Experimentos Biologicos - Ebook PDF
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EXPERIMENTOS BIOLÓGICOS
A PRÁTICA NO COTIDIANO
2011
Ministro da Educação
Fernando Haddad
..
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Norte
Reitor
Belchior de Oliveira Rocha
Conselho Editorial
Samir Cristino de Souza (Presidente)
André Luiz Calado de Araújo
Dante Henrique Moura
Jerônimo Pereira dos Santos
José Yvan Pereira Leite
Valdenildo Pedro da Silva
ISBN 978-85-89571-93-7
CDU 573
CONTATOS
Editora do IFRN
Rua Dr. Nilo Bezerra Ramalho, 1692, Tirol
CEP: 59015-300
Natal-RN. Fone: (84) 4005-0763
Email: [email protected]
GILCIMAR GOMES
Técnico em Informática pelo IFRN Campus Natal Zona Norte. Atualmente é aluno do curso
superior de redes de computadores do IFRN Campus Natal Central.
NEYVAN RODRIGUES
Doutor em Ciências Biológicas pela UFPE. É professor de biologia dos cursos técnicos do
IFRN Campus Natal Zona Norte e Curso Licenciatura em Informática ministrando aulas de
Metodologia Científica. É pesquisador nas áreas de educação inclusiva e práticas pedagógicas
em biologia e pesquisador na área estratégica de Bioinformática.
♦♦ Motivam os alunos;
♦♦ Permitem o conhecimento vivencial de muitos fenômenos;
♦♦ Permitem ilustrar a relação entre variáveis significativas na interpretação de um
fenômeno;
♦♦ Podem ajudar na compreensão de conceitos;
♦♦ Permitem realizar experimentos para contrastar hipóteses emitidas na elaboração
de um modelo;
♦♦ Proporcionam experiência no manejo de instrumentos de medidas e no uso de
técnicas de laboratório e de campo;
♦♦ Permitem inteirar-se acerca da metodologia e dos procedimentos próprios da in-
vestigação científica;
♦♦ Constituem uma oportunidade para o trabalho em equipe e para o desenvolvi-
mento de atitudes e aplicação de normas próprias do trabalho experimental: plane-
jamento, ordem, limpeza, segurança, etc.
Objetivos:
♦♦ Promover a simulação do processo de esterilização visualizando a eliminação de
microrganismos;
♦♦ Discutir o emprego desse método em laboratórios na área de saúde, indústrias
químicas e de alimentos.
Materiais:
♦♦ 6 tubos de ensaio;
♦♦ Rolhas para tubos feitas de espuma plástica;
♦♦ Papel alumínio;
♦♦ Coador de pano;
♦♦ Algodão;
♦♦ Filtro de papel;
♦♦ Panela de pressão;
♦♦ 200 g de carne moída;
♦♦ Água filtrada.
♦♦ Material opcional:
♦♦ Microscópio;
♦♦ Lâminas de vidro para microscopia;
♦♦ Azul de metileno (corante);
Procedimentos:
♦♦ Prepare um caldo nutritivo misturando 200 g de carne moída com água filtrada;
Deixe o preparado de molho por 24 horas;
♦♦ Filtre o caldo nutritivo utilizando o coador de pano;
♦♦ Ferva o líquido filtrado no pano por 15 minutos. Logo após a fervura, filtre nova-
mente a carne moída no filtro de papel (o caldo contém aminoácidos, vitaminas, açú-
cares e diversas outras substâncias que servirão de alimento para os microrganismos);
♦♦ Distribua o caldo nutritivo nos tubos de ensaio ocupando um terço do volume
de cada tubo;
♦♦ Feche os tubos com rolha plástica ou algodão e cubra-as com papel alumínio;
♦♦ Coloque os tubos na vertical dentro de um recipiente resistente ao calor (por-
celana, pirex, alumínio) e coloque 3 tubos de ensaio fechados com o caldo nutritivo em
uma panela de pressão contendo cerca de 3 a 4 ml de água. Deixe 3 tubos de ensaio
2. BIOQUÍMICA CELULAR
Materiais:
♦♦ 1 vidro com tampa;
♦♦ 1 ovo cru;
♦♦ 1 garrafa de vinagre branco.
Procedimentos:
♦♦ Coloque o ovo dentro do vidro, com cuidado para não trincar a casca;
♦♦ Adicione vinagre dentro do frasco até cobrir todo o ovo;
♦♦ Feche o recipiente de vidro e observe o aparecimento de bolhas na superfície do
ovo dando um aspecto efervescente;
♦♦ Troque o vinagre do frasco, depois de 2 horas, através da retirada do ovo com
uma colher de sopa. Logo após esse procedimento, retorne o ovo ao frasco e coloque
um novo vinagre;
♦♦ Aguarde alguns dias para observar que o ovo estará totalmente sem a casca.
Materiais:
♦♦ 1 colher conta-gotas;
♦♦ 1 folha de papel de caderno;
♦♦ 1 colher de café de óleo de cozinha.
Procedimentos:
♦♦ Pingue uma gota de água e uma de óleo;
♦♦ Esfregue o dedo sobre a gota d’água e sobre a gota de óleo até secar;
♦♦ Coloque o papel contra a luz.
Materiais:
♦♦ 1 comprimido de Vitamina C;
♦♦ 2 ml de lugol;
♦♦ 1 béquer (50ml);
♦♦ 1 pipeta;
♦♦ 1 lamparina com álcool;
♦♦ 1 tela de amianto com 10cm de lado;
♦♦ 1 Tripé (13cm de altura x 11cm de lado);
♦♦ 2 tubos de ensaio (15mm x 150mm);
♦♦ 1g de farinha de trigo;
♦♦ 1 estante para tubos de ensaio.
Procedimentos:
♦♦ Encha com água um tubo de ensaio e, logo após esse procedimento, derrame-a
no béquer;
♦♦ Junte a essa água uma colher de farinha de trigo;
♦♦ Prepare um tripé com a tela de amianto e a lamparina. Aqueça a mistura de água
e farinha e para facilitar a dissolução, não deixe ferver;
♦♦ Acrescente 3 gotas de logo. Se essa mistura não adquirir coloração escura, pingue
mais algumas gotas desse líquido;
♦♦ Divida a mistura anterior entre os dois tubos de ensaio. Coloque-os na estante e
Materiais:
♦♦ 5 ml de lugol;
♦♦ 1g de amido;
♦♦ 2 placas de petri.
Procedimentos:
♦♦ Coloque duas placas de petri lado a lado;
♦♦ Adicione a uma das placas uma pitada de amido e uma ou duas gotas de lugol e,
na outra, apenas o mesmo número de gotas de lugol;
♦♦ Compare as colorações nas duas placas de petri.
Materiais:
♦♦ 1mg de glicose;
♦♦ 10ml de reagente de Benedict;
♦♦ 2 lamparinas com álcool;
♦♦ 2 pinças de madeira;
♦♦ 2 tubos de ensaio (15mm x 90mm);
♦♦ 1 estante para tubos de ensaio.
Procedimentos:
♦♦ Prepare uma lamparina enchendo-a com álcool até a metade;
♦♦ Coloque num dos tubos de ensaio uma colherinha de glicose e acrescente água
acima da metade do tubo;
♦♦ Acrescente ao tubo 5 gotas de reagente de Benedict, coloque-o numa estante;
Materiais:
♦♦ 4 béqueres de 50ml;
♦♦ 1 estante para tubos de ensaio;
♦♦ 5 etiquetas pequenas;
♦♦ Papel indicador universal;
♦♦ Pinça;
♦♦ Soluções: sangue, leite, ovo, saliva, vinagre e suco de limão;
♦♦ 5 tubos de ensaio.
Procedimentos:
♦♦ Individualize cinco tubos de ensaio;
♦♦ Coloque 2 ml nos tubos de 1 a 5 das seguintes soluções na seguinte ordem:
sangue, leite, ovo, saliva, vinagre e suco de limão;
♦♦ Teste cada solução, utilizando uma pinça com um pedaço de papel indicador
universal;
♦♦ Compare a cor obtida em cada papel que foi imerso nas soluções com a escala da
tabela que acompanha o invólucro do papel indicador.
Materiais:
♦♦ 5 tubos de ensaio pequenos;
♦♦ 2 béqueres largos (podem ser copos), um com gelo picado e o outro com água
com temperatura em torno de 40º C termômetro;
♦♦ Solução de lugol (ou, alternativamente, solução alcoólica de iodo anticéptico);
Procedimentos:
♦♦ Recolha a saliva de alguns estudantes para a prática;
♦♦ Coloque aproximadamente 1 ml de solução de amido em cada tubo de ensaio;
♦♦ Pingue uma gota de lugol em cada tubo; a solução deve ficar azulada ou arrox-
eada, em virtude da reação entre o amido e iodo presente no lugol;
♦♦ Escreva as seguintes etiquetas e coloque-as nos tubos de ensaio;
♦♦ Saliva a 0 °C;
♦♦ Saliva a 40 °C;
♦♦ Água a 0 °C;
♦♦ Água a 40 °C;
♦♦ Saliva previamente fervida a 40 °C;
♦♦ Nos tubos 1 e 2, acrescente entre 1 e 1,5 ml de saliva. Coloque o tubo 1 no béquer
com gelo e o tubo 2 no béquer com água a 40ºC;
♦♦ Nos tubos 3 e 4, adicione 1 e 1,5 ml de água. Coloque o tubo 3 no béquer com
gelo e o tubo 4 no béquer com água a 40º C;
♦♦ No tubo 5, acrescente entre 1 e 1,5 ml de saliva previamente fervida em banho-
maria, durante pelo menos 10 minutos. O aquecimento deverá ser suficiente para des-
naturar a enzima ptialina. Coloque o tubo 5 no béquer com água a 40ºC.
Material:
♦♦ Folhas de diversas plantas;
♦♦ Álcool absoluto;
♦♦ Béquer;
♦♦ Placa aquecedora;
♦♦ Banho-maria;
♦♦ Lugol.
Procedimentos:
♦♦ Retire uma folha da planta e mergulhe-a em água fervente por cerca de meio
minuto, para matar as células e torná-las permeáveis ao álcool;
3. CITOLOGIA
Materiais:
♦♦ Um copo de vidro;
♦♦ ¼ de pedra de anil.
Procedimentos:
♦♦ Encha um copo com água até atingir metade da sua altura;
♦♦ Coloque no fundo do copo ¼ de pedra de anil;
♦♦ Deixe o copo com a pedra de anil em repouso e observe o que acontece.
Materiais:
♦♦ 1 pedaço de papel celofane (20cm x 20cm);
♦♦ 1 vareta de madeira;
♦♦ 1 pedra de anil;
♦♦ 1 pedaço de barbante fino;
Procedimentos:
♦♦ Corte um quadrado de papel celofane de cerca de 20cm x 20cm e coloque no
centro desse quadrado ¼ de pedra de anil;
♦♦ Prenda as pontas do papel com um pedaço de barbante e, em seguida, amarre o
saquinho na vareta de madeira;
♦♦ Coloque o saquinho, assim obtido, dentro de um copo com água, apoiando a
vareta nas bordas do copo para evitar que o saquinho encoste ao fundo.
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ Lâmina de vidro;
♦♦ Lamínula;
♦♦ Papel de filtro;
♦♦ Pinça;
Procedimentos:
♦♦ Coloque, com o conta-gotas, sobre uma lâmina de vidro, uma gota de água;
♦♦ Pegue uma lamínula e encoste um dos lados na lâmina, bem próximo da gota, de
modo que o líquido se espalhe em toda a extensão da lamínula;
♦♦ Baixe a lamínula vagarosamente, só a solte quando o ângulo formado pela lâmina
e lamínula for o menor possível, para evitar a formação de bolhas de ar;
♦♦ Utilize o papel de filtro para absorver o excesso de água, quando presente na
lâmina ou sob a lamínula.
Procedimentos:
♦♦ Utilize uma lâmina de corte para retirar uma fatia delgada de uma rolha de cortiça
e prepare um lâmina;
♦♦ Leve o material preparado ao microscópio, observando-o com a objetiva de
menor aumento;
♦♦ Faça um esquema do material observado;
♦♦ Retire as células da mucosa bucal e a epiderme de uma cebola fazendo a ras-
pagem com uma espátula de madeira ou com um palito;
♦♦ Espalhe cuidadosamente o material obtido sobre a lâmina e deixe-o secar.
♦♦ Pingue uma gota de lugol e outra de azul de metileno sobre o material, cobrindo-
o com a lamínula;
♦♦ Retire o excesso de corante, após quinze segundos, utilizando o papel de filtro;
♦♦ Leve o material ao microscópio, examinando-o com a objetiva de menor aumento;
♦♦ Faça um esquema do material observado.
Procedimentos:
♦♦ Retirem das escamas internas da cebola dois pedaços de epiderme e coloque-os
num béquer com solução de vermelho escuro neutro (antes da experimentação);
♦♦ Deixe-os em repouso durante uma hora para que as células sejam cortadas;
♦♦ Retire da solução um dos pedaços da epiderme da cebola e prepare uma lâmina;
♦♦ Leve o material preparado ao microscópio e observe em todas as objetivas, suces-
sivamente, esquematizando as estruturas vistas;
♦♦ Retire a lamínula da preparação e, com uma pinça, mergulhe o pedaço de epi-
derme na solução de sacarose, durante 20 minutos;
♦♦ Retire a epiderme da solução de sacarose e prepare uma nova lâmina;
♦♦ Leve o material preparado ao microscópio. Observe-o em todas as objetivas, suc-
essivamente, anotando as possíveis alterações sofridas, faça o esquema;
♦♦ Retire a lamínula do material preparado e, com a pinça, mergulhe o pedaço de
epiderme em água destilada, durante 20 minutos;
♦♦ Leve o material preparado ao microscópio, observando em todas as objetivas,
sucessivamente, e anote possíveis alterações sofridas, esquematizando-as.
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ Anacharis canadensis (elódea) e/ou estames de Trapoeraba-roxa;
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ Lâmina de vidro;
♦♦ Lamínula;
♦♦ Lâmpada elétrica;
♦♦ Microscópio.
Procedimentos:
♦♦ Retire uma folha inteira de elódea bem verde e prepare a lâmina;
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ Béquer de 50ml;
♦♦ Cenoura ou tomate;
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ Feijão ou arroz (5 grãos);
♦♦ Folha de elódea;
♦♦ 1 lâminas de corte;
♦♦ 3 lâminas de vidro;
♦♦ 3 lamínulas;
♦♦ Microscópio;
♦♦ Pincel fino;
♦♦ Solução de iodo ou lugol (frasco 50ml);
Procedimentos:
♦♦ Coloque uma folha de elódea em uma lâmina e adicione uma gota de água. Cubra-
a com uma lamínula;
♦♦ Leve a lâmina ao microscópio e observe a posição e a forma dos cloroplastos em
todas as objetivas, sucessivamente;
♦♦ Solicite aos alunos que façam um esquema do material observado;
♦♦ Faça vários cortes transversais na cenoura ou tomate, colocando o que tiver sido
cortado num béquer com água;
♦♦ Escolha o corte mais delgado e, com o pincel, coloque-o sobre a lâmina;
Materiais:
♦♦ Água destilada;
♦♦ Agulha descartável;
♦♦ Álcool ou éter;
♦♦ Algodão (pacote 100g);
♦♦ Cloreto de sódio (8g);
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ Lâmina de vidro;
♦♦ Lamínula de vidro;
♦♦ Microscópio com objetiva de imersão;
♦♦ Sangue a ser examinado;
♦♦ Solução verde-janus (1:10000).
Procedimentos:
♦♦ Prepare uma solução de 8g de Nacl em 1.000cc de água destilada, adicionando
uma gota de corante verde-janus;
♦♦ Umedeça um pouco de algodão hidrofílico em álcool, desinfete a extremidade de
o dedo anular e, após esterilizar a agulha, dê uma pequena picada nesse dedo;
♦♦ Coloque uma gota do sangue extraído na lâmina;
♦♦ Pingue uma gota da solução preparada sobre a gota de sangue e cubra-a com a
lamínula;
♦♦ Leve a preparação ao microscópio, observando-a em todas as objetivas, suces-
sivamente;
♦♦ Solicite aos alunos que façam o esquema do material visualizado.
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ Béquer 50ml;
♦♦ Bico de Bunsen;
♦♦ Cebola (Allium cepa);
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ Lâmina de corte;
♦♦ Lâmina de vidro;
♦♦ Lamínula;
♦♦ Microscópio;
♦♦ Orceína acética 1%;
♦♦ Pinça de madeira;
♦♦ Placa de petri;
♦♦ Tubo de ensaio de 15 x 13mm.
Procedimentos:
♦♦ Coloque a cebola em um béquer com água, apoiando-a nas bordas com o sistema
radicular mergulhado na água;
♦♦ Corte as raízes velhas dessa cebola;
♦♦ Retire as novas raízes que cresceram após quatro ou cindo dias e coloque-as em
um tubo de ensaio com orceína acética a 1%;
♦♦ Aqueça o tubo na chama do bico de Bunsen, deixando a solução de orceína acé-
tica e raízes ferverem 2 ou 3 vezes;
♦♦ Despeje o conteúdo em uma placa de Petri, após a fervura;
♦♦ Selecione uma raiz, corte a pontinha (2mm ou 3 mm) da extremidade inferior e
coloque-a na lâmina de vidro;
♦♦ Coloque sobre a raiz uma gota de orceína acética a 1% fria e cubra-a com uma
lâmina;
♦♦ Espere por um período mínimo de cinco minutos e, em seguida, coloque a raiz
entre a lâmina e a lamínula apertando-as para esmagá-la;
♦♦ Leve a lâmina ao microscópio e observe-a em todas as objetivas, identificando as
várias fases da mitose.
Materiais:
♦♦ 4 ovos de ave (galinha, codorna ou qualquer ave pequena);
♦♦ Um recipiente médio (tigela, prato fundo, etc.) com tamanho suficiente para co-
brir os ovos;
♦♦ 2 copos de vidro;
♦♦ Água filtrada;
♦♦ Vinagre branco (de vinho, de arroz etc.);
♦♦ Açúcar de cana (sacarose) ou glicose de milho;
♦♦ Etiquetas de papel.
Procedimentos:
♦♦ Coloque o vinagre no recipiente e mergulhe os ovos (todos de uma mesma espécie
de ave), de modo a cobri-los completamente. Deixe-os assim por cerca de 24 horas ou
até a total remoção da casca calcária. Lave-os bem sob água corrente;
♦♦ Coloque a água nos copos até cerca de metade da capacidade. Em um deles, dis-
solva a máxima quantidade possível de açúcar ou glicose de milho (mais ou menos 5
ou 6 colheres de sopa), preparando uma solução altamente concentrada, viscosa como
calda de doce. O outro copo ficará apenas com água. Etiquete os copos, identificando
as soluções que eles contêm;
♦♦ Coloque 2 ovos com a casca calcária removida em cada solução. Observe a forma
e a consistência deles a cada 2 horas. Solicite aos alunos que anotem os resultados;
♦♦ Para observar os efeitos da osmose nos ovos é preciso primeiro remover a casca
calcária, o que pode ser feito através da dissolução do carbonato de cálcio da casca pelo
ácido acético presente no vinagre.
Materiais:
♦♦ Ovo de galinha;
♦♦ Corpo plástico transparente de caneta esferográfica (ou tubo plástico rígido se-
melhante);
Procedimentos:
♦♦ Deixe apenas a extremidade mais larga do ovo no vinagre, por 24 horas, para que
a casca se dissolva nesse local, expondo a membrana coquilífera;
♦♦ Fure a casca na extremidade mais estreita do ovo e remova cuidadosamente o
conteúdo;
♦♦ Ajuste no furo da casca um corpo plástico de caneta esferográfica e fixe-o com a
parafina derretida da vela, vedando bem;
♦♦ Preencha o interior do ovo e parte do corpo da caneta com uma solução altamente
concentrada de açúcar ou glicose de milho;
♦♦ Mergulhe a base do ovo, com a membrana coquilífera exposta, em um frasco
cheio de água pura, e marque imediatamente o nível da solução interna no corpo da
caneta.
Materiais:
♦♦ Grãos de feijão (ou de milho) e de arroz (ou de aveia integral);
♦♦ 2 béqueres ou copos pequenos;
♦♦ Caneta de escrever em transparências ou etiquetas e lápis.
Procedimentos:
♦♦ Prepare a solução simulada “A” misturando em um béquer ou copo pequeno 90
grãos de feijão e 110 grãos de arroz. Marque o nível da solução no copo. Isto represen-
tará o volume inicial da solução “A” (ViA);
Materiais:
♦♦ Fermento biológico fresco em tabletes;
♦♦ Água filtrada;
Procedimentos:
♦♦ Dissolva cerca de 30 gramas de fermento biológico (cerca de 2 tabletes) em 250ml
de água;
♦♦ Numere as garrafas de 1 a 5 e distribua quantidades iguais da solução de fermento
em cada uma delas;
♦♦ Na 6ª garrafa, adicione apenas água filtrada (controle);
♦♦ Coloque uma colher de sopa de açúcar ou de glicose de milho em cada uma das
garrafas, exceto na primeira;
♦♦ Coloque a 4ª garrafa em um banho de gelo e a 5ª em um banho-maria de tempera-
tura entre 35 e 40ºC; as outras garrafas deverão ser deixadas à temperatura ambiente.
Materiais:
♦♦ 5 tubos de ensaios (ou garrafas plásticas pequenas);
♦♦ 5 balões de borracha;
♦♦ Barbantes ou elásticos;
♦♦ 1 tablete de fermento biológico fresco;
♦♦ Água filtrada com açúcar ou glicose de milho;
♦♦ Etiquetas para diferenciação dos tubos.
Procedimentos:
♦♦ Dissolva o tablete de fermento em um pouco de água filtrada;
♦♦ No primeiro tubo de ensaio (ou garrafa plástica pequena), coloque apenas água;
♦♦ No segundo, coloque apenas água com açúcar ou glicose de milho;
♦♦ No terceiro, coloque água com fermento dissolvido;
♦♦ No quarto e no quinto tubos, coloque água com açúcar ou glicose de milho e o
Figura 01: Design experimental da fermentação ocorrendo no tubo de ensaio. Autores: 2010
5. REPRODUÇÃO
Materiais:
♦♦ Cubo de gelo;
♦♦ 4 Etiquetas (1cm x 2cm) ou pedaços de esparadrapo;
♦♦ Lâmina de corte ou bisturi;
♦♦ Lâmina de vidro;
♦♦ Lupa;
♦♦ Pincel fino;
♦♦ Placas de petri;
Materiais:
♦♦ Banana madura com casca;
♦♦ 1 copo plástico;
♦♦ Tira de papel de filtro;
♦♦ Gaze;
♦♦ Lupa;
♦♦ Elástico.
Procedimentos:
♦♦ Cortar a banana em pequenos pedaços e colocá-la no copo plástico; coloque a tira
de papel de filtro dentro do copo, de maneira que as moscas possam pousar sobre ele;
♦♦ Identifique os copos colocando o nome do grupo;
♦♦ Coloque o copo num local pouco iluminado;
♦♦ Observe quando houver moscas (drosófilas) no interior do copo, cubra-o com a
gaze. Verifique se as moscas que estão no copo são machos ou fêmeas, fazendo uso
da lupa;
♦♦ Manter de 3 a 4 casais de moscas em seus copos (o número de moscas dentro dos
copos deve ser conhecido e anotado no copo);
♦♦ Observar diariamente as mudanças que ocorrem no interior dos copos:
Materiais:
♦♦ Açúcar ou glicose de milho;
♦♦ Água;
♦♦ Béquer de 50ml;
♦♦ Conta gotas;
♦♦ Fermento ou levedo de cerveja;
♦♦ Lâmina de vidro;
♦♦ Lamínula;
♦♦ Microscópio.
Procedimentos:
♦♦ Prepare uma mistura, no béquer, de fermento (usado em pão) e água;
♦♦ Acrescente um pouco de açúcar ou glicose de milho à mistura, agite-a e deixe-a
em repouso por um período mínimo de 3 horas;
♦♦ Retire com um conta-gotas um pouco da mistura, coloque uma gota numa lâmina
de vidro e cubra a lâmina com a lamínula;
♦♦ Leve a preparação ao microscópio e observe-a em todas as objetivas;
6. EMBRIOLOGIA
Procedimentos:
♦♦ Coloque o ovo na placa de petri e observe-o atentamente pela lupa;
♦♦ Quebre o ovo com cuidado, na sua extremidade maior, deixando aparecer a
película abaixo da casca;
♦♦ Quebre completamente a casca e derrame o seu conteúdo na placa de petri, com
cuidado para não partir a gema;
♦♦ Com a lupa examine a clara e a gema do ovo.
Materiais:
♦♦ 1 ovo e galinha;
♦♦ Placa de Petri (ou outro recipiente);
♦♦ Pinça;
♦♦ Lupa ou lente aumento;
♦♦ Régua;
♦♦ Lápis e papel para anotações.
Procedimentos:
♦♦ Coloque o ovo (ainda inteiro) sobre uma folha de papel, desenhando seu con-
torno;
♦♦ Meça no desenho os tamanhos do eixo maior e do eixo menor do ovo;
♦♦ Quebre o ovo com cuidado, batendo-o levemente na borda da placa de Petri;
coloque seu conteúdo delicadamente na placa, sem romper a gema. Separe as metades
da casca para observação posterior;
♦♦ Observe cuidadosamente o ovo, sem e com a lente de aumento;
♦♦ Examine a superfície da gema. Se for necessário, vire a gema com cuidado, de
modo a observar a cicatrícula ou disco germinativo, que corresponde à região onde se
encontra o núcleo e o citoplasma;
♦♦ Meça com a régua o diâmetro da gema (entre 3 e 5cm) e o da cicatrícula (entre 1
Materiais:
♦♦ Uma lupa;
♦♦ Uma placa de petri;
♦♦ Uma fruta ou legume visivelmente mofado.
Procedimentos:
♦♦ Coloque um pedaço da fruta ou legume mofado dentro da placa de petri;
♦♦ Observe com a lupa o pedaço do vegetal mofado;
♦♦ Após suas observações iniciais, coloque a placa de petri com o pedaço mofado do
vegetal num lugar escuro e úmido;
♦♦ Observe diariamente, com a lente de aumento, o pedaço mofado, tornando a
guardá-lo no lugar escuro e úmido.
Materiais:
♦♦ Placas de petri esterilizadas;
♦♦ Vidros de boca larga, do tipo usado para guardar conservas;
♦♦ Vidros de boca estreita, do tipo usado para sucos;
♦♦ Algodão;
♦♦ Papel de embrulho;
♦♦ Barbante;
♦♦ Ágar;
♦♦ Gelatina incolor;
♦♦ Carne moída;
♦♦ Açúcar (sacarose) ou glicose de milho;
♦♦ Sal de cozinha (cloreto de sódio);
♦♦ Panela de pressão;
♦♦ Tela de amianto;
♦♦ Tela de arame com malhas finas;
♦♦ Cotonetes;
Procedimentos:
♦♦ Esterilização do instrumental empregado:
♦♦ Prepare um estrado de suporte com a tela de arame, para ser colocado
no fundo da penal de pressão;
♦♦ Corte um círculo de tela de arame, cerca de 10cm maior que o diâmetro
da panela;
♦♦ Dobre as bordas da tela de modo a formar um estrado que encaixe no
fundo da panela e que tenha cerca de 5cm de altura;
♦♦ Coloque água na panela, até mais ou menos 1cm abaixo do estrado, e
ponha sobre ele o material a ser esterilizado;
♦♦ Feche a panela e coloque-a no fogo até liberar vapor pela válvula. Deixe
ferver por mais 20 minutos e apague o fogo, deixando esfriar;
♦♦ Tampe os frascos com rolhas de algodão bem apertadas no gargalho;
♦♦ Cubra as rolhas de algodão com papel laminado e coloque os frascos
em pé na panela de pressão.
♦♦ Preparação de meios de cultura:
♦♦ Prepare 100 ml de caldo de carne em 1,5g de Agar, fervendo a mistura
Material
♦♦ Gelatina incolor;
♦♦ Placa de petri;
♦♦ Água;
♦♦ Açúcar;
♦♦ Cotonete.
Procedimentos:
♦♦ Coloque 80g de gelatina incolor (em folha ou pó) e 1 colher de sopa rasa de açúcar
em um copo (cerca de 200ml) de água;
♦♦ Ferva a mistura até a dissolução completa da gelatina e distribua-a, ainda quente,
em placas de petri esterilizadas e distribua ainda quente, em placas de petri esteriliza-
das, fechando-as em seguida;
♦♦ Coloque a placa de petri com o meio à base de gelatina fechada na geladeira para
“endurecimento” do meio de cultura;
Figura 02: Placa de petri com gelatina mostrando o crescimento de fungos. (autores, 2010).
Materiais:
♦♦ 100 g de grãos de arroz;
♦♦ Béquer de 500 ml;
♦♦ Água doce oriunda de um lago ou rio.
Procedimentos:
♦♦ Colete algas de um lago;
♦♦ Adicione a água doce e as algas a um béquer de 500ml;
♦♦ adicione 100 gramas de grãos de arroz ao conjunto;
♦♦ Deixe o sistema em repouso por 1 semana;
♦♦ Retire uma alíquota da água e leve ao microscópio estereoscópico;
♦♦ Observe a reprodução dos protozoários presente no extrato.
Material:
♦♦ Béquer;
♦♦ Água destilada;
♦♦ Microscópio;
♦♦ Lâmina;
♦♦ Lamínula;
♦♦ Levedo de cerveja (Saccharomyces cerevisiae;
♦♦ Fermento biológico fresco.
Procedimento
♦♦ Dissolva o fermento biológico [levedo de cerveja (Saccharomyces cerevisiae)] em
água dentro de um béquer;
♦♦ Retire um pouco de água com o fermento biológico;
♦♦ Monte um uma lâmina com o levedo de cerveja;
♦♦ Observe o processo de reprodução do tipo brotamento do levedo;
♦♦ Faça desenhos esquemáticos do processo reprodutivo.
♦♦ Obs.: Escolha cogumelos em diferentes estágios e maturação. Os mais abertos,
nos quais as lamelas sob o chapéu já estão se desfazendo, são os melhores para se en-
contrar esporos. Visite entrepostos de legumes e verduras à procura de cogumelos fres-
cos, tais como champignons, shitakes, shimejis e outros tipos de fungos comestíveis, e
faça lâminas para observação dos diferentes tipos de fungos no microscópio.
8. BOTÂNICA
Objetivo: identificar as reações apresentadas por uma planta aos diferentes es-
tímulos recebidos do meio externo.
Procedimentos:
♦♦ Teste as reações da planta aos estímulos mecânicos, tocando as folhas com bastão
térmico, acendendo a vela e colocando-a próxima à planta;
♦♦ Coloque a planta no interior da cuba de vidro, com a abertura voltada para baixo,
juntamente com algodão embebido em álcool, para verificar o estímulo químico.
8.2. Fotossíntese
Materiais:
♦♦ Folhas;
♦♦ Almofariz;
♦♦ Pistilo;
♦♦ Pote de vidro (sugestão: de maionese – 500g);
♦♦ Placa de aquecimento;
♦♦ Panela;
♦♦ Papel de filtro;
♦♦ Duas placas de petri;
♦♦ Álcool etílico;
♦♦ Água;
♦♦ Régua.
Procedimentos:
♦♦ Colete algumas folhas de uma planta desejada;
♦♦ Coloque as folhas coletadas no almofariz e macerá-las com um pistilo;
8.3. Fotossíntese II
Materiais:
♦♦ 40g de bicarbonato de sódio;
♦♦ 4 béqueres (1.000ml);
♦♦ 4 funis de vidro de haste longa;
♦♦ 4 tubos de ensaio;
♦♦ ramos de Elodea sp.;
♦♦ 1 tesoura.
Procedimentos:
♦♦ dissolva 40g de bicarbonato de sódio em 4 litros de água e encha quase completa-
mente cada um dos 4 béqueres com essa solução;
♦♦ Coloque dentro de dois béqueres a maior quantidade possível de ramos de Elodea
(quantidade suficiente para cobrir com os funis);
♦♦ Corte os ramos já mergulhados na solução, cubra os ramos com os funis. Nos dois
outros béqueres coloque os funis sem os ramos;
♦♦ Encha com a solução de bicarbonato de sódio cada tubo de ensaio até transbor-
dar;
♦♦ Tampe cada tubo com o dedo e emborque-o no béquer sobre a haste do funil, re-
tirando o dedo sem deixar que entre ar no tubo, e encaixe cada tubo na haste dos funis;
♦♦ Mantenha uma montagem com e outra sem ramos de Elodea ao abrigo da luz e
outras duas sob iluminação constante;
Materiais:
♦♦ Um recipiente transparente (copo plástico transparente ou béquer);
♦♦ Um papel de filtro (mata-borrão);
♦♦ Uma pinça;
♦♦ Uma etiqueta;
♦♦ Água filtrada;
♦♦ Quatro sementes de feijão, ervilha ou soja.
♦♦ Obs.: deixe as sementes de molho durante cerca de 12 horas. Isso fará com que
elas brotem mais rapidamente.
Procedimentos:
♦♦ Faça um cilindro com o papel de filtro e o coloque dentro do recipiente transpar-
ente;
♦♦ Derrame cuidadosamente água filtrada no interior do recipiente e coloque as
quatro sementes entre o papel de filtro e a parede do recipiente;
♦♦ Verifique que a água absorvida pelo papel de filtro sobe e umedece as sementes;
♦♦ Combine com os demais grupos de trabalho locais diferentes para colocar os
copos do experimento, etiquetando cada copo com os componentes de cada grupo da
seguinte forma:
♦♦ Grupo 1 – recipiente no parapeito da janela, recebendo boa iluminação;
♦♦ Grupo 2 – recipiente dentro de um armário, num local escuro (porta do
armário não deve ser totalmente fechada);
♦♦ Grupo 3 – recipiente sobre uma mesa, iluminado por uma lâmpada;
♦♦ Grupo 4 – escolhe uma situação diferente.
♦♦ Cada grupo deverá observar o seu copo todos os dias, colocando um pouco de
água para manter a planta úmida;
♦♦ Cada grupo deverá depois do quinto dia comparar o crescimento das sementes de
sua responsabilidade com a dos diferentes recipientes dos outros grupos.
Materiais:
♦♦ Meia-calça feminina ou meia normal;
♦♦ Botões;
♦♦ Linha;
♦♦ agulha ou cola;
♦♦ Terra;
♦♦ Sementes de alpiste;
♦♦ Água;
♦♦ Pratinho de plástico pequeno.
Procedimentos:
♦♦ Corte um pedaço da perna da meia, com cerca de 15cm, e dê um nó em uma das
extremidades;
♦♦ Coloque areia ou terra dentro da meia formando uma bola;
♦♦ Coloque as sementes de alpiste (uma camada) na superfície superior da terra
Germinação II
Materiais:
♦♦ 8 béqueres ou copos plásticos;
♦♦ Caneta para transparências;
♦♦ Algodão;
♦♦ Terra;
♦♦ Sementes de feijão (mais ou menos 20);
♦♦ Água filtrada;
♦♦ Caixa de papelão (30x30x30cm ou maior).
Procedimentos:
♦♦ Numere os béqueres ou copos plásticos de 1 a 8;
♦♦ Coloque um pouco de terra no fundo (cerca de 2 cm) dos copos de 1 a 4;
♦♦ Cubra com algodão o fundo dos copos de 5 a 8;
♦♦ Coloque duas sementes de feijão em cada um dos copos;
♦♦ Coloque um pouco de água filtrada nos copos 3, 4, 7, 8;
♦♦ Separe os copos 2, 4, 5, 8 e mantenha-os no escuro durante o tempo do experi-
mento;
♦♦ Indique em cada copo ou béquer se foi colocado terra ou algodão, se a semente
recebeu água e se ficará exposta a luz ou permanecerá no escuro.
Materiais:
♦♦ Um pote plástico (tipo margarina 500 g) com furos no fundo (para escorrer a
água);
♦♦ Um pratinho (para colocar o pote em cima);
♦♦ Terra preta;
♦♦ 5 sementes de milho comum (sem ser o de fazer pipoca);
♦♦ Um copo com água;
♦♦ Uma campânula;
♦♦ Água.
Procedimentos:
♦♦ Coloque terra preta num pote plástico;
♦♦ Coloque o pote em cima do prato;
♦♦ Plante as sementes de milho dentro do pote plástico com terra e regue com água
até o dia de sua germinação;
♦♦ Após a germinação, espere o crescimento das plantinhas de milho até uns 7 cm
de altura;
♦♦ Ao chegar nessa altura, encharque a terra com água e coloque o pote numa
campânula junto com um copo com água (é preferível borrifar com água nas paredes
da campânula);
♦♦ Deixe esse conjunto no escuro por 24 h.
Objetivos:
♦♦ Conceituar alguns termos da biologia como: fitormônio, etileno, frutos climatéri-
cos e frutos não climatéricos;
♦♦ Demonstrar a influência da temperatura na ação do etileno para o amadureci-
mento de alguns tipos de frutos, bem como a forma de armazenamento dos frutos;
♦♦ Conhecer técnicas utilizadas pelo comércio para estimular o amadurecimento
dos frutos;
♦♦ Comparar o amadurecimento de frutos climatéricos com frutos não climatéricos.
Materiais:
♦♦ 15 bananas em estágio inicial de amadurecimento;
♦♦ 15 laranjas em estágio inicial de amadurecimento;
♦♦ 4 maçãs maduras;
♦♦ 4 embalagens de plástico;
♦♦ Embalagens de papel;
♦♦ Fita crepe para vedar as embalagens;
♦♦ Geladeira.
Procedimentos:
♦♦ Deixe três bananas e três laranjas, em temperatura ambiente, que serão utilizadas
como controle;
♦♦ Armazene 3 bananas e 1 maçã numa embalagem plástica;
♦♦ Embrulhe 3 bananas e 1 maçã em papel;
♦♦ Armazene 3 laranjas e 1 maçã em outra embalagem plástica;
♦♦ Embrulhe 3 laranjas e 1 maçã numa outra embalagem de papel;
♦♦ Vede com fita crepe as quatro embalagens e coloque-as na geladeira;
♦♦ Repita os procedimentos acima, mantendo as embalagens em temperatura ambi-
ente (caso seja possível, a temperatura ambiente poderá ser simulada em uma câmara de
germinação com o objetivo de evitar grandes mudanças de temperatura);
♦♦ Utilize embalagens padronizadas e verifique se as mesmas não possuem orifícios;
♦♦ Observe o experimento após 4 dias e escreva os resultados obtidos.
Procedimentos:
♦♦ Coloque água suficiente para cobrir o pecíolo da folha de violeta, com cuidado
para não deixar o limbo submerso, a fim de que a folha não apodreça, no recipiente de
vidro;
♦♦ Aguarde cerca de 15 dias e observe os resultados.
Materiais:
♦♦ Três placas de petri;
♦♦ Gilete ou estilete;
♦♦ Três lâminas;
♦♦ Três lamínulas;
♦♦ Microscópio ótico;
♦♦ Pinça;
♦♦ Proveta de 50 ml;
♦♦ Cloreto de sódio;
♦♦ Água destilada;
♦♦ Soro fisiológico;
♦♦ Três folhas de Trapoeraba-Açu (ou Rhoeo discolor).
Procedimentos:
♦♦ Coloque água destilada na primeira placa de petri;
♦♦ Coloque soro fisiológico na segunda placa de petri;
♦♦ Coloque uma solução de NaCl 3M na terceira placa de petri.
♦♦ Obs.: isso pode ser feito colocando 3,5g de NaCl na proveta de 50ml e avolu-
mando a 20ml com água destilada. Podem-se pegar sachês de sal, que costumam conter
1g, e colocar 3 pacotinhos e meio (caso não se sinta seguro em medir meio sachê de
sal, despeje 7 pacotinhos inteiros na proveta e adicione água destilada avolumando a
40ml);
Materiais:
♦♦ 1 cenoura (Daucus carota – Apiaceae);
♦♦ Furador de rolhas ou faca;
♦♦ Sacarose (açúcar);
♦♦ Amido de milho;
♦♦ Palitos de dente;
♦♦ Tesoura;
♦♦ 2 tiras de papel filtro ( 2cm x 10 cm).
Procedimentos:
♦♦ Corte a cenoura transversalmente e faça um buraco cônico com uma profundi-
dade de 3 a 4 cm no centro da cenoura deixando as paredes delgadas intactas;
Objetivo: demonstrar que ocorre fluxo ascendente de água (seiva bruta) gerado
pela pressão de raiz numa planta sem folhas, ou seja, num caule com supressão
da transpiração.
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ Uma Pipeta Pasteur (apenas o vidro);
♦♦ Uma planta envasada com o caule central com um diâmetro aproximado ao da
pipeta;
♦♦ Uma gilete ou estilete;
♦♦ Um espeto de madeira (para ser um suporte lateral do caule);
♦♦ Um prato coletor de água para colocar o vaso com a planta;
♦♦ Vaselina em pasta;
♦♦ Fita adesiva;
♦♦ Caneta de retroprojetor.
Procedimentos:
♦♦ Regue abundantemente a planta e, em seguida, corte com a gilete ou estilete o
caule até cerca de 5cm do solo;
♦♦ Insira a pipeta no caule, ajustando o diâmetro interno da pipeta ao redor do caule
até não haver folgas;
♦♦ Passe vaselina na junção para vedar a passagem de ar;
♦♦ Enterre parte do palito suporte ao lado da pipeta, unindo-os com fita adesiva;
♦♦ Coloque um pouco de água na pipeta, marcando no tubo de vidro o seu nível com
a caneta de retroprojetor;
♦♦ Observe a ascendência da água na planta.
Materiais:
♦♦ Duas plantas de “maria-sem-vergonha” com flores brancas ou rosa-claras, com
folhas;
♦♦ Dois frascos de vidro com água (vidros de maionese ou copos de requeijão);
♦♦ Corante azul ou vermelho líquido ou em pó (preferencialmente os corantes ali-
mentícios);
♦♦ Bacia com água;
♦♦ Uma gilete ou estilete;
♦♦ Fonte de luz;
♦♦ Ventilador (opcional).
Procedimentos:
♦♦ Coloque água a uma altura de 2cm em ambos os frascos;
♦♦ Adicione o corante a um dos frascos, até a solução ficar bem concentrada;
♦♦ Corte o caule da planta com a gilete ou estilete (dentro da bacia com água, se
possível);
♦♦ Caso o corte do caule tenha sido feito fora da água, cortá-lo novamente cerca
de 5cm do primeiro corte para eliminar bolhas de ar causadas pela ruptura da coluna
d’água que estava sob tensão no interior do xilema;
♦♦ Coloque uma flor em cada frasco e exponha cada um deles à fonte de luz, além de
utilizar um ventilador ou deixar a flor ao ar livre (para acelerar a transpiração).
Procedimentos:
♦♦ Faça um orifício na região central da caixa de papelão e adapte a lâmpada;
♦♦ Coloque plantas de beijo ou feijão uma ao lado da outra, cobrindo-as com a caixa.
Tenha cuidado para não deixar nenhum outro orifício na caixa de papelão, evitando a
entrada de luz;
♦♦ Mantenha a lâmpada acesa por todo o período;
♦♦ Após 4 dias da implantação do experimento, anote os resultados observados.
Materiais:
♦♦ Lupa;
♦♦ Raízes axial, fasciculada e tuberosa.
Procedimentos:
♦♦ Observe cada uma das raízes e classifique-as segundo suas características;
♦♦ Escolha uma das raízes e identifique suas regiões com auxílio de uma lupa.
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ Caule de uma gramínea;
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ Lâmina de corte;
Procedimentos:
♦♦ Corte transversalmente uma camada delgada do caule utilizando lâmina de corte
ou estilete;
♦♦ Prepare uma lâmina para levar ao microscópio;
♦♦ Observe em todas as objetivas, sucessivamente;
♦♦ Identifique e esquematize as estruturas visualizadas no microscópio.
Materiais:
♦♦ Estilete;
♦♦ Flor;
♦♦ Lâmina de corte;
♦♦ Lupa;
♦♦ Pinça.
Procedimentos:
♦♦ Observe a flor, procurando identificar as suas partes constituintes;
♦♦ Separe usando estilete todos os verticilos florais, deixando sobre o receptáculo
da flor apenas o gineceu;
♦♦ Visualize o estame identificando suas partes constituintes;
♦♦ Visualize o gineceu, identificando suas partes constituintes;
♦♦ Corte o ovário transversalmente, observando a presença de óvulos no seu interior
com o auxílio de uma lupa.
Procedimentos:
♦♦ Observe externamente os quatro tipos de sementes, em seguida, com a lâmina,
corte as sementes longitudinalmente e retire o tegumento;
♦♦ Separe as partes cortadas de cada semente com a pinça;
♦♦ Identifique as estruturas de cada semente usando uma lupa;
♦♦ Preencha uma tabela distinguindo as plantas monocotiledôneas e dicotiledôneas
abordando as seguintes características: nº de cotilédones, tipo de cotilédones (foliáceo
ou carnoso) e endosperma (presente ou ausente).
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ Balde de 5 litros;
♦♦ Béquer de 1.000ml;
♦♦ Bicarbonato de sódio (40g);
♦♦ Caixa de papelão de tamanho suficiente para cobrir a preparação;
♦♦ 4 funis de vidro de haste longa;
♦♦ Ramo de elódea;
♦♦ Tesoura;
♦♦ 4 Tubos de ensaio (15mm x 15mm).
Procedimentos:
♦♦ Dissolva 40g de bicarbonato de sódio em 4 litros de água;
♦♦ Encha quatro béqueres com essa solução;
♦♦ Coloque dentro de dois béqueres ramos de elódea até encher o béquer e cubra-os
com os funis. Corte os ramos de elódea dentro da solução;
Materiais:
♦♦ Açúcar;
♦♦ Água;
♦♦ Béquer de 100ml;
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ Flores com bastante pólen;
♦♦ Lâmina de vidro;
♦♦ Lamínula;
♦♦ Microscópio.
Procedimentos:
♦♦ Escolha uma flor com bastante pólen, retirando levemente as anteras sobre uma
lâmina de vidro;
♦♦ Prepare um béquer com solução concentrada de água e açúcar e, com o conta-
gotas, pingue uma ou duas gotas dessa solução sobre os grãos de pólen;
♦♦ Espere trinta minutos;
♦♦ Leve a preparação ao microscópio e observe em todas as objetivas, sucessiva-
mente.
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ 2 béqueres de 200ml;
♦♦ Lâmina de corte;
♦♦ Lâminas de vidro;
♦♦ Lamínulas;
♦♦ Microscópio;
♦♦ Placa de petri;
♦♦ Ramos de plantas com flores da coloração branca;
♦♦ Solução de corante (anilina) ou azul de metileno (20ml);
♦♦ Tesoura.
Procedimentos:
♦♦ Coloque água até a metade da altura nos béqueres, acrescentando, aos poucos, o
corante, até que água adquira uma coloração bem forte;
♦♦ Mergulhe o pedúnculo das flores na água e mantenha-os imersos. Corte dois
centímetros da sua extremidade;
♦♦ Deixe as flores nos béqueres durante um período de vinte e quatro horas;
♦♦ Observe se as pétalas adquiriram a coloração da solução na qual se encontravam
mergulhadas. Caso isso não ocorra, descasque o pedúnculo da flor, observando onde
se encontra o corante;
♦♦ Faça um corte longitudinal e transversal no local do pedúnculo onde foi encon-
trado o corante e prepare uma lâmina;
♦♦ Leve a preparação ao microscópio. Observe e anote os resultados.
Procedimentos:
♦♦ Observe uma planta monocotiledônea, previamente escolhida, e anote as carac-
terísticas morfológicas da raiz, do caule e da folha;
♦♦ Retire uma flor da planta monocotiledônea e separe os verticilos florais, utilizan-
do-se de uma pinça;
♦♦ Observe uma planta dicotiledônea previamente escolhida e anote as característi-
cas morfológicas da raiz, do caule e das folhas;
♦♦ Retire uma flor da planta dicotiledônea e separe os verticilos florais, utilizando-se
de uma pinça;
♦♦ Desenvolva um quadro comparativo anotando as principais diferenças entre plan-
tas angiospermas monocotiledôneas e dicotiledôneas.
Materiais:
♦♦ Frasco de vidro (copo, vidro de conserva);
♦♦ Caixa de papelão;
♦♦ Papel preto;
♦♦ Tesoura ou estilete;
♦♦ Álcool Etílico etanol ou acetona;
♦♦ 100 g de folhas frescas de espinafre;
♦♦ Béquer de 250 ml (ou copo grande de vidro);
♦♦ Liquidificador, mixer ou almofariz;
♦♦ Funil e papel de filtro, algodão (ou filtro de café);
♦♦ Luz forte (lâmpada de 100W ou mais).
Procedimentos:
♦♦ Forre o interior de uma caixa de papelão com papel preto;
♦♦ Faça um buraco no topo da caixa com a tesoura ou estilete;
Materiais:
♦♦ Plantas envasadas (gerânio, chagas);
♦♦ Garrafas plásticas transparentes (vazias e limpas) de refrigerante (300ml);
♦♦ Filme plástico para embalar alimentos;
♦♦ Solução de hidróxido de potássio;
♦♦ Lugol (solução de iodeto de potássio com iodo);
♦♦ Placa aquecedora elétrica (sem resistência exposta);
♦♦ Béquer de 250 ml ou recipiente pirex semelhante;
♦♦ Panela para banho-maria;
♦♦ Luz forte (lâmpada de 100W).
Procedimentos:
♦♦ Coloque uma planta envasada no escuro por, no mínimo, 48 horas;
♦♦ Coloque cerca de 20ml de água em uma garrafa plástica, e o mesmo volume de
solução de hidróxido de potássio na outra, identificando as garrafas com etiquetas;
♦♦ Tire a planta do escuro, escolha duas folhas de mesmo tamanho e introduza cada
9. ZOOLOGIA
Materiais:
♦♦ Água destilada 250ml;
♦♦ Algodão absorvente (pacote 100g);
♦♦ Erlenmayer de 300ml;
♦♦ Feno.
Procedimentos:
♦♦ Coloque um punhado de feno dentro do Erlenmayer;
♦♦ Despeje água destilada dentro do Erlenmayer e agite-o;
♦♦ Faça um chumaço de algodão absorvente e insira-o na boca do Erlenmayer;
♦♦ Coloque o frasco em lugar quente e escuro por 3 dias.
Materiais:
♦♦ Conta gotas;
♦♦ 3 lâminas de vidro;
♦♦ 3 lamínulas;
♦♦ Meio de cultura;
♦♦ Microscópio.
Procedimentos:
♦♦ Retire 3 gotas do meio de cultura, sendo uma do lado, outra da superfície e a
Materiais:
♦♦ Álcool Etílico a 10%;
♦♦ Alfinetes;
♦♦ Cuba de dissecação;
♦♦ Estojo de dissecação;
♦♦ Lupa;
♦♦ 5 minhocas (Pherentima);
♦♦ Placa de petri.
Procedimentos:
♦♦ Coloque em uma placa de Petri, álcool a 10% e mergulhe as minhocas durante
10 minutos;
♦♦ Retire o animal e coloque-o estendido na cuba de dissecação;
♦♦ Fixe com alfinete a extremidade anterior (boca) da minhoca, mantendo para cima
o lado dorsal, distendendo levemente o corpo do animal e fixando com alfinete a ex-
tremidade posterior, próxima ao ânus;
♦♦ Faça uma incisão superficial, seguindo a linha mediano-dorsal, desde a região
posterior até o anterior, utilizando uma tesoura de ponta fina ou bisturi, tendo o cui-
dado de cortar apenas a parede do corpo, sem danificar os órgãos internos;
♦♦ Observe detalhadamente as estruturas internas, colocando o animal dissecado
sob a lupa.
Procedimentos:
♦♦ Deite o peixe na cuba de dissecação com a cabeça voltada para sua direção;
♦♦ Observe a forma geral do peixe;
♦♦ Identifique olhos, boca, narinas, tipos de escamas, cabeça, abdômen e cauda;
♦♦ Compare o peixe do aquário com o que está na cuba;
♦♦ Observe as nadadeiras no lado dorsal do corpo;
♦♦ Examine os lados do peixe que está na cuba e observe uma fileira de escamas
perfuradas, que vai da cabeça à nadadeira caudal.
Materiais:
♦♦ Solo;
♦♦ Funil de vidro;
♦♦ Pinça;
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ Pipeta;
♦♦ Lâmina;
♦♦ Lamínula;
♦♦ Azul de metileno;
♦♦ Álcool 95%;
♦♦ Água destilada;
♦♦ Gaze ou náilon.
Procedimentos:
♦♦ Coloque um punhado de solo fértil sobre um pedaço de meia de náilon ou gaze,
juntando as pontas de modo a formar uma pequena trouxa;
♦♦ Coloque a trouxa de terra em um funil que tenha um tubo de borracha flexível,
10.1. Digestão
Materiais:
♦♦ 02 comprimidos antiácidos efervescentes com 20g de 2 marcas diferentes;
♦♦ 4 béqueres;
♦♦ Água;
♦♦ Relógio ou cronômetro;
♦♦ Caneta;
♦♦ Etiquetas.
Metodologia 1
♦♦ Divida da turma em grupos com cinco componentes;
♦♦ Numere os béqueres com etiquetas de 1 a 4;
Metodologia 2
♦♦ Divida a turma em grupos com cinco componentes;
♦♦ Numere os béqueres com etiquetas de 1 a 3;
♦♦ Utilize 3 comprimidos inteiros da mesma marca e coloque nos três béqueres;
♦♦ No béquer 1, coloque 200ml de água em temperatura ambiente; no béquer 2
coloque 200ml de água fervente; e, no béquer 3, coloque 200ml de água gelada;
♦♦ Cronometre e anote o tempo de dissolução de cada um;
♦♦ Discuta os resultados com o grupo.
10.2. Digestão/Enzimas
Materiais:
♦♦ Lugol;
♦♦ Amido de milho;
♦♦ Conta-gotas;
♦♦ 1 béquer;
♦♦ 1 estante para tubos de ensaio;
♦♦ 3 tubos de ensaio;
♦♦ 1 espátula;
♦♦ Etiquetas;
♦♦ Lamparina;
♦♦ Prendedor de madeira;
♦♦ Água.
Procedimento
♦♦ Colete um pouco de saliva usando um béquer;
Materiais:
♦♦ 4 tubos de ensaio;
♦♦ 1 estante para tubos de ensaio;
♦♦ Ácido clorídrico 0,1 mol/l;
♦♦ 1 conta-gotas;
♦♦ 1 copinho dosador;
♦♦ Solução de pepsina;
♦♦ Clara de ovo cozida (deve ser trazida de casa);
♦♦ Água;
♦♦ 1 proveta.
Procedimentos:
♦♦ Numere os tubos de 1 a 4;
♦♦ Coloque no tubo 1 pedaço de clara de ovo cozido + 6 ml de água;
♦♦ Coloque no tubo 2 um pedaço de clara de ovo cozido + 6 ml de ácido clorídrico;
♦♦ Coloque no tubo 3 um pedaço de clara de ovo cozido+ 2 ml de água + 4 ml de
pepsina;
♦♦ Coloque no tubo 4 um pedaço de clara de ovo cozido + 2 ml de ácido clorídrico
+ 4 ml de pepsina;
♦♦ Deixe em repouso os tubos contendo as soluções durante 24 horas, e observe os
4 tubos. Anote os resultados e explique o que ocorreu nos quatros tubos;
Materiais:
♦♦ 1 tubo de ensaio;
♦♦ Canudos plásticos;
♦♦ 1 béquer de 100 ml;
♦♦ 50 g CaO (CaO virgem);
♦♦ Água destilada;
♦♦ 1 papel de filtro;
♦♦ 1 funil;
♦♦ 1 espátula.
Procedimento
♦♦ Coloque 2g de CaO em um béquer e adicione 100 ml de água destilada, misture
bem;
♦♦ Dobre o papel de filtro coloque-o no funil, e este em um béquer;
♦♦ Despeje a solução de água de CaO no funil para que seja filtrada;
♦♦ Sobre a solução de água e CaO coloque algumas gotas da solução de fenolftaleína.
Essa solução irá assumir uma coloração rósea;
♦♦ Sopre os canudos plásticos até que ocorra uma mudança na coloração;
♦♦ Observe as reações a seguir:
Materiais:
♦♦ 4 tiras de papel cobalto;
♦♦ Fita adesiva;
♦♦ 1 conta-gotas;
♦♦ 1 béquer;
♦♦ Água destilada.
Materiais:
♦♦ 2 ossos cru (asa de frango);
♦♦ 100 ml de HCl (10%);
♦♦ Hidróxido de sódio (soda cáustica);
♦♦ Luvas de borracha;
♦♦ 1 pinça;
♦♦ 1 lamparina.
Procedimentos:
♦♦ Limpe bem os ossos removendo toda a carne aderida;
♦♦ Coloque um dos ossos em um béquer contendo 100 mL HCl 10%;
♦♦ Deixe-o imerso por 24 ou 48 horas;
♦♦ Retire-o da solução, escorra-o e mergulhe-o em uma solução obtida pela mistura
de duas colheres de hidróxido de sódio em 1 litro de água, para neutralizar o ácido;
♦♦ Lave o osso em água corrente e tente flexioná-lo. Anote e discuta os resultados
com os alunos;
♦♦ Coloque um segundo osso em uma pinça e aqueça-o sobre a chama da lamparina;
♦♦ Espere esfriar e tente flexioná-lo;
♦♦ Anote e discuta os resultados com os alunos.
Procedimentos:
♦♦ Cada grupo deverá escolher uma pessoa que olhe para longe num ponto fixo;
♦♦ Os outros alunos do grupo deverão reparar no tamanho das pupilas;
♦♦ Em seguida, peça-lhe que olhe para a ponta de um lápis situado cerca de 15cm do
rosto. Explique o que acontece com suas pupilas e justifique.
Procedimentos:
♦♦ Feche as pálpebras e pressione o globo ocular;
♦♦ Descreva a sensação;
♦♦ Explique o que isso significa.
Fusão de Imagens
Procedimentos:
♦♦ Faça com um pedaço de papel um canudo de uns 30 cm de comprimento por 2,5
cm de diâmetro;
♦♦ Segure o canudo com a mão esquerda, coloque-o diante de seu olho esquerdo e
olhe através dele uma paisagem qualquer;
♦♦ Coloque sue mão direita aberta a 15cm diante de seu olho direito. Sua mão deve
ficar ao lado do canudo, encostada nele. Explique o que você observou.
Procedimentos:
♦♦ Um aluno deverá fechar os olhos;
♦♦ Outro aluno bate as fichas em várias posições ao redor da cabeça do primeiro (a
direita, a esquerda, atrás, acima e à frente).
♦♦ Diga onde a localização é mais difícil.
♦♦ Repita o teste com um dos ouvidos tampados.
III – Olfato
Procedimentos: Parte 1
♦♦ Escolha um aluno para ser o examinador e outro para ser o examinado. Este de-
verá tapar o nariz e abrir a boca;
♦♦ Peça ao examinador que coloque um pedaço de batata sobre a língua do exami-
nado e, logo em seguida, substitua por um pedaço de cebola;
♦♦ Faça no mínimo 6 identificações aleatoriamente;
♦♦ Discuta os resultados e compare com a “perda de paladar’, que ocorre durante
o resfriado.
Procedimentos: Parte 2
♦♦ Feche os olhos e distinga os odores das substancias dos frascos A, B, C e D.
Anote na tabela abaixo:
FRASCO A B C D
ODOR
IV – Gustação
SABORES
ZONA DA LÍNGUA
Doce Salgado Ácido Amargo
Ponta
Bordas
Centro
Terço médio posterior
V – Tato
Procedimentos:
♦♦ Desenhe nas costas da mão de seu colega um quadrado de 2,5 cm de lado;
♦♦ Com a ponta da caneta, toque, com pressões diferenciadas, cada ponto imag-
inário dentro do quadrado;
♦♦ Anote as sensações percebidas e explique a finalidade da dor.
Procedimentos:
♦♦ Feche os olhos;
♦♦ Peça a um colega para que toque com as pontas do compasso suas mãos, a ponta
dos dedos, os braços e as costas;
Materiais:
♦♦ Copo transparente;
♦♦ Espátula;
♦♦ Placa de petri;
♦♦ Água oxigenada (peróxido de hidrogênio);
♦♦ Espelho;
♦♦ Suporte para tubo de ensaio;
♦♦ 2 tubos de ensaio (fechados com água de cal até a metade), preparados um dia
antes;
♦♦ 01 tubo flexível (canudo);
♦♦ 01 palito longo (fósforo ou graveto);
♦♦ 01 caixa de fósforo;
♦♦ 01 folha de jornal;
♦♦ 01 colher de sopa;
♦♦ Pano de limpeza;
♦♦ Fermento (1 colher de café).
Procedimentos:
♦♦ Coloque 3 colheradas de água oxigenada no copo, adicione o fermento (sem mex-
er) e cubra o copo com a placa de petri;
♦♦ Destampe o copo, mexa bem o produto com a colher e torne a tampá-lo;
♦♦ Faça o teste da brasa: ponha fogo numa das extremidades de uma vareta de ma-
deira e deixe queimar um pouco. Apague a chama com um sopro, deixando a ponta da
Materiais:
♦♦ Garrafa plástica vazia e transparente pet;
♦♦ Uma rolha de cortiça ou de borracha;
♦♦ Um corpo de caneta esferográfica ou tubo de plástico rígido;
♦♦ 2 balões de borracha usados para decorar festas (um pequeno e um grande);
♦♦ Tesoura;
♦♦ Fita adesiva ou crepe.
Procedimentos:
♦♦ Corte a garrafa plástica, com uma tesoura, um pouco acima da metade e dispense
a parte que tem o fundo; a parte superior da garrafa representará o tórax de uma pes-
soa, com o gargalo correspondendo a região da garganta;
♦♦ Fure a rolha no meio e atravesse o orifício com o corpo da caneta esferográfica;
♦♦ Coloque a rolha no gargalo e deixe uns 5 centímetros do corpo da caneta para
dentro da garrafa;
♦♦ Adapte o balão pequeno nessa extremidade, se preciso, fixando-o firmemente
com fita adesiva;
♦♦ Corte a parte superior do balão maior e use a película de borracha para vedar o
fundo da garrafa cortada;
♦♦ Compare as estruturas do modelo com os órgãos do sistema circulatório. Discuta
com seus colegas os resultados.
Procedimentos:
♦♦ Corte dois quadrados de cartolina: o primeiro deverá ter os lados do comprimento
do antebraço, e o outro deverá ter o comprimento do braço;
♦♦ Enrole os quadrados de cartolina de modo a formar cilindros finos, mantidos com
fita adesiva;
♦♦ Fure as extremidades dos tubos de cartolina e prenda-a com arame;
♦♦ Una as extremidades livres dos tubos com fita adesiva;
♦♦ Encha as bexigas parcialmente de modo a adquirir um tônus firme, que lembre a
consistência de um músculo;
♦♦ Amarre a bexiga que simulará o bíceps. Uma das suas pontas deve ser amarrada
com barbante na extremidade livre que simula o úmero;
♦♦ Amarre a outra ponta nos tubos que simulam os ossos do antebraço;
♦♦ Amarre a bexiga que simula o tríceps em uma de suas pontas na extremidade
livre do tubo que simula o úmero;
♦♦ Passe a outra ponta da bexiga por trás do cotovelo do modelo e amarre-a nos
tubos que simulam os ossos do antebraço;
♦♦ Faça uma relação entre o modelo e a articulação verdadeira. Aponte as deficiên-
cias do modelo.
Materiais:
♦♦ Coxa e sobrecoxa de frango;
♦♦ Papel-toalha;
♦♦ Tesoura de ponta fina;
♦♦ Pinça de ponta denteada (opcional);
♦♦ Cuba para dissecação;
♦♦ Bisturí;
♦♦ Faca bem afiada;
Procedimentos:
♦♦ Lave a coxa e a sobrecoxa de frango com água corrente, enxugue-a bem com o
papel toalha e coloque na bandeja de dissecação;
♦♦ Levante a pele levemente para cima com a pinça de modo a sentir sua elasticidade
e a frouxa ligação com os tecidos embaixo dela;
♦♦ Corte a pele com a tesoura ao longo da sobrecoxa e da coxa e desprenda-a da
musculatura, tome cuidado para não danificar os músculos;
♦♦ Desprenda os músculos dos ossos com o bisturi ou faca;
♦♦ Corte uma das extremidades do fêmur com o bisturi, de modo a observar a es-
trutura do material ósseo esponjoso e a medula óssea gelatinosa localizada em seu
interior;
♦♦ Desenhe o osso cortado, identificando com legendas o periósteo, a medula óssea,
a região de osso compacto e a região de osso esponjoso.
11. GENÉTICA
Atenção Professor!
Essa atividade utiliza amostras de sangue, que podem transmitir
inúmeras doenças. Portanto, tome cuidado! De preferência, faça apenas
uma demonstração com um ou mais funcionários da escola e utilize um
recipiente especial para descartar os resíduos. Não realize essa atividade
com os alunos!
Materiais:
♦♦ 1 lâmina de vidro;
♦♦ 4 lancetas descartáveis;
♦♦ Soros anti-A, anti-B e anti-D (Rh);
♦♦ Álcool etílico 96%;
♦♦ Pacote de algodão;
♦♦ Luvas de procedimentos;
Procedimentos:
♦♦ Limpe a lâmina com álcool, secando-a bem;
♦♦ Esterilize a ponta do seu dedo com álcool (em geral se usa o dedo indicador);
♦♦ Massageie o dedo e depois pressione o próximo à extremidade para reter o fluxo
sangüíneo;
♦♦ Peça a uma outra pessoa para furar o seu dedo com a lanceta;
♦♦ Coloque três gotas de sangue distribuídas na superfície da lâmina;
♦♦ Coloque em cada uma das amostras, respectivamente, uma gota de aglutinina
anti- A, uma gota de aglutinina anti-B e uma gota de anti-D (Rh);
♦♦ Use um palito diferente para misturar cada amostra;
♦♦ Espere 5 minutos e observe o resultado: se houve ou não aglutinação;
♦♦ Discuta os resultados com o grupo e descreva o tipo sanguíneo do doador.
12. BIOTECNOLOGIA
Materiais:
♦♦ Álcool etílico comercial gelado (95%);
♦♦ Cebola picada;
♦♦ Detergente incolor;
♦♦ Cloreto de sódio;
♦♦ Água destilada;
♦♦ Papel de filtro;
♦♦ Gelo;
♦♦ 2 béqueres (50 mL) e 1 béquer de 500 ou 1000 mL;
♦♦ Funil;
♦♦ Tubos Falcon (tubos cônicos de 50 mL) ou tubos de ensaio com tampa;
♦♦ Bastão de vidro ou de madeira;
♦♦ Estilete, bisturi ou faca;
♦♦ Banho-maria (~60 ºC);
Procedimentos:
♦♦ Prepare uma solução de lise com 4 colheres de sopa de detergente,1 colher de chá
de NaCl e 75 mL de água;
♦♦ Pique a cebola em pedaços pequenos;
♦♦ Coloque no béquer (50 ml) 4 colheres de chá de pedaços de cebola;
♦♦ Adicione 2 colheres de sopa da solução de lise;
♦♦ Macere a cebola intensamente com o auxílio do bastão de madeira;
♦♦ Complete com a solução de lise até 25 ml no béquer, misturando a solução;
♦♦ Coe a solução com o auxílio do funil e do papel de filtro; coloque o filtrado em
um tubo Falcon ou tubo de ensaio com tampa (dica: suspenda o papel de filtro para
facilitar o escoamento da solução);
♦♦ Depois de filtrar a solução, tampe o tubo e o coloque no banho-maria por 15
minutos;
♦♦ Coloque o tubo no béquer com gelo e água, durante 5 minutos;
♦♦ Adicione, decorrido esse tempo, um volume igual de álcool (gelado) ao do tubo
e misture vagarosamente com um bastão de vidro utilizando-se de movimentos circu-
lares cuidadosos;
♦♦ Não mexa muito para não quebrar as moléculas de DNA;
♦♦ Anote os resultados e discuta com os alunos a função de cada reagente envolvido
no procedimento.
13. EVOLUÇÃO
Materiais:
♦♦ Sementes diversas (feijão, arroz, milho, e outras);
♦♦ Bandeja de plástico transparente;
♦♦ 01 tesoura sem ponta;
♦♦ 01 alicate de unha;
♦♦ 01 pinça de sobrancelha;
Procedimentos:
♦♦ Espalhe as sementes misturadas sobre a bandeja;
♦♦ Cada estudante escolhe um dos instrumentos (tesoura, alicate, pinça ou prende-
dor) que representará o bico de um tentilhão;
♦♦ Peça a cada estudante, que com seu “bico”, pegue o maior número e a maior
variedade de sementes que conseguir durante 10 minutos;
♦♦ Elabore uma tabela para registrar o número e a variedade de sementes que cada
“bico” conseguiu pegar;
♦♦ Observe os dados da tabela e faça uma análise dos resultados obtidos;
♦♦ Imagine a ocorrência de um impacto ambiental que causasse a extinção de
plantas que tivessem sementes com diâmetro médio inferior a 3mm e responda aos
seguintes questionamentos;
♦♦ Explicite quais “pássaros” teriam mais chances de sobreviver e quais “pássaros”
possivelmente seriam extintos.
♦♦ Explique sua resposta de acordo com a Seleção Natural de Darwin;
♦♦ Elabore um histórico com seqüência de eventos que possibilitaria o surgimento
dessa grande variedades de “bicos” a partir de um ancestral comum.
14. ECOLOGIA
14.1. Ecologia I
Atenção Professor!
A maior parte dessa atividade deverá ser desenvolvida em um campo onde
exista um curso d’água natural (rio, córrego, riacho, igarapé, etc.). Entre
em contato com o professor de geografia da sua escola ele, certamente,
poderá auxiliar bastante tanto na coordenação, como no planejamento da
aula de campo.
Procedimentos:
♦♦ Faça uma visita antecipada ao campo, observando alguns aspectos relevantes
como acesso, possíveis locais de risco para os alunos, áreas de maior relevância que
devem ser visitadas, entre outros;
♦♦ Deixe bem evidente aos estudantes os objetivos da atividade, através de um plano
de aula bem elaborado;
♦♦ Divida a turma em equipes e procure acompanhar de perto cada grupo;
♦♦ Identifique as espécies de animais invertebrados coletados posteriormente no
laboratório;
♦♦ Utilize um relatório como instrumento de avaliação.
14.2. Ecologia II
Materiais:
♦♦ Água;
♦♦ 2 animais aquáticos (girinos, peixes);
♦♦ Azul de bromotimol (frasco de 50ml);
♦♦ 3 etiquetas;
♦♦ 3 frascos de boca larga de 500 ml com tampa;
♦♦ 2 ramos de elódea.
Procedimentos:
♦♦ Colete os frascos e numere-os de 1 a 3 com as etiquetas;
♦♦ Coloque água nos frascos de 1 e 3 deixando 3cm vazio junto à abertura dos
frascos;
♦♦ Coloque algumas gotas de indicador em cada um dos frascos, dando coloração
levemente esverdeada;
♦♦ Coloque no frasco 1 um animal e um ramo de elódea;
♦♦ Coloque no frasco 2, apenas, um ramo de elódea;
Materiais:
♦♦ 2 caixas de sapato (tamanhos diferentes);
♦♦ 2 folhas de papel quadriculado;
♦♦ Régua milimetrada de 30cm;
♦♦ Sementes ou botões e bolinhas (40 a 50).
Procedimentos:
♦♦ Cubra o fundo das caixas com papel quadriculado;
♦♦ Espalhe uma quantidade de sementes na caixa maior;
♦♦ Conte e anote o número de indivíduos;
♦♦ Coloque o mesmo número de sementes na caixa menor;
♦♦ Calcule a área do fundo das caixas;
♦♦ Divida o número de sementes contidas em cada caixa pela área correspondente
obtendo, assim, a densidade populacional;
♦♦ Coloque os dados obtidos em uma tabela (modelo abaixo).
Procedimentos:
♦♦ Aplique um plástico, no fundo da caixa, de modo que a mesma fique imper-
meável;
♦♦ Coloque a garrafa no interior da caixa e complete-a com água até a borda simu-
lando um córrego;
♦♦ Preencha a caixa com cascalho grosso e depois com o fino simulando as camadas
do solo;
♦♦ Coloque solo de coloração escura sobre o cascalho formando um declive;
♦♦ Plante alpiste em apenas um dos lados da caixa e molhe um pouco para auxiliar
a germinação;
♦♦ Regue regularmente os dois lados da caixa até as plantas crescerem (10 dias
aproximadamente);
♦♦ Após a absorção de certa quantidade de água pelo solo, será atingido um ponto
de saturação, ou seja, o solo ficará encharcado nos dois lados da caixa;
♦♦ Anote os resultados e discuta com o grupo.
Bibliografia consultada
Amabis, J. A.; Martho, G. R. Guia de Apoio Didático – Editora moderna. São Paulo, 256p,
2001.
Aulas de campo
No ensino de Biologia, costuma-se desenvolver uma série de atividades
teóricas, conceituais e genéricas que desconsideram o ambiente natural. Acredita-
mos que a aula de campo, para além da compreensão conceitual de conhecimen-
tos, pode permitir aquisição de conhecimento procedimental, com a utilização
de metodologia científica e investigativa, uma vez que constitui parte de um
experimento científico que engloba a coleta e/ou registro de dados, caracteres,
informações relativas ao fenômeno ou objeto de estudo.
Saniciato e Cavassan (2004) buscaram legitimar o pressuposto de que
atividades de aula de campo são de fato mais envolventes e motivadoras e que
podem auxiliar na aprendizagem dos conhecimentos científicos, na medida em
que possibilitam uma visão complexa dos fenômenos naturais, diferenciando-se
de atividades executadas dentro de um laboratório de pesquisa. Esses autores
afirmam que aulas de Biologia desenvolvidas em ambientes naturais são eficazes
por envolver e motivar os estudantes e também por constituir um instrumento de
superação e fragmentação do conhecimento.
Esses autores realizaram uma pesquisa com 97 alunos, com idade entre
11 e 14 anos de turmas de 6ª séries do ensino fundamental de uma escola pública
em Bauru no estado de São Paulo, sobre biogeografia, ecossistemas terrestres
brasileiros, componentes bióticos e abióticos de um ecossistema, formas de vida,
biodiversidade, relação entre os seres vivos e adaptações dos seres vivos ao am-
biente. Os autores observaram os resultados obtidos com o planejamento de aulas
teóricas seguidas de aulas de campo no Jardim Botânico Municipal de Bauru e
puderam constatar que houve favorecimento sensorial relacionado às condições
abióticas do ambiente e um aumento na freqüência de respostas mais próximas
de conceitos científicos.
A visita a um zoológico ou a uma área de proteção ambiental pode repre-
sentar aos estudantes o contato com dados sensoriais imediatos e também dados
intelectuais sobre os quais é possível formar bases sólidas para a construção do
conhecimento científico.
Dentre os conteúdos que podem ser abordados podemos citar: ecolo-
gia, zoologia, botânica, evolução biológica, entre outros. Vale salientar que a
riqueza de uma aula de campo pode contemplar outras disciplinas como geogra-
fia, história, sociologia, química, física com uma ação inter e transdisciplinar.
♦♦ Vias de acesso;
♦♦ Locais para refeições e estadas;
♦♦ Tempo de deslocamento;
♦♦ segurança;
♦♦ Presença de guias ou monitores (no caso de parques ecológicos, museus, zoológi-
cos, entre outros);
♦♦ O planejamento dos temas que serão abordados na aula de campo (critério muito
importante).
I – Disciplinas envolvidas:________________________________________________
II – Professores responsáveis:_____________________________________________
III – Turma(s):_________________________________________________________
IV – Número de Alunos:_________________________________________________
V – Locais visitados:_____________________________________________________
IX – Objetivos específicos:
Cada disciplina, dentro do planejamento, deverá especificar seus ob-
jetivos específicos ligados aos conhecimentos que serão construídos em suas
respectivas áreas de conhecimento durante a aula de campo, sem esquecer a
relação interdisciplinar que estará sendo posta em prática naquele momento.
X – Metodologia
Deverá estar pautada no estudo in situ, no qual os educandos poderão
vivenciar, visualizar ou ter contato direto com situações concretas de temas diver-
sos abordados em sala de aula.
Os professores envolvidos deverão estimular a mobilização de saberes envolvidos
tanto de conteúdos específicos como da abordagem interdisciplinar envolvida.
XI – Avaliação
Poderão ser observados dados comportamentais e atitudinais dos alunos
durante a aula de campo. Também serão observadas a percepção da interdiscipli-
naridade e a importância dessa relação entre diversas áreas de conhecimento para
a construção do saber mais sólido, significativo e contextualizado. Os conteúdos
específicos deverão também ser verificados.
Para isso, sugerimos o relatório de observação, que deverá ser construído
pelo aluno durante a aula de campo a partir das anotações e impressões. Esse
instrumento de avaliação passa a ser a instância reveladora das defasagens de
conhecimentos e de habilidades básicas do educando.
De acordo com as normas da ABNT, o relatório é um instrumento através
Prazo de entrega.
Estrutura Externa:
♦♦ Capa: contém dados que identificam a publicação, como:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
(NOME, TURMA, TURNO E
ETC.)
NOME DO ALUNO
TÍTULO DO RELATÓRIO
LOCAL
ANO
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
OU DO GRUPO DE ALUNOS
TÍTULO DO RELATÓRIO
Relatório apresentado
às disciplinas....como
pré-requisito parcial
de avaliação.
Professores
orientadores
LOCAL
ANO
A linguagem usada para redigir o relatório deve ser clara, concisa e for-
mal, usando frases simples e curtas, terminologia própria do assunto e relatando
o desenvolvimento da pesquisa com indicação cronológica de cada etapa.
Recomenda-se uma revisão do relatório, considerando os seguintes as-
pectos: redação (conteúdo/estilo), seqüência das informações e apresentação grá-
fica.
É importante, também, numa visão interdisciplinar, que haja a partici-
pação de professores de língua portuguesa na equipe de professores envolvidos
para que o conteúdo e resultados obtidos durante a aula de campo seja redigido
dentro dos padrões da língua portuguesa para o tipo de trabalho final que se
propõe: o relatório.
SILVA, R., PEDROSA, L. E., Trabalho de campo como recurso didático: roteiros
e metodologias para o espaço urbano de Catalão. IX EREGEO – Encontro Re-
gional de Geografia. Novas territorialidades – integração e redefinição regional.
Porto Nacional, julho de 2005.