Administração Aplicada A Segurança Do Trabalho 2 PDF
Administração Aplicada A Segurança Do Trabalho 2 PDF
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ESPIRITO SANTO
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A SEGURANÇA DO TRABALHO1
Introdução
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/995748
Gestão
A gestão pode ser vista de inúmeras maneiras, mas para seu melhor
entendimento iremos focar nos conceitos relacionados ao curso de Técnico em
Segurança do Trabalho.
Antes de mais nada e para melhor entendimento, precisamos conhecer a
definição do que é um “SISTEMA”, pois naturalmente com certeza você fará parte de
um sistema na sua atividade profissional.
Sistema “é o conjunto de elementos relacionados e interconectados com o objetivo
de formar um “todo” organizado”.
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Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
Logo, você pode perceber que em suas atividades você será um elemento do
“sistema” e passará a ser um participante ativo neste.
Agora, vamos nos familiarizar com a palavra “gestão”:
Do dicionário Caldas Aulete, temos a seguinte definição:
Ação ou resultado de gerir; administração; gerência.
Muito embora não exista um conceito único e universal, é importante conhecer
seu significado:
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• Não se pode gerenciar o que não se pode medir;
• Não se pode medir o que não se pode definir;
• Não se pode definir o que não se entende.
Com isto, podemos atribuir à Gestão a função de extrema responsabilidade e
organização, garantindo assim o bom desempenho das atividades de forma a
satisfazer a todas as pessoas envolvidas.
Por outro lado é importante que as organizações garantam que suas operações
e atividades sejam realizadas de maneira segura e saudável para os seus
empregados, atendendo aos requisitos legais de saúde e segurança, que são regidos
pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e Normas Regulamentadoras que
tratam de Segurança e Saúde ocupacional.
Assim, o sistema de gestão atua no comprometimento e atendimento aos
requisitos legais e regulatórios, podendo trazer inúmeros benefícios tanto do ponto de
vista financeiro quanto do ponto de vista motivacional. (ARAÚJO, 2006).
Tudo o que fazemos na vida requer alguns cuidados elementares, e na questão
“trabalho”, o ideal é que o ambiente organizacional esteja livre de riscos e danos que
sejam considerados inaceitáveis nos ambientes de trabalho, de forma a garantir o bem
estar físico, mental, e social dos colaboradores.
Para minimizar ou eliminar estes fatores prejudiciais da Segurança e Saúde do
Trabalho, muitas organizações desenvolvem e programam sistemas de gestão para a
segurança e saúde ocupacional.
Através destas colocações, vimos que uma gestão estruturada e competente
contribui fortemente para o desenvolvimento, boas relações e bem estar de todas as
pessoas envolvidas.
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Figura 2.1 – Gestão integrada
Fonte: http://www.medicinaoswaldocruz.com.br
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disponham de canais de comunicação para integrar boas práticas em matéria de SST
no ambiente de trabalho do dia-a-dia, possuem objetivos e estratégias bem definidos.
Os controles utilizados têm que ter a capacidade de identificar e avaliar as
causas associadas aos acidentes e incidentes. Principalmente, a avaliação e o exame
dos incidentes, pois fornecem dados que, se devidamente tratados através de uma
visão sistêmica, podem fornecer subsídios importantes para a prevenção de possíveis
acidentes. (ARAÚJO, 2006).
Com a finalidade de garantir a integridade física e a saúde dos funcionários, a
gestão de segurança e saúde relacionada aos fatores de desempenho funcional, deve
ser incorporada à gestão do negócio da organização.
A visão preventiva planejada refere-se ao controle, através de métodos de
avaliação, dos acidentes e incidentes. Estes eventos muitas vezes, são associados á
inúmeras causas. Análises objetivas e rápidas podem levar à conclusão de que a
causa pode estar nos fatores humanos ou em algum problema técnico.
Fonte: http://www.freestockphotos.biz/stockphoto/4851
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A evolução e o desenvolvimento do homem ao longo do tempo são bem visíveis
na história. Em suas atividades o homem se expõe a doenças e acidentes.
Vamos conhecer algumas passagens histórias relacionadas à Saúde e Segurança no
Trabalho?
a) Desde a pré-história, perigos se apresentavam na luta pela sobrevivência, e
naturalmente o homem já buscava proteção conta os animais ferozes e eventos
naturais;
b) As primeiras evidências sobre a associação entre trabalho e doença provêm de
papiros egípcios;
c) Plínio, o Velho, (aproximadamente em meados do século I), mencionou doenças que
ocorriam em trabalhadores expostos à poeiras em minas, e a utilização de membranas
de bexiga de carneiros como máscaras;
d) Hipócrates que viveu por volta de 480 a. C., recomendou a limpeza após o trabalho,
referindo-se à doenças entre trabalhadores das minas de estanho;
e) Mas, o primeiro trabalho realmente importante sobre doenças relacionadas ao
trabalho, foi escrito em 1700 por Bernardino Ramazzinni (médico italiano), hoje
considerado o “pai da Medicina do Trabalho”. Em sua obra “De morbis artificum
diatriba”, foram descritas 100 profissões diferentes onde através de perguntas de
rotina feitas ao doente, foram detectados os riscos inerentes a cada uma;
f) Em meados do século XVIII, iniciou-se a revolução industrial e por
consequência a utilização de máquinas e de mão-de-obra desqualificada foi motivo
da ocorrência de vários acidentes. Por este motivo as doenças e os acidentes
profissionais se alastraram, tomando proporções alarmantes.
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Figura 3.1 – Tempo
Fonte: http://www.sxc.hu/
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• Atualmente, através do desenvolvimento de Sistemas de Gestão, a SST pode
ser gerenciada com modernidade, como por exemplo, a norma OHSAS 18001, que
estabelece princípios gerais os quais podem ser controlados e auditados.
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Esta iniciativa favorece uma gestão de responsabilidade social interna e
externa, e faz com que as empresas socialmente responsáveis tomem suas decisões
com base na transparência de suas ações e respeito ético-social.
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Quadro 4.1 – Termos e definições em SST
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SGSST – CONCEITO / NR-1
A BASE ORIENTADORA
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Para isto temos que tomar como base principal as Normas Regulamentadoras,
que são o elemento principal orientador.
Vamos apenas conhecer alguns pontos principais e reguladores contidos na
NR1:
• Para as empresas privadas e públicas, para os órgãos públicos da
administração direta e indireta, e para os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário,
que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, é
obrigatório observar as Normas Regulamentadoras (NR).
• A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o órgão de âmbito
nacional responsável por coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades
relacionadas à segurança e medicina do trabalho, incluindo a Campanha Nacional de
Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do
Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território nacional.
• A Delegacia Regional do Trabalho - DRT, nos limites de sua jurisdição, é o
órgão regional competente para executar as atividades relacionadas à segurança e
medicina do trabalho, incluindo a Campanha Nacional de Prevenção dos Acidentes
do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e também
a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança
e medicina do trabalho.
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Cabe ao empregador:
http://www.freedigitalphotos.net
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Cabe ao empregado:
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
Você deve estar percebendo que um sistema de Gestão deve ser formalizado
e estruturado, justamente com a finalidade de fornecer informações a todos os
envolvidos sobre a matéria (Organização, trabalhadores, governo, ambiente e
comunidade).
Este sistema de Gestão tem como objetivo permitir a qualquer organização o
desenvolvimento e a execução de uma política que consideram os requisitos legais e
informação sobre os riscos da SST.
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Para que um sistema tenha eficiência, é necessário uma gestão que conheça
bem os diversos elementos que o compõem, bem como a capacidade das pessoas
que dele fazem parte.
Um sistema é composto por diversos “processos”, logo estes são elementos do
“sistema”. E é através da sua condição de “causa-efeito” que sempre que se obtém
um resultado, existem causas que influenciaram para chegar-se a esta obtenção.
Uma organização, por sua vez, também é composta por um conjunto de
processos, no qual recebe-se as “entradas” e providencia a transformação, onde seu
resultado final são os produtos e serviços que são disponibilizados aos seus
consumidores (clientes).
Observe que qualquer atividade, seja ela individual ou coletiva, está
relacionada ao conceito de “processo”.
Considerando este ponto de vista, podemos afirmar que existem os fornece-
dores, os clientes internos e os clientes externos.
Portanto a configuração de um SGSST deve ser formalizada e composta por
elementos como: políticas, programas, processos e procedimentos da organização e
a participação dos seus empregados.
Esta configuração tem como base a orientação e o apoio para a organização
exercer suas atividades de forma a atender: As exigências legais, demais áreas de
interesse relacionadas, bem como a adoção de uma postura com respeito à ética e
responsabilidade social.
Os elementos que compõe um Sistema de Gestão devem ser flexíveis, para ter
correta adequação aos possíveis desvios relacionados aos seus objetivos e
propósitos e também buscar sempre à melhoria contínua.
Ainda não existe uma norma internacional de certificação para a Gestão da
Segurança e Saúde do Trabalho como já existe para a Gestão da Qualidade (ISO
9000) e para a Gestão Ambiental (ISO 14000). Porém, especialistas da área acreditam
que a gestão de SST futuramente terá uma norma estabelecida, tendo como base as
normas britânicas (BS 8800) para Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde do
trabalho.
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COMO SE ESTRUTURA UM SISTEMA?
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NORMA OHSAS – SÉRIES 18000
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
Como vimos anteriormente, esta norma é aplicável a toda organização que deseja:
a) Estabelecer um sistema de gestão em saúde ocupacional e segurança para eliminar
ou reduzir os riscos aos quais empregados e outras partes interessadas possam estar
expostos em seu trabalho;
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b) Implementar, manter e melhorar continuamente o sistema de gestão em saúde
ocupacional e segurança;
c) Certificar-se de que está em conformidade com sua política de saúde ocupacional e
segurança;
d) Demonstrar a conformidade a terceiros;
e) Buscar a certificação de seu sistema de gestão de saúde ocupacional e segurança
conferida por uma organização internacional;
f) Declarar estar em conformidade com esta especificação OHSAS.
A OHSAS 18001 não é uma norma nacional nem internacional, mas sim uma
especificação que objetiva prover às organizações os elementos de um Sistema de
Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) de forma eficaz, auxiliando na
integração das metas da segurança ocupacional, de uma maneira integrada com
outros requisitos de gestão. (ARAÚJO, 2002).
Dentro dos estudos dos Estados Membros da União Europeia sobre Sistemas
de Gestão na SST, o alemão Helmut Hägele apresenta cinco elementos que
pressupõe como ideais para um Sistema.
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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pontos fortes e fracos das diferentes abordagens, bem como sobre as diretrizes para
a criação de um sistema adequado.
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TERMOS E DEFINIÇÕES
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Quadro 7.1 – Termos e definições – OHSAS 18001
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Ainda dentro da especificação da OHSAS 18001/2007, temos mais estes
termos e definições:
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SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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A norma OHSAS 18001 contempla requisitos a serem seguidos para se obter
um padrão no Sistema de Gestão da SST. A aceitação e aplicação destes requisitos
são pontos orientadores para que uma organização adote padrões internacionais
relacionados à Segurança e Saúde do Trabalhador. Veremos a seguir quais são estes
elementos:
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O desenvolvimento ordenado de um Sistema em SST deve seguir alguns
passos para que os objetivos sejam alcançados, através de etapas de análise e
validação. Vamos conhecer estes componentes na figura 9.2.
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Figura 9.3 - Ciclo PDCA
SGSST E O PDCA
SGSS
Sempre buscando a condição de melhoria contínua, você pode observar na
figura abaixo um modelo de grande envolvimento para o SGSST. Também conhecerá
as interligações e envolvimentos de um SGSST. Nela, você pode ter um modelo
referencial gráfico para um SGSST.
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Figura 10.1 – Modelo de SGSST –ABNT
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Inicialmente você deve saber que uma organização que se propõe a implantar
Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho, deve estabelecer a dimensão
deste sistema de acordo com sua capacidade operacional e financeira. E deve
também manter este sistema com uma visão de melhoria e desempenho contínuo.
O sistema de SST demonstrado na figura 10.1 representa a condição de uma
empresa em desenvolver uma política da SST, por meio de processos
estruturados.Com capacidade de melhoria contínua e alinhada aos seus objetivos e
identidade com a sua cultura.
A condição de abertura a mudanças, mais uma vez é papel relevante para a
obtenção de resultados satisfatórios.
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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Dentro desta realidade, você verá que os processos poderão perfeitamente ser
controlados e auditados, para que os procedimentos de prevenção relacionados à
segurança e à saúde estejam sempre em conformidade.
Programas de gestão
EXECUÇÃO
Fonte: http://www.freestockphotos.biz/
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b) Funções: elencar os trabalhadores treinados e habilitados para cada função
a ser exercida dentro do SGSST;
c) Responsabilidades: definir claramente a responsabilidade de cada ele
mento dentro do sistema, para que na ocorrência de problemas/desvios, não aconteça
aquele joguinho de empurra-empurra;
d) Autoridade: Definir e delimitar o grau de autonomia e hierarquia de cada
elemento participante do SGSST.
Temos que deixar bem claro que, pela constituição da sua Gestão, a maior
responsabilidade de um SST é a de explicitar que a disponibilização de recursos
(financeiros, tecnológicos e de infra-estrutura) é do empregador, ou se for o caso da
alta administração da empresa.
Todas as funções, responsabilidades, atribuições, e autoridades devem ser
formalizadas através de documentos, aceitas e conhecidas por toda a organização e
em todos os níveis.
O empregador ou a alta administração tem também a responsabilidade de
assegurar o acesso à todos os interessados sobre os resultados das ações
estabelecidas da Gestão de SST.
POLÍTICA DO SGSST
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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A POLÍTICA DE SST DEVE:
Requisitos legais
Objetivos focados
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net
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i) Assegurar a compatibilidade do SGSST com os demais sistemas de gestão da
organização;
j) Promover a participação dos trabalhadores e seus representantes para que estes
colaborem de forma pró-ativa em todos os elementos do sistema de SST;
k) Manter-se sempre informada e atualizada em relação às mudanças na legislação e
política nacional que possam comprometer a SST.
Se não tivermos uma postura ativa e crítica em relação à situação atual e futura
da organização que fazemos parte, se não existir um interesse formado, e se ainda
que exista este interesse em determinadas situações, mas sendo este sem ação
própria e participativa, deixaremos esta responsabilidade ao encargo da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)?
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net
A organização deve garantir que qualquer trabalhador que atua sob sua
administração e participa dos processos de SST, tenha competência e capacitação, e
que atenda os pré-requisitos legais.
Assim como você futuro Técnico em Segurança do Trabalho, que está sendo
capacitado em nosso curso, todos os trabalhadores devem ter assegurados pela
organização:
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a) Treinamento básico e capacitação para:
• Conhecer claramente o SGSST da organização;
• Atuar dentro das prerrogativas do PDCA;
• Técnicas de análise, controle e prevenção de riscos;
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Controle de registros
a) Medir desempenho
Todo sistema elaborado com objetivos a serem alcançados deve ter seu
desempenho mensurado e avaliado.
Quando se pretende ter um SGSST eficiente e eficaz, a organização deve
adotar alguns procedimentos, para que possa analisar sua evolução através da
melhoria contínua.
I. Processos com capacidade de medir a qualidade e quantidade necessárias
para as necessidades da organização para o SST;
II. Procedimentos para monitorar e avaliar o cumprimento dos objetivos
estabelecidos;
III. Ferramenta capaz de avaliar os controles sobre os processos de SST;
IV. Flexibilidade nas tomadas de decisão e ações corretivas favoráveis ao bom
desempenho dos processos alinhados à política da SST;
V. Monitoramento dos níveis de desempenho para as ocorrências de
incidentes, acidentes, doenças e outros fatores negativos ao bem estar dos
trabalhadores;
Avaliação de conformidade
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a) Implantar procedimentos de avaliação da conformidade adequados, pelo menos, aos
requisitos legais e obrigatórios. Para estas avaliações deve-se estabelecer um
intervalo de tempo coerente à eficiência do SGSST;
b) Estabelecer e manter registros dos resultados destas avaliações;
c) Manter e efetuar realimentações atualizadas de desempenho sobre a SST.
Comunicação
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
Para refletir!
E no caso dos profissionais autônomos, dos que trabalham em casa, quem
cuidará das condições de trabalho as quais estará sujeito? Quais as
implicações destas sobre sua saúde, bem estar e segurança? Quais os
reflexos causados aos seus clientes e familiares?
Legalidade
• Constituição Federal;
• Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
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• Normas Regulamentadoras (NRs);
• Demais instrumentos legais (leis, decretos, portarias, etc.), que legislam sobre
essa matéria.
Em resumo a Carta Magna (Constituição Federal) em seu art. 1º apresenta os
princípios fundamentais para os cidadãos brasileiros:
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e
tem como fundamentos:
I. a soberania;
II. a cidadania;
III. a dignidade da pessoa humana;
IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V. o pluralismo político.
Riscos
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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O risco é uma medida de perda econômica e ou de danos à vida humana,
resultante da combinação entre as frequências de ocorrência e a magnitude das
perdas ou danos (consequências).
Para reforçar o conceito Cicco e Fantazzini (1994), conceituam Risco como:
“uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos,
que podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e
instalações, danos ao meio-ambiente, perda de material, em processo ou redução da
capacidade de produção”.
Conceito prático
Atenção!
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(gerência), subsistema (divisão de setores) ou célula (profissionais), e que devem
compor o universo do desempenho de cada um desses segmentos “(Reuter, 1989).
Diante do que vimos, os riscos são a razão principal do SGSST, e por este
motivo é de extrema importância que a organização adote os meios para ter o controle
operacional, visando a redução destes riscos.
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Avaliação de riscos
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RISCOS – TERMOS E DEFINIÇÕES
Riscos - conceitos aplicados
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
• Acidente: evento não desejado, que apresenta como resultado uma lesão ou
enfermidade a um trabalhador ou um dano ao patrimônio. (máquinas, equipamentos,
instalações, etc.)
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Esta condição também envolve a causa que, não sendo a única, tenha
contribuído para o acidente. Sua ocorrência pode se dar no local de trabalho,
externamente a serviço da empresa, nos intervalos ou a caminho (trajeto).
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• Desvio sistêmico: São os eventos que ocorrem com frequência, pode ser um
evento isolado bem como um conjunto de processos dentro do sistema que venham
a causar desvios.
Para refletir!
• O que pode ocorrer de errado?
• Quais são as causas dos eventos indesejados?
• Com qual frequência ocorrem os acidentes?
• Quais as consequências?
• Os riscos detectados são aceitáveis?
Gestão de Riscos
Como você está aprendendo sobre gestão, o controle e a redução dos “riscos”,
também é elemento do sistema da SST.
Existem critérios específicos relacionados aos “riscos”. Vamos ver!!
No quadro a seguir, você pode perceber que a gestão de riscos também utiliza
as ferramentas já estudadas: Planejar, executar, e validar os processos.
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Figura 16.1 – Gestão de riscos
Gestão preventiva
Cada etapa de trabalho deve ser estudada de forma separada. Este estudo e
análise fornecerão informações preciosas.
Pergunte a você mesmo: Que acidente poderia acontecer em cada processo?
Você poderá encontrar as respostas:
I. Observando o trabalho;
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II. Conversando com o operador;
III. Analisando acidentes ocorridos.
Quando você analisa cada processo, deverá observar os agentes que podem
causar os acidentes:
• Posicionamento:
Operações em equipamentos cuja atividade permita a introdução de dedos ou mãos.
• Choque elétrico:
Fios expostos, principalmente se o trabalho está relacionado com eletricidade.
• Produtos químicos:
Contato, permanente ou não, com qualquer desses produtos.
• Fogo:
Operações com produtos inflamáveis (derramamentos), soldas e cortes em locais
impróprios, riscos de vazamentos ou derramamentos de produtos.
• Área de Trabalho:
Pisos escorregadios, passagens irregulares ou obstruídas, com saliência ou buracos.
Ordenação, arranjo físico e limpeza inadequada.
Conforme a norma NBR ISO 31000, a Gestão de Riscos compreende um
conjunto de atividades coordenadas, com a finalidade de direcionar e controlar uma
organização em relação aos “riscos”. Normalmente a Gestão de Riscos engloba as
seguintes atividades:
• Análise de Riscos – uso sistemático das informações disponíveis para que
a origem de ameaças seja identificada e para que os riscos sejam estimados;
• Avaliação de Riscos – processo de comparação entre o risco previsto com
os níveis de tolerância estabelecidos para determinado risco;
• Tomada de decisão - processo que trata da seleção e prioridade sobre os
riscos para se implementar medidas corretivas.
A Gestão de Riscos implica em assegurar a aplicação de processos através da
análise do ambiente real e identificação de possíveis perigos, a avaliação dos riscos
detectados e a adoção de medidas preventivas e de controle destes.
O principal objetivo da gestão é o de promover a proteção e integridade dos
colaboradores, meio ambiente e espaço físico (ambiente).
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Um dos aspectos mais importantes que deve ser observado pela gestão é o de
instaurar processos que visam um monitoramento contínuo dos riscos relacionados à
saúde e segurança do trabalhador. Esta medida deve ser executada desde a
elaboração de novos projetos, até a ponta final deste.
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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Para que um programa de Gestão de Riscos seja efetivado com eficácia, é
necessário seguir alguns pontos básicos de referência, citados a seguir:
a) Perigos: as situações de perigo relacionadas à todas as atividades, instalações
físicas, equipamentos, processos e produtos devem ser apontadas, e os possíveis
riscos que apresentem devem ser AVALIADOS. Com a finalidade de condicionar as
providências e ações para a eliminação e ou minimização destes riscos;
b) Avaliação: aos critérios de avaliação dos riscos devem ser observadas sua
relevância e priorização nas tratativas das medidas de correção e ou prevenção. Estas
devem conter critérios de validação para a obtenção de um padrão a ser seguido.
c) Medidas: a adoção de medidas que visem eliminar ou minimizar os elementos que
possibilitam a materialização de riscos, devem ser adotadas com critérios de
prioridade, de acordo com a importância da situação de perigo;
d) Processos: Planejamento e implantação de processos seguros que tenham como
objetivo a busca de soluções e resultados adequados a cada situação de risco
identificada. Os processos devem ser sucintos e claros para a correta assimilação e
envolvimento de todos, adotando as seguintes condições:
I. Substituição por produtos, equipamentos e materiais menos perigosos;
II. Ações de redução do potencial de risco, ou mesmo a eliminação de processos que
apresentem alto grau de risco;
III. Processos simplificados, tornando as instalações mais seguras e menos sujeitas a
falhas (equipamentos / pessoas);
Para refletir!
Com sua experiência adquirida até este ponto, você sabe muito bem que isso
pode perfeitamente ser evitado ou minimizado através de ações preventivas.
Esta avaliação é um forte argumento para estimular investimentos e ações que
reduzam ou eliminem a sua ocorrência. Deve-se destacar que o custo total da
não-segurança para as empresas, trabalhadores, famílias, sociedade e ao
governo, pela sua dimensão, é de difícil mensuração e avaliação.
Como consequência, os custos decorrentes da falta de critérios e de um
SGSST eficiente estão ligados ao tratamento das consequências dos
acidentes e as subsequentes ações corretivas.
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CUSTOS DA SST
Os custos da segurança estão relacionados à todo o tempo e recursos
utilizados no planejamento da prevenção de acidentes, e nos controles e
monitoramentos implementados nos locais de trabalho.
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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O interesse e o conhecimento do trabalhador comum sobre o assunto ainda é
reduzido, apesar de o assunto estar apontado nas leis que regulam o trabalho no
Brasil. Por isto os acidentes de trabalho ficam reduzidos a uma visão do ponto de vista
social.
A Lei no 8213, que trata dos benefícios da Previdência Social, estabelece em seu art.
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“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII
do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.”
“I – o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para morte do segurado, para redução ou perda
da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção
medica para a sua recuperação.
No link a seguir, você pode ter acesso ao conteúdo integral sobre a Lei 8.213,
que contempla em seu texto “acidente de trabalho”:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm
III. Nexo etiológico ou causal – é a relação de causa e efeito entre a atividade realizada
pelo trabalhador e o acidente ou doença, típicos em função do exercício da atividade.
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Figura 19.1 – Ações organizacionais
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/images/
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• Utilização do material
A correta utilização do material e equipamentos necessários à consecução do
processo deve ser adequada à necessidade da atividade. Deve-se evitar situações de
improvisação: Redução de riscos faz parte da atividade de gestão.
• Ambiente
A adequação e a avaliação do ambiente de trabalho para atender as condições
ideais são preponderantes. Sua avaliação periódica por meio de visitas não
programadas, por exemplo, são ações para detectar desvios nas condições do
ambiente, de trabalho e verificação do desempenho profissional.
• Estresse
É importante reduzir as situações de desgaste, principalmente relacionadas ao
emocional da atividade. Se alcança a valorização do ser humano, observando a
individualidade em suas potencialidades e necessidades, promovendo a motivação e
a satisfação profissional.
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Além de ser uma medida preventiva, a implementação do PCMSO é impor-
tante, sobretudo para atender a legislação da área da SST.
Esta implementação é também importante na prevenção de possíveis situações
e consequências jurídicas, provenientes do aparecimento de doenças ocupacionais,
como por exemplo processos cíveis, criminais e previdenciários.
Ações de saúde
• Ações decorrentes dos levantamentos epidemiológicos realizados pelo relatório
anual;
• Palestras (tabagismo, DORT, alcoolismo, diabetes, doenças sexuais, hipertensão,
etc.).
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Organizações do trabalho
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Figura 20.1 – Organização Laboral
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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Conceito
A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de
riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande.
São utilizadas cores para identificar o tipo de risco, conforme a tabela de
classificação dos riscos ambientais. A gravidade é representada pelo tamanho dos
círculos.
• Círculo Pequeno: indica risco de pequena gravidade; (diâmetro = 2,5 cm)
• Círculo Médio: indica situações de risco que gera potencial de perigo que
pode ser controlado; (diâmetro = 5 cm)
• Círculo Grande: alto nível de perigo, apontando risco que pode ter
consequências drásticas (matar, mutilar, gerar doenças) e que não dispõe de
mecanismos para redução, neutralização ou controle. (diâmetro = 10cm)
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Tabela 21.1 - Descrição dos riscos no ambiente de trabalho
Fonte: http://www.btu.unesp.br/cipa/mapaderisco02.htm
No link a seguir, você terá acesso à Cartilha do Sebrae, a qual tem um conteúdo bem
explicativo sobre Mapa de Riscos nas páginas 28 a 35, consulte:
http://www.roalsegtrabalho.com.br/imagens/Cartilha%20SESI%20SEBRAE%202005%20Dica
s%20SST.pdf
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Serviços – saúde e segurança do trabalho
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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Para saber mais sobre estatísticas de acidente do trabalho consulte o site:
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=989
ESTATÍSTICAS E SESMT
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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Por este motivo, os empresários e empregados deveriam buscar cada vez mais
a mudança, e adotar medidas de saúde e segurança no trabalho como cultura e parte
integrante dos valores da organização. E esta posição deveria ser estendida a todos,
nas questões de conscientização e capacitação.
Portanto, é de responsabilidade de cada colaborador a contribuição para que o
seu ambiente laboral seja mais saudável e seguro, tanto para si quanto para os seus
colegas profissionais. A posição confortável de transferir responsabilidades relativas
à saúde, segurança aos profissionais destinados a este fim, para que depois
cobrarmos destes já não é mais aceitável, pois a omissão também se caracteriza
como culpa e falta de participação.
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A CLT, também contempla obrigações para a Empresa e para os Empregados.
• Empresa
Conforme o Art. 157 da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas
Cabe às empresas:
• Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
• Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar
no sentido de evitar acidentes do trabalho e doenças ocupacionais;
• Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelos órgãos competentes;
• Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
• Empregados
Art. 158 da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções
de que trata o item II do Artigo anterior;
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do
Artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
Existem regras, para a formação do SESMT em uma organização, e a fonte
orientadora para a matéria encontramos na NR4, logo:
Profissionais do SESMT
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SESMT - PROFISSIONAIS E PRINCÍPIOS
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Princípios básicos do SESMT
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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RESPONSABILIDADES DO SESMT E SEU DIMENSIONAMENTO
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
Dimensionamento do SESMT
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Quadro 24.1 – NR4
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Fonte: http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_04.pdf
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do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A base legal da CIPA no Brasil é expressa na Lei 6.514/77, que institui a
Portaria 3.214/78 que contempla as NRs de 01 a 33. A NR 05 (Norma
Regulamentadora) é a que trata especificamente sobre a CIPA, determinando seu
dimensionamento, processo eleitoral, treinamentos e atribuições deste órgão.
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista,
órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações
recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores
como empregados. (NR5-2)
A CIPA deve ser composta de representantes do empregador e dos
empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR,
ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos
específicos.
Quando a empresa não possui número de funcionários que a enquadre na
obrigatoriedade da elaboração de uma CIPA, será exigido um “Designado”, ou seja,
uma pessoa com o treinamento conforme determinado na NR 05, escolhido pela
empresa dentre seus funcionários ou representantes para zelar pelos assuntos de
segurança e saúde no trabalho. A definição de empresa e instituições com
obrigatoriedade de observação e cumprimento da Portaria 3.214/78 e suas Normas
Regulamentadoras, é dada pela Norma Regulamentadora 01.
Composição da CIPA
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É muito importante também observar, dentro da NR-5, o Grupo em que sua
empresa está inserida de acordo com a classificação do CNAE, que consta no “quadro
III” desta mesma norma.
Objetivos da CIPA
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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A CIPA possui como principais atribuições as tarefas de analisar e relatar as
situações de risco no ambiente de trabalho, bem como monitorar e propor medidas de
segurança com a finalidade de minimizar e eliminar os níveis de riscos identificados.
• Prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho;
• Controle dos riscos existentes no local de trabalho;
• Propor sugestão para eliminar ou neutralizar os riscos existentes nas
condições e organização do trabalho.
Atribuições da CIPA
O que ela deve fazer dentro de um SGSST, para que se atinjam os objetivos
propostos?
a) Identificar os riscos dos locais e os processos de trabalho, bem como elaborar o
mapa de riscos ambientais, com a participação do maior número de trabalhadores e
também com a assessoria do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho – SESMT;
b) Elaborar um plano visando a ação preventiva na solução de problemas de
segurança e saúde no trabalho;
c) Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção,
e também avaliar as prioridades de ação prevencionista e intervencionista;
d) Verificar periodicamente os ambientes e condições de trabalho, visando a
identificação de situações que possam vir a trazer riscos;
e) Monitorar e realizar, a cada reunião mensal, uma avaliação do cumprimento das
metas propostas fixadas em seu plano de trabalho;
f) Divulgar à todos os trabalhadores, informações relativas à segurança e saúde
(cursos, cartazes, palestras e seminários);
g) Participar, com o SESMT, das discussões promovidas pelo empregador, com o
objetivo de avaliar os impactos das alterações no ambiente e processos de trabalho;
h) Colaborar no desenvolvimento e implementação do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional e do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, bem como
o de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
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i) Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
j) Promover, anualmente, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
– SIPAT. E quando for o caso em conjunto com o SESMT;
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h) O mandato dos membros da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição (manual da CIPA NR5 item 5.7);
i) É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo
de direção da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
j) Caso, o empregado opte por sair da CIPA, o mesmo deverá solicitar, por escrito, ao
presidente da comissão, informando ao empregador. O empregador, por sua vez,
deverá comunicar ao Ministério do Trabalho a saída do representante, como a posse
de outro para substituí-lo.
k) Toda Legislação, de Segurança e Saúde do Trabalhador, está à disposição no site:
www.mte.gov.br.
l) *reeleição é a eleição subsequente.
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Figura 27.1 – CIPA – Postura participativa
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
Todos os processos que ocorrem dentro da CIPA devem ser formalizados, para
controle da própria organização. Estes registros devem também estar disponíveis para
fins de fiscalização.
1. Edital convocando Eleição da CIPA;
2. Designação da comissão eleitoral. (membros da CIPA atual);
3. Edital de Convocação para inscrições e data da eleição;
4. Folha de votação (eleição);
5. Ata de Eleição;
6. Ata de Instalação e Posse;
7. Calendário anual de reuniões da CIPA:
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CALENDÁRIO ANUAL DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS DA CIPA (modelo)
Gestão 20___ / 20___
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Objetivos
a) Objetivos da SIPAT
O que se pretende atingir nesta SIPAT?
Qual o foco que deve ser mais trabalhado?
Como será feita a comunicação?
O que será feito para a SIPAT ser atraente, motivadora e não ser cansativa?
Qual o resultado final pretendido?
Como avaliar a assimilação e conscientização de todos?
b) Organização
Em relação à organização, podemos aplicar:
O que? Quando? Quanto? Como? E Quem?
c) Características
Qual linha de atividades será adotada? (descontração / diversão / jogos / atividades
dinâmicas / palestras rígidas ou descontraídas / etc.)
d) Resultados Esperados
O que se espera dos trabalhadores? (participação / atenção / etc.)
Como avaliar sua aceitação? (questionários / entrevistas / redução de riscos / etc.)
e) Custos
Quanto vai custar?
Como os recursos serão conseguidos?
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Tabela 28.1 - Modelo de cronograma – semana SIPAT
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SST - LISTA DE VERIFICAÇÃO (CHECKLIST)
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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d) Qualidade do ar
Como está a qualidade do ar no ambiente de trabalho?
As ações de controle da qualidade do ar estão sendo praticadas?
e) Ruído e vibrações
Os níveis de ruído estão dentro dos limites legais?
Todas as funções que exigem protetores estão servidas deste EPI?
f) Máquinas e processos
As máquinas utilizadas têm manutenção periódica?
Os elementos de segurança estão em conformidade com seu desempenho?
g) Logística e transportes
As condições de armazenamento oferecem riscos?
O sistema de transporte (mecânico e manual) está adequado e seguro?
h) Sinalização de segurança
A comunicação visual sobre segurança é eficiente?
Todos os postos têm placas de sinalização sobre perigo?
k) Fatores psicológicos
Há algum foco de desmotivação e desempenho?
As ações motivacionais e incentivadoras estão surtindo efeito positivo?
Todos os trabalhadores estão satisfeitos?
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Está claro o comprometimento e participação de todos os trabalhadores?
Como está o clima de cooperação?
Os aspectos interpessoais (relações) estão abalados?
Você como Técnico em Segurança do Trabalho deve sempre adotar uma visão
futura em suas ações. Deve buscar o desenvolvimento, a atualização e o
conhecimento. A atualização é uma constante dinâmica, e você não pode
nunca se esquecer que está inserido em uma comunidade desenvolvida, mas
que tem muito ainda para desenvolver. Portanto sempre adote uma postura
de futuro para não ficar para traz.
Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
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Dentro desta visão você deve considerar as funções: Comercial, Administrativa,
Financeira, Recursos Humanos, Marketing e a Gestão da Qualidade.
Esta simples consideração certamente irá gerar muitos benefícios, tanto para a
organização, no que refere-se ao desempenho, produtividade, qualidade e redução
de custos. Além de aumentar a segurança jurídica quanto à responsabilidade do
empregador para com os seus empregados, atendendo a legislação e as questões
previdenciárias.
Para refletir!
Vamos pensar uma pouco: Estas ações para surtir efeitos positivos devem quase que
obrigatoriamente ser estendidas às micro e pequenas empresas, considerando que
em nosso país a grande massa produtiva está concentrada nestas.
De acordo com os números apresentados pelo Anuário do Trabalho na Micro e
Pequena Empresa do SEBRAE em outubro de 2010, que sinaliza os números entre
2008/2009, as micro e pequenas empresas empregam 52,3% dos 24,9 milhões de
trabalhadores com carteira assinada. Isso corresponde a 13,1 milhões de
empregados.
Ainda segundo o mesmo anuário, de 2000 a 2008, o número de micro e pequenas
empresas aumentou de 4,1 milhões para 5,7 milhões (crescimento de 40%).
Pelos números apresentados, estas empresas devem obrigatoriamente também ter
critérios de SST, estabelecidos em suas operações, com a finalidade de criar uma
conscientização dos benefícios colhidos através das questões de prevenção à
Segurança e Saúde do Trabalhador, além de proporcionar qualidade de vida aos
trabalhadores.
O futuro
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BIBLIOGRAFIA
SOUNIS, Emílio. Manual de Higiene e Medicina do Trabalho. 2ª Ed. São Paulo: Ícone,
1991.
Bristish Standard Institution. Diretrizes para sistemas de gestão de saúde ocupacional
e segurança. Londres: BS 8800, 1996.
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