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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO

ENSINO DE 2º GRAU

COLETÂNEA DOS ATOS FEDERAIS

Brasília - 1979 2ª
Edição
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
João Baptista de Oliveira Figueiredo

MINISTRO DA EDUCAÇÃO E CULTURA


Eduardo Mattos Portella

SECRETÁRIO GERAL
João Guilherme de Aragão

SECRETARIA DE ENSINO DE 1o. E 2º GRAUS


Zilma Gomes Parente de Barros
COORDENADORA DA ASSESSORIA TÉCNICA
Julcelina Friaça Teixeira - DAS 102.2

CHEFE DA ÁREA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS


Joacyr Rodrigues Lima - DAS 102.1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
SECRETARIA DE ENSINO DE 1º E 2º GRAUS

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO


DE 2º GRAU
COLETÂNEA DOS ATOS FEDERAIS

BRASÍLIA - 1979
Referência Bibliográfica
SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS. Ministé-
rio da Educação e Cultura. Legislação brasileira do ensino
de 2º grau. Coletânea dos atos federais. Brasília, DEM, 1978.

Secretaria de Ensino de l9e 29 Graus. Ministério da Educação e Cultura.

Legislação brasileira do ensino de 29 grau. Coletânea dos atos federais.


Brasília, DEM, 1978 - 2a Edição, SEPS, 1979. p. 264

1. Legislação do ensino de 2ºgrau - Brasil.

CDU 373 (81) (094.5)


LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO DE 2º GRAU
COLETÂNEA DOS ATOS FEDERAIS

João Sinhô Caliente Ivo


(Organizador)

EQUIPE DE CONSULTORES DO DEM/MEC


RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

Élio Vieira Planejamento e Gerência


João Sinhô Caliente Ivo Planejamento e Gerência
Milton Vieira Administração Executiva
Bernadete Nagy Revisão Geral
Mário Bernardes de Oliveira Revisão
Adalgisa Saladini Pesquisa
Carlos Alberto Tropiano Pesquisa
Dorival Ignácio de Medeiros Pesquisa
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA 2? EDIÇÃO

A Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus, do Ministério da Educação e Cultura, dá


prosseguimento ao seu programa de cooperação técnica com os sistemas de ensino de 2º
grau do País, reeditando o livro "Legislação Brasileira do Ensino de 2º Grau-Coletâ-nea
dos Atos Federais".

A aceitação do documento, demonstrada pela grande procura do mesmo, trouxe


à SEPS a certeza e a satisfação de ver colimado o objetivo inicial que levou o antigo De-
partamento de Ensino Médio, hoje integrante desta Secretaria, a publicar a obra, qual seja
o de organizar e propor a edição de coletâneas e outras publicações relacionadas com a
legislação do ensino de 29 grau.

A intenção da SEPS, nesta 2a. edição, é que este documento realmente sirva para
racionalizar o trabalho de consulta aos textos legais, facilitando o acesso aos dispositivos
em vigor, de modo a favorecer seu cumprimento, com uma só finalidade, por todos os
sistemas de ensino.

Assim, a SEPS está reeditando este documento, certa do seu grande valor como
instrumento de trabalho para todos os que se dedicam a estudos relacionados ao ensino de
2º grau.

Brasília, junho de 1979.

Zilma Gomes Parente de Barros


SECRETÁRIA/SEPS
APRESENTAÇÃO DA 1a EDIÇÃO
Esta obra é o produto dos esforços desenvolvidos por este Departamento, no sen-
tido de cumprir a atribuição de "organizar e propor a edição de coletâneas e outras publi-
cações relacionadas com a legislação do ensino de 2º grau", estabelecida na alínea "o",
inciso VI do art. 9º do Regimento Interno.
Com a publicação deste documento esperamos racionalizar o trabalho de consulta
aos textos legais, facilitando o acesso aos 'dispositivos em vigor, de modo a favorecer seu
cumprimento, dentro de um único espírito, por todos os sistemas de ensino.
A elaboração desta obra foi cercada de tal rigor técnico, conforme é detalhado
em sua introdução, que a credencia como um instrumento de trabalho que se apoia na fi-
delidade dos textos, atualidade dos dispositivos e nível de abrangência.
É uma obra que, pelas suas características, exige permanente atualização e cons-
tante complementação. A necessidade do complemento e da atualização não a invalida,
mas, pelo contrário, avaliza sua oportunidade e torna imperiosa a necessidade de sua pu-
blicação, razões que nos le/aram a trazê-la a lume.

J. Torquato C. Jardim
Diretor - Geral
SUMÁRIO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................... 23
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, de 24 de janei
ro de 1967 - Emenda Constitucional n° 1, de 17 de outubro
de 1969...................................................................................... 26
ATO COMPLEMENTAR Nº75, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969 - Restrições a
professores, funcionários, ou empregados de estabelecimentos de
ensino punidos com fundamento em Atos Institucionais . . 28
LEIS
LEI Nº 378 - DE 13 DE JANEIRO DE 1937 - Organização do Ministério da
Educação e Saúde Pública (atual Ministério da Educação e Cul
tura) ........................................................................................ 165
LEI N9 1.920 - DE 25 DE JULHO DE 1953 - Altera a denominação do Minis
tério da Educação e Saúde para Ministério da Educação e Cul
tura ........................................................................................... 179
LEI Nº3.177 - DE ll DE JUNHO DE 1957 - Equipara os diplomas expedi
dos pela Escola de Educação Física da Força Policial do Esta
do de São Paulo aos diplomas de licenciados em educação fí
sica ........................................................................................... 179
LEI Nº3.552 - DE 16 DE FEVEREIRO DE 1959 - Organização escolar e ad
ministrativa dos estabelecimentos de ensino industrial.............. 97

LEI Nº3.857 - DE 22 DE DEZEMBRO DE 1960 - Torna privativa do músico


o exercício do magistério de matérias de sua especialidade ... 101
LEI Nº4.024 - DE 20 DE DEZEMBRO DE 196Í - Diretrizes e Bases da
Educação Nacional..................................................................... 31
LEI Nº4.076 - DE 23 DE JUNHO DE 1962 - Faculta ao geólogo o ensino
das ciências geológicas ............................................................... 103
LEI Nº 4.084 - DE 30 DE JUNHO DE 1962 - Atribui ao bibliotecário o ensi
no de biblioteconomia e a fiscalização dos estabelecimentos de
ensino ...................................................................................... 104
LEI Nº4.119 - DE 27 DE AGOSTO DE 1962 - Atribui ao Bacharel em Psi
cologia o direito de ensinar Psicologia ....................................... 105
LEI Nº4.169 - DE 4 DE DEZEMBRO DE 1962 - Oficializa convenções Brail
le no ensino para cegos ........................................................... 36
LEI Nº4.375 - DE 17 DE AGOSTO DE 1964 - Participação dos estabeleci
mentos de ensino na execução da Lei do Serviço Militar ........... 105
LEI N94.739 - DE 15 DE JULHO DE 1965 - Dá aos estatísticos a prerrogativa do
exercício do magistério das disciplinas de estatística ... 118
LEI N°4.769 - DE 9 DE SETEMBRO DE 1965 - Faculta aos bacharéis em
Administração a inscrição em concursos para provimento das
cadeiras de Administração ......................................................... 119

LEI N94.771 - DE 15 DE SETEMBRO DE 1965 - Institui a Semana Florestal


e obriga a adoção de textos sobre educação florestal.................. 36
LEI Nº 4.897 - DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965 - Institui o Dia de Tiraden-
tes............................................................................................... 120
LEI Nº5.191 - DE 18 DE DEZEMBRO DE 1966 - Institui o Dia Nacional do
Livro........................................................................................... 121
LEI Nº5.196 - DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966 - Institui o Dia de Anchie
ta ............................................................................................. 121

LEI Nº 5.270 - DE 22 DE ABRIL DE 1967 - Institui o Dia da Comunidade


Luso-Brasileira ........................................................................... 121
LEI N9 5.276 - DE 24 DE ABRIL DE 1967 - Torna privativa do Nutricionista
a regência de cadeiras ou disciplinas do curso de nutricionis
ta ............................................................................................. 122

LEI Nº 5.352 - DE 8 DE NOVEMBRO DE 1967 - Institui o Dia Nacional da


Saúde ......................................................................................... 122
LEI Nº5.377 - DE ll DE DEZEMBRO DE 1967 - Torna específica da pro
fissão de Relações Públicas o ensino das técnicas de Relações
Públicas...................................................................................... 123

LEI Nº 5.465 - DE 3 DE JULHO DE 1968 - Preferência de matrícula para


agricultores ou seus filhos. . . . . ................................................. 124
LEI Nº 5.517 - DE 23 DE OUTUBRO DE 1968 - Torna privativa do médico-
veterinário a direção e a fiscalização do ensino e a regência de
disciplinas especificamente médico-veterinárias......................... 124

LEI Nº 5.553 - DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968 - Torna contravenção penal a


retenção de qualquer documento de identificação pessoal.... 126
LEI Nº 5.564 - DE 21 DE DEZEMBRO DE 1968 - Provê sobre o exercício da
profissão de Orientador Educacional ...................................... 127
LEI N9 5.571 - DE 28 DE NOVEMBRO DE 1969 - Institui o Dia da Indepen
dência ........................................................................................... 127

LEI N95.579 - DE 15 DE MAIO DE 1970 - Institui o Dia da Cultura e da


Ciência ....................................................................................... 128
LEI Nº 5.692 - DE 11 DE AGOSTO DE 1971 - Diretrizes e bases para o ensi
no de 1º e 2º graus ..........................., ......................................... 37

LEI Nº 5.700 - DE 01 DE SETEMBRO DE 1971 - Forma e apresentação dos


Símbolos Nacionais.................................................................... 47
LEI Nº6.202 - DE 17 DE ABRIL DE 1975 - Exercícios domiciliares para es
tudante em estado de gestação ................................................ 59
LEI Nº 6.236 - DE 18 DE SETEMBRO DE 1975 - Obrigatoriedade de apre
sentação de título de eleitor para matrícula em estabelecimen
to de ensino................................................................................ 128
LEI Nº 6.251 - DE 8 DE OUTUBRO DE 1975 - Normas gerais sobre despor-
tos
................................................................................................ 59
LEI Nº 6.368 - DE 21 DE OUTUBRO DE 1976 - Prevenção ao tráfico ilícito
e uso indevido de substâncias entorpecentes em estabelecimen
tos de ensino .............................................................................. 129
LEI N96.478 - DE 01 DE DEZEMBRO DE 1977 - Equiparação de diplomas
expedidos pela Comissão de Desportos da Aeronáutica .......... 180
LEI Nº6.494 - DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977 - Estágios de estudantes ... 65
LEI Nº 6.503 - DE 13 DE DEZEMBRO DE 1977 - Casos em que é facultati
va a prática de Educação Física.................................................. 66

DECRETOS-LEIS
DECRETO-LEI Nº 5.343 - DE 25 DE MARÇO DE 1943 - Equipara os diplo
mas de monitor expedidos pela Escola de Educa
ção Física do Exército aos diplomas de licenciados
em educação física ............................ ..................... 180
DECRETO-LEI Nº 5.975 - DE 9 DE NOVEMBRO DE 1943 - Estende aos di
plomados pelo Curso de Educação Física do De
partamento de Educação Física da Marinha, as re
galias de licenciado em educação física................... 181
DECRETO-LEI Nº6.936 - DE 6 DE OUTUBRO DE 1944 - Estende a diplo
mados pela Escola de Educação Física da Força
Policial do Estado de São Paulo as regalias dos li
cenciados em educação física e dos médicos espe
cializados em educação física e desportos .............. 181
DECRETO-LEI N? 477 - DE 26 DE FEVEREIRO DE 1969 - Define infra
ções disciplinares praticadas por pessoas ligadas a
estabelecimentos de ensino ..................................... 136
DECRETO-LEI Nº 532 - DE 16 DE ABRIL DE 1969 - Anuidades, taxas e
demais contribuições do serviço educacional .... 137
DECRETO-LEI N? 660 - DE 30 DE JUNHO DE 1969 - Aprovação de Con
venção sobre o Ensino de História........................... 57
DECRETO-LEI N? 806 - DE 4 DE SETEMBRO DE 1969 - Torna prerroga
tiva do Atuário o exercício do magistério das disci
plinas situadas no âmbito da atuária ....................... 139
DECRETO-LEI Nº 869 - DE 12 DE SETEMBRO DE 1969 - Inclusão obri
gatória de Educação Moral e Cívica nos currículos
escolares ................................
...........................................67
DECRETO-LEI Nº 874 - DE 16 DE SETEMBRO DE 1969 - Participação do
diretor do Ensino Superior na composição do Con
selho Federal de Educação ...................................... 69
DECRETO-LEI N9 938 - DE 13 DE OUTUBRO DE 1969 - Faculta ao fi
sioterapeuta e terapeuta ocupacional o exercício
de magistério ........................................................... 139
DECRETO-LEI N9 972 - DE 17 DE OUTUBRO DE 1969 - Torna privativo
do jornalista o exercício do ensino de técnicas de
jornalismo................................................................ 140

DECRETO-LEI Nº 1.043 - DE 21 DE OUTUBRO DE 1969 - Exigência para


registro de diploma de professor de Educação Fí
sica mediante equiparação....................................... 182
DECRETO-LEI Nº 1.044 - DE 21 DE OUTUBRO DE 1969 - Exercícios do
miciliares como compensação da ausência às aulas . 69
DECRETOS

DECRETO N9 19.402 - DE 14 DE NOVEMBRO DE 1930 - Cria uma Secre


taria de Estado com a denominação de Ministério dos
Negócios da Educação e Saúde Pública........................ 182

DECRETO Nº 359 - DE 14 DE DEZEMBRO DE 1961 - Registro de car


tas de ofícios, certificados e diplomas dos estabeleci
mentos de ensino industrial ...................................... 141
DECRETO Nº 52.682 - DE 14 DE OUTUBRO DE 1963 - Declara feriado es
colar o Dia do Professor............................................... 141
DECRETO Nº 57.662 - DE 24 DE JANEIRO DE 1966 - Obrigatoriedade de
cantinas escolares......................................................... 142
DECRETO Nº 59.452 - DE 3 DE NOVEMBRO DE 1966 - Institui o Dia Na
cional da Alfabetização................................................ 142
DECRETO Nº 62.497 - DE 01 DE ABRIL DE 1968 - Torna essencial a apresentação da
carteira profissional de estatístico para o exercício do
magistério das disciplinas de estatística. . 143
DECRETO Nº63.166 - DE 26 DE AGOSTO DE 1968 - Dispensa o reconhe
cimento de firmas em documentos .............................. 144
DECRETO Nº 63.223 - DE 6 DE SETEMBRO DE 1968 - Promulga a Con
venção sobre luta,contra a discriminação no campo
do ensino ................................................................... 144
DECRETO Nº 63.234 - DE 12 DE SETEMBRO DE 1968 - Institui o Dia da
Ave ............................................................................... 149
DECRETO Nº 63.283 - DE 26 DE SETEMBRO DE 1968 - Torna privativo
do profissional de Relações Públicas o magistério que envolva
conhecimentos inerentes às relações públicas . 149

DECRETO Nº63.326 - DE 30 DE SETEMBRO DE 1968 - Altera a data da


comemoração do Dia Nacional de Alfabetização .... 151
DECRETO Nº63.788 - DE 12 DE DEZEMBRO DE 1968 - Prioridade de ma
trícula para agricultores ou seus filhos ...................... 151
DECRETO Nº 64.902 - DE 29 DE JULHO DE 1969 - Aprova o Regimento
do Conselho Federal de Educação ............................... 183

DECRETO Nº 65.814 - DE 8 DE DEZEMBRO DE 1969 - Convenção sobre


o Ensino de História .................................................... 70
DECRETO N° 66.296 - DE 3 DE MARÇO DE 1970 - Provê sobre a estrutura
básica do Ministério da Educação e Cultura e autoriza
outras providências....................................................... 185

DECRETO Nº66.544 - DE ll DE MAIO DE 1970 - Participação do repre


sentante do Ministério do Planejamento e Coordena
ção Geral na composição do Conselho Federal de
Educação ...................................................................... 72

DECRETO Nº 66.967 - DE 27 DE JULHO DE 1970 - Dispõe sobre a organi


zação administrativa do Ministério da Educação e Cul
tura .............................................................................. 186

DECRETO Nº 68.065 - DE 14 DE JANEIRO DE 1971 - Regulamenta a in


clusão da disciplina Educação Moral e Cívica nos cur
rículos escolares .......................................................... 73

DECRETO Nº 69.450 - DE 01 DE NOVEMBRO DE 1971 - A educação física,


desportiva e recreativa nos currículos escolares . . 80
DECRETO Nº 70.661 - DE 30 DE MAIO DE 1972 - Exigências para o regis
tro com validade nacional dos diplomas e certificados
de habilitações profissionais ......................................... 84
DECRETO Nº 70.815 - DE 10 DE JULHO DE 1972 - Dispõe sobre as Dele
gacias Regionais do Ministério da Educação e Cultura
e dá outras providências ............................................... 190
DECRETO Nº 70.929 - DE 3 DE AGOSTO DE 1972 - Dispõe sobre o registro, no
Ministério da Educação e Cultura, de professores de ensino
de 2º grau e dá outras providências . . 191
DECRETO Nº 71.737 - DE 22 DE JANEIRO DE 1973 - Transforma em Departamento de
Ensino Supletivo o Departamento de Educação
Complementar e dá outras providências . . . 192
DECRETO Nº 72.434 - DE 9 DE JULHO DE 1973 - Cria a Coordenação Nacional do
Ensino Agrícola - COAGRI - no Ministério da Educação e
Cultura, atribuindo-lhe autonomia administrativa e financeira
e dá outras providências . . 193

DECRETO Nº 72.614 - DE 15 DE AGOSTO DE 1973 - Altera a estrutura


básica do Ministério da Educação e Cultura e dá ou
tras providências .......................................................... 194
DECRETO Nº 72.846 - DE 26 DE SETEMBRO DE 1973 - Torna privativo
do Orientador Educacional ministrar disciplinas de
teoria e prática da Orientação Educacional ............... 152
DECRETO Nº 75.079 - DE 12 DE DEZEMBRO DE 1974 - Organização das
Escolas Técnicas Federais ............................................ 154
DECRETO Nº 76.436 - DE 14 DE OUTUBRO DE 1975 - Altera denomina
ção da Coordenação Nacional do Ensino Agrícola do
MEC e dispõe sobre as suas atribuições........................ 195

PORTARIAS

PORTARIA MIN. Nº 222/67 - Dá normas para o registro de professor no


MEC ................................................................................ 196
PORTARIA MIN. Nº 179-A/67 - Registro de Professores de Ensino Secun
dário nas Inspetorias Seccionais........................................ 197

PORTARIA MIN. Nº 149-A/69 - Apuração das infrações disciplinares praticadas por


pessoas ligadas a estabelecimentos de ensino . . 155

PORTARIA MIN. N9 84/70 - Dispõe sobre ajustamento, transformação e


reformulação dos órgãos da antiga estrutura do MEC . . . 200
PORTARIA MIN. N° 3.524/70 - Dispõe sobre a instauração dos processos su
mários decorrentes de infrações disciplinares previstas no
Decreto-Lei Nº 477/69 ............. ........................................ 156

PORTARIA MIN. N° 3.598/70 - Dispõe sobre a subordinação ou vinculação


provisória de órgãos administrativos do MEC .................. 202
PORTARIA MIN. Nº 30-BSB/71 - Cadastro de professores de Educação Fí
sica ................................................................................. 204
PORTARIA MIN. N° 203-BSB/71 - Dispõe sobre registros de Diretor, de
Orientador Educacional, de portadores de Cursos das
Universidades de Cambridge, Michigan, Nancy e Madrid
e de Professores de Artes Práticas ..................................... 205
PORTARIA MIN. N° 93-BSB/72 - Extingue as Inspetorias Seccionais, Re
gionais e Representações vinculadas aos Departamentos
do MEC ........................................................................... 206

PORTARIA MIN. N? 283-BSB/72 - Direitos especiais a estudantes que parti


cipam em conclaves internacionais.................................... 84
PORTARIA DEM Nº 716/72 - Delegação de competência a Delegacias Regionais do
MEC para registro de professor e secretário .... 207
PORTARIA MIN. Nº l-BSB/73 - Dispõe sobre punições decorrentes de pro
cessos sumários instaurados por infrações disciplinares
previstas no DL 477/69 .................................................... 156

PORTARIA MIN. N? 195-BSB/73 - Registro de diplomas e certificados de


habilitações profissionais.................................................. 85

PORTARIA DEM N9 282/73 - Cadastramento no DEM de cursos de 2ºgrau,


do Ministério da Marinha.................................................. 87
PORTARIA DEM N9 414/73 - Instruções para o registro de diplomas e certi
ficados de habilitação profissional de 29 grau no órgão
próprio do MEC................................................................ 207

PORTARIA MIN. N9 3/74 - Altera o Regimento do Conselho Federal de


Educação .......................................................................... 209
PORTARIA MIN. N9 735/74 - Dispõe sobre as atribuições do responsável pe
las funções de Diretor das Escolas Técnicas Federais e o
provimento provisório dos cargos..................................... 157

PORTARIA MIN. N9 736/74 - Dispõe sobre o Conselho Técnico Consultivo


das Escolas Técnicas Federais ........................................... 157
PORTARIA MIN. N9 427/75 - Aprova o Regimento Interno do Departamen
to de Ensino Médio - DEM.............................................. 215
PORTARIA INT. N9 768/75 - Dispensa da exigência de atestados de vacina
ção pelos estabelecimentos de ensino................................ 159
PORTARIA INT. N9 769/75 - Determina a suspensão da exigência de atesta
dos de saúde para fins de renovação de matrículas em es
tabelecimentos de ensino .................................................. 159

PORTARIA MIN. N9 304/76 - Inclui as Assessorias de Segurança e Informa


ções - ASI - na estrutura dos órgãos do MEC................. 219
PORTARIA MIN. N9 790/76 - Dispõe sobre o registro de professores e espe
cialistas de educação no MEC ........................................... 220

PORTARIA MIN. N9 900/76 - Identificação do diplomado nos diplomas e


certificados........................................................................ 87

PORTARIA MIN. N9 505/77 - Diretrizes básicas para o ensino de Educação


Moral e Cívica ................................................................... 87

PORTARIA MIN. N9 524/77 - Registro de diplomas de Técnico Musical ... 93


PORTARIA MIN. N9 647/77 - Dispõe sobre o cadastro de estabelecimentos
de ensino, cursos, habilitações e do diretor e secretário
nos órgãos do MEC, para efeito de registro de diplomas
e certificados..................................................................... 159
PORTARIA MIN. N9 696/77 - Autoriza os estabelecimentos de ensino de 29 grau a
expedir segundas vias de diplomas e certificados e estabelece
normas para o processamento dos registros .. 160
DISPOSIÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO
EMENTÁRIO ............................................................................................. 227

ATOS REVOGADORES
RELAÇÃO ............................................................................................. 233

ATOS OU DISPOSITIVOS REVOGADOS


RELAÇÃO ............................................................................................. 237

ÍNDICE REMISSIVO............................................................................................. 247


INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

Esta publicação foi organizada com a finalidade de proporcionar aos educadores


e aos interessados em educação, um documento que reúna todos os dispositivos legais, em
vigor, que regulam o ensino de 29 grau, e que tenham sido promulgados a partir do adven-
to da Lei Nº 4.024/61. Alguns atos promulgados no período anterior a dezembro/1961,
expressamente mencionados nos dispositivos legais deste documento, revelaram-se indis-
pensáveis para a perfeita compreensão e conseqüente aplicação dos dispositivos legais co-
letados. Por esta razão, estão aqui incluídos aqueles que permanecem em vigor. Foram ex-
cluídos da obra os dispositivos legais de alcance exclusivamente administrativo ou que tra-
tavam de casos particulares de determinada pessoa ou instituição, por terem vigência tran-
sitória ou não alcançarem força executiva geral.
De posse deste documento, que reúne as Leis, Decretos-Leis, Decretos e Porta-
rias que regulam o ensino de 2? grau, torna-se desnecessária a consulta a qualquer outra
fonte de dispositivos legais quando se pretender conhecer aqueles que foram emanados
dos poderes Legislativo e Executivo Federal e que devem ser aplicados ao ensino de 29
grau. Ressalvamos que o documento contempla os atos promulgados até o ano de 197'/,
inclusive.
Para facilitar a consulta e tornar a obra mais objetiva, os dispositivos legais foram
separados em seis grupos distintos. São eles:
I— Diretrizes e Bases para o Ensino de 2ºgrau. II— Normas
para os Estabelecimentos de Ensino de 29 grau.
III- Atribuições dos Sistemas de Ensino.
IV— Disposições Gerais para a educação.
V— Atos revogadores.
VI- Atos ou dispositivos revogados.
No grupo I foram reunidos os dipositivos legais que se aplicam diretamente ao
ensino de 29 grau e que devem ser obedecidos por ocasião do planejamento e execução
dos currículos escolares, sem o que os estudos realizados ficariam desamparados quanto
ao seu reconhecimento e impedidos de registro com validade nacional.
O grupo II contempla os dispositivos legais que regem o funcionamento dos es-
tabelecimentos de ensino de 2º grau, os quais, conjugados aos dispositivos do grupo I tra-
duzem as exigências mínimas para a autorização dos estabelecimentos de ensino e o reco-
nhecimento do seu regular funcionamento, ou de seus cursos.
Estão reunidos no grupo III os dispositivos que regem o funcionamento dos siste-
mas de ensino ou dos órgãos que os integram, destacando-se, em especial, suas estruturas,
atribuições e competências.
No grupo IV constam as ementas dos atos legais que apresentam interesse para a
educação, ainda que não regulem diretamente o ensino, o funcionamento dos estabeleci-
mentos de ensino ou a organização dos sistemas de ensino, mas que traduzem dispositivos
de inter-relação do ensino de 2º grau com as demais formas de ensino ou organizações.
O grupo V reúne as ementas dos atos legais que revogaram dispositivos, de inte-
resse para o ensino de 2º grau, que se encontravam em vigor no período de 20—12-61 a 31-
12-77.
O grupo VI reúne as ementas dos atos legais, de interesse para o ensino de 29
grau, cujos dispositivos foram derrogados, ab-rogados, ou se tornaram peremptos no
período de 20-12-61 a 31-12-77.
Os atos legais mencionados nos seis grupos reúnem a soma dos dispositivos bai-
xados pelos poderes Legislativo e Executivo federais, no período de 1961 a 1977 para re-
gular o ensino de 2º grau, o funcionamento dos estabelecimentos onde é ministrado, e os
sistemas de ensino. Tais atos estarão acrescidos dos anteriores a 1961 que se revelaram in-
dispensáveis, excluídos os particularizados e administrativos.
Para a obtenção deste documento foi empregada a seguinte seqüência operacio-
nal:
META Nº 1
Obtenção de relações, em ordem numérica e cronológica, das Leis, Decretos-Leis,
Decretos e Portarias Federais promulgados a partir da Lei de Diretrizes e bases da Educa-
ção Nacional.

- Tarefas da meta n° 1 -
1.1 - Obtenção das publicações contendo Leis, Decretos-Leis, Decretos e Portarias pro-
mulgados a partir da Lei N°4.024/61.
1.2 - Elaboração de relação, em ordem numérica e cronológica, das Leis, Decretos-Leis,
Decretos e Portarias, promulgados a partir de 20 de dezembro de 1961, indicando
as ementas.
META N9 2
Obtenção de relação das Leis, Decretos-Leis, Decretos e Portarias Federais, ante-
riores a 20 de dezembro de 1961, que tenham sido mencionados como fonte ou pertinente
em dispositivos legais promulgados a partir da Lei Nº 4.024/61.

- Tarefas da meta nº 2 -
2.1 - Identificação da legislação anterior a 20 de dezembro de 1961, que tenha sido
mencionada como fontes ou pertinentes em dispositivos legais coletados na meta
anterior.
2.2 - Obtenção das publicações que continham as Leis, Decretos-Leis, Decretos e Por-
tarias indicadas como fontes ou pertinentes.
2.3 - Elaboração de relação, em ordem numérica e cronológica, das Leis, Decretos-Leis,
Decretos e Portarias mencionados na tarefa 2.1, indicando as ementas.

META Nº 3

Obtenção de conjunto das cópias dos textos originais das Leis, Decretos-Leis, De-
cretos e Portarias Federais de interesse para o ensino de 2º grau, em ordem numérica e cro-
nológica, separados hierarquicamente.

- Tarefas da meta nº 3 —
3.1 - Seleção e indicação dos dispositivos legais que regulam o ensino de 29 grau, ema-
nados de Leis, Decretos-Leis, Decretos e Portarias Federais.
3.2 - Extração de cópias fiéis e integrais dos textos que se aplicam ao ensino de 29
grau.
3.3 — Organização das cópias em ordem numérica e cronológica, separadas hierarquica-
mente.
META Nº4
Obtenção de relação dos dispositivos legais em vigor e cópias fiéis e integrais dos
textos legais suprimindo, no conjunto de dispositivos legais, aqueles que caducaram ou
que sejam de alcance exclusivamente administrativo.
— Tarefas da meta n° 4 —
4.1 — Indicação, na cópia dos textos legais, dos dispositivos de caráter exclusivamente
administrativo.
4.2 — Indicação, na cópia dos textos legais, dos dispositivos que caducaram.
4.3 - Numeração, na cópia dos textos legais, em ordem crescente, das supressões ocor-
ridas, indicando, no rodapé da folha, a data da caducidade e detalhes comple-
mentares.
4.4 - Indicação, nas relações, dos dispositivos legais suprimidos.

META Nº 5
Organização da coletânia dos dispositivos legais ordenados em seqüência numé-
rica e cronológica e apresentada em formato de livro.
- Tarefas da meta nº 5 —
5.1 - Supressão dos textos revogados de forma tácita ou expressa.
5.2 — Inclusão de textos contendo nova redação para os dispositivos legais selecionados.
5.3 - Identificação, mediante numeração, dos dispositivos revogados e das inclusões,
acompanhada de especificação nos rodapés das folhas.
5.4 - Revisão dos textos legais e supressão daqueles que não apresentam força executi-
va por conflito hierárquico ou incompetência de matéria.
META Nº 6
Organização dos textos dos dispositivos legais, acrescido de índice remissivo e
sumário, arranjados de modo a permitir a composição linotipográfica e a publicação ime-
diata do documento.
- Tarefas da meta nº 6 —
6.1 - Composição de índice das matérias por ordem de dispositivos legais.
6.2 - Organização de índice das matérias por ordem de assunto.
6.3 - Arranjo dos textos de modo a orientar a composição linotipográfica e publicação
do documento.
A pesquisa das fontes dos atos legais foi realizada na Biblioteca do Departamen-
to de Ensino Médio do Ministério da Educação e Cultura; Biblioteca do Centro de Do-
cumentação e Informática da Câmara Municipal de São Paulo; Biblioteca da Sociedade
Brasileira de Estudos Pedagógicos de São Paulo; Biblioteca Mário de Andrade, da Prefeitu-
ra Municipal de São Paulo, a cujos dirigentes, bibliotecários e auxiliares se deve o produto
obtido nas pesquisas, que constituiu a sustentação deste documento.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL FEDERATIVA DO BRASIL
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 1 DE
17 DE OUTUBRO DE 1969 TITULO
Da Organização Nacional
(Extrato dos dispositivos que se apli-
cam à Educação) CAPÍTULO I

OS MINISTROS DA MARINHA DE Disposições Preliminares


GUERRA, DO EXÉRCITO E DA AERO- Art. 1º O Brasil é uma República Fe-
NÁUTICA MILITAR, usando das atribui- derativa, constituída, sob o regime repre-
ções que lhes confere o artigo 39 do Ato sentativo, pela união indissolúvel dos Es-
Institucional n9 16, de 14 de outubro de tados, do Distrito Federal e dos Territórios.
1969, combinado com o § 19 do artigo 29
do Ato Institucional n9 5, de 13 de de- § 19 Todo o poder emana do povo e em
zembro de 1968, e, seu nome é exercido.
§ 29 São símbolos nacionais a bandeira
CONSIDERANDO quê, nos têrmos do e o hino vigorantes na data da promulgação
Ato Complementar nº38, de 13 de dezem- desta Constituição e outros estabelecidos
bro de 1968, foi decretado, a partir dessa em lei.
data, o recesso do Congresso Nacional; § 39 Os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão ter símbolos próprios.
CONSIDERANDO que, decretado o Art. 2º O Distrito Federal é a Capital da
recesso parlamentar, o Poder Executivo Fe- União.
deral fica autorizado a legislar sobre todas Art. 3º A criação de Estados e Territó-
as matérias, conforme o disposto no § 19 rios dependerá de lei complementar.
do artigo 29 do Ato Institucional n9 5, de
13 de dezembro de 1968;
TITULO IV
CONSIDERANDO que, a elaboração de
emendas à Constituição, compreendida no Da Família, da Educação
processo legislativo (artigo 49,1), está na e da Cultura
atribuição do Poder Executivo Federal; Art. 175. A família é constituída pelo
casamento e terá direito à proteção dos Po-
deres Públicos.
§ 190 casamento é indissolúvel.
§ 2º O casamento será civil e gratuita a
PROMULGAM a seguinte Emenda à sua celebração. O casamento religioso
Constituição de 24 de janeiro de 1967: eqüivalerá ao civil se, observados os impe-
dimentos e prescrições da lei, o ato fôr ins-
Art. 19 A Constituição de 21 de janeiro crito no registro público, a requerimento do
de 1967 passa a vigorar com a seguinte re- celebrante ou de qualquer interessado.
dação: § 3º O casamento religioso celebrado
sem as formalidades do parágrafo anterior
terá efeitos civis, se, a requerimento do ca-
"O Congresso Nacional, invocando a sal, for inscrito no registro público, me-
proteção de Deus, decreta e promulga a diante prévia habilitação perante a autori-
seguinte dade competente.
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU

§ 4º Lei especial disporá sôbre a assis- se estenderá a todo o País, nos estritos li-
tência à maternidade, à infância e à adoles- mites das deficiências locais.
cência e sôbre a educação de excepcionais. § 19 A União prestará assistência técni-
Art. 176. A educação, inspirada no prin- ca e financeira aos Estados e ao Distrito
cípio da unidade nacional e nos ideais de li- Federal para desenvolvimento dos seus sis-
berdade e solidariedade humana, é direito temas de ensino.
de todos e dever do Estado, e será dada no § 2º Cada sistema de ensino terá, obri-
lar e na escola. gatóriamente, serviços de assistência educa-
§ 1º O ensino será ministrado nos dife- cional, que assegurem aos alunos necessita-
rentes graus pelos Poderes Públicos. dos condições de eficiência escolar.
§ 2? Respeitadas as disposições legais, Art. 178. As emprêsas comerciais, indus-
0 ensino é livre à iniciativa particular, a triais e agrícolas são obrigadas a manter o
qual merecerá o amparo técnico e finan ensino primário gratuito de seus emprega-
ceiro dos Poderes Públicos, inclusive me dos e, o ensino dos filhos dêstes, entre os
diante bolsas de estudos. sete e os quatroze anos, ou a concorrer para
§ 3? A legislação do ensino adotará os aquêle fim, mediante a contribuição do
seguintes princípios e normas: salário-educação, na forma que a lei es-
1 - o ensino primário somente será mi tabelecer.
nistrado na língua nacional; Parágrafo único. As emprêsas comerciais
II - o ensino primário é obrigatório pa e industriais são ainda obrigadas a assegu-
ra todos, dos sete aos quatorze anos, e rar, em cooperação, condições de apren-
gratuito nos estabelecimentos oficiais; dizagem aos seus trabalhadores menores e a
III — o ensino público será igualmente promover o preparo de seu pessoal qua-
gratuito para quantos, no nível médio e lificado.
no superior, demonstrarem efetivo aprovei Art. 179. As ciências, as letras e as artes
tamento e provarem falta ou insuficiência são livres, ressalvado o disposto no parágra-
de recursos; fo 8º do artigo 153.
IV - o Poder Público substituirá, gra Parágrafo único. O Poder Público incen-
dativamente, o regime de gratuidade no en tivará a pesquisa e o ensino científico e
sino médio e no superior, pelo sistema de tecnológico.
concessão de bôlsas de estudos, mediante Art. 180. O amparo à cultura é dever do
restituição, que a lei regulará; Estado.
V - o ensino religioso, de matrícula fa Parágrafo único. Ficam sob a proteção
cultativa, constituirá disciplina dos horá especial do Poder Público os documentos,
rios normais das escolas oficiais de grau as obras e os locais de valor histórico ou
primário e médio; artístico, os monumentos e as paisagens
VI - o provimento dos cargos iniciais e naturais notáveis, bem como as jazidas ar-
finais das carreiras do magistério de grau queológicas.
médio e superior dependerá, sempre, de
prova de habilitação, que consistirá em
concurso público de provas e títulos,
quando se tratar de ensino oficial; e Art. 29 A presente Emenda entrará em
VII - a liberdade de comunicação de vigor no dia 30 de outubro de 1969.
conhecimentos no exercício do magistério, Brasília, 17 de outubro de 1969; 1489 da
ressalvado o disposto no artigo 154. Independência e 819 da República.
Art. 177. Os Estados e o Distrito Fede- Augusto Hamann Rademaker Grünewald
ral organizarão os seus sistemas de ensino, Aurélio de Lyra Tavares
e a União, os dos Territórios, assim como o Márcio de Souza e Mello
sistema federal, que terá caráter supletivo e
(Publicado no DOU de 30 de Outubro de 1969)
ATO COMPLEMENTAR Nº75, DE 21 DE Art. 29 Ficam nulos, de pleno direito,
OUTUBRO DE 1969 os atos praticados em desacôrdo com as
disposições do presente Ato Complementar.
Os Ministros da Marinha de Guerra, do Art. 3º Êste Ato Complementar entra
Exército e da Aeronáutica Militar, usando em vigor nesta data, revogadas as disposi-
das atribuições que lhes confere o artigo ções em contrário.
39 do Ato Institucional n9 16, de 14 de ou- Brasília, 21 de outubro de 1969; 1489
tubro de 1969, combinado com o artigo da Independência e 81º da República.
99 do Ato Institucional n9 5, de 13 de de- Augusto Hamann Rademaker Grünewald
zembro de 1968, e tendo em vista o artigo Aurélio de Lyra Tavares
39 do Ato Institucional n° 10, de 16 de Márcio de Souza e Mello
maio de 1969, resolvem baixar o seguinte Luis Antônio da Gama e Silva
Ato Complementar: José de Magalhães Pinto
Art. 1º Todos aquêles que, como pro- Antônio Delfim Netto
fessor, funcionário ou empregado de esta- Mario David Andreazza
belecimento de ensino público, incorreram Ivo Arzua Pereira
ou venham a incorrer em faltas que resul- Tarso Dutra
taram ou venham a resultar em sanções Jarbás G. Passarinho
com fundamento em Atos Institucionais, Leonel Miranda
ficam proibidos de exercer, a qualquer tí- Edmundo de Macedo Soares
tulo, cargo, função, emprêgo ou atividades, Antônio Dias Leite Júnior
em estabelcimentos de ensino e em funda- Hélio Beltrão
ções criadas ou subvencionadas pelos Podê- José Costa Cavalcanti
res Públicos, tanto da União, como dos Es- Carlos F. de Simas
tados, Distrito Federal, Territórios e Muni-
cípios, bem como em instituições de ensino
ou pesquisa e organizações de interêsse da (Publicado no DOU de 21 de outubro da 1969)
segurança nacional.
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU

LEI N9 4.024 - DE 20 DE DEZEMBRO Art. 3º O direito à educação é assegu-


DE 1961 rado:
I - pela obrigação do poder público e
Fixa as Diretrizes e Bases da Educa- pela liberdade de iniciativa particular de
ministrarem o ensino em todos os graus, na
ção Nacional forma da lei em vigor;
II - pela obrigação do Estado de forne
O Presidente da República: Faço saber que cer recursos indispensáveis para que a famí
o Congresso Nacional decreta e eu lia e, na falta desta, os demais membros da
sanciono a seguinte lei: sociedade se desobriguem dos encargos da
educação, quando provada a insuficiência
TÍTULO I de meios, de modo que sejam asseguradas
iguais oportunidades a todos.
Dos Fins da Educação
TITULO III
Art. 19 A educação nacional, inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais de Da Liberdade do Ensino
solidariedade humana, tem por fim:
a) a compreensão dos direitos e deveres Art. 4º É assegurado a todos, na forma
da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da lei, o direito de transmitir seus conheci-
ia família e dos demais grupos que com- mentos.
põem a comunidade; Art. 59 São assegurados aos estabeleci-
b) o respeito à dignidade e às liberdades mentos de ensino públicos e particulares le-
fundamentais do homem;
c) o fortalecimento da unidade nacional galmente autorizados, adequada representa-
e da solidariedade internacional; ção nos conselhos estaduais de educação, e
d) o desenvolvimento integral da perso- o reconhecimento, para todos os fins, dos
nalidade humana e a sua participação na estudos nêles realizados.
obra do bem comum;
e) o preparo do indivíduo e da socieda- TITULO IV
de para o domínio dos recursos científicos
e tecnológicos que lhes permitam utilizar Da Administração do Ensino
as possibilidades e vencer as dificuldades do
meio; Art. 6º O Ministério da Educação e
f) a preservação e expansão do patrimô- Cultura exercerá as atribuições do Poder
nio cultural; Público Federal em matéria de educação.
g) a condenação a qualquer tratamento Parágrafo único. O ensino militar será
desigual por motivo de convicção filosófi- regulado por lei especial.
ca, política ou religiosa, bem como a quais- Art. 79 Ao Ministério da Educação e
quer preconceitos de classe ou de raça. Cultura incumbe velar pela observância das
leis do ensino e pelo cumprimento das de-
cisões do Conselho Federal de Educação.
TITULO II Art. 8º O Conselho Federal de Educa-
ção será constituído por vinte quatro mem-
Do Direito à Educação bros nomeados pelo Presidente da Repúbli-
ca, por seis anos, dentre pessoas de notável
Art. 29 A educação é direito de todos e saber e experiência, em matéria de educa-
será dada no lar e na escola. ção.
Parágrafo único. À familia cabe esco-
lher o gênero de educação que deve dar a § 19 Na escolha dos membros do Con-
seus filhos. selho, o Presidente da República levará em
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO DE 2? GRAU

consideração a necessidade de nêles serem e) indicar disciplinas obrigatórias para os


devidamente representadas as diversas re- sistemas de ensino médio (artigo 35, § 1o) e
giões do País, os diversos graus do ensino estabelecer a duração e o currículo mínimo
e o magistério oficial e particular. dos cursos de ensino superior, conforme o
§ 2? De dois em dois anos, cessará o disposto no art. 70;
mandato de um têrço dos membros do f) VETADO
Conselho Federal de Educação, vedada a g) promover sindicâncias, por meio de
recondução do Conselheiro que haja exerci- comissões especiais, em quaisquer estabele-
do dois mandatos completos e consecutivos cimentos de ensino, sempre que julgar con-
(0 veniente, tendo em vista o fiel cumprimen-
to desta lei;
§ 39 Em caso de vaga, a nomeação do h) elaborar seu regimento a ser aprovado
substituído será para completar o prazo de pelo Presidente da República;
mandato do substituido. i) conhecer dos recursos interpostos pe-
§ 4º O Conselho Federal de Educação los candidatos ao magistério federal e deci-
será divido em câmaras para deliberar sôbre dir sôbre êles;
assuntos pertinentes ao ensino primário, j) sugerir medidas para organização e fun-
médio e superior, e se reunirá em sessão cionamento do sistema federal de ensino;
plena para decidir sôbre matéria de caráter 1) promover e divulgar estudos sôbre os
geral. sistemas estaduais de ensino;
§ 59 As funções de conselheiro são con- m) adotar ou propor modificações e me-
sideradas de relevante interêsse nacional, e didas que visem à expansão e ao aperfeiçoa-
o seu exercício tem prioridade sôbre o de mento do ensino;
quaisquer cargos públicos de que sejam ti- n) estimular a assistência social escolar;
tulares ou conselheiros. Êstes terão direito o) emitir pareceres sôbre assuntos e
a transporte, quando convocados, e às questões de natureza pedagógica e educati-
diárias ou jeton de presença a serem fixadas va que lhe sejam submetidos pelo Presidente
pelo Ministro da Educação e Cultura, du- da República ou pelo Ministro da Educação
rante o período das reuniões. e Cultura;
Art. 9º Ao Conselho Federal de Educa- p) manter intercâmbio com os conselhos
ção, além de outras atribuições conferidas estaduais de educação;
por lei, compete: q) analisar anualmente as estatísticas do
a) decidir sôbre o funcionamento dos es ensino e os dados complementares.
tabelecimentos isolados de ensino superior, § 19 Dependem de homologação do Mi-
federais e particulares; nistro da Educação e Cultura os atos com-
b) decidir sôbre o reconhecimento das preendidos nas letras a, b, d, e, f, h e i):
universidades, mediante a aprovação dos § 29 A autorização e a fiscalização dos
seus estatutos e dos estabelecimentos iso- estabelecimentos estaduais isolados de en-
lados de ensino superior, depois de um pra- sino superior caberão aos conselhos esta-
zo de funcionamento regular de, no míni- duais de educação na forma da lei estadual
mo, dois anos; respectiva.
c) pronunciar-se sôbre os relatórios dos
institutos referidos nas alíneas anteriores; Art. 10. Os Conselhos Estaduais de
d) opinar sôbre a incorporação de esco- Educação organizados pelas leis estaduais,
las ao sistema federal de ensino após veri- que se constituírem com membros nomea-
ficação da existência de recursos orçamen- dos pela autoridade competente, incluindo
tários; representantes dos diversos graus de ensino
e do magistério oficial e particular, de no-
(1) Redação determinada pelo Dec.-Lei Nº 922/69. O tório saber e experiência, em matéria de
Dec.-Lei N°. 874/69 e o Dec. N° 66.544/70 também educação, exercerão as atribuições que esta
tratam deste mesmo assunto.
lei lhes consigna.
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU

Parágrafo único. As funções exercidas d) garantia de remuneração condigna


nos Conselhos referidos neste artigo são aos professôres;
consideradas de relevante interesse, e os e) observância dos demais preceitos des
funcionários públicos federais que as exer- ta lei.
cerem. na qualidade de Conselheiros, terão § 2º VETADO
abonadas as suas faltas ao serviço durante § 3º As normas para observância dêste
o período das reuniões dos respectivos artigo e parágrafos serão fixadas pelo Con-
Conselhos (2) selho Estadual de Educação.
Art. 17. A instituição e o reconheci-
TITULO V mento de escolas de grau médio pelos Es-
tados. pelo Distrito Federal e pelos Territó-
Dos Sistemas de Ensino rios, serão comunicados ao Ministério da
Educação e Cultura para fins de registro e
Art. ll. A União, os Estados e o Distrito validade dos certificados ou diploma que
Federal organizarão os seus sistemas de expedirem.
ensino, com observância da presente lei. Art. 18. Revogado pela Lei Nº5.692/71.
Art. 12. Os sistemas de ensino atende- Art. 19. Não haverá distinção de direi
rão à variedade dos cursos, a flexibilidade tos .............VETADO............... entre os es
dos currículos e à articulação dos diversos tudos realizados em estabelecimentos ofi
graus e ramos. ciais e os realizados em estabelecimentos
Art. 13. A União organizará o ensino particulares reconhecidos.
público dos territórios e estenderá a ação Art. 20. Na organização do ensino
federal supletiva a todo o país, nos estritos primário e médio, a lei federal ou estadual
limites das deficiências locais. atenderá:
Art.14. É da competência da União re- a) à variedade de métodos de ensino c
conhecer e inspecionar os estabelecimentos formas de atividade escolar, tendo-se em
particulares de ensino superior. vista as peculiaridades da região e de gru
Art. 15. Aos Estados que, durante 5 pos sociais;
anos, mantiverem universidade própria com b) ao estimulo de experiências peda-
funcionamento regular, serão conferidas as gógicas com o fim de aperfeiçoar os pro
atribuições a que se refere a letra b) do art. cessos educativos.
99, tanto quanto aos estabelecimentos por Art. 21. Revogado pela Lei Nº 5.692. de
eles mantidos, como quanto aos que poste- 11-8-71.
riormente sejam criados. Art. 22. Será obrigatória a prática de
Art. 16. É da competência dos Estados educação física era todos os niveis e ramo:
e do Distrito Federal autorizar o funciona- de escolarização, com predominância es
mento dos estabelecimentos de ensino pri- portiva no ensino superior. (3)
mário e médio não pertencentes à União.
bem como reconhecê-los e inspecioná-los. Parágrafo único. Os cursos noturnos po
dem ser dispensados da prática da Educa
§ 19 São condições para o reconheci- ção Física (4) (5).
mento:
a) idoneidade moral e profissional do
diretor e do corpo docente;
b) instalações satisfatórias; (3) Redação determinada pelo Dec. Lei Nº
c) escrituração escolar e arquivo que 705/69.
assegurem a verificação da identidade de
(4) Texto incluido pela Lei N? 5.664/71
cada aluno, e da regularidade e autentici-
de sua vida escolar. (5) O disposto neste parágrafo deve ser apli cado
respeitando-se o que dispõe a Lei Nº
(2) Redação determinada pela Lei n°5.855/72
TITULO VI TITULO XI
Da Educação de Grau Primário Da Assistência Social Escolar
CAPITULO I Art. 90. Em cooperação com outros
órgãos ou não, incumbe aos sistemas de en-
Da Educação Pré-Primária sino, técnica e administrativamente, prover,
bem como orientar, fiscalizar e estimular
Artigos 23 e 24 - Revogados pela Lei os serviços de assistência social, médico-
Nº 5.692/71 odontológico e de enfermagem aos alunos.
Art. 91. A assistência social escolar será
CAPITULO II prestada nas escolas, sob a orientação dos
respectivos diretores, através de serviços
Do Ensino Primário que atendam ao tratamento dos casos indi-
viduais, à aplicação de técnicas de grupo e à
Artigos 25 a 29 - Revogados pela organização social da comunidade.
Lei Nº 5.692/71
Art. 30. Não poderá exercer função TITULO XII
pública, nem ocupar emprêgo em sociedade
de economia mista ou emprêsa concessio- Dos Recursos para a Educação
nária de serviço público o pai de família ou
Artigos 92 a 95 - Revogados pela Lei
responsável por criança em idade escolar Nº 5.692/71
sem fazer prova de matrícula desta, em Art. 96. O Conselho Federal de Educa-
estabelecimento de ensino, ou de que lhe ção e os conselhos estaduais de educação
está sendo ministrada educação no lar. na esfera de suas respectivas competências,
Parágrafo único. Constituem casos de envidarão esforços para melhorar a quali-
isenção, além de outros previstos em lei: dade e elevar os índices de produtividade
a) comprovado estado de pobreza do pai do ensino em relação ao seu custo:
ou responsável; a) promovendo a publicação anual das
b) Insuficiência de escolas; estatísticas do ensino e dados complemen-
c) matrícula encerrada; tares, que deverão ser utilizados na elabora-
d) doença ou anomalia grave da criança. ção dos planos de aplicação de recursos
Artigos 31 a 65 - Revogados pela Lei para o ano subseqüente;
Nº 5.692/71 b) estudando a composição de custos de
Artigos 66 a 87 - Revogados pelo Dec- ensino público e propondo medidas ade-
Lei nº 464/69 quadas para ajustá-lo ao melhor nível de
TÍTULO X produtividade.

Da Educação de Excepcionais TITULO XIII


Art. 88. A educação de excepcionais, Disposições Gerais e Transitórias
deve, no que for possível, enquadrar-se no
sistema geral de educação, a fim de integrá- Artigos 97 a 99 - Revogados pela Lei
los na comunidade. Nº 5.692/71
Art. 89. Toda iniciativa privada consi- Art. 100. Será permitida a transferência
derada eficiente pelos conselhos estaduais de alunos de um para outro estabelecimento
de educação, e relativa à educação de ex- de ensino, inclusive de escola de país es-
cepcionais, receberá dos poderes públicos trangeiro, feitas as necessárias adptações de
tratamento especial mediante bolsas de es- acordo com o que dispuserem; em relação
tudo, empréstimos e subvenções.
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU

ao ensino médio, os diversos sistemas de Art. 111. VETADO


ensino, e em relação ao ensino superior, os Art. 112. As universidades e os estabe-
conselhos universitários, ou Conselho Fede- lecimentos isolados de ensino superior de-
deral de Educação, quando se tratar de verão adaptar seus estatutos ou regimentos
universidade ou de estabelecimento de en- às normas da presente lei, dentro de 180
sino superior federal ou particular, ou ain- (cento e oitenta) dias a contar da publica-
da, os Conselhos Universitários ou o Conse- ção desta.
lho Estadual de Educação quando se tratar Art. 113. - Revogado pela Lei N?
de universidade ou de estabelecimentos de 5.692/71
ensino estaduais. Art. 114. A transferência do instituto de
Arts. 101 a 103 - Revogados pela Lei ensino superior, de um para outro man-
Nº 5.692/71 tenedor, quando o patrimônio houver sido
Art. 104. Será permitida a organização constituído no todo ou em parte por auxí-
de cursos ou escolas experimentais, com lios oficiais, só se efetivará, depois de apro-
currículos, métodos e períodos escolares vado pelos órgãos competentes do Poder
próprios, dependendo o seu funcionamento, Público, de onde provierem os recursos, ou-
para fins de validade legal, da autorização vido o respectivo Conselho de Educação
do Conselho Estadual de Educação, quando Art. 115. A escola deve estimular a for-
se tratar de cursos primários e médios, e do mação de associações de pais e professores.
Conselho Federal de Educação, quando de Art. 116. - Revogado pela Lei N°
cursos superiores ou de estabelecimentos 5.692/71
de ensino primário e médio sob a jurisdição Arts. 117 e 118 - Revogados pelo Dec.-
do Governo Federal. Lei Nº 464/69
Art. 105. - Revogado pela Lei N9
5.692/71 Art. 119. Os titulares de cargos públicos
Art. 106. Os cursos de aprendizagem in- federais que forem extintos, por se tor-
dustrial e comercial, administrados por en- narem desnecessários em face da presente
tidades industriais e comerciais, nos têrmos lei, serão aproveitados em funções análogas
da legislação vigente, serão submetidos aos ou correlatas.
Conselhos Estaduais de Educação e dos terri- Art. 120. Esta lei entrará em vigor no
tórios, ao Conselho Federal de Educação. ano seguinte ao de sua publicação, revoga-
Parágrafo único. Anualmente, as entida- das as disposições em contrário.
des responsáveis pelo ensino de aprendiza- Brasília, 20 de dezembro de 1961; 140?
gem industrial e comercial apresentarão ao da Independência e 739 da República.
Conselho Estadual competente e ao Conse- João Goulart
lho Federal de Educação, no caso dos Terri- Tancredo Neves
tórios, o relatório de suas atividades, acom- Alfredo Nasser
panhado de sua prestação de contas. Ângelo Nolasco
Art. 107. O poder público estimulará a João de Segadas Viana
colaboração popular em favor das funda- San Tiago Dantas
ções e instituições culturais e educativas de Walther Moreira Salles
qualquer espécie, grau ou nível sem finali- Virgílio Távora
dades lucrativas, e facultará aos contribuin- Armando Monteiro
tes do impôsto de renda a dedução dos au- Antônio de Oliveira Brito
xílios ou doações comprovadamente feitos A. Franco Montoro
a tais entidades. Clóvis M. Travassos
Art. 108. - O poder público cooperará Souto Maior
com as emprêsas e entidades privadas para Ulysses Guimarães
o desenvolvimento do ensino técnico e Gabriel de R. Passos
científico. (Publicada no DOU de 27 de dezembro de 1961 e
Arts. 109 e 110 - Revogados pela Lei retificada no DOU de 28 de dezembro de 1961).
Nº 5.692/71
LEI Nº4.169 DE 4 DE DEZEMBRO DE LEI Nº4.771 DE 15 DE SETEMBRO DE
1962 1965

Oficializa as convenções Braille para (Dispositivos de intêresse para o en-


uso na escrita e leitura dos cegos e o sino de 29 grau).
Código de Contrações e Abreviaturas
Braille. Institui o nôvo Código Florestal

O Presidente da República:
O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional
Faco saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1? As florestas existentes no terri-
Art. 19 São oficializadas e de uso obri- tório nacional e as demais formas de vege-
gatório em todo o território nacional, as tação, reconhecidas de utilidade às terras
convenções Braille, para uso na escrita e que revestem, são bens de interêsse comum
leitura dos cegos e o Código de Contrações a todos os habitantes do Pais, exercendo-se
e Abreviaturas Braille, constantes da tabela os direitos de propriedade, com as limita-
anexa e aprovados pelo Congresso Brasileiro ções que a legislação em geral e especial-
Pró-Abreviatura Braille, realizado no mente esta Lei estabelecem.
Instituto Benjamin Constant, na cidade do Parágrafo único. As ações ou omissões
Rio de Janeiro, em dezembro de 1957. contrárias às disposições dêste Código na
Art. 29 A utilização do Código de Con- utilização e exploração das florestas são
trações e Abreviaturas Braille será feita gra- consideradas uso nocivo da propriedade
dativamente, cabendo ao Ministro da Edu- (art. 302, XI, b, do Código de Processo
cação e Cultura, ouvido o Instituto Benja- Civil).
min Constant, baixar regulamento sôbre os
prazos da obrigatoriedade a que se refere o
artigo anterior e seu emprêgo nas revistas
impressas pelo sistema Braille no Brasil, Art. 42. Dois anos depois da promulga-
livros didáticos e obras de difusão cultural ção desta Lei, nenhuma autoridade poderá
literária ou científica. permitir a adoção de livros escolares de
leitura que não contenham textos de edu-
Art. 39 Os infratores da presente lei não cação florestal, préviamente aprovados pe-
poderão gozar de quaisquer benefícios por lo Conselho Federal de Educação, ouvido o
parte da União, perdendo o direito aos órgão florestal competente.
mesmos aquêles que os tenham conseguido, § 19 As estações de rádio e televisão
uma vez verificada e comprovada a infração
pelo Instituto Benjamin Constant. incluirão, obrigatóriamente em suas progra-
mações, textos e dispositivos de interêsse
Art. 49 Esta lei entrará em vigor na data florestal, aprovados pelo órgão competente
de sua publicação, revogadas as disposições, no limite mínimo de cinco (5) minutos se-
em contrário. manais, distribuídos ou não em diferentes
Brasília, 4 de dezembro de 1962; 1419 dias.
da Independência e 74º da República. § 29 Nos mapas e cartas oficiais serão
João Goulart obrigatóriamente assinalados os Parques e
Hermes Lima Florestas Públicas.
Darcy Ribeiro § 39 A União e os Estados promoverão
a criação e o desenvolvimento de escolas
(Públicado no DOU de 11 de dezembro de para o ensino florestal, em seus diferentes
1962) níveis.
Art. 43. Fica instituída a Semana Flo- to de suas potencialidades como elemento
restal. em datas fixadas para as diversas re- de auto-realização, qualificação para o tra-
giões do País, por Decreto Federal. Será a balho e preparo para o exercício consciente
mesma comemorada, obrigatóriamente, nas da cidadania.
escolas e estabelecimentos públicos ou sub- § 1º Para efeito do que dispõem os Arts.
vencionados, através de programas objeti- 176 e 178 da Constituição, entende-se por
vos em que se ressalte o valor das florestas. ensino primário a educação correspondente
face aos seus produtos e utilidades, bem co- ao ensino de primeiro grau e por ensino
mo sobre a forma correta de conduzi-las e médio, o de segundo grau.
perpetuá-las. § 2º O ensino de 1º e 2º graus será mi-
Parágrafo único. Para a Semana Flores- nistrado obrigatóriamente na língua nacio-
tal serão programadas reuniões, conferên- nal.
cias, jornadas de reflorestamento e outras Art. 2º O ensino de lºe 2º graus será
solenidades e festividades com o objetivo ministrado em estabelecimentos criados ou
reorganizados sob critérios que assegurem
de identificar as florestas como recurso na- a plena utilização dos seus recursos mate-
tural renovável, de elevado valor social e riais e humanos, sem duplicação de meios
econômico. para fins idênticos ou equivalentes.
Parágrafo único. A organização admi-
nistrativa, didática e disciplinar de cada
Art. 48. Esta Lei entrará em vigor 120 estabelecimento de ensino será regulada no
(cento e vinte) dias após a data de sua pu- respectivo regimento, a ser aprovado pelo
blicação, revogados o Decreto n9 23.793, órgão próprio do sistema, com observância
de 23 de janeiro de 1934 (Código Florestal) de normas fixadas pelo respectivo Conselho
e demais disposições em contrário. de Educação.
Brasília, 15 de setembro de 1965; 144? Art. 3º Sem prejuízo de outras soluções
da Independência e 77º da República. que venham a ser adotadas, os sistemas de
H. Castello Branco ensino estimularão, no mesmo estabeleci-
Hugo Leme mento, a oferta de modalidades diferentes
Octávio Gouveia de Bulhões de estudos integradas por uma base comum
Flávio Lacerda e, na mesma localidade:
(Publicado no DOU de 16 de setembro de a) a reunião de pequenos estabelecimen-
1965) tos em unidades mais amplas;
b) a entrosagem e a intercomplementa-
ridade dos estabelecimentos de ensino en-
LEI Nº 5.692 DE 11 DE AGÔSTO DE tre si ou com outras instituições sociais, a
1971 fim de aproveitar a capacidade ociosa de
Fixa Diretrizes e Bases para o ensino uns para suprir deficiências de outros;
de 1º e 2º graus, e dá outras provi- c) a organização de centros interescola-
dências. res que reúnam serviços e disciplinas ou
áreas de estudo comuns a vários estabeleci-
O Presidente da República: Faço saber que mentos.
o Congresso Nacional decreta e eu Art. 49 Os currículos do ensino de 1º e
sanciono a seguinte Lei: 2º graus terão um núcleo comum, obriga-
tório em âmbito nacional, e uma parte di-
CAPITULO I versificada para atender, conforme as ne-
cessidades e possibilidades concretas, as pe-
Do Ensino de 1° e 2o graus culiaridades locais, aos planos dos estabele-
Art. 1º O ensino de 1º e 2º graus tem cimentos e às diferenças individuais dos
por objetivo geral proporcionar ao educan- alunos.
do a formação necessária ao desenvolvimen-
§ 1? Observar-se-ão as seguintes prescri- § 29 A parte de formação especial do
ções na definição dos conteúdos curricula- currículo:
res: a) terá o objetivo de sondagem de apti-
I - O Conselho Federal de Educação fi dões e iniciação para o trabalho, no ensino
xará para cada grau as matérias relativas ao de 19 grau, e de habilitação profissional, no
núcleo comum,definindo-lhes os objetivos ensino de 2ºgrau;
e b) será fixada, quando se destine a ini-
a amplitude. ciação e habilitação profissional, em conso-
II - Os Conselhos de Educação rela nância com as necessidades do mercado de
cionarão, para os respectivos sistemas de trabalho local ou regional, à vista de levan-
ensino, as matérias dentre as quais poderá tamentos periódicamente renovados.
cada estabelecimento escolher as que de § 39 Excepcionalmente, a parte especial
vam constituir a parte diversificada. do currículo poderá assumir, no ensino de
III - Com aprovação do competente 2º grau, o caráter de aprofundamento em
Conselho de Educação, o estabelecimento determinada ordem de estudos gerais, para
poderá incluir estudos não decorrentes de atender a aptidão específica do estudante,
matérias relacionadas de acôrdo com o in por indicação de professôres e orientadores.
ciso anterior. Art. 69 As habilitações profissionais po-
§ 2º No ensino de 1º e 2º graus dar-se-á derão ser realizadas em regime de coope-
especial relêvo ao estudo da língua na- ração com as emprêsas.
cional, como instrumento de comunicação Parágrafo único. O estágio não acarretará
e como expressão da cultura brasileira. para as emprêsas nenhum vínculo de em-
§ 39 Para o ensino de 29 grau, o Conse- prêgo, mesmo que se remunere o aluno es-
lho Federal de Educação fixará, além do tagiário, e suas obrigações serão apenas as
núcleo comum, o mínimo a ser exigido em especificadas no convênio feito com o esta-
cada habilitação profissional ou conjunto belecimento. (6)
de habilitações afins. Art. 79 Será obrigatória a inclusão de
§ 49 Mediante aprovação do Conselho Educação Moral e Cívica, Educação Física,
Federal de Educação, os estabelecimentos Educação Artística e Programas de Saúde
de ensino poderão oferecer outras habili- nos currículos plenos dos estabelecimentos
tações profissionais para as quais não haja de 1º e 2º graus, observado quanto à pri-
mínimos de currículo préviamente estabe- meira o disposto no Decreto-lei nº 869, de
lecidos por aquele órgão, assegurada a vali- 12 de setembro de 1969.
dade nacional dos respectivos estudos. Parágrafo único. O ensino religioso, de
Art. 59 As disciplinas, áreas de estudo e matrícula facultativa, constituirá disciplina
atividades que resultem das matérias dos horários normais dos estabelecimentos
fixadas na forma do artigo anterior, com as oficiais de lºe 2ºgraus.
disposições necessárias ao seu relaciona- Art. 8º A ordenação do currículo será
mento ordenação e seqüência, constituirão feita por séries anuais de disciplinas ou
para cada grau o currículo pleno do esta- áreas de estudo organizadas de forma a per-
belecimento. mitir, conforme o plano e as possibilidades
§ 1º Observadas as normas de cada sis- do estabelecimento, a inclusão de opções
tema de ensino, o currículo pleno terá uma que atendam às diferenças individuais dos
parte de educação geral e outra de formação alunos e, no ensino de 2ºgrau, ensejem va-
especial, sendo organizado de modo que: riedade de habilitações.
a) no ensino de primeiro grau, a parte de
educação geral seja exclusiva nas séries ini-
ciais e predominantes nas finais; (6) Este parágrafo foi revogado pelo Art. 4º
b) no ensino de segundo grau, predomi- da Lei nº 6.494/77.
ne a parte de formação especial.
§ 1º Admitir-se-á a organização semes- vo, excluídas as que resultem do núcleo
tral no ensino de 1º e 2º graus e, no de 2º comum e dos mínimos fixados para as ha-
grau, a matrícula por disciplina sob condi- bilitações profissionais.
ções que assegurem o relacionamento, a or- Parágrafo único. Caberá aos Conselhos
denação e a seqüência dos estudos. de Educação fixar, para os estabelecimen-
§ 29 Em qualquer grau, poderão orga- tos situados nas respectivas jurisdições, os
nizar-se classes que reúnam alunos de dife- critérios gerais que deverão presidir ao
rentes séries e de equivalentes níveis de aproveitamento de estudos definido neste
adiantamento, para o ensino de línguas es- artigo.
trangeiras e outras disciplinas, áreas de es- Art. 13. A transferência do aluno de um
tudo e atividades em que tal solução se para outro estabelecimento far-se-á pelo
aconselhe. núcleo comum fixado em âmbito nacional
Art. 99 Os alunos que apresentem defi- e, quando fôr o caso, pelos mínimos es-
ciências físicas ou mentais, os que se en- tabelecidos para as habilitações profissio-
contrem em atraso considerável quanto à nais, conforme normas baixadas pelos
idade regular de matrícula e os superdota- competentes Conselhos de Educação.
dos deverão receber tratamento especial,
de acôrdo com as normas fixadas pelos Art. 14. A verificação do rendimento
competentes Conselhos de Educação. escolar ficará, na forma regimental, a cargo
Art. 10. Será instituída obrigatóriamente dos estabelecimentos compreendendo a
a Orientação Educacional, incluindo avaliação do aproveitamento e a apuração
aconselhamento vocacional, em cooperação da assiduidade.
com os professôres, a família e a comunida- § 19 Na avaliação do aproveitamento, a
de. ser expressa em notas ou menções, pre-
Art. ll. O ano e o semestre letivos, in- ponderarão os aspectos qualitativos sôbre
dependentemente do ano civil, terão, no os quantitativos e os resultados obtidos du-
mínimo, 180 e 90 dias de trabalho escolar rante o período letivo sôbre os da prova fi-
efetivo, respectivamente, excluído o tempo nal, caso esta seja exigida.
reservado às provas finais, caso estas sejam § 2º O aluno de aproveitamento insu-
adotadas. ficiente poderá obter aprovação mediante
§ 19 Os estabelecimentos de ensino de estudos de recuperação proporcionados
obrigatóriamente pelo estabelecimento.
19 e 29 graus funcionarão entre os perío- § 3º Ter-se-á como aprovado quanto à
dos letivos regulares para, além de outras assiduidade:
atividades, proporcionar estudos de re- a) o aluno de freqüência igual ou supe-
cuperação aos alunos de aproveitamento rior a 75% na respectiva disciplina, área de
insuficiente e ministrar, em caráter intensi- estudo ou atividade;
vo, disciplinas, áreas de estudo e atividades b) o aluno de freqüência inferior a 75%
planejadas com duração semestral, bem que tenha tido aproveitamento superior a
como desenvolver programas de aperfeiçoa- 80% da escala de notas ou menções
mento de professôres e realizar cursos es- adotadas pelo estabelecimento;
peciais de natureza supletiva. c) o aluno que não se encontre na hipó-
§ 29 Na zona rural, o estabelecimento tese da alínea anterior, mas com freqüência
poderá organizar os períodos letivos, com igual ou superior ao mínimo estabelecido
prescrição de férias nas épocas do plantio e em cada sistema de ensino pelo respectivo
colheita de safras, conforme plano aprova- Conselho de Educação, e que demonstre
do pela competente autoridade de ensino. melhoria de aproveitamento após estudos a
Art. 12. O regimento escolar regulará a título de recuperação.
substituição de uma disciplina, área de es- § 4º Verificadas as necessárias condi-
tudo ou atividade por outra a que se atribua ções, os sistemas de ensino poderão admitir
idêntico ou equivalente valor formati- a adoção de critérios que permitam avanços
progressivos dos alunos pela conjugação Parágrafo único. Nos Estados, no Dis-
dos elementos de idade e aproveitamento. trito Federal, nos Territórios e nos Muni-
Art. 15. O regimento escolar poderá cípios, deverá a administração do ensino
admitir que no regime seriado, a partir da fiscalizar o cumprimento da obrigatorieda-
7a. série, o aluno seja matriculado com de- de escolar e incentivar a freqüência dos
pendência de uma ou duas disciplinas, áreas alunos.
de estudo ou atividades de série anterior,
desde que preservada a seqüência do currí- CAPITULO III
culo.
Art. 16. Caberá aos estabelecimentos Do Ensino de 29 Grau
expedir os certificados de conclusão de sé-
rie, conjunto de disciplinas ou grau escolar Art. 21. O ensino de 2º grau destina-se à
e os diplomas ou certificados correspon- formação integral do adolescente.
dentes às habilitações profissionais de todo Parágrafo único. Para ingresso no ensi-
o ensino de 2ºgrau, ou de parte dêste. no de 2º grau, exigir-se-á a conclusão do
Parágrafo único. Para que tenham vali- ensino de 1º grau ou de estudos equivalen-
dade nacional os diplomas e certificados tes.
relativos às habilitações profissionais deve- Art. 22. O ensino de 2º grau terá três ou
rão ser registrados em órgão local do Mi- quatro séries anuais, conforme previsto
nistério da Educação e Cultura. para cada habilitação, compreendendo, pe-
lo menos, 2.200 ou 2.900 horas de trabalho
CAPITULO II escolar efetivo, respectivamente.
Parágrafo único. Mediante aprovação
Do Ensino de 1º Grau dos respectivos Conselhos de Educação, os
Art. 17. O ensino de 1ºgrau destina-se à sistemas de ensino poderão admitir que no
formação da criança e do pré-adolescente regime de matrícula por disciplina, o aluno
variando em conteúdo e métodos segundo possa concluir em dois anos no mínimo, e
as fases de desenvolvimento dos alunos. cinco no máximo, os estudos correspon-
Art. 18. O ensino de 1º grau terá a du- dentes a três séries da escola de 2ºgrau.
ração de oito anos letivos e compreenderá, Art. 23. Observado o que s^pbre o assun-
anualmente, pelo menos 720 horas de ati- to conste da legislação própria:
vidades. a) a conclusão da 3ª série do ensino de
Art. 19. Para o ingresso no ensino de 1º 29 grau, ou do correspondente no regime
de matrícula por disciplinas, habilitará ao
grau, deverá o aluno ter a idade mínima de prosseguimento de estudos em grau supe-
sete anos. rior;
§ 19 As normas de cada sistema dispo- b) os estudos correspondentes à 4a. série
rão sôbre a possibilidade de ingresso no en- do ensino de 29 grau poderão, quando
sino de primeiro grau de alunos com menos equivalentes, ser aproveitados em curso
de sete anos de idade. superior da mesma área ou de áreas afins.
§ 29 Os sistemas de ensino velarão para
que as crianças de idade inferior a sete anos CAPITULO IV
recebam conveniente educação em escolas
maternais, jardins de infância e instituições Do Ensino Supletivo
equivalentes.
Art. 20. O ensino de 1º grau será obri- Art. 24. O ensino supletivo terá por fi-
gatório dos 7 aos 14 anos, cabendo aos nalidade:
Municípios promover, anualmente, o levan- a) suprir a escolarização regular para os
tamento da população que alcance a idade adolescentes e adultos que não a tenham
escolar e proceder à sua chamada para ma- seguido ou concluído na idade própria;
trícula.
b) proporcionar, mediante repetida volta Art. 27. Desenvolver-se-ão, ao nível de
à escola, estudos de aperfeiçoamento ou uma ou mais das quatro últimas séries do
atualização para os que tenham seguido o ensino de 1º grau, cursos de aprendizagem,
ensino regular no todo ou em parte. ministrados a alunos de 14 a 18 anos, em
Parágrafo único. O ensino supletivo complementação da escolarização regular,
abrangerá cursos e exames a serem organi- e, a esse nível ou ao de 2º grau, cursos in-
zados nos vários sistemas de acôrdo com as tensivos de qualificação profissional.
normas baixadas pelos respectivos Conse- Parágrafo único. Os cursos de aprendi-
lhos de Educação. zagem e os de qualificação darão direito a
Art. 25. O ensino supletivo abrangerá, prosseguimento de estudos quando incluí-
conforme as necessidades a atender, desde rem disciplinas, áreas de estudo e atividades
a iniciação no ensino de ler, escrever c con- que os tornem equivalentes ao ensino re-
tar e a formação profissional definida em gular. conforme estabeleçam as normas dos
lei especifica até o estudo intensivo de dis- vários sistemas.
ciplinas do ensino regular e a atualização Art. 28. Os certificados de aprovação
de conhecimentos. em exames supletivos e os relativos à con-
§ 19 Os cursos supletivos terão estrutu- clusão de cursos de aprendizagem e qualifi-
ra, duração e regime escolar que se ajustem cação serão expedidos pelas instituições
às suas finalidades próprias e ao tipo espe- que os mantenham.
cial de aluno a que se destinam.
§ 29 Os cursos supletivos serão minis- CAPITULO V
trados em classes ou mediante a utilização
de rádio, televisão, correspondência e ou- Dos Professôres e Especialistas
tros meios de comunicação que permitam
alcançar o maior número de alunos. Art. 29. A formação de professôres e
Art. 26. Os exames supletivos com- especialistas para o ensino de 19 e 29 graus
preenderão a parte do currículo resultante será feita em níveis que se elevem
do núcleo comum, fixado pelo Conselho progressivamente, ajustando-se às diferen-
Federal de Educação, habilitando ao pros- ças culturais de cada região do Pais, e com
seguimento de estudos em caráter regular. orientação que atenda aos objetivos especí-
e poderão, quando realizados para o exclu- ficos de cada grau, às características das
sivo efeito de habilitação profissional de 2º disciplinas, áreas de estudo ou atividades e
grau, abranger sómente o mínimo esta- às fases de desenvolvimento dos educandos.
belecido pelo mesmo Conselho. Art. 30. Exigir-se-á como formação mí-
§ 1º Os exames a que se refere êste ar- nima para o exercício do magistério:
tigo deverão realizar-se: a) no ensino de 1º grau, da 1a. à 4ª.
a) ao nível de conclusão do ensino de séries, habilitação especifica de 2º grau;
1ºgrau, para os maiores de 18 anos; b) no ensino de 1º grau, da 1ª. à 8ª. sé-
b) ao nível de conclusão do ensino de ries, habilitação especifica de grau superior,
2º grau, para os maiores de 21 anos.
§ 2º Os exames supletivos ficarão a car- ao nível de graduação, representada por li-
go de estabelecimentos oficiais ou reconhe- cenciatura de 19 grau obtida em curso de
cidos indicados nos vários sistemas, anual- curta duração;
mente, pelos respectivos Conselhos de Edu- c) em todo o ensino de 19 e 29 graus,
cação. habilitação especifica obtida em curso su-
§ 39 Os exames supletivos poderão ser perior de graduação correspondente a licen-
unificados na jurisdição de todo um sis- ciatura plena.
tema de ensino, ou parte dêste, de acôrdo § 19 Os professôres a que se refere a
com normas especiais baixadas pelo respec- letra "a" poderão lecionar na 5a. e 6a. sé-
tivo Conselho de Educação. ries do ensino de 1º grau se sua habilitação
houver sido obtida em quatro séries ou,
quando em três mediante estudos adicio- graduais e sucessivos, regulamentando as
nais correspondentes a um ano letivo que disposições específicas da presente Lei e
incluirão, quando fôr o caso, formação pe- complementando-as no quadro da organi-
dagógica. zação própria do sistema.
§ 29 Os professôres a que se refere a Art. 37. A admissão e a carreira de pro-
letra "b" poderão alcançar, no exercício do fessôres e especialistas, nos estabelecimen-
magistério, a 2a. série do ensino de 2º grau tos particulares de ensino de lºe 2ºgraus,
mediante estudos adicionais corres- obedecerão às disposições específicas desta
pondentes no mínimo a um ano letivo. Lei, às normas, constantes obrigatóriamente
§ 39 Os estudos adicionais referidos nos dos respectivos regimentos e ao regime das
parágrafos anteriores poderão ser objeto de Leis do Trabalho.
aproveitamento em cursos ulteriores. Art. 38. Os sistemas de ensino estimula-
Art. 31. As licenciaturas de 1º grau e os rão, mediante planejamento apropriado, o
estudos adicionais referidos no § 2º do ar- aperfeiçoamento e atualização constantes
tigo anterior serão ministrados nas univer- dos seus professôres e especialistas de Edu-
sidades e demais instituições que mante- cação.
nham cursos de duração plena. Art. 39. Os sistemas de ensino devem fi-
Parágrafo único. As licenciaturas de 19 xar a remuneração dos professôres e espe-
grau e os estudos adicionais, de preferência cialistas de ensino de 1º e 2º graus, tendo
nas comunidades menores, poderão tam- em vista a maior qualificação em cursos e
bém ser ministradas em faculdades, centros, estágios de formação, aperfeiçoamento ou
escolas, institutos e outros tipos de estabe- especialização, sem distinção de graus
lecimentos criados ou adaptados para êsse escolares em que atuem.
fim, com autorização e reconhecimento na Art. 40. Será condição para exercício de
forma da Lei. magistério ou especialidade pedagógica o
Art. 32. 0 pessoal docente do ensino registro profissional, em órgão do Minis-
supletivo terá preparo adequado às caracte- tério da Educação e Cultura, dos titulares
rísticas especiais dêsse tipo de ensino, de sujeitos à formação de grau superior.
acôrdo com as normas estabelecidas pelos
Conselhos de Educação. CAPÍTULO VI
Art. 33. A formação de administradores,
planejadores, orientadores, inspetores, Do Financiamento
supervisores e demais especialistas de edu-
cação será feita em curso superior de gra- Art. 41. A educação constitui dever da
duação, com duração plena ou curta, ou de União, dos Estados, do Distrito Federal,
pós-graduação. dos Territórios, dos Municípios, das emprê-
Art. 34. A admissão de professôres e sas, da família e da comunidade em geral,
especialistas no ensino oficial de 19 e 29 que entrosarão recursos e esforços para
graus far-se-á por concurso público de pro- promovê-la e incentivá-la.
vas e títulos, obedecidas para inscrição as Parágrafo único. Respondem, na forma
exigências de formação constantes desta da lei, solidàriamente com o Poder Público,
Lei.
Art. 35. Não haverá qualquer distinção, pelo cumprimento do preceito constitucio-
para efeitos didáticos e técnicos, entre os nal da obrigatoriedade escolar, os pais ou
professôres e especialistas subordinados ao responsáveis e os empregadores de tôda na-
regime das leis do trabalho e os admitidos tureza de que os mesmos sejam dependen-
no regime do serviço público. tes.
Art. 36. Em cada sistema de ensino, ha- Art. 42. O ensino nos diferentes graus
verá um estatuto que estruture a carreira de será ministrado pelos podêres públicos e
magistério de 19 e 29 graus, com acessos respeitadas as leis que o regulam, é livre à
iniciativa particular.
Art. 43. Os recursos públicos destinados Art. 48. O salário-educação instituído
à educação serão aplicados preferen- pela Lei nº 4.440, de 27 de outubro de
cialmente na manutenção e desenvolvimen- 1964, será devido por tôdas as emprêsas e
to do ensino oficial, de modo que se asse- demais entidades públicas ou privadas,
gurem: vinculadas à Previdência Social, ressalvadas
a) maior número possível de oportuni- as exceções previstas na legislação específi-
dades educacionais; ca.
b) a melhoria progressiva do ensino, o Art. 49. As emprêsas e os proprietários
aperfeiçoamento e a assistência ao magis- rurais, que não puderem manter em suas
tério e aos serviços de educação;
c) o desenvolvimento científico e tec- glebas ensino para os seus empregados e os
nológico. filhos dêstes, são obrigados, sem prejuízo
Art. 44. Nos estabelecimentos oficiais, o do disposto no artigo 47, a facilitar-lhes a
ensino de 1º grau é gratuito dos 7 aos 14 freqüência à escola mais próxima ou a pro-
anos, e o de níveis ulteriores sé-lo-á para piciar a instalação e o funcionamento de es-
quantos provarem falta ou insuficiência de colas gratuitas em suas propriedades.
recursos e não tenham repetido mais de um Art. SO. As emprêsas comerciais e in-
ano letivo ou estudos correspondentes no dustriais são ainda obrigadas a assegurar,
regime de matrícula por disciplinas. em cooperação, condições de aprendizagem
Art. 45. As instituições de ensino man- aos seus trabalhadores menores e a promo-
tidas pela iniciativa particular merecerão ver o preparo de seu pessoal qualificado.
amparo técnico e financeiro do Poder Pú- Art. 51. Os sistemas de ensino atuarão
blico, quando suas condições de funciona- junto às emprêsas de qualquer natureza,
mento forem julgadas satisfatórias pelos urbanas ou agrícolas, que tenham empre-
órgãos de fiscalização, e a suplementação gados residentes em suas dependências, no
de seus recursos se revelar mais econômica sentido de que instalem e mantenham, con-
para o atendimento do objetivo. forme dispuser o respectivo sistema e den-
Parágrafo único. 0 valor dos auxílios tro das peculiaridades locais, receptores de
concedidos nos têrmos dêste artigo será cal- rádio e televisão educativos para o seu
culado com base no número de matrículas pessoal.
gratuitas e na modalidade dos respectivos
cursos, obedecidos padrões mínimos de efi- Parágrafo único. As entidades particula-
ciência escolar préviamente estabelecidos e res que recebam subvenções ou auxílios do
tendo em vista o seu aprimoramento. Poder Público deverão colaborar, mediante
Art. 46. O amparo do Poder Público a solicitação deste, no ensino supletivo de
quantos demonstrarem aproveitamento e adolescentes e adultos, ou na promoção de
provarem falta ou insuficiência de recursos cursos e outras atividades com finalidade
far-se-á sob forma de concessão de bôlsas educativo-cultural, instalando postos de rá-
de estudo. dio ou televisão educativos.
Parágrafo único. Sómente serão conce- Art. 52. A União prestará assistência fi-
didas bolsas de estudo gratuitas no ensino nanceira aos Estados e ao Distrito Federal
de 19 grau quando não houver vaga em para o desenvolvimento de seus sistemas de
estabelecimento oficial que o aluno possa ensino e organizará o sistema federal, que
freqüentar com assiduidade. terá caráter supletivo e se estenderá por to-
Art. 47. As emprêsas comerciais, indus- do o País, nos estritos limites das deficiên-
triais e agrícolas são obrigadas a manter o cias locais.
ensino de 1º grau gratuito para seus empre-
gados e o ensino dos filhos dêstes entre os Art. 53. O Govêrno Federal estabelecerá
sete e os quatorze anos ou a concorrer para e executará planos nacionais de educação
êsse fim mediante a contribuição do salário- que, nos têrmos do artigo 52, abrangerão
educação, na forma estabelecida por lei. os programas de iniciativa própria e os de
concessão de auxílios.
Parágrafo único. O planejamento seto- belecidas pelo Ministério da Educação e
rial da educação deverá atender às diretri- Cultura, que poderá delegar a entidades
zes e normas do Plano-Geral do Governo. municipais de assistência educacional, de
de modo que a programação a cargo dos ór- que trata o § 2º do art. 62, a adjudicação
gãos da direção superior do Ministério da dos auxílios.
Educação e Cultura se integre harmônica- § 3º O Programa Especial de Bôlsas de
mente nesse Plano-Geral. Estudo (PEBE) reger-se-á por normas esta-
Art. 54. Para efeito de concessão de au- belecidas pelo Ministério do Trabalho e
xílios, os planos dos sistemas de ensino de- Previdência Social.
verão ter a duração de quatro anos, ser Art. 57. A assistência técnica da União
aprovados pelo respectivo Conselho de aos sistemas estaduais de ensino e do Dis-
Educação e estar em consonância com as trito Federal será prestada pelos órgãos da
normas e critérios do planejamento nacio- administração do Ministério da Educação e
nal da educação. Cultura e pelo Conselho Federal de Edu-
§ 1º A concessão de auxílio federal aos cação.
sistemas estaduais de ensino e ao sistema Parágrafo único. A assistência técnica
do Distrito Federal visará a corrigir as dife- incluirá colaboração e suprimento de re-
renças regionais de desenvolvimento só- cursos financeiros para preparação, acom-
cio-econômico, tendo em vista renda per panhamento e avaliação dos planos e proje-
capita e população a ser escolarizada, o res- tos educacionais que objetivam o atendi-
pectivo estatuto do magistério, bem como a mento das prescrições do plano setorial de
remuneração condigna e pontual dos pro- educação da União.
fessôres e o progresso quantitativo e qua-
litativo dos serviços de ensino verificado Art. 58. A legislação estadual supletiva,
no biênio anterior. observado o disposto no artigo 15 da Cons-
§ 2º A concessão do auxílio financeiro tituição Federal, estabelecerá as responsa-
aos sistemas estaduais e ao sistema do Dis- bilidades do próprio Estado e dos seus Mu-
trito Federal far-se-á mediante convênio. nicípios no desenvolvimento dos diferentes
com base em planos e projetos apresenta- graus de ensino e disporá sobre medidas que
dos pelas respectivas administrações e visem a tornar mais eficiente a aplicação
aprovados pelos Conselhos de Educação. dos recursos públicos destinados à edu-
§ 3º A concessão de auxílio financeiro cação.
aos programas de educação dos Municípios, Parágrafo único. As providências de que
integrados nos planos estaduais, far-se-á trata-éste artigo visarão à progressiva passa-
mediante convênio, com base em planos e gem para a responsabilidade municipal de
projetos apresentados pelas respectivas ad- encargo e serviços de educação, especial-
ministrações e aprovados pelos Conselhos mente de 19 grau, que pela sua natureza
de Educação. possam ser realizados mais satisfatoriamen-
Art. 55. Cabe à União organizar e fi- te pelas administrações locais.
nanciar os sistemas de ensino dos Territó- Art. 59. Aos municípios que não aplica-
rios, segundo o planejamento setorial da rem. em cada ano, pelo menos 20% da re-
educação. ceita tributária municipal no ensino de 19
Art. 56. Cabe à União destinar recursos grau aplicar-se-á o disposto no art. 15, § 39,
para a concessão de bôlsas de estudo. alínea/, da Constituição.
§ 1º Aos recursos federais, os Estados, o Parágrafo único. Os municípios destina-
Distrito Federal e os Municipios acres- rão ao ensino de 1º grau pelo menos 20%
cerão recursos próprios para o mesmo fim. das transferências que lhes couberem no
§ 2º As normas que disciplinam a con- Fundo de Participação.
cessão de bolsas de estudo decorrentes dos Art. 60. É vedado ao Poder Público e
recursos federais, seguirão as diretrizes esta- aos respectivos órgãos da administração in-
direta criar ou auxiliar financeiramente es-
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU

tabelecimentos ou' serviços de ensino que com regimes diversos dos prescritos na pre-
constituam duplicação desnecessária ou sente lei. assegurando a validade dos estu-
dispersão prejudicial de recursos humanos, dos assim realizados.
a juízo do competente Conselho de Educa- Art. 65. Para eleito de registro e exercí-
ção. cio profissional, o Conselho Federal de
Art. 61. Os sistemas de ensino estimula- Educação fixará as normas de revalidação
rão as empresas que tenham em seus servi- dos diplomas e certificados das habilita-
ços mães de menores de sete anos a organi- ções, correspondentes ao ensino de 2º grau,
zar e manter, diretamente ou em coopera- expedidos por instituições estrangeiras.
ção. inclusive com o Poder Público, educa- Art. 66. Ficam automaticamente rea-
ção que preceda o ensino de 1ºgrau. justadas, quanto à nomenclatura, as dispo-
Art. 62. Cada sistema de ensino com- sições da legislação anterior que permane-
preenderá, obrigatoriamente, além de servi- çam em vigor após a vigência da presente
ços de assistência educacional que assegu- lei.
rem aos alunos necessitados condições de Art. 67. Fica mantido o regime especial
eficiência escolar entidades que congre- para os alunos de que trata o Decreto-lei
guem professôres e pais de alunos, com o n9 1.044, de 21 de outubro de 1969.
objetivo de colaborar para o eficiente fun- Art. 68. O ensino ministrado nos esta-
cionamento dos estabelecimentos de ensi- belecimentos militares é regulado por legis-
lação específica.
§ 19 Os serviços de assistência educacio- Art. 69. O Colégio Pedro II integrará o
nal de que trata este artigo destinar-se-ão; sistema federal de ensino.
de preferência, a garantir o cumprimento Art. 70. As administrações dos sistemas
da obrigatoriedade escolar e incluirão au- de ensino e as pessoas jurídicas de direito
xílios para a aquisição de material escolar, privado poderão instituir, para alguns ou
transporte, vestuário, alimentação, trata- todos os estabelecimentos de 19 e 29 graus
mento médico e dentário e outras formas por elas mantidos, um regimento comum
de assistência familiar. que, assegurando a unidade básica estrutu-
§ 2º O Poder Público estimulará a or- ral e funcional da rede, preserve a necessá-
ganização de entidades locais de assistência ria flexibilidade didática de cada escola.
educacional, constituídas de pessoas de
comprovada idoneidade, devotadas aos pro- CAPITULO VIII
blemas sócio-educacionais que, em colabo-
ração com a comunidade, possam incum- Das Disposições Transitórias
brir-se da execução total ou parcial dos ser-
viços de que trata este artigo, assim como Art. 71. Os Conselhos Estaduais de
da adjudicação de bolsas de estudo. Educação poderão delegar parte de suas
Art. 63. A gratuidade da escola oficial e atribuições a Conselhos de Educação que se
as bolsas de estudo oferecidas pelo Poder organizem nos Municípios onde haja condi-
Público serão progressivamente substituí- ções para tanto.
das, no ensino de 29 grau, pela concessão Art. 72. A implantação do regime insti-
de bolsas sujeitas à restituição. tuído na presente lei far-se-á progressiva-
Parágrafo único. A restituição de que mente, segundo as peculiaridades, possibili-
trata este artigo poderá fazer-se em espécie dades e legislação de cada sistema de ensi-
ou em serviços profissionais, na forma de no, com observância do Plano Estadual de
que a lei determinar. Implantação que deverá seguir-se a um pla-
CAPITULO VII nejamento prévio elaborado para fixar as
Das Disposições Gerais Art. 64. linhas gerais daquele, e disciplinar o que
deva ter execução imediata.
Os Conselhos de Educação poderão
Parágrafo único. O planejamento prévio
autorizar experiências pedagógicas, e o Plano Estadual de Implantação, referi-
dos neste artigo, deverão ser elaborados b) no ensino de 1º grau, até a 6a. série,
pelos órgãos próprios do respectivo sistema os diplomados com habilitação para o ma-
de ensino, dentro de 60 dias o primeiro e gistério ao nível da 3a. série de 2ºgrau;
210 o segundo, a partir da vigência desta lei. c) no ensino de 2ºgrau, até a série final,
Art. 73. O Ministro da Educação e Cul- os portadores de diploma relativo à licen-
tura, ouvido o Conselho Federal de Educa- ciatura de 1º grau.
ção, decidirá das questões suscitadas pela Parágrafo único. Onde e quando persis-
transição do regime anterior, para o que se tir a falta real de professôres, após a apli-
institui na presente lei, baixando os atos cação dos critérios estabelecidos neste ar-
que a tanto se façam necessários. tigo, poderão ainda lecionar:
Art. 74. Ficam integrados nos respecti- a) no ensino de 19 grau, até a 6a. série,
vos sistemas estaduais os estabelecimentos candidatos que hajam concluído a 8a. série
particulares de ensino médio até agora vin- e venham a ser preparados em cursos in-
culados ao sistema federal. tensivos;
Art. 75. Na implantação do regime ins- b) no ensino de 1º grau, até a 5a. série,
tituído pela presente lei, observar-se-ão as candidatos habilitados em exames de capa-
seguintes prescrições em relação a estabele- citação regulados, nos vários sistemas, pelos
cimentos oficiais e particulares de 1o grau: respectivos Conselhos de Educação;
I — as atuais escolas primárias deverão c) nas demais séries do ensino de 1º grau
instituir, progressivamente, as séries que e no de 2º grau, candidatos habilitados em
lhes faltam para alcançar o ensino comple exames de suficiência regulados pelo Con-
to de 1º grau. selho Federal de Educação e realizados em
II — os atuais estabelecimentos que instituições oficiais de ensino superior indi-
mantenham ensino ginasial poderão conti- cados pelo mesmo Conselho.
nuar a ministrar apenas as séries que lhes
correspondem, redefinidas quanto à orde- Art. 78. Quando a oferta de professôres
nação e à composição curricular, até que licenciados não bastar para atender às ne-
alcancem as oito da escola completa de 1º cessidades do ensino, os profissionais di-
grau. plomados em outros cursos de nível supe-
III - os novos estabelecimentos deverão, rior poderão ser registrados no Ministério
para fins de autorização, indicar nos planos da Educação e Cultura, mediante comple-
respectivos a forma pela qual pretendem mentação de seus estudos, na mesma área
desenvolver, imediata ou progressivamente, ou em áreas afins, onde se inclua a forma-
o ensino completo de 1º grau. ção pedagógica, observados os critérios es-
Art. 76. A iniciação para o trabalho e a tabelecidos pelo Conselho Federal de Edu-
habilitação profissional poderão ser anteci- cação.
padas: Art. 79. Quando a oferta de profissio-
a) ao nível da série realmente alcançada nais legalmente habilitados para o exercício
pela gratuidade escolar em cada sistema, das funções de direção dos estabelecimen-
quando inferior à oitava; tos de um sistema, ou parte dêste, não bas-
b) para a adequação às condições indivi- tar para atender as suas necessidades, per-
duais, inclinações e idade dos alunos. mitir-se-á que as respectivas funções sejam
Art. 77. Quando a oferta de professôres, exercidas por professôres habilitados para o
legalmente habilitados, não bastar para mesmo grau escolar, com experiência de
atender às necessidades do ensino, permitir- magistério.
se-á que lecionem, em caráter suplementar Art. 80. Os sistemas de ensino deverão
e a título precário: desenvolver programas especiais de recupe-
a) no ensino de 1º grau, até a 8a. série, ração para os professôres sem a formação
os diplomados com habilitação para o ma- prescrita no art. 29 desta Lei, a fim de que
gistério ao nível da 4a. série de 2ºgrau;
possam atingir gradualmente a qualificação
exigida.
Art. 81. Os sistemas de ensino estabele- Emílio G. Médici
cerão prazos, a contar da aprovação do Pla- Jarbas G. Passarinho
no Estadual referido no artigo 72, dentro Júlio Barata
dos quais deverão os estabelecimentos de
(Publicado no DOU de 12 de agosto e retificado no
sua jurisdição apresentar os respectivos re- DOU de 18 de agosto de 1971)
gimentos adaptados à presente Lei.
Parágrafo único. Nos três primeiros anos
de vigência desta Lei, os estabelecimentos LEI N9 5.700 DE 01 DE SETEMBRO DE
oficiais de 1ºgrau, que não tenham 1971
regimento próprio, regularmente aprovado,
deverão reger-se por normas expedidas pela Dispõe sôbre a forma e a apresenta-
administração dos sistemas. ção dos Símbolos Nacionais, e dá ou-
Art. 82. Os atuais inspetores federais de tras providências.
ensino poderão ser postos à disposição dos
sistemas que necessitem de sua colabora- O Presidente da República, Faço saber que
ção, preferencialmente daqueles em cuja ju- o Congresso Nacional decreta e eu
risdição estejam lotados.. sanciono a seguinte Lei:
Art. 83. Os concursos para cargos do
magistério, em estabelecimentos oficiais, CAPITULO I
cujas inscrições foram encerradas até a data
da publicação desta Lei, serão regidos pela Disposição Preliminar
legislação citada nos respectivos editais.
Art. 84. Ficam ressalvados os direitos Art. I? São Símbolos Nacionais, e inal-
dos atuais diretores, inspetores, orienta- teráveis: I — A Bandeira Nacional; II — O
dores e administradores de estabelecimen- Hino Nacional. Parágrafo único. São
tos de ensino, estáveis no serviço público, também Símbolos Nacionais, na forma da
antes da vigência da presente Lei. lei que os instituiu: I - As Armas
Nacionais: II - O Selo Nacional.
Art. 85. Permanecem, para todo o
corrente ano, as exigências de idade e os
critérios de exame supletivo constantes da CAPITULO II
legislação vigente, na data da promulgação Da Forma dos Símbolos Nacionais
desta Lei.
Art. 86. Ficam assegurados os direitos SEÇÃO I
dos atuais professôres, com registro defini-
tivo no Ministério da Educação, antes da Dos Símbolos em Geral
vigência desta Lei.
Art. 87. Ficam revogados os artigos de Art. 29 Consideram-se padrões dos Sím-
números 18, 21, 23 a 29, 31 a 65, 92 a 95, bolos Nacionais os modelos compostos de
97 a 99, 101 a 103, 105, 109, 110, 113 e conformidade com as especificações e re-
116 da Lei nº4.024, de 20 de dezembro de gras básicas estabelecidas na presente lei.
1961, bem como as disposições de leis ge-
rais e especiais que regulem em contrário SEÇÃO II
ou de forma diversa a matéria contida na
presente Lei. Da Bandeira Nacional
Art. 88. Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação. Art. 39 A Bandeira Nacional, de con-
Brasília, ll de agôsto de 1971; 150ºda formidade com o disposto na Constituição,
Independência e 83º da República.
e a que foi adotada pelo Decreto n? 4, de VI - O raio do arco inferior da faixa
19 de novembro de 1889, com a modifica- branca será de oito módulos (8M); o raio do
ção feita pela Lei n? 5.443, de 28 de maio arco superior da faixa branca será de oito
de 1968. (Anexo n? 1). módulos e meio (8,5M).
Parágrafo único. Na Bandeira Nacional VII - A largura da faixa branca será de
está representado, em lavor artístico, um meio módulo (0,5M).
aspecto do céu do Rio de Janeiro, com a VIII - As letras da legenda Ordem e
constelação "Cruzeiro do Sul" no meridia- Progresso serão escritas em côr verde. Se
no, idealizado como visto por um observa- rão colocadas no meio da faixa branca, fi
dor situado na vertical que contém o zênite cando, para cima e para baixo, um espaço
daquela cidade, numa esfera exterior à que igual em branco. A letra P ficará sôbre o
se vê na Bandeira. diâmetro vertical do círculo. A distribuição
Art. 4? A Bandeira Nacional em tecido, das demais letras far-se-á conforme a indi
para as repartições públicas em geral, fe- cação do Anexo n? 2. As letras da palavra
derais, estaduais, e municipais, para quar- Ordem e da palavra Progresso terão um ter
téis e escolas públicas e particulares, será ço de módulo (0,33M) de altura. A largura
executada em um dos seguintes tipos: tipo dessas letras será de três décimos de módu
1, com um pano de 45 centímetros de lar- lo (0,30M). A altura da letra da conjunção
gura; tipo 2, com dois panos de largura; ti- E será de três décimos de módulo (0,30M).
po 3, três panos de largura; tipo 4, quatro A largura dessa letra será de um quarto de
panos de largura; tipo 5, cinco panos de módulo (0,25M).
largura; tipo 6, seis panos de largura; tipo IX - As estrêlas serão de 5 (cinco) di
7, sete panos de largura. mensões: de primeira, segunda, terceira,
Parágrafo único. Os tipos enumerados quarta e quinta grandezas. Devem ser traça
neste artigo são os normais. Poderão ser fa- das dentro de círculos cujos diâmetros são:
bricados tipos extraordinários de dimen- de três décimos de módulo (0,30M) para as
sões maiores, menores ou intermediárias, de primeira grandeza; de um quarto de
conforme as condições de uso, mantidas, módulo (0,25M) para as de segunda grande
entretanto, as devidas proporções. za; de um quinto de módulo (0,20M) para
Art. 5º A feitura da Bandeira Nacional as de terceira grandeza; de um sétimo de
obedecerá as seguintes regras (Anexo n° 2): módulo (0,14M) para as de quarta grandeza;
I — Para cálculo das dimensões, tomar- e de um décimo de módulo (0,10M) para a
se-á por base a largura desejada, dividindo- de quinta grandeza.
se esta em 14 (quatorze) partes iguais. Ca X - As duas faces devem ser exatamen
da uma das partes será considerada uma te iguais, com a faixa branca inclinada da
medida ou módulo. esquerda para a direita (do observador que
II — 0 comprimento será de vinte mó olha a faixa de frente), sendo vedado fazer
dulos (20M). uma face como avêsso da outra.
III — A distância dos vértices do losango
amarelo ao quadro externo será de um mó- SEÇÃO III
dulo e sete décimos (1,7M). Do Hino Nacional
IV - O círculo azul no meio do losango Art. 6º O Hino Nacional é composto da
amarelo terá o raio de três módulos e música de Francisco Manoel da Silva e do
meio(3,5M). poema de Joaquim Osório Duque Estrada,
V - O centro dos arcos da faixa branca de acordo com o que dispõem os Decretos
estará dois módulos (2M) à esquerda do nº 171, de 20 de janeiro de 1890, e nº
ponto do encontro do prolongamento do 15.671, de 6 de setembro de 1922, confor-
diâmetro vertical do círculo com a base do me consta dos Anexos números 3,4,5,6,7.
quadro externo (ponto C indicado no Ane Parágrafo único. A marcha batida, de
xo nº 2). autoria do mestre de música Antão Fernan-
des, integrará as instrumentações de or- SEÇÃO V
questra e banda, nos casos de execução do
Hino Nacional, mencionados no inciso I do Do Sélo Nacional
art. 25 desta lei, devendo ser mantida e
adotada a adaptação vocal, em fá maior, do Art. 9º O Sélo Nacional será consti-
maestro Alberto Nepomuceno. tuído, de conformidade com o Anexo n°. º,
por um círculo representando uma esfera
celeste, igual ao que se acha no centro da
SEÇÃO IV Bandeira Nacional, tendo em volta as
palavras República Federativa do Brasil. Pa-
Das Armas Nacionais ra a feitura do Sélo Nacional observar-se-á
o seguinte:
I - Desenham-se 2 (duas) circunferên-
Art. 7? As Armas Nacionais são as insti- cias concêntricas, havendo entre os seus
tuídas pelo Decreto n° 4, de 19 de novem- raios a proporção de 3 (três) para 4 (qua-
bro de 1889 com a alteração feita pela Lei tro).
n? 5.443, de 28 de maio de 1968 (Anexo II - A colocação das estrelas, da faixa e
n?8). da legenda Ordem e Progresso no círculo
Art. 8? A feitura das Armas Nacionais inferior, obedecerá às mesmas regras esta-
deve obedecer à proporção de 15 (quinze) belecidas para a feitura da Bandeira Nacio-
de altura por 14 (quatorze) de largura, e nal.
atender às seguintes disposições: III - As letras das palavras República
Federativa do Brasil terão de altura um
I - O escudo redondo será constituído sexto do raio do círculo interior, e, de lar
em campo azul-celeste, contendo cinco es gura, um sétimo do mesmo raio.
trelas de prata, dispostas na forma da cons
telação do Cruzeiro do Sul, com a borda- CAPÍTULO III
dura do campo perfilada de ouro, carrega
da de vinte e duas estrelas de prata. Da Apresentação dos Símbolos Nacionais
II — O escudo ficará pousado numa es
trela partida-gironada, de 10 (dez) peças de SEÇÃO I
sinopla e ouro, bordada de 2 (duas) tiras, a
interior de goles e a exterior de ouro. Da Bandeira Nacional
III — O todo brocante sobre uma espa-
da, em pala, empunhada de ouro, guardas Art. 10. A Bandeira Nacional pode ser
de blau, salvo a parte do centro, que é de usada em todas as manifestações do senti-
goles e contendo uma estrela de prata, figu- mento patriótico dos brasileiros, de caráter
rará sobre uma coroa formada de um ramo oficial ou particular.
de café frutificado, à destra, e de outro de Art. ll. A Bandeira Nacional pode ser
fumo florido, à sinistra, ambos da própria apresentada:
côr, atados de blau, ficando o conjunto I — Hasteada em mastro ou adriças, nos
sobre um resplendor de ouro, cujos con- edifícios públicos ou particulares, templos,
tornos formam uma estrela de 20 (vinte)
pontas. campos de esporte, escritórios, salas de au
la, auditórios, embarcações, ruas e praças, e
IV - Em listei de blau, brocante sobre os em qualquer lugar em que lhe seja assegura
punhos da espada, inscrever-se-á, em ouro, a do o devido respeito;
legenda República Federativa do Brasil, no II - Distendida e sem mastro, conduzi
centro, e ainda as expressões "15 de da por aeronaves ou balões, aplicada sobre
novembro", na extremidade destra, e as parede ou presa a um cabo horizontal li
expressões "de 1889", na sinistra. gando edifícios, árvores, postes ou mastros;
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO DE 29 GRAU

III - Reproduzida sobre paredes, tetos, Repartições Consulares de carreira respei-


vidraças, veículos e aeronaves; tados os usos locais dos países em que tive-
IV — Compondo, com outras bandeiras, rem sede.
panóplias, escudos ou peças semelhantes; IX - Nas unidades da Marinha Mercan-
V - Conduzida em formaturas, desfiles, te, de acordo com as Leis e Regulamentos
ou mesmo individualmente; da navegação, polícia naval e praxes inter-
VI — Distendida sobre ataúdes, até a nacionais.
ocasião do sepultamento. Art. 14. Hasteia-se, obrigatoriamente, a
Art. 12. A Bandeira Nacional estará Bandeira Nacional, nos dias de festa ou de
permanentemente no topo de um mastro luto nacional, em todas as repartições pú-
especial plantado na Praça dos Três Pode- blicas, nos estabelecimentos de ensino e
res de Brasília, no Distrito Federal, como sindicatos.
símbolo perene da Pátria e sob a guarda do Parágrafo único. Nas escolas públicas
povo brasileiro. ou particulares é obrigatório o hasteamento
§ 1? A substituição dessa Bandeira será solene da Bandeira Nacional, durante o ano
feita com solenidades especiais no 1? do- letivo, pelo menos uma vez por semana.
mingo de cada mês, devendo o novo exem- Art. 15. A Bandeira Nacional pode ser
plar atingir o topo do mastro antes que o hasteada e arriada a qualquer hora do dia
exemplar substituído comece a ser arriado. ou da noite.
§ 2? Na base do mastro especial estarão § 1º Normalmente faz-se o hasteamento
inscritos exclusivamente os seguintes dize- às 8 horas e o arriamento às 18 horas.
res: § 2º No dia 19 de novembro, Dia da
Sob a guarda do povo brasileiro, nes- Bandeira, o hasteamento é realizado às 12
ta Praça dos Três Poderes, a Bandeira horas, com solenidades especiais.
sempre no alto § 3º Durante a noite a Bandeira deve
- visão permanente da Pátria. Art. 13. estar devidamente iluminada.
Hasteia-se diáriamente a Bandeira Art. 16. Quando várias bandeiras são
Nacional: hasteadas ou arriadas simultâneamente, a
I — No Palácio da Presidência da Repú Bandeira Nacional é a primera a atingir o
blica e na residência do Presidente da Re tope e a última a dele descer.
pública; Art. 17. Quando em funeral, a Bandeira
II - Nos edifícíos-sede dos Ministérios; fica a meio-mastro on a me à-adriça. Nesse
caso, no hasteamento ou arriamento, deve
III - Nas Casas do Congresso Nacional; ser levada inicialmente até o tope.
IV - No Supremo Tribunal Federal, nos Parágrafo único. Quando conduzida em
Tribunais Superiores, nos Tribunais Fe- marcha, indica-se o luto por um laço de
derais de Recursos e nos Tribunais de Con- crepe atado junto à lança.
tas da União, dos Estados, do Distrito Fe- Art. 18. Hasteia-se a Bandeira Nacional
deral e dos Municípios; (7) em funeral nas seguintes situações, desde
V - Nos edifícios-sede dos poderes exe- que não coincidam com os dias de festa
cutivo, legislativo e judiciário dos Estados, nacional:
Territórios e Distrito Federal: I — Em todo o País, quando o Presiden
VI — Nas Prefeituras e Câmaras Munici- te da República decretar luto oficial;
pais; II — Nos edifícios-sede dos poderes le
VII - Nas repartições federais, estaduais gislativos federais, estaduais ou municipais,
e municipais situadas na faixa de fronteira; quando determinado pelos respectivos pre
VIII — Nas Missões Diplomáticas, Dele sidentes, por motivo de falecimento de um
gações junto a Organismos Internacionais e de seus membros;
III - No Supremo Tribunal Federal, nos
(7) Redação determinada pela Lei N? 5.812/ 72. Tribunais Superiores, nos Tribunais Fede-
rais de Recursos, nos Tribunais de Contas do maior fique na horizontal e a estrela iso-
da União, dos Estados, do Distrito Federal lada em cima, não podendo ser ocultada,
e dos Municípios e nos Tribunais de Justiça mesmo parcialmente, por pessoas sentadas
estaduais, quando determinado pelos em suas imediações.
respectivos presidentes, pelo falecimento Art. 23. A Bandeira Nacional nunca se
de um de seus ministros, desembargadores abate em continência.
ou conselheiros; (8)
IV - Nos edifícios-sede dos Governos SEÇÃO II
dos Estados, Territórios, Distrito Federal e
Municípios, por motivo do falecimento do Do Hino Nacional
Governador ou Prefeito quando determi
nado luto oficial pela autoridade que o Art. 24. A execução do Hino Nacional
substituir; obedecerá às seguintes prescrições:
V - Nas sedes de Missões Diplomáticas, I — Será sempre executado em anda-
segundo as normas e usos do país em que mento metronômico de uma semínima
estão situadas. igual a 120 (cento e vinte);
Art. 19. A Bandeira Nacional, em todas II — É obrigatória a tonalidade de si be-
as apresentações no território nacional, mol para a execução instrumental simples;
ocupa lugar de honra, compreendido como III — Far-se-á o canto sempre em unís-
uma posição: sono;
I — Central ou a mais próxima do centro IV — Nos casos de simples execução ins-
e à direita deste, quando com outras ban trumental, tocar-se-á a música integralmen-
deiras, pavilhões ou estandartes, em linha te, mas sem repetição; nos casos de execu-
de mastros, panóplias, escudos ou peças se ção vocal, serão sempre cantadas as duas
melhantes; partes do poema;
II — Destacada à frente de outras ban V — Nas continências ao Presidente da
deiras, quando conduzida em formaturas República, para fins exclusivos do Cerimo-
ou desfiles; nial Militar, serão executados apenas a in-
III — A direita de tribunas, púlpitos, trodução e os acordes finais, conforme a re-
mesas de reunião ou de trabalho. gulamentação específica.
Parágrafo único. Considera-se direita de Art. 25. Será o Hino Nacional executa-
um dispositivo de bandeiras a direita de do:
uma pessoa colocada junto a êle e voltada I — Em continência à Bandeira Nacional
para a rua, para a platéia ou, de modo geral, e ao Presidente da República, ao Congresso
para o público que observa o dispositivo. Nacional e ao' Supremo Tribunal Federal,
Art. 20. A Bandeira Nacional, quando quando incorporados; e nos demais casos
não estiver em uso, deve ser guardada em expressamente determinados pelos regula
local digno. mentos de continência ou cerimônias de
Art. 21. Nas repartições públicas e or- cortesia internacional;
ganizações militares, quando a Bandeira é II — Na ocasião do hasteamento da Ban
hasteada em mastro colocado no solo, sua deira Nacional, previsto no parágrafo único
largura não deve ser maior que 1/5 (um do art. 14.
quinto) nem menor que 1/7 (um setimo) da § 1o A execução será instrumental ou
altura do respectivo mastro. vocal de acordo com o cerimonial previsto
Art. 22. Quando distendida e sem mas- em cada caso.
tro coloca-se a Bandeira de modo que o la- § 2º É vedada a execução do Hino Na-
cional, em continência, fora dos casos pre-
(8) Redação determinada pela Lei N° 5.812/ vistos no presente artigo.
72. § 3º Será facultativa a execução do Hino
Nacional na abertura de sessões cívicas,
nás cerimônias religiosas a que se associe CAPITULO IV
sentido patriótico, no início ou no encer- Das Cores Nacionais
ramento das transmissões diárias das emis-
soras de rádio e televisão, bem assim para Art. 28. Consideram-se cores nacionais
exprimir regozijo público em ocasiões fes- o verde e o amarelo.
tivas. Art. 29. As cores nacionais podem ser
§ 4? Nas cerimônias em que se tenha de usadas sem quaisquer restrições inclusive
executar um Hino Nacional Estrangeiro, es- associadas a azul e branco.
te deve, por cortesia, preceder o Hino Na-
cional Brasileiro. CAPÍTULO V
SEÇÃO III
Do respeito devido à Bandeira
Das Armas Nacionais Nacional e ao Hino Nacional
Art. 30. Nas cerimônias de hasteamento
Art. 26. É obrigatório o uso das Armas ou arriamento, nas ocasiões em que a Ban-
Nacionais: deira se apresentar em marcha ou cortejo,
I - No Palácio da Presidência da Repú- assim como durante a execução do Hino
blica e na residência do Presidente da Nacional, todos devem tomar atitude de
República; respeito, de pé, e em silêncio, os civis do
II - Nos edifícios-sede dos Ministérios; sexo masculino com a cabeça descoberta e
III - Nas Casas do Congresso Nacional; os militares em continência, segundo os re-
IV — No Supremo Tribunal Federal, nos gulamentos das respectivas corporações.
Tribunais Superiores e nos Tribunais Fe- Parágrafo único. É vedada qualquer ou-
derais de Recursos; tra forma de saudação.
V — Nos edifícios-sede dos poderes exe- Art. 31. São consideradas manifestações
cutivo, legislativo e judiciário dos Estados, de desrespeito à Bandeira Nacional, e
Territórios e Distrito Federal; portanto proibidas:
VI - Nas Prefeituras e Câmaras Muni- I — Apresentá-la em mau estado de con
cipais; servação;
VII - Na frontaria dos edifícios das re- II - Mudar-lhe a forma, as cores, as pro
partições públicas federais; porções, o dístico ou acrescentar-lhe outras
VIII — Nos quartéis das forças federais inscrições;
de terra, mar e ar e das Polícias Militares, III - Usá-la como roupagem, reposteiro,
nos seus armamentos e bem assim nas for pano de boca, guarnição de mesa, revesti-
talezas e nos navios de guerra; mento de tribuna, ou como cobertura de
IX — Na frontaria ou no salão principal placas, retratos, painéis ou monumentos a
das escolas públicas; inaugurar;
X — Nos papéis de expediente, nos con IV — Reproduzi-la em rótulos ou invó-
vites e nas publicações oficiais de nível fe lucros de produtos expostos à venda.
deral. Art. 32. As Bandeiras em mau estado de
conservação devem ser entregues a qualquer
SEÇÃO IV Unidade Militar, para que sejam incineradas
no Dia da Bandeira, segundo o cerimonial
Do Selo Nacional peculiar.
Art. 33. Nenhuma bandeira de outra
Art. 27. O Selo Nacional será usado nação pode ser usada no País sem que esteja
para autenticar os atos de governo e bem ao seu lado direito, de igual tamanho e em
assim os diplomas e certificados expedidos posição de realce, a Bandeira Nacional,
pelos estabelecimentos de ensino oficiais salvo nas sedes das representações di-
ou reconhecidos. plomáticas ou consulares.
Art. 34. É vedada a execução de quais- das, legações e consulados do Brasil, nos
quer arranjos vocais do Hino Nacional, a museus históricos oficiais, nos comandos
não ser o de Alberto Nepomuceno; igual- de unidades de terra, mar e ar, capitanias
mente não será permitida a execução de de portos e alfândegas, e nas prefeituras
arranjos artísticos instrumentais do Hino municipais, uma coleção de exemplares-
Nacional que não sejam autorizados pelo padrão dos Símbolos Nacionais, a fim de
Presidente da República, ouvido o Ministé- servirem de modelos obrigatórios para a
rio da Educação e Cultura. respectiva feitura, constituindo o instru-
mento de confronto para a aprovação dos
CAPÍTULO VI exemplares destinados à apresentação, pro-
cedam ou não da iniciativa particular.
Das Penalidades Art. 38. Os exemplares da Bandeira Na-
cional e das Armas Nacionais não podem
Art. 35. A violação de qualquer disposi- ser postos à venda, nem distribuídos gra-
ção da presente lei, exluídos os casos pre- tuitamente sem que tragam na tralha do
vistos no art. 44 do Decreto-lei n° 898, de primeiro e no reverso do segundo a marca
29 de outubro de 1969, sujeita o infrator à e o endereço do fabricante ou editor, bem
multa de (uma) a 4 (quatro) vezes o maior como a data de sua feitura.
salário-mínimo em vigor, elevada ao dobro Art. 39. É obrigatório o ensino do de-
nos casos de reincidência. (º) senho e do significado da Bandeira Nacio-
Art. 36. A autoridade policial que tomar nal, bem como do canto e da inteipretação
conhecimento da infração de que trata o da letra do Hino Nacional em todos os esta-
artigo anterior, notificará o autor para belecimentos de ensino, públicos ou parti-
apresentar defesa no prazo de 72 (setenta e culares, do primeiro e segundo graus.
duas) horas, findo o qual proferirá a sua Art. 40. Ninguém poderá ser admitido
decisão, impondo ou não a multa. no serviço público sem que demonstre co-
§ 1? A autoridade policial, antes de nhecimento do Hino Nacional.
proferida a decisão, poderá determinar a Art. 41. O Ministério da Educação e
realização, dentro do prazo de 10 (dez) Cultura fará a edição oficial definitiva de
dias, de diligências esclarecedoras, se julgar todas as partituras do Hino Nacional e bem
necessário ou se a parte o requerer. assim promoverá a gravação em discos de
§ 29 Imposta a multa, e uma vez homo- sua execução instrumental e vocal, bem co-
logada a sua imposição pelo juiz, que pode- mo de sua letra declamada.
rá proceder a uma instrução sumária, no Art. 42. Incumbe ainda ao Ministério
prazo de 10 (dez) dias, far-se-á a respectiva da Educação e Cultura organizar concursos
cobrança, ou a conversão em pena de de- entre autores nacionais para a redução das
tenção, na forma da lei penal. partituras de orquestras do Hino Nacional
para orquestras restritas.
CAPÍTULO VII Art. 43. O Poder Executivo regulará os
pormenores de cerimonial referentes aos
Disposições Gerais Símbolos Nacionais.
Art. 44. O uso da Bandeira Nacional
Art. 37. Haverá nos Quartéis-Generais nas Forças Armadas obedece as normas dos
das Forças Armadas, na Casa da Moeda, na respectivos regulamentos, no que não coli-
Escola Nacional de Música, nas embaixá- dir com a presente Lei.
(º) O Dec-Lei N° 898/69 estabelece: Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data
"Art. 44. Destruir ou ultrajar a bandeira, emblemas de sua publicação, ficando revogadas a de
ou símbolos nacionais, quando expostos em lugar n? 5.389, de 22 de fevereiro de 1968, a de
público: n° 5.443, de 28 de maio de 1968, e demais
Pena: detenção, de 2 a 4 anos." disposições em contrário.
Brasília, 1 de setembro de 1971; 150? da Júlio Barata
Independência e 839 da República. Emílio G. Márcio de Souza e Mello
Médici Alfredo Buzaid Adalberto de Barros F. Rocha Lagoa
Nunes Orlando Geisel Mário Gibson Marcus Vinícius Pratini de Moraes
Barboza Antonio Delfim Netto Mário David Antônio Dias Leite Júnior
Andreazza L. F. Cirne Lima Jarbas G. João Paulo dos Reis Velloso
Passarinho José Costa Cavalcanti
1. Desenho da Bandeira Nacional HyginoC.Corsetti.
2. Desenho modular da Bandeira Nacional
3. Hino Nacional - "Música para Piano" - (Publicado no DOU de 2 de setembro de 1971).
Parte para Piano II - Partitura para Banda e Canto, em
4. Hino Nacional - "Música para ANEXOS (1) Fá Maior
Orquestra" 6. Hino Nacional - "Poema"
I - Partitura para Orquestra, em Si B I - Poema de Joaquim Osório Duque
Maior Estrada
II — Partitura para Orquestra e Canto II — Parte para Canto, em Fá Maior
em Fá Maior 7. Hino Nacional - "Música para Piano e
5. Hino Nacional — "Música para Banda Canto", em Fá
I — Partitura para Banda, em Si B I — Parte para Piano e Canto, em Fá
Maior Maior
8. Desenho das Armas Nacionais
º. Desenho do Selo Nacional
ANEXO N? 1 DESENHO DA
BANDEIRA NACIONAL

NOTA:As letras da legenda ORDEMEPROGRESSO são em côr verde (Art. 59, Item VIII)
(1) as partituras do Hino Nacional deixam de ser apresentadas nesta coletânea, em virtude do que dispõe o art.
41 desta Lei.
ANEXO Nº 2

DESENHO MODULAR DA BANDEIRA NACIONAL

OBS.: (1) Este desenho modular obedece ao estabelecido no artigo 5?, da Lei
(2) Os números entre parênteses indicam a grandeza das estrelas.
ANEXO Nº 6
HINO NACIONAL

POEMA

• I. - POEMA DE JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA


II. - PARTE PARA CANTO, EM FA MAIOR

I. - POEMA DE JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA

"POEMA"

I II
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido,
De um povo heróico o brado retumbante, E Ao som do mar e à luz do céu profundo,
o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Se o penhor dessa igualdade Do que a terra mais garrida Teus
Conseguimos conquistar com braço forte, risonhos, lindos campos teem mais flores;
Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o "Nossos bosques teem mais vida",
nosso peito a própria morte! "Nossa vida" no teu seio "mais amores"
Ó Pátria amada, O' Pátria amada,
Idolatrada, Idolatrada, Salve!
Salve! Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vivido Brasil, de amor eterno seja símbolo O
De amor e de esperança à terra desce, Se lábaro que ostentas estrelado, E diga o
em teu formoso céu, risonho e límpido, A verde-louro desta flâmula — Paz no
imagem do Cruzeiro resplandece. futuro e glória no passado.
Gigante pela própria natureza, Mas, se ergues da justiça a clava forte,
E's belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada, Terra adorada
Entre outras mil, Entre outras mil,
E's tu, Brasil, ó E's tu, Brasil! O
Pátria amada! Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil! Pátria amada, Brasil!
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 29GRAU

ANEXO N?8

DESENHO DAS ARMAS NACIONAIS


LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO DE 2? GRAU

ANEXO N?º

DESENHO DO SELO NACIONAL

SELO NACIONAL
LEI Nº 6.202 DE 17 DE ABRIL DE Art. 1º A organização desportiva do
1975 País obedecerá ao disposto nesta Lei, à re-
gulamentação subseqüente e às Resoluções
Atribui à estudante em estado de ges- que o Conselho Nacional de Desportos ex-
tação o regime de exercícios domici- pedir no exercício de sua competência.
liares instituído pelo Decreto-lei n° Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consi-
1.044, de 1969, e dá outras providên- dera-se desporto a atividade predominante-
cias. mente física, com finalidade competitiva,
exercitada segundo regras pré-extabelecidas
O Presidente da República, (10)
Facó saber que o Congresso Nacional Art. 3º A União, os Estados, o Distrito
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Federal, os Territórios e os Municípios con-
Art. 1º A partir do oitavo mes de gesta- jugarão recursos, técnicos e financeiros,
ção e durante três meses a estudante em es- para promover e incentivar a prática dos
tado de gravidez ficará assistida pelo regime desportos em suas diversas modalidades.
de exercícios domiciliares instituído pelo Art. 4º Observadas as disposições legais,
Decreto-lei Nº 1.044, de 21 de outubro de a organização para a prática dos desportos
1969. será livre à iniciativa privada, que merecerá
o amparo técnico e financeiro dos Poderes
Parágrafo único. O início e o fun do pe- Públicos.
período em que é permitido o afastamento
serão determinados por atestado médico a Da Politica Nacional de Educação Física e
ser apresentado à direção da escola. Desportos
Art. 29 Em casos excepcionais, devida-
mente comprovados mediante atestado Art. 5º O Poder Executivo definirá a
médico, poderá ser aumentado o período de Política Nacional de Educação Física e
repouso, antes e depois do parto. Desportos, com os seguintes objetivos bási-
Parágrafo único. Em qualquer caso, é cos:
assegurado às estudantes em estado de gra- I — Aprimoramento da aptidão física da
videz o direito à prestação dos exames fi- população;
nais. II - Elevação do nível dos desportos em
Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data todas as áreas;
de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário. III - Implantação e intensificação da
Brasília, 17 de abril de 1975; 154º da prática dos desportos de massa;
Independência e 87º da República. IV — Elevação do nível técnico-despor-
Ernesto Geisel tivo das representações nacionais;
Ney Braga V — Difusão dos desportos como forma
de utilização do tempo de lazer.
(Publicado no DOU de 17 de abril de 1975)
Do Plano Nacional de Educação Física e
Desportos
LEI Nº 6.251 DE 8 DE OUTUBRO DE
1975 Art. 6º Caberá ao Ministério da Educa-
ção e Cultura elaborar o Plano Nacional de
Institui normas gerais sobre despor- Educação Física e Desportos (PNED), ob-
tos, e dá outras providências. servadas as diretrizes da Política Nacional
de Educação Física e Desportos.
O Presidente da República, Faço saber que (10) O § 1° do Art. 2º do Decreto N° 80.228/ 77
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono equiparou o xadrez a desporto.
a seguinte Lei:
Parágrafo único. O PNED atribuirá prio- Art. 10. Para efeito de definição do Sis-
ridade a programas de estímulo à educação tema Desportivo Nacional são reconhecidas
física e desporto estudantil, à prática des- as seguintes formas de organização dos
portiva de massa e ao desporto de alto desportos:
nível.
I — comunitária;
Dos Recursos para os Desportos II — estudantil;
III — militar; e
Art. 79 O apoio financeiro da União aos IV - classista.
desportos, orientado para os objetivos
fixados na Política Nacional de Educação Do Desporto Comunitário
Física e Desportos, será realizado à conta
das dotações orçamentárias destinadas a Art. ll. O desporto comunitário,
programas, projetos e atividades desporti- amadorista ou profissional, sob^a supervi-
são normativa e disciplinar do-t^onselho
vas e de recursos provenientes: Nacional de Desportos, abrange as ativida-
I — Do Fundo Nacional de Desenvolvi des das associações, ligas, federações, con-
mento da Educação; federações e do Comitê Olímpico Brasilei-
II — Do Fundo de Apoio ao Desenvolvi ro, integrantes obrigatórios do Sistema Des-
mento Social; portivo Nacional.
III — Do reembolso de financiamento de § 19 As pessoas jurídicas de direito
programas ou projetos desportivos; privado que proporcionam a prática de ati-
IV — De receitas patrimoniais vidades desportivas e não se integrarem rio
V - De doações e legados; e Sistema Desportivo Nacional serão classifi-
VI - De outras fontes. cadas como entidades recreativas.
§ 19 Os recursos de que trata este artigo § 29 Observadas a competência e as
serão creditados em subconta específica do atribuições específicas dos Ministérios Mi-
Fundo Nacional de Desenvolvimento da litares e do Estado Maior das Forças Arma-"
Educação e aplicados de acordo com pro- das, os assuntos relacionados cofn os des-
gramas, projetos e atividades, em conformi- portos são da competência do Ministério da
dade com o Plano Nacional de Educação Educação e Cultura.
Física e Desportos. Art. 12. As confederações, sob a ime-
§ 29 Quando se destinar a obras e insta- diata supervisão do Conselho Nacional de
lações, o apoio financeiro referido neste ar- Desportos, são as entidades responsáveis
tigo somente será admitido com o caráter pela direção dos desportos nacionais, ca-
de suplementação de recursos. bendo-lhes a representação no exterior e o
Art. 89 O apoio financeiro da União intercâmbio com as entidades internacio-
somente será concedido a entidades que nais, observada a competência do Comitê
observarem as disposições desta Lei e de Olímpico Brasileiro.
seu regulamento ou as normas expedidas Art. 13. Cada confederação, especializa-
por órgãos ou entidades competentes do da ou eclética, organizar-se-á mediante a
Sistema Desportivo Nacional. reunião de três federações, pelo menos, re-
ferentes ao desporto ou a cada um dos ra-
mos desportivos cuja direção exerça ou pre-
Do Sistema Desportivo Nacional tenda exercer no País, só podendo funcio-
nar com prévia autorização do Conselho
Art. 99 O Sistema Desportivo Nacional Nacional de Desportos.
é integrado por órgãos públicos e entidades Parágrafro único. Cada confederação
privadas que dirigem, orientam, supervisio- adotará o código de regras desportivas e as
nam, coordenam, controlam ou proporcio- normas da entidade internacional a que es-
nam a prática do desporto no País. tiver filiada e fará com que sejam observa-
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 29 GRAU

dos pelas entidades nacionais que lhe es- § 19 O Conselho Nacional de Desportos
tejam direta ou indiretamente filiadas. padronizará o sistema de votação nos esta-
Art. 14. As federações, filiadas às con- tutos das confederações, federações e ligas
federações, são entidades de direção dos des- desportivas.
portos em cada Estado, no Distrito Federal § 29 As confederações, federações e li-
e nos Territórios. gas desportivas terão, a partir da publicação
do decreto de regulamentação desta lei, o
§ 19 Não poderá haver, em qualquer prazo máximo, improrrogável de 90 (no-
Estado, no Distrito Federal, e nos Territó- venta) dias para adaptarem os seus Estatu-
rios mais de uma Federação para cada tos ao presente artigo.
desporto. Art. 19. Os mandatos de Presidente e
§ 29 Sempre que haja, em cada Estado, Vice-Presidente das confederações, federa-
no Distrito Federal ou qualquer dos Ter- ções e ligas desportivas não poderão exce-
ritórios, pelo menos três associações des- der de 3 (três) anos, permitida a recondu-
portivas que tratem do mesmo desporto, fi- ção por uma só vez.
carão elas sob a direção de uma federação, Parágrafo único - (VETADO)
que poderá ser especializada ou eclética. Art. 20. As eleições para os poderes das
§ 39 Aos membros de poderes de fe- confederações, federações e ligas desporti-
derações aplica-se o disposto no artigo 21 vas, realizar-se-ão (vetado) em data previa-
desta lei. mente fixada pelo Conselho Nacional de
Art. IS. As ligas desportivas, cuja orga- Desportos, com antecedência mínima de 30
nização é facultativa, são entidades de dire- (trinta) dias da data marcada para a res-
ção dos desportos no âmbito municipal. pectiva posse.
Art. 16. As associações desportivas ou § 19 As entidades, de qualquer nível,
clubes, entidades básicas da organização na- que se organizarem no período compreen-
cional de desporto comunitário, constituem dido entre as eleições gerais, elegerão os
os centros em que os desportos são membros de seus poderes, com mandatos
ensinados e praticados. limitados ao tempo que faltar para a data
Parágrafo único. As associações despor- das eleições gerais.
tivas, no Distrito Federal e nas capitais dos §29-(VETADO)
Estados e dos Territórios, filiar-se-ão direta- Art. 21. É vedado aos membros de po-
mente à respectiva federação; nos demais deres de confederações integrar poder de
municípios, duas ou mais associações des- qualquer entidade direta ou indiretamente
filiada, salvo a assembléia geral e o conse-
portivas, praticantes do mesmo desporto, lho deliberativo.
poderão filiar-se a uma liga que, por sua Art. 22. O Conselho Nacional de Des-
vez, filiar-se-á a federação correspondente. portos, por iniciativa própria ou mediante
Art. 17. Caberá ao Conselho Nacional de proposta da Confederação ou da maioria
Desportos fixar os requisitos necessários à das federações interessadas, poderá ree-
constituição, organização e funcionamento xaminar o quadro nas confederações exis-
das confederações, federações, ligas e asso- tentes e propor ao Ministro da Educação e
ciações desportivas, ficando-lhe reservado, Cultura a criação de uma ou mais confede-
ainda, aprovar os estatutos das confedera- rações e a supressão, desmembramento ou
ções e federações e suas respectivas modifi- fusão de qualquer das existentes.
cações.
Art. 18. Sob pena de nulidade, os esta- Do Comitê Olímpico Brasileiro
tutos das confederações, das federações e
das ligas desportivas, obedecerão ao sistema Art. 23. Ao Comitê Olímpico Brasilei-
do voto unitário na representação das filia- ro, associação civil constituída, de acordo
das em quaisquer reuniões dos seus pode- com a lei e em conformidade com as dispo-
res.
sições estatutárias e regulamentares do Co- de ensino de 1 º e 2º graus, e será organiza-
mitê Olímpico Internacional, com indepen- do na conformidade das normas a serem es-
dência e autonomia, são reconhecidos os tabelecidas por aquele órgão.
seguintes direitos: Art. 27. As entidades universitárias de
I - organizar e dirigir, com a colabora direção do desporto integram, obrigatoria-
ção das confederações desportivas nacio mente, o Sistema Desportivo Nacional.
nais dirigentes do desporto amador, a parti Art. 28. As disposições deste Título,
cipação do Brasil nos Jogos Olímpicos'. observado o disposto no artigo 35. não se
Pan-Americanos e em outros de igual na aplicam ao desporto praticado nas escolas.
tureza; e estabelecimentos de ensino das Forças
II — promover torneios de âmbito na- Armadas e Auxiliares.
cional e internacional; Art. 29. Caberá ao Ministro da Educa-
III - adotar as providências cabíveis para ção e Cultura, ouvido o Conselho Nacional
a organização e realização dos Jogos de Desportos, fixar o sistema de organiza-
Olímpicos, Pan-Americanos e outros de ção e as normas de funcionamento da Con-
igual natureza, quando o Brasil for escolhi- federação Brasileira de Desportos Universi-
do para sua sede; tários, das Federações Desportivas Universi-
IV— difundir e propagar o ideal olímpi- tárias e das Associações Atléticas Acadêmi-
co no território brasileiro; cas, todas integrantes do Sistema Desporti-
V — cumprir e fazer cumprir, no territó- vo Nacional.
rio nacional, os estatutos, regulamentos e
decisões do Comitê Olímpico Internacio- Do Desporto Militar
nal, bem como os de organizações despor-
tivas continentais a que esteja vinculado; Art. 30. Os desportos serão praticados
VI — representar o olimpismo brasileiro nas Forças Armadas sob a direção do órgão
junto aos Poderes Públicos. especializado de cada Ministério Militar e
Art. 24. É privativo do Comitê Olím- das organizações consideradas como
pico Brasileiro o uso da bandeira e dos sím- Auxiliares das Forças Armadas.
bolos olímpicos. Art. 31. Caberá à Comissão Desportiva
das Forças Armadas (CDFA) organizar e
Art. 25. O Comitê Olímpico Brasileiro, dirigir as competições desportivas entre as
assegurada a autonomia que lhe é reconhe- Forças Armadas, visando ao maior espírito
cida, integrará o Sistema Desportivo Nacio- de confraternização e à divulgação das
nal. práticas desportivas em todo o território
nacional, e constituir as representações na-
Do Desporto Estudantil cionais, as competições desportivas militares
internacionais opinando pelas Forças Ar-
Art. 26. Para efeito de sua organização madas em Congressos desportivos nacionais
e estruturação, o desporto estudantil será e internacionais.
dividido em universitário e escolar. Art. 32. Os órgãos especializados das
§ 19 O desporto universitário abrange. Forças Armadas e das organizações con-
sob a supervisão normativa do Conselho sideradas como Auxiliares destas coor-
Nacional de Desportos, as atividades des- denarão as atividades desportivas desenvol-
portivas dirigidas pela Confederação Brasi- vidas na área militar.
leira de Desportos Universitários, pelas Fe- Art. 33. Nas Escolas de Formação de
derações Desportivas Universitárias e pelas Oficiais é permitida, após a aprovação da
Associações Atléticas Acadêmicas. autoridade competente, a criação de
§ 2º O desporto escolar abrange, sob a associações desportivas integradas por mili-
supervisão normativa do órgão competente tares a elas pertencentes, as quais poderão
do Ministério da Educação e Cultura, as ser filiadas às federações desportivas regio-
atividades desportivas praticadas nas áreas nais da organização desportiva comunitária,
e participar de suas competições oficiais, competições oficiais, nas condições fixadas
quando julgado conveniente pelo comando pelo Conselho Nacional de Desportos.
da organização. Parágrafo único. O disposto neste arti-
Art. 34. As equipes representativas de go, não se aplica ao Futebol profissional, o
unidades das Forças Armadas e Auxiliares qual, em nenhuma hipótese, poderá ser dis-
poderão participar de campeonatos e tor- putado por equipes de associações despor-
neios regionais e nacionais dirigidos ou tivas classistas.
organizados pelas confederações e federa- Art. 40. O Ministro da Educação e Cul-
ções dirigentes do desporto comunitário nas tura, ouvido o Conselho Nacional de Des-
regiões sob a jurisdição destas entidades. portos, disporá sobre a organização do Des-
Parágrafo único. A participação a que se porto Classista.
refere este artigo é condicionada à prévia Do Conselho Nacional de
aprovação do regulamento da competição Desportos
pelos órgãos dirigentes dos desportos nas Art. 41. O Conselho Nacional de Des-
Forças Armadas e Auxiliares. portos, do Ministério da Educação e Cultu-
Art. 35. O desporto praticado nas Esco- ra, é o órgão normativo e disciplinador do
las e Estabelecimentos de Ensino das For- Desporto Nacional.
ças Armadas e das Corporações considera- Art. 42. Compete ao Conselho Nacional
das como Auxiliares destas ficará subordi- de Desportos:
nado à estrutura de organização do~Despor- I — opinar, quando consultado pelo Mi
to Militar, podendo as referidas Organiza- nistro da Educação e Cultura, sobre a Polí
ções participar das competições oficiais dos tica Nacional de Educação Física e Despor
desportos estudantis, na forma que vier a tos;
ser estabelecida em regulamento. II — estudar, propor e promover medi
Do Desporto Chssista das que tenham por objetivo assegurar con
veniente e constante disciplina à organiza
Art. 36. Qualquer empresa poderá or- ção e à administração das associações e de
ganizar uma associação desportiva classista. mais entidades desportivas do País;
com personalidade jurídica de direito priva- III - propor ao Ministro da Educação e
do, integrada, exclusivamente, pelos seus - Cultura a expedição de normas referentes à
empregados e dirigentes. manutenção da ordem desportiva e à or-
Art. 37. Extinta, por qualquer motivo, a ganização da justiça e disciplina desporti-
empresa, a associação desportiva classista a vas;
IV - editar normas complementares so-
ela vinculada poderá subsistir, trans- bre desportos, inclusive o desporto profis-
formando-se em associação desportiva inte- sional, observadas, quanto a este, as normas
grante da área do desporto comunitário, especiais de proteção de tais atividades;
mediante adaptação de seus estatutos e V — editar normas disciplinadoras dos
filiação a qualquer entidade dirigente do Estatutos das entidades integrantes do Sis-
desporto. tema Desportivo Nacional;
Art. 38. As Associações desportivas VI — decidir quanto à participação de
classistas poderão ser grupadas, em cada Es- delegações desportivas nacionais em com-
tado, no Distrito Federal e nos Territórios, petições internacionais, ouvidas as
em Centros Regionais de Desportos Clas- competentes entidades de alta direção, bem
sistas, aos quais é obrigatória a filiação a assim fiscalizar a sua constituição e desem-
Centros Brasileiros de Desportos Classistas, penho;
entidades dirigentes no âmbito nacional. VII — editar normas gerais sobre transfe-
Art. 39. As associações desportivas clas- rência de atletas amadores e profisionais,
sistas poderão filiar-se às entidades do des- observadas as determinações das entidades
porto comunitário e participar de suas internacionais da direção dos desportos;
VIII - coordenar a elaboração do Ca § 39 Em caso de vaga, a nomeação será
lendário Desportivo Nacional; para completar o mandato e somente será
IX — bai\ar normas referentes ao re considerada, para o efeito de limitar a re-
gime econômico e financeiro das entidades condução, se ocorrer na primeira metade
desportivas, inclusive no que diz respeito do prazo normal do mandato.
aos atos administrativos; § 49 Dentre os membros referidos no
X - disciplinar a participação de qual item I deste artigo o Presidente da Repú-
quer entidade desportiva brasileira em blica designará o Presidente e o Vice-Pre-
competições internacionais; sidente do Conselho.
XI — baixar instruções, que orientem Art. 44. O Regimento do Conselho Na-
a execução da presente Lei e do seu Regula cional de Desportos será aprovado por ato
mento pelas entidades desportivas; do Ministro da Educação e Cultura, admi-
XII - praticar os demais atos que lhe tida a criação de Conselhos Regionais de
Desportos na forma que vier a ser definida.
são atribuídos por esta Lei.
Parágrafo único. 0 regulamento desta Lei
indicará quais as decisões do Conselho
Nacional de Desportos que dependerão de Medidas de Proteção Especial dos
homologação do Ministro da Educação e Desportos
Cultura. Da Composição e Estrutura do
Conselho Nacional de Desportos Art. 43. Art. 45. Para efeito do Imposto de Ren-
O Conselho Nacional de Desportos compor- da, poderão ser abatidas da renda bruta ou
se-á de 11 (onze) membros, sendo: deduzidas do lucro as contribuições ou
I - 8 (oito) de livre escolha do Presiden doações feitas por pessoas físicas ou jurí-
te da República, dentre pessoas de elevada dicas às entidades esportivas que propor-
expressão cívica e de notórios conhecimen cionem a prática de pelo menos três espor-
tos e experiência sobre desporto, com man tes olímpicos.
dato de 4 (quatro) anos, permitida a recon § 19 O abatimento nos termos deste
dução por uma só vez; artigo, realizado por pessoa física, não po-
II - 1 (um) representante do Comitê derá exceder o limite que for fixado pelo
Olímpico Brasileiro, por este indicado; Ministério da Fazenda.
III - 1 (um) representante das confede- § 29 O total das contribuições ou doa-
rações desportivas, por estas eleito em reu- ções admitidas como despesas operacionais
nião convocada e presidida pelo Presidente não poderá exceder em cada exercício, de
do Conselho Nacional de Desportos; 5% (cinco por cento) do lucro operacional
IV - o dirigente do órgão do Ministério da empresa, antes de computada essa dedu-
da Educação e Cultura responsável pela ad- ção.
ministração e coordenação das atividades Art. 46. E concedida isenção do Impos-
de educação física e desportos, que integra- to de importação e do Imposto sobre pro-
rá o Conselho como membro nato. dutos industrializados ao equipamento des-
§ 1º Os membros do Conselho, exceto o tinado a prática de desportos, sem similar
membro nato, serão nomeados por ato do nacional, importado por entidade* ''.espor-
Presidente da República. tivas ou órgãos vinculados direta ou indire-
§ 2º Os membros referidos nos itens II e tamente ao Conselho Nacional de Despor-
III deste artigo terão mandato de dois anos, tos.
permitida a recondução por uma só vez, § 19 A concessão do benefício ficará
não sendo admitida nova indicação ou condicionada a prévia aprovação do Conse-
eleição no período, salvo nos casos de lho Nacional de Desportos, que examinará
falecimento, renúncia, destituição ou perda a compatibilidade do equipamento a ser
da função de conselheiro. importado com a natureza e o vulto da
atividade desportiva desenvolvida pela en-
tidade para o qual se destina.
§ 29 O disposto neste artigo aplica-se Parágrafo único. Será disciplinada em
também, satisfeitos os requisitos do pará- regulamento a situação escolar dos estudan-
grafo anterior, ao equipamento importado tes que integrarem representação despor-
por desportista, desde que esse equipamento tiva nacional.
conste de relação aprovada pelo Conselho Art. 51. Os órgãos atualmente existen-
Nacional de Desportos e homologada pelo tes no sistema desportivo brasileiro conti-
Ministro da Educação e Cultura, e o pedido nuarão incumbidos de sua execução, até a
seja encaminhado através da Confederação regulamentação da presente Lei.
Desportiva, com parecer favorável deste. Art. 52. Esta Lei entrará em vigor na
Art. 47. Ficam isentas do Imposto sobre data de sua publicação revogadas as disposi-
Produtos Industrializados as embarcações ções em contrário.
desportivas a remo e a vela, quando Brasília, 8 de outubro de 1975; 154º da
adquiridas pelas entidades desportivas para Independência e 879 da República.
seu uso próprio. Ernesto Geisel
Art. 48. Nos anos de realização de Jo- Ney Braga
gos Olímpicos, de Jogos Pan-Americanos e Antônio Jorge Corrêa
do Campeonato Mundial de Futebol, a
Loteria Esportiva realizará, em determina- (Publicado no DOU de º e retificado no de 13 de
do dia, um concurso de prognósticos, cuja outubro de(1975)
renda líquida total será destinada ao aten-
dimento do preparo e à participação das
delegações brasileiras nos referidos eventos LEI N9 6.494, DE 07 DE DEZEMBRO DE
desportivos. 1977
Parágrafo único. A data da realização do
concurso de prognósticos destinados a Dispõe sobre os estágios de estudan-
atender aos fins previstos neste artigo será tes de estabelecimentos de ensino su-
fixadaº pelo Conselho Nacional de Despor- perior e de ensino profissionalizante
tos, dentre as dos testes programados para do 2º Grau e Supletivo e dá outras
os citados anos e será comunicada a Caixa providências.
Econômica Federal, com antecedência mí-
nima de 60 (sessenta) dias. O Presidente da República,
Art. 59 Os órgãos oficiais incumbidos Faço saber que o Congresso Nacional
da concessão de bolsas de estudos deverão decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
concedê-las, preferencialmente, aos alunos Art. 1º As Pessoas Jurídicas de Direito
de qualquer nivel que se sagrarem campeões Privado, os órgãos da Administração Públi-
desportivos, nas áreas estadual, nacional e ca e as Instituições de Ensino podem acei-
internacional, desde que tenham obtido tar, como estagiários, alunos regularmente
aproveitamento escolar satisfatório. matriculados e que venham freqüentando,
Parágrafo único. Os benefícios deste efetivamente, cursos vinculados à estrutura
artigo se estendem aos campeões desporti- do ensino público e particular, nos níveis
vos que não estejam estudando por carên- superior, profissionalizante de 29 Grau e
cia de recursos. Supletivo.
Art. 50. Será considerado como de efe- § 1º O estágio somente poderá verificar-
tivo exercício, para todos os efeitos legais, se em unidade que tenham condições de
o período em que o militar da ativa, o ser- proporcionar experiência prática na linha
vidor público ou empregado de qualquer de formação, devendo, o estudante, para
empresa, pública ou privada, estiver convo- esse fim, estar em condições de estagiar,
cado para integrar representação desportiva segundo disposto na regulamentação da
nacional. presente Lei.
§ 2º Os estágios devem propiciar a com-
plementação do ensino e da aprendizagem
serem planejados, executados, acompa- Art. 89 Revogam-se as disposições em
nhados e avaliados em conformidade com contrário.
os currículos, programas e calendários es- Brasília, em 07 de dezembro de 1977;
colares, a fim de se constituírem em instru- 1569 da Independência e 899 da República.
mentos de integração, em termos de trei- Ernesto Geisel
namento prático, de aperfeiçoamento téc- Ney Braga
nico-cultural, científico e de relacionamen-
to humano.
Art. 2º O estágio, independentemente do (Publicado no DOU de 9 de dezembro de 1977)
aspecto profissionalizante, direto e espe-
cífico, poderá assumir a forma de ativida-
des de extensão, mediante a participação
do estudante em empreendimentos ou pro- LEI Nº 6.503, DE 13 DE DEZEMBRO DE
jetos de interesse social. 1977
Art. 3º A realização do estágio dar-se-á
mediante termo de compromisso celebrado Dispõe sobre a Educação Física, em
entre o estudante e a parte concedente, todos os graus e ramos do ensino.
Com interveniência obrigatória da institui-
ção de ensino. O Presidente da República, Faço saber que
§ 1º Os estágios curriculares serão de- o Congresso Nacional decreta e eu sanciono
senvolvidos de acordo com o disposto no a seguinte Lei:
parágrafo 2º do art. 19 desta Lei.
§ 2º Os estágios realizados sob a forma Art. 19 É facultativa a prática de Edu-
de ação comunitária estão isentos de cele- cação Física, em todos os graus e ramos de
bração de termo de compromisso. ensino:
a) ao aluno de curso noturno que com-
Art. 4º O estágio não cria vínculo em- prove exercer atividade profissional, em
pregatício de qualquer natureza e o estagiá-
rio poderá receber bolsa, ou outra forma de jornada igual ou superior a 6 (seis) horas:
contraprestação que venha a ser acordada, b) ao aluno maior de 30 (trinta) anos de
ressalvado o que dispuser a legislação previ- idade;
denciária, devendo o estudante, em qual- c) ao aluno que estiver prestando serviço
quer hipótese, estar segurado contra aci- militar inicial ou que, em outra situação,
dentes pessoais. comprove estar obrigado à prática de
Art. 5º A jornada de atividade em está- educação física na organização Militar em
gio, a ser cumprida pelo estudante, deverá que serve;
compatibilizar-se com o seu horário escolar d) ao aluno amparado pelo Decreto-lei
e com o horário da parte em que venha a nº1.044, de outubro de 1969;
ocorrer o estágio. e) ao aluno de curso de pós-graduação; e
0 à aluna que tenha prole.
Parágrafo único Nos períodos de férias
escolares, a jornada de estágio será estabe- Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data
lecida de comum acordo entre o estagiário de sua publicação.
e a parte concedente do estágio, sempre Art. 3º Revogam-se as disposições em
com a interveniência da instituição de ensi- contrário.
no. Brasília, em 13 de dezembro de. 1977
Art. 6º O Poder Executivo regulamen- 1569 da Independência e 899 da República.
tará a presente Lei no prazo de 30 (trinta) Ernesto Geisel
dias. Ney Braga
Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data
de sua publicação.
(Publicado no DOU da 16 de dezembro da 1977)
DECRETO-LEI Nº 660 DE 30 DE JUNHO a) a defesa do princípio democrático,
DE 1969 através da preservação do espírito religioso,
da dignidade da pessoa humana e do amor
Aprova a Convenção sobre o Ensino à liberdade com responsabilidade, sob a ins
de História, assinada a 26 de dezem- piração de Deus;
bro de 1933, na Sétima Conferência b) a preservação, o fortalecimento e
Interamericana. a projeção dos valores espirituais e éticos
da nacionalidade;
O Presidente da República, usando da c) o fortalecimento da unidade nacional
atribuição que lhe confere o parágrafo e do sentimento de solidariedade humana;
primeiro do artigo 2º do Ato Institucional d) o culto à Pátria, aos seus símbolos,
nº 5, de 13 de dezembro de 1º68, decreta: tradições, instituições, e aos grandes vultos
Art. 1º É aprovada a Convenção sobre de sua história;
Ensino de História, assinada na Sétima e) o aprimoramento do caráter, com
Conferência Interamericana, a 26 de de- apoio na moral, na dedicação à familia e à
zembro de 1933. comunidade;
Art. 2º Este Decreto-Lei entrará em vi- f) a compreensão dos direitos e deveres
gor na data de sua publicação, revogadas as dos brasileiros e o conhecimento da organi-
disposições em contrário. zação sócio-político-econômica do País;
Brasília, 30 de junho de 1969; 148º da g) o preparo do cidadão para o exercí-
Independência e 81º da República. cio das atividades cívicas com fundamento
A. Costa e Silva na morai, no patriotismo e na ação cons-
José de Magalhães Pinto trutiva, visando ao bem comum;
h) o culto da obediência à Lei, da fide-
(Publicado no DOU de 1 de julho de 1969) lidade ao trabalho e da integração na co-
munidade.
DECRETO-LEI Nº 86º DE 12 DE Parágrafo único. As bases filosóficas de
SETEMBRO DE 1969 que trata este artigo deverão motivar:
a) a ação nas respectivas disciplinas, de
Dispõe sobre a inclusão da Educação todos os titulares do magistério nacional,
Moral e Cívica como disciplina obri- público ou privado, tendo em vista a
gatória, nas escolas de todos os graus formação da consciência cívica do aluno;
e modalidades, dos sistemas de ensi- b) a prática educativa da moral e do ci-
no no País, e dá outras providências. vismo nos estabelecimentos de ensino,
através de todas as atividades escolares, in-
Os Ministros da Marinha de Guerra, do clusive quanto ao desenvolvimento de hábi-
Exército e da Aeronáutica Militar, usando tos democráticos, movimentos de juventu-
das atribuições que lhes confere o artigo 1o de, estudos de problemas brasileiros, atos
do Ato Institucional nº 12, de 31 de agosto cívicos, promoções extra-classe e orienta-
de 1969, combinado com o § 1o do artigo ção dos pais.
2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de de- Art. 3º A Educação Moral e Cívica,
zembro de 1968, decretam: como disciplina e prática educativa, será
Art. 1º É instituída, em caráter obriga- ministrada com a apropriada adequação.
tório, como disciplina e, também, como em todos os graus e ramos de escolariza-
prática educativa, a Educação Moral-e Cí- ção.
vica, nas escolas de todos os graus e moda- § 1º Nos estabelecimentos de grau mé-
lidades, dos sistemas de ensino no País. dio, além da Educação Moral e Cívica, de-
Art. 2º A Educação Moral e Cívica, verá ser ministrado curso curricular de "Or-
apoiando-se nas tradições nacionais, tem ganização Social e Política Brasileira."
como finalidade:
§ 2º No sistema de ensino superior, e) assessorar o Ministro de Estado na
inclusive pós-graduado, a Educação Moral aprovação dos livros didáticos, sob o ponto
e Cívica será realizada, como complemen- de vista de moral e civismo, e colaborar
to, sob a forma de "Estudo de Problemas com os demais órgãos do Ministério da
Brasileiros", sem prejuízo de outras ativida- Educação e Cultura, na execução das pro-
des culturais visando ao mesmo objetivo. vidências e iniciativas que se fizerem neces-
Art. 4º Os currículos e programas bási- sárias, dentro do espírito deste Decreto-lei.
cos, para os diferentes cursos e áreas de en- Parágrafo único. As demais atribuições
sino, com as respectivas metodologias, se- da CNMC, bem como os recursos e meios
rão elaborados pelo Conselho Federal de necessários, em pessoal e material, serão
Educação, com a colaboração do órgão de objeto da regulamentação deste Decreto-lei.
que trata o artigo 5º, e aprovados pelo Mi- Art. 7º A formação de professôres e
nistro da Educação e Cultura. orientadores da disciplina "Educação Moral
Art. 5º É criada, no Ministério da Edu- e Cívica." far-se-á em nível universitário e,
cação e Cultura, diretamente subordinada para o ensino primário, nos cursos normais.
ao Ministro de Estado, a Comissão Nacio- § 1º Competirá ao Conselho Federal e
nal de Moral e Civismo (CNMC). aos Conselhos Estaduais de Educação, ado-
§ 1º A CNMC será integrada por nove tar as medidas necessárias à formação de
membros, nomeados pelo Presidente da que trata este artigo.
República, por seis anos, dentre pessoas de- § 2º Aos Centros Regionais de Pós-
dicadas à causa da Educação Moral e Cí- Graduação incumbirá o preparo de profes-
vica. sôres dessa área, em cursos de mestrado.
§ 2º Aplica-se aos integrantes da CNMC § 3º Enquanto não houver, em número
o disposto nos §§ 2º, 3º e 5º do art. 8º da bastante, professôres e orientadores de
Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Educação Moral e Cívica, a habilitação de
Art. 6º Caberá, especialmente à CNMC: candidatos será feita por meio de exame de
a) articular-se com as autoridades civis e suficiência, na forma da legislação em vi-
militares, de todos os níveis de governo, pa- gor.
ra implantação e manutenção da doutrina § 4º No ensino primário, a disciplina
de Educação Moral e Cívica, de acordo "Educação Moral e Cívica" será ministrada
com os princípios estabelecidos no artigo pelos professôres, cumulativamente com as
2º; funções próprias.
b) colaborar com o Conselho Federal de § 5º O aproveitamento de professôres e
Educação, na elaboração de currículos e orientadores na forma do § 3º, será feito
programas de Educação Moral e Cívica; sempre a título precário, devendo a respec-
c) colaborar com as organizações sin- tiva remuneração subordinar-se, nos estabe-
dicais de todos os graus, para o desenvolvi- lecimentos oficiais de ensino, ao regime
mento e intensificação de suas atividades previsto no artigo 111 do Decreto-lei nº
relacionadas com a Educação Moral e Cívi- 200, de 25 de fevereiro de 1967.
ca; § 6º Até que o estabelecimento de en-
d) influenciar e convocar a cooperação, sino disponha de professor ou orientador,
para servir aos objetivos da Educação Mo- regularmente formado ou habilitado em
exame de suficiência, o seu diretor avocará
ral e Cívica, das Instituições e dos órgãos o ensino da Educação Moral e Cívica, a
formadores da opinião pública e de difusão qual, sob nenhum pretexto, poderá deixar
cultural, inclusive jornais, revistas editoras, de ser ministrada na forma prevista.
teatros, cinemas, estações de rádio e de
televisão; das entidades esportivas e de re- Art. 8º É criada a Cruz do Mérito da
creação das entidades de classes e dos ór- Educação Moral e Cívica a ser conferida
gãos profissionais; e das empresas gráficas pelo Ministro da Educação e Cultura, me-
e de publicidade; diante proposta da CNMC a personalidades
que se salientarem, em esforços e em dedi- Art. 3º Revogadas as disposições em
cação à causa da Educação Moral e Cívica. contrário, o presente Decreto-lei entrará
Parágrafo único. A CNMC proporá ao em vigor à data de sua publicação.
Ministro da Educação e Cultura os instru- Brasília, 16 de setembro de 1969; 148º
ções necessárias ao cumprimento do dispos- da Independência e 81º da República.
to neste artigo. Augusto Hamann Rademaker Grünewald
Art. ºº A CNMC elaborará projeto de Aurélio de Lyra Tavares
regulamentação do presente Decreto-lei, a Márcio de Souza Mello
ser encaminhado ao Presidente da Repú- Tarso Dutra
blica, por intermédio do Ministro da Edu-
cação e Cultura, no prazo máximo de º0 (Publicado no DOU de 17 de setembro de 1969)
(noventa) dias, a contar da data da publica-
ção deste Decreto-lei.
Art. 10. Este Decreto-lei entrará em vi-
gor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário. DECRETO-LEI Nº 1.044 DE 21 DE
Brasília, 12 de setembro de 1969; 148º OUTUBRO DE 1969
da Independência e 81º da República.
Augusto Hamann Rademaker Grünewald Dispõe sobre tratamento excepcional
Aurélio de Lyra Tavares para os alunos portadores das afec-
Márcio de Souza e Mello ções que indica.
Tarso Dutra
Os Ministros da Marinha de Guerra, do
(Publicado no DOU de 15 de setembro de 1969) Exército e da Aeronáutica Militar, usando
das atribuições que lhes confere o artigo 3º
do Ato Institucional nº 16, de 14 de
outubro de 1969, combinado com o § 1º do
DECRETO-LEI Nº 874 DE 16 DE artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de
SETEMBRO DE 1969 dezembro de 1968, e
Considerando que a Constituição asse-
Prove sobre a inclusão obrigatória do gura a todos o direito à educação;
titular da Diretoria do Ensino Supe- Considerando que condições de saúde
rior na composição do Conselho Fe- nem sempre permitem freqüência do edu-
deral de Educação. cando à escola, na proporção mínima exi-
gida em lei, embora se encontrando o aluno
Os Ministros da Marinha de Guerra, do em condições de aprendizagem;
Exército e da Aeronáutica Militar, usando Considerando que a legislação admite,
das atribuições que lhes confere o artigo 1º de um lado, o regime excepcional de clas-
do Ato Institucional nº 12, de 31 de agosto ses especiais, de outro, o da equivalência de
de 1969, combinado com o parágrafo 1º do cursos e estudos, bem como o da educação
artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de peculiar dos excepcionais; decretam:
dezembro de 1968, decretam: Art. 1º São considerados merecedores
Art. 1º O Diretor do Ensino Superior, do de tratamento excepcional os alunos de
Ministério da Educação e Cultura, par- qualquer nível de ensino, portadores de
ticipará, sem mandato prefixado, da afecções congênitas ou adquiridas, infec-
composição do Conselho Federal de Edu- ções, traumatismo ou outras condições
cação. mórbidas, determinando distúrbios agudos
Art. 2º Para efeito do disposto no artigo ou agudizados, caracterizados por:
anterior não será provida a primeira vaga a a) incapacidade física relativa, incompa-
ocorrer no órgão a que o mesmo se refere. tível com a freqüência aos trabalhos esco-
lares, desde que se verifique a conservação
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO DE 2º GRAU

das condições intelectuais e emocionais ne- DECRETO Nº 65.814 DE 8 DE


cessárias para o prosseguimento da ativi- DEZEMBRO DE 1969
dade escolar em novos moldes.
b) ocorrência isolada ou esporádica; Promulga a Convenção sobre o Ensi-
c) duração que não ultrapasse o máximo no da História.
ainda admissível, em cada caso, para a
continuidade do processo pedagógico de O Presidente da República, tendo em
aprendizado, atendendo a que tais caracte- vista que foi aprovada, pelo Decreto-lei nº
rísticas se verificam, entre outros, em casos 660, de 30 de junho de 1969, a Convenção
de síndromes hemorrágicos (tais como a sobre o Ensino da História, assinada em
hemofilia) asma, cartide, pericardites, afec- Montevidéu, a 26 de dezembro de 1º33,
ções osteoarticulares submetidas a corre- pelo Brasil e outros países representados na
ções ortopédicas, nefropatias agudas ou Sétima Conferência Interamericana;
subagudas, afecções reumáticas, etc. (ll) E havendo o respectivo Instrumento
Art. 2º Atribuir a esses estudantes, co- brasileiro de Ratificação sido depositado
mo compensação da ausência às aulas, exer- junto à União Panamericana a 10 de se-
cícios domiciliares com acompanhamento tembro de 1969;
da escola, sempre que compatíveis com o Decreta que a mesma, apensa por cópia
seu estado de saúde e as possibilidades do ao presente Decreto, seja executada e cum-
estabelecimento. prida tão inteiramente como nela se con-
Art. 2º Dependerá o regime de exceção tém.
neste Decreto-lei estabelecido, de laudo Brasília, 8 de dezembro de 1969; 148º
médico elaborado por autoridade oficial do da Independência 81º da República.
sistema educacional. Emílio G. Médici
Mário Gibson Barboza
Art. 4º Será da competência do Diretor
do estabelecimento a solicitação à
autoridade superior imediata, do regime de CONVENÇÃO SÔBRE O ENSINO DA
exceção. HISTÓRIA
Art. 5º Este Decreto-lei entrará em vigor
à data de sua publicação, revogadas as Os Governos representados na Sétima
disposições em contrário. Conferência Internacional Americana, con-
siderando:
Brasília, 21 de outubro de 1969; 148º da Que é urgente complementar a organi-
Independência e 81º da República. zação política e jurídica da paz com o de-
Augusto Hamann Rademaker Grünewald sarme moral dos povos, mediante a revisão
Aurélio de Lyra Tavares Márcio de dos textos de ensino que se utilizam nos
Souza e Mello Tarso Dutra diversos países;
Que a necessidade de realizar esta obra
depuradora foi reconhecida em acordos do
Congresso Científico Pan-Americano de
Lima (1º24), do Congresso de História Na-
cional de Montevidéu (1º28), do Congresso
(11) Ver, a respeito desse artigo, a Lei Nº de História de Buenos Aires (1º2º), do
6.202/75. Congresso de História de Bogotá (1º30), do
Segundo Congresso de História Nacional
(Publicado no DOU de 21 de outubro e retificado no
do Rio de Janeiro (1931), do Congresso
DOU de 11 de novembro de 1969) Universitário Americano de Montevidéu
(1931) e com a adoção de medidas nesse
sentido por vários Governos Americanos, e
Que os Estados Unidos do Brasil e as c) Procure que os programas de ensino
Repúblicas Argentina e Oriental do Uru- e os Textos de História não contenham
guai, dando exemplo de seus elevados sen- apreciações hostis para outros Países ou
timentos de paz e inteligência internacio- erros que tenham sido evidenciados pela
nais, subscreveram recentemente convênios crítica;
para a revisão dos textos de ensino da His- d) Atenue o espírito bélico nos manuais
tória e Geografia, de história, e insista no estudo da cultura
Designaram os seguintes Plenipotenciá- dos povos e o desenvolvimento universal
rios: da civilização para determinar a parte que
coube na civilização de cada país aos es-
trangeiros;
Os quais, depois de haver exibido os e) Elimine dos textos os paralelos fasti-
seus Plenos Poderes, que foram encontra- diosos entre as personagens históricas na-
dos em boa e devida forma, acordaram o cionais e estrangeiras, e os comentários e
seguinte: conceitos ofensivos e deprimentes para ou-
tros países.
Artigo I f) Evite que a narração das vitórias al-
cançadas sobre outras nações possam servir
Efetuar a revisão dos textos adotados de motivo para rebaixar o conceito moral
para o ensino em seus respectivos países, a dos países vencidos;
fim de depurá-los de tudo quanto possa g) Não julguem com ódio ou se adulte-
excitar, no ânimo desprevenido da juven- rem os feitos na narração de guerras ou ba-
tude, a aversão a qualquer povo americano. talhas cujo resultado haja sido adverso, e
h) Destaque tudo quanto possa contri-
Artigo 2 buir construtivamente à inteligência e coo-
peração dos países americanos.
Revisar periodicamente os textos adota- No desempenho das altas funções edu-
dos para o ensino das diversas matérias, a cativas que se lhe cometem, o instituto pa-
fim de submetê-los às mais recentes infor- ra o Ensino da História conservará estreitos
mações estatísticas gerais, com o objeto de vínculos com o Instituto Pan-Americano de
oferecer neles uma noção mais aproximada Geographia e História, que funciona na ci-
e exata da riqueza e da capacidade de pro- dade do México, estabelecido como órgão
de cooperação entre os Institutos Geo-
dução das Repúblicas Americanas. gráficos e Históricos das Américas e com as
demais entidades de fins similares aos seus.
Artigo 3
Criar um "Instituto para o ensino da Artigo 4
História das Repúblicas Americanas", com A presente Convenção não afeta os
sede em Buenos Aires, encarregado de compromissos contraídos anteriormente
coordenar a realização Interamericana dos pelas Altas Partes Contratantes em virtude
propósitos enunciados e cujos fins serão de acordos internacionais.
recomendar-se que se:
a) Fomente em cada uma das Repúbli- Artigo 5
cas Americanas o ensino da história das de-
mais. A presente Convenção será ratificada
b) Dedique maior atenção à história de pelas Alias Partes Contratantes, de acordo
com as suas normas constitucionais.
Espanha, Portugal, da Grã-Bretanha e da O Ministério das Relações Exteriores da
França e de quaisquer outros países não República Oriental do Uruguai fica encarre-
americanos, naqueles pontos de maior rela- gado de enviar cópias registradas como au-
ção com a história da América;
tênticas aos Govêrnos para o referido fim. da História das Repúblicas Americanas e
Os instrumentos de ratificação serão depo- particularmente na depuração dos textos de
sitados nos arquivos da União Pan-Ameri- História, corrigindo erros, suprimindo toda
cana, em Washington, que notificará do parcialidade e preconceito e eliminando
dito depósito aos Governos signatários; e tudo que puder provocar ódio entre as
tal notificação servirá como troca de rati- nações.
ficações A Delegação dos Estados Unidos da
América, quer, entretanto, explicar que o
Artigo 6 sistema de educação dos Estados Unidos é
diferente dos outros países americanos, já
A presente Convenção entrará em vigor que está completamente fora do raio de
entre as Altas Partes Contratantes na ação do Governo Federal; é mantido e diri-
ordem em que forem depositando suas res- gido pelos Estados, pelos municípios e por
pectivas ratificações. instituições e indivíduos particulares. A
Conferência compreenderá, por conseqüên-
Artigo 7 cia, que a Delegação dos Estados Unidos,
por motivos constitucionais, não pode assi-
A presente Convenção vigorará indefini- nar este Convênio.
damente, mas poderá ser denunciada me-
diante aviso antecipado de um ano à União (Publicado no DOU de 10 de dezembro de 1969)
Pan-Americana que o transmitirá aos de-
mais Governos signatários. Decorrido esse
prazo a Convenção cessará em seus efeitos DECRETO Nº 66.544 DE 11 DE MAIO
para o denunciante, ficando subsistente para DE 1970
as demais Altas Partes Contratantes.
Dispõe sobre a composição do Conse-
Art. 8 lho Federal de Educação.
A presente Convenção ficará aberta à O Presidente da República, no uso das
adesão e acessão dos Estados não signa- atribuições que lhe conferem os itens III e
tários. V do artigo 81 da Constituição decreta:
Os instrumentos correspondentes serão Art. 1º Participará, como membro do
depositados nos arquivos da União Pan- Conselho Federal de Educação, sem man-
Americana, que os comunicará as outras dato prefixado, um representante do Mi-
Altas Partes Contratantes. nistério do Planejamento e Coordenação
Em fé do qual, os Plenipotenciários que Geral, indicado pelo respectivo Ministro de
a continuação se indicam, assinam e selam Estado.
a presente Convenção em espanhol, inglês, Parágrafo único. O representante de que
português e francês, na cidade de Monte- trata este artigo será acrescido ao número
vidéu, República Oriental do Uruguai, no de membros já previsto, para a composição
vigésimo sexto dia do mês de dezembro do do Conselho, no artigo 8º da Lei nº4.024,
ano de mil novecentos e trinta e três. de 20 de dezembro de 1º61.
Art. 2º Tendo em vista o artigo 2º, item
V, alínea e, do Decreto número 66.296, de
DECLARAÇÃO DOS ESTADOS 3 de março de 1º70, integrará o Conselho
UNIDOS DA AMÉRICA Federal de Educação, nos têr-mos do
disposto no Decreto-lei n° 874, de 16 de
Os Estados Unidos aplaudem calorosa- setembro de 1969, o Diretor do De-
mente esta iniciativa e querem antes de partamento de Assuntos Universitários
tudo declarar a sua profunda simpatia por (DAU).
tudo quanto propenda a fomentar o ensino
Art. 3º O presente Decreto entrará em Art. 3º A Educação Moral e Cívica,
vigor na data de sua publicação, revogadas apoiando-se nas tradições nacionais, tem
as disposições em contrário. como finalidade:
Brasília, ll de maio de 1º70; 14ºº da
Independência e 82º da República. a) a defesa do princípio democrático,
através da preservação do espírito religioso,
Emílio G. Médici da dignidade da pessoa humana e do amor
Jarbas G. Passarinho à liberdade com responsabilidade, sob a
João Paulo dos Reis Velloso inspiração de Deus;
b) a preservação, o fortalecimento e a
(Publicado no DOU de 11 de maio de 1º70) projeção dos valores espirituais e éticos da
nacionalidade;
DECRETO Nº 68.065 DE 14 DE c) o fortalecimento da unidade nacional
JANEIRO DE 1º71 e do sentimento de solidariedade humana;
d) o culto à Pátria, aos seus símbolos,
Regulamenta o Decreto-lei n° 86º, tradições, instituições e aos grandes vultos
de 12 de setembro de 1969, que dis- de sua história;
põe sobre a inclusão da Educação e) o aprimoramento do caráter, com
Moral e Cívica como disciplina obrig- apoio na moral, na dedicação à família e à
ga tária, nas escolas de todos os graus comunidade;
e modalidades dos sistemas de ensi- f) a compreensão dos direitos e deveres
no no País, e dá outras providências. dos brasileiros e o reconhecimento da or-
ganização sócio-político-econômica do País;
O Presidente da República, usando das g) o preparo do cidadão para o exercício
atribuições que lhe confere o artigo 81, item das atividades cívicas, com fundamento na
III, da Constituição e de conformidade com moral, no patriotismo e na ação construti-
o artigo ºV do Decreto-lei nº 86º, de 12 de va, visando ao bem comum;
setembro de 1969, decreta: h) o culto da obediência à Lei da fideli-
dade ao trabalho e da integração na comu-
TÍTULO I nidade.
Parágrafo único. As bases filosóficas, de
Da Finalidade que trata este artigo, deverão motivar:
a) a ação nas respectivas disciplinas, de
Art. 1º Este Regulamento estabelece todos os titulares do magistério nacional,
normas para a aplicação do Decreto-lei público ou privado, tendo em vista a
nº86º, de 12 de setembro de 1969. formação da consciência cívica do aluno;
b) a prática educativa da moral e do ci-
TÍTULO II vismo nos estabelecimentos de ensino,
através de todas as atividades escolares, in-
Da Educação Moral e Cívica como clusive quanto ao desenvolvimento de hábi-
Disciplina e como Prática Educativa tos democráticos, movimentos de juventu-
de, estudos de problemas brasileiros, atos
Art. 2º É instituída em todos os siste- cívicos, promoções extraclasse e orienta-
mas de ensino, em caráter obrigatório, co- ção dos pais.
mo disciplina e, também, como prática Art. 4º A Educação Moral e Cívica
educativa, a Educação Moral e Cívica, vi- como disciplina e como prática educativa,
sando à formação do caráter do brasileiro e será ministrada em caráter obrigatório e
ao seu preparo para o perfeito exercício da com apropriada adequação em todos os
cidadania democrática, com o fortale- graus e ramos de escolarização.
cimento dos valores morais da nacionalida-
de.
§ 1º A adequação dos assuntos e méto- b) no educandário em que "Organização
dos caberá ao diretor do estabelecimento e Social e Política Brasileira" não constar do
ao professor, considerando ambos, sobre- currículo de acordo com a indicação nº 1 do
tudo, a personalidade do educando e a rea- Conselho Federal de Educação ou com
lidade brasileira. disposições análogas do Conselho Estadual
§ 2º Cada estabelecimento de ensino competente, o seu conteúdo será ministrado
determinará em seu Regimento as normas e obrigatoriamente como parte integrante da
critérios de verificação de aproveitamento Educação Moral e Cívica na 4a. série do 1º
da disciplina Educação Moral e Cívica, ten- ciclo e em uma das séries do 2º ciclo, sem
do em vista a sua índole peculiar. substituir o que dispõe a alínea anterior;
§ 3º A fixação do número de horas se- c) a Educação Moral e Cívica como prá-
manais destinadas à Educação Moral e Cí- tica educativa deverá ser ministrada, ao me-
vica cabe aos estabelecimentos de ensino. nos, nas séries dos cursos primários e mé-
Art. 5º A fim de assegurar aos estabele- dios não integrados, pela disciplina Educa-
cimentos de ensino o que dispõe a letra b ção Moral e Cívica ou Organização Social e
do Art. 40 da Lei de Diretrizes e Bases da Política Brasileira;
Educação Nacional, as disciplinas Educação d) a Educação Moral e Cívica deverá
Moral e Cívica e Organização Social e constituir preocupação geral da escola, me
Política Brasileira podem ,não ser compu- recendo o cuidado dos professores em geral
tadas para os efeitos dos limites máximos e, especialmente, daquelas cujas áreas de
prescritos pelos artigos 45 e 46 da mesma ensino tenham com ela conexão, como: Re
Lei. ligião, Filosofia, Português e Literatura,
Parágrafo único. O ensino da disciplina Geografia, Música, Educação Física e Des
Organização Social e Política Brasileira, portos, Artes Plásticas, Artes Industriais,
obrigatória nos estabelecimentos de ensino Teatro Escolar, Recreação e Jornalismo.
médio, deverá articular-se com a Educação Art. 8º Compete ao Serviço Regular de
Moral e Cívica e obedecer aos princípios Inspeção, instituído de acordo com os arti-
estabelecidos no Art. 3º. gos 14, 15 e 16 da Lei de Diretrizes e Ba-
ses, fiscalizar o cumprimento do Decreto-
Art. 6º No ensino superior, inclusive nos lei nº 86º, de 12 de setembro de 1969, nos
cursos de pós-graduação, a disciplina estabelecimentos de ensino.
Educação Moral e Cívica será ministrada
sob a forma de Estudos de Problemas TÍTULO III
Brasileiros, dentro das finalidades expostas
no Art. 3º e sem prejuízo de outras ativi- Da Comissão Nacional de Moral e
dades culturais visando ao mesmo objetivo. Civismo
Art. 7º O Conselho Federal de Educa- CAPITULO I
ção, com a colaboração da Comissão Na-
cional de Moral e Civismo, elaborará os
currículos e programas básicos para dife- Estrutura e Atribuições
rentes cursos e áreas de ensino, com as res- Art. ºº A Comissão Nacional de Moral e
pectivas metodologias e determinará a dis- Civismo (CNMC) é integrada por nove
tribuição mínima pelas séries das atividades membros, brasileiros, nomeados pelo Presi-
de Educação Moral e Cívica, levando em dente da República, por seis anos, dentre
conta: pessoas dedicadas a causa da Educação Mo-
a) a disciplina Educação Moral e Cívica ral e Cívica, possuidores de ilibado caráter
deverá integrar o currículo de, ao menos, e valor cultural, e acordes com a orientação
uma das séries de cada ciclo do ensino de dos dispositivos do Decreto-lei nº 86º, de
grau médio e de uma série do curso pri-
mário; 12 de setembro de 1969.
§ 1º De dois em dois anos, cessará o estações de rádio e de televisão, entidades
mandato de um terço dos membros da esportivas, de recreação, de classe e de ór-
CNMC, permitida a recondução por uma só gãos profissionais;
vez. Ao ser constituída a Comissão, um ter- g) assessorar o Ministro de Estado da
ço dos membros da CNMC terá mandato Educação e Cultura na aprovação dos livros
de apenas dois anos e um terço de quatro didáticos do ponto-de-vista de moral e ci-
anos. vismo;
§ 2º Em caso de vaga, a nomeação do h) colaborar com os demais órgãos do
substituto será para completar o prazo do Ministério da Educação e Cultura na exe-
mandato do substituído. cução das providências e iniciativas que se
§ 3º As funções de membro da CNMC fizerem necessárias para o cumprimento
são consideradas de relevante interesse na- deste Regulamento;
cional e o seu exercício tem prioridade so- i) articular-se com as autoridades res-
bre o de quaisquer cargos públidos de que ponsáveis pela censura, no âmbito federal e
os mesmos sejam titulares. Estes terão di- estadual, tendo em vista a influência da
reito a transporte, quando convocados, e às educação assistemática sobre a formação
diárias ou "jeton" de presença, a serem fi- moral e cívica;
xadas pelo Ministro dá Educação e Cultu- j) promover o conhecimento do Decre-
ra, durante o período das reuniões. to-lei nº 86º, de 12 de setembro de 1969 e
§ 4º Para os efeitos do disposto no § 3º deste Regulamento por meio de publica-
deste artigo, será considerado presente o ções e impressos, notícias e artigos em jor-
membro da CNMC que, por determinação nais e revistas, rádio e televisão, e por pa-
da Presidência ou deliberação do Plenário, lestras;
deixar de comparecer às reuniões no inte- 1) sugerir providências para a publicação
resse da referida Comissão. de livros, fascículos, impressos, cartazes ou
Art. 10. São atribuições da CNMC: cartazetes de difusão adequada das bases
a) implantar e manter a doutrina da filosó co-democrático-constitucionais pres-
Educação Moral e Cívica, de acordo com os critas no Decreto-lei nº 869, de 12 de
princípios estabelecidos no Art. 3º articu- setembro de 1969, e neste Regulamento
lando-se para esse fim, com as autoridades bem como de trabalho de fundo moral e
civis e militares, de todos os níveis de go- cívico;
vêrno; m) expedir, sob forma de resolução, ins-
truções, pareceres e outros provimentos ne-
b) colaborar com o Conselho Federal de cessários ao perfeito cumprimento do De-
Educação na elaboração dos currículos e creto-lei nº 869, de 12 de setembro de
programas básicos de Educação Moral e Cí- 1969, e deste Regulamento.
vica; § 1º Dependem de homologação do Mi-
c) fixar medidas específicas no referente nistro da Educação e Cultura os pronuncia-
a Educação Moral e Cívica extra-escolar; mentos da CNMC previstos no Decreto-lei
d) estimular a realização de solenidades nº 869, de 12 de setembro de 1969, ou
cívicas ou promovê-las, sempre que neces- neste Regulamento.
sário; § 2º O Ministro da Educação e Cultura
e) colaborar com as organizações sindi- poderá devolver, para reexame, qualquer
cais de todos os graus para desenvolver e parecer ou decisão da CNMC que deva ser
intensificar as suas atividades relacionadas por êle homologado.
com a Educação Moral e Cívica;
0 influenciar e convocar à cooperação, CAPÍTULO II
para servir aos objetivos da Educação Moral Organização
e Cívica, as instituições e órgãos formado- "Art. ll. A Comissão Nacional de Mo-
res da opinião pública e de difusão cultural ral e Civismo funcionará em caráter perma-
inclusive jornais, revistas, teatros, cinemas,
nente para cumprimento das atribuições sejam remetidos por autoridade competen-
previstas no artigo 10 e terá a seguinte cons- te para parecer, bem como sobre os assun-
tituição: Presidência, com o respectivo Ga- tos resultantes de iniciativa relacionadas a
binete; Vice-Presidência; Assessoria Técni- Educação Moral e Cívica que visem à
ca; Secretaria-Geral; Setor de Implantação realização dos objetivos do Decreto-lei
e Manutenção da Doutrina; Setor de Cur- nº869, de 12 de setembro de 1969, e deste
rículos e Programas Básicos; Setor de Exa- Regulamento;
mes de Livros Didáticos; e ainda os 5 (cin- c) baixar normas para o funcionamento
co) Serviços seguintes: Serviço de Relações do Plenário, dos Setores, da Secretaria Geral
Públicas; Serviço de Assessoria de Jurispru- e dos Serviços, bem como para a trami-
dência; Serviço de Documentação e Publi- tação de processos;
cações; Serviço de Administração; e Serviço d) estudar os processos referentes às in-
de Comunicações. frações das normas do Decreto-lei nº 869,
§ 1º Cada Setor terá um Dirigente, de 12 de setembro de 1969, deste Regula-
membro da Comissão Nacional de Moral e mento e dos documentos expedidos em
Civismo, e um Secretário, servidor público. conseqüência das suas determinações co-
§ 2º O Serviço de Relações Públicas municando ao Ministro da Educação e Cul-
vincular-se-á ao Setor de Implantação e tura para as providências cabíveis;
Manutenção da Doutrina. e) opinar nos processos referentes a
§ 3º A Assessoria Técnica será coorde- currículos e programas básicos de Educa
nada por um Assessor-Chefe." ção Moral e Cívica;
Art. 12. A CNMC funcionará em ses- f) organizar e submeter à aprovação do
sões de Plenário, e através das atividades Ministro da Educação e Cultura as instru
permanentes da Presidência, dos Setores, ções para o exame de livros didáticos, do
da Secretaria Geral e dos Serviços, com a ponto-de-vista de moral e civismo, em
utilização de Subcomissões e Grupos de cumprimento do disposto na letra e do Art.
Trabalho para assuntos específicos. 6º do Decreto-lei nº 869, de 12 de setem
§ 1º As sessões normais constarão de bro de 1969, e na letra g do Art. 10 deste
calendário fixado pelo Presidente com Regulamento.
aprovação do Plenário, e as extraordinárias Art. 14. As sessões plenárias instalam-se
serão convocadas pelo Presidente para tra- com a presença de um terço dos membros
tar de matéria urgente ou relevante. da CNMC e passam a deliberar com a pre-
§ 2º No intervalo das sessões poderão sença da maioria absoluta do colegiado.
funcionar Subcomissões, e os membros da § 1º O membro da CNMC que não
CNMC, individualmente, poderão preparar puder comparecer às sessões deverá comu-
pareceres, indicações, relatórios e quaisquer nicar o impedimento, com a devida antece-
outros trabalhos que lhes forem atribuídos. dência.
§ 2º O "quorum" será apurado, no início
CAPÍTULO III da sessão, pela assinatura dos membros da
CNMC na folha do livro de presença.
Plenário
CAPÍTULO IV
Art. 13. Compete ao Plenário da CNMC:
a) elaborar e alterar o Regimento Inter- Setores
no, submetendo o trabalho conseqüente à
aprovação do Ministro da Educação e Cul- Art. 15. Os Setores procederão ao estu-
tura; do e preparo do expediente dos assuntos de
b) discutir e deliberar sôbre os assuntos suas responsabilidades, que lhes forem dis-
da alçada da CNMC, inclusive dos que lhe tribuídos pelo Presidente ou que decorre-
rem de suas iniciativas, utilizando-se do
Serviço vinculado e solicitando a colabora- em cada biênio, far-se-á imediatamente a
ção necessária da Secretaria-Geral e dos eleição referida neste artigo.
Serviços subordinados. § 2º É vedada a recondução do membro
Parágrafo único. O expediente resultante da CNMC que haja exercido dois mandatos
será encaminhado ao Presidente. consecutivos.
Art. 16. As medidas de execução ex- § 3º O prazo do mandato dos atuais
ternas, que se fizerem necessárias às ativi- Presidente e Dirigentes de Setor considera-
dades de cada Setor, serão submedidas pré- se iniciado na data em que foram realizadas
viamente à aprovação da Presidência. as respectivas eleições.
Art. 20. O Vice-Presidente, substituto
CAPÍTULO V eventual do Presidente, será o Dirigente do
Setor de Implantação e Manutenção da
Subcomissões e Grupos de Trabalho Doutrina e será substituído, sucessivamen-
te, pelos Dirigentes dos Setores de Currí-
Art. 17. As Subcomissões e Grupos de culos e Programas Básicos e de Exame de
Trabalho, designados pela Presidência ou Livros Didáticos.
por decisão do Plenário, terão existência
pelo tempo necessário ao cumprimento dos Art. 21. Verificando-se a vacância da
encargos que os motivaram. Presidência, o Vice-Presidente completará
Parágrafo único. Podem ser: especiais, o mandato, elegendo-se novo Dirigente do
constituídos para fins específicos; externos, Setor de Implantação e Manutenção da
destinados a representar a Comissão Doutrina.
Nacional de Moral e Civismo nos atos a que Art. 22. Compete ao Presidente:
deva comparecer; e mistos, organizados com a) convocar e presidir as sessões plená
a participação de autoridades ou perso- rias, dirigindo as discussões pela concessão
nalidades especialmente convocadas para da palavra aos membros da CNMC, coorde
matéria relevante. nação dos debates, intervenção para todos
os esclarecimentos julgados necessários,
CAPÍTULO VI resumos periódicos da matéria discutida e
manunteção dos rumos adequados dos tra
Presidente, Vice-Presidente e balhos;
Dirigentes b) determinar o não registro total ou
parcial, de discurso ou aparte, pela taquigra-
Art. 18. O Presidente é o elemento de fia ou em ata;
pronunciamento coletivo da CNMC, re- c) promover e regular o funcionamento
gulador dos seus trabalhos, fiscal do cum- da CNMC, como responsável por sua ad-
primento das leis, deste Regulamento e do ministração, solicitando as providências e
Regimento Interno e suprema autoridade recursos necessários ao atendimento dos
seus serviços;
em matéria administrativa. d) autorizar despesas e pagamentos;
Art. 1º. O Presidente da CNMC e os e) designar as Subcomissões e Grupos de
Dirigentes de Setor serão eleitos com man- Trabalho previstos no Art. 17 e distribuir
dato de um ano, em votação ostensiva e no- trabalhos aos membros da CNMC nos têr-
minal, por maioria absoluta dos membros mos do § 2º e do Art. 12;
do colegiado, no primeiro escrutínio, e, nos f) propor servidores para as funções de
demais, por maioria dos presentes. Chefia ou para o desempenho de encargos
§ 1º O membro da CNMC cujo mandato especiais;
expirar permanecerá no exercício das g) exercer, nas sessões plenárias o direito
funções até a posse daquele que tiver sido de voto e usar o de qualidade nos casos de
nomeado para sua vaga. Completada a reno- empate;
vação, pela posse, de um terço da CNMC,
h) representar a Comissão, por si ou por CAPÍTULO X
delegação;
i) delegar competência; Recursos Financeiros
j) outros encargos a serem definidos no
Regimento Interno da CNMC. Art. 30. Os recursos financeiros neces-
sários ao funcionamento da CNMC serão
CAPÍTULO VII consignados no Orçamento da União.
Secretári&Geral e Chefes de Serviço
TÍTULO IV
Art. 23. Cabe ao Secretário-Geral a di-
reção administrativa de todos os Serviços Das Atividades Extraclasse
da CNMC.
Art. 24. O Secretário-Geral será no- Art. 31. Na prática educativa da Educa-
meado em comissão pelo Presidente da Re- ção Moral e Cívica, em todos os estabeleci-
pública, dentre pessoas qualificadas para o mentos de ensino, deve ser estimulada a
cargo, mediante proposta do Presidente da criação de instituições extraclasse, para
CNMC ao Ministro da Educação e Cultura. atender as finalidades de natureza cultural,
Art. 25. Cada Serviço será dirigido por jurídica, disciplinar, comunitária, manualis-
um chefe, designado pelo Presidente da ta, artística, assistencíal, de recreação, e ou-
CNMC. tras, assemelhando, tanto quanto possível,
Art. 26. As atribuições do Secretário- a escola a uma sociedade democrática em
Geral e dos Chefes de Serviços constarão miniatura.
do Regimento Interno da CNMC. Parágrafo único. Os objetivos visados
podem ser atingidos através das instituições
CAPÍTULO VIII seguintes, obedecida a seqüência de finali-
dades apresentadas neste artigo: biblioteca,
Representação nos Estados e Territórios jornal, academia, centros diversos, "fórum"
de debates, núcleo escoteiro, centro de for-
Art. 27. A CNMC poderá ter em cada mação de líderes comunitários, clube agrí-
Estado ou Território um representante para cola, oficinas, grêmio cênico-muaical, ban-
encargos de natureza moral e cívica, gerais co, cooperativa, centro de saúde, grêmio es-
ou específicos. portivo, grêmio recreativo, associação de
§ 1º A representação da CNMC deverá antigos alunos e outras.
recair em pessoa de ilibado caráter, elevado Art. 32. Nos estabelecimentos de qual-
conceito, pronunciado espírito cívico e ca- quer nível de ensino, públicos e particula-
pacidade de ação. res, será estimulada a criação de Centro Cí-
§ 2º Os serviços de representante da vico, o qual funcionará sob a assistência de
CNMC serão considerados de relevante in- um orientador, elemento docente desig-
teresse nacional. nado pelo Diretor do estabelecimento, e
com a diretoria eleita pelos alunos, destina-
CAPITULO IX do à centralização, no âmbito escolar, e à
Pessoal irradicação, na comunidade local, das ati-
vidades de Educação Moral e Cívica, e à
Art. 28. O Regimento Interno da cooperação na formação ou aperfeiçoa-
CNMC disporá sôbre a lotação de seu pes- mento do caráter do educando.
soal. § 1º As chapas concorrentes às funções
Art. 2º. A CNMC disporá de funcioná- da diretoria deverão ser submetidas à apro-
rios requisitados na forma da legislação em vação prévia do diretor do estabelecimento.
vigor e poderá admitir servidores regidos § 2º Os Centros Cívicos deverão:
pela legislação trabalhista, para encargos a) considerar o civismo, nos três aspec-
específicos. tos fundamentais: caráter, com base na mo-
ral, tendo fonte Deus, nos têrmos do Pre- orientadores para a disciplina Educação
âmbulo da Constituição do Brasil; amor à Moral e Cívica far-se-á das seguintes manei-
Pátria e às suas tradições, com capacidade ras:
de renúncia; ação intensa e permanente em a) Em escolas normais, para o magistério
benefício do Brasil; primário;
b) projetar-se sobre as atividades de clas- b) Em nível superior, para o magistério
se e extraclasse enumeradas no Art. 31 e de ensino médio e superior e para a orien-
seu parágrafo único; tação dos três níveis de ensino.
c) elaborar o Código de Honra do Alu- Art. 36. Nos termos do Art. 26 da Lei nº
no, nos níveis primário e médio, e o Código 5.540, de 28 de novembro de 1968, o
de Honra do Universitário, no nível supe- Conselho Federal de Educação fixará o cur-
rior; rículo mínimo dos cursos de formação de
d) empregar modernos processos didáti- professôres de Educação Moral e Cívica pa-
cos de comunicação e explorar o desejo na- ra o ensino médio, cabendo ao mesmo
tural do educando de realizar novas expe- Conselho ou ao Conselho Estadual compe-
riências; tente fixá-lo para as escolas de formação de
§ 3º Serão membros dos Centros Cívi- professôres primários.
cos, em caráter facultativo, alunos e pro- Art. 37. Enquanto não houver, em nú-
fessôres do estabelecimento. mero bastante, professôres e orientadores
§ 4º Nos establecimentos dos níveis pri- de Educação Moral e Cívica, a habilitação
mário e médio, o Centro será designado Cí- de candidatos será feita por meio de exame
vico Escolar (CCE); nos de nível superior, de suficiência, na forma da legislação em
Superior de Civismo (CSC). vigor.
§ 5º Os Estados e Territórios da União, Parágrafo único. Até que o estabeleci-
bem como o Distrito Federal, poderão or- mento de ensino disponha de professôres
ganizar uma Coordenação de Educação Mo- ou orientador, diplomados ou habilitados
ral e Cívica (COMOCI), com a finalidade de em exame de suficiência, o seu Diretor avo-
promover, incentivar e orientar a prática cará o ensino da Educação Moral e Cívica,
educativa nos estabelecimentos de ensino podendo confiá-lo a professôres titulados,
dos três níveis, de sua responsabilidade, em na forma da lei, para o ensino de outras
todos os seus aspectos. As atividades da matérias e aos especializados em orientação
COMOCI na coordenação dos Centros Cí- educacional.
vicos deverão inspirar-se nas prescrições do Art. 38. Em cada estabelecimento de
Art. 3º. ensino haverá um orientador de Educação
Art. 33. A CNMC baixará diretrizes fi- Moral e Cívica especialmente designado pe-
xando as finalidades e encargos do CCE e lo Diretor para coordenar as iniciativas,
CSC, bem como as prescrições necessárias oportunidades e medidas executivas rela-
ao seu funcionamento em todas as unidades cionadas com a disciplina e a prática educa-
da Federação. tiva correspondente, cabendo-lhe a assistên-
Art. 34. Em cada estabelecimento de cia ao Centro Cívico, estabelecido no Art.
ensino de grau primário e de grau médio 32.
existirá um círculo de Pais e Mestres, desti-
nado a facilitar a participação da família TÍTULO VI
nas atividades escolares, ao trato dos pro-
blemas educacionais comuns à escola e à fa-
mília, às pesquisas julgadas necessárias, Disposições Gerais e Transitórias
bem como à interação nos objetivos visados.
Art. 3º. A Cruz do Mérito da Educação
TITULO V Moral e Cívica, criada pelo Artigo 8º do
Dos Professôres e Orientadores Art. Decreto-lei nº 869, de 12 de setembro de
35. A formação de professôres e 1969, será conferida pelo Ministro da Edu-
cação e Cultura, mediante proposta da bem como na alínea b do artigo 3º do De-
CNMC, a personalidades que se salientarem creto-lei nº 594, de 27 de maio de 1969, e
em esforços e em dedicação à causa da no artigo 7º da Lei nº 5.692, de 11 de
Educação Moral e Cívica. agosto de 1971, decreta:
§ 1º A CNMC proporá ao Ministro da
Educação e Cultura as instruções necessá-
rias ao cumprimento do disposto neste TÍTULO I
artigo.
§ 2º A partir da data da vigência deste Do Relacionamento com a Sistemática da
Regulamento, deixará de ser conferida.a Educação Nacional
Cruz do Mérito em Educação Cívica, de
que trata a Portaria nº 376, de º de de- Art. 1º A educação física, atividade que
zembro de 1966, do Ministro da Educação por seus meios, processos e técnicas, des-
e Cultura. perta, desenvolve e aprimora forças físicas,
Art. 40. Os órgãos técnicos e adminis- morais, cívicas, psíquicas e sociais do edu-
trativos do Ministério da Educação e Cultu- cando, constitui um dos fatores básicos pa-
ra prestarão à CNMC a assistência que lhes ra a conquista das fínalidades da educação
for solicitada pelo Presidente ou em seu nacional.
nome, pelo Secretário-Geral, de modo a ser Art. 2º A educação física, desportiva e
assegurada a necessária articulação com a recreativa integrará, como atividade escolar
Comissão. regular, o currículo dos cursos de todos os
Art. 41. Este Decreto entra em vigor na graus de qualquer sistema de ensino.
data de sua publicação, revogadas as dispo-
sições em contrário. TITULO II
Brasília, 14 de janeiro de 1º71; 150º da
Independência e 83º da República. Da Caracterização dos Objetivos
Emílio G. Médici
Jarbás G. Passarinho Art. 3º A educação física, desportiva e
(Publicado no DOU de 15 de janeiro de 1º71) recreativa escolar, segundo seus objetivos,
caracterizar-se-á:
I — No ensino primário, por atividades
DECRETO Nº 69.450 DE 1 DE físicas de caráter recreativo, de preferência
NOVEMBRO DE 1971 as que favoreçam a consolidação de hábitos
higiênicos, o desenvolvimento corporal e
Regulamenta o artigo 22 da Lei nú- mental harmônico, a melhoría da aptidão
mero 4.024, de 20 de dezembro de física, o despertar do espírito comunitário,
1º61, e a alínea c do artigo 40 da Lei da criatividade, do senso moral e cívico,
nº 5540, de 28 de novembro de 1968 além de outras que concorram para com
e dá outras providências. pletar a formação integral da personalida
de.
O Presidente da República, usando da II — No ensino médio, por atividades
atribuição que lhe confere o artigo 81, item que contribuam para o aprimoramento e
III, da Constituição e tendo em vista o dis- aproveitamento integrado de todas as po
posto no artigo 22 da Lei nº 4.024, de 20 de tencialidades físicas, morais e psíquicas do
dezembro de 1961, e nas alíneas b e c do indivíduo, possibilitando-lhe pelo emprego
artigo/40 da Lei nº 5.540, de 28 de no- útil do tempo de lazer, uma perfeita socia
vembro de 1968, de acordo com a redação bilidade, a conservação da saúde, o fortale
dada, respectivamente, pelo Decreto-lei nº cimento da vontade, a aquisição de novas
705, de 25 de julho de 1969, e pelo Decre- habilidades, o estímulo às tendências de li
to-lei nº 464, de ll de fevereiro de 1969, derança e implantação de hábitos sadios.
III - No nível superior, em prossegui- adequação curricular dos estabelecimentos,
mento à iniciada nos graus precedentes, por bem como para o alcance efetivo dos obje-
práticas, com predominância, de natureza tivos da educação física, desportiva e re-
desportiva, preferentemente as que condu- creativa, são situados em:
zam à manutenção e aprimoramento da ap- I - Quanto à seqüência e distribuição
tidão física, à conservação da saúde, à inte- semanal, três sessões no ensino primário e
gração do estudante no campus universi- no médio e duas sessões no ensino superior,
tário à consolidação do sentimento comu- evitando-se concentração de atividades em
nitário e de nacionalidade. um só dia ou em dias consecutivos;
§ 1º A aptidão física constitui a refe- II — Quanto ao tempo disponível para
rência fundamental para orientar o plane- cada sessão, 50 minutos, não incluindo o
jamento, controle e avaliação da educação período destinado à preparação dos alunos
física, desportiva e recreativa, no nível dos para as atividades;
estabelecimentos de ensino. III - Quanto à composição das turmas,
§ 2º A partir da quinta série de escola- 50 alunos do mesmo sexo, preferencial-
rização, deverá ser incluída na programação mente selecionados por nível de aptidão
de atividades a iniciação desportiva. física.
§ 3º Nos cursos noturnos do ensino pri- IV - Quanto ao espaço útil, dois metros
mário e médio, a orientação das atividades quadrados de área por aluno no ensino
físicas será análoga à do ensino superior. primário, e três metros quadrados por alu-
no, no ensino médio e no superior.
TÍTULO III
Dos Currículos CAPITULO II

Art. 4º A adequação curricular aos Compensação e Controle


objetivos a serem alcançados em cada uni-
dade escolar, ou conjunto de unidades sob Art. 6º Em qualquer nível de todos os
direção única, será realizada anualmente sistemas de ensino, é facultativa a partici-
por intermédio de um plano, considerando- pação nas atividades físicas programadas:
se os meios disponíveis e as peculiaridades a) aos alunos do curso noturno que
comprovarem, mediante carteira profissio-
dos educandos. nal ou funcional, devidamente assinada,
§ 1º A elaboração e execução do plano exercer emprego remunerado em jornada
de que trata este artigo serão da responsabi- igual ou superior a seis horas;
lidade do diretor e dos professôres de edu- b) aos alunos maiores de trinta anos de
cação física do estabelecimento. idade;
§ 2º No ensino superior, o corpo dis- c) aos alunos que estiverem prestando
cente participará na planificação das ativi- serviço militar na tropa;
dades por meio de representação da Asso- d) aos alunos amparados pelo Decreto-
ciação Atlética respectiva. lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969,
mediante laudo do médico assistente do es-
TÍTULO IV tabelecimento.(12)
Art. 7º A realização de qualquer forma
Da Organização e Funcionamento de competição desportiva e recreativa não
deverá prejudicar as atividades d j natureza
CAPÍTULO I essencialmente formativa.
Padrões de Referência
(12) O Art. 6º e seus parágrafos deve ser aplicado
Art. 5º Os padrões de referência para respeitando-se o que dispõe o Art. 1º da
Lei Nº 6.503/77.
orientação das normas regimentais da
Art. 8º O treinamento desportivo paia clubes universitários, criados segundo mo-
atender às necessidades profissionais de dalidades desportivas ou atividades físicas
universitário vinculado a clube, poderá, a afins, na conformidade das instalações dis-
critério da direção do estabelecimento res- poníveis, os quais se filiarão à Associação
pectivo, ser considerado válido para cum- Atlética da respectiva instituição.
primento das exigências legais. § 1 º Os clubes de que trata este artigo,
Parágrafo único. A compensação a que administrativamente dirigido pelos estudan-
se refere o presente artigo não exime o alu- tes, desenvolverão atividades físicas super-
no de testes, provas e outros meios de con- visionadas pelos professôres de educação
trole e avaliação previstos pela programa- física, por meio das quais os universtiários
ção do estabelecimento. saldarão os créditos a que estiverem obri-
Art. ºº A participação de estudantes de gados.
qualquer nível de ensino em competições § 2º Ao matricular-se na universidade
desportivas oficiais, de âmbito estadual, ou em escola isolada, o universitário filiar-
nacional ou internacional, bem como em se-á ao clube ou clubes de sua preferência.
suas fases preparatórias, será considerada
atividade curricular, regular, para efeito de § 3º Por deliberação exclusiva dos pró-
assiduidade em educação física. prios associados, cada clube poderá insti-
Art. 10. A Orientação Educacional tuir taxa módica para melhoria das instala-
constituirá alternativa para as ocasiões de ções e desenvolvimento das atividades e
impossibilidade de utilização de áreas ao ar representações.
livre, sendo atribuição do professor de Art. 14. Nas universidades onde houver
educação física a abordagem da problemá- escola de educação física, o professor de
tica de saúde, higiene e aptidão física, res- educação física será assessorado pelos alu-
guardadas as peculiaridades regionais e dos nos desta, em caráter de prática de ensino;
graus de ensino. nas demais e nos estabelecimentos isolados,
Art. II. O Ministério da Educação e por tantos monitores-universitários quantos
Cultura, por intermédio do órgão compe- julgados necessários.
tente, estabelecerá e divulgará, convenien-
temente, os testes de aptidão física, com a Art. 15. Os professôres de educação fí-
finalidade de orientar os estabelecimentos e sica serão admitidos no ensino superior na.
acompanhar a evolução das possibilidades forma e categorias previstas no Estatuto do
dos recursos humanos nacionais. Magistério Superior, a cujo regime ficarão
Parágrafo único. Os estabelecimentos sujeitos.
são responsáveis pelo registro e arquiva- Art. 16. O órgão de direção desportiva
mento dos resultados dos testes na previsão pertencente à estrutura administrativa das
de posterior solicitação de informações organizações universitárias será orientado
pelos órgãos competentes. pela unidade de ensino de Educação Física,
Art. 12. Os alunos de qualquer nível quando existente.
serão submetidos a exame clínico no início
de cada ano letivo e sempre que for julgado § 1º A função precípua do órgão de di-
necessário pelo médico assistente da insti- reção desportiva universitária é a de incen-
tuição, que prescreverá o regime de ativi- tivar, além das práticas programadas nos
dades convenientes, se verificada anormali- clubes, os campeonatos, torneios, competi-
dade orgânica. ções de representação e intercâmbio,
demonstrações e excursões desportivas de
CAPÍTULO III caráter formativo.
Ensino Superior § 2º Facilitar-se-á a participação do cor-
Art. 13. A prática da educação física no po docente do ensino superior nas ativida-
ensino superior será realizada por meio de des de programação interna ou externa.
TÍTULO V Governo Federal, programarão a constru-
ção das instalações e a aquisição do mate-
Da Implantação rial de educação física por etapas, iniciando
Art. 17. Os estabelecimentos de ensino, pelo que for prioritário e abranja maior nú-
para o exato cumprimento das disposições mero de estudantes, de modo que em seis
deste decreto, deverão assegurar aos alunos anos já estejam em condições de desenvol-
do ensino primário e médio assistência mé- ver, de modo pleno, os objetos da presente
dica e odontológica, instalações, equipa- regulamentação.
mento e material necessários à execução do
programa. TITULO VI
§ 1º Enquanto não dispuser do equipa-
mento e material a que se refere este artigo, Dos Recursos Financeiros
cada estabelecimento, ou a autoridade
competente para o caso, celebrará convênio Art. 21. As verbas federais do setor da
com clube, associação, corporação militar educação física escolar, inclusive as prove-
ou a entidade mais próxima que os possuir. nientes da Loteria Esportiva, deverão ter
§ 2º As instituições de ensino referidas destinação condicionada a programas e
no artigo que, na data da vigência deste de- projetos de desenvolvimento, com referên-
creto, já contarem com os meios materiais cia aos objetivos e demais exigências da
exigidos, elaborarão programa de colabora- presente regulamentação.
ção com as deles carentes, até que estas os § 1º A participação financeira federal
possam adquirir, isolada ou conjuntamente. nos programas e projetos de educação físi-
§ 3º Não poderão receber benefícios do ca escolar será sempre supletiva, sendo
Governo as entidades educacionais que, dis- obrigatória a celebração de convênios em
pondo de capacidade ociosa, se negarem a que constem os objetivos e meios de avalia-
firmar convênios destinados ao cumprimen- ção dos resultados a alcançar.
to da presente regulamentação. § 2º Os convênios referidos no parágrafo
Art. 18. Os órgãos oficiais incumbidos anterior serão orientados pelos órgãos
da concessão de bolsas-de-estudo deverão competentes no sentido do entrosamento e
dar prioridade aos alunos de qualquer nível, da intercomplementaridade dos estabeleci-
que se sagrarem campeões desportivos, na mentos de ensino entre si ou com outras
área estadual, nacional e internacional, instituições sociais, a fim de aproveitar a
desde que tenham obtido aproveitamento capacidade ociosa de uns para suprir de-
escolar compatível. ficiências de outros.
Art. 1º Em todos os estabelecimentos de Art. 22. Nenhuma verba destinada a
ensino superior, integrados ou não em centro de educação física, da Loteria Es-
universidade, a implantação da educação fí- portiva ou de outra procedência do gover-
sica, desportiva e recreativa será progressi- no federal, será concedida a instituição ofi-
va, a partir do primeiro ano escolar imedia- cial de ensino superior que não fizer pre-
tamente posterior ao início da vigência des- visão, anualmente, no orçamento, de recur-
te decreto. sos para o desenvolvimento do plano de
Parágrafo único. Não será vedada a par- educação física, desportiva e recreativa.
ticipação de universitários cujo ato de pri- Parágrafo único. A proibição deste arti-
meira matrícula ocorreu anteriormente a go estender-se-á a todo estabelecimento
esta regulamentação, tanto na elaboração particular de ensino superior que não com-
quanto na execução dos programas das ati- provar a destinação de meios financeiros
vidades por ela reguladas. para o atendimento das exigências legais.
Art. 20. As instituições de ensino supe- Art. 23. Este Decreto entrará em vigor
rior, quer oficiais quer particulares, apro- na data de sua publicação, ficando revoga-
veitando as facilidades proporcionadas pelo das as disposições em contrário.
Brasília, 1 de novembro de 1º71; 150º da tro depois dos esclarecimentos prestados
Independência e 83º da República. Emílio ou do cumprimento das exigências for-
G. Mediei Jarbas G. Passarinho muladas.
Art. 3º O Ministro da Educação e
(Publicado no DOU de 3 de novembro de 1º71) Cultura baixará as instruções necessárias ao
cumprimento desde Decreto.
DECRETO Nº 70.661 DE 30 DE MAIO Art. 4º Este Decreto entrará em vigor
DE 1º72 na data' de sua publicação, revogadas as dis-
posições em contrário.
Regulamenta o parágrafo único do Brasília, 30 de maio de 1972; 151º da
art. 16 da Lei n° 5.6º2 de ll de agosto Independência e 84º da República.
de 1º71, que dispõe sobre o ensino de Emílio G. Médici
1º e 2° grau Jarbas G. Passarinho
(Publicado no DOU de 31 de maio e retificado no DOU
O Presidente da República, no uso da de 2 de junho de 1972)
atribuição que lhe confere o artigo 81, item
III, da Constituição, decreta: PORTARIA Nº 283-BSB DE 10 DE
Art. 1º Os registros de diplomas e cer- ABRIL DE 1º72
tificados correspondentes às habilitações
prifissionais do ensino de 2º grau, para que (Dispõe sobre o credenciamento de
tenham validade nacional, deverão ser pro- estudantes a conclaves internacionais
cedidos em órgão local do Ministério da e seus direitos especiais no ensino)
Educação e Cultura, designado pelo Titular
da Pasta. O Ministro de Estado da Educação e
Parágrafo único. Excetuam-se desta for- Cultura, no uso de suas atribuições e tendo
malidade os diplomas e certificados obtidos em vista o disposto no artigo 2º do Decreto
em cursos regulares do sistema e regis- nº 6º.053, de 11 de agosto de 1971, re-
trados, até a data da vigência da Lei nº solve:
5.6º2, de 11 de agosto de 1971, pelas Se- Art. 1º O credenciamento para partici-
cretarias de Educação dos Estados e do Dis- pação de estudantes brasileiros em congres-
trito Federal, os quais gozarão de todos os sos científicos ou competições artísticas ou
privilégios da lei, independentemente de desportivas, no exterior será concedido pe-
apostilamento em órgão federal. lo Ministro de Estado, mediante solicitação
Art. 2º Em cada sistema de ensino ha- da instituição interessada, formulada atra-
verá um órgão incumbido de encaminhar à vés do órgão próprio do Ministério da Edu-
repartição competente do Ministério da cação e Cultura.
Educação e Cultura a relação dos diplo- Art. 2º A participação de estudantes em
mados e os diplomas e certificados corres- conclaves internacionais não prejudica o
pondentes, para o necessário registro. direito de freqüentarem, em regime es-
§ 1º Na relação de que trata este artigo pecial, as provas e as aulas das disciplinas a
que faltarem durante o cumprimento da
deverá ser declarada a autenticidade dos missão.
títulos que a acompanham, bem como a Art. 3º Os pedidos de credenciamento
regularidade da vida escolar do diplomado, deverão ser entregues no Gabinete do Mi-
à vista de cujos elementos far-se-á o regis- nistro, no mínimo 30 (trinta) dias antes do
tro solicitado. início previsto para o conclave, devendo
§ 2º Quando conveniente, os órgãos constar do processo:
competentes solicitarão esclarecimentos so- a) Nomes dos participantes;
bre os históricos escolares e os títulos apre- b) Estabelecimentos em que estejam
sentados, somente se processando o regis- matriculados;
c) Menção de outras missões desempe- co), serão efetuados nas Delegacias Regio-
nhadas no estrangeiro, pelos candidatos, nais deste Ministério.
durante a vida escolar; A) As Delegacias Regionais poderão des-
d) Documento que comprove a progra- centralizar tal serviço através de suas Re-
mação do conclave com exata discrimina- presentações, delegando-lhes competência,
ção de início e término; caso tenham elas condições para executá-lo.
e) Parecer circunstanciado do órgão B) Na área do Distrito Federal, os regis-
próprio do MEC, ressaltando o interesse tros serão processados pelo Departamento
para a educação e cultura. de Ensino Médio.
Parágrafo único. Se necessário, outros II - Caberá à autoridade estadual com
documentos poderão ser solicitados, visan- petente criar ou designar para o respectivo
do ao completo esclarecimento do pedido sistema de ensino, o órgão incumbido de
de credenciamento. dar execução ao que dispõe o artigo 2º do
Art. 4º Nos casos de competições des- Decreto nº 70.661, de 30-5-72.
portivas, os atletas serão convocados pelo III - Os títulos serão registrados den
Conselho Nacional de Desportos, que fará tro das seguintes características:
comunicação aos estabelecimentos de ensino 1. diploma de habilitação profissional de
sobre a participação dos estudantes, para 2º grau a nível de técnico;
efeito de que gozem do privilégio contido 2 - Certificado de habilitação profissio-
no art. 2º desta Portaria. nal de 2º grau (13)
Art. 5º O Ministro de Estado poderá in- 3. certificado de habilitação profissional
deferir a solicitação de credenciamento ou correspondente a parte do ensino de 2º
excluir participantes da delegação brasileira grau.
aos conclaves internacionais, se não houver A) Os diplomas e certificados deverão
interesse fundado para a educação e a cul- indicar no verso:
tura ou se esta participação não contribuir 1. o intitulativo da habilitação conforme
para o prestígio da Nação. relação expedida pelo Conselho Federal de
Art. 6º Esta Portaria entrará em vigor na Educação (Parecer nº 45-72 e Resolução nº
data de sua publicação, revogadas as dis- 2-72 e atos que os complementam);
posições em contrário. 2. número de horas do currículo pleno
Jarbas G. Passarinho. ou plano de curso de habilitação de 2º grau
(Publicada no DOU de 13 de abril de 1º72) discriminadas:
a) quanto à educação geral;
b) quanto à formação especial;
PORTARIA Nº 195-BSB DE 10 DE c) quanto ao atendimento do artigo 7º da
ABRIL DE 1973 Lei nº 5.692/71.
B) Só poderá ser atribuído o nível de
(Dispõe sobre o processamento dos técnico de 2º grau quando a habilitação
registros dos diplomas e certificados observar os limites mínimos de intensidade
relativos às habilitações profissionais horária para essa categoria nas áreas eco-
do ensino de 2o grau) nômicas primária, secundária e terciária.
C) Quando a habilitação profissional
O Ministro de Estado da Educação e for ministrada em centro interescolar ou
Cultura, no uso da atribuição que lhe con outra entidade em convênio com o estabe-
fere o artigo 3º do Decreto nº 70.661, de lecimento de ensino expedidor do diploma
30 de maio de 1972 resolve: ou certificado, a circunstância deverá cons-
1 — Os registros de diplomas e certifica
dos relativos às habilitações profissionais
do ensino de 2º grau, ou parte deste (13) Redação determinada pela Portaria Nº
(Lei nº 5.692-71, artigo 16 parágrafo úni- 522/73 - BSB.
tar do título, em apostila, mesmo que o B) Efetuados os registros previstos neste
centro interescolar outorgue certificado em Item, o órgão local do MEC remeterá a
separado. relação dos mesmos ao órgão estadual, para
D) Quando o certificado de habilitação os fins que este houver por bem determinar
profissional não corresponder a todo o en e paralelamente devolverá os títulos regis-
sino de 2º grau, mas apenas a parte deste, trados ao estabelecimento.
deverá tal particularidade ser claramente VI - Os órgãos locais do MEC, quando
indicada no texto desse documento(14) conveniente, poderão solicitar diligências
E) Não farão jus a registro para fins de ou esclarecimento sobre os títulos apresen
tados, apostilas e históricos escolares, cujo
validade nacional de habilitação profissio atendimento condicionará o registro.
nal os certificados de conclusão de série VII — As Delegacias (ou Representa
ou conjunto de disciplinas. ções), recebidos os diplomas e certificados,
IV - O processamento dos registros promoverão o respectivo exame crítico e,
obedecerá às seguintes fases: não havendo exigências a fazer, os registra
1a.) no estabelecimento de ensino rão em livro próprio.
expedidor dos diplomas e certificados: A) Os elementos principais do registro
preparo e remessa desses documentos, deverão figurar em carimbo a ser gravado
acompanhados dos respectivos históricos no verso do documento.
escolares, inclusive de 1º grau, ao órgão B) Efetuados os registros, os órgãos do
estadual competente; MEC, para tanto incumbidos, fornecerão
2a.) no órgão estadual: verificação dos periodicamente ao Departamento de Ensi-
documentos, diligências necessárias, remes- no Médio, relação dos mesmos em duas (2)
sa dos diplomas e certificados, devidamente vias.
relacionados, ao órgão local do MEC, de- C) O Livro de Registro de propriedade
vendo constar das relações a declaração de do DEM e por este fornecido aos órgãos
autenticidade desses títulos e da regulari- do MEC obedecerá a modelo especial com
dade da vida escolar dos titulares; termo de abertura e encerramento e folhas
3a.) no órgão do MEC: registro dos do- numeradas e rubricadas permanecendo sob
cumentos, após o que os devolverá ao a guarda e responsabilidade do Delegado
(ou Representante) e não deverá conter ra-
órgão estadual; suras, admitidas porém ressalvadas assina-
4a.) este, uma vez efetuadas as anota- das por autoridade competente na coluna
ções julgadas convenientes, os enviará ao "observações".
estabelecimento de origem para entrega aos VIII - Gozarão de todos os privilégios
interessados, depois de cumpridas for- legais e regulamentares previstos, indepen
malidades porventura indicadas pelo siste- dentemente de registro em órgão federal ou
ma. apostilamento, os diplomas e certificados
V — Quando se tratar de diplomas ou expedidos por cursos regulares dos siste
certificados expedidos por estabelecimento mas, de acordo com as normas anteriores às
da rede federal, tais documentos para fins da Lei nº 5.692-71, desde que já registrados
de registro, serão encaminhados pelo res pelas respectivas Secretarias de Educação
pectivo Diretor ao órgão local do MEC. ou órgão equivalente.
A) Na presente hipótese, o relaciona- A) No caso de ainda não registrados di-
mento dos documentos conterá a declara- plomas obtidos nas condições referidas no
ção de regularidade da vida escolar, presta- presente item, o Departamento de Ensino
da pelo Diretor, para tanto previamente de- Médio, em instrução especial, disciplinará
terminando as necessárias pesquisas quando tais registros obedecida esta Portaria, no
se tratar de histórico expedido por outro que couber.
educandário. IX - 0 Departamento de Ensino Médio,
como órgão coordenador do sistema, indi-
(14) Redação determinada pela Portaria Nº
522/73-BSB.
cará os elementos mínimos que devem Esta Portaria entrará em vigor na data
compor os diplomas e certificados, indis- de sua publicação, revogadas as disposições
pensáveis ao registro, bem como baixará em contrário.
instruções particularizadas, complementa- —Edmar de Oliveira Gonçalves
res à presente Portaria. Diretor-Geral.
X - Os casos omissos serão submetidos
ao Diretor do DEM, que apresentará pro- (Publicado no DOU de 0º de maio de 1º73)
posta de solução ao Ministro de Estado. -
Jarbas G. Passarinho PORTARIA Nº 900, DE 3 DE DEZEMBRO
DE 1º76
(Publicada no DOU de 18 de abril de 1973)
(Dispõe sobre dados individuais de
identificação do diplomado nos di-
plomas e certificados)
PORTARIA Nº 282, DE 25 DE
ABRIL DE 1973 O Ministro de Estado da Educação e
Cultura no uso de suas atribuições legais,
(Cadastramento, no DEM, dos cursos resolve:
de 2º grau de Mecânica, Eletrotécni- Art. 1º Os diplomas e certificados de
ca, Eletrônica e Manutenção de Ae- conclusão de cursos de 1º e 2º graus e su-
ronaves do Ministério da Marinha) perior devem trazer expressos os seguintes
dados individuais de identificação do diplo-
O Diretor-Geral do Departamento de mado: nome completo, filiação, data e
Ensino Médio do Ministério da Educação e local de nascimento.
Cultura, no uso de suas atribuições legais, Parágrafo único. A critério do estabe-
e tendo em vista o que consta do Processo lecimento de ensino, ressalvado o nome do
número 217.811—72 e as conclusões da diplomado que deverá ser inscrito no an-
Comissão verificadora, constituída em de verso do diploma ou certificado, os demais
corrência do Ofício nº434, de lºde abril elementos de identificação poderão figurar
de 1970, do CIAW, resolve: no verso do mesmo.
1 — Determinar o cadastramento, neste Art. 2º Os dados mencionados no ar-
Departamento de Ensino Médio, dos tigo 1º deverão constar, igualmente, dos
cursos de 2º grau de "Mecânica", históricos escolares, guias de transferências
"Eletrotécnica", "Eletrônica" e "Manuten e assentamentos referentes ao registro dos
ção de Aeronaves", previstos no "Catálogo diplomas e certificados nos órgãos compe-
de Habilitações", anexo ao Parecer nº tentes.
45/72, do Conselho Federal de Educação, Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor
e mantidos pelo Centro de Instrução "Al na data de sua publicação, revogadas as dis-
mirante Wandenkolk", da Diretoria de En posições em contrário.
sino do Ministério da Marinha, para fins de — Euro Brandão
registro em órgão do Ministério da Educa Ministro Interino.
ção e Cultura e conseqüente validade nacio (Publicado no DOU de 21 de dezembro de 1º76)
nal dos diplomas expedidos.
II — Os diplomas conferidos anterior- PORTARIA Nº 505,DE 22 DE AGOSTO
mente a esta Portaria por conclusão dos DE 1º77
cursos ora cadastrados poderão ser valida- (Aprova diretrizes básicas para o ensi-
dos, mediante exame de complementação no de Educação Moral e Cívica, nos
nas disciplinas não cursadas ou cursadas cursos de Io e 2°graus, e de Estudos
insuficientemente, e registrados conforme a de Problemas Brasileiros, nos cursos
lei. superiores)
O Ministro de Estado da Educação e ligioso, da dignidade da pessoa e do
Cultura, no uso de suas atribuições, resolve: amor à liberdade com responsabili-
Art. 1º Aprovar as anexas diretrizes bá- dade, sob a inspiração de Deus;
sicas para o ensino de Educação Moral e Cí- b) a preservação, o fortalecimento e a
vica, nos 1º e 2º graus e de Estudo de Pro- projeção dos valores espirituais e éti-
blemas Brasileiros, nos cursos Superiores. cos da nacionalidade;
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na c) o fortalecimento da unidade nacional
data de sua publicação, revogadas as dispo- e do sentimento de solidariedade hu-
sições em contrário. mana;
Ney Braga d) o culto à Pátria, aos seus símbolos,
tradições, instituições e aos grandes
DIRETRIZES BÁSICAS PARA O vultos de sua história;
ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E e) o aprimoramento do caráter, com
CÍVICA, NOS CURSOS DE 1º E 2º apoio na moral, na dedicação à famí-
GRA US E DE ESTUDO DE PRO- lia e à comunidade;
BLEMAS BRASILEIROS, NOS f) a compreensão dos direitos e deveres
CURSOS SUPERIORES. dos brasileiros e o reconhecimento da
organização sócio-político-econômica
LEGISLAÇÃO BÁSICA do País;
g) o preparo do cidadão para o exercício
1 — A Educação Moral e Cívica, que nos das atividades cívicas, com funda-
Cursos Superiores assume a forma de mento na moral, no patriotismo e na
Estudo de Problemas Brasileiros, rege-se ação construtiva, visando ao bem
pela seguinte legislação básica: comum;
a) Constituição Federal (artigo 176), no h) o culto da obediência à Lei, da fideli-
referente aos princípios fundamen- dade ao trabalho e da integração na
tais; comunidade. 2.1 — As bases filosóficas, de
b) Lei nº 5.692, de ll de agosto de 1º71, que trata o item acima, deverão motivar:
(artigo 7º); a) a ação nas respectivas disciplinas de
c) Decreto-lei nº 869, de 12 de setembro todos os titulares do magistério na-
cional, público ou privado, tendo em
de 1969; vista a formação da consciência cí-
d) Decreto nº 68.065, de 14 de janeiro vica do aluno;
de 1º71; b) a prática educativa da moral e do ci-
e) Atos específicos do Ministro de Es- vismo nos estabelecimentos de ensi-
tado da Educação e Cultura; no, através de todas as atividades es-
O Resoluções e Pareceres do Conselho colares, inclusive quanto ao desenvol-
Federal de Educação e da Comissão vimento de hábitos democráticos,
Nacional de Moral e Civismo, nos movimentos de juventude, estudos de
limites das respectivas atribuições; problemas brasileiros, atos cívicos,
g) Disposições emanadas das Unidades promoções extraclasse e orientação
Federadas, nos limites de sua com- dos pais.
petência.
ÓRGÃOS ENVOLVIDOS E
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS SUAS ATRIBUIÇÕES
2 — A Educação Moral e Cívica, apoian 3 - Ao nível do Ministério da Educação
do-se nas tradições nacionais, tem como fi e Cultura, além do Conselho Federal de
nalidade: Educação e da Comissão Nacional de
a) a defesa do princípio democrático,
através da preservação do espírito re-
Moral e Civismo, órgãos normativos, esta- de rádio e de televisão, entidades es-
rão envolvidos com Educação Moral e portivas, de recreação, de classe e órgãos
Cívica os diferentes Departamentos e a profissionais; g) assessorar o Ministro de
Secretaria-Geral, na forma que dispuserem Estado da Educação e Cultura na
seus respectivos regimentos. aprovação dos livros didáticos do ponto de
4 — São atribuições do Conselho Fe vista moral e cívico; h) colaborar com os
deral de Educação: demais órgãos do Ministério da Educação
a) elaborar os currículos e programas e Cultura na execução das providências e
básicos, para os diferentes cursos e iniciativas que se fizerem necessárias, para
áreas de ensino, com as respectivas o cumprimento da legislação sobre
metodologias e determinar a distri- Educação Moral e Cívica; i) articular-se
buição mínima pelas séries das ativi- com as autoridades responsáveis pela
dades de Educação Moral e Cívica, censura, no âmbito federal e estadual,
com a colaboração da Comissão Na- tendo em vista a influência da educação
cional de Moral e Civismo; assistemática sobre a formação moral e
b) fixar o currículo mínimo, no âmbito cívica; j) promover o conhecimento do
de sua competência, para os cursos Decreto-lei nº 869, de 12 de setembro de
de formação de professores e orien- 1969, e demais diplomas legais pertinentes,
tadores da disciplina Educação Mo- por meio de publicações e impressos,
ral e Cívica. notícias e artigos em jornais e revistas,
rádio e televisão e palestras; 1) sugerir
5 — À Comissão Nacional de Moral e Ci providências para a publicação de livros,
vismo, basicamente, compete: fascículos, impressos, cartazes ou
a) implantar e manter a doutrina de cartazetes de difusão adequada das bases
Educação Moral e Cívica, de acordo filosófico-democráti-co-constitucionais
com os princípios estabelecidos no prescritas no Decreto-lei nº 869, de 12 de
Decreto-lei nº 868/69, articulando-se, setembro de 1969, e legislação
para esse fim, com as autoridades ci- complementar e para trabalhos de fundo
vis e militares, de todos os níveis de moral e cívico; m) expedir Resoluções,
governo; Instruções, Pareceres e outros atos de sua
b) colaborar com o Conselho Federal de competência necessários ao perfeito
Educação na elaboração dos currí- cumprimento do Decreto-lei nº 869, de 12
culos e programas básicos de Educa- de setembro de 1969, e legislação
ção Moral e Cívica; complementar. 5.1 — Para assegurar a
c) fixar medidas específicas no referen- compatibilidade da atuação referida na
te ã Educação Moral e Cívica extra- letra i, essa articulação deve ser feita, em
escolar; cada ano, com a devida aprovação
d) estimular a realização de solenidades ministerial.
cívicas ou promovê-las sempre que 6 — Os Estados, os Territórios e o Distri-
necessário; to Federal poderão organizar uma Coorde-
e) colaborar com as organizações sindi- nação de Educação Moral e Cívica
cais de todos os graus para desenvol- (COMOCI) com a finalidade de promover,
ver e intensificar as suas atividades re- incentivar e orientar a prática educativa nos
lacionadas com Educação Moral e estabelecimentos de ensino dos três níveis,
Cívica; de sua responsabilidade, em todos os seus
f) influenciar e convocar à cooperação, aspectos.
para servir aos objetivos da Educação
Moral e Cívica, as instituições e ór-
gãos formadores da opinião pública e
de difusão cultural, inclusive jornais,
revistas, teatros, cinemas, emissoras
6.1 - As atividades da COMOCI na Brasileiros, considerados sua finalidade e
coordenação dos Centros Cívicos deverão os princípios que a informam, deverá carac-
inspirar-se nas prescrições do art. 3º do terizar-se e ser ministrada como um con-
Decreto nº 68.065, de 14 de janeiro de junto ordenado de ensinamentos que pro-
1º71. porcionem uma visão objetiva de realidade
7 — As administrações das unidades de do País e ao mesmo tempo conduzam à
ensino, de todos os graus e modalidades, formação e ao aperfeiçoamento do caráter
nos limites de suas atribuições, com a su e da cidadania dos brasileiros.
pervisão de orientadores, no ensino de 1º e 12 - Na realização dos objetivos peda-
2º graus e de coordenadores, no ensino su gógicos visados, os professores da disciplina
perior, são consideradas, também, órgãos empregarão métodos dinâmicos de educa-
executivos da Educação Moral e Cívica, co ção, fazendo apelo permanente ao interesse
mo disciplina e como atividade. e à iniciativa dos estudantes e neles fomen-
DISPOSIÇÃO CURRICULAR tando um esclarecido senso crítico e o ideal
de participação no esforço do Brasil, por
8 — A Educação Moral e Cívica, como seu engrandecimento e o de seu povo.
disciplina, será ministrada em caráter obri 13 - Sem prejuízo da universalidade e
gatório em pelo menos duas séries do 1º brasilidade dos temas a serem desenvolvidos
grau e em uma do 2º grau e o Estudo de para interpretação dos valores morais e
Problemas Brasileiros, nos cursos superiores cívicos, os professores devem levar em con-
de graduação, em pelo menos o correspon ta a importância de os relacionarem aos es-
dente a dois semestres letivos. tudos e às realidades vividas pelos discentes
8.1 — Preferencialmente os estabeleci- em seu próprio meio, como condição de
mentos de ensino localizarão a Educação ajustamento profissional e social e da lide-
Moral e Cívica no ensino de 1º grau, em rança que possam vir a exercer na comuni-
duas de suas quatro últimas séries. dade a que pertençam.
8.2 - Em uma das quatro últimas séries
do 1º grau, a Educação Moral e Cívica po- 14 - Nos cursos superiores em cujos
derá ser ministrada em conjunto com Or- currículos não conste especificamente de-
ganização Social e Política do Brasil. ontologia profissional, promover-se-á a in-
8.3 — Nos cursos superiores de curta clusão de princípios dela, no ensino de Es-
duração ou de pesquisa pura os estabele tudo de Problemas Brasileiros.
cimentos de ensino farão ajustamentos pro 15 — Com adequada abordagem, em es-
porcionais na respectiva carga horária. pecial nos cursos superiores, não deixarão
º — 0 ensino supletivo e quaisquer ou de ser focalizados aspectos da conjuntura
tros ramos de ensino, quer mantidos por externa e interna, como ensejo para o exa-
instituições oficiais, quer particulares, me objetivo das soluções que o País tem
observarão, em conformidade com a sua encontrado para os seus desafios.
sistemática, a disposição curricular da Edu 15.1 — Ao exporem as doutrinas sociais,
cação Moral e Cívica, como disciplina e políticas e econômicas, relacionadas com
como atividade, estabelecida nas presentes os problemas nacionais, os professores
normas, respeitados, quanto possível, os orientarão os alunos no sentido de com-
conteúdos mínimos fixados. preenderem eventuais condicionamentos de
10 - A Educação Moral e Cívica, como caráter interno e externo, que, muita vez,
atividade, deverá ser desenvolvida sempre limitam, momentaneamente, o inteiro al-
que possível, juntamente com as áreas de cance de objetivos internos ideais.
estudo que lhe sejam mais estreitamente
relacionadas. 16 - Em cada estabelecimento de ensi
11 — A Educação Moral e Cívica, sob a no de 1º ou 2º graus é recomendável a de
forma, também, de Estudo de Problemas signação de um orientador devidamente
qualificado para o ensino e as atividades re-
lativas à Educação Moral e Cívica, cabendo- em 31 de janeiro de 1º72, homologados
lhe também a assistência ao Centro Cívico pelo Ministro de Estado da Educação e
Escolar. Cultura.
17 - No ensino de nível superior, sem 23 — Os estabelecimentos de 1º e 2º
implicar em criação de cargo, previsto ou graus deverão estimular a criação de círcu-
não em outros dispositivos legais ou re los ou associações de pais e mestres, obje-
gimentais, será designado um dos professo tivando a maior interação família-escola.
res titulares, devidamente qualificado, para
coordenador de Estudo de Problemas Brasi 24 — Atividades de extensão que levem
leiros, oferecendo-se condições para efi o jovem ao contacto direto e participativo
ciente funcionamento da coordenação. com regiões a serem desenvolvidas social e
economicamente, (tais como o "Projeto
17.1 — Se necessário, as coordenações Rondon", os "Centros Rurais Universitários
de uma mesma instituição, mormente de de Treinamento e Ação Comunitária" —
Universidades, poderão ser desdobradas em CRUTAC'S) e outras realizações que pro-
sub-coordenações, relativas a cursos e a movam a Moral e o Civismo, poderão ser
cargo de outros professores, que não serão creditadas, por si mesmas, ou em função
obrigatóriamente titulares, conforme a am- dos trabalhos apresentados por seus parti-
plitude e complexidade da respectiva estru- cipantes, como prova complementar de
tura educacional. aproveitamento escolar em Educação Mo-
18 — Cada estabelecimento de ensino ral e Cívica ou Estudo de Problemas Bra-
determinará em seu Regimento as normas e sileiros, em conjunto com a comprovação
critérios de verificação de aproveitamento da assiduidade, bem como dos exercícios
da disciplina, tendo em vista a sua índole e exames escolares.
peculiar, e a respectiva carga horária sema 25 — As administrações dos estabeleci-
nal. mentos de ensino, mediante a ação dos
1º—0 ensino da disciplina Organização orientadores, nos de 1º e 2º graus, e dos
Social e Política do Brasil, obrigatório nos coordenadores, nos cursos superiores, assim
estabelecimentos de ensino de 2° grau, de- também dos órgãos didáticos e pedagógi-
verá articular-se com a Educação Moral e cos da respectiva unidade, com a supervi-
Cívica e obedecer aos princípios estabele- são, nos limites de sua competência, do
Conselho Federal de Educação, da Comis-
cidos no artigo 3ºdo Decreto nº 68.065/71. são Nacional de Moral e Civismo e dos Con-
20 — A ministração da disciplina Estudo selhos Estaduais de Educação, caberá orien-
de Problemas Brasileiros, nos cursos su- tar a metodologia do ensino e da atividade
periores, dentro das finalidades fixadas no de Educação Moral e Cívica e de Estudo de
artigo 3º do Decreto n° 68.065/71, far-se-á Problemas Brasileiros, observadas as presen-
sem prejuízo de outras atividades culturais, tes diretrizes.
que visem o mesmo objetivo. 25.1 — As administrações escolares vela-
21 — Deverá ser estimulada a criação de rão pelo constante aperfeiçoamento dos
instituições extraclasse, em especial de na- processos didáticos no ensino de Educação
tureza cultural, artística, assistencial e de Moral e Cívica e de Estudo de Problemas
recreação para o desenvolvimento da Edu- Brasileiros.
cação Moral e Cívica e de Estudo de Pro-
blemas Brasileiros, como atividade. 25.2 - Mediante orientação e assistência
22 - Os "Centros Cívicos Escolares", dos competentes órgãos técnicos, as aulas
em sua organização e funcionamento, co- de Educação Moral e Cívica, notadamente
mo órgãos de desenvolvimento da atividade no ensino de 1º grau, serão apoiadas em
educativa, obedecerão ao disposto nas "Di- diversificada tecnologia de ensino, com ba-
retrizes para os Centros Cívicos", baixadas se em recursos ilustrativos que levem em
pela Comissão Nacional de Moral e Civismo conta material gráfico e eletrônico.
25.3 - Dar-se-á ênfase ao emprego dos torização para lecionar tais disciplinas,
meios audiovisuais e de integração, comuni- com aplicação, igualmente dos artigos 77 e
cação e participação dos educandos na vida 78 da Lei nº5.692/71. c) em última
escolar, grupai, institucional e social; atra- alternativa, a disciplina será assumida pelo
vés do relacionamento entre as classes, na próprio diretor da unidade escolar, ou por
escola, e desta com a família, a empresa e ele confiada a professores titulados, na
outras instituições públicas e privadas da forma da lei, para o ensino de outras
comunidade, especialmente aquelas incum- matérias e aos especializados em
bidas dos meios de comunicação. orientação educacional. 27.1 — Os
diretores de instituições de ensino
FORMAÇÃO DE PROFESSORES, preocupar-se-ão permanentemente no
ORIENTADORES E COORDENADORES provimento definitivo do quadro docente
26 - A formação de professores de Edu de Educação Moral e Cívica, objetivando
cação Moral e Cívica e Estudos de Proble evitar o prolongamento indefinido da situa-
mas Brasileiros far-se-á: ção de provimento provisório.
a) para o ensino de 1º e 2º graus, nos 28 - Os professores de Educação Moral
níveis previstos no capítulo V da Lei e Cívica, quando licenciados no curso de
nº 5.692/71. Estudos Sociais regulamentado pela Reso
b) para o ensino superior, em curso su- lução nº 8/72, do Conselho Federal de
periores de graduação e de pós-gra- Educação, poderão ocupar-se, também, das
duação. aulas de Organização Social e Política do
26.1 - Os cursos de formação para os Brasil.
professores de Educação Moral e Cívica do 2º - No curso superior, independen
2º grau e para orientadores obedecerão aos temente do corpo docente específico, a ad
currículos fixados pelo Conselho Federal ministração universitária ou das escolas iso
de Educação, com a colaboração da Comis- ladas poderá recorrer a especialistas nos
são Nacional de Moral e Civismo, e, para os mais diferentes ramos, conhecedores dos
Professores do 1º grau, aos currículos es- problemas nacionais, para colaborarem no
tabelecidos pelo referido Conselho, tam- ensino de Estudo de Problemas Brasileiros,
bém com a colaboração da CNMC, ou pelos sob a supervisão do coordenador.
Conselhos Estaduais de Educação.
26.2 - Nas quatro primeiras séries do PROGRAMAS E TEMAS BÁSICOS
ensino de 1º grau não haverá um Professor
especial para Educação Moral e Cívica, 30 - Os programas e temas básicos para
sendo o ensino e a atividade dessa disciplina o ensino de Educação Moral e Cívica ou Es-
ministrados pelos professores, cumulati- tudo de Problemas Brasileiros, em todos os
vamente comas funções próprias. graus e ramos do sistema educativo, são os
27 — Na falta eventual de professores e traçados no Parecer º4/71 (item III), do
orientadores, com a formação específica Conselho Federal de Educação, homologa-
referida no artigo anterior, as respectivas do pelo Ministro de Estado da Educação e
funções serão supridas na seguinte ordem Cultura.
de prioridade: 31 - A Comissão Nacional de Moral e
a) pelos habilitados por meio de exame Civismo poderá expedir Resoluções, a se-
de suficiência, na forma da legislação rem também observadas pelos estabeleci-
em vigor; mentos de ensino, depois de homologadas
b) por habilitação provisória e emergen- pelo Ministro de Estado da Educação e Cul-
cial, obtida pelos licenciados em Fi- tura, enriquecendo os programas e temas
losofia, Ciências Sociais, Geografia, básicos a que se refere o artigo anterior,
História e Pedagogia, ou, pelo menos, respeitadas as diretrizes neles traçadas.
os que. a outros títulos, tiverem au-
32 — Os programas e temas básicos fo único do artigo 16 da Lei nº 5.692, de 11
poderão diversificar-se de acordo com a de agosto de 1971, e nos Pareceres n°s
natureza da área de ensino ou curso, as 242/67, 571/6º, 727/6º e 561/70 do Con-
peculiaridades regionais, o grau de adian selho Federal de Educação, resolve:
tamento dos alunos e os recursos didáticos Art. 1º Determinar que o registro de
disponíveis, atendendo igualmente à impor diplomas de Técnico Musical, relativos ao
tância e prioridade dos assuntos que devam ensino de 2º grau, seja efetuado nas Dele-
ser ventilados. gacias Regionais e Representações deste
Ministério, de acordo com o que estabele-
DISPOSIÇÃO GERAL cem o Decreto nº 70.661, de 30 de maio de
1972, e a Portaria número 195-BSB. de 10
33 - Os órgãos do Ministério da Educa de abril de 1973.
ção e Cultura atuarão permanentemente no Parágrafo único. O registro a que se re-
sentido de estimular por todos os meios fere este artigo somente se efetuará quando
disponíveis, tais como: livros, monografias, a expedição do diploma for feita por esta-
folhetos, cursos, conferências, comemora belecimento de ensino legalmente reconhe-
ções, campanhas, programas, apoio técnico, cido e os cursos atenderem ao disposto na
utilizando cada um, no seu âmbito, a mo legislação vigente.
dalidade que lhe couber, a difusão, a aplica Art. 2º Fica assegurado o direito de re-
ção e o desenvolvimento dos princípios de gistro do diploma de Técnico Musical aos
Educação Moral e Cívica, em articulação que concluíram o curso em escola autori-
com os sistemas de ensino e instituições zada a ministrar especificamente o ensino
culturais das unidades federadas. de música antes do advento da Lei nº
5.692, de 11 de agosto de 1971.
(Publicado no DOU de 25 de agosto de 1º77) Parágrafo único. Para o registro a que se
refere este artigo, o interessado deverá
PORTARIA Nº 524 DE 26 DE AGOSTO comprovar que concluiu, também, o se-
DE 1º77 gundo ciclo do curso secundário ou equiva-
lente.
(Dispõe sobre o registro de diplomas Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na
de Técnico Musical) data de sua publicação revogadas as
disposições em contrário.
0 Ministro de Estado da Educação e - Ney Braga.
Cultura, no uso de suas atribuições e de
conformidade com o disposto no parágra- (Publicado no DOU de 02 de setembro de 1º77)
NORMAS PARA OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DE 2ºGRAU
LEI Nº 3.552 DE 16 DE FEVEREIRO Art. 3º Os cursos de aprendizagem
DE 1959 destinam-se a jovens de 14 anos pelo menos
com base de conhecimentos elementares e
(Dispõe sobre nova organização esco- que desejem preparar-se para ofícios qua-
lar e administrativa dos estabeleci- lificados.
mentos de ensino industrial do Mi- § 1º Os cursos de aprendizagem terão
nistério da Educação e Cultura, e dá caráter intensivo e duração variável, nunca
outras providências). (15) menor de vinte meses.
§ 2º Os alunos que tenham concluído
O Presidente da República: Faço saber que curso de aprendizagem poderão ingressar
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono em uma das séries do curso básico, median-
a seguinte Lei: te verificação prévia de seus conhecimentos.
Art. 4º O curso básico, de quatro séries,
Do objetivo dos Estabelecimentos de de educação geral destina-se aos alunos que
Ensino Industrial do Ministério da hajam concluído o curso primário e tem
Educação e Cultura como objetivo ampliar os fundamentos de
cultura, explorar as aptidões do educando e
Art. 1º É objetivo das escolas de ensino desenvolver suas capacidades, orientando-
industrial mantidas pelo Ministério da os, com a colaboração da família, na esco-
Educação e Cultura: lha de oportunidades de trabalho ou de es-
a) proporcionar base de cultura geral e tudos ulteriores.
iniciação técnica que permita ao educando Art. 5º Os cursos técnicos, de quatro ou
integrar-se na comunidade e participar do mais séries, têm por objetivo assegurar a for-
trabalho produtivo ou prosseguir seus estu- mação de técnicos para o desempenho de
dos; funções de imediata assistência a engenhei-
ros ou a administradores, ou para o exercí-
b) preparar o jovem para o exercício de cio de profissões em que as aplicações tec-
atividade especializada, de nível médio. nológicas exijam um profissional dessa
Parágrafo único. O ensino ministrado graduação técnica.
nesses estabelecimentos se processará de
forma a atender às diferenças individuais Parágrafo único. Êsses cursos devem
dos alunos, buscando orientá-los do melhor adaptar-se às necessidades da vida econô-
mica, das diversas profissões e do progresso
modo possível, dentro de seus interesses e da técnica, articulando-se com a indústria e
aptidões. atendendo às exigências do mercado de
trabalho da região a que serve a escola.
Da Organização Escolar
Art. 6º Para que os cursos atinjam seus
Art. 2º As escolas de ensino industrial objetivos, as autoridades responsáveis dili-
federais poderão manter cursos de aprendi- genciarão no sentido de os mesmos conta-
zagem, curso básico e cursos técnicos. rem com a contribuição da experiência de
Parágrafo único. É facultado às escolas organizações profissionais e econômicas da
manter cursos extraordinários para meno- região.
res ou maiores, com duração e constituição Art. 7º As escolas de ensino industrial, a
apropriadas. que se refere à presente lei, poderão manter,
exclusive ou conjuntamente, cursos de
aprendizagem básicos ou técnicos.
(15) Os dispositivos que tratam do ensino e da Art. 8º Os cursos compreenderão o en-
organização dos estabelecimentos devem ser sino de matérias e trabalhos de oficina.
adaptados ao que dispõe a Lei N° 5.6º2/71. o Parágrafo único. Nas duas ou três pri-
Decreto Nº 75.07º/74 e demais legislação meiras séries do curso técnico serão minis-
pertinente.
trados conhecimentos gerais indispensáveis desta, quanto à tecnologia de base científi-
aos estudos tecnológicos do curso. ca.
Art. ºº A matrícula na primeira série em Art. 15. O tempo de ocupação do aluno
qualquer dos cursos de ensino industrial, na escola será de 33 a 44 horas semanais,
além de outras condições a serem fixadas devendo a organização dos horários con-
em regulamento, dependerá: templar adequadamente todas as atividades
a) no curso básico, da aprovação do últi- escolares, inclusive as culturais e as que te-
mo ano do curso primário ou no exame de nham por objetivo a integração do aluno no
verificação de conhecimentos a que se re- meio profissional e social.
refe o § 1º deste artigo;
b) nos cursos técnicos, da conclusão Da Organização Administrativa
do curso básico ou do primeiro ciclo de
qualquer dos ramos de ensino médio. Art. 16. Os atuais estabelecimentos de
§ 1º Aos candidatos ao curso básico, que ensino industrial, mantidos pelo Ministério
não tiverem escolaridade regular, será da Educação e Cultura, terão personalidade
proporcionado exame de conhecimentos jurídica própria e autonomia didática,
equivalentes aos do último ano do ensino administrativa, técnica e financeira, regen-
primário. do-se nos termos da presente lei.
§ 2º Haverá concurso, sempre que o nú- Art. 17. Revogado pelo Dec.Lei nº
mero de candidatos fôr superior ao número 7º6/6º
de vagas existentes no estabelecimento. Art. 18-0 Conselho de Professôres, ór-
Art. 10. Além de pessoal docente idô- gão de direção pedagógico-didática da Es-
neo, os estabelecimentos devem sempre cola, sob a presidência do Diretor, será
contar com: biblioteca, laboratórios, ofici- constituído na forma do respectivo Regi-
nas, gabinetes e salas-ambiente, aparelhados mento.
para um ensino eficiente e prático. Art. 1º. Compete ao Conselho de re-
Art. ll. Em cada estabelecimento de presentantes:
ensino, o currículo escolar elaborado pelo a) eleger seu presidente;
Conselho de Professôres será proposto pelo b) aprovar o orçamento da despesa anual
respectivo Diretor à Diretoria do Ensino da escola, o qual não poderá destinar mais
Industrial, não podendo o número de maté- de 10% para o pessoal administrativo, nem
rias compulsórias, em cada série, dos cursos mais de 50% para o pessoal docente e téc-
básicos e técnicos, ser inferior a 3 (três) e o nico, reservando-se o restante para mate-
das optativas,, inferior a 2 (dois). rial, conservação do prédio e obras;
§ 1º As opções serão feitas pelo aluno, c) fiscalizar a execução do orçamento
sob conselho dos professôres ou orientado- escolar e autorizar transferências de verbas,
res, no início do ano letivo, dentre matérias respeitadas as porcentagens da alínea b;
constantes de lista adotada pela escola. d) realizar a tomada de contas do Dire-
§ 2º Em todas as séries dos cursos, ha- tor;
verá ensino prático em oficinas. e) controlar o balanço físico anual e o
Art. 12. Entende-se como currículo o dos valores patrimoniais da escola;
conjunto das atividades do educando na f) autorizar toda despeza que ultrapasse
escola ou fora dela, sob a sua direção. a quantia de 10 (dez) vezes o maior salário-
Art. 13. A distribuição das matérias e mínimo vigente no País. (16)
oficinas atenderá, no curso básico, ao cará- g) aprovar a organização dos cursos;
ter dominantemente geral deste curso, e, h) aprovar os sistemas de exames e
nos cursos técnicos, à natureza especiali- promoções a serem adotados na escola,
zada dos mesmos. respeitadas as disposições vigentes;
Art. 14. O ensino das matérias será i) aprovar os quadros do pessoal a que
conduzido de modo a que o aluno observe e se refere o art. 27;
experimente suas aplicações à vida con- (16) Redação determinada pelo Decreto-Lei Nº 7º6/6º.
temporânea e compreenda as exigências
j) examinar o relatório anual do Diretor Do ensino industrial estadual, municipal e
da escola e o encaminhar, com observações, particular
ao Ministério da Educação e Cultura. Art. 22. As escolas de ensino industrial,
Parágrafo único. O Presidente do Con- a cargo dos governos estaduais e munici-
selho será o representante legal da Escola. pais, reger-se-ão, pelas respectivas legisla-
Art. 20. Em casos excepcionais e gra- ções, obedecidas as diretrizes e bases da le-
ves, poderá o Ministério da Educação e Cul- gislação federal, podendo os Estados e Mu-
tura intervir na administração de cada esco- nicípios que o quiserem, adotar a organiza-
la, para salvaguardar a gestão financeira e ção prevista na presente lei.
os altos objetivos do estabelecimento, in- Art. 23. As escolas de ensino industrial
clusive no tocante ao disposto no § 2º do particulares terão liberdade de organização,
art. 17, podendo, mesmo, para tanto, pro- obedecidas as legislações estadual e munici-
por a destituição de seus administradores pal e as diretrizes e bases da legislação fe-
ao Presidente da República. deral.
Parágrafo único. Em tais casos, será de- Art. 24. Será mantido pela Diretoria do
Ensino Industrial um serviço de classifi-
signado um delegado do Ministério que fi- cação das escolas de ensino industrial fede-
cará responsável pela administração do es- rais, estaduais municipais e particulares,
tabelecimento, até a nomeação de novo com o fim de trazer o público informado
Conselho a ser feita dentro em sessenta dias, sobre a organização e a eficácia que venham
contados da destituição do anterior. atingindo no desenvolvimento de seus obje-
Art. 21. Compete à Diretoria do Ensino tivos.
Industrial: Parágrafo único. Esta classificação será
a) proceder a estudos referentes à distri- feita mediante inspeções periódicas por téc-
buição dos recursos globais para cada esco- nicos e professôres, com a cooperação da
la; própria escola visará a distribuir os estabe-
b) elaborar diretrizes gerais dos currí- lecimentos em categorias, conforme o grau
culos, sistemas de notas e de exames e pro- em que os objetivos de educação, ensino e
moções; formação técnicas estejam sendo por eles
c) proceder a estudos sobre organização realizados.
dos cursos mais convenientes as diferentes
regiões geo-econômicas do País; Disposições gerais e transitórias
d) elaborar material didático e planos de Art. 25. Aplicam-se aos alunos dos cur-
de cursos e de provas de rendimento escolar; sos, a que se refere a presente lei as dispo-
e) realizar estudos para sondagem e ava- sições da Lei nº 1.821, de 12 de março de
liação do rendimento escolar, eficiência e 1953, e respectiva regulamentação.
adequação dos cursos ministrados nas esco- Art. 26. O Poder Executivo baixará, no
las; prazo de cento e vinte dias a contar da data
f) reunir e publicar dados estatísticos; em que entrar em vigor esta lei, os atos in-
g) promover reuniões e seminários lo- dispensáveis a adaptação gradual dos esta-
cais ou regionais, para fins da política de belecimentos de ensino industrial do Minis-
cursos, de matrícula e de colocação dos tério da Educação e Cultura às normas nela
alunos; estatuídas.
h) organizar cursos, seminários e está- Art. 27. A administração da escola or-
gios e conceder bolsas de aperfeiçoamento ganizará os quadros do pessoal docente e
do pessoal da direção, docente e adminis- administrativo necessários ao funcionamen-
trativo; to dos cursos, atendidas as porcentagens
i) conceder bolsas a alunos do ensino in- fixadas na letra b do art. 1º, neles incluído
dustrial; o pessoal estável, aproveitado nos têr-mos
j) exercer a fiscalização contábil dos es- do art. 28.
tabelecimentos.
Parágrafo único. O pessoal docente e vierem a ser adquiridos para as mesmas,
administrativo será contratado por igual com recursos próprios ou da União. (17)
prazo não superior a três anos. admitindo-se Art. 31. Os estabelecimentos de ensino
a renovação por igual prazo, a critério ex- industrial poderão receber, além dos recur-
clusivo do Conselho de Representantes. sos orçamentários previstos no art. 2º, au-
Art. 28. Os atuais cargos e funções das xílios e subvenções dos poderes públicos e
escolas de ensino industrial do Ministério donativos, doações e quaisquer outras
da Educação e Cultura, serão extintos à contribuições particulares, constituindo tais
medida que estes estabelecimentos forem rendas fundo especial do estabelecimento,
sendo adaptados à presente lei, mantidos, por ele próprio administrado.
porém, os ocupantes estáveis, os quais pode- § 1o A aplicação desses recursos em
rão ficar à disposição daquelas em que esti- construções ou reformas de prédios depen-
verem servindo, ressalvados seus direitos e derá de prévia autorização dos projetos
vantagens. pelo Ministério da Educação e Cultura.
§ 2º Anualmente, os estabelecimentos
Parágrafo único. Na adaptação do esta- de ensino industrial farão ao Ministério da
belecimento à presente lei, poderá ser apro- Educação e Cultura uma demonstração da
veitado, a critério do Conselho, o pessoal aplicação dos recursos a que se refere o pre-
docente sem estabilidade, habilitado em sente artigo e da respectiva posição do fun-
concurso ou prova equivalente. do que eles constituem.
Art. 2º. A Lei que fixar anualmente a Art. 32. As escolas de ensino industrial,
despesa da União, consignará, na parte re- sem prejuízo do ensino sistemativo, pode-
ferente ao Ministério da Educação e Cul- rão aceitar encomendas de terceiros, me-
tura, uma dotação global destinada a cada diante remuneração.
um dos estabelecimentos a que se refere a Parágrafo único. A execução dessas en-
presente lei, sob a forma de auxílio. comendas, sem prejuízo da aprendizagem
§ 1º O valor anual desse auxílio será sistemática, será feita pelos alunos, que par-
correspondente à soma das quantias neces- ticiparão da remuneração prestada.
sárias ao pagamento de todo o pessoal da Art. 33. A prestação anual de contas se-
rá feita até 28 de fevereiro, e conterá, além
escola, à aquisição do material indispensá- de outros, os seguintes elementos:
vel, a execução de obras e ao atendimento
dos demais encargos de sua manutenção e a) balanço patrimonial;
desenvolvimento. b) balanço econômico;
c) balanço financeiro;
§ 2º A discriminação da despesa da d) quadro comparativo entre a receita
proposta orçamentária da escola não fará prevista e a arrecadada;
parte integrante do Orçamento Geral da e) quadro comparativo entre a despesa
União, servindo meramente de elemento autorizada e a realizada.
informativo para a sua elaboração. Art. 34. O ensino de aprendizagem,
§ 3º Publicado o orçamento geral da mantido pelo Serviço Nacional de Apren-
despesa da União ou atos que concederem dizagem Industrial, será de tempo parcial
créditos relativos à escola, serão as dota- ou integral e se destinará a menores já em-
ções correspondentes automáticamente re- pregados ou a candidatos a empregos na
gistradas pelo Tribunal de Contas e distri- indústria.
buídas às repartições pagadoras competen- Parágrafo único. Aplica-se aos alunos
tes, para entrega à escola. dos cursos de aprendizagem subordinados
ao Serviço Nacional de Aprendizagem In-
Art. 30. Os bens patrimoniais das dustrial, o disposto no § 2º do art. 3º .
Escolas, representados pelos imóveis em
que estejam instalados, continuam sob o (17) Redação determinada pelo Decreto-Lei Nº
domínio da autarquia, assim como os que 7º6/6º.
Art. 35. As escolas mantidas por insti- carteiras profissionais que os habilitarão ao
tuições particulares e que, na forma da le- exercício da profissão de músico em todo
gislação vigente, se incluem entre os esta- o país.
belecimentos de ensino industrial do Minis- § 1º A carteira a que alude este artigo
tério da Educação e Cultura passam a cons- valerá como documento de identidade e
tituir unidades escolares das respectivas en- terá fé pública;
tidades mantenedoras. § 2º No caso de o músico ter de exercer
Art. 36. Esta lei entrará em vigor na data temporariamente a sua profissão em outra
de sua publicação, revogadas as disposições jurisdição, deverá apresentar a carteira
em contrário. profissional para ser visada pelo presidente
do Conselho Regional desta jurisdição;
Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1959; § 3º Se o músico inscrito no Conselho
138º da Independência e 71º da República. Regional de um Estado passar a exercer por
Juscelino Kubitschek mais de º0 (noventa) dias atividade em
Clóvis Salgado outro estado, deverá requerer inscrição no
(Publicado no DOU de 17 de fevereiro de 1º5º) Conselho Regional da Jurisdição deste.

LEI Nº 3.857 DE 22 DE DEZEMBRO DE


1º60 CAPÍTULO II
Cria a Ordem dos Músicos do Brasil e Das condições para o exercício profissional
dispõe sobre a regulamentação do
exercício da profissão de músico, e Art. 28. É livre o exercício da profissão
dá outras providências. de músico, em todo o território nacional,
(Dispositivos de interesse para o ensi- observados o requisito da capacidade téc-
no de 2º grau) nica e demais condições estipuladas em lei:
a) aos diplomados pela Escola Nacional
O Presidente da República, Faço saber que de Música da Universidade do Brasil ou por
o Congresso Nacional decreta e eu estabelecimentos equiparados ou reconhe
sanciono a seguinte Lei: cidos;
CAPÍTULO I b) aos diplomados pelo Conservatório
Nacional de Canto Orfeônico;
Da Ordem dos Músicos do Brasil c) aos diplomados por conservatórios,
Art. 1º Fica criada a Ordem dos Músi- escolas ou institutos estrangeiros de ensino
cos do Brasil com a finalidade de exercer, superior de música, legalmente reconheci-
em todo o país, a seleção, a disciplina, a dos, desde que tenham revalidados os seus
defesa da classe a a fiscalização do exer- diplomas no país, na forma da lei;
cício da profissão do músico, mantidas as d) aos professôres catedráticos e aos
atribuições específicas do Sindicato res- maestros de renome internacional que diri-
pectivo. jam ou tenham dirigido orquestras ou côros
oficiais;
e) aos alunos dos dois últimos anos dos
Art. 16. Os músicos só poderão exercer cursos de composição, regência ou de qual-
a profissão depois de regularmente regis- quer instrumento da Escola Nacional de
trados no órgão competente do Ministério Música ou estabelecimentos equiparados ou
da Educação e Cultura e no Conselho Re- reconhecidos;
gional dos Músicos sob cuja jurisdição f) aos músicos de qualquer gênero
estiver compreendido o local de sua ou especialidade que estejam em atividade
atividade. profissional devidamente comprovada, na
Art. 17. Aos profissionais registrados de data da publicação da presente lei;
acordo com esta lei, serão entregues as
g) os músicos que forem aprovados em b) exercer cargos de direção musical
exame prestado perante banca examinado- nas estações de rádio ou televisão;
ra, constituída de três especialistas, no mí- c) exercer cargo de direção musical nas
nimo, indicados pela Ordem e pelos sindi- fábricas ou empresas de gravações fonome-
catos de músicos do local e nomeados pela cânicas;
autoridade competente do Ministério do d) ser consultor técnico das autoridades
Trabalho, Indústria e Comércio. civis e militares em assuntos musicais;
§ 1º Aos músicos a que se referem as e) exercer cargo de direção musical nas
alíneas f e g deste artigo será concedido companhias produtoras de filmes cinema-
certificado que os habilite ao exercício da tográficos e do Instituto Nacional de Ci-
profissão. nema Educativo;
§ 2º Os músicos estrangeiros ficam dis- f) dirigir os conjuntos musicais contrata-
pensados das exigências deste artigo, desde dos pelas companhias nacionais de navega-
que sua permanência no território nacional ção;
não ultrapasse o período de º0 (noventa) g) ser diretor musical das fábricas de gra-
dias e sejam: vações fonográficas;
a) compositores de música erudita ou h) dirigir a seção de música das biblio-
popular; tecas públicas;
b) regentes de orquestra sinfônica, ópe- i) dirigir estabelecimentos de ensino mu-
ra, bailado ou côro, de comprovada compe- sical;
tência; j) ser diretor técnico dos teatros de opera
c) integrantes de conjuntos orquestrais, ou bailado e dos teatros musicados;
operísticos, folclóricos, populares ou típi- k) ser diretor musical da seção de pes-
cos; quisas folclóricas do Museu Nacional do
d) pianistas, violinistas, violencelistas, índio;
cantores ou instrumentistas virtuoses de 1) ser diretor musical das orquestras sin-
outra especialidade, a critério do órgão ins fônicas oficiais e particulares;
tituído pelo art. 27 desta lei. m) ensaiar e dirigir orquestras sinfôni-
Art. 2º. Os músicos profissionais, para cas;
os efeitos desta lei, se classificam em: n) preparar e dirigir espetáculos teatrais
a) compositores de música erudita ou de ópera bailado ou opereta;
popular; p) ensaiar e dirigir conjuntos corais ou
b) regentes de orquestras sinfônicas, folclóricos;
óperas, bailados, operetas, orquestras mis p) ensaiar e dirigir bandas de música;
tas, de salão, ciganas, jazz, jazz-sinfônico,
conjuntos corais e bandas de música; q) ensaiar e dirigir orquestras populares;
c) diretores de orquestras ou conjuntos r) lecionar matérias teóricas musicais, a
populares; domicílio ou em estabelecimentos de ensi-
d) instrumentais de todos os gêneros e no primário, secundário ou superior, re-
especialidades; gularmente organizados.
e) cantores de todos os gêneros e espe- § 1º É obrigatória a inclusão do compo-
cialidades; sitor de música erudita e regente nas comis-
f) professôres particulares de música; sões artísticas e culturais de ópera, bailado
g) diretores de cena lírica; ou quaisquer outras de natureza musical;
h) arranjadores e orquestradores; i) § 2º Na localidade em que não houver
copistas de música. compositor de música erudita ou regente,
será permitido o exercício das atribuições
Art. 30. Incumbe privativamente ao previstas neste artigo a profissional diplo-
compositor de música erudita e ao regente:
a) exercer cargo de direção nos teatros mado em outra especialidade musical.
oficiais de ópera ou bailado;
Art. 32. Inbumbe privativamente ao de Professor do Conservatório Nacional de
cantor: Canto Orfeônico ou de estabelecimentos
a) realizar recitais individuais; equiparados ou reconhecidos poderão le-
b) participar como solista, de orquestras cionar as matérias das escolas primárias e
sinfônicas ou populares; secundárias.
c) participar de espetáculos de ópera ou
operetas;
d) participar de conjuntos corais ou fol-
clóricos; Art. 71. A presente lei entrará em vigor
e) lecionar, a domicílio ou em estabele- na data de sua publicação.
cimento de ensino regularmente organiza- Art. 72. Revogam-se as disposições, em
do, a matéria de sua especialidade, se por- contrário.
tador de diploma do Curso de Formação de Brasília, em 22 de dezembro de 1º60;
Professôres da Escola Nacional de Música 129º da Independência e 72º da República.
ou de estabelecimento do ensino equipara- Juscelino Kubitschek
do ou reconhecido. Allyrio Salles Coelho
Art. 33. Incumbe privativamente ao ins- Clóvis Salgado
trumentista: S. Paes de Almeida
a) realizar recitais individuais;
b) participar como solista de orquestras (Publicado no DOU de 23 de dezembro de 1960)
sinfônicas ou populares;
c) integrar conjuntos de música de câ- LEI Nº 4.076 DE 23 DE JUNHO DE
mera; 1962
d) participar de orquestras sinfônicas,
dramáticas, religiosas ou populares, ou de Que regula o exercício da profissão
bandas de música; de geólogo.
e) ser acompanhador, se organista, pia-
nista, violinista ou acordeonista; (Dispositivos de interesse para o en-
f) lecionar, a domicílio ou em estabele- sino de 2º grau)
cimento de ensino regularmente organiza-
do, o instrumento de sua especialidade, se O Presidente da República:
portador de diploma do Curso de Formação Faço saber que o Congresso Nacional
de Professôres da Escola Nacional de decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Música ou estabelecimento equiparado ou Art. 1º 0 exercício da profissão de geó-
reconhecido. logo será sómente permitido:
§ 1º As atribuições constantes das alí- a) aos portadores de diploma de Geó-
neas c, d, e, f, g, h, k, o e q do art. 30 são logo, expedido por curso oficial;
extensivas aos profissionais de que trata b) aos portadores de diploma de Geó-
este artigo. logo ou de Engenheiro Geólogo expedido
§ 2º As atribuções referidas neste artigo por estabelecimento estrangeiro de ensino
são extensivas ao compositor, quando ins- superior; depois de revalidado.
trumentista.
Art. 34. Ao diplomado em matérias
musicais teóricas compete lecionar a do-
micílio ou em estabelecimentos de ensino Art. 6º São da competência do geólogo
regularmente organizados, a disciplina de ou engenheiro geólogo:
sua especialidade. a) trabalhos topográficos e geodésicos;
Art. 35. Sómente os portadores de di- b) levantamentos geológicos, geoquí-
ploma do Curso de Formação de Professô- micos e geofísicos;
res da Escola Nacional de Música, do Curso c) estudos relativos as ciências da terra;
d) trabalhos de Prospecção e pesquisa vativa dos bacharéis em Biblioteconomia,
para cubação de jazidas e determinação de conformidade com as leis em vigor.
de seu valor econômico, Art. 2º O exercício da profissão de
e) ensino das ciências geológicas nos es- Bibliotecário, em qualquer de seus ramos,
tabelecimentos de ensino secundário e su- só será permitido:
perior; a) aos Bacharéis em Biblioteconomia,
f) assuntos legais relacionados com suas portadores de diplomas expedidos por Es-
especialidades; colas de Biblioteconomia de nível superior,
g) perícias e arbitramentos reterentes às oficiais, equiparadas, ou oficialmente reco-
matérias das alíneas anteriores. nhecidas;
Parágrafo único. É também da compe- b) aos Bibliotecários portadores de di-
tência do geólogo ou engenheiro-geólogo o ploma de instituições estrangeiras que apre-
disposto no item IX artigo 16, do Decreto- sentem os seus diplomas revalidados no
lei nº 1.985, de 29 de janeiro de 1940 Brasil, de acordo com a legislação vigente.
(Código de Minas). Parágrafo único. Não será permitido o
exercício da profissão aos diplomados por
escolas ou cursos cujos estudos hajam sido
feitos através de correspondência, cursos
Art. 8º A presente lei entrará em vigor intensivos, cursos de férias etc.
na data de sua publicação, revogadas as dis-
posições em contrário.
Brasília, 23 de junho de 1962; 141º da Art. 6º São atribuições dos Bacharéis
Independência e 74º da República. em Biblioteconomia, a organização, direção
João Goulart e execução dos serviços técnicos de reparti-
Tancredo Neves ções públicas federais, estaduais, munici-
Antônio de Oliveira Brito pais e autárquicas e empresas particulares
concernentes às matérias e atividades se-
(Publicado no DOU de 27 de junho de 1º62) guintes:
a) o ensino de Biblioteconomia;
b) a fiscalização de estabelecimentos de
LEI Nº 4.084 DE 30 DE JUNHO DE ensino de Biblioteconomia reconhecidos,
1º62 equiparados ou em via de equiparação;
Dispõe sobre a profissão de bibliote- c) administração e direção de bibliote-
cário e regula seu exercício cas;
d) a organização e direção dos serviços
(Dispositivos de interesse para o de documentação;
ensino de 2ºgrau.) e) a execução dos serviços de classifi-
cação e catalogação de manuscritos e de
O Presidente da República: Faço saber que livros raros e preciosos, de mapotecas, de
o Congresso Nacional decreta e eu publicações oficiais e seriadas, de bibliogra-
sanciono a seguinte Lei: O Congresso fia e referência.
Nacional decreta:
Do Exercício da Profissão de Bibliotecário Art. 37. Esta Lei entrará em vigor na
e das suas A tribuições data de sua publicação, revogadas as dispo-
sições em contrária.
Art. 1º A designação profissional de Brasília, 30 de junho de 1962; 141º da
Bibliotecário, a que se refere o quadro das Independência e 74º da República.
profissões liberais, grupo 1º, anexo ao De- João Goulart
creto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943
(Consolidação das Leis do Trabalho), é pri- (Publicado no DOU de 02 de julho oe 1962.)
LEI Nº4.119 DE 27 DE AGOSTO DE Psicólogo a utilização de métodos e técnicas
1962 psicológicas com os seguintes objetivos:
Dispõe sobre os cursos de formação a) diagnóstico psicológico;
em psicologia e regulamenta a profis- b) orientação e seleção profissional;
são de psicólogo. e) orientação psicopedagógica;
d) solução de problemas de ajustamen-
(Dispositivos de interesse para o en- to.
sino de 2° grau.) § 2º É da competência do Psicólogo a
colaboração em assuntos psicológicos
O Presidente da República: Faço saber que ligados a outras ciências.
o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:

CAPITULO I CAPÍTULO VI
Dos Cursos Disposições Gerais e Transitórias
Art. 1º A formação em Psicologia far-
se-á nas Faculdades de Filosofia, em cursos Art. 24. O Ministério da Educação e
de bacharelado, licenciado e Psicólogo. Cultura expedirá, no prazo de 60 (sessenta)
dias, a contar da publicação desta lei, as
instruções para sua execução.
CAPÍTULO III Art. 25. Esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as dispo-
Dos direitos conferidos aos sições em contrário.
diplomados Brasília, 27 de agosto de 1962; 141º da
Art. 10. Para o exercício profissional é Independência e 74º da República.
obrigatório o registro dos diplomas no ór- João Goulart
gão competente do Ministério da Educação F. Brochado da Rocha
e Cultura. Roberto Lyra
Art. 11. Ao portador do diploma de Ba- (Publicado no DOU de 05 de setembro de 1962.)
charel em Psicologia, é conferido o direito
de ensinar Psicologia em cursos de grau mé- LEI Nº4.375 DE 17 DE AGOSTO DE
dio, nos termos da legislação em vigor. 1964
Art. 12. Ao portador do diploma de Li-
cenciado em Psicologia é conferido o direito Lei do Serviço Militar
de lecionar Psicologia, atendidas as exi-
gências legais devidas. O Presidente da República: Faço saber que
Art. 13. Ao portador do diploma de o Congresso Nacional decreta e eu
Psicólogo é conferido o direito de ensinar sanciono a seguinte Lei:
Psicologia nos vários cursos de que trata
esta lei, observadas as exigências legais es-
pecíficas, e a exercer a profissão de Psi- TÍTULO I
cólogo. Da Natureza, Obrigatoriedade e
§ 1º Constitui função privativa (18) do Duração do Serviço Militar
(18) O termo "privativa" foi vetado pelo Presidente da
República, porém mantido pelo Congresso CAPÍTULO I
Nacional, conforme publicação no DOU de
17/12/62. Da Natureza e Obrigatoriedade
do Serviço Militar
Art. 1º O Serviço Militar consiste no completar 18 (dezoito) anos de idade e
exercício de atividades específicas desem- substituirá até 31 de dezembro do ano em
penhadas nas Forças Armadas - Exército, que completar 45 (quarenta e cinco) anos.
Marinha e Aeronáutica, — e compreenderá, § 1º Em tempo de guerra, esse período
na mobilização, todos os encargos relacio- poderá ser ampliado, de acordo com os in-
nados com a defesa nacional. tereses da defesa nacional.
Art. 2º Todos os brasileiros são obriga- § 2º Será permitida a prestação do Ser-
dos ao Serviço Militar, na forma da presente viço Militar como voluntário, a partir dos
Lei e sua regulamentação. 17 (dezessete) anos de idade.
§ 1º A obrigatoriedade do Serviço Mili- Art. 6º O Serviço Militar inicial dos
tar dos brasileiros naturalizados ou por incorporados terá a duração normal de 12
opção será definida na regulamentação da (doze) meses.
presente Lei. § 1º Os Ministros da Guerra, da Marinha
§ 2º As mulheres ficam isentas do Ser- e da Aeronáutica poderão reduzir até 2
viço Militar em tempo de paz e, de acordo (dois) meses ou dilatar até seis meses a du-
com suas aptidões, sujeitas aos encargos do ração do tempo de Serviço Militar inicial
interesse da mobilização. dos cidadãos incorporados às respectivas
Art. 3º O Serviço Militar inicial será Forças Armadas.
prestado por classes constituídas de brasi- § 2º Em caso de interesse nacional, a
leiros nascidos entre 1º de janeiro e 31 de dilação do tempo de Serviço Militar dos
dezembro, no ano em que completarem 1º incorporados além de 18 (dezoito) meses
(dezenove) anos de idade. poderá ser feita mediante autorização do
§ 1º A classe será designada pelo ano de Presidente da República.
nascimento dos cidadãos que a constituem. § 3º Durante o período de dilação do
§ 2º A prestação do Serviço Militar dos tempo de Serviço Militar, prevista nos pará-
brasileiro» compreendidos no § 1º deste grafos anteriores, as praças por ela abrangi-
artigo será fixada na regulamentação da das serão consideradas engajadas.
presente Lei Art. 7º O Serviço Militar dos matricula-
Art. 4º Os brasileiros nas condições pre- dos em órgãos de Formação de Reserva te-
vistas nesta Lei, prestarão o Serviço Militar rá a duração prevista nos respectivos regu-
incorporados em Organizações da Ativa das lamentos.
Forças Armadas ou matriculados em Ór- Art. 8º A contagem do tempo de Serviço
gãos de Formação de Reserva. Militar terá início no dia da incorporação.
Parágrafo único. O Serviço prestado nas Parágrafo único. Não será computado
Polícias Militares, Corpos de Bombeiros e como tempo de serviço, o período que o
outras corporações encarregadas da segu- incorporado levar no cumprimento de sen-
rança pública será considerado de interesse tença passada em julgado.
militar. O ingresso nessas corporações,
dependerá de autorização de autoridade TÍTULO II
militar competente e será fixado na regula-
mentação desta Lei. Da Divisão Territorial e dos Órgãos
de Direção e Execução do Serviço
CAPITULO II Militar.
CAPÍTULO I
Da Duração do Serviço Militar
Da Divisão Territorial
Art. 5º A obrigação para com o Serviço
Militar, em tempo de paz, começa no 1º dia Art. 9º O território nacional para efeito
de janeiro do ano em que o cidadão do Serviço Militar, compreende:
a) Juntas de Serviço Militar, correspon- caberá ao Diretor do TG, tendo como se-
dentes aos Municípios Administrativos; cretário o instrutor, designado na forma da
b) Delegacias de Serviço Militar, abran- regulamentação desta Lei.
gendo uma ou mais Juntas de Serviço Mili- § 3º A responsabilidade de instalação e
tar; manutenção das J.S.M., em qualquer caso,
c) Circunscrições de Serviço Militar, é da alçada do Município Administrativo.
abrangendo diversas Delegacias de Serviço TÍTULO III
Militar, situadas, tanto quanto possível, no
mesmo Estado; Do Recrutamento para o Serviço
d) Zonas de Serviço Militar, abrangendo
duas ou mais Circunscrições do Serviço Mi Militar
litar, que serão fixadas na regulamentação
da presente Lei. CAPITULO I
§ 1º O Distrito Federal e os Territórios
Federais, exceto Fernando de Noronha são, Do Recrutamento
para os efeitos desta Lei, equiparados a Es- Art. 12. O recrutamento para o Serviço
tados, e as suas divisões administrativas, a Militar compreende:
Municípios. O Território de Fernando de a) seleção;
Noronha, para o mesmo fim, fica equipara- b) convocação;
do a Município.
§ 2º Os Municípios serão considerados c) incorporação ou matrícula nos órgãos
tributários ou não-tributários, conforme se- de Formação de Reserva;
jam ou não designados contribuintes à con- d) voluntariado.
vocação para o Serviço Militar inicial.
§ 3º Compete ao Estado-Maior das For- CAPITULO II
ças Armadas (EMFA), mediante propostas
dos Ministros Militares, planejar anualmen- Da Seleção
a tributação referida neste artigo.
Art. 13. A seleção, quer da classe a ser
convocada quer dos voluntários, será realiza-
CAPÍTULO II da dentro dos seguintes aspectos:
a) físico;
Dos Órgãos de Direção e Execução do b) cultural;
Serviço Militar c) psicológico;
d) moral.
Art. 10. Ao Estado-Maior das Forças Parágrafo único. Para fins de seleção ou
Armadas (EMFA), caberá a direção geral regularização de sua situação militar, todos
do Serviço Militar. os brasileiros deverão apresentar-se, no ano
Art. ll. Os órgãos de direção e execução, em que completarem 18 (dezoito) anos de
no âmbito de cada Força, serão fixados idade, independentemente de editais, avisos
pela regulamentação da presente Lei. eu Notificações, em local e época que forem
§ 1º Nos Municípios Administrativos, as fixados na regulamentação da presente lei,
Juntas de Serviço Militar, como órgãos de quando serão alistados.
execução, serão presididas pelos prefeitos, Art. 14. A seleção será realizada por
tendo como secretários um funcionário
municipal ou agente estatístico local, um e Comissões de Seleção, para isso
outro, de reconhecida idoneidade moral. especialmente designadas pelas autoridades
§ 2º Nos Municípios onde houver Tiro- competentes. Essas Comissões serão consti-
de-Guerra, os prefeitos ficam dispensados tuídas por militares da ativa ou da reserva
da presidência das J.S.M. que. neste caso, e, se necessário, completadas por civis devi-
damente qualificados.
Parágrafo único. O funcionamento des- Art. 18. Será elaborado anualmente pelo
sas Comissões e as condições de execução Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA),
da seleção obedecerão a normas fixadas na com participação dos Ministérios Militares,
regulamentação da presente lei. um Plano Geral de Convocação para o
Art. 15. Os critérios para a seleção serão Serviço Militar inicial, que regulará as
fixados pelo Estado-Maior das Forças condições de recrutamento da classe a
Armadas (EMFA), de acordo com os re- incorporar no ano seguinte, nas Forças Ar-
quisitos apresentados pelas Forças Arma- madas.
das, de per si. Art. 1º. Em qualquer época, tenham ou
não prestado o Serviço Militar, poderão os
brasileiros ser objeto de convocação de
CAPÍTULO III emergência, em condições determinadas
pelo Presidente da República, para evitar a
Da Convocação perturbação da ordem ou para sua manu-
tenção, ou, ainda, em caso de calamidade
pública.
Art. 16. Serão convocados .anualmente, Parágrafo único. Os Ministros Militares
para prestar o Serviço Militar inicial nas poderão convocar pessoal da reserva para
Forças Armadas, os brasileiros pertencentes participação em exercícios, manobras e
a uma única classe. aperfeiçoamento de conhecimentos milita-
Art. 17. A classe convocada será cons- res.
tituída dos brasileiros que completarem 1º
(dezenove) anos de idade entre 1º de janei-
ro e 31 de dezembro do ano em que deve- CAPÍTULO IV
rão ser incorporados em Organização Mili-
tar da Ativa ou matriculados em órgão de Da Incorporação e da Matricula nos
Formação de Reserva. Órgãos de Formação de Reserva
§ 1º Os brasileiros das classes anteriores,
ainda em débito com o Serviço Militar, Art. 20. Incorporação é o ato de inclu-
ficam sujeitos as mesmas obrigações impos- são do convocado ou voluntário em uma
tas aos da classe convocada, sem prejuízo Organização Militar da Ativa das Forças Ar-
das sanções que lhes foram aplicáveis, na madas.
forma desta Lei e de seu regulamento. Art. 21. Tanto quanto possível, os
§ 2º Por Organização Militar da Ativa, convocados serão incorporados em Organi-
entendem-se os Corpos de Tropa, Reparti- zação Militar da Ativa localizada no Muni-
ções, Estabelecimentos, Navios, Bases Na- cípio de sua residência.
vais ou Aéreas e qualquer outra unidade tá- Parágrafo único. Só nos casos de abso-
tica ou administrativa que faça parte do luta impossibilidade de preencher os seus
todo orgânico do Exército, da Marinha ou próprios claros, será permitida a transfe-
da Aeronáutica. rência de convocados de uma para outra
§ 3º Órgãos de Formação de Reserva é a Zona de Serviço Militar.
denominação genérica dada aos órgãos de Art. 22. Matrícula é o ato de admissão
formação de oficiais, graduados e soldados do convocado ou voluntário em qualquer
para a reserva, Escola, Centro, Curso de Formação de Mi-
§ 4º As subunidades-quadros com a litar da Ativa, ou órgão de Formação de
finalidade de formar soldados especialistas Reserva.
e graduados de fileira e especialistas, desti- § 1º Os brasileiros matriculados em
nados não só à ativa como à reserva, são Escolas Superiores ou no último ano do
consideradas, conforme o caso, como Or- Ciclo Colegial do Ensino Médio, quando
ganização Militar da Ativa ou Órgão de convocados para o Serviço Militar inicial,
Formação de Reserva. serão considerados com prioridade para
matrícula de incorporação nos Órgãos de Art. 27. Os Ministros Militares poderão,
Formação de Reservas, existentes na Guar- em qualquer época do ano, autorizar a acei-
nição Militar onde os mesmos estiverem tação de voluntários, reservistas ou não.
frequantando Cursos, satisfeitas as demais
condições de seleção previstas nos regula- TÍTULO IV
mentos desses órgãos.
§ 2º Caberá ao EMFA, em ligação com Das Isenções, do Adiamento de Incorpora-
os Ministros Militares, designar os municí- ção e da Dispensa de Incorporação
pios constitutivos de cada uma das guarni-
ções militares, para os efeitos desta lei. CAPITULO I
Art. 23. Os convocados de que tratam
os parágrafos do artigo anterior, embora Das Isenções
não incorporados, ficam sujeitos, durante a
prestação do Serviço Militar, às atividades Art. 28. São isentos do Serviço Militar:
correlatas a manunteção da ordem interna. a) por incapacidade física ou mental de-
finitiva, em qualquer tempo, os que forem
CAPITULO V julgados inaptos em seleção ou inspeção e
Dos Refratários, Insubmissos e considerados irrecuperáveis para o Serviço
Voluntários Militar nas Forças Armadas;
Art. 24. O brasileiro que não se apre- b) em tempo de paz, por incapacidade
sentar para a seleção durante a época de moral, os convocados que, estiverem cum-
seleção do contingente de sua classe ou prindo sentença por crime doloso, os que
que, tendo-o feito, se ausentar sem a ter depois de incorporados forem expulsos das
completado, será considerado refratário. fileiras e os que, quando da seleção,
Art. 25. O convocado selecionado e apresentarem indícios de incompatibilidade
designado para incorporação ou matrícula, que, comprovados em exame ou sindicân-
que não se apresentar à Organização Militar cia. revelem incapacidade moral para inte-
que lhe fôr designada, dentro do prazo grarem as Forças Armadas.
marcado ou que, tendo-o feito, se ausentar Parágrafo único. A reabilitação dos in-
antes do ato oficial de incorporação ou ma- capazes poderá ser feita ex officio ou a re-
trícula, será declarado insubmisso. querimento do interessado, segundo normas
Parágrafo único. A expressão "convo- fixadas na regulamentação desta Lei.
cado à incorporação" constante do Código
Penal Militar (art. 15º), aplica-se ao selecio- CAPÍTULO II
nado para convocação e designado para a
incorporação ou matrícula em Organização Do Adiamento de Incorporação
Militar, à qual deverá apresentar no prazo
que lhe fôr fixado. Art. 2º. Poderão ter a incorporação
Art. 26. Aos refratários e insubmissos adiada:
serão aplicadas as sanções previstas nesta a) por 1 (um) ou 2 (dois) anos, os can-
Lei, sem prejuízo do que, sôbre os últimos, didatos às Escolas de Formação de Oficiais
estabelece o Código Penal Militar. da ativa, ou Escola, Centro ou Curso de
§ Io Os insubmissos, quando apresen- Formação de Oficiais da Reserva das For-
tados, serão submetidos á seleção e, se con- ças Armadas, desde que satisfaçam na épo-
siderados aptos, obrigatóriamente incorpo- ca da seleção, ou possam vir a satisfazer,
rados. dentro desses prazos, as condições de esco-
§ 2º Em igualdade de condições, na Se- laridade exigidas para o ingresso nos cita-
leção a que forem submetidos, os refratá- dos órgãos de formação de oficiais;
rios, ao se apresentarem, terão prioridade b) pelo tempo correspondente à duração
para incorporação. do curso, os que estiverem matriculados em
Institutos de Ensino destinados à formação § 3º As normas de obtenção de adia-
de sacerdotes e ministros de qualquer reli- mento serão fixadas na regulamentação da
gião ou de membros de ordens religiosas presente Lei.
regulares;
c) os que se encontrarem no exterior e o CAPITULO III
comprovem, ao regressarem ao Brasil; Da Dispensa de Incorporação
d) os matriculados em Cursos de Forma- Art. 30 São dispensados de incorpora-
ção de Oficiais das Polícias Militares e Cor- ção os brasileiros da classe convocada:
pos de Bombeiros, até o término ou inter- a) residentes há mais de um ano, referi-
rupção do curso; do a data de início da época de seleção, em
e) os que estiverem matriculados ou que Município não-tributário ou em zona rural
se candidatem à matrícula em Institutos de de Município sómente tributário de órgão
Ensino destinados à formação de médicos, de Formação de Reserva;
dentistas, farmacêuticos e veterinários, até b) residentes em Municípios tributários,
o término ou interrupção do curso. excedentes às necessidades das Forças Ar-
§ 1º Aqueles que tiverem sua incorpo- madas;
ração adiada, nos termos da letra a, deste c) matriculados em Órgãos de Formação
artigo, destinados à matrícula nas escolas de de Reserva;
Formação de Oficiais da Ativa e que não se d) matriculados em Estabelecimentos de
matricularem, terão prioridade para Ensino Militares, na forma estabelecida
matrícula nas Escolas, Centros ou Cursos pela regulamentação desta Lei;
de Formação de Oficiais da Reserva; aquê- e) operários, funcionários ou emprega-
les destinados a Escolas, Centros ou Cursos dos de estabelecimentos ou empresas in-
de Formação de Oficiais da Reserva terão dustriais de interesse militar, de transporte
prioridade, satisfeitas as condições, para e de comunicações, que forem, anualmente,
matrícula nesses órgãos, e, caso não se declarados diretamente relacionados com a
apresentem, findos os prazos concedidos ou Segurança Nacional pelo Esta-do-Maior das
não satisfaçam as condições de matrícula, Forças Armadas (EMFA).
terão prioridade para a incorporação em f) arrimos de família, enquanto durar
unidades de tropa. essa situação;
§ 2º Aqueles que tiverem a incorporação g) VETADO.
adiada, nos termos da lebra b, se inter- § 1º Quando os convocados de que trata
romperem o curso eclesiástico, concorrerão a letra e forem dispensados de incorpora-
à incorporação com a la. classe a ser con- ção, esta deverá ser solicitada pelos estabe-
vocada,e, se concluírem, serão dispensados lecimentos ou empresas amparadas, até o
do Serviço Militar obrigatório. início da seleção da classe respectiva, de
§ 3º Aqueles compreendidos nos têr- acordo com a regulamentação da presente
mos da letra d, em caso de interrupção do Lei.
curso, deverão ser apresentados às Circuns-
crições de Serviço Militar, para regularizar a § 2º Os dispensados de incorporação de
sua situação militar. que trata a letra c, que, por motivo justo e
§ 4º Aquêles que tiverem a incorporação na forma da regulamentação desta Lei, não
adiada, nos termos da letra e, deste artigo, e tiverem aproveitamento ou forem des-
concluírem os respectivos cursos, terão a ligados, serão rematriculados no ano se-
situação militar regulada em lei especial. Os guinte; no caso de reincidência, ficarão
que não terminarem os cursos, e satisfeitas obrigados a apresentarem-se à seleção, para
as demais condições, terão prioridade para a incorporação no ano imediato.
matrícula nos órgãos de Formação de § 3P Os dispensados de incorporação de
Reserva ou incorporação em unidade da que trata a letra c, desligados por motivo de
ativa, conforme o caso. faltas não-justificadas, serão incorporados
na forma do parágrafo anterior.
§ 4º Os dispensados de incorporação de d) por condenação irrecorrível, resul-
que tratam as letras d e e, que respectiva- tante de prática de crime comum de caráter
mente interromperem o curso ou deixarem culposo; o incorporado nessas condições
o emprego ou função, durante o período de será excluído, entregue à autoridade civil
serviço de sua classe, serão submetidos a competente e terá sua situação militar fi-
seleção com a classe seguinte. xada na regulamentação da presente Lei.
§ 5º Os cidadãos de que trata a letra b § 3º A expulsão ocorrerá:
ficarão, durante o período de serviço da a) por condenação irrecorrível resultante
classe, a que pertencem, à disposição da au- da prática de crime comum ou militar, de
toridade militar competente, para atender à caráter doloso;
chamada complementar destinada ao b) pela prática de ato contra a moral
preenchimento dos claros das Organizações pública, pundonor militar ou falta grave
Militares já existentes ou daquelas que vie- que, na forma da Lei ou de Regulamentos
rem a ser criadas. Militares, caracterize seu autor como
indigno de pertencer às Forças Armadas;
TITULO V c) pelo ingresso no mau comportamento
contumaz, de forma a tornar-se inconve-
Das Interrupções e das Prorrogações do niente à disciplina e à permanência nas fi-
Serviço Militar leiras.
§ 4º O incorporado que responder a
CAPÍTULO I processo no Fôro Comum será apresentado
à autoridade competente que o requisitar e
Da Interrupção dela ficará à disposição, em xadrez de
organização militar, no caso de prisão pre-
Art. 31. O serviço ativo das Forças Ar- ventiva. Após passada em julgado a senten-
madas será interrompido: ça condenatória, será entregue à autoridade
a) pela anulação da incorporação; competente.
b) pela desincorporação; § 5º O incorporado que responder a
c) pela expulsão; processo no Fôro Militar permanecerá na
d) pela deserção. sua unidade, mesmo como excedente.
§ 1º A anulação da incorporação ocor- Art. 32 A interrupção do Serviço Militar
rerá em qualquer época, nos casos em que dos convocados matriculados em órgãos de
tenham sido verificadas irregularidades no Formação de Reserva, atendido o disposto
recrutamento, inclusive relacionados com a nos parágrafos 2º e 3ºdo art. 30, obedecerá
seleção, em condições fixadas na regula- às normas fixadas nos respectivos regu-
mentação da presente Lei. lamentos.
§ 2o. A desincorporação ocorrerá:
a) por moléstia, em conseqüência da qual CAPÍTULO II
o incorporado venha a faltar ao serviço du-
rante º0 (noventa) dias, consecutivos ou Das Prorrogações do Serviço Militar
não, hipótese em que será excluído e terá
sua situação militar fixada na regulamenta- Art. 33 Aos incorporados que concluí-
ção da presente Lei; rem o tempo de serviço a que estiverem
b) por aquisição das condições de arrimo obrigados poderá, desde que o requeiram,
após a incorporação, obedecidas as disposi- ser concedida prorrogação desse tempo,
ções de regulamentação da presente Lei; uma ou mais vezes, como engajados ou
c) por moléstia ou acidente que torne o reengajados, segundo as conveniências da
incorporado definitivamente incapaz para o Força Armada interessada.
Serviço Militar; o incorporado nessas condi- Parágrafo único. Os prazos e condições
ções será excluído e isento definitivamente de engajamento ou reengajamento serão
do Serviço Militar; fixados em Regulamentos, Normas ou Ins-
truções especiais, baixados pelos Ministé- apresentação para a prestação do Serviço
rios da Guerra, da Marinha e da Aeronáu- Militar inicial, fornecido gratuitamente pe-
tica. las autoridades indicadas em regulamenta-
TITULO VI ção da presente Lei.
Art. 38. O Certificado de Reservista é o
Do Licenciamento, da Reserva, Dos documento comprovante de inclusão do
Certificados de Alistamento, de Reservista, cidadão na Reserva do Exército, da Mari-
de Dispensa de Incorporação e de Isenção nha ou da Aeronáutica e será de formato
único para as três Forças Armadas.
CAPITULO I Parágrafo único. Todo brasileiro, ao ser
incluído na Reserva, receberá gratuita-
Do Licenciamento mente, da autoridade militar competente, o
Certificado de Reservista correspondente à
Art. 34 O licenciamento das praças que respectiva categoria.
integram o contingente anual se processará Art. 3º. Aos brasileiros Isentos do Ser-
de acordo com as normas estabelecidas viço Militar será fornecido, pela autoridade
pelos Ministérios da Guerra, da Marinha e militar competente, o Certificado de Isen-
da Aeronáutica, nos respectivos Planos de ção.
Licenciamento. Parágrafo único. O Certificado de Isen-
ção será fornecido gratuitamente.
Parágrafo único. Os licenciados terão Art. 40. Aos brasileiros dispensados de
direito, dentro de 30 (trinta) dias que se incorporação será fornecido, pela autorida-
seguirem ao licenciamento, ao transporte e de militar competente, um Certificado de
alimentação por conta da União até o lugar, Dispensa de Incorporação.
dentro do País, onde tinham sua residência Parágrafo único. O fornecimento de
ao serem convocados. Certificado de Dispensa de Incorporação
será feito mediante pagamento da taxa
CAPITULO II militar respectiva.
Art. 41. A entrega do Certificado às
Da Reserva praças expulsas será feita no próprio ato de
expulsão, na forma da legislação em vigor.
Art. 35. A Reserva, no que concerne às Art. 42. É vedado, a quem quer que se-
praças, será constituída pelos reservistas de ja, reter Certificados de Alistamento, de
1a. e 2a. categorias. Reservista, de Isenção ou de Dispensa de
Parágrafo único. A inclusão na Reserva Incorporação, ou incluí-los em processo
de 1a. e 2a. categorias obedecerá aos in- burocrático, ressalvados os casos de suspeita
teresses de cada uma das Forças Armadas e de fraude de pessoa ou de coisa e o que
será fixada na regulamentação da presente dispõe o art. 55 desta Lei.
Lei. Art. 43. Os modelos de Certificados, sua
Art. 36. Os dispensados de incorpora- impressão, distribuição, escrituração,
ção, para efeito do parágrafo 3º do art. 181 autenticidade e mais particularidades serão
da Constituição da República, são conside- estabelecidos na regulamentação desta Lei.
rados em dia com o Serviço Militar inicial.

CAPITULO III
TITULO VII
Dos Certificados de Alistamento Das Infrações e Penalidades
Militar, de Reservista, de Dispensa
de Incorporação e de Isenção CAPITULO ÚNICO
Art. 44. As infrações da presente Lei,
Art. 37. O Certificado de Alistamento caracterizadas como crime definido na
Militar é o documento comprovante da
legislação penal militar, implica em pro- a) pela segunda vez;
cessos e julgamento dos infratores pela b) em cada uma das demais vezes.
Justiça Militar, quer sejam militares, quer Art. 4º. Incorrerá na multa correspon-
civis. dente a dez vezes a multa mínima quem:
Art. 45. As multas estabelecidas nesta a) no exercício de função pública de
Lei serão aplicadas sem prejuízo da ação qualquer natureza, seja autoridade civil ou
penal ou de punição disciplinar que couber militar, dificultar ou retardar por prazo su-
em cada caso. perior a vinte (20) dias, sem motivo justifi-
Parágrafo único. As multas serão cal- cado, qualquer informação ou diligência so-
culadas em relação ao menor salário-mí- licitada pelos órgãos do Serviço Militar;
nima vigente no País; a multa mínima terá b) fizer declarações falsas aos órgãos do
o valor de 1/30 (um trinta avós) deste Serviço Militar;
salário, arredondado para centena de cru- c) sendo militar ou escrivão de registro
zeiros superior. civil, ou em exercício de função pública,
Art. 46. Incorrerá na multa mínima em autarquia ou em sociedade de economia
quem: (19) mista, deixar de cumprir, nos prazos es-
a) não se apresentar nos prazos previstos tabelecidos, - qualquer obrigação imposta
no art. 13 e seu parágrafo único; pela presente Lei ou sua regulamentação, -
b) for considerado refratário; para cuja infração não esteja prevista pena
c) na qualidade de reservista, deixar de especial.
cumprir a obrigação constante nas alíneas c Parágrafo único. Em casos de reinci-
e d do art. 65. dência, a multa será elevada ao dôbro.
Art. 47. Incorrerá na multa correspon- Art. 50. Incorrerá na multa correspon-
dente a três vezes a multa mínima quem: dente a vinte e cinco vezes a multa mínima
a) alterar ou inutilizar Certificados de quem:
Alistamento, de Reservista, de Dispensa de a) o Chefe de repartição pública, civil ou
Incorporação ou de Isenção ou tor militar, chefe de repartição autárquica ou
responsável por qualquer destas ocorrên- de economia mista, chefe de órgão com
cias; função prevista nesta Lei, ou quem legal
b) sendo civil e não exercendo função mente fôr investido de encargos relaciona
pública ou em entidade autárquica, deixar dos com o Serviço Militar, retiver, sem mo
de cumprir qualquer obrigação, imposta tivo justificado, documento de situação
pela presente Lei ou sua regulamentação, militar, ou recusar recebimento de petição
para cuja infração não esteja prevista outra e justificação;
multa nesta Lei; b) os responsáveis pela inobservância
c) na qualidade de reservista, deixar de de qualquer das prescrições do artigo 74
cumprir o disposto na letra a do art. 65; da presente Lei. (21)
(20) Art. 51. Incorrerá na multa correspon-
d) sendo reservista, não comunicar a dente a cinqüenta vezes a multa mínima, a
mudança de domicilio até 60 (sessenta) autoridade que prestar informações inverí-
dias após sua realização, ou o' fizer errada- dicas ou fornecer documento que habilite o
mente em qualquer ocasião.. seu possuidor a obter indevidamente o cer-
Art. 48. Incorrerá na multa correspon- tificado de Alistamento de Reservista de
dente a cinco vezes a multa mínima, o re- Dispensa de Incorporação e de Isenção do
fratário que se não apresentar à seleção: Serviço Militar.
Parágrafo único. Em casos de reinci-
dência, a multa será elevada ao dôbro.
(19) As alíneas a) e c) do Art. 46 apresentam a
redação determinada pela Lei Nº 4.754/65.
(20) Redação determinada pela Lei Nº 4.754/ 65. (21) Redação determinada pela Lei Nº 4.754/ 65.
Art. 52. Os brasileiros, no exercício de TÍTULO VIII
função pública, quer em caráter efetivo ou
interino, quer em estágio probatório ou em Dos Órgãos de Formação de Reservas
comissão, e extranumerários de qualquer CAPITULO ÚNICO
modalidade, da União, dos Estados, dos Art. 56. Os Ministros Militares poderão
Territórios, dos Municípios e da Prefeitura criar órgãos para formação de Oficiais, Gra-
do Distrito Federal, quando insubmissos, duados e Soldados a fim de satisfazer as
ficarão suspensos do cargo, função ou necessidades da reserva.
emprego, e privados de qualquer remu- Parágrafo único. A formação de Ofi-
neração enquanto não regularizarem sua si- ciais, Graduados e Soldados para a Reserva
tuação militar. poderá ser feita em órgãos especialmente
Parágrafo único. O disposto neste artigo criados para este fim, em Escolas de Nível
aplica-se aos servidores ou empregados das Superior e Médio inclusive técnico-profis-
entidades autárquicas, das sociedades de sionais, ou em Subunidades-quadros.
economia mista e das empresas conces- Art. 57. As condições de matrícula e o
sionárias de serviço público. funcionamento dos órgãos de formação de
Art. 53. Os convocados que forem con- Oficiais, Graduados e Soldados para a
denados ao pagamento de multa, e não Reserva serão fixadas na regulamentação
possuírem recursos para atendê-lo, sofrerão desta lei, de acordo com os interesses de ca-
o desconto do valor da mesma, quando da uma das Forças Armadas.
forem incorporados. Parágrafo único. Os Órgãos de Forma-
Parágrafo único. Ficarão isentos de pa- ção de Reserva terão organização e regula-
gamento de taxas e de multas aquêles que mento próprios, deles devendo constar,
provarem impossibilidade de pagá-las, na obrigatóriamente, a responsabilidade do
forma da regulamentação da presente Lei. emprego, na forma do art. 23 da presente
Art. 54. As multas de que trata este Ca- lei, orientação, funcionamento, fiscalização
pítulo serão aplicadas pelas autoridades e eficiência da instrução.
competentes de qualquer das Forças Ar- Art. 58. A criação e localização dos
madas. órgãos de Formação de Reserva obedecerá,
§ 1º Da imposição administrativa da em princípio, a disponibilidade de convoca-
multa caberá recurso a autoridade militar dos habilitados às diferentes necessidades
imediatamente superior, dentro de 15 de Oficiais Graduados e Soldados e as dis-
(quinze) dias a contar da data em que o ponibilidades de meios de cada uma das
infrator dela tiver ciência, se depositar, pre- Forças Armadas.
viamente, no órgão militar investido deste Art. 5º. Os Órgãos de Formação de
encargo, a quantia correspondente à multa, Vetado Reserva, Subunidades-quadros, Ti-
a qual será ulteriormente restituída, se fôr o ros-de-Guerra e outros se destinam tam-
caso. bém, a atender à instrução militar dos con-
§ 2º Se o infrator fôr militar, ou exercer vocados não incorporados em organizações
função pública, a multa será descontada dos militares da ativa das Forças Armadas.
seus vencimentos, proventos ou ordenados Êstes Órgãos serão localizados de modo
e comunicado o desconto ao órgão que a a satisfazer às exigências dos planos milita-
aplicou observadas as prescrições de leis e res e, sempre que possível, às conveniências
regulamentos em vigor. dos municípios, quando se tratar de Tiros-
de-Guerra.
Art. 55. O Alistado, o Reservista, o Dis- § Io. Os Tiros-de-Guerra terão sede, ma-
pensado de Incorporação ou o Isento de terial, móveis, utensílios e polígono de tiro
Serviço Militar, que incorrer em multa terá providos pelas Prefeituras Municipais, sem
o respectivo certificado retido pelo órgão no entanto, ficarem subordinados ao exe-
competente das Forças Armadas, enquanto cutivo municipal.
não efetuar o pagamento.
§ 2º Os instrutores, armamento, mu- § 3º Compete ao Comandante, Diretor
nição,' fardamento e outros materiais jul- ou Chefe de Organização Militar em que
gados necessários a instrução dos Tiros-de- fôr incorporado ou matriculado o convoca-
Guerra serão fornecidos pelas Forças Ar- do, comunicar sua pretensão à entidade a
madas, cabendo aos instrutores a respon- que caiba reservar a função, cargo ou em-
sabilidade de conservação do material dis- prego e, bem assim, se fôr o caso, o engaja-
tribuído. mento concedido; essas comunicações de-
§ 3º Quando, por qualquer motivo, não verão ser feitas dentro de 20 (vinte) dias
funcionar, o Tiro-de-Guerra, durante dois que se seguirem à incorporação ou conces-
anos consecutivos, será extinto. são do engajamento.
§ 4º Todo convocado matriculado em
órgão de Formação de Reserva que seja
TÍTULO IX obrigado a faltar a suas atividades civis,
por força de exercício ou manobras, ou
Disposições Gerais reservista que seja chamado, para fins de
CAPÍTULO I exercício de apresentação das reservas ou
cerimônia cívica, do Dia do Reservista,
Dos Direitos dos Convocados e terá suas faltas abonadas para todos os efei-
Reservistas tos.(23)
Art. 61. Os brasileiros, quando incorpo-
Art. 60. Os funcionários públicos fede- rados, por motivo de convocação para ma-
rais, estaduais ou municipais, bem como os nobras, exercícios, manutenção da ordem
empregados, operários ou trabalhadores, interna ou guerra, terão assegurado o retôr-
qualquer que seja a natureza da entidade no ao cargo, função ou emprego que exer-
em que exerçam as suas atividades, quando ciam ao serem convocados e garantido o di-
incorporados ou matriculados em Órgão de reito a percepção de 2/3 (dois terços) da
Formação de Reserva, por motivo de respectiva remuneração, durante o tempo
convocação para prestação do Serviço Mi- em que permanecerem incorporados; ven-
litar inicial estabelecido pelo art. 16, desde cerão pelo Exército, Marinha ou Aeronáu-
que para isso forçados a abandonarem o tica apenas as gratificações regulamentares.
cargo ou emprego, terão assegurado o re- § 1º Aos convocados fica assegurado o
tôrno ao cargo ou emprego respectivo, den- direito de optar pelos vencimentos, salários
tro dos 30 (trinta) dias que se seguirem ao ou remuneração que mais lhes con-venham.
licenciamento, ou término de curso, salvo § 2º Perderá a garantia e o direito asse-
se declararem, por ocasião da incorporação gurado por este artigo, o incorporado que
ou matrícula, não pretender a ele voltar. obtiver engajamento.
§ 1º Êsses convocados, durante o tempo § 3º Compete ao Comandante, Diretor
em que estiverem incorporados a orga- ou Chefe da Organização Militar em que
nizações militares da Ativa ou matriculados fôr incorporado o convocado comunicar, à
em órgãos de formação de Reserva, ne- entidade a que caiba reservar a função,
nhuma remuneração, vencimento ou salário cargo ou emprego, a sua pretensão, opção
perceberão das organizações a que perten- quanto aos vencimentos e, se fôr o caso, o
ciam (22) engajamento concedido; a comunicação
§ 2º Perderá o direito de retorno ao relativa ao retôrno à função deverá ser feita
emprego, cargo ou função que exercia ao dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem
ser incorporado, o convocado que engajar. à incoporação; as mais, tão logo venham a
ocorrer.
(22) Redação determinada pela Lei Nº 4.754/
65. (23) Redação determinada pelo Dec.-Lei Nº
715/69.
Art. 62. Terão direito ao transporte por c) apresentar-se, anualmente, no local e
conta da União, dentro do território nacio- data que forem fixados, para fins de exer-
nal: cício de apresentação das reservas ou ceri-
a) os convocados selecionados e desig- mônia cívica do Dia do Reservista;
nados para incorporação, da sede do Muni- d) comunicar à Organização Militar a
cípio em que residem a da Organização Mi- que estiver vinculado a conclusão de qua-
litar para que forem designados; quer curso técnico ou científico, compro-
b) os convocados de que trata a alínea vada pela apresentação do respectivo ins-
anterior que, por motivos estranhos à sua trumento legal, e, bem assim, qualquer
vontade, devam retornar aos Municípios de ocorrência que se relacione com o exercí-
residência; cio de qualquer função de caráter técnico
c) os convocados licenciados que, ou científico;
até 30 (trinta) dias após o licenciamento, e) apresentar ou entregar à autoridade
desejarem retornar às localidades em que militar competente o documento de qui-
residiam ao serem incorporados. tação com o Serviço Militar de que fôr
Parágrafo único. Os convocados de que possuidor, para fins de anotações, substi-
trata este artigo perceberão as etapas fixa- tuições ou arquivamento, de acordo com o
das na legislação própria, correspondentes prescrito nesta lei e na sua regulamentação.
aos dias de viagem.
Art. 63. Os convocados contarão, de CAPITULO III
acordo com o estabelecido na Legislação
Militar, para efeito de aposentadoria, o Das Autoridades Participantes da
tempo de serviço ativo prestado nas Forças Execução desta lei
Armadas, quando a elas incorporados.
Parágrafo único. Igualmente será com- Art. 66. Participação da execução da
putado para efeito de aposentadoria o ser- presente lei:
viço prestado pelo convocado matriculado a) Estado-Maior das Forças Armadas,
em órgão de Formação de Reserva na base Ministérios Civis e Militares e as repartições
de 1 (um) dia para período de 8 (oito) que lhes são subordinadas;
horas de instrução, desde que concluam b) os Estados, Territórios e Municípios e
com aproveitamento a sua formação. as repartições que lhes são subordinadas;
Art. 64. Em caso de infração às dispo- c) os titulares e serventuários da Justiça;
sições desta lei, relativamente à exigência d) os cartórios de registro civil de pes-
de estar em dia com as obrigações militares, soas naturais;
poderá o interessado dirigir-se às autorida- e) as entidades autárquicas e sociedades
des militares fixadas na regulamentação de economia mista;
desta lei, tendo em vista sobreguardar seus 0 os estabelecimentos de ensino, públi-
direitos ou interesses. cos ou particulares, de qualquer natureza;
g) as empresas, companhias e institui-
CAPÍTULO II ções de qualquer natureza.
Dos Deveres dos Reservistas Parágrafo único. Essa participação con-
sistirá:
Art. 65. Constituem deveres do Reser- a) obrigatoriedade, na remessa de in-
vista: formações estabelecidas na regulamentação
a) apresentar-se, quando convocado, no desta lei;
local e prazo que lhe tiverem sido deter- b) mediante anuência ou acôrdo, na ins-
minados; talação de postos de recrutamento e criação
b) comunicar, dentro de 60 (sessenta) de outros serviços ou encargos nas re-
dias, pessoalmente ou por escrito, à Organi- partições ou estabelecimentos civis, fe-
zação Militar mais próxima, as mudanças derais, estaduais ou municipais.
de residência;
Art. 67. As autoridades ou os responsá- Art. 70. As multas e Taxa Militar serão
veis pelas repartições incumbidas da fisca- pagas em selos próprios a serem emitidas
lização do exercício profissinal não pode- pelo Ministério da Fazenda.
rão conceder a carteira profissional nem re- Art. 71. A receita proveniente do Fun-
gistrar diplomas de profissões liberais a bra- do do Serviço Militar será escriturada pelo
sileiros, sem que esses apresentem, prévia- Tesouro Nacional, sob o título desse Fun-
mente, prova de que estão em dia com as do.
obrigações militares, obedecido o disposto Parágrafo único. Êsse Título constará
nos arts. 74 e 75 desta lei.(24) do Orçamento Geral da União:
a) na Receita — como Renda Ordiná-
CAPÍTULO IV ria - Diversas Rendas - Estado-Maior das
Forças Armadas (EMFA) — Fundo do Ser-
Do Fundo do Serviço Militar viço Militar;
b) na Despesa — em dotação própria
Art. 68. É criado o Fundo do Serviço para o Estado-Maior das Forças Armadas
Militar, destinado a: (EMFA), que a distribuirá de acordo com
a) permitir a melhoria das instalações os encargos próprios e de cada uma das
e o provimento de material de instrução Forças Armadas.
para os órgãos de Formação de Reserva das Art. 72. Independente dos recursos pro-
Forças Armadas, que não disponham de venientes das multas e Taxa Militar, serão
verbas próprias suficientes; anualmente fixadas, no orçamento do Es-
b) prover os órgãos do Serviço Militar tado-Maior das Forças Armadas e dos Mi-
de meios que melhor lhes permitam cum- nistérios Militares, dotações destinadas às
prir suas finalidades; despesas, para execução desta lei, no que se
c) propiciar os recursos materiais para a relacionar com os trabalhos de recrutamen-
criação de novos órgãos de formação de to, publicidade do Serviço Militar e admi-
reservas; nistração das Reservas.
d) proporcionar fundos adicionais como
refôrço às verbas previstas e para socorrer CAPITULO V
a outras despesas relacionadas com a exe-
cução do Serviço Militar. Disposições Diversas
Parágrafo único. O Fundo do Serviço
Militar, constituído das receitas provenien- Art. 73. Para efeito do Serviço Militar
tes da arrecadação das multas prescritas cessará a incapacidade civil do menor, na
na presente lei e da Taxa Militar, será ad- data em que completar 17 (dezessete) anos.
ministrado pelos órgãos fixados na regula- Art. 74. Nenhum brasileiro, entre lºde
mentação da presente lei. janeiro do ano em que completar 1º (de-
Art. 6º. A Taxa Militar será cobrada, zenove) anos e 31 de dezembro do ano em
pelo valor da multa mínima, aos convoca- que completar 45 (quarenta e cinco) anos
dos que obtiverem adiamento de incorpo- de idade, poderá, sem fazer prova de que
ração, concedida na forma do regulamento está em dia com as suas obrigações milita-
desta Lei, ou àqueles à quem fôr concedi- res:
do o Certificado de Dispensa de Incorpora- a) obter passaporte ou prorrogação de
ção. sua validade;
Parágrafo único. Não será cobrada a b) ingressar como funcionário emprega-
Taxa Militar aos cidadãos que provarem do ou associado em instituição, empresa ou
impossibilidade de pagá-la, na forma da associação oficial ou oficializada ou sub-
regulamentação da presente lei. vencionada ou cuja existência ou funcio-
namento dependa de autorização ou reco-
(24) Redação determinada pela Lei Nº 4.754/ nhecimento do Governo Federal, Estadual,
65. dos Territórios ou Municipal;
c) assinar contrato com o Governo Fe Art. 78. Ressalvados os casos de infra-
deral, Estadual, dos Territórios ou Munici ção desta lei, ficam isentos de selo, taxa
pal; custas e emolumentos de qualquer nature-
d) prestar exame ou matricular-se em za, as petições e, bem assim, certidões e ou-
qualquer estabelecimento de ensino; tros documentos destinados a instruir pro-
e) obter carteira profissional, matrícula cessos concernentes ao Serviço Militar.
ou inscrição para o exercício de qualquer Art. 7º. Os secretários das Juntas de
função e licença de indústria e profissão; Serviço Militar receberão uma gratificação
f) inscrever-se em concurso para provi- pro labore por certificado entregue. O valor
mento de cargo público; e o pagamento da gratificação serão objeto
g) exercer, a qualquer título, sem dis- da regulamentação desta lei.
tinção de categoria ou forma de pagamen- Art. 80. O Estado-Maior das Forças Ar-
to, qualquer função ou cargo público: madas (EMFA) designará uma Comissão
I — extipendiado pelos cofres públicos Interministerial para, no prazo de º0 (no-
federais, estaduais ou municipais; venta) dias, apresentar um anteprojeto de
II — de entidades paraestatais e das regulamentação desta lei.
subencionadas ou mantidas pelo poder Art. 81. Esta lei revoga as Leis n°s
público: 1.200-50, 1.585-52, 4.027-61, Decreto-lei
h) receber qualquer prêmio ou favor do º.500-46 e demais disposições em contrário
Governo Federal, Estadual, dos Territórios e só entra em vigor após a sua regu-
ou Municipal; lamentação.
Art. 75. Constituem prova de estar o Brasília, em 17 de agosto de 1º64; 143º
brasileiro em dia com as suas obrigações da Independência e 76º da República.
militares: H. Castello Branco
a) o Certificado de Alistamento, nos li- Ernesto de Mello Baptista
mites da sua validade; Arthur da Costa e Silva
b) o Certificado de Reservista; Nelson Lavenère Wanderley
c) o Certificado de Isenção; Milton Campos
d) o Certificado de Dispensa de Incor
poração. (Publicado no DOU de 03 de setembro e retificado no
§ 1º Outros documentos comprobató- DOU de 09 de setembro de 1964)
rios da situação militar do brasileiro po-
derão ser estabelecidos na regulamentação LEI Nº 4.739 DE 15 DE JULHO DE
desta lei. 1965
§ 2º A regulamentação da presente lei
poderá discriminar anotações periódicas ou Dispõe sobre o exercício da profissão
não a serem feitas nos Certificados acima. de estatístico e dá outras providên-
Art. 76. A transferência de reservistas cias.
de uma Força Armada para outra será fixa-
da na regulamentação da presente lei.
Art. 77. Os Ministros Militares deverão, (Dispositivos de interesse para o en-
no dia 16 de dezembro, considerado "Dia sino de 2º grau)
do Reservista", determinar a realização de
solenidades nas corporações das respectivas O Presidente da República:
Forças Armadas, visando a homenagear Faço saber que o Congresso Nacional
aquêle que, civil, foi o maior propug-nador decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
pelo Serviço Militar - Olavo Bilac; a Art. 1º É livre o exercício da profissão
despertar os sentimentos cívicos e a con- de estatístico, em todo o território nacional,
solidar os de solidariedade e camaradagem observadas as condições de capacidade
militar. previstas na presente Lei:
I - aos possuidores de diploma de LEI Nº 4.769 DE 9 DE SETEMBRO DE
conclusão do curso superior de estatística,
concedido no Brasil por escola oficial ou 1965
oficialmente reconhecida.
II - aos diplomados em estatística por Dispõe sobre o exercício da profissão
instituto estrangeiro, de ensino superior, de Técnico de Administração, e dá
que revalidem seus diplomas de acôrdo outras providências.
com a lei;
III - aos que, comprovadamente, no te- (Dispositivos de interesse para o en-
tempo da publicação da presente lei, ocu sino de 2º grau)
pem ou tenham exercido cargo, função ou
emprego de estatístico em entidade pública O Presidente da República: Faço saber que
ou privada, ou sejam professôres de estatís o Congresso Nacional decreta e eu
tica em estabelecimento de ensino superior, sanciono a seguinte Lei:
oficial ou reconhecido, e que requeiram
o respectivo registro dentro, do prazo de
1 (um) ano da publicação do decreto de re
gulamentação desta Lei. Art. 3º O exercício da profissão de
Parágrafo único. O livre exercício da Técnico de Administração é privativo:
profissão de que trata o presente artigo é a) dos bacharéis em Administração Pú-
permitido a estrangeiros, quando compren- blica ou de Empresas, diplomados no Bra-
didos: sil, em cursos regulares de ensino superior,
a) no inciso II, independentemente de oficial; oficializado ou reconhecido, cujo
revalidação do diploma, se exerciam currículo seja fixado pelo Conselho Federal
legitimamente no País a profissão de esta- de Educação, nos termos da Lei nº 4.024,
tístico em a data da promulgação da Cons- de 20 de dezembro de 1961;
tituição de 1934; b) dos diplomados no exterior, em cur-
b) no inciso III, satisfeitas as condições sos regulares de Administração, após a reva-
nele estabelecidas. lidação do diploma no Ministério da Edu-
cação e Cultura, bem como dos diploma-
dos, até à fixação do referido currículo, por
Art. 8º Satisfeitas as exigências da legis- cursos de bacharelado em Administração,
lação específica do ensino, é prerrogativa devidamente reconhecidos;
dos estatísticos referidos no art. 1o,o c) dos que, embora não diplomados nos
exercício do magistério das disciplinas de termos das alíneas anteriores, ou diploma-
estatística, constantes dos currículos dos dos em outros cursos superiores e de ensi-
cursos de estatística, em estabelecimentos no médio, contem, na data da vigência des-
oficiais ou reconhecidos. ta lei (25), cinco anos, ou mais, de ativida-
des próprias no campo profissional de Téc-
Art. 14. Dentro de 180 (cento e oitenta) nico de Administração definido no art. 2º.
dias, o Presidente da República baixará
decreto, aprovando o Regulamento que dis- Parágrafo único. A aplicação deste arti-
ciplinará a execução desta Lei. go pão prejudicará a situação dos que, até a
Art. 15. Revogam-se as disposições em data da publicação desta Lei, ocupem o
contrário. cargo de Técnico de Administração, Veta-
Brasília, 15 de julho de 1º65; 144º da
Independência e 77º da República.
(25) A expressão "na data da vigência desta Lei", foi
H. Castello Branco
vetada pelo Presidente da República. porém foi
Arnaldo Sussekind mantida pelo Congresso Nacional, conforme
publicação no DOU de 17/11/65.
(Publicado no DOU de 19 de julho de 1965)
do, os quais gozarão de todos os direitos e Art. 1º Joaquim José da Silva Navier, o
prerrogativas estabelecidos neste diploma Tiradentes, é declarado patrono cívico da
legal. Nação Brasileira.
Art. 2º As Forças Armadas, os estabe-
lecimentos de ensino, as repartições públi-
cas e de economia mista, as sociedades anô-
Art. 5º Aos bacharéis em Administra- nimas em que, o Poder Público fôr acio-
ção é facultada a inscrição nos concursos, nista e as empresas concessionárias de ser-
para provimento das cadeiras de Adminis- viços públicos homenagearão, presentes os
tração (Vetado) existentes em qualquer ra- seus servidores na sede de seus serviços a
mo do ensino técnico ou superior, e nas excelsa memória desse patrono, nela inau-
dos cursos de Administração. gurando, com festividades, no próximo dia
21 de abril, efeméride comemorativa de seu
holocausto, a efígie do glorioso republica-
no.
Art. 14. Só poderão exercer a profissão Parágrafo único. As festividades de que
de Técnico de Administração os profissio- trata este artigo serão programadas anual-
nais devidamente registrados nos C.R.T.A., mente.
pelos quais será expedida a carteira profis- Art. 3º Esta manifestação do povo e do
sional. Governo da República em homenagem ao
§ 1º A falta do registro toma ilegal, Patrono da Nação Brasileira visa evidenciar
punível, o exercício da profissão de Técni- que a sentença condenatória de Joaquim
co de Administração. José da Silva Xavier não é labeu que lhe
§ 2º A carteira profissional servirá de infame a memória, pois é reconhecida e
prova para fins de exercício profissional, proclamada oficialmente pelos seus conci-
de carteira de identidade e terá fé em todo dadãos, como o mais alto título de glorifi-
o território nacional. cação do nosso maior compatriota de todos
os tempos.
Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
de sua publicação. em contrário.
Art. 22. Revogam-se as disposições em Brasília, º de dezembro de 1º65; 144º da
contrário. Independência e 77º da República.
Brasília. 8 de setembro de 1965; 144º da H. Castello Branco
Independência e 77º da República. Juracy Magalhães
H. Castello Branco Paulo Basisio
Arnaldo Sussekind Arthur da Costa e Silva
(Publicado no DOU de 13 de setembro e retificado A. B. L. Castello Branco
no DOU de 16 de setembro de 1º65) Octávio Bulhões
Newton Tornaghi
Ney Braga
LEI Nº4.897 DE 9 DE DEZEMBRO DE Flavio Lacerda
1965 Eduardo Gomes
Raymundo Britto
Declara Joaquim José da Silva Xa- Walter Peracchi Barcellos
vier, o Tiradentes, Patrono da Nação Mauro Thibau
Brasileira. Roberto de Oliveira Campos
Osvaldo Cordeiro de Farias
O Presidente da República: Faço saber que
o Congresso Nacional decreta e eu (Publicado no DOU de 13 de dezembro de 1º65 e
sanciono a seguinte Lei: retificado no DOU de 10 de março de 1º66)
LEI Nº 5.191 DE 18 DE DEZEMBRO DE LEI Nº 5.270 DE 22 DE ABRIL DE 1º67
1966
Institui o "Dia Nacional do Livro " Institui o "Dia da Comunidade Luso-
Brasileira", e dá outras providências.
O Presidente da República:
Faço saber que o Congresso Nacional O Presidente da República:
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Faço saber que o Congresso Nacional
Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
do Livro, que será comemorado, anualmen- Art. 1º É instituído o "Dia da Comuni-
te, no dia 29 do mês de outubro. dade Luso-Brasileira", a ser comemorado,
Parágrafo único. É obrigatória a come- em todo o território nacional, no dia 22 de
moração da data nas escolas públicas e abril.
particulares de ensino primário e médio Art. 2º Das comemorações constarão,
sem interrupção dos trabalhos escolares. principalmente, conferências, atribuições de
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data prêmios, cursos e publicação de ensaios:
de sua publicação. a) no Brasil, sobre as atividades sociais,
Art. 3º Revogam-se as disposições em econômicas e culturais dos portuguêses no
contrário. Brasil;
Brasília, 13 de dezembro de 1º66; 145º b) em Portugal, por intermédio da Em-
da Independência e 78º da República. baixada do Brasil, sobre a participação do
H. Castello Branco Brasil naquela comunidade.
Raymundo Moniz de Aragão Parágrafo único. Figurarão entre as co-
(Publicado no DOU de 14 de dezembro de 1º66) memorações no Brasil, ainda, palestras, fes-
tas e representações alusivas à data, nas
LEI Nº 5.196 DE 24 DE DEZEMBRO DE escolas em geral.
1966 Art. 3º Para organizar as comemorações
do "Dia da Comunidade Luso-Brasileira" o
Institui o "Dia de Anchieta ". Ministro da Educação e Cultura designará
O Presidente da República: comissão composta de um representante de
Faço saber que o Congresso Nacional cada uma das seguintes autoridades:
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: - Ministério das Relações Exteriores;
Art. 1º É instituído o "Dia de Anchieta" - da Associação Brasileira de Imprensa;
e designada a data de 8 de junho para a sua - do Real Gabinete Português de Leitura
celebração. - do Ministério da Educação e Cultura,
Art. 2º O "Dia de Anchieta" será come- que a presidirá.
morado nas escolas primárias e médias do Art. 4º As despesas desta lei correrão
País, através de palestras alusivas à sua vida por conta de dotações já existentes.
e à sua obra. Art. 5º O Poder Executivo regulamen-
Parágrafo único. As comemorações a tará a presente lei no prazo de (noventa)
que se refere este artigo não devem interfe- dias.
rir com as atividades escolares normais. Art. 6º Esta lei entrará em vigor na data
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
de sua publicação. Brasília, 22 de abril de 1º67; 146º da
Art. 4º Revogam-se as disposições em Independência e 7ºº da República.
contrário. A. Costa e Silva
Brasília, 24 de dezembro de 1º66; 145º Luiz Antônio da Gama e Silva
da Independência e 78º da República. Sérgio Corrêa Affonso da Costa
H. Castello Branco Tarso Dutra
Carlos Medeiros Sillva (Publicado no DOU de 24 de abril de 1º67)
(Publicado no DOU de 28 de dezembro de 1966)
LEI Nº 5.276 DE 24 DE ABRIL DE e de economia mista, bem como inspeção
1º67 dos mesmos serviços nos aludidos estabe-
lecimentos;
Dispõe sobre a profissão de Nutricio- III — orientação de inquéritos sobre a
nista, regula o seu exercício, dá ou- alimentação;
tras providências. IV — regência de cadeiras ou disciplinas
que se incluam com exclusividade no currí-
(Dispositivos de interesse para o ensi- culo do curso de Nutricionista;
no de 2o grau) V - execução dos programas de educa
ção alimentar.
O Presidente da República, § 1º Nas localidades em que não resi-
Faço saber que o Congresso Nacional dam Nutricionistas em número suficiente
manteve e eu promulgo, nos termos da par- ou não se disponham eles a aceitar contrato
te final do § 3º, do art. 62, da Constituição de trabalho, é permitida a efetivação do
Federal, a seguinte lei: que se contém no item V deste artigo, por
Art. 1º A designação profissional de agentes que se tenham habilitado em cursos
Nutricionista é privativa dos habilitados na de nível inferior ao de Nutricionista.
forma da presente lei. § 2º Nas Universidades, o provimento
Art 2º O exercício da profissão de Nu- do cargo de Diretor das Escolas de nutricio-
tricionista, em qualquer dos seus ramos, só nistas obedecerá ao disposto em seu Regi-
será permitido: mento Interno, aprovado pelo Conselho
a) aos possuidores de diploma de Nutri- Universitário.
cionista, expedido no Brasil por escolas de
formação de Nutricionista, de nível su-
perior, oficiais ou reconhecidas; Art. 8º A fiscalização do disposto no
b) aos diplomados em Cursos de Nutri- art. 5º, item IV ficará a cargo do Ministério
cionista ou Dietista, existentes até a data da Educação e Cultura.
desta Lei;
c) aos que houverem feito cursos equiva-
lentes, no estrangeiro, após a revalidação Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data
do diploma, de acordo com a legislação em de sua publicação.
vigor. Art. 13. Revogam-se as disposições em
Parágrafo único. Os profissionais de que contrário.
trata este artigo só poderão exercer a pro- Brasília, 24 de abril de 1967; 146º da
fissão após registro do diploma no órgão Independência e 79º da República.
competente do Ministério da Educação e A. Costa e Silva
Cultura e no Serviço Nacional de Fiscaliza- Jarbas G. Passarinho
ção da Medicina e Farmácia do Ministério Tarso Dutra
da Saúde. Leonel Tavares Miranda de Albuquerque
(Publicado no DOU de 26 de abril de 1967)

Art. 5º Constituem atividades a serem


exercidas privativamente pelos nutricionis- LEI Nº 5.352 DE 8 DE NOVEMBRO DE
tas as seguintes: 1º67
I — direção e supervisão de escolas ou
cursos de graduação de nutricionistas; Institui o "Dia Nacional da Saúde"
II — planejamento, organização e chefia O Presidente da República: Faço saber que
dos serviços de alimentação, em estabeleci- o Congresso Nacional decreta e eu
mentos públicos, paraestatais, autárquicos sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º É instituído o "Dia Nacional da a) dos bacharéis formados nos respecti-
Saúde", a ser comemorado, anualmente, a vos cursos de nível superior;
5 de agosto, com a finalidade de promover b) dos que houverem concluído curso
a educação sanitária e despertar, no povo, a similar no estrangeiro, em estabelecimento
consciência do valor da saúde. legalmente reconhecido após a revalidação
Art. 2º Os Ministérios da Saúde e da do respectivo diploma no Brasil;
Educação e Cultura, na esfera das respecti- c) dos que exerçam a profissão, de acor-
vas atribuições, organizarão e farão exe- do com o art. 6º do Capítulo VI da pre-
cutar os planos para cumprimento do esta- sente Lei.
tuído nesta Lei.
Parágrafo único. Sem prejuízo de outras
comemorações, nos estabelecimentos CAPÍTULO II
federais de ensino de qualquer grau, a
primeira hora dos trabalhos escolares do Das Atividades Profissionais
"Dia Nacional da Saúde" será dedicada a
recordar a vida de Osvaldo Cruz e suas rea- Art. 2º Consideram-se atividades espe-
lizações, sendo, pelo Ministério da Educa- cíficas de Relações Públicas as que dizem
ção e Cultura, estabelecidos entendimentos respeito:
com as autoridades estaduais e municipais a) a informação de caráter institucional
a fun de que igual orientação seja adotada entre a entidade e o público, através dos
nas escolas a elas subordinadas. meios de comunicação;
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data b) a coordenação e planejamento de pes-
de sua publicação. quisas da opinião pública, para fins institu-
Art. 4º Revogam-se as disposições em cionais;
contrário. c) o planejamento e supervisão da utili-
Brasília, 8 de novembro de 1º67; 146º zação dos meios audivisuais, para fins ins-
da Independência e 7ºº da República. titucionais;
A. Costa e Silva d) o planejamento e execução de cam-
Tarso Dutra panhas de opinião pública;
Leonel Miranda e) ao ensino das técnicas de Relações
(Publicado no DOU de 10 de novembro de 1967) Públicas, de acordo com as normas a serem
estabelecidas na regulamentação da presente
LEI Nº5.377 DE ll DE DEZEMBRO DE Lei.
1967

Disciplina a Profissão de Relações


Públicas e dá outras providências. Art. 7º A presente Lei será regulamen-
tada pelo Executivo dentro de º0 (noventa)
(Dispositivos de interesse para o ensi- dias de sua publicação.
no de 2o grau) Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data
dae sua publicação.
O Presidente da República: Faço saber que Art. 9º Revogam-se as disposições em
o Congresso Nacional decreta e eu contrário.
sanciono a seguinte Lei: Brasília, ll de dezembro de 1º67; 146º
da Independência e 7ºº da República.
CAPITULO I A Costa e Silva
Jarbas G. Passarinho
Definição Favorino Bastos Mércio
Art. 1º A designação de "Profissional
de Relações Públicas" passa a ser privativa:
(Publicado no DOU de 12 de dezembro de 1967)
LEI Nº 5.465 DE 3 DE JULHO DE LEI Nº 5.517 DE 23 DE OUTUBRO DE
1968 1968

Dispõe sobre o preenchimento de va- Dispõe sobre o exercício da profissão


gas nos estabelecimentos de ensino de médico-veterinàrio e cria os Con-
agrícola (26) selhos Federal e Regionais de Medi-
cina Veterinária.
O Presidente da República: (Dispositivos de interesse para o en-
Faço saber que o Congresso Nacional sino de 2ºgrau)
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Os estabelecimentos de ensino O Presidente da República: Faço saber que
médio agrícola e as escolas superiores de o Congresso Nacional decreta e eu
Agricultura e Veterinária, mantidos pela sanciono a seguinte Lei:
União, reservarão, anualmente, de preferên-
cia 50% (cinqüenta por cento) de suas va- CAPÍTULO I
gas a candidatos agricultores ou filhos des-
tes, proprietários ou não de terras, que resi- Da Profissão
dam com suas famílias na zona rural, e 30%
(trinta por cento) a agricultores ou filhos
destes, proprietários ou não de terras, que
residam em cidades ou vilas que não pos-
suam estabelecimentos de ensino médio. Art. 2º Só é permitido o exercício da
profissão de médico-veretinário:
§ 1º A preferência de que trata este ar- a) aos portadores de diplomas expedidos
tigo se estenderá aos portadores de certifi- por escolas oficiais ou reconhecidas e regis
cado de conclusão do 2º ciclo dos estabe- tradas na Diretoria do Ensino Superior do
lecimentos de ensino agrícola, candidatos à Ministério da Educação e Cultura;
matrícula nas escolas superiores de Agricul- b) aos profissionais diplomados no es
tura e Veterinária,, mantidas pela União. trangeiro que tenham revalidado e registra
§ 2º Em qualquer caso, os candidatos do seu diploma no Brasil, na forma da le
atenderão às exigências da legislação vigen- gislação em vigor.
te, inclusive as relativas aos exames de ad- Art. 3º O exercício das atividades pro-
missão ou habilitação. fissionais só será permitido aos portadores
Art. 2º O Poder Executivo regulamen- de carteira profissional expedida pelo Con-
tará a presente Lei dentro do prazo de º0 selho Federal de Medicina Veterinária ou
(noventa) dias. pelos Conselhos Regionais de Medicina Ve-
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data terinária criados na presente lei.
de sua publicação. Art. 4º Os dispositivos dos artigos ante-
Art. 4º Revogam-se as disposições em riores não se aplicam:
contrário. a) aos profissionais estrangeiros contra-
Brasília, 3 de julho de 1968; 147º da tados em caráter provisório pela União, pe-
Independência e 80º da República. los Estados, pelos Municípios ou pelos
A. Costa e Silva Territórios, para função específica de com-
Tarso Dutra petência privativa ou atribuição de médico-
veterinário;
(Publicado no DOU de 04 de julho de 1968) b) às pessoas que já exerciam função ou
atividade pública de competência privativa
de médico-veterinário na data da publi-
cação do Decreto-lei nº 23.133, de 9 de se-
(26) Regulamentada pelo Decreto Nº 63.788/68.
tembro de 1933.
CAPITULO II 1) a direção e a fiscalização do ensino
da medicina-veterinária, bem como do ensi-
Do Exercício Profissional no agrícola-médio, nos estabelecimentos
Art. 5º É da competência privativa do em que a natureza dos trabalhos tenha por
médico veterinário o exercício das seguin- objetivo exclusivo a indústria animal;
tes atividades e funções a cargo da União, m) a organização dos congressos, comis-
dos Estados, dos Municípios, dos Territó- sões, seminários e outros tipos de reuniões
rios Federais, entidades autárquicas, para- destinados ao estudo da Medicina Veteriná-
estatais e de economia mista e particulares: ria, bem como a assessoria técnica do Mi-
a) a prática da clínica em todas as suas nistério das Relações Exteriores, no país e
modalidades; no estrangeiro, no que diz com os proble-
mas relativos à produção e à indústria ani-
b) a direção dos hospitais para animais; mal.
c) a assistência técnica e sanitária aos
animais sob qualquer forma; Art. 6º Constitui, ainda, competência de
d) o planejamento e a execução da defe- médico-veterinário o exercício de ativi-
sa sanitária animal; dades ou funções públicas e particulares,
e) a direção técnica sanitária dos estabe- relacionadas com:
lecimentos industriais e, sempre que possí- a) as pesquisas, o planejamento, a dire-
vel, dos comerciais ou das finalidades re- ção técnica, o fomento, a orientação e a
creativas, desportivas ou de projeção onde execução dos trabalhos de qualquer natu-
estejam, permanentemente, em exposição. reza relativos à produção animal e às indús-
em serviço ou para qualquer outro fim ani- trias derivadas, inclusive as de caça e pesca;
mais ou produtos de sua origem; b) o estudo e a aplicação de medidas de
0 a inspeção e a fiscalização sob o pon- saúde pública no tocante às doenças de ani-
to-de-vista sanitário, higiênico e tecnológi- mais transmissíveis ao homem:
co dos matadouros, frigoríficos, fábricas de
conservas de carne e de pescado, fábricas c) a avaliação e peritagem relativas aos
de banha e gorduras em que se empregam animais para fins administrativos de crédito
produtos de origem animal, usinas e fábri- e de seguro;
cas de lacticínios, entrepostos de carne, lei- d) a padronização e a classificação dos
te, peixe, ovos, mel, cêra e demais derivados produtos de origem animal;
da indústria pecuária e, de um modo geral, e) a responsabilidade pelas fórmulas e
quando possível, de todos os produtos de preparação de rações para animais e a sua
origem animal nos locais de produção, fiscalização;
manipulação, armazenagem e comercializa- 0 a participação nos exames dos animais
ção; para efeito de inscrição nas Sociedades de
g) a peritagem sobre animais, identifica- Registros Genealógicos;
ção, defeitos, vícios, doenças, acidentes, e g) os exames periciais tecnológicos e sani-
exames técnicos em questões judiciais; tários dos bubprodutos da indústria animal;
h) as perícias, os exames e as pesquisas h) as pesquisas e trabalhos ligados à bio-
reveladores de fraudes ou operação dolosa logia geral, à zoologia, à zootecnia bem
nos animais inscritos nas competições des- como à bromatologia animal em especial;
portivas ou nas exposições pecuárias; i) a defesa da fauna, especialmente o co-
i) o ensino, a direção, o controle e a trôle da exploração das espécies animais sil-
orientação dos serviços de inseminação arti- vestres, bem como dos seus produtos;
ficial ;
j) a regência de cadeiras ou disciplinas j) os estudos e a organização de traba-
especificamente médico-veterinárias, bem lhos sobre economia e estatística ligados à
como a direção das respectivas seções e la- profissão;
boratíoios; 1) a organização da educação rural re-
lativa à pecuária.
Art. 43. Revogam-se as disposições em
Das anuidades de taxas contrário.
Brasília. 23 de outubro de 1968; 147º da
Independência e 80º da República.
Art. 25. O médico-veterinário para o A. Costa e Silva
exercício de sua profissão é obrigado a se José de Magalhães Pinto
inscrever no Conselho de Medicina Vete- Ivo Arzua Pereira
rinária a cuja jurisdição estiver sujeito e pa- Jarbas G. Passarinho
gará uma anuidade ao respectivo Conselho
até o dia 31 de março de cada ano, acresci-
(Publicado no DOU de 25 de outubro de 1968)
do de 20% quando fora desse prazo.
Parágrafo único. O médico-veterinário
ausente do País não fica isento do paga-
mento da anuidade, que poderá ser paga, no LEI Nº 5.553 DE 6 DE DEZEMBRO DE
seu regresso, sem o acréscimo dos 20% 1968
referido neste artigo.
Art. 26. O Conselho Federal ou Conse- Dispõe sobre a apresentação e uso de
lho Regional de Medicina Veterinária co- documentos de identificação pessoal.
brará taxa pela expedição ou substituição
de carteira profissional pela certidão refe- O Presidente da República:
rente à anotação de função técnica ou Faço saber que o Congresso Nacional
registro de firma. decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem
como a nenhuma pessoa jurídica, de direito
público ou de direito privado é lícito reter
"Art. 35. A apresentação da carteira qualquer documento de identificação pes-
profissional prevista nesta Lei será obri- soal, ainda que apresentado por fotocópia
gatoriamente exigida pelas autoridades civis autenticada ou pública-forma, inclusive
ou militares, federais, estaduais ou munici- comprovante de quitação com o serviço mi-
pais, pelas respectivas autarquias, emprêsas litar, título de eleitor, carteira profissional,
paraestatais ou sociedades de economia certidão de registro de nascimento, certidão
mista, bem como pelas associações coope- de casamento, comprovante de natura-
rativas, estabelecimentos de crédito em lização e carteira de identidade de estran-
geral, para inscrição em concurso, assina- geiro*.
tura de termo de posse ou de qualquer do- Art. 2º Quando, para a realização de de-
terminado ato, for exigida a apresentação de
cumento, sempre que se tratar de prestação documento de identificação, a pessoa que
de serviço ou desempenho de função priva- fizer a exigência fará extrair, no prazo de
tiva da profissão de médico-veterinário. até 5 (cinco) dias, os dados que interes-
Parágrafo único. A carteira de indenti- sarem, devolvendo em seguida o documento
dade profissional expedida pelos Conselhos ao seu exibidor.
de Medicina Veterinária servirá como do- Parágrafo único. Além do prazo previsto
cumento de identidade e terá fé pública. neste artigo, somente por ordem judicial
(27) poderá ser retido qualquer documento de
identificação pessoal.
Art. 3º Constitui contravenção penal,
punível com pena de prisão simples de 1
Art. 42. Esta Lei entra em vigor na data (um) a 3 (três) meses ou multa de NCr$
de sua publicação. 0,50 (cinqüenta centavos) a NCr$ 3,00
(três) cruzeiros novos), a retenção de qual-
(27) O Art. 35 apresenta a nova redação determinada quer documento a que se refere esta Lei.
pela Lei Nº 5.634/70.
Parágrafo único. Quando a infração for denando e integrando os elementos que
praticada por preposto ou agente de pessoa exercem influência em sua formação e pre-
jurídica, considerar-se-á responsável quem parando-o para o exercício das opções bási-
houver ordenado o ato que ensejou a reten- cas.
ção, a menos que haja, pelo executante,-de- Art. 2º A orientação educacional será
sobediência ou inobservância de ordens ou atribuição exclusiva dos prrofíssionais de
instruções expressas, quando, então, será que trata a presente Lei.
este o infrator. Art. 3º A formação de orientador edu-
Art. 4º O Poder Executivo regulamen- cacional obedecerá ao disposto nos arts.
tará a presente Lei dentro do prazo de 60 62, 63 e 64 da Lei nº 4.024, de 20 de de-
(sessenta) dias, a contar da data de sua pu- zembro de 1961 e aos outros diplomas le-
blicação. gais vigentes. (28)
Art. 5º Revogam-se as disposições em Art. 4º Os diplomas de orientador edu-
contrário. cacional serão registrados em órgão próprio
Brasília, 6 de dezembro de 1968; 147º do Ministério da Educação e Cultura.
da Independência e 80º da República. Art. 5º Constituem atribuições do
A. Costa e Silva orientador educacional além do aconselha-
Luis Antonio da Gama e Silva mento dos alunos e outras que lhe são pe-
Augusto Hamann Rademaker Grünewald culiares, lecionar as disciplinas das áreas da
Aurélio de Lyra Tavares orientação educacional.
José de Magalhães Pinto Art. 6º As disposições desta Lei serão
Antônio Delfim Netto regulamentadas pelo Poder Executivo, in-
Mário David Andreazza clusive para definição do código de ética
Raymundo Bruno Marussig dos orientadores educacionais.
Tarso Dutra Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data
Jarbas G. Passarinho de sua publicação.
Marcio de Souza e Mello Art. 8º Revogam-se as disposições em
Leonel Miranda contrário.
José Costa Cavalcanti Brasília, 21 de dezembro de 1968; 147º
Edmundo de Macedo Soares da Independência e 80º da República.
Hélio Beltrão A. Costa e Silva
Afonso A. Lima
Tarso Dutra (Publicado no DOU de 24 de
Carlos F. de Simás (Publicado no DOU de 10
dezembro de 1968)
de dezembro de 1968)

LEI Nº 5.564 DE 21 DE DEZEMBRO DE LEI Nº 5.571 DE 28 DE NOVEMBRO DE


1969
1968
Denomina "Dia da Independência"a
Provê sobre o exercício da profissão data de sete de setembro e traça
de orientador educacional. normas para a sua comemoração.
O Presidente da República:
O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Sob a denominação de "Dia da
Art. 1º A orientação educacional se Independência", a data de sete de setembro
destina a assistir ao educando, individual- será comemorada anualmente, em todo o
mente ou em grupo, no âmbito das escolas território nacional, de conformida-(28) Este
e sistemas escolares de nível médio e Art. ficou derrogado em virtude da revogação dos
primário visando ao desenvolvimento inte- Arts. 62, 63 e 64 da Lei n° 4.024/61.
gral e harmonioso de sua personalidade, or-
de com o disposto nesta Lei e as instruções O Presidente da República,
que forem expedidas pelas autoridades Faço saber que o Congresso Nacional
competentes. decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 2º Caberá ao Ministério da Educa- Art. 1º Fica instituído o "Dia da Cultura
ção e Cultura, em coordenação com as Se- e da Ciência", que será comemorado a
cretarias de Educação dos Estados e com as cinco de novembro de cada ano, como ho-
Prefeituras Municipais, organizar e levar a menagem à data natalícia de figuras expo-
efeito solenidades e atos civis comemora- nenciais das letras e das ciências, no Brasil e
tivos do "Dia da Independência". no mundo.
Art. 3º Com a finalidade de explicar o Parágrafo único. As comemorações a
significado político do acontecimento, que se refere o presente artigo terão como
exaltar a idéia de pátria, estimular o amor à escopo o Conselheiro Rui Barbosa, nascido
liberdade, cultuar as tradições nacionais, es- a 5 de novembro de 184º.
timular os sentimentos de solidariedade e o Art. 2º O Ministério da Educação e Cul-
amor ao trabalho construtivo como fatores tura estabelecerá as normas para a divulga-
de preservação e fortalecimento da inde- ção da vida e da obra de Rui Barbosa,
pendência, os órgãos e entidades a que se principalmente nos estabelecimentos de en-
refere o artigo anterior farão realizar: sino do País.
a) no dia útil imediatamente anterior à Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data
data histórica, palestras cívicas nos estabe- de sua publicação.
lecimentos de ensino, por componentes dos Art. 4º Revogam-se as disposições em
respectivos corpos docente, discente ou contrário.
pessoas especialmente convidadas; Brasília, 15 de maio de 1º70; 14ºº da
b) no dia sete de setembro, festas, es- Independência e 82º da República.
petáculos públicos, preferentemente de Emílio G. Médici
cunho folclórico, palestras e conferências, Jarbas G. Passarinho
se possível irradiadas e televisadas, exposi-
ções, divulgação de poemas, artigos, estu- (Publicado no DOU de 1º de maio de 1º70)
dos, contos, fotografias e outros alusivos à
data. LEI Nº 6.236 DE 18 DE SETEMBRO DE
Parágrafo único. Sempre que possível a 1º75
coincidência, a inauguração de obras pú-
blicas, bem como a de particulares de real Determina providências para cumpri-
significado para o progresso nacional, de- mento da obrigatoriedade do alista-
verá constar dos atos e solenidades come- mento eleitoral.
morativas do "Dia da Independência".
Art. 4º Esta Lei entrará em vigor na data O Presidente da República,
de sua publicação, revogadas as disposições Faço saber que o Congresso Nacional
em contrário. decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Brasília, 28 de novembro de 1969; 148º Art. 1º A matrícula, em qualquer esta-
da Independência e 81º da República. belecimento de ensino, público ou privado,
Emílio G. Médici de maior de dezoito anos alfabetizado, só
Jarbas G. Passarinho será concedida ou renovada mediante a
(Publicado no DOU de 01 de dezembro de 1969) apresentação do título de eleitor do
interessado.
LEI Nº 5.57º DE 15 DE MAIO DE 1º70 § 1º O diretor, professor ou responsável
por curso de alfabetização de adolescentes
Institui o "Dia da Cultura e da Ciên- e adultos encaminhará o aluno que o con-
cia",e dá outras providências. cluir ao competente juiz eleitoral, para
obtenção do título de eleitor.
§ 2o A inobservância do disposto no pa- são ao tráfigo ilícito e uso indevido de subs-
rágrafo anterior sujeitará os responsáveis tância entorpecente ou que determine de-
às penas previstas no artigo ºº do Código pendência física ou psíquica.
Eleitoral. Parágrafo único. As pessoas jurídicas
que, quando solicitadas, não prestarem
Art. 2º Os eleitores do Distrito Federal, colaboração nos planos governamentais de
enquanto não se estabelecer o seu direito prevenção e repressão ao tráfico ilícito e
de voto, ficam dispensados de todas as exi- uso indevido de substância entorpecente ou
gências legais a que se sujeitam os portado- que determine dependência física ou psí-
res de títulos eleitorais. quica perderão, a juízo do órgão ou do po-
Art. 3º Os serviços de rádio, televisão e der competente, auxílios ou subvenções
cinema educativos, participantes do Plano que venham recebendo da União, dos Esta-
de Alfabetização Funcional e Educação dos, do Distrito Federal, Territórios e Mu-
Continuada de Adolescentes e Adultos, en- nicípios, bem como de suas autarquias, em-
carecerão em seus programas as vantagens presas públicas, sociedades de economia
atribuídas ao cidadão eleitor, no pleno gozo mista e fundações.
de seus direitos civis e políticos, e Art. 2º Ficam proibidos em todo o ter-
informarão da obrigatoriedade do alista- ritório brasileiro o plantio, a cultura, a co-
mento e do voto, para os brasileiros de am- lheita e a exploração, por particulares, de
bos os sexos. todas as plantas das quais possa ser extraí-
Art. 4º Esta Lei entrará em vigor na data da substância entorpecente ou que deter-
de sua publicação, revogadas as disposições mine dependência física ou psíquica.
em contrário. § 1º As plantas dessa natureza, nativas
Brasília, 18 de setembro de 1975; 154º ou cultivadas, existentes no território na-
da Independência e 87º da República. cional, serão destruídas pelas autoridades
Ernesto Geisel policiais, ressalvados os casos previstos no
Armando Falcão parágrafo seguinte.
Ney Braga § 2º A cultura dessas plantas com fins
(Publicado no DOU de 1º de setembro de 1975)
terapêuticos ou científicos só será permiti-
da mediante prévia autorização das autori-
dades competentes.
LEI Nº 6.368 DE 21 DE OUTUBRO DE § 3º Para extrair, produzir, fabricar,
1976 transformar, preparar, possuir, importar,
exportar, reexportar, remeter, transportar,
Dispõe sobre medidas de prevenção e expor, oferecer, vender, comprar, trocar,
repressão ao tráfico ilícito e uso inde- ceder ou adquirir para qualquer fim subs-
vido de substâncias entorpecentes ou tância entorpecente ou que determine de-
que determinem dependência física pendência física ou psíquica, ou matéria-
ou psíquica, e dá outras providências. prima destinada à sua preparação, é indis-
pensável licença da autoridade sanitária
O Presidente da República: Faço saber que competente, observadas as demais exigên-
o Congresso Nacional decreta e eu cias legais.
sanciono a seguinte Lei: § 4º Fica dispensada da exigência pre-
vista no parágrafo anterior a aquisição de
CAPÍTULO I medicamentos mediante prescrição médica,
de acordo com os preceitos legais ou regu-
Da prevenção lamentares.
Art. 3º As atividades de prevenção, fis-
Art. 1º É dever de toda pessoa física ou calização e repressão ao tráfico e uso de
substâncias entorpecentes ou que determi-
jurídica colaborar na prevenção e repres-
nem dependência física ou psíquica serão comércio e do uso de substâncias entorpe-
integradas num Sistema Nacional de centes ou que determinem dependência
Prevenção, Fiscalização e Repressão, cons- física ou psíquica e de especialidades far-
tituído pelo conjunto de órgãos que exer- macêuticas que as contenham.
çam essas atribuições nos âmbitos federal, Parágrafo único. A competência fixada
estadual e municipal. neste artigo, no que diz respeito à fiscali-
Parágrafo único. O sistema de que trata zação e ao controle, poderá ser delegada a
este artigo será formalmente estruturado órgãos congêneres dos Estados, do Distrito
por decreto do Poder Executivo, que dis- Federal e dos Territórios.
porá sobre os mecanismos de coordenação Art. 7º A União poderá celebrar con-
e controle globais de atividades, e sobre os vênios com os Estados visando à prevenção
mecanismos de coordenação e controle e repressão do tráfico ilícito e do uso in-
incluídos especificamente nas áreas de devido de substância entorpecente ou que
atuação dos governos federal, estaduais e determine dependência física ou psíquica.
municipais.
Art. 4º Os dirigentes de estabelecimentos CAPITULO II
de ensino ou hospitalares, ou de entidades
sociais, culturais, recreativas, esportivas ou Do tratamento e da recuperação
beneficentes, adotarão, de comum acordo e
sob a orientação técnica de autoridades Art. 8º Os dependentes de substâncias
especializadas, todas as medidas necessárias entorpecentes, ou que determinem depen-
à prevenção do tráfico ilícito e do uso dência física ou psíquica, ficarão sujeitos às
indevido de substância entorpecente ou que medidas previstas neste capítulo.
determine dependência física ou psíquica, Art. ºº As redes dos serviços de saúde
nos recintos ou imediações de suas dos Estados, Territórios e Distrito Federal
atividades. contarão, sempre que necessário e possível,
Parágrafo único. A não observância do com estabelecimentos próprios para trata-
disposto neste artigo implicará na responsa- mento dos dependentes de substâncias a
bilidade penal e administrativa dos referi- que se refere a presente Lei.
dos dirigentes. § 1º Enquanto não se criarem os esta-
Art. 5º Nos programas dos cursos de belecimentos referidos neste artigo, serão
formação de professores serão incluídos adaptados, na rede já existente, unidades
ensinamentos referentes a substâncias en- para aquela finalidade.
torpecentes ou que determinem dependên- § 2º O Ministério da Previdência e
cia física ou psíquica, a fim de que possam Assistência Social providenciará no sentido
ser transmitidos com observância dos seus de que as normas previstas neste artigo e
princípios científicos. seu § 1º sejam também observadas pela sua
Parágrafo único. Dos programas das dis- rede de serviços de saúde.
ciplinas da área de ciências naturais, inte- Art. 10. O tratamento sob regime de
grantes dos currículos dos cursos de 1º internação hospitalar será obrigatório
grau, constarão obrigatoriamente pontos quando o quadro clínico do dependente ou
que tenham por objetivo o esclarecimento a natureza de suas manifestações psico-
sobre a natureza e efeitos das substâncias
entorpecentes ou que determinem depen- patológicas assim o exigirem.
dência física ou psíquica. § 1º Quando verificada a desnecessidade
de internação, o dependente será submetido
Art. 6º Compete privativamente ao Mi- a tratamento em regime extra-hospi-talar,
nistério da Saúde, através de seus órgãos com assistência do serviço social
especializados, baixar instruções de caráter competente.
geral ou especial sobre proibição, limitação, § 2º Os estabelecimentos hospitalares e
fiscalização e controle da produção, do clínicas, oficiais ou particulares, que rece-
berem dependentes para tratamento, enca- I - induz, instiga ou auxilia alguém a
minharão à repartição competente, até o usar entorpecente ou substância que deter
dia 10 de cada mês, mapa estatístico dos mine dependência física ou psíquica;
casos atendidos durante o mês anterior, II - utiliza local de que tem a proprie
com a indicação do código da doença, se- dade, posse, administração, guarda ou vi
gundo a classificação aprovada pela Orga- gilância, ou consente que outrem dele se
nização Mundial de Saúde, dispensada a utilize, ainda que gratuitamente, para uso
menção do nome do paciente. indevido ou tráfico ilícito de entorpecente
Art. ll. Ao dependente que, em razão da ou de substância, que determine dependên
prática de qualquer infração penal, for cia física ou psíquica.
imposta pena privativa de liberdade ou me- III - contribui de qualquer forma para
dida de segurança detentiva será dispensado incentivar ou difundir o uso indevido ou o
tratamento em ambulatório interno do sis- tráfico ilícito de substância entorpecente
tema penitenciário onde estiver cumprindo
a sanção respectiva. ou que determine dependência física ou
psíquica.
Art. 13. Fabricar, adquirir, vender, for-
CAPITULO III necer ainda que gratuitamente, possuir ou
guardar maquinismo, aparelho, instrumen-
Dos crimes e das penas to ou qualquer objeto destinado à fabrica-
ção, preparação, produção ou transforma-
Art. 12. Importar ou exportar, remeter, ção de substância entorpecente ou que de-
preparar, produzir, fabricar, adquirir, ven- termine dependência física ou psíquica,
der, expor à venda ou oferecer, fornecer sem autorização ou em desacordo com de-
ainda que gratuitamente, ter em depósito, terminação legal ou regulamentar:
transportar, trazer consigo, guardar, pres- Pena - Reclusão, de 3 (três) a 10 (dez)
crever, ministrar ou entregar, de qualquer anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 360
forma, a consumo substância entorpecente (trezentos e sessenta), dias-multa.
ou que determine dependência física ou
psíquica, sem autorização ou em desacordo Art. 14. Associarem-se 2 (duas) ou mais
pessoas para o fim de praticar, reiterada-
com determinação legal ou regulamentar; mente ou não, qualquer dos crimes previs-
Pena - Reclusão, de 3 (três) a 15 (quin- tos nos Arts. 12 ou 13 desta Lei:
ze) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a Pena - Reclusão, de 3 (três) a 10 (dez)
360 (trezentos e sessenta) dias-multa. anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 360
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem, (trezentos e sessenta), dias-multa.
indevidamente: Art. 15. Prescrever ou ministrar culpo-
I — importa ou exporta, remete, produz, samente, o médico, dentista, farmacêutico
fabrica, adquire, vende, expõe à venda ou ou profissional de enfermagem,substância
oferece, fornece ainda que gratuitamente, entorpecente ou que determine dependên-
tem em depósito, transporta, traz consigo cia física ou psíquica, em dose evidente-
ou guarda matéria-prima destinada a pre mente maior que a necessária ou em desa-
paração de substância entorpecente ou que cordo com determinação legal ou regula-
determine dependência física ou psíquica; mentar:
II — semeia, cultiva ou faz a colheita de Pena - Detenção, de 6 (seis) meses a 2
plantas destinadas à preparação de entor (dois) anos, e pagamento de 30 (trinta) a
pecente ou de substância que determine de 100 (cem) dias-multa.
pendência física ou psíquica.
Art. 16. Adquirir, guardar ou trazer
§ 2º Nas mesmas penas incorre, ainda, consigo, para uso próprio, substância en-
quem: torpecente ou que determine dependência
física ou psíquica, sem autorização ou em Parágrafo único. A pena pode ser redu-
desacordo com determinação legal ou regu- zida de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços)
lamentar: se, por qualquer das circunstâncias previs-
Pena — Detenção, de 6 (seis) meses a 2 tas neste artigo, o agente não possuía, ao
(dois) anos, e pagamento de 20 (vinte) a 50 tempo da ação ou da omissão, a plena capa-
(cinqüenta) dias-multa. cidade de entender o caráter ilícito do fato
Art. 17. Violar de qualquer forma o si- ou de determinar-se de acordo com esse
gilo de que trata o Art. 26 desta Lei: entendimento.
Pena - Detenção, de 2 (dois) a 6 (seis)
meses, ou pagamento de 20 (vinte) a 50
(cinqüenta) dias-multa, sem prejuízo das CAPITULO IV
sanções administrativas a que estiver sujei-
to o infrator. Do procedimento criminal
Art. 18. As penas dos crimes definidos
nesta Lei serão aumentadas de 1/3 (um ter-
ço) a 2/3 (dois terços): Art. 20. O procedimento dos crimes de-
I - no caso de tráfico com o exterior ou finidos nesta Lei reger-se-á pelo disposto
de extra-territorialidade da lei penal; neste capítulo, aplicando-se subsidiària-
II — quando o agente tiver praticado o mente o Código de Processo Penal.
crime prevalecendo-se de função pública re Art. 21. Ocorrendo prisão em flagrante,
lacionada com a repressão à criminalidade a autoridade policial dela fará comunicação
ou quando, muito embora não titular de imediata ao juiz competente, remetendo-
função pública, tenha missão de guarda e lhe juntamente uma cópia do auto lavrado e
vigilância; o respectivo auto nos 5 (cinco) dias se-
III — se qualquer deles decorrer de asso- guintes.
ciação ou visar a menores de 21 (vinte e § 1º Nos casos em que não ocorrer pri-
um) anos ou a quem tenha, por qualquer são em flagrante, o prazo para remessa dos
causa, diminuída ou suprimida a capacida- autos do inquérito a juízo será de 30 (trinta)
de de discernimento ou de autodetermina- dias.
ção; § 2º Nas comarcas onde houver mais de
IV — se qualquer dos atos de prepara- uma vara competente, a remessa far-se-á na
ção, execução ou consumação ocorrer nas forma prevista na Lei de Organização Ju-
imediações ou no interior de estabeleci- diciária local.
mento de ensino ou hospitalar, de sedes de Art.. 22. Recebidos os autos em juízo,
entidades estudantis, sociais, culturais, re- será aberta vista ao Ministério Público para,
creativas, esportivas ou beneficentes, de no prazo de 3 (três) dias, oferecer denún-
locais de trabalho coletivo de estabeleci- cia, arrolar testemunhas até o máximo de 5
mentos penais, ou de recintos onde se reali- (cinco) e requerer as diligências que en-
zem espetáculos ou diversões de qualquer tender necessárias.
natureza, sem prejuízo da interdição do es- § Io Para efeito da lavratura do auto de
tabelecimento ou do local. prisão em flagrante e do oferecimento da
Art. 19. É isento de pena o agente que, denúncia, no que tange à materialidade do
em razão da dependência, ou sob o efeito delito, bastará laudo de constatação da
de substância, entorpecente ou que deter- natureza da substância firmado por perito
mine dependência física ou psíquica pro- oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea
veniente de caso fortuíto ou força maior escolhida de preferência entre as que
era, ao tempo da ação ou da omissão, qual- tiverem habilitação técnica.
quer que tenha sido a infração penal prati- § 2º Quando o laudo a que se refere o
cada, inteiramente incapaz de entender o parágrafo anterior for subscrito por perito
caráter ilícito do fato ou de determinar-se oficial, não ficará este impedido de partici-
de acordo com esse entendimento. par da elaboração do laudo definitivo.
§ 3º Recebida a denúncia, o juiz, em 24 autos lhe sejam conclusos para, no prazo de
(vinte e quatro) horas, ordenará a citação 5 (cinco) dias, proferir sentença.
ou requisição do réu e designará dia e hora Art. 24. Nos casos em que couber fian-
para o interrogatório, que se realizará den- ça, sendo o agente menor de 21 (vinte e
tro dos 5 (cinco) dias seguintes. um) anos, a autoridade policial, verificando
§ 4º Se o réu não for encontrado nos não ter o mesmo condições de prestá-la,
endereços constantes dos autos, o juiz or- poderá determinar o seu recolhimento do-
denará sua citação por edital, com prazo de miciliar na residência dos pais, parentes ou
5 (cinco) dias, após o qual decretará sua re- de pessoa idônea, que assinarão termo de
velia. Neste caso, os prazos correrão inde- responsabilidade.
pendentemente de intimação. § 1º O recolhimento domiciliar será de-
terminado sempre ad referendum do juiz
§ 5º No interrogatório, o juiz indagará competente que poderá mantê-lo ou revo-
do réu sobre eventual dependência, adver- gá-lo, ou ainda conceder liberdade provisó-
tindo-o das conseqüências de suas declara- ria.
ções. § 2º Na hipótese de revogação de
§ 6º Interrogado o réu, será aberta vista qualquer dos benefícios previstos neste ar-
à defesa para, no prazo de 3 (três) dias, ofe- tigo o juiz mandará expedir mandado de
recer alegações preliminares, arrolar teste- prisão contra o indiciado ou réu, aplicando-
munhas até o máximo de 5 (cinco) e reque- se, no que couber, o disposto no § 4º do
rer as diligências que entender necessárias. artigo 22.
Havendo mais de um réu, o prazo será co- Art. 25. A remessa dos autos de flagran-
mum e correrá em cartório. te ou de inquérito a juiz far-se-á sem prejuí-
zo das diligências destinadas ao esclareci-
Art. 23. Findo o prazo do § 6º do artigo mento do fato, inclusive a elaboração do
anterior, o juiz proferirá despacho sa- laudo de exame toxicológico e, se necessá-
neador, em 48 (quarenta e oito) horas, no rio, de dependência, que serão juntadas ao
qual ordenará as diligências indispensáveis processo até a audiência de instrução e jul-
ao julgamento do feito e designará, para gamento.
um dos 8 (oito) dias seguintes, audiência de Art. 26. Os registros, documentos ou
instrução e julgamento, notificando-se o peças de informação, bem como os autos
réu e as testemunhas que nela devam pres- de prisão em flagrante e os de inquérito
tar depoimento, intimando-se o defensor e policial para a apuração dos crimes defini-
o Ministério Publico, bem como cientifi-
cando-se a autoridade policial e os órgãos dos nesta lei serão mantidos sob sigilo, res-
dos quais dependa a remessa de peças ain- salvadas, para efeito exclusivo de atuação
da não constantes dos autos. profissional, as prerrogativas do juiz, do Mi-
§ 1º Na hipótese de ter sido determinado nistério Público, da autoridade policial e do
exame de dependência, o prazo para a advogado na forma da legislação específica.
realização da audiência será de 30 (trinta) Parágrafo único. Instaurada a ação pe-
dias. nal, ficará a critério do juiz a manutenção
§ 2º Na audiência, após a inquirição das do sigilo a que se refere este artigo.
testemunhas, será dada a palavra, sucessi- Art. 27. O processo e o julgamento do
vamente, ao órgão do Ministério Público e crime de tráfico com o exterior caberão à
ao defensor do réu, pelo tempo de 20 (vin- justiça estadual com interveniência do Mi-
te) minutos para cada um, prorrogável, por nistério Público respectivo, se o lugar em
mais 10 (dez), a critério do juiz que, em se- que tiver sido praticado, for município que
guida, proferirá sentença. não seja sede de vara da Justiça Federal,
§ 3º Se o juiz não se sentir habilitado a com recurso para o Tribunal Federal de Re-
julgar de imediato a causa, ordenará que os cursos.
Art. 28. Nos casos de conexão e conti- Art. 32. Para os réus condenados à pena
nência entre os crimes definidos nesta Lei e de detenção, pela prática de crime previsto
outras infrações penais, o processo será o nesta lei, o prazo para requerimento da
previsto para a infração mais grave, res- reabilitação será de 2 (dois) anos.
salvados os da competência do júri e das Art. 33. Sob pena de responsabilidade
jurisdições especiais. penal e administrativa, os dirigentes, fun-
Art. 2º. Quando o juiz absolver o agente, cionários e empregados dos órgãos da ad-
reconhecendo por força de perícia oficial, ministração pública direta e autárquica, das
que ele, em razão de dependência, era, ao empresas públicas, sociedades de economia
tempo da ação ou da omissão, inteiramente mista, ou fundações instituídas pelo poder
incapaz de entender o caráter ilícito do fato público, observarão absoluta precedência
ou de de terminar-se de acordo com esse nos exames, periciais e na confecção e ex-
entendimento, ordenará seja o mesmo pedição de peças, publicação de editais,
submetido a tratamento médico. bem como no atendimento de informações
§ 1º Verificada a recuperação, será esta e esclarecimentos solicitados por autorida-
comunicada ao juiz que, após comprovação des judiciárias, policiais ou administrativas
por perícia oficial, e ouvido o Ministério com o objetivo de instruir processos des-
Público, determinará o encerramento do tinados à apuração de quaisquer crimes
processo. definidos nesta lei.
§ 2º Não havendo peritos oficiais, os Art. 34. Os veículos, embarcações, ae-
exames serão feitos por médicos, nomeados ronaves e quaisquer outros meios de trans-
pelo Juiz, que prestarão compromisso de porte, assim como os maquinismos, utensí-
bem e fielmente desempenhar o encargo. lios, instrumentos e objetos de qualquer
§ 3º No caso de o agente frustar, de natureza utilizados para a prática dos cri-
algum modo, tratamento ambulatorial ou mes definidos nesta lei, após a sua regular
vir a ser novamente processado nas mesmas apreensão, serão entregues à custódia da
condições do caput deste artigo, o juiz po- autoridade competente.
derá determinar que o tratamento seja feito
em regime de internação hospitalar. § 1º Havendo possibilidade ou necessi-
Art. 30. Nos casos em que couber fian- dade da utilização dos bens mencionados
ça, deverá a autoridade, que a conceder ou neste artigo, para sua conservação, poderá
negar, fundamentar a decisão. a autoridade deles fazer uso.
§ 1º O valor da fiança será fixado pela § 2º Transitada em julgado sentença que
autoridade que a conceder, entre o mínimo declare a perda de qualquer dos bens
de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) e o referidos, passarão eles à propriedade do
máximo de Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzei- Estado.
ros). Art. 35. O réu condenado por infração
§ 2º Aos valores estabelecidos no pará- dos artigos 12 ou 13 desta Lei não poderá
grafo anterior, aplicar-se-á o coeficiente de apelar sem recolher-se à prisão.
atualização monetária referido no parágrafo
único do artigo 2º da Lei número 6.205, de
2º de abril de 1975. CAPITULO V
Art. 31. No caso de processo instaurado
contra mais de um réu, se houver necessida- Disposições Gerais
de de realizar-se exame de dependência,
far-se-á sua separação no tocante ao réu a Art. 36. Para os fins desta Lei serão
quem interesse o exame, processando-se es- consideradas substâncias entorpecentes ou
te em apartado, e fixando o juiz prazo até capazes de determinar dependência física
30 (trinta) dias para sua conclusão. ou psíquica aquelas que assim forem espe-
cificadas em lei ou relacionadas pelo Servi-
ço Nacional de Fiscalização da Medicina e
Farmácia, do Ministério da Saúde.
Parágrafo único. O Serviço Nacional de sica ou psíquica, apreendidas por infração
Fiscalização da Medicina e Farmácia deve- a qualquer dos dispositivos desta Lei, serão
rá rever, sempre que as circunstâncias assim obrigatoriamente remetidas, após o trânsito
o exigirem, as relações a que se refere este em julgado da sentença, ao órgão com-
artigo, para o fim de exclusão ou inclusão petente do Ministério da Saúde ou congê-
de novas substâncias. nere estadual, cabendo-lhes providenciar o
Art. 37. Para efeito de caracterização seu registro e decidir do seu destino.
dos crimes definidos nesta lei, a autoridade § 1º Ficarão sob a guarda e responsabi-
atenderá à natureza e à quantidade da subs- lidade das autoridades policiais, até o trân-
tância apreendida, ao local e às condições sito em julgado da sentença, as substâncias
em que se desenvolveu a ação criminosa, referidas neste artigo.
às circunstâncias da prisão, bem como à § 2º Quando se tratar de plantação ou
conduta e aos antecedentes do agente. quantidade que torne difícil o transporte ou
Parágrafo único. A autoridade deverá apreensão da substância na sua totalidade, a
justificar, em despacho fundamentado, as autoridade policial recolherá quantidade
razões que a levaram à classificação legal do suficiente para exame pericial destruindo o
fato, mencionando concretamente as cir- restante, de tudo lavrando auto
cunstâncias referidas neste artigo, sem pre- circunstanciado.
juízo de posterior alteração da classificação Art. 41. As autoridades judiciárias, o
pelo Ministério Público ou pelo juiz. Ministério Público e as autoridades policiais
Art. 38. A pena de multa consiste no poderão requisitar às autoridades sanitárias
pagamento, ao Tesouro Nacional, de uma competentes, independentemente de qual-
soma em dinheiro que é fixada em dias- quer procedimento judicial, a realização de
multa. inspeções nas empresas industriais ou
§ Io O montante do dia-multa será fi- comerciais, nos estabelecimentos hospi-
xado segundo o prudente arbítrio do Juiz, talares, de pesquisa, ensino e congêneres,
entre o mínimo de Cr$ 25,00 (vinte e cinco assim como nos serviços médicos que pro-
cruzeiros) e o máximo de Cr$ 250,00 duzirem, venderem, comprarem, consumi-
(duzentos e cinqüenta cruzeiros). rem ou fornecerem substâncias entorpecen-
§ 2º Aos valores estabelecidos no pará- tes ou que determinem dependência física
grafo anterior, aplicar-se-á o coeficiente de ou psíquica, ou especialidades farmacêuti-
atualização monetária referido no parágra- cas que as contenham, sendo facultada a
fo único do artigo 2º da Lei número 6.205, assistência da autoridade requisitante.
de 2º de abril de 1975.
§ 3º A pena pecuniária terá como refe- § 1º Nos casos de falência ou de liqui-
rência os valores do dia-multa que vigora- dação judicial das empresas ou estabeleci-
rem à época do fato. mentos referidos neste artigo, ou de qual-
Art. 3º. As autoridades sanitárias, po- quer outro em que existam tais produtos,
liciais e alfandegárias organizarão e mante- cumpre ao juízo por onde correr o feito
rão estatísticas, registros e demais infor- oficiar às autoridades sanitárias competen-
mes, inerentes às suas atividades relaciona- tes, para que promovam, desde logo, as
das com a prevenção e repressão de que medidas necessárias ao recebimento, em
trata esta Lei, deles fazendo remessa ao ór- depósito, das substâncias arrecadadas.
gão competente com as observações e su- § 2º As vendas em hasta pública de
gestões que julgarem pertinentes à elabora- substâncias ou especialidades a que se re-
ção do relatório que será enviado anual- fere este artigo serão realizadas com a
mente ao Órgão Internacional da Fiscaliza- presença de 1 (um) representante da autori-
ção de Entorpecentes. dade sanitária competente, só podendo par-
Art. 40. Todas as substâncias entorpe- ticipar da licitação pessoa física ou jurídica
centes ou que determinem dependência fí- regularmente habilitada.
Art. 42. É passível de expulsão, na DECRETO-LEI Nº477 DE 26 DE
forma da legislação específica, o estrangei- FEVEREIRO DE 1969
ro que praticar qualquer dos crimes defini-
dos nesta Lei, desde que cumprida a con- Define infrações disciplinares pratica-
denação imposta, salvo se ocorrer interesse das por professôres, alunos, funcioná-
nacional que recomende sua expulsão rios ou empregados de estabelecimen-
imediata. tos de ensino público ou particulares,
Art. 43. Os Tribunais de Justiça deve- e dá outras providências.(29)
rão, sempre que necessário e possível, ob-
servado o disposto no artigo 144, § 5º, da 0 Presidente da República, usando das
Constituição Federal, instituir juízos espe- atribuições que lhe confere o parágrafo 1º
cializados para o processo e julgamento do Art. 2º do Ato Institucional nº5, de 13
dos crimes definidos nesta Lei. de dezembro de 1968, decreta:
Art. 44. Nos setores de repressão a en- Art. 1º Comete infração disciplinar o
professor, aluno, funcionário ou empregado
torpecentes do Departamento de Polícia de estabelecimento de ensino público ou
Federal, só poderão ter exercício policiais particular que:
que possuam especialização adequada. 1 - Alicie ou incite a deflagração de mo
Parágrafo único. O Poder Executivo vimento que tenha por finalidade a parali
disciplinará a especialização dos integrantes sação de atividade escolar ou participe nes
das Categorias Funcionais da Polícia Fede- se movimento;
ral, para atendimento ao disposto neste II — Atente contra pessoas ou bens, tan
artigo. to em prédio ou instalações, de qualquer
natureza, dentro de estabelecimentos de
Art. 45. O Poder Executivo regulamen- ensino, como fora dele;
tará a presente Lei dentro de 60 (sessenta) III - Pratique atos destinados à organi-
dias, contados da sua publicação. zação de movimentos subversivos, passea-
Art. 46. Revogam-se as disposições em tas, desfiles ou comícios não autorizados,
contrário, em especial o artigo 311 do De- ou dele participe;
creto-lei número 1.004, de 21 de outubro IV - Conduza ou realize, confeccione,
de 1969, com as alterações da Lei número imprima, tenha em depósito, distribua ma-
6.016, de 31 de dezembro de 1º73, e a Lei
nº 5.726, de 2º de outubro de 1º71, com terial subversivo de qualquer natureza;
exceção do seu artigo 22. V — Seqüestre ou mantenha em cárce-
re privado diretor, membro de corpo do-
Art. 47. Esta Lei entrará em vigor 30 cente, funcionário ou empregado de esta-
(trinta) dias após a sua publicação. belecimento de ensino, agente de autori-
Brasília, 21 de outubro de 1976; 155º da dade ou aluno;
Independência e 88º da República. VI - Use dependência ou recinto esco
Ernesto Geisel lar para fins de subversão ou para praticar
Armando Falcão ato contrário à moral ou à ordem pública.
Ney Braga § 1º As infrações definidas neste artigo
Paulo de Almeida Machado serão punidas:
L. G. do Nascimento e Silva I — Se se tratar de membro do corpo
docente, funcionário ou empregado de es-
tabelecimento de ensino com pena de de-
missão ou dispensa, e a proibição de ser

(Publicado no DOU de 22 de outubro e retificado no (2º) Complementado pelas Portarias Ministeriais


DOU de 2º de novembro de 1976) 14º-A/6º, 3.524/70 e 1-BSB/73.
nomeado, admitido ou contratado por minada no item I do § 1º do Art. 1º deste
qualquer outro da mesma natureza, pelo Decreto-lei.
prazo de cinco (5) anos; § 5º Quando a infração estiver capitu-
II - Se se tratar de aluno, com a pena de lada na Lei Penal, será remetida cópia dos
desligamento, e a proibição de se matricular autos à autoridade competente.
em qualquer outro estabelecimento de Art. 4º Comprovada a existência de da-
ensino pelo prazo de três (3) anos. no patrimonial no estabelecimento de ensi-
§ 2º Se o infrator fôr beneficiário de no, o infrator ficará obrigado a ressarci-lo,
bolsa de estudo ou perceber qualquer ajuda independentemente das sanções disciplina-
do Poder Público, perdê-la-á, e não poderá res e criminais que, no caso, couberem.
gozar de nenhum desses benefícios pelo Art. 5º O Ministro de Estado da Educa-
prazo de cinco (5) anos. ção e Cultura expedirá, dentro de trinta
§ 3º Se se tratar de bolsista estrangeiro dias, contados da data de sua publicação,
será solicitada a sua imediata retirada do instruções para a execução deste Decreto-
território nacional. lei.
Art. 2º A apuração das infrações a que Art. 6º Êste Decreto-lei entrará em vi-
se refere este Decreto-lei far-se-á mediante gor na data de sua publicação, revogadas as
processo sumário a ser concluído no prazo
improrrogável de vinte dias. disposições em contrário.
Parágrafo único. Havendo suspeita de Brasília, 26 de fevereiro de 1969; 148º
prática de crime, o dirigente do estabeleci- da Independência e 81º da República.
mento de ensino providenciará, desde logo A. Costa e Silva
a instauração do inquérito Policial. Luis Antonio da Gama e Silva
Art. 3º O processo sumário será reali- Tarso Dutra
zado por um funcionário ou empregado do (Publicado no DOU de 26 de fevereiro de 1969)
estabelecimento de ensino, designado por
seu dirigente, que procederá às diligências
convenientes e citará o infrator para, no DECRETO-LEI Nº 532 DE 16 DE
prazo de quarenta e oito horas, apresentar ABRIL DE 1969
defesa. Se houver mais de um infrator o
prazo será comum e de noventa e seis horas. Dispõe sobre a fixação e o reajusta-
§ 1º O indiciado será suspenso até o jul- mento de anuidades, taxas e demais
gamento, de seu cargo, função ou emprego, contribuições do serviço educacional
ou, se fôr estudante proibido de freqüentar
as aulas, se o requerer o encarregado do O Presidente da República, no uso das
processo. atribuições que lhe confere o § 1º do artigo
§ 2º Se o infrator residir em local igno- 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de
rado, ocultar-se para não receber a citação, dezembro de 1968 decreta:
ou citado, não se defender, ser-lhe-á desig- Art. 1º Cabe ao Conselho Federal de
nado defensor para apresentar a defesa. Educação, aos Conselhos Estaduais de Edu-
§ 3º Apresentada a defesa, o encarregado cação e ao Conselho de Educação do Dis-
do processo elaborará relatório dentro de trito Federal, no âmbito das respectivas
quarenta e oito horas, especificando a in- competências e jurisidições, a fixação e o
fração cometida, o autor e as razões de seu reajuste de anuidades, taxas e demais con-
convencimento. tribuições correspondentes aos serviços
§ 4º Recebido o processo, o dirigente do educacionais, prestados pelos estabeleci-
estabelecimento proferirá decisão fun- mentos federais, estaduais, municipais e
damentada, dentro de quarenta e oito ho- particulares, nos termos deste Decreto-lei.
ras, sob pena do crime definido no Art. 31º § 1º Das decisões dos Conselhos Es-
do Código Penal, além da sanção co- taduais e do Distrito Federal, proferidas
nos termos deste artigo, caberá recurso, no rio da Educação e Cultura e das Secretarias
prazo de 30 (trinta) dias da ciência, para o Estaduais, conforme o caso.
Conselho Federal de Educação. Art. 3º Na análise e avaliação do com-
§ 2º Os estabelecimentos situados no portamento dos preços das anuidades, taxas
Território do Amapá ficarão sujeitos à ju- e contribuições referidas neste Decreto-lei,
risdição do Conselho do Pará; os dos Ter- os Conselhos terão por base o princípio de
ritórios de Roraima e Rondônia, ao do compatibilização entre a evolução de
Amazonas; e os de Fernando de Noronha, preços e a correspondente variação de
ao de Pernambuco. custos, observadas as diretrizes da política
Art. 2º Haverá junto ao Conselho Fe- econômica do Governo Federal, bem como
deral de Educação, a cada Conselho Esta- as peculiaridades regionais e os diversos
dual de Educação e ao Conselho de Educa- graus, ramos e padrões de ensino.
ção do Distrito Federal, uma Comissão de Art. 4º Os Conselhos poderão requisitar
Encargos Educacionais com finalidade es- dos estabelecimentos de ensino, em caráter
pecífica de estudar a matéria referida no art. confidencial, assegurado o sigilo, o
1º e opinar conclusivamente para a decisão fornecimento de documentos, informações
final do respectivo Conselho. ou esclarecimentos que julgar necessário ao
§ 1º No Conselho Federal de Educação, acompanhamento e à análise de evolução
a Comissão será constituída por um mem- dos preços de que trata este Decreto-lei.
bro do Conselho, escolhido pelo Plenário,
que a presidirá, e pelos seguintes represen- Art. 5º Nos casos de aumento de valores
tantes, indicados pelas respectivas entida- acima das correspondentes alterações de
des: custos e de falta de atendimento, não
I — um da Superintendência Nacional justificado, das requisições previstas no ar-
do Abastecimento (SUNAB); tigo anterior, ou ainda, quando se apurar
II — um da Federação Nacional de Es- fraude de documento ou informações, os
tabelecimentos de Ensino; Conselhos poderão determinar o restabe-
III — um da Confederação Nacional dos lecimento dos níveis de valores anteriores
Trabalhadores em Estabelecimentos de ou a fixação do justo valor, ou propor a
Educação e Cultura, da categoria profissio- adoção pelos competentes órgãos e entida-
nal dos professôres; des da Administração Pública das provi-
IV — um da União Nacional de Associa- dências administrativas, fiscais e judiciais
ções Familiais (UNAF), em representação legalmente cabíveis.
dos pais de família. Art. 6º Ressalvados os casos de gratui-
§ 2º Nos Conselhos Estaduais e no do dade, a fixação do custo dos encargos edu-
Distrito Federal, a constituição da Comis- cacionais será feita simultâneamente com a
são de Encargos Educacionais poderá adap- autorização do funcionamento dos estabe-
tar-se às peculiaridades locais, devendo es- lecimentos de ensino e, seu reajustamento,
tar, contudo, sempre integrada pelos re- nos dois meses anteriores à realização das
presentantes da SUNAB, das categorias matrículas.
econômica e profissional interessadas e dos Art. 7º Em relação ao ano letivo de
pais de família; cabendo as indicações às 1969, prevalece a competência da Superin-
entidades de âmbito regional ou, na sua fal- tendência Nacional do Abastecimento (SU-
ta, às referidas nos itens II a IV deste arti- NAB) para a fixação e o reajuste das anui-
go. dades, taxas e demais contribuições do ser-
§ 3º Os serviços administrativos das viço educacional, observada a legislação
Comissões de Encargos Educacionais ficarão própria daquela autarquia.
a cargo dos órgãos próprios dos Conselhos Art. 8º O presente Decreto-lei entrará
e o assessoramento técnico ser-lhes-á pro- em vigor na data de sua publicação revoga-
piciado pelos órgãos específicos do Ministé- das as disposições em contrário.
Brasília, 16 de abril de 1969; 148º da a) tenham sido aprovados em concurso
Independência e 81º da República. A. Costa ou prova de habilitação para provimento de
e Silva Tarso Dutra Hélio Beltrão cargo ou função de Atuário ou Auxiliar de
Atuário do Serviço Público Federal;
(Publicado no DOU de 17 de abril de 1969) b) tenham exercido por 3 (três) anos, no
mínimo, cargo de Atuário ou Chefia em
funções técnico-atuariais, em repartições
federais, estaduais ou municipais, entidades
DECRETO-LEI Nº 806 DE 4 DE paraestatais, sociedades de economia mista
SETEMBRO DE 1969 ou sociedades privadas de seguro, capitali-
zação ou sorteios;
Dispõe sobre a profissão de Atuàrio c) tenham sido professôres de atuária
e dá outras providências. em estabelecimentos de ensino superior,
oficial ou reconhecido.
(Dispositivos de interesse para o en-
sino de 2°grau)
Art. 8º Satisfeitas as exigências da legis-
Os Ministros da Marinha de Guerra, do lação específica do ensino, é prerrogativa
Exército e da Aeronáutica Militar, usando do atuário o exercício do magistério das
das atribuições que lhes confere o artigo 1º disciplinas, que se situem no âmbito da
do Ato Institucional nº 12, de 31 de agosto atuária, constantes dos currículos respecti-
de 1969, combinado com o § 1º do artigo vos, em estabelecimentos oficiais ou re-
2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de conhecidos.
dezembro de 1968, decretam:
Art. 1º É livre o exercício da profissão
de atuário, em todo o território nacional,
observadas as condições de capacidade pre- Art. 12. Êste Decreto-lei entrará em vi-
vistas no presente Decreto-lei: gor na data de sua publicação, revogadas
I — Aos atuários diplomados na vigência as disposições em contrário.
do Decreto nº 20.158, de 30 de junho de Brasília, 4 de setembro de 1969; 148º da
1º31; Independência e 81º da República.
II — Aos bacharéis em Ciências Contá Augusto Hamann Rademaker Grünewald
beis e Atuariais diplomados na vigência Aurélio de Lyra Tavares
do Decreto-lei nº 7.º68, de 22 de setembro Márcio de Souza e Mello
de 1º45; Jarbas G. Passarinho
III — Aos bacharéis em Ciências Atua-
riais na forma da Lei nº 1.401, de 31 de ju- (Publicado no DOU de 05 de setembro de 1969)
lho de 1º51;
IV — Aos diplomados em Ciências Atua DECRETO-LEI Nº º38 DE 13 DE
riais em Universidades ou Instituições OUTUBRO DE 1969
estrangeiras de ensino superior, que revali-
dem seus diplomas de acordo com a legis- Pro vê sobre as profissões de fisiote-
lação em vigor; e rapeuta e terapeuta ocupacional, e dá
V — Aos brasileiros e estrangeiros, do outras providências.
miciliados no País, em situação devidamen
te legalizada e que, na data da publicação (Dispositivos de interesse para o en-
do presente Decreto-lei, satisfaçam, ao sino de 2º grau)
menos, uma das seguintes condições:
Os Ministros da Marinha de Guerra, do
Exército e da Aeronáutica Militar, usando
das atribuições que lhes confere o artigo 1º DECRETO-LEI Nº º72 DE 17 DE
do Ato Institucional nº 12, de 31 de agosto OUTUBRO DE 1969
de 1969, combinado com o § 1º do artigo 2º
do Ato Institucional nº 5 de 13 de
dezembro de 1968, decretam: Dispõe sobre o exercício da profissão
Art. 1º É assegurado o exercício das de jornalista.
profissões de fisioterapeuta e terapeuta
ocupacional, observado o disposto no pre- (Dispositivos de interesse para o en-
sente Decreto-lei. sino de 2o gran)
Art. 2º O fisioterapeuta e o terapeuta
ocupacional, diplomados por escolas e cur- Os Ministros da Marinha de Guerra, do
sos reconhecidos, são profissionais de nível Exército e da Aeronáutica Militar, usando
superior. das atribuições que lhes confere o artigo 3º
Art. 3º É atividade privativa do fisiote- do Ato Instituicional nº 16, de 14 de
rapeuta executar métodos e técnicas fisio- outubro de 1969, combinado com o § 1º do
terápicos com a finalidade de restaurar, artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de
desenvolver e conservar a capacidade física dezembro de 1968, decretam:
do paciente. Art. 1º O exercício da profissão de
Art. 4º É atividade privativa do tera- jornalista é livre, em todo o território na-
peuta ocupacional executar médotos e téc- cional, aos que satisfizerem as condições
nicas terapêuticas e recreacionais, com a fi- estabelecidas neste Decreto-Lei.
nalidade de restaurar, desenvolver e conser- Art. 2º A profissão de jornalista com-
var, a capacidade mental do paciente. preende, privativamente o exercício habi-
Art. 5º Os profissionais de que tratam os tual e remunerado de qualquer das seguin-
artigos 3º e 4º poderão, ainda, no campo de tes atividades:
atividades específicas de cada um:
I — Dirigir serviços em órgãos e estabele a) redação, condensação, titulação, inter
cimentos públicos ou particulares, ou asses pretação, correção ou coordenação de ma
sorá-los técnicamente; téria a ser divulgada, contenha ou não co
II — Exercer o magistério nas disciplinas mentário;
de formação básica ou profissional, de ní b) comentário ou crônica, pelo rádio ou
vel superior ou médio; pela televisão;
III - supervisionar profissionais e alu c) entrevista, inquérito ou reportagem,
nos em trabalhos técnicos e práticos. escrita-ou falada;
d) planejamento, organização, direção e
eventual execução de serviços técnicos de
jornalismo, como os de arquivo, ilustração
Art. 13. O presente Decreto-lei entrará ou distribuição gráfica de matéria a ser di-
em vigor na data de sua publicação, revo- vulgada;
gando-se as disposições em contrário. e) planejamento, organização e adminis-
Brasília, 13 de outubro de 1969; 148º da tração técnica dos serviços de que trata a
Independência e 81º da República. alínea "a";
Augusto Hamann Rademaker Grünewald 0 ensino de técnicas de jornalismo;
Aurélio de Lyra Tavares g) coleta de notícias ou informações e
Márcio de Souza e Mello seu preparo para divulgação;
Tarso Dutra h) revisão de originais de matéria jorna-
Leonel Miranda lística, com vistas à correção redacional e à
adequação da linguagem;
(Publicado no DOU de 14 de outubro e retificado no i) organização e conservação de arquivo
DOU de 16 de outubro de 1969) jornalístico, e pesquisa dos respectivos
dados para a elaboração de notícias;
j) execução da distribuição gráfica de Art. 1º O registro de cartas de ofícios,
texto, fotografia ou ilustração de caráter certificados e diplomas expedidos pelos
jornalístico, para fins de divulgação; estabelecimentos de ensino industrial, de
1) execução de desenhos artísticos ou acordo com a Lei nº 3.552, de 16 de feve-
técnicos de caráter jornalístico. reiro de 1º5º, sob a jurisidição do Ministério
da Educação e Cultura, compreenderá a
inscrição em livro especial de registro na
secretaria do próprio estabelecimento e a
Art. 7º Não haverá incompatibilidade publicação oficial da relação dos registros
entre o exercício da profissão de jornalista através da Diretoria do Ensino Industrial.
e o de qualquer outra função remunerada, Parágrafo único. Das relações para pu-
ainda que pública, respeitada a proibição de blicação constarão o nome do estabeleci-
acumular cargos e as demais restrições de mento, o curso e a data de sua conclusão, o
lei. número do registro, bem como os dados
necessários à identificação do diplomado.
Art. 2º Os livros de registro, que obe-
decerão a modelo oficial, estarão sujeitos a
Art. 14. O regulamento deste Decreto- vistoria periódica da Diretoria do Ensino
Lei será expedido dentro de sessenta dias Industrial.
de sua publicação. Art. 3º O Ministério da Educação e Cul-
Art. IS. Este Decreto-Lei entrará em tura baixará instruções para o cumprimento
vigor na data de sua publicação, ressalva- deste decreto.
das as disposições que dependem de regu- Art. 4º Êste decreto entrará em vigor na
lamentação e revogadas as disposições em data de sua publicação revogadas as
contrário, em especial os artigos 310 e 314 disposições em contrário.
da Consolidação das Leis do Trabalho. Brasília, em 14 de dezembro de 1º61;
Brasília, 17 de outubro de 1969; 148º da 140º da Independência e 73º da República.
Tancredo Neves
Independência e 81º da República. Antonio de Oliveira Britto
Augsto Hamann Rademaker Grünewald
(Publicado no DOU de 15 de dezembro de 1º61)
Aurélio de Lyra Tavares Márcio de
Souza e Mello Jarbas G. Passarinho
DECRETO Nº 52.682 DE 14 DE
(Publicado no DOU de 21 de outubro de 1969) OUTUBRO DE 1963

DECRETO Nº 35º DE 14 DE Declara feriado escolar o dia do pro-


DEZEMBRO DE 1º61 fessor

Dispõe sobre o registro de cartas de ofícios, O Presidente da República dos Estados


certificados e diplomas expedidos pelos Unidos do Brasil, usando das atribuições
estabelecimentos de ensino industrial e dá que lhe confere o item I do artigo 87 da
outras providên-cias(2ºA) O Presidente do Constituição Federal, decreta:
Conselho de Ministros, usando da Art. 1º O dia 15 de outubro, dedicado
atribuição que lhe confere o art. 18 nº III, do ao Professor fica declarado feriado escolar.
Ato Adicional, constante da Emenda Art. 2º O Ministério da Educação e Cul-
Constitucional nº4, decreta: tura, através de seus órgãos competentes,
(2ºA) Ver também o Decreto nº 70.661/72. a PM promoverá anualmente concursos alusivos
1º5/73 BSB e PDEM 414/73. a data e à pessoa do professor.
Art. 3º Para comemorar condignamente
o dia do professor, os estabelecimentos de
ensino farão promover solenidades, em que mentos de ensino primário ou médio em
se enalteça a função do mestre na socieda- que não estejam previstas as referidas ins-
de moderna, fazendo delas participar os talações.
alunos e as famílias. Art. 3º Êste decreto entrará em vigor na
Art. 4º Êste decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as dis-
data de sua publicação. posições em contrário.
Brasília, 14 de outubro de 1º63; 142º da Brasília, 24 de janeiro de 1º66; 145º da
Independência e 75º da República. Independência e 78º da República.
João Goulart H. Castello Branco
Paulo de Tarso Pedro Aleixo

(Publicado no DOU de 15 de outubro e retificado no (Publicado no DOU de 26 de janeiro de 1º66)


DOU de 22 de outubro de 1963)

DECRETO Nº 57.662 DE 24 DE
JANEIRO DE 1º66 DECRETO Nº 5º.452 DE 03 DE
NOVEMBRO de 1º66
Dispõe sobre áreas destinadas a canti-
nas escolares. Institui o Dia Nacional da Alfabeti-
zação. (30)
O Presidente da República, usando da
atribuição que lhe confere o artigo 87, item O Presidente da República, usando da
I, da Constituição, e atribuição que lhe confere o artigo 87, n° 1,
Considerando a necessidade de ser pres- da Constituição Federal, decreta:
tada assistência alimentar aos menores du- Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional
rante o período de seus trabalhos escolares, da Alfabetização, que será celebrado anual-
medida que progressivamente se vem esten- mente em todo o território nacional a 14 de
dendo a todo o território nacional, por in- novembro, data do Decreto nº 1º.402, de
termédio da Campanha Nacional de Ali- 1º30, que criou o atual Ministério da
mentação Escolar, do Departamento Na- Educação e Cultura.
cional de Educação, do Ministério da Edu-
cação e Cultura; Art. 2º O Dia Nacional da Alfabetização
considerando as dificuldades que o refe- será condignamente comemorado, através
rido órgão vem encontrando para instalar de palestras e atos solenes, em todos os
cantinas escolares em alguns estabelecimen- estabelecimentos públicos e particulares de
tos existentes, por falta de espaço adequa- ensino e pelos órgãos e entidades culturais
do; de todo o País.
considerando, finalmente, ser indispen- Art. 3º Êste decreto entrará em vigor na
sável a cooperação de todos os órgãos res- data de sua publicação revogadas as
ponsáveis pelas atividades escolares, de- disposições em contrário.
creta: Brasília, 3 de novembro de 1966; 145º
Art. 1º Fica obrigatória a instalação de da Independência e 78º da República.
cantinas escolares ou a reserva de área para H. Castello Branco
a sua instalação, nas construções de escolas Guilherme Canedo de Magalhães
que se iniciarem, a partir desta data, em
todo o território nacional, com a coopera- (Publicado no DOU de 08 de novembro de 1º66)
ção financeira da União.
Art. 2º Fica, igualmente, vedada a apro-
vação, pelos órgãos do Ministério da Edu- (30) Ver também o que dispõe o Decreto N°
cação e Cultura, de projetos de estabeleci- 63.326/68.
DECRETO Nº 62.497 DE 1º DE II — Dos diplomados em Estatística
ABRIL DE 1968 por instituto estrangeiro, de ensino supe
rior, que revalidem seus diplomas de acor
Aprova o Regulamento para o exercí- do com a lei;
cio da profissão de estatístico. III - Dos que, comprovadamente,
em 1º de julho de 1965, data da publica
O Presidente da República, usando da ção da Lei nº 4.739, de 15 de julho de
atribuição que lhe confere o artigo 83, item 1965, ocupavam ou tivessem exercido car
II, da Constituição e tendo em vista o dis- go, função ou emprego de estatístico em
posto no art. 14 da Lei nº4.739, de 15 de entidade pública ou privada, ou fossem
julho de 1965, decreta: professores de Estatística em estabeleci
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento mento de ensino superior oficial ou reco
que a este acompanha, assinado pelo Minis- nhecido e que requeiram o respectivo re
tro do Trabalho e Previdência Social e gistro dentro do prazo de 1 (um) ano da
destinado à fiel execução da Lei nº 4.73º, publicação do presente Regulamento.
de 15 de julho de 1965, que dispõe sobre o
exercício da profissão de estatístico.
Art. 2º O presente Decreto entrará em
vigor na data de sua publicação, revogadas CAPITULO V
as disposições em contrário.
Brasília, 1º de abril de 1968; 147º da Do Exercício Profissional
Independência e 80º da República.
A. Costa e Silva Art. ll. O livre exercício da profissio,
Jarbas G. Passarinho técnico-científica, de estatístico, em todo o
Território Nacional, somente é permitido a
(Publicado no DOU de 05 de abril de 1968) quem fôr portador de carteira profissional
expedida pelo órgão competente.
Art. 12. Na administração pública, au-
REGULAMENTO DA PROFISSÃO DE tárquica, paraestatal e de economia mista,
ESTATÍSTICO inclusive bancos de que forem acionistas os
Governos Federal, Estadual ou Municipal,
(Dispositivos de interesse para o ensi- nas empresas privadas e nas empresas sob
no de 2o grau) intervenção governamental, ou nas
concessionárias de serviço público, o provi-
TÍTULO 1 mento ou o exercício de cargo, função ou
emprego de assessoramento, chefia ou dire-
Da Profissão de Estatístico ção de órgão, serviço, seção, turma, núcleo
ou setor de estatística, bem como o magis-
CAPITULO I tério das disciplinas de estatística, constante
dos currículos dos cursos dessa natureza,
Do Estatístico em estabelecimentos oficiais ou reconheci-
dos, requerem como condição essencial,
Art. 1º A designação profissional de es- que o interessado apresente a carteira pro-
tatístico, na conformidade do Quadro de fissional de estatístico.
Atividades e Profissões anexo à Consolida- § 1º A apresentação da carteira profis-
ção das Leis do Trabalho, é privativa:
I - Dos possuidores de diploma de sional não dispensa a prestação do respecti-
conclusão de curso superior de Estatística, vo concurso, quando este fôr exigido para
concedido no Brasil por escola oficial ou o provimento a que se refere este artigo.
oficialmente reconhecida; § 2º O disposto neste artigo, enquanto
não houver habilitados, registrados na for-
ma expressa neste Regulamento, não preju- Art. 1º Fica dispensada a exigência de
dica a situação atual dos que, à data da pu- reconhecimento de firma em qualquer
blicação da Lei nº 4.739, de 15 de julho de documento produzido no País quando
1965, já estavam no exercício de cargo pri- apresentado para fazer prova perante repar-
vativo de estatístico, ou exercendo o magis- tições e entidades públicas federais da
tério da disciplina de Estatístico ou que ha- administração direta e indireta.
bilitados em curso público de estatístico, Art. 2º Verificada, em qualquer tempo,
ainda dentro do prazo de sua validade, falsificação de assinatura em documento
aguardam provimento do cargo. público ou particular, a repartição ou en-
§ 3º Aberto o concurso, e não havendo tidade considerará não satisfeita a exigên-
inscrição de candidatos que satisfaçam às cia documental e dará conhecimento do
condições da Lei número 4.739, de 1965, fato à autoridade competente, dentro do
previstas neste Regulamento, poderá a prazo improrrogável de 5 (cinco) dias para
Administração Pública reabrir o prazo para instauração do processo criminal.
inscrição, admitindo então para concurso Art. 3º O presente Decreto entrará em
candidatos que sejam portadores de di- vigor na data de sua publicação, revogadas
ploma de curso superior em cujo currículo as disposições em contrário.
conste cadeira de Estatística. Brasília, 26 de agosto de 1968; 147º da
§ 4º O disposto no parágrafo precedente Independência e 80º da República.
terá aplicação no período de 5 (cinco) anos A. Costa e Silva
a contar da publicação da Lei nº 4.73º, de Hélio Beltrão
15 de julho de 1º65, prorrogável pelo
Ministro do Trabalho e Previdência Social (Publicado no DOU de 26 de agosto de 1968)
por mais 5 (cinco) anos, na forma e
observadas as condições estipuladas neste DECRETO Nº 63.223 DE 6 DE
Regulamento. SETEMBRO DE 1968

DECRETO Nº 63.166 DE 26 DE AGOSTO Promulga a convenção relativa à luta


DE 1968 contra a discriminação no campo do
ensino.
Dispensa o reconhecimento de firmas O Presidente da República, havendo o
em documentos que transitem pela Congresso Nacional aprovado pelo decreto
Administração Pública, direta e indi- legislativo nº 40, de 1º67, a Convenção
reta e dá outras providências. relativa a luta contra a discriminação no
campo do ensino, adotada a 15 de de-
O Presidente da República, no uso da zembro de 1º60, pela Conferência Geral da
atribuição que lhe confere o artigo 83, item Organização das Nações Unidas para a
II, da Constituição e tendo em vista o Educação, a Ciência e a Cultura, por oca-
disposto no Decreto-lei número 200, de 25 sião de sua décima primeira sessão;
de fevereiro de 1º67; E havendo a referida Convenção, de
Considerando a necessidade de raciona- conformidade com seu artigo 14, entrado
lizar o funcionamento do serviço público em vigor para o Brasil, a 1º de julho de
dispensando exigências puramente formais; 1968, isto é, três meses após o depósito do
Considerando que a falsidade documen- instrumento de ratificação junto ao Diretor-
tal e o estelionato, em todos seus aspectos, Geral da UNESCO, realizado em 1º de
constituem crime de ação pública punível abril de 1968;
na forma do Código Penal; pelo que se Decreta que a mesma, apensa por cópia
torna dispensável qualquer precaução ad- ao presente decreto, seja executada e cum-
ministrativa que. a seu turno, não elide a prida tão inteiramente como nela se con-
ação penal, decreta: tém.
Brasília, 6 de setembro de 1968; 147º da ARTIGO I
Independência e 80º da República. A. Costa Para os fins da presente Convenção, o
e Silva José de Magalhães Pinto Tarso termo "discriminação" abarca qualquer dis-
Dutra tinção, exclusão, limitação ou preferência
Convenção Relativa à Luta Contra a que, por motivo de raça, côr, sexo, língua,
religião, opinião pública ou qualquer outra
Discriminação no Campo do Ensino opinião, origem nacional ou social, condi-
Adotada a 14 de dezembro de 1960, pela ção econômica ou nascimento, tenha por
Conferência Geral da UNESCO, em sua 11 a. objeto ou efeito destruir ou alterar a igual-
sessão, reunida em Paris de 14 de novem- dade de tratamento em matéria de ensino,
bro a 15 de dezembro de 1960. e, principalmente:
A Conferência Geral da Organização das a) privar qualquer pessoa ou grupo de
Nações Unidas para a educação, a ciência e pessoas do acesso aos diversos tipos ou
a cultura, reunida em Paris de 14 de graus de ensino;
novembro a 15 de dezembro de 1º60, em b) limitar a nível inferior à educação de
sua décima primeira sessão. qualquer pessoa ou grupo;
Lembrando que a Declaração Universal c) sob reserva do disposto no artigo 2 da
dos Direitos do Homem afirma o prinícipio presente Convenção, instituir ou manter
de não discriminação e proclama o direito sistemas ou estabelecimentos de ensino se-
de toda pessoa à educação. parados para pessoas ou grupos de pessoas;
Considerando que a discriminação no ou
campo do ensino constitui violação dos di- d) de impor a qualquer pessoa ou grupo
reitos enunciados nesta Declaração, de pessoas condições incompatíveis com a
Considerando que nos termos de sua dignidade do homem.
Constituição, a Organização das Nações 2. Para os fins da presente Convenção,
Unidas para a educação, a ciência e a cul- a palavra "ensino" refere-se aos diversos ti-
tura se propõe a instituir a colaboração pos e graus de ensino e compreende o aces-
entre as nações para assegurar a todos o res- so ao ensino, seu nível e qualidade e as
peito universal dos direitos do homem e condições em que é subministrado.
oportunidade igual de educação.
Consciente de que incumbe conseqüen- ARTIGO II
temente à Organização das Nações Unidas Quando admitidas pelo Estado, as se-
para a educação, a ciência e a cultura, den- guintes situações não serão consideradas
tro do respeito da diversidade dos sistemas discriminatórias nos termos do artigo 1 da
nacionais de educação não só proscrever presente Convenção:
qualquer discriminação em matéria de en- a) a criação ou a manutenção, de siste-
sino mas igualmente promover a igualdade mas ou estabelecimentos de ensino separa-
de oportunidade e tratamento para todos dos para alunos dos dois sexos, quando
neste campo. estes sistemas ou estabelecimentos ofere-
Tendo recebido propostas sobre diferen- cerem facilidades equivalentes de acesso
tes aspectos da discriminação no ensino, ao ensino, dispuserem de um corpo docente
questão que constitui o item 17.1.4. da igualmente qualificado assim como locais
ordem do dia da sessão. escolares e equipamento da mesma
Tendo decidido em sua décima sessão, qualidade e permitirem seguir os mesmos
que essa questão seria objeto de uma con- programas de estudo ou equivalentes;
venção internacional assim como de reco- b) a criação ou manutenção por motivos
mendação aos Estados membros, de ordem religiosa ou lingüística, de siste-
Adota neste décimo quarto dia de de- mas ou estabelecimentos separados que
zembro de 1º60, a presente Convenção: proporcionem um ensino que corresponda
à escolha dos parentes ou tutores legais dos
alunos, se a adesão a estes sistemas ou a e) Conceder aos estrangeiros que residi-
freqüência desses estabelecimentos fôr fa- rem no seu território o mesmo acesso ao
cultativa e se o ensino proporcionado se ensino que o concedido aos próprios na-
coadunar com as normas que possam ter cionais.
sido prescritas ou aprovadas pelas autori-
dades competentes, particularmente para o ARTIGO IV
ensino do mesmo grau;
c) a criação ou manutenção de estabe- Os Estados Partes na presente Conven-
lecimentos de ensino privados, caso estes ção comprometem-se além do mais a for-
estabelecimentos não tenham o objetivo de mular, desenvolver e aplicar uma política
assegurar a exclusão de qualquer grupo, nacional que vise a promover, por métodos
mas o de aumentar as possibilidades de en- adaptados às circunstâncias e usos nacio-
sino que ofereçam os poderes públicos, se nais, a igualdade de oportunidade e trata-
seu funcionamento corresponder a esse fim mento em matéria de ensino, e principal-
e se o ensino prestado se coadunar com as mente:
normas que possam ter sido prescritas ou a) tornar obrigatório e gratuito o ensino
aprovadas pelas autoridades competentes, primário; generalizar e tornar acessível a
particularmente para o ensino do mesmo todos o ensino secundário sob suas diversas
grau. formas; tornar igualmente acessível a todos
o ensino superior em função das ca-
ARTIGO III pacidades individuais; assegurar a execu-
ção por todos da obrigação escolar pres-
A fim de eliminar e prevenir qualquer crita em lei.
discriminação no sentido da presente Con- b) assegurar em todos os estabelecimen-
venção, os Estados parte se comprometem todos públicos do mesmo grau um ensino
a: do mesmo nível e condições equivalentes
a) Ab-rogar quaisquer disposições legis- no que diz respeito à qualidade do ensino
lativas e administrativas e fazer cessar dado;
quaisquer práticas administrativas que en- c) encorajar e intensificar, por métodos
volvam discriminação. apropriados, a educação de pessoas que não
b) tomar as medidas necessárias, inclusi- receberam instrução primária ou que não a
ve legislativas, para que não haja discrimi- terminaram e permitir que continuem seus
nação na admissão de alunos nos estabele- estudos em função de suas aptidões;
cimentos de ensino; d) assegurar sem discriminação a prepa-
c) não admitir, no que concerne as ração ao magistério.
despesas de ensino, às atribuições de bolsas
e qualquer forma de ajuda aos alunos e à ARTIGO V
concessão de autorizações e facilidades que
possam ser necessárias ao prosseguimento Os Estados Partes na presente Conven-
dos estudos no estrangeiro, qualquer dife- ção convém em que:
rença do tratamento entre nacionais pelos a) a educação deve visar ao pleno
poderes públicos, senão as baseadas no mé- desenvolvimento da personalidade humana
rito e nas necessidades; e ao fortalecimento do respeito aos direitos
d) não admitir, na ajuda que, eventual- humanos e das liberdades fundamentais e
mente, e sob qualquer forma, fôr concedida que deve favorecer a compreensão, a
pelas autoridades públicas aos estabele-
cimentos de ensino, nenhuma preferência tolerância e a amizade entre todas as na-
ou restrição baseadas unicamente no fato ções, todos os grupos raciais ou religiosos,
de que os alunos pertençam a determinado assim como o desenvolvimento das ativida-
grupo; des das Nações Unidas para a manutenção
da paz;
b) deve ser respeitada a liberdade dos ARTIGO VII
pais e, quando fôr o caso, dos tutores legais:
Io) de escolher para seus filhos estabe- Os Estados partes na presente Conven-
lecimentos de ensino que não sejam manti- ção deverão fornecer nos relatórios perió-
dos pelos poderes públicos, mas que obe- dicos que apresentarão a Conferência Geral
deçam às normas mínimas que possam ser da Organização das Nações Unidas para a
prescritas ou aprovadas pelas autoridades educação, a ciência e a cultura, nas datas e
competentes; e 2º de assegurar, conforme sob a forma que ela determinar, as disposi-
as modalidades de aplicação próprias da le- ções legislativas e regulamentares e as ou-
gislação de cada Estado, a educação religio- tras medidas que tomarem para a aplicação
sa e moral dos filhos, de acordo com suas da presente Convenção, inclusive as toma-
próprias convicções; outrossim, nenhuma das para formular e desenvolver a política
pessoa ou nenhum grupo poderão ser obri- nacional definida no artigo IV, assim como
gados a receber instrução religiosa incom- os resultados obtidos e os obstáculos en-
patível com suas convicções; contrados em sua aplicação.
c) deve ser reconhecido aos membros
das minorias nacionais do direito de exer ARTIGO VIII
cer atividades educativas que lhes sejam
próprias, inclusive a direção das escolas e Qualquer controvérsia entre dois ou
segundo a política de cada Estado em mais Estados partes na presente Convenção
matéria de educação, o uso ou o ensino de relativa à interpretação ou a aplicação da
sua própria língua desde que, entretanto: presente Convenção que não tenha sido
I — Êsse direito não seja exercido de resolvida por meio de negociações será sub-
uma maneira que impeça os membros das metida, na ausência de outro processo de
minorias de compreender cultura e a língua
da coletividade e de tomar parte em suas solução da controvérsia, à Corte Interna-
atividades ou que comprometa a soberania cional de Justiça que decidirá a respeito.
nacional;
II — O nível de ensino nessas escolas não ARTIGO IX
seja inferior ao nível geral prescrito ou Não serão admitidas reservas à presente
aprovado pelas autoridades competentes; e Convenção.
III - A freqüência a essas escolas seja
facultativa. ARTIGO X
2. Os Estados partes na presente Con-
veção comprometem-se a tomar todas as A presente Convenção não prejudicará
medidas necessárias para assegurar a apli- os direitos de que possam gozar indivíduos
cação dos princípios enunciados no pará- ou grupos em virtude de acordos entre dois
grafo Io do presente Artigo. ou mais Estados desde que esses direitos
não sejam contrários nem à letra nem ao es-
ARTIGO VI pírito da presente Convenção.
Na aplicação da presente Convenção, os ARTIGO XI
Estados partes comprometem-se a dar a
maior atenção às recomendações que a A presente Convenção é redigida em es-
Conferência Geral da Organização das panhol, francês, inglês e russo, os quatro
Nações Unidas para a educação, a ciência e textos fazendo igualmente fé.
a cultura adotar para definir as medidas a
serem tomadas para lutar contra os diversos ARTIGO XII
aspectos da discriminação no ensino e
assegurar a igualdade de oportunidade e de A presente Convenção será submetida à
tratamento. ratificação ou a aceitação dos Estados
membros da Organização das Nações Uni-
das para a educação, a ciência e a cultura esta notificação entrar em vigor três meses
de acordo com seus processos constitucio- após seu reconhecimento.
cionais respectivos. ARTIGO XVI
2. Os instrumentos de ratificação ou de
aceitação serão depositados junto ao Di- Cada um dos Estados partes na presente
retor-Geral da Organização das Nações Uni- Convenção terá a faculdade de denunciar a
das para a educação, a ciência e a cultura. presente Convenção em seu próprio nome
ARTIGO XIII ou em nome de qualquer território por
cujas relações internacionais seja responsá-
A presente Convenção ficará aberta à vel.
adesão de qualquer Estado não membro da 2. A denúncia será notificada por ins-
Organização das Nações Unidas que seja trumento escrito depositado junto ao Di-
convidado a fazê-lo pelo Comitê Executivo retor-Geral da Organização das Nações Uni-
da Organização. das para a educação, a ciência e a cultura.
2. A adesão será feita pelo depósito de 3. A denúncia se tornará efetiva doze
um instrumento de adesão junto ao Diretor- meses após o recebimento do instrumento
Geral da Organização das Nações Unidas de denúncia.
para a educação, a ciência e a cultura. ARTIGO XVII
ARTIGO XIV
O Diretor-Geral da Organização das Na-
A presente Convenção entrará em vigor ções Unidas para a educação, a ciência e a
três meses após a data do depósito do ter- cultura informará os Estados membros da
ceiro instrumento de ratificação, de aceita- Organização, os Estados mencionados no
ção ou de adesão, mas unicamente em rela- artigo 13, assim como a Organização das
ção aos Estados que tenham depositado os Nações Unidas do depósito de todos os ins-
respectivos instrumentos de ratificação, de trumentos de ratificação, de aceitação ou
aceitação ou de adesão antes de ou nessa de adesão referidos nos artigos 12 e 13,
data. Entrará em vigor, em relação a qual- assim como das notificações e denúncias
quer outro Estado, três meses após o depó- previstas nos artigos 15 e 16, respectiva-
sito de seu instrumento de ratificação de mente.
aceitação ou de adesão. ARTIGO XVIII
ARTIGO XV A presente Convenção poderá ser re-
vista pela Conferência Geral da Organiza-
Os Estados partes na presente Conven- ção das Nações Unidas para a educação, a
ção reconhecem que esta é aplicável não ciência e a cultura. Tal revisão entretanto,
somente a seu território metropolitano, mas só obrigará os Estados que se tornarem par-
também a todos os territórios não tes da Convenção revista.
autônomos, sob tutela, coloniais, e outros 2. Caso a Conferência Geral adote nova
por cujas relações internacionais são res- Convenção que importe na revisão total ou
ponsáveis; eles comprometem-se a consultar parcial da presente Convenção e a não ser
se fôr necessário, os governos ou outras que a nova Convenção disponha de outra
autoridades competentes dos referidos ter- maneira, a presente Convenção deixará de
ritórios, no momento ou antes da ratifica- estar aberta à ratificação, à aceitação ou à
ção, da aceitação, ou da adesão, a fim de adesão a partir da data da entrada em vigor
da nova Convenção revista.
obter a aplicação da Convenção a esses ter-
ritórios e notificar ao Diretor-Geral da ARTIGO XIX
Organização das Nações Unidas para a Edu-
cação, a ciência e a cultura, os territórios De acordo com o artigo 102 da Carta
aos quais a Convenção se aplicar, devendo das Nações Unidas a presente Convenção
será registrada no Secretariado das Nações Art. 3º Êste Decreto entrará em vigor na
Unidas a pedido do Diretor-Geral da Or- data de sua publicação, revogadas as dis-
ganização das Nações Unidas para a edu- posições em contrário.
cação, a ciência e cultura. Brasília, 12 de setembro de 1968; 147º
Feito em Paris, aos 15 dias de dezembro da Independência e 80º da República.
de 1º60, em dois exemplares autênticos A. Costa e Silva
assinados pelo Presidente da décima primei- Tarso Dutra
ra sessão da Conferência Geral e pelo Di-
retor-Geral da Organização das Nações Uni- (Publicado no DOU de 16 de setembro de 1968)
das para a educação, a ciência e a cultura,
os quais serão depositados nos arquivos da DECRETO Nº 63.283 DE 26 DE
Organização das Nações Unidas para a edu- SETEMBRO DE 1968
cação, a ciência e a cultura e cópias auten-
ticadas dos mesmos serão reme tidas a Aprova o Regulamento da Profissão
todos os Estados mencionados nos artigos
12 e 13, assim como à Organização das Na- de Relações Públicas de que trata a
ções Unidas. Lei n° 5.377, de ll de dezembro de
O texto que precede é o texto autêntico 1º67.
da Convenção devidamente adotada pela (Dispositivos de interesse para o en-
Conferência Geral da Organização dás Na- sino de 2o grau)
ções Unidas para a educação, a ciência e a
cultura em sua décima primeira sessão, rea- O Presidente da República usando da
lizada em Paris e declarada encerrada no atribuição que lhe confere o artigo 83, item
décimo quinto dia de dezembro de 1960. II, da Constitução e tendo em vista o que
Em fé do que apuseram suas assinaturas
neste décimo quinto dia de dezembro de determina a Lei nº 5.377, de 11 de dezem-
1º60. bro de 1967, decreta:
O Presidente da Conferência Geral - Art. 1º Fica aprovado o Regulamento
Akale-Work Abte-Wold. que disciplina o exercício da Profissão de
O Diretor-Geral, Vittorino Veronese. Relações Públicas e sua fiscalização, anexo
ao presente Decreto, assinado pelo Ministro
(Publicado no DOU de 10 de setembro de 1968) do Trabalho e Previdência Social.
Art. 2º Êste Decreto entrará em vigor na
DECRETO Nº 63.234 - DE 12 DE data de sua publicação, revogadas as dis-
SETEMBRO DE 1968 posições em contrário.
Brasília, 26 de setembro de 1968; 147º
Institui o "Dia da Ave" e dá outras da Independência e 80º da República.
providências A. Costa e Silva
O Presidente da República, no uso da Jarbas G. Passarinho
atribuição que lhe confere o artigo 83, item
II, da Constituição, decreta: REGULAMENTO DA LEI N° 5.377,
Art. 1º É instituído o "Dia da Ave", cuja DE ll DE DEZEMBRO DE 1967,
comemoração será feita a cinco de outubro QUE DISCIPLINA O EXERCÍCIO
de cada ano. PROFISSIONAL DE RELAÇÕES
Art. 2º O Ministro da Educação expedirá PÚBLICAS.
instruções dispondo sobre o "Dia da Ave",
bem como fixará os programas das TITULO I
comemorações a serem recomendadas às
escolas primárias e médias do País. Da Profissão de Relações Públicas
CAPÍTULO I Art. 4º Consideram-se atividades espe-
cíficas de Relações Públicas as que dizem
Do Profissional de Relações Públicas respeito:
a) à orientação de dirigentes de institui-
Art. 1º A atividade e o esforço delibera- ções públicas ou privadas na formulação de
do, planificado e contínuo para estabelecer políticas de Relações Públicas;
e manter compreensão mútua entre uma b) à promoção de maior integração da
instituição pública ou privada e os grupos e instituição na comunidade;
pessoas a que esteja direta ou indireta- c) à informação e a orientação da opi-
mente ligada, constituem o objeto geral da nião sobre objetivos elevados de uma insti-
profisssão liberal ou assalariada de Relações tuição;
Públicas. d) ao assessoramento na solução de pro-
Art. 2º A designação de Profissional de blemas institucionais que influam na posi-
Relações Públicas e o exercício das respec- ção da entidade perante a opinião pública;
tivas atividades passam a ser privativos: e) ao planejamento e execução de cam-
a) dos que, a partir da vigência da pre- panhas de opinião pública;
sente lei, venham a ser diplomados em Cur- 0 à consultoria externa de Relações Pú-
sos de Relações Públicas, de nível superior, blicas junto a dirigentes de instituições;
reconhecidos pelo Conselho Federal de g) ao ensino de disciplinas específicas
Educação; ou de técnicas de Relações Públicas, ofi-
b) dos que, antes da vigência da presente cialmente estabelecido.
lei, sendo possuidores de diplomas de nível CAPÍTULO III
universitário, tenham concluído cursos
regulares de Relações Públicas, em estabe- Do exercício profissional
lecimentos de ensino, cujos currículos ve-
nham a ser homologados pelo Conselho Fe- Art. 5º O exercício em órgãos da admi-
deral de Educação; nistração pública, em entidades privadas ou
c) dos diplomados no Exterior em cur- de economia mista de cargos, empregos ou
sos regulares de Relações Públicas, após a re- funções, ainda que de direção, chefia, as-
validação do diploma nos termos da legisla- sessoramento, secretariado e as de magisté-
ção vigente, e ressalvados os amparados rio, cujas atribuições envolvam principal-
mente conhecimentos inerentes às técnicas
através de convênios. de Relações Públicas, é privativo do profis-
sional dessa especialidade, devidamente
CAPITULO II registrado no Ministério do Trabalho e Pre-
vidência Social.
Do campo e da atividade profissional § 1º A apresentação de diploma de Re-
lações Públicas, embora passe a ser obriga-
Art. 3º A profissão de Relações Públi- tória para o provimento de cargo público
federal, estadual ou municipal, da adminis-
cas, observadas as condições previstas neste tração direta ou indireta, não dispensa a
Regulamento, poderá ser exercida, como prestação de concurso quando a lei o exija.
atividade liberal, assalariada ou de magisté- § 2º O disposto in fine neste artigo se
rio, nas entidades de direito público ou pri- aplica por igual, aos profissionais liberais e
vado, tendo por fim o estudo ou aplicação aos que exercem a atividade em Escritórios,
de técnicas de política social destinada à Consultorias ou Agências de Relações Pú-
intercomunicação de indivíduos, institui- blicas legalmente autorizados a funcionar
ções ou coletividades. no País.
§ 3º A falta de registro profissional Art. 15. O presente Regulamento entrará
torna ilegal o exercício da Profissão de Re- em vigor na data de sua publicação,
lações Públicas. revogadas às disposições em contrário.
Brasília, 26 de setembro de 1968.
TITULO II Jarbas G. Passarinho
(Publicado no DOU de 26 de setembro de 1968)
Da organização profissional
DECRETO Nº 63.326 DE 30 DE
CAPÍTULO I SETEMBRO DE 1968
Do registro profissional Dispõe sobre a comemoração do Dia
Nacional de Alfabetização.
Art. 6º A inscrição profissional de Rela-
ções Públicas será feita pelo Serviço de O Presidente da República, usando da
Identificação Profissional do Ministério do atribuição que lhe confere o artigo 83, item
Trabalho e Previdência Social, mediante a II, da Constituição;
apresentação de títulos, diplomas ou certi- Considerando que a UNESCO (ONU)
ficados registrados pelo Ministério da Edu- deliberou comemorar o Dia Universal de
cação e Cultura para as hipóteses das alí- Alfabetização em 8 de setembro;
neas "a", "b" e "c" do art. 2º. Considerando que, no ano de 1º67, as
§ 1º No caso do art. 13 o registro pro- comemorações do Dia Nacional de Alfabe-
fissional fica condicionado à apresentação tização já foram realizadas, com êxito,
de Carteira Profissional anotada, ou com- naquela data, decreta:
provante de recebimento salarial, ou , ainda
de declaração do empregador de que o inte- Art. 1º Fica alterada para 8 de setembro
ressado exerce a atividade em caráter prin- a data comemorativa do Dia Nacional de
cipal ou permanente, para os profissionais Alfabetização, devendo o que fôr pro-
sujeitos ao regime da Consolidação das Leis gramado obedecer ao disposto no artigo 2º
do Trabalho. do Decreto número 5º.452, de 3 de no-
§ 2º Em se tratando de funcionário vembro de 1º66.
público, autárquico ou de sociedade de Art. 2º Êste Decreto entrará em vigor
economia mista, será necessário a apresen-
tação de título de nomeação, portaria ou em 1º de janeiro de 1969, ficando revoga-
ato oficial devidamente averbado ou, ainda das as disposições em contrário.
declaração formal de Diretor ou Chefe de Brasília, 30 de setembro de 1968; 147º
Serviço de Pessoal de que o interessado da Independência e 80º da República.
exerce a atividade, em caráter principal ou A. Costa e Silva
permanente, em setor especializado em Re- Tarso Dutra
lações Públicas.
§ 3º Para os profissionais liberais que (Publicado no DOU de 01 de outubro de 1968)
exerçam a atividade individualmente ou em
Escritórios, Agências ou Consultorias, e, DECRETO Nº 63.788 DE 12 DE
bem assim, em funções de magistério será DEZEMBRO DE 1968
necessário a apresentação de documentos
comprobatórios que atestem a realização Regulamenta a Lei n°. 5.465, de 3 de
de trabalhos definidos no artigo 4º deste julho de 1968, que dispõe sobre o
Regulamento. preenchimento de vagas nos estabele-
cimentos de ensino agrícola. (31)
(31) O texto desse Decreto deve ser adaptado ao que
dispõe a Lei Nº 5.6º2/71, Decreto Nº 75.07º/74 e
demais legislação pertinente
O Presidente da Repúblida, usando da preferenciais, poderão, em última análise,
atribuição que lhe confere o artigo 83, item ser ocupadas por outros candidatos sem
II, da Constituição, e tendo em vista o que ligações com o campo da agropecuária, des-
dispõe a Lei nº 5.456, de 3 de julho de de que atendidos todos os casos relativos
1968, decreta: aos primeiros.
Art. 1º Os estabelecimentos de ensino Art. 4º Organizado o quadro de capaci-
médio agrícola e as escolas superiores de dade de matrícula, com a devida antece-
Agricultura e Veterinária mantidos pela dência, deverá a direção do estabelecimento
União, reservarão preferencialmente, cada programar a realização das respectivas
ano, para matrícula na primeira, série, 50% provas de seleção, sejam de admissão ou ha-
(cinqüenta por cento) de suas vagas a can- bilitação, exigindo dos candidatos às vagas
didatos agricultores ou filhos destes, pro- preferenciais, além dos títulos previstos em
prietários ou não de terras, que residam seu regulamento, prova de sua vinculação à
com suas famílias na zona rural; nos esta- agropecuária nos termos do artigo 1º deste
belecimentos de ensino médio mantidos pe- Decreto.
la União, 30% (trinta por cento) das vagas Parágrafo único. As provas de vincula-
restantes serão reservadas, preferencialmen- ção mencionadas neste artigo serão forne-
te, para os agricultores ou filhos destes, cidas pela Confederação Nacional de Agri-
proprietários ou não de terras, que residam cultura, através das Associações Rurais, ou
em cidades ou vilas que não possuam esta- pelo Instituto Nacional de Desenvolvimen-
belecimentos de ensino médio. to Agrário ou ainda por entidades filiadas
§ 1º As reservas mencionadas neste ar- ao sistema da Associação Brasileira de Cré-
tigo serão feitas sem prejuízo dos alunos re- dito e Assistência Rural.
petentes que venham a renovar sua matrí- Art. 5º Para a aplicação deste decreto os
cula, incluindo-se nesse direito os que pre- Diretores dos estabelecimentos aqui men-
tendam transferência de um para outro es- cionados receberão orientação e assistência
tabelecimento, obedecido sempre o que da Coordenação Regional do Ministério da
sobre transferência dispuser o respectivo Educação e Cultura.
Regimento. Art. 6º Este Decreto entrará em vigor
§ 2º Para matrícula nas escolas superio- na data da sua publicação, revogadas as
res de Agricultura e Veterinária mantidas disposições em contrário.
pela União, a preferência de que trata este Brasília, 12 de dezembro de 1968; 147º
artigo se estenderá aos candidatos portado- da Independência e 80º da República.
res de certificados de conclusão de 2º ciclo A. Costa e Silva
expedidos por estabelecimentos de ensino Raymundo Bruno Marussig
agrícola. Tarso Dutra.
§ 3º Em qualquer caso os candidatos Publicado no DOU de 17 de dezembro de 1968 e
atenderão as exigências da legislação vi- retificado no DOU de 24 de dezembro de 1968.
gente, inclusive aos exames de admissão
ou de habilitação.
Art. 2º A matrícula nos estabelecimen- DECRETO Nº 72.846 DE 26 DE
tos citados no artigo anterior deverá aten- SETEMBRO DE 1º73
der à capacidade real de cada estabeleci-
mento, calculada esta em função da boa fi- Regulamenta a Lei n° 5.564, de 21
nalidade do ensino e do aproveitamento de dezembro de 1968, que provê so-
escolar, tendo em vista ainda suas instala- bre o exercício da profissão de orien-
ções, equipamentos, recursos humanos e tador educacional.
disponibilidade financeira.
Art. 3º As vagas destinadas aos candida- O Presidente da República, usando da
tos agricultores ou filhos destes, por serem atribuição que lhe confere o artigo 81, item
III, da Constituição decreta:
Art. 1º Constitui o objeto da Orientação pública ou privada, por. meio de planeja-
Educacional a assistência ao educando, mento, coordenação, supervisão, execução,
individualmente ou em grupo, no âmbito aconselhamento e acompanhamento relati-
do ensino de 1º e 2º graus, visando o de- vos às atividades de orientação educacio-
senvolvimento integral e harmonioso de sua nal, bem como por meio de estudos, pes-
personalidade, ordenando e integrando os quisas, análises, pareceres compreendidos
elementos que exercem influência em sua no seu campo profissional.
formação e preparando-o para o exercício Art. 6º Os documentos referentes ao
das opções básicas. campo de ação profissional de que trata o
Art. 2º O exercício da profissão de artigo anterior só terão validade quando
Orientador Educacional é privativo: assinados por Orientador Educacional, de-
I — Dos licenciados em pedagogia, habi vidamente registrado na forma desse regula-
litados em orientação educacional, pos mento.
suidores de diplomas expedidos por esta Art. 7º É obrigatória a citação do nú-
belecimentos de ensino superior oficiais ou mero do registro de Orientador Educacio-
reconhecidos. nal em todos os documentos que levam sua
II — Dos portadores de diplomas ou cer assinatura.
tificados de orientador educacional obtidos Art. 8º São atribuições privativas do
em cursos de pós-graduação, ministrados Orientador Educacional:
por estabelecimentos oficiais ou reconheci a) Planejar e coordenar a implantação e
dos, devidamente credenciados pelo Conse funcionamento do Serviço de Orientação
lho Federal de Educação. Educacional em nível de:
III — Dos diplomados em orientação 1 - Escola
educacional por escolas estrangeiras, cujos 2 - Comunidade.
títulos sejam revalidados na forma da legis b) Planejar e coordenar a implantação e
lação em vigor. funcionamento do Serviço de Orientação
Art. 3º É assegurado ainda o direito de Educacional dos órgãos do Serviço Público
exercer a profissão de Orientador Educa- Federal, Estadual, Municipal e Autárquico;
cional: das Sociedades de Economia Mista Empre-
I - Aos formados que tenham ingressa sas Estatais, Paraestatais e Privadas.
do no curso antes da vigência da Lei nº c) Coordenar a orientação vocacional do
5.6º2-71, na forma do art. 63, da Lei n° educando, incorporando-o ao processo edu-
4.024-61, em todo o ensino de 1º e 2º cativo global.
graus. d) Coordenar o processo de sondagem
II — Aos formados que tenham ingressa de interesses, aptidões e habilidades do
do no curso antes da vigência da Lei educando.
nº 5.692-71 na forma do artigo 64, da Lei
nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, até e) Coordenar o processo de informação
a 4a. série do ensino de 1ºgrau. educacional e profissional com vistas à
Art. 4º Os profissionais, de que tratam orientação vocacional.
os artigos anteriores, somente poderão f) Sistematizar o processo de intercâm-
exercer a profissão após satisfazerem os se- bio das informações necessárias ao conhe-
guintes requisitos: cimento global do educando.
I - Registro dos diplomas ou certifica g) Sistematizar o processo de acompa
dos no Ministério da Educação e Cultura. nhamento dos alunos, encaminhando a
II — Registro profissional no órgão com outros especialistas aqueles que exigirem
petente do Ministério da Educação e Cul assistência especial.
tura. h) Coordenar o acompanhamento pós-
escolar.
Art. 5º A profissão de Orientador Edu- i) Ministrar disciplinas de Teoria e Prá-
cacional, observadas as condições previstas tica da Orientação Educacional, satisfeitas
neste regulamento, se exerce na órbita as exigências da legislação específica do
ensino.
j) Supervisionar estágios na área da Art. 1º As Escolas Técnicas Federais,
Orientação Educacional; autarquias educacionais criadas na forma da
1) Emitir pareceres sobre matéria concer- Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1º5º,
nente à Orientação Educacional. vinculadas ao Ministério da Educação e
Art. ºº Compete, ainda, ao Orientador Cultura, terão a seguinte estrutura básica.
Educacional as seguintes atribuições:
a) Participar no processo de identifica- I - ÓRGÃO CONSULTIVO
ção das Caracteristicas básicas da comuni-
dade;
b) Participar no processo de caracteri- 1. Conselho Técnico Consultivo
zação da clientela escolar;
c) Participar no processo de elaboração II - ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SUPE
RIOR
do currículo pleno da escola;
d) Participar na composição, caracteri
zação e acompanhamento de turmas e gru 1. Departamento de Pedagogia e Apoio
pos; Didático
e) Participar do processo de avaliação 2. Departamento de Ensino
e recuperação dos alunos; 3. Departamento de Administração
0 Participar do processo de encaminha- 4. Departamento de Pessoal.
mento e acompanhamento dos alunos esta- Art. 2º Cada Escola será dirigida por um
giários; Diretor, que será seu representante legal, e
g) Participar no processo de integração os Departamentos por Chefes cujos cargos
escola-familia-comunidade; serão providos na forma da legislação
h) Realizar estudos e pesquisas na área específica.
da Orientação Educacional. Art. 3º O Conselho Técnico Consultivo,
Art. 10. No preenchimento de cargos destinado a colaborar para o aperfeiçoa-
públicos, para os quais se faz mister qualifi- mento do processo educativo com informa-
cação de Orientador Educacional, requer-se, ções da comunidade e zelar pela boa exe-
como condição essencial, que os candidatos cução da política educacional da Escola,
hajam satisfeito, previamente, as exigências será composto pelo Diretor da Escola, que
da Lei nº 5.564, de 21 de dezembro de 1968 o presidirá, e por seis membros da comuni-
e deste regulamento. dade designados pelo Ministro da Educa-
Art. 11. Este Decreto entrará em vigor ção e Cultura.
na data de sua publicação, revogadas as dis- § 1º O funcionamento e a composição
posições em contrário. do Conselho serão definidos em Portaria do
Brasília, 26 de setembro de 1973; 152º Ministro da Educação e Cultura. (32)
da Independência e 85º da República. § 2º O Conselho Técnico Consultivo fi-
Emílio G. Médici ca classificado como órgão de 3ºgrau, para
Confúcio Pamplona
efeito de pagamento de gratificações de
(Publicado no DOU de 27 de setembro de 1973) presença a reuniões a que se refere o Decre-
to nº 69.382, do 1º de outubro de 1971.
DECRETONº75.079 DE 12 DE Art. 4º A organização e a competência
DEZEMBRO DE 1974 dos órgãos referidos no art. 2º, bem como
Dispõe sobre a organização das Esco- as atribuições do pessoal, de cada Escola
las Técnicas Federais e dá outras pro- Técnica Federal, serão estabelecidas em re-
vidências. gimento interno, observado o disposto na
legislação em vigor.
O Presidente da República, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 81,
item III e V da Constituição, decreta: (32) Ver, a respeito, a Portaria Ministerial Nº 736/74.
Art. 5º Este Decreto entrará em vigor na so sumário, contra o paciente, pelo diri-
data de sua publicação, revogados os De- gente do estabelecimento de ensino.
cretos n°s 47.038, de 16 de outubro de Art. 2º Para os efeitos da aplicação do
1959, 65.070, de 27 de agosto de 1969 e Decreto-lei nº 477, de 26 de fevereiro de
72.538, de 27 de julho de 1973, e demais 1969, entendem-se:
disposições em contrário. I — como atividade escolar, a que se
Brasília, 12 de dezembro de 1974; 153º relacione com qualquer infração verificada,
da Independência e 86º da República. inclusive para paralizar serviços auxiliares,
Ernesto Geisel administrativos, extracurriculares ou assis-
Ney Braga tenciais, do estabelecimento de ensino;
João Paulo dos Reis Velloso II — como empregado, o sujeito de qual-
quer relação funcional vinculada a contra-
(Publicado no DOU de 12 de dezembro de 1º74) prestação remuneratória, inclusive os traba-
lhadores avulsos e os retribuídos mediante
recibo;
PORTARIA Nº149-A DE 28 DE III - como estabelecimento de ensino,
MARÇO DE 1969 a entidade pública ou particular que minis
tre educação de qualquer nível, realize cur
(Estabelece normas para a apuração sos, promova ensino assistemático ou ati
das infrações disciplinares praticadas vidade de divulgação cultural, mesmo que
por professores, alunos, funcionários não dependa de autorização legal ou não
ou empregados de estabelecimentos possua recinto ou instalações próprias para
de ensino, previstas no Decreto-lei funcionar.
477/ 69) Art. 3º A autoridade ou pessoa que
tomar a iniciativa de promover a respon-
0 Ministro de Estado da Educação e sabilidade de infrator, nos termos do De-
Cultura no uso da atribuição prevista no in creto-lei nº 477, de 26 de fevereiro de
ciso II do artigo 87, da Constituição, e, ten 1969, poderá acompanhar por si ou repre-
do em vista o disposto no art. 5º do Decre sentante credenciado, o andamento do
to-lei número 477, de 26 de fevereiro de processo sumário, propondo diligências ou
1969, resolve:
Art. 1º A apuração das infrações disci- solicitando informações necessárias.
plinares definidas no artigo 1º do Decreto- Art. 4º Será obrigatóriamente remetida
lei nº 477, de 26 de fevereiro de 1969, será à Divisão de Segurança e Informações do
promovida por iniciativa: Ministério da Educação e Cultura, no prazo
1 - do dirigente do estabelecimento de de 30 (trinta) dias após a conclusão do
ensino a que pertença o professor, aluno, processo sumário, cópia autenticada da de-
funcionário ou empregado infrator; cisão que nele houver sido proferida.
II — da Divisão de Segurança e Informa Art. 5º Das decisões exaradas na forma
ções do Ministério da Educação e Cultura, do parágrafo 4º do art. 3º, do Decreto-lei
mediante expediente diretamente encami 477, de 26 de fevereiro de 1969, quando
nhado ao dirigente do estabelecimento de concluírem pela não indiciação, desclas-
ensino em que houver suspeita de ocorrên sificação do ilícito, absolvição ou inexistên-
cia da infração; cia da infração investigada, haverá, obriga-
III - de qualquer outra autoridade ou tóriamente, recurso ex-officio para o Minis-
pessoa. tro da Educação e Cultura.
Parágrafo único. A remessa de auto de Parágrafo único. No caso previsto no
prisão em flagrante ou a comunicação do artigo, o processo será remetido sob proto-
recebimento de denúncia criminal, feita por colo, ao Ministro impreterivelmente, dentro
autoridade competente, determinará de 5 (cinco) dias a contar da data da
obrigatoriamente a instauração de proces- decisão.
Art. 6º Os casos omissos, suscitados Art. 6º A Comissão Especial instituída
pela autoridade instauradora ou apuradora, pela Portaria nº 3.313, de 17 de junho de
serão decididos pelo Ministro da Educação 1970, proferirá parecer fundamentado,
e Cultura. dentro de 10 (dez) dias, sobre o processo.
Art. 7º Revogadas as dispoisções em Art. 7º A pena prevista no inciso II do §
contrário, a presente portaria entrará em 1º do art. 1º do Decreto-lei número 477, de
vigor à data de sua publicação. 26 de fevereiro de 1969, é computada em
Tarso Dutra relação ao ano letivo.
Art. 8º Os processos instaurados pelos
(Publicada no DOU de 14 de abril de 1969) dirigentes de estabelecimentos particulares
de ensino serão obrigatóriamente assistidos
pelo Inspetor de Ensino competente, o qual
não interfirirá em tais processos.
Parágrafo único. O Inspetor de Ensino
PORTARIA Nº 3.524, DE 3 DE enviará à Divisão de Segurança e Informa-
OUTUBRO DE 1º70 ções do Ministério da Educação e Cultura
Relatório circunstanciado sobre o inquérito
(Dispõe sobre a instauração dos pro- a que assistiu, dentro do prazo de 5 (cinco)
cessos sumários decorrentes de infra- dias.
ções disciplinares previstas no Decre- Art. ºº Revogadas as disposições em
to-lei n°. 477/6º). contrário, a presente Portaria entrará em vi-
gor na data de sua publicação.
O Ministro de Estado da Educação e Jarbas G. Passarinho.
Cultura no uso da atribuição prevista no (Publicado no DOU de 07 de outubro de 1º70)
inciso II do art. 85 da Constituição, e, tendo
em vista o disposto no art. 5º do Decreto- PORTARIA Nº 1-BSB , DE 2 DE
lei nº 477, de 26 de fevereiro de 1969, e as JANEIRO DE 1973
recomendações constantes do Parecer 1- (Dispõe sobre punições decorrentes
04º, do Consultor-Geral da República, de processos sumários instaurados
resolve: por infrações disciplinares previstas
Art. 1º A autoridade competente para no DL 477/69)
proferir a decisão dos processos sumários
instaurados em decorrência do previsto no 0 Ministro de Estado da Educação e
Decreto-lei nº 477, de 26 de fevereiro de Cultura no uso da atribuição prevista no in-
1969 é o dirigente do estabelecimento. ciso II do art. 85 da Constituição, e, tendo
Art. 2º Das decisões exaradas na forma em vista o disposto no art. 5º do Decreto-
do § 4º do art. 3º do Decreto-lei nº 477, de lei nº 477, de 26 de fevereiro de 1969, re-
26 de fevereiro de 1969. quando con- solve:
cluírem pela não indiciação, desclassifica- Art. 1º O processo sumário se refere a
ção da infração investigada, haverá, obriga- atividades realizadas durante o curso esco-
tóriamente, recurso "ex- officio" para o lar ou relação empregatícia, e a interrupção
Ministro da Educação e Cultura. ou finalização de tais atividades não
Art. 3º Das decisões punitivas caberá induzem a falta de punição.
recurso ao Ministro da Educação e Cultura. Art. 2º Na hipótese do artigo anterior a
Art. 4º O recurso voluntário não terá punição terá efeito declaratório.
efeito suspensivo. Art. 3º Revogadas as disposições em
Art. 5º O recurso será remetido ao Mi- contrário, a presente Portaria entrará em
nistro no prazo de cinco dias de sua inter- vigor na data de sua publicação.
posição, ou da decisão nos casos do art. 2º. Jarbas G. Passarinho
(Publicada no DOU de 18 de janeiro de 1973)
PORTARIA Nº 735 DE 20 DE VIII — prestar contas do exercício pre
DEZEMBRO DE 1º74 cedente ao órgão competente do Ministério
da Educação e Cultura;
IX - elaborar o regimento da Escola e
(Dispõe sobre as atribuições do res- o respectivo quadro de pessoal, asseguran
ponsável pelas funções de Diretor do a continuidade da implantação da Re
das Escolas Técnicas Federais e o forma Administrativa;
provimento provisório dos cargos). X — exercer a representação legal da Es
cola.
0 Ministro de Estado da Educação e Art. 3º Até a constituição do Conselho
Cultura, no uso das suas atribuições, Técnico Consultivo criado pelo Decreto nú-
Considerando o que dispõe o artigo 5º mero 75.079, de 12 de dezembro de 1974,
do Decreto número 75.07º, de 12 de os servidores a que se refere o artigo pri-
dezembro de 1974; meiro desta Portaria e os integrantes do ex-
Considerando a necessidade de evitar tinto Conselho de Representantes das Esco-
soluções de continuidade no processo ad- las Técnicas Federais, desempenharão as
ministrativo das Escolas Técnicas Federais, funções atribuídas ao referido Conselho
resolve: Técnico Consultivo.
N° 735 - Art. 1º Os servidores em Art. 4º Deverão ser encaminhados ao
exercício das funções de Diretor Executivo Departamento de Ensino Médio para serem
das Escolas Técnicas Federais na data da referendados pelos órgãos competentes do
publicação do Decreto número 75.07º, de MEC, as resoluções dos extintos Conselhos
12 de dezembro de 1974, passam a respon- de Representantes das Escolas Técnicas
der pelas funções de Diretor das respectivas Federais entre as datas da publicação do
Escolas, em consonância com o disposto Decreto número 75.079, de 12 de dezem-
ria presente portaria, até que se efetive o bro de 1974 e da publicação desta Portaria.
provimento do cargo a que se refere o De- Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na
creto número 71.235, de 10 de outubro de data de sua publicação, revogadas as dis-
1972. posições em contrário.
Art. 2º São atribuições do responsável
pelas funções de Diretor da Escola, na for- (Publicada no DOU de 02 de janeiro de 1975)
ma do disposto no artigo anterior:
1 — planejar, orientar, coordenar e con
trolar todas as atividades escolares; PORTARIA Nº 736 DE 20 DE
II — baixar Portarias, Instruções, Ordens DEZEMBRO DE 1º74
de Serviço e demais atos necessários a exe
cução das atividades da Escola; (Dispõe sobre o Conselho Técnico
III — desempenhar as funções de orde- Consultivo das Escolas Técnicas Fe-
nador de despesa; derais).
IV - promover e assinar convênios, con-
tratos, ajustes e acordos, dentro das normas O Ministro de Estado da Educação e
vigentes; Cultura, no uso das suas atribuições e tendo
V - autorizar o deslocamento de ser- em vista o disposto no parágrafo primeiro
vidores da Escola e atribuir-lhes diárias e do artigo terceiro do Decreto número
ajuda de custo; 75.079, de 12 de dezembro de 1974, re-
VI - conceder férias, licenças, salário- solve:
família e demais vantagens funcionais aos Art. 1º O Conselho Técnico Consultivo
servidores; a que se refere o artigo 3º do Decreto nú-
VII - elogiar e aplicar as penas discipli- mero 75.079, de 12 de dezembro de 1974,
nares previstas em lei; compõe-se, do Diretor da Escola, que o
presidirá, e de seis membros da comunida- Art. 6º O Conselho reunir-se-á ordina-
de, designados na forma em que o Regi- riamente uma vez por mês e, extraordina-
mento dispuser, sendo: riamente, quando convocado por seu Presi-
a) dois empresários com atividades liga- dente ou por convocação de dois terços de
das a setores da economia que corresponda seus membros.
a habilitações profissionais oferecidas pela Parágrafo único. Os Conselheiros rece-
Escola; berão gratificações de presença às reuniões
b) um técnico de nível superior, com o na forma do parágrafo 2º do art. 3º do
mínimo de três anos de experiência na sua Decreto número 75.07º, de 12 de dezembro
especialidade, no exercício de profissão de 1º74, até o limite de (oito) sessões
correspondente às habilitações oferecidas mensais.
pela Escola; Art. 7º Até 120 (cento e vinte) dias an-
c) um técnico de nível médio, com o tes do término do mandato da metade do
mínimo de três anos de experiência na sua Conselho, o Presidente enviará ao Depar-
especialidade, no exercício de profissão tamento de Ensino Médio a documentação
correspondente às habilitações oferecidas necessária à sua renovação.
pela Escola; Art. 8º Perderá o mandato o Conselheiro
d) dois educadores, ou especialistas em que:
assuntos educacionais, sendo um perten- a) contrariar disposições legais, inclusive
cente aos quadros da Secretaria de Educa- as desta Portaria ou do Regimento da Es-
ção da Unidade Federada onde se situe a cola;
Escola, e o outro membro do corpo do- b) faltar, sem justa causa, a 4 (quatro)
cente da Escola; reuniões consecutivas;
Art. 2º O mandato dos Conselheiros será c) ter exercício profissional diferente
de 4 (quatro) anos. daquele que determinou sua designação.
Parágrafo único. Cada Conselheiro terá Parágrafo único. Sempre que ocorrer
um suplente, na forma prevista no artigo perda de mandato, o respectivo suplente o
primeiro. completará.
Art. 3º O Conselho, excetuado o Diretor Art. ºº Compete ao Conselho:
da Escola, será renovado a cada dois anos a) zelar pela boa execução da política
em metade de seus membros, não sendo educacional da Escola, tomando, junto às
permitida a recondução para o período competentes autoridades, a iniciativa das
seguinte. medidas capazes de corrigir distorções que
Art. 4º A designação dos membros do possam ocorrer em prejuízo daquela
primeiro Conselho será feita indicando-se política;
três membros para exercer o mandato por b) analisar e opinar sobre a validade e
dois anos e três para exercê-lo por quatro. oportunidade dos cursos e habilitações pro-
§ 1º Sempre que se fizer a renovação da fissionais oferecidas pela Escola, bem como
metade dos Conselheiros, serão também sobre a maneira como são conduzidas;
designados os respectivos suplentes. c) sugerir a oferta, pela Escola, de nova
§ 2º Em caso de vacância serão designa- habilitações profissionais, face às exigências
dos Conselheiro e Suplente apenas para e necessidades do desenvolvimento local ou
completar o mandato. regional;
Art. 5º Os Conselheiros designados to- d) participar da elaboração e execução
marão posse, que será dada pelo Presidente dos planos gerais da Escola, com subsídios
do Conselho, no prazo de 30 (trinta) dias a oriundos das entidades a que pertencem;
contar da publicação do ato que os desig- e) proporcionar à Escola outros subsí
nou. dios que permitam o aperfeiçoamento do
Parágrafo único. No caso previsto no processo educativo, particularmente sobre
art. 4º a posse será dada pelo Diretor da currículos, normas técnicas e avanços tec
Escola. nológicos;
f) divulgar a atuação da Escola no âmbi- PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº
to das entidades a que pertencem e naque- 76º, EM 1º DE DEZEMBRO DE 1975
las que direta ou indiretamente possam
contribuir para o aprimoramento de suas (Determina a suspensão da exigência
atividades; de atestados de saúde para fins de re-
g) analisar e opinar nos assuntos que lhe novação de matrículas em estabele-
forem submetidos, relativos à atividade fim cimento de ensino)
da escola.
Art. 10. Esta Portaria entrará em vigor 0 Ministros de Estado da Educação e
na data de sua publicação. Cultura e da Saúde, no uso de suas atribui
Art. 11. Revogam-se as disposições em ções e
contrário Considerando a necessidade de simplifi-
Ney Braga. car o processamento das matrículas durante
(Publicado no DOU de 02 de janeiro de 1975) os cursos e de não acarretar ônus adicionais
às famílias dos estudantes;
PORTARIA INTERMINISTERIAL Considerando que a avaliação do estado
Nº 768, DE 19 DE DEZEMBRO de saúde da população estudantil será feita,
DE 1975 com maior eficiência, durante o decurso do
(Dispensa a exigência de atestados de ano letivo, resolvem:
vacinação pelos estabelecimentos de 1 - determinar a imediata suspensão da
de ensino) exigência de apresentação de atestados de
Os Ministros da Educação e Cultura e da saúde, para fins de matrícula nos estabele
Saúde, no uso de suas atribuições, cimentos federais de ensino, de 1º e 2º
Considerando que com a vigência da Lei graus e superiores, em todo o território
número 6.25º, de 30 de outubro de 1975, nacional, salvo com relação à matrícula na
ficaram ab-rogadas, na forma do § 2º, in primeira série de cada grau de ensino;
fine, do artigo 2º da Lei de Introdução ao II - sugerir às entidades estaduais e
Código Civil, todas as leis anteriores que es- municipais e aos estabelecimentos de en
tabeleciam a obrigatoriedade de vacinações; sino da rede particular adoção da providên
Considerando que, nos termos do artigo cia contida no item I;
3º da Lei número 6.25º, de 1975, citada, III - constituir grupo de trabalho
cabe ao Ministério da Saúde definir, no interministerial para examinar as medidas
Programa Nacional de Imunizações, quais necessárias à avaliação das condições de
as vacinações de caráter obrigatório, resol- saúde da população estudantil da rede fe
vem: deral, durante o ano letivo.
I - Fica dispensada, em todo o territó Ney Braga
rio nacional, a exigência de Atestados de Ministro da Educação e Cultura
Vacinação, pelos estabelecimentos de ensi Paulo de Almeida Machado
no de qualquer grau, até que sejam defini Ministro da Saúde.
das pelo Ministério da Saúde, no Programa (Publicada no DOU de 06 de janeiro de 1976)
Nacional de Imunizações, quais as vacina
ções consideradas obrigatórias. PORTARIA Nº647 DE 4 DE OUTUBRO
II - Esta Portaria entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as dis DE 1977
posições em contrário. (Dispõe sobre o cadastro de estabele-
Ney Braga cimentos de ensino, cursos, habilita-
Ministro da Educação e Cultura ções e do diretor e secretário nos ór-
Paulo de Almeida Machado gãos do MEC para efeito de registro
Ministro da Saúde. de diplomas e certificados)
(Publicada no DOU de 23 de dezembro de 1975)
O Ministro de Estado da Educação e to, essa alteração deverá ser comunicada ao
Cultura, no uso de suas atribuições e tendo órgão local do MEC, para fins de anotação.
em vista o disposto nos Artigos 16 e 17 da Art. 7º Serão válidos, para todos os
Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, efeitos, os certificados e diplomas expedi-
combinados com o Artigo 16, Parágrafo dos pelos estabelecimentos de ensino auto-
Único, da Lei nº 5.692, de 11 de agosto de rizados e não reconhecidos até 31 de outu-
1971, e ainda considerando o Parecer nº bro de 1º7º, desde que ocorram, em cada
1.958/74, do Conselho Federal de Educa- caso, as condições previstas na alínea "c"
ção, Resolve: do § 1º do Artigo 16 da Lei nº 4.024, de
Art. 1º Até 30 de junho de 1978 os Sis- 1961.
temas de Ensino, que ainda não o fizeram, Art. 8º A partir de 1º80, só serão ad-
deverão fixar normas para autorização e mitidos ao registro de que tratam o Artigo
reconhecimento de estabelecimentos de en- 17 da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de
sino de 1º e 2º graus, cursos e habilitações. 1961 e o Parágrafo único do Artigo 16 da
Art. 2º O Ato de autorização ou reco- Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, os
nhecimento, pelos Sistemas de Ensino, de certificados e diplomas expedidos por esta-
estabelecimento de ensino, cursos e habili- belecimentos de ensino devidamente reco-
tações será comunicado ao Ministério da nhecidos e cadastrados na forma desta Por-
Educação e Cultura, através de suas Delega- taria.
cias Regionais ou Representações, no prazo Art. 9º O órgão competente de cada
de 30 (trinta) dias após sua expedição, para Secretaria de Educação deverá comunicar
fins de registro ou cadastramento. ao órgão local do MEC, no prazo máximo
Parágrafo único. A relação dos novos de 120 (cento e vinte) dias, a partir da pu-
estabelecimentos de ensino vinculados ao blicação da presente Portaria, a situação em
Sistema deverá ser acompanhada de dados que se encontram todas as escolas filiadas
que os identifiquem e caracterizem devida- ao Sistema de Ensino para fins de registro e
mente, tais como: cadastramento.
a) designação e endereços; Art. 10. Os Departamentos de Ensino
b) entidade mantenedora; Fundamental e de Ensino Médio velarão
c) ato de autorização ou reconhecimento; pelo cumprimento do que dispõe a presente
d) cursos mantidos; Portaria, nos aspectos relacionados com as
e) horários de funcionamento; respectivas atribuições.
0 Diretor e Secretário. Art. 11. Esta Portaria entrará em vigor
Art. 3º Os prazos entre autorização e o na data de sua publicação.
reconhecimento não deverão exceder de 4 Ney Braga
(quatro) anos para os estabelecimentos de
ensino de 1º grau, e de 2 (dois) anos para (Publicada no DOU de 07 de outubro de 1º77)
os de 2º grau.
Art. 4º Para os estabelecimentos de en- PORTARIA Nº 696 DE 6 DE OUTUBRO
sino, cursos e habilitações já autorizados e DE 1977
ainda não reconhecidos, o respectivo Sis-
tema de Ensino deverá providenciar o reco- (Autoriza os estabelecimentos de en-
nhecimento até 31 de outubro de 1º7º. sino de 2º grau a expedir segundas
Art. 5º Os Sistemas de Ensino adotarão vias de diplomas e certificados e esta-
exigência de renovação periódica do re- belece normas para o processamento
conhecimento, como mecanismo de res- dos registros).
guardo de manutenção da qualidade de en-
sino. O Ministro de Estado da Educação e
Art. 6º Sempre que houver mudança de Cultura, no uso de suas atribuições e de
Diretor ou de Secretário de Estabelecimen-
conformidade com o disposto nos artigos § 2º No apostilamento a que se refere o
1º e 3º do Decreto 70.661, de 30 de maio parágrafo anterior, deverão constar o mes-
de 1972, resolve: mo número do registro e os demais dados
Art. 1º Os estabelecimentos de ensino do diploma ou certificado anterior.
de 2º grau ficam autorizados a expedirem Art. 5º Os estabelecimentos da rede de
segundas vias de diplomas e certificados. ensino federal deverão encaminhar a do-
Art. 2º O interessado deverá requerer ao cumentação, a que se refere esta Portaria,
estabelecimento de ensino, onde concluir o diretamente ao órgão local do MEC.
curso, a segunda via do diploma ou do Art. 6º A cobrança de taxa relativa às
certificado extraviado. despesas para a expedição da segunda via
Parágrafo único. Para o atendimento do obedecerá as normas baixadas pela Comis-
disposto neste artigo será exigida, como são de Encargos Educacionais do Conselho
comprovante, a apresentação da declaração de Educação do sistema a que pertencer.
de extravio, publicada em jornal da locali- Art. 7º Quando se tratar de estabeleci-
dade de domicílio do interessado. mento de ensino extinto, o interessado de-
Art. 3º Na segunda via do diploma ou verá requerer ao órgão competente do sis-
certificado deverão constar todos os dados tema estadual, ou ao órgão local ou regio-
do original e, em destaque, a condição de nal do Ministério da Educação e Cultura,
segunda via. conforme o caso, uma certidão com vali-
Art. 4º Para os efeitos do parágrafo úni- dade de diploma ou de certificação, na qual
co do artigo 16, da Lei 5.692, de ll de deverão constar as especificações do do-
agosto de 1971, o estabelecimento de ensi- cumento anteriormente registrado.
no encaminhará às respectivas Secretarias Art. 8º Os casos omissos na presente
de Educação a segunda via do diploma ou Portaria serão resolvidos pelo Departamen-
certificado, com histórico escolar, para que to de Ensino Médio, como órgão coordena-
sejam examinados e atestada sua autentici- dor do sistema.
dade. Art. ºº Esta Portaria entrará em vigor na
§ 1º Providenciado na forma deste ar- data de sua publicação, revogadas as
tigo, os documentos serão encaminhados, disposições em contrário.
pelas Secretarias de Educação, ao órgão Ney Braga.
local do MEC, para fins de registro ou apos-
tilamento. (Publicada no DOU de 11 de outubro de 1977)
ATRIBUIÇÕES DOS SISTEMAS DE ENSINO
LEI Nº 378 DE 18 DE JANEIRO DE e) Sa. Região, constituída pelos Estados
1937 de Sergipe, Bahia e Espirito Santo;
0 6a. Região, constituída pelos Estados
Dá nova organização ao Ministério da de São Paulo e Matto Grosso;
Educação e Saúde Pública. (33) g) 7a. Região, constituída pelos Estados
do Paraná, Santa Catharína e Rio Grande
O Presidente da Republica dos Estados do Sul;
Unidos do Brasil: h) 8a. Região, constituída pelos Estados
Faço saber que o Poder Legislativo de- de Minas Geraes e Goyaz.
creta e eu sancciono a seguinte lei:
CAPITULO II
CAPITULO I
Dos Órgãos de Direcção
INTRODUÇÃO
SECÇÃO I
Art. 1º O Ministério da Educação e
Saúde Publica passa a denominar-se Minis- Disposição preliminar
tério da Educação e Saúde. Art. 5º Os órgãos de direcção, cujo con-
Art. 2º Compete ao Ministério da Edu- juncto fôrma a Secretaria de Estado, são os
cação e Saúde exercer, na esphera federal,
a administração das actividades relativas: seguintes:
a) á educação escolar e á educação ex- a) Gabinete do Ministro;
tra-escolar; b) órgãos de administração geral;
b) á saúde publica e á assistência medi- c) órgãos de administração especial;
co-social. d) órgãos complementares.
Art. 3º O Ministério da Educação e
Saúde constituir-se-á dos seguintes órgãos: SECCÇÃO II
a) órgãos de direção;
b) órgãos de execução. Do Gabinete do Ministro
Paragrapho único. Haverá, ainda, órgãos Art. 6º Ao Gabinete do Ministro, diri-
de cooperação, que funccionarão, junto ao gido por um chefe de gabinete, incumbirá
Ministério, para assistil-o nas suas activida- a execução do expediente relacionado
des. immediatamente com o Ministro.
Art. 4º Fica o território do paiz, para Paragrapho único. O pessoal do Gabine-
effeito da administração dos serviços do te do Ministro será da confiança immedia-
Ministério da Educação e Saúde, dividido ta do Ministro, e de nomeação deste.
em oito regiões, a saber:
a) la. Região, constituída pelo Districto SECÇÃO III
Federal e pelo Estado do Rio de Janeiro;
b) 2a. Região, constituída pelo Territó- Dos órgãos de administração geral
rio do Acre e pelos Estados do Amazonas e Art. 7º Os órgãos de administração ge-
Pará: ral são os seguintes:
c) 3a. Região, constituída pelos Estados a) Directoria de Pessoal;
do Maranhão, Piauhy e Ceará; b) Directoria de Contabilidade.
d) 4a. Região, constituída pelos Estados § 1º A Directoria de Pessoal incumbirá
do Rio Grande do Norte, Parahyba, Per- o expediente concernente á administração
nambuco e Alagoas; do pessoal.
(33) Modificada pela Lei N° 1.920/53. Decreto-Lei Nº
§ 2º A Directoria de Contabilidade in-
200/67 e demais legislação complementar.
cumbirá o expediente relativo á execução
da contabilidade e á administração do ma-
terial.
SECÇÃO IV das actividades relativas á educação extraes-
colar e á educação physica.
Dor órgãos de administração especial Art. 13. Ao Departamento Nacional de
Saúde incumbirá a administração das acti-
vidades relativas á saúde publica e á assis-
Art. 8o Os órgãos de administração tência medico-social, que sejam da compe-
especial são os seguintes: tência do Ministério.
a) Departamento Nacional de Educação; Art. 14. O Departamento de Saúde
b) Departamento Nacional de Saúde. compor-se-á do gabinete do director geral,
Paragrapho único. Para collaborar, nas de um serviço de expediente e das quatro
actividades do Departamento Nacional de seguintes divisões cada uma a cargo de um
Educação e do Departamento Nacional de director reconhecidamente especializado:
Saúde, funccionará a Directoria de Estatís- a) Divisão de Saúde Publica;
tica, subordinada directamente ao Ministro. b) Divisão de Assistência Hospitalar;
Art. ºº Ao Departamento Nacional de c) Divisão de Assistência a psychopathas;
Educação caberá a administração das acti- d) Divisão de Amparo á Maternidade e á
vidades relativas á educação escolar e á edu- Infância.
cação extraescolar, que sejam da attribui-
ção do Ministério. Art. 15. Pela Divisão de Saúde Publica
Art. 10. O Departamento Nacional de correrá a direcção dos serviços relativos á
Educação compor-se-á do gabinete do di- saúde publica, de caracter nacional, bem
rector geral, de um serviço de expediente e como dos que, de caracter local, sejam exe-
das oito seguintes divisões, cada uma a cutados pela União. Competir-lhe-á ainda
cargo de um director de comprovada com- promover a cooperação da União nos ser-
petência: viços locaes, por meio do auxilio e da sub-
a) Divisão de Ensino Primário; venção federaes, fiscalizando o emprego
b) Divisão de Ensino Industrial; dos recursos concedidos.
c) Divisão de Ensino Commercial; Art. 16. Pela Divisão de Assistência
d) Divisão de Ensino Doméstico; Hospitalar correrá a direcção dos serviços
e) Divisão de Ensino Secundário; relativos á assistência hospitalar, de carac-
f) Divisão de Ensino Superior; ter nacional, bem como dos que, de carac-
g) Divisão de Educação Extraescolar; h) ter local, sejam executados pela União.
Divisão de Educação Physica. Competir-lhe-á, ainda, promover a coope-
Art. 11. Pela Divisão de Ensino Primá- ração da União nos serviços locaes, por
rio, Divisão de Ensino Industrial, Divisão meio do auxilio e subvenção federaes, fis-
de Ensino Commercial, Divisão de Ensino calizando o emprego dos recursos concedi-
Doméstico, Divisão de Ensino Secundário dos.
e Divisão de Ensino Superior, correrá, res- Art. 17. Pela Divisão de Assistência a
pectivamente, a administração das activida- Psychopathas correrá a direcção dos servi-
des relativas ao ensino primário, ao ensino ços relativos á assistência a psychopathas e
industrial, ao ensino commercial, ao ensino á prophylaxia mental, de caracter nacional,
doméstico, ao ensino secundário e ao ensi- bem como dos que, de caracter local, sejam
no superior. executados pela União. Competir-lhe-á ain-
Paragrapho único. A administração das da promover a cooperação da União nos
actividades relativas ao ensino normal e ao serviços locaes, por meio do auxilio e da
ensino emendativo, nas suas differentes subvenção federaes, fiscalizando o emprego
modalidades, correrá pelas divisões que a dos recursos concedidos.
ellas corresponderem. Art. 18. Pela Divisão de Amparo á Ma-
Art. 12. Pela Divisão de Educação Ex- ternidade e á Infância correrá a direcção
traescolar e Divisão de Educação Physica,
correrá, respectivamente, a administração dos serviços relativos ao amparo á materni-
dade e á saúde da criança, de caracter na-
cional, bem como dos que, de caracter lo- Art. 26. A' Portaria compete fazer a
cal, sejam executados pela União. Compe- guarda, a conservação e a limpeza das de-
tir-lhe-á ainda promover a cooperação da pendências destinadas aos órgãos de direc-
União nos serviços locaes, por meio do au- ção.
xilio e da subvenção federaes, fiscalizando
o emprego dos recursos concedidos. CAPITULO III
Art. 1º. A' Directoria de Estatística Dos Órgãos de Execução
compete a organização da estatística dos
assumptos da competência do Ministério, SECCÇÃO I
bem como a divulgação de seus resultados. Disposição preliminar
SECÇÃO V Art. 27. Os órgãos de execução são os
Dos órgãos complementares seguintes:
Art. 20. Os órgãos complementares são a) serviços intermediários;
os seguintes: b) serviços relativos á educação;
a) Commissão de Efficiência; c) serviços relativos á saúde;
b) Serviço Jurídico; d) serviços auxiliares.
c) Serviço de Publicidade; SECÇÃO II
d) Bibliotheca; Dos serviços intermediários
e) Serviço de Comunicações; f)
Portaria. Art. 28. Os serviços intermediários são
Art. 21. A Commisão de Efficiência se os seguintes:
a) delegacias federaes de educação;
destina a estudar e propor, permanente- b) delegacias federaes de saúde.
mente, as medidas que devam ser tomadas, Art. 2º. Em cada uma das regiões de
para que a administração geral do Ministé- que trata o art. 4º desta lei, serão estabe-
rio (organização do pessoal, do material e lecidas uma delegacia federal de educação
da contabilidade, bem como o funcciona- e uma delegacia federal de saúde.
mento burocrático) se faça com regularida- § 1º Na la. Região, não será estabelecida
de, rapidez e economia. a delegacia federal de saúde, ficando ahi as
Art. 22. Ao Serviço Jurídico incumbe, funcções a ella concernentes directamen-te
nos trabalhos do Ministério, o estudo de a cargo do Departamento Nacional de
toda a matéria que envolva indagação de Saúde.
natureza jurídica. § 2º As delegacias terão suas sedes, res-
Art. 23. O Serviço de Publicidade tem por pectivamente, nas seguintes cidades: Rio de
objecto fazer, de modo permanente, a di- Janeiro, Belém, Fortaleza, Recife, Cidade
vulgação, por todos os meios de publicida- do Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Be-
de, dos assumptos do Ministério, que de- lo Horizonte.
vam ser levados ao conhecimento do pu- § 3º Poderão ser creadas sub-delegacias
blico, bem como promover a collecta de federaes de educação e sub-delegacias fe-
dados para a feitura do relatório annual do deraes de saúde nos Estados, que não fo-
Ministro e de outras publicações do mesmo rem sede de região, e no Território do Acre.
gênero. Art. 30. As delegacias federaes de edu-
Art. 24. A Bibliotheca incumbe fazer a cação competirá fazer a inspecção dos ser-
acquisição, a classificação, a guarda e a con- viços federaes de educação, promover a fis-
servação dos livros e demais impressos ne- calização dos estabelecimentos de ensino
cessários aos trabalhos da Secretaria de reconhecidos federalmente, e ainda exercer
Estado. as actividades que se tornarem necessárias á
Art. 25. O Serviço de Communicações effectivação da collaboração da União nos
se destina a promover as communicações serviços locaes de educação escolar e de
internas e externas dos órgãos de direcção. educação extraescolar.
§ 1º Estas delegacias serão dirigidas por Art. 36. O Collegio Pedro II é mantido
delegados federaes de educação, que serão como estabelecimento padrão do ensino
auxiliados por téchnicos de educação. secundário, fundamental e complementar.
§ 2º Os inspectores de ensino ficarão Art. 37. A Escola Normal de Artes e
incorporados ás delegacias federaes de edu- Officios Wencesláo Braz e as escolas de
cação. aprendizes artífices, mantidas pela União se-
Art. 31. As delegacias federaes de saúde rão transformadas em lyceus, destinados ao
competirá fazer a inspecção dos serviços ensino profissional, de todos os ramos e
federaes de saúde, e ainda superintender as gráos.
actividades que se tornarem necessárias á Paragrapho único. Novos lyceus serão
effectivação da collaboração da União nos instituídos, para propagação do ensino pro-
serviços locaes de saúde publica e de fissional, dos vários ramos e gráos, por to-
assistência medico-social. do o território do Paiz.
Paragrapho único. Estas delegacias se- Art. 38. São mantidos o Instituto Ben-
rão dirigidas por delegados federaes de saú- jamin Constant e o Instituto Nacional de
de, que serão auxiliados por médicos sa- Surdos Mudos, destinados ao ensino com-
nitaristas, médicos clínicos e médicos psy- mum e especializado, respectivamente, para
chiatras. cegos e para surdos-mudos, e ainda como
Art. 32. - Vetado. centros de pesquisas pedagógicas, funccio-
nando, neste ultimo caso, como órgãos col-
SECÇÃO III laboradores do Instituto Nacional de Peda-
gogia.
Dos serviços relativos á educação Art. 3º. Fica creado o Instituto Nacional
de Pedagogia, destinado a realizar pesquisas
1) Disposição geral sobre os problemas do ensino, nos seus
differentes aspectos.
Art. 33. Os serviços relativos á educa- Paragrapho único. Fica instituída, como
ção, órgãos destinados a executar activida- parte integrante do Instituto Nacional de
des de educação escolar ou de educação Pedagogia, a Commissão de Literatura
extraescolar, são os constantes da presente Infantil, que terá por objectivo estudar o
lei e os que posteriormente venham a ser problema da litteratura destinada ás crian-
instituídos. ças e aos adolescentes.
Paragrapho único. Taes serviços serão Art. 40. Fica creado o Instituto Nacional
regulados por leis especiaes, ficando, po- de Cinema Educacativo, destinado a
rém, desde já, estabelecidas as disposições promover e orientar a utilização da cinema-
dos artigos que se seguem. tographia, especialmente como processo
auxiliar do ensino, e ainda como meio de
2) Instituições de educação escolar educação popular em geral.
Art. 34. A Universidade do Rio de Ja- 3) Instituições de educação extraescolar
neiro e a Universidade Technica Federal se
reunirão para formar a Universidade do Art. 41. Fica mantido o Instituto Os-
Brasil. waldo Cruz, como instituição de caracter
Art. 35. Além da Universidade do Bra- scientifico, destinada à realização de pes-
sil, manterá a União, como serviços públi- quisas no domínio da pathologia experi-
cos federaes. os seguintes estabelecimentos mental e de outros ramos da biologia.
de ensino superior: Faculdade de Direito Art. 42. O Observatório Nacional fica
do Recife, Faculdade de Direito do Ceará, constituído de cinco órgãos, a saber:
Faculdade de Medicina da Bahia, Faculda- a) dois observatórios, sendo um delles o
de de Medicina de Porto Alegre e Escola que se acha installado no Districto Federal,
Polytechnica da Bahia. e o outro a ser installado em montanha;
b) três estações magnéticas, sendo uma guarda, conservação e exposição das relí-
dellas a que se acha installada na cidade de quias referentes ao passado do Paiz e per-
Vassouras (Estado do Rio de Janeiro) e as tencentes ao patrimônio federal.
outras duas a serem installadas, uma no Paragrapho único. No Museu Histórico
norte e outra no sul do Paiz. Nacional, funccionará o curso de museolo-
Art. 43. Fica mantida a Bibliotheca Na- gia alli existente.
cional, com as attribuições que ora lhe com- Art. 48. Fica creado o Museu Nacional
petem. de Bellas Artes, destinado a recolher, con-
§ Io Fica creada, na Bibliotheca Nacio- servar e expor as obras de arte pertencentes
nal, para leitura de cegos, uma secção Brail- ao patrimônio federal.
le, que será dirigida por um cego de com- Art. 4º. Fica instituída, como órgão de
provada competência. caracter permanente, a Commisão de Thea-
§ 2º Na Bibliotheca Nacional, será man- tro Nacional, a que competirá estudar, em
tido o curso de biblioteconomia ali existen- todos os seus aspectos, o problema do thea-
te. tro nacional, e propor ao Governo as medi-
Art. 44. Fica creado o Instituto Cayrú, das que devam ser tomadas para a sua con-
que terá por finalidade organizar e publicar veniente solução.
a Encyclopedia Brasileira. Art. SO. Fica instituído o Serviço de
Art. 45. A Casa de Ruy Barbosa se Radiodiffusão Educativa, destinado a pro-
mantém com o objectivo de cultuar a me- mover, permanentemente, a irradiação de
mória de Ruy Barbosa, velando pela sua programmas de caracter educativo.
bibliotheca e todos os objectos que lhe per- Paragrapho único. Uma vez organizado
tenceram, e promovendo a publicação de o Serviço de Radiodiffusão Educativa,
seu archivo e de suas obras completas. ficam as estações radiodiffusoras, que func-
cionem em todo o Paiz, obrigadas a trans-
Art. 46. Fica creado o Serviço do Patri- mittir, em cada dia, durante dez minutos.
mônio Histórico e Artístico Nacional, com no minimo, seguidos ou parcellados, textos
a finalidade de promover, em todo o Paiz e educativos, elaborados pelo Ministério da
de modo permanente, o tombamento, a Educação e Saúde, sendo pelo menos
conservação, o enriquecimento e o conhe- metade do tempo de irradiação nocturna.
cimento do patrimônio histórico e artístico
nacional. SECÇÃO IV
§ Iº O Serviço do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional terá, além de outros Dos serviços relativos á saúde
órgãos que se tornarem necessários ao seu
funccionamento, o Conselho Consultivo.
§ 2º O Conselho Consultivo se consti- 1) Disposição geral
tuirá do director do Serviço do Patrimônio Art. 51. Os serviços relativos á saúde,
Histórico e Artístico Nacional, dos direc- órgãos destinados a executar actividades
tores dos museus nacionais de coisas histó- de saúde publica ou de assistência médico-
ricas ou artísticas, e de mais dez membros, social, são os constantes da presente lei e os
nomeados pelo Presidente da República.. que posteriormente venham a ser instituí-
§ 3º O Museu Histórico Nacional, o dos.
Museu Nacional de Bellas Artes e outros Paragrapho único. Taes serviços serão
museus nacionaes de coisas históricas ou ar- regulados por leis especiaes, ficando, po-
tísticas, que forem creados, cooperarão nas rém, desde já, estabelecidas as disposições
actividades do Serviço do Patrimônio His- dos artigos que se seguem.
tórico e Artístico Nacional, pela fôrma que
for establecida em regulamento. 2) Serviços destinados á investigação
Art. 47. O Museu Histórico Nacional é Art. 52. Fica creado o Instituto Nacio-
mantido como estabelecimento destinado á nal de Saúde Publica, destinado a realizar,
de modo systematico e permanente, es- á policia sanitária, aos serviços auxiliares
tudos, inquéritos e pesquisas sobre os de laboratório e a bio-estatística. As activi-
assumptos de saúde publica de interesse dades relativas á hygiene da criança, quan-
para o Paiz. do ministradas nos centros de saúde, serão
Art. 53. - Vetado orientadas dirigidas e executadas pela Divi-
Art. 54. Fica creado o Instituto Nacional são de Amparo á Maternidade e á Infância,
de Puericultura, destinado a realizar por intermédio do Serviço de Puericultura
estudos, inquéritos e pesquisas sobre os do Districto Federal.
problemas relativos á maternidade e á saú-
de da criança. § 4º A Inspectoria dos Serviços Espe-
ciaes terá a seu cargo os serviços que não
3) Serviços de saúde do Districto Federal fôr conveniente realizar nos centros de saú-
Art. 55. O serviço de águas e o serviço de.
de esgotos do Districto Federal serão man- § 5º A Inspectoria de Engenharia Sani-
tidos como serviços públicos federaes, fi- tária terá a seu cargo a direcção e a execu-
cando a cargo do Serviço de Águas e Esgo- ção de todos os serviços de engenharia sani-
tos do Districto Federal. tária do Districto Federal, em collaboração
Art. 56. As actividades sanitárias do com a Inspectoria dos Centros de Saúde e a
Inspectoria dos Serviços Especiaes.
Districto Federal serão executadas pelo § 6º O hospital-colonia de Curupaity e o
Serviço de Saúde Publica do Districto Fe- Preventorio Paula Cândido ficam encor-
deral, que constará dos seguintes órgãos porados no Serviço de Saúde Publica do
centraes: Districto Federal.
a) Laboratório de Saúde Publica; § 7º Fica creado, no Serviço de Saúde
b) Inspectoria da Alimentação; Publica do Districto Federal, um serviço de
c) Inspectoria dos Centros de Saúde; elucidação de diagnostico, no qual terão
d) Inspectoria dos Serviços Especiaes; exercício um medico sanitarista e um
e) Inspectoria de Engenharia Sanitária. medico clinico, incumbidos, sempre que
§ 1º Ao Laboratório de Saúde Publica fôr necessário, da apuração diagnostica dos
caberá a realização de exames necessários casos de lepra que ocorram no Districto
aos serviços de saúde publica do Districto Federal.
Federal. Art. 57 - Vetado.
§ 2º A' Inspectoria da Alimentação Art. 58. Para at tender ás necessidades
competirá fiscalizar os mercados, matadou-
ros, centros de producção e beneficiamento relativas á assistência hospitalar, no Districto
do leite, bem como o transporte e o com- Federal, fica constituído o Serviço de
mercio em grosso dos gêneros alimentícios, Assistência Hospitalar do Districto Federal
além de fazer instituir e fiscalizar, em esta- de que farão parte o Hospital Estácio de Sá,
belecimentos públicos e privados sob regras o Hospital São Francisco de Assis, o
de internamento, a pratica da bôa alimen- Hospital Pedro II e outros serviços que
tação. venham a ser instituidos com a mesma
§ 3º A Inspectoria dos Centros de Saúde finalidade.
exercerá, por intermédio de seus órgãos Paragrapho único. Fica creado, no Ser-
districtaes e sob feição primacialmente edu- viço de Assistência Hospitalar do Districto
cativo-prophylatica, as actividades sanitá- Federal, um centro de cancerologia, desti-
rias relativas as doenças contagiosas (inclu- nado á prophylaxia e ao tratamento do
sive tuberculose, lepra e doenças venereas), câncer.
ao câncer, á hygiene da criança, á hygiene Art. 5º. As actividades relativas á assis-
mental, aos exames de saúde, á hygiene do tência a psychopathas, no Districto Federal,
trabalho e ainda á fiscalização do commer- serão executadas pelo Serviço de Assis-
cio a varejo dos gêneros alimentícios, tência a Psychopathas do Districto Federal,
composto dos seguintes órgãos:
a) Hospital Psychiatrico; zando os planos nacionaes de combate ás
b) Instituto de Neuro-Syphilis; grandes endemias do paiz, dar-lhes-á o
c) Colônia Juliano Moreira; Ministério da Educação e Saúde immedia-ta
d) Colônia Gustavo Riedel; e progressiva execução, mediante o esta-
e) Manicômio Judiciário. belecimento de serviços especiaes, destina-
Art. 60. Para attender ás necessidades dos á realização dos planos traçados, que
relativas ao amparo á maternidade e á saúde serão custeados e dirigidos technica e ad-
da criança, no Districto Federal, fica crea- ministrativamente pela União, salvo nas zo-
do o serviço de Puericultura do Districto nas em que os governos locaes possam exe-
Federal. cutal-os, com ou sem o auxilio federal..
§ 1 ° As actividades concernentes á pro- SECÇÃO V
phylaxia da tuberculose e da lepra, que dis-
serem respeito á criança, ficam na depen- Dos serviços auxiliares
dência do Serviço de Saúde Publica do Dis- Art. 66. Os serviços auxiliares são os se-
tricto Federal. guintes:
§ 2º Uma vez installado o Hospital das a) Serviço de Obras;
Clinicas da Universidade do Brasil, a Ma- b) Serviço de Transportes;
ternidade das Laranjeiras passará para o c) Serviço Graphico.
Serviço de Puericultura do Districto Fe- § 1º Os dois primeiros serviços passam
deral. desde logo a substituir a actual Superinten-
4) Serviços de saúde de todo o Paiz dência de Obras e Transportes, cujas func-
Art. 61. Para promover o desenvolvi- ções a elles se transferem.
mento da cultura sanitária do povo, pela di- § 2º Destina-se o Serviço Graphico a
vulgação de conhecimentos de hygiène in- realizar trabalhos typographicos e outros
dividual e de saúde publica, inclusive os congeneres e se constituirá inicialmente da
relativos á criança, haverá o Serviço de Pro- reunião dos serviços de typographia ora
paganda e Educação Sanitária, que passa a existentes em varias repartições do Minis-
substituir a Secção de Informações, Propa- tério.
ganda e Educação Sanitária, da actual Di- CAPITULO IV
rectoria Nacional de Saúde e Assistência Dos Órgãos de Cooperação
Medico-Social.
Art. 62. Os serviços sanitários relativos Art. 67. Além do Conselho Nacional de
aos portos do paiz e á marinha mercante Educação, assistirá o Ministério o Conselho
constituirão o Serviço de Saúde dos Portos. Nacional de Saúde.
Art. 63. Fica instituído o Serviço Anti- Paragrapho único. A composição, o
venereo das Fronteiras, destinado exclusi- funccionamento e a competência do Conse-
lho Nacional de Educação constam da lei
vamente ao cumprimento de obrigações nº 174, de 6 de janeiro de 1936, ficando
internacionaes, e que se constituirá somen- revogadas as expressões "com approva-ção
te de pessoal extranumerario. do Senado Federal", do seu artigo 1; a
Art. 64. O Serviço de Febre Amarella, composição, o funccionamento e a
destinado á prophylaxia da febre amarella, competência do Conselho Nacional de Saú-
em todo o paiz, ora realizado com a coo- de constarão de lei especial.
peração da Fundação Rockfeller, passará,
quando, a critério do Poder Executivo, não CAPITULO V
fôr mais renovado o contracto com aquella Dos Funccionarios
instituição, a ser directamente executado Art. 68. Os cargos públicos, existentes
pelo Ministério da Educação e Saúde, de no Ministério da Educação e Saúde, forma-
accordo com o disposto no art. 65, desta rão os seguintes oito quadros:
lei. a) Quadro 1, comprehendendo os servi-
Art. 65. A' medida que se forem organi- ços localizados na la Região;
b) Quadro II, comprehendendo os servi- gia, Instituto Nacional de Cinema Educati-
ços localizados na 2a. Região; vo, Serviço do Patrimônio Histórico e Ar-
c) Quadro III, comprehendendo os servi- tistico Nacional, Instituto Nacional de Saú-
ços localizados na 3a. Região; de Publica, Instituto Nacional de Pueri-
d) Quadro IV, comprehendendo os ser- cultura, Serviço de Propaganda e Educação
viços localizados na 4a. Região; Sanitária e Serviço de Saúde Publica do
e) Quadro V, comprehendendo os servi- Districto Federal); 1 director do padrão M
ços localizados na 5a. Região; (Instituto Cayrú); 1 inspector do padrão M
f) Quadro VI, comprehendendo os servi- (Serviço de Saúde Publica do Districto Fe-
ços localizados na 6a. Região; deral); 4 directores do padrão L (Museu
g) Quadro VII, comprehendendo os ser- Nacional de Beilas Artes, Serviço de Radio-
viços localizados na 7a. Região; diírusão Educativa, Hospital Psychiatrico e
h) Quadro VIII, comprehendendo os Hospital Estácio de Sá); 2 chefes de serviço
serviços localizados na 8a. Região. do padrão L (Serviço de Publicidade e Ser-
Art. 6º. Os serviços do Ministério da viço de Communicações); 1 superintenden-
Educação e Saúde serão executados: te do padrão L (Serviço de Transportes); e
a) pelos funccionarios em commissão e 1 superintendente do padrão K (Serviço
effectivos, que são aquelles cujos cargos Graphico).
constam das tabellas annexas á lei nº 284, Art. 73. Ficam creados em cada um dos
de 28 de outubro de 1936 (Ministério da quadros II, III, IV, V, VI, VII e VIII os se-
Educação e Saúde Publica), com as addi- guintes cargos effectivos: 4 technicos de
ções, suppressões e transformações feitas educação da classe K; 1 medico sanitarista
pela presente lei; da classe K; 1 medico clinico da classe K; 2
b) pelo pessoal extranumerario. dactylographos da classe D; e 2 serventes
Art. 70. Ficam creados, no quadro I, os da classe B; e ainda os seguintes cargos em
seguintes cargos effectivos: 2 médicos sani- commissão: 1 delegado federal de educação
taristas da classe M; 4 médicos sanitaristas do padrão M e 1 delegado federal de saúde
da classe L; 4 médicos sanitaristas da classe do padrão M.
K; 3 officiaes administrativos da classe L; Paragrapho único. Fica ainda creado, no
10 officiaes administrativos da classe J; 8 quadro I, como cargo em commissão, 1
techinicos de educação da classe L; 16 delegado federal de educação do padrão M.
technicos de educação da classe K; 20
technicos de educação da classe,J; 24 Art. 74. Ficam extinetos, no quadro I,
technicos de educação da classe I; 1 tachy- os seguintes cargos em commissão: 1 ins-
grapho da classe J;l tachygraphoda classe I; pector (Inspectoria de Águas e Esgotos);
1 desenhista daclasseG;3 desenhistas dadasse 17 directores (Secção Technica Geral de
F; 1 bibliothecario da classe F; 1 archivis- Saúde Publica, Secção Technica Geral de
ta da classe F; 1 conservador da classe J; Assistência Medico-Social, Secção de Infor-
2 conservadores da classe I; 3 conservadores mações, Propaganda e Educação Sanitária,
da classe H; 4 conservadores da classe G; e Directoria de Defesa Sanitária Internacio-
5 zeladores da classe C. nal e da Capital da Republica, Directoria
Art. 71.-Vetado. dos Serviços Sanitários nos Estados, Direc-
Art. 72. Ficam creados, no quadro I, os toria de Assistência a Psychopathas e Pro-
seguintes cargos em commissão: 1 direc-tor phylaxia Mental, Directoria de Assistência
do padrão P (Serviço de Águas e Esgotos Hospitalar, Directoria de Protecção á Ma-
do Districto Federal); 12 directores de ternidade e á Infância, Faculdade de Medi-
divisão do padrão N (Departamento Na- cina, Faculdade de Direito, Faculdade de
cional de Educação e Departamento Na- Odontologia, Instituto Nacional de Musica,
cional de Saúde); 1 consultor jurídico de Escola Nacional de Beilas Artes, Escola
padrão N (Serviço Jurídico); 7 directores Polytechnica, Escola Nacional de Chimica,
do padrão N (Instituto Nacional de Pedago-
Collegio Pedro II, internato e Collegio Pe- Art. 83. É obrigado a trabalhar, no ser-
dro II, externato); 4 inspectores (Inspecto- viço da respectiva repartição, pelo menos
ria Geral do Ensino Superior, Inspectoría seis horas, em cada dia utíl, salvo aos sabba-
Geral do Ensino Secundário, Inspectoria dos, em que o expediente poderá ser redu-
Geral do Ensino Commercial e Inspecto- zido a três horas, o pessoal administrativo
ria de Fiscalização do Exercício Profissio- de todo o Ministério da Educação e Saúde,
nal); e 1 superintendente (Superintendên- bem como todo o demais pessoal da Se-
cia do Ensino Industrial). cretaria de Estado.
Paragrapho único. Fica extincto, no Art. 84. Estarão sujeitos ao regime de
quadro VIII, o cargo de um director em tempo integral os delegados federaes de
commissão (Escola de Minas). educação e os delegados federaes de saúde,
Art. 75. Fica incluido, no quadro I, en- bem como os technicos de educação, os
tre os cargos que ficarão extinctos á medi- médicos sanitaristas, os médicos clínicos e
da que vagarem, um de director (Secção os médicos psychiatras, que com elles
Tecchnica Geral de Saúde Publica) do pa- trabalhem.
dão N. Art. 85. Quando, em virtude de lei, a
Art. 76. O provimento de qualquer car- direcção de um Serviço não tor attribuida
go ou funcção no Ministério da Educação a cargo em commissão, mas couber a func-
e Saúde não poderá ser feito senão em vir- cionario, effectivo ou em commissão, do
tude de nomeação do Presidente da Repu- mesmo serviço, poder-se-á pagar-lhe uma
blica ou de contracto do Ministro, nos ter- gratificação de funcção, que igualmente de-
mos da legislação vigente, sendo vedado, ve ser estabelecida por lei.
por conta de dotações orçamentarias, qual- Art. 86. Fica estabelecida, para cada
quer pagamento a pessoal que não tiver si- um dos directores dos seguintes estabeleci-
do admitido por esta fôrma. mentos de ensino: Faculdade de Medicina,
Paragrapho único. Exceptuam-se os ex- Faculdade de Direito, Faculdade de Odon-
tranumerarios (diaristas e tarefeiros), ad- tologia, Escola de Minas, Instituto Nacional
mittidos para a execução de obras. de Musica e Escola Nacional de Bellas Ar-
Art. 77. Todos os cargos em commissão tes (da actual Universidade do Rio de
serão de livre nomeação do Presidente da Janeiro), Escola Polytechnica e Escola Na-
cional de Chimica (da actual Universidade
Republica, que escolherá os respectivos ti- Technica Federal), Collegio Pedro II (inter-
tulares dentre pessoas de reconhecida com- nato) e Collegio Pedro II (externato), a gra-
petência. tificação de funcção de 9:600$ 000 annuaes.
Art. 78. Os delegados federaes de edu-
cação serão escolhidos dentre os technicos CAPITULO VI
de educação e os delegados federaes de
saúde, dentre os médicos sanitaristas e os Das Fôrmas de Acção da União
médicos clínicos, do Ministério da Educa-
ção e Saúde. Art. 87. A União exercerá, com relação
Art. 7º. Os médicos sanitaristas das de- aos problemas da educação e da saúde,
legacias federaes de saúde deverão ser di- acção própria e acção suppletiva.
plomados por cursos especializados, offi- Art. 88. A União exercerá a acção pró-
ciaes ou equiparados. pria, em qualquer ponto do Paiz, instituin-
do, mantendo e dirigindo os serviços de
Art. 80. -Vetado. educação e de saúde que sejam caracteris-
Art. 81. O Serviço de Saúde dos Portos ticamente de necessidade ou conveniência
ficará sob a direcção do antigo Inspector de alcance nacional.
Geral de Saúde do Porto do Rio de Janeiro, Art. 8º. A União exercerá a acção sup-
ora medico sanitarista da classe M. pletiva, em qualquer ponto do Paiz, onde
se faça necessária por deficiência de inicia-
Art. 82. - Vetado.
tiva ou de recursos, e, observadas as dispo- CAPITULO VIII
sições constitucionaes, o fará, quer de ma- Disposições Geraes
neira directa, instituindo, mantendo ou di-
rigindo serviços de educação e de saúde, Art. 95. Os órgãos de execução estarão
quer de maneira indirecta, concedendo aos subordinados ao Ministro, quer directa-
Estados ou ás instituições particulares, mente, quer por intermédio dos directo-tes
respectivamente, o auxilio ou a subvenção dos órgãos de administração geral ou dos
federaes. órgãos de administração especial (arts. 7 e
Paragrapho único. Leis especiaes esta- 8 desta lei).
belecerão as condições e o processo por Art. º6. Nenhuma despesa se fará. em
que será exercida a acção suppletiva da qualquer serviço do Ministério da Educação
União. e Saúde, em virtude de orçamento interno,
Art. º0. Ficam instituídas a Conferen cia á parte.
Nacional de Educação e a Conferência Paragrapho único. A renda de qualquer
Nacional de Saúde, destinadas a facilitar ao serviço se incorporará obrigatoriamente ao
Governo Federal o conhecimento das acti- orçamento da receita, incluindo-se no da
vidades concernentes á educação e á saúde, despesa as dotações necessessarias ao custeio
realizadas em todo o Paiz, e a oriental-o na de todas as suas actividades.
execução dos serviços locaes de educação Art. º7. A Divisão de Saúde Publica, a
e de saúde, bem como na concessão do Divisão de Assistência Hospitalar, a Divisão
auxilio e da subvenção federaes. de Assistência a Psychopathas e a Divisão
Paragrapho único. A Conferência Na- de Amparo á Maternidade e á Infância. do
cional de Educação e a Conferência Na- Departamento Nacional de Saúde, orga-
cional de Saúde serão convocadas pelo nizarão um registro das actividades relativas
Presidente da Republica, com intervallos aos assumptos de sua respectiva alçada, rea-
máximos de dois annos, nellas tomando lizadas em todo o Paiz, ficando as delega-
parte autoridades administrativas que re- cias federaes de saúde incumbidas da col-
presentem o Ministério da Educação e Saú- lecta de dados estatísticos para o mesmo,
de e os governos dos Estados, do Districto nas respectivas regiões.
Federal e do Território do Acre. Art. º8. As divisões, de que se compõe o
Departamento Nacional de Educação, or-
CAPITULO VII ganizarão, com relação aos assumptos de sua
respectiva competência e por intermédio
Dos Recursos Financeiros das delegacias federaes de educação, um
registro da natureza do de que trata o artigo
Art. º1. Serão constituidos, para as des- anterior.
pesas dos serviços de educação e de saúde, Art. ºº. Os órgãos de que se compõe o
realizadas pelo Ministério, dois fundos espe- Ministério da Educação e Saúde manterão
ciaes: o Fundo Nacional de Educação e o publicações periódicas e avulsas, que se
Fundo Nacional de Saúde. subordinarão a planos que serão estabeleci-
Art. 92. O Fundo Nacional de Educação dos em regulamento.
constituir-se-á dos recursos a que se refere a Art. 100. Os estabelecimentos de ensino
Constituição, art. 157, § 1º. e quaesquer outras instituições destinadas a
Art. 93. O Fundo Nacional de Saúde serviços de educação ou de saúde só
constituir-se-á dos recursos especiaes, ora poderão adoptar, na sua denominação, os
destinados aos serviços de saúde publica e qualificativos "nacional" e "do Brasil",
assistência medico-social, e de outros que, quando mantidos pela União, ou com auto-
para o mesmo fim, venham a ser creados. rização do Ministro da Educação e Saúde,
Art. 94. Os fundos instituídos nos arti- mediante parecer do Conselho Nacional de
gos anteriores serão regulados por leis espe- Educação ou do Conselho Nacional de Saú-
ciaes. de.
Paragrapho único. A violação do precei- to Nacional de Surdos Mudos, pelo Institu-
to deste artigo acarretará a multa de to Oswaldo Cruz, pelo Instituto Nacional
5:000$000, que será imposta pelo Ministro de Musica e pelo Serviço de Assistência a
Se, imposta a multa, persistir a instituição Psychopathas do Districto Federal, será
multada na violação, ser-lhe-á pronibido o aproveitado nos mesmos estabelecimentos,
funccionamento, por acto da mesma au- observada a legislação em vigor.
toridade. Art. 110. Fica o Poder Executivo au-
torizado a despender, no exercicio de 1º37,
Art. 101. Os serviços de amparo á ma- com a remuneração do pessoal, ora
ternidade e á infância, realizados pelo Mi- custeado pelos orçamentos internos do Ins-
nistério da Educação e Saúde, bem como a tituto Benjamin Constant, do Instituto Na-
fiscalização e a orientação dos mesmos, cional de Surdos Mudos, do Instituto
serão incumbidos de preferencia a mulheres Oswaldo Cruz, do Instituto Nacional de
habilitadas (Constituição, art. 121, § 3º). Musica e do Serviço de Assistência a Psy-
Art. 102 - Vetado. chopathas do Districto Federal, as impor-
Art. 103 - Vetado. tâncias, respectivamente, de réis 82:480$.
Art. 104 - Vetado. 000, 52:000$000, 780:000500, 25:000$.
Art. 105 - Vetado. 000 e 135:000$000.
CAPITULO IX Paragrapho único. As despesas de que
trata o presente artigo correrão por conta
Disposições Transitórias da dotação de 86.803:1º35400, constante
da parte III (Serviços e encargos diversos-,
Art. 106. Fica o Poder Executivo au- verba 23a, sub-consignação nº 2, do orça-
torizado a adquirir, por compra ou desa- mento do Ministério da Educação e Saúde,
propriação por utilidades publica, para salvo a ultima, que correrá por conta da
serviços de educação, os immoveis, situa- dotação de 6.733:0005000, constante da
dos no Districto Federal, á rua General parte III (Serviços e encargos diversos),
Canabarro n°s 280, 280-A, 306 a 308, verba la., sub-consignação n° 3, do orça-
correndo as despesas necessárias por conta mento do Ministério da Educação e Saúde.
da dotação de réis 86:803.1935400 Art. 111. Será applicado, no exercicio
constante da parte III (Serviços e encargos de 1º37, em serviços de educação, o saldo
diversos), verba 23a., sub-consignação nº2, que fôr apurado, depois de ouvido o
do orçamento do Ministério da Educação e Ministério da Fazenda, e restante da dota-
Saúde, para 1937. ção de 6.000:0005, constante da sub-con-
Art. 107. Fica o Poder Executivo au- signação nº 28, da verba la., do orçamento
torizado a alienar os immoveis ora occupa- do Ministério da Educação e Saúde, para
dos pelas escolas de aprendizes artífices e a 1º35, observado o disposto no artigo 121
ellas inadequados, applicando o produc-to desta lei.
da alienação nas obras de edificação e na Art. 112. Fica revigorado, para o exer-
installação de novas escolas profissio-naes. cicio de 1937, o credito de 100:000$000,
Art. 108. Fica o Poder Executivo auto- de que trata a lei nº 100, de 8 de outubro de
rizado a alienar os títulos disponíveis, per- 1935.
tencentes ao Instituto Benjamin Constant e Art. 113. Ficam revigorados, para o
ao Instituto Nacional de Surdos Mudos, exercicio de 1937, os saldos, não applica-
empregando a importância resultante nas dos até 31 de dezembro de 1936, resultan-
obras de remodelação, respectivamente, tes dos recursos de que trata a lei nº 184, de
desses estabelecimentos de ensino. 13 de janeiro de 1936, sendo que o credito
Art. 10º. O pessoal pago pelas rendas de 800.000$000. a que se refere o artigo 2º
dos patrimônios ora administrados pelo da mencionada lei. será applicado na
Instituto Benjamin Constant, pelo Institu- construcção de um sanatório para func-
cionarios públicos.
Art. 114. Fica o Poder Executivo au- ção número 1, do orçamento do Ministério
torizado a despender até a importância de da Educação e Saúde, a importância de
7.000000$ 000, na construcção de 10.000:000$000, na construcção e ma-
sanatórios populares para tuberculosos, nutenção, nas zonas ruraes de todo o paiz,
realizadas as operações de credito, que se de escolas primarias e de escolas profissio-
tornarem necessárias. naes destinadas ao preparo de trabalhado-
Art. 115. Fica o Poder Executivo auto- res para as actividades agrícolas.
rizado a fundir num só estabelecimento e a Art. 118. Fica o Poder Executivo auto-
reunir num só local o internato e o ex- rizado a despender, no exercício de 1º37,
ternato do Collegio Pedro II, dotando-o das por conta das dotações constantes da parte
installações necessárias á plena efficien-cia III (Serviços e encargos diversos), verba
do ensino. 23a., sub-consignações n°s 1 e 2 do orça-
§ Io Haverá, no internato, uma secção mento do Ministério da Educação e Saúde,
masculina e outra feminina. a importância de 3.000000$ 000, para
§ 2º O programma de remodelação do cooperar com os Estados na installação e
Collegio Pedro II será organizado por uma manutenção de escolas primarias, nas zonas
commissão de professores do mesmo esta- em que a acção suppletiva da União se tor-
belecimento, nomeada pelo Ministro da nar imprescindível.
Educação e Saúde, e o respectivo projecto Art. 119. Fica o Poder Executivo au-
será mandado fazer por architecto de re- torizado a despender, no exercício de
conhecida competência. 1º37, por conta da dotação de réis ..............
Art. 116. Fica o Poder Executivo auto- 86.813:193$400, constante da parte III
rizado a despender, no exercício de 1937, (Serviços e encargos diversos), verba 23a.
por conta da dotação de réis........................ sub-consignação nº 2, do orçamento do
18.013:205$000, constante da parte III Ministério da Educação e Saúde:
(Serviços e encargos diversos), verba 13a, a) com a construcção e installação do
sub-consignação nº 2, do orçamento do Mi- Instituto Nacional de Saúde Publica, a
nistério da Educação e Saúde: quantia de 600000$000;
a) com as obras e installações do Institu- b) com as despesas de organização do
to Nacional de Puericultura a importância de projecto e inicio das obras de construção
3.000:000$000; de novo edifício para o Collegio Pedro II, a
b) com a construcção, installação e ma- quantia de 5.000:000$000;
nutenção, em todo o território nacional, de c) com as despesas com a organização
serviços destinados ao amparo á materni- dos projectos e com as obras para a remo-
dade e á infância (escolas de enfermagem e delação das escolas profissionaes, ora man-
de serviço social, maternidades, abrigos ma- tidas pela União, inclusive a Escola Normal
ternaes, serviços de assistência domiciliar, de Artes e Officios Wanceslau Braz, a im-
cantinas maternaes, creches, lactarios, dis- portância de 8.000:000$000;
pensarios, hospitaes, preventorios e servi- d) com as despesas com a organização
ços de vacinacção), a importância de ... . dos projectos e com as obras de construção
8.000:000$000; de novas escolas profissionaes, a importân-
c) com os serviços de neuro-psychiatria cia de 5.000:000$000;
infantil do Serviço de Assistência a Psy- e) com as despesas necessárias á remode-
chopathas do Districto Federal, a quantia lação do edifício, actualmente occupado
de 1.000:000$ 000. pela Escola Nacional de Bellas Artes, para
Art. 117. Fica o Poder Executivo au- neile ser installado o Museu Nacional
torizado a despender, no exercício de 1º37, de Bellas Artes, a quantia de.......................
por conta da dotação de réis 3º.525:600$. 800000$000;
000, constante da parte III (Serviços e en- f) com as despesas necessárias á remode-
cargos diversos), verba 23a. sub-consigna- lação da Bibliotheca Nacional e do Museu
Histórico Nacional, respectivamente, as q) com o custeio dos cursos nocturnos
importâncias de 300:000$000 e .................. de aperfeiçoamento, annexos ás escolas de
300:000$000; aprendizes artifkes, a que allude o decreto
g) com as despesas necessárias ás obras e nº 13.064, de 12 de junho de 1918, a
apparelhos para a remodellação e ampliação quantia de réis 160:920$000.
do Observatório Nacional, a quantia de Art. 120. Fica o Poder Executivo auto-
600:000$000; rizado a despender, no exercício de 1º37,
h) com as despesas de remodelação do para attender ás despesas decorrentes da
Instituto Oswaldo Cruz, a importância de remuneração dos occupantes dos cargos,
1.000:000$000; creados por esta lei, e integrantes dos servi-
i) com as despesas necessárias ao inicio ços concernentes á saúde, até a importância
da publicação das obras completas de Ruy de 500:000$, que correrá por conta da
Barbosa e ás obras de conservação e restau- dotação de 6.733:000$, constante da parte
ração da Casa de Ruy Barbosa a quantia de III (Serviços e Encargos Diversos), verba
150:0005000; la., sub-consignação n° 3, do orçamento do
j) com as despesas necessárias ao Serviço Ministério da Educação e Saúde.
Art. 121. Os recursos consignados no
de Propaganda e Educação Sanitária, a orçamento da despesa e correspondentes á
quantia de 200:000$, sendo 100:000$000, taxa de educação e saúde serão distri-
para a sua installação e 100:000$ para a buídos, de uma só vez, ao Thesouro Nacio-
realização de suas actividades; nal e postos no Banco do Brasil, á disposi-
k) com a publicação de livros e folhetos, ção do Ministério da Educação e Saúde,
como meio de educação extra-escolar, a afim de attender ás despesas autorizadas
importância de 300:000$000; pelo Presidente da Republica, por conta
1) com as despesas de material necessário dos mesmos recursos, e registradas pelo
ao Instituto Nacional de Pedagogia, ao Ins- Tribunal de Contas.
tituto Nacional de Cinema Educativo, ao Art. 122. As importâncias correspon-
Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico dentes ás alienações de que tratam os arts.
Nacional, ao Museu Nacional de Bellas Ar- 107 e 108 desta lei serão recolhidas,
tes, ao Instituto Cayrú e ao Serviço de Ra- mediante guia, no Banco do Brasil e escrip-
diodiffusão Educativa, respectivamente as turadas em conta corrente, aos juros que
quantias de 250.000$.400.000$.300.000$ forem convencionados, os quaes serão es-
100000$000, 50:000$000 e 50:000$000; cripturados na mesma conta, ficando tudo á
m) com as despesas de projectos e com disposição do Ministério da Educação e
as obras e installações de dois hospitaes de Saúde, para o fim de serem attendidas as
clinicas, sendo um para a Faculdade de despesas autorizadas pelo Presidente da
Medicina da Bahia e outro para a Faculda- Republica e registradas pelo Tribunal de
de de Medicina de Porto Alegre, respecti- Contas.
vamente, as quantias de 4.000000$000 e Art. 123. Para attender ás despesas a
4.000:000$000; que se referem os arts. 116, 117, 118, e
n) com as despesas necessárias ao con- 119 desta lei, serão distribuídos ao Thesou-
tracto de professores estrangeiros e techni- ro Nacional e postos no Banco do Brasil, á
cos de educação, a importância de............... disposição do Ministério da Educação e
1.200 000$000; Saúde, os respectivos recursos, á medida
o) com as despesas decorrentes da re- que as mesmas despesas forem autorizadas
muneração dos occupantes dos cargos, por despacho do Presidente da Republica e
creados por esta lei, e integrantes dos registradas pelo Tribunal de Contas.
serviços concernentes á educação, a quantia Art. 124. As dotações constantes do or-
de 800:0005000; çamento do Ministério da Educação e Saú-
p) com as despesas necessárias ao desen- de, para 1937, destinadas a pessoal extra-
volvimento do theatro nacional, a quantia
de 600:000$000;
numerário e a material dos órgãos extinctos poderão ser aproveitadqs, sem prejuízo de
ou modificados pela presente lei. serão vencimento, em cargosvagos de qualquer dos
aproveitadas para pessoal extranumerário e alludidos quadros, uma vez que para isso se
para material dos órgãos novos, que os su- mostrem habilitados, a juizo do Conselho
bstituam. Federal do Serviço Publico Civil.
Art. 125-Vetado. Art. 133. A inspectoria de Fiscalização
Art. 126-Vetado. do Exercício Profissional passa a constituir
Art. 127-Vetado. uma secção da Divisão de Saúde Publica,
Art. 128. Ficam extinctos os órgãos se- do Departamento Nacional de Saúde, salvo
guintes, cujas funcções foram attribuidas a quanto aos serviços auxiliares de concessão
outros, creados por esta Lei: Directoria Ge- de carteiras de saúde aos empregados na
ral de Expediente, Directoria Geral de Con- industria e no commercio e aos empregados
tabilidade, Directoria Geral de Informações, domésticos, os quaes ficarão a cargo dos
Estatística e Divulgação, Directoria Nacio- centros de saúde do Serviço de Saúde Pu-
nal de Educação, Inspectoria Geral do En- blica do Districto Federal. O Inspectores de
sino Superior, Inspectoria Geral do Ensino Fiscalização do Exercício Profissional será
Secundário, Superintendência do Ensino o director da alludida secção, como medico
Industrial, Inspectoria Geral do Ensino sanitarista da classe M.
Commercial, Inspectoria Geral do Ensino Art. 134. A Seccção de Bio-Estatistica
Emendativo, Directoria Nacional de Saúde da actual Directoria Nacional de Saúde e
e Assistência Medico-Social, Directoria da Assistência Medico-Social se transformará
Defesa Sanitária Internacional e da Capital numa secção do Instituto Nacional de Saú-
da Republica, Directoria dos Serviços Sani- de Publica, ficando sob a chefia de seu ac-
tários nos Estados, Directoria de Assistên- tual director.
cia a Psychopathas e Prophylaxia Mental, Parágrafo único. Fica assegurado ao ac-
Directoria de Assistência Hospitalar e Di- tual director da Secção Techinica Geral de
rectoria de Protecção á Maternidade e á In- Saúde Publica da Directoria Nacional de
fância. Saúde e Assistência Medico-Social o direito
Art. 12º. Ficam extinetas as inspecto- de dirigir uma das secções do Instituto Na-
rias regionaes de ensino secundário, a que cional de Saúde Publica.
se referem o art. 64 do decreto n. 21.241, Art. 135. Em 1937, será feita a distri-
de 4 de abril de 1º32, e o art. 14 do regula- buição de subvenções ás instituições parti-
mento approvado pelo decreto n. 24.734, culares, que realizem serviços de educação
de 14 de julho de 1934. ou de saúde, observando-se, quanto ao pro-
Art. 130. Fica extineto o Conselho Na- cesso, as disposições dos decretos n. 20.351,
cional de Bellas Artes, cujas funeções pas- de 31 de agosto de 1931, n. 21.220, de 30
sarão a ser exercidas pelo Serviço do Patri- de março de 1932, n. 20.597, de 30 de no-
mônio Histórico e Artístico Nacional e Pelo vembro de 1931 e 23.071, de 14 de agosto
Museu Nacional de Bellas Artes. de 1933.
Art. 131. Todos os cargos effectivos, de Art. 136-Vetado.
caracter technico, creados por esta lei, se- Art. 137-Vetado.
rão preenchidos por concurso de títulos e Art. 138-Vetado.
provas, sendo a este admitidas pessoas es- Art. 13º-Vetado.
tranhas ou não ao funecionalismo do Minis- Art. 140 - Vetado.
tério. Art. 141. Ficam revogados o § 2º do art.
Art. 132. Os funecionarios effectivos, 75 do decreto n. 21.241, de 4 de abril de
cujos cargos devam ficar extinctos á medi- 1932, e o § 2º do art. 31 do regulamento
da que vagarem ou devam passar a ser exer- approvado pelo decreto n. 24.734, de 14 de
julho de 1934, que determinam que o
cidos por pessoal extranumerário, ou não concurso para o provimento de cargos na
constem dos quadros effectivos vigentes,
Inspectoría Geral do Ensino Secundário se viços que hajam sido transferidos, bem
realize na Capital da Republica. como parte do funcionalismo do Departa-
Art. 142. Fica revogado o § 2º, do art. mento de Administração do antigo Ministé-
13, do decreto n. 13.538, de º de abril de rio da Educação e saúde, que se tornar ex-
1º1º. concernente á contagem do tempo em cedente, em decorrência da criação do no-
dobro em favor do pessoal dos serviços de vo Ministério.
prophylaxia rural, ressalvados os direitos
adquiridos.
Art. 143. Esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação. Art. 11. Esta Lei entrará em vigor na data
Art. 144. Revogam-se as disposições em da sua publicação, revogadas as disposições
contrário. em contrário.
Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 1º37, Rio de Janeiro, 25 de julho de 1º53: 132º
116º da Independência e 49º da Republica. da Independência e 65º da República.
Getúlio Vargas Getúlio Vargas Antonio Balbino
Gustavo Capanema
Arthur de Sousa Costa (Publicada no DOU de 29 de julho de 1953)
(Publicada no DOU de 15 de janeiro de 1º37)

LEI Nº 1.920 - DE 25 DE JULHO DE


1953 LEI Nº 3.177 DE ll DE JUNHO DE
1º57
Cria o Ministério da Saúde e dá outras pro-
vidências Estende as regalias conferidas pelo
Decreto-lei n° 6.º36, de 6 de outubro
(Dispositivos de interesse para a Educação) de 1944.(34)

O Presidente da Republica: O Presidente da República:


Faço saber que o Congresso Nacional Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte lei: decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. É criado o Ministério da Saúde, Art. 1º. As regalias conferidas pelo De-
ao qual ficarão afetos os problemas atinen- creto-lei nº 6.º36, de 6 de outubro de 1º44,
tes à saúde humana. são extensivas aos diplomados pela Escola
Parágrafo único. Fará parte do Ministé- de que trata aquele diploma legal, a partir
rio acima um Departamento de Administra- do ano escolar de 1º43, desde que
ção com Divisões de Pessoal, Material, comprovem a conclusão do curso ginasial.
Obras e Orçamento. Art. 2º. Esta lei entrará em vigor na data
Art. 2º . O Ministério da Educação e de sua publicação.
Saúde passa a denominar-se "Ministério da Art. 3º. Revogam-se as disposições em
Educação e Cultura". contrário.
Parágrafo único. (Vetado). Rio de Janeiro em 11 de junho de 1957;
Art. 3º. Ao Ministério da Saúde são 136º da Independência e 69º da República.
transferidos todos os atuais órgãos e servi- Juscelino Kubitschek Clóvis Salgado
ços do antigo Ministério da Educação e
(Publicada no DOU de 13 de junho de 1957)
Saúde, atinentes à saúde e a criança, e des-
membrados os que exerçam atividade em (34) Ver também a Lei Nº 6.478/77. os Decre-tos-Leis
comum. Nº 1.043/69. Nº 5.975/43 • Nº 5.343/43.
Parágrafo único. Passarão, igualmente,
para os quadros do novo Ministério todos
os cargos, funções e seus ocupantes de ser-
LEI Nº 6.478, DE 01 DE DEZEMBRO DE Física do Departamento Nacional de Edu-
1977 cação Física e Desportos, os estabeleci-
mentos federais de ensino que adotarem o
Aplica aos diplomas expedidos pela plano de ensino do decreto-lei n. 1.212, de
Comissão de Desportos da Aeronáuti- 17 de abril de 1º3º, e os estabelecimentos
ca o disposto no art. Io. do Decreto-- de ensino reconhecidos na forma do mes-
lei n° 1.043, de 21 de outubro de mo decreto-lei e dos decretos-leis n. 421,
1969. de 11 de maio de 1938, e n. 2.076, de 8 de
março de 1940.
O Presidente da República: Parágrafo único. Os diplomas de moni-
Faço saber que o Congresso Nacional tor expedidos, a partir do ano escolar de
decreta e eu sanciono a seguinte lei; 1º43, pela Escola de Educação Física do
Art. 1º Aos diplomas dos Cursos de Ins- Exército, poderão ser admitidos a registro
trutor e de Monitor de Educação Física, na Divisão de Educação Física do Departa-
expedidos pela Comissão de Desportos da mento Nacional de Educação, com a equi-
Aeronáutica, aplica-se o disposto no art. 1º paração a que se refere o art. 2 deste decre-
do Decreto-lei nº 1.043, de 21 de outubro to-lei, e para o fim de autorizar a admissão
de 1969, que estabelece nova exigéricia pa- de seu portador ao registro de professores
ra registro de diploma de Professor de Edu- de educação física, uma vez que o mesmo
cação Física, conferido por estabelecimento apresente o certificado de Licença Ginasial.
militar de ensino. Art. 2º Os diplomas de instrutor e de
Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data monitor de educação física expedidos, até
de sua publicação. o ano escolar de 1º42, pela Escola de Edu-
Art. 3º Revogam-se as disposições em cação Física do Exército, pelo Curso Provi-
contrário. sório de Educação Física, pelo Centro Mili-
Brasília, em 01 de dezembro de 1º77; tar de Educação Física, e pelos Centros Re-
156º da Independência e 89º da República. gionais de Educação Física, organizados pe-
Ernesto Geisel Ney Braga lo Ministério da Guerra, ficam equiparados,
para todos os efeitos, aos diplomas de li-
(Publicada no DOU de 5 de dezembro de cenciado em educação física.
Art.3º Aos professores de educação físi-
1º77)
ca dos estabelecimentos de ensino de grau
DECRETO LEI Nº 5.343 DE 25 DE secundário, não habilitados na forma da lei,
mas que estejam exercendo a função há
MARÇO DE 1943 mais de três anos ou se achem registrados
provisoriamente no Departamento Nacio-
Dispõe sobre a habilitação para a dire- nal de Educação, facultar-se-á registro defi-
ção da educação Física nos estabele- nitivo na repartição competente do Minis-
cimentos de ensino de grau secundá- tério da Educação, uma vez que, no prazo
rio (35) de dois anos contados da data de publica-
O Presidente da República usando da ção deste decreto-lei, sejam aprovados em
atribuição que lhe confere o artigo 180 da um exame especial, que será realizado em
Constituição decreta: escola federal ou reconhecida de educação
Art. 1º A partir do ano escolar de 1943, física.
só poderão expedir diplomas, validos para o Parágrafo único. O Ministro da Educa-
efeito de registro na Divisão de Educação ção baixará as instruções necessárias à rea-
lização do exame especial de que trata o
(35) Ver também as Leis N°s 6.478/77, presente artigo.
3.177/57 e os Decretos-Leis nºs 1.043/69. Art. 4º Os professores efetivos de edu-
6.936/44 e 5.975/43. cação física, nomeados, em virtude de con-
curso, até a data da publicação deste decre- Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1943,
to-lei para estabelecimento oficial de ensino 122º da Independência e 55º da República.
de grau secundário, poderão efetuar, inde- Getúlio Vargas Gustavo Capanema
pendentemente de qualquer outra formali- Henrique A. Guilhem
dade, o seu registro na Divisão de Educação
Física do Departamento Nacional de Edu- (Publicado no DOU de 11 de novembro de 1943)
cação.
Art. 5º Este decreto-lei entrará em vigor
na data de sua publicação, ficando revoga-
das as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 25 de março de 1º43, DECRETO-LEI Nº 6.936 DE 6 DE
122º da Independência e 55º da República. OUTUBRO DE 1944
Getúlio Vargas Gustavo Capanema
(Publicado no DOU de 27 de março de 1943)
Estende a diplomados pela Escola de
DECRETO-LEI Nº 5.975 DE 9 DE Educação Física da Força Policial do
NOVEMBRO DE 1943 Estado de São Paulo as regalias dos
licenciados em educação física e dos
Estende aos diplomados pelo Curso médicos especializados em educação
de Educação Física do Departamento
de Educação Física da Marinha, as física e desportos (37)
regalias de licenciado em educação
física (36) O Presidente da República, usando da
atribuição que lhe confere o art. 180 da
O Presidente da República, usando da Constituição, decreta:
atribuição que lhe confere o art. 180 da Art. 1º Os diplomas de instrutor e de
Constituição, decreta: monitor de educação física e os de médico
Art. 1º Os diplomas expedidos até o ano especializado em educação física e despor-
escolar de 1942 pelo Curso de Educação tos expedidos até o ano escolar de 1942 pe-
Física do Departamento de Educação Físi- la Escola de Educação Física da Força Po-
ca da Marinha, ficam equiparados, para to- licial do Estado de São Paulo, ficam equi-
dos os efeitos , aos diplomas de licenciado parados, para todos os efeitos, aos diplomas
em educação física. de licenciados em educação física e aos de
Art. 2º Os diplomas expedidos a partir médico especializado em educação física e
do ano de 1º43 pelo Curso de Educação desportos, respectivamente.
Física do Departamento de Educação Físi-
ca da Marinha poderão ser admitidos a re- Art. 2º Este Decreto-lei entrará em vigor
gistro na Divisão de Educação Física do na data de sua publicação ficando revoga-
Departamento Nacional de Educação, com das as disposições em contrário.
a equiparação a que se refere o art. 1º deste Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1944,
decreto-lei, uma vez que o portador apre- 123º da Independência e 56º da República.
sente certificado de licença ginasial. Getúlio Vargas Gustavo Capanema
Art. 3º Este decreto-lei entrará em vigor
na data da sua publicação ficando revoga-
das as disposições em contrário. (Publicado no DOU de º de outubro de 1º44)

(36) Ver também as Leis Nºs 6.478/77. (37) Ver também as Leis Nºs 6.478/77.
3.177/57 e os Decretos-Leis nºs 1.043/69. 3.177/57 e os Decretos-Leis N°s 1.043/69.
6.936/44 e 5.343/43. 5.º75/43 e 5.343/43.
DECRETO-LEI Nº 1.043 DE 21 DE DECRETO Nº19.402 DE 14 DE
OUTUBRO DE 1969 NOVEMBRO DE 1930
Estabelece nova exigência para regis- Crêa uma Secretaria de Estado com a
tro de diploma de professor de Edu- denominação de Ministério dos Negó-
cação Física conferido por estabeleci- cios da Educação e Saúde Publica(39)
mento militar de ensino (38)
O Chefe do Governo Provisório da Re-
Os Ministros da Marinha de Guerrra, do publica dos Estados Unidos do Brasil de-
Exército e da Aeronáutica Militar, usando creta:
das atribuições que lhes confere o artigo 3º Art. 1º Fica creada uma Secretaria de
do Ato Institucional nº 16, de 14 de outu- Estado com a denominação de Ministério
bro de 1969, combinado com o § 1º do dos Negócios da Educação e Saúde Publica,
artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de sem augmento de despeza.
dezembro de 1968, decretam: Art. 2º Este Ministério terá a seu cargo
o estudo e despacho de todos os assumptos
Art. 1º Os diplomas expedidos, a partir relativos ao ensino, saúde publica e assis-
do ano letivo de 1943, pela Escola de Edu- tência hospitalar.
cação Física do Exército, pelo Curso de Art. 3º O novo ministro de Estado terá
Educação Física da Marinha de Guerra e as mesmas honras, prerrogativas e vencimen-
pela Escola de Educação Física da Força tos dos outros ministros.
Pública do Estado de São Paulo, poderão Art. 4º Serão reorganizadas a Secretaria
ser admitidos a registro na Divisão de Edu- de Estado da Justiça e Negócios Interiores
cação Física do Ministério da Educação e e as repartições que lhe são subordinadas;
Cultura, com a equiparação concedida pe- podendo ser transferidos para o novo mi-
los Decretos-leis número 5.343, de 25 de nistério serviços e estabelecimentos de
março de 1943, 5.975, de º de novembro de qualquer natureza, dividindo-se em directo-
1943 e 6.936, de 6 de outubro de 1944, rias e secções, conforme for conveniente ao
para fins de obtenção de registro de profes- respectivo funccionamento e uniformizan-
sor de Educação Física, desde que o respec- do-se as classes dos funccionarios, seus di-
tivo portador apresente certificado de con- reitos e vantagens.
clusão do ciclo colegial ou equivalente. Art. 5º — Ficarão pertencendo ao novo
Art. 2º O presente Decreto-lei entrará ministério os estabelecimentos, instituições
em vigor na data de sua publicação, ficando e repartições publicas que se proponham á
revogadas as disposições em contrário. realização de estudos, serviços ou trabalhos
Brasília, 21 de outubro de 1969; 148º da especificados no art. 2º, como são, entre
Independência e 81º da República. Augusto outros, o Departamento do Ensino, o Insti-
Hamann Rademaker Grünewald tuto Benjamin Constant, a Escola Nacional
Aurélio de Lyra Tavares de Bellas Artes, o Instituto Nacional de
Musica, o Instituo Nacional de Surdos Mu-
Márcio de Souza e Mello dos, a Escola de Aprendizes Artífices, a Es-
Tarso Dutra cola Normal de Artes e Officios Wenceslau
Braz, a Superintendência dos Estabeleci-
mentos do Ensino Commercial, o Depar-
tamento da Saúde Publica, o Instituto Os-
(Publicado no DOU de 21 de outubro de 1969) waldo Cruz, o Museu Nacional e a Assistên-
cia Hospitalar.
(38) Ver, a esse respeito, as Leis Nºs 6.478/77 e
(39) Este Decreto foi alterado pela Lei Nº378/ 37.
3.177/57.
Art. 6º Será aproveitado todo o pessoal, Art. 40. O Presidente e o Vice Presidente
nos termos do Decreto n. 19.398, de 11 de do Conselho são eleitos, com mandato de
novembro corrente. dois anos mediante votação secreta, por
Art. 7º Para execução da presente lei o maioria absoluta de seus membros no pri-
Governo expedirá o necessário regulamen- meiro escrutínio, e, nos demais, por maioria
to; regendo-se, provisoriamente, o novo mi- dos presentes.
nistério pelo regulamento da Secretaria de §1º O Vice-Presidente substitui o Presi-
Estado da Justiça e Negócios Interiores, na dente e é substituído pelos Presidentes de
parte que lhe fôr applicavel. Câmaras, na ordem de prioridade de exer-
Art. 8º Revogam-se as disposições em cício como membro do Conselho e pelos
contrário. Presidentes das Comissões permanentes,
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1930, com observância do mesmo critério.
10ºº da Independência e 42º da Republica. §2º Verificando-se a vacância da Presi-
Getúlio Vargas Osvaldo Aranha dência, o Vice-Presidente completará o
(Publicado no DOU de 18 de novembro de 1º30) mandato, elegendo-se novo Vice-Presidente.
Art. 41. Compete ao Presidente:
DECRETO Nº 64.º02 DE 2º DE
JULHO DE 1969 a) presidir as sessões e trabalhos do Con-
selho;
Aprova o Regimento do Conselho b) convocar reuniões ordinárias e extra-
Federal de Educação. ordinárias;
c) aprovar a pauta de cada reunião e a
O Presidente da República, usando da ordem do dia das sessões;
atribuição que lhe confere o artigo 83, item d) dirigir as discussões concedendo a pa-
II, da Constituição decreta: lavra aos Conselheiros, coordenando os
Art. 1º Fica aprovado o Regimento do debates e neles intervindo para esclareci-
Conselho Federal de Educação do Ministé- mentos;
rio da Educação e Cultura, que com este e) resolver as questões de ordem;
baixa, assinado pelo Ministro de Estado da f) estabelecer a questão que vai ser
Educação e Cultura. objeto de votação;
Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na g) impedir debate durante o período de
data da sua publicação, revogadas as dispo- votação;
sições em contrário. h) delegar temporáriamente ao Vice-
Presidente mediante Portaria, parte de suas
Brasília, 2º de julho de 1969; 1469 da atribuições;
Independência e 81º da República. A. Costa i) determinar o não apanhamento do
e Silva Tarso Dutra discurso ou aparte pela taquigrafia;
REGIMENTO DO CONSELHO FEDERAL j) promover e regular funcionamento do
DE EDUCAÇÃO DA COMPOSIÇÃO E Conselho, como responsável por sua Admi-
FUNCIONAMENTO DO CONSELHO nistração, solicitando ao Ministro da Edu-
cação e Cultura as providências e recursos
Arts. 1º a 38 Revogados pela Portaria necessários para atender os seus serviços;
Ministerial nº 3/74, amparada no art. 6º do 1) autorizar despesas e pagamentos;
Decreto 68.885/71. m) distribuir os Conselheiros pelas Câ-
Do Presidente e Vice-Presidente Art. 3º. O maras e Comissões;
Presidente é o órgão do pronunciamento n) propor funcionários para as funções
coletivo do Conselho, regulador de seus de Chefia ou designá-los para o desempe-
trabalhos, fiscal do cumprimento das leis e nho de encargos especiais;
do Regimento e suprema autoridade em o) exercer, nas sessões plenárias, o direi-
matéria administrativa. to de voto e usar o voto de qualidade nos
casos de empate;
p) resovler os casos omissos de natureza Dos Serviços
administrativa; Art. 45. Cada Serviço será dirigido por
q) autorizar a realização de estudos téc- um chefe designado pelo Ministro,
nicos, cuja execução tenha sido iniciada pe- mediante proposta do Presidente do Con-
lo Plenário, e fazê-los executar, quando ne- selho.
cessário, mediante contrato de serviço de Art. 46. Ao Serviço de Administração
terceiros. competem as atividades do Protocolo,
Da Secretaria Geral Expediente, Pessoal e Material, mantendo
Art. 42. Cabe ao Secretário Geral a dire- fichários e arquivos relacionados com essas
ção administrativa dos serviços do Conse- seções.
lho Federal de Educação. A Secretaria Ge- Art. 47. Ao Serviço de Documentação e
ral compreende os seguintes serviços: Estudos Técnicos caberá organizar o
a) Serviço de Administração; acervo da legislação da União e dos Estados
b) Serviço de Documentação e Estudos sobre o ensino e a documentação especiali-
Técnicos; zada, bem como coordenar estudos e pes-
c) Serviço de Jurisprudência; quisas educacionais e promover divulgações.
d) Serviço de Assessoria; Art. 48. Ao Serviço de Jurisprudência
caberá manter um fichário de jurisprudên-
e) Serviço de Biblioteca e Arquivo; cia sobre ensino, constando de leis de pare-
f) Serviço de Publicação; ceres do Conselho e de pronunciamentos
g) Serviço de Taquigrafia e Debates; de outros órgãos, e fornecer os elementos
h) Serviço Financeiro; de legislação e jurisprudência necessários à
i) Serviço de Intercâmbio com os Conse- instrução dos processos.
lhos Estaduais; Art. 4º. Ao Serviço de Assessoria, caberá
j) Serviço de Comunicações autuar os processos submetidos ao Con-
Art. 43. O Secretário Geral será nomea- selho elaborar informação sobre a matéria e
do em Comissão pelo Presidente da Repú- indicar a jurisprudência aplicável.
blica, dentre pessoas altamente qualifica- Parágrafo único. A Câmara de Planeja-
das para o cargo mediante proposta do Pre- mento terá assessoria específica para os
sidente do Conselho ao Ministro da Educa- assuntos previstos no Artigo 28, item 3,
ção e Cultura. deste Regimento.
Art. 44. Compete ao Secretário Geral: Art. 50. À Biblioteca e Arquivo caberá
a) superintender os Serviços da Secreta- manter em ordem o Arquivo do Conselho,
ria Geral e das Secretarias das Câmaras e bem como classificar e enriquecer o acervo
Comissões; da Biblioteca mantendo uma seção especia-
b) instruir processos, encaminhados às lizada em revistas.
Câmaras, às Comissões, aos Serviços e ao Art. 51. Ao Serviço de Publicações ca-
Presidente; berá organizar e distribuir as publicações
c) organizar, para aprovação do Presi- do Conselho e executar em tarefas de reda-
dente, a ordem do dia para sessões plená- ção e revisão que lhe forem determinadas
rias; pelo Secretário-Geral.
Art. 52. Ao Serviço de Taquigrafia e
d) manter articulação com os órgãos Debates caberão o registro taquigráfico, a
técnicos e administrativos do Ministério da tradução e a redação dos debates.
Educação e Cultura; Art. 53. Ao Serviço Financeiro compete
e) auxiliar o Presidente durante as ses- movimentar os recursos orçamentários
sões plenárias, prestar esclarecimentos que concedidos ao Conselho, promovendo
forem solicitados durante os debates e; empenhos, efetuando pagamentos e requi-
f) elaborar a proposta orçamentária do sição de passagens, bem como executar as
Conselho com a colaboração do Serviço de demais tarefas e encargos relativos ao mo-
Administração e do Serviço Financeiro. vimento financeiro.
Art. 54. Ao Serviço de Intercâmbio com III — mecanismos especiais de natureza
os Conselhos Estaduais cabe manter transitória.
contatos com os sistemas estaduais, tro- Art. 2º São órgãos da Administração
cando informações e subsídios de interesse Direta:
comum e colhendo dados referentes a juris- I — os de assistência direta e imediata ao
prudência e legislação estaduais. Ministro de Estado:
Art. SS. Ao Serviço de Comunicações a) Gabinete do Ministro;
incumbe manter a circulação de papéis den- b) Consultoria Jurídica
tro do Conselho, recebê-los das partes e en- c) Divisão de Segurança e Informações;
caminhar a correspondência para o exte- II — os normativos:
rior, atender aos Conselheiros e funcioná- a) Conselho Federal de Educação;
rios e encaminhar o público e conservar as b) Conselho Federal de Cultura;
instalações. c) Comissão Nacional de Moral e Civis-
mo.
Disposições Gerais III — os centrais de planejamento, coor
denação, contrôle e fiscalização financeira;
Art. 56. Os órgãos Técnicos e Adminis- a)Secretaria-Geral;
trativos do Ministério da Educação e Cul- b) Inspetoria-Geral de Finanças.
tura prestarão ao Conselho a assistência IV — a Secretaria de Apoio Adminis
que lhes fôr solicitada pelo Presidente ou trativo.
em seu nome pelo Secretário-Geral, de V — os centrais de direção superior:
modo a ser assegurada a necessária arti- a) Departamento de Ensino Fundamen
culação com os órgãos do Conselho. tal (DEF). (40)
Art. 57. Este Regimento entra em vigor b) Departamento de Ensino Médio
na data de sua publicação, ficando (DEM)
revogadas as disposições em contrário. c) Departamento de Assuntos Universi-
Brasília, 2º de julho de 1969. tários (DAU)
Tarso Dutra. d) Departamento de Desportos e Educa-
ção Física (DDEF)
(Publicado no DOU de 31 de julho de 1969) e) Departamento de Assuntos Culturais
(DAC)
f) Departamento de Educação Comple-
mentar (DEC)(41)
DECRETO Nº 66.296 DE 3 DE g) Departamento de Administração
MARÇO DE 1970 (DAD)
h) Departamento de Apoio (DAP).
Provê sobre a estrutura básica do Mi- VI — os setoriais de execução, com
nistério da Educação e Cultura e au- subordinação, direta:
toriza outras providências. — colégios, escolas técnicas, serviços,
institutos, faculdades isoladas e outros ór-
0 Presidente da República, usando da gãos diretamente subordinados ao MEC.
atribuição que lhe confere o artigo 81, item Art. 3º À Secretaria de Apoio Adminis-
III, da Constituição, e tendo em vista o dis trativo competirá o exercício das funções
posto no artigo 3º do Decreto-lei n° 200, ligadas com as atividades-meio na área ad-
de 25 de fevereiro de 1967, Decreta: ministrativa do Ministério.
Art. 1º As atividades do Ministério da
Educação e Cultura serão exercidas por: (40) A esse respeito vide o Decreto Nº 71.737/
I — órgãos de Administração Direta; 73. (41) Passou a denominar-se
II — entidades da Administração Indire- Departamento de
ta e outras legalmente sujeitas à supervisão Ensino Supletivo (DSU) pelo Decreto Nº
ministerial: 71.737/73.
Art. 4º São órgãos da Administração 0 Presidente da República, usando das
Indireta: atribuições que lhe conferem os itens III e
— Autarquias educacionais. V do artigo 81, da Constituição, decreta:
a) Escola Técnicas Federais; Art. 1º O Ministério da Educação e
b) Colégio Pedro II; Cultura (MEC) terá a seguinte organização:
c) Universidades Federais e Federais Ru- 1 — órgãos de Assistência Direta e Ime
rais; diata ao Ministro de Estado;
d) Escola Paulista de Medicina. A) Gabinete
Art. 5º São sujeitas a supervisão minis- B) Consultoria Jurídica
terial as fundações vinculadas ao M.E.C, que C ) Divisão de Segurança e Informações
receberem subvenções ou transferências à II - órgãos Normativos:
conta do orçamento da União (artigo 3º do A) Conselho Federal de Educação
Decreto-lei nº º00, de 2º de setembro de B) Conselho Federal de Cultura
1969). C) Comissão Nacional de Moral e Ci
Art. 6º São mecanismos especiais de vismo
natureza transitória: III — órgãos Centrais de Planejamento,
— Comissões, Grupos de Trabalho, Coordenação e Fiscalização Financeira:
Cam A) Secretaria Geral
panhas, Programas e similares constituídos 1) Gabinete
para fins específicos. 2) Assessoria Técnica
Art. 7º O Ministro de Estado proporá ao 3) Divisão de Atividades Auxiliares
Presidente da República ouvido o Mi- 4) Centro de Treinamento e Aperfeiçoa-
nistério do Planejamento e Coordenação mento de Pessoal para a Educação e Cul-
Geral: tura (CETREMEC)
I — as medidas que se fizerem necessá 5) Serviço de Estatística de Educação e
rias ao ajustamento, à nova estrutura do Cultura (SEEC)
M.E.C, das entidades da Administração In B) Inspetoria Geral de Finanças
direta e outras a êle legalmente vinculadas; 1) Divisão de Administração Financeira
II - a transformação dos cargos e fun 2) Divisão de Contabilidade
ções do Ministério. 3) Divisão de Auditoria
Parágrafo único. Da transformação de 4) Serviço de Administração
que trata o item II deste artigo não poderá IV - órgão de Planejamento, Coorde
resultar aumento da despesa global de nação e Controle das Atividades de Apoio
pessoal. Administrativo.
Art. 8º Este Decreto entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as dis- A) Secretaria de Apoio Administrativo
posições em contrário. 1 — Gabinete
Brasília, 3 de março de 1º70; 14ºº da 2 — Assessoria Técnica
Independência e 82º da República. 3 - Divisão de Atividades Auxiliares
Emílio G. Mediei 4 - Coordenação de Órgãos Regionais
Jarbas G. Passarinho 5 - Delegacias Regionais (42)
João Paulo dos Reis Velloso V - Órgãos Centrais de Direção Supe
rior:
A) Departamento de Ensino Funda
(Publicado no DOU de 4 de março de 1º70) mental
1) Assessoria Técnica
DECRETO Nº 66.º67 DE 27 DE 2) Divisão de Atividades Auxiliares
JULHO DE 1º70 B) Departamento de Ensino Médio
Dispõe sobre a organização adminis- (42) O inciso IV do Art. 1º foi alterado pelo Decreto Nº
trativa do Ministério da Educação e 72.614/73.
Cultura.
1) Assessoria Técnica DELEGACIAS
2) Divisão de Atividades Auxiliares 1) Assessorias Técnicas
C) Departamento de Assuntos Uni- 2) Serviços de Atividades Auxiliares
versitários — 1) Assessoria Técnica — 2) 3) Representações.
Divisão de Atividades Auxiliares § 1 º Constituirão linha uniforme de or-
D) Departamento de Ensino Supletivo ganização da estrutura do MEC as Asses-
-DSU (43) sorias Técnicas e as Divisões de Atividades
1 — Assessoria Técnica Auxiliares, subordinadas estas a uma auto-
2 — Divisão de Atividades Auxiliares ridade adjunta ao titular do órgão respec-
E) Departamento de Desportos e tivo.
Educação Física § 2º A autoridade adjunta mencionada
1) Assessoria Técnica no parágrafo anterior poderá exercer fun-
2) Divisão de Atividades Auxiliares ções delegadas e substituirá o titular do
F) Departamento de Assuntos Cul órgão respectivo em sua falta ou impedi-
turais mentos eventuais.
1) Assessoria Técnica § 3º O Secretário de Apoio Administra-
2) Divisão de Atividades Auxiliares tivo e os Diretores de Departamento conta-
G) Departamento de Administração rão com um Secretário e dois Assistentes.
(44) § 4º As Delegacias e Representações
1) Assessoria Técnica resultarão da transformação das atuais Ins-
2) Divisão de Atividades Auxiliares petorias Regionais, Seccionais, Coordena-
3) Diretoria de Pessoal ção e Representações Estaduais dos órgãos
do MEC.
H) Departamento de Assistência ao § 5º Para os efeitos do art. 172 — parte
Estudante (45) final - do Decreto-lei nº 200, de 25 de
1 — Assessoria Técnica fevereiro de 1967, com a redação dada pelo
2 - Divisão de Atividades Auxiliares . Decreto-lei n° 900, de 29 de setembro de
J— Departamento de Documentação 1969, é a seguinte a vinculação dos órgãos
c Divulgação (45) Autônomos do MEC:
1 — Assessoria Técnica I — À Secretaria Geral:
2 — Divisão de Documentação Instituto Nacional de Estudos Pedagógi-
3 - Divisão de Divulgação cos (INEP);
4 — Divisão de Atividades Auxiliares II — Ao Departamento de Assuntos Uni
J — Instituto Nacional do Livro (45) versitários:
1 - Assessoria Técnica Coordeanção do Aperfeiçoamento de
2 — Coordenação do Livro Didático Pessoal de Nível Superior (CAPES);
3 - Coordenação do Livro Literário III - Ao Departamento de Assuntos
4 — Divisão de Atividades Auxiliares Culturais:
VI - órgãos Setoriais de Execução com Instituto do Patrimônio Histórico e Ar-
Subordinação Direta tístico Nacional (TPHAN).
VII — Órgãos Regionais (46) § 6º A subordinação direta de que trata
o item VI deste artigo será definida em ato
(43) Esta denominação foi determinada pelo do Ministro de Estado.
Decreto Nº 71.737/73. Art. 2º São considerados Mecanismos
(44) A alínea 4, deste item, foi revogada pelo Decreto especiais de natureza transitória as Comis-
Nº 72.614/73. sões, os Grupos de Trabalho, Campanhas,
(45) A redação dos itens "H", "I" e "J", do inciso Programas e similares, criados para fins
V do Art. 1º, foi determinada específicos.
pelo Decreto Nº 72.614/73. Art. 3º Salvo o disposto no art. 6º, as
(46) Alteração efetuada pelo Decreto Nº Comissões e Conselho instituídos para o
70.815/72, no inciso VII, do Art. 1º.
estabelecimento de orientação normativa Alt. ºº Os programas de trabalho dos
de atividades que, por força de legislação órgãos incumbidos das atividades fim do
específica, estejam enquadradas na área de MEC poderão ser executados por Grupos-
atuação do MEC, são órgãos de coopera- Tarefa, que atuarão sempre mediante
ção, com a seguinte vinculação: administração por objetivos, cuja regula-
I) Ao Gabinete do Ministro: mentação será feita por ato do Ministro de
A) Conselho Nacional de Serviço Social Estado.
B) Conselho Nacional de Desportos § 1º Os Grupos-Tarefa, organizados e
II) Ao Departamento de Assuntos constituídos por atos dos titulares dos Ór-
Culturais gãos respectivos e integrados por técnicos e
Comissão Nacional de Belas Artes pessoal especializado ou administrativo, re-
Art. 4º As entidades da Administração crutados, de preferência, dentre servidores
Indireta e as Fundações de natureza edu- do MEC ou requisitados, terão sempre
cacional, cultura] ou desportiva estão su- trabalho de natureza transitória ligado ao
jeitas à supervisão de que tratam os arts. 1º objetivo do projeto ou atividade; seus inte-
e 26 do Decreto-lei nº 200, de 25 de grantes, bem como os das Assessorias Téc-
fevereiro de 1967, podendo a dita supervisão
ser efetuada por intermédio dos órgãos do nicas de que trata o § 1º do artigo 1º deste
MEC, como ficar estabelecido em ato Decreto, poderão ser retribuídos em caráter
ministerial. eventual mediante recibo, na forma da
Art. 5º Os órgãos de assistência direta e legislação vigente.
imediata do Ministro de Estado e os órgãos § 2º As atividades-meio, por proposta
centrais de planejamento, coordenação e dos titulares dos órgãos e com aprovação
fiscalização financeira têm a sua organização do Ministro de Estado, poderão dispor de
definidos no Decreto-lei n° 200, de 25 de Grupos-Tarefa, cujos trabalhos, quando fôr
fevereiro de 1967 e em legislação especí- o caso, obedecerão à orientação normativa,
fica. supervisão técnica e fiscalização específica
Parágrafo único. Na forma do disposto dos órgãos centrais dos sistemas em que
neste artigo, a Secretaria Geral atuará como estejam integradas.
órgão de orientação e coordenação das § 3º Quando a designação de integrante
atividades de planejamento, orçamento, de Grupo-Tarefa recair em servidor subme-
programação financeira e estatística. tido ao regime de tempo integral e dedica-
Art. 6º O Conselho Federal de Educa- ção exclusiva, suspender-se-á o pagamento
ção, o Conselho Federal de Cultura e a da gratificação decorrente da aplicação des-
Comissão Nacional de Moral e Civismo têm se regime, durante o período de sua partici-
sua organização e atribuições definidas em pação no trabalho do Grupo-Tarefa, salvo
legislação própria. direito de opção.
Art. 7º A Secretaria de Apoio Ad- § 4º Ocupante de cargo em comissão, de
ministrativo dirigida por um Secretário, função gratificada, ou quem exerça en-
compete planejar, orientar, coordenar e cargo de representação de Gabinete, poderá
controlar a execução das atividades-meio integrar Grupo-Tarefa.
do Ministério. (47)
Art. 8º Às Delegacias situadas nas Ca- § 5º O funcionamento de cada Grupo-
pitais dos Estados e no Distrito Federal Tarefa e as condições específicas de retri-
compete, em suas áreas de jurisdição, orien- buição de seus integrantes serão estabeleci-
tar, coordenar, controlar e executar as ati- dos no respectivo-ato de constituição.
vidades específicas do MEC, conforme se Art. 10. Os Grupos-Tarefa serão confia-
dispuser em Regimento. dos a Gerentes, que terão suas atribuições e
responsabilidades definidas em ato do ti-
(47) Redação determiinada pelo Decreto Nº
72.614/73. no Art. 7º.
tular do órgão respectivo, podendo, ainda,
contar com Supervisores e Coordenadores,
que se encarregarão das diversas partes ou
etapas em que se desdobrarem os projetos tência e as atribuições dos Órgãos de que
ou atividades. trata este artigo serão definidas em ato do
Parágrafo único. De acõrdo com os pro- Ministro de Estado, ouvido o Ministério do
gramas de trabalho, sua natureza, vulto ou Planejamento e Coordenação Geral.
afinidades, um Gerente poderá ser incum- Art. 15. Fica instituído, em cada um dos
bido de vários Grupos-Tarefa. órgãos autônomos referidos no artigo 14,
Art. ll. Os Grupos-Tarefa desenvolve- um fundo especial de natureza contábil a
rão suas atividades em plena consonância cujo crédito se levarão todos os recursos
com os objetivos e diretrizes dos planos de orçamentários e extraorçamentários,
Governo, dentro de um trabalho tecnica- inclusive a receita própria, vinculados às
mente coordenado e integrado pelos órgãos atividades do órgão respectivo.
próprios do MEC. § 1º Constituirão recurso do fundo,
Parágrafo único. A integração a que se dentre outros previstos em legislação pró-
refere este artigo deverá ser feita em âmbi- pria, os seguintes:
to setorial e regional, bem como em áreas a) as dotações consignadas no orçamento
de programas afins de outros Ministérios, geral da União;
dos Estados, Distrito Federal, Territórios, b) os repasses de outros fundos;
Municípios, órgãos regionais e entidades c) as rendas próprias de serviços, inclusi-
privadas. ve de publicações;
Art. 12. As despesas de manutenção das d) as doações, subvenções e auxílios;
Delegacias e Representações do MEC, nos e) a reversão de quaisquer importâncias,
Estados, compreendendo gastos correntes e inclusive, quando fôr o caso, das relativas a
de capital, constarão de projetos ou ativida- bolsas de estudo ou auxílios individuais;
des específicos do programa de trabalho do f) o saldo verificado no fim de cada
Departamento de Apoio. exercício, que constituirá receita do exer-
Art. 13. Fica criado na estrutura do cício seguinte;
MEC, vinculado à Secretaria Geral, o Cen- g) as receitas diversas.
tro de Treinamento e Aperfeiçoamento de § 2º Os órgãos autônomos de que trata
Pessoal para a Educação e Cultura este Decreto poderão prestar serviços remu-
(CETREMEC). nerados compatíveis com suas atribuições a
§ 1º O CETREMEC que terá sua estru- qualquer pessoa ou entidade.
tura, competência e atribuições definidas
em Regimento, será dirigido por um Dire- § 3º Os programas de trabalho dos Ór-
tor-Geral. gãos autônomos poderão ser executados
§2º Sempre que possível,oCETREMEC através das formas de que tratam os artigos
funcionará articuladamente com as Univer- 9º e 10 do presente Decreto.
sidades, o Departamento Administrativo do Art. 16. O detalhamento da organização
Pessoal Civil (DASP) e órgãos e entidades administrativa do MEC, bem como a
congêneres. localização das Representações de que trata
Art. 14. Fica assegurada, na forma do o § 4º do art. 1º deste Decreto, serão de-
artigo 172 do Decreto-lei número 200, de finidos em atos do Ministro de Estado,
25 de fevereiro de 1º67, com a redação obedecidas as diretrizes de implantação da
dada pelo Decreto-lei nº 900, de 29 de se- reforma administrativa federal.
tembro de 1969, autonomia administrativa Art. 17. Os trabalhos de ajustamento dos
e financeira ao Instituto Nacional de órgãos à nova estrutura do MEC ficarão a
Estudos Pedagógicos (INEP), e à Diretoria cargo de um Grupo-Tarefa, a ser constituído
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio- na Secretaria Geral, e deverão estar
nal, que passa a denominar-se Instituto do concluídos no prazo de 180 (cento e
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional oitenta) dias contados da vigência deste De-
(IPHAN). creto.
Parágrafo único. A estrutura, a compe- § 1º O Grupo-Tarefa de que trata este
artigo deverá estudar os aspectos funcionais DECRETO Nº 70.815, DE 10 DE
das programações de trabalho e os de natu- JULHO DE 1972
reza jurídica, administrativa e financeira
dos Órgãos. Dispõe sobre as Delegacias Regio-
§ 2º Compete, ainda, ao referido Gru-
po-Tarefa estudar e propor as medidas que nais do Ministério da Educação e Cul-
visem à extinção, fusão, transformação ou tura e dá outras providências
transferência de órgãos do MEC para o
âmbito de outras entidades públicas, de O Presidente da República, usando da
modo a implementar, gradativamente, as atribuição que lhe confere o artigo 81, itens
medidas previstas na reforma administrativa III e V, da Constituição, e tendo em vista o
federal. artigo 181, item III, do Decreto-lei nº 200,
Art. 18. Continua em vigor, no corrente de 25 de fevereiro de 1967, decreta:
exercício, a atual estrutura orçamentária do Art. 1º As Delegacias Regionais do Mi-
MEC, podendo os recursos financeiros nistério da Educação e Cultura, com lo-
consignados às unidades constantes da mes- calização e competência fixadas no artigo
ma, ser movimentados por responsáveis, a 8º do Decreto nº 66.º67, de 27 de julho de
critério do Ministro de Estado. 1º70, serão administrativamente subor-
Art. 1º. Até que sejam instalados e dinadas à Secretaria de Apoio Administrati-
implantados os novos órgãos de que trata o vo.
art. 1º, ficam mantidos no MEC, com os
respectivos quantitativos, os cargos em Art. 2º O item VII do artigo lºdo Decreto nº
comissão e funções gratificadas não extin- 66.967, de 27 de julho de 1970, passa a ter
tos ou transformados por este Decreto. a seguinte redação: "VII — órgãos
Parágrafo único. As atividades e os tra- Regionais DELEGACIAS
balhos afetos aos órgãos da nova estrutura 1) Assessorias Técnicas
do MEC poderão ser orientados, supervi- 2) Serviços de Atividades Auxi-
sionados ou coordenados por ocupantes de liares
cargos em comissão e funções gratificadas 3) Representações."
mantidos por este artigo, competindo os Art. 3º As Representações das Delega-
respectivos atos de designação, conforme o cias Regionais contarão, cada uma e quan-
caso ao Ministro de Estado ou ao dirigente do necessário, com Unidades de Serviços,
do órgão próprio. encarregadas da execução das tarefas que
Art. 20. Os cargos em comissão cons- lhes forem atribuídas.
tantes do Anexo que constitui parte inte-
grante deste Decreto, ficam transformados Parágrafo único. A instalação de Repre-
e reclassificados na forma nele indicada, sentação dependerá de ato do Ministro de
extinguindo-se a função gratificada no Estado ou de autoridade à qual delegue
mesmo mencionada. competência, obedecidos os critérios a se-
Art. 21. Este Decreto entrará em vigor rem fixados no Regimento Interno das De-
na data de sua publicação, revogadas as dis- legacias Regionais.
posições em contrário. Art. 4º A instalação dos órgãos regio-
Brasília, 27 de julho de 1º70; 14ºº da nais do MEC, será gradativa, na medida das
Independência e 82º da República. necessidades locais e da disponibilidade de
Emílio G. Mediei recursos.
Jarbas G. Passarinho § 1º Nas capitais dos Estados, ainda não
João Paulo dos Reis Veloso atendidas por Delegacias Regionais,
poderão ser instaladas Representações, que
serão substituídos oportunamente por De-
(Publicado no DOU de 3 e retificado nos de 7 e 25 de legacias.
agosto de 1970)
§ 2º As Representações previstas no pa- DECRETO Nº 70.º2º, DE 3 DE AGOSTO
rágrafo anterior se subordinarão à Delega- DE 1º72
cia Regional já instalada e que ofereça con-
dições favoráveis de comunicação. Dispõe sobre o registro, no Ministério
Art. 5º Os órgãos regionais executarão da Educação e Cultura, de professo-
serviços relativos aos registros profissionais res de ensino de 2° grau e dá outras
determinados pelos dispositivos da Lei nº providências.
5.6º2, de ll de agosto de 1º71, na forma em
que se dispuser em Regimento Interno. 0 Presidente da República, usando das
Parágrafo único. A Delegacia Regional atribuições que lhe conferem os itens III
do Estado da Guanabara obedecerá à estru- e V do artigo 81 da Constituição, decreta:
tura básica prevista no artigo 2º, adaptan- Art. 1º Fica instituído, no Ministério da
do-se, entretanto, as peculiaridades locais, Educação e Cultura, o registro de professor
em função da existência de órgãos remanes- de ensino de 2º grau (artigo 40 da Lei nº
centes do Ministério naquele Estado. 5.6º2, de ll de agosto de 1º71), que se fará
Art. 6º A Assessoria Técnica das Dele- nos termos do presente Decreto e das
gacias será dirigida por um Coordenador, normas e instruções a serem baixadas pelo
nomeado, em comissão, pelo Presidente da mesmo Ministério.
República. Parágrafo único. O Departamento de
Parágrafo único. 0 Coordenador será o Ensino Médio do Ministério da Educação e
substituto do Delegado Regional em seus Cultura exercerá a supervisão, coordenação
afastamentos ocasionais. e controle do registro de professor para as
Art. 7º A finalidade, organização, com- disciplinas integrantes dos currículos do
petência e atribuições dos órgãos regionais, ensino de 2º grau, observado o disposto no
mencionados no artigo 1º, serão estabeleci- artigo 5º do Decreto nº 70.815, de 10 de
das em Regimento Interno, aprovado pelo julho de 1º72.
Ministro de Estado, observado o disposto Art. 2º Ficam estabelecidas 2 (duas) ca-
no artigo 6º do Decreto nº68.825, de 6 de tegorias de registro, identificadas por códi-
julho de 1971. gos, segundo a natureza da qualificação
Art. 8º Fica aprovada, na forma do exigida aos candidatos, dentre as especifica-
anexo, a tabela discriminativa dos cargos das no art. 3º.
em comissão do Quadro de Pessoal - Parte 1 - Registro "L"
Permanente — do Ministério da Educação II - Registro "S"
e Cultura, resultante da organização ad- Art. 3º Constitui condição essencial para
ministrativa prevista no Decreto nº 66.967, pleitear registro de professor, possuir o
de 27 de julho de 1970. interessado um dos títulos abaixo, reves-
Art. 9º As despesas decorrentes do dis- tidos das formalidades legais:
posto neste Decreto serão atendidas pelas I — Para registro "L", diploma de licen
dotações próprias do Ministério da Educa- ciado conferido por Universidade, Facul
ção e Cultura. dade ou curso específico de formação de
Art. 10. Este Decreto entrará em vigor professores de ensino médio.
na data de sua publicação, revogadas as II - Para registro "S", certificado de
disposições em contrário. aprovação em exame de suficiência obtido
Brasília, 10 de julho de 1972; 151º da na forma da lei.
Independência e 84º da República. Art. 4º Excetuada a hipótese de duas li-
Emílio G. Mediei cenciaturas, não será permitido o registro
Jarbas Passarinho em mais de três disciplinas, respeitado
sempre o critério de afinidade e ressalvado
o disposto em legislação anterior para pro-
(Publicado no DOU de 14 de julho de 1972) fessor já registrado.
Art. 5º Fica prorrogada por 3 (três) nas condições em que foram concedidos,
anos, a contar da vigência deste Decreto, a assegurados a seus beneficiários os direitos
validade dos registros provisórios concedi- deles decorrentes.
dos pelas extintas Diretorias de Ensino Art.9º Compete ao Ministro da Educa-
Comercial e de Ensino Industrial e pela Su- ção e Cultura resolver os casos omissos no
perintendência do Ensino Agrícola e Vete- presente Decreto, ouvido o Conselho Fe-
rinário do Ministério da Agricultura, com deral de Educação, no que couber.
fundamento na legislação anterior. Art. 10. Ficam revogados os Decretos
Parágrafo único. Findo esse prazo, serão nº 20.406, de 15 de janeiro de 1º46; nº
considerados caducos os certificados de 27.848, de 2 de março de 1º50; nº 42.054,
registro a que se refere este artigo e que de 1º de março de 1957, bem como outras
não foram substituídos na forma prevista disposições em contrário ao presente
no artigo 3º. Decreto, que entrará em vigor na data de
Art. 6º Quando a oferta de professores sua publicação.
legalmente habilitados não bastar para Brasília, 3 de agosto de 1972; 1519 da
atender às necessidades de ensino, poderá Independência e 84º da República.
ser autorizado, a título precário e em cará- Emílio G. Mediei
ter suplementar, pelo período de 1 (um) Confúcio Pamplona
ano, renovável por igual prazo, o exercício (Publicado no DOU de 4 de agosto de 1972)
do magistério a candidato que satisfaça os
requisitos dos dispositivos que regulam a
matéria. DECRETO Nº 71.737, DE 22 DE
Art. 7º Será suspenso temporariamente JANEIRO DE 1973
ou cassado o registro do prefessor contra o
qual, em processo regular e assegurada Transforma em Departamento de En-
ampla defesa, fique provada a desídia no sino Supletivo o Departamento de
cumprimento do dever. Educação Complementar e dá outras
§ 1º A abertura do processo será deter- providências.
minada pelo diretor do estabelecimento, por
sua iniciativa ou mediante solicitação O Presidente da República, usando das
formalizada por autoridade pública ou por atribuições que lhe conferem os itens III e
órgãos que congreguem o corpo docente ou V, do artigo 81, da Constituição, e consi-
pais e mestres. derando c disposto na Lei 5.692, de ll de
§ 2º É da competência do Diretor do agosto de 1971; decreta:
Departamento de Ensino Médio do Ministé- Art. 1º O Departamento de Educação
rio da Educação e Cultura a aplicação das Complementar (DEC) do Ministério da
penalidades previstas neste artigo. Educação e Cultura, a que se referem os
§ 3º Na aplicação da pena serão consi- Decretos números 66.296, de 3 de março
deradas as circunstâncias de reincidência e de 1970, e 66.967, de 27 de julho de 1970,
gravidade da infração. passa a denominar-se Departamento de En-
§ 4º Em qualquer caso, caberá recurso sino Supletivo (DSU), com a competência
ao Ministro da Educação e Cultura, dentro de exercer a administração das atividades
de 30 (trinta) dias a contar da data do re- do ensino supletivo, em nível federal, de
cebimento da notificação do ato punitivo. que trata o Capítulo IV, da Lei número
Art. 8º Os registros de professores efe- 5.692, de ll de agosto de 1971.
tuados pelos órgãos próprios do Ministério Art. 2º Compete ao Departamento de
da Educação e Cultura e pela extinta Su- Ensino Fundamental (DEF) e ao Departa-
perintendência do Ensino Agrícola e Vete- mento de Ensino Médio (DEM), respectiva-
rinário do Ministério da Agricultura, até a mente, a administração das atividades do
vigência deste decreto, continuam válidos ensino de 1º e 2º graus, atinentes ao Minis-
tério da Educação e Cultura, em nível fe- Médio, cabendo ao Ministro de Estado da
deral, inclusive nos Territórios Federais, Educação e Cultura a designação do seu
nas áreas de fronteiras e nos eixos viários. Coordenador, por indicação do Diretor-Ge-
Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na ral daquele Departamento.
data de sua publicação, revogadas as dis- Art. 4º São unidades vinculadas a
posições em contrário. COAGRI, para efeito de produção, arreca-
Brasília, 22 de janeiro de 1973; 1529 da dação e distribuição de recursos extra-or-
Independência e 85º da República. çamentários, todos os estabelecimentos de
ensino agrícola do MEC.
Emílio G. Mediei Parágrafo único. A COAGRI, através de
Jarbas G. Passarinho suas unidades vinculadas, poderá usar da
(Publicado no DOU de 23 e retificado no de 29
de janeiro de 1973)
faculdade prevista no § 2º, do artigo 15, do
Decreto número 66.967, de 27 de julho de
DECRETO Nº 72.434, DE º DE JULHO 1970, bem como transacionar, com ter-
DE 1º73 ceiros, os produtos de suas atividades.
Art. 5º Constituirão recursos do fundo a
Cria a Coordenação Nacional do Ensino que se refere o artigo 2º deste Decreto,
Agrícola - COAGRI - no Ministério da dentre outros previstos em legislação pró-
Educação e Cultura, atribuindo-lhe pria, os seguintes:
autonomia administrativa e financeira e dá a) dotações consignadas no Orçamento
outras providências. (48) O Presidente da Geral da União;
República, no uso da atribuição que lhe b) rendas próprias de serviços e venda de
confere o artigo 81, itens III e V, da produtos, inclusive pelas unidades vincula-
Constituição e tendo em vista o disposto no das;
artigo 172 e §§ 1º e 2º do Decreto-lei c) doações, subvenções ou auxílios;
número 200, de 25 de fevereiro de 1º67, d) reversão, de quaisquer importâncias,
com redação dada pelo Decreto-lei nº 900, inclusive no que diz respeito às unidades
de 29 de setembro de 1969, decreta: vinculadas;
Art. 1º Fica instituída a Coordenação e) saldos verificados no fim de cada
Nacional do Ensino Agrícola - COAGRI - exercício, inclusive os das unidades vincu-
no Ministério da Educação e Cultura, que ladas;
terá por finalidade proporcionar, nos ter- f) outras receitas.
mos deste Decreto, assistência técnica e fi- Art. 6º As receitas extra-orçamentárias
nanceira a estabelecimentos especializados das unidades vinculadas serão arrecadadas,
em ensino agrícola. em nome de cada qual, diretamente a cré-
Art. 2º É assegurada, na forma do artigo dito da COAGRI, na Agência local, ou na
172, do Decreto-lei número 200, de 25 de mais próxima, do Banco do Brasil S.A.
fevereiro de 1º67, com a redação dada pelo Art. 7º Os recursos orçamentários con-
Decreto-lei nº º00, de 2º de setembro de signados às unidades vinculadas ser-lhes-ão
1969, autonomia administrativa e entregues através da COAGRI.
financeira à COAGRI, que disporá, nos
termos do § 2º do mesmo artigo da legisla- Art. 8º Os recursos extra-orçamentários
ção citada, de um fundo de natureza con- da COAGRI serão aplicados conforme pre-
tábil. visão feita em plano da aplicação global,
Art. 3º Fica a COAGRI vinculada admi- que será publicado no Diário Oficial da
nistrativamente ao Departamento de Ensino União, podendo sofrer alterações dentro do
(48) Ver modificações apresentadas pelo Decreto
exercício.
N° 76.436/75. Art. 9º O Ministro da Educação e Cul-
tura expedirá instruções complementares,
para a execução do presente decreto.
Art. 10. Este Decreto entrará em vigor I - Departamento de Documentação e
na data de sua publicação, revogadas as Divulgação
disposições contrárias. 1 - Assessoria Técnica
Brasília, º de julho de 1º72; 152º da 2 - Divisão de Documentação
Independência e 85º da República. 3 - Divisão de Divulgação
Emílio G. Mediei 4 - Divisão de Atividades Auxili-
Jarbas G. Passarinho ares".
João Paulo dos Reis Velloso J — Instituto Nacional do Livro
(Publicado no DOU de 10 de julho de 1973) 1 - Assessoria Técnica
2 — Coordenação do Livro Didático
DECRETO Nº 72.614, DE 15 DE 3 — Coordenação do Livro Literário
AGOSTO DE 1º73 4 — Divisão de Atividades Auxili-
ares".
Altera a estrutura básica do Ministé- "Art. 7º A Secretaria de Apoio Ad-
rio da Educação e Cultura e dá outras ministrativo dirigida por um Secretário,
Providências. compete planejar, orientar, coordenar e
O Presidente da República usando das controlar a execução das atividades-meio
atribuições que lhe confere o artigo 81, do Ministério". Art. 2o Fica extinta da
itens III e V da Constituição, e tendo em organização estrutural do Departamento de
vista o disposto no artigo 181, itens I, II e Administração a Diretoria de Serviços
III do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro Gerais.
de 1967 decreta: Art. 3º A Supervisão Ministerial de que
Art. 1º Os artigos lºe 7º do Decreto nº trata o artigo 25 do Decreto-lei n° 200, de
66.º67, de 27 de julho de 1º70, passam a 25 de fevereiro de 1º67, sobre os órgãos
vigorar com as seguintes alterações: mencionados nas alíneas "G". "H", "í" e
Art. 1º .................................................... "J", bem como sobre a Fundação Nacional
do Material Escolar (FENAME) será exer-
I-............................................................. cida pela Secretaria de Apoio Administra-
tivo.
Parágrafo único. Até que sejam reestru-
IV - órgão de Planejamento, Coorde- turadas, a Campanha Nacional de Alimen-
nação e Controle das Atividades de tação Escolar (CNAE) e a Comissão de
Apoio Administrativo; A - Secretaria de Orientação de Programas Comunitários
Apoio Administrativo. (COPROC) ficam subordinadas à Secretaria
1 — Gabinete de Apoio Administrativo.
2 — Assessoria Técnica Art. 4º Os Regimentos Internos dos
3 — Divisão de Atividades Auxiliares órgãos de que trata este Decreto disporão
4 - Coordenação de Órgãos Regio- sobre a finalidade, organização, competên-
nais cia e atribuições de cada um, observado o
5 — Delegacias Regionais disposto no artigo 6º do Decreto nº 68.885,
V- ........................................................... de 6 de julho de 1971.
Parágrafo único. Enquanto não forem
"A- baixados os Regimentos Internos dos ór-
............................................................. gãos de que trata este Decreto, vigorarão,
no que couber, os atuais regimentos.
H — Departamento de Assistência ao Es- Art. 5º Os recursos alocados ao Depar-
tudante tamento de Apoio serão movimentados no
1 — Assessoria Técnica corrente exercício, pelo Departamento de
2 - Divisão de Atividades Auxili- Assistência ao Estudante.
ares
Art. 6º Fica aprovada, na forma do Art. 3º São subordinados à COAGRI os
anexo, a tabela discriminativa dos cargos estabelecimentos de ensino agrícola e os
em comissão do Quadro de Pessoal - Parte Colégios de Economia Doméstida Rural do
Permanente - do Ministério da Educação e Ministério da Educação e Cultura, na
Cultura, resultante das alterações previstas esfera da administração direta.
neste Decreto. Art. 4º Compete à Coordenação Nacio-
Art. 7º As despesas decorrentes do dis- nal do Ensino Agropecuário:
posto neste Decreto, serão atendidas pelas I - a promoção do desenvolvimento
dotações próprias, do Ministério da Educa- e da divulgação do ensino agropecuário,
ção e Cultura. e o aperfeiçoamento de técnicos e auxilia
Art. 8º Este Decreto entrará em vigor na res necessários ao respectivo setor;
data de sua publicação, revogadas as II - a coordenação, o controle e a ava
disposições em contrário. liação das atividades técnico-administrati-
Brasília, 15 de agosto de 1973; 1529 da vas, educativas e financeiras desenvolvidas
Independência e 85º da República. pelos estabelecimentos de ensino que lhe
Emílio G. Mediei são subordinados;
Jarbás G. Passarinho III - o estabelecimento, com a colabo
João Paulo dos Reis Velloso ração de órgãos específicos, de planos para
aquisição, manutenção e adequação de
(Publicado no DOU de 16 e retificado no de 24 de equipamentos e instalações, bem como
agosto de 1973) para realização de obras nas unidades que
lhe são subordinadas.
Art. 5º A COAGRI será dirigida por um
Diretor-Geral, cujo cargo será provido na
DECRETO Nº 76.436, DE 14 DE forma da legislação vigente.
OUTUBRO DE 1975 Art. 6º A organização, a competência, o
funcionamento dos órgãos e as atribuições
Altera o Decreto n°. 72.434, de º de do pessoal da COAGRI serão fixadas em
julho de 1º73, que criou a Coordena- Regimento Interno a ser aprovado pelo
ção Nacional do Ensino Agrícola do Ministro da Educação e Cultura, obedeci-
Ministério da Educação e Cultura. das as normas estabelecidas na legislação
em vigor.
Art. 7º A COAGRI, além da comercia-
O Presidente da República, usando da lização da produção dos estabelecimentos
atribuição que lhe confere o artigo 81, itens de ensino subordinados, poderá prestar ser-
III e V, da Constituição, decreta: viços compatíveis com suas atividades e
Art. 1º A Coordenação Nacional do competência, mediante retribuição, bem
Ensino Agrícola - COAGRI, órgão central como subcontratar serviços.
de direção superior do Ministério da Art. 8º Este Decreto entrará em vigor
Educação e Cultura, criada pelo Decreto nº na data de sua publicação, revogados os
72.434, de 9 de julho de 1973, passa a artigos 3º e 4º do Decreto nº 72.434, de 9
denominar-se Coordenação Nacional do de julho de 1973.
Ensino Agropecuário - COAGRI, assegu- Brasília, 14 de outubro de 1975; 154º da
rada a autonomia administrativa e financei- Independência e 87º da República.
ra, concedida nos termos do artigo 2º do Ernesto Geisel
referido Decreto. Ney Braga
Art. 2º A COAGRI tem por finalidade João Paulo dos Reis Velloso
prestar assistência técnica e financeira a
estabelecimentos especializados em ensino
agropecuário. (Publicado no DOU de 15 de outubro de 1975)
PORTARIA Nº222, DE 01 DE requisitará o processo que lhe deu origem
OUTUBRO DE 1967 para esclarecimento da dúvida suscitada e
(Dá normas para o registro de profes- retificação ou cancelamento do registro, se
for o caso.
sor no MEC) Art. 6º A fixação das disciplinas em que
será concedido o registro obedecerá, ao
O Ministro de Estado da Educação e disposto na Portaria nº341, de 1º de
Cultura, no uso de suas atribuições, resol- dezembro de 1965.
ve: (4º) Parágrafo único. Para os professôres
Art. 1º O registro de professor licenciado que tenham iniciado o curso até 1962, con-
por Faculdade de Filosofia será efetuado, cluíndo-o, pelo regime até então vigente, o
em Brasília, na Diretoria do Ensino Se- registro poderá ser concedido na forma do
cundário ou em qualquer de suas Inspeto- disposto na portaria nº478, de 1954.
rias Seccionais sediadas na Capital do Esta- Art. 7º O registro de professor decor-
do. rente de aprovação em exames de suficiên-
Parágrafo único. Além das Inspetorias cia será efetuado nas Inspetorias Seccionais
Seccionais mencionadas neste artigo, a a que se refere o artigo 1º da presente Por-
Diretoria do Ensino Secundário poderá cre- taria.
denciar outras para a realização do registro Art. 8º Para fins de registro, deverá o
de professor licenciado por Faculdade de interessado, além de documento hábil de
Filosofia, sempre que haja em funcio- aprovação nos exames de suficiência expe-
namento na região Faculdade de Filosofia dido pela Faculdade em que os realizou,
que justifiquem a medida. apresentar os documentos constantes das
Art. 2º Para fins de registro de profes- alíneas "a" e "e", do artigo 2º.
sor, além do Diploma de Licenciado, Art. ºº Para o registro de professôres a
devidamente registrado, deverá o interessa- que se referem os artigos 7 e 8, cada Ins-
do fazer prova de: petoria Seccional organizará seu Livro de
a) identidade; Registro, cuja numeração será sempre
b) ser eleitor; seguida da abreviatura do nome do Estado
c) quitação com o serviço militar (para adotada pelo Instituto Brasileiro de Geo-
candidatos do sexo masculino); grafia e Estatística - IBGE.
d) sanidade física e mental;
e) idoneidade para o exercício do Parágrafo único. O certificado de regis-
magistério, passado por duas pessoas liga tro de professor decorrente de aprovação
das ao ensino, de preferência professores em exame de suficiência terá sempre ex-
do candidato na Faculdade de Filosofia. pressa restrição de validade para locais on-
Art. 3º Para o registro de professôres de hajam falta ou insuficiência de licencia-
licenciados por Faculdade de Filosofia, ca- dos na disciplina, registrada pelo Cadastro
da Inspetoria Seccional organizará seu Li- de Professôres.
vro de Registro, cuja numeração será Art. 10. Aplica-se ao registro de profes-
sempre seguida da abreviatura do nome do sor, decorrente de exames de suficiência, o
Estado, adotada pelo Instituto Brasileiro de disposto nos artigos 4º e 5º desta Portaria.
Geografia e Estatística. Art. ll. A Diretoria do Ensino Secun-
Art. 4º - Revogado pela PM 203/71- dário tomará as providências necessárias a
BSB. fim de aparelhar as Inspetorias Seccionais
Art. 5º No caso de dúvidas ou contra- de forma à permitir-lhes a execução do dis-
dições no registro feito pela Inspetoria Sec- posto nesta portaria, expedindo as instru-
cional, a Diretoria do Ensino Secundário ções convenientes.
Art. 12. - Revogado pela PM 203/71-
(4º) Ver, a respeito, os Decretos Nºs 70.929/72,
BSB.
70.815/72 e Portaria DEM 716/72.
Art. 13. A presente Portaria entrará em c) prova de quitação com o serviço
vigor a partir de 1º de outubro de 1º67, militar (no caso de candidato do sexo mas
revogadas as disposições em contrário. culino);
Tarso Dutra. d) atestado de sanidade física e mental;
e) atestado de idoneidade para o exercí-
(Publicado no DOU de 15 de junho de 1967) cio do magistério, passado por duas pessoas
ligadas ao ensino, de preferência professô-
res do candidato na Faculdade de Filosofia,
PORTARIA N° 179-A, DE 21 DE devendo o signatário declarar sua relação
ACOSTO DE 1967 com o magistério e o seu endereço;
f) diploma de licenciado, devidamente
(Registro de Professores de Ensino registrado no órgão competente do Mi-
Secundário, nas Inspetorias Seccio- nistério da Educação e Cultura (no caso de
nais) professor licenciado);
g) certificado de conclusão do curso de
O Diretor do Ensino Secundário, tendo Secretário expedido pela Inspetoria
em vista o que dispõe a Portaria Ministerial Seccional onde o candidato freqüentou o
nº 222. de 7 de junho de 1967, resolve: (50) curso;
Expedir as seguintes instruções para o h) certificado ou declaração expedida
processamento do Registro de Professôres pela Faculdade de Filosofia de que o can-
de Ensino Secundário, nas Inspetorias didato foi aprovado em exames de sufi-
Seccionais. ciência, especificando as disciplinas nas
Instruções quais foi aprovado e a época em que foram
realizados os exames e os graus obtidos;
1. O Registro de Professor de Ensino i) questionário contendo os elementos
Secundário, a que se refere a Portaria Mi- necessários ao preenchimento da ficha de
nisterial n° 222, de 7 de junho de 1967, professor;
será efetuado nas Inspetorias Seccionais se- j) três retratos 3x4.
diadas nas Capitais dos Estados e nas que 4. Qualquer documento poderá ser
vierem a ser especialmente autorizadas pela substituído por fotocópia devidamente
D.E.Sec. autenticada. A exigência de identidade po
2. As Inspetorias Seccionais efetuação derá ser suprida pelo certificado de reservis
os registros de professores licenciados por ta.
Faculdades de Filosofia aos aprovados em
exames de suficiência e os registros de Se- Das disciplinas em que é concedido o
cretário de estabelecimento de ensino se- registro
sundário. Todos os demais casos de regis-
tros de professôres continuarão sendo pro- 5. 0 registro de professor licenciado
cessados exclusivamente pela Diretoria do será concedido nas disciplinas integrantes
Ensino Secundário. do curso feito pelo interessado, de acordo
3. O requerimento de registro de Pro- com o disposto na Portaria nº 341, de 1º de
fessor e de Secretário será dirigido ao Ins-
petor Seccional, acompanhado dos seguin- dezembro de 1965.
tes documentos: 6. Os interessados que tenham iniciado
a) carteira de identidade; o curso até 1962, concluindo-o pelo regime
b) título de eleitor ou quitação com as então vigente, terão registro nas disciplinas
obrigações eleitorais; a que se refere a portaria nº 478, de 1954.
7. O registro de professor aprovado em
(50) Ver. a respeito, o Decreto Nº 70.815/72, a Portaria exames de suficiência será feito nas discipli-
Ministerial N° 790/76 e a Portaria DEM nas em que o candidato tenha sido habili-
Nº716/72.
tado, de acordo com a certidão ou declara- 13. A. ficha do professor conterá,
ção apresentada. além dos elementos existentes no livro de
8. No requerimento deverá o candidato Registro, o visto do Inspetor Seccional e a
especificar as disciplinas em que pretende restrição de validade, no caso de professor
registro. Caso a disciplina não conste da aprovado em exame de suficiência (dimen-
relação integrante da Portaria nº341, deve sões 20 cm x 12 cm) e local para retrato.
rá apresentar o currículo feito na Faculda 14. A ficha de registro de professor
de de Filosofia ou certidão das disciplinas será organizada em duas vias, sendo a se-
estudadas. gunda remetida à Diretoria do Ensino Se-
º. Para obtenção do registro de Secretá cundário para incorporação ao fichário ge-
rio será obedecida a Portaria nº º60-54. ral da Diretoria e lançamento no livro pró-
prio.
15. O registro de professor expedido
Do Registro pela Inspetoria Seccional terá numeração
procedida na letra "f'', no caso de professor
10. Haverá, em cada Inspetoria Seccio- licenciado por Faculdade de Filosofia e a
nal, um livro para registro de professor li- letra "s", no caso de professor aprovado em
cenciado por Faculdade de Filosofia, um exames de suficiência. O número será
livro para registro de professôres aprovados sempre seguido das iniciais do Estado, con-
em exames de suficiência e um livro para forme o sistema adotado pelo IBGE.
registro de Secretário. (Tamanho almaço). 16. A Diretoria do Ensino Secundário
11. Além dos livros a que se refere o manterá o fichário geral de professôres
item anterior, haverá um fichário nominal, registrados ao qual incorporará as fichas re-
pelo último sobrenome do professor, cebidas das Inspetorias Seccionais. As Ins-
contendo os mesmos dados lançados no li- petorias Seccionais remeterão à Diretoria,
vro de registro. no fim de cada mês, as fichas dos professô-
12. O livro de registro conterá os res registrados naquele mês.
seguintes dados: 17. A Diretoria do Ensino Secundário
manterá também um livro de registro para
a) nome completo do professor; os professôres licenciados, um livro de re-
b) sexo; gistro para professôres aprovados em exa-
c) estado civil; mes de suficiência e um livro de Secretário
d) nacionalidade; para cada Inspetoria Seccional.
e) local do nascimento;
f) documento de identidade apresenta- Dos Certificados
do;
g) data do nascimento; 18. O certificado de registro de
h) residência; professor, expedido pela Inspetoria Seccio
i) Faculdade de Filosofia que expediu o nal, terá cercadura e armas da República
diploma e número e data do registro; em azul real e conterá os seguintes dizeres:
j) Faculdade em que foram realizados os
exames de suficiência e o mês e o ano de No anverso
sua realização;
1) disciplinas em que foi registrado e Ministério da Educação e Cultura
respectivos ciclos; Diretoria do Ensino Secundário
m) número do registro;
n) número do processo que deu origem Certificado de Registro de Professor li-
ao registro; cenciado por Faculdade de Filosofia.
o) Inspetoria Seccional que expediu o Registro n° F ...............................................
certificado; Nome ...........................................................
p) Observação. Curso ...........................................................
Faculdade ................................................... No verso
Processo n° ..................................................
Ministério da Educação e Cultura Diretoria
No verso do Ensino Secundário Certificado de
Registro de Secretário de Estabelecimento
Disciplinas e ciclos (quatro linhas em de Ensino Secundário.
branco) Registro n° ..................................................
Certificado expedido pela Inspetoria Local para retrato do candidato.
Seccional de ..............................................
Data ............................................................. No verso
Linha em branco para assinatura do Ins-
petor Seccional, constando impresso P Di- Processo nº ..................................................
retor do Ensino Secundário. Nacionalidade..............................................
Local para retrato do professor registra- Naturalidade ................................................
do, (dimensões - º cm x 6 cm) Inspetoria de................................................
1º. 0 certificado de registro de pro Data.......................................................
fessor aprovado em exame de suficiência, Linha em branco para assinatura do Ins-
terá cercadura e armas em verde e conterá petor Seccional, constando impresso p/ Di-
os seguintes dizeres: retor do Ensino Secundário.
21. O certificado conterá os espaços
No anverso em branco necessários ao preenchimento
conveniente.
Ministério da Educação e Cultura Diretoria 22. O certificado será impresso em
do Ensino Secundário Certificado papel flexível, cabendo às Inspetorias Sec-
Definitivo de Registro de professor. cionais providenciar sua proteção por invó-
Registro nº................................................... lucro plástico.
Nome ........................................................ 23. O certificado de registro será
'Aprovado em Exames de Suficiência na entregue ao interessado ou a seu procura-
Faculdade .................................................... dor mediante recibo.
Válido para o exercício do magistério
em locais onde haja falta ou insuficiência Da expedição de segundas vias
de professôres licenciados na disciplina
registrada pelo cadastro de professôres. 24. As Inspetorias Seccionais poderão
expedir segundas vias de certificados de re-
No verso: gistro de professor, e Secretário, em caso de
extravio, de mudança de nome de outras
Disciplinas e ciclo (quatro linhas em alterações.
branco) 25. Quando se tratar de segunda via
Certificado expedido pela Inspetoria de registro feito na Diretoria do Ensino
Seccional de .............................................. Secundário, a Inspetoria Seccional solicitará
Data ............................................................. cópia da ficha do professor, a qual passará a
Linha em branco para assinatura do Ins- integrar o seu fichário próprio. Neste caso,
o número do registro será o número
petor Seccional, constando impresso p/ Di- constante na Diretoria do Ensino Secundá-
retor do Ensino Secundário. rio.
(dimensões - º cm x 6 cm)
20. O certificado de registro de Secre
tário será amarelo com cercadura azul e Disposições Gerais
as armas da República em branco no verso
e conterá os seguintes dizeres: 26. As Inspetorias Seccionais referidas
no item 1 submeterão à Diretoria do
Ensino Secundário casos de registros de Art. 1º Fica constituído na Secretaria
professôres licenciados por Faculdades de Geral do MEC, sob a orientação do respec-
Filosofia ou de professôres aprovados em tivo titular, um Grupo-Tarefa com a finali-
exames de Suficiência que porventura não dade de estudar os aspectos funcionais da
se enquadrem dentro das presentes instru- programação de trabalho e os de natureza
ções. jurídica, administrativa e financeira dos ór-
27. A Diretoria do Ensino Secundário gãos, entidades e mecanismos que passam a
requisitará os processos de registro, quan- compor a nova estrutura do Ministério, e
do ocorrerem contradições com assenta- integrado por:
mentos já constantes de seus arquivos ou Gerente do Grupo-Tarefa-
em casos de dúvidas suscitadas, para os de- Henrique Cabral Lima.
vidos fins. Consultor Técnico:
28. As Inspetorias Seccionais recebe- Henrique Silveira de Almeida.
rão, estudarão e encaminharão à Diretoria Supervisores de Áreas de Trabalho:
do Ensino Secundário os processos cujo Elza Nascimento Alves
registro deverá ser nesta última efetuado, Yolanda Fernandes Vettiner
bem como darão os despachos interlocutó- Robson de Almeida Lacerda
rios destinados a regularizar a documenta- Napoleão de Oliveira
ção constante dos mesmos. Lamartine Pereira da Costa.
2º. Caberá recurso ao Diretor do En Marília Santos da Franca Vellozo.
sino Secundário dos atos praticados pelo § 1º Além do Assessor-Chefe da Asses-
Inspetor Seccional relativo aos registros soria de Planejamento da Secretaria Geral,
de que tratam as presentes instruções. prestarão colaboração de natureza técnica
30. Os registros de professôres a que ou especializada, na medida das necessi-
se referem estas instruções, serão feitos nas dades indicadas pelo desenvolvimento das
Inspetorias Seccionais que se encontrarem atividades e a critério do Gerente do Gru-
devidamente aparelhadas a partir de 1º de po-Tarefa, servidores ou pessoal qualifica-
outubro de 1967, devendo ser encaminha do em áreas específicas de trabalho.
das à Diretoria do Ensino Secundário quais § 2º O Gerente do Grupo-Tarefa, se
quer dúvidas ou dificuldades que sejam assim exigirem os trabalhos e em entedi-
encontradas na fase de sua implantação mentos com os titulares dos técnicos ou ser-
e que não possam ser solucionadas dentro vidores do Ministério de tarefas relaciona-
do âmbito da Inspetoria Seccional. das com os trabalhos de ajustamento pre-
Gildasio Amado. vistos no Decreto número 66.º67, de 27 de
julho de 1º70.
(Publicada no DOU de 25 de setembro de 1967) § 3º Serão considerados de natureza
prioritária os pedidos de colaboração feitos
PORTARIA Nº 84, DE 29 DE pelo Gerente do Grupo-Tarefa aos dirigen-
AGOSTO DE 1970 tes dos órgãos do MEC.
Art. 2º O Chefe de Gabinete do Minis-
(Dispõe sobre ajustamento, trans- tro, o Inspetor Geral de Finanças e o Se-
formação e reformulação dos órgãos cretário de Apoio Administrativo prestarão
da antiga estrutura do MEC) toda a orientação necessária ao desenvol-
vimento dos trabalhos afetos ao Grupo-Ta-
O Ministro de Estado da Educação e refa.
Cultura, no uso de suas atribuições e tendo Art. 3º Competirá prioritariamente ao
em vista o artigo 17, do Decreto nº 66.967, Grupo-Tarefa constituído pela presente
de 27 de julho de 1970, que dispõe sobre a Portaria:
organização administrativa do Ministério a) estudar e propor as medidas que vi-
da Educação e Cultura (MEC), resolve: sem ao ajustamento, transformação ou re-
formulação dos órgãos da antiga estrutura da nova estrutura do MEC e referidos neste
do MEC, inclusive a sua transferência para artigo, entrarão em imediata articulação
o âmbito de outras entidades públicas, de com o Grupo-Tarefa a fim de iniciar os tra-
modo a implementar, gradativamente, as balhos de absorção dos programas e encar-
medidas previstas na reforma administra- gos dos órgãos e mecanismos da antiga es-
tiva federal; trutura, como segue:
b) propor a organização de Grupos-Ta- a) Departamento de Ensino Fundamen-
refas para a execução de atividades especí- tal: Diretoria do Ensino Secundário, na
ficas, coordenando os seus trabalhos; parte relativa ao atual 1º ciclo do Ensino
c) estudar os regimentos dos órgãos na Secundário;
nova estrutura do MEC, inclusive sob o b) Departamento de Ensino Médio Dire-
aspecto de sua unificação, bem como, os toria do Ensino Agrícola, Diretoria do En-
demais atos visando à implementação da sino Industrial, Diretoria do Ensino Co-
reforma administrativa do Ministério; mercial e Diretoria do Ensino Secundário,
d) elaborar projeto de regulamentação na parte relativa ao atual 2º ciclo do Ensino
do artigo ºº do Decreto número 66.º67, de Secundário;
27 de julho de 1970; c) Departamento de Assuntos Universi-
e) estudar e propor plano de funciona- tários: Diretoria do Ensino Superior;
mento imediato do Centro de Treinamento d) Departamento de Desportos e Educa-
e Aperfeiçoamento de Pessoal para a Edu- ção Física: Divisão de Educação Física;
cação e Cultura (CETREMEC).
f) estudar e propor plano visando à efe- e) Departamento de Educação Comple-
tivação das medidas relativas à transforma- mentar: Diretoria do Ensino dos Territórios
ção dos órgãos regionais do MEC, dentro e Fronteiras;
das disposições do Decreto nº 66.º67, de 27 f) Secretaria de Apoio Administrativo:
de julho de 1º70, bem como normas para o Divisão de Educação Extra-Escolar, Serviço
seu funcionamento; de Documentação, Biblioteca da Secretaria
g) coordenar e prestar assistência à ela- de Estado.
boração regimentos e demais atos atinentes
aos órgãos autônomos do MEC; § 1º Os órgãos da antiga estrutura do
h) apresentar plano de objetivos e cro- MEC, bem como os órgãos setoriais de exe-
nograma dos trabalhos a serem desenvolvi- cução com subordinação direta, os órgãos
dos de modo a que seja cumprido o prazo autônomos e os mecanismos, que possuí-
fixado no artigo 17, do Decreto nº 66.967 rem nos Estados, Distrito Federal e Terri-
de 27 de julho de 1970. tórios, Inspetorias, Coordenações, Postos,
Art. 4º Aos Diretores dos Departamento Distritos, Centros, Comissões e outros ór-
e aos titulares dos órgãos referidos no gãos típicos ou atípicos do serviço público,
artigo 2º desta Portaria, compete: deverão, através das Secretarias ou dos De-
a) prestar toda a colaboração de que ne- partamentos aos quais estejam subordina-
cessitar o Grupo-Tarefa; dos ou vinculados, entrar em entendimen-
b) examinar, sob a orientação do Secre- tos imediatos com o Grupo-Tarefa, pro-
tário Geral, em sua fase finda e antes do seu pondo medidas de ajustamento desses ór-
encaminhamento aos órgãos próprios da gãos à nova organização administrativa do
administração federal, toda a documenta- Ministério.
ção produzida pelo Grupo-Tarefa. § 2º Os Grupos-Tarefas já criados junto
Art. 5º O Grupo-Tarefa contará com aos diversos órgãos do MEC e incumbidos
uma Assessoria Administrativa a cargo de de providências relacionadas com a imple-
servidor designado pelo Gerente. mentação da Reforma Administrativa, de-
Art. 6º A partir da data da publicação da verão desenvolver seus trabalhos em estrei-
presente Portaria os titulares dos órgãos ta articulação com o Grupo-tarefa instituí-
do na presente Portaria.
Art. 7º Procedimento idêntico ao de- I - Ao Ministro de Estado
terminado na parte inicial do artigo anterior A) Mecanismos
deverão adotar os titulares de órgãos ou Subordinados
mecanismos da antiga estrutura do MEC, —Comissão de Assuntos Internacionais
não mencionados no referido artigo e que —Comissão do Livro do Mérito
venham a ter suas atividades ou encargos II - À Secretaria-Geral
total ou parcialmente absorvidos pelos ór- A) órgãos da Administração Direta su
gãos da nova estrutura. bordinados
Art. 8º As despesas decorrentes dos tra- — Centro de Treinamento e
balhos e encargos com a execução das de- Aperfeiçoa
terminações fixadas nesta Portaria, corre- mento de Pessoal para Educação e Cultura
rão por conta de recursos a serem indicados - CETREMEC
pela Secretaria Geral em plano de objetivos — Serviço de Estatística da Educação
aprovado pelo Ministro de Estado da Edu- e
cação e Cultura. - Jarbas G. Passarinho. Cultura - SEEC
Vinculados
(Publicada no DOU de 4 de setembro de 1º70) — Instituto Nacional de Estudos
Peda
PORTARIA Nº3.598, DE 12 DE gógicas - INEP (autônomo)
NOVEMBRO DE 1970 B) Órgãos da Administração Indireta
Vinculados
(Dispõe sobre a subordinação ou — Fundo Nacional de
vinculação provisória de órgãos administra- Desenvolvimento
tivos do MEC) da Educação — FNDE
O Ministro de Estado da Educação e C) Fundação Federal
Cultura, no uso de suas atribuições e tendo Vinculado
em vista o que dispõe o Decreto nº 66.967, — Fundação Movimento Brasileiro
de 27 de julho de 1970, de
Considerando a necessidade de definir a Alfabetização - MOBRAL
subordinação ou vinculação provisória dos D) Mecanismos
órgãos periféricos ou órgãos setoriais de Subordinados
execução da administação direta e indireta —Plano Nacional de Educação
bem como das fundações e mecanismos, —Programa MEC/BIRD
até que se concluam os trabalhos de ajus- —Comissão de Coordenação de Auxílios
tamento determinados pela Reforma Ad- e Financiamentos Internacionais para a
ministrativa; e Educação
Considerando que os estudos para ab- —Comissão de Planejamento da Educa-
sorção de órgãos e atividades determinadas ção
no artigo 6º da Portaria Ministerial nº 84, III - A Secretaria de Apoio Administra
de 2º de agosto de 1º70, encontra-se em tivo
fase de processamento, resolve: a) órgãos de Administração Direta
Art. 1º Fica definida nos termos da pre- Subordinados
sente Portaria, em caráter provisório, a su- — Instituto Nacional do Livro
bordinação ou a vinculação dos órgãos Pe- — Centro de Orientação Comunitária
riféricos ou órgãos Setoriais de Execução - COPROC
da Administração direta e indireta, dos Me- B) Fundações Federais
canismos, bem como das Fundações, cria- Vinculados
das por lei federal, sujeitos à supervisão — Fundação Centro Brasileiro de TV--
ministerial na forma dos artigos 1º e 26 do Educativa
Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de — Fundação Nacional de Material Esco-
1967, como segue: lar - FENAME
C) Mecanismos
Subordinados
— Comissão do Livro Técnico e do
Livro
Didático - COLTED
—Grupo Executivo da Indústria do Li- V — Ao Departamento de Ensino Mé
vro - GEIL dio
—Coordenação Nacional de Bolsas de A ) Órgãos da Administração Direta Su-
Estudo - CONABE bordinados
—Campanha de Assistência ao Estudan- - Colégios e Escolas Técnicas Comer
te-CASES ciais
—Comissão Especial de Bolsas de Ali- - Centro de Educação Técnica
mentação - CEBA - Estabelecimentos de Ensino Agrícola
—Programa de Assistência ao Estudante e Economia Doméstica
Industrial B) Órgãos da Administração Indireta
—Campanha Nacional de Alimentação Vinculados
Escolar - CNAE Autarquias
—Centros Federais de Educação e Cul- - Colégio Pedro II
tura - Escolas Técnicas Federais
IV — Ao Departamento de Ensino Fun- C) Fundação Federal
damental Vinculado
A) órgãos da Administração Direta su- - Fundação Centro Nacional de Aper
bordinados feiçoamento de pessoal para a Formação
—Centro de Treinamento para Profes- Profissional - CENAFOR
sores de Ciência de São Paulo - CECISP D) Mecanismos
—Centro de Treinamento para Professô- Subordinados
res de Ciências do Estado da Guanabara - - Comissão Especial para Execução do
CECIGUA Plano de Melhoramentos e Expansão do
—Centro de Ensino de Ciências do Nor- Ensino Técnico Industrial - CEPETI
deste - CECINE - Grupo Executivo do Ensino Industrial
—Centro de Treinamento para Professô- - GEI
res de Ciências do Rio Grande do Sul - Programa Intensivo de Preparação de
- CECIRS Mão-de-Obra Industrial - PffMOI
- Projeto EUROPA (Comissão para aqui-
—Programa de Treinamento e Aperfei sição de equipamento estrangeiro)
çoamento de Professores, da Bahia VI — Ao Departamento de Assuntos
- PROTAP Universitários
—Centro de Treinamento para Professô A) Órgãos da Administração Direta Su
res de Ciências de Minas Gerais bordinados
- CEECIMIG - Observatório Nacional
—Centro de Treinamento para Professô- - Centros Regionais de Pós-Graduação
res dos Ginásios Orientados para o Traba- - Estabelecimentos Federais de Ensino
Superior
lho ( BETIM - M.G.) - GTPGOT Vinculado
—Centro de Treinamento de Professôres - Coordenação de Aperfeiçoamento de
de Ginásios Polivalentes ou Pluricurricula- Pessoal de Nível Superior - CAPES (Au
res de São Paulo - CTPGEP tônomo)
B) Órgãos de Administração Indireta
B) Mecanismos Vinculados
— Subordinados Autarquias
— Equipe de Planejamento do Ensino - Escola Paulista de Medicina
Médio - EPEM - Escola Superior de Agricultura de
—Programa de Expansão e Melhoria do Mossoró — RN
Ensino Médio - PREMEM - Universidades Federais
—Programa de Aperfeiçoamento do Ma- C) Fundações
gistério Primário - PAMP
Vinculados VIII - Ao Departamento de Educação
- Fundações Universitárias Complementar
- Federação das Escolas Federais Iso- A) Órgãos da Administração Direta
ladas do Estado da Guanabara - (FEFIEG) Subordinados
D) Mecanismos — Instituto Benjamin Constant
Subordinados — Instituto Nacional de Educação de
- Comissão Incentivadora dos Centros Surdos
Rurais Universitários de Treinamento e B) Mecanismos
Ação Comunitária - CINCRUTAC Subordinados
- Comissão de Coordenação do Regime — Campanha Nacional de Educação de
de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva - Cegos (CNEC)
CONCRETIDE — Campanha de Educação e Reabilita-
- Campanha de Formação de Meteoro- ção de Deficientes Mentais - CEDEME
logistas - CAME IX - Ao Departamento de Desportos e
- Comissão Especial para Execução do Educação Física
Plano de Melhoramentos e Expansão do A) Mecanimos
Ensino Superior — CEPES Subordinados
- Fórum Universitário — Campanha Nacional de Educação
Grupo de Trabalho para a Reforma Uni- Física
versitária Art. 2º Até que se processe a transfor-
- Junta Especial mação prevista no § 4º do Art. Io do De-
VII — Ao Departamento de Assuntos creto nº 66.967, de 27 de julho de 1970,
Culturais ficam vinculadas as atuais Representações
A) órgãos de Administração Direta do Ensino Industrial e Agrícola e as Inspe-
Subordinados torias Regionais e Seccionais do Ensino Co-
- Serviço Nacional de Teatro mercial e Departamento do Ensino Médio;
- Serviço de Radiodifusão Educativa e Representações e Inspetorias Seccionais
- Bibliotecas do Ensino Secundário ao Departamento de
- Museus Ensino Fundamental e as Inspetorias Sec-
Vinculado cionais de Educação Física ao Departamen-
- Instituto do Patrimônio Histórico e to de Desportos e Educação Física.
Artístico Nacional - IPHAN (Autônomo) Art. 3º A presente portaria entra em vigor
B) Órgãos da Administração Indireta na data de sua publicação. •Jarbas G.
Vinculados Passarinho.
- Instituto Nacional do Cinema - INC (Publicada no DOU de 20 de novembro de 1º70)
(Autarquia)
- Instituto Joaquim Nabuco de Pesqui-
sas Sociais PORTARIA Nº 30-BSB, DE 18 DE
- Empresa Brasileira de Filmes Socie- JANEIRO DE 1º71
dade Anônima — EMBRAFILME (Socie-
dade de Economia Mista) (Cadastro de professores da Educa-
C) Fundação ção Física) (51)
Vinculado
- Casa de Rui Barbosa O Ministro de Estado da Educação e
D) Mecanismos Cultura, no exercício de suas atribuições,
Subordinados resolve:
- Campanha de Defesa do Folclore
Brasileiro
(51) Ver, a esse respeito, a Portaria Ministerial
- Campanha Nacional do Teatro
nQ93/72-BSB.
- Orquestra Sinfônica Nacional
Art. 1º O Departamento de Desportos e Art. 5º Não se concederá autorização
Educação Física organizará, por intermédio para lecionar, se o cadastro revelar disponi-
dos órgãos regionais que lhes são su- bilidade de professor licenciado ou equi-
bordinados, bem como os estaduais com parado na localidade.
atribuições delegadas, o cadastro dos inte- Parágrafo único. No caso de cadastro
grantes do magistério da Educação Física apontar carência de professor licenciado ou
em todos os ramos e níveis de ensino do equiparado, na localidade, será assegurada
País, mantendo-o sempre atualizado. prioridade para o exercício do magistério,
Art. 2º O cadastro de que trata o artigo aos alunos efetivamente matriculados na 3a.
anterior, distinguira as seguintes categorias série dos Cursos de Licenciatura das
de professôres: Escolas de Educação Física.
a) licenciados por escola de educação Art. 6º Os candidatos a exame de sufi-
física, portadores de certificados de regis ciência, observado o disposto no artigo an-
tro de professor fornecido pelo Departa terior, poderão ser autorizados a lecionar,
mento de Desportos e Educação Física; por solicitação de estabelecimento de en-
b) equiparados aos licenciados, por sino, quando passarão a integrar o cadastro,
tadores de certificado de registro defini na categoria da alínea d do artigo 2º da
presente portaria.
tivo concedido pelo órgão competente do Parágrafo único. Obtida habilitação no
Ministério da Educação e Cultura; exame de suficiência, o candidato será
c) portadores de certificados de registro transferido para a categoria da letra c do ci-
obtido por força de habilitação em exame tado artigo. Não sendo nele classificado e
de suficiência expedido pelo Departamento não renovada autorização, será excluído do
de Desportos e Educação Física; cadastro.
d) portadores de autorização, firmada Art. 7º Toda autorização para lecionar
por agente competente do poder público, será válida até o último dia do mês de fe-
para exercer as funções de professor de vereiro do ano subseqüente, não podendo
educação física. ser renovada se o candidato não se tiver
Art. 3º Assegurar-se-á aos professores apresentado a exame de suficiência ou a
licenciados por escola de educação física curso de atualização promovido ou re-
reconhecida e aos a êles equiparados por conhecido pelo Departamento de Desportos
lei, prioridade quanto ao direito de ocupar e Educação Física.
cargo ou exercer funções específicas do Art. 8º Esta portaria entrará em vigor na
magistério da Educação Física em qualquer data de sua publicação, revogadas as dis-
parte do território nacional, ramo e nível de posições em contrário.
ensino. Jarbas G. Passarinho.
Parágrafo único. Não se admitirá o pro- (Publicada no DOU de 22 de janeiro de 1971)
vimento de cargo ou funções de professor
de educação física, qualquer que seja a for- PORTARIA Nº 203-BSB, DE 26 DE
ma nas localidades em que o cadastro
ABRIL DE 1971
indique disponibilidade de licenciado ou de
equiparado, por candidato habilitado em
(Dispõe sobre registros de Diretor, de
exame de suficiência.
Orientador Educacional, de portado-
Art. 4o O certificado de registro de pro- res de Cursos das Universidades de
fessor concedido mediante habilitação em Cambridge, Michigan, Nancy e Ma-
exame de suficiência somente terá validade drid e de Professores de Artes Práti-
para o exercício da profissão nas localida- cas) (52)
des em que o cadastro aponte falta ou insu-
ficiência de licenciados e equiparados em (52) Ver. a respeito, os Decretos N°s 70.929/72 e
educação física. 70.815/72.
O Ministro de Estado da Educação e nos termos do que dispõe o art. 146, pa-
Cultura, no uso de suas atribuições, resolve: rágrafo único, letra "b", do Decreto-lei nº
Art. 1º Os registros de Diretor de Esta- 200—67, bem como do que consta do art.
belecimento de Ensino, de Orientador 2º da Portaria Ministerial número 3.5º8, de
Educacional, de portador de Curso das Uni- 12 de novembro de 1º70, resolve:
versidades de Cambridge, Michigan, Nancy I — Determinar sejam consideradas ex
e Madrid e de Professor de Artes Práticas, tintas as Inspetorias Seccionais, Regionais
passarão a ser expedidos pelas Inspetorias e Representações de qualquer natureza,
Seccionais, já autorizadas pela extinta atualmente vinculadas aos Departamentos
Diretoria do Ensino Secundário. do MEC, à medida em que as Delegacias
§ 1º O processamento dos registros pre- Regionais, instaladas ou que venham a se
vistos neste artigo se fará com observância instalar, absorvam, diretamente ou através
da legislação específica. de suas Representações, os encargos rema
§ 2º O registro de professor será feito nescentes atribuídos aos citados órgãos
com observância das instruções constantes regionais.
da Portaria nº 222, de 1 de outubro de 1º67,
do MEC, observadas as alterações II - Transferir à Secretaria de Apoio
constantes da presente portaria. Administrativo do MEC, em caráter transi
Art. 2º Para o Registro de Diretor e tório, a vinculação das Inspetorias e Repre
Orientador, cada Inspetoria Seccional or- sentações mencionadas no item anterior e
ganizará seu Livro de Registro, cuja nume- localizadas em áreas ainda não atendidas
ração será sempre seguida da abreviatura por Delegacia Regional.
do nome do Estado, adotada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. III — Fica a Secretaria de Apoio Admi-
Art. 3º Feitos os registros, será organi- nistrativo autorizada a baixar, em entendi-
zada uma ficha, contendo os dados relati- mento com os órgãos centrais interessados,
vos ao Diretor, Orientador e Professor. os atos pertinentes à execução da presente
Art. 4º No caso de dúvida ou irregula- Portaria, podendo, inclusive, delegar a com-
ridade no registro expedido pela Inspetoria petência que julgar necessária.
Seccional, o órgão competente do MEC IV — Os Departamentos do MEC, pro-
requisitará o processo que lhe deu origem, moverão, no decorrer do primeiro semestre
para as providências cabíveis. de 1972, pela forma regulamentar, a trans-
Art. 5º Ficam revogados os artigos 4º e ferência à Secretaria de Apoio Administra-
seu parágrafo, e 12 da Portaria Ministerial tivo, ou a outro órgão que esta determinar,
nº222, de 1 de outubro de 1967. dos recursos financeiros necessários ao de-
Art. 6º A presente Portaria entrará em sempenho das atribuições que ora se trans-
vigor na data de sua publicação revogadas as ferem.
disposições em contrário. V - Os programas, atividades ou tarefas
Jarbás G. Passarinho executados nos Estados pelos Departamen
(Publicada no DOU de 30 de abril de 1971) tos do MEC, serão quando conveniente,
objeto de delegação específica dos respec
PORTARIA Nº 93-BSB DE 4 DE tivos titulares aos órgãos regionais, na for
FEVEREIRO DE 1972 ma do que dispõem os artigos ll e 12 e
seu parágrafo único, do Decreto-lei número
(Extingue as Inspetorias Seccionais, 200-67.
Regionais e Representações vincula-
das aos Departamentos do MEC)
O Ministro de Estado da Educação e
Cultura, no uso de suas atribuições legais e (Publicada no DOU de 16 de fevereiro de 1972)
PORTARIA Nº716, DE 21 DE AGOSTO e Cultura, no uso da atribuição que lhe
DE 1972 confere o Item IX da Portaria Ministerial nº
195-BSB, de 10 de abril de 1973, resolve:
(Delegação de competência a Delega- Expedir as seguintes instruções relativas a
cias Regionais do MEC para registro registro de diplomas e certificados de
de professor e secretário) habilitação profissional de 2º grau, ou parte
deste:
I - O Departamento de Ensino Médio,
na área do Distrito Federal, e as Delegacias
O Diretor do Departamento de Ensino Regionais (ou Representações, quando
Médio do Ministério da Educação e Cul- autorizadas por delegação de competência),
tura, no uso de suas atribuições legais, e nas suas respectivas jurisdições, efetuarão
especialmente, tendo em vista o disposto o registro em livros próprios, destinados,
no Item V da Portaria nº º3-BSB, de 4.2.72, separadamente, a diplomas e a certificados.
publicada no Diário Oficial de 16.2.72, II - Os livros de registro obedecerão a
resolve: modelos previamente aprovados e serão
Delegar Competência às Delegacias Re- fornecidos aos órgãos locais do MEC pelo
gionais do MEC, do Ceará (DR.7), da Ba- Departamento de Ensino Médio, permane-
hia (DR.8), do Paraná (DR.º), para proce- cendo sob a responsabilidade do Delegado
derem ao registro de professor e secretário, ou Representante, aos quais compete assi-
(53) na forma prevista nas Portarias nº 222, nar os respectivos termos de abertura e en-
de 1.10.67, publicada no Diário Oficial de cerramento.
15 de junho de 1967, e nº 179-A, de 21 de III - Para cada modalidade — registro de
agosto de 1967, publicada no Diário Oficial diploma e registro de certificado — os livros
de 25.9.67. serão numerados em ordem crescente, de-
A presente delegação prevalecerá para as vendo ser rubricadas suas folhas pelo encar-
Representações das Delegacias, quando, regado do setor competente, circunstância
para tanto, expressamente autorizadas pe- que deve figurar no termo de abertura.
los Delegados, nas respectivas áreas de ju- IV - Os livros de registro não deverão
risdição. conter rasuras, admitindo-se, porém, ressal
Esta Portaria entrará em vigor na data de vas anotadas na parte reservada a observa
sua publicação, revogadas as disposições em ções, feitas pelo encarregado do serviço e
contrário. rubricadas pelo chefe do setor.
Paulo José Dutra de Castro. a. Em caso de erro insanável no
(Publicada no DOU de 25 de agosto de 1º72) preenchimento do seu conteúdo, os respec-
tivos espaços e números deverão ser anula-
PORTARIA Nº414, DE 13 DE JUNHO dos, constando essa anulação, devidamente
DE 1973 justificada, em observações, rubricadas
pelo Delegado ou Representante.
(Expede instruções para o registro de V — Cada Delegacia e, em caso de dele
diplomas e certificados de habilitação gação, cada Representação, iniciará a nu
profissional de 2o grau no órgão pró- meração dos registros pelo nº 1 (um), se
prio do Ministério da Educação e guida da sigla da Unidade da Federação
Cultura.) em que esteja localizada.
VI - Os elementos principais do registro
O Diretor-Geral do Departamento de (número do registro, do livro, de lis.,
Ensino Médio do Ministério da Educação data e assinatura de quem registrou e da au
toridade responsável) devem constar em
(53) Carece de amparo legal a delegação de carimbo que será gravado no verso do
competência para proceder ao registro de diploma ou certificado.
secretário.
VII — São os seguintes os elementos OBSERVAÇÕES:
mínimos que devem figurar no diploma ou 1. Se o diplomado for brasileiro natura-
certificado; lizado, deverá apresentar prova de
ANVERSO naturalização e de estar em dia com
a. Selo Nacional (53a) as obrigações militares, se maior de
b. República Federativa do Brasil; 18 anos;
c. Nome da unidade escolar, com a cita 2. Se se tratar de diplomado estrangei-
ção do ato que autorizou seu funcio ro, prova de permanência regular no
namento, relativo ao curso objeto do País (passaporte especial).
documento a ser registrado;
d) Texto do documento, incluindo: IX. As relações a que se refere o Item IV,
1. nome, filiação, nacionalidade, na- 2º, da Portaria Ministerial 1º5-BSB/73,
turalidade (Estado e Município) e deverão conter:
data de nascimento do titular; a. Nome do órgão estadual;
2. curso concluído; b. Título (finalidade da relação);
3. ano letivo em que o concluiu; c. Nome da escola e localização;
4. título conferido e legislação que o d. Denominação do curso concluído ou
fundamenta. referência à habilitação parcial, no
e) Local (Município e Estado) e data da caso de certificados;
expedição do documento; e. Relacionamento, especificando em
f. Assinaturas do Diretor e do Secretário colunas número de ordem, número
(nomes sotopostos a máquina ou do processo na SEC, nome do titular,
carimbo) e do Diplomado; ano de conclusão (ou da habilitação
VERSO: parcial).
a. Intitulativo da habilitação; observações:
b. Curso anterior ou habilitação que f. Abaixo ao relacionamento, local re
permitiu a matrícula no 2º grau; servado ao atestado de autenticidade
c. Histórico escolar do curso concluído, dos documentos relacionados e da
discriminando: 1) disciplinas (in regularidade da vida escolar.
cluídas as de que trata o Artigo 7º da
Lei nº 5.692/71), graus respectivos e X. Os documentos de conclusão de cur
número de horas-aula (em separado sos profissionalizantes devidamente regula
quanto à educação geral e à forma rizados, cujo nível não atingiu o 2º grau
ção especial); poderão ainda ser registrados, em livro pró
d. Espaço reservado ao órgão da Secre prio, de acordo com as normas anterior
taria de Educação e Cultura; mente vigentes, obedecida, porém, a Por
e. Espaço reservado ao órgão do MEC; taria 195-BSB/73, no que tange à mo
f. Espaço reservado ao órgão de fisca vimentação dos respectivos processos.
lização profissional; XI. Semestralmente, os órgãos locais
g. Espaço reservado a observações. do MEC remeterão ao DEM relação, em
VIII. São os seguintes os documentos a duas vias, dos registros efetuados.
que se refere o Item IV, 1º da Portaria 195- XII. O registro dos diplomas produzirá
BSB/73: todos os efeitos legais, independentemente
a. Histórico escolar completo do curso de sua publicação.
concluído; XIII. Outras instruções especiais, princi-
b. Histórico escolar completo do curso palmente as referidas na alínea A do Item
na habilitação de 1º grau. VIII da Portaria 195-BSB/73, serão expe-
didas pelo DEM, à medida que forem soli-
(53a) Redação determinada pela Portaria citadas pelas Delegacias e Representações
DEM nº 548/73. ou pelos órgãos competentes das Secreta-
rias de Educação e Cultura.
XIV. Estas instruções se aplicam, no Art. 3º Compete ao Conselho Federal
que couber, as Escolas da rede federal de de Educação:
ensino. I - Interpretar, na jurisdição adminis
XV. Esta Portaria entrará em vigor a trativa, as disposições legais que fixam di
partir da data de sua publicação. retrizes e bases da educação nacional,
Edmar de Oliveira Gonçalves ressalvada a competência específica dos sis
DIRETOR-GERAL temas estaduais de ensino;
II — Adotar ou propor medidas que vi
(Publicada no DOU de 26 de junho de 1973) sem à expansão e aperfeiçoamento do
ensino;
III - Promover e divulgar estudos sobre
PORTARIA Nº 3, DE 4 DE JANEIRO DE os sistemas de ensino;
1974 IV — Prestar assistência técnica aos sis-
temas estaduais de ensino e do Distrito Fe-
(Altera o Regimento do Conselho Fe- deral;
deral de Educação) V - Emitir parecer sobre assuntos e
questões de natureza pedagógica que lhe
O Ministro de Estado da Educação e sejam submetidos pelo Presidente da Re-
Cultura, no uso de suas atribuições legais e pública ou pelo Ministro da Educação e
tendo em vista o que consta do Processo Cultura;
número 4.344-73 - CFE, resolve: VI - Propor a política Nacional para
Art. 1º Fica aprovada, em caráter pro- formação e aperfeiçoamento de pessoal do-
visório, nos termos do Parecer número cente de ensino superior;
1.441-72 - CFE, a nova redação dos artigos VII - Autorizar experiências pedagó-
1º e 38 do Regimento do Conselho Federal gicas, com regimes diversos dos prescritos
de Educação, constante do anexo. nas normas vigentes, para os estabelecimen-
Art. 2º Esta Portaria entrará em vigor tos do sistema federal;
na data da sua publicação. VIII - Sugerir medidas para organização
Jarbas Gonçalves Passarinho. e funcionamento do sistema federal de en-
"Art. 1º O Conselho Federal de Educa- sino;
ção (CFE), criado pela Lei número 4.024, IX - Autorizar o funcionamento de uni-
de 20 de dezembro de 1961, diretamente versidades e estabelecimentos isolados de
subordinado ao Ministro da Educação e ensino superior, federais e particulares, e
Cultura, divide-se em Câmaras e Comissões reconhece-los;
e é presidido por um dos seus Conselheiros. X — Reconhecer os estabelecimentos
Art. 2º O Conselho Federal de Educa- estaduais isolados de ensino superior, não
ção constitui-se na forma do que dispõem o compreendidos na execução do artigo 15
artigo 8º da Lei número 4.024, de 20 de da Lei número 4.024, de 20 de dezembro
dezembro de 1961, o Decreto-lei número de 1º61;
874, de 16 de setembro de 1969, combi- XI — Baixar normas para renovação
nado com o Decreto número 66.967, de 27 periódica do reconhecimento concedido a
de junho de 1970, e o Decreto número universidades e a estabelecimentos isolados
66.544, de 11 de maio de 1970. de ensino superior:
Parágrafo único. De dois em dois anos XII — Deliberar sobre a indicação e
cessa o mandato de um terço dos membros substituição de professores para as institui-
do Conselho, vedada a recondução do Con- ções de ensino superior sujeitos à sua com-
selheiro que haja exercido dois mandatos petência, ressalvada a substituição de pro-
completos e consecutivos. Em caso de vaga, fessores em universidades reconhecidas;
a nomeação do substituto será feita para XIII - Apreciar os regimentos dos esta-
completar o mandato do substituído.
belecimentos isolados do ensino superior
sujeitos à sua jurisdição;
XIV — Examinar os relatórios dos esta XXV — Indicar, para o ensino de lºe
belecimentos de ensino superior e de uni 2º graus, as matérias relativas ao núcleo co
versidades, sujeitos à sua jurisdição; mum definindo-lhes os objetivos e a ampli
XV — Aprovar os planos, estatutos e re tude;
gimentos gerais das universidades e estabe XXVI — Estabelecer, para o ensino de
lecimentos mencionados nos itens IX e X, 2º grau, o mínimo exigível em cada habili
obedecido o disposto nos Decretos núme tação profissional ou conjunto de habilita
ros 63.500, de 30 de outubro de 1968, e ções afins, bem como aprovar outras habili
68.885, de 6 de julho de 1971; tações profissionais sugeridas pelos sistemas
ou estabelecimento, de ensino;
XVI - Fixar as condições para revalida XXVII - Indicar as matérias dentre as
ção de diplomas expedidos por estabeleci quais os estabelecimentos de ensino de 1º
mentos de ensino superior estrangeiros; e 2º graus do sistema federal poderão
XVII — Estabelecer e reajustar, de acor escolher os que devam constituir a parte
do com os estudos da Comissão de Encar diversificada de seus currículos plenos;
gos Educacionais, as anuidades e demais XXVIII — Dispor sobre os princípios
contribuições correspondentes aos serviços que regerão a complementação de estudos
educacionais prestados por estabelecimen destinados ao registro de professores na
tos de ensino vinculados ao sistema federal; forma do artigo 78 da Lei número 5.6º2,
XVIII - Conceituar e credenciar cursos de ll de outubro de 1971;
de pós-graduação; XXIX — Indicar, anualmente, os estabe-
XIX - Manter estudos permanentes lecimentos oficiais ou reconhecidos que se
sobre currículos e fixar o currículo mínimo encarregarão dos exames supletivos;
e a duração mínima dos cursos superiores XXX — Estabelecer as normas de reva
correspondentes a profissões regulamen- lidação dos diplomas e certificados de habi
tadas por lei e de outras também necessá- litações correspondentes ao ensino de 2º
rias ao desenvolvimento nacional; grau, expedidos por instituições estrangei
XX - Baixar normas para regular os ras;
exames de suficência destinadas ao recru XXXI - Aprovar normas para o funcio
tamento de professores e especialistas para namento e desenvolvimento dos sistemas
o ensino de 1º e 2º graus; educacionais dos territórios federais, bem
XXI — Indicar instituições oficiais de como os respectivos planos de educação;
ensino superior para realizar exames de su XXXII - Dispor sobre as adaptações ne
ficiência para habilitação de professores e cessárias à transferência de alunos, quer
entre estabelecimentos de ensino nacionais,
especialistas, a que se refere o artigo 30 quer de escola de país estrangeiro para os
da Lei número 5.540, de 28 de novembro estabelecimentos de ensino federais de 1º
de 1968; e 2º graus;
XXII - Suspender, após inquérito ad- XXXIII - Participar da elaboração no
ministrativo, o funcionamento de qualquer Plano Setorial de Educação observado o
estabelecimento isolado de ensino superior, disposto no Decreto-lei número 200, de 25
ou a autonomia de qualquer universidade; de fevereiro de 1967;
XXIII - Julgar recursos de estrita argui- XXXIV - Propor a fixação dos distritos
ção de ilegalidade das decisões finais dos geoeducacionais em todo o País, como
estabelecimentos isolados de ensino supe- orientação para o planejamento do ensino,
rior e das universidades; criação de estabelecimentos novos e agluti-
XXIV — Dispor sobre as adaptações nação de escolas em federações e universi-
necessárias no caso de transferência de alu dades;
nos, quer entre estabelecimentos de ensino XXXV - Realizar a programação de es
superior nacionais, quer de escola de país tudos especiais, seminários e reuniões con
estrangeiro para estabelecimentos de ensino juntas dos Conselhos de Educação;
superior isolados federais ou particulares;
XXXVI - Pronunciar-se sobre a incor c) aprovação do projeto e da autoriza-
poração de escolas ao sistema federal; ção para funcionamento de estabelecimen-
XXXVII - Opinar sobre a transferên tos isolados de ensino e de universidades c
cia de instituto de ensino superior, sujeito seu reconhecimento;
à sua jurisdição, de um mantenedor para d) realização de sindicância ou inquérito
outro; em estabelecimentos de ensino e suspensão
XXXVIII — Analisar, anualmente, as provisória da autonomia universitária;
estatísticas do ensino e os seus dados com e) proposição referente ao Plano Seto-
plementares; rial de Educação do Ministério da Educa-
XXXIX - Apreciar recursos inter- ção e Cultura, nos termos do item XXXIII
postos pelos candidatos ao magistério fede- do artigo 3º;
ral; f) indicação das matérias do núcleo co-
XL — Promover sindicâncias por meio mum do ensino de 1º e 2º graus e fixação
de comissões especiais, em qualquer esta- da duração e currículos mínimos dos cur-
belecimento de ensino; sos superiores;
XII - Reexaminar, por solicitação do g) revisão de deliberações do Plenário
Ministro de Estado, qualquer parecer ou constituindo norma ou jurisprudência.
decisão sujeitos à homologação; Art. 8º Será dispensada a leitura dos
XLII - Elaborar e alterar seu Regimento, pareceres cujas cópias tenham sido distribuí-
que será submetido à provação da auto- das com antecedência, salvo se for julgada
ridade competente. necessária pelo Relator ou requerida por
Do Plenário qualquer Conselheiro.
Art. 4º As sessões de Plenário instalam- Art. ºº Relatado o processo, será iniciada
se com a presença de um terço dos Conse- a discussão, facultando-se a palavra, sem
lheiros. discussão paralela, a cada um dos Conse-
Parágrafo único. 0 "quorum" será apu- lheiros, sempre por 5 (cinco) minutos, pror-
rado, no início da sessão, pela assinatura rogáveis por mais 5 (cinco) minutos, a juí-
dos Conselheiros na lista de presença. zo do Presidente.
Art. 5º Para o esclarecimento de assun-
tos em pauta, poderão ser convidados a § 1º Durante a discussão, o Relator au-
comparecer às sessões plenárias ou das Câ- sente será substituído pelos Conselheiros
maras e Comissões e participarão dos deba- signatários ao parecer, na ordem de suas
tes sobre as matérias em discussão, sem assinaturas.
direito a voto, autoridades e técnicos espe- § 2º A discussão versará sobre a conclu-
cializados do Ministério da Educação e são do parecer, a menos que incorpore o re-
Cultura e de outros órgãos. latório, facultado aos Conselheiros a apre-
Art. 6º Havendo número legal e decla- sentação de emendas.
rada aberta a sessão, se não houver emen- Art. 10. Antes do encerramento da dis-
das ou impugnação a ata distribuída, consi- cussão de qualquer processo será concedi-
derar-se-á esta aprovada, abrindo-se um pe- da vista ao Conselheiro que a solicite, fi-
ríodo de expediente para comunicações, cando este obrigado a apresentar seu voto
passando-se, em seguida, à ordem do dia. no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, ou
Art. 7º As deliberações serão tomadas na primeira sessão seguinte, salvo prazo
por maioria dos Conselheiros presentes, maior concedido pelo Plenário.
com exceção das decisões referentes aos Art. ll. Após falar o Relator, respon-
seguintes assuntos, cuja aprovação depen- dendo às argüições, o Presidente dará por
derá de voto da maioria absoluta; encerrado o debate.
a) alteração do seu Regimento; Parágrafo único. Encerrada a discussão
b) incorporação de escolas ao sistema c verificada a existência de "quorum", o
federal de ensino; Presidente procederá à votação, só admi-
tindo o uso da palavra para a formulação Parágrafo único. Os membros de uma
de questões de ordem ou encaminhamento Câmara não poderão acumular, em caráter
de votação. efetivo, as funções de membro de outra
Art. 12. O processo de votação indicado ex Câmara.
officio pelo Presidente ou resultante de Art. 1º. Cada Câmara elegerá seu presi-
deliberação do Plenário, será: 1 — dente e vice-presidente, cabendo, a cada
Simbólico; ll — Nominal; III - Secreto. um, a presidência de um dos grupos em que
§ 1º Na votação simbólica, os Conse- foi dividida a Câmara.
lheiros que votarem a favor da proposição
deverão ficar sentados. Parágrafo único. A Câmara do Ensino
§ 2º A votação secreta será feita me- de 1º e 2º graus terá um vice-presidente e a
diante cédulas manuscritas ou datilogra- de Ensino Superior terá dois vice-presiden tes.
fadas, recolhidas à urna, à vista do Plenário Art. 20. A Câmara de Ensino Superior,
e apuradas por dois escrutinadores e, em dividida em três grupos, com igual número
seguida, inutilizadas. de membros, funcionará em sessão plena
Art. 13. O Plenário poderá deferir pedi- sempre que julgado necessário.
do de destaque para votação de emendas Art. 21 Ao Presidente da Câmara cabe-
ou de qualquer matéria para ter andamento rá:
como proposição independente. a) dirigir e supervisionar os trabalhos
Art. 14. A preferência na discussão ou submetidos à respectiva Câmara;
votação de uma proposição sobre outra b) baixar instruções para a organização
será decida pelo Presidente, que poderá e bom andamento dos serviços;
ouvir o Plenário. c) designar o relator de cada processo;
Art. 15. O Conselheiro que se abstiver d) solicitar à Presidência do Conselho
de votar, justificará sua atitude. estudos da Assessoria Técnica,
Parágrafo único. A abstenção será com- e) emitir despachos em processos que
putada como voto em branco. independam de parecer de Câmara Comis-
Art. 16. São considerados, para efeito são ou de decisão do Plenário;
de contagem: f) emitir despachos, mediante instru-
i — Favoráveis — os votos "pelas con- ção da Assessoria Técnica, para solução de
clusões", com restrições, e "em separado" assuntos que dependam de simples apli-
quando não divergentes das conclusões. cação de normas e jurisprudência firmada
II — Contrários — os vencidos e em se- pelo Conselho;
parado divergentes das conclusões. g) baixar processos em diligência, me-
Art. 17. Nas deliberações de caráter diante solicitação do Relator, para comple-
normativo, a presidência designará comis- mentação de dados informativos ou do-
são de 3 (três) conselheiros para rever a cumentação.
redação definitiva. Art. 22. As Câmaras reúnem-se com a
maioria de seus membros e deliberam por
maioria simples, cabendo ao presidente,
Das Câmaras além de seu voto pessoal, o de desempate.
Parágrafo único. Se o voto do Relator
Art. 18. As Câmaras, em número de não for aprovado pela maioria da Câmara
duas, têm a seguinte composição: ou Comissão, passará a constituir voto em
a) Câmara de Ensino Superior — 18 separado.
membros;
b) Câmara de Ensino de 1º e 2º graus -6 Art. 23. Antes de emitir parecer perante
a respectiva Câmara ou Comissão, deverá o
membros. Relator, por despacho, determinar o
cumprimento das diligências que entender
necessárias.
§ lº O Relator só apresentará parecer do artigo 3º e submete-los à decisão final
conclusivo à Câmara ou Comissão após o do Plenário;
cumprimento de todas as diligências por b) deliberar, em definitivo, sobre os
ele determinadas em despacho. assuntos contidos nos itens XII, XIII, e
§ 2º Dos despachos dos Relatores caberá XIV, do artigo 3º.
recurso para a Câmara ou Comissão*, no III — Especificamente à Câmara de En-
prazo de dez dias, a contar da data da sino de lºe 2ºgraus;
expedição da comunicação do despacho - Examinar e apreciar os assuntos con-
pela Secretaria do Conselho. tidos nos itens XX, XXV, XXVI, XXVII,
Art. 24. A Câmara ou Comissão só en- XXVIII, XXIX e XXXII do artigo 3º e
viará seus pareceres ao Plenário após o encaminhá-los à decisão final do Plenário.
cumprimento de todas as diligências por ele
determinadas.
Das Comissões
Art. 25. Os assuntos que dependam de
simples aplicação de doutrina ou norma Art. 27. As Comissões serão permanen-
estabelecida pelo Plenário ou de jurispru- tes e temporárias e terão a seguinte compo-
dência firmada serão resolvidos pelas Câ- sição:
maras. a) Comissão de Planejamento — 5 mem-
Parágrafo único. Das deliberações finais bros;
das Câmaras caberá recurso para o Plenário, b) Comissão de Legislação e Normas - 5
a requerimento da parte interessada no membros;
processo ou de qualquer Conselheiro. c) Comissão de Encargos Educacionais,
Art. 26. Compete às Câmaras: constituída na forma do Decreto-lei nú-
I — Genericamente: mero 532, de 16 de abril de 1969.
a) apreciar os processos que lhe forem § 1º Compete à Comissão de Planeja-
distribuídos e sobre eles emitir parecer; mento estudar e apreciar os assuntos conti-
b) responder a consultas encaminhadas dos nos itens XXVII, XXXI, XXXIV,
pelo Presidente do Conselho; XXXV, XVI e XXXVIII do artigo 3º e
c) tomar a iniciativa de medidas e suges- submete-los a deliberação final do Plenário.
tões que devam ser propostas ao Plenário; § 2º À Comissão de Legislação e Nor-
d) promover a instrução dos processos e mas compete, além de dar parecer sobre
providenciar o cumprimento das diligências consultas de natureza jurídica que lhe
determinadas pelo Plenário; sejam encaminhadas, apreciar, para delibe-
e) baixar processos em diligência para ração do Plenário, os XXIII, XXXIX e XL
complementação de dados informativos e do artigo 3º.
documentação; § 3º Funcionarão, ainda, em caráter
f) elaborar normas e instruções para permanente, as Comissões Especiais de:
aprovação do Plenário sobre a boa aplica- a) Educação Moral e Cívica, com 5
ção da legislação e o bom funcionamento membros;
dos programas de atividades nos órgãos de b) Central de Currículo, com 5 mem-
ensino do Ministério da Educação e bros;
Cultura; Art. 28. As Comissões Temporárias são:
g) organizar seus planos de trabalhos e 1 - de inquérito ou sindicância - desti-
projetos relacionados com os problemas da nada a apurar irregularidades no cumpri-
educação. mento da legislação do ensino apontadas
II — Especificamente à Câmara de Ensi em documento previamente apreciado pelo
no Superior: Conselho.
a) apreciar, preliminarmente, os assun- 2 - externas - destinadas a representar o
tos contidos nos itens IX, X, XI, XV, Conselho nos atos a que deva comparecer:
XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXXVII
3 - mistas — organizadas com a partici- I — Urgente, que dispensa exigências re
pação de autoridades ou personalidades gimentais, salvo a de "quorum" para que
convidadas para exame de matéria relevan- seja considerada, desde logo;
te; II — Prioritária, que dispensa exigências
4 — especiais — constituídas para fins de inclusão na ordem do dia após as que es
não específicos de outras Comissões ou tiverem em regime de urgência;
Câmaras. III - Ordinária, de acordo com as nor
Dos Conselheiros mas comuns.
Art. 2º. Publicado no ato de nomeação Art. 35. Parecer é a proposição mediante
para exercício do mandato de membro do a qual o Plenário, as Câmaras e Comissões
Conselho Federal de Educação, o Conse- se pronunciam sobre qualquer matéria que
lheiro tomará posse perante o Presidente lhes seja submetida.
do Conselho no prazo máximo de trinta § 1º O parecer, com o número do pro-
dias, entrando em exercício imediato. cesso que lhe deu origem, o nome do Re-
Art. 30. O Conselheiro que tiver de lator e a ementa da matéria nele versada,
ausentar-se ou não puder comparecer à reu- constará de quatro partes:
nião mensal, deverá comunicar o impedi- I — Relatório — para exposição da ma
mento com a devida antecedência para ser téria;
substituído. II — Voto do Relator - para externar
Parágrafo único. Os processos de que opinião pessoal sobre a conveniência da
for relator poderão ser redistribuídos a ou- aprovação, rejeição total ou parcial da
tro Conselheiro. matéria, necessidade de dar-lhe substitu-
Art. 31. O Presidente do Conselho con- tivo ou emendá-la.
vocará os Conselheiros suplentes, quando III - Conclusão da Câmara ou Comissão;
necessários, para participar de todos os IV — Decisão do Plenário.
trabalhos, com direito a voz e voto. § 2º Os pareceres serão assinados pelo
Relator, pelo Presidente da Câmara ou Co-
Art. 32. Qualquer Conselheiro poderá missão e demais membros presentes.
participar dos trabalhos da Câmara ou Co- § 3º No ato de assinatura deverão ser
missão a que não pertença, sem direito a consignadas quaisquer opiniões discordan-
voto. tes da conclusão do parecer.
Art. 33. Salvo os casos de doença com- Art. 36. Indicação é a proposição apre-
provada, licença ou motivo relevante, o sentada pelos Conselheiros para que o assun-
Conselheiro não poderá ausentar-se das ati- to nela contido seja apreciado pelo Plená-
vidades do Conselho por período superior a rio, após parecer aprovado na respectiva
º0 (noventa) dias. Nesse caso, a ausência Câmara ou Comissão.
será comunicada ao Ministro da Educação
e Cultura para as providências que o go- Art. 37. Requerimento é a proposição
verno entender cabíveis. de iniciativa do Conselheiro, dirigida à pre-
Parágrafo único. No caso de licença sidência do Plenário na qual solicita provi-
prevista no "caput" do artigo, o prazo má- dência relativa aos trabalhos em pauta.
ximo a ser concedido será de 1 (um) ano, § 1º O requerimento pode ser oral ou
cabendo ao Plenário a decisão em votação escrito e deverá ser decidido de imediato
secreta. pela Presidência, salvo nos casos que
Das Proposições dependam de estudo e informações.
§ 2º A juízo da Presidência, o requeri-
Art. 34. Proposição é toda matéria mento poderá ser submetido a votação do
sujeita à deliberação do Conselho podendo Plenário.
consistir em parecer, indicação, estudo
especial, requerimento, moção e emenda. Art. 38. Emenda é o acessório apresen-
Parágrafo único. As proposições podem tado a proposição.
Ser de tramitação:
§ 1º As emendas são supressivas, substi- II - prestar assistência técnica e finan
tutivas, aditivas ou modificativas. ceira aos sistemas de ensino, na área de 2º
§ 2º As emendas de qualquer natureza grau;
deverão ser apresentadas por escrito e assi- III — realizar estudos que conduzam ao
nadas pelo autor." conhecimento quantitativo e qualitativo
dos recursos humanos necessários à execu-
(Publicada no DOU de 10 de janeiro de 1974) ção das atividades de ensino na área;
IV - subsidiar o Conselho Federa] de
PORTARIA Nº 427 DE 4 DE Educação na formulação da política e das
SETEMBRO DE 1975 diretrizes da educação na área do ensino de
2º grau.
(Aprova o Regimento Interno do
Departamento de Ensino Médio - CAPÍTULO II
DEM)
Organização
0 Ministro de Estado da Educação e Art. 2º O Departamento de Ensino Mé-
Cultura, no uso das atribuições contidas no dio terá a seguinte estrutura:
art. 6º do Decreto nº 68.835, de 06 de ju I — Assessoria Técnica
lho de 1971, resolve: II — Divisão de Atividades Auxiliares
1 - Fica aprovado o Regimente Interno Art. 3º A atuação da Assessoria Técnica
do Departamento de Ensino Médio, nos abrangerá as seguintes áreas:
termos do anexo; I — Planejamento;
II — Esta Portaria entrará em vigor na II - Avaliação e Controle;
data de sua publicação, revogadas as dis- III - Orçamento;
posições em contrário. IV - Modernização e Reforma Admi
Ney Braga. nistrativa;
V - Assuntos Pedagógicos
REGIMENTO INTERNO VI - Legislação e Normas (54).
DO DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO Art. 4º A atuação da Divisão de Ativi-
-DEM- dades Auxiliares abrangerá as áreas de Pes-
soal, Execução Orçamentária e Financeira e
CAPITULO I Serviços Gerais.
Art. 5º O Departamento de Ensino Mé-
NA TUREZA E FINALIDADE dio exercerá orientação normativa, supervi-
são e controle sobre as atividades dos se-
Art. 1º O Departamento de Ensino Mé- guintes órgãos e entidades:
dio — DEM, órgão central de direção su- I - Colégio Comercial Professor Clóvis
perior do Ministério da Educação e Cul- Salgado, criado pelo Decreto nº53.328, de
tura, criado pelo Decreto nº 66.2º6, de 03 18 de dezembro de 1963;
de marco de 1º70 e estruturado pelo II - Coordenação Nacional de Ensino
Decreto nº 66.º67, de 27 de julho de 1º70, Agrícola, criado pelo Decreto nº 72.484,
tem por finalidade cumprir as funções de 09 de julho de 1973;
conferidas por lei à administração federal III - Escolas Técnicas Federais, criadas
referentes ao ensino de 2º grau. pela Lei 3.552, de 16 de fevereiro de 1959,
Parágrafo único. São funções do Depar- alterada pelo Decreto-lei nº 796, de 27 de
tamento de Ensino Médio: agosto de 1969;
I — coordenar as atividades ligadas ao
ensino de 2º grau, em todo o país, de forma
a garantir a consonância com a política e as (54) Esta redação neste inciso foi determinada
diretrizes para o ensino na área; pela PM Nº 872/76.
IV - Colégio Pedro II, transformado em c - articular-se com a Coordenação de
autarquia nos termos do Decreto-lei nº 245, Informática da Secretaria Geral objetivando
de 28 de fevereiro de 1º67; a sistematização de dados técnicos ne-
V — Fundação Centro Nacional de cessários ao planejamento da educação; d
Aperfeiçoamento de Pessoal para Forma- — elaborar, propor, rever e detalhar pro-
ção Profissional, constituída nos termos do gramas e projetos do Departamento, bem
Decreto-lei nº 616, de 09 de junho de 1969. como compatibilizar programas a serem
Art. 6º O Programa de Desenvolvimento custeados com recursos do Departamento;
do Ensino Médio - PRODEM, criado pelo e - manter a necessária integração com
Decreto n° 73.681, de 18 de fevereiro de as demais áreas de Assessoria Técnica,
1974, é mecanismo especial de natureza com vistas à efetivação do processo de pla-
transitória, subordinado ao Departamento nejamento;
de Ensino Médio. f — prestar assistência técnica aos ór-
Art. 7º O Departamento de Ensino Mé- gãos subordinados e entidades vinculadas
dio será dirigido por Diretor-Geral e a Divi- ao Departamento, dentro de sua área de
são de Atividades Auxiliares por Diretor, competência.
providos na forma da legislação pertinente. II - na área de Avaliação e Controle:
§ 1º Os Assessores do Diretor-Geral a - acompanhar, controlar e avaliar a
serão responsáveis pelo desenvolvimento execução de projetos e atividades a cargo
das atividades das áreas mencionadas no do Departamento;
art. 3º b — propor, com base no acompanha-
§ 2º Os Assistentes do Diretor da Divi- mento da execução e na avaliação dos re-
são de Atividades Auxiliares serão respon- sultados, a reformulação ou adequação dos
sáveis pela execução das atividades mencio- projetos e atividades;
nadas no art. 4º c - elaborar relatórios referentes à atua-
Art. 8º O Diretor-Geral e o Diretor da ção do Departamento, fornecendo as in-
Divisão de Atividades Auxiliares, em suas
faltas e impedimentos, terão substitutos, formações necessárias à oportuna tomada
por eles indicados e designados pela auto- de decisão;
ridade competente. d — prestar assistência técnica, em arti-
Parágrafo único. Haverá, sempre, servi- culação com a Coordenação de Avaliação e
dores previamente designados para as subs- Controle da Secretaria Geral, aos órgãos
tituições de que trata este artigo. subordinados e entidades vinculadas;
e - coordenar as atividades de avaliação e
CAPÍTULO III controle desenvolvidas nas unidades subor-
dinadas e entidades vinculadas;
Competência das Unidades f — desenvolver técnicas de acompa-
Art. ºº À Assessoria Técnica compete as nhamento e avaliação e controle de proje-
atividades de assessoramento ao Diretor- tos e atividades a cargo do Departamento;
Geral em assuntos inerentes, funções do g - observar a orientação normativa e
Departamento e especificamente:. técnica da Coordenação de Avaliação e
I — Na área de Planejamento: Controle da Secretaria Geral.
a — desenvolver metodologia de planeja- III — Na área de Orçamento:
mento adequada às atividades próprias do
Departamento, em articulação com a Coor- a - elaborar a proposta orçamentária do
denação de Planejamento da Secretaria Departamento;
Geral; b) elaborar programações financeiras de
b - realizar estudos para a definição e desembolso;
avaliação de problemas educacionais refe- c - acompanhar a execução orçamentária
rentes à área de atuação do Departamento; em termos do desenvolvimento dos projetos
e atividades;
d - proceder a análises dos métodos e e - identificar as necessidades e promo-
processos de elaboração, de execução e das ver atividades de treinamento de pessoal,
reformulações do orçamento, com vistas ao em articulação com a Coordenação de
aprimoramento da elaboração da proposta Modernização e Reforma Administrativa
para o exercício seguinte; da Secretaria Geral;
e - elaborar planos de aplicação de f - coordenar as atividades de moderni-
dotações globais; zação e reforma administrativa desenvolvi-
f — propor a abertura de créditos adicio- das nas unidades subordinadas e entidades
nais; vinculadas ao Departamento;
g - manter atualizado o registro dos da- g - observar a orientação normativa e
dos relativos a compromissos financeiros técnica da Coordenação de Modernização c
assumidos, com vistas à elaboração da pro- Reforma Administrativa da Secretaria Ge-
posta orçamentária; ral.
V - Na área de Assuntos Pedagógicos:
h - manter cadastro atualizado das des- a - desenvolver estudos e promover a
pesas com pessoal, a qualquer título; divulgação de conhecimentos sobre super-
i - prestar assistência técnica aos órgãos visão escolar, orientação educacional, im-
subordinados e entidades vinculadas ao De- plementação e avaliação de currículos, me-
partamento, dentro de sua área de compe- todologia e didática do ensino de 2º grau;
tência; b - desenvolver experiências, em sua
j — coordenar as atividades de orçamen- área de atuação, acompanhando a execução
tação desenvolvidas nas unidades subordi- e avaliando os resultados;
nadas e entidades vinculadas; c — prestar assistência técnica, em sua
1 — remeterá Coordenação de Orçamento área específica, aos sistemas estaduais da
da Secretaria Geral, cópias de contratos, educação e às unidades de ensino vincula-
convênios e outros instrumentos congêne- das ao sistema federal;
res e firmados com vistas à concessão de d - elaborar trabalhos e estudos de na-
recursos a entidades autárquicas ou funda- tureza didático-pedagógica e de interesse
ções vinculadas ao MEC. para o desenvolvimento do ensino de 2º
IV - Na área de Modernização e Re- grau;
forma Administrativa: e - realizar estudos que conduzam ao
a - prestar assistência técnica, em arti- conhecimento dos recursos humanos neces-
culação com a Coordenação de Moderniza- sários à execução das atividades de ensino
ção e Reforma Administrativa da Secretaria de 2º grau, em articulação com os órgãos
Geral, aos órgãos subordinados e entidades encarregados da Formação do respectivo
pessoal;
vinculadas, em assuntos de organização e f - desenvolver estudos sobre os aspec-
reforma administrativa; tos sócio-econômicos da educação, poden-
b — desenvolver estudos sobre estruturas do, para tal, recorrer a instituições e órgãos
organizacionais aplicáveis aos sistemas edu- oficiais especializados no assunto;
cacionais; g - coordenar a execução de convênios,
c - analisar e propor métodos e técnicas acordos e ajustes que se relacionem com
de trabalho, rotinas e outros instrumentos, sua área de competência;
visando racionalizar a utilização dos recur- h - manter intercâmbio de experiências e
sos humanos, materiais e financeiros e conhecimentos com as unidades federadas
acompanhar sua implantação; e entidades, promovendo encontros, se-
d — desenvolver estudos que identifi- minários e outras atividades específicas de
quem os obstáculos de ordem institucional sua área;
ou organizacional ao desenvolvimento das i - desenvolver estudos, em articulação
atividades do Departamento, propondo
medidas para sua eliminação;
com a área de Modernização Administra-
tiva, sobre organização e administração es- Conselhos de Educação e da Legislação
colar; direta ou indiretamente relacionada com o
j - assessorar o Diretor-Geral em assun- ensino de 2ºgrau;
tos didático-pedagógicos. o) organizar e propor a edição de coletâ-
neas e outras publicações relacionadas com
VI — Na área de Legislação e Normas: a legislação do ensino de 2º grau".
(55)
a) Acompanhar as questões de natureza Art. 10. À Divisão de Atividades Auxi-
jurídica, que envolvam o Departamento; liares compete programar a execução e rea-
b ) efetuar estudos e pareceres referen- lizar as tarefas de apoio administrativo ne-
tes a processos ou inquéritos administrati- cessárias às atividades do Departamento e
vos relacionados com sua área de compe- especificamente:
tência; I — Na área de Pessoal:
c) elaborar termos de contratos, convê- a - manter registros referentes aos servi-
nios e acordos diversos; dores do Departamento;
d) informar e emitir pareceres referentes b - encarregar-se da elaboração de
a processos que envolvam aplicação de le- quaisquer documentos relativos ao pessoal,
gislação e normas do ensino de 2º grau; no âmbito do Departamento;
e) realizar estudos e pesquisas com vis- c — controlar a freqüência do pessoal;
tas a elaboração de anteprojetos de decre- d - providenciar todo pagamento re-
tos, portarias e outros atos referentes ao lativo ao pessoal do Departamento;
ensino de 2º grau; e — cumprir as normas e instruções ema-
f — realizar estudos relacionados com a nadas dos órgãos central e setorial do Sis-
aplicação de legislação específica do ensi- tema de Pessoal Civil da Administração Fe-
no de 2º grau e promover a sua divulgação; deral.
g) analisar e emitir pareceres a respeito de II — Na área de Execução Orçamentária
projetos de lei relativos ao ensino de 2º e Financeira:
grau; a - participar da elaboração da proposta
h) formular a sistemática de registros de orçamentária;
diplomas e certificados de habilitação b - promover a tomada de contas dos
profissional do ensino regular; responsáveis por bens e valores;
i) fiscalizar cursos e estabelecimentos c - controlar a aplicação dos recursos
de 2º grau integrantes do Sistema Federal orçamentários;
de Ensino, diretamente ou em articulação d — cumprir as normas e instruções ema-
com as Delegacias Regionais do MEC; nadas dos órgãos central e setorial dos Sis-
j) integrar comissões de verificação para temas de Administração Financeira, Con-
autorização de funcionamento de tabilidade e Auditoria.
estabelecimentos de ensino de 2º grau, III — Na área de Serviços Gerais:
vinculados ao Sistema Federal de Ensino; a — executar as atividades de protocolo,
1) prestar cooperação técnica às Unida- movimentação, controle, expedição e ar-
des Federadas, bem como a outros Órgãos quivo de expedientes e processos;
do MEC em assuntos relativos ao ensino b - executar os trabalhos de datilografia
de 2ºgrau; e reprografia do Departamento;
m) articular-se com a Coordenação de c - manter arquivo dos atos e expedien-
Assuntos Jurídicos da Assessoria Técnica tes oriundos do Departamento;
da Secretaria-Geral; d - encarregar-se das licitações, recebi-
n) pesquisar, coletar, catalogar e manter mento, controle, guarda e distribuição de
registros das resoluções emanadas dos material de consumo, permanente e equi-
pamentos;
(55) O inciso VI do Art. 9º foi incluído pela PM e - manter o controle físico do patri-
Nº 872/76. mônio e zelar pela sua conservação e pro-
mover os reparos que se fizerem necessá- III — assegurar o cumprimento das nor-
rios; mas técnicas e administrativas dos Siste-
f — orientar, fiscalizar ou executar os mas de Pessoal Civil, Administração Finan-
serviços de limpeza e realizar as atividades ceira, Contabilidade e Auditoria e de Ser-
de copa; viços Gerais;
g - executar as atividades de transporte e IV - assinar, em conjunto com o Dire-
manter controle da utilização e manutenção tor-Geral, cheques, provisões, empenhos,
de veículos, promovendo os reparos que se ordens de pagamentos e outros documen-
fizerem necessários; tos correlatos, nos termos da legislação vi-
h — cumprir as normas e instruções ema- gente.
nadas dos órgãos central e setorial do Sis-
tema de Serviços Gerais. CAPITULO V

Disposições Gerais
CAPITULO IV
Art. 13. A finalidade, a estrutura, a
A tribuições do Pessoal competência, as normas de funcionamento
e as atribuições dos dirigentes dos órgãos,
Art. 11. Ao Diretor-Geral incumbe: entidades e mecanismos mencionados nos
I — dirigir, orientar, coordenar e super- artigos 5º e 6º, constituirão documentos
visionar as atividades do Departamento, próprios a serem aprovados nos termos da
segundo as diretrizes emanadas do Ministro legislação vigente.
de Estado; Art. 14. As dúvidas e os casos omissos
II — assessorar o Ministro de Estado em neste Regimento serão resolvidos pelo
assuntos da competência do Departamento; Diretor-Geral, "ad-referendum" do Minis-
III — coordenar a elaboração da propos- tro de Estado.
ta orçamentária do Departamento;
IV — desempenhar as funções de orde- (Publicada no DOU de 19 de setembro de 1975)
nador de despesas;
V - aprovar a escala de férias do pessoal
do Departamento;
VI — assinar, em conjunto com o Diretor PORTARIA Nº 304, DE 12 DE
da Divisão de Atividades Auxiliares, che MAIO DE 1976
ques, provisões, empenhos, ordens de paga
mento e outros documentos correlatos, nos (inclui as Assessorias de Segurança
termos de legislação vigente; e Informações - ASI - na estrutura
VII- decidir sobre os planos e progra- dos órgãos do MEC)
mas do Departamento e promover, quando
conveniente, as medidas necessárias à sua O Ministro de Estado da Educação e
reformulação; Cultura, no uso de suas atribuções e consi-
VIII — praticar todos os demais atos de derando o disposto nos artigos 3º e 6º do
administração necessários à implementação Decreto nº 75.524, de 24 de março de
das atividades do Departamento. 1975, resolve:
Art. 12. Ao Diretor da Divisão de Ativi- Art. 1º As Assessorias de Segurança e
dades Auxiliares incumbe: Informações - ASI - a que se referem as
I — dirigir, orientar, coordenar e super Portarias Ministeriais n°s 360-BSB e 361 —
visionar as atividades das áreas da Divisão; BSB, ambas de 27 de junho de 1973 e 303-
II — propor ao Diretor-Geral estudos BSB, de 12 de maio de 1976 constituem
e medidas que conduzam à constante me unidades da estrutura dos seguintes órgãos:
lhoria das técnicas e métodos de trabalho; Departamento de Assuntos Universitá-
rios
Departamento de Ensino Supletivo PORTARIA N° 790, DE 22 DE
Departamento de Educação Física e OUTUBRO DE 1976
Desportos
Departamento de Assuntos Culturais (Dispõe sobre o registro de professo-
Serviço de Radiodifusão Educativa res e especialistas de educação no
Serviço Nacional de Teatro Departamento MEC)
de Assistência ao Estudante 0 Ministro de Estado da Educação e
Coordenação de Aperfeiçoamento de Cultura, no uso das suas atribuições,
Pessoal de Nível Superior considerando a necessidade de atualizar-
Campanha Nacional de Alimentação Es- se o processamento dos registros de profes-
colar sores e especialistas de educação, decorren-
Departamento de Ensino Médio Instituto tes de cursos de licenciatura e outras habili-
Nacional do Livro Delegacia Regional do tações;
Pará (DR-1) Delegacia Regional de considerando que esse processamento
Pernambuco (DR-2) deve acompanhar as mutações que se efe-
tuam nos conteúdos dos respectivos cursos;
Delegacia Regional do Rio de Janeiro considerando que o registro em habilita-
(DR-3) ções, disciplinas ou áreas emana de resolu-
Delegacia Regional de Minas Gerais ções, indicações e pareceres do Conselho
(DR-4) Federal de Educação;
Delegacia Regional de São Paulo (DR-5) considerando que tais normas indicam o
Delegacia Regional do Rio Grande do elenco de disciplinas ou áreas em que se
Sul (DR-6) objetivará o registro;
Delegacia Regional do Ceará (DR-7) considerando que, sendo os registros
Delegacia Regional da Bahia (DR-8) efetuados nos órgãos regionais deste Mi-
Delegacia Regional do Paraná (DR—º) nistério, indispensável se faz orientação
Escola Técnica Federal "Celso Suckow uniforme, resolve:
da Fonseca" 1 — Os registros de professores e especia
Escola Técnica Federal de Minas Gerais listas de educação, processados no Ministé
Escola Técnica do Paraná Escola rio da Educação e Cultura, serão efetuados
Técnica Federal de Sergipe Colégio nas disciplinas ou áreas nos diferentes graus
Pedro II de acordo com as regras abaixo relaciona
Art. 2º A finalidade e a competência, a das:
lotação, os cargos e as funções bem como 1. - Registro de Professor, Categoria
os requisitos a serem satisfeitos pelo pes- "L", em:
soal das ASI, tem sua definição específica. 1.1. - Artes Industriais, Técnicas Co-
merciais, Técnicas Agrícolas ou Educação
Art. 3º O Regimento Interno de cada para o Lar, no 1 º grau, aos licenciados em
ASI, integrará o Regimento Interno do ór- "Artes Práticas" conforme a respectiva
gão ao qual pertença e será aprovado nos habilitação. (Parecer CFE nº 74/70).
termos da legislação específica em vigor. 1.2. — Área de Ciências, no 1º grau, aos
Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na licenciados em "Ciências", em curso poli-
data de sua publicação revogadas as dis- valente de curta duração, e, em Io e 2º
posições em contrário. graus, aos licenciados- em idêntico curso
quando de duração plena. (Indicação CFE
n° 46/74).
1.3. — Matemática, Física, Química ou
(Publicada no DOU de 25 de maio de 1976)
Biologia, no 2º grau, aos licenciados pelos
respectivos planos anteriores ou em "Ciên-
cias" (curso de duração plena), na habilita- Sociais", duração plena. (CFE, Resolução
ção específica. (CFE, Pareceres nºs 2º5/62, nº 8/72 e Parecer nº 2º3/62).
296/62, 297/62, 107/69 e Indicação nº 1.10 - Organização Social e Política do
46/74). Brasil, no 1º grau, aos licenciados em "Es-
1.3.1. — Os professores registrados em tudos Sociais" (curta duração), e, em 1º e
Matemática, através de licenciatura especí- 2º graus, aos licenciados em "História",
fica de curta duração, poderão lecionar, no "Ciências Sociais" e "Estudos Sociais" na
1º grau, exclusivamente essa disciplina. modalidade de "Educação Moral e Cívica",
1.4. - Economia Doméstica, no lºe no 2º (CFE, Resoluções n°s 8/72 e 45/75, Pare-
graus, aos licenciados pelos respectivos ceres n°s 377/62 e 2º3/62).
cursos. (CFE, Resolução de 28/6/66). 1.11 - Educação Moral e Cívica, no 1º
1.5. - Educação Artística, no 1º grau, grau, aos licenciados em "Estudos So-
aos licenciados em "Educação Artística", ciais", em curso de curta duração, e, em 1º
em curso de curta duração e, em 1º e 2º e 2º graus, aos licenciados em "Estudos So-
graus, aos licenciados pelo mesmo curso, ciais" na modalidade de "Educação Moral
em duração plena, (CFE, Resolução nº e Cívica", como licenciatura plena. (CFE,
23/73). Resolução nº 8/72).
1.6. - Educação Artística, Artes Plásti- 1.11.1. — O direito ao registro referido
cas, Artes Cênicas, Música ou Desenho, no no item anterior, nas mesmas condições,
2º grau, aos licenciados em "Educação Ar- estende-se aos licenciados em outros cur-
tística", em curso de duração plena, con- sos, desde que atendidas as normas estabe-
forme a habilitação. (CFE, Resolução nº lecidas no § 2º, artigo 5º, da Resolução
23/73). nº8/72.
1.6.1. - Música, no 2º grau, aos licen- 1.12. - Sociologia, Elementos de Eco-
ciados no curso de "Música" realizado de nomia e Fundamentos de Ciências Sociais,
acordo com a Resolução nº 10/6º. no 2º grau, aos licenciados em "Ciências
1.6.2. - Desenho, História da Arte, ini- Sociais". (CFE, Parecer nº 2º3/62).
ciação às Artes Aplicadas e Modelagem, no 1.13. - Geografia, em todos os seus as-
2º grau, aos licenciados em "Desenho e pectos, no 1º e 2º graus, aos licenciados
Plástica". (CFE, Resolução nº 13/70). em "Geografia", em curso de duração ple-
1.7. - Educação Física, em lºou em 1º na. (CFE, Parecer nº412/62).
e 2º graus, aos licenciados em "Educação 1.14. - História, nas mesmas condições
Física", respectivamente em cursos de cur do item anterior, aos licenciados em "His-
ta ou longa duração. (CFE, Parecer nº tória". (CFE, Parecer nº377/62).
8º4/6º). 1.15. - Filosofia, no 2º grau, aos licen-
ciados em "Filosofia". (CFE, Parecer nº
1.7.1. — Os professores, nas condições 277/62).
referidas em "1.7.", poderão coordenar as 1.16. - Psicologia, no 2ºgrau, aos licen-
atividades ligadas à "Recreação Infantil", ciados em "Psicologia". (CFE, Parecer nº
no 1º grau. 403/62).
1.8. - Disciplinas relacionadas à Enfer 1.17. - Português e Literaturas da Lín-
magem, Higiene em lºe 2ºgraus, aos licen gua Portuguesa, no 1º grau, aos licenciados
ciados em "Enfermagem", conforme as ha em "Letras", na habilitação respectiva, em
bilitações específicas. (CFE, Resolução nº curso de curta duração, e, no 1º e 2º
4/72). graus, quando a licenciatura seja de dura-
1.º. - Área de Estudos Sociais, no 1º ção plena (Portarias Ministeriais n°s 168/65
grau, aos licenciados em "Estudos Sociais", e 155/66).
em curso de curta duração, ou em "Estudos 1.18. - Língua Estrangeira e Respectiva
Sociais" na modalidade de "Educação Literatura, aos licenciados em "Letras",
Moral e Cívica", curso de duração plena, conforme a habilitação específica, no 1º
bem assim aos licenciados em "Ciências
grau quando a licenciatura seja de curta "II - Os registros previstos na Portaria
duração e, em 1º e 2º graus, no caso de Ministerial número 341 de 1965, relativos
duração plena. (Portarias Ministeriais nºs às licenciaturas em "Ciências Sociais",
168/65 e 155/66). "História" "Geograria"e "Filosofia", pode-
1.1º. - Disciplinas Pedagógicas dos cur rão continuar a ser efetuados nos termos da
sos de 2º grau de formação de professores mesma Portaria, até dois anos após a re-
para o ensino de 1º grau, aos licenciados formulação completa que se venha a favor
em "Pedagogia", habilitação de Magistério. do currículo mínimo do curso de Estudos
(CFE, Resolução nº 2/69). Sociais, contado esse prazo a partir da data
1.20. - Matérias Profissionalizantes do em que seja publicada no Diário Oficial a
2º grau, correspondentes às áreas econômi- homologação do competente Parecer do
cas primárias, secundária e terciária, con- Conselho Federal de Educação". (56)
forme a habilitação específica constante do III — Faculta-se ao professor já registra-
verso do diploma, aos licenciados pelos do requerer a alteração do seu registro, re-
cursos previstos na Portaria Ministerial nº lativamente às disciplinas no mesmo conti-
432/71. das, observados os limites fixados no artigo
1.21. - Disciplinas em que se habilitem, 4º do Decreto nº 70.º2º, de 3 de agosto de
por complementação pedagógica, aos for- 1972, e dentro do elenco oferecido na pre-
mados por outros cursos de nível superior, sente portaria correspondente à licenciatura
nas condições previstas no artigo 78 da Lei do requerente.
nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. IV - Em qualquer hipótese, o registro
2 - Registro de Professor, Categoria "S será efetuado apenas para o 1º grau, quando
",em: a licenciatura seja de curta duração.
2.1. - Disciplinas relativas ao exame de V — Para fins de registro, são documen
suficiência prestado, nos graus correspon- tos indispensáveis ao seu processamento:
dentes. a) diploma de licenciado revestido das
2.1.1. - Tais registros deverão conter formalidades legais ou comprovante de
ressalva de validade, restritiva a locais onde aprovação em exame de suficiência;
se evidencia falta ou número insuficiente b) documento contendo o currículo es-
de licenciados. colar correspondente à licenciatura, com
3 — Registro de Especialistas de Educa- indicação da carga horária, evidenciando a
ção, em: prática de ensino ou estágio supervisionado
3.1. — Orientação Educacional, Admi das matérias que sejam objeto de habilita-
nistração Escolar, Supervisão Escolar e Ins ção profissional;
peção Escolar, aos licenciados em "Pedago c) documento de identificação;
gia", com as respectivas habilitações especí d) documento comprovante de alteração
ficas e aos mestres ou doutores em Educa de nome, quando for o caso;
ção com área de concentração nas mesmas e) atestado de sanidade física e mental;
especialidades. f) comprovação de cumprimento das
3.1.1. - Os registros serão efetuados no obrigações de cidadão;
1º ou no 1º e 2º graus, conforme seja o g) 2 fotografias 2x2
curso de duração curta ou plena. VI - o registro de "Técnico em Despor
3.2. — O registro de especialista, quando tos" obedecerá a normas que deverão ser
decorrente de exame de suficiência previsto elaboradas pelo Departamento de Educa
no artigo 16 do Decreto-Lei nº 464, de 11 ção Física e Desportos, e no mesmo se pro
de fevereiro de 1969, deverá ter seu núme cessará.
ro antecipado da característica "S" e, no 1. Tal registro poderá efetuar-se nos ór-
respectivo certificado, constar a ressalva gãos regionais, quando lhe seja atribuída
restritiva citada no item 22.
(56) Redação determinada pela PM Nº 927/76.
competência por delegação expressa daque- na data de sua publicação.
le Departamento. Ney Braga
VII — Revogadas as disposições em
contrário, esta Portaria entrará em vigor (Publicada no DOU de 2º de outubro de 1976
DISPOSIÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO
DISPOSIÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO
LEI Nº4.75º - DE 20 DE AGOSTO DE 1º65 - Dispõe sobre a denominação e qualificação
das Universidades e Escolas Técnicas Federais - Publicada no DOU de
24 de agosto de 1º65
LEI Nº5.537 - DE 21 DE NOVEMBRO DE 1968 - Cria o Instituto Nacional de De-
senvolvimento da Educação e Pesquisa (INDEP), e dá outras providên-
cias - Publicada no DOU de 22 de novembro de 1968
LEI Nº5.540 - DE 28 DE NOVEMBRO DE 1968 - Fixa normas de organização e
funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média,
e dá outras providências. (Transfere ao Conselho Federal de Educação a
competência para interpretar, na jurisdição administrativa, as Leis que
fixem diretrizes e bases da educação nacional) - Publicada no DOU de
2º de novembro de 1968
LEI Nº5.6º6 - DE 24 DE AGOSTO DE 1º71 - Dispõe sobre o registro profissional de
jornalista e altera a redação do § 5º do artigo 8º do Decreto-lei Nº72, de
17 de outubro de 1969 - Publicada no DOU de 25 de agosto de 1º71
LEI Nº.756 - DE 8 DE DEZEMBRO DE 1º71 - Dispõe sobre o Ensino no Exército. (Fixa
normas para a sua organização e funcionamento) - Publicada no DOU
de 7 de dezembro de 1º71 e retificada no DOU de 23 de junho de 1º72
DECRETO-LEI Nº00- DE 25 de fevereiro de 1º67 - Dispõe sobre a organização da
Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma
Administrativa e dá outras providências - Publicado no DOU
de 27 de fevereiro de 1º67
DECRETO-LEI Nº64- DE ll DE FEVEREIRO DE 1969 -Estabelece normas com-
plementares, à Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968 e dá
outras providências. (Normas complementares sobre organiza-
ção e funcionamento do ensino superior e sua articulação com
a escola média) — Publicado no DOU de 12 de fevereiro de
1969
DECRETO-LEI Nº55 - DE 27 DE JUNHO DE 1969 - Estabelece normas transitórias
para a execução da Lei Nº.540, de 28 de novembro de 1968.
(Autorização aos órgãos do MEC para organizar, em nível su-
perior, cursos de formação de professores para o ensino mé-
dio) - Publicado no DOU de 30 de junho de 1969
DECRETO-LEI Nº872- DE 15 DE SETEMBRO DE 1º60 - Complementa disposições
da Lei Nº 5.537, de 21 de novembro de 1968 e dá outras pro-
vidências. (Altera dispositivos sobre a criação do Fundo Nacio-
nal do Desenvolvimento da Educação - FNDE) - Publicado no
DOU de 16 de setembro de 1969
DECRETO-LEI Nº º00 - DE 2º DE SETEMBRO DE 1969 - Altera disposições do
Decreto-lei Nº200, de 25 de fevereiro de 1º67, e dá outras
providências. (Altera as disposições sobre a organização da
Administração Federal e a Reforma Administrativa)
Publicado no DOU de 30 de setembro de 1969.
DECRETO-LEI Nº 1.0º3 - DE 17 DE MARÇO DE 1º70 - Dá nova redação ao artigo
43 do Decreto-lei Nº 200, de 25 de fevereiro de 1º67, alte-
rado pelo Decreto-lei número º00, de 2º de setembro de
1969. - (Altera as disposições sobre a organização da Ad-
ministração Federal e a Reforma Administrativa, no que
tange ao Conselho de Segurança Nacional) - Publicado no
DOU de 18 de março de 1º70

DECRETO Nº 4 - DE 1º DE NOVEMBRO DE 188º - Estabelece os distintivos


da bandeira e das armas nacionais e dos selos e sinetes da Re-
pública
DECRETO Nº 171 - DE 20 DE JANEIRO DE 18º0 - Conserva o Hino Nacional e
adota o da Proclamação da República
DECRETO Nº 15.671 - DE 6 DE SETEMBRO DE 1º22 - Declara oficial a letra do
Hino Nacional Brasileiro, escrita por Joaquim Osório Duque
Estrada - Publicado no DOU de 13 de setembro de 1º22
DECRETO Nº7.654 - DE 20 DE JANEIRO DE 1º66 - Regulamenta a Lei do Serviço
Militar (Lei Nº 4.375, de 17 de agosto de 1º64), retificada pela
Lei Nº4.754, de 18 de agosto de 1º65. - Publicado no DOU de
31 de janeiro de 1º66 e retificado nos DOUs de 8 de fevereiro,
5 de agosto e 1º de agosto de 1º66
DECRETO Nº 57.º80 - DE 11 DE MARÇO DE 1º66 Regulamenta o art. º4 da Lei
Nº4.024, de 20 de dezembro de 1º61 (Lei que fixa as Diretri-
zes e Bases da Educação Nacional na parte referente a bolsas de
estudo do ensino médio — Publicado no DOU de 15 de março
de 1º66
DECRETO Nº 58.75º - DE 28 DE JUNHO DE 1º66 - Altera os arts. 27, 167 e 258
do Decreto Nº 57.654, de 20 de janeiro de 1º66 (Regulamento
da Lei do Serviço Militar) - Publicado no DOU de 5 de julho
de 1º66
DECRETO Nº61.150 - DE 10 DE AGOSTO DE 1º67 - Prove sobre a transferência do
sistema educacional dos Territórios para o Ministério da
Educação e Cultura, e dá outras providências. — Publicado no
DOU de 11 de agosto de 1º67.

DECRETO Nº62.605 - DE 25 DE ABRIL DE 1968 - Prove sobre os sistemas educa-


cionais nos Territórios Federais e dá outras providências. —
Publicado no DOU de 26 de abril de 1968
DECRETO Nº 68.885 - DE 6 DE JULHO DE 1º71 - Dispõe sobre medidas relacionadas
com a Reforma Administrativa e dá outras providências. —
Publicado no DOU de 7 de julho de 1º71.
DECRETO Nº 6º.05 3 - DE 11 DE AGOSTO DE 1º71 - Fixa normas para a participação
de estudantes em congressos científicos ou competições
artísticas ou desportivas de âmbito nacional ou internacional,
bem como delega competência ao Ministro de Estado da Edu-
cação e Cultura para a regulamentação dos casos concretos. —
Publicado no DOU de 12 de agosto de 1º71
DECRETO Nº 6º.º27 - DE 13 DE JANEIRO DE 1º72 - Institui, em caráter nacional,
o Programa "Bolsa de Trabalho" - Publicado no DOU de 14 e
retificado no de 18 de janeiro de 1º72

DECRETO Nº 70.7º5 - DE 5 DE JULHO DE 1º72 - Aprova o Regulamento da Lei


número 5.756-71, que dispõe sobre o Ensino no Exército.
Publicado no DOU de 6 de julho de 1º72
DECRETO Nº 72.4º5 - DE 1º DE JULHO DE 1º73 - Estabelece normas para a concessão
de amparo técnico e financeiro às entidades particulares de
ensino e dá outras providências. - Publicado no DOU de 20 de
julho de 1º73

DECRETO Nº 75.778 - DE 26 DE MAIO DE 1975 - Dispõe sobre o estágio de estu-


dantes de estabelecimento de ensino superior e de ensino pro-
fissionalizante de 2º grau, no Serviço Público Federal, e dá
outras providências. - Publicado no DOU de 27 de maio de
1975

DECRETO Nº 7º.663 - DE 5 DE MAIO DE 1º77 - Delega competência ao Ministro


da Educação e Cultura para baixar os atos que especifica. (No-
meação ou designação de membros dos órgãos do Ministério da
Educação e Cultura) - Publicado no DOU de 6 de maio de
1º77

DECRETO Nº 80.228 - DE 25 DE AGOSTO DE 1º77 - Regulamenta a Lei número


6.251, de 8 de outubro de 1975, que institui normas gerais so-
bre desportos e dá outras providências. — Publicado no DOU
de 26 de agosto de 1º77

PORTARIA Nº 4º - DE 12 DE FEVEREIRO DE 1º64 - (Regulamenta o exame de


suficiência para efeito de registro de professor e exercício do ma-
gistério) — Publicada no DOU de 12 de fevereiro de 1º64

PORTARIA Nº 211 - DE 18 DE AGOSTO DE 1º65 - (Estabelece normas para os exames


de suficiência destinados à habilitação para o exercício do
magistério e das funções de médico assistente de Educação Física)
— Publicada no DOU de 26 de agosto de 1º65
PORTARIA Nº23º - DE 3 DE SETEMBRO DE 1º65 —Instruções normativas sobre a
denominação e qualificação das Universidades e Escolas Técnicas
Federais — Publicada no DOU de 13 de setembro de 1º65
PORTARIA Nº 25 - DE 17 DE JANEIRO DE 1968 - Prove sobre planos de realização de
reuniões com fins administrativos, educacionais e culturais, (Na
área do MEC ou sob o seu patrocínio) - Publicada no DOU de 24
de janeiro de 1968
PORTARIA Nº 12-BSB - DE 13 DE JANEIRO DE 1º71 - (Dispõe sobre as atribuições
dos responsáveis pelos órgãos do MEC quanto à segurança e
informações) - Publicada no DOU de 1º de janeiro de 1º71
PORTARIA Nº 524-BSB - DE 10 DE JULHO DE 1º72 - (Aprova o Regimento da Co-
Comissão Nacional de Moral e Civismo) — Publicada no
DOU de 13 de julho de 1º72
PORTARIA Nº 360-BSB - DE 27 DE JUNHO DE 1º73 - (Dispõe sobre as Assessorias
Especiais de Segurança e Informações e sobre a função de
Assessor de Segurança e Informações) - Publicado no DOU
de 2º de junho de 1º73 e republicada nos DOUs de 20/7/73
e 17/7/74
PORTARIA Nº361-BSB - DE 27 DE JUNHO DE 1º73 - (Cria as Assessorias Regionais
de Segurança e Informações do MEC e aprova as Instruções
para o seu funcionamento) - Publicada no DOU de 2º de
junho de 1º73
PORTARIA Nº303 - DE 12 DE MAIO DE 1976 - (Altera denominação das Assessorias
Especiais e Regionais de Segurança e Informações, apresenta a sua
classificação no âmbito do MEC, e dá outras providências) —
Publicada no DOU de 25 de maio de 1976

PORTARIA Nº667 - DE 17 DE SETEMBRO DE 1976 - (Estabelece instruções para


regular a concessão de bolsas de estudo prevista na Lei Nº 5.537/
68, Decreto-lei Nº 872/68 e Decreto Nº 72.4º5/73) - Publicada no
DOU de 28 de setembro de 1976

PORTARIA Nº8º3 - DE 2º DE NOVEMBRO DE 1976 - (Estabelece instruções para


regular, em 1º77, a concessão de bolsas de estudo aos alunos ca-
rentes de recursos) - Publicada no DOU de 2º de dezembro de
1976
ATOS QUE DERROGARAM DISPOSITIVOS LEGAIS DE INTERESSE PARA O
ENSINO DE 2º GRAU E QUE SE ENCONTRAVAM EM VIGOR
NO PERÍODO 20/12/1º61 a 31/12/77
ATOS QUE DERROCARAM DISPOSITIVOS LEGAIS DE INTERESSE PARA O
ENSINO DE 2º GRAU E QUE SE ENCONTRAVAM EM VIGOR
NO PERIODO 20/12/1º61 a 31/12/77

LEI Nº 4.754 - DE 18 DE AGOSTO DE 1º65 - Retifica vários dispositivos da Lei número


4.375, de 17 de agosto de 1º64 (Lei do Serviço Militar) - Publicada no
DOU de 20 de agosto de 1º65
LEI Nº 5.634 - DE 2 DE DEZEMBRO DE 1º70 - Altera os artigos 27 e 35 da Lei Nº
5.517, de 23 de outubro de 1968, que "Dispõe sobre o exercício da
profissão de médico-veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais
de Medicina Veterinária" — Publicada no DOU de 3 de dezembro de
1º70 e retificada no DOU de 11 de dezembro de 1º70
LEI Nº 5.664 - DE 21 DE JUNHO DE 1º71 - Acrescenta parágrafo único ao artigo 1º do
Decreto-lei Nº 705, de 25 de julho de 1969, que altera a redação do
artigo 22 da Lei Nº 4.024, de 20 de dezembro de 1º61, que fixa as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Publicada no DOU de 23 de
junho de 1º71
LEI Nº 5.812 - DE 13 DE OUTUBRO DE 1º72 - Modifica os incisos IV do artigo 13 e
III do artigo 18 da Lei Nº 5.700, de 1º de setembro de 1º71, que dispõe
sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais e dá outras
providências. Publicada no DOU de 17 de outubro de 1º72
LEI Nº 5.855 - DE 7 DE DEZEMBRO DE 1º72 - Dá nova redação ao artigo 10, da Lei Nº
4.024, de 20 de dezembro de 1º61, que fixa as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - Publicada no DOU de 12 de dezembro de 1º72
DECRETO-LEI Nº 705 - DE 25 DE JULHO DE 1969 - Altera a redação do artigo 22
da Lei Nº 4.024, de 20 de dezembro de 1º61 (que fixa diretrizes
e Bases da Educação Nacional) — Publicada no DOU de 28 de
julho de 1969
DECRETO-LEI Nº 715- DE 30 DE JULHO DE 1969 - Altera dispositivo da Lei Nº
4.375, de 17 de agosto de 1º64 (Lei do Serviço Militar) - Pu-
blicado no DOU de 31 de julho de 1969
DECRETO-LEI Nº 7º6 - DE 27 DE AGOSTO DE 1969 - Revoga o art. 17 e altera a re-
dação dos arts. 1º (alínea f) e 30 da Lei Nº 3.552, de 16 de fe-
vereiro de 1º5º (Organização Escolar e Administrativa dos Es-
tabelecimentos de Ensino Industrial) - Publicado no DOU de
28 de agosto de 1969
DECRETO-LEI Nº 8º8 - DE 2º DE SETEMBRO DE 1969 - Define os crimes contra
a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece
seu processo e julgamento e dá outras providências. (Cita-
ção no art. 35 da Lei Nº 5.700/71) - Publicado no DOU de
2º de setembro de 1969
DECRETO-LEI Nº º22 - DE 10 DE OUTUBRO DE 1969 - Altera a redação do §
2º do artigo 8º, da Lei Nº 4.024, de 20 de dezembro de
1º61 (Fixa Diretrizes e Bases da Educação Nacional) — Pu-
blicado no DOU de 10 de outubro de 1969
DECRETO Nº 71.771 - DE 2º DE JANEIRO DE 1973 - Altera o Decreto número
68.065, de 14 de janeiro de 1971, e dá outras providências
(Regulamenta a inclusão da Disciplina Educação Moral e
Cívica nos Currículos Escolares) - Publicado no DOU de 30
de janeiro de 1973

PORTARIA Nº522/BSB - DE ll DE SETEMBRO DE 1973 - (Retifica dispositivos


da PM 195/73—BSB, que dispõe sobre o processamento dos
registros dos dispositivos e certificados relativos às habilita-
ções profissionais do ensino de 2º grau) — Publicada no
DOU de 17 de setembro de 1973
PORTARIA Nº872 - DE 23 DE NOVEMBRO DE 1976 - Altera os artigos 3º e 9º do
Regimento Interno do Departamento de Ensino Médio, aprovado
pela Portaria número 427, de 1º de setembro de 1975 — Publicada
no DOU de 7 de dezembro de 1976
PORTARIA Nºº27 - DE 17 DE DEZEMBRO DE 1976 - Altera o item II da Portaria Nº
790/76, que dispõe sobre registro de professores e especialistas de
educação, no MEC. - Publicada no DOU de 30 de dezembro de
1976
ATOS CONTENDO DISPOSITIVOS DE INTERESSE PARA O ENSINO DE 2º GRAU
E QUE FORAM DERROCADOS, AB-ROGADOS OU SE TORNARAM PEREMPTOS
NO PERIODO DE 20/12/61 a 31/12/77
ATOS CONTENDO DISPOSITIVOS DE INTERESSE PARA O ENSINO DE 2º GRAU
E QUE FORAM DERROGADOS, AB-ROGADOS OU SE TORNARAM PEREMPTOS
NO PERÍODO DE 20/12/61 a 31/12/77
LEI Nº 1.821 - DE 12 DE MARÇO DE 1953 - Publicada no DOU de 16 de março de
1953
LEI Nº 5.109 - DE 22 DE SETEMBRO DE 1966 - Publicada no DOU de 28 de setem-
bro de 1966
LEI N° 5.389 - DE 22 DE FEVEREIRO DE 1968 - Publicada no DOU de 23 de feve-
reiro de 1968 e retificada no DOU de 5/3/1968

LEI Nº 5.443 - DE 28 DE MAIO DE 1968 - Publicada no DOU de 30 de maio de 1968


LEI Nº 5.524 - DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968 - Publicada no DOU de 6 de novem-
bro de 1968
LEI Nº5.726 - DE 2º DE OUTUBRO DE 1º71 - Publicada no DOU de lºde novembro
de 1º71

DECRETO-LEI Nº4.244 - DE º DE ABRIL DE 1942 - Publicado no DOU de 10 de


abril de 1942
DECRETO-LEI Nº6.141 - DE 28 DE DEZEMBRO DE 1943 - Publicado no DOU de
31 de dezembro de 1943

DECRETO-LEI Nº 8.530 - DE 2 DE JANEIRO DE 1946 - Publicado no DOU de


4 de janeiro de 1946
DECRETO-LEI Nº 9.494 - DE 22 DE JULHO DE 1946 - Publicado no DOU de 27 de
julho de 1946
DECRETO-LEI Nº 9.613 - DE 20 DE AGOSTO DE 1946 - Publicado no DOU de
23 de agosto de 1946
DECRETO-LEI Nº 9.614 - DE 20 DE AGOSTO DE 1946 - Publicado no DOU de
23 de agosto de 1946
DECRETO-LEI Nº 529 - DE 11 DE ABREL DE 1969 - Publicado no DOU de 14 de
abril de 1969
DECRETO Nº 20.302 - DE 2 DE JANEIRO DE 1946 - Publicado no DOU de 10 de
janeiro de 1946

DECRETO Nº 21.667 - DE 20 DE AGOSTO DE 1946 - Publicado no DOU de 23 de


agosto de 1946

DECRETO Nº 27.848 - DE 2 DE MARÇO DE 1º50 - Publicado no DOU de 4 de


março de 1º50
DECRETO Nº 34.330 - DE 21 DE OUTUBRO DE 1953 - Publicado no DOU de 29
de outubro de 1953

DECRETO Nº 40.050 - DE 29 DE SETEMBRO DE 1956 - Publicado no DOU de 4 de


outubro de 1956
DECRETO Nº 47.038 - DE 16 DE OUTUBRO DE 1959 - Publicado no DOU de 23
de outubro de 1959
DECRETO Nº 47.258 - DE 17 DE NOVEMBRO DE 1959 - Publicado no DOU de 17
de novembro de 1959

DECRETO Nº 49.304 - DE 21 DE NOVEMBRO DE 1960 - Publicado no DOU de 7


de dezembro de 1960

DECRETO Nº 49.639 - DE 30 DE DEZEMBRO DE 1960 - Publicado no DOU de 5


de janeiro de 1961

DECRETO Nº 50.492 - DE 25 DE ABRIL DE 1961 - Publicado no DOU de 25 de


abril de 1961
DECRETO Nº 50.808 - DE 17 DE JUNHO DE 1961 - Publicado no DOU de 17 de
junho de 1961
DECRETO Nº 50.º45 - DE 13 DE JULHO DE 1961 - Publicado no DOU de 13 de ju-
lho de 1961

DECRETO Nº 51.404 - DE 5 DE FEVEREIRO DE 1962 - Publicado no DOU de 6 de


fevereiro de 1962

DECRETO Nº 615 - DE 20 DE FEVEREIRO DE 1962 - Publicado no DOU de 21


de fevereiro de 1962
DECRETO Nº 1.266 - DE 25 DE JUNHO DE 1962 - Publicado no DOU de 2 de ju-
lho de 1962 e retificado no DOU de 3/7/1962
DECRETO Nº 51.583 - DE 8 DE NOVEMBRO DE 1962 - Publicado no DOU de 9 de
novembro de 1962

DECRETO Nº 52.212 - DE 2 DE JULHO DE 1963 - Publicado no DOU de 9 de julho


de 1963

DECRETO Nº 52.617 - DE 7 DE OUTUBRO DE 1963 - Publicado no DOU de 21 de


outubro de 1963 e retificado no DOU de 24/1/64
DECRETO Nº 52.680 - DE 14 DE OUTUBRO DE 1963 - Publicado no DOU de 15
de outubro de 1963

DECRETO Nº52.666 - DE ll DE OUTUBRO DE 1963 - Publicado no DOU de 25


de outubro de 1963 e retificado no DOU de 4/11/63
DECRETO Nº 52.826 - DE 14 DE NOVEMBRO DE 1963 - Publicado no DOU de 18
de novembro de 1963

DECRETO Nº 53.329 - DE 18 DE DEZEMBRO DE 1963 - Publicado no DOU de 19


de dezembro de 1963

DECRETO N° 53.583 - DE 21 DE FEVEREIRO DE 1964 - Publicado no DOU de 24


de fevereiro de 1964 e retificado no DOU de 27/2/64

DECRETO Nº 53.736 - DE 18 DE MARÇO DE 1964 - Publicado no DOU de 23 de


março de 1964 e retificado no DOU de 31/3/1964

DECRETO Nº 53.887 - DE 14 DE ABRIL DE 1964 - Publicado no DOU de 14 de


abril de 1964 e retificado no DOU de 26/5/1964
DECRETO Nº 54.071 - DE 30 DE JULHO DE 1964 - Publicado no DOU de 4 de
agosto de 1964 e retificado no DOU de 7/8/1964
DECRETO Nº 54.217 - DE 28 DE AGOSTO DE 1964 - Publicado no DOU de 2 de
setembro de 1964

DECRETO Nº 55.014 - DE 17 DE NOVEMBRO DE 1964 - Publicado no DOU de 19


de novembro de 1964 e retificado no DOU de 25/11/1964
DECRETO Nº 58.023 - DE 21 DE MARÇO DE 1966 - Publicado no DOU de 25 de
março de 1966

DECRETO Nº 58.130 - DE 31 DE MARÇO DE 1966 - Publicado no DOU de 5 de


abril de 1966 e retificado no DOU de 15/4/1966

DECRETO N° 59.057 - DE 11 DE AGOSTO DE 1966 - Publicado no DOU de 16 de


agosto de 1966 e retificado no DOU de 23/8/66

DECRETO Nº 59.867 - DE 26 DE DEZEMBRO DE 1966 - Publicado no DOU de


29 de dezembro de 1966
DECRETO Nº 60.731 - DE 19 DE MAIO DE 1967 - Publicado no DOU de 22 de
maio de 1967
DECRETO Nº62.181 - DE 2º DE JANEIRO DE 1968 - Publicado no DOU de 30 de
janeiro de 1968
DECRETO Nº 64.038 - DE 30 DE JANEIRO DE 1969 - Publicado no DOU de 31 de
janeiro de 1969
DECRETO Nº 64.117 - DE 14 DE FEVEREIRO DE 1969 - Publicado no DOU de 20
de fevereiro de 1969
DECRETO Nº 64.352 - DE 14 DE ABRIL DE 1969 - Publicado no DOU de 16 de
abril de 1969
DECRETO Nº 64.784 - DE 4 DE JULHO DE 1969 - Publicado no DOU de 7 de julho
de 1969

DECRETO Nº65.070 - DE 27 DE AGOSTO DE 1969 - Publicado no DOU de 28 de


agosto de 1969
DECRETO Nº 66.491 - DE 24 DE ABRIL DE 1970 - Publicado no DOU de 27de de abril
de 1970

DECRETO Nº 69.845 - DE 27 DE DEZEMBRO DE 1971 - Publicado no DOU de 28


de dezembro de 1971
DECRETO Nº 70.409 - DE 14 DE ABRIL DE 1972 - Publicado no DOU de 14 de
abril de 1972
DECRETO Nº 72.538 - DE 27 DE JULHO DE 1973 - Publicado no DOU de 30 de julho de
1973

DECRETO Nº 74.083 - DE 20 DE MAIO DE 1974 - Publicado no DOU de 21 de


maio de 1974

PORTARIA MIN. Nº 300/46 - Publicada no DOU de 14 de maio de 1946


PORTARIA MIN. Nº 501/52 - Publicada no DOU de 10 de junho de 1952 PORTARIA
MIN. Nº 478/54 - Publicada no DOU de 29 de junho de 1954 PORTARIA MIN. Nº 168/56
- Publicada no DOU de 5 de junho de 1956 PORTARIA MIN. Nº 123-Br/61 - Publicada no
DOU de 22 de novembro de 1961 PORTARIA MIN. Nº 141-Br/61 - Publicada no DOU
de 28 de novembro de 1961

PORTARIA MIN. Nº 140-Br/61 - Publicada no DOU de 6 de fevereiro de 1962


PORTARIA MIN. Nº 26-Br/62 - Publicada no DOU de º de março de 1962 e retificada
no DOU de 21/3/62
PORTARIA MIN. Nº 6º/62 - Publicada no DOU de 16 de março de 1962

PORTARIA MIN. Nº 72/62 - Publicada no DOU de 23 de março de 1962

PORTARIA MIN. Nº 76/62 - Publicada no DOU de 5 de abril de 1962

PORTARIA MIN. Nº3 l-Br/62 - Publicada no DOU de 2 de maio de 1962

PORTARIA MIN. Nº 151/62 - Publicada no DOU de 3 de julho de 1962

PORTARIA MIN. Nº 163/62 - Publicada no DOU de 13 de julho de 1962

PORTARIA MIN. Nº 130/62 - Publicada no DOU de 28 de agosto de 1962

PORTARIA MIN. Nº 131/62 - Publicada no DOU de 28 de agosto de 1962


PORTARIA MIN. Nº 1º2/62 - Publicada no DOU de 4 de setembro de 1962
PORTARIA MIN. Nº 67/63 - Publicada no DOU de 18 de abril de 1963
PORTARIA MIN. Nº348-A/63- Publicada no DOU de 2 de outubro de 1963
PORTARIA MIN. Nº 373/63 - Publicada no DOU de 17 de outubro de 1963
PORTARIA MIN. Nº416/63 - Publicada no DOU de 22 de outubro de 1963
PORTARIA MCM. Nº41º/63 - Publicada no DOU de 23 de outubro de 19º63
PORTARIA MIN. Nº420/63 - Publicada no DOU de 23 de outubro de 1963
PORTARIA MIN. Nº422/63 - Publicada no DOU de 23 de outubro de 1963
PORTARIA MIN. Nº 598/63 - Publicada no DOU de 24 de dezembro de 1963
PORTARIA MIN. Nº 229/64 - Publicada no DOU de 14 de abril de 1964
PORTARIA MIN. Nº 242/64 - Publicada no DOU de 16 de abril de 1964
PORTARIA MIN. Nº 243/64 - Publicada no DOU de 16 de abril de 1964
PORTARIA MIN. Nº 244/64 - Publicada no DOU de 16 de abril de 1964
PORTARIA MIN. Nº 245/64 - Publicada no DOU de 16 de abril de 1964
PORTARIA MIN. Nº 493/64 - Publicada no DOU de 22 de dezembro de 1964
PORTARIA MIN. Nº 765/64 - Publicada no DOU de 23 de dezembro de 1964
PORTARIA MIN. Nº 5/65 - Publicada no DOU de 13 de janeiro de 1965
PORTARIA MIN. Nº 106/65 - Publicada no DOU de 10 de maio de 1965
PORTARIA MIN. Nº 137/65 - Publicada no DOU de 21 de junho de 1965
PORTARIA MIN. Nº 142/65 - Publicada no DOU de 21 de junho de 1965
PORTARIA MIN. Nº 156/65 - Publicada no DOU de 23 de junho de 1965
PORTARIA MIN. Nº 174/65 - Publicada no DOU de 1º de julho de 1965
PORTARIA MIN. Nº 317/65 - Publicada no DOU de 8 de novembro de 1965
PORTARIA MIN. Nº 341/65 - Publicada no DOU de 20 de dezembro de 1965
PORTARIA MIN. Nº 155/66 - Publicada no DOU de 30 de maio de 1966
PORTARIA MIN. Nº 212/66 - Publicada no DOU de 8 de julho de 1966
PORTARIA INT. Nº 18/67 - Publicada no DOU de 10 de fevereiro de 1967
PORTARIA MIN. Nº 148/67 - Publicada no DOU de 5 de maio de 1967 PORTARIA
MIN. Nº 253/67 - Publicada no DOU de 28 de junho de 1967 PORTARIA MIN. Nº
361/6 7 - Publicada no DOU de 1 de agosto de 1967 PORTARIA MIN. Nº 512/67 -
Publicada no DOU de 2º de setembro de 1967 PORTARIA MIN. Nº 713/67 -
Publicada no DOU de 8 de dezembro de 1967 PORTARIA MIN. Nº 111/68 -
Publicada no DOU de 2º de fevereiro de 1968 PORTARIA MIN. Nº 255/68 -
Publicada no DOU de 13 de maio de 1968 PORTARIA MIN. Nº 2º7/68 - Publicada
no DOU de 23 de maio de 1968 PORTARIA MIN. Nº 667/68 - Publicada no DOU de
23 de outubro de 1968 PORTARIA MIN. Nº 879/68 - Publicada no DOU de 20 de
dezembro de 1968 PORTARIA MIN. Nº 91/69 - Publicada no DOU de 7 de março de
1969 PORTARIA MIN. Nº 288/69 - Publicada no DOU de 7 de julho de 1969
PORTARIA MIN. Nº 3.111/70 - Publicada no DOU de 23 de março de 1970
PORTARIA MIN. Nº 3.385/70 - Publicada no DOU de 14 de agosto de 1970
PORTARIA MIN. Nº 3.474/70 - Publicada no DOU de 16 de setembro de 1970
PORTARIA MIN. Nº 3.4º2/70 - Publicada no DOU de 24 de setembro de 1970
PORTARIA MIN. Nº3.543/70 - Publicada no DOU de 22 de outubro de 1970
PORTARIA MIN. Nº3.609/70 - Publicada no DOU de 25 de novembro de 1970
PORTARIA MIN. Nº 3.670/70 - Publicada no DOU de 30 de dezembro de 1970
PORTARIA MIN. Nº 485-BSB/71 - Publicada no DOU de 12 de agosto de 1º71
PORTARIA MIN. Nº 18º-BSB/72 - Publicada no DOU de 22 de março de 1º72
PORTARIA MIN. Nº 621/75 - Publicada no DOU de 17 de novembro de 1975
PORTARIA DEC Nº 2º/54 - Publicada no DOU de 10 de fevereiro de 1954
PORTARIA DEC Nº 170/55 - Publicada no DOU de 25 de maio de 1955 PORTARIA
DEC Nº451/61 - Publicada no DOU de 7 de dezembro de 1961
PORTARIA DNE Nº 30/61 - Publicada no DOU de 12 de fevereiro de 1962
PORTARIA DEI Nº 22/62 - Publicada no DOU de 2º de março de 1962
PORTARIA DEC Nº 164/62 - Publicada no DOU de 2 de julho de 1962 PORTARIA
DEI Nº 25/62 - Publicada no DOU de 31 de julho de 1962 PORTARIA DNE Nº
26/63 - Publicada no DOU de 14 de fevereiro de 1º64 PORTARIA DEC Nº 23º/65 -
Publicada no DOU de 20 de outubro de 1965 PORTARIA DEI Nº 26/67 - Publicada
no DOU de 22 de março de 1967 PORTARIA DEA Nº 2º/67 - Publicada no DOU
de 13 de dezembro de 1967 PORTARIA DEI Nº 125/68 - Publicada no DOU de 4 de
julho de 1968 PORTARIA DEF Nº 13/69 - Publicada no DOU de 28 de fevereiro
de 1969 PORTARIA DEM Nº 293/72 - Publicada no DOU de 12 de maio de 1972
PORTARIA DEF Nº 193-BSB/72- Publicada no DOU de 11 de outubro de 1972
ÍNDICE
REMISSIVO
ÍNDICE REMISSIVO
ABREVIATURAS BRAILLE ....................................................................................... 36

AÇÃO DA UNIÃO...................................................................................................... 173

ADIAMENTO DE INCORPORAÇÃO ..................................................................... 10º

ADMINISTRAÇÃO
—do ensino ...............................................................................................................31
—do Ministério da Educação e Cultura.................................................................. 165
—magistério de, ..................................................................................................... 119
ADMINISTRATIVO
—organização administrativa de estabelecimentos de ensino industriais ..................º7
—órgãos administrativos do MEC .............................................................. 186 e 202
AERONÁUTICA ......................................................................................................... 180
AGRICULTORES, preferência de matricula .................................................. 124 e 151

AGRÍCOLA, Coordenação Nacional do ensino ................................................. 193 e 195

AJUSTAMENTO DOS ÓRGÃOS DO MEC................................................................. 200

ALFABETIZAÇÃO, dia nacional da .............................................................. 142 e 151

ALISTAMENTO ELEITORAL, obrigatoriedade de .................................................... 128

ALTERAÇÃO DE DENOMINAÇÃO DO MEC ....................................................... 179

ALUNOS, tratamento excepcional ........................................................ ....................... 69

ANCHIETA, dia de ...................................................................................................... 121

ANUIDADES ............................................................................................................ 137

APRESENTAÇÃO E USO DE DOCUMENTOS.......................................................... 126

APURAÇÃO DE INFRAÇÕES DISCIPLINARES...................................................... 136

ARMAS NACIONAIS .................................................................................................... 47

ASSESSORIAS DE SEGURANÇA E INFORMAÇÕES DO MEC................................ 21º

ASSINATURAS, dispensa de reconhecimento de firmas ............................................ 144


ASSISTÊNCIA
—ao educando ........................................................................................................ 127
—social escolar .................................................................................................. 31 e 34
ATESTADOS DE VACINAÇÃO................................................................................. 159
ATIVIDADES EXTRA-CLASSE DE E.M.C.................................................................... 78
ATOS INSTITUCIONAIS, restrições aos punidos......................................................... 28
ATRIBUIÇÕES
- de bibliotecário.................................................................................................... 104
- de pessoal do DEM ............................................................................................ 219
- dos órgãos da educação moral e cívica ................................................................... 88
ATUÁRIO ................................................................................................................. 139
AULAS, ausência às ..................................................................................................... 69
AUSÊNCIA ÀS AULAS ................................................................................................. 69
AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO ............................................................ 159
AVE, dia da ................................................................................................................. 149
BANDEIRA NACIONAL............................................................................................... 47
BASES
- da educação nacional.............................................................................................. 31
- do ensino de 1º e 2º graus........................................................................................ 37
BÁSICA
- legislação básica de educação moral e cívica .......................................................... 87
BIBLIOTECÁRIO ..................................................................................................... 104
BIBLIOTECONOMIA
- bolsitas estrangeiros ............................................................................................ 137
- ensino de ............................................................................................................. 104
BOLSAS DE ESTUDO
- bolsistas estrangeiros ............................................................................................ 137
- infrações disciplinares........................................................................................... 137
BRAILLE ....................................................................................................................... 36
BRASILEIRO
- Comitê Olímpico..................................................................................................... 61
- dia da comunidade Luso-Brasileira .................................................................... 121
CADASTRAMENTO, de cursos de 2º grau .................................................................. 87
CADASTRO
- de cursos .............................................................................................................. 159
- de diretor ............................................................................................................. 159
- de estabelecimentos de ensino ............................................................................ 159
- de habilitações .................................................................................................. 159
- de professores de educação física ........................................................................ 204
- de secretário ........................................................................................................ 159
CANTINAS ESCOLARES........................................................................................... 142
CANTOR ..................................................................................................................... 101

CARTAS DE OFÍCIOS ................................................................................................ 141


CEGOS........................................................................................................................... 36

CERTIFICADOS
—do ensino industrial.............................................................................................. 141
—identificação do diplomado nos............................................................................. 87
—registro de .................................................................................................... 84 e 207
CIÊNCIA, dia da cultura e da....................................................................................... 128

CIVISMO, Comissão Nacional de Moral e ................................................................... 74

CLASSE, atividades extra-classe de educação moral e cívica......................................... 78


CLASSISTA, desporto................................................................................................... 60
CÓDIGO
—florestal .................................................................................................................. 36
—de contrações e abreviaturas Braille ....................................................................... 36

COMEMORAÇÕES
—Dia de Anchieta ................................................................................................ 121
—Dia da Ave........................................................................................................... 149
—Dia da Comunidade Luso-Brasileira .................................................................... 121
—Dia da Cultura e da Ciência................................................................................. 128
—Dia da Independência.......................................................................................... 127
—Dia do Professor.................................................................................................. 141
—Dia Nacional de Alfabetização .................................................................. 142 e 151
—Dia Nacional da Saúde......................................................................' ................. 122
—Dia Nacional do Livro ....................................................................................... 121
—Semana Florestal.................................................................................................... 37
—Tiradentes - "Patrono da Nação Brasileira"....................................................... 120

COMISSÃO
—de Desportos da Aeronáutica.............................................................................. 180
—Nacional de Moral e Civismo — CNMC................................................................. 74
61
COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO .............................................................................
COMPENSAÇÃO E CONTROLE EM EDUCAÇÃO FÍSICA......................................... 81

COMPETÊNCIAS
—das unidades do DEM.......................................................................................... 215
—delegação de........................................................................................................ 207
—do ensino supletivo ............................................................................................ 192
COMPETIÇÕES, credenciamento de estudantes ........................................................... 84
COMPLEMENTARES, órgãos do MEC....................................................................... 167
COMPOSIÇÃO
- do Conselho Federal de Educação ......................................................................... 72
- do Conselho Nacional de Desportos .................................................................... 64

COMPOSITOR ............................................................................................................ 102

COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA ...................................................................... 121


COMUNITÁRIO, desporto............................................................................................. 60

CONGRESSO, credenciamento de estudantes ............................................................ 84


CONSELHO
- Federal de Educação ........................................................................ 69,72,183 e 209
- Nacional de Desportos ........................................................................................... 63
- Técnico Consultivo das Escolas Técnicas Federais............................................... 157

CONSTITUIÇÃO, Emenda nº1 ................................................................................... 26


CONTRAVENÇÃO PENAL ........................................................................................ 126

CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO EDUCACIONAL.................................................. 137

CONTROLE EM EDUCAÇÃO FÍSICA ..................................................................... 81

CONVENÇÕES
- Braille..................................................................................................................... 36
- contra a discriminação no campo do ensino.................................................. . . . 144
- sobre o ensino de história...................................................................................... 67
CONVOCAÇÃO PARA O SERVIÇO MILITAR ........................................................ 108
COODENAÇÃO NACIONAL DO ENSINO AGRÍCOLA (COAGRI) ............. 193 e 195

COORDENADORES DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA ...................................... 92

CORES NACIONAIS ................................................................................................... 52


CREDENCIAMENTO DE ESTUDANTES.................................................................... 84

CRIAÇÃO
- do Ministério da Educação e Cultura ................................................................... 179
- do Ministério da Educação e Saúde Pública ......................................................... 182

CULTURA, dia da ....................................................................................................... 128

CURRICULARES, disposições....................................................................................... 90
CURRÍCULOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA................................................................... 81
CURSOS
—bibliotecário......................................................................................................... 104
—malefícios e uso de entorpecentes......................................................... ............. 129
—psicologia............................................................................................................. 105
—Universidade de Cambridge, Michigan, Nancy e Madrid....................................... 205
CURSOS DE 2ºGRAU .................................................................................................. 87
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA ........................................................................... 207
DELEGACIAS
—delegação de competência ................................................................................... 207
—Delegacias Regionais do MEC .............................................................................. 190
DEPARTAMENTO DO ENSINO MÉDIO
—atribuições do pessoal.......................................................................................... 219
—competência das unidades................................................................................... 216
—organização do..................................................................................................... 215
DESPORTIVA, Organização.......................................................................................... 59
DESPORTOS
—Comissão de Desportos da Aeronáutica................................................................ 180
—Conselho Nacional de Desportos ........................................................................... 63
—comunitário e estudantil ........................................................................................ 60
—da aeronáutica ................................................................................................... 180
—proteção especial ................................................................................................... 64
—recursos para ........................................................................................................ 60
DIA
—da Ave.................................................................................................................. 149
—da Comunidade Luso-Brasileira........................................................................... 121
—da Cultura e da Ciência........................................................................................ 128
—da Independência .............................................................................................. 127
—de Anchieta ......................................................................................................... 121
—do professor......................................................................................................... 141
—nacional da alfabetização .................................................................................. 151
—nacional da saúde .............................................................................................. 122
—nacional do livro.................................................................................................. 121

DIPLOMADO, identificação do..................................................................................... 87


DIPLOMAS
—de educação física da Aeronáutica ................................................................... 180
—de orientador educacional.................................................................................... 205
—de técnico musical .............................................................................. •.................. 93
—do ensino industrial ............................................................................................. 141
—equiparação ........................................................................................ 179,180 e 181
—expedição de segunda via .................................................................................. 160
—identificação do diplomado................................................................................... 87
—registro de............................................................................................. 84,205 e 207
DIREÇÃO
—da educação física............................................................................................... 180
—órgãos de direção do MEC .................................................................................. 165

DIREITO À EDUCAÇÃO.............................................................................................. 31

DIRETORIA DO ENSINO INDUSTRIAL.................................................................... 99

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO NACIONAL ................................................................ 31


DIRETRIZES DO ENSINO DE 1º E 2º GRAUS .......................................................... 37

DIRETRIZES PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CIVICA ................... 87

DIRETOR, exercício da função ................................................................................... 157

DISCIPLINA
—de educação moral e cívica ..........................................................................67 e 72
—infrações disciplinares ......................................................................................... 136

DISCRIMINAÇÃO NO CAMPO DO ENSINO ............................................................144

DISPENSA DE VACINAÇÃO..................................................................................... 159


DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL..................................................... 126

DOMICILIARES, exercícios..................................................................................... 59,69

DOUTRINÁRIOS, princípios de educação moral e cívica............................................. 87

EDUCAÇÃO
—Conselho Federal de Educação............................................................. 69,183 e 209
—direito à educação................................................'................................................. 31
—educação dos excepcionais .................................................................................. 34
—escola de educação física do Exército ............................................................... 180
—financiamento da educação.................................................................................... 42
—fins da educação..................................................................................................... 31
—florestal .................................................................................................................. 36

EDUCAÇÃO FISICA
—compensação e controle......................................................................................... 81
—direção da educação física ................................................................................... 180
—educação física e desportos ................................................................................... 59
—equiparação de diplomas ....................................................................179, 180 e 181
—escola da Aeronáutica.......................................................................................... 180
—escola de educação física da Força Policial de São Paulo .................................... 181
—implantação da....................................................................................................... 83
—monitor da educação física ................., .............................................................. 180
—prática facultativa ................................................................................................. 66
—recursos financeiros............................................................................................... 83
—registro de diploma de professores ................................................................... 182
EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA
—atividades extra-classe ............................................................................................ 78
—diretrizes básicas para o ensino .............................................................................. 87
—disposições curriculares.......................................................................................... 90
—instituição da disciplina ....................................................................................... 67
—legislação básica ................................................................................................... 88
—regulamentação da disciplina ................................................................................. 73
EDUCAÇÃO NACIONAL, Diretrizes e Bases da........................................................... 31
EDUCACIONAL
—contribuições do serviço educacional................................................................... 137
—orientador educacional.......................................................................... 127,152,217
ELEITORAL, obrigatoriedade de alistamento ........................................................... 128

ELETRÔNICA, curso da Marinha.................................................................................. 87

ELETROTÉCNICA, curso da Marinha .......................................................................... 87


EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 1 ........................................................................... 26
ENSINO
—cadastro de estabelecimento ............................................................................. 159
—coordenação nacional do ensino agrícola .................................................. 193 e 195
—de biblioteconomia ............................................................................................. 104
—de história .......................................................................................................67 e 70
—diretoria do ensino industrial ............................................................................. 99
—diretrizes e bases do ........................................................................................31 e 37
—discriminação ...................................................................................................... 144
—ensino de educação moral e cívica ........................................................................ 87
—industrial .........................................................................................................97, 141
—liberdade de ensino ............................................................................................. 31
—organização das escolas técnicas federais .......................................................... 157
—organização dos estabelecimentos do ensino industrial ....................................... 97
—preenchimento de vagas............................................................................. 124 e 151
—primário .............................................................................................................. 34

ENSINO INDUSTRIAL
—certificados e diplomas ........................................................................................ 141
—diretoria do ......................................................................................................... 99
—organização dos estabelecimentos.......................................................................... 97

ENSINO PROFISSIONALIZANTE, estágios................................................................. 65

ENSINO SUPLETIVO
—administração do...........................................................................................31 e 192
—competência......................................................................................................... 192
ENTORPECENTES, prevenção e repressão ................................................................ 12º

EQUIPARAÇÃO DE DIPLOMAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA....................................... 180

ESCOLAR
—assistência social .................................................................................................... 34
—cantinas ............................................................................................................... 142
—organização escolar do estabelecimento de ensino industrial................................. º7

ESCOLARES, cantinas ................................................................................................ 142

ESCOLAS
—da Força Policial do Estado de São Paulo ..............................................................181
—de educação física................................................................................................ 180
—de educação física do Exército ............................................................................ 180
—de educação física da Marinha............................................................................. 181
—de educação física da Aeronáutica ................................................................... 180
—diretor das escolas técnicas federais..................................................................... 157

ESCOLAS TÉCNICAS FEDERAIS


—conselho técnico consultivo ...................................................................... 154 e 157
—organização ......................................................................................................... 154
—provimento de cargo de diretor .......................................................................... 157

ESCRITA DOS CEGOS................................................................................................. 36


ESPECIALISTAS........................................................................................................... 41

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
—cadastro dos......................................................................................................... 15º
—de biblioteconomia .............................................................................................. 104
—organização dos ..................................................................................................... º7
—militar.................................................................................................................. 180

ESTADUAL, ensino industrial ................................................................................... 99

ESTÁGIOS DE ESTUDANTES..................................................................................... 65
ESTATÍSTICO......................................................................................................118 e 143

ESTUDANTE
—credenciamento de................................................................................................. 84
—em estado de gestação .................................................................................. 59 e 69
—estágios de ............................................................................................................. 65

ESTUDANTIL, desporto ............................................................................................... 60


ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO MEC ........................................................... 21º
ESTRUTURA BÁSICA DO MEC....................................................................... 185 e 194
ESTRUTURA DO CND ................................................................................................. 64
EXCEPCIONAIS, educação dos .................................................................................. 34

EXECUÇÃO, órgãos de execução do MEC ............................................................... 167

EXERCÍCIOS DOMICILIARES ...........................................................................5º e 6º

EXÉRCITO, escola de educação física do.................................................................... 180

EXIGÊNCIAS
—cantinas escolares ............................................................................................. 142
—dispensa de vacinação .......................................................................................... 159

EXTINÇÃO, das inspetoria regionais e seccionais....................................................... 206

EXTRA-CLASSE, atividades de E.M.C........................................................................... 78

FALSIFICAÇÃO DE FIRMAS...................................................................................... 144

FEDERAL
—Conselho Federal de Educação........................................................ 69,72,183 e 209
—diretoria das escolas técnicas federais ............................................................... 157
FERIADO ESCOLAR.................................................................................................. 141

FINALIDADE DO DEM ........................................................................................... 215


FINANCEIROS
—recursos financeiros para a educação física ............................................................ 83
—recursos financeiros para o MEC.......................................................................... 174
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO ........................................................................ 42

FINS DA EDUCAÇÃO.................................................................................................. 31
FISCALIZAÇÃO DO ENSINO DE BIBLIOTECONOMIA ....................................... 104

FÍSICA
—educação física (implantação) ............................................................................. 83
—educação física da Aeronáutica ............................................................................. 180
—educação física e desportos.................................................................................... 59
—equiparação de diploma de educação física......................................................... 180
—escola de educação física do Exército ................................................................. 180
—funcionamento da educação física ...................................................................... 81
—recursos financeiros para a educação física ........................................................... 83
FISIOTERAPIA........................................................................................................... 139
FLORESTAL .............................................................................................................. 36
FORÇA POLICIAL DE SÃO PAULO......................................................................... 181

FORMAÇÃO
—de professores orientadores e coordenadores de educação moral e cívica ......... 92
—de psicólogo ........................................................................................................ 105

FUNCIONAMENTO
—de educação física .................................................................................................. 81
—da educação moral e cívica ................................................................................... 87

GABINETE DO MINISTRO........................................................................................ 165


GEÓLOGO ....................... .......................................................................................... 103
GESTANTE ................................................................................................................. 59
HABILITAÇÃO
—cadastro de.......................................................................................................... 159
—profissional de 2º grau......................................................................................... 207

HINO NACIONAL ......................................................................................................... 48


HISTÓRIA, ensino de..................................................................................................... 67

IDENTIFICAÇÃO
—de diplomado ......................................................................................................... 87
—documentos de identificação pessoal................................................................... 126

IMPLANTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA................................................................... 83

INDEPENDÊNCIA, Dia da .......................................................................................... 127

INDUSTRIAL
—diretoria do ensino ................................................................................................. 99
—ensino............................................................................................................97 e 141
—organização dos estabelecimentos de ensino.......................................................... 97
INFORMAÇÕES, assessorias de segurança e ............................................................ 219

INFRAÇÕES DISCIPLINARES.........................................................................136 e 155

INQUÉRITO POLICIAL ................................................................................................137

INSPETORIAS SECCIONAIS E REGIONAIS............................................................ 206

JORNALISTA ............................................................................................................. 140


LEGISLAÇÃO BÁSICA DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA.................................... 87

LEITURA DOS CEGOS................................................................................................. 36

LIBERDADE DO ENSINO............................................................................................ 31

LIVROS, dia nacional do.............................................................................................121

LUSO-BRASILEIRA, dia da comunidade ................................................................... 121

MAGISTÉRIO
—da Administração .............................................................................................. 119
—de Atuaria............................................................................................................ 139
—de Estatística............................................................................................. 118 e 143
—de Fisioterapeuta................................................................................................. 139
—de Geologia ......................................................................................................... 103
—de Jornalismo ...................................................................................................... 140
—de Mecina-Veterinária.......................................................................................... 124
—de Música............................................................................................................. 101
—de Nutricionista................................................................................................... 122
—de Orientação Educacional.................................................................................. 152
—de Relações Públicas ............................................................................... 123 e 149
—do Terapeuta Ocupacional................................................................................... 139

MANUTENÇÃO DE AERONAVES ............................................................................. 87


MARINHA
—cursos de mecânica, eletrotécnica, eletrônica e manutenção de aeronaves........... 87
—escola de educação física..................................................................................... 180
MATRÍCULA
—atestado de vacinação.......................................................................................... 159
—Lei do Serviço Militar.......................................................................................... 105
—obrigação de título de eleitor .............................................................................. 128
—preferência para agricultores ..................................................................... 124 e 151
MECÂNICA, curso da Marinha....................................................................................... 87

MÉDICO ESPECIALIZADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA.............................................. 181

MÉDICO VETERINÁRIO........................................................................................... 124

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA


—administração geral do............................................................................................ 165
—ajustamento, transformações e reformulação dos órgãos do............................... 200
—alteração de denominação do .............................................................................. 179
—assessorias de segurança e informação ............................................................... 219
—cadastro de cursos e estabelecimentos de ensino no............................................ 159
—cadastro de diretor e secretário no .................................................................... 159
- cadastro de habilitação no................................................................................... 159
- criação .................................................................................................... 179 e 182
- delegacias regionais do......................................................................................... 190
- estrutura básica do .................................................................................... 185 e 194
- organização do .......................................................................................... 165 e 186
- órgãos administrativos do.................................................................................... 202
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE PÚBLICA................................................ 182
MINISTRO, gabinete do ........................................................................................... 165
MONITORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ..................................................................... 180

MORAL E CÍVICA
- educação moral e cívica ...................................................................................... 87
- inclusão da disciplina de........................................................................................ 67
- regulamentação da disciplina de............................................................................. 73
MORAL E CIVISMO, Comissão Nacional de ................................................................. 74

MUNICIPAL, ensino industrial....................................................................................... 99

MÚSICOS
- exercício do magistério........................................................................................ 101
- exercício profissional .......................................................................................... 101
- Ordem dos Músicos do Brasil .............................................................................. 101

NAÇÃO BRASILEIRA, patrono da ........................................................................... 120


NATUREZA E FINALIDADE DO DEM .................................................................... 215

NACIONAL
- Bandeira Nacional................................................................................................... 49
- Comissão Nacional de Moral e Civismo ............................................................... 74
- Conselho Nacional de Desportos ........................................................................... 63
- Coordenação Nacional do Ensino Agrícola................................................ 193 e 195
- Dia Nacional da Alfabetização................................................................... 142 e 151
- Dia Nacional do Livro ...................................................................................... 121
- Dia Nacional da Saúde ........................................................................................ 122
- Diretrizes e Bases da Educação Nacional ............................................................. 31
- Hino Nacional ........................................................................................................ 51
- Plano Nacional de Educação Física e Desportos .................................................... 59
- Selo Nacional ......................................................................................................... 49
NACIONAIS
- símbolos nacionais ................................................................................................. 49
- sistema desportivo nacional ................................................................................... 60

NORMAS GERAIS DE DESPORTOS ........................................................................ 59


NUTRICIONISTA .................................................................................................. 122
OBJETIVO
—da educação física.................................................................................................. 80
—dos estabelecimentos de ensino industrial............................................................. 97
OBRIGATÓRIAS, disciplinas ........................................................................................ 67

OBRIGATORIEDADE
—de alistamento eleitoral....................................................................................... 128
—de educação física.................................................................................................. 66
OLÍMPICO BRASILEIRO, Comitê ............................................................................. 61

ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL ..................................................................... 101

ORGANIZAÇÃO
—das escolas técnicas federais................................................................................. 154
—desportiva .............................................................................................................. 59
—do DEM................................................................................................................ 215
—dos estabelecimentos de ensino industrial............................................................. 97
—do MEC...................................................................................................... 165 e 186
—funcionamento de educação física ...................................................................... 81
ÓRGÃOS
—atribuições dos órgãos de educação moral e cívica ............................................... 88
—de administração do MEC .................................................................................... 202
—complementares do MEC .................................................................................. 167
—de direção do MEC ........................................................................................... 165
—de execução do MEC ........................................................................................... 167
ORIENTADOR EDUCACIONAL
—exercício do magistério ....................................................................................... 152
—exercício da profissão.......................................................................................... 127
—registro no MEC ................................................................................................ 207
—regulamento da profissão .................................................................................. 152
ORIENTADORES
—de educação moral e cívica ................................................................................. 79
—formação do orientador de educação moral e cívica ............................................. 92
PARTICULAR, ensino industrial .................................................................................. 99

PATRIMÔNIO, infrações disciplinares ..................................................................... 136


PATRONO DA NAÇÃO BRASILEIRA .................................................................. 120

PENALIDADES .......................................................................................................... 136


PESSOAL
—atribuições do pessoal do DEM .......................................................................... 219
—documentos de identificação pessoal.................................................................. 126
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS.................................. 59

PRÁTICA FACULTATIVA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................... 66


PREENCHIMENTO DE VAGAS, no ensino agrícola......................................... 124 e 151

PREVENÇÃO DO USO DE ENTORPECENTES ..................................................... 129

PRIMÁRIO, ensino......................................................................................................... 34

PRIMEIRO GRAU, diretrizes e bases do ensino de ....................................................... 40

PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DE EDUCAÇÃO MORAL E ClVlCA ........................ 88


PROCESSOS SUMÁRIOS ........................................................................................... 156

PROFESSORES
- dia dos professores .............................................................................................. 141
- de educação física ...................................................................................... 181 e 182
- de ensino de 2º grau............................................................................................. 191
- especialistas ............................................................................................................ 41
- formação de professores de educação moral e cívica ............................................. 92
- e orientadores de E.M.C ......................................................................................... 79
- registros nas inspetorias seccionais .................................................................... 196
- registro no MEC ................................................................................ 196,204 e 207

PROFISSÃO
- do atuário ............................................................................................................. 139
- de bibliotecário .................................................................................................... 104
- de estatístico .............................................................................................. 118 e 143
- de jornalista.......................................................................................................... 140
- de fisioterapeuta................................................................................................... 139
- de geólogo ............................................................................................................ 103
- médico-veterinário................................................................................................ 124
- de músico ........................................................................................................... 101
- de nutricionista..................................................................................................... 122
- de orientador educacional .................................................................................... 127
- técnico de administração...................................................................................... 119
- terapeuta ocupacional ....................................................................................... 139
PROFISSIONAL
- exercício profissional do músico ......................................................................... 101
- habilitação de 2º grau ........................................................................................... 207

PROGRAMAS - TEMAS BÁSICOS, de E.M.C.............................................................. 92

PROTEÇÃO ESPECIAL DOS DESPORTOS ................................................................ 64

PSICOLOGIA ............................................................................................................. 105


PUNIÇÕES
- por infrações disciplinares................................................................................... 156
- restrições aos punidos........................................................................................... 28
REAJUSTAMENTO DE ANUIDADES, etc ............................................................... 137
RECONHECIMENTO
- de firmas em documentos .................................................................................. 144
- de estabelecimentos de ensino, cursos e habilitações .......................................... 159
RECURSOS
- financeiros para Educação Física..................... ..................................................... 83
- financeiros para o DEM ................................ ................................................... 174
- para os desportos...................................................................................................60
REFORMULAÇÃO DOS ÓRGÃOS DO MEC ......................................................... 200

REGENTE.................................................................................................. ................ 101

REGIMENTO
- do Conselho Federal de Educação ............................................................ 183 e 206
- interno do DEM................................................................................................... 215
REGIONAIS
- delegação de competência do MEC ..................................................................... 207
- delegacias regionais do MEC............................................... ................................ 190
- extinção das inspetorias seccionais...................................................................... 206
REGISTRO
- de cartas e ofícios, certificados e diplomas do ensino industrial ........................ 141
- de diplomas e certificados ............................................................................85 e 207
- de diploma de educação física da Aeronáutica .................................................... 180
- de diploma de técnico musical................................................................................ 93
- de orientador educacional ................................................................................... 205
- processamento do................................................................................................... 85
- de professor de artes práticas ........................................................................... 205
- de professor e especialistas de educação no MEC ................................................ 220
- de professores nas inspetorias seccionais............................................................. 196
- de professor de ensino de 2º grau ........................................................................ 191
- de professor do MEC ........................................................................................... 196
- de secretário ............................................................................................... 199 e 207
REGULAMENTAÇÃO
- da disciplina educação moral e cívica..................................................................... 73
- da profissão de orientador educacional ............................................................. 152
RELAÇÕES PÚBLICAS .................................................................................... 123e 149
RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS ............................................................................. 159
REPRESENTAÇÕES DO MEC ................................. .................. .............................. 206
REPRESSÃO DO USO DE ENTORPECENTES......................................................... 129
RESTRIÇÕES A PROFESSÔRES, ETC ....................................................................... 28

RETENÇÃO DE DOCUMENTOS ............................................................................... 126


RUI BARBOSA............................................................................................................ 128

SAÚDE, dia nacional da............................................................................................... 122

SECCIONAIS, inspetorias ......................................................................................... 206


SECRETÁRIO
- cadastro de........................................................................................................... 159
- registro nas inspetorias seccionais........................................................................ 197
- registro no MEC................................................................................................... 207
SEGUNDAS VIAS DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS ................................................ 160
SEGUNDO GRAU
- diretrizes e bases do ensino .................................................................................... 40
- registro de diplomas e certificados de habilitações profissionais .................... 207
SEGURANÇA, assessorias de ...................................................................................... 219

SELO NACIONAL......................................................................................................... 49

SEMANA FLORESTAL ............................................................................................. 37

SERVIÇO EDUCACIONAL, contribuição do .......................................................... 137

SERVIÇO MILITAR ................................................................................................. 105

SERVIÇOS INTERMEDIÁRIOS................................................................................. 167

SETE DE SETEMBRO .............................................................................................. 127

SÍMBOLOS NACIONAIS............................................................................................... 49

SISTEMAS
- desportivo nacional ................................................................................................ 60
- de ensino................................................................................................................ 33
SOCIAL, assistência ..................................................................................................... 34

SUBORDINAÇÃO PROVISÓRIA DOS ÓRGÃOS DO MEC..................................... 202


SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES ........................................................................... 129

SUMÁRIO, processos .................................................................................................. 156


SUPLETIVO
- administração do ensino supletivo ........................................................................ 31

competências no ensino supletivo ....................................................................... 1º2
- ensino supletivo .................................................................................................. 40
— .............................................................................................................................. ensino
supletivo industrial.................................................................................................... º7

TAXAS ESCOLARES.................................................................................................. 137

TÉCNICAS FEDERAIS, escolas.................................................................................. 157

TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO, profissão de.......................................................... 11º


TÉCNICO MUSICAL, registro de diplomas.................................................................. º3

TEMAS BÁSICOS DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA............................................. º2


TERAPEUTA OCUPACIONAL

exercício da profissão.......................................................................................... 13º
- exercício do magistério ....................................................................................... 13º

TIRADENTES ............................................................................................................. 120


TITULO DE ELEITOR, obrigatoriedade para matrícula ............................................. 128
TRANSFORMAÇÃO DOS ÓRGÃOS DO MEC ...................................................... 200
TRATAMENTO EXCEPCIONAL PARA OS ALUNOS ............................................. 6º
UNIÃO, ação da .......................................................................................................... 173
UNIDADES DO DEM............................................................................................... 216

INAÇÃO.............................................................................................................. 15º

o ensino agrícola ....................................................................................... 124

O PROVISÓRIA DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS DO MEC............202

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