Estenografia PDF
Estenografia PDF
Estenografia PDF
Estenografia Braille
Para a Língua Portuguesa
Brasília, 2006
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Especial
Esplanada dos Ministérios, Bloco L
6° andar, Sala 600
70047-901 - Brasília - DF
Telefone: (61) 2104-8651 / 2104-8642
Fax: (61) 2104-9265
E-mail: [email protected]
1ª Edição, 2006
ISBN: 978-85-60331-05-5
CDU 376.352
FICHA TÉCNICA
Elaboração
Jonir Bechara Cerqueira
Maria Gloria Batista da Mota
Regina Fátima Caldeira de Oliveira
Colaboração
Cecília Maria Oka
Fernanda Christina dos Santos
Iracema Vilaronga Rodrigues
José Carlos Rodrigues
Maria da Glória de Souza Almeida
Olga Itocazo
Patrícia Neves Raposo
Comissão de Braille de Portugal
Revisão
Fernanda Christina dos Santos
Maria Gloria Batista da Mota
Martha Marilene de Freitas Souza
Regina Fátima Caldeira de Oliveira
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO – ..................................................................................................7
PREFÁCIO – .............................................................................................................9
INTRODUÇÃO – ....................................................................................................17
PREÂMBULO – ......................................................................................................19
I – ABREVIATURAS – ..........................................................................................21
1. ABREVIATURAS POR REPRESENTAÇÃO INICIAL SILÁBICA – .............................................21
1.1. Abreviatura por representação inicial silábica total – .....................................21
1.1.1. Sinais Simples – ....................................................................................21
1.1.2. Sinais Duplos – .....................................................................................22
1.1.3. Sinais Triplos – .....................................................................................23
1.1.4. Sinais Quádruplos – .............................................................................24
1.2. Abreviaturas por representação inicial silábica parcial – ...............................24
1.2.1. Sinais Duplos – .....................................................................................25
1.2.2. Sinais Triplos – .....................................................................................25
1.2.3. Sinais Quádruplos – .............................................................................26
2. ABREVIATURAS POR CONTRAÇÃO – .............................................................................26
2.1. Abreviaturas por contração apoiada – ............................................................26
2.2. Abreviaturas por contração pura – ..................................................................27
2.3. Abreviaturas por contração de emergência – ..................................................27
3. ABREVIATURAS POR SUSPENSÃO – ..............................................................................28
4. ABREVIATURAS POR CONVENÇÃO RELATIVA – ..............................................................28
II – ESTENOGRAFIA – .........................................................................................29
1. SINAIS SIMPLES – .....................................................................................................29
1.1. Consonânticos – ..............................................................................................29
1.2. Vocálicos – ......................................................................................................30
1.3. Mistos – ..........................................................................................................30
1.3.1. De natureza consonântica – .................................................................30
1.3.2. De natureza vocálica – .........................................................................31
2. SINAIS COMPOSTOS – ...............................................................................................32
2.1. De raiz consonântica – ....................................................................................32
2.2. De raiz vocálica – ...........................................................................................34
III – ABREVIATURAS ESTENOGRAFADAS – ...............................................36
1. ABREVIATURAS ESTENOGRAFADAS – ...........................................................................36
1.1. Abreviaturas por representação inicial silábica total – ...................................36
1.1.1. Sinais Duplos – .....................................................................................36
1.1.2. Sinais Triplos – .....................................................................................36
1.2. Abreviaturas por representação inicial silábica parcial – ...............................37
1.2.1. Sinais Duplos – .....................................................................................37
1.2.2. Sinais Triplos – .....................................................................................37
2. ABREVIATURAS POR CONTRAÇÃO ................................................................................37
2.1. Abreviaturas por Contração Apoiada – ...........................................................37
2.2. Abreviaturas por Contração Pura – .................................................................37
I – Abreviaturas – ......................................................................................................46
II – Estenografia – .....................................................................................................55
1. Sinais Simples – ................................................................................................55
2. Sinais Compostos – ...........................................................................................56
I – Abreviaturas – ......................................................................................................58
II – Estenografia – .....................................................................................................66
1. Sinais Simples – ................................................................................................66
2. Sinais Compostos – ...........................................................................................67
Bibliografia – ............................................................................................................69
APRESENTAÇÃO
7
PREFÁCIO
9
A partir de 1920, no Instituto Benjamin Constant, professores ce-
gos que tinham criado símbolos abreviativos braille para uso particu-
lar ensinavam-nos a seus alunos, como meio de facilitar a escrita e a
leitura. Somente em 1942 surgiu um código de abreviaturas realmente
estruturado, de autoria do professor do IBC, José Espínola Veiga. Este
código foi regulamentado quando entrou em vigor no país a Portaria
Ministerial nº. 552, de 13/11/1945, que disciplinava o uso do Braille,
denominando-o “Braille Oficial para a Língua Portuguesa”. Continha
226 abreviaturas, sendo que mais da metade delas diferenciava-se radi-
calmente das utilizadas em Portugal.
O segundo centro de produção de textos em braille, a Fundação
para o Livro do Cego no Brasil (hoje, Fundação Dorina Nowill para
Cegos), fundado em 1946, introduziu gradativamente em sua revista
Relevo as abreviaturas que vinham sendo usadas em Portugal.
Até então, os sistemas de abreviaturas não obedeciam a nenhuma
coordenação universal; criavam-se codificações que diferiam de país
para país, conforme as necessidades de cada língua ou dialeto.
A UNESCO, reconhecendo a importância do Braille para os
cegos de todo o mundo, e considerando o fato de que a unificação
do Sistema Braille em determinadas áreas lingüísticas possibilitaria
maior intercâmbio literário e desenvolvimento das técnicas e equi-
pamentos para o uso dos deficientes visuais, iniciou, a partir do dia
1º de julho de 1949, uma série de conferências sobre o “Sistema
Braille no Mundo”, coordenadas por Sir Clutha Mackenzie e encer-
radas em 31 de dezembro de 1951.
Assim, a UNESCO, convocando especialistas em Braille de di-
versas zonas lingüísticas, especialistas na educação de cegos e dirigen-
tes de imprensas braille, realizou, em 1950, uma conferência interna-
cional sobre a unificação do Braille, celebrada em Paris e na qual ficou
estabelecida, entre outras, a seguinte recomendação:
“Recomenda-se insistentemente a realização de consultas en-
tre braillistas das diferentes partes do mundo que possuam o mesmo
idioma para formular e adotar um sistema uniforme de braille abre-
viado para cada língua e que, com o mesmo objetivo, se faça um
10
intercâmbio de opiniões entre braillistas que possuam idiomas do
mesmo grupo lingüístico. A este respeito, a Conferência assinala es-
pecialmente o problema delimitado pelas divergências dos sistemas
abreviados adotados nas regiões de língua espanhola e portuguesa,
e recomenda-se encarecidamente que se tomem medidas para fazer
desaparecer estas divergências, a fim de obter uma maior economia
de produção e um maior intercâmbio literário. A Conferência reco-
menda que cada futuro Sistema Braille abreviado tenha em conta
tanto as necessidades dos usuários de instrução relativamente limi-
tada, como daqueles que tenham perdido a visão com idade adulta,
conservando dentro dos limites razoáveis o número de abreviaturas.
Ao mesmo tempo, não deverá deixar de levar-se em conta a econo-
mia de espaço”.
Dando continuidade a seus trabalhos, a UNESCO realizou de
26 de novembro a 1º de dezembro de 1951, em Montevidéu, a Con-
ferência Regional para Uniformização do Sistema Braille Abreviado
para os Povos de Língua Castelhana e Portuguesa. Nesta Conferên-
cia, que contou com a presença do prof. José Ferreira de Albuquer-
que e Castro (Portugal), da prof.ª Dorina de Gouvêa Nowill e do Dr.
Hermínio Brito Conde (Brasil), estabeleceu-se o Código de Abrevia-
turas Braille Grau 2 para a Língua Portuguesa, baseado no Prontuário
Estenográfico do prof. José Ferreira de Albuquerque e Castro. Este
prontuário compreendia dois graus de abreviaturas: Braille Grau 2 e
Braille Superior ou Terceiro Grau, contendo este último um grande
número de palavras estenografadas.
Os resultados alcançados na Conferência de Montevidéu não fo-
ram suficientes para que as duas imprensas braille brasileiras adotassem
um código unificado de abreviaturas.
Em 4 de dezembro de 1962 foi sancionada a Lei nº. 4.169, que
“Oficializa as Convenções Braille para Uso na Escrita e Leitura dos
Cegos e o Código de Contrações e Abreviaturas Braille”, revogando-se
automaticamente a Portaria nº. 552, até então em vigor. Os termos desta
lei não mereceram plena aceitação entre os educadores de cegos e as
imprensas braille do país, caindo em desuso.
11
Posteriormente, comissões criadas pela Campanha Nacional
de Educação de Cegos do Ministério da Educação, Fundação para o
Livro do Cego no Brasil e Instituto Benjamin Constant, analisando
todos os pontos divergentes da Lei nº. 4.169, chegaram à conclusão
de que um novo código deveria ser estabelecido para uso do Sistema
Braille no Brasil, principalmente na parte concernente à Estenogra-
fia Braille.
Em 5 de janeiro de 1963 foi firmado um convênio luso-brasileiro
que previa a unificação dos códigos de abreviaturas usados no Brasil e
em Portugal, efetivada a partir de 1966.
A Campanha Nacional de Educação de Cegos promoveu, em ju-
nho de 1969, o I Seminário sobre o Uso do Sistema Braille. O relatório
final deste seminário recomendou, com base no convênio luso-brasi-
leiro, a implantação e adoção, em caráter experimental, do Código de
Abreviaturas Braille Grau 2 da Língua Portuguesa no ensino de defi-
cientes visuais, com graduação progressiva.
Atendendo a essa recomendação, e também com o objetivo de
divulgar o Sistema Braille Grau 2 da Língua Portuguesa entre os educa-
dores e técnicos militantes na educação de deficientes visuais e intensi-
ficar o seu uso entre os estudantes, a Campanha Nacional de Educação
de Cegos reuniu, nos dias 16, 17 e 18 de setembro de 1970, professores
representantes do Instituto Benjamin Constant e da Fundação para o
Livro do Cego no Brasil para mais uma revisão do Código de Abrevia-
turas, nos termos do Acordo Luso-Brasileiro de 05/01/1963.
Realizado de 3 a 10 de novembro de 1972, com o patrocínio do
Ministério da Educação e Cultura e da Campanha Nacional de Edu-
cação de Cegos, o I Seminário Ibero-Americano de Comunicação e
Mobilidade (Semicom) propôs a adoção das modificações necessárias
para o uso de abreviaturas, de acordo com a nova ortografia da Língua
Portuguesa no Brasil (Lei nº. 5.765, de 18/12/1971).
A partir das sugestões apresentadas no Semicom, foi elaborado,
em setembro de 1973, um novo Sistema Braille Grau 2, que correspon-
dia à fusão do antigo Braille Grau 2 e do Braille Grau 3, com algumas
modificações e dividido em sete tabelas.
12
A aprendizagem desse código deveria iniciar-se na primeira série
do Ensino Fundamental, com a tabela 1 1/7, concluindo-se na sétima
série com a tabela 1 7/7. Essa abreviatura estava calcada, basicamente,
no Prontuário Estenográfico do prof. Albuquerque e Castro.
Após prolongados estudos e várias reuniões realizadas durante a
Conferência Ibero-Americana para a Unificação do Sistema Braille, pro-
movida em novembro de 1973, em Buenos Aires (Argentina), e, posterior-
mente, na reunião realizada em São Paulo, em agosto de 1974, a comissão
encarregada decidiu integrar ao Prontuário parte do trabalho apresentado
pelo Sr. Walter Boschiglia, representante do Instituto Benjamin Constant, e
submeter outros tópicos a especialistas do Brasil e de Portugal.
A partir de então, o assunto passou a ser objeto de freqüentes
reuniões entre técnicos do IBC e da então Fundação para o Livro do
Cego no Brasil.
Em 1977, durante o I Congresso Latino-Americano do Conse-
lho Mundial para o Bem-Estar dos Cegos, realizado no Brasil, o prof.
Edison Ribeiro Lemos apresentou o trabalho “Graduação do Ensino da
Abreviatura Braille da Língua Portuguesa no Ensino de 1° Grau”, no
qual, após relatar científica e objetivamente a situação do ensino/apren-
dizagem da abreviatura no país, apontava uma série de razões para a
revisão da graduação progressiva.
Esse trabalho contribuiu bastante para a elaboração, em 1979, do
Sistema Braille Grau 2 Simplificado da Língua Portuguesa, um trabalho
desenvolvido pelo Centro Nacional de Educação Especial – MEC, Ins-
tituto Benjamin Constant e Fundação para o Livro do Cego no Brasil.
O Sistema Simplificado contava com 129 abreviaturas e 217 sig-
nificados e passou a ser usado pelas imprensas braille do IBC e da Fun-
dação na produção de livros e revistas, em lugar das tabelas gradativas
que vinham sendo adotadas desde 1974.
O II Seminário Brasileiro sobre o Uso do Sistema Braille, rea-
lizado em São Paulo, em 1987, e que contou com a participação de
profissionais especializados e usuários do sistema, reforçou a ne-
cessidade de criação de uma comissão permanente para tratar dos
assuntos relacionados ao Braille.
13
Enquanto eram realizadas novas gestões visando a criação dessa
comissão, o Fundo de Cooperação Econômica ONCE/ULAC patroci-
nou os trabalhos da Comissão para Estudo e Atualização do Sistema
Braille em Uso no Brasil, que funcionou de 1991 a 1994.
Dividida em quatro subcomissões (Braille Integral e Abreviado,
Braille Científico, Braille Musicográfico e Braille na Informática), a co-
missão contou com a coordenação geral do prof. Edison Ribeiro Lemos.
Depois de realizar uma pesquisa, em âmbito nacional, entre os
leitores cadastrados na Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que
revelou que a maioria desses leitores preferia ler textos por extenso, a
Subcomissão de Braille Integral e Abreviado recomendou, em seu rela-
tório final, apresentado no dia 18 de maio de 1994, que fosse abolido, a
partir de 1º de janeiro de 1996, o uso de abreviaturas na transcrição de
textos pelos centros de produção e imprensas braille de todo o país. Re-
comendou, ainda, a elaboração de um código que pudesse ser utilizado
pelas pessoas cegas nas suas anotações pessoais.
Durante quase duas décadas houve um afastamento entre os téc-
nicos brasileiros e portugueses, o que levou a grandes divergências en-
tre os códigos braille utilizados nos dois países.
Em 1993, a Comissão de Braille, de Portugal, publicou a Esteno-
grafia Braille da Língua Portuguesa, contendo 163 abreviaturas, com
221 significados.
A partir de 1994, começaram a ser retomados os contatos entre Bra-
sil e Portugal graças aos esforços da União Brasileira de Cegos (UBC).
A criação da Comissão Brasileira do Braille (CBB) pelo Ministé-
rio da Educação, em 1999, permitiu que esses contatos passassem a ter
um caráter oficial, culminando, em 25 de maio de 2000, com a assina-
tura do Protocolo de Colaboração Brasil/Portugal nas Áreas de Uso e
Modalidades de Aplicação do Sistema Braille.
O trabalho conjunto das comissões de Braille do Brasil e de Por-
tugal resultou na publicação da Grafia Braille para a Língua Portugue-
sa (2002) e da Grafia Braille para a Informática (2005), que têm sido
de grande utilidade para profissionais e usuários do Sistema Braille dos
dois países e também de outros países de Língua Oficial Portuguesa.
14
Depois de um amplo e criterioso estudo, os técnicos da CBB op-
taram por adotar, com alguns acréscimos, a Estenografia Braille da Lín-
gua Portuguesa, publicada em Portugal em 1993, para que as pessoas
cegas possam utilizá-la na sua comunicação pessoal.
Ao concluir este trabalho, queremos registrar o nosso profundo
agradecimento a algumas pessoas que dedicaram grande parte de suas
vidas ao estudo, à elaboração e à divulgação de outros códigos esteno-
gráficos que muito têm contribuído para a independência das pessoas
cegas. A Estenografia Braille para a Língua Portuguesa só foi possível
graças aos seguintes profissionais cegos:
15
INTRODUÇÃO
• Alta freqüência
• Economia de espaço
• Sugestividade
• Estabilidade do sistema
• Respeito pelo acervo bibliográfico existente.
17
II – Estenografia –, que compreeende 30 sinais simples represen-
tativos de grupos de letras de uma mesma sílaba, respeitadas as regras
da ortografia da Língua Portuguesa, e 28 sinais compostos representati-
vos de terminações muito freqüentes, acompanhados de muitos exem-
plos de aplicação, estando a sua apresentação subordinada a critérios de
natureza pedagógica.
18
PREÂMBULO
19
I – Abreviaturas
Abreviaturas são símbolos que, isoladamente ou em conjunto, re-
presentam palavras.
As abreviaturas podem ser classificadas, em função da sua estru-
tura, do seguinte modo:
b bem bem
c com com
d de de
f fim fim
j j( já
m me me
n n>o não
p por por
q que que
s se se
t te te
u um um
21
1.1.2. Sinais Duplos – formados por dois sinais:
ag algum algum
cd cada cada
cg cego cego
cm como como
cp corpo corpo
cs caso caso
dd desde desde
dp depois depois
fc f(cil fácil
fm forma forma
ft fato fato
hj hoje hoje
hm homem homem
it isto isto
jm jamais jamais
jv jovem jovem
ld lado lado
lg longo longo
md modo modo
mn menos menos
mt muito muito
nc nunca nunca
nd nada nada
nm numa numa
nn nenhum nenhum
ns nosso nosso
nv novo novo
22
od ordem ordem
ot ontem ontem
pc pouco pouco
pl pelo pelo
pp papel papel
pq porque porque
pr para para
pt ponto ponto
qd quando quando
qq qualquer qualquer
qs quase quase
qt quanto quanto
rz raz>o razão
sp sempre sempre
tb tamb=m também
td todo todo
tp tempo tempo
tt tanto tanto
tv talvez talvez
vc voc< você
vl valor valor
vt visto visto
23
fm& forma&>o formação
gvn governo governo
mnn menino menino
mnr menor menor
ojt objeto objeto
pqn pequeno pequeno
ptg portugu<s português
ptt portanto portanto
rpt respeito respeito
scl s=culo século
sgt seguinte seguinte
sjt sujeito sujeito
stm sistema sistema
vtg vantagem vantagem
)tm )ltimo último
24
1.2.1 Sinais Duplos – formados por dois sinais:
df dif/cil difícil
dj desejo desejo
dv diverso diverso
ec esp=cie espécie
ef efeito efeito
id id=ia idéia
im imediato imediato
jz ju/zo juízo
nr n)mero número
op opini>o opinião
p& posi&>o posição
sg segundo segundo
st sobretudo sobretudo
vd verdade verdade
25
qtd quantidade quantidade
rld realidade realidade
tdv todavia todavia
vdr verdadeiro verdadeiro
26
2.2. Abreviaturas por contração pura – quando apenas estão pre-
sentes a primeira e a última letra da palavra representada:
a= al=m além
a( ali(s aliás
27
3. Abreviaturas por suspensão – quando formadas pela primeira
e segunda letras da primeira sílaba da palavra:
ap apesar apesar
.br .brasil Brasil
fo for&a força
g agora agora
l ele ele
r maior maior
28
II – Estenografia
29
1.2. Vocálicos – quando representam duas vogais.
q qu qieto quieto
obl/qo oblíquo
3 con 3tato contato
a3tece acontece
30
1.3.2. De natureza vocálica – se o grupo de letras representado
começa por vogal.
31
d) Usados no meio e no fim da palavra
32
@g gico m(@g mágico
en=r@g enérgico
"g gica l+"g lógica
.B=l"g Bélgica
@n nico mec*@n mecânico
t=c@n técnico
"n nica t?"n tônica
=t"n étnica
@r rico l/@r lírico
bur@r burrico
"r rica te+"r teórica
b@"r barrica
@t tico po=@t poético
c(us@t cáustico
"t tica pol/"t política
="t ética
@l logo cat(@l catálogo
di(@l diálogo
"l loga bi+"l bióloga
an("l análoga
@m mento mo@m momento
f8@m fermento
"m menta pi"m pimenta
t;"m tormenta
;m mente se;m semente
fiel;m fielmente
.d dade ci.d cidade
facul.d faculdade
33
2.2. De raiz vocálica – quando o grupo começa por uma vogal:
34
@e eiro pad@e padeiro
faq@e faqueiro
pi7@e pinheiro
"e eira man"e maneira
po"e poeira
fogu"e fogueira
35
III – Abreviaturas Estenografadas
1. Abreviaturas estenografadas – são sinais representativos de
palavras em cuja composição entra, pelo menos, um sinal estenográ-
fico simples.
Como abreviaturas que são, inserem-se nos conceitos classifica-
tivos já expressos para as abreviaturas em geral, pelo que nos limitamos
a referir as suas designações.
fh filho filho
mh mulher mulher
s$ simples simples
]p grupo grupo
2l braille braille
36
1.2. Abreviaturas por representação inicial silábica parcial:
c8 certo certo
e$ exemplo exemplo
3d condi&>o condição
4b embora embora
6c princ/pio princípio
6d produto produto
6r primeiro primeiro
0h trabalho trabalho
he lhe lhe
\o outro outro
5e entre entre
37
OBSERVAÇÕES GERAIS
E NORMAS DE APLICAÇÃO
1. A prática da estenografia pressupõe o pleno domínio do Siste-
ma Braille Grau 1 e da ortografia da língua em que ela se aplica.
38
Singular
Masc. Fem.
ag aga
nn nna
ptg ptga
Singular
Masc. Fem.
cg cga
ee ea
sg sga
\o \a
66o 66a
Singular Plural
ag ags
cg cgs
cs css
dj djs
fo fos
nn nns
p& p&s
ptg ptgs
scl scls
sg sgs
39
São exceções a esta regra geral as abreviaturas terminadas em a,
e, o, quando estas letras são finais de palavras. Nestes casos, as letras a,
e, o são substituídas, respectivamente, pelos plurais %, :, y. Excetu-
am-se ainda as abreviaturas terminadas em l final de palavra, cuja letra
é substituída pelo sinal !. Exemplos:
Singular Plural
aga ag%
cga cg%
csa cs%
ea e%
nna nn%
pa p%
ptga ptg%
sga sg%
\a \%
66a 66%
be b:
ee e:
co cy
\o \y
66o 66y
fdmtl fdmt!
pvl pv!
40
8. O grupo de letras ex, quando precedido de vogal ou usado como
partícula autônoma, não deve ser estenografado. Assim:
r5te
r:ma
r"mat!mo
arm@(
ci"<
bo"ts
pari.ds
d:;m-o
41
"fs-m
lo"g;m
@r
"r;m
filos+@f
aut<n@t
t;"m
m("g
t=c@n
irm1.d
urg"<
anu@(
o2@e
42
13. Em caso de translineação, deve ser evitado, no princípio da
linha, o emprego de sinais estenográficos que não têm valor no início
de palavra. Assim:
.fran&ois
.los .angeles
;.watertown
;.mahatma
43
a'.c' antes de .Cristo a.C. antes de Cristo
al' alameda al. alameda
apto' apartamento apto. apartamento
art' artigo art. artigo
av' avenida av. avenida
cia' companhia cia. companhia
d'.c' depois de .Cristo d.C. depois de Cristo
dr' doutor dr. doutor
etc' 5et cetera5 etc. et cetera
ex' exemplo ex. exemplo
.Exmo' .Excelent/ssimo Exmo. Excelentíssimo
.Exa' .Excel<ncia Ex.ª Excelência
.Ltda' .limitada Ltda. Limitada
n'b' note bem n.b. note bem
n'o n)mero n.° número
obs' observa&>o obs. observação
op' 5opus5 op. opus
p' p(gina p. página
p's' 5post scriptum5 p.s. post scriptum
par' par(grafo par. parágrafo
p&a' pra&a pça. praça
prof' professor prof. professor
profa' professora prof.a professora
rev' revista rev. revista
sr' senhor sr. senhor
tel' telefone tel. telefone
trav' travessa trav. travessa
.V' .exa' V. Ex.ª
.Vossa .Excel<ncia Vossa Excelência
.V' .Sa' V. S.ª
.Vossa .Senhoria Vossa Senhoria
vol' volume vol. volume
44
17. As palavras podem ser abreviadas independentemente da sua
classe gramatical. Exemplos:
45
QUADROS AUXILIARES DA ESCRITA
(ORDEM ALFABÉTICA)
I – Abreviaturas
agora agora g
além al=m a=
algum algum ag
aliás ali(s a(
amanhã amanh> a>
ante ante w
apenas apenas apn
apesar apesar ap
aquele aquele aqe
ária (ria "(
as as %
atividade atividade atvd
através atrav=s a0v
base base be
bem bem b
braille braille 2l
Brasil .brasil .br
cada cada cd
campo campo co
capaz capaz cz
46
caso caso cs
cego cego cg
certamente certamente c8m
certeza certeza c8z
certo certo c8
coisa coisa ca
com com c
como como cm
condição condi&>o 3d
corpo corpo cp
de de d
depois depois dp
desde desde dd
desejo desejo dj
diferença diferen&a dfr
diferente diferente dfrt
difícil dif/cil df
dificuldade dificuldade dfd
diverso diverso dv
durante durante drt
efeito efeito ef
eira eira "e
ele ele l
embora embora 4b
enquanto enquanto 5qt
47
entre entre 5e
especial especial ecl
especialmente especialmente eclm
espécie esp=cie ec
este este ee
evidência evid<ncia evc
exemplo exemplo e$
experiência experi<ncia xpc
fácil f(cil fc
fato fato ft
fica fica "f
fico fico @f
filho filho fh
fim fim f
fora fora fa
força for&a fo
forma forma fm
formação forma&>o fm&
fundamental fundamental fdmtl
hoje hoje hj
homem homem hm
48
idéia id=ia id
imediatamente imediatamente imm
imediato imediato im
isto isto it
já j( j
jamais jamais jm
jovem jovem jv
juízo ju/zo jz
lado lado ld
lhe lhe he
logo lgo @l
longo longo lg
lugar lugar lr
maior maior r
matéria mat=ria mtr
material material mtrl
me me m
melhor melhor mr
menino menino mnn
menor menor mnr
menos menos mn
menta menta "m
mente mente ;m
mento mento @m
49
modo modo md
movimento movimento mvmt
muito muito mt
mulher mulher mh
nada nada nd
não n>o n
natural natural ntl
natureza natureza ntz
necessariamente necessariamente ncrm
necessário necess(rio ncr
necessidade necessidade ncd
nenhum nenhum nn
nica nica "n
nico nico @n
nosso nosso ns
novo novo nv
numa numa nm
número n)mero nr
nunca nunca nc
50
ordem ordem od
os os y
ou ou \
outro outro \o
palavra palavra pa
papel papel pp
para para pr
parte parte pe
pelo pelo pl
pensamento pensamento psmt
pequeno pequeno pqn
ponto ponto pt
por por p
porém por=m pm
porque porque pq
portanto portanto ptt
Portugal .portugal .ptgl
português portugu<s ptg
posição posi&>o p&
possibilidade possibilidade pbd
possível poss/vel pvl
pouco pouco pc
primeiro primeiro 6r
principal principal 6cl
princípio princ/pio 6c
produção produ&>o 6d&
51
produto produto 6d
projeto projeto 6jt
propriedade propriedade 66d
próprio pr+prio 66o
qual qual ql
qualquer qualquer qq
quando quando qd
quantidade quantidade qtd
quanto quanto qt
quase quase qs
que que q
quem quem qm
quer quer qr
razão raz>o rz
realidade realidade rld
realização realiza&>o rlz&
relação rela&>o 'l&
respeito respeito rpt
rica rica "r
ricamente ricamente "r;m
rico rico @r
se se s
século s=culo scl
52
seguinte seguinte sgt
segundo segundo sg
sempre sempre sp
senhor senhor sr
sentido sentido stdo
simples simples s$
sistema sistema stm
sobretudo sobretudo st
sua sua sa
sujeito sujeito sjt
talvez talvez tv
também tamb=m tb
tanto tanto tt
te te t
tempo tempo tp
todavia todavia tdv
todo todo td
trabalho trabalho 0h
tudo tudo to
valor valor vl
vantagem vantagem vtg
verdade verdade vd
53
verdadeiro verdadeiro vdr
vez vez vz
vida vida va
visto visto vt
você voc< vc
54
II - Estenografia
1. Sinais Simples
p. princípio
m. meio
f. fim
a.c. antes de consoante
a.v. antes de vogal
a.c.v. antes de consoante e vogal
al k p.m., a.c.; f.
am > p.m., a.c.
an 1 p.m., a.c.
ante w p., a.c.v.; f.
ão # m., a.c.; f.
ar @ m., a.c.; f.
as % p.m., a.c.; f.
br 2 p.m., a.v.
con 3 p.m., a.c.
em 4 p.m., a.c.; f.
en 5 p.m., a.c.
er 8 m., a.c.
es : p.m., a.c.; f.
eu " m., a.c.; f.
ex x p.m., a.c.
55
fr * p.m., a.v.
gr ] p.m., a.v.
im [ p.m., a.c.; f.
ir . m., a.c.; f.
is ! p.m., a.c.; f.
lh h m., a.v.
nh 7 m., a.v.
or ; m., a.c.; f.
os y p.m., a.c.; f.
ou \ p.m., a.c.; f.
pl $ p.m., a.v.
pr 6 p.m., a.v.
qu q p.m., a.v.
re ' p., a.c.v.
tr 0 p.m., a.v.
2. Sinais Compostos
ância "*
âncio @*
ária "(
ário @(
dade .d
eira "e
eiro @e
ência "<
56
êncio @<
éria "=
ério @=
fica "f
fico @f
gica "g
gico @g
loga "l
logo @l
menta "m
mente ;m
mento @m
nica "n
nico @n
ória "+
ório @+
rica "r
rico @r
tica "t
tico @t
57
QUADROS AUXILIARES DA LEITURA
(ORDEM BRAILLE)
I – Abreviaturas
ag algum algum
ap apesar apesar
apn apenas apenas
aqe aquele aquele
atvd atividade atividade
a= al=m além
a( ali(s aliás
a> amanh> amanhã
a0v atrav=s através
b bem bem
be base base
.br .brasil Brasil
c com com
ca coisa coisa
cd cada cada
cg cego cego
cm como como
co campo campo
cp corpo corpo
cs caso caso
cz capaz capaz
c8 certo certo
c8m certamente certamente
c8z certeza certeza
58
d de de
dd desde desde
df dif/cil difícil
dfd dificuldade dificuldade
dfr diferen&a diferença
dfrt diferente diferente
dj desejo desejo
dp depois depois
drt durante durante
dv diverso diverso
ec esp=cie espécie
ecl especial especial
eclm especialmente especialmente
ee este este
ef efeito efeito
evc evid<ncia evidência
e$ exemplo exemplo
f fim fim
fa fora fora
fc f(cil fácil
fdmtl fundamental fundamental
fh filho filho
fm forma forma
fm& forma&>o formação
fo for&a força
ft fato fato
g agora agora
gvn governo governo
59
he lhe lhe
hj hoje hoje
hm homem homem
id id=ia idéia
im imediato imediato
imm imediatamente imediatamente
it isto isto
j j( já
jm jamais jamais
jv jovem jovem
jz ju/zo juízo
l ele ele
ld lado lado
lg longo longo
lr lugar lugar
m me me
md modo modo
mh mulher mulher
mn menos menos
mnn menino menino
mnr menor menor
mr melhor melhor
mt muito muito
mtr mat=ria matéria
mtrl material material
mvmt movimento movimento
60
n n>o não
nc nunca nunca
ncd necessidade necessidade
ncr necess(rio necessário
ncrm necessariamente necessariamente
nd nada nada
nm numa numa
nn nenhum nenhum
nr n)mero número
ns nosso nosso
ntl natural natural
ntz natureza natureza
nv novo novo
p por por
pa palavra palavra
pbd possibilidade possibilidade
pc pouco pouco
pe parte parte
pl pelo pelo
pm por=m porém
pp papel papel
pq porque porque
61
pqn pequeno pequeno
pr para para
psmt pensamento pensamento
pt ponto ponto
ptg portugu<s português
.ptgl .portugal Portugal
ptt portanto portanto
pvl poss/vel possível
p& posi&>o posição
q que que
qd quando quando
ql qual qual
qm quem quem
qq qualquer qualquer
qr quer quer
qs quase quase
qt quanto quanto
qtd quantidade quantidade
r maior maior
rld realidade realidade
rlz& realiza&>o realização
rpt respeito respeito
rz raz>o razão
s se se
sa sua sua
scl s=culo século
sg segundo segundo
sgt seguinte seguinte
62
sjt sujeito sujeito
sp sempre sempre
sr senhor senhor
st sobretudo sobretudo
stdo sentido sentido
stm sistema sistema
s$ simples simples
t te te
tb tamb=m também
td todo todo
tdv todavia todavia
to tudo tudo
tp tempo tempo
tt tanto tanto
tv talvez talvez
u um um
va vida vida
vc voc< você
vd verdade verdade
vdr verdadeiro verdadeiro
vl valor valor
vt visto visto
vtg vantagem vantagem
vz vez vez
y os os
63
)tm )ltimo último
% as as
]p grupo grupo
\ ou ou
\o outro outro
w ante ante
2l braille braille
3d condi&>o condição
4b embora embora
5e entre entre
5qt enquanto enquanto
6c princ/pio princípio
6cl principal principal
6d produto produto
6d& produ&>o produção
6jt projeto projeto
6r primeiro primeiro
66d propriedade propriedade
66o pr+prio próprio
64
0h trabalho trabalho
@f fico fico
@l logo logo
@m mento mento
@n nico nico
@r rico rico
;m mente mente
65
II – Estenografia
1. Sinais Simples
p. princípio
m. meio
f. fim
a.c. antes de consoante
a.v. antes de vogal
a.c.v. antes de consoante e de vogal
h lh m., a.v.
k al p.m., a.c.; f.
q qu p.m., a.v.
x ex p.m., a.c.
y os p.m., a.c.; f.
! is p.m., a.c.; f.
* fr p.m., a.v.
% as p.m., a.c.; f.
: es p.m., a.c.; f.
$ pl p.m., a.v.
] gr p.m., a.v.
\ ou p.m., a.c.; f.
[ im p.m., a.c.; f.
w ante p., a.c.v.; f.
1 an p.m., a.c.
2 br p.m., a.v.
66
3 con p.m., a.c.
4 em p.m., a.c.; f.
5 en p.m., a.c.
6 pr p.m., a.v.
7 nh m., a.v.
8 er m., a.c.
0 tr p.m., a.v.
' re p., a.c.v.
> am p.m., a.c.
# ão m., a.c.; f.
@ ar m., a.c.; f.
" eu m., a.c.; f.
. ir m., a.c.; f.
; or m., a.c.; f.
2. Sinais Compostos
67
;m mente
@n nico
"n nica
@r rico
"r rica
@t tico
"t tica
@= ério
"= éria
@( ário
"( ária
@* âncio
"* ância
@< êncio
"< ência
@+ ório
"+ ória
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BIBLIOGRAFIA
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