Aulas Praticas de Historia Do Direito I
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DO
DIREITO
I
AULAS
PRÁTICAS
Jéssica
Moura
História do Direito I
Prof. Doutor Paulo Adragão
11ª aula prática, 5/11/15 (turma 1)
Iustitia e aequitas (Debate)
1) Pelo Natal, o Presidente da República concede indultos. Este tipo de perdão da pena
devia acabar, é um vestígio de arbitrariedade na governação…
A indemnização consiste pelo preço da pintura. A indemnização deve ser igual aos
danos causados. Restituição natural: a casa fica como estava antes. Mas a indemnização
nem sempre consegue a restituição natural: consideremos, a título exemplificativo, que
alguém matou o meu pai. A nível penal, o indivíduo irá ser condenado e, como
corolário, irá cumprir pena na prisão. A questão civil, é o dano de ficar sem o pai. Este
não é avaliado em dinheiro (Quanto é que vale o meu pai?). Neste caso, do ponto de
vista civil, em relação ao dano da morte do pai, recebe um indemnização/ compensação
equitativa. O dinheiro que eu pago ao filho da vítima não é para substituir o pai, é para
compensar a perda do pai.
Bibliografia sugerida: T. Luso Soares, Textos de Direito Romano, Lisboa, AAFDL, 1987,
pp. 7, 8 e 55 (cópia na reprografia); Javier Hervada, Crítica Introdutória ao Direito
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14ª aula prática, 12/11/15 (turma 1)
Tema: Ius naturale
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Na sua concepção de Paulus, “O direito natural é sempre bom e justo”. Ulpianus fala de
direito natural quando deveria falar de leis instintivas. Na sua ótica, o is
• “Os romanos, como juristas práticos que foram, não consideraram a questão do
ius naturale.”
Há uma intuição natural sobre a questão do ius naturale que caracterizam os
juristas romanos: um instituto jurídico pode ser ou não conforme a naturalis ratio, ou
seja, a ordem natural das coisas. A partir daqui, numa visão prática, os juristas aplicam o
direito natural. O fundamento natural do direito é uma questão pratica de acordo com os
juristas. O direito natural é um elemento interpretativo de um único ordenamento
jurídico em parte natural e em parte positivo. A cisão entre o direito natural e o direito
positivo corresponde ao século XVII; ao jusracionalismo.
Bibliografia adicional, para além da bibliografia da aula anterior: Javier Hervada, Crítica
Introdutória ao Direito Natural, Porto, Rés-Editora, s/d, pp. 13 a 17; e 73 a 82 (existe na
biblioteca); Mário Emílio Bigotte Chorão, “Direito Natural”, in Polis, Enciclopédia Verbo
do Direito e do Estado, Lisboa/S. Paulo, Volume 2; outras pesquisas na biblioteca.
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18ª aula prática, 26/11/15 (turma 1)
Evolução da jurisprudência:
1ª fase: época arcaica: a jurisprudência é uma atividade sagrada e, por isso, só cabiam
aos patrícios, pois sendo uma atividade não remunerada, só os ricos a poderiam
desempenhar.
O Edictum Perpetuem é uma glória para Iulianus e um infortúnio pois o direito pretório
deixa de ser fonte de direito.
No final, existe apenas uma fonte: a constituição imperial. O imperador dedica-se a secar
as outras fontes. Augustus concedeu o direito de responder em nome do príncipe. Dar
mais poder aos juristas e, por outro lado, controlá-los. Note-se que no século III a
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