FENIVE 019-2019 DENATRAN Basculantes PDF
FENIVE 019-2019 DENATRAN Basculantes PDF
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Ao
DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito.
Secretaria Nacional de Transporte Terrestre - SNTT
Ministério da Infraestrutura
Esplanada dos Ministérios, Bloco R, Ministério da Infraestrutura, Brasília – DF.
CEP: 70.044-900.
A/C Ilmo. Sr. Diretor Jerry A. Dias
Vide reportagem no link a seguir, que já faz publicidade de suposta nova suspensão da
Resolução, sem que as ITLs, partes interessadas no assunto, tenham conhecimento da
decisão: https://www.hcnoticias.com.br/contran-suspende-por-mais-180-dias-resolucao-
que-obriga-caminhoes-basculantes-terem-sistema-de-seguranca/
A Resolução Contran 563 volta a ter os seus efeitos em vigor a partir de 10 de maio de
2019, após o vencimento da suspensão provida pela Deliberação Contran 171. Vale
ressaltar que esta deliberação foi publicada sem o referendo do Contran, de forma irregular
pelo ex-diretor do Denatran, Sr. Maurício Alves. Esta suspensão da Resolução ocorreu por
motivos políticos, sem justificativas técnicas. A alegação principal do antigo diretor,
veiculada em diversas mídias, foi do valor alto para aquisição do dispositivo e falta de
empresas para fornecer e instalar. A Fenive demonstrou nos autos do processo judicial
5008658-77.2018.4.04.7200/SC que esta alegação é falsa, anexando diversas
declarações de fabricantes de equipamentos e empresas aptas a instalar em diversas
localidades do território brasileiro. A instalação destes simples equipamentos, com aviso
visual e sonoro de acionamento da tomada de força, não passa de R$500, mediamente.
Como já nos manifestamos ao Contran em março de 2018, através do ofício Fenive 22-
2018, o Brasil, signatário da “Década de ação pela segurança no trânsito da ONU”, está
muito longe de cumprir o rigoroso e essencial objetivo de redução de acidentes de trânsito,
pela falta de ações concretas. Por outro lado, o setor de organismos de inspeção tem o
orgulho de colaborar com parte deste objetivo, inspecionando anualmente cerca de 1,5%
da frota. Mas promover a sustentabilidade das empresas está cada vez mais difícil. Os
cidadãos não entendem a importância de ações coordenadas para a redução de acidentes.
Em geral, este contribuinte cansado de pagar tributos, sem retorno, não deseja inspecionar
o seu veículo, pois corre o risco de ter que gastar com manutenção. Por mais que
estejamos vivendo fase de grandes problemas sociais, o investimento na redução de
acidentes deve ter prioridade, pois o seu custo econômico e social é grande demais para
ser tolerado.