Me 002445
Me 002445
Me 002445
ENSINO DE 2º GRAU
Brasília - 1979 2ª
Edição
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
João Baptista de Oliveira Figueiredo
SECRETÁRIO GERAL
João Guilherme de Aragão
BRASÍLIA - 1979
Referência Bibliográfica
SECRETARIA DE ENSINO DE 19 E 29 GRAUS. Ministé-
rio da Educação e Cultura. Legislação brasileira do ensino
de 2º grau. Coletânea dos atos federais. Brasília, DEM, 1978.
A intenção da SEPS, nesta 2a. edição, é que este documento realmente sirva para
racionalizar o trabalho de consulta aos textos legais, facilitando o acesso aos dispositivos
em vigor, de modo a favorecer seu cumprimento, com uma só finalidade, por todos os
sistemas de ensino.
Assim, a SEPS está reeditando este documento, certa do seu grande valor como
instrumento de trabalho para todos os que se dedicam a estudos relacionados ao ensino de
2º grau.
J. Torquato C. Jardim
Diretor - Geral
SUMÁRIO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................... 23
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, de 24 de janei
ro de 1967 - Emenda Constitucional n° 1, de 17 de outubro
de 1969...................................................................................... 26
ATO COMPLEMENTAR Nº75, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969 - Restrições a
professores, funcionários, ou empregados de estabelecimentos de
ensino punidos com fundamento em Atos Institucionais . . 28
LEIS
LEI Nº 378 - DE 13 DE JANEIRO DE 1937 - Organização do Ministério da
Educação e Saúde Pública (atual Ministério da Educação e Cul
tura) ........................................................................................ 165
LEI N9 1.920 - DE 25 DE JULHO DE 1953 - Altera a denominação do Minis
tério da Educação e Saúde para Ministério da Educação e Cul
tura ........................................................................................... 179
LEI Nº3.177 - DE ll DE JUNHO DE 1957 - Equipara os diplomas expedi
dos pela Escola de Educação Física da Força Policial do Esta
do de São Paulo aos diplomas de licenciados em educação fí
sica ........................................................................................... 179
LEI Nº3.552 - DE 16 DE FEVEREIRO DE 1959 - Organização escolar e ad
ministrativa dos estabelecimentos de ensino industrial.............. 97
DECRETOS-LEIS
DECRETO-LEI Nº 5.343 - DE 25 DE MARÇO DE 1943 - Equipara os diplo
mas de monitor expedidos pela Escola de Educa
ção Física do Exército aos diplomas de licenciados
em educação física ............................ ..................... 180
DECRETO-LEI Nº 5.975 - DE 9 DE NOVEMBRO DE 1943 - Estende aos di
plomados pelo Curso de Educação Física do De
partamento de Educação Física da Marinha, as re
galias de licenciado em educação física................... 181
DECRETO-LEI Nº6.936 - DE 6 DE OUTUBRO DE 1944 - Estende a diplo
mados pela Escola de Educação Física da Força
Policial do Estado de São Paulo as regalias dos li
cenciados em educação física e dos médicos espe
cializados em educação física e desportos .............. 181
DECRETO-LEI N? 477 - DE 26 DE FEVEREIRO DE 1969 - Define infra
ções disciplinares praticadas por pessoas ligadas a
estabelecimentos de ensino ..................................... 136
DECRETO-LEI Nº 532 - DE 16 DE ABRIL DE 1969 - Anuidades, taxas e
demais contribuições do serviço educacional .... 137
DECRETO-LEI N? 660 - DE 30 DE JUNHO DE 1969 - Aprovação de Con
venção sobre o Ensino de História........................... 57
DECRETO-LEI N? 806 - DE 4 DE SETEMBRO DE 1969 - Torna prerroga
tiva do Atuário o exercício do magistério das disci
plinas situadas no âmbito da atuária ....................... 139
DECRETO-LEI Nº 869 - DE 12 DE SETEMBRO DE 1969 - Inclusão obri
gatória de Educação Moral e Cívica nos currículos
escolares ................................
...........................................67
DECRETO-LEI Nº 874 - DE 16 DE SETEMBRO DE 1969 - Participação do
diretor do Ensino Superior na composição do Con
selho Federal de Educação ...................................... 69
DECRETO-LEI N9 938 - DE 13 DE OUTUBRO DE 1969 - Faculta ao fi
sioterapeuta e terapeuta ocupacional o exercício
de magistério ........................................................... 139
DECRETO-LEI N9 972 - DE 17 DE OUTUBRO DE 1969 - Torna privativo
do jornalista o exercício do ensino de técnicas de
jornalismo................................................................ 140
PORTARIAS
ATOS REVOGADORES
RELAÇÃO ............................................................................................. 233
- Tarefas da meta n° 1 -
1.1 - Obtenção das publicações contendo Leis, Decretos-Leis, Decretos e Portarias pro-
mulgados a partir da Lei N°4.024/61.
1.2 - Elaboração de relação, em ordem numérica e cronológica, das Leis, Decretos-Leis,
Decretos e Portarias, promulgados a partir de 20 de dezembro de 1961, indicando
as ementas.
META N9 2
Obtenção de relação das Leis, Decretos-Leis, Decretos e Portarias Federais, ante-
riores a 20 de dezembro de 1961, que tenham sido mencionados como fonte ou pertinente
em dispositivos legais promulgados a partir da Lei Nº 4.024/61.
- Tarefas da meta nº 2 -
2.1 - Identificação da legislação anterior a 20 de dezembro de 1961, que tenha sido
mencionada como fontes ou pertinentes em dispositivos legais coletados na meta
anterior.
2.2 - Obtenção das publicações que continham as Leis, Decretos-Leis, Decretos e Por-
tarias indicadas como fontes ou pertinentes.
2.3 - Elaboração de relação, em ordem numérica e cronológica, das Leis, Decretos-Leis,
Decretos e Portarias mencionados na tarefa 2.1, indicando as ementas.
META Nº 3
Obtenção de conjunto das cópias dos textos originais das Leis, Decretos-Leis, De-
cretos e Portarias Federais de interesse para o ensino de 2º grau, em ordem numérica e cro-
nológica, separados hierarquicamente.
- Tarefas da meta nº 3 —
3.1 - Seleção e indicação dos dispositivos legais que regulam o ensino de 29 grau, ema-
nados de Leis, Decretos-Leis, Decretos e Portarias Federais.
3.2 - Extração de cópias fiéis e integrais dos textos que se aplicam ao ensino de 29
grau.
3.3 — Organização das cópias em ordem numérica e cronológica, separadas hierarquica-
mente.
META Nº4
Obtenção de relação dos dispositivos legais em vigor e cópias fiéis e integrais dos
textos legais suprimindo, no conjunto de dispositivos legais, aqueles que caducaram ou
que sejam de alcance exclusivamente administrativo.
— Tarefas da meta n° 4 —
4.1 — Indicação, na cópia dos textos legais, dos dispositivos de caráter exclusivamente
administrativo.
4.2 — Indicação, na cópia dos textos legais, dos dispositivos que caducaram.
4.3 - Numeração, na cópia dos textos legais, em ordem crescente, das supressões ocor-
ridas, indicando, no rodapé da folha, a data da caducidade e detalhes comple-
mentares.
4.4 - Indicação, nas relações, dos dispositivos legais suprimidos.
META Nº 5
Organização da coletânia dos dispositivos legais ordenados em seqüência numé-
rica e cronológica e apresentada em formato de livro.
- Tarefas da meta nº 5 —
5.1 - Supressão dos textos revogados de forma tácita ou expressa.
5.2 — Inclusão de textos contendo nova redação para os dispositivos legais selecionados.
5.3 - Identificação, mediante numeração, dos dispositivos revogados e das inclusões,
acompanhada de especificação nos rodapés das folhas.
5.4 - Revisão dos textos legais e supressão daqueles que não apresentam força executi-
va por conflito hierárquico ou incompetência de matéria.
META Nº 6
Organização dos textos dos dispositivos legais, acrescido de índice remissivo e
sumário, arranjados de modo a permitir a composição linotipográfica e a publicação ime-
diata do documento.
- Tarefas da meta nº 6 —
6.1 - Composição de índice das matérias por ordem de dispositivos legais.
6.2 - Organização de índice das matérias por ordem de assunto.
6.3 - Arranjo dos textos de modo a orientar a composição linotipográfica e publicação
do documento.
A pesquisa das fontes dos atos legais foi realizada na Biblioteca do Departamen-
to de Ensino Médio do Ministério da Educação e Cultura; Biblioteca do Centro de Do-
cumentação e Informática da Câmara Municipal de São Paulo; Biblioteca da Sociedade
Brasileira de Estudos Pedagógicos de São Paulo; Biblioteca Mário de Andrade, da Prefeitu-
ra Municipal de São Paulo, a cujos dirigentes, bibliotecários e auxiliares se deve o produto
obtido nas pesquisas, que constituiu a sustentação deste documento.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL FEDERATIVA DO BRASIL
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 1 DE
17 DE OUTUBRO DE 1969 TITULO
Da Organização Nacional
(Extrato dos dispositivos que se apli-
cam à Educação) CAPÍTULO I
§ 4º Lei especial disporá sôbre a assis- se estenderá a todo o País, nos estritos li-
tência à maternidade, à infância e à adoles- mites das deficiências locais.
cência e sôbre a educação de excepcionais. § 19 A União prestará assistência técni-
Art. 176. A educação, inspirada no prin- ca e financeira aos Estados e ao Distrito
cípio da unidade nacional e nos ideais de li- Federal para desenvolvimento dos seus sis-
berdade e solidariedade humana, é direito temas de ensino.
de todos e dever do Estado, e será dada no § 2º Cada sistema de ensino terá, obri-
lar e na escola. gatóriamente, serviços de assistência educa-
§ 1º O ensino será ministrado nos dife- cional, que assegurem aos alunos necessita-
rentes graus pelos Poderes Públicos. dos condições de eficiência escolar.
§ 2? Respeitadas as disposições legais, Art. 178. As emprêsas comerciais, indus-
0 ensino é livre à iniciativa particular, a triais e agrícolas são obrigadas a manter o
qual merecerá o amparo técnico e finan ensino primário gratuito de seus emprega-
ceiro dos Poderes Públicos, inclusive me dos e, o ensino dos filhos dêstes, entre os
diante bolsas de estudos. sete e os quatroze anos, ou a concorrer para
§ 3? A legislação do ensino adotará os aquêle fim, mediante a contribuição do
seguintes princípios e normas: salário-educação, na forma que a lei es-
1 - o ensino primário somente será mi tabelecer.
nistrado na língua nacional; Parágrafo único. As emprêsas comerciais
II - o ensino primário é obrigatório pa e industriais são ainda obrigadas a assegu-
ra todos, dos sete aos quatorze anos, e rar, em cooperação, condições de apren-
gratuito nos estabelecimentos oficiais; dizagem aos seus trabalhadores menores e a
III — o ensino público será igualmente promover o preparo de seu pessoal qua-
gratuito para quantos, no nível médio e lificado.
no superior, demonstrarem efetivo aprovei Art. 179. As ciências, as letras e as artes
tamento e provarem falta ou insuficiência são livres, ressalvado o disposto no parágra-
de recursos; fo 8º do artigo 153.
IV - o Poder Público substituirá, gra Parágrafo único. O Poder Público incen-
dativamente, o regime de gratuidade no en tivará a pesquisa e o ensino científico e
sino médio e no superior, pelo sistema de tecnológico.
concessão de bôlsas de estudos, mediante Art. 180. O amparo à cultura é dever do
restituição, que a lei regulará; Estado.
V - o ensino religioso, de matrícula fa Parágrafo único. Ficam sob a proteção
cultativa, constituirá disciplina dos horá especial do Poder Público os documentos,
rios normais das escolas oficiais de grau as obras e os locais de valor histórico ou
primário e médio; artístico, os monumentos e as paisagens
VI - o provimento dos cargos iniciais e naturais notáveis, bem como as jazidas ar-
finais das carreiras do magistério de grau queológicas.
médio e superior dependerá, sempre, de
prova de habilitação, que consistirá em
concurso público de provas e títulos,
quando se tratar de ensino oficial; e Art. 29 A presente Emenda entrará em
VII - a liberdade de comunicação de vigor no dia 30 de outubro de 1969.
conhecimentos no exercício do magistério, Brasília, 17 de outubro de 1969; 1489 da
ressalvado o disposto no artigo 154. Independência e 819 da República.
Art. 177. Os Estados e o Distrito Fede- Augusto Hamann Rademaker Grünewald
ral organizarão os seus sistemas de ensino, Aurélio de Lyra Tavares
e a União, os dos Territórios, assim como o Márcio de Souza e Mello
sistema federal, que terá caráter supletivo e
(Publicado no DOU de 30 de Outubro de 1969)
ATO COMPLEMENTAR Nº75, DE 21 DE Art. 29 Ficam nulos, de pleno direito,
OUTUBRO DE 1969 os atos praticados em desacôrdo com as
disposições do presente Ato Complementar.
Os Ministros da Marinha de Guerra, do Art. 3º Êste Ato Complementar entra
Exército e da Aeronáutica Militar, usando em vigor nesta data, revogadas as disposi-
das atribuições que lhes confere o artigo ções em contrário.
39 do Ato Institucional n9 16, de 14 de ou- Brasília, 21 de outubro de 1969; 1489
tubro de 1969, combinado com o artigo da Independência e 81º da República.
99 do Ato Institucional n9 5, de 13 de de- Augusto Hamann Rademaker Grünewald
zembro de 1968, e tendo em vista o artigo Aurélio de Lyra Tavares
39 do Ato Institucional n° 10, de 16 de Márcio de Souza e Mello
maio de 1969, resolvem baixar o seguinte Luis Antônio da Gama e Silva
Ato Complementar: José de Magalhães Pinto
Art. 1º Todos aquêles que, como pro- Antônio Delfim Netto
fessor, funcionário ou empregado de esta- Mario David Andreazza
belecimento de ensino público, incorreram Ivo Arzua Pereira
ou venham a incorrer em faltas que resul- Tarso Dutra
taram ou venham a resultar em sanções Jarbás G. Passarinho
com fundamento em Atos Institucionais, Leonel Miranda
ficam proibidos de exercer, a qualquer tí- Edmundo de Macedo Soares
tulo, cargo, função, emprêgo ou atividades, Antônio Dias Leite Júnior
em estabelcimentos de ensino e em funda- Hélio Beltrão
ções criadas ou subvencionadas pelos Podê- José Costa Cavalcanti
res Públicos, tanto da União, como dos Es- Carlos F. de Simas
tados, Distrito Federal, Territórios e Muni-
cípios, bem como em instituições de ensino
ou pesquisa e organizações de interêsse da (Publicado no DOU de 21 de outubro da 1969)
segurança nacional.
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU
O Presidente da República:
O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional
Faco saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1? As florestas existentes no terri-
Art. 19 São oficializadas e de uso obri- tório nacional e as demais formas de vege-
gatório em todo o território nacional, as tação, reconhecidas de utilidade às terras
convenções Braille, para uso na escrita e que revestem, são bens de interêsse comum
leitura dos cegos e o Código de Contrações a todos os habitantes do Pais, exercendo-se
e Abreviaturas Braille, constantes da tabela os direitos de propriedade, com as limita-
anexa e aprovados pelo Congresso Brasileiro ções que a legislação em geral e especial-
Pró-Abreviatura Braille, realizado no mente esta Lei estabelecem.
Instituto Benjamin Constant, na cidade do Parágrafo único. As ações ou omissões
Rio de Janeiro, em dezembro de 1957. contrárias às disposições dêste Código na
Art. 29 A utilização do Código de Con- utilização e exploração das florestas são
trações e Abreviaturas Braille será feita gra- consideradas uso nocivo da propriedade
dativamente, cabendo ao Ministro da Edu- (art. 302, XI, b, do Código de Processo
cação e Cultura, ouvido o Instituto Benja- Civil).
min Constant, baixar regulamento sôbre os
prazos da obrigatoriedade a que se refere o
artigo anterior e seu emprêgo nas revistas
impressas pelo sistema Braille no Brasil, Art. 42. Dois anos depois da promulga-
livros didáticos e obras de difusão cultural ção desta Lei, nenhuma autoridade poderá
literária ou científica. permitir a adoção de livros escolares de
leitura que não contenham textos de edu-
Art. 39 Os infratores da presente lei não cação florestal, préviamente aprovados pe-
poderão gozar de quaisquer benefícios por lo Conselho Federal de Educação, ouvido o
parte da União, perdendo o direito aos órgão florestal competente.
mesmos aquêles que os tenham conseguido, § 19 As estações de rádio e televisão
uma vez verificada e comprovada a infração
pelo Instituto Benjamin Constant. incluirão, obrigatóriamente em suas progra-
mações, textos e dispositivos de interêsse
Art. 49 Esta lei entrará em vigor na data florestal, aprovados pelo órgão competente
de sua publicação, revogadas as disposições, no limite mínimo de cinco (5) minutos se-
em contrário. manais, distribuídos ou não em diferentes
Brasília, 4 de dezembro de 1962; 1419 dias.
da Independência e 74º da República. § 29 Nos mapas e cartas oficiais serão
João Goulart obrigatóriamente assinalados os Parques e
Hermes Lima Florestas Públicas.
Darcy Ribeiro § 39 A União e os Estados promoverão
a criação e o desenvolvimento de escolas
(Públicado no DOU de 11 de dezembro de para o ensino florestal, em seus diferentes
1962) níveis.
Art. 43. Fica instituída a Semana Flo- to de suas potencialidades como elemento
restal. em datas fixadas para as diversas re- de auto-realização, qualificação para o tra-
giões do País, por Decreto Federal. Será a balho e preparo para o exercício consciente
mesma comemorada, obrigatóriamente, nas da cidadania.
escolas e estabelecimentos públicos ou sub- § 1º Para efeito do que dispõem os Arts.
vencionados, através de programas objeti- 176 e 178 da Constituição, entende-se por
vos em que se ressalte o valor das florestas. ensino primário a educação correspondente
face aos seus produtos e utilidades, bem co- ao ensino de primeiro grau e por ensino
mo sobre a forma correta de conduzi-las e médio, o de segundo grau.
perpetuá-las. § 2º O ensino de 1º e 2º graus será mi-
Parágrafo único. Para a Semana Flores- nistrado obrigatóriamente na língua nacio-
tal serão programadas reuniões, conferên- nal.
cias, jornadas de reflorestamento e outras Art. 2º O ensino de lºe 2º graus será
solenidades e festividades com o objetivo ministrado em estabelecimentos criados ou
reorganizados sob critérios que assegurem
de identificar as florestas como recurso na- a plena utilização dos seus recursos mate-
tural renovável, de elevado valor social e riais e humanos, sem duplicação de meios
econômico. para fins idênticos ou equivalentes.
Parágrafo único. A organização admi-
nistrativa, didática e disciplinar de cada
Art. 48. Esta Lei entrará em vigor 120 estabelecimento de ensino será regulada no
(cento e vinte) dias após a data de sua pu- respectivo regimento, a ser aprovado pelo
blicação, revogados o Decreto n9 23.793, órgão próprio do sistema, com observância
de 23 de janeiro de 1934 (Código Florestal) de normas fixadas pelo respectivo Conselho
e demais disposições em contrário. de Educação.
Brasília, 15 de setembro de 1965; 144? Art. 3º Sem prejuízo de outras soluções
da Independência e 77º da República. que venham a ser adotadas, os sistemas de
H. Castello Branco ensino estimularão, no mesmo estabeleci-
Hugo Leme mento, a oferta de modalidades diferentes
Octávio Gouveia de Bulhões de estudos integradas por uma base comum
Flávio Lacerda e, na mesma localidade:
(Publicado no DOU de 16 de setembro de a) a reunião de pequenos estabelecimen-
1965) tos em unidades mais amplas;
b) a entrosagem e a intercomplementa-
ridade dos estabelecimentos de ensino en-
LEI Nº 5.692 DE 11 DE AGÔSTO DE tre si ou com outras instituições sociais, a
1971 fim de aproveitar a capacidade ociosa de
Fixa Diretrizes e Bases para o ensino uns para suprir deficiências de outros;
de 1º e 2º graus, e dá outras provi- c) a organização de centros interescola-
dências. res que reúnam serviços e disciplinas ou
áreas de estudo comuns a vários estabeleci-
O Presidente da República: Faço saber que mentos.
o Congresso Nacional decreta e eu Art. 49 Os currículos do ensino de 1º e
sanciono a seguinte Lei: 2º graus terão um núcleo comum, obriga-
tório em âmbito nacional, e uma parte di-
CAPITULO I versificada para atender, conforme as ne-
cessidades e possibilidades concretas, as pe-
Do Ensino de 1° e 2o graus culiaridades locais, aos planos dos estabele-
Art. 1º O ensino de 1º e 2º graus tem cimentos e às diferenças individuais dos
por objetivo geral proporcionar ao educan- alunos.
do a formação necessária ao desenvolvimen-
§ 1? Observar-se-ão as seguintes prescri- § 29 A parte de formação especial do
ções na definição dos conteúdos curricula- currículo:
res: a) terá o objetivo de sondagem de apti-
I - O Conselho Federal de Educação fi dões e iniciação para o trabalho, no ensino
xará para cada grau as matérias relativas ao de 19 grau, e de habilitação profissional, no
núcleo comum,definindo-lhes os objetivos ensino de 2ºgrau;
e b) será fixada, quando se destine a ini-
a amplitude. ciação e habilitação profissional, em conso-
II - Os Conselhos de Educação rela nância com as necessidades do mercado de
cionarão, para os respectivos sistemas de trabalho local ou regional, à vista de levan-
ensino, as matérias dentre as quais poderá tamentos periódicamente renovados.
cada estabelecimento escolher as que de § 39 Excepcionalmente, a parte especial
vam constituir a parte diversificada. do currículo poderá assumir, no ensino de
III - Com aprovação do competente 2º grau, o caráter de aprofundamento em
Conselho de Educação, o estabelecimento determinada ordem de estudos gerais, para
poderá incluir estudos não decorrentes de atender a aptidão específica do estudante,
matérias relacionadas de acôrdo com o in por indicação de professôres e orientadores.
ciso anterior. Art. 69 As habilitações profissionais po-
§ 2º No ensino de 1º e 2º graus dar-se-á derão ser realizadas em regime de coope-
especial relêvo ao estudo da língua na- ração com as emprêsas.
cional, como instrumento de comunicação Parágrafo único. O estágio não acarretará
e como expressão da cultura brasileira. para as emprêsas nenhum vínculo de em-
§ 39 Para o ensino de 29 grau, o Conse- prêgo, mesmo que se remunere o aluno es-
lho Federal de Educação fixará, além do tagiário, e suas obrigações serão apenas as
núcleo comum, o mínimo a ser exigido em especificadas no convênio feito com o esta-
cada habilitação profissional ou conjunto belecimento. (6)
de habilitações afins. Art. 79 Será obrigatória a inclusão de
§ 49 Mediante aprovação do Conselho Educação Moral e Cívica, Educação Física,
Federal de Educação, os estabelecimentos Educação Artística e Programas de Saúde
de ensino poderão oferecer outras habili- nos currículos plenos dos estabelecimentos
tações profissionais para as quais não haja de 1º e 2º graus, observado quanto à pri-
mínimos de currículo préviamente estabe- meira o disposto no Decreto-lei nº 869, de
lecidos por aquele órgão, assegurada a vali- 12 de setembro de 1969.
dade nacional dos respectivos estudos. Parágrafo único. O ensino religioso, de
Art. 59 As disciplinas, áreas de estudo e matrícula facultativa, constituirá disciplina
atividades que resultem das matérias dos horários normais dos estabelecimentos
fixadas na forma do artigo anterior, com as oficiais de lºe 2ºgraus.
disposições necessárias ao seu relaciona- Art. 8º A ordenação do currículo será
mento ordenação e seqüência, constituirão feita por séries anuais de disciplinas ou
para cada grau o currículo pleno do esta- áreas de estudo organizadas de forma a per-
belecimento. mitir, conforme o plano e as possibilidades
§ 1º Observadas as normas de cada sis- do estabelecimento, a inclusão de opções
tema de ensino, o currículo pleno terá uma que atendam às diferenças individuais dos
parte de educação geral e outra de formação alunos e, no ensino de 2ºgrau, ensejem va-
especial, sendo organizado de modo que: riedade de habilitações.
a) no ensino de primeiro grau, a parte de
educação geral seja exclusiva nas séries ini-
ciais e predominantes nas finais; (6) Este parágrafo foi revogado pelo Art. 4º
b) no ensino de segundo grau, predomi- da Lei nº 6.494/77.
ne a parte de formação especial.
§ 1º Admitir-se-á a organização semes- vo, excluídas as que resultem do núcleo
tral no ensino de 1º e 2º graus e, no de 2º comum e dos mínimos fixados para as ha-
grau, a matrícula por disciplina sob condi- bilitações profissionais.
ções que assegurem o relacionamento, a or- Parágrafo único. Caberá aos Conselhos
denação e a seqüência dos estudos. de Educação fixar, para os estabelecimen-
§ 29 Em qualquer grau, poderão orga- tos situados nas respectivas jurisdições, os
nizar-se classes que reúnam alunos de dife- critérios gerais que deverão presidir ao
rentes séries e de equivalentes níveis de aproveitamento de estudos definido neste
adiantamento, para o ensino de línguas es- artigo.
trangeiras e outras disciplinas, áreas de es- Art. 13. A transferência do aluno de um
tudo e atividades em que tal solução se para outro estabelecimento far-se-á pelo
aconselhe. núcleo comum fixado em âmbito nacional
Art. 99 Os alunos que apresentem defi- e, quando fôr o caso, pelos mínimos es-
ciências físicas ou mentais, os que se en- tabelecidos para as habilitações profissio-
contrem em atraso considerável quanto à nais, conforme normas baixadas pelos
idade regular de matrícula e os superdota- competentes Conselhos de Educação.
dos deverão receber tratamento especial,
de acôrdo com as normas fixadas pelos Art. 14. A verificação do rendimento
competentes Conselhos de Educação. escolar ficará, na forma regimental, a cargo
Art. 10. Será instituída obrigatóriamente dos estabelecimentos compreendendo a
a Orientação Educacional, incluindo avaliação do aproveitamento e a apuração
aconselhamento vocacional, em cooperação da assiduidade.
com os professôres, a família e a comunida- § 19 Na avaliação do aproveitamento, a
de. ser expressa em notas ou menções, pre-
Art. ll. O ano e o semestre letivos, in- ponderarão os aspectos qualitativos sôbre
dependentemente do ano civil, terão, no os quantitativos e os resultados obtidos du-
mínimo, 180 e 90 dias de trabalho escolar rante o período letivo sôbre os da prova fi-
efetivo, respectivamente, excluído o tempo nal, caso esta seja exigida.
reservado às provas finais, caso estas sejam § 2º O aluno de aproveitamento insu-
adotadas. ficiente poderá obter aprovação mediante
§ 19 Os estabelecimentos de ensino de estudos de recuperação proporcionados
obrigatóriamente pelo estabelecimento.
19 e 29 graus funcionarão entre os perío- § 3º Ter-se-á como aprovado quanto à
dos letivos regulares para, além de outras assiduidade:
atividades, proporcionar estudos de re- a) o aluno de freqüência igual ou supe-
cuperação aos alunos de aproveitamento rior a 75% na respectiva disciplina, área de
insuficiente e ministrar, em caráter intensi- estudo ou atividade;
vo, disciplinas, áreas de estudo e atividades b) o aluno de freqüência inferior a 75%
planejadas com duração semestral, bem que tenha tido aproveitamento superior a
como desenvolver programas de aperfeiçoa- 80% da escala de notas ou menções
mento de professôres e realizar cursos es- adotadas pelo estabelecimento;
peciais de natureza supletiva. c) o aluno que não se encontre na hipó-
§ 29 Na zona rural, o estabelecimento tese da alínea anterior, mas com freqüência
poderá organizar os períodos letivos, com igual ou superior ao mínimo estabelecido
prescrição de férias nas épocas do plantio e em cada sistema de ensino pelo respectivo
colheita de safras, conforme plano aprova- Conselho de Educação, e que demonstre
do pela competente autoridade de ensino. melhoria de aproveitamento após estudos a
Art. 12. O regimento escolar regulará a título de recuperação.
substituição de uma disciplina, área de es- § 4º Verificadas as necessárias condi-
tudo ou atividade por outra a que se atribua ções, os sistemas de ensino poderão admitir
idêntico ou equivalente valor formati- a adoção de critérios que permitam avanços
progressivos dos alunos pela conjugação Parágrafo único. Nos Estados, no Dis-
dos elementos de idade e aproveitamento. trito Federal, nos Territórios e nos Muni-
Art. 15. O regimento escolar poderá cípios, deverá a administração do ensino
admitir que no regime seriado, a partir da fiscalizar o cumprimento da obrigatorieda-
7a. série, o aluno seja matriculado com de- de escolar e incentivar a freqüência dos
pendência de uma ou duas disciplinas, áreas alunos.
de estudo ou atividades de série anterior,
desde que preservada a seqüência do currí- CAPITULO III
culo.
Art. 16. Caberá aos estabelecimentos Do Ensino de 29 Grau
expedir os certificados de conclusão de sé-
rie, conjunto de disciplinas ou grau escolar Art. 21. O ensino de 2º grau destina-se à
e os diplomas ou certificados correspon- formação integral do adolescente.
dentes às habilitações profissionais de todo Parágrafo único. Para ingresso no ensi-
o ensino de 2ºgrau, ou de parte dêste. no de 2º grau, exigir-se-á a conclusão do
Parágrafo único. Para que tenham vali- ensino de 1º grau ou de estudos equivalen-
dade nacional os diplomas e certificados tes.
relativos às habilitações profissionais deve- Art. 22. O ensino de 2º grau terá três ou
rão ser registrados em órgão local do Mi- quatro séries anuais, conforme previsto
nistério da Educação e Cultura. para cada habilitação, compreendendo, pe-
lo menos, 2.200 ou 2.900 horas de trabalho
CAPITULO II escolar efetivo, respectivamente.
Parágrafo único. Mediante aprovação
Do Ensino de 1º Grau dos respectivos Conselhos de Educação, os
Art. 17. O ensino de 1ºgrau destina-se à sistemas de ensino poderão admitir que no
formação da criança e do pré-adolescente regime de matrícula por disciplina, o aluno
variando em conteúdo e métodos segundo possa concluir em dois anos no mínimo, e
as fases de desenvolvimento dos alunos. cinco no máximo, os estudos correspon-
Art. 18. O ensino de 1º grau terá a du- dentes a três séries da escola de 2ºgrau.
ração de oito anos letivos e compreenderá, Art. 23. Observado o que s^pbre o assun-
anualmente, pelo menos 720 horas de ati- to conste da legislação própria:
vidades. a) a conclusão da 3ª série do ensino de
Art. 19. Para o ingresso no ensino de 1º 29 grau, ou do correspondente no regime
de matrícula por disciplinas, habilitará ao
grau, deverá o aluno ter a idade mínima de prosseguimento de estudos em grau supe-
sete anos. rior;
§ 19 As normas de cada sistema dispo- b) os estudos correspondentes à 4a. série
rão sôbre a possibilidade de ingresso no en- do ensino de 29 grau poderão, quando
sino de primeiro grau de alunos com menos equivalentes, ser aproveitados em curso
de sete anos de idade. superior da mesma área ou de áreas afins.
§ 29 Os sistemas de ensino velarão para
que as crianças de idade inferior a sete anos CAPITULO IV
recebam conveniente educação em escolas
maternais, jardins de infância e instituições Do Ensino Supletivo
equivalentes.
Art. 20. O ensino de 1º grau será obri- Art. 24. O ensino supletivo terá por fi-
gatório dos 7 aos 14 anos, cabendo aos nalidade:
Municípios promover, anualmente, o levan- a) suprir a escolarização regular para os
tamento da população que alcance a idade adolescentes e adultos que não a tenham
escolar e proceder à sua chamada para ma- seguido ou concluído na idade própria;
trícula.
b) proporcionar, mediante repetida volta Art. 27. Desenvolver-se-ão, ao nível de
à escola, estudos de aperfeiçoamento ou uma ou mais das quatro últimas séries do
atualização para os que tenham seguido o ensino de 1º grau, cursos de aprendizagem,
ensino regular no todo ou em parte. ministrados a alunos de 14 a 18 anos, em
Parágrafo único. O ensino supletivo complementação da escolarização regular,
abrangerá cursos e exames a serem organi- e, a esse nível ou ao de 2º grau, cursos in-
zados nos vários sistemas de acôrdo com as tensivos de qualificação profissional.
normas baixadas pelos respectivos Conse- Parágrafo único. Os cursos de aprendi-
lhos de Educação. zagem e os de qualificação darão direito a
Art. 25. O ensino supletivo abrangerá, prosseguimento de estudos quando incluí-
conforme as necessidades a atender, desde rem disciplinas, áreas de estudo e atividades
a iniciação no ensino de ler, escrever c con- que os tornem equivalentes ao ensino re-
tar e a formação profissional definida em gular. conforme estabeleçam as normas dos
lei especifica até o estudo intensivo de dis- vários sistemas.
ciplinas do ensino regular e a atualização Art. 28. Os certificados de aprovação
de conhecimentos. em exames supletivos e os relativos à con-
§ 19 Os cursos supletivos terão estrutu- clusão de cursos de aprendizagem e qualifi-
ra, duração e regime escolar que se ajustem cação serão expedidos pelas instituições
às suas finalidades próprias e ao tipo espe- que os mantenham.
cial de aluno a que se destinam.
§ 29 Os cursos supletivos serão minis- CAPITULO V
trados em classes ou mediante a utilização
de rádio, televisão, correspondência e ou- Dos Professôres e Especialistas
tros meios de comunicação que permitam
alcançar o maior número de alunos. Art. 29. A formação de professôres e
Art. 26. Os exames supletivos com- especialistas para o ensino de 19 e 29 graus
preenderão a parte do currículo resultante será feita em níveis que se elevem
do núcleo comum, fixado pelo Conselho progressivamente, ajustando-se às diferen-
Federal de Educação, habilitando ao pros- ças culturais de cada região do Pais, e com
seguimento de estudos em caráter regular. orientação que atenda aos objetivos especí-
e poderão, quando realizados para o exclu- ficos de cada grau, às características das
sivo efeito de habilitação profissional de 2º disciplinas, áreas de estudo ou atividades e
grau, abranger sómente o mínimo esta- às fases de desenvolvimento dos educandos.
belecido pelo mesmo Conselho. Art. 30. Exigir-se-á como formação mí-
§ 1º Os exames a que se refere êste ar- nima para o exercício do magistério:
tigo deverão realizar-se: a) no ensino de 1º grau, da 1a. à 4ª.
a) ao nível de conclusão do ensino de séries, habilitação especifica de 2º grau;
1ºgrau, para os maiores de 18 anos; b) no ensino de 1º grau, da 1ª. à 8ª. sé-
b) ao nível de conclusão do ensino de ries, habilitação especifica de grau superior,
2º grau, para os maiores de 21 anos.
§ 2º Os exames supletivos ficarão a car- ao nível de graduação, representada por li-
go de estabelecimentos oficiais ou reconhe- cenciatura de 19 grau obtida em curso de
cidos indicados nos vários sistemas, anual- curta duração;
mente, pelos respectivos Conselhos de Edu- c) em todo o ensino de 19 e 29 graus,
cação. habilitação especifica obtida em curso su-
§ 39 Os exames supletivos poderão ser perior de graduação correspondente a licen-
unificados na jurisdição de todo um sis- ciatura plena.
tema de ensino, ou parte dêste, de acôrdo § 19 Os professôres a que se refere a
com normas especiais baixadas pelo respec- letra "a" poderão lecionar na 5a. e 6a. sé-
tivo Conselho de Educação. ries do ensino de 1º grau se sua habilitação
houver sido obtida em quatro séries ou,
quando em três mediante estudos adicio- graduais e sucessivos, regulamentando as
nais correspondentes a um ano letivo que disposições específicas da presente Lei e
incluirão, quando fôr o caso, formação pe- complementando-as no quadro da organi-
dagógica. zação própria do sistema.
§ 29 Os professôres a que se refere a Art. 37. A admissão e a carreira de pro-
letra "b" poderão alcançar, no exercício do fessôres e especialistas, nos estabelecimen-
magistério, a 2a. série do ensino de 2º grau tos particulares de ensino de lºe 2ºgraus,
mediante estudos adicionais corres- obedecerão às disposições específicas desta
pondentes no mínimo a um ano letivo. Lei, às normas, constantes obrigatóriamente
§ 39 Os estudos adicionais referidos nos dos respectivos regimentos e ao regime das
parágrafos anteriores poderão ser objeto de Leis do Trabalho.
aproveitamento em cursos ulteriores. Art. 38. Os sistemas de ensino estimula-
Art. 31. As licenciaturas de 1º grau e os rão, mediante planejamento apropriado, o
estudos adicionais referidos no § 2º do ar- aperfeiçoamento e atualização constantes
tigo anterior serão ministrados nas univer- dos seus professôres e especialistas de Edu-
sidades e demais instituições que mante- cação.
nham cursos de duração plena. Art. 39. Os sistemas de ensino devem fi-
Parágrafo único. As licenciaturas de 19 xar a remuneração dos professôres e espe-
grau e os estudos adicionais, de preferência cialistas de ensino de 1º e 2º graus, tendo
nas comunidades menores, poderão tam- em vista a maior qualificação em cursos e
bém ser ministradas em faculdades, centros, estágios de formação, aperfeiçoamento ou
escolas, institutos e outros tipos de estabe- especialização, sem distinção de graus
lecimentos criados ou adaptados para êsse escolares em que atuem.
fim, com autorização e reconhecimento na Art. 40. Será condição para exercício de
forma da Lei. magistério ou especialidade pedagógica o
Art. 32. 0 pessoal docente do ensino registro profissional, em órgão do Minis-
supletivo terá preparo adequado às caracte- tério da Educação e Cultura, dos titulares
rísticas especiais dêsse tipo de ensino, de sujeitos à formação de grau superior.
acôrdo com as normas estabelecidas pelos
Conselhos de Educação. CAPÍTULO VI
Art. 33. A formação de administradores,
planejadores, orientadores, inspetores, Do Financiamento
supervisores e demais especialistas de edu-
cação será feita em curso superior de gra- Art. 41. A educação constitui dever da
duação, com duração plena ou curta, ou de União, dos Estados, do Distrito Federal,
pós-graduação. dos Territórios, dos Municípios, das emprê-
Art. 34. A admissão de professôres e sas, da família e da comunidade em geral,
especialistas no ensino oficial de 19 e 29 que entrosarão recursos e esforços para
graus far-se-á por concurso público de pro- promovê-la e incentivá-la.
vas e títulos, obedecidas para inscrição as Parágrafo único. Respondem, na forma
exigências de formação constantes desta da lei, solidàriamente com o Poder Público,
Lei.
Art. 35. Não haverá qualquer distinção, pelo cumprimento do preceito constitucio-
para efeitos didáticos e técnicos, entre os nal da obrigatoriedade escolar, os pais ou
professôres e especialistas subordinados ao responsáveis e os empregadores de tôda na-
regime das leis do trabalho e os admitidos tureza de que os mesmos sejam dependen-
no regime do serviço público. tes.
Art. 36. Em cada sistema de ensino, ha- Art. 42. O ensino nos diferentes graus
verá um estatuto que estruture a carreira de será ministrado pelos podêres públicos e
magistério de 19 e 29 graus, com acessos respeitadas as leis que o regulam, é livre à
iniciativa particular.
Art. 43. Os recursos públicos destinados Art. 48. O salário-educação instituído
à educação serão aplicados preferen- pela Lei nº 4.440, de 27 de outubro de
cialmente na manutenção e desenvolvimen- 1964, será devido por tôdas as emprêsas e
to do ensino oficial, de modo que se asse- demais entidades públicas ou privadas,
gurem: vinculadas à Previdência Social, ressalvadas
a) maior número possível de oportuni- as exceções previstas na legislação específi-
dades educacionais; ca.
b) a melhoria progressiva do ensino, o Art. 49. As emprêsas e os proprietários
aperfeiçoamento e a assistência ao magis- rurais, que não puderem manter em suas
tério e aos serviços de educação;
c) o desenvolvimento científico e tec- glebas ensino para os seus empregados e os
nológico. filhos dêstes, são obrigados, sem prejuízo
Art. 44. Nos estabelecimentos oficiais, o do disposto no artigo 47, a facilitar-lhes a
ensino de 1º grau é gratuito dos 7 aos 14 freqüência à escola mais próxima ou a pro-
anos, e o de níveis ulteriores sé-lo-á para piciar a instalação e o funcionamento de es-
quantos provarem falta ou insuficiência de colas gratuitas em suas propriedades.
recursos e não tenham repetido mais de um Art. SO. As emprêsas comerciais e in-
ano letivo ou estudos correspondentes no dustriais são ainda obrigadas a assegurar,
regime de matrícula por disciplinas. em cooperação, condições de aprendizagem
Art. 45. As instituições de ensino man- aos seus trabalhadores menores e a promo-
tidas pela iniciativa particular merecerão ver o preparo de seu pessoal qualificado.
amparo técnico e financeiro do Poder Pú- Art. 51. Os sistemas de ensino atuarão
blico, quando suas condições de funciona- junto às emprêsas de qualquer natureza,
mento forem julgadas satisfatórias pelos urbanas ou agrícolas, que tenham empre-
órgãos de fiscalização, e a suplementação gados residentes em suas dependências, no
de seus recursos se revelar mais econômica sentido de que instalem e mantenham, con-
para o atendimento do objetivo. forme dispuser o respectivo sistema e den-
Parágrafo único. 0 valor dos auxílios tro das peculiaridades locais, receptores de
concedidos nos têrmos dêste artigo será cal- rádio e televisão educativos para o seu
culado com base no número de matrículas pessoal.
gratuitas e na modalidade dos respectivos
cursos, obedecidos padrões mínimos de efi- Parágrafo único. As entidades particula-
ciência escolar préviamente estabelecidos e res que recebam subvenções ou auxílios do
tendo em vista o seu aprimoramento. Poder Público deverão colaborar, mediante
Art. 46. O amparo do Poder Público a solicitação deste, no ensino supletivo de
quantos demonstrarem aproveitamento e adolescentes e adultos, ou na promoção de
provarem falta ou insuficiência de recursos cursos e outras atividades com finalidade
far-se-á sob forma de concessão de bôlsas educativo-cultural, instalando postos de rá-
de estudo. dio ou televisão educativos.
Parágrafo único. Sómente serão conce- Art. 52. A União prestará assistência fi-
didas bolsas de estudo gratuitas no ensino nanceira aos Estados e ao Distrito Federal
de 19 grau quando não houver vaga em para o desenvolvimento de seus sistemas de
estabelecimento oficial que o aluno possa ensino e organizará o sistema federal, que
freqüentar com assiduidade. terá caráter supletivo e se estenderá por to-
Art. 47. As emprêsas comerciais, indus- do o País, nos estritos limites das deficiên-
triais e agrícolas são obrigadas a manter o cias locais.
ensino de 1º grau gratuito para seus empre-
gados e o ensino dos filhos dêstes entre os Art. 53. O Govêrno Federal estabelecerá
sete e os quatorze anos ou a concorrer para e executará planos nacionais de educação
êsse fim mediante a contribuição do salário- que, nos têrmos do artigo 52, abrangerão
educação, na forma estabelecida por lei. os programas de iniciativa própria e os de
concessão de auxílios.
Parágrafo único. O planejamento seto- belecidas pelo Ministério da Educação e
rial da educação deverá atender às diretri- Cultura, que poderá delegar a entidades
zes e normas do Plano-Geral do Governo. municipais de assistência educacional, de
de modo que a programação a cargo dos ór- que trata o § 2º do art. 62, a adjudicação
gãos da direção superior do Ministério da dos auxílios.
Educação e Cultura se integre harmônica- § 3º O Programa Especial de Bôlsas de
mente nesse Plano-Geral. Estudo (PEBE) reger-se-á por normas esta-
Art. 54. Para efeito de concessão de au- belecidas pelo Ministério do Trabalho e
xílios, os planos dos sistemas de ensino de- Previdência Social.
verão ter a duração de quatro anos, ser Art. 57. A assistência técnica da União
aprovados pelo respectivo Conselho de aos sistemas estaduais de ensino e do Dis-
Educação e estar em consonância com as trito Federal será prestada pelos órgãos da
normas e critérios do planejamento nacio- administração do Ministério da Educação e
nal da educação. Cultura e pelo Conselho Federal de Edu-
§ 1º A concessão de auxílio federal aos cação.
sistemas estaduais de ensino e ao sistema Parágrafo único. A assistência técnica
do Distrito Federal visará a corrigir as dife- incluirá colaboração e suprimento de re-
renças regionais de desenvolvimento só- cursos financeiros para preparação, acom-
cio-econômico, tendo em vista renda per panhamento e avaliação dos planos e proje-
capita e população a ser escolarizada, o res- tos educacionais que objetivam o atendi-
pectivo estatuto do magistério, bem como a mento das prescrições do plano setorial de
remuneração condigna e pontual dos pro- educação da União.
fessôres e o progresso quantitativo e qua-
litativo dos serviços de ensino verificado Art. 58. A legislação estadual supletiva,
no biênio anterior. observado o disposto no artigo 15 da Cons-
§ 2º A concessão do auxílio financeiro tituição Federal, estabelecerá as responsa-
aos sistemas estaduais e ao sistema do Dis- bilidades do próprio Estado e dos seus Mu-
trito Federal far-se-á mediante convênio. nicípios no desenvolvimento dos diferentes
com base em planos e projetos apresenta- graus de ensino e disporá sobre medidas que
dos pelas respectivas administrações e visem a tornar mais eficiente a aplicação
aprovados pelos Conselhos de Educação. dos recursos públicos destinados à edu-
§ 3º A concessão de auxílio financeiro cação.
aos programas de educação dos Municípios, Parágrafo único. As providências de que
integrados nos planos estaduais, far-se-á trata-éste artigo visarão à progressiva passa-
mediante convênio, com base em planos e gem para a responsabilidade municipal de
projetos apresentados pelas respectivas ad- encargo e serviços de educação, especial-
ministrações e aprovados pelos Conselhos mente de 19 grau, que pela sua natureza
de Educação. possam ser realizados mais satisfatoriamen-
Art. 55. Cabe à União organizar e fi- te pelas administrações locais.
nanciar os sistemas de ensino dos Territó- Art. 59. Aos municípios que não aplica-
rios, segundo o planejamento setorial da rem. em cada ano, pelo menos 20% da re-
educação. ceita tributária municipal no ensino de 19
Art. 56. Cabe à União destinar recursos grau aplicar-se-á o disposto no art. 15, § 39,
para a concessão de bôlsas de estudo. alínea/, da Constituição.
§ 1º Aos recursos federais, os Estados, o Parágrafo único. Os municípios destina-
Distrito Federal e os Municipios acres- rão ao ensino de 1º grau pelo menos 20%
cerão recursos próprios para o mesmo fim. das transferências que lhes couberem no
§ 2º As normas que disciplinam a con- Fundo de Participação.
cessão de bolsas de estudo decorrentes dos Art. 60. É vedado ao Poder Público e
recursos federais, seguirão as diretrizes esta- aos respectivos órgãos da administração in-
direta criar ou auxiliar financeiramente es-
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 2º GRAU
tabelecimentos ou' serviços de ensino que com regimes diversos dos prescritos na pre-
constituam duplicação desnecessária ou sente lei. assegurando a validade dos estu-
dispersão prejudicial de recursos humanos, dos assim realizados.
a juízo do competente Conselho de Educa- Art. 65. Para eleito de registro e exercí-
ção. cio profissional, o Conselho Federal de
Art. 61. Os sistemas de ensino estimula- Educação fixará as normas de revalidação
rão as empresas que tenham em seus servi- dos diplomas e certificados das habilita-
ços mães de menores de sete anos a organi- ções, correspondentes ao ensino de 2º grau,
zar e manter, diretamente ou em coopera- expedidos por instituições estrangeiras.
ção. inclusive com o Poder Público, educa- Art. 66. Ficam automaticamente rea-
ção que preceda o ensino de 1ºgrau. justadas, quanto à nomenclatura, as dispo-
Art. 62. Cada sistema de ensino com- sições da legislação anterior que permane-
preenderá, obrigatoriamente, além de servi- çam em vigor após a vigência da presente
ços de assistência educacional que assegu- lei.
rem aos alunos necessitados condições de Art. 67. Fica mantido o regime especial
eficiência escolar entidades que congre- para os alunos de que trata o Decreto-lei
guem professôres e pais de alunos, com o n9 1.044, de 21 de outubro de 1969.
objetivo de colaborar para o eficiente fun- Art. 68. O ensino ministrado nos esta-
cionamento dos estabelecimentos de ensi- belecimentos militares é regulado por legis-
lação específica.
§ 19 Os serviços de assistência educacio- Art. 69. O Colégio Pedro II integrará o
nal de que trata este artigo destinar-se-ão; sistema federal de ensino.
de preferência, a garantir o cumprimento Art. 70. As administrações dos sistemas
da obrigatoriedade escolar e incluirão au- de ensino e as pessoas jurídicas de direito
xílios para a aquisição de material escolar, privado poderão instituir, para alguns ou
transporte, vestuário, alimentação, trata- todos os estabelecimentos de 19 e 29 graus
mento médico e dentário e outras formas por elas mantidos, um regimento comum
de assistência familiar. que, assegurando a unidade básica estrutu-
§ 2º O Poder Público estimulará a or- ral e funcional da rede, preserve a necessá-
ganização de entidades locais de assistência ria flexibilidade didática de cada escola.
educacional, constituídas de pessoas de
comprovada idoneidade, devotadas aos pro- CAPITULO VIII
blemas sócio-educacionais que, em colabo-
ração com a comunidade, possam incum- Das Disposições Transitórias
brir-se da execução total ou parcial dos ser-
viços de que trata este artigo, assim como Art. 71. Os Conselhos Estaduais de
da adjudicação de bolsas de estudo. Educação poderão delegar parte de suas
Art. 63. A gratuidade da escola oficial e atribuições a Conselhos de Educação que se
as bolsas de estudo oferecidas pelo Poder organizem nos Municípios onde haja condi-
Público serão progressivamente substituí- ções para tanto.
das, no ensino de 29 grau, pela concessão Art. 72. A implantação do regime insti-
de bolsas sujeitas à restituição. tuído na presente lei far-se-á progressiva-
Parágrafo único. A restituição de que mente, segundo as peculiaridades, possibili-
trata este artigo poderá fazer-se em espécie dades e legislação de cada sistema de ensi-
ou em serviços profissionais, na forma de no, com observância do Plano Estadual de
que a lei determinar. Implantação que deverá seguir-se a um pla-
CAPITULO VII nejamento prévio elaborado para fixar as
Das Disposições Gerais Art. 64. linhas gerais daquele, e disciplinar o que
deva ter execução imediata.
Os Conselhos de Educação poderão
Parágrafo único. O planejamento prévio
autorizar experiências pedagógicas, e o Plano Estadual de Implantação, referi-
dos neste artigo, deverão ser elaborados b) no ensino de 1º grau, até a 6a. série,
pelos órgãos próprios do respectivo sistema os diplomados com habilitação para o ma-
de ensino, dentro de 60 dias o primeiro e gistério ao nível da 3a. série de 2ºgrau;
210 o segundo, a partir da vigência desta lei. c) no ensino de 2ºgrau, até a série final,
Art. 73. O Ministro da Educação e Cul- os portadores de diploma relativo à licen-
tura, ouvido o Conselho Federal de Educa- ciatura de 1º grau.
ção, decidirá das questões suscitadas pela Parágrafo único. Onde e quando persis-
transição do regime anterior, para o que se tir a falta real de professôres, após a apli-
institui na presente lei, baixando os atos cação dos critérios estabelecidos neste ar-
que a tanto se façam necessários. tigo, poderão ainda lecionar:
Art. 74. Ficam integrados nos respecti- a) no ensino de 19 grau, até a 6a. série,
vos sistemas estaduais os estabelecimentos candidatos que hajam concluído a 8a. série
particulares de ensino médio até agora vin- e venham a ser preparados em cursos in-
culados ao sistema federal. tensivos;
Art. 75. Na implantação do regime ins- b) no ensino de 1º grau, até a 5a. série,
tituído pela presente lei, observar-se-ão as candidatos habilitados em exames de capa-
seguintes prescrições em relação a estabele- citação regulados, nos vários sistemas, pelos
cimentos oficiais e particulares de 1o grau: respectivos Conselhos de Educação;
I — as atuais escolas primárias deverão c) nas demais séries do ensino de 1º grau
instituir, progressivamente, as séries que e no de 2º grau, candidatos habilitados em
lhes faltam para alcançar o ensino comple exames de suficiência regulados pelo Con-
to de 1º grau. selho Federal de Educação e realizados em
II — os atuais estabelecimentos que instituições oficiais de ensino superior indi-
mantenham ensino ginasial poderão conti- cados pelo mesmo Conselho.
nuar a ministrar apenas as séries que lhes
correspondem, redefinidas quanto à orde- Art. 78. Quando a oferta de professôres
nação e à composição curricular, até que licenciados não bastar para atender às ne-
alcancem as oito da escola completa de 1º cessidades do ensino, os profissionais di-
grau. plomados em outros cursos de nível supe-
III - os novos estabelecimentos deverão, rior poderão ser registrados no Ministério
para fins de autorização, indicar nos planos da Educação e Cultura, mediante comple-
respectivos a forma pela qual pretendem mentação de seus estudos, na mesma área
desenvolver, imediata ou progressivamente, ou em áreas afins, onde se inclua a forma-
o ensino completo de 1º grau. ção pedagógica, observados os critérios es-
Art. 76. A iniciação para o trabalho e a tabelecidos pelo Conselho Federal de Edu-
habilitação profissional poderão ser anteci- cação.
padas: Art. 79. Quando a oferta de profissio-
a) ao nível da série realmente alcançada nais legalmente habilitados para o exercício
pela gratuidade escolar em cada sistema, das funções de direção dos estabelecimen-
quando inferior à oitava; tos de um sistema, ou parte dêste, não bas-
b) para a adequação às condições indivi- tar para atender as suas necessidades, per-
duais, inclinações e idade dos alunos. mitir-se-á que as respectivas funções sejam
Art. 77. Quando a oferta de professôres, exercidas por professôres habilitados para o
legalmente habilitados, não bastar para mesmo grau escolar, com experiência de
atender às necessidades do ensino, permitir- magistério.
se-á que lecionem, em caráter suplementar Art. 80. Os sistemas de ensino deverão
e a título precário: desenvolver programas especiais de recupe-
a) no ensino de 1º grau, até a 8a. série, ração para os professôres sem a formação
os diplomados com habilitação para o ma- prescrita no art. 29 desta Lei, a fim de que
gistério ao nível da 4a. série de 2ºgrau;
possam atingir gradualmente a qualificação
exigida.
Art. 81. Os sistemas de ensino estabele- Emílio G. Médici
cerão prazos, a contar da aprovação do Pla- Jarbas G. Passarinho
no Estadual referido no artigo 72, dentro Júlio Barata
dos quais deverão os estabelecimentos de
(Publicado no DOU de 12 de agosto e retificado no
sua jurisdição apresentar os respectivos re- DOU de 18 de agosto de 1971)
gimentos adaptados à presente Lei.
Parágrafo único. Nos três primeiros anos
de vigência desta Lei, os estabelecimentos LEI N9 5.700 DE 01 DE SETEMBRO DE
oficiais de 1ºgrau, que não tenham 1971
regimento próprio, regularmente aprovado,
deverão reger-se por normas expedidas pela Dispõe sôbre a forma e a apresenta-
administração dos sistemas. ção dos Símbolos Nacionais, e dá ou-
Art. 82. Os atuais inspetores federais de tras providências.
ensino poderão ser postos à disposição dos
sistemas que necessitem de sua colabora- O Presidente da República, Faço saber que
ção, preferencialmente daqueles em cuja ju- o Congresso Nacional decreta e eu
risdição estejam lotados.. sanciono a seguinte Lei:
Art. 83. Os concursos para cargos do
magistério, em estabelecimentos oficiais, CAPITULO I
cujas inscrições foram encerradas até a data
da publicação desta Lei, serão regidos pela Disposição Preliminar
legislação citada nos respectivos editais.
Art. 84. Ficam ressalvados os direitos Art. I? São Símbolos Nacionais, e inal-
dos atuais diretores, inspetores, orienta- teráveis: I — A Bandeira Nacional; II — O
dores e administradores de estabelecimen- Hino Nacional. Parágrafo único. São
tos de ensino, estáveis no serviço público, também Símbolos Nacionais, na forma da
antes da vigência da presente Lei. lei que os instituiu: I - As Armas
Nacionais: II - O Selo Nacional.
Art. 85. Permanecem, para todo o
corrente ano, as exigências de idade e os
critérios de exame supletivo constantes da CAPITULO II
legislação vigente, na data da promulgação Da Forma dos Símbolos Nacionais
desta Lei.
Art. 86. Ficam assegurados os direitos SEÇÃO I
dos atuais professôres, com registro defini-
tivo no Ministério da Educação, antes da Dos Símbolos em Geral
vigência desta Lei.
Art. 87. Ficam revogados os artigos de Art. 29 Consideram-se padrões dos Sím-
números 18, 21, 23 a 29, 31 a 65, 92 a 95, bolos Nacionais os modelos compostos de
97 a 99, 101 a 103, 105, 109, 110, 113 e conformidade com as especificações e re-
116 da Lei nº4.024, de 20 de dezembro de gras básicas estabelecidas na presente lei.
1961, bem como as disposições de leis ge-
rais e especiais que regulem em contrário SEÇÃO II
ou de forma diversa a matéria contida na
presente Lei. Da Bandeira Nacional
Art. 88. Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação. Art. 39 A Bandeira Nacional, de con-
Brasília, ll de agôsto de 1971; 150ºda formidade com o disposto na Constituição,
Independência e 83º da República.
e a que foi adotada pelo Decreto n? 4, de VI - O raio do arco inferior da faixa
19 de novembro de 1889, com a modifica- branca será de oito módulos (8M); o raio do
ção feita pela Lei n? 5.443, de 28 de maio arco superior da faixa branca será de oito
de 1968. (Anexo n? 1). módulos e meio (8,5M).
Parágrafo único. Na Bandeira Nacional VII - A largura da faixa branca será de
está representado, em lavor artístico, um meio módulo (0,5M).
aspecto do céu do Rio de Janeiro, com a VIII - As letras da legenda Ordem e
constelação "Cruzeiro do Sul" no meridia- Progresso serão escritas em côr verde. Se
no, idealizado como visto por um observa- rão colocadas no meio da faixa branca, fi
dor situado na vertical que contém o zênite cando, para cima e para baixo, um espaço
daquela cidade, numa esfera exterior à que igual em branco. A letra P ficará sôbre o
se vê na Bandeira. diâmetro vertical do círculo. A distribuição
Art. 4? A Bandeira Nacional em tecido, das demais letras far-se-á conforme a indi
para as repartições públicas em geral, fe- cação do Anexo n? 2. As letras da palavra
derais, estaduais, e municipais, para quar- Ordem e da palavra Progresso terão um ter
téis e escolas públicas e particulares, será ço de módulo (0,33M) de altura. A largura
executada em um dos seguintes tipos: tipo dessas letras será de três décimos de módu
1, com um pano de 45 centímetros de lar- lo (0,30M). A altura da letra da conjunção
gura; tipo 2, com dois panos de largura; ti- E será de três décimos de módulo (0,30M).
po 3, três panos de largura; tipo 4, quatro A largura dessa letra será de um quarto de
panos de largura; tipo 5, cinco panos de módulo (0,25M).
largura; tipo 6, seis panos de largura; tipo IX - As estrêlas serão de 5 (cinco) di
7, sete panos de largura. mensões: de primeira, segunda, terceira,
Parágrafo único. Os tipos enumerados quarta e quinta grandezas. Devem ser traça
neste artigo são os normais. Poderão ser fa- das dentro de círculos cujos diâmetros são:
bricados tipos extraordinários de dimen- de três décimos de módulo (0,30M) para as
sões maiores, menores ou intermediárias, de primeira grandeza; de um quarto de
conforme as condições de uso, mantidas, módulo (0,25M) para as de segunda grande
entretanto, as devidas proporções. za; de um quinto de módulo (0,20M) para
Art. 5º A feitura da Bandeira Nacional as de terceira grandeza; de um sétimo de
obedecerá as seguintes regras (Anexo n° 2): módulo (0,14M) para as de quarta grandeza;
I — Para cálculo das dimensões, tomar- e de um décimo de módulo (0,10M) para a
se-á por base a largura desejada, dividindo- de quinta grandeza.
se esta em 14 (quatorze) partes iguais. Ca X - As duas faces devem ser exatamen
da uma das partes será considerada uma te iguais, com a faixa branca inclinada da
medida ou módulo. esquerda para a direita (do observador que
II — 0 comprimento será de vinte mó olha a faixa de frente), sendo vedado fazer
dulos (20M). uma face como avêsso da outra.
III — A distância dos vértices do losango
amarelo ao quadro externo será de um mó- SEÇÃO III
dulo e sete décimos (1,7M). Do Hino Nacional
IV - O círculo azul no meio do losango Art. 6º O Hino Nacional é composto da
amarelo terá o raio de três módulos e música de Francisco Manoel da Silva e do
meio(3,5M). poema de Joaquim Osório Duque Estrada,
V - O centro dos arcos da faixa branca de acordo com o que dispõem os Decretos
estará dois módulos (2M) à esquerda do nº 171, de 20 de janeiro de 1890, e nº
ponto do encontro do prolongamento do 15.671, de 6 de setembro de 1922, confor-
diâmetro vertical do círculo com a base do me consta dos Anexos números 3,4,5,6,7.
quadro externo (ponto C indicado no Ane Parágrafo único. A marcha batida, de
xo nº 2). autoria do mestre de música Antão Fernan-
des, integrará as instrumentações de or- SEÇÃO V
questra e banda, nos casos de execução do
Hino Nacional, mencionados no inciso I do Do Sélo Nacional
art. 25 desta lei, devendo ser mantida e
adotada a adaptação vocal, em fá maior, do Art. 9º O Sélo Nacional será consti-
maestro Alberto Nepomuceno. tuído, de conformidade com o Anexo n°. º,
por um círculo representando uma esfera
celeste, igual ao que se acha no centro da
SEÇÃO IV Bandeira Nacional, tendo em volta as
palavras República Federativa do Brasil. Pa-
Das Armas Nacionais ra a feitura do Sélo Nacional observar-se-á
o seguinte:
I - Desenham-se 2 (duas) circunferên-
Art. 7? As Armas Nacionais são as insti- cias concêntricas, havendo entre os seus
tuídas pelo Decreto n° 4, de 19 de novem- raios a proporção de 3 (três) para 4 (qua-
bro de 1889 com a alteração feita pela Lei tro).
n? 5.443, de 28 de maio de 1968 (Anexo II - A colocação das estrelas, da faixa e
n?8). da legenda Ordem e Progresso no círculo
Art. 8? A feitura das Armas Nacionais inferior, obedecerá às mesmas regras esta-
deve obedecer à proporção de 15 (quinze) belecidas para a feitura da Bandeira Nacio-
de altura por 14 (quatorze) de largura, e nal.
atender às seguintes disposições: III - As letras das palavras República
Federativa do Brasil terão de altura um
I - O escudo redondo será constituído sexto do raio do círculo interior, e, de lar
em campo azul-celeste, contendo cinco es gura, um sétimo do mesmo raio.
trelas de prata, dispostas na forma da cons
telação do Cruzeiro do Sul, com a borda- CAPÍTULO III
dura do campo perfilada de ouro, carrega
da de vinte e duas estrelas de prata. Da Apresentação dos Símbolos Nacionais
II — O escudo ficará pousado numa es
trela partida-gironada, de 10 (dez) peças de SEÇÃO I
sinopla e ouro, bordada de 2 (duas) tiras, a
interior de goles e a exterior de ouro. Da Bandeira Nacional
III — O todo brocante sobre uma espa-
da, em pala, empunhada de ouro, guardas Art. 10. A Bandeira Nacional pode ser
de blau, salvo a parte do centro, que é de usada em todas as manifestações do senti-
goles e contendo uma estrela de prata, figu- mento patriótico dos brasileiros, de caráter
rará sobre uma coroa formada de um ramo oficial ou particular.
de café frutificado, à destra, e de outro de Art. ll. A Bandeira Nacional pode ser
fumo florido, à sinistra, ambos da própria apresentada:
côr, atados de blau, ficando o conjunto I — Hasteada em mastro ou adriças, nos
sobre um resplendor de ouro, cujos con- edifícios públicos ou particulares, templos,
tornos formam uma estrela de 20 (vinte)
pontas. campos de esporte, escritórios, salas de au
la, auditórios, embarcações, ruas e praças, e
IV - Em listei de blau, brocante sobre os em qualquer lugar em que lhe seja assegura
punhos da espada, inscrever-se-á, em ouro, a do o devido respeito;
legenda República Federativa do Brasil, no II - Distendida e sem mastro, conduzi
centro, e ainda as expressões "15 de da por aeronaves ou balões, aplicada sobre
novembro", na extremidade destra, e as parede ou presa a um cabo horizontal li
expressões "de 1889", na sinistra. gando edifícios, árvores, postes ou mastros;
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO DE 29 GRAU
NOTA:As letras da legenda ORDEMEPROGRESSO são em côr verde (Art. 59, Item VIII)
(1) as partituras do Hino Nacional deixam de ser apresentadas nesta coletânea, em virtude do que dispõe o art.
41 desta Lei.
ANEXO Nº 2
OBS.: (1) Este desenho modular obedece ao estabelecido no artigo 5?, da Lei
(2) Os números entre parênteses indicam a grandeza das estrelas.
ANEXO Nº 6
HINO NACIONAL
POEMA
"POEMA"
I II
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido,
De um povo heróico o brado retumbante, E Ao som do mar e à luz do céu profundo,
o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Se o penhor dessa igualdade Do que a terra mais garrida Teus
Conseguimos conquistar com braço forte, risonhos, lindos campos teem mais flores;
Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o "Nossos bosques teem mais vida",
nosso peito a própria morte! "Nossa vida" no teu seio "mais amores"
Ó Pátria amada, O' Pátria amada,
Idolatrada, Idolatrada, Salve!
Salve! Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vivido Brasil, de amor eterno seja símbolo O
De amor e de esperança à terra desce, Se lábaro que ostentas estrelado, E diga o
em teu formoso céu, risonho e límpido, A verde-louro desta flâmula — Paz no
imagem do Cruzeiro resplandece. futuro e glória no passado.
Gigante pela própria natureza, Mas, se ergues da justiça a clava forte,
E's belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada, Terra adorada
Entre outras mil, Entre outras mil,
E's tu, Brasil, ó E's tu, Brasil! O
Pátria amada! Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil! Pátria amada, Brasil!
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 29GRAU
ANEXO N?8
ANEXO N?º
SELO NACIONAL
LEI Nº 6.202 DE 17 DE ABRIL DE Art. 1º A organização desportiva do
1975 País obedecerá ao disposto nesta Lei, à re-
gulamentação subseqüente e às Resoluções
Atribui à estudante em estado de ges- que o Conselho Nacional de Desportos ex-
tação o regime de exercícios domici- pedir no exercício de sua competência.
liares instituído pelo Decreto-lei n° Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consi-
1.044, de 1969, e dá outras providên- dera-se desporto a atividade predominante-
cias. mente física, com finalidade competitiva,
exercitada segundo regras pré-extabelecidas
O Presidente da República, (10)
Facó saber que o Congresso Nacional Art. 3º A União, os Estados, o Distrito
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Federal, os Territórios e os Municípios con-
Art. 1º A partir do oitavo mes de gesta- jugarão recursos, técnicos e financeiros,
ção e durante três meses a estudante em es- para promover e incentivar a prática dos
tado de gravidez ficará assistida pelo regime desportos em suas diversas modalidades.
de exercícios domiciliares instituído pelo Art. 4º Observadas as disposições legais,
Decreto-lei Nº 1.044, de 21 de outubro de a organização para a prática dos desportos
1969. será livre à iniciativa privada, que merecerá
o amparo técnico e financeiro dos Poderes
Parágrafo único. O início e o fun do pe- Públicos.
período em que é permitido o afastamento
serão determinados por atestado médico a Da Politica Nacional de Educação Física e
ser apresentado à direção da escola. Desportos
Art. 29 Em casos excepcionais, devida-
mente comprovados mediante atestado Art. 5º O Poder Executivo definirá a
médico, poderá ser aumentado o período de Política Nacional de Educação Física e
repouso, antes e depois do parto. Desportos, com os seguintes objetivos bási-
Parágrafo único. Em qualquer caso, é cos:
assegurado às estudantes em estado de gra- I — Aprimoramento da aptidão física da
videz o direito à prestação dos exames fi- população;
nais. II - Elevação do nível dos desportos em
Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data todas as áreas;
de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário. III - Implantação e intensificação da
Brasília, 17 de abril de 1975; 154º da prática dos desportos de massa;
Independência e 87º da República. IV — Elevação do nível técnico-despor-
Ernesto Geisel tivo das representações nacionais;
Ney Braga V — Difusão dos desportos como forma
de utilização do tempo de lazer.
(Publicado no DOU de 17 de abril de 1975)
Do Plano Nacional de Educação Física e
Desportos
LEI Nº 6.251 DE 8 DE OUTUBRO DE
1975 Art. 6º Caberá ao Ministério da Educa-
ção e Cultura elaborar o Plano Nacional de
Institui normas gerais sobre despor- Educação Física e Desportos (PNED), ob-
tos, e dá outras providências. servadas as diretrizes da Política Nacional
de Educação Física e Desportos.
O Presidente da República, Faço saber que (10) O § 1° do Art. 2º do Decreto N° 80.228/ 77
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono equiparou o xadrez a desporto.
a seguinte Lei:
Parágrafo único. O PNED atribuirá prio- Art. 10. Para efeito de definição do Sis-
ridade a programas de estímulo à educação tema Desportivo Nacional são reconhecidas
física e desporto estudantil, à prática des- as seguintes formas de organização dos
portiva de massa e ao desporto de alto desportos:
nível.
I — comunitária;
Dos Recursos para os Desportos II — estudantil;
III — militar; e
Art. 79 O apoio financeiro da União aos IV - classista.
desportos, orientado para os objetivos
fixados na Política Nacional de Educação Do Desporto Comunitário
Física e Desportos, será realizado à conta
das dotações orçamentárias destinadas a Art. ll. O desporto comunitário,
programas, projetos e atividades desporti- amadorista ou profissional, sob^a supervi-
são normativa e disciplinar do-t^onselho
vas e de recursos provenientes: Nacional de Desportos, abrange as ativida-
I — Do Fundo Nacional de Desenvolvi des das associações, ligas, federações, con-
mento da Educação; federações e do Comitê Olímpico Brasilei-
II — Do Fundo de Apoio ao Desenvolvi ro, integrantes obrigatórios do Sistema Des-
mento Social; portivo Nacional.
III — Do reembolso de financiamento de § 19 As pessoas jurídicas de direito
programas ou projetos desportivos; privado que proporcionam a prática de ati-
IV — De receitas patrimoniais vidades desportivas e não se integrarem rio
V - De doações e legados; e Sistema Desportivo Nacional serão classifi-
VI - De outras fontes. cadas como entidades recreativas.
§ 19 Os recursos de que trata este artigo § 29 Observadas a competência e as
serão creditados em subconta específica do atribuições específicas dos Ministérios Mi-
Fundo Nacional de Desenvolvimento da litares e do Estado Maior das Forças Arma-"
Educação e aplicados de acordo com pro- das, os assuntos relacionados cofn os des-
gramas, projetos e atividades, em conformi- portos são da competência do Ministério da
dade com o Plano Nacional de Educação Educação e Cultura.
Física e Desportos. Art. 12. As confederações, sob a ime-
§ 29 Quando se destinar a obras e insta- diata supervisão do Conselho Nacional de
lações, o apoio financeiro referido neste ar- Desportos, são as entidades responsáveis
tigo somente será admitido com o caráter pela direção dos desportos nacionais, ca-
de suplementação de recursos. bendo-lhes a representação no exterior e o
Art. 89 O apoio financeiro da União intercâmbio com as entidades internacio-
somente será concedido a entidades que nais, observada a competência do Comitê
observarem as disposições desta Lei e de Olímpico Brasileiro.
seu regulamento ou as normas expedidas Art. 13. Cada confederação, especializa-
por órgãos ou entidades competentes do da ou eclética, organizar-se-á mediante a
Sistema Desportivo Nacional. reunião de três federações, pelo menos, re-
ferentes ao desporto ou a cada um dos ra-
mos desportivos cuja direção exerça ou pre-
Do Sistema Desportivo Nacional tenda exercer no País, só podendo funcio-
nar com prévia autorização do Conselho
Art. 99 O Sistema Desportivo Nacional Nacional de Desportos.
é integrado por órgãos públicos e entidades Parágrafro único. Cada confederação
privadas que dirigem, orientam, supervisio- adotará o código de regras desportivas e as
nam, coordenam, controlam ou proporcio- normas da entidade internacional a que es-
nam a prática do desporto no País. tiver filiada e fará com que sejam observa-
DIRETRIZES E BASES PARA O ENSINO DE 29 GRAU
dos pelas entidades nacionais que lhe es- § 19 O Conselho Nacional de Desportos
tejam direta ou indiretamente filiadas. padronizará o sistema de votação nos esta-
Art. 14. As federações, filiadas às con- tutos das confederações, federações e ligas
federações, são entidades de direção dos des- desportivas.
portos em cada Estado, no Distrito Federal § 29 As confederações, federações e li-
e nos Territórios. gas desportivas terão, a partir da publicação
do decreto de regulamentação desta lei, o
§ 19 Não poderá haver, em qualquer prazo máximo, improrrogável de 90 (no-
Estado, no Distrito Federal, e nos Territó- venta) dias para adaptarem os seus Estatu-
rios mais de uma Federação para cada tos ao presente artigo.
desporto. Art. 19. Os mandatos de Presidente e
§ 29 Sempre que haja, em cada Estado, Vice-Presidente das confederações, federa-
no Distrito Federal ou qualquer dos Ter- ções e ligas desportivas não poderão exce-
ritórios, pelo menos três associações des- der de 3 (três) anos, permitida a recondu-
portivas que tratem do mesmo desporto, fi- ção por uma só vez.
carão elas sob a direção de uma federação, Parágrafo único - (VETADO)
que poderá ser especializada ou eclética. Art. 20. As eleições para os poderes das
§ 39 Aos membros de poderes de fe- confederações, federações e ligas desporti-
derações aplica-se o disposto no artigo 21 vas, realizar-se-ão (vetado) em data previa-
desta lei. mente fixada pelo Conselho Nacional de
Art. IS. As ligas desportivas, cuja orga- Desportos, com antecedência mínima de 30
nização é facultativa, são entidades de dire- (trinta) dias da data marcada para a res-
ção dos desportos no âmbito municipal. pectiva posse.
Art. 16. As associações desportivas ou § 19 As entidades, de qualquer nível,
clubes, entidades básicas da organização na- que se organizarem no período compreen-
cional de desporto comunitário, constituem dido entre as eleições gerais, elegerão os
os centros em que os desportos são membros de seus poderes, com mandatos
ensinados e praticados. limitados ao tempo que faltar para a data
Parágrafo único. As associações despor- das eleições gerais.
tivas, no Distrito Federal e nas capitais dos §29-(VETADO)
Estados e dos Territórios, filiar-se-ão direta- Art. 21. É vedado aos membros de po-
mente à respectiva federação; nos demais deres de confederações integrar poder de
municípios, duas ou mais associações des- qualquer entidade direta ou indiretamente
filiada, salvo a assembléia geral e o conse-
portivas, praticantes do mesmo desporto, lho deliberativo.
poderão filiar-se a uma liga que, por sua Art. 22. O Conselho Nacional de Des-
vez, filiar-se-á a federação correspondente. portos, por iniciativa própria ou mediante
Art. 17. Caberá ao Conselho Nacional de proposta da Confederação ou da maioria
Desportos fixar os requisitos necessários à das federações interessadas, poderá ree-
constituição, organização e funcionamento xaminar o quadro nas confederações exis-
das confederações, federações, ligas e asso- tentes e propor ao Ministro da Educação e
ciações desportivas, ficando-lhe reservado, Cultura a criação de uma ou mais confede-
ainda, aprovar os estatutos das confedera- rações e a supressão, desmembramento ou
ções e federações e suas respectivas modifi- fusão de qualquer das existentes.
cações.
Art. 18. Sob pena de nulidade, os esta- Do Comitê Olímpico Brasileiro
tutos das confederações, das federações e
das ligas desportivas, obedecerão ao sistema Art. 23. Ao Comitê Olímpico Brasilei-
do voto unitário na representação das filia- ro, associação civil constituída, de acordo
das em quaisquer reuniões dos seus pode- com a lei e em conformidade com as dispo-
res.
sições estatutárias e regulamentares do Co- de ensino de 1 º e 2º graus, e será organiza-
mitê Olímpico Internacional, com indepen- do na conformidade das normas a serem es-
dência e autonomia, são reconhecidos os tabelecidas por aquele órgão.
seguintes direitos: Art. 27. As entidades universitárias de
I - organizar e dirigir, com a colabora direção do desporto integram, obrigatoria-
ção das confederações desportivas nacio mente, o Sistema Desportivo Nacional.
nais dirigentes do desporto amador, a parti Art. 28. As disposições deste Título,
cipação do Brasil nos Jogos Olímpicos'. observado o disposto no artigo 35. não se
Pan-Americanos e em outros de igual na aplicam ao desporto praticado nas escolas.
tureza; e estabelecimentos de ensino das Forças
II — promover torneios de âmbito na- Armadas e Auxiliares.
cional e internacional; Art. 29. Caberá ao Ministro da Educa-
III - adotar as providências cabíveis para ção e Cultura, ouvido o Conselho Nacional
a organização e realização dos Jogos de Desportos, fixar o sistema de organiza-
Olímpicos, Pan-Americanos e outros de ção e as normas de funcionamento da Con-
igual natureza, quando o Brasil for escolhi- federação Brasileira de Desportos Universi-
do para sua sede; tários, das Federações Desportivas Universi-
IV— difundir e propagar o ideal olímpi- tárias e das Associações Atléticas Acadêmi-
co no território brasileiro; cas, todas integrantes do Sistema Desporti-
V — cumprir e fazer cumprir, no territó- vo Nacional.
rio nacional, os estatutos, regulamentos e
decisões do Comitê Olímpico Internacio- Do Desporto Militar
nal, bem como os de organizações despor-
tivas continentais a que esteja vinculado; Art. 30. Os desportos serão praticados
VI — representar o olimpismo brasileiro nas Forças Armadas sob a direção do órgão
junto aos Poderes Públicos. especializado de cada Ministério Militar e
Art. 24. É privativo do Comitê Olím- das organizações consideradas como
pico Brasileiro o uso da bandeira e dos sím- Auxiliares das Forças Armadas.
bolos olímpicos. Art. 31. Caberá à Comissão Desportiva
das Forças Armadas (CDFA) organizar e
Art. 25. O Comitê Olímpico Brasileiro, dirigir as competições desportivas entre as
assegurada a autonomia que lhe é reconhe- Forças Armadas, visando ao maior espírito
cida, integrará o Sistema Desportivo Nacio- de confraternização e à divulgação das
nal. práticas desportivas em todo o território
nacional, e constituir as representações na-
Do Desporto Estudantil cionais, as competições desportivas militares
internacionais opinando pelas Forças Ar-
Art. 26. Para efeito de sua organização madas em Congressos desportivos nacionais
e estruturação, o desporto estudantil será e internacionais.
dividido em universitário e escolar. Art. 32. Os órgãos especializados das
§ 19 O desporto universitário abrange. Forças Armadas e das organizações con-
sob a supervisão normativa do Conselho sideradas como Auxiliares destas coor-
Nacional de Desportos, as atividades des- denarão as atividades desportivas desenvol-
portivas dirigidas pela Confederação Brasi- vidas na área militar.
leira de Desportos Universitários, pelas Fe- Art. 33. Nas Escolas de Formação de
derações Desportivas Universitárias e pelas Oficiais é permitida, após a aprovação da
Associações Atléticas Acadêmicas. autoridade competente, a criação de
§ 2º O desporto escolar abrange, sob a associações desportivas integradas por mili-
supervisão normativa do órgão competente tares a elas pertencentes, as quais poderão
do Ministério da Educação e Cultura, as ser filiadas às federações desportivas regio-
atividades desportivas praticadas nas áreas nais da organização desportiva comunitária,
e participar de suas competições oficiais, competições oficiais, nas condições fixadas
quando julgado conveniente pelo comando pelo Conselho Nacional de Desportos.
da organização. Parágrafo único. O disposto neste arti-
Art. 34. As equipes representativas de go, não se aplica ao Futebol profissional, o
unidades das Forças Armadas e Auxiliares qual, em nenhuma hipótese, poderá ser dis-
poderão participar de campeonatos e tor- putado por equipes de associações despor-
neios regionais e nacionais dirigidos ou tivas classistas.
organizados pelas confederações e federa- Art. 40. O Ministro da Educação e Cul-
ções dirigentes do desporto comunitário nas tura, ouvido o Conselho Nacional de Des-
regiões sob a jurisdição destas entidades. portos, disporá sobre a organização do Des-
Parágrafo único. A participação a que se porto Classista.
refere este artigo é condicionada à prévia Do Conselho Nacional de
aprovação do regulamento da competição Desportos
pelos órgãos dirigentes dos desportos nas Art. 41. O Conselho Nacional de Des-
Forças Armadas e Auxiliares. portos, do Ministério da Educação e Cultu-
Art. 35. O desporto praticado nas Esco- ra, é o órgão normativo e disciplinador do
las e Estabelecimentos de Ensino das For- Desporto Nacional.
ças Armadas e das Corporações considera- Art. 42. Compete ao Conselho Nacional
das como Auxiliares destas ficará subordi- de Desportos:
nado à estrutura de organização do~Despor- I — opinar, quando consultado pelo Mi
to Militar, podendo as referidas Organiza- nistro da Educação e Cultura, sobre a Polí
ções participar das competições oficiais dos tica Nacional de Educação Física e Despor
desportos estudantis, na forma que vier a tos;
ser estabelecida em regulamento. II — estudar, propor e promover medi
Do Desporto Chssista das que tenham por objetivo assegurar con
veniente e constante disciplina à organiza
Art. 36. Qualquer empresa poderá or- ção e à administração das associações e de
ganizar uma associação desportiva classista. mais entidades desportivas do País;
com personalidade jurídica de direito priva- III - propor ao Ministro da Educação e
do, integrada, exclusivamente, pelos seus - Cultura a expedição de normas referentes à
empregados e dirigentes. manutenção da ordem desportiva e à or-
Art. 37. Extinta, por qualquer motivo, a ganização da justiça e disciplina desporti-
empresa, a associação desportiva classista a vas;
IV - editar normas complementares so-
ela vinculada poderá subsistir, trans- bre desportos, inclusive o desporto profis-
formando-se em associação desportiva inte- sional, observadas, quanto a este, as normas
grante da área do desporto comunitário, especiais de proteção de tais atividades;
mediante adaptação de seus estatutos e V — editar normas disciplinadoras dos
filiação a qualquer entidade dirigente do Estatutos das entidades integrantes do Sis-
desporto. tema Desportivo Nacional;
Art. 38. As Associações desportivas VI — decidir quanto à participação de
classistas poderão ser grupadas, em cada Es- delegações desportivas nacionais em com-
tado, no Distrito Federal e nos Territórios, petições internacionais, ouvidas as
em Centros Regionais de Desportos Clas- competentes entidades de alta direção, bem
sistas, aos quais é obrigatória a filiação a assim fiscalizar a sua constituição e desem-
Centros Brasileiros de Desportos Classistas, penho;
entidades dirigentes no âmbito nacional. VII — editar normas gerais sobre transfe-
Art. 39. As associações desportivas clas- rência de atletas amadores e profisionais,
sistas poderão filiar-se às entidades do des- observadas as determinações das entidades
porto comunitário e participar de suas internacionais da direção dos desportos;
VIII - coordenar a elaboração do Ca § 39 Em caso de vaga, a nomeação será
lendário Desportivo Nacional; para completar o mandato e somente será
IX — bai\ar normas referentes ao re considerada, para o efeito de limitar a re-
gime econômico e financeiro das entidades condução, se ocorrer na primeira metade
desportivas, inclusive no que diz respeito do prazo normal do mandato.
aos atos administrativos; § 49 Dentre os membros referidos no
X - disciplinar a participação de qual item I deste artigo o Presidente da Repú-
quer entidade desportiva brasileira em blica designará o Presidente e o Vice-Pre-
competições internacionais; sidente do Conselho.
XI — baixar instruções, que orientem Art. 44. O Regimento do Conselho Na-
a execução da presente Lei e do seu Regula cional de Desportos será aprovado por ato
mento pelas entidades desportivas; do Ministro da Educação e Cultura, admi-
XII - praticar os demais atos que lhe tida a criação de Conselhos Regionais de
Desportos na forma que vier a ser definida.
são atribuídos por esta Lei.
Parágrafo único. 0 regulamento desta Lei
indicará quais as decisões do Conselho
Nacional de Desportos que dependerão de Medidas de Proteção Especial dos
homologação do Ministro da Educação e Desportos
Cultura. Da Composição e Estrutura do
Conselho Nacional de Desportos Art. 43. Art. 45. Para efeito do Imposto de Ren-
O Conselho Nacional de Desportos compor- da, poderão ser abatidas da renda bruta ou
se-á de 11 (onze) membros, sendo: deduzidas do lucro as contribuições ou
I - 8 (oito) de livre escolha do Presiden doações feitas por pessoas físicas ou jurí-
te da República, dentre pessoas de elevada dicas às entidades esportivas que propor-
expressão cívica e de notórios conhecimen cionem a prática de pelo menos três espor-
tos e experiência sobre desporto, com man tes olímpicos.
dato de 4 (quatro) anos, permitida a recon § 19 O abatimento nos termos deste
dução por uma só vez; artigo, realizado por pessoa física, não po-
II - 1 (um) representante do Comitê derá exceder o limite que for fixado pelo
Olímpico Brasileiro, por este indicado; Ministério da Fazenda.
III - 1 (um) representante das confede- § 29 O total das contribuições ou doa-
rações desportivas, por estas eleito em reu- ções admitidas como despesas operacionais
nião convocada e presidida pelo Presidente não poderá exceder em cada exercício, de
do Conselho Nacional de Desportos; 5% (cinco por cento) do lucro operacional
IV - o dirigente do órgão do Ministério da empresa, antes de computada essa dedu-
da Educação e Cultura responsável pela ad- ção.
ministração e coordenação das atividades Art. 46. E concedida isenção do Impos-
de educação física e desportos, que integra- to de importação e do Imposto sobre pro-
rá o Conselho como membro nato. dutos industrializados ao equipamento des-
§ 1º Os membros do Conselho, exceto o tinado a prática de desportos, sem similar
membro nato, serão nomeados por ato do nacional, importado por entidade* ''.espor-
Presidente da República. tivas ou órgãos vinculados direta ou indire-
§ 2º Os membros referidos nos itens II e tamente ao Conselho Nacional de Despor-
III deste artigo terão mandato de dois anos, tos.
permitida a recondução por uma só vez, § 19 A concessão do benefício ficará
não sendo admitida nova indicação ou condicionada a prévia aprovação do Conse-
eleição no período, salvo nos casos de lho Nacional de Desportos, que examinará
falecimento, renúncia, destituição ou perda a compatibilidade do equipamento a ser
da função de conselheiro. importado com a natureza e o vulto da
atividade desportiva desenvolvida pela en-
tidade para o qual se destina.
§ 29 O disposto neste artigo aplica-se Parágrafo único. Será disciplinada em
também, satisfeitos os requisitos do pará- regulamento a situação escolar dos estudan-
grafo anterior, ao equipamento importado tes que integrarem representação despor-
por desportista, desde que esse equipamento tiva nacional.
conste de relação aprovada pelo Conselho Art. 51. Os órgãos atualmente existen-
Nacional de Desportos e homologada pelo tes no sistema desportivo brasileiro conti-
Ministro da Educação e Cultura, e o pedido nuarão incumbidos de sua execução, até a
seja encaminhado através da Confederação regulamentação da presente Lei.
Desportiva, com parecer favorável deste. Art. 52. Esta Lei entrará em vigor na
Art. 47. Ficam isentas do Imposto sobre data de sua publicação revogadas as disposi-
Produtos Industrializados as embarcações ções em contrário.
desportivas a remo e a vela, quando Brasília, 8 de outubro de 1975; 154º da
adquiridas pelas entidades desportivas para Independência e 879 da República.
seu uso próprio. Ernesto Geisel
Art. 48. Nos anos de realização de Jo- Ney Braga
gos Olímpicos, de Jogos Pan-Americanos e Antônio Jorge Corrêa
do Campeonato Mundial de Futebol, a
Loteria Esportiva realizará, em determina- (Publicado no DOU de º e retificado no de 13 de
do dia, um concurso de prognósticos, cuja outubro de(1975)
renda líquida total será destinada ao aten-
dimento do preparo e à participação das
delegações brasileiras nos referidos eventos LEI N9 6.494, DE 07 DE DEZEMBRO DE
desportivos. 1977
Parágrafo único. A data da realização do
concurso de prognósticos destinados a Dispõe sobre os estágios de estudan-
atender aos fins previstos neste artigo será tes de estabelecimentos de ensino su-
fixadaº pelo Conselho Nacional de Despor- perior e de ensino profissionalizante
tos, dentre as dos testes programados para do 2º Grau e Supletivo e dá outras
os citados anos e será comunicada a Caixa providências.
Econômica Federal, com antecedência mí-
nima de 60 (sessenta) dias. O Presidente da República,
Art. 59 Os órgãos oficiais incumbidos Faço saber que o Congresso Nacional
da concessão de bolsas de estudos deverão decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
concedê-las, preferencialmente, aos alunos Art. 1º As Pessoas Jurídicas de Direito
de qualquer nivel que se sagrarem campeões Privado, os órgãos da Administração Públi-
desportivos, nas áreas estadual, nacional e ca e as Instituições de Ensino podem acei-
internacional, desde que tenham obtido tar, como estagiários, alunos regularmente
aproveitamento escolar satisfatório. matriculados e que venham freqüentando,
Parágrafo único. Os benefícios deste efetivamente, cursos vinculados à estrutura
artigo se estendem aos campeões desporti- do ensino público e particular, nos níveis
vos que não estejam estudando por carên- superior, profissionalizante de 29 Grau e
cia de recursos. Supletivo.
Art. 50. Será considerado como de efe- § 1º O estágio somente poderá verificar-
tivo exercício, para todos os efeitos legais, se em unidade que tenham condições de
o período em que o militar da ativa, o ser- proporcionar experiência prática na linha
vidor público ou empregado de qualquer de formação, devendo, o estudante, para
empresa, pública ou privada, estiver convo- esse fim, estar em condições de estagiar,
cado para integrar representação desportiva segundo disposto na regulamentação da
nacional. presente Lei.
§ 2º Os estágios devem propiciar a com-
plementação do ensino e da aprendizagem
serem planejados, executados, acompa- Art. 89 Revogam-se as disposições em
nhados e avaliados em conformidade com contrário.
os currículos, programas e calendários es- Brasília, em 07 de dezembro de 1977;
colares, a fim de se constituírem em instru- 1569 da Independência e 899 da República.
mentos de integração, em termos de trei- Ernesto Geisel
namento prático, de aperfeiçoamento téc- Ney Braga
nico-cultural, científico e de relacionamen-
to humano.
Art. 2º O estágio, independentemente do (Publicado no DOU de 9 de dezembro de 1977)
aspecto profissionalizante, direto e espe-
cífico, poderá assumir a forma de ativida-
des de extensão, mediante a participação
do estudante em empreendimentos ou pro- LEI Nº 6.503, DE 13 DE DEZEMBRO DE
jetos de interesse social. 1977
Art. 3º A realização do estágio dar-se-á
mediante termo de compromisso celebrado Dispõe sobre a Educação Física, em
entre o estudante e a parte concedente, todos os graus e ramos do ensino.
Com interveniência obrigatória da institui-
ção de ensino. O Presidente da República, Faço saber que
§ 1º Os estágios curriculares serão de- o Congresso Nacional decreta e eu sanciono
senvolvidos de acordo com o disposto no a seguinte Lei:
parágrafo 2º do art. 19 desta Lei.
§ 2º Os estágios realizados sob a forma Art. 19 É facultativa a prática de Edu-
de ação comunitária estão isentos de cele- cação Física, em todos os graus e ramos de
bração de termo de compromisso. ensino:
a) ao aluno de curso noturno que com-
Art. 4º O estágio não cria vínculo em- prove exercer atividade profissional, em
pregatício de qualquer natureza e o estagiá-
rio poderá receber bolsa, ou outra forma de jornada igual ou superior a 6 (seis) horas:
contraprestação que venha a ser acordada, b) ao aluno maior de 30 (trinta) anos de
ressalvado o que dispuser a legislação previ- idade;
denciária, devendo o estudante, em qual- c) ao aluno que estiver prestando serviço
quer hipótese, estar segurado contra aci- militar inicial ou que, em outra situação,
dentes pessoais. comprove estar obrigado à prática de
Art. 5º A jornada de atividade em está- educação física na organização Militar em
gio, a ser cumprida pelo estudante, deverá que serve;
compatibilizar-se com o seu horário escolar d) ao aluno amparado pelo Decreto-lei
e com o horário da parte em que venha a nº1.044, de outubro de 1969;
ocorrer o estágio. e) ao aluno de curso de pós-graduação; e
0 à aluna que tenha prole.
Parágrafo único Nos períodos de férias
escolares, a jornada de estágio será estabe- Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data
lecida de comum acordo entre o estagiário de sua publicação.
e a parte concedente do estágio, sempre Art. 3º Revogam-se as disposições em
com a interveniência da instituição de ensi- contrário.
no. Brasília, em 13 de dezembro de. 1977
Art. 6º O Poder Executivo regulamen- 1569 da Independência e 899 da República.
tará a presente Lei no prazo de 30 (trinta) Ernesto Geisel
dias. Ney Braga
Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data
de sua publicação.
(Publicado no DOU da 16 de dezembro da 1977)
DECRETO-LEI Nº 660 DE 30 DE JUNHO a) a defesa do princípio democrático,
DE 1969 através da preservação do espírito religioso,
da dignidade da pessoa humana e do amor
Aprova a Convenção sobre o Ensino à liberdade com responsabilidade, sob a ins
de História, assinada a 26 de dezem- piração de Deus;
bro de 1933, na Sétima Conferência b) a preservação, o fortalecimento e
Interamericana. a projeção dos valores espirituais e éticos
da nacionalidade;
O Presidente da República, usando da c) o fortalecimento da unidade nacional
atribuição que lhe confere o parágrafo e do sentimento de solidariedade humana;
primeiro do artigo 2º do Ato Institucional d) o culto à Pátria, aos seus símbolos,
nº 5, de 13 de dezembro de 1º68, decreta: tradições, instituições, e aos grandes vultos
Art. 1º É aprovada a Convenção sobre de sua história;
Ensino de História, assinada na Sétima e) o aprimoramento do caráter, com
Conferência Interamericana, a 26 de de- apoio na moral, na dedicação à familia e à
zembro de 1933. comunidade;
Art. 2º Este Decreto-Lei entrará em vi- f) a compreensão dos direitos e deveres
gor na data de sua publicação, revogadas as dos brasileiros e o conhecimento da organi-
disposições em contrário. zação sócio-político-econômica do País;
Brasília, 30 de junho de 1969; 148º da g) o preparo do cidadão para o exercí-
Independência e 81º da República. cio das atividades cívicas com fundamento
A. Costa e Silva na morai, no patriotismo e na ação cons-
José de Magalhães Pinto trutiva, visando ao bem comum;
h) o culto da obediência à Lei, da fide-
(Publicado no DOU de 1 de julho de 1969) lidade ao trabalho e da integração na co-
munidade.
DECRETO-LEI Nº 86º DE 12 DE Parágrafo único. As bases filosóficas de
SETEMBRO DE 1969 que trata este artigo deverão motivar:
a) a ação nas respectivas disciplinas, de
Dispõe sobre a inclusão da Educação todos os titulares do magistério nacional,
Moral e Cívica como disciplina obri- público ou privado, tendo em vista a
gatória, nas escolas de todos os graus formação da consciência cívica do aluno;
e modalidades, dos sistemas de ensi- b) a prática educativa da moral e do ci-
no no País, e dá outras providências. vismo nos estabelecimentos de ensino,
através de todas as atividades escolares, in-
Os Ministros da Marinha de Guerra, do clusive quanto ao desenvolvimento de hábi-
Exército e da Aeronáutica Militar, usando tos democráticos, movimentos de juventu-
das atribuições que lhes confere o artigo 1o de, estudos de problemas brasileiros, atos
do Ato Institucional nº 12, de 31 de agosto cívicos, promoções extra-classe e orienta-
de 1969, combinado com o § 1o do artigo ção dos pais.
2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de de- Art. 3º A Educação Moral e Cívica,
zembro de 1968, decretam: como disciplina e prática educativa, será
Art. 1º É instituída, em caráter obriga- ministrada com a apropriada adequação.
tório, como disciplina e, também, como em todos os graus e ramos de escolariza-
prática educativa, a Educação Moral-e Cí- ção.
vica, nas escolas de todos os graus e moda- § 1º Nos estabelecimentos de grau mé-
lidades, dos sistemas de ensino no País. dio, além da Educação Moral e Cívica, de-
Art. 2º A Educação Moral e Cívica, verá ser ministrado curso curricular de "Or-
apoiando-se nas tradições nacionais, tem ganização Social e Política Brasileira."
como finalidade:
§ 2º No sistema de ensino superior, e) assessorar o Ministro de Estado na
inclusive pós-graduado, a Educação Moral aprovação dos livros didáticos, sob o ponto
e Cívica será realizada, como complemen- de vista de moral e civismo, e colaborar
to, sob a forma de "Estudo de Problemas com os demais órgãos do Ministério da
Brasileiros", sem prejuízo de outras ativida- Educação e Cultura, na execução das pro-
des culturais visando ao mesmo objetivo. vidências e iniciativas que se fizerem neces-
Art. 4º Os currículos e programas bási- sárias, dentro do espírito deste Decreto-lei.
cos, para os diferentes cursos e áreas de en- Parágrafo único. As demais atribuições
sino, com as respectivas metodologias, se- da CNMC, bem como os recursos e meios
rão elaborados pelo Conselho Federal de necessários, em pessoal e material, serão
Educação, com a colaboração do órgão de objeto da regulamentação deste Decreto-lei.
que trata o artigo 5º, e aprovados pelo Mi- Art. 7º A formação de professôres e
nistro da Educação e Cultura. orientadores da disciplina "Educação Moral
Art. 5º É criada, no Ministério da Edu- e Cívica." far-se-á em nível universitário e,
cação e Cultura, diretamente subordinada para o ensino primário, nos cursos normais.
ao Ministro de Estado, a Comissão Nacio- § 1º Competirá ao Conselho Federal e
nal de Moral e Civismo (CNMC). aos Conselhos Estaduais de Educação, ado-
§ 1º A CNMC será integrada por nove tar as medidas necessárias à formação de
membros, nomeados pelo Presidente da que trata este artigo.
República, por seis anos, dentre pessoas de- § 2º Aos Centros Regionais de Pós-
dicadas à causa da Educação Moral e Cí- Graduação incumbirá o preparo de profes-
vica. sôres dessa área, em cursos de mestrado.
§ 2º Aplica-se aos integrantes da CNMC § 3º Enquanto não houver, em número
o disposto nos §§ 2º, 3º e 5º do art. 8º da bastante, professôres e orientadores de
Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Educação Moral e Cívica, a habilitação de
Art. 6º Caberá, especialmente à CNMC: candidatos será feita por meio de exame de
a) articular-se com as autoridades civis e suficiência, na forma da legislação em vi-
militares, de todos os níveis de governo, pa- gor.
ra implantação e manutenção da doutrina § 4º No ensino primário, a disciplina
de Educação Moral e Cívica, de acordo "Educação Moral e Cívica" será ministrada
com os princípios estabelecidos no artigo pelos professôres, cumulativamente com as
2º; funções próprias.
b) colaborar com o Conselho Federal de § 5º O aproveitamento de professôres e
Educação, na elaboração de currículos e orientadores na forma do § 3º, será feito
programas de Educação Moral e Cívica; sempre a título precário, devendo a respec-
c) colaborar com as organizações sin- tiva remuneração subordinar-se, nos estabe-
dicais de todos os graus, para o desenvolvi- lecimentos oficiais de ensino, ao regime
mento e intensificação de suas atividades previsto no artigo 111 do Decreto-lei nº
relacionadas com a Educação Moral e Cívi- 200, de 25 de fevereiro de 1967.
ca; § 6º Até que o estabelecimento de en-
d) influenciar e convocar a cooperação, sino disponha de professor ou orientador,
para servir aos objetivos da Educação Mo- regularmente formado ou habilitado em
exame de suficiência, o seu diretor avocará
ral e Cívica, das Instituições e dos órgãos o ensino da Educação Moral e Cívica, a
formadores da opinião pública e de difusão qual, sob nenhum pretexto, poderá deixar
cultural, inclusive jornais, revistas editoras, de ser ministrada na forma prevista.
teatros, cinemas, estações de rádio e de
televisão; das entidades esportivas e de re- Art. 8º É criada a Cruz do Mérito da
creação das entidades de classes e dos ór- Educação Moral e Cívica a ser conferida
gãos profissionais; e das empresas gráficas pelo Ministro da Educação e Cultura, me-
e de publicidade; diante proposta da CNMC a personalidades
que se salientarem, em esforços e em dedi- Art. 3º Revogadas as disposições em
cação à causa da Educação Moral e Cívica. contrário, o presente Decreto-lei entrará
Parágrafo único. A CNMC proporá ao em vigor à data de sua publicação.
Ministro da Educação e Cultura os instru- Brasília, 16 de setembro de 1969; 148º
ções necessárias ao cumprimento do dispos- da Independência e 81º da República.
to neste artigo. Augusto Hamann Rademaker Grünewald
Art. ºº A CNMC elaborará projeto de Aurélio de Lyra Tavares
regulamentação do presente Decreto-lei, a Márcio de Souza Mello
ser encaminhado ao Presidente da Repú- Tarso Dutra
blica, por intermédio do Ministro da Edu-
cação e Cultura, no prazo máximo de º0 (Publicado no DOU de 17 de setembro de 1969)
(noventa) dias, a contar da data da publica-
ção deste Decreto-lei.
Art. 10. Este Decreto-lei entrará em vi-
gor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário. DECRETO-LEI Nº 1.044 DE 21 DE
Brasília, 12 de setembro de 1969; 148º OUTUBRO DE 1969
da Independência e 81º da República.
Augusto Hamann Rademaker Grünewald Dispõe sobre tratamento excepcional
Aurélio de Lyra Tavares para os alunos portadores das afec-
Márcio de Souza e Mello ções que indica.
Tarso Dutra
Os Ministros da Marinha de Guerra, do
(Publicado no DOU de 15 de setembro de 1969) Exército e da Aeronáutica Militar, usando
das atribuições que lhes confere o artigo 3º
do Ato Institucional nº 16, de 14 de
outubro de 1969, combinado com o § 1º do
DECRETO-LEI Nº 874 DE 16 DE artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de
SETEMBRO DE 1969 dezembro de 1968, e
Considerando que a Constituição asse-
Prove sobre a inclusão obrigatória do gura a todos o direito à educação;
titular da Diretoria do Ensino Supe- Considerando que condições de saúde
rior na composição do Conselho Fe- nem sempre permitem freqüência do edu-
deral de Educação. cando à escola, na proporção mínima exi-
gida em lei, embora se encontrando o aluno
Os Ministros da Marinha de Guerra, do em condições de aprendizagem;
Exército e da Aeronáutica Militar, usando Considerando que a legislação admite,
das atribuições que lhes confere o artigo 1º de um lado, o regime excepcional de clas-
do Ato Institucional nº 12, de 31 de agosto ses especiais, de outro, o da equivalência de
de 1969, combinado com o parágrafo 1º do cursos e estudos, bem como o da educação
artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de peculiar dos excepcionais; decretam:
dezembro de 1968, decretam: Art. 1º São considerados merecedores
Art. 1º O Diretor do Ensino Superior, do de tratamento excepcional os alunos de
Ministério da Educação e Cultura, par- qualquer nível de ensino, portadores de
ticipará, sem mandato prefixado, da afecções congênitas ou adquiridas, infec-
composição do Conselho Federal de Edu- ções, traumatismo ou outras condições
cação. mórbidas, determinando distúrbios agudos
Art. 2º Para efeito do disposto no artigo ou agudizados, caracterizados por:
anterior não será provida a primeira vaga a a) incapacidade física relativa, incompa-
ocorrer no órgão a que o mesmo se refere. tível com a freqüência aos trabalhos esco-
lares, desde que se verifique a conservação
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO DE 2º GRAU
CAPITULO I CAPÍTULO VI
Dos Cursos Disposições Gerais e Transitórias
Art. 1º A formação em Psicologia far-
se-á nas Faculdades de Filosofia, em cursos Art. 24. O Ministério da Educação e
de bacharelado, licenciado e Psicólogo. Cultura expedirá, no prazo de 60 (sessenta)
dias, a contar da publicação desta lei, as
instruções para sua execução.
CAPÍTULO III Art. 25. Esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as dispo-
Dos direitos conferidos aos sições em contrário.
diplomados Brasília, 27 de agosto de 1962; 141º da
Art. 10. Para o exercício profissional é Independência e 74º da República.
obrigatório o registro dos diplomas no ór- João Goulart
gão competente do Ministério da Educação F. Brochado da Rocha
e Cultura. Roberto Lyra
Art. 11. Ao portador do diploma de Ba- (Publicado no DOU de 05 de setembro de 1962.)
charel em Psicologia, é conferido o direito
de ensinar Psicologia em cursos de grau mé- LEI Nº4.375 DE 17 DE AGOSTO DE
dio, nos termos da legislação em vigor. 1964
Art. 12. Ao portador do diploma de Li-
cenciado em Psicologia é conferido o direito Lei do Serviço Militar
de lecionar Psicologia, atendidas as exi-
gências legais devidas. O Presidente da República: Faço saber que
Art. 13. Ao portador do diploma de o Congresso Nacional decreta e eu
Psicólogo é conferido o direito de ensinar sanciono a seguinte Lei:
Psicologia nos vários cursos de que trata
esta lei, observadas as exigências legais es-
pecíficas, e a exercer a profissão de Psi- TÍTULO I
cólogo. Da Natureza, Obrigatoriedade e
§ 1º Constitui função privativa (18) do Duração do Serviço Militar
(18) O termo "privativa" foi vetado pelo Presidente da
República, porém mantido pelo Congresso CAPÍTULO I
Nacional, conforme publicação no DOU de
17/12/62. Da Natureza e Obrigatoriedade
do Serviço Militar
Art. 1º O Serviço Militar consiste no completar 18 (dezoito) anos de idade e
exercício de atividades específicas desem- substituirá até 31 de dezembro do ano em
penhadas nas Forças Armadas - Exército, que completar 45 (quarenta e cinco) anos.
Marinha e Aeronáutica, — e compreenderá, § 1º Em tempo de guerra, esse período
na mobilização, todos os encargos relacio- poderá ser ampliado, de acordo com os in-
nados com a defesa nacional. tereses da defesa nacional.
Art. 2º Todos os brasileiros são obriga- § 2º Será permitida a prestação do Ser-
dos ao Serviço Militar, na forma da presente viço Militar como voluntário, a partir dos
Lei e sua regulamentação. 17 (dezessete) anos de idade.
§ 1º A obrigatoriedade do Serviço Mili- Art. 6º O Serviço Militar inicial dos
tar dos brasileiros naturalizados ou por incorporados terá a duração normal de 12
opção será definida na regulamentação da (doze) meses.
presente Lei. § 1º Os Ministros da Guerra, da Marinha
§ 2º As mulheres ficam isentas do Ser- e da Aeronáutica poderão reduzir até 2
viço Militar em tempo de paz e, de acordo (dois) meses ou dilatar até seis meses a du-
com suas aptidões, sujeitas aos encargos do ração do tempo de Serviço Militar inicial
interesse da mobilização. dos cidadãos incorporados às respectivas
Art. 3º O Serviço Militar inicial será Forças Armadas.
prestado por classes constituídas de brasi- § 2º Em caso de interesse nacional, a
leiros nascidos entre 1º de janeiro e 31 de dilação do tempo de Serviço Militar dos
dezembro, no ano em que completarem 1º incorporados além de 18 (dezoito) meses
(dezenove) anos de idade. poderá ser feita mediante autorização do
§ 1º A classe será designada pelo ano de Presidente da República.
nascimento dos cidadãos que a constituem. § 3º Durante o período de dilação do
§ 2º A prestação do Serviço Militar dos tempo de Serviço Militar, prevista nos pará-
brasileiro» compreendidos no § 1º deste grafos anteriores, as praças por ela abrangi-
artigo será fixada na regulamentação da das serão consideradas engajadas.
presente Lei Art. 7º O Serviço Militar dos matricula-
Art. 4º Os brasileiros nas condições pre- dos em órgãos de Formação de Reserva te-
vistas nesta Lei, prestarão o Serviço Militar rá a duração prevista nos respectivos regu-
incorporados em Organizações da Ativa das lamentos.
Forças Armadas ou matriculados em Ór- Art. 8º A contagem do tempo de Serviço
gãos de Formação de Reserva. Militar terá início no dia da incorporação.
Parágrafo único. O Serviço prestado nas Parágrafo único. Não será computado
Polícias Militares, Corpos de Bombeiros e como tempo de serviço, o período que o
outras corporações encarregadas da segu- incorporado levar no cumprimento de sen-
rança pública será considerado de interesse tença passada em julgado.
militar. O ingresso nessas corporações,
dependerá de autorização de autoridade TÍTULO II
militar competente e será fixado na regula-
mentação desta Lei. Da Divisão Territorial e dos Órgãos
de Direção e Execução do Serviço
CAPITULO II Militar.
CAPÍTULO I
Da Duração do Serviço Militar
Da Divisão Territorial
Art. 5º A obrigação para com o Serviço
Militar, em tempo de paz, começa no 1º dia Art. 9º O território nacional para efeito
de janeiro do ano em que o cidadão do Serviço Militar, compreende:
a) Juntas de Serviço Militar, correspon- caberá ao Diretor do TG, tendo como se-
dentes aos Municípios Administrativos; cretário o instrutor, designado na forma da
b) Delegacias de Serviço Militar, abran- regulamentação desta Lei.
gendo uma ou mais Juntas de Serviço Mili- § 3º A responsabilidade de instalação e
tar; manutenção das J.S.M., em qualquer caso,
c) Circunscrições de Serviço Militar, é da alçada do Município Administrativo.
abrangendo diversas Delegacias de Serviço TÍTULO III
Militar, situadas, tanto quanto possível, no
mesmo Estado; Do Recrutamento para o Serviço
d) Zonas de Serviço Militar, abrangendo
duas ou mais Circunscrições do Serviço Mi Militar
litar, que serão fixadas na regulamentação
da presente Lei. CAPITULO I
§ 1º O Distrito Federal e os Territórios
Federais, exceto Fernando de Noronha são, Do Recrutamento
para os efeitos desta Lei, equiparados a Es- Art. 12. O recrutamento para o Serviço
tados, e as suas divisões administrativas, a Militar compreende:
Municípios. O Território de Fernando de a) seleção;
Noronha, para o mesmo fim, fica equipara- b) convocação;
do a Município.
§ 2º Os Municípios serão considerados c) incorporação ou matrícula nos órgãos
tributários ou não-tributários, conforme se- de Formação de Reserva;
jam ou não designados contribuintes à con- d) voluntariado.
vocação para o Serviço Militar inicial.
§ 3º Compete ao Estado-Maior das For- CAPITULO II
ças Armadas (EMFA), mediante propostas
dos Ministros Militares, planejar anualmen- Da Seleção
a tributação referida neste artigo.
Art. 13. A seleção, quer da classe a ser
convocada quer dos voluntários, será realiza-
CAPÍTULO II da dentro dos seguintes aspectos:
a) físico;
Dos Órgãos de Direção e Execução do b) cultural;
Serviço Militar c) psicológico;
d) moral.
Art. 10. Ao Estado-Maior das Forças Parágrafo único. Para fins de seleção ou
Armadas (EMFA), caberá a direção geral regularização de sua situação militar, todos
do Serviço Militar. os brasileiros deverão apresentar-se, no ano
Art. ll. Os órgãos de direção e execução, em que completarem 18 (dezoito) anos de
no âmbito de cada Força, serão fixados idade, independentemente de editais, avisos
pela regulamentação da presente Lei. eu Notificações, em local e época que forem
§ 1º Nos Municípios Administrativos, as fixados na regulamentação da presente lei,
Juntas de Serviço Militar, como órgãos de quando serão alistados.
execução, serão presididas pelos prefeitos, Art. 14. A seleção será realizada por
tendo como secretários um funcionário
municipal ou agente estatístico local, um e Comissões de Seleção, para isso
outro, de reconhecida idoneidade moral. especialmente designadas pelas autoridades
§ 2º Nos Municípios onde houver Tiro- competentes. Essas Comissões serão consti-
de-Guerra, os prefeitos ficam dispensados tuídas por militares da ativa ou da reserva
da presidência das J.S.M. que. neste caso, e, se necessário, completadas por civis devi-
damente qualificados.
Parágrafo único. O funcionamento des- Art. 18. Será elaborado anualmente pelo
sas Comissões e as condições de execução Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA),
da seleção obedecerão a normas fixadas na com participação dos Ministérios Militares,
regulamentação da presente lei. um Plano Geral de Convocação para o
Art. 15. Os critérios para a seleção serão Serviço Militar inicial, que regulará as
fixados pelo Estado-Maior das Forças condições de recrutamento da classe a
Armadas (EMFA), de acordo com os re- incorporar no ano seguinte, nas Forças Ar-
quisitos apresentados pelas Forças Arma- madas.
das, de per si. Art. 1º. Em qualquer época, tenham ou
não prestado o Serviço Militar, poderão os
brasileiros ser objeto de convocação de
CAPÍTULO III emergência, em condições determinadas
pelo Presidente da República, para evitar a
Da Convocação perturbação da ordem ou para sua manu-
tenção, ou, ainda, em caso de calamidade
pública.
Art. 16. Serão convocados .anualmente, Parágrafo único. Os Ministros Militares
para prestar o Serviço Militar inicial nas poderão convocar pessoal da reserva para
Forças Armadas, os brasileiros pertencentes participação em exercícios, manobras e
a uma única classe. aperfeiçoamento de conhecimentos milita-
Art. 17. A classe convocada será cons- res.
tituída dos brasileiros que completarem 1º
(dezenove) anos de idade entre 1º de janei-
ro e 31 de dezembro do ano em que deve- CAPÍTULO IV
rão ser incorporados em Organização Mili-
tar da Ativa ou matriculados em órgão de Da Incorporação e da Matricula nos
Formação de Reserva. Órgãos de Formação de Reserva
§ 1º Os brasileiros das classes anteriores,
ainda em débito com o Serviço Militar, Art. 20. Incorporação é o ato de inclu-
ficam sujeitos as mesmas obrigações impos- são do convocado ou voluntário em uma
tas aos da classe convocada, sem prejuízo Organização Militar da Ativa das Forças Ar-
das sanções que lhes foram aplicáveis, na madas.
forma desta Lei e de seu regulamento. Art. 21. Tanto quanto possível, os
§ 2º Por Organização Militar da Ativa, convocados serão incorporados em Organi-
entendem-se os Corpos de Tropa, Reparti- zação Militar da Ativa localizada no Muni-
ções, Estabelecimentos, Navios, Bases Na- cípio de sua residência.
vais ou Aéreas e qualquer outra unidade tá- Parágrafo único. Só nos casos de abso-
tica ou administrativa que faça parte do luta impossibilidade de preencher os seus
todo orgânico do Exército, da Marinha ou próprios claros, será permitida a transfe-
da Aeronáutica. rência de convocados de uma para outra
§ 3º Órgãos de Formação de Reserva é a Zona de Serviço Militar.
denominação genérica dada aos órgãos de Art. 22. Matrícula é o ato de admissão
formação de oficiais, graduados e soldados do convocado ou voluntário em qualquer
para a reserva, Escola, Centro, Curso de Formação de Mi-
§ 4º As subunidades-quadros com a litar da Ativa, ou órgão de Formação de
finalidade de formar soldados especialistas Reserva.
e graduados de fileira e especialistas, desti- § 1º Os brasileiros matriculados em
nados não só à ativa como à reserva, são Escolas Superiores ou no último ano do
consideradas, conforme o caso, como Or- Ciclo Colegial do Ensino Médio, quando
ganização Militar da Ativa ou Órgão de convocados para o Serviço Militar inicial,
Formação de Reserva. serão considerados com prioridade para
matrícula de incorporação nos Órgãos de Art. 27. Os Ministros Militares poderão,
Formação de Reservas, existentes na Guar- em qualquer época do ano, autorizar a acei-
nição Militar onde os mesmos estiverem tação de voluntários, reservistas ou não.
frequantando Cursos, satisfeitas as demais
condições de seleção previstas nos regula- TÍTULO IV
mentos desses órgãos.
§ 2º Caberá ao EMFA, em ligação com Das Isenções, do Adiamento de Incorpora-
os Ministros Militares, designar os municí- ção e da Dispensa de Incorporação
pios constitutivos de cada uma das guarni-
ções militares, para os efeitos desta lei. CAPITULO I
Art. 23. Os convocados de que tratam
os parágrafos do artigo anterior, embora Das Isenções
não incorporados, ficam sujeitos, durante a
prestação do Serviço Militar, às atividades Art. 28. São isentos do Serviço Militar:
correlatas a manunteção da ordem interna. a) por incapacidade física ou mental de-
finitiva, em qualquer tempo, os que forem
CAPITULO V julgados inaptos em seleção ou inspeção e
Dos Refratários, Insubmissos e considerados irrecuperáveis para o Serviço
Voluntários Militar nas Forças Armadas;
Art. 24. O brasileiro que não se apre- b) em tempo de paz, por incapacidade
sentar para a seleção durante a época de moral, os convocados que, estiverem cum-
seleção do contingente de sua classe ou prindo sentença por crime doloso, os que
que, tendo-o feito, se ausentar sem a ter depois de incorporados forem expulsos das
completado, será considerado refratário. fileiras e os que, quando da seleção,
Art. 25. O convocado selecionado e apresentarem indícios de incompatibilidade
designado para incorporação ou matrícula, que, comprovados em exame ou sindicân-
que não se apresentar à Organização Militar cia. revelem incapacidade moral para inte-
que lhe fôr designada, dentro do prazo grarem as Forças Armadas.
marcado ou que, tendo-o feito, se ausentar Parágrafo único. A reabilitação dos in-
antes do ato oficial de incorporação ou ma- capazes poderá ser feita ex officio ou a re-
trícula, será declarado insubmisso. querimento do interessado, segundo normas
Parágrafo único. A expressão "convo- fixadas na regulamentação desta Lei.
cado à incorporação" constante do Código
Penal Militar (art. 15º), aplica-se ao selecio- CAPÍTULO II
nado para convocação e designado para a
incorporação ou matrícula em Organização Do Adiamento de Incorporação
Militar, à qual deverá apresentar no prazo
que lhe fôr fixado. Art. 2º. Poderão ter a incorporação
Art. 26. Aos refratários e insubmissos adiada:
serão aplicadas as sanções previstas nesta a) por 1 (um) ou 2 (dois) anos, os can-
Lei, sem prejuízo do que, sôbre os últimos, didatos às Escolas de Formação de Oficiais
estabelece o Código Penal Militar. da ativa, ou Escola, Centro ou Curso de
§ Io Os insubmissos, quando apresen- Formação de Oficiais da Reserva das For-
tados, serão submetidos á seleção e, se con- ças Armadas, desde que satisfaçam na épo-
siderados aptos, obrigatóriamente incorpo- ca da seleção, ou possam vir a satisfazer,
rados. dentro desses prazos, as condições de esco-
§ 2º Em igualdade de condições, na Se- laridade exigidas para o ingresso nos cita-
leção a que forem submetidos, os refratá- dos órgãos de formação de oficiais;
rios, ao se apresentarem, terão prioridade b) pelo tempo correspondente à duração
para incorporação. do curso, os que estiverem matriculados em
Institutos de Ensino destinados à formação § 3º As normas de obtenção de adia-
de sacerdotes e ministros de qualquer reli- mento serão fixadas na regulamentação da
gião ou de membros de ordens religiosas presente Lei.
regulares;
c) os que se encontrarem no exterior e o CAPITULO III
comprovem, ao regressarem ao Brasil; Da Dispensa de Incorporação
d) os matriculados em Cursos de Forma- Art. 30 São dispensados de incorpora-
ção de Oficiais das Polícias Militares e Cor- ção os brasileiros da classe convocada:
pos de Bombeiros, até o término ou inter- a) residentes há mais de um ano, referi-
rupção do curso; do a data de início da época de seleção, em
e) os que estiverem matriculados ou que Município não-tributário ou em zona rural
se candidatem à matrícula em Institutos de de Município sómente tributário de órgão
Ensino destinados à formação de médicos, de Formação de Reserva;
dentistas, farmacêuticos e veterinários, até b) residentes em Municípios tributários,
o término ou interrupção do curso. excedentes às necessidades das Forças Ar-
§ 1º Aqueles que tiverem sua incorpo- madas;
ração adiada, nos termos da letra a, deste c) matriculados em Órgãos de Formação
artigo, destinados à matrícula nas escolas de de Reserva;
Formação de Oficiais da Ativa e que não se d) matriculados em Estabelecimentos de
matricularem, terão prioridade para Ensino Militares, na forma estabelecida
matrícula nas Escolas, Centros ou Cursos pela regulamentação desta Lei;
de Formação de Oficiais da Reserva; aquê- e) operários, funcionários ou emprega-
les destinados a Escolas, Centros ou Cursos dos de estabelecimentos ou empresas in-
de Formação de Oficiais da Reserva terão dustriais de interesse militar, de transporte
prioridade, satisfeitas as condições, para e de comunicações, que forem, anualmente,
matrícula nesses órgãos, e, caso não se declarados diretamente relacionados com a
apresentem, findos os prazos concedidos ou Segurança Nacional pelo Esta-do-Maior das
não satisfaçam as condições de matrícula, Forças Armadas (EMFA).
terão prioridade para a incorporação em f) arrimos de família, enquanto durar
unidades de tropa. essa situação;
§ 2º Aqueles que tiverem a incorporação g) VETADO.
adiada, nos termos da lebra b, se inter- § 1º Quando os convocados de que trata
romperem o curso eclesiástico, concorrerão a letra e forem dispensados de incorpora-
à incorporação com a la. classe a ser con- ção, esta deverá ser solicitada pelos estabe-
vocada,e, se concluírem, serão dispensados lecimentos ou empresas amparadas, até o
do Serviço Militar obrigatório. início da seleção da classe respectiva, de
§ 3º Aqueles compreendidos nos têr- acordo com a regulamentação da presente
mos da letra d, em caso de interrupção do Lei.
curso, deverão ser apresentados às Circuns-
crições de Serviço Militar, para regularizar a § 2º Os dispensados de incorporação de
sua situação militar. que trata a letra c, que, por motivo justo e
§ 4º Aquêles que tiverem a incorporação na forma da regulamentação desta Lei, não
adiada, nos termos da letra e, deste artigo, e tiverem aproveitamento ou forem des-
concluírem os respectivos cursos, terão a ligados, serão rematriculados no ano se-
situação militar regulada em lei especial. Os guinte; no caso de reincidência, ficarão
que não terminarem os cursos, e satisfeitas obrigados a apresentarem-se à seleção, para
as demais condições, terão prioridade para a incorporação no ano imediato.
matrícula nos órgãos de Formação de § 3P Os dispensados de incorporação de
Reserva ou incorporação em unidade da que trata a letra c, desligados por motivo de
ativa, conforme o caso. faltas não-justificadas, serão incorporados
na forma do parágrafo anterior.
§ 4º Os dispensados de incorporação de d) por condenação irrecorrível, resul-
que tratam as letras d e e, que respectiva- tante de prática de crime comum de caráter
mente interromperem o curso ou deixarem culposo; o incorporado nessas condições
o emprego ou função, durante o período de será excluído, entregue à autoridade civil
serviço de sua classe, serão submetidos a competente e terá sua situação militar fi-
seleção com a classe seguinte. xada na regulamentação da presente Lei.
§ 5º Os cidadãos de que trata a letra b § 3º A expulsão ocorrerá:
ficarão, durante o período de serviço da a) por condenação irrecorrível resultante
classe, a que pertencem, à disposição da au- da prática de crime comum ou militar, de
toridade militar competente, para atender à caráter doloso;
chamada complementar destinada ao b) pela prática de ato contra a moral
preenchimento dos claros das Organizações pública, pundonor militar ou falta grave
Militares já existentes ou daquelas que vie- que, na forma da Lei ou de Regulamentos
rem a ser criadas. Militares, caracterize seu autor como
indigno de pertencer às Forças Armadas;
TITULO V c) pelo ingresso no mau comportamento
contumaz, de forma a tornar-se inconve-
Das Interrupções e das Prorrogações do niente à disciplina e à permanência nas fi-
Serviço Militar leiras.
§ 4º O incorporado que responder a
CAPÍTULO I processo no Fôro Comum será apresentado
à autoridade competente que o requisitar e
Da Interrupção dela ficará à disposição, em xadrez de
organização militar, no caso de prisão pre-
Art. 31. O serviço ativo das Forças Ar- ventiva. Após passada em julgado a senten-
madas será interrompido: ça condenatória, será entregue à autoridade
a) pela anulação da incorporação; competente.
b) pela desincorporação; § 5º O incorporado que responder a
c) pela expulsão; processo no Fôro Militar permanecerá na
d) pela deserção. sua unidade, mesmo como excedente.
§ 1º A anulação da incorporação ocor- Art. 32 A interrupção do Serviço Militar
rerá em qualquer época, nos casos em que dos convocados matriculados em órgãos de
tenham sido verificadas irregularidades no Formação de Reserva, atendido o disposto
recrutamento, inclusive relacionados com a nos parágrafos 2º e 3ºdo art. 30, obedecerá
seleção, em condições fixadas na regula- às normas fixadas nos respectivos regu-
mentação da presente Lei. lamentos.
§ 2o. A desincorporação ocorrerá:
a) por moléstia, em conseqüência da qual CAPÍTULO II
o incorporado venha a faltar ao serviço du-
rante º0 (noventa) dias, consecutivos ou Das Prorrogações do Serviço Militar
não, hipótese em que será excluído e terá
sua situação militar fixada na regulamenta- Art. 33 Aos incorporados que concluí-
ção da presente Lei; rem o tempo de serviço a que estiverem
b) por aquisição das condições de arrimo obrigados poderá, desde que o requeiram,
após a incorporação, obedecidas as disposi- ser concedida prorrogação desse tempo,
ções de regulamentação da presente Lei; uma ou mais vezes, como engajados ou
c) por moléstia ou acidente que torne o reengajados, segundo as conveniências da
incorporado definitivamente incapaz para o Força Armada interessada.
Serviço Militar; o incorporado nessas condi- Parágrafo único. Os prazos e condições
ções será excluído e isento definitivamente de engajamento ou reengajamento serão
do Serviço Militar; fixados em Regulamentos, Normas ou Ins-
truções especiais, baixados pelos Ministé- apresentação para a prestação do Serviço
rios da Guerra, da Marinha e da Aeronáu- Militar inicial, fornecido gratuitamente pe-
tica. las autoridades indicadas em regulamenta-
TITULO VI ção da presente Lei.
Art. 38. O Certificado de Reservista é o
Do Licenciamento, da Reserva, Dos documento comprovante de inclusão do
Certificados de Alistamento, de Reservista, cidadão na Reserva do Exército, da Mari-
de Dispensa de Incorporação e de Isenção nha ou da Aeronáutica e será de formato
único para as três Forças Armadas.
CAPITULO I Parágrafo único. Todo brasileiro, ao ser
incluído na Reserva, receberá gratuita-
Do Licenciamento mente, da autoridade militar competente, o
Certificado de Reservista correspondente à
Art. 34 O licenciamento das praças que respectiva categoria.
integram o contingente anual se processará Art. 3º. Aos brasileiros Isentos do Ser-
de acordo com as normas estabelecidas viço Militar será fornecido, pela autoridade
pelos Ministérios da Guerra, da Marinha e militar competente, o Certificado de Isen-
da Aeronáutica, nos respectivos Planos de ção.
Licenciamento. Parágrafo único. O Certificado de Isen-
ção será fornecido gratuitamente.
Parágrafo único. Os licenciados terão Art. 40. Aos brasileiros dispensados de
direito, dentro de 30 (trinta) dias que se incorporação será fornecido, pela autorida-
seguirem ao licenciamento, ao transporte e de militar competente, um Certificado de
alimentação por conta da União até o lugar, Dispensa de Incorporação.
dentro do País, onde tinham sua residência Parágrafo único. O fornecimento de
ao serem convocados. Certificado de Dispensa de Incorporação
será feito mediante pagamento da taxa
CAPITULO II militar respectiva.
Art. 41. A entrega do Certificado às
Da Reserva praças expulsas será feita no próprio ato de
expulsão, na forma da legislação em vigor.
Art. 35. A Reserva, no que concerne às Art. 42. É vedado, a quem quer que se-
praças, será constituída pelos reservistas de ja, reter Certificados de Alistamento, de
1a. e 2a. categorias. Reservista, de Isenção ou de Dispensa de
Parágrafo único. A inclusão na Reserva Incorporação, ou incluí-los em processo
de 1a. e 2a. categorias obedecerá aos in- burocrático, ressalvados os casos de suspeita
teresses de cada uma das Forças Armadas e de fraude de pessoa ou de coisa e o que
será fixada na regulamentação da presente dispõe o art. 55 desta Lei.
Lei. Art. 43. Os modelos de Certificados, sua
Art. 36. Os dispensados de incorpora- impressão, distribuição, escrituração,
ção, para efeito do parágrafo 3º do art. 181 autenticidade e mais particularidades serão
da Constituição da República, são conside- estabelecidos na regulamentação desta Lei.
rados em dia com o Serviço Militar inicial.
CAPITULO III
TITULO VII
Dos Certificados de Alistamento Das Infrações e Penalidades
Militar, de Reservista, de Dispensa
de Incorporação e de Isenção CAPITULO ÚNICO
Art. 44. As infrações da presente Lei,
Art. 37. O Certificado de Alistamento caracterizadas como crime definido na
Militar é o documento comprovante da
legislação penal militar, implica em pro- a) pela segunda vez;
cessos e julgamento dos infratores pela b) em cada uma das demais vezes.
Justiça Militar, quer sejam militares, quer Art. 4º. Incorrerá na multa correspon-
civis. dente a dez vezes a multa mínima quem:
Art. 45. As multas estabelecidas nesta a) no exercício de função pública de
Lei serão aplicadas sem prejuízo da ação qualquer natureza, seja autoridade civil ou
penal ou de punição disciplinar que couber militar, dificultar ou retardar por prazo su-
em cada caso. perior a vinte (20) dias, sem motivo justifi-
Parágrafo único. As multas serão cal- cado, qualquer informação ou diligência so-
culadas em relação ao menor salário-mí- licitada pelos órgãos do Serviço Militar;
nima vigente no País; a multa mínima terá b) fizer declarações falsas aos órgãos do
o valor de 1/30 (um trinta avós) deste Serviço Militar;
salário, arredondado para centena de cru- c) sendo militar ou escrivão de registro
zeiros superior. civil, ou em exercício de função pública,
Art. 46. Incorrerá na multa mínima em autarquia ou em sociedade de economia
quem: (19) mista, deixar de cumprir, nos prazos es-
a) não se apresentar nos prazos previstos tabelecidos, - qualquer obrigação imposta
no art. 13 e seu parágrafo único; pela presente Lei ou sua regulamentação, -
b) for considerado refratário; para cuja infração não esteja prevista pena
c) na qualidade de reservista, deixar de especial.
cumprir a obrigação constante nas alíneas c Parágrafo único. Em casos de reinci-
e d do art. 65. dência, a multa será elevada ao dôbro.
Art. 47. Incorrerá na multa correspon- Art. 50. Incorrerá na multa correspon-
dente a três vezes a multa mínima quem: dente a vinte e cinco vezes a multa mínima
a) alterar ou inutilizar Certificados de quem:
Alistamento, de Reservista, de Dispensa de a) o Chefe de repartição pública, civil ou
Incorporação ou de Isenção ou tor militar, chefe de repartição autárquica ou
responsável por qualquer destas ocorrên- de economia mista, chefe de órgão com
cias; função prevista nesta Lei, ou quem legal
b) sendo civil e não exercendo função mente fôr investido de encargos relaciona
pública ou em entidade autárquica, deixar dos com o Serviço Militar, retiver, sem mo
de cumprir qualquer obrigação, imposta tivo justificado, documento de situação
pela presente Lei ou sua regulamentação, militar, ou recusar recebimento de petição
para cuja infração não esteja prevista outra e justificação;
multa nesta Lei; b) os responsáveis pela inobservância
c) na qualidade de reservista, deixar de de qualquer das prescrições do artigo 74
cumprir o disposto na letra a do art. 65; da presente Lei. (21)
(20) Art. 51. Incorrerá na multa correspon-
d) sendo reservista, não comunicar a dente a cinqüenta vezes a multa mínima, a
mudança de domicilio até 60 (sessenta) autoridade que prestar informações inverí-
dias após sua realização, ou o' fizer errada- dicas ou fornecer documento que habilite o
mente em qualquer ocasião.. seu possuidor a obter indevidamente o cer-
Art. 48. Incorrerá na multa correspon- tificado de Alistamento de Reservista de
dente a cinco vezes a multa mínima, o re- Dispensa de Incorporação e de Isenção do
fratário que se não apresentar à seleção: Serviço Militar.
Parágrafo único. Em casos de reinci-
dência, a multa será elevada ao dôbro.
(19) As alíneas a) e c) do Art. 46 apresentam a
redação determinada pela Lei Nº 4.754/65.
(20) Redação determinada pela Lei Nº 4.754/ 65. (21) Redação determinada pela Lei Nº 4.754/ 65.
Art. 52. Os brasileiros, no exercício de TÍTULO VIII
função pública, quer em caráter efetivo ou
interino, quer em estágio probatório ou em Dos Órgãos de Formação de Reservas
comissão, e extranumerários de qualquer CAPITULO ÚNICO
modalidade, da União, dos Estados, dos Art. 56. Os Ministros Militares poderão
Territórios, dos Municípios e da Prefeitura criar órgãos para formação de Oficiais, Gra-
do Distrito Federal, quando insubmissos, duados e Soldados a fim de satisfazer as
ficarão suspensos do cargo, função ou necessidades da reserva.
emprego, e privados de qualquer remu- Parágrafo único. A formação de Ofi-
neração enquanto não regularizarem sua si- ciais, Graduados e Soldados para a Reserva
tuação militar. poderá ser feita em órgãos especialmente
Parágrafo único. O disposto neste artigo criados para este fim, em Escolas de Nível
aplica-se aos servidores ou empregados das Superior e Médio inclusive técnico-profis-
entidades autárquicas, das sociedades de sionais, ou em Subunidades-quadros.
economia mista e das empresas conces- Art. 57. As condições de matrícula e o
sionárias de serviço público. funcionamento dos órgãos de formação de
Art. 53. Os convocados que forem con- Oficiais, Graduados e Soldados para a
denados ao pagamento de multa, e não Reserva serão fixadas na regulamentação
possuírem recursos para atendê-lo, sofrerão desta lei, de acordo com os interesses de ca-
o desconto do valor da mesma, quando da uma das Forças Armadas.
forem incorporados. Parágrafo único. Os Órgãos de Forma-
Parágrafo único. Ficarão isentos de pa- ção de Reserva terão organização e regula-
gamento de taxas e de multas aquêles que mento próprios, deles devendo constar,
provarem impossibilidade de pagá-las, na obrigatóriamente, a responsabilidade do
forma da regulamentação da presente Lei. emprego, na forma do art. 23 da presente
Art. 54. As multas de que trata este Ca- lei, orientação, funcionamento, fiscalização
pítulo serão aplicadas pelas autoridades e eficiência da instrução.
competentes de qualquer das Forças Ar- Art. 58. A criação e localização dos
madas. órgãos de Formação de Reserva obedecerá,
§ 1º Da imposição administrativa da em princípio, a disponibilidade de convoca-
multa caberá recurso a autoridade militar dos habilitados às diferentes necessidades
imediatamente superior, dentro de 15 de Oficiais Graduados e Soldados e as dis-
(quinze) dias a contar da data em que o ponibilidades de meios de cada uma das
infrator dela tiver ciência, se depositar, pre- Forças Armadas.
viamente, no órgão militar investido deste Art. 5º. Os Órgãos de Formação de
encargo, a quantia correspondente à multa, Vetado Reserva, Subunidades-quadros, Ti-
a qual será ulteriormente restituída, se fôr o ros-de-Guerra e outros se destinam tam-
caso. bém, a atender à instrução militar dos con-
§ 2º Se o infrator fôr militar, ou exercer vocados não incorporados em organizações
função pública, a multa será descontada dos militares da ativa das Forças Armadas.
seus vencimentos, proventos ou ordenados Êstes Órgãos serão localizados de modo
e comunicado o desconto ao órgão que a a satisfazer às exigências dos planos milita-
aplicou observadas as prescrições de leis e res e, sempre que possível, às conveniências
regulamentos em vigor. dos municípios, quando se tratar de Tiros-
de-Guerra.
Art. 55. O Alistado, o Reservista, o Dis- § Io. Os Tiros-de-Guerra terão sede, ma-
pensado de Incorporação ou o Isento de terial, móveis, utensílios e polígono de tiro
Serviço Militar, que incorrer em multa terá providos pelas Prefeituras Municipais, sem
o respectivo certificado retido pelo órgão no entanto, ficarem subordinados ao exe-
competente das Forças Armadas, enquanto cutivo municipal.
não efetuar o pagamento.
§ 2º Os instrutores, armamento, mu- § 3º Compete ao Comandante, Diretor
nição,' fardamento e outros materiais jul- ou Chefe de Organização Militar em que
gados necessários a instrução dos Tiros-de- fôr incorporado ou matriculado o convoca-
Guerra serão fornecidos pelas Forças Ar- do, comunicar sua pretensão à entidade a
madas, cabendo aos instrutores a respon- que caiba reservar a função, cargo ou em-
sabilidade de conservação do material dis- prego e, bem assim, se fôr o caso, o engaja-
tribuído. mento concedido; essas comunicações de-
§ 3º Quando, por qualquer motivo, não verão ser feitas dentro de 20 (vinte) dias
funcionar, o Tiro-de-Guerra, durante dois que se seguirem à incorporação ou conces-
anos consecutivos, será extinto. são do engajamento.
§ 4º Todo convocado matriculado em
órgão de Formação de Reserva que seja
TÍTULO IX obrigado a faltar a suas atividades civis,
por força de exercício ou manobras, ou
Disposições Gerais reservista que seja chamado, para fins de
CAPÍTULO I exercício de apresentação das reservas ou
cerimônia cívica, do Dia do Reservista,
Dos Direitos dos Convocados e terá suas faltas abonadas para todos os efei-
Reservistas tos.(23)
Art. 61. Os brasileiros, quando incorpo-
Art. 60. Os funcionários públicos fede- rados, por motivo de convocação para ma-
rais, estaduais ou municipais, bem como os nobras, exercícios, manutenção da ordem
empregados, operários ou trabalhadores, interna ou guerra, terão assegurado o retôr-
qualquer que seja a natureza da entidade no ao cargo, função ou emprego que exer-
em que exerçam as suas atividades, quando ciam ao serem convocados e garantido o di-
incorporados ou matriculados em Órgão de reito a percepção de 2/3 (dois terços) da
Formação de Reserva, por motivo de respectiva remuneração, durante o tempo
convocação para prestação do Serviço Mi- em que permanecerem incorporados; ven-
litar inicial estabelecido pelo art. 16, desde cerão pelo Exército, Marinha ou Aeronáu-
que para isso forçados a abandonarem o tica apenas as gratificações regulamentares.
cargo ou emprego, terão assegurado o re- § 1º Aos convocados fica assegurado o
tôrno ao cargo ou emprego respectivo, den- direito de optar pelos vencimentos, salários
tro dos 30 (trinta) dias que se seguirem ao ou remuneração que mais lhes con-venham.
licenciamento, ou término de curso, salvo § 2º Perderá a garantia e o direito asse-
se declararem, por ocasião da incorporação gurado por este artigo, o incorporado que
ou matrícula, não pretender a ele voltar. obtiver engajamento.
§ 1º Êsses convocados, durante o tempo § 3º Compete ao Comandante, Diretor
em que estiverem incorporados a orga- ou Chefe da Organização Militar em que
nizações militares da Ativa ou matriculados fôr incorporado o convocado comunicar, à
em órgãos de formação de Reserva, ne- entidade a que caiba reservar a função,
nhuma remuneração, vencimento ou salário cargo ou emprego, a sua pretensão, opção
perceberão das organizações a que perten- quanto aos vencimentos e, se fôr o caso, o
ciam (22) engajamento concedido; a comunicação
§ 2º Perderá o direito de retorno ao relativa ao retôrno à função deverá ser feita
emprego, cargo ou função que exercia ao dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem
ser incorporado, o convocado que engajar. à incoporação; as mais, tão logo venham a
ocorrer.
(22) Redação determinada pela Lei Nº 4.754/
65. (23) Redação determinada pelo Dec.-Lei Nº
715/69.
Art. 62. Terão direito ao transporte por c) apresentar-se, anualmente, no local e
conta da União, dentro do território nacio- data que forem fixados, para fins de exer-
nal: cício de apresentação das reservas ou ceri-
a) os convocados selecionados e desig- mônia cívica do Dia do Reservista;
nados para incorporação, da sede do Muni- d) comunicar à Organização Militar a
cípio em que residem a da Organização Mi- que estiver vinculado a conclusão de qua-
litar para que forem designados; quer curso técnico ou científico, compro-
b) os convocados de que trata a alínea vada pela apresentação do respectivo ins-
anterior que, por motivos estranhos à sua trumento legal, e, bem assim, qualquer
vontade, devam retornar aos Municípios de ocorrência que se relacione com o exercí-
residência; cio de qualquer função de caráter técnico
c) os convocados licenciados que, ou científico;
até 30 (trinta) dias após o licenciamento, e) apresentar ou entregar à autoridade
desejarem retornar às localidades em que militar competente o documento de qui-
residiam ao serem incorporados. tação com o Serviço Militar de que fôr
Parágrafo único. Os convocados de que possuidor, para fins de anotações, substi-
trata este artigo perceberão as etapas fixa- tuições ou arquivamento, de acordo com o
das na legislação própria, correspondentes prescrito nesta lei e na sua regulamentação.
aos dias de viagem.
Art. 63. Os convocados contarão, de CAPITULO III
acordo com o estabelecido na Legislação
Militar, para efeito de aposentadoria, o Das Autoridades Participantes da
tempo de serviço ativo prestado nas Forças Execução desta lei
Armadas, quando a elas incorporados.
Parágrafo único. Igualmente será com- Art. 66. Participação da execução da
putado para efeito de aposentadoria o ser- presente lei:
viço prestado pelo convocado matriculado a) Estado-Maior das Forças Armadas,
em órgão de Formação de Reserva na base Ministérios Civis e Militares e as repartições
de 1 (um) dia para período de 8 (oito) que lhes são subordinadas;
horas de instrução, desde que concluam b) os Estados, Territórios e Municípios e
com aproveitamento a sua formação. as repartições que lhes são subordinadas;
Art. 64. Em caso de infração às dispo- c) os titulares e serventuários da Justiça;
sições desta lei, relativamente à exigência d) os cartórios de registro civil de pes-
de estar em dia com as obrigações militares, soas naturais;
poderá o interessado dirigir-se às autorida- e) as entidades autárquicas e sociedades
des militares fixadas na regulamentação de economia mista;
desta lei, tendo em vista sobreguardar seus 0 os estabelecimentos de ensino, públi-
direitos ou interesses. cos ou particulares, de qualquer natureza;
g) as empresas, companhias e institui-
CAPÍTULO II ções de qualquer natureza.
Dos Deveres dos Reservistas Parágrafo único. Essa participação con-
sistirá:
Art. 65. Constituem deveres do Reser- a) obrigatoriedade, na remessa de in-
vista: formações estabelecidas na regulamentação
a) apresentar-se, quando convocado, no desta lei;
local e prazo que lhe tiverem sido deter- b) mediante anuência ou acôrdo, na ins-
minados; talação de postos de recrutamento e criação
b) comunicar, dentro de 60 (sessenta) de outros serviços ou encargos nas re-
dias, pessoalmente ou por escrito, à Organi- partições ou estabelecimentos civis, fe-
zação Militar mais próxima, as mudanças derais, estaduais ou municipais.
de residência;
Art. 67. As autoridades ou os responsá- Art. 70. As multas e Taxa Militar serão
veis pelas repartições incumbidas da fisca- pagas em selos próprios a serem emitidas
lização do exercício profissinal não pode- pelo Ministério da Fazenda.
rão conceder a carteira profissional nem re- Art. 71. A receita proveniente do Fun-
gistrar diplomas de profissões liberais a bra- do do Serviço Militar será escriturada pelo
sileiros, sem que esses apresentem, prévia- Tesouro Nacional, sob o título desse Fun-
mente, prova de que estão em dia com as do.
obrigações militares, obedecido o disposto Parágrafo único. Êsse Título constará
nos arts. 74 e 75 desta lei.(24) do Orçamento Geral da União:
a) na Receita — como Renda Ordiná-
CAPÍTULO IV ria - Diversas Rendas - Estado-Maior das
Forças Armadas (EMFA) — Fundo do Ser-
Do Fundo do Serviço Militar viço Militar;
b) na Despesa — em dotação própria
Art. 68. É criado o Fundo do Serviço para o Estado-Maior das Forças Armadas
Militar, destinado a: (EMFA), que a distribuirá de acordo com
a) permitir a melhoria das instalações os encargos próprios e de cada uma das
e o provimento de material de instrução Forças Armadas.
para os órgãos de Formação de Reserva das Art. 72. Independente dos recursos pro-
Forças Armadas, que não disponham de venientes das multas e Taxa Militar, serão
verbas próprias suficientes; anualmente fixadas, no orçamento do Es-
b) prover os órgãos do Serviço Militar tado-Maior das Forças Armadas e dos Mi-
de meios que melhor lhes permitam cum- nistérios Militares, dotações destinadas às
prir suas finalidades; despesas, para execução desta lei, no que se
c) propiciar os recursos materiais para a relacionar com os trabalhos de recrutamen-
criação de novos órgãos de formação de to, publicidade do Serviço Militar e admi-
reservas; nistração das Reservas.
d) proporcionar fundos adicionais como
refôrço às verbas previstas e para socorrer CAPITULO V
a outras despesas relacionadas com a exe-
cução do Serviço Militar. Disposições Diversas
Parágrafo único. O Fundo do Serviço
Militar, constituído das receitas provenien- Art. 73. Para efeito do Serviço Militar
tes da arrecadação das multas prescritas cessará a incapacidade civil do menor, na
na presente lei e da Taxa Militar, será ad- data em que completar 17 (dezessete) anos.
ministrado pelos órgãos fixados na regula- Art. 74. Nenhum brasileiro, entre lºde
mentação da presente lei. janeiro do ano em que completar 1º (de-
Art. 6º. A Taxa Militar será cobrada, zenove) anos e 31 de dezembro do ano em
pelo valor da multa mínima, aos convoca- que completar 45 (quarenta e cinco) anos
dos que obtiverem adiamento de incorpo- de idade, poderá, sem fazer prova de que
ração, concedida na forma do regulamento está em dia com as suas obrigações milita-
desta Lei, ou àqueles à quem fôr concedi- res:
do o Certificado de Dispensa de Incorpora- a) obter passaporte ou prorrogação de
ção. sua validade;
Parágrafo único. Não será cobrada a b) ingressar como funcionário emprega-
Taxa Militar aos cidadãos que provarem do ou associado em instituição, empresa ou
impossibilidade de pagá-la, na forma da associação oficial ou oficializada ou sub-
regulamentação da presente lei. vencionada ou cuja existência ou funcio-
namento dependa de autorização ou reco-
(24) Redação determinada pela Lei Nº 4.754/ nhecimento do Governo Federal, Estadual,
65. dos Territórios ou Municipal;
c) assinar contrato com o Governo Fe Art. 78. Ressalvados os casos de infra-
deral, Estadual, dos Territórios ou Munici ção desta lei, ficam isentos de selo, taxa
pal; custas e emolumentos de qualquer nature-
d) prestar exame ou matricular-se em za, as petições e, bem assim, certidões e ou-
qualquer estabelecimento de ensino; tros documentos destinados a instruir pro-
e) obter carteira profissional, matrícula cessos concernentes ao Serviço Militar.
ou inscrição para o exercício de qualquer Art. 7º. Os secretários das Juntas de
função e licença de indústria e profissão; Serviço Militar receberão uma gratificação
f) inscrever-se em concurso para provi- pro labore por certificado entregue. O valor
mento de cargo público; e o pagamento da gratificação serão objeto
g) exercer, a qualquer título, sem dis- da regulamentação desta lei.
tinção de categoria ou forma de pagamen- Art. 80. O Estado-Maior das Forças Ar-
to, qualquer função ou cargo público: madas (EMFA) designará uma Comissão
I — extipendiado pelos cofres públicos Interministerial para, no prazo de º0 (no-
federais, estaduais ou municipais; venta) dias, apresentar um anteprojeto de
II — de entidades paraestatais e das regulamentação desta lei.
subencionadas ou mantidas pelo poder Art. 81. Esta lei revoga as Leis n°s
público: 1.200-50, 1.585-52, 4.027-61, Decreto-lei
h) receber qualquer prêmio ou favor do º.500-46 e demais disposições em contrário
Governo Federal, Estadual, dos Territórios e só entra em vigor após a sua regu-
ou Municipal; lamentação.
Art. 75. Constituem prova de estar o Brasília, em 17 de agosto de 1º64; 143º
brasileiro em dia com as suas obrigações da Independência e 76º da República.
militares: H. Castello Branco
a) o Certificado de Alistamento, nos li- Ernesto de Mello Baptista
mites da sua validade; Arthur da Costa e Silva
b) o Certificado de Reservista; Nelson Lavenère Wanderley
c) o Certificado de Isenção; Milton Campos
d) o Certificado de Dispensa de Incor
poração. (Publicado no DOU de 03 de setembro e retificado no
§ 1º Outros documentos comprobató- DOU de 09 de setembro de 1964)
rios da situação militar do brasileiro po-
derão ser estabelecidos na regulamentação LEI Nº 4.739 DE 15 DE JULHO DE
desta lei. 1965
§ 2º A regulamentação da presente lei
poderá discriminar anotações periódicas ou Dispõe sobre o exercício da profissão
não a serem feitas nos Certificados acima. de estatístico e dá outras providên-
Art. 76. A transferência de reservistas cias.
de uma Força Armada para outra será fixa-
da na regulamentação da presente lei.
Art. 77. Os Ministros Militares deverão, (Dispositivos de interesse para o en-
no dia 16 de dezembro, considerado "Dia sino de 2º grau)
do Reservista", determinar a realização de
solenidades nas corporações das respectivas O Presidente da República:
Forças Armadas, visando a homenagear Faço saber que o Congresso Nacional
aquêle que, civil, foi o maior propug-nador decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
pelo Serviço Militar - Olavo Bilac; a Art. 1º É livre o exercício da profissão
despertar os sentimentos cívicos e a con- de estatístico, em todo o território nacional,
solidar os de solidariedade e camaradagem observadas as condições de capacidade
militar. previstas na presente Lei:
I - aos possuidores de diploma de LEI Nº 4.769 DE 9 DE SETEMBRO DE
conclusão do curso superior de estatística,
concedido no Brasil por escola oficial ou 1965
oficialmente reconhecida.
II - aos diplomados em estatística por Dispõe sobre o exercício da profissão
instituto estrangeiro, de ensino superior, de Técnico de Administração, e dá
que revalidem seus diplomas de acôrdo outras providências.
com a lei;
III - aos que, comprovadamente, no te- (Dispositivos de interesse para o en-
tempo da publicação da presente lei, ocu sino de 2º grau)
pem ou tenham exercido cargo, função ou
emprego de estatístico em entidade pública O Presidente da República: Faço saber que
ou privada, ou sejam professôres de estatís o Congresso Nacional decreta e eu
tica em estabelecimento de ensino superior, sanciono a seguinte Lei:
oficial ou reconhecido, e que requeiram
o respectivo registro dentro, do prazo de
1 (um) ano da publicação do decreto de re
gulamentação desta Lei. Art. 3º O exercício da profissão de
Parágrafo único. O livre exercício da Técnico de Administração é privativo:
profissão de que trata o presente artigo é a) dos bacharéis em Administração Pú-
permitido a estrangeiros, quando compren- blica ou de Empresas, diplomados no Bra-
didos: sil, em cursos regulares de ensino superior,
a) no inciso II, independentemente de oficial; oficializado ou reconhecido, cujo
revalidação do diploma, se exerciam currículo seja fixado pelo Conselho Federal
legitimamente no País a profissão de esta- de Educação, nos termos da Lei nº 4.024,
tístico em a data da promulgação da Cons- de 20 de dezembro de 1961;
tituição de 1934; b) dos diplomados no exterior, em cur-
b) no inciso III, satisfeitas as condições sos regulares de Administração, após a reva-
nele estabelecidas. lidação do diploma no Ministério da Edu-
cação e Cultura, bem como dos diploma-
dos, até à fixação do referido currículo, por
Art. 8º Satisfeitas as exigências da legis- cursos de bacharelado em Administração,
lação específica do ensino, é prerrogativa devidamente reconhecidos;
dos estatísticos referidos no art. 1o,o c) dos que, embora não diplomados nos
exercício do magistério das disciplinas de termos das alíneas anteriores, ou diploma-
estatística, constantes dos currículos dos dos em outros cursos superiores e de ensi-
cursos de estatística, em estabelecimentos no médio, contem, na data da vigência des-
oficiais ou reconhecidos. ta lei (25), cinco anos, ou mais, de ativida-
des próprias no campo profissional de Téc-
Art. 14. Dentro de 180 (cento e oitenta) nico de Administração definido no art. 2º.
dias, o Presidente da República baixará
decreto, aprovando o Regulamento que dis- Parágrafo único. A aplicação deste arti-
ciplinará a execução desta Lei. go pão prejudicará a situação dos que, até a
Art. 15. Revogam-se as disposições em data da publicação desta Lei, ocupem o
contrário. cargo de Técnico de Administração, Veta-
Brasília, 15 de julho de 1º65; 144º da
Independência e 77º da República.
(25) A expressão "na data da vigência desta Lei", foi
H. Castello Branco
vetada pelo Presidente da República. porém foi
Arnaldo Sussekind mantida pelo Congresso Nacional, conforme
publicação no DOU de 17/11/65.
(Publicado no DOU de 19 de julho de 1965)
do, os quais gozarão de todos os direitos e Art. 1º Joaquim José da Silva Navier, o
prerrogativas estabelecidos neste diploma Tiradentes, é declarado patrono cívico da
legal. Nação Brasileira.
Art. 2º As Forças Armadas, os estabe-
lecimentos de ensino, as repartições públi-
cas e de economia mista, as sociedades anô-
Art. 5º Aos bacharéis em Administra- nimas em que, o Poder Público fôr acio-
ção é facultada a inscrição nos concursos, nista e as empresas concessionárias de ser-
para provimento das cadeiras de Adminis- viços públicos homenagearão, presentes os
tração (Vetado) existentes em qualquer ra- seus servidores na sede de seus serviços a
mo do ensino técnico ou superior, e nas excelsa memória desse patrono, nela inau-
dos cursos de Administração. gurando, com festividades, no próximo dia
21 de abril, efeméride comemorativa de seu
holocausto, a efígie do glorioso republica-
no.
Art. 14. Só poderão exercer a profissão Parágrafo único. As festividades de que
de Técnico de Administração os profissio- trata este artigo serão programadas anual-
nais devidamente registrados nos C.R.T.A., mente.
pelos quais será expedida a carteira profis- Art. 3º Esta manifestação do povo e do
sional. Governo da República em homenagem ao
§ 1º A falta do registro toma ilegal, Patrono da Nação Brasileira visa evidenciar
punível, o exercício da profissão de Técni- que a sentença condenatória de Joaquim
co de Administração. José da Silva Xavier não é labeu que lhe
§ 2º A carteira profissional servirá de infame a memória, pois é reconhecida e
prova para fins de exercício profissional, proclamada oficialmente pelos seus conci-
de carteira de identidade e terá fé em todo dadãos, como o mais alto título de glorifi-
o território nacional. cação do nosso maior compatriota de todos
os tempos.
Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
de sua publicação. em contrário.
Art. 22. Revogam-se as disposições em Brasília, º de dezembro de 1º65; 144º da
contrário. Independência e 77º da República.
Brasília. 8 de setembro de 1965; 144º da H. Castello Branco
Independência e 77º da República. Juracy Magalhães
H. Castello Branco Paulo Basisio
Arnaldo Sussekind Arthur da Costa e Silva
(Publicado no DOU de 13 de setembro e retificado A. B. L. Castello Branco
no DOU de 16 de setembro de 1º65) Octávio Bulhões
Newton Tornaghi
Ney Braga
LEI Nº4.897 DE 9 DE DEZEMBRO DE Flavio Lacerda
1965 Eduardo Gomes
Raymundo Britto
Declara Joaquim José da Silva Xa- Walter Peracchi Barcellos
vier, o Tiradentes, Patrono da Nação Mauro Thibau
Brasileira. Roberto de Oliveira Campos
Osvaldo Cordeiro de Farias
O Presidente da República: Faço saber que
o Congresso Nacional decreta e eu (Publicado no DOU de 13 de dezembro de 1º65 e
sanciono a seguinte Lei: retificado no DOU de 10 de março de 1º66)
LEI Nº 5.191 DE 18 DE DEZEMBRO DE LEI Nº 5.270 DE 22 DE ABRIL DE 1º67
1966
Institui o "Dia Nacional do Livro " Institui o "Dia da Comunidade Luso-
Brasileira", e dá outras providências.
O Presidente da República:
Faço saber que o Congresso Nacional O Presidente da República:
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Faço saber que o Congresso Nacional
Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
do Livro, que será comemorado, anualmen- Art. 1º É instituído o "Dia da Comuni-
te, no dia 29 do mês de outubro. dade Luso-Brasileira", a ser comemorado,
Parágrafo único. É obrigatória a come- em todo o território nacional, no dia 22 de
moração da data nas escolas públicas e abril.
particulares de ensino primário e médio Art. 2º Das comemorações constarão,
sem interrupção dos trabalhos escolares. principalmente, conferências, atribuições de
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data prêmios, cursos e publicação de ensaios:
de sua publicação. a) no Brasil, sobre as atividades sociais,
Art. 3º Revogam-se as disposições em econômicas e culturais dos portuguêses no
contrário. Brasil;
Brasília, 13 de dezembro de 1º66; 145º b) em Portugal, por intermédio da Em-
da Independência e 78º da República. baixada do Brasil, sobre a participação do
H. Castello Branco Brasil naquela comunidade.
Raymundo Moniz de Aragão Parágrafo único. Figurarão entre as co-
(Publicado no DOU de 14 de dezembro de 1º66) memorações no Brasil, ainda, palestras, fes-
tas e representações alusivas à data, nas
LEI Nº 5.196 DE 24 DE DEZEMBRO DE escolas em geral.
1966 Art. 3º Para organizar as comemorações
do "Dia da Comunidade Luso-Brasileira" o
Institui o "Dia de Anchieta ". Ministro da Educação e Cultura designará
O Presidente da República: comissão composta de um representante de
Faço saber que o Congresso Nacional cada uma das seguintes autoridades:
decreta e eu sanciono a seguinte Lei: - Ministério das Relações Exteriores;
Art. 1º É instituído o "Dia de Anchieta" - da Associação Brasileira de Imprensa;
e designada a data de 8 de junho para a sua - do Real Gabinete Português de Leitura
celebração. - do Ministério da Educação e Cultura,
Art. 2º O "Dia de Anchieta" será come- que a presidirá.
morado nas escolas primárias e médias do Art. 4º As despesas desta lei correrão
País, através de palestras alusivas à sua vida por conta de dotações já existentes.
e à sua obra. Art. 5º O Poder Executivo regulamen-
Parágrafo único. As comemorações a tará a presente lei no prazo de (noventa)
que se refere este artigo não devem interfe- dias.
rir com as atividades escolares normais. Art. 6º Esta lei entrará em vigor na data
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
de sua publicação. Brasília, 22 de abril de 1º67; 146º da
Art. 4º Revogam-se as disposições em Independência e 7ºº da República.
contrário. A. Costa e Silva
Brasília, 24 de dezembro de 1º66; 145º Luiz Antônio da Gama e Silva
da Independência e 78º da República. Sérgio Corrêa Affonso da Costa
H. Castello Branco Tarso Dutra
Carlos Medeiros Sillva (Publicado no DOU de 24 de abril de 1º67)
(Publicado no DOU de 28 de dezembro de 1966)
LEI Nº 5.276 DE 24 DE ABRIL DE e de economia mista, bem como inspeção
1º67 dos mesmos serviços nos aludidos estabe-
lecimentos;
Dispõe sobre a profissão de Nutricio- III — orientação de inquéritos sobre a
nista, regula o seu exercício, dá ou- alimentação;
tras providências. IV — regência de cadeiras ou disciplinas
que se incluam com exclusividade no currí-
(Dispositivos de interesse para o ensi- culo do curso de Nutricionista;
no de 2o grau) V - execução dos programas de educa
ção alimentar.
O Presidente da República, § 1º Nas localidades em que não resi-
Faço saber que o Congresso Nacional dam Nutricionistas em número suficiente
manteve e eu promulgo, nos termos da par- ou não se disponham eles a aceitar contrato
te final do § 3º, do art. 62, da Constituição de trabalho, é permitida a efetivação do
Federal, a seguinte lei: que se contém no item V deste artigo, por
Art. 1º A designação profissional de agentes que se tenham habilitado em cursos
Nutricionista é privativa dos habilitados na de nível inferior ao de Nutricionista.
forma da presente lei. § 2º Nas Universidades, o provimento
Art 2º O exercício da profissão de Nu- do cargo de Diretor das Escolas de nutricio-
tricionista, em qualquer dos seus ramos, só nistas obedecerá ao disposto em seu Regi-
será permitido: mento Interno, aprovado pelo Conselho
a) aos possuidores de diploma de Nutri- Universitário.
cionista, expedido no Brasil por escolas de
formação de Nutricionista, de nível su-
perior, oficiais ou reconhecidas; Art. 8º A fiscalização do disposto no
b) aos diplomados em Cursos de Nutri- art. 5º, item IV ficará a cargo do Ministério
cionista ou Dietista, existentes até a data da Educação e Cultura.
desta Lei;
c) aos que houverem feito cursos equiva-
lentes, no estrangeiro, após a revalidação Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data
do diploma, de acordo com a legislação em de sua publicação.
vigor. Art. 13. Revogam-se as disposições em
Parágrafo único. Os profissionais de que contrário.
trata este artigo só poderão exercer a pro- Brasília, 24 de abril de 1967; 146º da
fissão após registro do diploma no órgão Independência e 79º da República.
competente do Ministério da Educação e A. Costa e Silva
Cultura e no Serviço Nacional de Fiscaliza- Jarbas G. Passarinho
ção da Medicina e Farmácia do Ministério Tarso Dutra
da Saúde. Leonel Tavares Miranda de Albuquerque
(Publicado no DOU de 26 de abril de 1967)
DECRETO Nº 57.662 DE 24 DE
JANEIRO DE 1º66 DECRETO Nº 5º.452 DE 03 DE
NOVEMBRO de 1º66
Dispõe sobre áreas destinadas a canti-
nas escolares. Institui o Dia Nacional da Alfabeti-
zação. (30)
O Presidente da República, usando da
atribuição que lhe confere o artigo 87, item O Presidente da República, usando da
I, da Constituição, e atribuição que lhe confere o artigo 87, n° 1,
Considerando a necessidade de ser pres- da Constituição Federal, decreta:
tada assistência alimentar aos menores du- Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional
rante o período de seus trabalhos escolares, da Alfabetização, que será celebrado anual-
medida que progressivamente se vem esten- mente em todo o território nacional a 14 de
dendo a todo o território nacional, por in- novembro, data do Decreto nº 1º.402, de
termédio da Campanha Nacional de Ali- 1º30, que criou o atual Ministério da
mentação Escolar, do Departamento Na- Educação e Cultura.
cional de Educação, do Ministério da Edu-
cação e Cultura; Art. 2º O Dia Nacional da Alfabetização
considerando as dificuldades que o refe- será condignamente comemorado, através
rido órgão vem encontrando para instalar de palestras e atos solenes, em todos os
cantinas escolares em alguns estabelecimen- estabelecimentos públicos e particulares de
tos existentes, por falta de espaço adequa- ensino e pelos órgãos e entidades culturais
do; de todo o País.
considerando, finalmente, ser indispen- Art. 3º Êste decreto entrará em vigor na
sável a cooperação de todos os órgãos res- data de sua publicação revogadas as
ponsáveis pelas atividades escolares, de- disposições em contrário.
creta: Brasília, 3 de novembro de 1966; 145º
Art. 1º Fica obrigatória a instalação de da Independência e 78º da República.
cantinas escolares ou a reserva de área para H. Castello Branco
a sua instalação, nas construções de escolas Guilherme Canedo de Magalhães
que se iniciarem, a partir desta data, em
todo o território nacional, com a coopera- (Publicado no DOU de 08 de novembro de 1º66)
ção financeira da União.
Art. 2º Fica, igualmente, vedada a apro-
vação, pelos órgãos do Ministério da Edu- (30) Ver também o que dispõe o Decreto N°
cação e Cultura, de projetos de estabeleci- 63.326/68.
DECRETO Nº 62.497 DE 1º DE II — Dos diplomados em Estatística
ABRIL DE 1968 por instituto estrangeiro, de ensino supe
rior, que revalidem seus diplomas de acor
Aprova o Regulamento para o exercí- do com a lei;
cio da profissão de estatístico. III - Dos que, comprovadamente,
em 1º de julho de 1965, data da publica
O Presidente da República, usando da ção da Lei nº 4.739, de 15 de julho de
atribuição que lhe confere o artigo 83, item 1965, ocupavam ou tivessem exercido car
II, da Constituição e tendo em vista o dis- go, função ou emprego de estatístico em
posto no art. 14 da Lei nº4.739, de 15 de entidade pública ou privada, ou fossem
julho de 1965, decreta: professores de Estatística em estabeleci
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento mento de ensino superior oficial ou reco
que a este acompanha, assinado pelo Minis- nhecido e que requeiram o respectivo re
tro do Trabalho e Previdência Social e gistro dentro do prazo de 1 (um) ano da
destinado à fiel execução da Lei nº 4.73º, publicação do presente Regulamento.
de 15 de julho de 1965, que dispõe sobre o
exercício da profissão de estatístico.
Art. 2º O presente Decreto entrará em
vigor na data de sua publicação, revogadas CAPITULO V
as disposições em contrário.
Brasília, 1º de abril de 1968; 147º da Do Exercício Profissional
Independência e 80º da República.
A. Costa e Silva Art. ll. O livre exercício da profissio,
Jarbas G. Passarinho técnico-científica, de estatístico, em todo o
Território Nacional, somente é permitido a
(Publicado no DOU de 05 de abril de 1968) quem fôr portador de carteira profissional
expedida pelo órgão competente.
Art. 12. Na administração pública, au-
REGULAMENTO DA PROFISSÃO DE tárquica, paraestatal e de economia mista,
ESTATÍSTICO inclusive bancos de que forem acionistas os
Governos Federal, Estadual ou Municipal,
(Dispositivos de interesse para o ensi- nas empresas privadas e nas empresas sob
no de 2o grau) intervenção governamental, ou nas
concessionárias de serviço público, o provi-
TÍTULO 1 mento ou o exercício de cargo, função ou
emprego de assessoramento, chefia ou dire-
Da Profissão de Estatístico ção de órgão, serviço, seção, turma, núcleo
ou setor de estatística, bem como o magis-
CAPITULO I tério das disciplinas de estatística, constante
dos currículos dos cursos dessa natureza,
Do Estatístico em estabelecimentos oficiais ou reconheci-
dos, requerem como condição essencial,
Art. 1º A designação profissional de es- que o interessado apresente a carteira pro-
tatístico, na conformidade do Quadro de fissional de estatístico.
Atividades e Profissões anexo à Consolida- § 1º A apresentação da carteira profis-
ção das Leis do Trabalho, é privativa:
I - Dos possuidores de diploma de sional não dispensa a prestação do respecti-
conclusão de curso superior de Estatística, vo concurso, quando este fôr exigido para
concedido no Brasil por escola oficial ou o provimento a que se refere este artigo.
oficialmente reconhecida; § 2º O disposto neste artigo, enquanto
não houver habilitados, registrados na for-
ma expressa neste Regulamento, não preju- Art. 1º Fica dispensada a exigência de
dica a situação atual dos que, à data da pu- reconhecimento de firma em qualquer
blicação da Lei nº 4.739, de 15 de julho de documento produzido no País quando
1965, já estavam no exercício de cargo pri- apresentado para fazer prova perante repar-
vativo de estatístico, ou exercendo o magis- tições e entidades públicas federais da
tério da disciplina de Estatístico ou que ha- administração direta e indireta.
bilitados em curso público de estatístico, Art. 2º Verificada, em qualquer tempo,
ainda dentro do prazo de sua validade, falsificação de assinatura em documento
aguardam provimento do cargo. público ou particular, a repartição ou en-
§ 3º Aberto o concurso, e não havendo tidade considerará não satisfeita a exigên-
inscrição de candidatos que satisfaçam às cia documental e dará conhecimento do
condições da Lei número 4.739, de 1965, fato à autoridade competente, dentro do
previstas neste Regulamento, poderá a prazo improrrogável de 5 (cinco) dias para
Administração Pública reabrir o prazo para instauração do processo criminal.
inscrição, admitindo então para concurso Art. 3º O presente Decreto entrará em
candidatos que sejam portadores de di- vigor na data de sua publicação, revogadas
ploma de curso superior em cujo currículo as disposições em contrário.
conste cadeira de Estatística. Brasília, 26 de agosto de 1968; 147º da
§ 4º O disposto no parágrafo precedente Independência e 80º da República.
terá aplicação no período de 5 (cinco) anos A. Costa e Silva
a contar da publicação da Lei nº 4.73º, de Hélio Beltrão
15 de julho de 1º65, prorrogável pelo
Ministro do Trabalho e Previdência Social (Publicado no DOU de 26 de agosto de 1968)
por mais 5 (cinco) anos, na forma e
observadas as condições estipuladas neste DECRETO Nº 63.223 DE 6 DE
Regulamento. SETEMBRO DE 1968
(36) Ver também as Leis Nºs 6.478/77. (37) Ver também as Leis Nºs 6.478/77.
3.177/57 e os Decretos-Leis nºs 1.043/69. 3.177/57 e os Decretos-Leis N°s 1.043/69.
6.936/44 e 5.343/43. 5.º75/43 e 5.343/43.
DECRETO-LEI Nº 1.043 DE 21 DE DECRETO Nº19.402 DE 14 DE
OUTUBRO DE 1969 NOVEMBRO DE 1930
Estabelece nova exigência para regis- Crêa uma Secretaria de Estado com a
tro de diploma de professor de Edu- denominação de Ministério dos Negó-
cação Física conferido por estabeleci- cios da Educação e Saúde Publica(39)
mento militar de ensino (38)
O Chefe do Governo Provisório da Re-
Os Ministros da Marinha de Guerrra, do publica dos Estados Unidos do Brasil de-
Exército e da Aeronáutica Militar, usando creta:
das atribuições que lhes confere o artigo 3º Art. 1º Fica creada uma Secretaria de
do Ato Institucional nº 16, de 14 de outu- Estado com a denominação de Ministério
bro de 1969, combinado com o § 1º do dos Negócios da Educação e Saúde Publica,
artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de sem augmento de despeza.
dezembro de 1968, decretam: Art. 2º Este Ministério terá a seu cargo
o estudo e despacho de todos os assumptos
Art. 1º Os diplomas expedidos, a partir relativos ao ensino, saúde publica e assis-
do ano letivo de 1943, pela Escola de Edu- tência hospitalar.
cação Física do Exército, pelo Curso de Art. 3º O novo ministro de Estado terá
Educação Física da Marinha de Guerra e as mesmas honras, prerrogativas e vencimen-
pela Escola de Educação Física da Força tos dos outros ministros.
Pública do Estado de São Paulo, poderão Art. 4º Serão reorganizadas a Secretaria
ser admitidos a registro na Divisão de Edu- de Estado da Justiça e Negócios Interiores
cação Física do Ministério da Educação e e as repartições que lhe são subordinadas;
Cultura, com a equiparação concedida pe- podendo ser transferidos para o novo mi-
los Decretos-leis número 5.343, de 25 de nistério serviços e estabelecimentos de
março de 1943, 5.975, de º de novembro de qualquer natureza, dividindo-se em directo-
1943 e 6.936, de 6 de outubro de 1944, rias e secções, conforme for conveniente ao
para fins de obtenção de registro de profes- respectivo funccionamento e uniformizan-
sor de Educação Física, desde que o respec- do-se as classes dos funccionarios, seus di-
tivo portador apresente certificado de con- reitos e vantagens.
clusão do ciclo colegial ou equivalente. Art. 5º — Ficarão pertencendo ao novo
Art. 2º O presente Decreto-lei entrará ministério os estabelecimentos, instituições
em vigor na data de sua publicação, ficando e repartições publicas que se proponham á
revogadas as disposições em contrário. realização de estudos, serviços ou trabalhos
Brasília, 21 de outubro de 1969; 148º da especificados no art. 2º, como são, entre
Independência e 81º da República. Augusto outros, o Departamento do Ensino, o Insti-
Hamann Rademaker Grünewald tuto Benjamin Constant, a Escola Nacional
Aurélio de Lyra Tavares de Bellas Artes, o Instituto Nacional de
Musica, o Instituo Nacional de Surdos Mu-
Márcio de Souza e Mello dos, a Escola de Aprendizes Artífices, a Es-
Tarso Dutra cola Normal de Artes e Officios Wenceslau
Braz, a Superintendência dos Estabeleci-
mentos do Ensino Commercial, o Depar-
tamento da Saúde Publica, o Instituto Os-
(Publicado no DOU de 21 de outubro de 1969) waldo Cruz, o Museu Nacional e a Assistên-
cia Hospitalar.
(38) Ver, a esse respeito, as Leis Nºs 6.478/77 e
(39) Este Decreto foi alterado pela Lei Nº378/ 37.
3.177/57.
Art. 6º Será aproveitado todo o pessoal, Art. 40. O Presidente e o Vice Presidente
nos termos do Decreto n. 19.398, de 11 de do Conselho são eleitos, com mandato de
novembro corrente. dois anos mediante votação secreta, por
Art. 7º Para execução da presente lei o maioria absoluta de seus membros no pri-
Governo expedirá o necessário regulamen- meiro escrutínio, e, nos demais, por maioria
to; regendo-se, provisoriamente, o novo mi- dos presentes.
nistério pelo regulamento da Secretaria de §1º O Vice-Presidente substitui o Presi-
Estado da Justiça e Negócios Interiores, na dente e é substituído pelos Presidentes de
parte que lhe fôr applicavel. Câmaras, na ordem de prioridade de exer-
Art. 8º Revogam-se as disposições em cício como membro do Conselho e pelos
contrário. Presidentes das Comissões permanentes,
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1930, com observância do mesmo critério.
10ºº da Independência e 42º da Republica. §2º Verificando-se a vacância da Presi-
Getúlio Vargas Osvaldo Aranha dência, o Vice-Presidente completará o
(Publicado no DOU de 18 de novembro de 1º30) mandato, elegendo-se novo Vice-Presidente.
Art. 41. Compete ao Presidente:
DECRETO Nº 64.º02 DE 2º DE
JULHO DE 1969 a) presidir as sessões e trabalhos do Con-
selho;
Aprova o Regimento do Conselho b) convocar reuniões ordinárias e extra-
Federal de Educação. ordinárias;
c) aprovar a pauta de cada reunião e a
O Presidente da República, usando da ordem do dia das sessões;
atribuição que lhe confere o artigo 83, item d) dirigir as discussões concedendo a pa-
II, da Constituição decreta: lavra aos Conselheiros, coordenando os
Art. 1º Fica aprovado o Regimento do debates e neles intervindo para esclareci-
Conselho Federal de Educação do Ministé- mentos;
rio da Educação e Cultura, que com este e) resolver as questões de ordem;
baixa, assinado pelo Ministro de Estado da f) estabelecer a questão que vai ser
Educação e Cultura. objeto de votação;
Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na g) impedir debate durante o período de
data da sua publicação, revogadas as dispo- votação;
sições em contrário. h) delegar temporáriamente ao Vice-
Presidente mediante Portaria, parte de suas
Brasília, 2º de julho de 1969; 1469 da atribuições;
Independência e 81º da República. A. Costa i) determinar o não apanhamento do
e Silva Tarso Dutra discurso ou aparte pela taquigrafia;
REGIMENTO DO CONSELHO FEDERAL j) promover e regular funcionamento do
DE EDUCAÇÃO DA COMPOSIÇÃO E Conselho, como responsável por sua Admi-
FUNCIONAMENTO DO CONSELHO nistração, solicitando ao Ministro da Edu-
cação e Cultura as providências e recursos
Arts. 1º a 38 Revogados pela Portaria necessários para atender os seus serviços;
Ministerial nº 3/74, amparada no art. 6º do 1) autorizar despesas e pagamentos;
Decreto 68.885/71. m) distribuir os Conselheiros pelas Câ-
Do Presidente e Vice-Presidente Art. 3º. O maras e Comissões;
Presidente é o órgão do pronunciamento n) propor funcionários para as funções
coletivo do Conselho, regulador de seus de Chefia ou designá-los para o desempe-
trabalhos, fiscal do cumprimento das leis e nho de encargos especiais;
do Regimento e suprema autoridade em o) exercer, nas sessões plenárias, o direi-
matéria administrativa. to de voto e usar o voto de qualidade nos
casos de empate;
p) resovler os casos omissos de natureza Dos Serviços
administrativa; Art. 45. Cada Serviço será dirigido por
q) autorizar a realização de estudos téc- um chefe designado pelo Ministro,
nicos, cuja execução tenha sido iniciada pe- mediante proposta do Presidente do Con-
lo Plenário, e fazê-los executar, quando ne- selho.
cessário, mediante contrato de serviço de Art. 46. Ao Serviço de Administração
terceiros. competem as atividades do Protocolo,
Da Secretaria Geral Expediente, Pessoal e Material, mantendo
Art. 42. Cabe ao Secretário Geral a dire- fichários e arquivos relacionados com essas
ção administrativa dos serviços do Conse- seções.
lho Federal de Educação. A Secretaria Ge- Art. 47. Ao Serviço de Documentação e
ral compreende os seguintes serviços: Estudos Técnicos caberá organizar o
a) Serviço de Administração; acervo da legislação da União e dos Estados
b) Serviço de Documentação e Estudos sobre o ensino e a documentação especiali-
Técnicos; zada, bem como coordenar estudos e pes-
c) Serviço de Jurisprudência; quisas educacionais e promover divulgações.
d) Serviço de Assessoria; Art. 48. Ao Serviço de Jurisprudência
caberá manter um fichário de jurisprudên-
e) Serviço de Biblioteca e Arquivo; cia sobre ensino, constando de leis de pare-
f) Serviço de Publicação; ceres do Conselho e de pronunciamentos
g) Serviço de Taquigrafia e Debates; de outros órgãos, e fornecer os elementos
h) Serviço Financeiro; de legislação e jurisprudência necessários à
i) Serviço de Intercâmbio com os Conse- instrução dos processos.
lhos Estaduais; Art. 4º. Ao Serviço de Assessoria, caberá
j) Serviço de Comunicações autuar os processos submetidos ao Con-
Art. 43. O Secretário Geral será nomea- selho elaborar informação sobre a matéria e
do em Comissão pelo Presidente da Repú- indicar a jurisprudência aplicável.
blica, dentre pessoas altamente qualifica- Parágrafo único. A Câmara de Planeja-
das para o cargo mediante proposta do Pre- mento terá assessoria específica para os
sidente do Conselho ao Ministro da Educa- assuntos previstos no Artigo 28, item 3,
ção e Cultura. deste Regimento.
Art. 44. Compete ao Secretário Geral: Art. 50. À Biblioteca e Arquivo caberá
a) superintender os Serviços da Secreta- manter em ordem o Arquivo do Conselho,
ria Geral e das Secretarias das Câmaras e bem como classificar e enriquecer o acervo
Comissões; da Biblioteca mantendo uma seção especia-
b) instruir processos, encaminhados às lizada em revistas.
Câmaras, às Comissões, aos Serviços e ao Art. 51. Ao Serviço de Publicações ca-
Presidente; berá organizar e distribuir as publicações
c) organizar, para aprovação do Presi- do Conselho e executar em tarefas de reda-
dente, a ordem do dia para sessões plená- ção e revisão que lhe forem determinadas
rias; pelo Secretário-Geral.
Art. 52. Ao Serviço de Taquigrafia e
d) manter articulação com os órgãos Debates caberão o registro taquigráfico, a
técnicos e administrativos do Ministério da tradução e a redação dos debates.
Educação e Cultura; Art. 53. Ao Serviço Financeiro compete
e) auxiliar o Presidente durante as ses- movimentar os recursos orçamentários
sões plenárias, prestar esclarecimentos que concedidos ao Conselho, promovendo
forem solicitados durante os debates e; empenhos, efetuando pagamentos e requi-
f) elaborar a proposta orçamentária do sição de passagens, bem como executar as
Conselho com a colaboração do Serviço de demais tarefas e encargos relativos ao mo-
Administração e do Serviço Financeiro. vimento financeiro.
Art. 54. Ao Serviço de Intercâmbio com III — mecanismos especiais de natureza
os Conselhos Estaduais cabe manter transitória.
contatos com os sistemas estaduais, tro- Art. 2º São órgãos da Administração
cando informações e subsídios de interesse Direta:
comum e colhendo dados referentes a juris- I — os de assistência direta e imediata ao
prudência e legislação estaduais. Ministro de Estado:
Art. SS. Ao Serviço de Comunicações a) Gabinete do Ministro;
incumbe manter a circulação de papéis den- b) Consultoria Jurídica
tro do Conselho, recebê-los das partes e en- c) Divisão de Segurança e Informações;
caminhar a correspondência para o exte- II — os normativos:
rior, atender aos Conselheiros e funcioná- a) Conselho Federal de Educação;
rios e encaminhar o público e conservar as b) Conselho Federal de Cultura;
instalações. c) Comissão Nacional de Moral e Civis-
mo.
Disposições Gerais III — os centrais de planejamento, coor
denação, contrôle e fiscalização financeira;
Art. 56. Os órgãos Técnicos e Adminis- a)Secretaria-Geral;
trativos do Ministério da Educação e Cul- b) Inspetoria-Geral de Finanças.
tura prestarão ao Conselho a assistência IV — a Secretaria de Apoio Adminis
que lhes fôr solicitada pelo Presidente ou trativo.
em seu nome pelo Secretário-Geral, de V — os centrais de direção superior:
modo a ser assegurada a necessária arti- a) Departamento de Ensino Fundamen
culação com os órgãos do Conselho. tal (DEF). (40)
Art. 57. Este Regimento entra em vigor b) Departamento de Ensino Médio
na data de sua publicação, ficando (DEM)
revogadas as disposições em contrário. c) Departamento de Assuntos Universi-
Brasília, 2º de julho de 1969. tários (DAU)
Tarso Dutra. d) Departamento de Desportos e Educa-
ção Física (DDEF)
(Publicado no DOU de 31 de julho de 1969) e) Departamento de Assuntos Culturais
(DAC)
f) Departamento de Educação Comple-
mentar (DEC)(41)
DECRETO Nº 66.296 DE 3 DE g) Departamento de Administração
MARÇO DE 1970 (DAD)
h) Departamento de Apoio (DAP).
Provê sobre a estrutura básica do Mi- VI — os setoriais de execução, com
nistério da Educação e Cultura e au- subordinação, direta:
toriza outras providências. — colégios, escolas técnicas, serviços,
institutos, faculdades isoladas e outros ór-
0 Presidente da República, usando da gãos diretamente subordinados ao MEC.
atribuição que lhe confere o artigo 81, item Art. 3º À Secretaria de Apoio Adminis-
III, da Constituição, e tendo em vista o dis trativo competirá o exercício das funções
posto no artigo 3º do Decreto-lei n° 200, ligadas com as atividades-meio na área ad-
de 25 de fevereiro de 1967, Decreta: ministrativa do Ministério.
Art. 1º As atividades do Ministério da
Educação e Cultura serão exercidas por: (40) A esse respeito vide o Decreto Nº 71.737/
I — órgãos de Administração Direta; 73. (41) Passou a denominar-se
II — entidades da Administração Indire- Departamento de
ta e outras legalmente sujeitas à supervisão Ensino Supletivo (DSU) pelo Decreto Nº
ministerial: 71.737/73.
Art. 4º São órgãos da Administração 0 Presidente da República, usando das
Indireta: atribuições que lhe conferem os itens III e
— Autarquias educacionais. V do artigo 81, da Constituição, decreta:
a) Escola Técnicas Federais; Art. 1º O Ministério da Educação e
b) Colégio Pedro II; Cultura (MEC) terá a seguinte organização:
c) Universidades Federais e Federais Ru- 1 — órgãos de Assistência Direta e Ime
rais; diata ao Ministro de Estado;
d) Escola Paulista de Medicina. A) Gabinete
Art. 5º São sujeitas a supervisão minis- B) Consultoria Jurídica
terial as fundações vinculadas ao M.E.C, que C ) Divisão de Segurança e Informações
receberem subvenções ou transferências à II - órgãos Normativos:
conta do orçamento da União (artigo 3º do A) Conselho Federal de Educação
Decreto-lei nº º00, de 2º de setembro de B) Conselho Federal de Cultura
1969). C) Comissão Nacional de Moral e Ci
Art. 6º São mecanismos especiais de vismo
natureza transitória: III — órgãos Centrais de Planejamento,
— Comissões, Grupos de Trabalho, Coordenação e Fiscalização Financeira:
Cam A) Secretaria Geral
panhas, Programas e similares constituídos 1) Gabinete
para fins específicos. 2) Assessoria Técnica
Art. 7º O Ministro de Estado proporá ao 3) Divisão de Atividades Auxiliares
Presidente da República ouvido o Mi- 4) Centro de Treinamento e Aperfeiçoa-
nistério do Planejamento e Coordenação mento de Pessoal para a Educação e Cul-
Geral: tura (CETREMEC)
I — as medidas que se fizerem necessá 5) Serviço de Estatística de Educação e
rias ao ajustamento, à nova estrutura do Cultura (SEEC)
M.E.C, das entidades da Administração In B) Inspetoria Geral de Finanças
direta e outras a êle legalmente vinculadas; 1) Divisão de Administração Financeira
II - a transformação dos cargos e fun 2) Divisão de Contabilidade
ções do Ministério. 3) Divisão de Auditoria
Parágrafo único. Da transformação de 4) Serviço de Administração
que trata o item II deste artigo não poderá IV - órgão de Planejamento, Coorde
resultar aumento da despesa global de nação e Controle das Atividades de Apoio
pessoal. Administrativo.
Art. 8º Este Decreto entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as dis- A) Secretaria de Apoio Administrativo
posições em contrário. 1 — Gabinete
Brasília, 3 de março de 1º70; 14ºº da 2 — Assessoria Técnica
Independência e 82º da República. 3 - Divisão de Atividades Auxiliares
Emílio G. Mediei 4 - Coordenação de Órgãos Regionais
Jarbas G. Passarinho 5 - Delegacias Regionais (42)
João Paulo dos Reis Velloso V - Órgãos Centrais de Direção Supe
rior:
A) Departamento de Ensino Funda
(Publicado no DOU de 4 de março de 1º70) mental
1) Assessoria Técnica
DECRETO Nº 66.º67 DE 27 DE 2) Divisão de Atividades Auxiliares
JULHO DE 1º70 B) Departamento de Ensino Médio
Dispõe sobre a organização adminis- (42) O inciso IV do Art. 1º foi alterado pelo Decreto Nº
trativa do Ministério da Educação e 72.614/73.
Cultura.
1) Assessoria Técnica DELEGACIAS
2) Divisão de Atividades Auxiliares 1) Assessorias Técnicas
C) Departamento de Assuntos Uni- 2) Serviços de Atividades Auxiliares
versitários — 1) Assessoria Técnica — 2) 3) Representações.
Divisão de Atividades Auxiliares § 1 º Constituirão linha uniforme de or-
D) Departamento de Ensino Supletivo ganização da estrutura do MEC as Asses-
-DSU (43) sorias Técnicas e as Divisões de Atividades
1 — Assessoria Técnica Auxiliares, subordinadas estas a uma auto-
2 — Divisão de Atividades Auxiliares ridade adjunta ao titular do órgão respec-
E) Departamento de Desportos e tivo.
Educação Física § 2º A autoridade adjunta mencionada
1) Assessoria Técnica no parágrafo anterior poderá exercer fun-
2) Divisão de Atividades Auxiliares ções delegadas e substituirá o titular do
F) Departamento de Assuntos Cul órgão respectivo em sua falta ou impedi-
turais mentos eventuais.
1) Assessoria Técnica § 3º O Secretário de Apoio Administra-
2) Divisão de Atividades Auxiliares tivo e os Diretores de Departamento conta-
G) Departamento de Administração rão com um Secretário e dois Assistentes.
(44) § 4º As Delegacias e Representações
1) Assessoria Técnica resultarão da transformação das atuais Ins-
2) Divisão de Atividades Auxiliares petorias Regionais, Seccionais, Coordena-
3) Diretoria de Pessoal ção e Representações Estaduais dos órgãos
do MEC.
H) Departamento de Assistência ao § 5º Para os efeitos do art. 172 — parte
Estudante (45) final - do Decreto-lei nº 200, de 25 de
1 — Assessoria Técnica fevereiro de 1967, com a redação dada pelo
2 - Divisão de Atividades Auxiliares . Decreto-lei n° 900, de 29 de setembro de
J— Departamento de Documentação 1969, é a seguinte a vinculação dos órgãos
c Divulgação (45) Autônomos do MEC:
1 — Assessoria Técnica I — À Secretaria Geral:
2 — Divisão de Documentação Instituto Nacional de Estudos Pedagógi-
3 - Divisão de Divulgação cos (INEP);
4 — Divisão de Atividades Auxiliares II — Ao Departamento de Assuntos Uni
J — Instituto Nacional do Livro (45) versitários:
1 - Assessoria Técnica Coordeanção do Aperfeiçoamento de
2 — Coordenação do Livro Didático Pessoal de Nível Superior (CAPES);
3 - Coordenação do Livro Literário III - Ao Departamento de Assuntos
4 — Divisão de Atividades Auxiliares Culturais:
VI - órgãos Setoriais de Execução com Instituto do Patrimônio Histórico e Ar-
Subordinação Direta tístico Nacional (TPHAN).
VII — Órgãos Regionais (46) § 6º A subordinação direta de que trata
o item VI deste artigo será definida em ato
(43) Esta denominação foi determinada pelo do Ministro de Estado.
Decreto Nº 71.737/73. Art. 2º São considerados Mecanismos
(44) A alínea 4, deste item, foi revogada pelo Decreto especiais de natureza transitória as Comis-
Nº 72.614/73. sões, os Grupos de Trabalho, Campanhas,
(45) A redação dos itens "H", "I" e "J", do inciso Programas e similares, criados para fins
V do Art. 1º, foi determinada específicos.
pelo Decreto Nº 72.614/73. Art. 3º Salvo o disposto no art. 6º, as
(46) Alteração efetuada pelo Decreto Nº Comissões e Conselho instituídos para o
70.815/72, no inciso VII, do Art. 1º.
estabelecimento de orientação normativa Alt. ºº Os programas de trabalho dos
de atividades que, por força de legislação órgãos incumbidos das atividades fim do
específica, estejam enquadradas na área de MEC poderão ser executados por Grupos-
atuação do MEC, são órgãos de coopera- Tarefa, que atuarão sempre mediante
ção, com a seguinte vinculação: administração por objetivos, cuja regula-
I) Ao Gabinete do Ministro: mentação será feita por ato do Ministro de
A) Conselho Nacional de Serviço Social Estado.
B) Conselho Nacional de Desportos § 1º Os Grupos-Tarefa, organizados e
II) Ao Departamento de Assuntos constituídos por atos dos titulares dos Ór-
Culturais gãos respectivos e integrados por técnicos e
Comissão Nacional de Belas Artes pessoal especializado ou administrativo, re-
Art. 4º As entidades da Administração crutados, de preferência, dentre servidores
Indireta e as Fundações de natureza edu- do MEC ou requisitados, terão sempre
cacional, cultura] ou desportiva estão su- trabalho de natureza transitória ligado ao
jeitas à supervisão de que tratam os arts. 1º objetivo do projeto ou atividade; seus inte-
e 26 do Decreto-lei nº 200, de 25 de grantes, bem como os das Assessorias Téc-
fevereiro de 1967, podendo a dita supervisão
ser efetuada por intermédio dos órgãos do nicas de que trata o § 1º do artigo 1º deste
MEC, como ficar estabelecido em ato Decreto, poderão ser retribuídos em caráter
ministerial. eventual mediante recibo, na forma da
Art. 5º Os órgãos de assistência direta e legislação vigente.
imediata do Ministro de Estado e os órgãos § 2º As atividades-meio, por proposta
centrais de planejamento, coordenação e dos titulares dos órgãos e com aprovação
fiscalização financeira têm a sua organização do Ministro de Estado, poderão dispor de
definidos no Decreto-lei n° 200, de 25 de Grupos-Tarefa, cujos trabalhos, quando fôr
fevereiro de 1967 e em legislação especí- o caso, obedecerão à orientação normativa,
fica. supervisão técnica e fiscalização específica
Parágrafo único. Na forma do disposto dos órgãos centrais dos sistemas em que
neste artigo, a Secretaria Geral atuará como estejam integradas.
órgão de orientação e coordenação das § 3º Quando a designação de integrante
atividades de planejamento, orçamento, de Grupo-Tarefa recair em servidor subme-
programação financeira e estatística. tido ao regime de tempo integral e dedica-
Art. 6º O Conselho Federal de Educa- ção exclusiva, suspender-se-á o pagamento
ção, o Conselho Federal de Cultura e a da gratificação decorrente da aplicação des-
Comissão Nacional de Moral e Civismo têm se regime, durante o período de sua partici-
sua organização e atribuições definidas em pação no trabalho do Grupo-Tarefa, salvo
legislação própria. direito de opção.
Art. 7º A Secretaria de Apoio Ad- § 4º Ocupante de cargo em comissão, de
ministrativo dirigida por um Secretário, função gratificada, ou quem exerça en-
compete planejar, orientar, coordenar e cargo de representação de Gabinete, poderá
controlar a execução das atividades-meio integrar Grupo-Tarefa.
do Ministério. (47)
Art. 8º Às Delegacias situadas nas Ca- § 5º O funcionamento de cada Grupo-
pitais dos Estados e no Distrito Federal Tarefa e as condições específicas de retri-
compete, em suas áreas de jurisdição, orien- buição de seus integrantes serão estabeleci-
tar, coordenar, controlar e executar as ati- dos no respectivo-ato de constituição.
vidades específicas do MEC, conforme se Art. 10. Os Grupos-Tarefa serão confia-
dispuser em Regimento. dos a Gerentes, que terão suas atribuições e
responsabilidades definidas em ato do ti-
(47) Redação determiinada pelo Decreto Nº
72.614/73. no Art. 7º.
tular do órgão respectivo, podendo, ainda,
contar com Supervisores e Coordenadores,
que se encarregarão das diversas partes ou
etapas em que se desdobrarem os projetos tência e as atribuições dos Órgãos de que
ou atividades. trata este artigo serão definidas em ato do
Parágrafo único. De acõrdo com os pro- Ministro de Estado, ouvido o Ministério do
gramas de trabalho, sua natureza, vulto ou Planejamento e Coordenação Geral.
afinidades, um Gerente poderá ser incum- Art. 15. Fica instituído, em cada um dos
bido de vários Grupos-Tarefa. órgãos autônomos referidos no artigo 14,
Art. ll. Os Grupos-Tarefa desenvolve- um fundo especial de natureza contábil a
rão suas atividades em plena consonância cujo crédito se levarão todos os recursos
com os objetivos e diretrizes dos planos de orçamentários e extraorçamentários,
Governo, dentro de um trabalho tecnica- inclusive a receita própria, vinculados às
mente coordenado e integrado pelos órgãos atividades do órgão respectivo.
próprios do MEC. § 1º Constituirão recurso do fundo,
Parágrafo único. A integração a que se dentre outros previstos em legislação pró-
refere este artigo deverá ser feita em âmbi- pria, os seguintes:
to setorial e regional, bem como em áreas a) as dotações consignadas no orçamento
de programas afins de outros Ministérios, geral da União;
dos Estados, Distrito Federal, Territórios, b) os repasses de outros fundos;
Municípios, órgãos regionais e entidades c) as rendas próprias de serviços, inclusi-
privadas. ve de publicações;
Art. 12. As despesas de manutenção das d) as doações, subvenções e auxílios;
Delegacias e Representações do MEC, nos e) a reversão de quaisquer importâncias,
Estados, compreendendo gastos correntes e inclusive, quando fôr o caso, das relativas a
de capital, constarão de projetos ou ativida- bolsas de estudo ou auxílios individuais;
des específicos do programa de trabalho do f) o saldo verificado no fim de cada
Departamento de Apoio. exercício, que constituirá receita do exer-
Art. 13. Fica criado na estrutura do cício seguinte;
MEC, vinculado à Secretaria Geral, o Cen- g) as receitas diversas.
tro de Treinamento e Aperfeiçoamento de § 2º Os órgãos autônomos de que trata
Pessoal para a Educação e Cultura este Decreto poderão prestar serviços remu-
(CETREMEC). nerados compatíveis com suas atribuições a
§ 1º O CETREMEC que terá sua estru- qualquer pessoa ou entidade.
tura, competência e atribuições definidas
em Regimento, será dirigido por um Dire- § 3º Os programas de trabalho dos Ór-
tor-Geral. gãos autônomos poderão ser executados
§2º Sempre que possível,oCETREMEC através das formas de que tratam os artigos
funcionará articuladamente com as Univer- 9º e 10 do presente Decreto.
sidades, o Departamento Administrativo do Art. 16. O detalhamento da organização
Pessoal Civil (DASP) e órgãos e entidades administrativa do MEC, bem como a
congêneres. localização das Representações de que trata
Art. 14. Fica assegurada, na forma do o § 4º do art. 1º deste Decreto, serão de-
artigo 172 do Decreto-lei número 200, de finidos em atos do Ministro de Estado,
25 de fevereiro de 1º67, com a redação obedecidas as diretrizes de implantação da
dada pelo Decreto-lei nº 900, de 29 de se- reforma administrativa federal.
tembro de 1969, autonomia administrativa Art. 17. Os trabalhos de ajustamento dos
e financeira ao Instituto Nacional de órgãos à nova estrutura do MEC ficarão a
Estudos Pedagógicos (INEP), e à Diretoria cargo de um Grupo-Tarefa, a ser constituído
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio- na Secretaria Geral, e deverão estar
nal, que passa a denominar-se Instituto do concluídos no prazo de 180 (cento e
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional oitenta) dias contados da vigência deste De-
(IPHAN). creto.
Parágrafo único. A estrutura, a compe- § 1º O Grupo-Tarefa de que trata este
artigo deverá estudar os aspectos funcionais DECRETO Nº 70.815, DE 10 DE
das programações de trabalho e os de natu- JULHO DE 1972
reza jurídica, administrativa e financeira
dos Órgãos. Dispõe sobre as Delegacias Regio-
§ 2º Compete, ainda, ao referido Gru-
po-Tarefa estudar e propor as medidas que nais do Ministério da Educação e Cul-
visem à extinção, fusão, transformação ou tura e dá outras providências
transferência de órgãos do MEC para o
âmbito de outras entidades públicas, de O Presidente da República, usando da
modo a implementar, gradativamente, as atribuição que lhe confere o artigo 81, itens
medidas previstas na reforma administrativa III e V, da Constituição, e tendo em vista o
federal. artigo 181, item III, do Decreto-lei nº 200,
Art. 18. Continua em vigor, no corrente de 25 de fevereiro de 1967, decreta:
exercício, a atual estrutura orçamentária do Art. 1º As Delegacias Regionais do Mi-
MEC, podendo os recursos financeiros nistério da Educação e Cultura, com lo-
consignados às unidades constantes da mes- calização e competência fixadas no artigo
ma, ser movimentados por responsáveis, a 8º do Decreto nº 66.º67, de 27 de julho de
critério do Ministro de Estado. 1º70, serão administrativamente subor-
Art. 1º. Até que sejam instalados e dinadas à Secretaria de Apoio Administrati-
implantados os novos órgãos de que trata o vo.
art. 1º, ficam mantidos no MEC, com os
respectivos quantitativos, os cargos em Art. 2º O item VII do artigo lºdo Decreto nº
comissão e funções gratificadas não extin- 66.967, de 27 de julho de 1970, passa a ter
tos ou transformados por este Decreto. a seguinte redação: "VII — órgãos
Parágrafo único. As atividades e os tra- Regionais DELEGACIAS
balhos afetos aos órgãos da nova estrutura 1) Assessorias Técnicas
do MEC poderão ser orientados, supervi- 2) Serviços de Atividades Auxi-
sionados ou coordenados por ocupantes de liares
cargos em comissão e funções gratificadas 3) Representações."
mantidos por este artigo, competindo os Art. 3º As Representações das Delega-
respectivos atos de designação, conforme o cias Regionais contarão, cada uma e quan-
caso ao Ministro de Estado ou ao dirigente do necessário, com Unidades de Serviços,
do órgão próprio. encarregadas da execução das tarefas que
Art. 20. Os cargos em comissão cons- lhes forem atribuídas.
tantes do Anexo que constitui parte inte-
grante deste Decreto, ficam transformados Parágrafo único. A instalação de Repre-
e reclassificados na forma nele indicada, sentação dependerá de ato do Ministro de
extinguindo-se a função gratificada no Estado ou de autoridade à qual delegue
mesmo mencionada. competência, obedecidos os critérios a se-
Art. 21. Este Decreto entrará em vigor rem fixados no Regimento Interno das De-
na data de sua publicação, revogadas as dis- legacias Regionais.
posições em contrário. Art. 4º A instalação dos órgãos regio-
Brasília, 27 de julho de 1º70; 14ºº da nais do MEC, será gradativa, na medida das
Independência e 82º da República. necessidades locais e da disponibilidade de
Emílio G. Mediei recursos.
Jarbas G. Passarinho § 1º Nas capitais dos Estados, ainda não
João Paulo dos Reis Veloso atendidas por Delegacias Regionais,
poderão ser instaladas Representações, que
serão substituídos oportunamente por De-
(Publicado no DOU de 3 e retificado nos de 7 e 25 de legacias.
agosto de 1970)
§ 2º As Representações previstas no pa- DECRETO Nº 70.º2º, DE 3 DE AGOSTO
rágrafo anterior se subordinarão à Delega- DE 1º72
cia Regional já instalada e que ofereça con-
dições favoráveis de comunicação. Dispõe sobre o registro, no Ministério
Art. 5º Os órgãos regionais executarão da Educação e Cultura, de professo-
serviços relativos aos registros profissionais res de ensino de 2° grau e dá outras
determinados pelos dispositivos da Lei nº providências.
5.6º2, de ll de agosto de 1º71, na forma em
que se dispuser em Regimento Interno. 0 Presidente da República, usando das
Parágrafo único. A Delegacia Regional atribuições que lhe conferem os itens III
do Estado da Guanabara obedecerá à estru- e V do artigo 81 da Constituição, decreta:
tura básica prevista no artigo 2º, adaptan- Art. 1º Fica instituído, no Ministério da
do-se, entretanto, as peculiaridades locais, Educação e Cultura, o registro de professor
em função da existência de órgãos remanes- de ensino de 2º grau (artigo 40 da Lei nº
centes do Ministério naquele Estado. 5.6º2, de ll de agosto de 1º71), que se fará
Art. 6º A Assessoria Técnica das Dele- nos termos do presente Decreto e das
gacias será dirigida por um Coordenador, normas e instruções a serem baixadas pelo
nomeado, em comissão, pelo Presidente da mesmo Ministério.
República. Parágrafo único. O Departamento de
Parágrafo único. 0 Coordenador será o Ensino Médio do Ministério da Educação e
substituto do Delegado Regional em seus Cultura exercerá a supervisão, coordenação
afastamentos ocasionais. e controle do registro de professor para as
Art. 7º A finalidade, organização, com- disciplinas integrantes dos currículos do
petência e atribuições dos órgãos regionais, ensino de 2º grau, observado o disposto no
mencionados no artigo 1º, serão estabeleci- artigo 5º do Decreto nº 70.815, de 10 de
das em Regimento Interno, aprovado pelo julho de 1º72.
Ministro de Estado, observado o disposto Art. 2º Ficam estabelecidas 2 (duas) ca-
no artigo 6º do Decreto nº68.825, de 6 de tegorias de registro, identificadas por códi-
julho de 1971. gos, segundo a natureza da qualificação
Art. 8º Fica aprovada, na forma do exigida aos candidatos, dentre as especifica-
anexo, a tabela discriminativa dos cargos das no art. 3º.
em comissão do Quadro de Pessoal - Parte 1 - Registro "L"
Permanente — do Ministério da Educação II - Registro "S"
e Cultura, resultante da organização ad- Art. 3º Constitui condição essencial para
ministrativa prevista no Decreto nº 66.967, pleitear registro de professor, possuir o
de 27 de julho de 1970. interessado um dos títulos abaixo, reves-
Art. 9º As despesas decorrentes do dis- tidos das formalidades legais:
posto neste Decreto serão atendidas pelas I — Para registro "L", diploma de licen
dotações próprias do Ministério da Educa- ciado conferido por Universidade, Facul
ção e Cultura. dade ou curso específico de formação de
Art. 10. Este Decreto entrará em vigor professores de ensino médio.
na data de sua publicação, revogadas as II - Para registro "S", certificado de
disposições em contrário. aprovação em exame de suficiência obtido
Brasília, 10 de julho de 1972; 151º da na forma da lei.
Independência e 84º da República. Art. 4º Excetuada a hipótese de duas li-
Emílio G. Mediei cenciaturas, não será permitido o registro
Jarbas Passarinho em mais de três disciplinas, respeitado
sempre o critério de afinidade e ressalvado
o disposto em legislação anterior para pro-
(Publicado no DOU de 14 de julho de 1972) fessor já registrado.
Art. 5º Fica prorrogada por 3 (três) nas condições em que foram concedidos,
anos, a contar da vigência deste Decreto, a assegurados a seus beneficiários os direitos
validade dos registros provisórios concedi- deles decorrentes.
dos pelas extintas Diretorias de Ensino Art.9º Compete ao Ministro da Educa-
Comercial e de Ensino Industrial e pela Su- ção e Cultura resolver os casos omissos no
perintendência do Ensino Agrícola e Vete- presente Decreto, ouvido o Conselho Fe-
rinário do Ministério da Agricultura, com deral de Educação, no que couber.
fundamento na legislação anterior. Art. 10. Ficam revogados os Decretos
Parágrafo único. Findo esse prazo, serão nº 20.406, de 15 de janeiro de 1º46; nº
considerados caducos os certificados de 27.848, de 2 de março de 1º50; nº 42.054,
registro a que se refere este artigo e que de 1º de março de 1957, bem como outras
não foram substituídos na forma prevista disposições em contrário ao presente
no artigo 3º. Decreto, que entrará em vigor na data de
Art. 6º Quando a oferta de professores sua publicação.
legalmente habilitados não bastar para Brasília, 3 de agosto de 1972; 1519 da
atender às necessidades de ensino, poderá Independência e 84º da República.
ser autorizado, a título precário e em cará- Emílio G. Mediei
ter suplementar, pelo período de 1 (um) Confúcio Pamplona
ano, renovável por igual prazo, o exercício (Publicado no DOU de 4 de agosto de 1972)
do magistério a candidato que satisfaça os
requisitos dos dispositivos que regulam a
matéria. DECRETO Nº 71.737, DE 22 DE
Art. 7º Será suspenso temporariamente JANEIRO DE 1973
ou cassado o registro do prefessor contra o
qual, em processo regular e assegurada Transforma em Departamento de En-
ampla defesa, fique provada a desídia no sino Supletivo o Departamento de
cumprimento do dever. Educação Complementar e dá outras
§ 1º A abertura do processo será deter- providências.
minada pelo diretor do estabelecimento, por
sua iniciativa ou mediante solicitação O Presidente da República, usando das
formalizada por autoridade pública ou por atribuições que lhe conferem os itens III e
órgãos que congreguem o corpo docente ou V, do artigo 81, da Constituição, e consi-
pais e mestres. derando c disposto na Lei 5.692, de ll de
§ 2º É da competência do Diretor do agosto de 1971; decreta:
Departamento de Ensino Médio do Ministé- Art. 1º O Departamento de Educação
rio da Educação e Cultura a aplicação das Complementar (DEC) do Ministério da
penalidades previstas neste artigo. Educação e Cultura, a que se referem os
§ 3º Na aplicação da pena serão consi- Decretos números 66.296, de 3 de março
deradas as circunstâncias de reincidência e de 1970, e 66.967, de 27 de julho de 1970,
gravidade da infração. passa a denominar-se Departamento de En-
§ 4º Em qualquer caso, caberá recurso sino Supletivo (DSU), com a competência
ao Ministro da Educação e Cultura, dentro de exercer a administração das atividades
de 30 (trinta) dias a contar da data do re- do ensino supletivo, em nível federal, de
cebimento da notificação do ato punitivo. que trata o Capítulo IV, da Lei número
Art. 8º Os registros de professores efe- 5.692, de ll de agosto de 1971.
tuados pelos órgãos próprios do Ministério Art. 2º Compete ao Departamento de
da Educação e Cultura e pela extinta Su- Ensino Fundamental (DEF) e ao Departa-
perintendência do Ensino Agrícola e Vete- mento de Ensino Médio (DEM), respectiva-
rinário do Ministério da Agricultura, até a mente, a administração das atividades do
vigência deste decreto, continuam válidos ensino de 1º e 2º graus, atinentes ao Minis-
tério da Educação e Cultura, em nível fe- Médio, cabendo ao Ministro de Estado da
deral, inclusive nos Territórios Federais, Educação e Cultura a designação do seu
nas áreas de fronteiras e nos eixos viários. Coordenador, por indicação do Diretor-Ge-
Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na ral daquele Departamento.
data de sua publicação, revogadas as dis- Art. 4º São unidades vinculadas a
posições em contrário. COAGRI, para efeito de produção, arreca-
Brasília, 22 de janeiro de 1973; 1529 da dação e distribuição de recursos extra-or-
Independência e 85º da República. çamentários, todos os estabelecimentos de
ensino agrícola do MEC.
Emílio G. Mediei Parágrafo único. A COAGRI, através de
Jarbas G. Passarinho suas unidades vinculadas, poderá usar da
(Publicado no DOU de 23 e retificado no de 29
de janeiro de 1973)
faculdade prevista no § 2º, do artigo 15, do
Decreto número 66.967, de 27 de julho de
DECRETO Nº 72.434, DE º DE JULHO 1970, bem como transacionar, com ter-
DE 1º73 ceiros, os produtos de suas atividades.
Art. 5º Constituirão recursos do fundo a
Cria a Coordenação Nacional do Ensino que se refere o artigo 2º deste Decreto,
Agrícola - COAGRI - no Ministério da dentre outros previstos em legislação pró-
Educação e Cultura, atribuindo-lhe pria, os seguintes:
autonomia administrativa e financeira e dá a) dotações consignadas no Orçamento
outras providências. (48) O Presidente da Geral da União;
República, no uso da atribuição que lhe b) rendas próprias de serviços e venda de
confere o artigo 81, itens III e V, da produtos, inclusive pelas unidades vincula-
Constituição e tendo em vista o disposto no das;
artigo 172 e §§ 1º e 2º do Decreto-lei c) doações, subvenções ou auxílios;
número 200, de 25 de fevereiro de 1º67, d) reversão, de quaisquer importâncias,
com redação dada pelo Decreto-lei nº 900, inclusive no que diz respeito às unidades
de 29 de setembro de 1969, decreta: vinculadas;
Art. 1º Fica instituída a Coordenação e) saldos verificados no fim de cada
Nacional do Ensino Agrícola - COAGRI - exercício, inclusive os das unidades vincu-
no Ministério da Educação e Cultura, que ladas;
terá por finalidade proporcionar, nos ter- f) outras receitas.
mos deste Decreto, assistência técnica e fi- Art. 6º As receitas extra-orçamentárias
nanceira a estabelecimentos especializados das unidades vinculadas serão arrecadadas,
em ensino agrícola. em nome de cada qual, diretamente a cré-
Art. 2º É assegurada, na forma do artigo dito da COAGRI, na Agência local, ou na
172, do Decreto-lei número 200, de 25 de mais próxima, do Banco do Brasil S.A.
fevereiro de 1º67, com a redação dada pelo Art. 7º Os recursos orçamentários con-
Decreto-lei nº º00, de 2º de setembro de signados às unidades vinculadas ser-lhes-ão
1969, autonomia administrativa e entregues através da COAGRI.
financeira à COAGRI, que disporá, nos
termos do § 2º do mesmo artigo da legisla- Art. 8º Os recursos extra-orçamentários
ção citada, de um fundo de natureza con- da COAGRI serão aplicados conforme pre-
tábil. visão feita em plano da aplicação global,
Art. 3º Fica a COAGRI vinculada admi- que será publicado no Diário Oficial da
nistrativamente ao Departamento de Ensino União, podendo sofrer alterações dentro do
(48) Ver modificações apresentadas pelo Decreto
exercício.
N° 76.436/75. Art. 9º O Ministro da Educação e Cul-
tura expedirá instruções complementares,
para a execução do presente decreto.
Art. 10. Este Decreto entrará em vigor I - Departamento de Documentação e
na data de sua publicação, revogadas as Divulgação
disposições contrárias. 1 - Assessoria Técnica
Brasília, º de julho de 1º72; 152º da 2 - Divisão de Documentação
Independência e 85º da República. 3 - Divisão de Divulgação
Emílio G. Mediei 4 - Divisão de Atividades Auxili-
Jarbas G. Passarinho ares".
João Paulo dos Reis Velloso J — Instituto Nacional do Livro
(Publicado no DOU de 10 de julho de 1973) 1 - Assessoria Técnica
2 — Coordenação do Livro Didático
DECRETO Nº 72.614, DE 15 DE 3 — Coordenação do Livro Literário
AGOSTO DE 1º73 4 — Divisão de Atividades Auxili-
ares".
Altera a estrutura básica do Ministé- "Art. 7º A Secretaria de Apoio Ad-
rio da Educação e Cultura e dá outras ministrativo dirigida por um Secretário,
Providências. compete planejar, orientar, coordenar e
O Presidente da República usando das controlar a execução das atividades-meio
atribuições que lhe confere o artigo 81, do Ministério". Art. 2o Fica extinta da
itens III e V da Constituição, e tendo em organização estrutural do Departamento de
vista o disposto no artigo 181, itens I, II e Administração a Diretoria de Serviços
III do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro Gerais.
de 1967 decreta: Art. 3º A Supervisão Ministerial de que
Art. 1º Os artigos lºe 7º do Decreto nº trata o artigo 25 do Decreto-lei n° 200, de
66.º67, de 27 de julho de 1º70, passam a 25 de fevereiro de 1º67, sobre os órgãos
vigorar com as seguintes alterações: mencionados nas alíneas "G". "H", "í" e
Art. 1º .................................................... "J", bem como sobre a Fundação Nacional
do Material Escolar (FENAME) será exer-
I-............................................................. cida pela Secretaria de Apoio Administra-
tivo.
Parágrafo único. Até que sejam reestru-
IV - órgão de Planejamento, Coorde- turadas, a Campanha Nacional de Alimen-
nação e Controle das Atividades de tação Escolar (CNAE) e a Comissão de
Apoio Administrativo; A - Secretaria de Orientação de Programas Comunitários
Apoio Administrativo. (COPROC) ficam subordinadas à Secretaria
1 — Gabinete de Apoio Administrativo.
2 — Assessoria Técnica Art. 4º Os Regimentos Internos dos
3 — Divisão de Atividades Auxiliares órgãos de que trata este Decreto disporão
4 - Coordenação de Órgãos Regio- sobre a finalidade, organização, competên-
nais cia e atribuições de cada um, observado o
5 — Delegacias Regionais disposto no artigo 6º do Decreto nº 68.885,
V- ........................................................... de 6 de julho de 1971.
Parágrafo único. Enquanto não forem
"A- baixados os Regimentos Internos dos ór-
............................................................. gãos de que trata este Decreto, vigorarão,
no que couber, os atuais regimentos.
H — Departamento de Assistência ao Es- Art. 5º Os recursos alocados ao Depar-
tudante tamento de Apoio serão movimentados no
1 — Assessoria Técnica corrente exercício, pelo Departamento de
2 - Divisão de Atividades Auxili- Assistência ao Estudante.
ares
Art. 6º Fica aprovada, na forma do Art. 3º São subordinados à COAGRI os
anexo, a tabela discriminativa dos cargos estabelecimentos de ensino agrícola e os
em comissão do Quadro de Pessoal - Parte Colégios de Economia Doméstida Rural do
Permanente - do Ministério da Educação e Ministério da Educação e Cultura, na
Cultura, resultante das alterações previstas esfera da administração direta.
neste Decreto. Art. 4º Compete à Coordenação Nacio-
Art. 7º As despesas decorrentes do dis- nal do Ensino Agropecuário:
posto neste Decreto, serão atendidas pelas I - a promoção do desenvolvimento
dotações próprias, do Ministério da Educa- e da divulgação do ensino agropecuário,
ção e Cultura. e o aperfeiçoamento de técnicos e auxilia
Art. 8º Este Decreto entrará em vigor na res necessários ao respectivo setor;
data de sua publicação, revogadas as II - a coordenação, o controle e a ava
disposições em contrário. liação das atividades técnico-administrati-
Brasília, 15 de agosto de 1973; 1529 da vas, educativas e financeiras desenvolvidas
Independência e 85º da República. pelos estabelecimentos de ensino que lhe
Emílio G. Mediei são subordinados;
Jarbás G. Passarinho III - o estabelecimento, com a colabo
João Paulo dos Reis Velloso ração de órgãos específicos, de planos para
aquisição, manutenção e adequação de
(Publicado no DOU de 16 e retificado no de 24 de equipamentos e instalações, bem como
agosto de 1973) para realização de obras nas unidades que
lhe são subordinadas.
Art. 5º A COAGRI será dirigida por um
Diretor-Geral, cujo cargo será provido na
DECRETO Nº 76.436, DE 14 DE forma da legislação vigente.
OUTUBRO DE 1975 Art. 6º A organização, a competência, o
funcionamento dos órgãos e as atribuições
Altera o Decreto n°. 72.434, de º de do pessoal da COAGRI serão fixadas em
julho de 1º73, que criou a Coordena- Regimento Interno a ser aprovado pelo
ção Nacional do Ensino Agrícola do Ministro da Educação e Cultura, obedeci-
Ministério da Educação e Cultura. das as normas estabelecidas na legislação
em vigor.
Art. 7º A COAGRI, além da comercia-
O Presidente da República, usando da lização da produção dos estabelecimentos
atribuição que lhe confere o artigo 81, itens de ensino subordinados, poderá prestar ser-
III e V, da Constituição, decreta: viços compatíveis com suas atividades e
Art. 1º A Coordenação Nacional do competência, mediante retribuição, bem
Ensino Agrícola - COAGRI, órgão central como subcontratar serviços.
de direção superior do Ministério da Art. 8º Este Decreto entrará em vigor
Educação e Cultura, criada pelo Decreto nº na data de sua publicação, revogados os
72.434, de 9 de julho de 1973, passa a artigos 3º e 4º do Decreto nº 72.434, de 9
denominar-se Coordenação Nacional do de julho de 1973.
Ensino Agropecuário - COAGRI, assegu- Brasília, 14 de outubro de 1975; 154º da
rada a autonomia administrativa e financei- Independência e 87º da República.
ra, concedida nos termos do artigo 2º do Ernesto Geisel
referido Decreto. Ney Braga
Art. 2º A COAGRI tem por finalidade João Paulo dos Reis Velloso
prestar assistência técnica e financeira a
estabelecimentos especializados em ensino
agropecuário. (Publicado no DOU de 15 de outubro de 1975)
PORTARIA Nº222, DE 01 DE requisitará o processo que lhe deu origem
OUTUBRO DE 1967 para esclarecimento da dúvida suscitada e
(Dá normas para o registro de profes- retificação ou cancelamento do registro, se
for o caso.
sor no MEC) Art. 6º A fixação das disciplinas em que
será concedido o registro obedecerá, ao
O Ministro de Estado da Educação e disposto na Portaria nº341, de 1º de
Cultura, no uso de suas atribuições, resol- dezembro de 1965.
ve: (4º) Parágrafo único. Para os professôres
Art. 1º O registro de professor licenciado que tenham iniciado o curso até 1962, con-
por Faculdade de Filosofia será efetuado, cluíndo-o, pelo regime até então vigente, o
em Brasília, na Diretoria do Ensino Se- registro poderá ser concedido na forma do
cundário ou em qualquer de suas Inspeto- disposto na portaria nº478, de 1954.
rias Seccionais sediadas na Capital do Esta- Art. 7º O registro de professor decor-
do. rente de aprovação em exames de suficiên-
Parágrafo único. Além das Inspetorias cia será efetuado nas Inspetorias Seccionais
Seccionais mencionadas neste artigo, a a que se refere o artigo 1º da presente Por-
Diretoria do Ensino Secundário poderá cre- taria.
denciar outras para a realização do registro Art. 8º Para fins de registro, deverá o
de professor licenciado por Faculdade de interessado, além de documento hábil de
Filosofia, sempre que haja em funcio- aprovação nos exames de suficiência expe-
namento na região Faculdade de Filosofia dido pela Faculdade em que os realizou,
que justifiquem a medida. apresentar os documentos constantes das
Art. 2º Para fins de registro de profes- alíneas "a" e "e", do artigo 2º.
sor, além do Diploma de Licenciado, Art. ºº Para o registro de professôres a
devidamente registrado, deverá o interessa- que se referem os artigos 7 e 8, cada Ins-
do fazer prova de: petoria Seccional organizará seu Livro de
a) identidade; Registro, cuja numeração será sempre
b) ser eleitor; seguida da abreviatura do nome do Estado
c) quitação com o serviço militar (para adotada pelo Instituto Brasileiro de Geo-
candidatos do sexo masculino); grafia e Estatística - IBGE.
d) sanidade física e mental;
e) idoneidade para o exercício do Parágrafo único. O certificado de regis-
magistério, passado por duas pessoas liga tro de professor decorrente de aprovação
das ao ensino, de preferência professores em exame de suficiência terá sempre ex-
do candidato na Faculdade de Filosofia. pressa restrição de validade para locais on-
Art. 3º Para o registro de professôres de hajam falta ou insuficiência de licencia-
licenciados por Faculdade de Filosofia, ca- dos na disciplina, registrada pelo Cadastro
da Inspetoria Seccional organizará seu Li- de Professôres.
vro de Registro, cuja numeração será Art. 10. Aplica-se ao registro de profes-
sempre seguida da abreviatura do nome do sor, decorrente de exames de suficiência, o
Estado, adotada pelo Instituto Brasileiro de disposto nos artigos 4º e 5º desta Portaria.
Geografia e Estatística. Art. ll. A Diretoria do Ensino Secun-
Art. 4º - Revogado pela PM 203/71- dário tomará as providências necessárias a
BSB. fim de aparelhar as Inspetorias Seccionais
Art. 5º No caso de dúvidas ou contra- de forma à permitir-lhes a execução do dis-
dições no registro feito pela Inspetoria Sec- posto nesta portaria, expedindo as instru-
cional, a Diretoria do Ensino Secundário ções convenientes.
Art. 12. - Revogado pela PM 203/71-
(4º) Ver, a respeito, os Decretos Nºs 70.929/72,
BSB.
70.815/72 e Portaria DEM 716/72.
Art. 13. A presente Portaria entrará em c) prova de quitação com o serviço
vigor a partir de 1º de outubro de 1º67, militar (no caso de candidato do sexo mas
revogadas as disposições em contrário. culino);
Tarso Dutra. d) atestado de sanidade física e mental;
e) atestado de idoneidade para o exercí-
(Publicado no DOU de 15 de junho de 1967) cio do magistério, passado por duas pessoas
ligadas ao ensino, de preferência professô-
res do candidato na Faculdade de Filosofia,
PORTARIA N° 179-A, DE 21 DE devendo o signatário declarar sua relação
ACOSTO DE 1967 com o magistério e o seu endereço;
f) diploma de licenciado, devidamente
(Registro de Professores de Ensino registrado no órgão competente do Mi-
Secundário, nas Inspetorias Seccio- nistério da Educação e Cultura (no caso de
nais) professor licenciado);
g) certificado de conclusão do curso de
O Diretor do Ensino Secundário, tendo Secretário expedido pela Inspetoria
em vista o que dispõe a Portaria Ministerial Seccional onde o candidato freqüentou o
nº 222. de 7 de junho de 1967, resolve: (50) curso;
Expedir as seguintes instruções para o h) certificado ou declaração expedida
processamento do Registro de Professôres pela Faculdade de Filosofia de que o can-
de Ensino Secundário, nas Inspetorias didato foi aprovado em exames de sufi-
Seccionais. ciência, especificando as disciplinas nas
Instruções quais foi aprovado e a época em que foram
realizados os exames e os graus obtidos;
1. O Registro de Professor de Ensino i) questionário contendo os elementos
Secundário, a que se refere a Portaria Mi- necessários ao preenchimento da ficha de
nisterial n° 222, de 7 de junho de 1967, professor;
será efetuado nas Inspetorias Seccionais se- j) três retratos 3x4.
diadas nas Capitais dos Estados e nas que 4. Qualquer documento poderá ser
vierem a ser especialmente autorizadas pela substituído por fotocópia devidamente
D.E.Sec. autenticada. A exigência de identidade po
2. As Inspetorias Seccionais efetuação derá ser suprida pelo certificado de reservis
os registros de professores licenciados por ta.
Faculdades de Filosofia aos aprovados em
exames de suficiência e os registros de Se- Das disciplinas em que é concedido o
cretário de estabelecimento de ensino se- registro
sundário. Todos os demais casos de regis-
tros de professôres continuarão sendo pro- 5. 0 registro de professor licenciado
cessados exclusivamente pela Diretoria do será concedido nas disciplinas integrantes
Ensino Secundário. do curso feito pelo interessado, de acordo
3. O requerimento de registro de Pro- com o disposto na Portaria nº 341, de 1º de
fessor e de Secretário será dirigido ao Ins-
petor Seccional, acompanhado dos seguin- dezembro de 1965.
tes documentos: 6. Os interessados que tenham iniciado
a) carteira de identidade; o curso até 1962, concluindo-o pelo regime
b) título de eleitor ou quitação com as então vigente, terão registro nas disciplinas
obrigações eleitorais; a que se refere a portaria nº 478, de 1954.
7. O registro de professor aprovado em
(50) Ver. a respeito, o Decreto Nº 70.815/72, a Portaria exames de suficiência será feito nas discipli-
Ministerial N° 790/76 e a Portaria DEM nas em que o candidato tenha sido habili-
Nº716/72.
tado, de acordo com a certidão ou declara- 13. A. ficha do professor conterá,
ção apresentada. além dos elementos existentes no livro de
8. No requerimento deverá o candidato Registro, o visto do Inspetor Seccional e a
especificar as disciplinas em que pretende restrição de validade, no caso de professor
registro. Caso a disciplina não conste da aprovado em exame de suficiência (dimen-
relação integrante da Portaria nº341, deve sões 20 cm x 12 cm) e local para retrato.
rá apresentar o currículo feito na Faculda 14. A ficha de registro de professor
de de Filosofia ou certidão das disciplinas será organizada em duas vias, sendo a se-
estudadas. gunda remetida à Diretoria do Ensino Se-
º. Para obtenção do registro de Secretá cundário para incorporação ao fichário ge-
rio será obedecida a Portaria nº º60-54. ral da Diretoria e lançamento no livro pró-
prio.
15. O registro de professor expedido
Do Registro pela Inspetoria Seccional terá numeração
procedida na letra "f'', no caso de professor
10. Haverá, em cada Inspetoria Seccio- licenciado por Faculdade de Filosofia e a
nal, um livro para registro de professor li- letra "s", no caso de professor aprovado em
cenciado por Faculdade de Filosofia, um exames de suficiência. O número será
livro para registro de professôres aprovados sempre seguido das iniciais do Estado, con-
em exames de suficiência e um livro para forme o sistema adotado pelo IBGE.
registro de Secretário. (Tamanho almaço). 16. A Diretoria do Ensino Secundário
11. Além dos livros a que se refere o manterá o fichário geral de professôres
item anterior, haverá um fichário nominal, registrados ao qual incorporará as fichas re-
pelo último sobrenome do professor, cebidas das Inspetorias Seccionais. As Ins-
contendo os mesmos dados lançados no li- petorias Seccionais remeterão à Diretoria,
vro de registro. no fim de cada mês, as fichas dos professô-
12. O livro de registro conterá os res registrados naquele mês.
seguintes dados: 17. A Diretoria do Ensino Secundário
manterá também um livro de registro para
a) nome completo do professor; os professôres licenciados, um livro de re-
b) sexo; gistro para professôres aprovados em exa-
c) estado civil; mes de suficiência e um livro de Secretário
d) nacionalidade; para cada Inspetoria Seccional.
e) local do nascimento;
f) documento de identidade apresenta- Dos Certificados
do;
g) data do nascimento; 18. O certificado de registro de
h) residência; professor, expedido pela Inspetoria Seccio
i) Faculdade de Filosofia que expediu o nal, terá cercadura e armas da República
diploma e número e data do registro; em azul real e conterá os seguintes dizeres:
j) Faculdade em que foram realizados os
exames de suficiência e o mês e o ano de No anverso
sua realização;
1) disciplinas em que foi registrado e Ministério da Educação e Cultura
respectivos ciclos; Diretoria do Ensino Secundário
m) número do registro;
n) número do processo que deu origem Certificado de Registro de Professor li-
ao registro; cenciado por Faculdade de Filosofia.
o) Inspetoria Seccional que expediu o Registro n° F ...............................................
certificado; Nome ...........................................................
p) Observação. Curso ...........................................................
Faculdade ................................................... No verso
Processo n° ..................................................
Ministério da Educação e Cultura Diretoria
No verso do Ensino Secundário Certificado de
Registro de Secretário de Estabelecimento
Disciplinas e ciclos (quatro linhas em de Ensino Secundário.
branco) Registro n° ..................................................
Certificado expedido pela Inspetoria Local para retrato do candidato.
Seccional de ..............................................
Data ............................................................. No verso
Linha em branco para assinatura do Ins-
petor Seccional, constando impresso P Di- Processo nº ..................................................
retor do Ensino Secundário. Nacionalidade..............................................
Local para retrato do professor registra- Naturalidade ................................................
do, (dimensões - º cm x 6 cm) Inspetoria de................................................
1º. 0 certificado de registro de pro Data.......................................................
fessor aprovado em exame de suficiência, Linha em branco para assinatura do Ins-
terá cercadura e armas em verde e conterá petor Seccional, constando impresso p/ Di-
os seguintes dizeres: retor do Ensino Secundário.
21. O certificado conterá os espaços
No anverso em branco necessários ao preenchimento
conveniente.
Ministério da Educação e Cultura Diretoria 22. O certificado será impresso em
do Ensino Secundário Certificado papel flexível, cabendo às Inspetorias Sec-
Definitivo de Registro de professor. cionais providenciar sua proteção por invó-
Registro nº................................................... lucro plástico.
Nome ........................................................ 23. O certificado de registro será
'Aprovado em Exames de Suficiência na entregue ao interessado ou a seu procura-
Faculdade .................................................... dor mediante recibo.
Válido para o exercício do magistério
em locais onde haja falta ou insuficiência Da expedição de segundas vias
de professôres licenciados na disciplina
registrada pelo cadastro de professôres. 24. As Inspetorias Seccionais poderão
expedir segundas vias de certificados de re-
No verso: gistro de professor, e Secretário, em caso de
extravio, de mudança de nome de outras
Disciplinas e ciclo (quatro linhas em alterações.
branco) 25. Quando se tratar de segunda via
Certificado expedido pela Inspetoria de registro feito na Diretoria do Ensino
Seccional de .............................................. Secundário, a Inspetoria Seccional solicitará
Data ............................................................. cópia da ficha do professor, a qual passará a
Linha em branco para assinatura do Ins- integrar o seu fichário próprio. Neste caso,
o número do registro será o número
petor Seccional, constando impresso p/ Di- constante na Diretoria do Ensino Secundá-
retor do Ensino Secundário. rio.
(dimensões - º cm x 6 cm)
20. O certificado de registro de Secre
tário será amarelo com cercadura azul e Disposições Gerais
as armas da República em branco no verso
e conterá os seguintes dizeres: 26. As Inspetorias Seccionais referidas
no item 1 submeterão à Diretoria do
Ensino Secundário casos de registros de Art. 1º Fica constituído na Secretaria
professôres licenciados por Faculdades de Geral do MEC, sob a orientação do respec-
Filosofia ou de professôres aprovados em tivo titular, um Grupo-Tarefa com a finali-
exames de Suficiência que porventura não dade de estudar os aspectos funcionais da
se enquadrem dentro das presentes instru- programação de trabalho e os de natureza
ções. jurídica, administrativa e financeira dos ór-
27. A Diretoria do Ensino Secundário gãos, entidades e mecanismos que passam a
requisitará os processos de registro, quan- compor a nova estrutura do Ministério, e
do ocorrerem contradições com assenta- integrado por:
mentos já constantes de seus arquivos ou Gerente do Grupo-Tarefa-
em casos de dúvidas suscitadas, para os de- Henrique Cabral Lima.
vidos fins. Consultor Técnico:
28. As Inspetorias Seccionais recebe- Henrique Silveira de Almeida.
rão, estudarão e encaminharão à Diretoria Supervisores de Áreas de Trabalho:
do Ensino Secundário os processos cujo Elza Nascimento Alves
registro deverá ser nesta última efetuado, Yolanda Fernandes Vettiner
bem como darão os despachos interlocutó- Robson de Almeida Lacerda
rios destinados a regularizar a documenta- Napoleão de Oliveira
ção constante dos mesmos. Lamartine Pereira da Costa.
2º. Caberá recurso ao Diretor do En Marília Santos da Franca Vellozo.
sino Secundário dos atos praticados pelo § 1º Além do Assessor-Chefe da Asses-
Inspetor Seccional relativo aos registros soria de Planejamento da Secretaria Geral,
de que tratam as presentes instruções. prestarão colaboração de natureza técnica
30. Os registros de professôres a que ou especializada, na medida das necessi-
se referem estas instruções, serão feitos nas dades indicadas pelo desenvolvimento das
Inspetorias Seccionais que se encontrarem atividades e a critério do Gerente do Gru-
devidamente aparelhadas a partir de 1º de po-Tarefa, servidores ou pessoal qualifica-
outubro de 1967, devendo ser encaminha do em áreas específicas de trabalho.
das à Diretoria do Ensino Secundário quais § 2º O Gerente do Grupo-Tarefa, se
quer dúvidas ou dificuldades que sejam assim exigirem os trabalhos e em entedi-
encontradas na fase de sua implantação mentos com os titulares dos técnicos ou ser-
e que não possam ser solucionadas dentro vidores do Ministério de tarefas relaciona-
do âmbito da Inspetoria Seccional. das com os trabalhos de ajustamento pre-
Gildasio Amado. vistos no Decreto número 66.º67, de 27 de
julho de 1º70.
(Publicada no DOU de 25 de setembro de 1967) § 3º Serão considerados de natureza
prioritária os pedidos de colaboração feitos
PORTARIA Nº 84, DE 29 DE pelo Gerente do Grupo-Tarefa aos dirigen-
AGOSTO DE 1970 tes dos órgãos do MEC.
Art. 2º O Chefe de Gabinete do Minis-
(Dispõe sobre ajustamento, trans- tro, o Inspetor Geral de Finanças e o Se-
formação e reformulação dos órgãos cretário de Apoio Administrativo prestarão
da antiga estrutura do MEC) toda a orientação necessária ao desenvol-
vimento dos trabalhos afetos ao Grupo-Ta-
O Ministro de Estado da Educação e refa.
Cultura, no uso de suas atribuições e tendo Art. 3º Competirá prioritariamente ao
em vista o artigo 17, do Decreto nº 66.967, Grupo-Tarefa constituído pela presente
de 27 de julho de 1970, que dispõe sobre a Portaria:
organização administrativa do Ministério a) estudar e propor as medidas que vi-
da Educação e Cultura (MEC), resolve: sem ao ajustamento, transformação ou re-
formulação dos órgãos da antiga estrutura da nova estrutura do MEC e referidos neste
do MEC, inclusive a sua transferência para artigo, entrarão em imediata articulação
o âmbito de outras entidades públicas, de com o Grupo-Tarefa a fim de iniciar os tra-
modo a implementar, gradativamente, as balhos de absorção dos programas e encar-
medidas previstas na reforma administra- gos dos órgãos e mecanismos da antiga es-
tiva federal; trutura, como segue:
b) propor a organização de Grupos-Ta- a) Departamento de Ensino Fundamen-
refas para a execução de atividades especí- tal: Diretoria do Ensino Secundário, na
ficas, coordenando os seus trabalhos; parte relativa ao atual 1º ciclo do Ensino
c) estudar os regimentos dos órgãos na Secundário;
nova estrutura do MEC, inclusive sob o b) Departamento de Ensino Médio Dire-
aspecto de sua unificação, bem como, os toria do Ensino Agrícola, Diretoria do En-
demais atos visando à implementação da sino Industrial, Diretoria do Ensino Co-
reforma administrativa do Ministério; mercial e Diretoria do Ensino Secundário,
d) elaborar projeto de regulamentação na parte relativa ao atual 2º ciclo do Ensino
do artigo ºº do Decreto número 66.º67, de Secundário;
27 de julho de 1970; c) Departamento de Assuntos Universi-
e) estudar e propor plano de funciona- tários: Diretoria do Ensino Superior;
mento imediato do Centro de Treinamento d) Departamento de Desportos e Educa-
e Aperfeiçoamento de Pessoal para a Edu- ção Física: Divisão de Educação Física;
cação e Cultura (CETREMEC).
f) estudar e propor plano visando à efe- e) Departamento de Educação Comple-
tivação das medidas relativas à transforma- mentar: Diretoria do Ensino dos Territórios
ção dos órgãos regionais do MEC, dentro e Fronteiras;
das disposições do Decreto nº 66.º67, de 27 f) Secretaria de Apoio Administrativo:
de julho de 1º70, bem como normas para o Divisão de Educação Extra-Escolar, Serviço
seu funcionamento; de Documentação, Biblioteca da Secretaria
g) coordenar e prestar assistência à ela- de Estado.
boração regimentos e demais atos atinentes
aos órgãos autônomos do MEC; § 1º Os órgãos da antiga estrutura do
h) apresentar plano de objetivos e cro- MEC, bem como os órgãos setoriais de exe-
nograma dos trabalhos a serem desenvolvi- cução com subordinação direta, os órgãos
dos de modo a que seja cumprido o prazo autônomos e os mecanismos, que possuí-
fixado no artigo 17, do Decreto nº 66.967 rem nos Estados, Distrito Federal e Terri-
de 27 de julho de 1970. tórios, Inspetorias, Coordenações, Postos,
Art. 4º Aos Diretores dos Departamento Distritos, Centros, Comissões e outros ór-
e aos titulares dos órgãos referidos no gãos típicos ou atípicos do serviço público,
artigo 2º desta Portaria, compete: deverão, através das Secretarias ou dos De-
a) prestar toda a colaboração de que ne- partamentos aos quais estejam subordina-
cessitar o Grupo-Tarefa; dos ou vinculados, entrar em entendimen-
b) examinar, sob a orientação do Secre- tos imediatos com o Grupo-Tarefa, pro-
tário Geral, em sua fase finda e antes do seu pondo medidas de ajustamento desses ór-
encaminhamento aos órgãos próprios da gãos à nova organização administrativa do
administração federal, toda a documenta- Ministério.
ção produzida pelo Grupo-Tarefa. § 2º Os Grupos-Tarefas já criados junto
Art. 5º O Grupo-Tarefa contará com aos diversos órgãos do MEC e incumbidos
uma Assessoria Administrativa a cargo de de providências relacionadas com a imple-
servidor designado pelo Gerente. mentação da Reforma Administrativa, de-
Art. 6º A partir da data da publicação da verão desenvolver seus trabalhos em estrei-
presente Portaria os titulares dos órgãos ta articulação com o Grupo-tarefa instituí-
do na presente Portaria.
Art. 7º Procedimento idêntico ao de- I - Ao Ministro de Estado
terminado na parte inicial do artigo anterior A) Mecanismos
deverão adotar os titulares de órgãos ou Subordinados
mecanismos da antiga estrutura do MEC, —Comissão de Assuntos Internacionais
não mencionados no referido artigo e que —Comissão do Livro do Mérito
venham a ter suas atividades ou encargos II - À Secretaria-Geral
total ou parcialmente absorvidos pelos ór- A) órgãos da Administração Direta su
gãos da nova estrutura. bordinados
Art. 8º As despesas decorrentes dos tra- — Centro de Treinamento e
balhos e encargos com a execução das de- Aperfeiçoa
terminações fixadas nesta Portaria, corre- mento de Pessoal para Educação e Cultura
rão por conta de recursos a serem indicados - CETREMEC
pela Secretaria Geral em plano de objetivos — Serviço de Estatística da Educação
aprovado pelo Ministro de Estado da Edu- e
cação e Cultura. - Jarbas G. Passarinho. Cultura - SEEC
Vinculados
(Publicada no DOU de 4 de setembro de 1º70) — Instituto Nacional de Estudos
Peda
PORTARIA Nº3.598, DE 12 DE gógicas - INEP (autônomo)
NOVEMBRO DE 1970 B) Órgãos da Administração Indireta
Vinculados
(Dispõe sobre a subordinação ou — Fundo Nacional de
vinculação provisória de órgãos administra- Desenvolvimento
tivos do MEC) da Educação — FNDE
O Ministro de Estado da Educação e C) Fundação Federal
Cultura, no uso de suas atribuições e tendo Vinculado
em vista o que dispõe o Decreto nº 66.967, — Fundação Movimento Brasileiro
de 27 de julho de 1970, de
Considerando a necessidade de definir a Alfabetização - MOBRAL
subordinação ou vinculação provisória dos D) Mecanismos
órgãos periféricos ou órgãos setoriais de Subordinados
execução da administação direta e indireta —Plano Nacional de Educação
bem como das fundações e mecanismos, —Programa MEC/BIRD
até que se concluam os trabalhos de ajus- —Comissão de Coordenação de Auxílios
tamento determinados pela Reforma Ad- e Financiamentos Internacionais para a
ministrativa; e Educação
Considerando que os estudos para ab- —Comissão de Planejamento da Educa-
sorção de órgãos e atividades determinadas ção
no artigo 6º da Portaria Ministerial nº 84, III - A Secretaria de Apoio Administra
de 2º de agosto de 1º70, encontra-se em tivo
fase de processamento, resolve: a) órgãos de Administração Direta
Art. 1º Fica definida nos termos da pre- Subordinados
sente Portaria, em caráter provisório, a su- — Instituto Nacional do Livro
bordinação ou a vinculação dos órgãos Pe- — Centro de Orientação Comunitária
riféricos ou órgãos Setoriais de Execução - COPROC
da Administração direta e indireta, dos Me- B) Fundações Federais
canismos, bem como das Fundações, cria- Vinculados
das por lei federal, sujeitos à supervisão — Fundação Centro Brasileiro de TV--
ministerial na forma dos artigos 1º e 26 do Educativa
Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de — Fundação Nacional de Material Esco-
1967, como segue: lar - FENAME
C) Mecanismos
Subordinados
— Comissão do Livro Técnico e do
Livro
Didático - COLTED
—Grupo Executivo da Indústria do Li- V — Ao Departamento de Ensino Mé
vro - GEIL dio
—Coordenação Nacional de Bolsas de A ) Órgãos da Administração Direta Su-
Estudo - CONABE bordinados
—Campanha de Assistência ao Estudan- - Colégios e Escolas Técnicas Comer
te-CASES ciais
—Comissão Especial de Bolsas de Ali- - Centro de Educação Técnica
mentação - CEBA - Estabelecimentos de Ensino Agrícola
—Programa de Assistência ao Estudante e Economia Doméstica
Industrial B) Órgãos da Administração Indireta
—Campanha Nacional de Alimentação Vinculados
Escolar - CNAE Autarquias
—Centros Federais de Educação e Cul- - Colégio Pedro II
tura - Escolas Técnicas Federais
IV — Ao Departamento de Ensino Fun- C) Fundação Federal
damental Vinculado
A) órgãos da Administração Direta su- - Fundação Centro Nacional de Aper
bordinados feiçoamento de pessoal para a Formação
—Centro de Treinamento para Profes- Profissional - CENAFOR
sores de Ciência de São Paulo - CECISP D) Mecanismos
—Centro de Treinamento para Professô- Subordinados
res de Ciências do Estado da Guanabara - - Comissão Especial para Execução do
CECIGUA Plano de Melhoramentos e Expansão do
—Centro de Ensino de Ciências do Nor- Ensino Técnico Industrial - CEPETI
deste - CECINE - Grupo Executivo do Ensino Industrial
—Centro de Treinamento para Professô- - GEI
res de Ciências do Rio Grande do Sul - Programa Intensivo de Preparação de
- CECIRS Mão-de-Obra Industrial - PffMOI
- Projeto EUROPA (Comissão para aqui-
—Programa de Treinamento e Aperfei sição de equipamento estrangeiro)
çoamento de Professores, da Bahia VI — Ao Departamento de Assuntos
- PROTAP Universitários
—Centro de Treinamento para Professô A) Órgãos da Administração Direta Su
res de Ciências de Minas Gerais bordinados
- CEECIMIG - Observatório Nacional
—Centro de Treinamento para Professô- - Centros Regionais de Pós-Graduação
res dos Ginásios Orientados para o Traba- - Estabelecimentos Federais de Ensino
Superior
lho ( BETIM - M.G.) - GTPGOT Vinculado
—Centro de Treinamento de Professôres - Coordenação de Aperfeiçoamento de
de Ginásios Polivalentes ou Pluricurricula- Pessoal de Nível Superior - CAPES (Au
res de São Paulo - CTPGEP tônomo)
B) Órgãos de Administração Indireta
B) Mecanismos Vinculados
— Subordinados Autarquias
— Equipe de Planejamento do Ensino - Escola Paulista de Medicina
Médio - EPEM - Escola Superior de Agricultura de
—Programa de Expansão e Melhoria do Mossoró — RN
Ensino Médio - PREMEM - Universidades Federais
—Programa de Aperfeiçoamento do Ma- C) Fundações
gistério Primário - PAMP
Vinculados VIII - Ao Departamento de Educação
- Fundações Universitárias Complementar
- Federação das Escolas Federais Iso- A) Órgãos da Administração Direta
ladas do Estado da Guanabara - (FEFIEG) Subordinados
D) Mecanismos — Instituto Benjamin Constant
Subordinados — Instituto Nacional de Educação de
- Comissão Incentivadora dos Centros Surdos
Rurais Universitários de Treinamento e B) Mecanismos
Ação Comunitária - CINCRUTAC Subordinados
- Comissão de Coordenação do Regime — Campanha Nacional de Educação de
de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva - Cegos (CNEC)
CONCRETIDE — Campanha de Educação e Reabilita-
- Campanha de Formação de Meteoro- ção de Deficientes Mentais - CEDEME
logistas - CAME IX - Ao Departamento de Desportos e
- Comissão Especial para Execução do Educação Física
Plano de Melhoramentos e Expansão do A) Mecanimos
Ensino Superior — CEPES Subordinados
- Fórum Universitário — Campanha Nacional de Educação
Grupo de Trabalho para a Reforma Uni- Física
versitária Art. 2º Até que se processe a transfor-
- Junta Especial mação prevista no § 4º do Art. Io do De-
VII — Ao Departamento de Assuntos creto nº 66.967, de 27 de julho de 1970,
Culturais ficam vinculadas as atuais Representações
A) órgãos de Administração Direta do Ensino Industrial e Agrícola e as Inspe-
Subordinados torias Regionais e Seccionais do Ensino Co-
- Serviço Nacional de Teatro mercial e Departamento do Ensino Médio;
- Serviço de Radiodifusão Educativa e Representações e Inspetorias Seccionais
- Bibliotecas do Ensino Secundário ao Departamento de
- Museus Ensino Fundamental e as Inspetorias Sec-
Vinculado cionais de Educação Física ao Departamen-
- Instituto do Patrimônio Histórico e to de Desportos e Educação Física.
Artístico Nacional - IPHAN (Autônomo) Art. 3º A presente portaria entra em vigor
B) Órgãos da Administração Indireta na data de sua publicação. •Jarbas G.
Vinculados Passarinho.
- Instituto Nacional do Cinema - INC (Publicada no DOU de 20 de novembro de 1º70)
(Autarquia)
- Instituto Joaquim Nabuco de Pesqui-
sas Sociais PORTARIA Nº 30-BSB, DE 18 DE
- Empresa Brasileira de Filmes Socie- JANEIRO DE 1º71
dade Anônima — EMBRAFILME (Socie-
dade de Economia Mista) (Cadastro de professores da Educa-
C) Fundação ção Física) (51)
Vinculado
- Casa de Rui Barbosa O Ministro de Estado da Educação e
D) Mecanismos Cultura, no exercício de suas atribuições,
Subordinados resolve:
- Campanha de Defesa do Folclore
Brasileiro
(51) Ver, a esse respeito, a Portaria Ministerial
- Campanha Nacional do Teatro
nQ93/72-BSB.
- Orquestra Sinfônica Nacional
Art. 1º O Departamento de Desportos e Art. 5º Não se concederá autorização
Educação Física organizará, por intermédio para lecionar, se o cadastro revelar disponi-
dos órgãos regionais que lhes são su- bilidade de professor licenciado ou equi-
bordinados, bem como os estaduais com parado na localidade.
atribuições delegadas, o cadastro dos inte- Parágrafo único. No caso de cadastro
grantes do magistério da Educação Física apontar carência de professor licenciado ou
em todos os ramos e níveis de ensino do equiparado, na localidade, será assegurada
País, mantendo-o sempre atualizado. prioridade para o exercício do magistério,
Art. 2º O cadastro de que trata o artigo aos alunos efetivamente matriculados na 3a.
anterior, distinguira as seguintes categorias série dos Cursos de Licenciatura das
de professôres: Escolas de Educação Física.
a) licenciados por escola de educação Art. 6º Os candidatos a exame de sufi-
física, portadores de certificados de regis ciência, observado o disposto no artigo an-
tro de professor fornecido pelo Departa terior, poderão ser autorizados a lecionar,
mento de Desportos e Educação Física; por solicitação de estabelecimento de en-
b) equiparados aos licenciados, por sino, quando passarão a integrar o cadastro,
tadores de certificado de registro defini na categoria da alínea d do artigo 2º da
presente portaria.
tivo concedido pelo órgão competente do Parágrafo único. Obtida habilitação no
Ministério da Educação e Cultura; exame de suficiência, o candidato será
c) portadores de certificados de registro transferido para a categoria da letra c do ci-
obtido por força de habilitação em exame tado artigo. Não sendo nele classificado e
de suficiência expedido pelo Departamento não renovada autorização, será excluído do
de Desportos e Educação Física; cadastro.
d) portadores de autorização, firmada Art. 7º Toda autorização para lecionar
por agente competente do poder público, será válida até o último dia do mês de fe-
para exercer as funções de professor de vereiro do ano subseqüente, não podendo
educação física. ser renovada se o candidato não se tiver
Art. 3º Assegurar-se-á aos professores apresentado a exame de suficiência ou a
licenciados por escola de educação física curso de atualização promovido ou re-
reconhecida e aos a êles equiparados por conhecido pelo Departamento de Desportos
lei, prioridade quanto ao direito de ocupar e Educação Física.
cargo ou exercer funções específicas do Art. 8º Esta portaria entrará em vigor na
magistério da Educação Física em qualquer data de sua publicação, revogadas as dis-
parte do território nacional, ramo e nível de posições em contrário.
ensino. Jarbas G. Passarinho.
Parágrafo único. Não se admitirá o pro- (Publicada no DOU de 22 de janeiro de 1971)
vimento de cargo ou funções de professor
de educação física, qualquer que seja a for- PORTARIA Nº 203-BSB, DE 26 DE
ma nas localidades em que o cadastro
ABRIL DE 1971
indique disponibilidade de licenciado ou de
equiparado, por candidato habilitado em
(Dispõe sobre registros de Diretor, de
exame de suficiência.
Orientador Educacional, de portado-
Art. 4o O certificado de registro de pro- res de Cursos das Universidades de
fessor concedido mediante habilitação em Cambridge, Michigan, Nancy e Ma-
exame de suficiência somente terá validade drid e de Professores de Artes Práti-
para o exercício da profissão nas localida- cas) (52)
des em que o cadastro aponte falta ou insu-
ficiência de licenciados e equiparados em (52) Ver. a respeito, os Decretos N°s 70.929/72 e
educação física. 70.815/72.
O Ministro de Estado da Educação e nos termos do que dispõe o art. 146, pa-
Cultura, no uso de suas atribuições, resolve: rágrafo único, letra "b", do Decreto-lei nº
Art. 1º Os registros de Diretor de Esta- 200—67, bem como do que consta do art.
belecimento de Ensino, de Orientador 2º da Portaria Ministerial número 3.5º8, de
Educacional, de portador de Curso das Uni- 12 de novembro de 1º70, resolve:
versidades de Cambridge, Michigan, Nancy I — Determinar sejam consideradas ex
e Madrid e de Professor de Artes Práticas, tintas as Inspetorias Seccionais, Regionais
passarão a ser expedidos pelas Inspetorias e Representações de qualquer natureza,
Seccionais, já autorizadas pela extinta atualmente vinculadas aos Departamentos
Diretoria do Ensino Secundário. do MEC, à medida em que as Delegacias
§ 1º O processamento dos registros pre- Regionais, instaladas ou que venham a se
vistos neste artigo se fará com observância instalar, absorvam, diretamente ou através
da legislação específica. de suas Representações, os encargos rema
§ 2º O registro de professor será feito nescentes atribuídos aos citados órgãos
com observância das instruções constantes regionais.
da Portaria nº 222, de 1 de outubro de 1º67,
do MEC, observadas as alterações II - Transferir à Secretaria de Apoio
constantes da presente portaria. Administrativo do MEC, em caráter transi
Art. 2º Para o Registro de Diretor e tório, a vinculação das Inspetorias e Repre
Orientador, cada Inspetoria Seccional or- sentações mencionadas no item anterior e
ganizará seu Livro de Registro, cuja nume- localizadas em áreas ainda não atendidas
ração será sempre seguida da abreviatura por Delegacia Regional.
do nome do Estado, adotada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. III — Fica a Secretaria de Apoio Admi-
Art. 3º Feitos os registros, será organi- nistrativo autorizada a baixar, em entendi-
zada uma ficha, contendo os dados relati- mento com os órgãos centrais interessados,
vos ao Diretor, Orientador e Professor. os atos pertinentes à execução da presente
Art. 4º No caso de dúvida ou irregula- Portaria, podendo, inclusive, delegar a com-
ridade no registro expedido pela Inspetoria petência que julgar necessária.
Seccional, o órgão competente do MEC IV — Os Departamentos do MEC, pro-
requisitará o processo que lhe deu origem, moverão, no decorrer do primeiro semestre
para as providências cabíveis. de 1972, pela forma regulamentar, a trans-
Art. 5º Ficam revogados os artigos 4º e ferência à Secretaria de Apoio Administra-
seu parágrafo, e 12 da Portaria Ministerial tivo, ou a outro órgão que esta determinar,
nº222, de 1 de outubro de 1967. dos recursos financeiros necessários ao de-
Art. 6º A presente Portaria entrará em sempenho das atribuições que ora se trans-
vigor na data de sua publicação revogadas as ferem.
disposições em contrário. V - Os programas, atividades ou tarefas
Jarbás G. Passarinho executados nos Estados pelos Departamen
(Publicada no DOU de 30 de abril de 1971) tos do MEC, serão quando conveniente,
objeto de delegação específica dos respec
PORTARIA Nº 93-BSB DE 4 DE tivos titulares aos órgãos regionais, na for
FEVEREIRO DE 1972 ma do que dispõem os artigos ll e 12 e
seu parágrafo único, do Decreto-lei número
(Extingue as Inspetorias Seccionais, 200-67.
Regionais e Representações vincula-
das aos Departamentos do MEC)
O Ministro de Estado da Educação e
Cultura, no uso de suas atribuições legais e (Publicada no DOU de 16 de fevereiro de 1972)
PORTARIA Nº716, DE 21 DE AGOSTO e Cultura, no uso da atribuição que lhe
DE 1972 confere o Item IX da Portaria Ministerial nº
195-BSB, de 10 de abril de 1973, resolve:
(Delegação de competência a Delega- Expedir as seguintes instruções relativas a
cias Regionais do MEC para registro registro de diplomas e certificados de
de professor e secretário) habilitação profissional de 2º grau, ou parte
deste:
I - O Departamento de Ensino Médio,
na área do Distrito Federal, e as Delegacias
O Diretor do Departamento de Ensino Regionais (ou Representações, quando
Médio do Ministério da Educação e Cul- autorizadas por delegação de competência),
tura, no uso de suas atribuições legais, e nas suas respectivas jurisdições, efetuarão
especialmente, tendo em vista o disposto o registro em livros próprios, destinados,
no Item V da Portaria nº º3-BSB, de 4.2.72, separadamente, a diplomas e a certificados.
publicada no Diário Oficial de 16.2.72, II - Os livros de registro obedecerão a
resolve: modelos previamente aprovados e serão
Delegar Competência às Delegacias Re- fornecidos aos órgãos locais do MEC pelo
gionais do MEC, do Ceará (DR.7), da Ba- Departamento de Ensino Médio, permane-
hia (DR.8), do Paraná (DR.º), para proce- cendo sob a responsabilidade do Delegado
derem ao registro de professor e secretário, ou Representante, aos quais compete assi-
(53) na forma prevista nas Portarias nº 222, nar os respectivos termos de abertura e en-
de 1.10.67, publicada no Diário Oficial de cerramento.
15 de junho de 1967, e nº 179-A, de 21 de III - Para cada modalidade — registro de
agosto de 1967, publicada no Diário Oficial diploma e registro de certificado — os livros
de 25.9.67. serão numerados em ordem crescente, de-
A presente delegação prevalecerá para as vendo ser rubricadas suas folhas pelo encar-
Representações das Delegacias, quando, regado do setor competente, circunstância
para tanto, expressamente autorizadas pe- que deve figurar no termo de abertura.
los Delegados, nas respectivas áreas de ju- IV - Os livros de registro não deverão
risdição. conter rasuras, admitindo-se, porém, ressal
Esta Portaria entrará em vigor na data de vas anotadas na parte reservada a observa
sua publicação, revogadas as disposições em ções, feitas pelo encarregado do serviço e
contrário. rubricadas pelo chefe do setor.
Paulo José Dutra de Castro. a. Em caso de erro insanável no
(Publicada no DOU de 25 de agosto de 1º72) preenchimento do seu conteúdo, os respec-
tivos espaços e números deverão ser anula-
PORTARIA Nº414, DE 13 DE JUNHO dos, constando essa anulação, devidamente
DE 1973 justificada, em observações, rubricadas
pelo Delegado ou Representante.
(Expede instruções para o registro de V — Cada Delegacia e, em caso de dele
diplomas e certificados de habilitação gação, cada Representação, iniciará a nu
profissional de 2o grau no órgão pró- meração dos registros pelo nº 1 (um), se
prio do Ministério da Educação e guida da sigla da Unidade da Federação
Cultura.) em que esteja localizada.
VI - Os elementos principais do registro
O Diretor-Geral do Departamento de (número do registro, do livro, de lis.,
Ensino Médio do Ministério da Educação data e assinatura de quem registrou e da au
toridade responsável) devem constar em
(53) Carece de amparo legal a delegação de carimbo que será gravado no verso do
competência para proceder ao registro de diploma ou certificado.
secretário.
VII — São os seguintes os elementos OBSERVAÇÕES:
mínimos que devem figurar no diploma ou 1. Se o diplomado for brasileiro natura-
certificado; lizado, deverá apresentar prova de
ANVERSO naturalização e de estar em dia com
a. Selo Nacional (53a) as obrigações militares, se maior de
b. República Federativa do Brasil; 18 anos;
c. Nome da unidade escolar, com a cita 2. Se se tratar de diplomado estrangei-
ção do ato que autorizou seu funcio ro, prova de permanência regular no
namento, relativo ao curso objeto do País (passaporte especial).
documento a ser registrado;
d) Texto do documento, incluindo: IX. As relações a que se refere o Item IV,
1. nome, filiação, nacionalidade, na- 2º, da Portaria Ministerial 1º5-BSB/73,
turalidade (Estado e Município) e deverão conter:
data de nascimento do titular; a. Nome do órgão estadual;
2. curso concluído; b. Título (finalidade da relação);
3. ano letivo em que o concluiu; c. Nome da escola e localização;
4. título conferido e legislação que o d. Denominação do curso concluído ou
fundamenta. referência à habilitação parcial, no
e) Local (Município e Estado) e data da caso de certificados;
expedição do documento; e. Relacionamento, especificando em
f. Assinaturas do Diretor e do Secretário colunas número de ordem, número
(nomes sotopostos a máquina ou do processo na SEC, nome do titular,
carimbo) e do Diplomado; ano de conclusão (ou da habilitação
VERSO: parcial).
a. Intitulativo da habilitação; observações:
b. Curso anterior ou habilitação que f. Abaixo ao relacionamento, local re
permitiu a matrícula no 2º grau; servado ao atestado de autenticidade
c. Histórico escolar do curso concluído, dos documentos relacionados e da
discriminando: 1) disciplinas (in regularidade da vida escolar.
cluídas as de que trata o Artigo 7º da
Lei nº 5.692/71), graus respectivos e X. Os documentos de conclusão de cur
número de horas-aula (em separado sos profissionalizantes devidamente regula
quanto à educação geral e à forma rizados, cujo nível não atingiu o 2º grau
ção especial); poderão ainda ser registrados, em livro pró
d. Espaço reservado ao órgão da Secre prio, de acordo com as normas anterior
taria de Educação e Cultura; mente vigentes, obedecida, porém, a Por
e. Espaço reservado ao órgão do MEC; taria 195-BSB/73, no que tange à mo
f. Espaço reservado ao órgão de fisca vimentação dos respectivos processos.
lização profissional; XI. Semestralmente, os órgãos locais
g. Espaço reservado a observações. do MEC remeterão ao DEM relação, em
VIII. São os seguintes os documentos a duas vias, dos registros efetuados.
que se refere o Item IV, 1º da Portaria 195- XII. O registro dos diplomas produzirá
BSB/73: todos os efeitos legais, independentemente
a. Histórico escolar completo do curso de sua publicação.
concluído; XIII. Outras instruções especiais, princi-
b. Histórico escolar completo do curso palmente as referidas na alínea A do Item
na habilitação de 1º grau. VIII da Portaria 195-BSB/73, serão expe-
didas pelo DEM, à medida que forem soli-
(53a) Redação determinada pela Portaria citadas pelas Delegacias e Representações
DEM nº 548/73. ou pelos órgãos competentes das Secreta-
rias de Educação e Cultura.
XIV. Estas instruções se aplicam, no Art. 3º Compete ao Conselho Federal
que couber, as Escolas da rede federal de de Educação:
ensino. I - Interpretar, na jurisdição adminis
XV. Esta Portaria entrará em vigor a trativa, as disposições legais que fixam di
partir da data de sua publicação. retrizes e bases da educação nacional,
Edmar de Oliveira Gonçalves ressalvada a competência específica dos sis
DIRETOR-GERAL temas estaduais de ensino;
II — Adotar ou propor medidas que vi
(Publicada no DOU de 26 de junho de 1973) sem à expansão e aperfeiçoamento do
ensino;
III - Promover e divulgar estudos sobre
PORTARIA Nº 3, DE 4 DE JANEIRO DE os sistemas de ensino;
1974 IV — Prestar assistência técnica aos sis-
temas estaduais de ensino e do Distrito Fe-
(Altera o Regimento do Conselho Fe- deral;
deral de Educação) V - Emitir parecer sobre assuntos e
questões de natureza pedagógica que lhe
O Ministro de Estado da Educação e sejam submetidos pelo Presidente da Re-
Cultura, no uso de suas atribuições legais e pública ou pelo Ministro da Educação e
tendo em vista o que consta do Processo Cultura;
número 4.344-73 - CFE, resolve: VI - Propor a política Nacional para
Art. 1º Fica aprovada, em caráter pro- formação e aperfeiçoamento de pessoal do-
visório, nos termos do Parecer número cente de ensino superior;
1.441-72 - CFE, a nova redação dos artigos VII - Autorizar experiências pedagó-
1º e 38 do Regimento do Conselho Federal gicas, com regimes diversos dos prescritos
de Educação, constante do anexo. nas normas vigentes, para os estabelecimen-
Art. 2º Esta Portaria entrará em vigor tos do sistema federal;
na data da sua publicação. VIII - Sugerir medidas para organização
Jarbas Gonçalves Passarinho. e funcionamento do sistema federal de en-
"Art. 1º O Conselho Federal de Educa- sino;
ção (CFE), criado pela Lei número 4.024, IX - Autorizar o funcionamento de uni-
de 20 de dezembro de 1961, diretamente versidades e estabelecimentos isolados de
subordinado ao Ministro da Educação e ensino superior, federais e particulares, e
Cultura, divide-se em Câmaras e Comissões reconhece-los;
e é presidido por um dos seus Conselheiros. X — Reconhecer os estabelecimentos
Art. 2º O Conselho Federal de Educa- estaduais isolados de ensino superior, não
ção constitui-se na forma do que dispõem o compreendidos na execução do artigo 15
artigo 8º da Lei número 4.024, de 20 de da Lei número 4.024, de 20 de dezembro
dezembro de 1961, o Decreto-lei número de 1º61;
874, de 16 de setembro de 1969, combi- XI — Baixar normas para renovação
nado com o Decreto número 66.967, de 27 periódica do reconhecimento concedido a
de junho de 1970, e o Decreto número universidades e a estabelecimentos isolados
66.544, de 11 de maio de 1970. de ensino superior:
Parágrafo único. De dois em dois anos XII — Deliberar sobre a indicação e
cessa o mandato de um terço dos membros substituição de professores para as institui-
do Conselho, vedada a recondução do Con- ções de ensino superior sujeitos à sua com-
selheiro que haja exercido dois mandatos petência, ressalvada a substituição de pro-
completos e consecutivos. Em caso de vaga, fessores em universidades reconhecidas;
a nomeação do substituto será feita para XIII - Apreciar os regimentos dos esta-
completar o mandato do substituído.
belecimentos isolados do ensino superior
sujeitos à sua jurisdição;
XIV — Examinar os relatórios dos esta XXV — Indicar, para o ensino de lºe
belecimentos de ensino superior e de uni 2º graus, as matérias relativas ao núcleo co
versidades, sujeitos à sua jurisdição; mum definindo-lhes os objetivos e a ampli
XV — Aprovar os planos, estatutos e re tude;
gimentos gerais das universidades e estabe XXVI — Estabelecer, para o ensino de
lecimentos mencionados nos itens IX e X, 2º grau, o mínimo exigível em cada habili
obedecido o disposto nos Decretos núme tação profissional ou conjunto de habilita
ros 63.500, de 30 de outubro de 1968, e ções afins, bem como aprovar outras habili
68.885, de 6 de julho de 1971; tações profissionais sugeridas pelos sistemas
ou estabelecimento, de ensino;
XVI - Fixar as condições para revalida XXVII - Indicar as matérias dentre as
ção de diplomas expedidos por estabeleci quais os estabelecimentos de ensino de 1º
mentos de ensino superior estrangeiros; e 2º graus do sistema federal poderão
XVII — Estabelecer e reajustar, de acor escolher os que devam constituir a parte
do com os estudos da Comissão de Encar diversificada de seus currículos plenos;
gos Educacionais, as anuidades e demais XXVIII — Dispor sobre os princípios
contribuições correspondentes aos serviços que regerão a complementação de estudos
educacionais prestados por estabelecimen destinados ao registro de professores na
tos de ensino vinculados ao sistema federal; forma do artigo 78 da Lei número 5.6º2,
XVIII - Conceituar e credenciar cursos de ll de outubro de 1971;
de pós-graduação; XXIX — Indicar, anualmente, os estabe-
XIX - Manter estudos permanentes lecimentos oficiais ou reconhecidos que se
sobre currículos e fixar o currículo mínimo encarregarão dos exames supletivos;
e a duração mínima dos cursos superiores XXX — Estabelecer as normas de reva
correspondentes a profissões regulamen- lidação dos diplomas e certificados de habi
tadas por lei e de outras também necessá- litações correspondentes ao ensino de 2º
rias ao desenvolvimento nacional; grau, expedidos por instituições estrangei
XX - Baixar normas para regular os ras;
exames de suficência destinadas ao recru XXXI - Aprovar normas para o funcio
tamento de professores e especialistas para namento e desenvolvimento dos sistemas
o ensino de 1º e 2º graus; educacionais dos territórios federais, bem
XXI — Indicar instituições oficiais de como os respectivos planos de educação;
ensino superior para realizar exames de su XXXII - Dispor sobre as adaptações ne
ficiência para habilitação de professores e cessárias à transferência de alunos, quer
entre estabelecimentos de ensino nacionais,
especialistas, a que se refere o artigo 30 quer de escola de país estrangeiro para os
da Lei número 5.540, de 28 de novembro estabelecimentos de ensino federais de 1º
de 1968; e 2º graus;
XXII - Suspender, após inquérito ad- XXXIII - Participar da elaboração no
ministrativo, o funcionamento de qualquer Plano Setorial de Educação observado o
estabelecimento isolado de ensino superior, disposto no Decreto-lei número 200, de 25
ou a autonomia de qualquer universidade; de fevereiro de 1967;
XXIII - Julgar recursos de estrita argui- XXXIV - Propor a fixação dos distritos
ção de ilegalidade das decisões finais dos geoeducacionais em todo o País, como
estabelecimentos isolados de ensino supe- orientação para o planejamento do ensino,
rior e das universidades; criação de estabelecimentos novos e agluti-
XXIV — Dispor sobre as adaptações nação de escolas em federações e universi-
necessárias no caso de transferência de alu dades;
nos, quer entre estabelecimentos de ensino XXXV - Realizar a programação de es
superior nacionais, quer de escola de país tudos especiais, seminários e reuniões con
estrangeiro para estabelecimentos de ensino juntas dos Conselhos de Educação;
superior isolados federais ou particulares;
XXXVI - Pronunciar-se sobre a incor c) aprovação do projeto e da autoriza-
poração de escolas ao sistema federal; ção para funcionamento de estabelecimen-
XXXVII - Opinar sobre a transferên tos isolados de ensino e de universidades c
cia de instituto de ensino superior, sujeito seu reconhecimento;
à sua jurisdição, de um mantenedor para d) realização de sindicância ou inquérito
outro; em estabelecimentos de ensino e suspensão
XXXVIII — Analisar, anualmente, as provisória da autonomia universitária;
estatísticas do ensino e os seus dados com e) proposição referente ao Plano Seto-
plementares; rial de Educação do Ministério da Educa-
XXXIX - Apreciar recursos inter- ção e Cultura, nos termos do item XXXIII
postos pelos candidatos ao magistério fede- do artigo 3º;
ral; f) indicação das matérias do núcleo co-
XL — Promover sindicâncias por meio mum do ensino de 1º e 2º graus e fixação
de comissões especiais, em qualquer esta- da duração e currículos mínimos dos cur-
belecimento de ensino; sos superiores;
XII - Reexaminar, por solicitação do g) revisão de deliberações do Plenário
Ministro de Estado, qualquer parecer ou constituindo norma ou jurisprudência.
decisão sujeitos à homologação; Art. 8º Será dispensada a leitura dos
XLII - Elaborar e alterar seu Regimento, pareceres cujas cópias tenham sido distribuí-
que será submetido à provação da auto- das com antecedência, salvo se for julgada
ridade competente. necessária pelo Relator ou requerida por
Do Plenário qualquer Conselheiro.
Art. 4º As sessões de Plenário instalam- Art. ºº Relatado o processo, será iniciada
se com a presença de um terço dos Conse- a discussão, facultando-se a palavra, sem
lheiros. discussão paralela, a cada um dos Conse-
Parágrafo único. 0 "quorum" será apu- lheiros, sempre por 5 (cinco) minutos, pror-
rado, no início da sessão, pela assinatura rogáveis por mais 5 (cinco) minutos, a juí-
dos Conselheiros na lista de presença. zo do Presidente.
Art. 5º Para o esclarecimento de assun-
tos em pauta, poderão ser convidados a § 1º Durante a discussão, o Relator au-
comparecer às sessões plenárias ou das Câ- sente será substituído pelos Conselheiros
maras e Comissões e participarão dos deba- signatários ao parecer, na ordem de suas
tes sobre as matérias em discussão, sem assinaturas.
direito a voto, autoridades e técnicos espe- § 2º A discussão versará sobre a conclu-
cializados do Ministério da Educação e são do parecer, a menos que incorpore o re-
Cultura e de outros órgãos. latório, facultado aos Conselheiros a apre-
Art. 6º Havendo número legal e decla- sentação de emendas.
rada aberta a sessão, se não houver emen- Art. 10. Antes do encerramento da dis-
das ou impugnação a ata distribuída, consi- cussão de qualquer processo será concedi-
derar-se-á esta aprovada, abrindo-se um pe- da vista ao Conselheiro que a solicite, fi-
ríodo de expediente para comunicações, cando este obrigado a apresentar seu voto
passando-se, em seguida, à ordem do dia. no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, ou
Art. 7º As deliberações serão tomadas na primeira sessão seguinte, salvo prazo
por maioria dos Conselheiros presentes, maior concedido pelo Plenário.
com exceção das decisões referentes aos Art. ll. Após falar o Relator, respon-
seguintes assuntos, cuja aprovação depen- dendo às argüições, o Presidente dará por
derá de voto da maioria absoluta; encerrado o debate.
a) alteração do seu Regimento; Parágrafo único. Encerrada a discussão
b) incorporação de escolas ao sistema c verificada a existência de "quorum", o
federal de ensino; Presidente procederá à votação, só admi-
tindo o uso da palavra para a formulação Parágrafo único. Os membros de uma
de questões de ordem ou encaminhamento Câmara não poderão acumular, em caráter
de votação. efetivo, as funções de membro de outra
Art. 12. O processo de votação indicado ex Câmara.
officio pelo Presidente ou resultante de Art. 1º. Cada Câmara elegerá seu presi-
deliberação do Plenário, será: 1 — dente e vice-presidente, cabendo, a cada
Simbólico; ll — Nominal; III - Secreto. um, a presidência de um dos grupos em que
§ 1º Na votação simbólica, os Conse- foi dividida a Câmara.
lheiros que votarem a favor da proposição
deverão ficar sentados. Parágrafo único. A Câmara do Ensino
§ 2º A votação secreta será feita me- de 1º e 2º graus terá um vice-presidente e a
diante cédulas manuscritas ou datilogra- de Ensino Superior terá dois vice-presiden tes.
fadas, recolhidas à urna, à vista do Plenário Art. 20. A Câmara de Ensino Superior,
e apuradas por dois escrutinadores e, em dividida em três grupos, com igual número
seguida, inutilizadas. de membros, funcionará em sessão plena
Art. 13. O Plenário poderá deferir pedi- sempre que julgado necessário.
do de destaque para votação de emendas Art. 21 Ao Presidente da Câmara cabe-
ou de qualquer matéria para ter andamento rá:
como proposição independente. a) dirigir e supervisionar os trabalhos
Art. 14. A preferência na discussão ou submetidos à respectiva Câmara;
votação de uma proposição sobre outra b) baixar instruções para a organização
será decida pelo Presidente, que poderá e bom andamento dos serviços;
ouvir o Plenário. c) designar o relator de cada processo;
Art. 15. O Conselheiro que se abstiver d) solicitar à Presidência do Conselho
de votar, justificará sua atitude. estudos da Assessoria Técnica,
Parágrafo único. A abstenção será com- e) emitir despachos em processos que
putada como voto em branco. independam de parecer de Câmara Comis-
Art. 16. São considerados, para efeito são ou de decisão do Plenário;
de contagem: f) emitir despachos, mediante instru-
i — Favoráveis — os votos "pelas con- ção da Assessoria Técnica, para solução de
clusões", com restrições, e "em separado" assuntos que dependam de simples apli-
quando não divergentes das conclusões. cação de normas e jurisprudência firmada
II — Contrários — os vencidos e em se- pelo Conselho;
parado divergentes das conclusões. g) baixar processos em diligência, me-
Art. 17. Nas deliberações de caráter diante solicitação do Relator, para comple-
normativo, a presidência designará comis- mentação de dados informativos ou do-
são de 3 (três) conselheiros para rever a cumentação.
redação definitiva. Art. 22. As Câmaras reúnem-se com a
maioria de seus membros e deliberam por
maioria simples, cabendo ao presidente,
Das Câmaras além de seu voto pessoal, o de desempate.
Parágrafo único. Se o voto do Relator
Art. 18. As Câmaras, em número de não for aprovado pela maioria da Câmara
duas, têm a seguinte composição: ou Comissão, passará a constituir voto em
a) Câmara de Ensino Superior — 18 separado.
membros;
b) Câmara de Ensino de 1º e 2º graus -6 Art. 23. Antes de emitir parecer perante
a respectiva Câmara ou Comissão, deverá o
membros. Relator, por despacho, determinar o
cumprimento das diligências que entender
necessárias.
§ lº O Relator só apresentará parecer do artigo 3º e submete-los à decisão final
conclusivo à Câmara ou Comissão após o do Plenário;
cumprimento de todas as diligências por b) deliberar, em definitivo, sobre os
ele determinadas em despacho. assuntos contidos nos itens XII, XIII, e
§ 2º Dos despachos dos Relatores caberá XIV, do artigo 3º.
recurso para a Câmara ou Comissão*, no III — Especificamente à Câmara de En-
prazo de dez dias, a contar da data da sino de lºe 2ºgraus;
expedição da comunicação do despacho - Examinar e apreciar os assuntos con-
pela Secretaria do Conselho. tidos nos itens XX, XXV, XXVI, XXVII,
Art. 24. A Câmara ou Comissão só en- XXVIII, XXIX e XXXII do artigo 3º e
viará seus pareceres ao Plenário após o encaminhá-los à decisão final do Plenário.
cumprimento de todas as diligências por ele
determinadas.
Das Comissões
Art. 25. Os assuntos que dependam de
simples aplicação de doutrina ou norma Art. 27. As Comissões serão permanen-
estabelecida pelo Plenário ou de jurispru- tes e temporárias e terão a seguinte compo-
dência firmada serão resolvidos pelas Câ- sição:
maras. a) Comissão de Planejamento — 5 mem-
Parágrafo único. Das deliberações finais bros;
das Câmaras caberá recurso para o Plenário, b) Comissão de Legislação e Normas - 5
a requerimento da parte interessada no membros;
processo ou de qualquer Conselheiro. c) Comissão de Encargos Educacionais,
Art. 26. Compete às Câmaras: constituída na forma do Decreto-lei nú-
I — Genericamente: mero 532, de 16 de abril de 1969.
a) apreciar os processos que lhe forem § 1º Compete à Comissão de Planeja-
distribuídos e sobre eles emitir parecer; mento estudar e apreciar os assuntos conti-
b) responder a consultas encaminhadas dos nos itens XXVII, XXXI, XXXIV,
pelo Presidente do Conselho; XXXV, XVI e XXXVIII do artigo 3º e
c) tomar a iniciativa de medidas e suges- submete-los a deliberação final do Plenário.
tões que devam ser propostas ao Plenário; § 2º À Comissão de Legislação e Nor-
d) promover a instrução dos processos e mas compete, além de dar parecer sobre
providenciar o cumprimento das diligências consultas de natureza jurídica que lhe
determinadas pelo Plenário; sejam encaminhadas, apreciar, para delibe-
e) baixar processos em diligência para ração do Plenário, os XXIII, XXXIX e XL
complementação de dados informativos e do artigo 3º.
documentação; § 3º Funcionarão, ainda, em caráter
f) elaborar normas e instruções para permanente, as Comissões Especiais de:
aprovação do Plenário sobre a boa aplica- a) Educação Moral e Cívica, com 5
ção da legislação e o bom funcionamento membros;
dos programas de atividades nos órgãos de b) Central de Currículo, com 5 mem-
ensino do Ministério da Educação e bros;
Cultura; Art. 28. As Comissões Temporárias são:
g) organizar seus planos de trabalhos e 1 - de inquérito ou sindicância - desti-
projetos relacionados com os problemas da nada a apurar irregularidades no cumpri-
educação. mento da legislação do ensino apontadas
II — Especificamente à Câmara de Ensi em documento previamente apreciado pelo
no Superior: Conselho.
a) apreciar, preliminarmente, os assun- 2 - externas - destinadas a representar o
tos contidos nos itens IX, X, XI, XV, Conselho nos atos a que deva comparecer:
XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXXVII
3 - mistas — organizadas com a partici- I — Urgente, que dispensa exigências re
pação de autoridades ou personalidades gimentais, salvo a de "quorum" para que
convidadas para exame de matéria relevan- seja considerada, desde logo;
te; II — Prioritária, que dispensa exigências
4 — especiais — constituídas para fins de inclusão na ordem do dia após as que es
não específicos de outras Comissões ou tiverem em regime de urgência;
Câmaras. III - Ordinária, de acordo com as nor
Dos Conselheiros mas comuns.
Art. 2º. Publicado no ato de nomeação Art. 35. Parecer é a proposição mediante
para exercício do mandato de membro do a qual o Plenário, as Câmaras e Comissões
Conselho Federal de Educação, o Conse- se pronunciam sobre qualquer matéria que
lheiro tomará posse perante o Presidente lhes seja submetida.
do Conselho no prazo máximo de trinta § 1º O parecer, com o número do pro-
dias, entrando em exercício imediato. cesso que lhe deu origem, o nome do Re-
Art. 30. O Conselheiro que tiver de lator e a ementa da matéria nele versada,
ausentar-se ou não puder comparecer à reu- constará de quatro partes:
nião mensal, deverá comunicar o impedi- I — Relatório — para exposição da ma
mento com a devida antecedência para ser téria;
substituído. II — Voto do Relator - para externar
Parágrafo único. Os processos de que opinião pessoal sobre a conveniência da
for relator poderão ser redistribuídos a ou- aprovação, rejeição total ou parcial da
tro Conselheiro. matéria, necessidade de dar-lhe substitu-
Art. 31. O Presidente do Conselho con- tivo ou emendá-la.
vocará os Conselheiros suplentes, quando III - Conclusão da Câmara ou Comissão;
necessários, para participar de todos os IV — Decisão do Plenário.
trabalhos, com direito a voz e voto. § 2º Os pareceres serão assinados pelo
Relator, pelo Presidente da Câmara ou Co-
Art. 32. Qualquer Conselheiro poderá missão e demais membros presentes.
participar dos trabalhos da Câmara ou Co- § 3º No ato de assinatura deverão ser
missão a que não pertença, sem direito a consignadas quaisquer opiniões discordan-
voto. tes da conclusão do parecer.
Art. 33. Salvo os casos de doença com- Art. 36. Indicação é a proposição apre-
provada, licença ou motivo relevante, o sentada pelos Conselheiros para que o assun-
Conselheiro não poderá ausentar-se das ati- to nela contido seja apreciado pelo Plená-
vidades do Conselho por período superior a rio, após parecer aprovado na respectiva
º0 (noventa) dias. Nesse caso, a ausência Câmara ou Comissão.
será comunicada ao Ministro da Educação
e Cultura para as providências que o go- Art. 37. Requerimento é a proposição
verno entender cabíveis. de iniciativa do Conselheiro, dirigida à pre-
Parágrafo único. No caso de licença sidência do Plenário na qual solicita provi-
prevista no "caput" do artigo, o prazo má- dência relativa aos trabalhos em pauta.
ximo a ser concedido será de 1 (um) ano, § 1º O requerimento pode ser oral ou
cabendo ao Plenário a decisão em votação escrito e deverá ser decidido de imediato
secreta. pela Presidência, salvo nos casos que
Das Proposições dependam de estudo e informações.
§ 2º A juízo da Presidência, o requeri-
Art. 34. Proposição é toda matéria mento poderá ser submetido a votação do
sujeita à deliberação do Conselho podendo Plenário.
consistir em parecer, indicação, estudo
especial, requerimento, moção e emenda. Art. 38. Emenda é o acessório apresen-
Parágrafo único. As proposições podem tado a proposição.
Ser de tramitação:
§ 1º As emendas são supressivas, substi- II - prestar assistência técnica e finan
tutivas, aditivas ou modificativas. ceira aos sistemas de ensino, na área de 2º
§ 2º As emendas de qualquer natureza grau;
deverão ser apresentadas por escrito e assi- III — realizar estudos que conduzam ao
nadas pelo autor." conhecimento quantitativo e qualitativo
dos recursos humanos necessários à execu-
(Publicada no DOU de 10 de janeiro de 1974) ção das atividades de ensino na área;
IV - subsidiar o Conselho Federa] de
PORTARIA Nº 427 DE 4 DE Educação na formulação da política e das
SETEMBRO DE 1975 diretrizes da educação na área do ensino de
2º grau.
(Aprova o Regimento Interno do
Departamento de Ensino Médio - CAPÍTULO II
DEM)
Organização
0 Ministro de Estado da Educação e Art. 2º O Departamento de Ensino Mé-
Cultura, no uso das atribuições contidas no dio terá a seguinte estrutura:
art. 6º do Decreto nº 68.835, de 06 de ju I — Assessoria Técnica
lho de 1971, resolve: II — Divisão de Atividades Auxiliares
1 - Fica aprovado o Regimente Interno Art. 3º A atuação da Assessoria Técnica
do Departamento de Ensino Médio, nos abrangerá as seguintes áreas:
termos do anexo; I — Planejamento;
II — Esta Portaria entrará em vigor na II - Avaliação e Controle;
data de sua publicação, revogadas as dis- III - Orçamento;
posições em contrário. IV - Modernização e Reforma Admi
Ney Braga. nistrativa;
V - Assuntos Pedagógicos
REGIMENTO INTERNO VI - Legislação e Normas (54).
DO DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO Art. 4º A atuação da Divisão de Ativi-
-DEM- dades Auxiliares abrangerá as áreas de Pes-
soal, Execução Orçamentária e Financeira e
CAPITULO I Serviços Gerais.
Art. 5º O Departamento de Ensino Mé-
NA TUREZA E FINALIDADE dio exercerá orientação normativa, supervi-
são e controle sobre as atividades dos se-
Art. 1º O Departamento de Ensino Mé- guintes órgãos e entidades:
dio — DEM, órgão central de direção su- I - Colégio Comercial Professor Clóvis
perior do Ministério da Educação e Cul- Salgado, criado pelo Decreto nº53.328, de
tura, criado pelo Decreto nº 66.2º6, de 03 18 de dezembro de 1963;
de marco de 1º70 e estruturado pelo II - Coordenação Nacional de Ensino
Decreto nº 66.º67, de 27 de julho de 1º70, Agrícola, criado pelo Decreto nº 72.484,
tem por finalidade cumprir as funções de 09 de julho de 1973;
conferidas por lei à administração federal III - Escolas Técnicas Federais, criadas
referentes ao ensino de 2º grau. pela Lei 3.552, de 16 de fevereiro de 1959,
Parágrafo único. São funções do Depar- alterada pelo Decreto-lei nº 796, de 27 de
tamento de Ensino Médio: agosto de 1969;
I — coordenar as atividades ligadas ao
ensino de 2º grau, em todo o país, de forma
a garantir a consonância com a política e as (54) Esta redação neste inciso foi determinada
diretrizes para o ensino na área; pela PM Nº 872/76.
IV - Colégio Pedro II, transformado em c - articular-se com a Coordenação de
autarquia nos termos do Decreto-lei nº 245, Informática da Secretaria Geral objetivando
de 28 de fevereiro de 1º67; a sistematização de dados técnicos ne-
V — Fundação Centro Nacional de cessários ao planejamento da educação; d
Aperfeiçoamento de Pessoal para Forma- — elaborar, propor, rever e detalhar pro-
ção Profissional, constituída nos termos do gramas e projetos do Departamento, bem
Decreto-lei nº 616, de 09 de junho de 1969. como compatibilizar programas a serem
Art. 6º O Programa de Desenvolvimento custeados com recursos do Departamento;
do Ensino Médio - PRODEM, criado pelo e - manter a necessária integração com
Decreto n° 73.681, de 18 de fevereiro de as demais áreas de Assessoria Técnica,
1974, é mecanismo especial de natureza com vistas à efetivação do processo de pla-
transitória, subordinado ao Departamento nejamento;
de Ensino Médio. f — prestar assistência técnica aos ór-
Art. 7º O Departamento de Ensino Mé- gãos subordinados e entidades vinculadas
dio será dirigido por Diretor-Geral e a Divi- ao Departamento, dentro de sua área de
são de Atividades Auxiliares por Diretor, competência.
providos na forma da legislação pertinente. II - na área de Avaliação e Controle:
§ 1º Os Assessores do Diretor-Geral a - acompanhar, controlar e avaliar a
serão responsáveis pelo desenvolvimento execução de projetos e atividades a cargo
das atividades das áreas mencionadas no do Departamento;
art. 3º b — propor, com base no acompanha-
§ 2º Os Assistentes do Diretor da Divi- mento da execução e na avaliação dos re-
são de Atividades Auxiliares serão respon- sultados, a reformulação ou adequação dos
sáveis pela execução das atividades mencio- projetos e atividades;
nadas no art. 4º c - elaborar relatórios referentes à atua-
Art. 8º O Diretor-Geral e o Diretor da ção do Departamento, fornecendo as in-
Divisão de Atividades Auxiliares, em suas
faltas e impedimentos, terão substitutos, formações necessárias à oportuna tomada
por eles indicados e designados pela auto- de decisão;
ridade competente. d — prestar assistência técnica, em arti-
Parágrafo único. Haverá, sempre, servi- culação com a Coordenação de Avaliação e
dores previamente designados para as subs- Controle da Secretaria Geral, aos órgãos
tituições de que trata este artigo. subordinados e entidades vinculadas;
e - coordenar as atividades de avaliação e
CAPÍTULO III controle desenvolvidas nas unidades subor-
dinadas e entidades vinculadas;
Competência das Unidades f — desenvolver técnicas de acompa-
Art. ºº À Assessoria Técnica compete as nhamento e avaliação e controle de proje-
atividades de assessoramento ao Diretor- tos e atividades a cargo do Departamento;
Geral em assuntos inerentes, funções do g - observar a orientação normativa e
Departamento e especificamente:. técnica da Coordenação de Avaliação e
I — Na área de Planejamento: Controle da Secretaria Geral.
a — desenvolver metodologia de planeja- III — Na área de Orçamento:
mento adequada às atividades próprias do
Departamento, em articulação com a Coor- a - elaborar a proposta orçamentária do
denação de Planejamento da Secretaria Departamento;
Geral; b) elaborar programações financeiras de
b - realizar estudos para a definição e desembolso;
avaliação de problemas educacionais refe- c - acompanhar a execução orçamentária
rentes à área de atuação do Departamento; em termos do desenvolvimento dos projetos
e atividades;
d - proceder a análises dos métodos e e - identificar as necessidades e promo-
processos de elaboração, de execução e das ver atividades de treinamento de pessoal,
reformulações do orçamento, com vistas ao em articulação com a Coordenação de
aprimoramento da elaboração da proposta Modernização e Reforma Administrativa
para o exercício seguinte; da Secretaria Geral;
e - elaborar planos de aplicação de f - coordenar as atividades de moderni-
dotações globais; zação e reforma administrativa desenvolvi-
f — propor a abertura de créditos adicio- das nas unidades subordinadas e entidades
nais; vinculadas ao Departamento;
g - manter atualizado o registro dos da- g - observar a orientação normativa e
dos relativos a compromissos financeiros técnica da Coordenação de Modernização c
assumidos, com vistas à elaboração da pro- Reforma Administrativa da Secretaria Ge-
posta orçamentária; ral.
V - Na área de Assuntos Pedagógicos:
h - manter cadastro atualizado das des- a - desenvolver estudos e promover a
pesas com pessoal, a qualquer título; divulgação de conhecimentos sobre super-
i - prestar assistência técnica aos órgãos visão escolar, orientação educacional, im-
subordinados e entidades vinculadas ao De- plementação e avaliação de currículos, me-
partamento, dentro de sua área de compe- todologia e didática do ensino de 2º grau;
tência; b - desenvolver experiências, em sua
j — coordenar as atividades de orçamen- área de atuação, acompanhando a execução
tação desenvolvidas nas unidades subordi- e avaliando os resultados;
nadas e entidades vinculadas; c — prestar assistência técnica, em sua
1 — remeterá Coordenação de Orçamento área específica, aos sistemas estaduais da
da Secretaria Geral, cópias de contratos, educação e às unidades de ensino vincula-
convênios e outros instrumentos congêne- das ao sistema federal;
res e firmados com vistas à concessão de d - elaborar trabalhos e estudos de na-
recursos a entidades autárquicas ou funda- tureza didático-pedagógica e de interesse
ções vinculadas ao MEC. para o desenvolvimento do ensino de 2º
IV - Na área de Modernização e Re- grau;
forma Administrativa: e - realizar estudos que conduzam ao
a - prestar assistência técnica, em arti- conhecimento dos recursos humanos neces-
culação com a Coordenação de Moderniza- sários à execução das atividades de ensino
ção e Reforma Administrativa da Secretaria de 2º grau, em articulação com os órgãos
Geral, aos órgãos subordinados e entidades encarregados da Formação do respectivo
pessoal;
vinculadas, em assuntos de organização e f - desenvolver estudos sobre os aspec-
reforma administrativa; tos sócio-econômicos da educação, poden-
b — desenvolver estudos sobre estruturas do, para tal, recorrer a instituições e órgãos
organizacionais aplicáveis aos sistemas edu- oficiais especializados no assunto;
cacionais; g - coordenar a execução de convênios,
c - analisar e propor métodos e técnicas acordos e ajustes que se relacionem com
de trabalho, rotinas e outros instrumentos, sua área de competência;
visando racionalizar a utilização dos recur- h - manter intercâmbio de experiências e
sos humanos, materiais e financeiros e conhecimentos com as unidades federadas
acompanhar sua implantação; e entidades, promovendo encontros, se-
d — desenvolver estudos que identifi- minários e outras atividades específicas de
quem os obstáculos de ordem institucional sua área;
ou organizacional ao desenvolvimento das i - desenvolver estudos, em articulação
atividades do Departamento, propondo
medidas para sua eliminação;
com a área de Modernização Administra-
tiva, sobre organização e administração es- Conselhos de Educação e da Legislação
colar; direta ou indiretamente relacionada com o
j - assessorar o Diretor-Geral em assun- ensino de 2ºgrau;
tos didático-pedagógicos. o) organizar e propor a edição de coletâ-
neas e outras publicações relacionadas com
VI — Na área de Legislação e Normas: a legislação do ensino de 2º grau".
(55)
a) Acompanhar as questões de natureza Art. 10. À Divisão de Atividades Auxi-
jurídica, que envolvam o Departamento; liares compete programar a execução e rea-
b ) efetuar estudos e pareceres referen- lizar as tarefas de apoio administrativo ne-
tes a processos ou inquéritos administrati- cessárias às atividades do Departamento e
vos relacionados com sua área de compe- especificamente:
tência; I — Na área de Pessoal:
c) elaborar termos de contratos, convê- a - manter registros referentes aos servi-
nios e acordos diversos; dores do Departamento;
d) informar e emitir pareceres referentes b - encarregar-se da elaboração de
a processos que envolvam aplicação de le- quaisquer documentos relativos ao pessoal,
gislação e normas do ensino de 2º grau; no âmbito do Departamento;
e) realizar estudos e pesquisas com vis- c — controlar a freqüência do pessoal;
tas a elaboração de anteprojetos de decre- d - providenciar todo pagamento re-
tos, portarias e outros atos referentes ao lativo ao pessoal do Departamento;
ensino de 2º grau; e — cumprir as normas e instruções ema-
f — realizar estudos relacionados com a nadas dos órgãos central e setorial do Sis-
aplicação de legislação específica do ensi- tema de Pessoal Civil da Administração Fe-
no de 2º grau e promover a sua divulgação; deral.
g) analisar e emitir pareceres a respeito de II — Na área de Execução Orçamentária
projetos de lei relativos ao ensino de 2º e Financeira:
grau; a - participar da elaboração da proposta
h) formular a sistemática de registros de orçamentária;
diplomas e certificados de habilitação b - promover a tomada de contas dos
profissional do ensino regular; responsáveis por bens e valores;
i) fiscalizar cursos e estabelecimentos c - controlar a aplicação dos recursos
de 2º grau integrantes do Sistema Federal orçamentários;
de Ensino, diretamente ou em articulação d — cumprir as normas e instruções ema-
com as Delegacias Regionais do MEC; nadas dos órgãos central e setorial dos Sis-
j) integrar comissões de verificação para temas de Administração Financeira, Con-
autorização de funcionamento de tabilidade e Auditoria.
estabelecimentos de ensino de 2º grau, III — Na área de Serviços Gerais:
vinculados ao Sistema Federal de Ensino; a — executar as atividades de protocolo,
1) prestar cooperação técnica às Unida- movimentação, controle, expedição e ar-
des Federadas, bem como a outros Órgãos quivo de expedientes e processos;
do MEC em assuntos relativos ao ensino b - executar os trabalhos de datilografia
de 2ºgrau; e reprografia do Departamento;
m) articular-se com a Coordenação de c - manter arquivo dos atos e expedien-
Assuntos Jurídicos da Assessoria Técnica tes oriundos do Departamento;
da Secretaria-Geral; d - encarregar-se das licitações, recebi-
n) pesquisar, coletar, catalogar e manter mento, controle, guarda e distribuição de
registros das resoluções emanadas dos material de consumo, permanente e equi-
pamentos;
(55) O inciso VI do Art. 9º foi incluído pela PM e - manter o controle físico do patri-
Nº 872/76. mônio e zelar pela sua conservação e pro-
mover os reparos que se fizerem necessá- III — assegurar o cumprimento das nor-
rios; mas técnicas e administrativas dos Siste-
f — orientar, fiscalizar ou executar os mas de Pessoal Civil, Administração Finan-
serviços de limpeza e realizar as atividades ceira, Contabilidade e Auditoria e de Ser-
de copa; viços Gerais;
g - executar as atividades de transporte e IV - assinar, em conjunto com o Dire-
manter controle da utilização e manutenção tor-Geral, cheques, provisões, empenhos,
de veículos, promovendo os reparos que se ordens de pagamentos e outros documen-
fizerem necessários; tos correlatos, nos termos da legislação vi-
h — cumprir as normas e instruções ema- gente.
nadas dos órgãos central e setorial do Sis-
tema de Serviços Gerais. CAPITULO V
Disposições Gerais
CAPITULO IV
Art. 13. A finalidade, a estrutura, a
A tribuições do Pessoal competência, as normas de funcionamento
e as atribuições dos dirigentes dos órgãos,
Art. 11. Ao Diretor-Geral incumbe: entidades e mecanismos mencionados nos
I — dirigir, orientar, coordenar e super- artigos 5º e 6º, constituirão documentos
visionar as atividades do Departamento, próprios a serem aprovados nos termos da
segundo as diretrizes emanadas do Ministro legislação vigente.
de Estado; Art. 14. As dúvidas e os casos omissos
II — assessorar o Ministro de Estado em neste Regimento serão resolvidos pelo
assuntos da competência do Departamento; Diretor-Geral, "ad-referendum" do Minis-
III — coordenar a elaboração da propos- tro de Estado.
ta orçamentária do Departamento;
IV — desempenhar as funções de orde- (Publicada no DOU de 19 de setembro de 1975)
nador de despesas;
V - aprovar a escala de férias do pessoal
do Departamento;
VI — assinar, em conjunto com o Diretor PORTARIA Nº 304, DE 12 DE
da Divisão de Atividades Auxiliares, che MAIO DE 1976
ques, provisões, empenhos, ordens de paga
mento e outros documentos correlatos, nos (inclui as Assessorias de Segurança
termos de legislação vigente; e Informações - ASI - na estrutura
VII- decidir sobre os planos e progra- dos órgãos do MEC)
mas do Departamento e promover, quando
conveniente, as medidas necessárias à sua O Ministro de Estado da Educação e
reformulação; Cultura, no uso de suas atribuções e consi-
VIII — praticar todos os demais atos de derando o disposto nos artigos 3º e 6º do
administração necessários à implementação Decreto nº 75.524, de 24 de março de
das atividades do Departamento. 1975, resolve:
Art. 12. Ao Diretor da Divisão de Ativi- Art. 1º As Assessorias de Segurança e
dades Auxiliares incumbe: Informações - ASI - a que se referem as
I — dirigir, orientar, coordenar e super Portarias Ministeriais n°s 360-BSB e 361 —
visionar as atividades das áreas da Divisão; BSB, ambas de 27 de junho de 1973 e 303-
II — propor ao Diretor-Geral estudos BSB, de 12 de maio de 1976 constituem
e medidas que conduzam à constante me unidades da estrutura dos seguintes órgãos:
lhoria das técnicas e métodos de trabalho; Departamento de Assuntos Universitá-
rios
Departamento de Ensino Supletivo PORTARIA N° 790, DE 22 DE
Departamento de Educação Física e OUTUBRO DE 1976
Desportos
Departamento de Assuntos Culturais (Dispõe sobre o registro de professo-
Serviço de Radiodifusão Educativa res e especialistas de educação no
Serviço Nacional de Teatro Departamento MEC)
de Assistência ao Estudante 0 Ministro de Estado da Educação e
Coordenação de Aperfeiçoamento de Cultura, no uso das suas atribuições,
Pessoal de Nível Superior considerando a necessidade de atualizar-
Campanha Nacional de Alimentação Es- se o processamento dos registros de profes-
colar sores e especialistas de educação, decorren-
Departamento de Ensino Médio Instituto tes de cursos de licenciatura e outras habili-
Nacional do Livro Delegacia Regional do tações;
Pará (DR-1) Delegacia Regional de considerando que esse processamento
Pernambuco (DR-2) deve acompanhar as mutações que se efe-
tuam nos conteúdos dos respectivos cursos;
Delegacia Regional do Rio de Janeiro considerando que o registro em habilita-
(DR-3) ções, disciplinas ou áreas emana de resolu-
Delegacia Regional de Minas Gerais ções, indicações e pareceres do Conselho
(DR-4) Federal de Educação;
Delegacia Regional de São Paulo (DR-5) considerando que tais normas indicam o
Delegacia Regional do Rio Grande do elenco de disciplinas ou áreas em que se
Sul (DR-6) objetivará o registro;
Delegacia Regional do Ceará (DR-7) considerando que, sendo os registros
Delegacia Regional da Bahia (DR-8) efetuados nos órgãos regionais deste Mi-
Delegacia Regional do Paraná (DR—º) nistério, indispensável se faz orientação
Escola Técnica Federal "Celso Suckow uniforme, resolve:
da Fonseca" 1 — Os registros de professores e especia
Escola Técnica Federal de Minas Gerais listas de educação, processados no Ministé
Escola Técnica do Paraná Escola rio da Educação e Cultura, serão efetuados
Técnica Federal de Sergipe Colégio nas disciplinas ou áreas nos diferentes graus
Pedro II de acordo com as regras abaixo relaciona
Art. 2º A finalidade e a competência, a das:
lotação, os cargos e as funções bem como 1. - Registro de Professor, Categoria
os requisitos a serem satisfeitos pelo pes- "L", em:
soal das ASI, tem sua definição específica. 1.1. - Artes Industriais, Técnicas Co-
merciais, Técnicas Agrícolas ou Educação
Art. 3º O Regimento Interno de cada para o Lar, no 1 º grau, aos licenciados em
ASI, integrará o Regimento Interno do ór- "Artes Práticas" conforme a respectiva
gão ao qual pertença e será aprovado nos habilitação. (Parecer CFE nº 74/70).
termos da legislação específica em vigor. 1.2. — Área de Ciências, no 1º grau, aos
Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na licenciados em "Ciências", em curso poli-
data de sua publicação revogadas as dis- valente de curta duração, e, em Io e 2º
posições em contrário. graus, aos licenciados- em idêntico curso
quando de duração plena. (Indicação CFE
n° 46/74).
1.3. — Matemática, Física, Química ou
(Publicada no DOU de 25 de maio de 1976)
Biologia, no 2º grau, aos licenciados pelos
respectivos planos anteriores ou em "Ciên-
cias" (curso de duração plena), na habilita- Sociais", duração plena. (CFE, Resolução
ção específica. (CFE, Pareceres nºs 2º5/62, nº 8/72 e Parecer nº 2º3/62).
296/62, 297/62, 107/69 e Indicação nº 1.10 - Organização Social e Política do
46/74). Brasil, no 1º grau, aos licenciados em "Es-
1.3.1. — Os professores registrados em tudos Sociais" (curta duração), e, em 1º e
Matemática, através de licenciatura especí- 2º graus, aos licenciados em "História",
fica de curta duração, poderão lecionar, no "Ciências Sociais" e "Estudos Sociais" na
1º grau, exclusivamente essa disciplina. modalidade de "Educação Moral e Cívica",
1.4. - Economia Doméstica, no lºe no 2º (CFE, Resoluções n°s 8/72 e 45/75, Pare-
graus, aos licenciados pelos respectivos ceres n°s 377/62 e 2º3/62).
cursos. (CFE, Resolução de 28/6/66). 1.11 - Educação Moral e Cívica, no 1º
1.5. - Educação Artística, no 1º grau, grau, aos licenciados em "Estudos So-
aos licenciados em "Educação Artística", ciais", em curso de curta duração, e, em 1º
em curso de curta duração e, em 1º e 2º e 2º graus, aos licenciados em "Estudos So-
graus, aos licenciados pelo mesmo curso, ciais" na modalidade de "Educação Moral
em duração plena, (CFE, Resolução nº e Cívica", como licenciatura plena. (CFE,
23/73). Resolução nº 8/72).
1.6. - Educação Artística, Artes Plásti- 1.11.1. — O direito ao registro referido
cas, Artes Cênicas, Música ou Desenho, no no item anterior, nas mesmas condições,
2º grau, aos licenciados em "Educação Ar- estende-se aos licenciados em outros cur-
tística", em curso de duração plena, con- sos, desde que atendidas as normas estabe-
forme a habilitação. (CFE, Resolução nº lecidas no § 2º, artigo 5º, da Resolução
23/73). nº8/72.
1.6.1. - Música, no 2º grau, aos licen- 1.12. - Sociologia, Elementos de Eco-
ciados no curso de "Música" realizado de nomia e Fundamentos de Ciências Sociais,
acordo com a Resolução nº 10/6º. no 2º grau, aos licenciados em "Ciências
1.6.2. - Desenho, História da Arte, ini- Sociais". (CFE, Parecer nº 2º3/62).
ciação às Artes Aplicadas e Modelagem, no 1.13. - Geografia, em todos os seus as-
2º grau, aos licenciados em "Desenho e pectos, no 1º e 2º graus, aos licenciados
Plástica". (CFE, Resolução nº 13/70). em "Geografia", em curso de duração ple-
1.7. - Educação Física, em lºou em 1º na. (CFE, Parecer nº412/62).
e 2º graus, aos licenciados em "Educação 1.14. - História, nas mesmas condições
Física", respectivamente em cursos de cur do item anterior, aos licenciados em "His-
ta ou longa duração. (CFE, Parecer nº tória". (CFE, Parecer nº377/62).
8º4/6º). 1.15. - Filosofia, no 2º grau, aos licen-
ciados em "Filosofia". (CFE, Parecer nº
1.7.1. — Os professores, nas condições 277/62).
referidas em "1.7.", poderão coordenar as 1.16. - Psicologia, no 2ºgrau, aos licen-
atividades ligadas à "Recreação Infantil", ciados em "Psicologia". (CFE, Parecer nº
no 1º grau. 403/62).
1.8. - Disciplinas relacionadas à Enfer 1.17. - Português e Literaturas da Lín-
magem, Higiene em lºe 2ºgraus, aos licen gua Portuguesa, no 1º grau, aos licenciados
ciados em "Enfermagem", conforme as ha em "Letras", na habilitação respectiva, em
bilitações específicas. (CFE, Resolução nº curso de curta duração, e, no 1º e 2º
4/72). graus, quando a licenciatura seja de dura-
1.º. - Área de Estudos Sociais, no 1º ção plena (Portarias Ministeriais n°s 168/65
grau, aos licenciados em "Estudos Sociais", e 155/66).
em curso de curta duração, ou em "Estudos 1.18. - Língua Estrangeira e Respectiva
Sociais" na modalidade de "Educação Literatura, aos licenciados em "Letras",
Moral e Cívica", curso de duração plena, conforme a habilitação específica, no 1º
bem assim aos licenciados em "Ciências
grau quando a licenciatura seja de curta "II - Os registros previstos na Portaria
duração e, em 1º e 2º graus, no caso de Ministerial número 341 de 1965, relativos
duração plena. (Portarias Ministeriais nºs às licenciaturas em "Ciências Sociais",
168/65 e 155/66). "História" "Geograria"e "Filosofia", pode-
1.1º. - Disciplinas Pedagógicas dos cur rão continuar a ser efetuados nos termos da
sos de 2º grau de formação de professores mesma Portaria, até dois anos após a re-
para o ensino de 1º grau, aos licenciados formulação completa que se venha a favor
em "Pedagogia", habilitação de Magistério. do currículo mínimo do curso de Estudos
(CFE, Resolução nº 2/69). Sociais, contado esse prazo a partir da data
1.20. - Matérias Profissionalizantes do em que seja publicada no Diário Oficial a
2º grau, correspondentes às áreas econômi- homologação do competente Parecer do
cas primárias, secundária e terciária, con- Conselho Federal de Educação". (56)
forme a habilitação específica constante do III — Faculta-se ao professor já registra-
verso do diploma, aos licenciados pelos do requerer a alteração do seu registro, re-
cursos previstos na Portaria Ministerial nº lativamente às disciplinas no mesmo conti-
432/71. das, observados os limites fixados no artigo
1.21. - Disciplinas em que se habilitem, 4º do Decreto nº 70.º2º, de 3 de agosto de
por complementação pedagógica, aos for- 1972, e dentro do elenco oferecido na pre-
mados por outros cursos de nível superior, sente portaria correspondente à licenciatura
nas condições previstas no artigo 78 da Lei do requerente.
nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. IV - Em qualquer hipótese, o registro
2 - Registro de Professor, Categoria "S será efetuado apenas para o 1º grau, quando
",em: a licenciatura seja de curta duração.
2.1. - Disciplinas relativas ao exame de V — Para fins de registro, são documen
suficiência prestado, nos graus correspon- tos indispensáveis ao seu processamento:
dentes. a) diploma de licenciado revestido das
2.1.1. - Tais registros deverão conter formalidades legais ou comprovante de
ressalva de validade, restritiva a locais onde aprovação em exame de suficiência;
se evidencia falta ou número insuficiente b) documento contendo o currículo es-
de licenciados. colar correspondente à licenciatura, com
3 — Registro de Especialistas de Educa- indicação da carga horária, evidenciando a
ção, em: prática de ensino ou estágio supervisionado
3.1. — Orientação Educacional, Admi das matérias que sejam objeto de habilita-
nistração Escolar, Supervisão Escolar e Ins ção profissional;
peção Escolar, aos licenciados em "Pedago c) documento de identificação;
gia", com as respectivas habilitações especí d) documento comprovante de alteração
ficas e aos mestres ou doutores em Educa de nome, quando for o caso;
ção com área de concentração nas mesmas e) atestado de sanidade física e mental;
especialidades. f) comprovação de cumprimento das
3.1.1. - Os registros serão efetuados no obrigações de cidadão;
1º ou no 1º e 2º graus, conforme seja o g) 2 fotografias 2x2
curso de duração curta ou plena. VI - o registro de "Técnico em Despor
3.2. — O registro de especialista, quando tos" obedecerá a normas que deverão ser
decorrente de exame de suficiência previsto elaboradas pelo Departamento de Educa
no artigo 16 do Decreto-Lei nº 464, de 11 ção Física e Desportos, e no mesmo se pro
de fevereiro de 1969, deverá ter seu núme cessará.
ro antecipado da característica "S" e, no 1. Tal registro poderá efetuar-se nos ór-
respectivo certificado, constar a ressalva gãos regionais, quando lhe seja atribuída
restritiva citada no item 22.
(56) Redação determinada pela PM Nº 927/76.
competência por delegação expressa daque- na data de sua publicação.
le Departamento. Ney Braga
VII — Revogadas as disposições em
contrário, esta Portaria entrará em vigor (Publicada no DOU de 2º de outubro de 1976
DISPOSIÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO
DISPOSIÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO
LEI Nº4.75º - DE 20 DE AGOSTO DE 1º65 - Dispõe sobre a denominação e qualificação
das Universidades e Escolas Técnicas Federais - Publicada no DOU de
24 de agosto de 1º65
LEI Nº5.537 - DE 21 DE NOVEMBRO DE 1968 - Cria o Instituto Nacional de De-
senvolvimento da Educação e Pesquisa (INDEP), e dá outras providên-
cias - Publicada no DOU de 22 de novembro de 1968
LEI Nº5.540 - DE 28 DE NOVEMBRO DE 1968 - Fixa normas de organização e
funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média,
e dá outras providências. (Transfere ao Conselho Federal de Educação a
competência para interpretar, na jurisdição administrativa, as Leis que
fixem diretrizes e bases da educação nacional) - Publicada no DOU de
2º de novembro de 1968
LEI Nº5.6º6 - DE 24 DE AGOSTO DE 1º71 - Dispõe sobre o registro profissional de
jornalista e altera a redação do § 5º do artigo 8º do Decreto-lei Nº72, de
17 de outubro de 1969 - Publicada no DOU de 25 de agosto de 1º71
LEI Nº.756 - DE 8 DE DEZEMBRO DE 1º71 - Dispõe sobre o Ensino no Exército. (Fixa
normas para a sua organização e funcionamento) - Publicada no DOU
de 7 de dezembro de 1º71 e retificada no DOU de 23 de junho de 1º72
DECRETO-LEI Nº00- DE 25 de fevereiro de 1º67 - Dispõe sobre a organização da
Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma
Administrativa e dá outras providências - Publicado no DOU
de 27 de fevereiro de 1º67
DECRETO-LEI Nº64- DE ll DE FEVEREIRO DE 1969 -Estabelece normas com-
plementares, à Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968 e dá
outras providências. (Normas complementares sobre organiza-
ção e funcionamento do ensino superior e sua articulação com
a escola média) — Publicado no DOU de 12 de fevereiro de
1969
DECRETO-LEI Nº55 - DE 27 DE JUNHO DE 1969 - Estabelece normas transitórias
para a execução da Lei Nº.540, de 28 de novembro de 1968.
(Autorização aos órgãos do MEC para organizar, em nível su-
perior, cursos de formação de professores para o ensino mé-
dio) - Publicado no DOU de 30 de junho de 1969
DECRETO-LEI Nº872- DE 15 DE SETEMBRO DE 1º60 - Complementa disposições
da Lei Nº 5.537, de 21 de novembro de 1968 e dá outras pro-
vidências. (Altera dispositivos sobre a criação do Fundo Nacio-
nal do Desenvolvimento da Educação - FNDE) - Publicado no
DOU de 16 de setembro de 1969
DECRETO-LEI Nº º00 - DE 2º DE SETEMBRO DE 1969 - Altera disposições do
Decreto-lei Nº200, de 25 de fevereiro de 1º67, e dá outras
providências. (Altera as disposições sobre a organização da
Administração Federal e a Reforma Administrativa)
Publicado no DOU de 30 de setembro de 1969.
DECRETO-LEI Nº 1.0º3 - DE 17 DE MARÇO DE 1º70 - Dá nova redação ao artigo
43 do Decreto-lei Nº 200, de 25 de fevereiro de 1º67, alte-
rado pelo Decreto-lei número º00, de 2º de setembro de
1969. - (Altera as disposições sobre a organização da Ad-
ministração Federal e a Reforma Administrativa, no que
tange ao Conselho de Segurança Nacional) - Publicado no
DOU de 18 de março de 1º70
ADMINISTRAÇÃO
—do ensino ...............................................................................................................31
—do Ministério da Educação e Cultura.................................................................. 165
—magistério de, ..................................................................................................... 119
ADMINISTRATIVO
—organização administrativa de estabelecimentos de ensino industriais ..................º7
—órgãos administrativos do MEC .............................................................. 186 e 202
AERONÁUTICA ......................................................................................................... 180
AGRICULTORES, preferência de matricula .................................................. 124 e 151
CERTIFICADOS
—do ensino industrial.............................................................................................. 141
—identificação do diplomado nos............................................................................. 87
—registro de .................................................................................................... 84 e 207
CIÊNCIA, dia da cultura e da....................................................................................... 128
COMEMORAÇÕES
—Dia de Anchieta ................................................................................................ 121
—Dia da Ave........................................................................................................... 149
—Dia da Comunidade Luso-Brasileira .................................................................... 121
—Dia da Cultura e da Ciência................................................................................. 128
—Dia da Independência.......................................................................................... 127
—Dia do Professor.................................................................................................. 141
—Dia Nacional de Alfabetização .................................................................. 142 e 151
—Dia Nacional da Saúde......................................................................' ................. 122
—Dia Nacional do Livro ....................................................................................... 121
—Semana Florestal.................................................................................................... 37
—Tiradentes - "Patrono da Nação Brasileira"....................................................... 120
COMISSÃO
—de Desportos da Aeronáutica.............................................................................. 180
—Nacional de Moral e Civismo — CNMC................................................................. 74
61
COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO .............................................................................
COMPENSAÇÃO E CONTROLE EM EDUCAÇÃO FÍSICA......................................... 81
COMPETÊNCIAS
—das unidades do DEM.......................................................................................... 215
—delegação de........................................................................................................ 207
—do ensino supletivo ............................................................................................ 192
COMPETIÇÕES, credenciamento de estudantes ........................................................... 84
COMPLEMENTARES, órgãos do MEC....................................................................... 167
COMPOSIÇÃO
- do Conselho Federal de Educação ......................................................................... 72
- do Conselho Nacional de Desportos .................................................................... 64
CONVENÇÕES
- Braille..................................................................................................................... 36
- contra a discriminação no campo do ensino.................................................. . . . 144
- sobre o ensino de história...................................................................................... 67
CONVOCAÇÃO PARA O SERVIÇO MILITAR ........................................................ 108
COODENAÇÃO NACIONAL DO ENSINO AGRÍCOLA (COAGRI) ............. 193 e 195
CRIAÇÃO
- do Ministério da Educação e Cultura ................................................................... 179
- do Ministério da Educação e Saúde Pública ......................................................... 182
CURRICULARES, disposições....................................................................................... 90
CURRÍCULOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA................................................................... 81
CURSOS
—bibliotecário......................................................................................................... 104
—malefícios e uso de entorpecentes......................................................... ............. 129
—psicologia............................................................................................................. 105
—Universidade de Cambridge, Michigan, Nancy e Madrid....................................... 205
CURSOS DE 2ºGRAU .................................................................................................. 87
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA ........................................................................... 207
DELEGACIAS
—delegação de competência ................................................................................... 207
—Delegacias Regionais do MEC .............................................................................. 190
DEPARTAMENTO DO ENSINO MÉDIO
—atribuições do pessoal.......................................................................................... 219
—competência das unidades................................................................................... 216
—organização do..................................................................................................... 215
DESPORTIVA, Organização.......................................................................................... 59
DESPORTOS
—Comissão de Desportos da Aeronáutica................................................................ 180
—Conselho Nacional de Desportos ........................................................................... 63
—comunitário e estudantil ........................................................................................ 60
—da aeronáutica ................................................................................................... 180
—proteção especial ................................................................................................... 64
—recursos para ........................................................................................................ 60
DIA
—da Ave.................................................................................................................. 149
—da Comunidade Luso-Brasileira........................................................................... 121
—da Cultura e da Ciência........................................................................................ 128
—da Independência .............................................................................................. 127
—de Anchieta ......................................................................................................... 121
—do professor......................................................................................................... 141
—nacional da alfabetização .................................................................................. 151
—nacional da saúde .............................................................................................. 122
—nacional do livro.................................................................................................. 121
DIREITO À EDUCAÇÃO.............................................................................................. 31
DISCIPLINA
—de educação moral e cívica ..........................................................................67 e 72
—infrações disciplinares ......................................................................................... 136
EDUCAÇÃO
—Conselho Federal de Educação............................................................. 69,183 e 209
—direito à educação................................................'................................................. 31
—educação dos excepcionais .................................................................................. 34
—escola de educação física do Exército ............................................................... 180
—financiamento da educação.................................................................................... 42
—fins da educação..................................................................................................... 31
—florestal .................................................................................................................. 36
EDUCAÇÃO FISICA
—compensação e controle......................................................................................... 81
—direção da educação física ................................................................................... 180
—educação física e desportos ................................................................................... 59
—equiparação de diplomas ....................................................................179, 180 e 181
—escola da Aeronáutica.......................................................................................... 180
—escola de educação física da Força Policial de São Paulo .................................... 181
—implantação da....................................................................................................... 83
—monitor da educação física ................., .............................................................. 180
—prática facultativa ................................................................................................. 66
—recursos financeiros............................................................................................... 83
—registro de diploma de professores ................................................................... 182
EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA
—atividades extra-classe ............................................................................................ 78
—diretrizes básicas para o ensino .............................................................................. 87
—disposições curriculares.......................................................................................... 90
—instituição da disciplina ....................................................................................... 67
—legislação básica ................................................................................................... 88
—regulamentação da disciplina ................................................................................. 73
EDUCAÇÃO NACIONAL, Diretrizes e Bases da........................................................... 31
EDUCACIONAL
—contribuições do serviço educacional................................................................... 137
—orientador educacional.......................................................................... 127,152,217
ELEITORAL, obrigatoriedade de alistamento ........................................................... 128
ENSINO INDUSTRIAL
—certificados e diplomas ........................................................................................ 141
—diretoria do ......................................................................................................... 99
—organização dos estabelecimentos.......................................................................... 97
ENSINO SUPLETIVO
—administração do...........................................................................................31 e 192
—competência......................................................................................................... 192
ENTORPECENTES, prevenção e repressão ................................................................ 12º
ESCOLAR
—assistência social .................................................................................................... 34
—cantinas ............................................................................................................... 142
—organização escolar do estabelecimento de ensino industrial................................. º7
ESCOLAS
—da Força Policial do Estado de São Paulo ..............................................................181
—de educação física................................................................................................ 180
—de educação física do Exército ............................................................................ 180
—de educação física da Marinha............................................................................. 181
—de educação física da Aeronáutica ................................................................... 180
—diretor das escolas técnicas federais..................................................................... 157
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
—cadastro dos......................................................................................................... 15º
—de biblioteconomia .............................................................................................. 104
—organização dos ..................................................................................................... º7
—militar.................................................................................................................. 180
ESTÁGIOS DE ESTUDANTES..................................................................................... 65
ESTATÍSTICO......................................................................................................118 e 143
ESTUDANTE
—credenciamento de................................................................................................. 84
—em estado de gestação .................................................................................. 59 e 69
—estágios de ............................................................................................................. 65
EXIGÊNCIAS
—cantinas escolares ............................................................................................. 142
—dispensa de vacinação .......................................................................................... 159
FEDERAL
—Conselho Federal de Educação........................................................ 69,72,183 e 209
—diretoria das escolas técnicas federais ............................................................... 157
FERIADO ESCOLAR.................................................................................................. 141
FINS DA EDUCAÇÃO.................................................................................................. 31
FISCALIZAÇÃO DO ENSINO DE BIBLIOTECONOMIA ....................................... 104
FÍSICA
—educação física (implantação) ............................................................................. 83
—educação física da Aeronáutica ............................................................................. 180
—educação física e desportos.................................................................................... 59
—equiparação de diploma de educação física......................................................... 180
—escola de educação física do Exército ................................................................. 180
—funcionamento da educação física ...................................................................... 81
—recursos financeiros para a educação física ........................................................... 83
FISIOTERAPIA........................................................................................................... 139
FLORESTAL .............................................................................................................. 36
FORÇA POLICIAL DE SÃO PAULO......................................................................... 181
FORMAÇÃO
—de professores orientadores e coordenadores de educação moral e cívica ......... 92
—de psicólogo ........................................................................................................ 105
FUNCIONAMENTO
—de educação física .................................................................................................. 81
—da educação moral e cívica ................................................................................... 87
IDENTIFICAÇÃO
—de diplomado ......................................................................................................... 87
—documentos de identificação pessoal................................................................... 126
INDUSTRIAL
—diretoria do ensino ................................................................................................. 99
—ensino............................................................................................................97 e 141
—organização dos estabelecimentos de ensino.......................................................... 97
INFORMAÇÕES, assessorias de segurança e ............................................................ 219
LIBERDADE DO ENSINO............................................................................................ 31
MAGISTÉRIO
—da Administração .............................................................................................. 119
—de Atuaria............................................................................................................ 139
—de Estatística............................................................................................. 118 e 143
—de Fisioterapeuta................................................................................................. 139
—de Geologia ......................................................................................................... 103
—de Jornalismo ...................................................................................................... 140
—de Mecina-Veterinária.......................................................................................... 124
—de Música............................................................................................................. 101
—de Nutricionista................................................................................................... 122
—de Orientação Educacional.................................................................................. 152
—de Relações Públicas ............................................................................... 123 e 149
—do Terapeuta Ocupacional................................................................................... 139
MORAL E CÍVICA
- educação moral e cívica ...................................................................................... 87
- inclusão da disciplina de........................................................................................ 67
- regulamentação da disciplina de............................................................................. 73
MORAL E CIVISMO, Comissão Nacional de ................................................................. 74
MÚSICOS
- exercício do magistério........................................................................................ 101
- exercício profissional .......................................................................................... 101
- Ordem dos Músicos do Brasil .............................................................................. 101
NACIONAL
- Bandeira Nacional................................................................................................... 49
- Comissão Nacional de Moral e Civismo ............................................................... 74
- Conselho Nacional de Desportos ........................................................................... 63
- Coordenação Nacional do Ensino Agrícola................................................ 193 e 195
- Dia Nacional da Alfabetização................................................................... 142 e 151
- Dia Nacional do Livro ...................................................................................... 121
- Dia Nacional da Saúde ........................................................................................ 122
- Diretrizes e Bases da Educação Nacional ............................................................. 31
- Hino Nacional ........................................................................................................ 51
- Plano Nacional de Educação Física e Desportos .................................................... 59
- Selo Nacional ......................................................................................................... 49
NACIONAIS
- símbolos nacionais ................................................................................................. 49
- sistema desportivo nacional ................................................................................... 60
OBRIGATORIEDADE
—de alistamento eleitoral....................................................................................... 128
—de educação física.................................................................................................. 66
OLÍMPICO BRASILEIRO, Comitê ............................................................................. 61
ORGANIZAÇÃO
—das escolas técnicas federais................................................................................. 154
—desportiva .............................................................................................................. 59
—do DEM................................................................................................................ 215
—dos estabelecimentos de ensino industrial............................................................. 97
—do MEC...................................................................................................... 165 e 186
—funcionamento de educação física ...................................................................... 81
ÓRGÃOS
—atribuições dos órgãos de educação moral e cívica ............................................... 88
—de administração do MEC .................................................................................... 202
—complementares do MEC .................................................................................. 167
—de direção do MEC ........................................................................................... 165
—de execução do MEC ........................................................................................... 167
ORIENTADOR EDUCACIONAL
—exercício do magistério ....................................................................................... 152
—exercício da profissão.......................................................................................... 127
—registro no MEC ................................................................................................ 207
—regulamento da profissão .................................................................................. 152
ORIENTADORES
—de educação moral e cívica ................................................................................. 79
—formação do orientador de educação moral e cívica ............................................. 92
PARTICULAR, ensino industrial .................................................................................. 99
PRIMÁRIO, ensino......................................................................................................... 34
PROFESSORES
- dia dos professores .............................................................................................. 141
- de educação física ...................................................................................... 181 e 182
- de ensino de 2º grau............................................................................................. 191
- especialistas ............................................................................................................ 41
- formação de professores de educação moral e cívica ............................................. 92
- e orientadores de E.M.C ......................................................................................... 79
- registros nas inspetorias seccionais .................................................................... 196
- registro no MEC ................................................................................ 196,204 e 207
PROFISSÃO
- do atuário ............................................................................................................. 139
- de bibliotecário .................................................................................................... 104
- de estatístico .............................................................................................. 118 e 143
- de jornalista.......................................................................................................... 140
- de fisioterapeuta................................................................................................... 139
- de geólogo ............................................................................................................ 103
- médico-veterinário................................................................................................ 124
- de músico ........................................................................................................... 101
- de nutricionista..................................................................................................... 122
- de orientador educacional .................................................................................... 127
- técnico de administração...................................................................................... 119
- terapeuta ocupacional ....................................................................................... 139
PROFISSIONAL
- exercício profissional do músico ......................................................................... 101
- habilitação de 2º grau ........................................................................................... 207
REGIMENTO
- do Conselho Federal de Educação ............................................................ 183 e 206
- interno do DEM................................................................................................... 215
REGIONAIS
- delegação de competência do MEC ..................................................................... 207
- delegacias regionais do MEC............................................... ................................ 190
- extinção das inspetorias seccionais...................................................................... 206
REGISTRO
- de cartas e ofícios, certificados e diplomas do ensino industrial ........................ 141
- de diplomas e certificados ............................................................................85 e 207
- de diploma de educação física da Aeronáutica .................................................... 180
- de diploma de técnico musical................................................................................ 93
- de orientador educacional ................................................................................... 205
- processamento do................................................................................................... 85
- de professor de artes práticas ........................................................................... 205
- de professor e especialistas de educação no MEC ................................................ 220
- de professores nas inspetorias seccionais............................................................. 196
- de professor de ensino de 2º grau ........................................................................ 191
- de professor do MEC ........................................................................................... 196
- de secretário ............................................................................................... 199 e 207
REGULAMENTAÇÃO
- da disciplina educação moral e cívica..................................................................... 73
- da profissão de orientador educacional ............................................................. 152
RELAÇÕES PÚBLICAS .................................................................................... 123e 149
RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS ............................................................................. 159
REPRESENTAÇÕES DO MEC ................................. .................. .............................. 206
REPRESSÃO DO USO DE ENTORPECENTES......................................................... 129
RESTRIÇÕES A PROFESSÔRES, ETC ....................................................................... 28
SELO NACIONAL......................................................................................................... 49
SÍMBOLOS NACIONAIS............................................................................................... 49
SISTEMAS
- desportivo nacional ................................................................................................ 60
- de ensino................................................................................................................ 33
SOCIAL, assistência ..................................................................................................... 34
INAÇÃO.............................................................................................................. 15º