Manejo e Gestao Lab PDF
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DE laboratório
Guia de laboratório
e DE DESCARTE
Ca
d
er
n
o
do
pr
o
fe
ss
o
r
ensino fundamental
anos finais e ensino médio
Distribuição gratuita,
venda proibida
governo do estado de são paulo
secretaria da educação
MATERIAL DE APOIO
AO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL
DO ESTADO DE SÃO PAULO
MANEJO E GESTÃO DE
LABORATÓRIO
GUIA DE LABORATÓRIO E DE DESCARTE
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO
CADERNO DO PROFESSOR
Primeira edição
2014
São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Jacobus Cornelis Voorwald
Secretária-Adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Raquel Volpato Serbi Serbino
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação, Monitoramento e
Avaliação Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Prezado(a) professor(a),
Em dezembro de 2011, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo instituiu o Programa Educa-
ção – Compromisso de São Paulo, que tem como um de seus pilares expandir e aperfeiçoar a política de
Educação Integral, como estratégia para a melhoria da qualidade do ensino e, portanto, para o avanço
na aprendizagem dos alunos.
Nesse contexto, foi criado, em 2012, o Programa Ensino Integral, com o objetivo de assegurar a formação
de jovens autônomos, solidários e competentes por meio de um novo modelo de escola. Esse novo modelo,
entre outras características, prevê jornada integral aos alunos, currículo integrado, matriz curricular diver-
sificada, Regime de Dedicação Plena e Integral dos educadores e infraestrutura que atenda às necessidades
pedagógicas do Programa Ensino Integral. Essa estrutura visa proporcionar aos alunos as condições neces-
sárias para que planejem e desenvolvam o seu Projeto de Vida e se tornem protagonistas de sua formação.
O Programa, inicialmente direcionado a escolas de Ensino Médio, teve sua primeira expansão em 2013,
quando passou a atender também os anos finais do Ensino Fundamental. O Programa deverá continuar sua
expansão nos segmentos que já atende e ampliar sua atuação na Educação Básica, compreendendo também
escolas dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Esta série de cadernos contempla um conjunto de publicações que se destina à formação continuada
dos profissionais que atuam no Programa Ensino Integral e também ao apoio dos adolescentes e jovens
em busca de uma aprendizagem bem-sucedida. Os cadernos ora apresentados têm um duplo objetivo: por
um lado, oferecer subsídios para otimizar o uso dos laboratórios, com base nas diretrizes que fundamentam
este Programa; por outro, destacar estratégias metodológicas que, em todos os componentes curriculares,
concorrem para que os estudantes possam ampliar suas competências na área de investigação e compre-
ensão – para observar, descrever, analisar criticamente os diferentes fenômenos de cada área, levantar
hipóteses que os expliquem e propor iniciativas para mudar a realidade observada. A série é composta pelas
seguintes publicações:
• Biologia: atividades experimentais e investigativas
• Ciências Físicas e Biológicas: atividades experimentais e investigativas
• Física: atividades experimentais e investigativas
• Manejo e gestão de laboratório: guia de laboratório e de descarte
• Matemática – Ensino Fundamental – Anos Finais: atividades experimentais e investigativas
• Matemática – Ensino Médio: atividades experimentais e investigativas
• Química: atividades experimentais e investigativas
• Pré-iniciação Científica: desenvolvimento de projeto de pesquisa
• Robótica – Ensino Fundamental – Anos Finais
• Robótica – Ensino Médio
Pretende-se, dessa maneira, contribuir para que as escolas desenvolvam atividades experimentais e
investigativas nos laboratórios, nos segmentos a seguir:
• Ensino Fundamental – Anos Finais: nas aulas de Ciências Físicas e Biológicas e de Matemática;
nas aulas de Práticas Experimentais; e nas aulas de disciplinas eletivas, dependendo da especificidade dos
temas e conteúdos selecionados.
• Ensino Médio: nas aulas de Biologia, Física e Química, da 1a a 3a séries; nas aulas de Prática de Ciên-
cias, na 1a e 2a séries; nas aulas de disciplinas eletivas, da 1a a 3a séries, dependendo da especificidade dos
temas e conteúdos selecionados; e em atividades para o desenvolvimento de Projetos de Pré-iniciação Cien-
tífica dos alunos.
Bom trabalho!
Equipe do Programa Ensino Integral
SUMÁRIO
Orientações sobre os conteúdos do Caderno ................................................................ 6
Atividades experimentais e investigativas: por quê, para quê e como.............................. 7
Laboratório: espaços e recursos ................................................................................ 9
Escolas de Ensino Fundamental – Anos Finais ......................................................... 9
Laboratório de Ciências ................................................................................ 9
Sala multiuso ............................................................................................ 15
Escolas de Ensino Médio .................................................................................... 15
Laboratório de Química e Biologia ................................................................. 16
Laboratório de Matemática, Física e Robótica .................................................. 17
Sala de preparo ......................................................................................... 18
Gestão do uso dos laboratórios ................................................................................ 19
Gestão logística............................................................................................... 19
Registro e controle do patrimônio: regras de manutenção básica e
condicionamento ...................................................................................... 19
Segurança e proteção do patrimônio: material permanente e de consumo ............. 21
Gestão da organização escolar............................................................................ 21
Agenda de uso dos laboratórios e organização das turmas ................................. 21
Manutenção da limpeza entre os períodos de uso ............................................. 22
Gestão da segurança dos ambientes e das pessoas .................................................. 24
Normas de segurança geral .......................................................................... 24
Equipamentos e normas de segurança de uso .................................................. 29
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ..................................................... 32
Procedimentos de descarte .......................................................................... 33
Gestão pedagógica dos laboratórios .................................................................... 36
Para saber mais ............................................................................................... 38
Anexos................................................................................................................ 39
Lista de materiais permanentes .......................................................................... 39
Biologia ................................................................................................... 39
Ciências ................................................................................................... 41
Física ...................................................................................................... 42
Matemática .............................................................................................. 45
Química ................................................................................................... 47
Lista de materiais de consumo ............................................................................ 49
Kit de reagentes químicos para uso em laboratórios das escolas de Ensino Médio .... 49
Kit de reagentes químicos para uso em laboratórios das escolas de Ensino
Fundamental – Anos Finais .......................................................................... 51
Referências bibliográficas ..................................................................................... 52
Orientações sobre os conteúdos do Caderno
Neste Caderno, são sugeridas orientações para apoiar a equipe escolar e os professores na ges-
tão dos laboratórios do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio, que incluem:
aa reflexão inicial sobre como uma atividade experimental pode atender a vários objetivos;
aa descrição da infraestrutura básica necessária para a realização das atividades investigativas e
experimentais nos diferentes componentes curriculares, de forma que o professor conheça mais
sobre o espaço destinado a elas;
aa orientações gerais para a gestão desses espaços, a fim de garantir seu bom aproveitamento
pedagógico com relação aos processos de preparação, realização dos experimentos e organiza-
ção das turmas;
aa orientações sobre as corresponsabilidades na limpeza, na organização e na manutenção dos
espaços e materiais como uma etapa importante da formação atitudinal dos alunos;
aa orientações gerais no que diz respeito à segurança de uso e ao descarte adequado dos resíduos
que serão produzidos durante as aulas;
aa lista de equipamentos e materiais disponíveis nas escolas participantes do programa nos dife-
rentes ciclos.
A despeito das especificidades dos laboratórios dos diferentes componentes curriculares, este
Caderno contempla orientações gerais, destacando, sempre que necessário, aspectos e cuidados
diferenciados relativos ao uso e armazenamento de materiais de diferentes níveis de periculosidade.
Esperamos assim que o conteúdo deste Caderno oriente a boa utilização dos laboratórios por
todos da comunidade escolar. Recomendamos, portanto, sua atenta leitura, pois, o uso de labo-
ratórios requer precaução. Acidentes são mais comuns do que se pensa e, muitas vezes, tomando
pequenos cuidados, eles podem ser evitados. As normas de segurança descritas são absolutamente
essenciais para o bom andamento e a segurança das atividades a ser propostas nesse espaço rico e
desafiador.
6
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Segundo Hosoume e Ramos (2014), uma atividade experimental pode atender a vários objeti-
vos que dependem de escolhas quanto ao conteúdo, ao procedimento e à articulação entre eles na
prática em sala de aula. O por quê, o para quê e o como são os três elementos indissociáveis de uma
proposta de ensino e a escolha de um deles define a natureza dos outros dois.
Dessa forma, um arranjo experimental pode ser utilizado para demonstrar um fenômeno, como
o aparelho de Van de Graaff – que proporciona um belo espetáculo com suas descargas luminosas – ou
o pêndulo de Newton – que pode intrigar os estudantes quanto ao movimento das esferas. Nesse
tipo de experimentação, embora não haja participação direta dos estudantes, pode-se chamar a
atenção para aspectos específicos, mostrando-lhes que a Ciência é bela, mágica e intrigante, qua-
lidades importantes no processo de educação científica.
Esses mesmos arranjos (o de Van de Graaff e o pêndulo de Newton), em uma outra abordagem
didática experimental, podem ser utilizados com o intuito de aprofundar a compreensão de várias
grandezas elétricas e mecânicas com base em procedimentos experimentais bem estruturados por
um protocolo de realização. Essas são as chamadas atividades experimentais tradicionais, em que
os estudantes executam etapas determinadas pelo professor para obter resultados já definidos ou
esperados. Nelas, o foco está no aprofundamento de conceitos da Física e elas, normalmente, termi-
nam com a determinação de um valor ou de uma relação quantitativa entre grandezas mensuráveis,
proporcionando, na prática, uma melhor compreensão dos conceitos estudados teoricamente.
No caso das escolas do Programa Ensino Integral, o uso constante e exclusivo desse tipo de
procedimento didático nos laboratórios não é aconselhável, pois não abre oportunidades para o
desenvolvimento de habilidades mais amplas da investigação experimental e do protagonismo dos
estudantes. Entretanto, há, nessa abordagem, habilidades importantes da investigação científica,
como ler e executar um protocolo em um determinado tempo, realizar medições com o cuidado
exigido pelo equipamento, apresentar resultados de forma organizada, comunicar resultados de
forma objetiva e reconhecer a importância do trabalho em grupo.
7
aa executar o experimento com cuidado para obter dados corretos, compreendendo a necessidade
de alterar cada variável por vez e de medir uma variável diversas vezes para diminuir o erro
experimental associado, contrapondo-se, assim, à atitude do ensaio e erro;
aa sistematizar dados em tabelas ou de outras maneiras a fim de possibilitar análises comparativas;
aa registrar resultados por meio da comunicação oral ou escrita;
aa analisar a consistência interna do experimento confrontando os resultados com as hipóteses
levantadas e, quando possível, verificar a consistência externa comparando os resultados do
experimento com aqueles das bibliografias científicas.
As habilidades mencionadas nas diferentes abordagens analisadas não são naturais, portanto
precisam ser construídas pelos estudantes, mediante a realização de atividades experimentais e
investigativas, nas quais possam ser apoiados pela mediação do professor para a construção dessas
habilidades básicas e na ampliação de conhecimentos que possibilitarão, como continuidade, a
elaboração de projetos individuais ou coletivos.
Para que isso aconteça, é necessário que as atividades experimentais e investigativas apresen-
tem, como ponto de partida, uma situação-problema inserida em um contexto de natureza his-
tórica e/ou social de diferentes âmbitos (local, regional e/ou global), e, após uma sugestão de
protocolo de procedimentos de execução, com espaços para a participação dos estudantes, sejam
apresentadas sugestões de continuidade da investigação, utilizando equipamentos presentes nas
escolas do Programa Ensino Integral. Além disso, é necessária a indicação de leituras para o apro-
fundamento e a ampliação do tema do experimento. Esta é a perspectiva que orienta a organização
dos Cadernos de Atividades Experimentais e Investigativas, que pretendem apoiar os professores
na proposição e condução dessas atividades.
8
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
A sala multiuso e o laboratório de Ciências serão utilizados pelos estudantes do Ensino Funda-
mental para a realização de atividades experimentais de Matemática ou Robótica; os demais serão
usados pelos estudantes do Ensino Médio.
Laboratório de Ciências
A estrutura básica do laboratório de Ciências das escolas do Programa Ensino Integral está
representada na figura a seguir.
© Rafael Neddermeyer/Fotoarena
Figura 1 – Laboratório de Ciências do Ensino Fundamental – Anos Finais das escolas do Programa Ensino Integral.
9
Algumas características são comuns a todos os laboratórios de Ciências, pois são pedagogica-
mente importantes. São elas:
aa Pias (Figuras 2 e 3): são duas, localizadas lado a lado. Esse detalhe é importante para que o
professor possa planejar adequadamente a organização das atividades experimentais, nos casos
em que a pia for necessária, e também ao final das aulas, já que os estudantes devem lavar e
organizar o material utilizado durante os experimentos.
Fotos: © Fernando Genaro/Fotoarena
10
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
aa Mural: tem o objetivo de deixar à mostra as regras de uso do laboratório, assim como toda e
qualquer informação relevante ao trabalho experimental. Os estudantes podem ficar correspon-
sáveis por ele, inserindo textos interessantes para ser compartilhados com todos os que utilizam
o laboratório.
aa Netbooks: são versões simples dos notebooks, ideais para uso da internet, que poderão ser dis-
ponibilizados aos estudantes para a pesquisa e outras atividades.
Componentes e mobiliário
O laboratório de Ciências conta com bancadas, pias, armários, mural, quadro branco e ventila-
dor, entre outros (Figuras 6, 7 e 8).
Todos os laboratórios de Ciências contam com essa mesma infraestrutura básica, diferindo
apenas em área, conforme indicado na Tabela 1.
1 7,20 m x 10,80 m 6
2 7,20 m x 7,20 m 7
3 6,00 m x 8,00 m 8
11
As Figuras 6, 7 e 8 apresentam os componentes e mobiliários dos laboratórios de Ciências.
OPÇÃO 1
1080
BE–15 BE–15
BE–16
NETBOOK
BQ–01
CJP–01
BE–09
BE–09
VN–02
VN–02
720
PROJETOR
MÓDULO DE (DTI)
REFERÊNCIA
BE–08
BE–08
AA–01
QB–01
BE–08
BE–08
250 90 220 90
MR–02
MR–02
Escala 1:75
Componentes
BE–08 BANCADA ALUNOS
BE–09 BANCADA ALUNOS
BE–15 BANCADA LABORATÓRIO
BE–16 BANCADA LABORATÓRIO/2 CUBAS 50X40X25cm
Mobiliário e Equipamentos
Qtd. Código Descrição
04 AA–01 ARMÁRIO ALTO COM PRATELEIRAS
24 BQ–01 BANQUETA
01 CJP–Q1FDE CONJUNTO PARA PROFESSOR
02 MR–02 MURAL
01 QB–01 QUADRO BRANCO
02 VN–02 VENTILADOR DE PAREDE
12
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
OPÇÃO 2
720
© Sidnei Moura
GRADE DE BANCADA EXISTENTE
PROTEÇÃO OU BE–15/BE–16
BE–15 BE–15
BE–16
NETBOOK
BQ–01
CJP–01
BE–09
BE–09
VN–02
VN–02
MÓDULO DE
720
REFERÊNCIA
PROJETOR
(DTI)
BE–08
BE–08
AA–01
QB–01
BE–08
BE–08
140 90 130 90
MR–02
MR–02
Escala 1:75
Componentes
BE–08 BANCADA ALUNOS
BE–09 BANCADA ALUNOS
BE–15 BANCADA LABORATÓRIO
BE–16 BANCADA LABORATÓRIO/2 CUBAS 50X40X25cm
Mobiliário e Equipamentos
Qtd. Código Descrição
04 AA–01 ARMÁRIO ALTO COM PRATELEIRAS
24 BQ–01 BANQUETA
01 CJP–Q1FDE CONJUNTO PARA PROFESSOR
02 MR–02 MURAL
01 QB–01 QUADRO BRANCO
02 VN–02 VENTILADOR DE PAREDE
13
OPÇÃO 3
800
© Sidnei Moura
BE–15 BE–15
BE–16
NETBOOK
BQ–01
CJP–01
VN–02
BE–12
BE–12
VN–02
600
MÓDULO DE
REFERÊNCIA
PROJETOR
BE–11
BE–11
(DTI)
AA–01
QB–01
BE–11
BE–11
160 90 130 90
MR–02
MR–02
Escala 1:75
Componentes
BE–11 BANCADA ALUNOS
BE–12 BANCADA ALUNOS
BE–15 BANCADA LABORATÓRIO
BE–16 BANCADA LABORATÓRIO/2 CUBAS 50X40X25cm
Mobiliário e Equipamentos
Qtd. Código Descrição
04 AA–01 ARMÁRIO ALTO COM PRATELEIRAS
24 BQ–01 BANQUETA
01 CJP–O1FDE CONJUNTO PARA PROFESSOR
02 MR–02 MURAL
01 QB–01 QUADRO BRANCO
02 VN–02 VENTILADOR DE PAREDE
14
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Sala multiuso
A sala multiuso é destinada à realização das atividades práticas de Matemática e Robótica (Fig. 9).
Tem bancadas e pia, para que também possam ser utilizadas pelos professores das demais disciplinas,
quando necessitarem desenvolver atividades que demandem esses recursos ou quando pretende-
rem trabalhar com todos os estudantes em um mesmo espaço.
800
BANCADA A
ADEQUAR OU
A CONSTRUIR
© Sidnei Moura
PROJETOR
(D11)
CJP–01
135
QB–01
VN–02
VN–02
600
150 x 84 cm
AA–01 AB–01
MESA
MÓDULO DE
REFERÊNCIA
80 120 120
PORTA DE AÇO
MR–02
MR–02
15
Laboratório de Química e Biologia
O laboratório de Química e Biologia é semelhante ao de Ciências do Ensino Fundamental – Anos
Finais, entretanto é provido de capela, chuveiro e lava-olhos, itens importantes de segurança,
especialmente para as aulas práticas de Química. Observe as Figuras 10 e 11.
© Fernando Genaro/Fotoarena
800
RALO BE–06 OU
CHUVEIRO + GRADE DE
PROTEÇÃO BANCADA EXISTENTE
LAVA OLHOS
Figura 10 – Laboratório de Química e Biologia.
(mobiliário)
A ADEQUAR
800
RALO BE–06 OU
CHUVEIRO + GRADE DE
PROTEÇÃO BANCADA EXISTENTE
LAVA OLHOS A ADEQUAR IL
(mobiliário)
CAPELA
mín. 140 (mobiliário)
© Sidnei Moura
TOMADA
ARMÁRIO MÓDULO DE
REFERÊNCIA IL–60 IL–
BIOLOGIA CAPELA
(mobiliário) mín. 140 (mobiliário)
BE–12
CJP–01
ARMÁRIO MÓDULO DE
BIOLOGIA REFERÊNCIA PROJETOR
ARMÁRIO
(mobiliário) (DTI)
BE–12
QUÍMICA
VN–02 VN–02
BE–11
IL–60 IL–
600
(mobiliário)
CJP–01
PROJETOR
QB–01
ARMÁRIO
ARMÁRIO (DTI)
QUÍMICA
MATERIAL
BE–11
(mobiliário) IL
BE–11
GENÉRICO
(mobiliário)
QB–01
GENÉRICO MR–02
(mobiliário)
160 90 130 90
PORTA DE AÇO
MR–02 MR–02
MR–02
Layout COMPONENTES E MOBILIÁRIO Layout
Escala COMPONENTES
Layout 1:75 E MOBILIÁRIO Escala 1:
Layout LUMINÁRIAS
Escala 1:75 Escala 1:75
Figura 11 – Laboratório de Química e Biologia: componentes e mobiliário.
16
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
© Fernando Genaro/Fotoarena
800
RALO BE–06 OU
CHUVEIRO + GRADE DE
PROTEÇÃO BANCADA EXISTENTE
LAVA OLHOS A ADEQUAR
(mobiliário)
800
© Sidnei Moura
ARMÁRIO
NETBOOK GRADE DE
BAIXO
CAPELA
mín. 140 PROTEÇÃO
(mobilário) (mobiliário)
TOMADA
ARMÁRIO MÓDULO DE
REFERÊNCIA
QB–01
BIOLOGIA
(mobiliário) IL–60 IL–60
BE–12
VN–02
ARMÁRIO PROJETOR VN–02
600
CJP–01
BIOLOGIA (DTI)
(mobiliário)
PROJETOR
ARMÁRIO
ARMÁRIO (DTI)
QUÍMICA
QUÍMICA BE–13
BE–11
(mobiliário)
(mobiliário)
600
MÓDULO DE
QB–01
REFERÊNCIA
ARMÁRIO BE–13
CJP–01
MATERIAL
ARMÁRIO
BE–11
GENÉRICO
MATERIAL
(mobiliário)
GENÉRICO
(mobiliário) 160
160 90 90 130
13090 90
PORTA DE AÇO
MR–02 IL–60 IL–60
MR–02
Layout COMPONENTES E MOBILIÁRIO Layo
EscalaCOMPONENTES
Layout 1:75 E MOBILIÁRIO Layout LUMINÁRIAS Esca
Escala 1:75 Escala 1:75
Figura 13 – Laboratório de Matemática, Física e Robótica: componentes e mobiliário.
17
Sala de preparo
Nas escolas que contam com a sala de preparo (Figuras 14 e 15), ela geralmente fica entre o
laboratório de Química e Biologia e o de Matemática, Física e Robótica.
Equipada com uma pia grande, bancadas, duas banquetas e armários, ela deve ser de acesso res-
trito ao pessoal responsável pelos laboratórios. Portanto, não é permitida a entrada e permanência
de estudantes nesse espaço.
A sala de preparo destina-se à preparação de soluções e reagentes que serão utilizados nas aulas
e ao armazenamento, em armários com cadeado, de materiais como tesouras, espátulas e reagentes
como nitrato de potássio e sódio metálico, entre outros. Logo após as aulas, materiais de difícil
limpeza podem ser levados à pia deste espaço para a adequada higienização.
Quando a escola não contar com sala de preparo, as soluções e os reagentes deverão ser prepa-
rados nos laboratórios em que as atividades experimentais serão realizadas, de preferência antes
da chegada de toda a turma. Recomenda-se, nesses casos, que essa preparação seja realizada pelo
responsável pelo laboratório ou pelo professor.
OPÇÃO
Ralo Ralo
© Sidnei Moura
AA–01 BE–15
BE–18
BE–15
BE–16 BE–15
BE–19
BE–14
CE–01
MÓDULO DE
CH–01
BE–10
BE–10
REFERÊNCIA
CJP–01
AA–01
BE–19
CJP–01
BQ–01
SALA DE PREPARO
VN–02
VN–02
PROJETOR
BE–09
BE–09
PR–08
VN–02
720
VN–02
MÓDULO DE
QB–01
REFERÊNCIA
PR–08
BE–13
MÓDULO DE
BE–08
BE–08
BQ–01 PROJETOR
REFERÊNCIA
(DTI)
BE–10
BE–10
QB–01
BE–08
BE–08
MR–02 MR–02
140 130 90 120 90 140 90
B Ralo Ralo
AA–01
BE–15
CH–01
BE–10
BE–10
CJP–01
MÓDULO DE
AA–01
REFERÊNCIA
BQ–01
SALA DE PREPARO
VN–02
VN–02
CJP–01
BE–19
PROJETOR
BE–09
BE–09
18
VN–02
720
VN–02
MÓDULO DE
PR–08
QB–01
REFERÊNCIA
MÓDULO DE
–08
–08
BE–08
MR–02 AA–01 MR–02
MR–02 MR–02
140 130 90 120 90 140 90
OPÇÃO
B Ralo Ralo
© Sidnei Moura
AA–01
BE–19
BE–14
CE–01
BE–15
CH–01
BE–10
BE–10
CJP–01
MÓDULO DE
AA–01
REFERÊNCIA
BQ–01
SALA DE PREPARO
VN–02
VN–02
CJP–01
BE–19
PROJETOR
BE–09
BE–09
VN–02
720
VN–02
MÓDULO DE
PR–08
QB–01
REFERÊNCIA
MÓDULO DE
BE–08
BE–08
PR–08
BE–13
(DTI)
BE–10
BE–10
QB–01
AA–01
BE–08
BE–08
MR–02 MR–02
120 90 140 90 140 130 90
Gestão logística
Neste tópico, são apresentadas orientações e dicas de procedimentos quanto ao registro, ao controle,
à segurança e à proteção do patrimônio presente no laboratório, inclusive para materiais controlados.
19
todos os itens do laboratório. A partir desse levantamento, é possível prever que itens deverão ser
repostos para o próximo semestre ou ano.
Grupo Componentes
1 Ácidos inorgânicos
2 Ácidos orgânicos
3 Ácidos oxidantes
4 Bases inorgânicas
6 Oxidantes
8 Tóxicos
© Sidnei Moura
2 5 8
1 3 4 6
7 outros
Figura 16 – Regras gerais para estocagem. Tabela e figura adaptadas. Originais disponíveis em: <http://www.uvm.edu/
safety/sites/uvm.edu.safety/files/uploads/documents/segregated_chemical_storage.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2014.
20
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Neste site, há orientações de como proceder em relação aos produtos químicos controlados:
<http://www.esalq.usp.br/svgamrq/docs/produtos_controlados_orienta.pdf>. Acesso em: 27 nov.
2014.
21
Caso não haja uma pessoa designada para auxiliar no desenvolvimento das aulas, seria interes-
sante recorrer aos estudantes que, previamente, tenham se candidatado a essa função. Eles podem
ser orientados sobre o que fazer e receber, antecipadamente, a lista das atividades experimentais
a ser realizadas. Seria adequado elaborar um quadro com essas informações, indicando, por exem-
plo, uma dupla de alunos para apoiar o professor no desenvolvimento das atividades de cada aula.
Sugere-se que as turmas sejam organizadas/divididas uma vez que os laboratórios acomodam
apenas 24 alunos de cada vez. Recomenda-se que seja feito um planejamento das aulas para cada
semestre, verificando o horário de cada turma (prevendo os feriados e eventuais atividades do
cronograma escolar, como saídas de estudo de meio, palestras ou outras atividades extraclasse).
Essa organização deve ser feita entre o responsável pelo laboratório e o professor, mas reco-
menda-se compartilhar o cronograma com todos: estudantes, coordenação pedagógica, direção
etc., por meio do mural do laboratório.
Na organização das turmas, é importante considerar que o trabalho em laboratório será cole-
tivo: pode ser realizado em duplas, trios etc., de acordo com o número de estudantes da classe,
do tipo de experimento e da disponibilidade dos materiais para aquela aula. Daí a importância do
planejamento: o número de kits para os experimentos deve ser adequado ao número de alunos
ou grupos de trabalho.
aa os estudantes deverão ser orientados para que deixem a bancada em ordem, lavando e organi-
zando os materiais utilizados pelo seu grupo;
aa o professor que estiver com a turma no laboratório deverá conferir a limpeza feita pelos estu-
dantes, recolhendo e acondicionando em local próprio todo o material para que a próxima aula
possa ser preparada;
aa muito importante que os equipamentos estejam desligados/desconectados antes de iniciar a
é
limpeza; é necessário consultar, também, as recomendações do fabricante.
Em relação à limpeza geral do laboratório, ela deve ficar a cargo dos responsáveis pela limpeza
da escola, por isso, é importante que cada escola organize horários e dias para que isso aconteça,
adequados à previsão de uso do laboratório para as aulas. Como regra geral, recomenda-se, ao
menos, uma limpeza após cada turno da realização de experimentos, preferencialmente no final do
período ou antes do início das atividades do próximo dia.
22
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Paredes Trimestralmente
Caso a escola não disponha de etanol a 70% nem de solução de hipoclorito de sódio a 1%, reco-
menda-se que sejam preparadas a partir de outras mais concentradas. Para preparar o etanol a 70%
a partir de etanol mais concentrado (96 0GL) e uma solução de hipoclorito de sódio a 1% a partir de
água sanitária, veja os procedimentos a seguir.
23
Gestão da segurança dos ambientes e das pessoas
Neste item, são descritas algumas normas e orientações importantes para a gestão da segurança.
O uso do laboratório sempre implica algum grau de risco, pois há, nesse ambiente, reagentes tóxicos,
inflamáveis, corrosivos, material elétrico, vidraria, contato com fogo, eventuais agentes patogêni-
cos etc. Vale reforçar que a responsabilidade pela segurança no laboratório é de todos e que todas as
normas de segurança devem ser seguidas e sempre retomadas com todos os que usam esse espaço.
Regras gerais
Todos que tiverem acesso ao laboratório devem compartilhar e seguir algumas regras básicas de
segurança. Na primeira aula da turma, recomenda-se que o professor explique a importância dessas
regras e as retome sempre que necessário. A seguir, são listadas as regras gerais para melhorar a
segurança no laboratório. É recomendável que elas sejam afixadas no mural do laboratório.
aa Não fumar.
aa Não aplicar maquiagem.
aa Usar vestimentas e calçados adequados.
aa Prender os cabelos compridos.
aa Não usar lentes de contato.
aa Não comer qualquer tipo de alimento, incluindo mascar chicletes.
aa Não beber qualquer tipo de líquido, mesmo água.
aa Não provar qualquer substância.
aa Evitar qualquer tipo de brincadeira, pois isso pode gerar acidentes.
aa Nunca misturar reagentes químicos sem o prévio consentimento do professor.
aa Deixar bolsas, materiais, blusas e qualquer outro objeto não relacionado longe das bancadas de
trabalho.
aa Não adicionar água ao ácido, sempre o ácido à agua e lentamente.
aa Não abrir frascos na sua direção nem na de outras pessoas.
aa Não direcionar um tubo de ensaio para nenhuma pessoa.
aa Não trabalhar sozinho no laboratório, isso pode ser perigoso.
aa Seguir todas as orientações de segurança individual e coletiva.
aa Utilizar sempre a menor quantidade possível de reagentes. Recomenda-se armazenar eventuais
sobras, registrando o conteúdo, a concentração da substância e a data da preparação. Quando
não for possível o reaproveitamento em outros experimentos, proceder ao correto descarte.
24
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Manuseio da vidraria
Deve-se ter muito cuidado com vidros quebrados, pois são muito perigosos no manuseio. Deve-
-se retirar imediatamente os estudantes do local caso haja acidente e providenciar a correta remoção
com pá de lixo e vassoura, acondicionando o material quebrado em caixas apropriadas para esse
fim, que devem ser rígidas, íntegras e resistentes a perfurações de forma geral. Os cacos de vidro são
material reciclável e, por esse motivo, nunca devem ser descartados no lixo, mas em postos de coleta.
Vidro quente tem a mesma aparência que vidro frio. Portanto, ao manuseá-lo, recomenda-
-se a utilização de luvas apropriadas. Se o vidro estiver trincado, deverá ser descartado. Da
mesma forma, é preciso ter cuidado com as bordas de vidro, inspecionando-as visualmente
sem tocá-las. Se estiverem irregulares, esse material também não terá mais utilização. Quanto
às pipetas de vidro, é importante jamais pipetar com a boca, mas sempre utilizar peras ou
pipetadores.
Equipamentos elétricos
Ao ligar qualquer equipamento elétrico, o primeiro cuidado é verificar se a voltagem é compa-
tível. Qualquer equipamento que apresentar problema nos fios, tomadas e plugues não deverá ser
utilizado. É preciso providenciar o conserto imediatamente.
Esse tipo de equipamento não deve ser utilizado em locais molhados e, ao final do dia, deve ser
sempre desligado.
Utilização do fogo
É necessário verificar periodicamente se todos os componentes do bico de Bunsen estão em
perfeito estado, principalmente as mangueiras de borracha. Se notar algum vazamento, é preciso
providenciar o conserto imediato.
Ao acender o bico de Bunsen portátil, deve-se verificar se o botão de controle de saída de gás está
fechado, antes de acionar o gatilho para autoignição. Quando a chama estiver estabilizada, o orifício
para entrada de oxigênio poderá ser plenamente aberto. Para desligar, feche a entrada de oxigênio e
depois o botão de controle de saída de gás.
A válvula de segurança do gás só deve ser aberta quando este for utilizado. Logo após sua utili-
zação, deve ser devidamente fechada.
Reagentes químicos
Cuidados especiais são necessários para o correto manuseio dos reagentes químicos:
aa Qualquer reagente ou solução que for preparado deve ser armazenado em frasco previamente
rotulado, com o nome do reagente, da pessoa que o preparou e a data de preparação.
25
aa Se for testar alguma nova reação química, recomenda-se, primeiro, fazê-la com pequenas quan-
tidades, dentro da capela.
aa Os reagentes químicos devem ser estocados e manuseados corretamente a fim de evitar
acidentes desnecessários. Apesar da quantidade reduzida de reagentes em um laboratório
de Educação Básica, é importante conhecer algumas regras básicas.
aa Inflamáveis: líquidos cujo ponto de fulgor (temperatura em que o produto se inflama, se houver
alguma fonte de calor próxima) é menor que 70 oC. Alguns exemplos de substâncias inflamáveis
comuns em laboratórios são:
aa Combustíveis: líquidos cujo ponto de fulgor é maior que 70 C. Quando a temperatura ultra-
0
aa Tóxicos: materiais que apresentam algum efeito tóxico. Portanto, como regra geral, sua estoca-
gem deve ser na menor quantidade possível. A intoxicação pode acontecer por meio da inalação
e/ou pela absorção pela pele. Não descartar materiais tóxicos na pia.
aa Explosivos: substâncias reativas e sensíveis a choques, impactos ou calor. Nessas condições,
reações químicas espontâneas podem ocorrer, liberando energia (calor) de modo a causar uma
explosão. A área em que essas substâncias são estocadas deve ser isolada das demais e muito
bem identificada. Alguns produtos explosivos que podem ser encontrados no laboratório são:
26
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
dissulfeto de carbono, éter etílico e sódio ou potássio metálico. Esses dois últimos devem ser
armazenados em ambiente isento de água, como querosene anidra.
aa Oxidantes: substâncias químicas que participam de reações de oxidorredução e, por isso, têm
alto potencial para oxidar outras espécies. São exemplos comuns em laboratório: peróxidos
(água oxigenada), nitratos (NO 3-), cromatos (CrO4- ), cloratos (ClO3-), dicromatos (Cr2O2-
7
) e per-
manganatos (MnO 4-). Muitos deles são muito tóxicos. Portanto, não devem ser estocados próxi-
mos de combustíveis, inflamáveis e agentes redutores.
aa Corrosivos: alguns ácidos (como o ácido sulfúrico) ou bases (como o hidróxido de sódio). Os
ácidos podem reagir com metais, liberando o gás hidrogênio, da mesma forma que bases podem
reagir com alumínio, produzindo o mesmo gás. O gás hidrogênio pode formar uma mistura
explosiva com o oxigênio do ar, por isso, essas áreas de estocagem devem ser ventiladas. Tam-
bém é preciso considerar esses cuidados no armazenamento, sempre selecionando recipientes
adequados.
1
Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Conjunto de equipamentos para proteção do indivíduo no laboratório.
27
Substâncias Incompatível com
Hidrocarbonetos (benzeno,
butano, gasolina, propano Flúor, cloro, bromo e peróxido de hidrogênio.
etc.)
O que fazer?
Em contato com a pele
Qualquer substância que entrar em contato com a pele deve ser imediatamente removida
com bastante água. Às vezes, é comum encostar em um líquido e, após alguns instantes, sentir
coceira. Ao notar esse sintoma ou qualquer outro, é necessário lavar o local imediatamente com
bastante água. Dependendo do caso, pode-se usar o chuveiro de emergência. O responsável pre-
cisa ser avisado e um médico deve ser consultado.
Em contato com os olhos
Se alguma substância entrar em contato com os olhos, a recomendação é lavá-los imediata-
mente com água em abundância por, pelo menos, 15 minutos. Se possível, utilizar o lava-olhos e,
se necessário, encaminhar o acidentado ao médico.
Ao sair do laboratório
Ao sair do laboratório, é necessário lavar bem as mãos, mesmo que se tenham utilizado luvas.
Também é preciso deixar as bancadas e os materiais em ordem, retirando qualquer líquido ou
resíduo que tenha restado, descartando-o corretamente. É necessário, ainda, verificar se os
registros de água e gás foram cuidadosamente fechados, se todos os aparelhos estão desligados
da tomada e se as luzes foram apagadas.
28
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
aa Armário ou caixa de primeiros socorros: deve ser muito bem identificado e seus elementos
devem ser repostos sempre que estiverem acabando. Observar o prazo de validade dos medi-
camentos ou da solução antisséptica, por exemplo. Nunca utilizar nada vencido. Sugere-se
programar a reposição de forma a respeitar os prazos de validade.
aa Extintor de incêndio (Fig. 17): localizar os
© Fernando Genaro/Fotoarena
extintores de incêndio disponíveis no labo-
ratório. É muito importante compreender seu
funcionamento e como poderá ser utilizado
em caso de incêndio. Verificar se o equipa-
mento existente no laboratório é compatível
com os produtos químicos estocados ou mani-
pulados. Caso não seja, providenciar sua
substituição o mais rápido possível. O extin-
tor à base de CO2 funciona ao acionar uma
reação química entre bicarbonato de sódio e
sulfato de alumínio no seu interior. Quando
está em funcionamento, a formação de uma
espuma isola o combustível do comburente
(O2) que está no ar atmosférico; além disso, o
CO2 injetado diminui a concentração de oxi-
gênio no local do incêndio e a água lançada
também ajuda no resfriamento. Aproximada-
mente 10 litros de espuma são formados para
Figura 17 – Extintor de incêndio à base de CO2.
cada litro de solução no extintor.
aa Chuveiros e lava-olhos (Figuras 18 e 19): são dispositivos de segurança e estão localizados em
local estratégico no laboratório. É preciso aprender como acioná-los para o caso de emergência.
Os chuveiros são dispositivos com 30 cm de diâmetro, acionados manualmente para molhar
qualquer região do corpo do indivíduo. Eles são indicados quando há grande derramamento de
substância sobre o corpo ou se este estiver em chamas.
Os lava-olhos são compostos de dois orifícios por onde sai água com média pressão para lavar
a região dos olhos e da face. É muito importante que, pelo menos uma vez na semana, esses
dispositivos sejam testados e que se verifique seu correto funcionamento. Se for necessária sua
manutenção, que seja feita o mais rápido possível. Também é recomendável que os responsá-
veis pelo laboratório façam treinamento antes das aulas, para que estejam bem preparados caso
precisem usar esses equipamentos.
29
Fotos: © Fernando Genaro/Fotoarena
Figuras 20 e 21 – Capela inteira e detalhe dos botões de acionamento (quando aceso, o botão verde indica que o
equipamento está ligado).
30
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
aa Estufa (Figuras 22 e 23): aparelho elétrico cuja principal função é fazer a dessecação. Para
manipular cadinhos ou qualquer outro material na estufa, é preciso usar pinças metálicas, pro-
tetor facial e luvas apropriadas. Ao fim dos trabalhos, a estufa deve ser desligada.
aa Balança (Figuras 24 e 25): aparelho utilizado para medir massas. A balança deve ser apoiada
sobre uma base firme. Não se pode colocar o material a ser pesado diretamente sobre os pratos
da balança, mas em recipientes adequados como, por exemplo, os vidros de relógio. Depois de
terminar a pesagem, é necessário remover restos de substâncias que, acidentalmente, tenham
caído sobre os pratos, sobre outras partes da balança ou sobre a superfície em que ela se apoia.
Figuras 24 e 25 – Balanças.
aa Microscópio (Figuras 26 e 27): utilizado nas aulas para visualizar estruturas pequenas. É
necessário observar todas as instruções do fabricante quanto ao seu uso e condições de arma-
zenamento. Consulte, na lista em anexo, os modelos de microscópio disponíveis nas escolas
31
do Programa Ensino Integral. Alguns cuidados devem ser sistematicamente observados no uso
desse equipamento:
•• quando for necessário transportá-lo, é preciso segurar o microscópio sempre com as duas
mãos: uma delas sustentando a base e, a outra, o braço do aparelho;
•• o microscópio nunca deve ser molhado; caso isso ocorra acidentalmente, é necessário secá-lo
com tecido limpo e macio;
•• as lentes do microscópio são muito sensíveis, portanto, é necessário manuseá-las com muito
cuidado e limpá-las com material macio, que não possa riscá-las.
Fotos: © Fernando Genaro/Fotoarena
Figuras 26 e 27 – Microscópio.
32
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Procedimentos de descarte
Este item trata das normas e dicas de como proceder ao correto descarte dos resíduos que serão
gerados durante a realização das aulas investigativas.
Resíduo – material que ainda pode ser reaproveitado ou reciclado. Por exemplo: os metais utiliza-
dos em reações com ácidos são resíduos. Essas sobras metálicas podem ser reaproveitadas – basta que
sejam lavadas e secas.
Rejeito – material que não pode ser reaproveitado ou reciclado. Por exemplo: a sobra de extrato de
repolho roxo, utilizado como indicador ácido-base, deve ser descartada após os experimentos.
Os rejeitos devem ser descartados de forma adequada. São muitas as regras para descarte,
dependendo das substâncias e dos materiais. A seguir, são descritas as mais comuns em labo-
ratório de ensino referente à Educação Básica, em que os riscos envolvidos são menores. Como
regra, cada um deve ser responsável pelo descarte do seu resíduo produzido. Recomenda-se
sempre a utilização da menor quantidade possível das substâncias, soluções e misturas. Por
exemplo: ao fazer uma precipitação, é preferível usar pequenas quantidades em tubos de ensaio,
em vez de usar béqueres, em que as quantidades exigidas são muito maiores, portanto mais
resíduo será descartado. Quanto menos produção de resíduos houver em um laboratório, melhor
para o meio ambiente.
33
Resolução no 358, 2005 – Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente)
I - GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de
maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
[...]
II - GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública
ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade
e toxicidade.
a) produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupresso-
res; digitálicos; imunomoduladores; antirretrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmá-
cias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos
dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações;
b) resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagen-
tes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
c) efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
d) efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e
e) demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos,
corrosivos, inflamáveis e reativos).
III - GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos
em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de
Energia Nuclear-CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
[...]
IV - GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
a) papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto
alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e
outros similares não classificados como A1;
b) sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
c) resto alimentar de refeitório;
d) resíduos provenientes das áreas administrativas;
e) resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
V - GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas,
escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lance-
tas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebra-
dos no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
CONAMA, Resolução no 358, de 29 de abril de 2005. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/
conama/res/res05/res35805.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2014.
34
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
§ 1o Os resíduos, quando no estado sólido, podem ter disposição final em aterro licenciado.
§ 2o Os resíduos, quando no estado líquido, podem ser lançados em corpo receptor ou na rede pública
de esgoto, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais,
gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes.
Resíduos do GRUPO E
§ 1o Os resíduos do Grupo E devem ser apresentados para coleta acondicionados em coletores estan-
ques, rígidos e hígidos, resistentes à ruptura, à punctura, ao corte ou à escarificação.
35
uma grande quantidade de metal fica sem reagir, portanto é possível reutilizar essas sobras em
outras aulas, evitando o desperdício e o impacto ambiental desnecessário.
aa Rotular, etiquetar e armazenar adequadamente todos os resíduos. Colocar nome, fórmula e
quantidade aproximada; possíveis riscos para quem manusear; procedência; nome do respon-
sável e data. Deixar em armário indisponível ao uso e acesso rotineiros. Nunca preencher total-
mente o frasco: deixar pelo menos um terço livre.
aa Óleos de cozinha devem ser encaminhados para a reciclagem; existem empresas que recolhem
esse tipo de óleo usado.
aa Vidro quebrado e material perfurocortante devem ser acondicionados em jornal e dispostos em
caixas identificadas e etiquetadas.
aa Nenhum produto químico pode ser mantido no laboratório caso esteja vencido. É preciso provi-
denciar sua remoção para o aterro licenciado.
O trabalho no laboratório deve ser de acolhimento e participação. Durante as aulas, muitos con-
ceitos serão construídos a partir das ideias dos estudantes. Nesse sentido, torna-se fundamental que
todos tenham paciência e tolerância para escutar e acolher as ideias dos colegas, independentemente
de estar de acordo ou não, treinando, dessa forma, a capacidade de argumentação. A intenção é que,
gradativamente, os estudantes desenvolvam a habilidade de escutar o outro, levando em conta os
diferentes pontos de vista, incentivando o respeito às opiniões divergentes. Os mais tímidos tam-
bém devem expor suas ideias, cada um à sua maneira, e cabe ao professor incentivar a participação
de todos.
36
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Preparação prévia
Esta fase constitui uma parte importante do planejamento. Antes da aula propriamente dita, o
professor deve verificar o espaço físico que será utilizado, observando o número de bancadas, pen-
sando em como os alunos serão dispostos. A existência da sala de preparação pode ser importante
nos casos em que as soluções que serão utilizadas precisam ser armazenadas até o momento da
aula. Quando a escola não dispõe de sala de preparação, essas soluções podem ser armazenadas no
próprio laboratório.
No caso de escolas que tenham estagiários ou a possibilidade de contar com alunos moni-
tores, deve-se definir previamente qual será o papel desempenhado por eles, a fim de otimizar
o tempo didático. Tratando-se de aulas investigativas, esses possíveis auxiliares precisam ser
preparados previamente, considerando que eles não podem dar respostas prontas aos estu-
dantes ou levantar hipóteses, por exemplo. É fundamental que a participação dos alunos nas
atividades experimentais ocorra sempre com o acompanhamento do professor.
Procedimentos de descarte
Como regra geral – e como já foi enfatizado diversas vezes neste Caderno –, sempre utilizar as
menores quantidades possíveis de reagentes químicos durante as aulas e, sempre que possível,
reutilizá-los ou proceder ao correto descarte.
Ao planejar uma aula, o professor deverá ficar atento aos reagentes químicos que serão utiliza-
dos e, em alguns casos, considerar a troca de um reagente potencialmente mais tóxico, inflamável,
corrosivo ou muito reativo por um reagente alternativo. Essa medida deve ser considerada no pla-
nejamento da atividade, a fim de minimizar o impacto da troca. O professor deve buscar a utilização
da quantidade mínima de reagentes e de formas de recuperar o que for descartado, inclusive envol-
vendo os estudantes nessa tarefa. Veja, na seção Para saber mais, sugestões de como fazer isso,
com possibilidade de discutir com os estudantes temas relevantes, como os problemas ambientais
e de saúde que podem advir da poluição, levando-os a compreender o quão importante é a ação de
cada um nas questões do meio ambiente.
37
A despeito da inadequação desse procedimento, ainda é comum a prática de jogar todos os
resíduos líquidos na pia e os resíduos sólidos no lixo. No entanto, deve-se discutir e incentivar
a utilização do laboratório da forma mais sustentável possível. Por exemplo: algumas subs-
tâncias que seriam prontamente descartadas podem ser utilizadas em outros experimentos ou
tratadas adequadamente para ter o descarte correto. Uma solução aquosa ácida, por exemplo,
só deve ser descartada depois de neutralizada.
Orientar os estudantes a ser corresponsáveis pelo cuidado com o laboratório pode represen-
tar um grande ganho pedagógico: além de aprender Ciências, Química, Física, Matemática e
Robótica, terão aprendido também sobre responsabilidade e postura ética, valores fundamentais
e adquiridos muitas vezes de maneira implícita, ao observar a prática de outras pessoas.
MACHADO, P. F. L.; MÓL, G. S. Experimentando química com segurança. Química Nova na Escola,
n. 27, fev. 2008. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc27/09-eeq-5006.pdf>.
Acesso em: 21 jul. 2014.
38
Anexos
BIOLOGIA
Material Descrição
Microscópio biológico
Microscópio biológico trinocular com aumento de até 1600x
trinocular
Divisão de célula germinativa Conjunto de modelos tridimensionais ilustrativos das fases de divisão
(modelo sobre a meiose) celular por meiose
Divisão de célula somática Conjunto de modelos tridimensionais ilustrativos das fases de divisão
(modelo sobre a mitose) celular por mitose
Modelo de estrutura celular Conjunto tridimensional composto por duas peças que representam
animal e vegetal separadamente a estrutura de uma célula animal e uma célula vegetal
39
Modelo anatômico bissexual do torso humano, com 24 partes, peso
mínimo de 7,5 kg e altura mínima de 85 cm. Confeccionado em resina
Modelo anatômico bissexual
plástica emborrachada, isenta de rebarbas e de variações de textura e
cores.
Estufa de cultura Equipamento que gera as condições ambientais necessárias para o desen-
bacteriológica volvimento de experimentos em microbiologia ou biologia
Microscópio óptico monocular Microscópio óptico monocular com resolução de até 400x
Estrutura do sistema
Modelo representativo do sistema respiratório desmontável
respiratório
Kit mostruário de rochas e Kit composto por um mostruário de rochas e um mostruário de minerais
minerais significativos do Brasil
Lâmina para microscopia Lâmina de vidro para microscopia, fornecida em caixa com 50 unidades
Lamínula para microscopia Lamínula de vidro para microscopia, fornecida em caixa com 100 unidades
40
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
CIÊNCIAS
Material Descrição
Tubo de látex Tubo de látex puro (tripa de mico) para uso hospitalar
Kit para limpeza de lentes composto por pincel, bomba de ar, flanela ou
Kit para limpeza de lentes
tecido de microfibra, fluido para limpeza de lentes
Kit de rolhas de borracha Rolhas de borracha perfuráveis para fechamento de tubos e balões de vidro
Kit de luvas descartáveis em Kit de luvas de segurança descartáveis produzidas em borracha nitrílica,
borracha nitrílica (Equipa- não estéreis, para procedimentos não cirúrgicos e proteção contra res-
mento de Proteção Individual pingos de agentes químicos atendendo as exigências estabelecidas pela
– EPI) Portaria 332/2012 Inmetro, em dois tamanhos
41
Furador metálico de rolhas de Equipamento que permite a produção de furos em 5 diâmetros diferentes
borracha nas rolhas de borracha
FÍSICA
Material Descrição
Conjunto composto de um anel e uma esfera metálicos, cada um preso por uma
Anel de Gravesande haste, também metálica, para o estudo dos processos físicos associados ao
fenômeno da dilatação de sólidos por meio da variação de temperatura
Kit de força
Equipamento destinado ao estudo da cinemática das rotações
centrífuga
Lupa de vidro Lupa manual com lente de vidro e cabo plástico preto. Ampliação mínima de 3x.
Kit para estudo de Kit de ímãs com bússola, destinado à análise da força magnética, visualização do
magnetismo espectro magnético e identificação do campo magnético terrestre
Kit composto por roldanas fixas, móveis e associação de roldanas, massas e dinamô-
Máquinas simples
metro, destinado ao estudo de máquinas simples
Kit com tubo de Equipamento destinado ao estudo de descargas elétricas e efeitos luminosos em
Geissler gases rarefeitos segundo a pressão atmosférica e a natureza do gás
42
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Kit para estudo Equipamento para demonstração do princípio de inércia (Primeira Lei de Newton),
da Primeira Lei de movimento retilíneo uniforme e movimento retilíneo uniformemente variado, con-
Newton servação de energia mecânica, choques elásticos e inelásticos
Kit para Queda Conjunto destinado a experimentos de queda livre, determinação da aceleração pela
Livre força da gravidade, conservação da energia mecânica e dinâmica do corpo rígido
Kit Lançador de
Projéteis com Kit Lançador de Projéteis com Pêndulo Balístico
Pêndulo Balístico
Equipamento que tem como objetivo detectar a energia radiante. Evidencia a conver-
Radiômetro de
são da energia radiante em energia cinética. Conhecido também por “torniquete de
Crookes
luz”, “máquina solar”, “moinho de luz”, “motor solar”, entre outras denominações
43
Conjunto contendo duas molas de aço para estudo de fenômenos ondulatórios,
Conjunto de molas
possibilitando demonstrar os fenômenos de ondas mecânicas, tais como ondas
helicoidais
longitudinais, ondas transversais, ondas estacionárias
Kit Pêndulo Dispositivo destinado à análise da relação entre período de oscilação de um pêndulo
simples e a amplitude, a massa pendular e o comprimento do pêndulo
Dispositivo que acusa (através de uma agulha imantada, suspensa em seu centro de
gravidade) a presença de campos magnéticos. Na ausência de interferências (como
Bússola materiais ferrosos ou correntes elétricas), a agulha será sensibilizada pelo campo
magnético natural da Terra, orientando-se em direção ao Polo Sul magnético da
Terra, que vem a ser muito próximo ao Polo Norte geográfico
Adição de cores Kit voltado à demonstração da adição de cores por superposição luminosa
Dispositivo que comprova a teoria formulada por Isaac Newton de que a luz de cor branca
Disco de Newton
é, na verdade, resultante da mistura de todas as cores presentes no espectro visual
Conjunto de
Conjunto composto por 4 espelhos: 2 planos, 1 côncavo e 1 convexo.
espelhos
Motor elétrico Kit voltado à demonstração dos princípios da indução eletromagnética presente em
didático motores elétricos e em geradores de corrente alternada
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Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
Prisma óptico Item destinado a experiências que visam demonstrar a decomposição da luz branca
MATEMÁTICA
MATERIAL DESCRIÇÃO
Conjunto para construção de Conjunto composto por hastes com extremidade imantadas e esferas des-
poliedros tinado à montagem de poliedros
Plano para construção de elipses Conjunto de plano, pinos e cabos para construção de elipses
Quadro de aço formato A1 Quadro expositor tamanho A1 confeccionado em aço carbono laminado a frio
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Relações métricas do triân-
Kit composto de figuras geométricas para manipulação, pelo professor, de
gulo retângulo
modo a demonstrar as propriedades relacionadas ao triângulo retângulo
(kit do professor)
Nível de bolha com tubo cilíndrico tipo C (escala com apenas duas marcas
Nível
de zero). Em conformidade com a NBR NM 153.
Conjunto de instrumentos
Conjunto de instrumentos para desenho geométrico em madeira
(professor)
Conjunto de instrumentos
Conjunto de instrumentos para desenho geométrico
(estudante)
Círculo fracionado Círculo confeccionado em E.V.A. (Etil Vinil Acetato) utilizado no auxílio da
(estudante) compreensão do cálculo da área de um círculo
Jogo composto por base com pinos e discos voltado para o desenvolvi-
mento de raciocínio, estratégias, percepção de regularidades e padrões,
Torre de Hanói
sequências numéricas, relação de dependência entre grandezas, gráfico
de uma função exponencial
Béquer sem graduação Béquer sem escala de graduação, modelo forma baixa, confeccionado de
1000 mL e 2000 mL acordo com a NBR ISO 3819
Béquer graduado 1000 mL e Béquer graduado, modelo forma baixa, confeccionado de acordo com a
2000 mL NBR ISO 3819
46
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
QUÍMICA
MATERIAL DESCRIÇÃO
Pipeta Pasteur plástica Pipeta Pasteur plástica graduada com ponta grossa e com ponta fina
Pinça para tubo de ensaio Pinça para tubo de ensaio confeccionada em madeira
47
Balão de destilação com fundo redondo, colo cilíndrico e saída lateral
Balão de destilação
confeccionado de acordo com a NBR 10656
Funil analítico Funil analítico com superfície lisa e com haste curta
Proveta graduada 10 mL, Proveta graduada com base plástica confeccionada de acordo com a ISO
25 mL, 50 mL, 100 mL 4788
Tubo de ensaio 16 mm x
Tubo de ensaio confeccionado de acordo com a ISO 4142
150 mm e 18 mm x 180 mm
Condensador tipo Graham Condensador tipo Graham confeccionado de acordo com a NBR ISO 4799
48
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
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LQR-25 Cloreto de cobalto (II) anidro 100 g
50
Manejo e gestão de laboratório – Guia de laboratório e de descarte
51
Referências bibliográficas
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de microbiologia clínica para o controle de
infecção relacionada à assistência à saúde. Módulo 1: Biossegurança e Manutenção de Equipamentos
em Laboratório de Microbiologia Clínica/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília:
Anvisa, 2013. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4f7d47004e257
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3%A7%C3%A3o+de+equipamentos+em+laborat%C3%B3rio+de+microbiologia+cl%C3%ADnica..
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TRAUTMANN, R. Montagem do laboratório químico da Unifesp Diadema, 2008. Disponível em: <http://
www.unifesp.br/home_diadema/labgrad/pdfs/manual_seguranca.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2014.
Universidade de São Paulo. Campus de São Carlos. Por que devemos nos preocupar com a
segurança nos laboratórios? Disponível em: <http://www.ccsc.usp.br/residuos/rotulagem/
downloads/normas_seg.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2014.
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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL Letícia Maria Delamare Cardoso, Marina Murphy e Física: atividades experimentais e investigativas
PRIMEIRA EDIÇÃO 2014 Natália Pereira Leal Eugênio Maria de França Ramos, Marcelo Eduardo Fonseca
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Direitos autorais e iconografia: Denise Blanes Teixeira, Ricardo Rechi Aguiar e Yassuko Hosoume
(CGEB) (coordenação), Beatriz Fonseca Micsik, Érica Marques,
José Carlos Augusto, Marcus Ecclissi e Vanessa Leite Rios Manejo e gestão de laboratório: guia de laboratório
Coordenadora e de descarte
Maria Elizabete da Costa Produção editorial: Adesign (projeto gráfico) e Jairo Solange Wagner Locatelli
Souza Design Gráfico (diagramação e ilustrações não
Diretor do Departamento de Desenvolvimento creditadas)
Curricular de Gestão da Educação Básica Matemática: atividades experimentais e
João Freitas da Silva ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS investigativas – Ensino Fundamental – Anos Finais
Maria Silvia Brumatti Sentelhas
Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Coordenação do desenvolvimento dos conteúdos dos
Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF volumes de apoio ao Programa Ensino Integral Matemática: atividades experimentais e
Valéria Tarantello de Georgel Ghisleine Trigo Silveira investigativas – Ensino Médio
Coordenação Técnica Cadernos do Gestor Ruy César Pietropaolo
Roberto Canossa
Roberto Liberato Avaliação da aprendizagem e nivelamento Pré-iniciação Científica: desenvolvimento de projeto
Suely Cristina de Albuquerque Bomfim Zuleika de Felice Murrie de pesquisa
PROGRAMA ENSINO INTEGRAL Diretrizes do Programa Ensino Integral Dayse Pereira da Silva e Sandra M. Rudella Tonidandel
Valéria de Souza (coord.), Carlos Sidiomar Menoli,
Coordenação da elaboração dos materiais de apoio Dayse Pereira da Silva, Elaine Aparecida Barbiero, Preparação Acadêmica
ao Programa Ensino Integral Helena Cláudia Soares Achilles, João Torquato Marcelo Camargo Nonato
Valéria de Souza Junior, Kátia Vitorian Gellers, Maria Camila Mourão
Mendonça de Barros, Maria Cecília Travain Camargo, Projeto de Vida – Ensino Fundamental – Anos Finais
Apoio técnico e pedagógico Maria do Carmo Rodrigues Lurial Gomes, Maria Isa Maria Ferreira da Rosa Guará e Maria Elizabeth Seidl
Marilena Rissutto Malvezzi Silvia Sanchez Bortolozzo, Maúna Soares de Baldini Machado
Equipe Técnica Rocha, Pepita de Souza Figueredo, Sandra Maria
Maria Silvia Sanchez Bortolozzo (coordenação), Fodra, Tomás Gustavo Pedro, Vera Lucia Martins Projeto de Vida – Ensino Médio
Carlos Sidiomar Menoli, Dayse Pereira da Silva, Elaine Sette, Cleuza Silva Pulice (colabor.) e Wilma Delboni Isa Maria Ferreira da Rosa Guará e Maria Elizabeth Seidl
Aparecida Barbiero, Helena Cláudia Soares Achilles, (colabor.)
Machado
João Torquato Junior, Kátia Vitorian Gellers, Maria Formação das equipes do Programa Ensino
Camila Mourão Mendonça de Barros, Maria Cecília Integral – Vol. 1 Protagonismo Juvenil
Travain Camargo, Maria do Carmo Rodrigues Lurial Beatriz Garcia Sanchez, Cecília Dodorico Raposo Daniele Próspero e Rayssa Winnie da Silva Aguiar
Gomes, Maúna Soares de Baldini Rocha, Pepita de Batista, Maristela Gallo Romanini e Thais Lanza
Souza Figueredo, Sandra Maria Fodra, Tomás Gustavo Brandão Pinto Química: atividades experimentais e investigativas
Pedro, Vera Lucia Martins Sette, Cleuza Silva Pulice
Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto e Maria Fernanda
(colabor.) e Wilma Delboni (colabor.) Formação das equipes do Programa Ensino
Integral – Vol. 2 Penteado Lamas
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014 Beatriz Garcia Sanchez, Cecília Dodorico Raposo
Robótica – Ensino Fundamental – Anos Finais
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI Batista, Maristela Gallo Romanini e Thais Lanza
Brandão Pinto Alex de Lima Barros
Presidente da Diretoria Executiva
Mauro de Mesquita Spínola Modelo de gestão do Programa Ensino Integral Robótica – Ensino Médio
Vice-Presidente da Diretoria Executiva Maria Camila Mourão Mendonça de Barros Manoel José dos Santos Sena
José Joaquim do Amaral Ferreira Modelo de gestão de desempenho das equipes Tutoria e Orientação de estudos
GESTÃO DE TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO escolares
Ana Carolina Messias Shinoda e Maúna Soares de Cristiane Cagnoto Mori, Jacqueline Peixoto Barbosa e
Direção da Área Baldini Rocha Sandra Maria Fodra
Guilherme Ary Plonski
Cadernos do Professor Cadernos do Aluno
Coordenação Executiva do Projeto
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Biologia: atividades experimentais e investigativas Projeto de Vida – Ensino Fundamental – Anos Finais
Maria Augusta Querubim e Tatiana Nahas
Pepita de Souza Figueredo e Tomás Gustavo Pedro
Gestão da Produção Editorial
Luis Marcio Barbosa e Renata Simões Ciências Físicas e Biológicas: atividades
experimentais e investigativas Projeto de Vida – Ensino Médio
Equipe de Produção Eugênio Maria de França Ramos, João Carlos Miguel Pepita de Souza Figueredo e Tomás Gustavo Pedro
Tomaz Micheletti Neto, Maíra Batistoni e Silva, Maria
Editorial: Guiomar Milan (coordenação), Bruno Reis, Augusta Querubim, Maria Fernanda Penteado Lamas e Apoio
Carina Carvalho, Karina Kempter, Karinna A. C. Taddeo, Yassuko Hosoume Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE
• Nos cadernos de apoio ao Programa Ensino Integral S239b São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.
são indicados sites para o aprofundamento de
Manejo e gestão de laboratório: guia de laboratório e de descarte; Ensino Fundamental - Anos
conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos
apresentados e como referências bibliográficas. Finais e Ensino Médio - Caderno do Professor/Secretaria da Educação; coordenação, Valéria de Souza;
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. textos, Solange Wagner Locatelli - São Paulo : SE, 2014.
No entanto, como a internet é um meio dinâmico
e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do 56 p.
Estado de São Paulo não garante que os sites indicados
permaneçam acessíveis ou inalterados. ISBN 978-85-7849-694-4
• Os mapas reproduzidos no material são de autoria 1. Manejo e gestão de laboratório: guia de laboratório e de descarte 2. Orientações de uso 3.
de terceiros e mantêm as características dos originais Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio 4. Programa Ensino Integral I. Souza, Valéria de. II.
no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e Locatelli, Solange Wagner. III. Título.
composição dos elementos cartográficos (escala,
legenda e rosa dos ventos). CDU: 373.5:573
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integri-
dade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei no 9.610/98.
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