Trabalho de Farmacologia
Trabalho de Farmacologia
Trabalho de Farmacologia
Introdução
Este trabalho traz informações sobre os infra-reguladores do tónus simpático. Sabe-se que
o estudo dos infra-reguladores do tónus simpático(antagonistas -ardenérgicos e
simpaticoliticos) é de extrema importância para área da saúde, visto que eles têm
merecido especial atenção devido à sua eficácia no tratamento da hipertensão, não só mas
também, nas certas arritmias cardíacas, isquemia cardíaca, angina do peito.
A primeira conduta no tratamento da hipertensão é o aconselhamento relativo à
importância de efectuar modificações no estilo de vida. Embora essas terapias não
farmacológicas por si sós não possam produzir uma redução suficiente da pressão
arterial, constituem adjuvantes essenciais para o tratamento farmacológico. Entretanto,
Utiliza-se um extenso arsenal de fármacos para tratar a hipertensão sistêmica. Todavia,
todos esses agentes exercem seus efeitos sobre a pressão arterial através de uma redução
no débito cardíaco e/ou na resistência vascular sistémica(Golan,2009).
Neste trabalho, tem-se como foco principal compreender os antagonistas -adrenergicos
e os simpaticoliticos, e para o sucesso deste trabalho optamos pelo estudo bibliográfico,
pós julgamos ser melhor e mais fácil de obtermos todo o material. Quanto a organização
do trabalho esta dividido em três partes que são: a primeira etapa foi reservado aos
conceitos, na segunda etapa destacou-se sobre os antagonistas -adrenergicos e os
principais fármacos desta classe, na terceira e ultima etapa a destacou-se a classificação
dos simpatiliticos, e seus respectivos principais fármacos.
O grupo espera do leitor usufruir deste belíssimo instrumento, e que o mesmo sirva de um
complemento para quem pretenda entender melhor no que diz respeito a infra-
reguladores do tónus simpático especificamente os antagonistas -adrenergicos e os
simpaticoliticos.
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
2.2. Compreender os infra-reguladores do tónus simpático.
2.3. Objectivos específicos
Classificar os antagonistas adrenergicos e simpaticoliticos ;
Exemplificar os fármacos de cada classe;
Descrever os mecanismos de acção, indicação terapêutica, as doses, a posologia
efeitos adversos, contra indicações, bem como as possíveis interações
medicamentosa dos antagonistas alfa adrenergicos e simpaticoliticos.
3. Revisão da Literatura
3.1. Conceito
Um dos principais obstáculos no tratamento da hipertensão consiste na natureza em
grande parte assintomática da doença, mesmo com elevação pronunciada da pressão
arterial sistémica. Por conseguinte, as estratégias efectivas para a detecção e o manejo da
hipertensão representam elementos críticos na prevenção primária e secundária da doença
cardiovascular(Golan,2009).
Antagonista - não-selectivo
(ex.Prazosina,doxazosina, terazosina)
( ex.iombina, idaxozano).
4.3. Simpaticoliticos
Esses fármacos reduzem a pressão arterial nos pacientes hipertensos, porém carecem de
efeito nos indivíduos normotensos. O uso a longo prazo de bloqueadores dos receptores
-adrenérgicos provoca uma queda da resistência vascular periférica, embora o
mecanismo desse efeito permaneça incerto. Tanto a diminuição da resistência vascular
periférica quanto a redução do débito cardíaco contribuem para o efeito anti-hipertensivo
desses fármacos(Golan,2009).
Os antagonistas dos receptores -adrenérgicos não-selectivos também bloqueiam os
receptores 2 no músculo liso brônquico, podendo causar broncoconstrição
potencialmente fatal em pacientes com asma ou com doença pulmonar obstrutiva crónica.
Estes fármacos podem ser utilizados na hipertensão associada com angina pectoris,
infarto miocárdico anterior, taquiarritmia supraventricular, não só mas também e útil na
enxaqueca e Hipertireodismo.
Dose: inicial com 20-40mg de 12/12h, podendo aumentar até 360mg/dia divididas em
duas ou 3 tomadas
Efeitos adversos:
Interacções medicamentosas:
Reacções adversas
Contra- indicação
A monoterepia com esses medicamentos não e recomendado, devendo ser associado com
outras classe, somente nos casos de mulheres grávidas pode ser usado em monoterapia
(sociedade brasileira de cardiologia; sociedade brasileira de hipertensão, sociedade
brasileira de nefrologia,2007)
Mecanismo de acção: Activam selectivamente os auto-receptores alfa2-adrenérgicos
centrais e, portanto, inibem a descarga simpática do SNC(Golan,2009).
Reserpina (0,25mg) foi o primeiro fármaco descoberto que interferia na função do SNS
nos seres humanos( Gilman,2012).
A reserpina é um alcalóide extraído das raízes da Rauvolfia serpentina com acção anti-
hipertensiva. Ela se liga à membrana das vesículas que armazenam noradrenalina,
impedindo a entrada da noradrenalina para o interior da vesícula. Desta forma a
noradrenalina permanece no citoplasma celular, onde é metabolizada pela MAO. Isso
causa a redução dos níveis de noradrenalina na fenda sináptica, e, consequentemente, há
diminuição da frequência cardíaca e da resistência periférica, ocorrendo o controle da
hipertensão arterial.