Armazenagem e Movimentação de Materiais Teorico 1
Armazenagem e Movimentação de Materiais Teorico 1
Armazenagem e Movimentação de Materiais Teorico 1
Movimentação de
Materiais
Material Teórico
As Atividades Tradicionais dos Armazéns
Revisão Textual:
Prof. Esp. Natalia Mendonça Conti
As Atividades Tradicionais dos Armazéns
• Introdução
• Conclusão
Caro aluno, estamos avançando no estudo relativo à armazenagem e nosso propósito é identificar
as atividades tradicionais dos armazéns. Vamos continuar com a estratégia que é fazermos
questionamento sobre as atividades tradicionais, como segue abaixo:
• Quais são as atividades tradicionais de um armazém?
• Quais atividades dizem respeito ao recebimento?
• Quais documentos estão envolvidos com as atividades tradicionais dos armazéns?
• Por que a atividade de Picking é tão importante e cara?
As atividades tradicionais podem ser melhor compreendidas se você realizar as atividades propostas,
interagir nos fóruns e, principalmente, ler nosso conteúdo e assistir os vídeos nos links sugeridos. Veja
que temos uma estratégia e isto é fundamental para o seu desenvolvimento.
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
Contextualização
Graças ao poder cada vez maior da tecnologia da informação e as demandas dos clientes por
inventários reduzidos, customização e custos mais baixos, os armazéns estão entrando numa era
onde a ênfase estará na movimentação com sincronização, oposto à estocagem e velocidade, e
terão que encontrar meios inovadores para conduzirem estas novas demandas. Estes fatos estão
conduzindo a novas atividades dentro dos armazéns, como identificação e separação de pedidos
para montagem de kits. Assim as atividades tradicionais estão ganhando mais expressão, pois
devem estar em sintonia com as novidades tecnológicas e as demandas dos clientes.
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Introdução
O desenvolvimento das atividades de armazenagem que acontece dia a dia nas empresas
está em muitos casos aliado ao bom senso dos gestores e dos operadores que conhecem
formas simples que ajudam nas decisões relativas à armazenagem. Para Gonçalves (2013),
no entanto, existem parâmetros técnicos (procedimentos e atitudes) que foram analisados e
comprovadamente tornam mais eficientes todos os processos realizados na prática. São eles:
• Rotatividade do produto e/ou material estocado: se um produto e/ou material for
requisitado com muita frequência o gestor do armazém deve considerar conveniente que
fique armazenado mais próximo à recepção;
• Volume do produto e/ou material: o gestor deve considerar ainda que para os materiais
volumosos, o melhor é que fiquem em áreas amplas e de fácil acesso para ser localizado e
movimentado por equipamentos. Enquanto os produtos e/ou materiais menores podem
ficar em prateleiras com escaninhos indexados. O armazenamento pode ser por ordem
alfabética combinado com formas de apresentação (exemplo: comprimidos/ injetáveis).
• Ordem de entrada/saída do produto e/ou material: O gestor deve considerar o
critério PEPS que diz respeito aos conceitos dos primeiros produtos a entrar, sejam os
primeiros a saírem do estoque, fisicamente. Assim como os itens com prazos de validade
menores devem ser os primeiros na fila de saída das prateleiras.
• Similaridade dos produtos e/ou materiais: O gestor deve considerar os grupos de
materiais semelhantes. Estes podem ser armazenados em espaços afins como área de
higiene, limpeza, descartáveis, entre outros. Seja numa indústria ou em uma empresa
comercial os produtos podem ser organizados por categorias, facilitando a localização e
identificação dos mesmos de forma mais rápida.
• Valor dos produtos e/ou materiais: O gestor deve considerar a perspectiva da
Curva ABC, de Pareto, em que os itens podem ser organizados em função do valor que
representam ou da quantidade. Assim: os produtos e/ou materiais de alto valor devem
ficar estocados bem próximo aos olhos da chefia da unidade.
Uma vez identificadas as questões que levarão às decisões mais coerentes para guarda dos
produtos e/ou materiais na empresa, Honda (2002) considera que os gestores devem avaliar as
atividades que ocupam os operadores na maior parte do tempo. Estamos falando do controle
de entrada e saída dos produtos e/ou materiais, da armazenagem nos locais adequados e, por
fim, da identificação e separação dos pedidos para montagem de kits e posterior distribuição
dos mesmos para os demandantes, sejam eles internos ou externos (DIAS, 2009).
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
Vamos considerar o termo controle como a atividade macro do gestor. Daí sugerirmos que
a inteligência da armazenagem é papel do gestor de armazenagem, ou do almoxarife, quanto
falamos de materiais. O controle em questão sugere as atividades realizadas nos armazéns como:
recebimento, armazenagem, a formação de kits e a expedição. Autores como Dias
(2009) atribuem ao gestor a responsabilidade pelas informações-chave neste controle como:
as quantidades disponíveis de produtos à disposição no armazém, assim como em processo
de recebimento, devoluções ao fornecedor, assim como as compras recebidas e aceitas. Para
visualizarmos cada atividade vamos ao mérito do recebimento, que é a primeira operação
prática dentro do armazém.
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Vamos assistir um vídeo que foi desenvolvido para novatos em um armazém. Ele é bastante oportuno
para nossa discussão. Assista com bastante atenção! Veja o link. http://youtu.be/gZRhuIKZ8lE.
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1.a A Entrada de Materiais nos Pontos de recebimento:
Tudo começa com a entrada dos veículos nas portarias, sendo, portanto, o início do processo
de recebimento dos produtos e/ou materiais. Os funcionários desta seção devem:
• Recepcionar os veículos transportadores;
• Verificar os documentos que dão suporte à recepção da carga (recebimento);
• Identificar a existência efetiva de compra pela empresa, a partir da Nota Fiscal;
• Verificar aspectos como prazo, pois haver divergência nos prazos contratados;
• Identificar na Nota Fiscal se os dados da compra conferem com os dados da compra
efetuada pelo departamento de compras;
• Cadastrar no sistema as informações da compra autorizada, para assim dar início ao
processo de recebimento em sistema de controle;
• Encaminhar os veículos para a descarga na doca designada;
Para Lacerda (2009), existem diversas situações que podem levar à recusa do recebimento e
os responsáveis do recebimento devem ficar atentos, a exemplo de compras não autorizadas ou
em desacordo com a programação de entrega.
Caso haja divergência ou discrepâncias entre as informações de compras e os dados da
nota fiscal que inviabilize o recebimento pelo funcionário, devemos considerar oportuno anotar
no verso da nota fiscal, os motivos que determinaram a recusa do produto. Tais informações
devem ficar em documentos do transportador, como menciona Lacerda (2009). A constatação
de avarias (quebras, umidades e produtos amassados), deve ser realizada a partir de análise da
disposição das cargas, a partir das embalagens.
De acordo com Gonçalves (2013), o almoxarifado só deve receber mercadorias livres de
quaisquer problemas, portanto, após a análise na recepção. Lembrar que a recepção apenas
confere volumes, confrontando com a nota fiscal e os respectivos registros e controles de
compras. A descarga dos produtos e/ou materiais no almoxarifado, assim como o cadastro
dos dados em sistemas, sugerem outros elementos participando deste processo, tais como os
equipamentos de movimentação e os sistemas de administração de materiais, temas de análises
em outras unidades (GONÇALVES, 2013).
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
É certo que cada produto recebido tem uma característica assim como a conferência que ele
receberá, o que sugere métodos como:
• Manual – quando tratamos de pequenas quantidades;
• Matemática – quando usamos cálculos matemáticos, em casos que envolvam embalagens
padronizadas com grandes quantidades;
• Balanças contadoras / pesadoras – quando se trata de produtos em grande quantidade
de pequenas unidades, como comprimidos, injetáveis, entre outros;
• Pesagem – quando se trata de produtos de maior peso ou volume;
• Medição – quando os produtos necessitam para tal conferência de um instrumento de
medidas, como o “metro”.
Todos os métodos acima se justificam, pois eles visam garantir o recebimento correto e
adequado dos produtos contratados, como salienta Moura (2002), explicando que os exames
quando do recebimento, atendam aos seguintes parâmetros:
• Dimensões dos produtos; características dimensionais;
• Especificidades dos produtos, como se perigosos ou não, por exemplo;
• Ou outras restrições.
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Para acontecer o recebimento há todo um processo estabelecido nas empresas, com vista
a minimizar erros quantitativos e qualitativos dos produtos adquiridos e recepcionados. Os
procedimentos de conferência documental e física dos produtos com os valores faturados
permitem que sejam regularizados quaisquer divergências no processo de recebimento
de produtos e/ou materiais nas empresas. Seja a conferência quantitativa ou qualitativa, se
regulariza tal procedimento com o confronto de documentos e produtos, inevitavelmente, como
explica Gonçalves (2013). Este processo poderá gerar situações de consultas a documentos
como indico abaixo:
• Fatura de Compra ou simplesmente Nota Fiscal;
• Documento de transportes ou conhecimento de transporte;
• Romaneio ou ficha de contagem efetuada no almoxarifado;
• Fatura Pro forma ou Pedido de compra;
• Outros.
Fechando a atividade de recebimento e suas características podemos agora partir para análise
da segunda atividade: a armazenagem do produto e/ou material. Lembrando que todas as
atividades têm suas peculiaridades que devem ser consideradas para que possam acontecer de
forma eficiente.
A atividade de armazenagem pode ser tratada sob diversos enfoques, pois podemos buscar
saber quais são os custos gerados com tais movimentações no interior do armazém, assim como
quais tecnologias são necessárias. No entanto, fiquemos aqui somente com uma descrição do
vem que a ser a armazenagem em si, como atividades dos operadores.
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
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Vamos assistir a um vídeo que pode nos ajudar muito na compreensão desta questão. Veja o link:
http://youtu.be/d9eOHYKmAsE. Veja o vídeo com o máximo de atenção.
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• Sistema de endereçamento fixo - se o esquema de identificação é fixo, ele é fixo no
que se refere ao produto, ou seja, os produtos e/ou materiais estão sempre no mesmo local,
daí dizer endereço fixo. Isto só tem sentido quando há muitos produtos armazenados
neste local. O objetivo de usarmos um esquema, ou seja, um sistema, que nada mais
é que um código alfanumérico, é basicamente minimizar o tempo a ser gasto com a
localização dos produtos.
Conclusão: um sistema de endereçamento seja fixo ou variável tem como fundamento evitar
que os operadores façam grandes percursos para localizar os produtos assim como otimizar o uso
dos espaços nos almoxarifados. O sistema variável, obviamente, necessita de um software, um
sistema de computador, daí dizermos que esse método é mais popular em sistemas de manuseio e
armazenagem automatizados, que exigem pouca mão-de-obra e mais tecnologia para ser realizado
(MOURA, 2002).
• Classificar um Produto – podemos conceber como juntar produtos por classes, como:
dimensão, peso, tipo e/ou uso. Ainda, dar uma ordem aos produtos pela similaridade.
Isto facilita determinar uma codificação para identificar o tipo, o uso, finalidade, datas de
aquisição, entre outros atributos.
Vamos à última atividade operacional do armazém que também envolve pessoas e recursos
tecnológicos. Diz respeito à expedição, ao controle de saída efetiva das mercadorias.
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
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Antes de continuar a leitura, convido você a assistir mais um vídeo que ajudará na sua leitura. Fique
tranquilo e veja o link: http://youtu.be/zWcnLkiXujo.
Todos os produtos e/ou matérias que entram nos armazéns ou almoxarifados terão destino
seja para consumo interno ou para clientes externos. E todos os destinos devem ser conhecidos
e gerenciados pelos gestores, pois não podemos esquecer que produtos representam valores
fluindo dentro da empresa ou pela empresa.
Para Moura (2000), uma vez identificado os destinos para os produtos que chegam ao
almoxarifado é importante sabermos quais documentos acompanham os produtos para seus
destinatários. Como estamos tratando da saída dos produtos dos armazéns é oportuno esclarecer
alguns detalhes dos documentos envolvidos com as entradas e saídas dos itens nos armazéns.
Os documentos em questão relacionados à operacionalidade surgem, principalmente, para
efeito de controles físicos e contábeis, como salienta Lacerda (2009). Os principais documentos
gerados com as rotinas operacionais são:
• Documentos de Controle de estoque – Embora a informatização seja considerada
ferramenta básica nas atividades empresariais, ainda há o uso de fichas de controle nos
estoques. Trata-se de um controle manual do estoque, procedimento que se estabelece a
partir de anotação das quantidades de entradas e saídas (LACERDA, 2009).
• Documento de Localização de Estoque – da mesma forma como o anterior, ainda presente
em empresas que não têm a área de armazenagem informatizada. Estes dizem respeito
à fichas que são utilizadas para indicar as localizações dos produtos através de códigos;
• Notas de Irregularidades – são documentos que os gestores de materiais usam para
comunicar ao fornecedor as devoluções e seus respectivos motivos, sejam quanto ao
aspecto quantitativo ou qualitativo:
• Documento técnico de inspeção - são documentos que os gestores de materiais
usam para definirem as condições de aceite ou recusa dos produtos e/ou materiais
adquiridos dos fornecedores.
• Ficha de Requisição de Produtos e/ou Material - São fichas usadas para controle
interno de retirada de materiais por pessoas de outros departamentos ou ainda a
saída definitiva do material;
• Documento de Devolução de Material- Também é um documento utilizado para devolver
ao estoque do almoxarifado as quantidades de materiais solicitados e não necessários
para tal fim em outras áreas. No que se refere ao produto a ser devolvido é importante
que entendam que há prazos a contar da data do recebimento e acompanhamento de
uma nota fiscal de devolução, a ser emitida por quem comprou o produto.
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Vamos explorar adequadamente o sistema que trata da montagem de picking, considerando
que são várias etapas e processos típicos, todos relacionados à característica dos pedidos.
Além dos sistemas de codificação e classificação para os produtos, temos ainda um sistema de
separação de produtos solicitado pelos consumidores, tanto interno quanto externo. Trata-se de
uma das atividades que mais concentra recursos nos armazéns e que vem do termo em inglês
picking. Assim, operadores, equipamentos e tecnologia em armazéns estão muitas vezes orientados,
basicamente, para separar produtos e/ou materiais para montagem de pacotes. Esta atividade pode
representar até 50% dos custos operacionais de um armazém (RODRIGUES, 2006).
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
Veja que é uma atividade de coleta de um mix de produtos na área de armazenagem, cujo
objetivo é atender ao cliente. Os autores citados acima consideram como uma das atividades
mais caras e uma das mais críticas nos armazéns. Todos os aspectos da identificação, separação
e montagem do kit influenciam nos custos totais. Além disso, muitas empresas já enxergam a
qualidade, tanto em seus produtos como em seus processos, como estratégia de diferenciação
competitiva, o que fez do picking uma das ferramentas para a diferenciação de seus processos
(BONZATO, 2006).
• Qual o número de operadores necessário por pedido, ou seja, quantos operadores devem
ser designados para completar apenas um pedido?
• Quantos pedidos podem ser feitos por turno? Ou seja, os pedidos podem ser agrupados
para serem feitos em períodos determinados do dia?
A figura abaixo nos ajuda a compreender a sistemática do picking discreto, pois tanto
o operador quanto o produto e o período são unitários. Na figura a linha de picking
indicando três operadores, para três produtos e três pedidos, logo, um operador para cada
pedido e cada pedido um produto.
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É importante que você note que cada pedido é iniciado e completo por apenas um operador
do armazém e que apenas um produto é coletado por vez.
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
Neste caso, podemos ter mais de um operador para fechar um pedido. A figura sugere três
operadores atuando na montagem de um pedido. (RODRIGUES, 2006).
Autores como Veríssimo (2003) consideram um sistema de picking adequado para armazéns
que tem tecnologias diferentes ou ainda, quando a produtividade dos operadores não é
homogênea. Quando comparamos com o picking discreto, observamos uma maior produtividade
dos operadores, porém com uma operação mais complexa (RODRIGUES, 2006).
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Veja na figura que um operador está alocado para um pedido, porém para mais de um produto
por vez, daí agendar um horário certo para fazer tal atividade. Neste tipo de picking, um pedido é
processado apenas por um operador, no entanto vários produtos são coletados de uma única vez
ao passar pela zona. Assim fica evidente que reduz o tempo de ida e volta a uma zona para coletar
um produto. Este sistema se adequa quando o armazém tem poucos produtos.
Como qualquer sistema existente nas empresas, os sistema de picking também estão em
evolução. O termo bucket Brigades, diz respeito a uma estratégia auto balanceável de separação
e montagem de kits. Ela é recente e invodora, pois a ideia de equilíbrio das atividades dos
operadores e dos níveis de pedidos podem ser adequadas por este sistema. Ela vem sendo
utilizada em linhas de produção fabril, pela funcionalidade de auto-balenceamento.
Como está em evolução, não é tão simples escolher uma estratégia de picking para ser adotada
que não sobrecarregue um operador do armazém, ou mesmo um equipamento, em detrimento
de outro. Veja que combinar máxima capacidade da linha de produção com a máxima utilização
de um equipamento e de um operador é muito mais complexo do que as outras sistemáticas
apresentadas anteriormente. O uso de uma estratégia como esta exige que o gestor proceda
com ajustes periódicos e utilize informações mais recentes possíveis (RAGO, 2002).
Equilibrar o uso dos recursos de forma a maximizá-los é uma grande promessa desta estratégia
de picking, tendo em vista que a demanda é variável, o que torna o uso das atividades dos
operadores também variável.
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
Nesta figura acima é possível observar que os operadores realizam o picking discreto e não estão
organizados ou responsáveis por uma zona. Assim como não estão realizando coletas por pedidos.
Para Rodrigues (2006), não se trata de um sistema de separação de itens simples, embora
possa parecer, pois exige uma boa coordenação entre os operadores do armazém, assim como
um planejamento prévio da velocidade na separação de cada operador (produtividade), bem
como uma preparação dos pedidos conforme a configuração dos racks de armazenagem.
Conclusão
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Material Complementar
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Assista ao vídeo no link abaixo e compare com a descrição feita pelo trecho do trabalho abaixo:
• http://youtu.be/Sdr8atKaFj4 – Vídeo do recebimento da matéria-prima à embalagem. Conheça
a fábrica de lava louças.
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Unidade: As Atividades Tradicionais dos Armazéns
Referências
FIGUEIREDO, K.F. (orgs.). Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2009.
VIANA, João José. Administração de Matérias. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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Anotações
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Tel: (55 11) 3385-3000