Ergonomia Na Odontologia
Ergonomia Na Odontologia
Ergonomia Na Odontologia
NATAL/RN
2011
Cristiane Assunção da Costa Cunha
NATAL/RN
2011
Cristiane Assunção da Costa Cunha
_____________________________________________________________________
Prof. Dra. Iris do Céu Clara Costa
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Orientadora
_____________________________________________________________________
Prof. Dra. Lis Cardoso Marinho Medeiros
Universidade Federal do Piauí - UFPI
Membro Externo
_____________________________________________________________________
Prof. Dr. Luiz Roberto Augusto Noro
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Membro Interno
AGRADECIMENTOS
Tabela 1 - Correlações de Pearson e respectivos valores de “p” entre sintomas para as diversas
regiões anatômicas e afastamentos em alunos..........................................................................32
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................10
2 OBJETIVOS......................................................................................................................14
3. REVISÃO DE LITERATURA........................................................................................15
3.1 ERGONOMIA E A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.....................................15
3.2 ODONTOLOGIA E AS DOENÇAS OCUPACIONAIS OSTEOMUSCULARES........20
3.3 UNIVERSIDADE E A PESQUISA...................................................................................24
4 METODOLOGIA.............................................................................................................. 26
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA.............................................................................26
4.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA DA PESQUISA..................................................................26
4.3 INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS..........................................26
4.4 VARIAVÉIS DE INTERESSE DO ESTUDO...................................................................27
4.5 ASPECTOS ÉTICOS..........................................................................................................29
4.6 ANÁLISE DOS DADOS............................................................................................... 29
5 RESULTADOS..................................................................................................................31
6 DISCUSSÃO......................................................................................................................39
7 CONCLUSÃO...................................................................................................................42
REFERENCIAS................................................................................................................44
APÊNDICES......................................................................................................................50
ANEXOS............................................................................................................................54
10
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DE LITERATURA
assessment) é um instrumento ágil e veloz que permite obter uma avaliação da sobrecarga
biomecânica dos membros superiores e do pescoço em uma tarefa ocupacional. O ovaco
Working Posture analysing System o OWAS desenvolvido na Finlândia para analisar as
posturas de trabalho na indústria O método REBA (Rapid Entire Boby Assessment) para
estimar o risco de desordens corporais a que os trabalhadores estão expostos. O método Strain
Index é um método quantitativo, que nasceu para determinar se os trabalhadores estão
expostos a um forte fator de risco em contrair afecções músculo-esqueléticos nos membros
superiores, compreende patologias dos cotovelos, pulsos, mão além da síndrome do túnel
carpal.
Os quatros métodos permitiram avaliações de posturas e aplicação de força dos
trabalhadores em determinado tempo e tarefa realizada, no entanto a conclusão sinaliza para
necessidade de novas pesquisas e métodos que contemplem, dentre os fatores de risco, as
questões de organização, ambiente de trabalho, fatores de recuperação fisiológica, além de
métodos de avaliação ergonômica que seja adequado a realidade do trabalho a ser avaliado e
as questões relativas às orientações a saúde ocupacional38.
O trabalho é concebido como uma atividade humana voltada para um fim, que pode
ser satisfatório, fonte de realizações, prazer, alegrias e principalmente saúde ou do contrário,
ameaças à integridade física e/ou psíquica, provocando dor, sofrimento afastamentos
temporários, gastos com tratamento de saúde, indenizações, sendo no Brasil a segunda causa
de afastamento no trabalho. Todo trabalho é gerador de fatores desgastantes (exposição aos
riscos) e potencializadores (fatores favoráveis), que são determinantes dos processos saúde–
doença quando se manifestam de diferentes perfis ou padrões de saúde–doença vivenciados
pelos trabalhadores e da qualidade de vida no trabalho.
A saúde é concebida como um processo, com caráter histórico e social, cuja natureza
se encontra no modo de adoecer e morrer, caracterizando determinados grupos sociais, dentre
os quais Fernandes e Rocha22 determinam a prevalência de sintomas osteomusculares nos
professores da rede municipal de Natal-RN, verificando a existência de associações entre as
variáveis sócio-econômicas, ocupacionais e de saúde com a presença de sintomatologia nas
regiões do corpo humano, as sintomatologias foram mensuradas através do questionário
nórdico, um instrumento de coleta. Neste estudo a questão de hábitos de atividade física foi
adaptada ao instrumento, além do estilo de vida, dados sócio-econômico ( sexo, idade, estado
marital, renda, nível de escolaridade) e ocupacionais ( tempo de trabalho na docência, carga
horária semanal de trabalho e frequência ou não, de atividades físicas), foram coletadas por
intermédio de um questionário auto-adminstrável. Dentre os resultados; a maioria foram
18
mulheres 81,7% , tendo média de idade de 43 anos. A prática inadequada de atividade física
p=0,037 apresentou associação estatística significativa com a presença de sintomas
osteomusculares nos últimos 12 meses, 93% dos investigados nesta associação sentiram
dores.Os autores concluíram que a alta prevalência de dores osteomusculares na amostra de
professores tem como implicação o novo paradigma do mundo do trabalho, que passou a
exigir do trabalhador movimentos intensos, inadequados nos diversos segmentos corporais,
alta média de tempo de exercício profissional, assim como o não uso da ergonomia como
ferramenta de prevenção nos diferentes setores de trabalho dos docentes22.
O trabalho na vida moderna detém valores simbólicos, com os quais a vida social
ganha sentido e em decorrência da sua natureza, o trabalho é capaz de interferir nas condições
de vida e saúde da população trabalhadora, com isso centro de conflitos e mudanças ao longo
da história46.
Neste contexto busca-se na ciência a capacidade de promover as mudanças não apenas
nas condições de produção, mas na maneira de se entender esta realidade em transformação,
Liérber34 defende o princípio da precaução (PP), uma diretriz na saúde coletiva com o
potencial de se unir a esse processo com o propósito de examinar as possibilidades de uso do
princípio da precaução na promoção das melhorias da relação saúde-trabalho e mostrar as
condições de conhecimento necessárias ao processo que se dá na incerteza. Orientar medidas
preventivas nas situações de uma forma relativamente diferente, pois salienta as situações
para as quais a ciência ainda não têm resposta, denotando a incerteza, embora sob o consenso
dos órgão reguladores em diferentes países. O princípio da precaução ainda é objeto de
intenso debate na comunidade científica no entanto, apresenta crescente consenso no âmbito
das políticas públicas. Há concordância que os problemas relativos à introdução de novas
tecnologias ou de novos produtos demandam análise de riscos, o termo princípio da precaução
busca uma condição geral no que se refere a o uso de altas tecnologias em alguns setores, mas
carências em recursos humanos relativos a salubridades ocupacionais dos trabalhadores em
saúde. Lieber 34exemplifica o uso do princípio da precaução na área de economia de mercado
onde o estímulo de produtos e processos inovadores são incentivados rotineiramente,
dependendo apenas do desenvolvimento científico e de novas descobertas, sem a devida
preocupação e prevenção das implicações com a saúde que as relações produzidas possam
oferecer a população trabalhadora. Propõe o uso do princípio da precaução, caracterizada pela
noção de riscos, em detrimento do determinismo da causa, condição ainda não superada nas
relações de trabalho34.
19
localizada na região lombar daqueles que realizam atividades com pacientes ou materiais na
indústria e que a prática de exercícios freqüentes com supervisão de profissionais da área
podem contribuir na redução dos sintomas dolorosos na região do pescoço e coluna lombar e
que o sucesso da prática de atividades físicas dependem das características do programa no
local de trabalho ou não e orientação de profissionais11.
dos docentes e discentes uma vez que a prática investigativa pressupões a articulação de
processos cognitivos, lingüísticos de diferentes saberes científicos.A pesquisa, segundo Diniz
19
, interfere positivamente na constituição dos saberes docentes e discentes, o conhecimento
adquirido e discutido na pesquisa acadêmica passa a ser socializado com possibilidades de
contribuições éticas, culturais, sociais e de cidadania.
26
4 METODOLOGIA
b) O inquérito dos professores foi realizado nas suas respectivas salas. O termo de
consentimento foi entregue juntamente com o instrumento de coleta e o pesquisador aguardou
no local até a entrega pelos professores.
O questionário continha informações sobre idade, sexo, tempo de formado,
conhecimentos, relevância clínica dos princípios ergonômicos na prevenção das doenças
ocupacionais e aplicabilidade das diretrizes ergonômicas na universidade.
1- posição ou postura
adequada no trabalho;
2- medidas e atitudes
do profissional para
prevenir LER;
Dependente Ergonomia (conceitos) Respostas 3 – não respondeu;
4 – estudo dos
movimentos,
equipamentos e
posições no trabalho.
1 – patologia
2 – odontologia
Quais disciplinas abordam os preventiva
princípios da Ergonomia na 3 – clínica integrada;
odontologia 4 – orientação
profissional;
Respostas 5 – nenhuma disciplina;
6 – outras
1 - Nenhuma;
Você utiliza alguma medida no 2 - Às vezes;
combate das doenças 3 - Raramente;
ocupacionais? Respostas 4 – Diariamente
Quais medidas preventivas no Respostas 1- Nenhuma
combate as doenças ocupacionais 2- Alongamentos com
são realizadas na universidade? fisioterapeutas;
3-Descansos para
relaxamento da postura
4- Clínica para dores
Dependente
5-Orientação com
profissional
diariamente
A disciplina clínica que você está Respostas 1- Nenhuma
cursando neste semestre utiliza 2 -Raramente
alguma medida preventiva no 3 - Às vezes
combate as doenças 4 – diariamente
ocupacionais?
As questões relacionadas ao questionário nórdico foram classificadas como variáveis
independentes.
29
5 RESULTADOS
9,4
Pescoço 27,5
65,1
10,7
Parte Superior das Costas 30,2
55,7
14,1
Parte Inferior das Costas 26,2
51,7
10,1
Ombros 18,8
45,0
8,7
Punhos/mão 12,8
39,6
2,7
Quadril/ coxas 7,4
18,1
4,0
Tornozelos/ pés 7,4
16,8
5,4
Joelhos 7,4
16,8
1,3
Cotovelos 4,7
8,7
Verifica-se na tabela 1 que existem correlações positivas entre todas as categorias (12
meses x sintomas em 7 dias, sintomas em 12 meses x afastamentos e sintomas em 7 dias x
afastamentos) e em todas as regiões anatômicas. Isso pode indicar que há uma tendência de
piora dos sintomas, se nenhuma medida preventiva for realizada ou seja, se nada for feito,
quando ocorrem sintomas em uma semana, eles continuam por 12 meses e acabam em
afastamento das atividades em alunos de estágios clínicos na UFRN.
Tabela 2: Médias e intervalos de confiança do índice de severidade de sintomas em diferentes regiões anatômicas, com as variáveis dependentes idades, sexo e períodos
acadêmicos dos alunos. Natal-RN, 2010.
Variável n Média IC (95%) Média IC (95%) Média IC (95%) Média IC (95%) Média IC (95%) Média IC (95%) Média IC (95%) Média IC (95%) Média IC (95%)
Nível
5º. 32 1,56 1,26-1,86 1,06 0,58-1,54 1,25 0,84-1,66 1,59 1,06-2,12 0,97 0,53-1,41 0,06 0,00-0,18 0,38 0,03-0,73 0,31 0,03-0,59 0,25 0,05-0,45
6º. 36 0,92 0,63-1,21 0,72 0,41-1,03 1,03 0,64-1,42 0,89 0,46-1,32 0,72 0,41-1,03 0,22 0,03-0,41 0,22 0,06-0,38 0,28 0,05-0,51 0,28 0,01-0,55
7º. 23 0,78 0,37-1,19 0,70 0,36-1,04 0,91 0,52-1,30 0,74 0,29-1,19 0,61 0,23-0,99 0,09 0,00-0,21 0,17 0,00-0,37 0,39 0,07-0,71 0,30 0,07-0,53
8º. 24 1,21 0,80-0,62 0,71 0,31-1,11 1,17 0,73-1,61 1,04 0,64-1,44 0,58 0,19-0,97 0,29 0,00-0,59 0,17 0,00-0,36 0,46 0,07-0,85 0,63 0,13-1,13
9º. 33 1,21 0,79-1,63 0,88 0,45-1,31 0,94 0,54-1,34 1,12 0,66-1,58 1,19 0,23-1,05 0,15 0,00-0,34 0,55 0,24-0,86 0,94 0,16-0,80 0,24 0,05-0,43
Idade
< 20 anos 15 1,47 0,84-2,10 0,67 0,08-1,26 0,73 0,37-1,09 1,00 0,34-1,66 0,80 0,32-1,28 0,00 0,00-0,00 0,60 0,06-1,14 0,40 0,00-0,94 0,27 0,00-0,57
20 a 30 anos 133 1,11 0,94-1,28 0,84 0,65-1,03 1,10 0,90-1,30 1,11 0,89-1,33 0,71 0,52-0,90 0,18 0,08-0,28 0,28 0,16-0,40 0,38 0,24-0,52 0,33 0,19-0,47
Sexo
Feminino 84 1,37 1,15-1,59 0,93 0,69-1,17 1,18 0,94-1,42 1,13 0,86-1,40 0,80 0,57-1,03 0,10 0,03-0,17 0,37 0,20-0,54 0,43 0,25-0,61 0,27 0,14-0,40
Masculino 64 0,86 0,62-1,10 0,69 0,43-0,95 0,91 0,63-1,19 1,05 0,72-1,38 0,61 0,34-0,88 0,25 0,08-0,42 0,23 0,07-0,39 0,31 0,11-0,51 0,39 0,15-0,63
34
100%
60% 39,1
50,0
50% 47,2 37,5
60,6
40%
30%
20% 39,1
28,1 29,2
25,0
10%
12,0
0%
5º 6º 7º 8º 9º
Nenhum As vezes Raramente Diariamente
100%
8,3 4,3 8,3
15,6 12,1
90% 2,8
12,5
80%
43,5
70%
46,9 33,3
60%
72,2 63,6
50%
40%
30%
52,2
45,8
20% 37,5
10% 24,2
19,7
0%
5º 6º 7º 8º 9º
Insatisfatórios Satisfatórios Ultrapassados Atualizados
Gráfico 3 - Avaliação dos conhecimentos sobre Ergonomia pelos alunos da UFRN. Natal-RN,
2010.
Medidas Preventivas %
Exercícios regulares 20
Alongamentos 56,7
Pilates ou RPG 10
6 DISCUSSÃO
7 CONCLUSÕES
que alunos em pleno processo formativo já apresentem afecções dessa natureza, com a
significância estatística que foi observada.
SUGESTÃO
Em função dos resultados encontrados, onde alunos ainda em processo de formação já
apresentam alta frequência no que se refere a sintomatologia dolorosa, as autoras sugerem a
realização de práticas ergonômicas educativas e preventivas nas clínicas odontológicas da
UFRN como rotina, através da implantação de um protocolo ergonômico como documento
institucional, anexo ao protocolo de biossegurança já consolidado na maioria das
universidades brasileiras, considerando as vulnerabilidades posturais e os complexos sistemas
de interação ambiente/equipamentos/profissional bem como, a deficiência na aplicabilidade
dos princípios ergonômicos nas clínicas das universidades. Esse protocolo doravante chamado
PERGODONTO (protocolo ergonômico na odontologia), consta das seguintes etapas :
REFERÊNCIAS
1. Alvarez JM, Ferrara JGT. De morbis artificum diatriba 1700-200. Salud Pública Méx 2002;
44(4): 362-71.
3. Barreto SM, Pinheiro ARO, Sichieri R, Monteiro CA, Filho MB, Shimidt MI, et al.
Epidemiol serv saúde 2005; 14(1): 41-68.
10. Costa ICC. Os sete saberes necessários à educação do futuro e o planejamento das ações
de saúde: algumas reflexões e confluências. Rev Abeno 2007; 1(1): 122-29.
11. Coury HJCG, MOREIRA RFC, DIAS NB. Efetividade do exercício físico em ambiente
ocupacional para controle da dor cervical, lombar e do ombro: uma revisão sistemática. Rev Bras
Fisioter 2009; 13(6): 461-79.
12. Crosato E, Merino ARP, Alves LR. Ruído no consultório odontológico: análise da pressão
sonora em canetas de alta rotação. UFES Rev Odontol 2007; 9(2): 4-7.
13. Crosato Michel E, Calvielli ITP, Biazevic MGH, Crosato E. Perfil Socioeconômico da
força de trabalho representada pelos egressos da FOUSP (1990-1998). RPG: Rev Pós-Grad
2003; 10(3): 217-26.
14. Cruz ALC, Silveira AD, Costa ICC. Importância da ergonomia e sua influência sobre as
doenças ocupacionais da prática odontológica. ROBRAC 2005; 14(36): 26-30.
15. Cunha CAC, Costa ICC. Similaridades e diferenças sobre promoção de saúde e educação
em saúde na opinião de concluintes de odontologia. ROBRAC 2005; 14(37): 49-54.
16. Dawson AP, Steele EJ, Hodges PW, Stewart S. Development and test-retest reliability of
an extended version of the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ-E): a screening
instrument for musculoskeletal. J Pain 2009; 10(5): 517-26.
19. Diniz-Pereira JE, Lacerda MP. Possíveis significados da pesquisa na prática docente:
idéias para fomentar o debate. Educ Soc 2009; 30(109): 1229-42.
20. Dul J, Neumann WP. Ergonomics contributions to company strategies. Appl Ergon 2009
40(4): 745-752.
22. Fernandes MH, Rocha VM, Oliveira AGRC. Fatores associados à prevalência de sintomas
osteomusculares. Rev Saúde Pública 2009; 11(2): 256-67.
23. Fernandes RCP, Assunção AA, Silvany Neto MA, Carvalho FM. Distúrbios músculo-
esquelético em trabalhadores da indústria de plásticos. Rev Bras edpidemiol 2010; 13(1): 11-
20.
24. Graça CC, Araújo TM, Silva CEP. Fatores associados à prevalência de dor
musculoesquelética auto-referida em cirurgiões-dentistas. Rev ABO Nac 2006; 14(4): 225-31.
25. Garbin D, Lemos D. A odontologia nas políticas públicas. Arq Odontol 2006; 42(2): 147-
59.
26. Garbin AJI, GARBIN CAS, DINIZ DG. Normas e diretrizes ergonômicas em
odontologia: o caminho para a adoção de uma postura de trabalho saudável. Rev Odontol
Univ. Cid São Paulo 2009; 21(2): 155-61.
27. Higino AFF, Reis AS, Dumont LMM, Pereira MAB. Informational mediation in the
university-society-innovation context: potentialities, contradictions and challenges.
Perspsctivas ciênc inf 2009; 14(Esp): 163-83.
http://www.iso.org/iso/iso_catalogue/catalogue_tc/cataogue_tc_browse.htm?commid=51320
&publised=on&development=on7withdrawn=on&deleted=on
29. Jesus LF, Marinha MS, Moreira MFR. Distúrbios osteomusculares em cirurgiões-
dentistas: uma revisão de literatura. Rev Uniandrade 2010; 11(1): 75-87.
30. Jolles BM, Buchbinder R, Beaton DE. A study compared nine patient-specific indices for
musculoskeletal disorders. J Clinic Epidemiol 2005; 58(8): 791-801.
32. Lida I. Ergonomia: projeto e produção. 2ª. Ed. São Paulo: Edgar Blucher; 2005.
33. Lacaz FAC, Vieira NP, Cortizo CT, Junqueira V, Santos APL, Santos FS. Qualidade de
vida, gestão do trabalho e plano de carreira como tecnologista em saúde na atenção básica do
sistema único de saúde em São Paulo. Cad Saúde Pública 2010; 26(2): 253-63.
34. Lieber RR. O princípio da precaução e a saúde no trabalho. Rev Saúde Soc 2008; 17(4):
124-34.
36. Martins MAS, Saldanha MCW. Problemas de saúde: determinantes da postura corporal
dos estudantes universitários na clínica-escola odontológica. In: Encontro Nacional de
Engenharia de Produção 27. 2007 out 9 a 11. Foz do Iguaçu. Paraná: ABEPRO; 2007.
Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2007_TR600453_9590.pdf.
37. Nordic Ergonomics Society. The Discipline of Ergonomics [serial on line] [captured 2011
mar 05]. Disponível em: http://www.nordiskergonomi.org/Html_english/s01a01c03.html.
48
38. Pavani RA, Quelhas OLG. A avaliação dos riscos ergonômicos como ferramenta gerencial
em saúde ocupacional. In: SIMPEP 13; 2006 nov. 6 a 8. Bauru. São Paulo: SIMPEP; 2006.
Disponível em: www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/282.pdf.
42. Pinheiro FA, Amaral BT, Carvalho CV. Validação do questionário nórdico de sintomas
osteomusculares como medida de morbidade. Rev Saúde Pública 2002; 36(3): 307-12.
43. Regis Filho GI, Michels G, Sell I. Lesões por esforços repetitivos/distúrbios
osteomusculares relacionados ao trabalho em cirurgiões-dentistas. Rev Bras Epidemiol 2006;
9(3): 346-59.
44. Régis Filho GI, Michels G, Sell I. Lesões por esforços repetitivos/distúrbios
osteomusculares relacionados ao trabalho de cirurgiões-dentistas: aspectos biomecânicos.
Produção 2009; 19(3): 569-80.
45. Régis Filho GI, Zmijevski TRL, Pietrobon L, Fadel MAV, Klug FK. Exposição
ocupacional do cirurgião-dentista à vibração mecânica transmitida através das mãos: um
estudo de caso. Produção 2010; 20(3): 502-09.
46. Saarni SI, Suvisaari J, Sintonen H, Koskinen S, Harkanen T, Lonnqvist J. The health
related quality-of-life impact of chronic conditions varied with age in general population. J
Clin Epidemiol 2007; 60(12): 1288-97.
49
47. Soriano EP, Carvalho MVD, Caldas Júnior AF, Coelho Junior LGTM, Vidal HG, Araujo
ABVL. Da teoria a prática: dor relacionada a DORT e conhecimento sobre ergonomia entre
estudantes de odontologia. In: SBPQO 26. 2009 set. 9 a 13. Águas de Lindóia. São Paulo:
SBPQO; 2009.
49. Tulder MV, Malmivaara A, Koes B. Repetitive strain injures. Lancet 2007; 369(9575):
1815-22.
50. Valério SB, Lima JS, Oliveira AMK. Prevalência de dor na coluna vertebral em
odontólogos de Dourados – MS. Interbio 2008; 2(1): 56-7.
51. Verhagen AP, Karels C, Bierma-zeinstra SMA, Feleus A, Dahaghin S, Burdorf A, et al.
Exercises proves effective in a systematic review of work-related complaints of the arm, neck,
or shoulder. J Clinic Epidemiol 2007; 60(2): 110-7.
52. Vidal MC. Guia para análise ergonômica do trabalho (ART) na empresa: uma
metodologia realista ordenada e sistemática. Rio de Janeiro: Virtual Científica; 2008.
53. Wichansky AM. Usability testing in 2000 and beyond. Ergonomics 2000; 43(7): 998-
1006.
50
APÊNDICES
APÊNDICE 1
X) A disciplina clínica que você está cursando neste semestre utiliza medidas preventivas no
combate de doenças ocupacionais?
1( ) Nenhuma - 2( ) Raramente - 3( ) Às vezes - 4( ) Diariamente
APÊNDICE 2
V) Qual a relevância clínica dos conhecimentos de ergonomia na atividade clínica dos alunos?
1( ) Muito relevante - 2( ) Pouco relevante - 3( ) Não sei se é relevante
VII) A disciplina que você leciona, utiliza alguma medida preventiva com relação às doenças
ocupacionais? 1( ) Sim - 2( ) Não
IX) Quais medidas preventivas poderiam ser aplicadas no exercício da odontologia para
prevenção de doenças ocupacionais?
1( ) Não sei - 2 ( )Exercícios regulares - 3( ) Alongamentos - 4( ) Pilates ou RPG -
5 ( ) Outra _____________________________________________
54
ANEXOS
Questionário Nórdico