Processo Civil
Processo Civil
Processo Civil
Data: 23/02/18
Matéria: Pedidos subsidiários, coligação.
Data: 19-03-18
Matéria:
>Art. 571
>art. 266
Data: 21-02-19
Matéria:
Data: 21-03-18
Matéria:
>Primeiro caso.
>>Danilo não apresenta contestação.
>>>É revelia absoluta: art. 556º, se presumíssemos que também não tinha constituído
mandatário.
>Estamos numa coligação e uma das partes contestou.
>Art. 568: situações de revelia inoperante.
>Art. 567: não é para os casos de revelia absoluta.
>A excepção e a reconvenção são meios de defesa do réu semelhantes, assentes na alegação
de factos novos.
>Caso face aos defeitos. (empreitada)
>571º.
Data: 05/04/93
Matéria: Casos sobre negócios processuais.
A) Resposta deve ser negativa sempre que esses atos reproduzam o conteúdo da
decisão proferida (repitam o seu conteúdo- exemplo: réu confessou um pedido que
o tribunal considerou procedente).
Há limites materiais: atender ao interesse processual e ao fim da sentença a sentença
transitada em julgada.
B) Art. 286º/1 + STJ – 23-07-1974
D)Art. 291º/3.
Data: 05-04-18
Matéria: Apresentação de um trabalho dos colegas.
Data: 09-04-18
Matéria: Casos de processo.
I
A. propôs contra B. e C. acção declarativa, sob a forma de processo comum, na secção de
comércio de Sintra, na qual peticionou a condenação de ambos, um, na qualidade de
Empreiteiro geral e, outro, na qualidade de Promotor de venda do imóvel, à eliminação de três
defeitos (D1, D2 e D3) resultantes da execução da empreitada acordada entre as Partes, no
termos do n.º 1 do art. 1221.º do Código Civil (CC), cada um com o valor de 6.000€. Para o
efeito, alega (somente) que:
1- Foi celebrado, no dia 1 de Novembro de 2014, um contrato de empreitada entre as partes,
pelo qual a Demandada se obrigou a restaurar um móvel antigo, tendo sido acordado o preço
de 20.000€;
2- Denunciou à Empreiteira a existência de 3 defeitos (que identifica adequadamente na Petição
Inicial) por e-mail, enviado no dia 15 de Março de 2015, cumprindo a exigência do n.º 1 do art.
1220.º CC;
3- Todos defeitos podem ser suprimidos (art. 1221.º CC). O Demandante requereu ainda ao
Tribunal que, caso considerasse que não tinha direito à eliminação de nenhum dos defeitos,
resolvesse o contrato, nos termos do art. 1222.º CC.
Na Contestação, C. apresentou a sua defesa, alegando que:
1- O Demandante conhecia o D1 no momento em que aceitou a obra, e não fez qualquer
reserva, pelo que, nos termos do art. 1219.º, n.º 1, CC o empreiteiro não é por ele responsável;
2- O D2 foi descoberto pela Demandada mais de um mês antes da denúncia, pelo que o art.
1220.º, n.º 1, exclui também a sua responsabilidade;
3- Era possível suprir o D3, mas as despesas seriam de 10.000€, e o proveito apenas de 6.000€,
pelo que a desproporção exclui também a sua responsabilidade, nos termos do art. 1221.º, n.º
2, CC.
4- A forma como o Demandante formulou os pedidos não é admissível pela lei. Em
contrapartida, B., pese embora citado para o efeito, não apresentou defesa.
Na resposta, o Demandante:
1- Declarou não conhecer o D1 no momento da aceitação da obra;
2- Declarou não saber se as despesas que a Demandada alegou resultarem do suprimento do
D3 correspondem à realidade, por não possuir conhecimentos acerca da matéria.
1) Analise, separadamente, a admissibilidade e as consequências processuais dos vários pontos
da contestação.
2) Analise a posição processual do Réu B.
3) Analise a amissibilidade da resposta apresentada pelo Autor.
Data: 09-04-2017
>A maior parte dos juízes não entende a reconvenção como excepção.
>A réplica encontra-se no art. 584º.
>Pensar no art. 3º/4 que remete para o art. 591º/1/c. O autor pode contra-atacar o contra-
ataque (reconvenção).
>Há ainda a possibilidade de a parte se vir defender
>Ver matéria de articulados supervenientes e de cumulação sucessiva ou ampliação do objecto
do pedido.
Data: 12-04-18
Matéria: Caso sobre matéria probatória.
Data: 12-04-18
Matéria: Negócios processuais.
>O autor e o reu têm, entre si, o dever de alegar e provar todos os factos à boa decisão do litígio.
>Comente o regime decorrente do arts. 483/1 e art. 799º/1: por oposição às acções fundadas
em responsabilidade extracontratual, nas acções de responsabilidade contratual, é presumida a
culpa do devedor.
Data: 13-04-2018
Matéria: Procedimentos cautelares.
Data:16-04-2018 – prática.
Matéria: prova.
>A matéria da prova sai quase sempre em comentário; os procedimentos cautelares também.
>A matéria da prova tem muitos conceitos: é muito extensa.
>É uma matéria mais teórica.
>Prova como resultado [efeito que se tem no juiz] e prova como meio [acto de produção de
prova: força de prova e valor de prova].
>Ónus da prova: nunca é ter o exclusivo da prova – art. 413º CPC.
>Art. 414º: o juiz tem dúvida sobre a natureza dos factos: o facto presume-se constitutivo: uma
espécie de in dúbio pro reu.
>art. 414º: art. 342º/3: 342º/1.
>prova stricto sensu: é a prova mais forte: é verdade.
>prova prima facie: verosímil ou plausível: TALVEZ.
>princípio de prova: é um mero indício de prova. e.g. a parte se recusa a colaborar.
>no âmbito dos procedimentos só tenho que criar a PLAUSIBILIDADE da existência de direito.
>Isto é efeito da inversão do contencioso.
>qual é o tipo de prova necessário para os procedimentos cautelares? É a prima facie: uma
probabilidade 762º e ss.
>valores dos meios de provas:
>>prova pleníssima: inilidível.
>prova plena: é ilidível.
>prova bastante: basta uma dúvida que a prova é destruída.
>O art. 5º/1 é muito relevante para a pergunta teórica.
>Ligar o art. 412º com o art. 5º.
>
Data: 18-04-18
19/04/2018
>Correcção do caso prático….
>Este caso prático incide mais sobre a prova documental, por um documento particular.. 362 e
ss CC; 423 e ss do CPC… sendo particular estamos no âmbito do 373 e ss. CC pode ter força
probatória plena nos termos do 376/1 CC.
a) O momento processual de apresentação do referido meio de prova são:
423/1 CPC com os articulados - art- 588/5 CPCcaso sejam articulados supervenientes.
Art. 607/5 CPC.
590/3-Dever do Juiz…
A lógica é sempre no articulado fazer prova do que se alega… claro que pode haver um
esquecimento e posso juntar num momento superveniente no 585/5
Data: 20-04-2018
Matéria: !!!!!!!!!!
>A prova pleníssima não é prova porque não está em causa fazer persuasão. Não se está perante
uma prova, mas sim uma regra que vem qualificar uma situação. E.g. posse de má fé.
>Graus de convicção vs força probatória da provas que lhe são apresentadas:
>>prova testemunhal: prova com força bastante: não há uma ligação directa entre a certeza e
os meios de como se atinge essa certeza.
>>Prova bastante: basta lançar a dúvida para a prova perder força probatória.
>>Aquilo que tipicamente se faz na destruição da prova não é incidir sobre aquilo que foi dito,
mas descredibilizar a versão que a testemunha apresenta dos factos sobre os quais se está a
pronunciar.
>>
>A prova procura corresponder ao máximo à realidade percepcionada!
>A avaliação da prova tem muito a ver com a apreensão e percepção de como cada um de nós
vê a realidade e da nossa maneira de ver a realidade.
>No nosso sistema, as provas com intervenção pelo meio não são provas susceptíveis de
valoração; porque sabe-se que não é possível a retenção exacta.
> A aquisição de uma convicção é um processo dinâmico.
>O processo é estratégia.
>O ponto de referência é sempre o decisor.
>Primeiro pergunta qual a decisão mais justa e depois racionaliza a argumentação de fim a
conseguir essa decisão.
>O ónus recai sobre quem o factum probandu em termos de esfera de controlo.
>Probatio levior: prova mais leve: responsabilidade civil: prova do dano.
>Prova por estimação: prova por amostragem: não ter que fazer prova caso a caso, basta que
por inferência se pode estender de um punhado de situações a vários em situações e MILHARES
DE SITUAÇÕES.
Data: 30-04-18
Matéria: Procedimentos cautelares.
Dia 2: sentença.
Dia 4: Recurso.
Dia …:
Dia onze acabaram as aulas teóricas.
Dia 21/05: dia de teste.
Data: 02-05-18
Matéria: sentença.
Estrutura da sentença: é importante para sabermos os limites da sentença.
Sentença tem uma determinada estrutura: VER.
o Estrutura.
o Limites.
o Rectificação de erros materiais.
o Reforma: casos excepcionais de erros.
Art. 609º: afloramento do sistema do pedido/princípio do dispositivo.
Ver ainda o art. 615º/1/e.
Várias figuras à volta da sentença:
o Reforma: 612º: lapso de juiz de qualificação do facto ou de norma errada e etc:
corrigir lapsos evidentes, incontroversos e afins. Carácter de excepcionalidade.
Só para custas e multas.
o Rectificação: 614: carácter de generalidade.
o Reclamação: 596º/2: em sede do despacho saneador [ver ainda o número 3,
porque a acção pode não prosseguir]: as partes podem reclamar do despacho;
art. 615º/4:…. Não há subida, o mesmo tribunal vai ver o que se passa na
sentença. Vai pedir ao tribunal para repensar. Tem de haver na marcha do
processo ou na fase final. Se é possível se não houver recurso.
o Recurso: vai ser outro tribunal a apreciar a sentença e não o mesmo, como na
reclamação – art. 615º/4.
Art. 614º: erros materiais: corrigida por simples despacho.
As sentenças não são irrevogáveis. Pode ser por recurso ou por impugnação. Ou se
impugna ou se reclama. O recurso e a reclamação visam fazer um controlo da decisão
impugnada.
O recuso baliza o momento da rectificação.
Nulidade dos actos: omissão de acto e afins também há reclamação.
Reclamação vs recurso: a decisão judicial – 627 – podem ser impugnadas por meio de
recursos.
Art. 613º: a sentença não pode mexer na sentença. SÓ NAS RECLAMAÇÕES PODEM E
ESTAS SÃO AS EXCEPÇÕES: 652º/3.
>art. 627º: matéria de recurso.
Embate nos 615?
Não possa conhecer: falta do dispositivo.
Reclamação: violação do dispositivo.
Rectificação: erros materiais; reforma: custas e multas; reclamação: no próprio processo
através de norma habilitante é o requisito; recurso: recorrer para o tribunal superior.
Estrutura da sentença, os limites da sentença.
Se não houver norma habilitante não pode reclamar, e mesmo assim só pode reclamar
se não houver recurso.
Próxima aula: 627º.
Data: 07-05-2018
Matéria: Providências cautelares especificadas.
António casado com Berta, pai de dois filhos, conduzia uma mota de alta cilindra na
autoestrada A3 quando, repentinamente foi abalroado pelo automóvel conduzido por Carlos
que conduzia com uma taxa de álcool superior à legalmente permitida e com excesso de
velocidade. Em consequência desse acidente, António ficou paralisado sendo que era ele quem
sustentava a sua família através da sua atividade profissional.
Tendo contato um advogado, foi intentada uma ação de indemnização por responsabili-
dade civil contra a seguradora de Carlos pedindo-se uma indemnização no valor de
100.000,00€. Sucede, porém, que as condições de vida de António e da sua família têm vindo a
agravar-se rapidamente devido à falta de dinheiro, situação que tem dificultado as suas
capacidades para fazer face às despesas diárias da sua família. O que poderá o advogado de
António fazer?
O advogado de António pode realizar uma providência cautelar a título de arbitramento
de reparação provisória – uma providência cautelar que tem como função proteger a
subsistência dos lesados através do estabelecimento preventivo de uma renda. Porém, para isso
seria necessário verificarem-se os seguintes pressupostos [art. 388.º]:
Invocação da situação de necessidade [art. 388.º/4]: verifica-se.
Nexo de imputação entre o agente e o facto: verifica-se.
Requerer o arbitramento de quantia certa: tem que se verificar.
António emprestou a Berto, casado com Carla no regime de comunhão de adquiridos,
a quantia de 5000€, para que esta pudesse fazer face a despesas inesperadas que teve,
designadamente, resultante da avaria do seu carro meio de transporte da família. Ficou
verbalmente convencionado que a quantia seria restituída passados 2 meses. Sucede que
António ainda não recebeu essa quantia até à presente data não obstante as inúmeras
interpelações feitas por António. Acresce que António teve agora conhecimento que Berto está
a dissipar os poucos bens que tem com o único objetivo de se esquivar ao cumprimento das suas
obrigações pecuniárias. Como poderá reagir processualmente perante esta situação?
O advogado de António poderá interpor uma providência cautelar a título de arresto,
uma vez o que se pretende é a apreensão judicial de bens do devedor a título de receio e perder
a garantia patrimonial. Para que tal se concretiza é preciso que se concretizem os seguintes
pressupostos:
Art. 391º/1: haja justificado receio de perder a garantia patrimonial do seu crédito.
Art. 392º/1: haja factos provados da provável existência de crédito.
Inversão do contencioso, audiência inicial, requerimento ao tribunal, há arresto imediato ou
não.
A Assembleia-geral da sociedade comercial “Energia Lusa, S.A” deliberou retirar ao
sócio António o direito estatutário de participar nos lucros dessa sociedade. António que
estava presente na assembleia-geral votou contra essa deliberação e pretende reagir imediata-
mente perante essa deliberação uma vez que ficará privado dos lucros distribuídos pela
sociedade.
a) Como poderá António reagir e através de que meio processual?
Este poderá reagir através da providência cautelar de suspensão de deliberações sociais
prevista nos arts. 380º e ss: esta tem como requisitos: haver a situação de uma deliberação
social anulável e que essa lhe cause dano – art. 380º/1.
Ora, estando aqui a situação de um pacto leonino – art. 22º/3 – esta decisão é nula, ou
seja, é contrária à lei.
Sócio, anulabilidade, dano
b) E se a deliberação tivesse sido tomada pelo Conselho de Administração da
sociedade, a sua resposta seria a mesma?
FRASE PARA ESTUDAR:
O grau da prova da tutela cautelar é consequência dos respectivos pressupostos de
admissibilidade, porém, que um procedimento cautelar que o juiz crie uma convicção de certeza
quanto à existência do direito acautelado.
Artigos relevantes:
Art. 20.º/4: impõe que o objecto tenha simplicidade, unidade, determinação e liquidez por via
do enunciado “processo justo e equitativo com decisão em prazo razoável”.
Art.º/5: princípio do dispositivo; factos essenciais, complementares e instrumentais; permite
saber o que é o objecto da instrução, objecto da decisão, objecto do caso julgado.
Art. 411º: juiz como meio de prova; constrangido pelo princípio dipositivo; os factos essenciais
limitam o que se pode saber.
Art. 554.º: compatibilidade substantiva; compatibilidade processual (competência absoluta do
tribunal: art. 37.º/1+554.º/2) (forma idêntica de processo para os pedidos cumulados: art.
37º/2+554º/2).
Art. 555.º: compatibilidade substantiva (se faltar: art. 577.º+186º/2/c+186º/1 [para sanar usa-
se a conjugação do art. 6.º/2 e a aplicação analógica do art. 38.º); compatibilidade processual
(competência do tribunal: art. 37.º/1+554º.º/2) (forma idêntica do processo: art.
37.º/2+554º.º/2); art. 297.º/2: valor da quantia dos pedidos cumulados; conexão objectiva (art.
36.º, se faltar aplicação analógica do art. 37.º/4).
Art. 266.º: compatibilidade processual (competência: art. 93; se faltar art. 583.º/1) (forma
idêntica do processo: art. 266.º/3; se faltar, art. 583.º/1.); conexão objectiva (art. 266.º/2).
Art. 37.º: haver incompetência ou falta de forma idêntica: apenas para um pedido, o réu é
absolvido face a este; se for incompetente face a todos o réu é absolvido da instância. Aplicação
do art. 278.º/1/e: não se pode sanar, mas o juiz pode perguntar ao autor com qual dos pedidos
quer continuar a acção: art. 37.º/2 e 3 por maioria de razão.
Art. 557 vs 610.º: neste o autor não tem interesse processual e ainda que ganhe paga as custas,
naquele o autor ganhando a acção não paga as custas e aplica-se o regime do art. 527.º.
Art. 588.º/2 (superveniência subjectiva): articulado superveniente.
Formas de defesa do réu: art. 577.º (excepção dilatória), art. 574.º (impugnação), art. 266.º
(reconvenção).
Art. 571.º/2, 2º parte: excepção perentória.
Art. 91.º/1: se o pedido por competente, então a defesa também o é.
Art.º 573.º: toda a defesa do réu deve ser concentrada na contestação cujo o corolário é a
preclusão.
Art. 587.º + 574.º: o autor tem o ónus de impugnar os factos novos alegados pelo réu: se não os
contestar considera-se os factos admitidos por acordo.
Art. 552.º/e+f e art. 583.º/1 e 2: requisitos formais da reconvenção.
Art. 583.º e art. 552.º/1/d+e: necessidade de um pedido autónomo.
Art. 266.º/1/c compensação excede.
Se na coligação houver falta de conexão objectiva há excepção dilatória: art. 577.º/f; o juiz pode
tentar suprir pelos arts. 38.º, 6.º/2. 590.º/2/a; não suprida há absolvição dos réus da instância:
art. 38.º. 278.º e art. 595.º/1/a.
No caso de coligação e cumulação de pedidos instaura-se a acção através do art. 82.º/2.
A confissão, a desistência do pedido e a transacção não são admissíveis relativamente a
situações jurídicas indisponíveis: art. 289.º e 1249.º.
Art. 283.º: a desistência e a confissão do pedido e a transacção podem ser realizadas em
qualquer momento da tramitação da acção.
Art. 283.º/1: a confissão pode ser total ou parcial.
Art. 554.º/1: pode-se submeter a confissão à situação de um pedido subsidiário.
Art. 638.º: a confissão de um pedido depois da condenação do réu considera-se que não se vai
recorrer.
Art. 285.º/2: a desistência apenas faz cessar o processo pendente.
Transacção: art. 1248.º/1.
Art. 345.º/1: ónus da prova: contrato probatório.
Art. 345.º/2: admissão de meio de prova diferente daqueles que estão legalmente previstos
para a prova do facto ou excluem um desses meios.
Ónus subjectivo: quem tem de fazer o quê.
Ónus objectivo: sobre o que é que se tem de fazer prova.
Art. 8.º/1CC: não se pode abster o juiz de julgar.
Art. 414.º + 342/3.
Art. 413.º: princípio de aquisição processual.
341: função das provas.
Art. 414: ónus objectivo.
Art. 342º: ónus subjectivo.
Art. 413: princípio de aquisição processual.
Art. 411: poderes instrutórios fortes do tribunal; liga-se com o art. 5.º.
Nas providências cautelares o que se pede é uma prova prima facie (aquela que é um juízo de
probabilidade.
Art. 363: tutela de urgência no sistema: juiz tem de justificar externamente; tem de fundamentar
as razões pelas quais ele entende que a história em que ele se baseia está dotada de uma
probabilidade séria.
Art. 368/1: base legal para a probabilidade séria: prova prima facie.
Art. 362º: probabilidade séria de periculum in mora.
Art. 365º/1 e 3: rapidez do processo. + art. 368º: fumo do bom direito.
Dois factos essenciais para a providências cautelares: impossibilidade da realização do direito
num momento futuro; necessidade da realização imediata de um direito.
Tem várias finalidades – art. 362º/1: finalidade de garantia de um direito [conservatória
(conservar o património naquele estado ou manter o conhecimento das coisas num dado
momento)]; regulação provisória; antecipação da tutela definitiva; TUDO NO ART. 362/1
Art. 364º/5 – esta regra existe porque a prova produzida no procedimento cautelar é sumária,
por comparação com a prova exauriente que se vai produzir na ação principal.
Art. 364º - daqui resulta que se pedir a declaração da providência cautelar tem de se pedir a
ação definitiva (exceção é o art. 369º acautelada pelo art. 364º/1)
Critérios das providências cautelares: adequação e proporcionalidade.
Art. 366: dois graus de excepção: caso em que o contraditório antes do decretamento da
providência cautelar ( só se vai dar contraditório após o decretamento da providencia cautelar);
Numa providência em que não está especificada o direito e se enquadra na providência cautelar
comum (ou até mesmo nas especificadas) pode o requerente tentar persuadir o juiz a não ouvir
o requerido pois tal pode por em “risco sério o fim ou a eficácia da providência”.
Pode se requerer providência quando houver: fumus bonis iuri + periculum mora + interesse em
agir.
Inversão do contencioso: quando não há mera probabilidade (ultrapassou-se a prova prima
facie) e foi possível oferecer uma prova stricto sensu então faz sentido oferecer uma cautela
muito mais forte; dispensa-se ao autor que ele tenha de propor uma acção principal pelo
requerente da providência: esse ónus é dado ao requerente.
PROCEDIMENTO: art. 369º/1
1. Insere-se na decisão que decreta a providência
2. “formar convicção segura acerca da existência do direito acautelado: prova stricto sensu
3. natureza da providência decretada for adequada a realizar a composição definitiva do
litígio”: A inversão do contencioso só é admissível se a tutela cautelar puder substituir a
tutela definitiva que, se não tivesse havido inversão do contencioso, o requerente teria
o ónus de requerer na subsequente ação principal.
pressupõe requerimento da parte interessada (no momento definido no art. 369º/2) + define as
condições em que a inversão do contencioso pode ser decretada pelo tribunal
Recursos:
370: recurso da decisão que instaura a inversão do contencioso; põe em causa a legalidade da
inversão.
371: propositura da acção principal pelo requerido nas situações em que se inverteu.
607:4 e 5.
607: estrutura da sentença.
607/2: relatório
607/3+205/1 (CRP): fundamentação.
607/3: decisão.
527+607/6: condenação das custas.
Uma sentença sem os elementos do art. 607º é nula: art. 615.
Art. 608/1+595/4: sentença final e conhecimento das questões processuais.
O art. 608 remete para o artr. 278.
Art. 609: limites estabelecido pelo art. 5
376/3 liga-se ao art. 609º/3: não há princípio do dispositivo na tutela cautelar.
Tem de haver respeito pelo contraditório: art. 366+ 372
Efeitos da sentença: a sentença transita em julgado – art. 628 – e extingue-se a instância – art.
277/a.
Art. 619+620: valor da sentença transitada em julgado.
Caso julgado material: decisão sobre a relação material controvertida fica a ter força obrigatória
dentro do processo e fora dele.
Caso julgado formal: decisão sobre as questões de natureza processual. Incide somente em
questão processual e não no mérito da causa.
Art. 613.º: extinção do poder jurisdicional: o juiz não pode alterar a decisão que proferiu.
Refictificação: art. 614.º: erros materiais
Reforma: art. 616.º: opera apra as custas e para os erros manifestos: lapsos manifestos, erros
evidentes, ostensivos juridicamente insustentáveis e incontroversos. (ver art. 616/2 e art. 617/2)
Reclamação: normas que permitem reclamação: art. 652º/3; art. 613/1 e 627.
Art. 627.
Art. 639º/1: repreciação.
Art. 644/1/a: erro de fundamento.
Art. 637º: meio de requerimento dirigido ao tribunal que proferiu a decisão recorrida, no qual
se indica a espécie, o efeito e o modo de subida do recurso interposto.
Recurso de apelação: art. 645/1
Outras apelações: art. 645º/2.
Art. 636: amplicação do objecto do recurso.
Prazo para o recurso ordinário: art. 638/1: resposta do recorrido: art. 638/5.
Art. 632.º/1: renuncia antecipada ao recurso.
Decisões que não admitem recurso: art. 630.
Decisões que admitem sempre recurso: art. 629/2.
Apelação: art. 644.
Efeitos de apelação: art. 647
Revista: art. 671.
Revista excepcional: a672
Fundamentos da revista: 674
Modo de subida: art. 675.
Recurso per saltum: 678
Alteração do pedido: 264 com acordo; sem acordo 265/2
Trazer novos factos ao processo: 264; sem acordo: 265/1
Factos supervenientes: art 588
Impugnação de direito:571/2, 1º parte
Impugnação de facto: 571/2, 2º parte
577/2
610/2
621
Pressupostos da cumulação objectiva:
Não exclusão pela lei: 1814 e 1869; falta : art. 37/4 analogicamente
Compatibilidade processual: 555/1, 37/2; incompetência absoluta: 590, incompetência bs: art.
577/a, 552/1/a: forma processual; absolvição do réu: 576(2 e 278/1/e.
Compatibilidade substantiva: 555/1, 1º e 186/2/c; art. 186/2/c.
P.alternativo:
>CS: 553/1;182/2/c
>CP: 555/1;””
P cum sub:
CP:
Conexão: 554, 297/3, 2º.
Coligação:
>CP: comp abs e identidade de formas de processo
>CS: não contradicção simples; 558/a, 186/1 e 2/e e 278/1/e.
>CO:36 (possíveis relações entre os pedidos)
Coligação sucessiva: 342/b e 347, 261/1
Reconvenção: art. 266/1
CO: 266/2; 576/2 ??
CP: 576 278/1/e
CP: 278
Modalidades d eprova:
Prova directa: provada pelo próprio objecto de prova.
Prova indirecta: é realizada através de factos instrumentais.
>presunções legais.
>provas prima facie: baseia no curso típico dos acontecimentos e assenta nas presunções
naturais e judiciais.
Mera probabilidade: 1839/2
Probabilidade série de existência de Direito: art. 387/1 e 1884/2.
1808º/4, 1865/4 e 5, 1831/1 1859/3
Grau de prova:
>strito sensu: máxima certeza.
>mera justificação: plausível.
Prova legal positiva:
Prova bastante: tem de estar convencido, e esse convencimento pode ser destruído por ataque
ao objecto da prova.
Plena: tende a ficar convencido.
Pleníssima: presunção inilidível.
Providências cautelares:
373/1/a: caducar.
Requisitos: periculum in mora; fumus bonusiuris, proporcionalidade.
Art. 366: excepção ao princípio do contraditório.
Art. 376/3, 1º: não há princípiodo pedido.
Inversão do contencioso:
Reqs.
1.Requerido pela parte: 369/2
2.O juiz tem de estar convencido no grau de prova stricto sensu,
3.376/4: corresponder exactamente àquilo que o autor quer obter na acção principal.
Revelia:
571/1: ónusda parte.
Art. 568: operante e inperante.
567/2
Erro material: 614/3
Erro judicial: 616/1 e 2
Art. 615&4
Caso julgado formal: o juiz ao tomar a decisão não pode mudar.
Caso julgado material: outroz juízes fora do processo nãoa podem mudar.
638, 619 595/3
580/1 e 581