IntrodSIG QGIS IBGE PDF
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INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE
Presidente
Roberto Luís Olinto Ramos
Diretor-Executivo
Fernando José de Araújo Abrantes
Diretoria de Pesquisas
Claudio Dutra Crespo
Diretoria de Geociências
João Bosco de Azevedo (em exercício)
Diretoria de Informática
José Sant`Anna Bevilaqua
UNIDADE RESPONSÁVEL
Diretoria de Geociências
Coordenação de Cartografia
Patrícia do Amorim Vida Costa
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Diretoria de Geociências
Coordenação de Cartografia
Rio de Janeiro
2018
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 14
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 15
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3 ACESSO E USO DE DADOS GEOESPACIAIS .............................................. 39
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4.9 Exercício: visualização de dados geoespaciais ...................................................................................... 81
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Lista de figuras
Figura 1 - Logomarca do QGIS .......................................................................15
Figura 2 - Página web inicial do QGIS .............................................................15
Figura 3 - Os seis componentes do SIG...........................................................16
Figura 4 - A forma verdadeira da Terra é um geoide (superfície equipotencial de
referência) ................................................................................................17
Figura 5 - A forma matemática da Terra é um elipsoide de revolução (superfície
matemática) ..............................................................................................18
Figura 6 - As três superfícies da Geodésia .......................................................19
Figura 7 - Referencial geodésico regional .........................................................20
Figura 8 - Referencial geodésico global ........................................................... 21
Figura 9 - Acidente em função do uso de referenciais geodésicos distintos .......... 21
Figura 10 - Exemplos de projeções cartográficas ................................................23
Figura 11 - Classificação das projeções cartográficas quanto a superfície ..............23
Figura 12 - Cartograma do mapa político da série Brasil na escala 1:5.000.000..25
Figura 13 - Sistema de projeção UTM: cilindro secante na posição transversa ........25
Figura 14 - Exemplos de fusos da Projeção UTM ................................................26
Figura 15 - Sistema de coordenada de um fuso UTM. .........................................26
Figura 16 - Folha topográfica de Cabo Frio na escada 1:50.000 ...........................27
Figura 17 - Fusos UTM no Brasil ......................................................................27
Figura 18 - Tecnologias de Geoprocessamento ...................................................30
Figura 19 - Representação vetorial (ponto, linha e área) ......................................32
Figura 20 - Representação matricial (raster) .......................................................32
Figura 21 - Representação do relevo em grade (formato matricial) ........................33
Figura 22 - Representação do relevo em grade triangular (formato vetorial) ............33
Figura 23 - Representação do relevo em curvas de nível ......................................34
Figura 24 - Representação dos atributos ...........................................................34
Figura 25 - Formas de acesso ao banco de dados geográficos .............................35
Figura 26 - Relacionamentos espaciais entre as geometrias do tipo ponto, linha e
área. 36
Figura 27 - Relacionamentos espaciais entre as geometrias do tipo linha e área ..37
Figura 28 - Relacionamentos espaciais entre as geometrias do tipo área ...............37
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Figura 29 - Proposta de estrutura de diretórios ...................................................40
Figura 30 - Categorias de informação da BCIM segundo a ET-EDGV ...................... 41
Figura 31 - Seção de “Downloads de Geociências” no site do IBGE ......................43
Figura 32 - Folha topográfica de Argirita na escala 1:50.000 ...............................44
Figura 33 - Página do Earth Explore, do USGS - United States Geological Survey 46
Figura 34 - SRTM de 30 metros sobre o Pará.....................................................47
Figura 35 - Imagem Sentinel-2: Pará em 20/07/2017 ..........................................48
Figura 36 - Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA ............................ 51
Figura 37 - Selecionando e configurando as variáveis de interesse no SIDRA .........52
Figura 38 - Exibindo o geocódigo da unidade territorial municípios .......................53
Figura 39 - Exportando o resultado da consulta no SIDRA ...................................54
Figura 40 - Projeto QGIS em branco .................................................................56
Figura 41 - Criando um novo projeto no QGIS ....................................................56
Figura 42 - Salvando o ambiente de trabalho .....................................................57
Figura 43 - Menu complementos (plugins) do QGIS ............................................57
Figura 44 - Gerenciar e instalar complementos ...................................................58
Figura 45 - Complementos (plugins) do QGIS ....................................................58
Figura 46 - Adicionar camada vetorial ...............................................................60
Figura 47 - Adicionar camada raster (matricial) ..................................................60
Figura 48 - Adicionar camada banco de dados espaciais .....................................60
Figura 49 - Adicionar camada de geoserviços (WMS, WCS, WFS) ........................60
Figura 50 - Adicionar camada tipo texto delimitado com pares de coordenadas .. 61
Figura 51 - Criar nova camada (shapefile e SpatiaLite) ........................................ 61
Figura 52 - Adicionar camada dados de GNSS ................................................... 61
Figura 53 - Remover camada ........................................................................... 61
Figura 54 - Barra de ferramentas de visualização e navegação .............................62
Figura 55 - Ativando e desativando a visualização de camadas ............................62
Figura 56 - Ferramentas de identificação e seleção de feições..............................62
Figura 57 - Opções da camada ........................................................................63
Figura 58 - Hierarquia para organização dos elementos gráficos segundo a geometria
primitiva (ponto, linha e área) ......................................................................63
Figura 59 - Propriedades da camada: simbologia (estilo) de uma camada vetorial do
tipo polígono .............................................................................................64
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Figura 60 - Propriedades da camada: simbologia (estilo) de uma camada vetorial do
tipo matricial .............................................................................................65
Figura 61 - Propriedades da camada: toponímia (rótulo) de uma camada vetorial .66
Figura 62 - Gerenciador de estilos (simbologias) .................................................66
Figura 63 - Ferramenta: Adicionar camada vetorial..............................................67
Figura 64 - Menu: Adicionar camada vetorial .....................................................67
Figura 65 - Selecionar (buscar) uma camada vetorial ..........................................68
Figura 66 - Conversão de formato: arquivo CAD para shapefile.............................69
Figura 67 - Ferramenta: Adicionar camada raster ................................................70
Figura 68 - Estilo falsa cor para o SRTM ...........................................................70
Figura 69 - Visualização de dados geoespaciais na estrutura matricial ................... 71
Figura 70 - Esquema de Bandas RGB para visualização da imagem do Sentinel 2 72
Figura 71 - Visualização de bandas de imagens do Sentinel 2 ..............................72
Figura 72 - Ferramenta adicionar geoserviços (WMS, WFS ou WCS).....................73
Figura 73 - Adicionando geoserviços ................................................................73
Figura 74 - Criando uma nova conexão WFS .....................................................74
Figura 75 - Camadas WFS adicionadas do geoserviço do IBGE ............................75
Figura 76 - Criando uma nova conexão WMS ....................................................76
Figura 77 - Camadas WMS adicionadas do geoserviço do IBGE ...........................77
Figura 78 - Caixa de diálogo para conversão da estrutura matricial para vetorial ..78
Figura 79 - Resultado da conversão da estrutura matricial para vetorial. ................78
Figura 80 - Caixa de diálogo para conversão do MNE (matricial) para curvas de nível
(vetorial). 79
Figura 81 - Resultado da conversão do MNE para curvas de nível. ........................79
Figura 82 - Ferramenta: Adicionar pontos ..........................................................80
Figura 83 - Georreferenciamento: adicionar pontos a folha topográfica..................80
Figura 84 - Ferramenta: Configurações de transformação .................................... 81
Figura 85 - Configurações de transformação para o georreferenciamento de uma
folha topográfica........................................................................................ 81
Figura 86 - Adicionar camada vetorial ...............................................................82
Figura 87 - Camadas visualizadas e simbolizadas ...............................................82
Figura 88 - Tabela de atributos referente a camada trecho ferroviário ....................84
Figura 89 - Ferramentas disponíveis na tabela de atributos. .................................84
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Figura 90 - Opção para exibir tabela de atributos como formulário ........................85
Figura 91 - Opção para exibir tabela de atributos como lista de registros. ..............85
Figura 92 - Opções de visualização dos registros da tabela de atributos. ...............85
Figura 93 - Realizando um filtro por coluna. .......................................................86
Figura 94 - Selecionar feições usando uma expressão .........................................86
Figura 95 - Consulta por atributos por meio de expressões SQL ...........................87
Figura 96 - Consulta SQL para a seleção de uma massa d'água ...........................88
Figura 97 - Ferramenta: Zoom na seleção ..........................................................88
Figura 98 - Aproximando o mapa para as feições selecionadas na tabela de atributos.
89
Figura 99 - Seleção do nome “Rio Araguaia” na tabela de atributos ......................90
Figura 100 - Menu vetor do QGIS ...................................................................90
Figura 101 - Ferramentas de Análise (Analysis Tools). ........................................ 91
Figura 102 - Ferramentas de Investigação (Research Tools). ............................... 91
Figura 103 - Ferramentas de Geoprocessamento (Geoprocessing Tools). .............. 91
Figura 104 - Ferramentas de Geometria (Geometry Tools)...................................92
Figura 105 - Ferramentas de Gerenciamento de Dados (Data Management Tools). .92
Figura 106 - Caixa de diálogo: Selecionar por localização ...................................93
Figura 107 - Resultado da seleção por localização .............................................94
Figura 108 - Caixa de ferramentas de processamento ........................................96
Figura 109 - Caixa de diálogo para seleção aleatória de feições...........................97
Figura 110 - Resultado da função seleção aleatória de feições. ...........................98
Figura 111 - Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA .........................98
Figura 112 - Tabela 1378 do SIDRA sem tratamento em formato CSV .................99
Figura 113 - Tabela 1378 do SIDRA editada em formato XLS ........................... 100
Figura 114 - Junção espacial da delimitação municipal com dados tabulares ...... 101
Figura 115 - Propriedades da camada (simbologia categorizada) ....................... 102
Figura 116 - Resultado da junção por atributos ............................................... 102
Figura 117 - Gerando pontos aleatórios ......................................................... 103
Figura 118 - Junção espacial de atributos aos pontos aleatórios ....................... 104
Figura 119 - Resultado da junção espacial de atributos .................................... 105
Figura 120 - Definindo a geometria e o sistema de coordenadas de referência .... 106
Figura 121 - Atributos adicionados ao novo shapefile ...................................... 107
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Figura 122 - Salvando o novo shapefile ......................................................... 108
Figura 123 - Ferramenta para iniciar e terminar a seção de edição ..................... 108
Figura 124 - Ferramentas de edição básicas de vetores .................................... 109
Figura 125 - Ferramentas de edições avançadas de vetores .............................. 109
Figura 126 - Criar shapefiles segundo as três geometrias primitivas ...................110
Figura 127 - Shapefiles criados e adicionados ao projeto QGIS ..........................110
Figura 128 - Iniciar a seção de edição de “pontos” ........................................... 111
Figura 129 - Ferramenta para adicionar feições pontuais ................................... 111
Figura 130 - Criando e editando dados pontuais .............................................. 111
Figura 131 - Encerrar a seção de edição de “pontos” ...................................... 112
Figura 132 - Iniciar a seção de edição de “linhas” ........................................... 112
Figura 133 - Ferramenta para adicionar feições lineares ................................... 112
Figura 134 - Opções de aproximação ou aderência entre as camadas ................ 112
Figura 135 - Criando e editando linhas ........................................................... 113
Figura 136 - Criando e editando polígonos ..................................................... 114
Figura 137 - Edições básicas de vetores ........................................................ 114
Figura 138 - Edições avançadas de vetores .................................................... 114
Figura 139 - Opções de aproximação ou aderência entre ponto e área ............... 115
Figura 140 - Ferramenta: Verificador de topologia ........................................... 116
Figura 141 - Caixa de diálogo: Verificador de topologia .................................... 116
Figura 142 - Validação topológica identificadas no QGIS .................................. 117
Figura 143 - Título do compositor de impressão.............................................. 118
Figura 144 - Ambiente do “compositor de impressão” e suas funcionalidades .... 119
Figura 145 - Menu e ferramentas principais do compositor de impressão. .......... 119
Figura 146 - Ícone para adicionar a escala gráfica ........................................... 120
Figura 147 - Adição de grades de coordenadas ao mapa .................................. 120
Figura 148 - Ícone para adicionar a legenda ................................................... 121
Figura 149 - Definindo o sistema de coordenadas do projeto QGIS .................... 122
Figura 150 - Guia de opções do item adicionado e selecionando ....................... 123
Figura 151 - Melhorando a apresentação do mapa .......................................... 123
Figura 152 - Informações textuais do cartograma ............................................ 124
Figura 153 - Imprimir ou exportar o mapa elaborado ........................................ 124
Figura 154 - Resultado final em formato PDF.................................................. 125
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Figura 155 - SpatiaLite aliado ao Gerenciador BD ............................................ 126
Figura 156 - Ativação e visualização do painel do buscador .............................. 127
Figura 157 - Criação de uma base de dados no formato SpatiaLite .................... 127
Figura 158 - Base criada e conectada ............................................................ 127
Figura 159 - Gerenciador de banco de dados. ................................................. 128
Figura 160 - Criando novas camadas no banco SpatiaLite ................................ 129
Figura 161 - Ferramenta de criação de novas camadas no banco SpatiaLite. ....... 130
Figura 162 - Ferramenta importar camada/arquivo ........................................... 130
Figura 163 - Importando camadas ou arquivos. ............................................... 130
Figura 164 - Camada adicionada ao Banco SpatiaLite e ao projeto. ................... 131
Figura 165 - Ferramenta de construção de consultas SQL ................................ 132
Figura 166 - Inserindo a expressão SQL pelo gerenciador BD. ........................... 132
Figura 167 - Atualizando a visão de camadas no Spatialite. .............................. 133
Figura 168 - Adição da visão criada à tela ...................................................... 133
Figura 169 - Ferramenta importar camada/arquivo ........................................... 133
Figura 170 - Importação da camada baseada na visão criada. ........................... 134
Figura 171 - Resultado da consulta SQL carregado em tela. ............................. 134
Figura 172 - Resultado da consulta do número de linhas da camada trecho de
drenagem. 135
Figura 173 - Resultado da consulta do número de rios que interceptam o estado da
Bahia. 136
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Lista de quadros e tabelas
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Apresentação
Este manual técnico de “Introdução ao ambiente SIG QGIS” é utilizado em
capacitações no IBGE desde 2007, em treinamentos para as áreas que precisam
manipular dados geoespaciais em suas atividades rotineiras.
O objetivo principal deste documento é que o leitor seja capaz de utilizar as
principais ferramentas deste ambiente SIG em suas atividades profissionais e
acadêmicas. Como objetivos específicos são demonstrar a importância do
conhecimento teórico básico de geodésia, cartografia e geoprocessamento para uma
adequada manipulação e análise de dados geoespaciais; e mostrar o acesso aos dados
geoespaciais abertos utilizados neste manual técnico.
Os tópicos abordados no documento são: noções básicas de cartografia e
geodésia; noções de geoprocessamento; acesso e uso de dados geoespaciais;
visualização, simbologia e organização dos dados geoespaciais; análise e consulta aos
dados geoespaciais; edição de feições geográficas; impressão de mapas: elaboração de
cartogramas.
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1 Introdução
O QGIS é um software livre, com ambiente de trabalho amigável, integrante do
Open Source Geospatial Foundation (OSGeo) como um projeto oficial. Mostra-se em
constante desenvolvimento, com listas de discussão ativas, atendendo diversas
necessidades de seus usuários. A logomarca do software é ilustrada na Figura 1 (QGIS,
2014).
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Um Sistema de Informação Geográfica (SIG) é um "conjunto de programas
(softwares), equipamentos (hardware), metodologias (procedimentos), dados e pessoas
(usuário), perfeitamente integrados, de forma a tornar possível a coleta, o
armazenamento, o processamento e a análise de dados georreferenciados, bem como a
produção de informação derivada de sua aplicação". A rede é o componente mais
recente e integrador de todo o sistema, conforme ilustra a Figura 3 (TEIXEIRA, 1995;
LONGLEY et al, 2013).
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2 Noções Básicas de Cartografia, Geodésia e
Geoprocessamento
Esta parte do documento visa nivelar o conhecimento de Geodésia, Cartografia e
Geoprocessamento, essenciais para a manipulação adequada de dados geoespaciais.
Os objetivos deste capítulo são:
• Apresentar conceitos e aplicações relevantes de Geodésia;
• Apresentar conceitos e aplicações relevantes à ciência cartográfica; e
• Mostrar a importância do referencial geodésico e cartográfico para dados
e informações geoespaciais.
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Fonte: NASA (Disponível em <
https://earthobservatory.nasa.gov/Features/GRACE/page3.php > Acessado em agosto
de 2017)
Em cada ponto o vetor gravidade será perpendicular à superfície. A superfície
geoidal é prolongada através dos continentes. Ela tem formato ondulatório levemente
irregular que acompanha as variações da estrutura de distribuição de massa da Terra.
Essa ondulação é suave e fica em torno ± 30 metros, sendo o valor máximo de ± 100
metros, em relação ao elipsoide de referência.
Onde:
λ – Longitude geodésica; ϕ ; – Latitude geodésica; a – semieixo maior; b – semieixo menor; h
– altura ortométrica
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2.1.3 As três superfícies da Geodésia
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2.1.4 Sistemas geodésicos regionais
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Figura 8 - Referencial geodésico global
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Fonte: Folha de 16 de junho de 2001 (Disponível em <
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1606200101.htm >, acessada em agosto
de 2017).
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Fonte: Adaptado de Francisco (2011)
Plana – a projeção é construída com base num plano tangente ou secante a um
ponto na superfície de referência. Pode assumir três posições básicas em relação à
superfície de referência: polar, equatorial e oblíqua (ou horizontal).
Cônica – os meridianos e paralelos geográficos são projetados em um cone
tangente, ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo o cone num plano. Pode
assumir três posições em relação à superfície de referência: normal, transversal e
oblíqua (ou horizontal). Pode assumir três posições básicas em relação à superfície de
referência: equatorial, transversal e oblíqua (ou horizontal).
Cilíndrica – a projeção dos meridianos e paralelos geográficos é feita num cilindro
tangente, ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo o cilindro num plano.
Quanto às propriedades as projeções são classificadas em: equidistantes,
equivalentes, conformes e afiláticas.
Equidistantes: são as que não apresentam deformações lineares, isto é, os
comprimentos são representados em escala uniforme.
Equivalentes: não deformam as áreas, isto é, as áreas na carta guardam uma
relação constante com as suas correspondentes na superfície da Terra. As projeções
equivalentes são utilizadas para cálculo de áreas oficiais, por exemplo, para o cálculo
das áreas das Unidades da Federação e dos municípios, é utilizada a Projeção
Equivalente ou de Albert.
Conforme: são as que não deformam os ângulos e, decorrente dessa propriedade,
não deformam também a forma das pequenas áreas. As projeções conformes por
conservarem os ângulos são utilizadas na navegação marítima e aérea.
Afiláticas: são aquelas em que os comprimentos, as áreas e os ângulos não são
conservados. Entretanto, podem possuir uma ou outra propriedade que justifique sua
construção.
Segundo IBGE (1998), as propriedades descritas acima são básicas e
mutuamente excludentes. Ressalta-se que não existe uma representação ideal, mas
apenas uma melhor representação para um determinado propósito.
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empregada na elaboração dos mapas da série Brasil, regionais, estaduais e temáticos,
conforme ilustra a Figura 12.
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Figura 14 - Exemplos de fusos da Projeção UTM
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Figura 16 - Folha topográfica de Cabo Frio na escada 1:50.000
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2.2.2 Escala cartográfica
Seja E = 1
N
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• Série de 1:100.000 – carta topográfica – 1cm=1km
• Série de 1:50.000 – carta topográfica – 1cm=500metros
• Série de 1:25.000 – carta topográfica – 1cm=250metros
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Para pequenos mapas ilustrativos, como cartogramas, recomenda-se o uso de
escala gráfica, legenda e grade de coordenadas. O referencial geodésico e cartográfico
pode ser o mesmo do ambiente SIG, sem alterações.
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2.3.1 Tipos de dados em Geoprocessamento
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Figura 19 - Representação vetorial (ponto, linha e área)
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Figura 21 - Representação do relevo em grade (formato matricial)
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Figura 23 - Representação do relevo em curvas de nível
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2.3.5 Banco de dados geográficos
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2.3.6 Relacionamentos espaciais
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Figura 27 - Relacionamentos espaciais entre as geometrias do tipo
linha e área
Quando um mapa de uma região, que está sobre a superfície curva da Terra, é
projetado sobre uma superfície plana, por exemplo: uma folha de papel, algumas
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propriedades são alteradas, como ângulo e distância, enquanto outras permanecem
inalteradas, como adjacência e pertinência. As propriedades que não se alteram quando
o mapa sofre uma transformação são conhecidas como propriedades topológicas (KEMP,
1992).
“Um banco de dados espacial é dito topológico se ele
armazena a topologia dos objetos. Por outro lado, um
banco de dados é dito cartográfico se os objetos são
vistos e manipulados somente de forma independente”
(GOODCHILD, 1990).
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3 Acesso e Uso de Dados Geoespaciais
Os conceitos abordados no capítulo sobre Noções básicas de geodésia,
cartografia e geoprocessamento são essenciais para a correta manipulação dos dados
geoespaciais num ambiente de trabalho de SIG. Neste capítulo são apresentados
diferentes tipos de dados geoespaciais e uma breve apresentação do ambiente SIG
QGIS.
Os seguintes dados geoespaciais, manipulados num ambiente SIG, são
abordados neste documento: bases cartográficas contínuas; folhas topográficas;
modelos digitais de elevação; geoserviços; dados tabulares; banco de dados geográficos
e informações geográficas voluntárias.
Os objetivos desta seção são: conceituar os tipos de dados geoespaciais e
mostrar como acessá-los; propor uma estrutura de diretórios para o armazenamento dos
dados geoespaciais no computador do leitor deste documento; realizar uma
apresentação inicial do ambiente SIG QGIS.
Ressalta-se que os dados geoespaciais citados neste capítulo são manipulados
nas seções posteriores de: “Visualização, simbologia e organização de dados
geoespaciais”; “Análise e consulta aos dados geoespaciais”; “Edição de feições
geográficas”; “Impressão de mapas: elaboração de cartogramas”; e “Acesso a banco
de dados geográficos”.
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arquivos na estrutura matricial (raster) da folha topográfica de Ponte Nova, na escala
1:50.000, o Modelo Numérico de Elevação do projeto SRTM - Shuttle Radar Topography
Mission e imagens orbitais do sensor Sentinel.
Dados tabulares são associados ou não aos dados gráficos ou espaciais, na
estrutura vetorial, podem contemplar diferentes informações descritivas e
complementares as entidades espaciais. Neste documento são utilizados dados do
Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA.
Todos os tipos de dados citados acima podem ser armazenados na estrutura de
banco de dados. Uma outra forma é utilizar a estrutura de diretórios proposta na Figura
29 para o facilitar o leitor no armazenamento e manipulação dos dados citados neste
manual técnico.
BCIM - Base Cartográfica Contínua do Brasil, na escala de 1:1 000 000 Vetorial
Folha topográfica de Ponte Nova, na escala 1:50.000. Vetorial
Matricial (fotolitos)
Matricial (editorada)
Página 40 de 140
Modelo Numérico de Elevação do projeto SRTM - Shuttle Radar Topography Matricial
Mission
Imagens orbitais do sensor Sentinel-2 Matricial
Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA Tabular
1
Uma versão desta base cartográfica contínua está disponível em :
<ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/bases_cartograficas_continuas/bcim/versao2016/shapefile/
>.
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Os dados geoespaciais da BCIM, citados neste documento em formato
“Shapefile”, estão disponíveis no site do IBGE, na seção de “downloads de geociências”
(http://downloads.ibge.gov.br/), conforme ilustra a Figura 31. Na pasta é possível
Página 42 de 140
acessar: a documentação técnica da BCIM e seus metadados em informações técnicas;
a lista de nomes geográficos e a seus dados geoespaciais disponíveis em outros
formatos digitais, como: geopackage e o banco PostGIS.
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Folhas topográficas
Neste documento foi utilizada a folha topográfica de Ponte Nova (MI 25753), na
escala 1:50.000, tanto na estrutura vetorial, quanto matricial. As folhas topográficas
estão disponíveis no site do IBGE, no menu download Geociências
http://www.ibge.gov.br, na pasta folhas topográficas, escala 1:50 000.
Página 44 de 140
Na estrutura vetorial foram utilizados os arquivos os arquivos CAD (Computer
Aided Design), da folha topográfica Ponte Nova (mi-25753), no formato “*.dgn”,
disponíveis no endereço:
<ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/folhas_topograficas/vetoriais/escala_50mil/projet
o_conv_digital/ponte_nova25753/vetor/ >. Os arquivos podem ser colocados na pasta
“DadosTreinamento/FormatoVetorial”.
Na estrutura matricial foram utilizados os fotolitos da folha topográfica Ponte
Nova (mi-25753), no formato “*.tiff”, não georreferenciado, disponíveis no endereço:
<ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/folhas_topograficas/fotolitos/escala_5
0mil/ponte_nova25753/raster/>. Os arquivos podem ser colocados na pasta
“DadosTreinamento/FormatoMatricial”.
Estes dados geoespaciais são utilizados na seção “Manipulação de dados
geoespaciais”, do capítulo “Visualização, simbologia e organização de dados
geoespaciais”.
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Figura 33 - Página do Earth Explore, do USGS - United States
Geological Survey
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Figura 34 - SRTM de 30 metros sobre o Pará
Imagens do território
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Figura 35 - Imagem Sentinel-2: Pará em 20/07/2017
Geoserviços
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http://mapas.mma.gov.br/cgi-
bin/mapserv?map=/opt/www/html/webservices/biorregioes.map&
http://mapas.mma.gov.br/cgi-
bin/mapserv?map=/opt/www/html/webservices/ucs.map&
Estaduais
SC – Produtos do Levantamento Aerofotogramétrico da Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) de Santa Catarina
http://sigsc.sc.gov.br/sigserver/SIGSC/wms
Servidores WFS
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
http://www.geoservicos.ibge.gov.br:80/geoserver/wfs
Dados Tabulares
Neste documento são utilizados dados referentes aos Censos, dentre outras
pesquisas do IBGE. O Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA, conforme
ilustra a Figura 36, visa facilitar aos administradores públicos e à sociedade em geral,
por meio da Internet, a obtenção gratuita dos dados agregados de estudos e pesquisas
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realizados pelo IBGE. Por meio do SIDRA é possível gerar distintas informações
tabulares, das quais muitas podem ser associadas ao geocódigo (identificador numérico
composto pelos códigos de UF, Município, Distrito, Subdistrito e Setor Censitário) do
IBGE.
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Figura 37 - Selecionando e configurando as variáveis de interesse
no SIDRA
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Figura 38 - Exibindo o geocódigo da unidade territorial municípios
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Figura 39 - Exportando o resultado da consulta no SIDRA
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Figura 40 - Projeto QGIS em branco
Para criar um novo projeto, selecione: Projeto > Novo, conforme a Figura 41.
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3.2.2 Salvando o ambiente de trabalho
Para salvar o ambiente de trabalho, selecione: Projeto > Salvar como. Nomear o
projeto como: ExercicioQGIS, a extensão do arquivo será “*.qgs”, conforme mostra a
Figura 42.
Cada complemento tem sua especificidade, alguns são bem específicos outros
mais abrangentes.
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Ressalta-se que ao instalar uma nova versão de QGIS é recomendado atualizar
todos os plugins utilizados, por meio do caixa de diálogo “Complementos”.
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4 Visualização, simbologia e organização de dados
geoespaciais
Na manipulação dos dados geoespaciais é essencial a sua carga no ambiente SIG,
segundo sua estrutura de armazenamento: vetorial, matricial, banco de dados, sua
simbolização e organização para proporcionar sua interpretação e análise. Neste capítulo
são mostrados exemplos e realizados exercícios para melhor entendimento dos dados
geoespaciais carregados num ambiente SIG.
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Outros tipos de camadas manipuladas pelo QGIS são textos com pares de
coordenadas, conforme Figura 50.
Para criar uma nova camada é possível criá-la no formato Shapefile e SpatiaLite,
conforme Figura 51.
Toda camada adicionada pode ser removida por meio da opção remover camada
(Figura 53).
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Figura 54 - Barra de ferramentas de visualização e navegação
Além das opções da camada existe uma série de ferramentas e funções ao clicar
com o botão direito do mouse sobre a camada ativa, conforme a Figura 57.
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Figura 57 - Opções da camada
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origem e evolução dos topônimos, caracterizando assim as particularidades e
regionalidades dos lugares associados.
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Figura 60 - Propriedades da camada: simbologia (estilo) de uma
camada vetorial do tipo matricial
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Figura 61 - Propriedades da camada: toponímia (rótulo) de uma
camada vetorial
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4.3 Visualização de uma base cartográfica contínua
Neste exemplo são carregados e visualizados os dados geoespaciais das
“Unidades da Federação”, “Trechos Ferroviários” e “Travessias” presente na Base
Cartográfica Contínua do Brasil, ao milionésimo, escala 1:1.000.000.
A - Adicionar camada vetorial
Selecione: Camada > Adicionar camada > Vetorial, conforme a Figura 64, ou
por meio do ícone mostrado na Figura 63.
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Figura 65 - Selecionar (buscar) uma camada vetorial
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C. Clicando com o botão direito do mouse sobre as camadas, selecionar a opção
“Salvar como...” para gravar as camadas como shapefile: “PonteNova_hd.shp”
e “PonteNova_st.shp”, no sistema de coordenadas UTM 23S / SAD69 e unidade
de medida em “metros”.
A folha topográfica está disponível no site do IBGE (http://www.ibge.gov.br), em
download Geociências, na pasta folhas topográficas, escala 1:50 000, formato
vetoriais2. A visualização do arquivo CAD exportado para shapefile é ilustrada na Figura
66.
2
Disponível em <https://www.ibge.gov.br/geociencias-novoportal/cartas-e-mapas/folhas-
topograficas/15809-folhas-da-carta-do-brasil.html?edicao=16041&t=acesso-ao-produto >
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Figura 67 - Ferramenta: Adicionar camada raster
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Figura 69 - Visualização de dados geoespaciais na estrutura
matricial
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Figura 70 - Esquema de Bandas RGB para visualização da imagem
do Sentinel 2
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Além do Sentinel 2, existem outras fontes de imagens de satélite como o projeto
Landsat 8 (https://landsat.usgs.gov/) e o projeto CBERS
(http://www.dgi.inpe.br/CDSR/). Acessíveis em diferentes portais de imagens de
sensoriamento remoto como o próprio https://earthexplorer.usgs.gov/ da USGS e
https://remotepixel.ca/projects/satellitesearch.html da Remote Pixel.
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4.7.1 Acesso a geoserviços WFS
Um geoserviço WFS – Web Feature Service oferece dados vetoriais que podem
ser gravados localmente e manipulados livremente.
Por exemplo: acessar o geoserviço do IBGE referente às Terras Indígenas. No
ambiente QGIS, adicionar um geoserviço WFS e criar um novo servidor
denominado ”IBGE WFS”, através do seguinte endereço URL:
http://www.geoservicos.ibge.gov.br:80/geoserver/wfs , conforme Figura 74.
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Figura 75 - Camadas WFS adicionadas do geoserviço do IBGE
Figura 76.
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Figura 76 - Criando uma nova conexão WMS
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Figura 77 - Camadas WMS adicionadas do geoserviço do IBGE
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Figura 78 - Caixa de diálogo para conversão da estrutura matricial
para vetorial
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Figura 80 - Caixa de diálogo para conversão do MNE (matricial)
para curvas de nível (vetorial).
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Georreferenciamento de um mapa na estrutura matricial
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Figura 84 - Ferramenta: Configurações de transformação
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Categoria sistema de transporte: Trecho Ferroviário; Travessia (ponto e
linha); Trecho Hidroviário; Edificação de Construção Portuária; Trecho
Rodoviário.
Categoria hidrografia: Ilha; e Massa d’água.
Categoria localidade: Cidade
Para visualizar uma camada na estrutura vetorial no ambiente QGIS selecione:
Camada > Adicionar camada > Vetorial ou clique no ícone ilustrado na Figura 86.
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5 Análise e consulta aos dados geoespaciais
A análise espacial pode ser descrita como a mensuração de propriedades e
relacionamentos, levando em conta a localização espacial do fenômeno em estudo,
incorporando assim o espaço à análise efetuada. A compreensão da distribuição
espacial de dados oriundos de fenômenos ocorridos no espaço é uma das funções mais
importantes oferecidas por um SIG (Câmara et al, 2004).
A consulta aos dados geoespaciais pode ser realizada tanto por atributo, quanto
espacialmente dentro do ambiente SIG.
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Figura 88 - Tabela de atributos referente a camada trecho
ferroviário
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Figura 90 - Opção para exibir tabela de atributos como formulário
No canto inferior esquerdo da tabela de atributos, selecione: Filtrar por campo >
"NOMEABREV” > digite: "FSA" > Aplicar, conforme a Figura 93.
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Figura 93 - Realizando um filtro por coluna.
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Figura 95 - Consulta por atributos por meio de expressões SQL
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NOME LIKE '%Rio Araguaia%', conforme a Figura "NOME" = 'Rio Araguaia',
conforme mostra a Figura 96.
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Figura 98 - Aproximando o mapa para as feições selecionadas na
tabela de atributos.
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Figura 99 - Seleção do nome “Rio Araguaia” na tabela de
atributos
Atividade complementar
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Figura 101 - Ferramentas de Análise (Analysis Tools).
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A Figura 104 apresenta os itens do menu “Geometria” para análise e consultas
espaciais.
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Figura 106 - Caixa de diálogo: Selecionar por localização
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Figura 107 - Resultado da seleção por localização
Atividade Complementar
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5.3.2 Gerar área de abrangência (buffer)
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Figura 108 - Caixa de ferramentas de processamento
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Por último deve-se selecionar “Salvar em arquivo” no campo “Extração
(aleatória)”, conforme Figura 109. O resultado é mostrado na Figura 110.
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Figura 110 - Resultado da função seleção aleatória de
feições.
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exportação desta tabela a partir do SIDRA estão na seção Dados geoespaciais
utilizados.
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Figura 113 - Tabela 1378 do SIDRA editada em formato XLS
Pode haver alteração no estilo de aspas usado de acordo com a versão do QGIS
utilizada. A expressão acima funciona apenas com aspas simples (' ') no QGIS 2.14;
em outras versões, é possível utilizar aspas duplas (“ ”).
Para construir o mapa temático, selecione: Propriedades da camada > Estilo,
conforme a Figura 115. Após alterar o tipo de estilo para “Graduado”, selecione a coluna
referente à população total e classifique os valores deste conjunto de dados. O resultado
do mapa temático é exibido na Figura 116. Salve o projeto como
“JuncaoPorAtributo.qgs”.
Na caixa de diálogo “Nova camada vetorial”, clique no botão “OK” em seguida >
“Salvar como” para criar o novo shapefile segundo as características definidas pelo
usuário, conforme a Figura 122.
Crie um novo projeto no Quantum GIS. Selecione: Projeto > Novo. Crie três
arquivos shapefiles, sendo um para cada geometria, conforme a Figura 126.
A Figura 127 mostra o projeto QGIS com as 3 (três) camadas criadas: ponto,
linha e área.
4. Criar cinco pontos dentro da área do Brasil, selecione: Adicionar feição (Figura
129).
Torne a camada “Linha” como ativa e selecione Iniciar a Edição (Figura 132).
O QGIS oferece uma ferramenta para aderência entre as camadas. Antes de iniciar
a vetorização da linha, para conectar (snap) os vértices da linha aos pontos criados, é
necessário definir as “opções de aproximação” ambiente QGIS. Para isto selecione:
Configurações > Opções de Aderência, conforme Figura 134.
Nomear a linha como Linha A. No final, clique em Parar a Edição > Gravar para
confirmar as alterações.
Para editar polígonos torne a camada “Área” como ativa, selecione para Iniciar a
Edição. Criar 1 (uma) área conectando os 5 (cinco) pontos anteriores, selecione para
“Adicionar feição”.
As opções de aproximação continuam ativas. A partir do ponto A até o ponto E,
nomear como “Polígono A”. No final, clique em Parar a Edição > Gravar para confirmar
as alterações. A Figura 136 ilustra o resultado da edição de áreas baseada nos pontos
e linhas existentes.
Para adicionar a escala gráfica ao mapa a ser impresso, deve-se utilizar o ícone
de “Adicionar Barra de Escala”, conforme ilustra a Figura 146, posicionado na barra de
tarefas à esquerda no Compositor de Impressão.
Ao selecionar o mapa em que será incluída a grade, deve-se gerar uma nova grade,
através do ícone de “+”. Após isso, deve-se escolher a unidade de intervalo para o
mapa e os intervalos horizontal (Intervalo X) e vertical (Intervalo Y). Recomenda-se que
7.1.3 Legenda
Para cada item selecionado, como mapa, legenda, escala, texto ou imagem, os
parâmetros da caixa de propriedades do item serão alterados, conforme mostra a Figura
150.
No QGIS para cada camada criada por meio da ferramenta “Criar nova camada >
SpatiaLite”, é criado um novo banco de dados geográfico, no formato SpatiaLite. Para
o usuário incorporar a nova camada criada em um único banco de dados é necessário
realizar os procedimentos do tópico seguinte “Importando camadas para o banco de
dados geográficos”.
Outra forma de criação de camadas é por meio de expressões SQL (Structure
Query Language), que não foi abordado neste documento.
Para carregar a consulta SQL no mapa é necessário clicar em “Criar uma visão”
e, nesse exercício, nomeá-la como “una”. Em seguida, atualize a lista de camadas, por
meio do ícone ilustrado na Figura 167, para que a visão criada apareça na lista. Para
Então, importe uma camada à base SpatiaLite, por meio do ícone ilustrado na
Figura 169 e configure-a importação conforme a Figura 170.
Outros tipos de consultas SQL que pode ser realizada no “Gerenciador de Banco
de Dados” é contar a quantidade de registro com um determinado atributo consultado,
conforme ilustra a Figura 172.
Select count (*) as numero_linhas from "HID_Trecho_Drenagem_L" where
nome like "%Rio Una%"
Casanova, Marco Antônio; Câmara, Gilberto; Davis Jr., Clodoveu A.; Vinhas, Lúbia; de
Queiroz, Gilberto Ribeiro. 2005. Banco de Dados Geográficos.
Domingues, Cristiane Vaz; Simões, Luciana Lessa. 2007. O SIG na gestão pública:
análise crítica de um caso bem-sucedido – desafios e perspectivas. Red de Revistas
Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal, n. 5 (2), p. 353-360.
Egenhofer, Max J.; Frank, Andrew U. 1990. Prospective Views of GIS Technologies and
Applications. Em: Simpósio Brasileiro de Geoprocessamento.
Goodchild, Michael F.; Kemp, Karen K. 1990. NCGIA Core Curriculum in GIS. Santa
Barbara CA: University of Califórnia. National Center for Geographic Information and
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Teixeira, Amândio. 1995. Qual a melhor definição de SIG? FATOR GIS, p. 20-24.
INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE
Presidente
Roberto Luís Olinto Ramos
Diretor-Executivo
Fernando José de Araújo Abrantes
Diretoria de Pesquisas
Claudio Dutra Crespo
Diretoria de Geociências
João Bosco de Azevedo (em exercício)
Diretoria de Informática
José Sant`Anna Bevilaqua
UNIDADE RESPONSÁVEL
Diretoria de Geociências
Coordenação de Cartografia
Patrícia do Amorim Vida Costa
INTRODUÇÃO AO
AMBIENTE SIG QGIS