em
barreiras atitudinais. parceria com o Departamento de
Desenvolvimento, Recursos Humanos e
Oferecer apoios diversos por Comissão de Inclusão e Permanência, tem
meio de soluções para a realizado cursos, palestras e/ou eventos na
eliminação de barreiras área de acessibilidade e inclusão na UFG.
atitudinais, arquitetônicas, Projeto “Dando Asas” – projeto
pedagógicas e de interdisciplinar que abrange atividades
comunicação, buscando seu diversas, como musicoterapia, artes,
ingresso, acesso e danças, tecnologia, natação e musculação;
permanência, favorecendo a elementos que podem contribuir para a
aprendizagem no ambiente saúde da pessoa com deficiência.
universitário. Curso de Braille.
Web Acessível.
Orientar as coordenações e os Oferta de serviços e equipamentos de
professores dos cursos da tecnologia assistiva para pessoas com
Universidade Federal de deficiência através do Laboratório de
Goiás na adequação curricular Acessibilidade Informacional (LAI).
para atender às
especificidades do estudante
com necessidade educacional
especial.
148
Implantar e implementar a
Política de Acessibilidade da
UFG, juntamente com os
órgãos e Pro-Reitorias desta
instituição, visando
institucionalizar as ações já
existentes e vislumbrando
ações futuras nos vários
níveis da instituição.
Universidade Federal Garantir recursos acessíveis Não encontrado. A Universidade apresenta em seus
de Mato Grosso para alunos com objetivos indícios que seguem as
(CUIABÁ – MT) necessidades educacionais diretrizes das políticas públicas de
especiais, a fim de efetivar inclusão. Também detalha a
seus direitos na permanência acessibilidade em Braile e em
e na conclusão de curso, LIBRAS, beneficiando a deficiência
oferecendo adaptação de visual e auditiva. Não foi
textos para Braille e arquivo encontrado divulgação de suas
digital acessível para ações. Nenhum item.
deficientes visuais; tradução e
interpretação de
LIBRAS/PORTUGUÊS;
UFMT
criação de Projetos de
sensibilização quanto ao tema
“Inclusão e Diversidade”;
identificação e
Acompanhamento das
demandas de acessibilidade
em toda a comunidade UFTM;
pesquisa e desenvolvimento
de estratégias de mediação,
na perspectiva de buscar mais
e melhores tecnologias
assistivas.
149
Universidade Federal Oferecer apoio didático- Quando se digita NAPE na área de A Universidade demonstra em
do Paraná pedagógico aos alunos com pesquisa do site da instituição, é possível seus objetivos seguir as diretrizes
(CURITIBA – PR) NEE e seus professores. encontrar vinte e duas páginas de ações das políticas públicas de inclusão.
promovidas pelo Núcleo. Como alguns Em suas ações, houve indícios das
Oferecer apoio psicológico exemplos temos: três vias de acessibilidade: física,
aos alunos, servidores e Curso de Deficiência Física: Inclusão e formacional e informacional. Itens
professores da UFPR. Acessibilidade. 1, 2 e 3.
Seminário do NAPNE que discute
Articular ações de ensino, letramento, inclusão e educação de Surdos.
pesquisa e extensão na área III Seminário nacional de Surdos na UFPR.
das necessidades Curso de LIBRAS.
educacionais especiais. Palestra sobre atendimento
multiprofissional a portadores de Síndrome
Trabalhar de forma articulada de Down.
com o programa de Curso sobre inclusão e acessibilidade dos
acessibilidade, integrando-o Surdos.
UFPR
com a educação da UFPR. Curso sobre inclusão e acessibilidade de
Portadores de Deficiência Física.
II Seminário de Inclusão no Ensino Superior
na UFPR.
Curso sobre Surdocegueira.
III Seminário Nacional de Surdos.
I Seminário de Inclusão no Ensino Superior
da UFPR.
Palestra sobre Inclusão e Acessibilidade na
Universidade.
I Seminário sobre Temas em Educação e
Inclusão.
I Congresso Internacional sobre Altas
habilidades/Superdotação.
III Festival de Dança e Diversidade.
III Seminário sobre Superdotação.
150
Curso e debate sobre Inclusão e
Acessibilidade no Sistema de Bibliotecas da
Universidade, com demonstração de
equipamentos para auxílio de deficientes
visuais, auditivos e idosos.
Universidade Federal Promover o acesso, a Discussões sobre acessibilidade e A Universidade em seus objetivos
da Integração Latino – integração e a permanência, deficiência a partir, principalmente, de segue as diretrizes das políticas
Americana na Universidade, de membros palestras e seminários que ocorrem em públicas de inclusão. Em suas
(FOZ DO IGUAÇU – da sociedade e da locais diversos da UNILA. ações, ela segue duas vias de
PR) comunidade universitária por Visitas técnicas e participação em eventos. acessibilidade: a formacional e a
meio de ações que informacional. Itens 2 e 3.
proponham a superação de
obstáculos arquitetônicos, de
comunicação, de educação e
de comportamentos. Ainda
UNILA
tem como intuito o estímulo à
pesquisa e a projetos de
extensão relacionados à
inclusão de pessoas com
deficiência, tanto no âmbito da
UNILA quanto no âmbito da
educação básica e da
formação de educadores
inclusivos.
Universidade Implementar na UTFRR ações Acompanhamento individual pela equipe Os objetivos divulgados pela
Tecnológica Federal de inclusão de pessoas com multidisciplinar do NAPNE (Pedagogas, universidade estão de acordo com
do Paraná necessidades Educacionais Psicóloga e coordenadoras) a cada as diretrizes das politicas públicas
(CURITIBA – PR) Específicas – PNEEs, acadêmico que, através de requerimento à de inclusão. As ações divulgadas
UTFPR
iniciando a discussão sobre Secretaria, acompanhado de atestado pela instituição seguem a via
aspectos técnicos, didático- médico, declarar ter alguma necessidade formacional, como curso de
pedagógicos, adequações, específica. LIBRAS beneficiando o deficiente
quebra de barreiras auditivo e a acessibilidade
151
arquitetônicas, atitudinais e Curso Básico de Libras para servidores e informacional através de eventos.
educacionais, bem como comunidades interna e externa. Itens 2 e 3.
sobre as especificidades e
peculiaridades de cada Palestras, minicursos e oficinas com
necessidade específica, temáticas referentes à inclusão e à
levando a comunidade acessibilidade.
acadêmica não só a uma
reflexão sobre o papel do Realização das Semanas da Inclusão, cujo
educador e da instituição em objetivo é promover atividades de
sua prática pedagógica, mas, informação e de sensibilização referentes
principalmente, levando todos ao tema da Inclusão, fortalecendo o NAPNE
à prática da inclusão. na Instituição.
152
conhecimento por parte de
estudantes com deficiência Café do Tato – projeto realizado pelo
e/ou com necessidades Ambiente de Acessibilidade Informacional
educacionais especiais. (AAI).
Promover a remoção de
Atualização em Transtorno do Espectro do
barreiras arquitetônicas,
Autismo: aspectos relevantes para atuação
programáticas, pedagógicas,
na educação básica numa perspectiva
de comunicação e atitudinais
inclusiva.
na Universidade.
Apoiar os diferentes setores Capacitação para funcionários das
da universidade para a bibliotecas da UFSC – por uma biblioteca
melhoria da participação de acessível.
pessoas com deficiência e/ou
com necessidades Capacitação de Estagiários em
educacionais especiais. Acessibilidade.
Adquirir e assegurar a
tecnologia assistiva e a
comunicação alternativa para
os estudantes que
necessitarem de tais recursos
para sua plena participação
acadêmica.
Ser referência no campus de
origem no tocante às ações
de acessibilidade e na
inclusão de pessoas com
deficiência e/ou com
necessidades educacionais
especiais.
Criar parcerias e convênios
com as diversas entidades
representativas das pessoas
153
com deficiência de Santa
Catarina e de outros Estados,
visando a troca de
conhecimentos e demais
formas de intercâmbio
acadêmico.
Orientar os processos de
criação de cargos, concurso
público e ingresso de
profissionais de apoio e de
bolsistas (acompanhante,
monitor de diferentes áreas
do conhecimento, intérprete
de Libras e guia-intérprete)
para trabalharem junto aos
estudantes que deles
necessitem e na remoção de
barreiras institucionais que
incidem sobre as pessoas
com deficiência.
Universidade Federal Promover a acessibilidade e a Ciclo de Oficinas: Inclusão e Acessibilidade. A Universidade cumpre com as
de Pelotas inclusão de alunos, técnicos e diretrizes das políticas públicas de
(PELOTAS – SC) docentes da UFPEL com Capacitação em Acessibilidade, Inclusão e inclusão nos objetivos divulgados.
deficiências e necessidades Áudio-descrição para professores dos Em suas ações, segue duas vias:
educativas especiais. cursos de Museologia e de Antropologia da acessibilidade formacional e
UFPel. acessibilidade informacional. Itens
UFPEL
2 e 3.
Cá entre nós: Acessibilidade, Educação e
Cultura.
154
Palestra para servidores: “A Universidade
numa Perspectiva Inclusiva: compromisso e
realidades”.
Universidade Federal Fomentar e desenvolver Ações de articulação, fomento e A Universidade cumpre com as
do Rio Grande do Sul estratégias de inclusão, consolidação da política de inclusão e diretrizes das políticas públicas de
(PORTO ALEGRE – acessibilidade e permanência acessibilidade na UFRGS. Essa linha de inclusão nos objetivos divulgados.
RS) com e para a comunidade ação configura-se como uma estratégia Em suas ações, deixa claro
universitária da UFRGS. transversal aos diversos órgãos da exemplos de ações que cumprem
Universidade envolvidos com a promoção as três vias de acessibilidade:
de ações de inclusão, acessibilidade e física, formacional e informacional.
UFRGS
permanência. As ações incluem, por Itens 1, 2 e 3.
exemplo, serviços de tradutor, intérprete de
LIBRAS; digitação de textos; guia vidente;
ampliação de textos; impressão em Braille;
adaptação pedagógica e tempo adicional
para a realização de provas.
155
Universidade Federal Não encontrado. Não encontrado. Não foram encontrados objetivos
de Ciências da Saúde ou ações sobre inclusão e
UFCSPA de Porto Alegre acessibilidade divulgados pela
(PORTO ALEGRE – Universidade.
RS)
Universidade Federal Articular ações visando Disponibilização de minidicionário de A Universidade cumpre com as
do Pampa (BAGÉ – contribuir com a definição, LIBRAS em vídeo. diretrizes das políticas públicas de
RS) desenvolvimento e inclusão nos objetivos divulgados.
implantação de políticas de Curso de capacitação em LIBRAS. Em suas ações, há indícios das
inclusão e acessibilidade na três vias de acessibilidade: física,
UNIPAMPA. Apoio a I Mostra estadual de recursos e formacional e informacional. Itens
serviços de Tecnologia Assistiva. 1,2 e 3.
156
ampliador eletrônico portátil e gravador de
voz.
Acompanhamento semanal e
individualizado de estudante.
157
158
3.3.4 Fragmento 4
Esse fragmento pode ser encontrado no Quadro 4 – Análise do livro “Eu faço
parte desta história”. Ela foi constituída a partir dos seguintes questionamentos:
I. Quem fala?
II. De onde fala?
III. Para quem fala?
IV. Como fala?
V. Enunciados.
Quadro 5 — Análise do livro "Eu faço parte desta história"
EU FAÇO PARTE DESTA HISTÓRIA: INCLUSÃO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
QUEM FALA DE ONDE FALA PARA QUEM FALA COMO FALA INDÍCIOS
Relatos de história de
vida e a inclusão na
UFJF
Sujeito 1 Ex-estudante do Funcionário da Para uma sociedade Utiliza a primeira “Olha aonde eu cheguei. Eu venci! E
primeiro curso de UFJF, Técnico em coletiva. pessoa do singular passo isso agora para os meus filhos. A
Administração a Enfermagem “eu” vinte e duas pessoa com algum tipo de deficiência
Distância da aprovado pelas vezes em seu relato nunca deve pensar que é diferente. Ela
UFJF, 49 anos cotas, filho. com verbos colocados deve procurar sempre se enturmar,
de idade. no passado, o que porque a pessoa deficiente tem também
demonstra a ideia de pensamentos, sonhos, coisas para fazer
realização e exemplo e nada deve impedi-la. O deficiente
a ser seguido. Em possui limites, mas a maioria das coisas
contrapartida, utiliza ele consegue fazer. Então, você tem
inúmeras vezes a que... nunca pensar isso. Você tem que
forma coloquial ser uma pessoa normal. É preciso
“gente”, dando um almejar um futuro, não pensar em
sentido de “nós” e de barreiras para se enfrentar”.
que sua vitória veio “A gente saía daqui, da Universidade, e
do envolvimento pegava plantão à noite. Então quer dizer:
social. a gente estudava de madrugada, fazia
exercícios de madrugada, pelo
computador. Nós nos comunicávamos,
eu as meninas aqui, trocávamos ideias,
exercícios de matemática, se não eu não
conseguia não! Trabalhamos juntos,
então tem essa camaradagem”.
Sujeito 2 Estudante do Estudante Para a sociedade, Na primeira pessoa “Eu tinha até vergonha já de ir para a
último período de Acadêmica. Vê a instituições de ensino do singular, com 37 escola engessada [...]. [...]Todo mundo
Farmácia com Universidade como e a família da pessoa “EU”. Demonstrando falava que eu era a mais bagunceira
graduação em parte da sua vida. com deficiência. preocupação com o porque eu não era. Eu era igual a todo
Análises Clínicas sofrimento da família, mundo. O negócio é que eu me
o peso de parecer quebrava e eles não”.
159
aplicada à diferente e com a falta [...] “A situação é difícil para a família [...]
Veterinária. de preparo das [...] é muito sofrimento [...] [...] a
Juizforana, 30 instituições de ensino sociedade deve fazer adequações,
anos. Começou a para com a pessoa concessões, para um convívio com as
frequentar uma que tem alguma deficiências, porque tem
Universidade aos deficiência. desenvolvimento e tecnologia para tal”
16 anos.
Sujeito 3 Estudante do Aposentada como Para os colegas Considera o “Por que eu não posso fazer um turismo
quarto período professora da acadêmicos. reingresso à voltado para pessoas que têm
do curso educação Básica Universidade um deficiência? Eu tenho direito de passear,
Bacharelado em 2007, esposa e resgate à sua de ter acesso, de chegar em um hotel,
Interdisciplinar mãe. autoestima. ler um cardápio em Braile, num
em Ciências Discurso voltado à restaurante”.
Humanas com proteção maternal dos [...] ela revela que a Universidade é uma
opção para colegas de classe. fonte de prazer, felicidade, que procura
Turismo. estudar corretamente também
Formada em incentivando os colegas mais jovens. Às
Ciências vezes, até se percebe tendo uma atitude
Biológicas pela superprotetora, maternal, preocupando-
UFJF em 1985. se com os faltosos, com as desatenções
Deficiente em sala de aula. Está tão integrada em
Auditiva. seu ambiente acadêmico e jovial, que
participa de redes sociais, e-mails,
mantendo o espírito jovem.
Sujeito 4 Estudante do Do papel de Para uma sociedade Como pessoa que Conviver com pessoas com deficiência é
terceiro período estudante de coletiva. tem tantos desafios e uma oportunidade de aprendizado para
do curso de Filosofia. enfrenta tantas todos os aspectos da vida, pois os
Filosofia, Juiz barreiras que acaba portadores de deficiência têm diante de
forano, 41 anos por ajudar as demais si tantos desafios que acabam por ajudar
de idade. pessoas a superarem as demais pessoas a superarem os seus
Possui os seus próprios, próprios.
Deficiência afirmando que viver “De certa forma, estou sempre no curso,
Motora em grupo é o que lhe pois a filosofia me envolve a todo
traz felicidade. momento. Ela tem essa característica,
uma vez que você é impregnado por ela,
você passa a vivenciá-la a todo o
160
momento. Mas se me perguntarem o que
faço fora da Universidade, eu digo que
me divirto, passeio, vou ao cinema, faço
outras atividades, mas, enfim, eu acho
que estou no curso a todo momento”.
“Viver em grupo é o que me traz mais
felicidades, mesmo que, às vezes, as
relações possam ser conturbadas; mas a
satisfação de estar aprendendo através
das relações humanas é um processo de
alegria, uma vez que, para mim, viver em
isolamento é a expressão mais clara de
tristeza”.
“A relação entre sociedade e deficiente
deve ser vista como uma via de mão
dupla; é uma realidade inquestionável
que a sociedade se adapte aos
portadores de deficiência”.
Sujeito 5 Estudante do Do papel de filha Para a família e para Utiliza expressões Criada pela tia por parte de pai, D. Marli,
curso de Serviço órfã de mãe aos a pessoa com como “a gente” e desde os dez anos de idade, quando a
Social, 22 anos dez anos, criada deficiência. “todo mundo” para mãe faleceu, tem, na família,
de idade. pela tia e o pai e descrever a ideia do principalmente na mãe de “coração”, os
Possui sempre apoiada coletivo. Coloca-se maiores incentivos para estudar “me
Deficiência pela família para como alguém empurrava para estudar, fazer vestibular,
Física. estudar. totalmente normal. faculdade”, conta orgulhosa”.
Não acredita que as “Não se escondam! Tem tanta coisa boa
pessoas ainda para ser feita no mundo, que não se
tenham preconceitos. pode deixar que a deficiência determine
quem você será. Você é muito mais que
isso e, portanto, não deve se esconder
em hipóteses alguma”.
Sujeito 6 Graduado em Funcionário Para a sociedade e Como uma pessoa Para as pessoas que não estão
Turismo com Técnico- para as pessoas com que se enxerga como preparadas para lidar com pessoas
MBA de Gestão Administrativo da e sem deficiência. normal, sem deficientes, ele diz que a primeira atitude
de Pessoas, UFJF. problemas e deveria ser não pensar que se está
Natural de perfeitamente lidando com uma pessoa deficiente.
161
Montes Claros, integrado à “Um aspecto que deveria melhoras é a
30 anos de sociedade. Isso revela questão da acessibilidade. As ruas,
idade. Possui a importância da calçadas e até os prédios não estão
Deficiência Física acessibilidade na preparados para que todas as pessoas
graduação e na pós- possam transitar nesses locais. Por
graduação para a exemplo: um cadeirante, às vezes, não
prosperidade de cada tem o mínimo de condições de trabalhar.
um dos alunos. É preciso que a sociedade se adapte ao
deficiente e o deficiente se adapte à
sociedade”.
Sujeito 7 Estudante do Estudante. Para a sociedade e as Usa a palavra “Existem pessoas que têm cabelo
curso de Letras. pessoas com algum “pessoa” 21 vezes. A diferente, cor diferente, que têm tipos
Tem 23 anos. tipo de limitação. palavra “pessoa”, corporais diferentes. Eu acho que a
Possui segundo o dicionário gente tem que respeitar as diferenças.
deficiência Aurélio, é a definição Tem gente que tem facilidade em Letras,
motora dos do ser humano no seu tem gente que tem facilidade nas áreas
membros aspecto biológico, exatas e tem a pessoa que tem uma
inferiores. espiritual e social. limitação física ou que tenha alguma
Gramaticalmente é a dificuldade para fazer alguma coisa, ela
flexão pela qual o não tem que se adaptar à sociedade; é a
verbo indica as sociedade que tem que se adaptar a ela.
relações dos sujeitos Eu acho que a sociedade deve encontrar
falantes entre si uma forma para encaixar essas pessoas,
(Dicionário Aurélio, para fazer com que essas pessoas se
2009, p. 627) sintam bem vivendo na sociedade, mas,
Acredita que as ao mesmo tempo, a pessoa também tem
pessoas devem ser que, de certa forma, aceitar a condição
tratadas como dela e, em cima da própria condição, ela
indivíduos com procurar também desenvolver uma coisa
necessidades que seja bom para ela e que seja bom
particulares. para a sociedade também. A questão é
mais respeito mesmo”.
Sujeito 8 Estudante do Estudante, filha Para colegas Como alguém que se Não acredita que tenha tratamento
sexto período do estudantes sente capaz e não diferenciado entre os colegas de turma,
curso de Serviço quer ser excluída por mas percebe que alguns deles não
Social, 22 anos. sabem como lidar com a sua deficiência
162
É Juizforana e ser uma pessoa com visual, chegando mesmo a excluí-la de
moradora da deficiência. trabalhos em equipe, por temerem que
Zona Norte da ela não seja capaz de realizá-los. Na
cidade. infância, não fazia algumas atividades
que outras crianças faziam, por medo de
se machucar, mas sempre foi tratada
normalmente, como as demais crianças,
sem se sentir excluída. A mãe, muito
zelosa e preocupada, não a deixava sair
de casa sozinha, era sempre
acompanhada. Essa situação só mudou,
a partir dos quatorze anos, quando
começou a frequentar o curso
preparatório para o Programa de
Ingresso Seletivo misto PISM.
Sujeito 9 Natural do Rio Estudante, filho. Para as pessoas em Como uma pessoa Fala de sua infância e ressalta que
Pomba – MG, geral. que se considera conviver na creche com crianças que
com 23 anos de diferente. não tinham deficiência o ajudou a ser o
idade, estudante que ele é hoje: uma pessoa que não se
do segundo limita à sua deficiência, indo além das
período do curso barreiras impostas.
de Ciências “Conviver com o diferente é ter mais
Econômicas. informações”, são as palavras que o
Tem Deficiência estudante utiliza para abordar a questão
Motora. do preconceito. “Hoje, se alguém ainda o
tem, é por falta de informação. É
importante se aproximar e conviver com
as pessoas que tenham uma limitação: é
esse o diferencial”.
Sujeito 10 Estudante do Do papel de idoso, Para a instituição de Como um indivíduo Em relação à acessibilidade, tem muita
quinto período de de pessoa com ensino e para os que deseja ser tratado coisa para se fazer ainda na
Comunicação deficiência e filho. colegas estudantes. com respeito. Universidade. Acho que promover
Social, 53 anos algumas palestras com os estudantes,
de idade. dizer que entre vocês, talvez vocês não
Tem Deficiência saibam, mas, do seu lado, pode ter uma
Visual. pessoa que tenha alguma deficiência. É,
163
pode ter deficiência na educação, na
maneira de tratar as pessoas, tem vários
tipos, como no ônibus. Eu desisti de
almoçar no RU por causa disso, porque
entrar no ônibus e te empurram não
respeitam, então eu vou em casa,
almoço, faço um lanche; não vou mais
no RU, quantas vezes já derrubaram a
minha bandeja; então eu acho que é
complicado, é muito difícil.
Com os colegas é como eu disse no
primeiro dia de aula, me deram a
oportunidade de falar e eu disse que
idoso e portadores de deficiência não
precisam de pena. Precisam de respeito.
O apoio da família foi fundamental. As
cobranças foram somente no início da
doença, quando derrubava algo ou
esbarrava em algum objeto, mas agora
todos compreendem.
Define-se como uma pessoa que está
sempre lutando, buscando, tentando
provar para si mesmo que é capaz de
muitas conquistas, que não desanima
com as barreiras impostas pela
sociedade.
Seu maior desejo, diz: “é devolver a
minha aposentadoria de um salário
mínimo para o governo, porque eu quero
trabalhar.
164
165
4 DISCUSSÃO
Cabe, aqui, ressaltar que, de acordo com Orlandi (2003), a ideia de corpus da
Análise do Discurso nunca é separada do processo de compreensão, visto que
começa pela própria determinação do corpus e que se sistematiza de acordo com a
natureza do material e a pergunta feita.
É preciso dizer que o corpus em Análise de Discurso é instável e
provisório. A delimitação do corpus não segue critérios empíricos
(positivistas), mas teóricos(...) a exaustividade deve ser considerada
em relação aos objetivos e à temática e não em relação ao material
linguístico empírico (textos) em si, em sua extensão. (ORLANDI, 1998,
p.10).
do saber mais flexível. Atualmente, 24% das divulgações científicas ocorrem na rede
social Facebook que, apesar de não ter sido desenvolvida como instrumento político,
tem se transformado num valioso instrumento de fazer política. É no chamado “Face”
que os indivíduos de todas as partes do mundo se sentem encorajados a opinar, a
mobilizar pessoas, a criar campanhas e projetos, a discutir questões políticas e
sociais. Essa rede social contribui para a divulgação e a circulação dos discursos de
maneira informal, tornando-se um importante espaço de construção de sentidos.
Esses sentidos permanecem dentro de uma construção flexível também nos
blogs. Atualmente, 6% das divulgações científicas ocorrem nos blogs, que são
definidos como espaços privilegiados de circulação e inscrição de dizeres, tendo em
vista que seu desenvolvimento é simples, não exigindo de seus usuários um
conhecimento avançado de tecnologia. A variedade temática dos blogs é muito
grande, uma vez que eles abordam variados interesses. Nos blogs, a construção dos
textos ocorre de forma conjunta, em uma relação entre as postagens (posts) dos
sujeitos-blogueiros e os comentários dos sujeitos-leitores, que influenciam na
construção desses espaços discursivos, por meio do processo de relação entre os
sujeitos-navegadores (ROMÃO, 2004). É possível observar esses dados no Gráfico 1
– Divulgação dos Núcleos.
172
lançado em 2006, liberou um milhão e cem mil reais. O mesmo valor foi destinado no
ano de 2007 no terceiro edital. O quarto edital aconteceu em 2008 e destinou dois
milhões de reais (MEC, 2017). Todas as propostas de projetos deveriam estar ligadas
a alguma Pró-reitoria e possuir um Núcleo. É possível verificar, na Tabela 2 localizada
no capítulo 3, que todas as Universidades relatadas de 2005 a 2008 seguiam o critério
de estarem ligadas a uma Pró-reitoria e possuirem um Núcleo.
Entre os anos de 2009 e 2012, há um grande percentual de criação de Núcleos
de Acessibilidade: 34%. Em 2009 e 2010, o governo continua o mesmo processo de
editais. Em 2011, o “Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com deficiência – Viver
sem Limites” prevê, dentre outras ações, o apoio para a ampliação e o fortalecimento
dos Núcleos de Acessibilidades beneficiados pelo Programa INCLUIR (BRASIL,
2013). Já em 2012, o Programa passa a atender todas as Universiades Federais,
eliminando a seleção de projetos por editais, passando a definir a proposta
orçamentária em função do número de alunos com deficiência matriculados nas
Universidades Federais.
De 2013 a 2016, foram criados 26% dos Núcleos de Acessibilidade. Com a
criação de Núcleos em 95% das Universidades Federais brasileiras, esses passam a
possuir localização, equipamentos, equipes; também passam, no entanto, a serem
espaços de segregação, uma vez que estão preparados e destinados somente às
pessoas com deficiência. Por mais que a intensão fosse privilegiar a pessoa com
deficiência, eles estão contra as politicas públicas de Inclusão quando formam
pequenos blocos segregadores. Outra crítica diz respeito ao fato de que, mesmo
sendo locais de excelência, ainda 5% das Universidades brasileiras ainda não contam
com esses Núcleos.
Segundo Ferreira (2016), sinalizando esse equívoco no entendimento da
aplicação da lei de políticas públicas pelas instituições de Educação Superior, o MEC
tem feito uma nova reestruturação na política pública já em ação, na qual o repasse
da verba do programa INCLUIR passa a ser enviada para a Assistência Estudantil.
Em suma: deve-se transformar ou acabar com os Núcleos de Acessibilidade, pois eles
nada mais são do que grupos segregadores. Toda ciência é construída
por uma mutação conceitual num campo ideológico em relação ao
qual esta ciência produz uma ruptura através de um movimento que
tanto lhe permite o conhecimento dos trâmites anteriores quanto lhe
dá garantia de sua própria cientificidade. Em cada ciência, dois
momentos devem ser distinguidos. Primeiramente, o momento da
transformação produtora do seu objeto, que é dominado por um
176
_________
2
Relativo à formação. Adjetivo masculino e feminino. Etimologia = Der. do Latin “Formatio”- ONIS+al
(MICHAELIS, 2008, p. 397).
178
dessa forma, ele precisa se assujeitar a ela para poder fazer parte das relações sociais
(ELIAS, 1994; PECHÊUX, 2009). A ideologia que interpela o indivíduo em sujeito é a
“relação imaginária dos indivíduos com as suas condições reais de existência”
(ALTHUSSER, 1970, p. 77).
Não existe discurso sem sujeito e não há sujeito sem ideologia nem ideologia
sem sujeito (ORLANDI, 2001). Desse modo, o indivíduo assujeitado pela ideologia
subjetiva-se uma vez que se projeta de uma situação social (empírica) para sua
posição de sujeito (discurso), onde move sentidos sobre si e seu contexto sócio-
histórico. Sendo assim, em um sujeito posicionado dentro do discurso não existe um
indivíduo físico, empírico, mas um conjunto de sentidos constituindo sua identidade
dentro de uma formação discursiva interpelada pela ideologia que assume posições
específicas no discurso (ORLANDI, 2013).
A identidade “é sempre imaginária, já que põe em funcionamento as imagens
que o sujeito faz de si mesmo e que, inevitavelmente, evocam as imagens do outro
sobre si; imagens essas discursivamente construídas e materializadas” (FERREIRA;
CAVALHARI, 2013, p. 88). As identidades são construídas através da diferença, ou
seja, através da relação com o outro. Vale ressaltar que estamos interessados em
perceber como os sentidos estão sendo constituídos pelos sujeitos do livro “Eu faço
parte desta história: inclusão na Universidade Federal de Juiz de Fora”, pensando na
questão dos discursos sobre o imaginário da diferença e da igualdade. Se a
acessibilidade leva à inclusão, é necessário saber quais os sentidos de inclusão dos
sujeitos-alunos enquanto identidade imaginária imputada às pessoas com deficiência.
Segundo o quadro a seguir, podemos observar os discursos do sujeito-aluno A1 até o
sujeito aluno A10, demonstrando, em seus enunciados destacados, através das
palavras temáticas, o sentido da identidade imaginária imputada pela sociedade às
pessoas com deficiência e evidenciado em suas memórias discursivas.
modo geral e flexível. Para tanto, o docente necessitará definir, com precisão e
clareza, o que tenciona que os estudantes aprendam e, assim, proporcionar opções e
diversas vias alternativas, ferramentas, estratégias e andaimes para alcançar o
sucesso almejado dessas aprendizagens, reconhecendo e respeitando a variabilidade
natural dos seus estudantes (HITCHCOCK et al. 2002).
A maneira como o docente determina os objetivos e relaciona a sua aquisição
por parte dos diferentes estudantes que constituem uma turma ou um grupo é
fundamental na aprendizagem. Nessa ordem de concepções, Hitchcock et al. (2002)
e Nunes e Madureira (2015) sublinham que os estudantes podem alcançar grande
parte dos objetivos se esses forem estabelecidos de uma maneira abrangente e
global, proporcionando diversos modos de demonstração e de aquisição dos
conhecimentos, das habilidades e das atitudes. Exemplificando, se definirmos os
objetivos da produção e da interpretação de um texto escrito à mão, como é feito hoje
no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM),incluindo uma Redação com número
mínimo de 8 linhas e não passando de 30 linhas, certamente alguns estudantes com
limitação motora, cegueira, surdez, dislexia não terão facilidade; mas, se
determinarmos um modo mais abrangente para a construção desse aprendizado,
como, por exemplo, produzir um discurso, oral ou escrito, sem limitar o formato, os
estudantes com limitações diversas podem participar e desenvolvê-lo, utilizando
outros meios para além da escrita manual (vídeos, computador, gravador ou símbolos
pictográficos para a comunicação). Dessa maneira, é possível eliminar adaptações
desnecessárias e diminuir o uso de Tecnologia Assistiva. É claro que para haver esse
tipo de aprendizado e avaliação, seria necessário um desenvolvimento integral e
contínuo em todos os anos escolares dos alunos e a extinção de avaliações
homogêneas como o ENEM.
Também os métodos, procedimento ou estratégias de ensino no DU devem
ser flexíveis e diversificados, de maneira a acelerar e a propiciar experiências de
aprendizagens adequadas e desafiantes para todos os discentes (HITCHCOCK et al.,
2002). Nesse sentido, é fundamental ter um conhecimento minucioso dos estudantes
e dos contextos onde acontece o processo de ensino-aprendizagem. Assim, o
National Center on Universal Design for Learning (2014) considera que os docentes
necessitam ter cautela com: i) as diversas maneiras como os estudantes realizam as
tarefas propostas; ii) os meios sociais e emocionais a que eles recorrem; iii) a
avaliação dos métodos e iv) o ambiente de sala de aula.
190
engajamento por parte dos estudantes e que, além disso, os conduza a múltiplos
processos de apresentação de conteúdos a aprender e, por fim, que proporcione a
todos os discentes a utilização de diversos modos de ação e de expressão.
Essas propostas demonstraram que a Tecnologia Assistiva e o Desenho
Universal, embora diferentes, são complementares e muito semelhantes aos dois
lados de uma mesma moeda. Ambas, portanto, são importantes dentro da
acessibilidade, pois trazem consigo a concepção de que todas as realidades, todos
os ambientes e todos recursos na sociedade devem ser criados e projetados, tendo,
como objetivo, a participação, o uso e o acesso de todos os sujeitos. Desse modo,
essa concepção vai além da ideia de projetos específicos, de adaptações e de
espaços segregados que atendam somente a determinadas necessidades.
192
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas últimas décadas, existe um movimento para o alcance das metas de uma
educação acessível, a fim de promover a eliminação de barreiras. Dessa forma,
haverá uma reorganização e uma ressignificação da inclusão. A proposta de uma
educação inclusiva passou, então, a ser percebida como um processo de reflexão e
de prática, mas para que essa mudança se torne efetiva, a pesquisa apresentou duas
propostas teóricas de boas práticas: a Tecnologia Assistiva e o Desenho Universal.
Essa proposta nos leva a pensar que uma educação superior inclusiva deve
procurar atender às necessidades de todos os estudantes que a frequentam, o que
demanda a criação de circunstâncias convenientes, com a finalidade de que os
discentes se sintam acolhidos e envolvam-se, de forma efetiva, nas atividades
educacionais. Assim, a acessibilidade institui transformações importantes na
concepção do papel e das funções da Educação Superior, buscando uma forma de
desenvolver práticas pedagógicas eficientes que assegurem a aprendizagem de
todos.
Nessa concepção, após o mapeamento das instituições de Ensino Superior
participantes do Programa INCLUIR, a construção de fragmentos e, através deles, um
corpus de análise, onde foi possível perceber inúmeros efeitos de sentidos que
circulam socialmente, sendo possível analisar o discurso da inclusão social do sujeito-
aluno com deficiência na esfera individual e coletiva. Essa análise demonstrou que a
política pública de inclusão tem apontado para um equívoco sobre o processo de
inclusão e que as Universidades Federais, que são grandes centros de excelência,
estão construindo uma rede de núcleos de acessibilidade somente para a pessoa com
deficiência, constituindo, com isso, uma reserva de mercado. Isso sinaliza um
equívoco no entendimento da aplicação da lei de política pública do MEC. Dentro
desse cenário, foi possível também estabelecer uma relação de sentidos entre os
discursos dos sujeitos-alunos em relação à sua identidade imaginária em busca de
justificar sua diferença. Justificativa essa desnecessária caso houvesse mudanças
conceituais, políticas e pedagógicas capazes de favorecer o desenvolvimento integral
do ser humano e, consequentemente, a garantir o direito à diferença.
Para sair do modelo de educação superior homogêneo, que elege
determinados saberes e perfis de estudantes em uma tentativa de igualar o processo
de ensino-aprendizagem, o trabalho apontou como proposta o uso de boas práticas
193
REFERÊNCIAS
______. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Diário Oficial, Brasília, DF, 25 out.
1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7853.htm. Acesso em:
14 mar. 2016.
http://www.obeduc.uerj.br/wp-
content/uploads/2014/08/CES_2004ResumoTecnico.pdf . Acesso em: 05 abr. 2016.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso
em: 20 jul. 2016.
______. Decreto nº 189, de 09 de julho de 2008. Diário Oficial, Brasília, DF, 26 ago.
2009. Disponível em: www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_civel/.../ConvONU-
PCD-LegislaçãoBr.doc. Acesso em: 29 nov. 2016.
BOWSER, G.; Reed, P. Considering your child's need for assistive technology,
LD On-line. 2001. Disponível em: www.ldon-
line.org/ld_indepth/technology/bowzer_reed.html. Acesso em: 15 out. 2016.
BRYANT B.R. et al. The role of assistive technology in support needs assessments
for children with intellectual disabilities. Special Series, Exceptionality, 2010, 203-
213.
______. Inclusão escolar e Educação Física: que movimentos são esses? In:
Simpósio internacional de dança em cadeira de rodas. Anais. Unicamp. Curitiba:
Abradecar, 2001.
______. Inclusão escolar: roupa nova em corpo velho. In: MEC/SEESP, Revista
Integração. Ano 13, n. 23, 2001, p. 43-48.
CAST. Design for Learning guidelines. APA Citation: CAST, 2011. Disponível em:
http://www.udlcenter.org/sites/udlcenter.org/files/guidelines.pdf. Acesso em: 17 abr.
2016.
CAT, 2007b. Comitê de Ajudas Técnicas, Secretaria Especial dos Direitos Humanos
da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR), ago. 2007. Ata da Reunião V.
Disponível em: http://www.mj.gov.br/corde/arquivos/doc/Ata_V_CAT1.doc. Acesso
em: 15 dez. 2016.
COUREY, J. S.;TAPPE, P.; SIKE, J.; LEPAGE, P. (2012). Improved lesson planning
with universal design for leaning (UDL). Teacher Education and Special
Education, 36(1), 7-27. DOI: 10.1177/0888406412446178. Disponível em:
http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.822.5148&rep=rep1&type=
pdf. Acesso em: 25 nov. 2016.
______. Would you recognize universal design for learning if you saw it? Ten
propositions for new directions for the second decade of UDL. Learning Disabilities
Quarterly, 2010. p. 33-41.
FERREIRA, Eliana L.; BELLOSI, Tereza C. (Org.). Eu faço parte desta história:
inclusão na Universidade Federal de Juiz e Fora. Juiz de Fora: NGIME/UFJF, 2014.
FLETCHER, V. Design universal: design para o século 21. [s.l.]: Griffith University,
2002.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 20. ed. São Paulo: Loyola, 2010.
______. Microfísica do poder. 28. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
______. Verdade e Poder. In: Microfísica do poder. 2004. Rio de Janeiro: Graal,
p.12.
203
HITCHCOCK, C.; et al. Providing new access to the general curriculum. Universal
Design for Learning. In: Teaching Exceptional Children, 2002, p. 8-35.
LANNA JÚNIOR, M.C. (Comp). História do movimento politico das pessoas com
deficiência no Brasil. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Nacional
de Promoção dos Direitos da Pessoas com Deficiência, 2010.
http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/viewFile/12277/8054.
Acesso em: 30 maio 2016.
MEO, G. (2008). Curriculum planning for all learners: Applying universal design for
learning (UDL) to a high school reading comprehension program. Preventing
School Failure: Alternative Education for Children and Youth, 52(2), 21-30.
doi:10.3200/ PSFL.52.2.21-30. Disponível em:
https://books.google.com.br/books?id=eDjVDQAAQBAJ&pg=PA329&lpg=PA329&dq
=Meo,+G.+(2008).+Curriculum+planning+for+all+learners:+Applying+universal+desig
n+for+learning+(UDL). Acesso em: 18 ago. 2016.
MEYER, A.; Rose, D. H.; Gordon, D. Universal design for learning: Theory and
practice. Wakefield: CAST Professional Publishing, 2014.
MYLLER, E.; TSCHANTZ, J. Universal Design for Learning: Four state initiatives,
quick turnaround forum, project FORUM. Alexandria, VA: National Association of
State Directors of Special Education.2003. Disponível em:
http://www.nasdse.org/Projects/ProjectForum. Acesso em: 29 set. 2016.
______. Terra à vista: discurso do confronto velho e novo mundo. São Paulo:
Cortez, 1990.
______. Leitura e Discurso Científico. Cadernos Cedes. Campinas, ano XVII, n. 41.
1997, p. 25-35.
______. ______. Trad. Eni Pulcinelli Orlandi et al. Campinas: Unicamp, 1997, p. 166.
pessoas com necessidades especiais. Rio grande do Sul. 2003. Disponível em:
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/conteudo_referencia/acessibilidade-
tecnologia-assistiva.pdf. Acesso em: 12 dez. 2016.
ROMÃO, Lucília Maria Sousa. Nós, desconhecidos, na grande rede. In: Linguagem
em (Dis)curso, Tubarão, v. 5, n. 1, jul.-dez. 2004. Disponível em:
http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/linguagem-em-
discurso/0501/050104.pdf . Acesso em: 10 nov. 2016. p. 71-91.
SALADIN. K.S. A visual atlas for anatomy and physiology. Boston: McGraw-Hill
Higher Education, 2004.
______. Como chamar as pessoas que têm deficiência. São Paulo: RNR, 2005.
______. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8. ed. Rio de Janeiro:
WVA, 2010.
STORY, M.F.; MUELLER, J. L.; MACE, R. L. The universal design file: Designing
for people of all ages and abilities. 1998. Raleigh: North Carolina State University,
The Center for Universal Design. Disponível em:
https://www.ncsu.edu/ncsu/design/cud/. Acesso em: 08 fev. 2016.
UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos. Plano de ação para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Tailândia, 1990.