Jorge Alex Willes Versao Revisada PDF
Jorge Alex Willes Versao Revisada PDF
Jorge Alex Willes Versao Revisada PDF
Piracicaba
2014
6
Orientador:
Prof. Dr. KLAUS REICHARDT
Piracicaba
2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
DIVISÃO DE BIBLIOTECA - DIBD/ESALQ/USP
CDD 712
W698t
“Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte -O autor”
3
DEDICATÓRIA
A cada membro das famílias Billig Willes e Gorski Pereira, por contribuírem, cada um
a sua maneira, para a minha formação pessoal e profissional e por terem me
mostrado a importância da família, da honestidade e da persistência.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Ricardo Luiz Schons, pela sua amizade e disposição para
ajudar no que fosse necessário e apoio técnico na realizaçãodos experimentos.
Muito obrigado!
6
7
SUMÁRIO
RESUMO .................................................................................................... 9
ABSTRACT ................................................................................................. 11
LISTA DE FIGURAS.................................................................................... 13
LISTA DE TABELAS .................................................................................. 15
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ..................................................... 17
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 19
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................... 23
2.1 Revisão bibliográfica ............................................................................. 23
2.1.1 Sustentabilidade ................................................................................ 23
2.1.2 Evolução dos telhados verdes ........................................................... 24
2.1.3 Uso do telhado verde nas edificações ............................................... 26
2.1.4 Uso do telhado verde na agricultura urbana ...................................... 29
2.1.5 Disposição do telhado verde .............................................................. 29
2.1.6 Classificação dos telhados verdes:.................................................... 30
2.1.6.1 Telhado verde modular.................................................................. 32
2.1.6.2 Telhado verde alveolar................................................................... 33
2.1.6.3 Telhado verde alveolar modular .................................................... 34
2.1.6.4 Telhado verde laminar................................................................... 35
2.1.7 Vantagens da utilização de coberturas verdes .................................. 37
2.1.7.1 Retenção de água da chuva ........................................................... 37
2.1.7.2 Melhoria da qualidade da água da chuva ....................................... 38
2.1.7.3 Redução do calor externo .............................................................. 39
2.1.7.4 Isolamento térmico e acústico ........................................................ 40
2.1.7.5 Melhorador da qualidade do ar ....................................................... 41
2.1.7.6 Reforço do ecossistema ................................................................. 41
2.1.7.7 Estética e recuperação de área verde ............................................ 41
2.1.7.8 Custos x Benefícios econômicos .................................................... 42
2.1.8 Componentes do telhado verde ......................................................... 43
2.1.8.1 Vegetação ....................................................................................... 43
2.1.8.2 Substrato ......................................................................................... 45
2.1.8.3 Camada filtrante .............................................................................. 46
2.1.8.4 Camada de drenagem .................................................................... 46
8
RESUMO
Tanto no meio rural como urbano as novas tendências são de buscar uma
melhoria de técnicas e de uso de materiais alternativos buscando-se uma maior
sustentabilidade. A utilização de plantas nas paredes e telhados é um dos mais
recentes campos da pesquisa ambiental e busca encontrar uma solução ecológica e
sustentável para melhorar a qualidade de vida urbana e rural. Uma cobertura verde
consiste de um substrato leve e de uma vegetação apropriada, plantada sobre uma
base impermeável. Podem conter também camadas adicionais, tais como, um
sistema de drenagem e irrigação e uma barreira anti-raízes. Os efeitos positivos da
vegetação sobre o ambiente urbano já são bem conhecidos e neste caso da
cobertura, diminuem as enxurradas, filtro biológico, redução da poluição do ar,
amenizam o calor nas edificações durante o verão e o conservam durante o inverno.
Há também benefícios para a fauna, com retorno de espécies que mantêm o
equilíbrio biológico local. Essas coberturas podem ter muitas aplicações, como em
indústrias, residências, escritórios e outras propriedades comerciais e rurais. Uma
criteriosa seleção de plantas permite que a cobertura verde tenha sucesso em
condições adversas. Por outro lado, são necessárias pesquisas no sentido de
assegurar um meio de cultura que retenha água e ao mesmo tempo proporcione
uma boa drenagem para que as raízes não apodreçam, permitindo uma maior gama
de espécies de plantas na cobertura. Neste sentido, realizou-se um estudo dos
substratos mais abundantes na região, buscando tecnologias apropriadas para a
confecção dos telhados verdes e identificando as melhores técnicas de aplicação, de
acordo com a necessidade de cada ambiente. Para a realização deste trabalho
foram utilizados dez tipos de substratos que foram pré-selecionados de acordo com
a disponibilidade no mercado, de mais fácil obtenção e de melhor custo beneficio
ambiental. As análises estatísticas utilizam o delineamento experimental
inteiramente ao acaso, em esquema fatorial com três repetições e utilizando o
programa estatístico SAS para auxiliar na análise e confecção dos gráficos e
discussões. Na avaliação do conjunto de características, a turfa marrom (TM)
apresentou o menor valor de densidade seca, maior porosidade total, maiores
valores de água facilmente disponível, água disponível e capacidade de retenção de
água, e mesmo valor de espaço de aeração daquele sugerido como referência
sendo um bom material para o uso em telhados verdes, formando compostos com
outros materiais e buscando as melhores características e sustentabilidade do
sistema. Dentre os substratos comerciais estudados, o substrato para espécies
hortícolas (SH) apresentou os maiores valores de capacidade de retenção de água e
água disponível para as plantas, possibilitando um maior intervalo entre irrigações ou
chuvas, características importantes para o uso em telhados verdes. No entanto,
tornam-se necessários mais estudos com a finalidade identificar mais materiais e
substratos apropriados para o uso em telhados verdes, levando-se em conta as
diferentes características de cada local, tipo de vegetação escolhida, capacidade de
suporte da edificação, dentre outro fatores.
ABSTRACT
Technologies extensive green roofs: culture media, hydrologic
characterization and sustainability system
Rural and urban new trends seek an improvement in techniques and use of
alternative materials for greater sustainability. The use of plants on walls and roofs is
one of the newest fields of environmental research, looking for a green and
sustainable solution to improve the quality of urban and rural life. A green cover
consists of a substrate and appropriate vegetation planted on an impermeable base.
It can also contain additional layers, such as a system of drainage and irrigation with
an anti-root barrier. The positive effects of roof vegetation on urban environment are
well known, as reducing the runoff,acting as a biological filter, reducing air pollution,
minimizing heat inside the buildings during summer and maximizing during the
winter. There are also benefits to fauna, with the return of various species,
maintaining the local biological balance. The coverage can be adapted to industries,
homes, offices and other commercial and rural properties. Careful selection of plants
allows the green roof to succeed in adverse conditions. In addition, research is
necessary to ensure a culture medium that retains water that the same time provides
good drainage to prevent root rot, allowing a wider range of plant species in the
cover. In this sense, a study was conducted involving the most abundant substrates
of our region, seeking appropriate technologies for the manufacture of green roofs
and identifying the best application techniques, according to the needs of each
environment. For this work ten types of preselected substrates were used according
to market availability, easier to obtain and with a better environmental cost/benefit
ratio. Statistics of the experimental design was completely randomized in a factorial
format with three replications and using the SAS statistical software to assist in the
analysis and construction of graphs and discussions. In evaluating the feature of the
cover set, brown peat (TM) presented the lowest value of dry density, higher porosity,
higher values of easily available water, available water capacity and water retention,
and even the amount of aeration space, suggested TM as being a good reference
material for use in green roofs. Among the studied commercial substrates, the
substrate for horticultural species (SH) showed the highest values of water holding
capacity and water available to plants, allowing a longer interval between irrigations
or rainfall, an important characteristic for its use on green roofs. However, more
studies are needed in order to identify the most suitable materials and for use in
green roof substrates, taking into account the different characteristics of each site,
vegetation type, bearing capacity of the building, among other factors.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
AD - Água disponível
EA - Espaço de aeração
AR - Água remanescente
CRA - Capacidade de retenção água (100 hpa)
CF - Casca de coco fibrosa
CG - Casca de coco granular
CP - Casca de pínus moída
DS - Densidade seca
EPA - Environmental Protection Agency
ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
EUA - Estados Unidos da América
IFF - Instituto Federal Farroupilha
NRCA - National Roofing Contractors Association
PT - Porosidade total
TTSS - Teor total de sais solúveis (equivalente kcl)
ONU - Organização das Nações Unidas
pH - Valor de ph em água
PM - Substrato plantimax
SF - Substrato para mudas Florestais
SH - Substrato para Horta
ST - Substrato para mudas de Fumo
TM - Turfa marrom
TP - Turfa preta
RM - Substrato rendimax
VDLUFA - Federação dos Institutos para Pesquisas e Análises Agrícolas da
Alemanha
VS - Volume de sólidos
18
19
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
densidade;(ii) Placa alveolar que retém a água e por baixo forma canais drenantes
com 2 cm; e (iii) Membrana filtrante que retém os nutrientes, reforçando o sistema.
2.1.8.1 Vegetação
São poucas as semelhanças entre um ambiente de telhado e um jardim
ao nível do chão. O calor, a luz solar e o vento são mais intensos em um telhado e
44
2.1.8.2 Substrato
Para esta camada, a variedade de composição é extensa, porém
precisam ser suficientes em relação a necessidades das plantas em absorver a
umidade e nutrientes necessários. O substrato é para as plantas de um telhado
verde o mesmo que o solo é para as plantas de um jardim. Apesar de parte dos
profissionais se referirem a este meio de cultura como “solo”, Snodgrass e McIntyre
(2010) afirmam que a maioria do meio utilizado em telhados verdes extensivos tem
pouca semelhança com o solo do jardim ou campo. A caracterização do meio de
cultura não é de textura fina, macia e de terra, para que quando estiver molhado não
ficar lamacento ou pegajoso. A sugestão é utilizar partículas de granulometria maior
do que as areias, silte e argila que compõem o solo. Seu aspecto, ao toque, é
arenoso.
Fazendo uma comparação entre os substratos de telhado verde e os
solos de campo, percebe-se que, em média, os telhados verdes possuem substratos
leves e soltos, não se compactam por sua massa próprio, o que é muito bom para a
permeabilidade. Os solos de campo são pesados demais e, como na sua
composição há partículas finas que facilmente se deslocam, em longo prazo,
causam problemas de permeabilidade.
Em geral, os substratos necessitam possuir as seguintes qualidades:
boa drenagem; aeração e consistência; estrutura que lhe permite reter a água para a
absorção pelas plantas; capacidade de tornar acessível aos nutrientes de plantas e
raízes através da capacidade de troca de cátions; resistência à decomposição e
compressão;massa leve; e estabilidade física e química (FRIEDRICH, 2005 apud
SNODGRASS e McINTYRE, 2010).
Segundo Cantor (2008), em geral, os substratos inorgânicos são os
preferidos, com alguns aditivos para se adequar às condições específicas de cada
instalação. Substratos que estão disponíveis local ou regionalmente reduzem o
custo de transporte, embora tal disponibilidade nem sempre é possível. Quando
possível, substratos locais são úteis para o crescimento de plantas nativas, onde as
condições são semelhantes às naturais. O substrato escolhido prevê e limita os tipos
de materiais vegetais selecionados.
Os materiais comumente utilizados são: os agregados de argila
expandida de xisto ou ardósia; e material vulcânico, como pedra-pomes e perlita.
Porém, no caso dos agregados expandidos, eles exigem muita energia para
46
isolante para telhado verde, composta por uma camada com 5,4mm de espessura
mínima com tecido entelado reforçado, uma camada de asfalto quente e uma
camada de manta asfáltica.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.3 Procedimentos
3.3.1 Métodos para caracterização física
A metodologia adotada para realizar a caracterização física dos substratos
foram os seguintes:
3.3.1.1 Densidade
Para a determinação das densidades úmida e seca foi empregado o método
descrito por Hoffmann (1970) e utilizado pela Federação dos Institutos para
Pesquisas e Análises Agrícolas da Alemanha (VDLUFA), para análise de substratos
hortícolas (Röber e Schaller, 1985).
Este método consiste em preencher uma proveta plástica transparente e
graduada, de 250 ml, com o substrato, com umidade próxima a 50 % (quando a
amostra ao ser comprimida entre os dedos mantém-se aglutinada, sem formar
torrão). Após, esta proveta é deixada cair sob a ação do seu próprio peso, de uma
altura de 10 cm, por dez vezes consecutivas. Com auxílio de uma espátula nivela-se
a superfície levemente, e lê-se o volume obtido. Em seguida, pesa-se o material
úmido e leva-se à estufa para secagem a 105°C, quan do mineral, ou 65°C, quando
orgânico, por 48 horas ou atémassa constante.
Os valores das densidades de volume (média de duas amostras) foram
obtidos aplicando-se as seguintes fórmulas:
୫౫
(i) ࣋ܝ = . 10ିଷ
ఘ
౫
(ii) ࣋ܛ = ଵ . ౩
౫
massa do material úmido (g); V se refere ao volume da amostra (cm³); ࣋ ܛse refere à
vedação do fundo dos anéis (cilindros metálicos) com tecido de nylon preso por um
atilho de borracha e pesagem destes anéis; b) preenchimento dos anéis metálicos,
de 66,19 ml de capacidade (5,3cm de diâmetro e 3,0 cm de altura), com os
substratos; a quantidade foi calculada através da densidade úmida dos mesmos,
para garantir a uniformidade de volume; c) colocação dos anéis em bandejas
plásticas com água até 1/3 de sua altura, para saturação, por 24 horas; d) retirada
dos anéis da água; e) pesagem dos anéis. O volume de água contida na amostra
neste momento corresponde ao ponto zero de tensão, equivalendo à porosidade
total; f) transferência dos anéis para os funis de vidro (25 cm de diâmetro superior
interno), com uma base de placa porosa (pressão de 1 bar e alta condutância) de
mesmo diâmetro; g) ressaturação dos cilindros, por 24 horas, com uma lâmina de
0,5 cm abaixo da borda destes; h) ajuste da tensão para 10 cm de coluna de água
(10 hPa); i) permanência nos funis até atingir equilíbrio (cerca de 48 horas); j)
pesagem; k) retorno dos anéis aos funis; repetição dos itens g, h e i, para as tensões
50 e 100 cm de coluna de água (50 e 100 hPa); l) pesagem; e m) secagem das
amostras em estufa a 105°C, para materiais minerais , ou 65°C para materiais
orgânicos, por 48 horas ou até massa constante, para determinação dos teores de
umidade e massa da matéria seca.
A construção das curvas de retenção de água foi efetuada com os valores de
umidade volumétrica obtidos através dos percentuais de água retida para cada
tensão (média de três amostras).
De posse destes dados, foram obtidas as seguintes características: a)
Porosidade Total (PT): corresponde à umidade volumétrica presente nas amostras
saturadas (0hPa); b) Espaço de Aeração (EA): diferença obtida entre a porosidade
total e a umidade volumétrica na tensão de 10 cm de coluna d'água (10 hPa); c)
Volume de sólidos (VS): diferença obtida entre o volume total e a porosidade total; d)
Água Disponível (AD): volume de água liberado entre 10 e 100 cm de coluna d'água
(10 e 100 hPa); e) Água Remanescente 100 cm (AR100): volume de água que
permanece na amostra após ser submetida à pressão de sucção de 100 hPa,
equivalente a "água de microporos", termo descrito por Haynes e Goh (1978).
f) Capacidade de Retenção de Água (CRA): é a quantidade de água retida por
um substrato após ser submetido a uma determinada tensão.
52
3.3.1.3 Granulometria
Para a realização desta análise foi utilizada uma amostra de 100g de
substrato, seco ao ar, e colocada sobre um jogo de peneiras (Figura 13), acoplado a
um agitador mecânico, por três minutos. As malhas das peneiras empregadas
apresentavam 4,00 - 2,00 - 1,00 - 0,50 - 0,125mm. Após a agitação, o material retido
em cada peneira foi seco e pesado sendo o valor determinado utilizado para cálculo
da percentagem sobre omassa da amostra (média de três amostras).
calibrado; e d) lavar o eletrodo após cada leitura com água deionizada e secar
empapel toalha.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 2 - Características químicas dos substratos: CP, CG, CF, TP, TM e substratos compostos
comerciais: SH, SF, ST, PM, RM. Júlio de Castilhos, 2013.
-3
Material Componentes Fornecedor pH (água) TTSS (kg.m )
60
50
Distribuição das particulas (%)
40
30
20
10
0
CP CG CF TP TM
>0,125< 0,5 25,3 33,2 15,3 14,6 10,1
>0,5 < 1 17,2 27,8 14,2 33,8 18,8
>1,0 < 2,0 19,8 29,4 21,1 31,5 43,6
>2,0 < 4,0 30,3 7,6 16,2 19,3 26,5
> 4,0 7,5 2 33,2 0,8 1
Figura 14 - Distribuição do tamanho das partículas (%) dos substratos Monocomponentes: Casca de
Pinus (CP); Casca de coco granular (CG); Casca de coco fibrosa (CF); Turfa preta (TP) e Turfa
marrom (TM). Júlio de Castilhos, 2014
60
Distribuição das particulas (%)
50
40
30
20
10
0
SH SF ST PM RM
>0,125< 0,5 4,2 2,7 1,2 35,5 32,2
>0,5 < 1 15,6 19,4 10 20,1 14,5
>1,0 < 2,0 49,6 51,9 45,6 21,9 17,5
>2,0 < 4,0 25,4 21,5 36,5 17,4 26,8
> 4,0 5,2 4,5 6,7 5,1 8
Figura 15- Distribuição do tamanho das partículas (%) dos substratos compostos comerciais
Substrato para horta (SH); Substrato para mudas florestais (SF); Substrato para mudas de Tabaco
(ST); Substrato Plantimax (PM) e Substrato Rendimax (RM). Júlio de Castilhos, 2014
TM
TP
CF
CG
CP
CP CG CF TP TM
VS (m³ m-3) 0,26 0,16 0,32 0,26 0,07
EA (m³ m-3) 0,15 0,12 0,4 0,14 0,25
AD (m³ m-3) 0,26 0,28 0,07 0,25 0,3
AR (m³ m-3) 0,33 0,44 0,21 0,35 0,38
Figura 16- Relação sólidos:ar:água dos substratos Monocomponentes: Casca de Pinus (CP); Casca
de coco granular (CG); Casca de coco fibrosa (CF); Turfa preta (TP) e Turfa marrom (TM). Júlio de
Castilhos, 2014
RM
PM
ST
SF
SH
SH SF ST PM RM
VS (m³ m-3) 0,11 0,11 0,11 0,3 0,3
EA (m³ m-3) 0,23 0,33 0,34 0,07 0,1
AD (m³ m-3) 0,31 0,22 0,23 0,26 0,25
AR (m³ m-3) 0,35 0,34 0,32 0,37 0,35
Figura 17- Relação sólidos:ar:água dos substratos compostos comerciais: Substrato para horta (SH);
Substrato para mudas florestais (SF); Substrato para mudas de Tabaco (ST); Substrato Plantimax
(PM) e Substrato Rendimax (RM). Júlio de Castilhos, 2014
tendo seu uso mais indicado para misturas com materiais com densidade mais baixa
e/ou em coberturas com maior capacidade estrutural.
Tabela 3 - Características Físicas dos substratos: CP, CG, CF, TP, TM e substratos compostos
comerciais: SH, SF, ST, PM, RM. Júlio de Castilhos, 2013.
DS PT VS EA AD AR CRA
-3 -3 -3 -3 -3 -3 -3
Material Componentes (Kg m ) (m³m ) (m³m ) (m³m ) (m³m ) (m³m ) (m³m )
CP Casca de pinus 92,5 (E) 0,74 (B) 0,26 (B) 0,15 (C) 0,26 (B) 0,33 (C) 0,59 (B)
CG Casca de coco gran. 113,28 (C) 0,84 (A) 0,16(C) 0,12 (C) 0,28 (A) 0,44 (A) 0,72 (A)
CF Casca de coco fibr. 82,23 (E) 0,68 (C) 0,32 (A) 0,4 (A) 0,07 (D) 0,21 (D) 0,28 (D)
TP Turfa preta 402 (A) 0,74 (B) 0,26 (B) 0,14 (C) 0,25 (B) 0,35(B) 0,6 (B)
TM Turfa marrom 147 (D) 0,93 (A) 0,07 (D) 0,25 (B) 0,3 (A) 0,38 (A) 0,68 (A)
SH Subst. horticultura 215 (C) 0,89 (A) 0,11 (D) 0,23 (B) 0,31 (A) 0,35 (B) 0,66 (B)
SF Subst. mud florestais 209 (C) 0,89 (A) 0,11 (D) 0,33 (A) 0,22 (C) 0,34 (B) 0,56 (C)
ST Substrato tabaco 216 (C) 0,89 (A) 0,11 (D) 0,34 (A) 0,23 (C) 0,32 (C) 0,56 (C)
PM Substrato Plantimax 293,42 (B) 0,7 (B) 0,3 (A) 0,07 (C) 0,26 (B) 0,37 (A) 0,63 (B)
RM Substrato Rendimax 274,93 (B) 0,7 (B) 0,3 (A) 0,1 (C) 0,25 (B) 0,35 (B) 0,6 (B)
Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente pelo teste de Tukey (p<5%)
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BELLÉ, S. Uso da turfa “lagoa dos patos” (viamão/rs) como substrato hortícola.
1990. 143 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Programa de Pós-Graduação
em Agronomia, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 1990.
De BOODT, M.; VERDONCK, O.; CAPPAERT, I. Method for measuring the water
release curve of organic substrates. Acta Horticulturae, Wageningen, n.37,
p.2054-2062, 1974.
PHOTO GALLERY (2013). Green Roofs for healthy Australian cities. Disponível
em: <http://greenroofs.wordpress.com/contact-us/>. Acesso em: 20 jun. 2013.
68
HANDRECK, K. A.; BLACK, N. D. Growing media for ornamental plants and turf.
Sydney: Unsway Press, 1999. 448p.
PECK, S.W.; CALLAGHAN C.; KUHN M.E.; BASS B. Greenbacks from green
Roofs: Forging a new industry in Canada. March 1999. Canada Mortgage and
Housing Corporation, Canada. Disponível em: <http://www.greenroofs.org/pdf/
Greenbacks.pdf>. Acesso em 13 ago. 2012.
ROWEL, D. L. Soil science: methods & applications. New York: Longman Group,
1994. 350p.