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Reações hematológicas
Podem desenvolver-se raramente leucopenia e, em casos muito raros, agranulocitose ou trombocitopenia.
Estas reações são consideradas imunológicas e podem ocorrer mesmo após este medicamento ter sido citrato de orfenadrina + dipirona sódica + cafeína utilizado previamente em muitas ocasiões, sem complicações. Agranulocitose pode representar risco de vida. Sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em Solução oral (gotas), embalagens contendo frasco gotejador com 10 ml, 15 ml ou 20 ml pacientes recebendo antibioticoterapia, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é USO ADULTO tipicamente leve ou ausente. USO ORAL Sinais típicos de trombopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de petéquias na pele e membranas mucosas. COMPOSIÇÃO: Outras reações adversas Cada ml da solução oral (gotas) contém: Em casos muito raros, especialmente em pacientes com história de doença renal, pode ocorrer piora aguda citrato de orfenadrina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 mg da função renal (insuficiência renal aguda), em alguns casos com oligúria, anúria ou proteinúria. Em casos dipirona sódica monoidratada* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315,7895 mg isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda. cafeína . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 mg veículo** q.s.p. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 ml POSOLOGIA E MODO DE USAR *(equivalente a 300 mg de dipirona sódica). **(benzoato de sódio, edetato dissódico di-hidratado, metabissulfito de sódio, ácido clorídrico e água ADULTOS: 30 a 60 gotas, 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar estes limites. purificada) Modo de usar: 1. Coloque o frasco na posição vertical com a tampa para o lado de cima, gire-a até romper o lacre. INFORMAÇÕES AO PACIENTE 2. Vire o frasco com o conta-gotas para o lado de baixo e bata levemente com o dedo no fundo do frasco, Ação esperada do medicamento: este medicamento possui ação analgésica e relaxante muscular. para iniciar o gotejamento. Cuidados de armazenamento: manter à temperatura ambiente (15˚C a 30˚C). Proteger da luz e manter em lugar seco. SUPERDOSE Prazo de validade: o número do lote e a data de validade estão impressos no cartucho do medicamento. A orfenadrina é uma droga potencialmente tóxica e há relatos de mortes associadas à superdose (ingestão NUNCA USE MEDICAMENTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. de 2 a 3 g de uma só vez). Efeitos tóxicos, tipicamente anticolinérgicos, podem ocorrer, rapidamente em 2 Gravidez e lactação: informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu horas, em intoxicação aguda, com convulsões, arritmias cardíacas e morte. término ou se está amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez. A lactação Após superdosagem aguda com dipirona sódica, foram registradas reações como: náuseas, vômito, dor deve ser evitada até 48 horas após o uso deste medicamento. abdominal, deficiência da função renal/insuficiência renal aguda (ex.: devido à nefrite intersticial) e, mais Cuidados de administração: siga a orientação de seu médico respeitando sempre os horários, as doses e raramente, sintomas do sistema nervoso central (vertigem, sonolência, coma, convulsões) e queda da a duração do tratamento. pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque) bem como arritmias cardíacas (taquicardia). Interrupção do tratamento: não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Após administração de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico) Reações adversas: informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como alterações do pode provocar coloração avermelhada na urina. batimento cardíaco, secura da boca ou qualquer anormalidade na boca ou na garganta, sede, diminuição da A cafeína tem ação estimulante central, podendo acentuar os sintomas excitatórios das duas drogas transpiração, visão turva, coceira, ardor, inchaço, alterações sanguíneas e alérgicas graves, em raras anteriores. ocasiões, bem como quaisquer outros sinais ou sintomas. Tratamento Informe também caso você sinta dor. Em caso de superdose aguda deste medicamento, a absorção deve ser reduzida por indução de emese, lavagem gástrica, administração de carvão ativado ou combinação das três medidas. Deve-se manter o TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. paciente hidratado, sob rigoroso controle do equilíbrio ácido-básico e monitoração das condições respiratórias, cardíacas e neurológicas. Ingestão concomitante com outras substâncias: evite ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento Fisostigmina, na dose de 0,5 a 2 mg por via subcutânea, endovenosa ou intramuscular, repetida a cada 1 ou com este medicamento, e verifique a sua resposta antes de dirigir ou operar máquina. Devido a dipirona este 2 horas, é antídoto dos efeitos anticolinérgicos da orfenadrina, quando estes forem muito intensos. Sua medicamento deve ser administrado com cautela para paciente que estejam tomando ciclosporina. utilização deve, entretanto, ser ponderada, pois ela pode produzir vários efeitos cardíacos e respiratórios. Contraindicações e precauções: informe a seu médico caso tenha: glaucoma, obstrução gastrintestinal, Em caso de superdose não-complicada é mais seguro aguardar a remissão espontânea de toxicidade do acalasia do esôfago, úlcera, problemas na próstata, miastenia grave, problemas cardíacos, tendência a anticolinérgico. hemorragias, se tem ou já teve alergia aos componentes da fórmula ou se estiver tomando outros Não existe antídoto específico conhecido para dipirona sódica. Em caso de administração recente, deve-se medicamentos, especialmente os que contém propoxifeno ou fenotiazínicos. Este medicamento está limitar a absorção sistêmica adicional do princípio ativo por meio de procedimentos primários de também contraindicado a paciente que apresentem hipersensibilidade aos componentes da formulação, desintoxicação, como lavagem gástrica ou aqueles que reduzem a absorção (ex.: carvão vegetal ativado). O como também propifenazona, fenazona, fenilbutazona, oxifembutazona, e também em casos de porfiria principal metabólito da dipirona sódica (4-N-metilaminoantipirina) pode ser eliminado por hemodiálise, hepática aguda intermitente, deficiência congênita grave de glicose 6 fosfato desidrogenase, asma hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática. analgésica e nos três primeiros meses e últimos de gravidez. INFORME SEU MÉDICO SOBRE QUALQUER MEDICAMENTO QUE ESTEJA USANDO, ANTES DO INÍCIO PACIENTES IDOSOS OU DURANTE O TRATAMENTO. INFORME TAMBÉM, CASO VOCÊ TENHA ASMA OU OUTROS Pacientes idosos podem sentir um certo grau de confusão mental com a administração do produto. PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS. Durante o tratamento com este medicamento pode-se observar uma Em pacientes idosos deve-se considerar a possibilidade de insuficiência hepática e renal. coloração avermelhada na urina que desaparece com a continuação do tratamento devido à excreção do ácido rubazônico. Siga corretamente o modo de usar; não desaparecendo os sintomas procure orientação médica. Este medicamento não deve ser administrado em crianças (menores de 12 anos de idade). NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA Farm. Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio SAÚDE. CRF-SP nº 19.710 Reg. MS nº 1.0235.0733 INFORMAÇÃO TÉCNICA A orfenadrina é uma droga anticolinérgica, de ação central, com propriedades anti-histamínicas fracas, de EMS S/A. utilidade no alívio da dor associada a contraturas musculares de origem traumática ou inflamatória. A Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08 orfenadrina não atua diretamente na contratura muscular. Seu mecanismo de ação não está totalmente Bairro Chácara Assay esclarecido, mas parece estar relacionado com as suas propriedades analgésicas. Sua ação analgésica é
BU-2010/ LAETUS 300
Hortolândia/SP – CEP 13186-901 potencializada pela dipirona e pela cafeína presentes na fórmula deste medicamento. CNPJ: 57.507.378/0003-65 A dipirona sódica é um derivado pirazolônico não narcótico, seu mecanismo de ação não se encontra INDÚSTRIA BRASILEIRA completamente investigado. Alguns dados indicam que a dipirona sódica e seu principal metabólito (4-N- metilaminoantipirina) possuem mecanismo de ação central e periférico combinados. A farmacocinética da dipirona sódica e de seus metabólitos não está completamente investigada, porém, as “Lote, fabricação e validade: vide cartucho” seguintes informações podem ser fornecidas: Após administração oral, a dipirona sódica é completamente hidrolisada em sua porção ativa, 4-N- 089156
metilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta do MAA é de aproximadamente 90%, sendo um
pouco maior após administração oral quando comparada à administração intravenosa. A farmacocinética do MAA não é extensivamente alterada quando a dipirona sódica é administrada concomitantemente a A administração de dipirona sódica pode causar reações hipotensivas isoladas (vide “Reações Adversas”). alimentos. Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após Principalmente o MAA, mas também o 4-aminoantipirina (AA), contribuem para o efeito clínico. Os valores de administração parenteral. Além disto, o risco de reações hipotensivas graves desse tipo é aumentado em AUC para AA constituem aproximadamente 25% do valor de AUC para MAA. Os metabólitos 4-N- pacientes que apresentam hipotensão pré-existente; em pacientes com depleção volumétrica ou acetilaminoantipirina (AAA) e 4-N-formilaminoantipirina (FAA) parecem não apresentar efeito clínico. São desidratação, instabilidade circulatória ou insuficiência circulatória incipiente; bem como em pacientes com observadas farmacocinéticas não-lineares para todos os metabólitos. São necessários estudos adicionais febre excepcionalmente alta (hiperpirexia). Nestes pacientes a dipirona sódica deve ser indicada com antes que se chegue a uma conclusão sobre o significado clínico destes resultados. O acúmulo de extrema cautela e sua administração em tais circunstâncias deve ser realizada sob supervisão médica. metabólitos apresenta pequena relevância clínica em tratamentos de curto prazo. Podem ser necessárias medidas preventivas (como estabilização da circulação) para reduzir o risco de O grau de ligação às proteínas plasmáticas é de 58% para MAA, 48% para AA, 18% para FAA e 14% para reação de hipotensão. AAA. Em pacientes nos quais a diminuição da pressão sanguínea deve ser absolutamente evitada, tais como em Foram identificados 85% dos metabólitos que são excretados na urina, quando da administração oral de dose pacientes com coronariopatia grave ou estenose relevante dos vasos sanguíneos que suprem o cérebro, a única, obtendo-se 3% ± 1% para MAA, 6% ± 3% para AA, 26% ± 8% para AAA e 23% ± 4% para FAA. Após dipirona sódica deve ser administrada somente sob monitoração hemodinâmica. administração oral de dose única de 1 g de dipirona sódica, o “clearance” renal foi de 5 mL ± 2 mL/min para Em pacientes com insuficiência renal ou hepática desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona sódica, MAA, 38 mL ± 13 mL/min para AA, 61 mL ± 8 mL/min para AAA e 49 mL ± 5 mL/min para FAA. As meias-vidas visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento em curto prazo, não plasmáticas correspondentes foram de 2,7 ± 0,5 horas para MAA, 3,7 ± 1,3 horas para AA, 9,5 ± 1,5 horas é necessária redução de dose. Não existe experiência com o uso de dipirona sódica em longo prazo em para AAA e 11,2 ± 1,5 horas para FAA. pacientes com insuficiência renal ou hepática. Em idosos, a exposição (AUC) aumenta 2 a 3 vezes. Em pacientes com cirrose hepática, após administração Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade de desenvolvimento de oral de dose única, a meia-vida de MAA e FAA aumentou 3 vezes (10 horas), enquanto que para AA e AAA insuficiência hepática e renal. este aumento não foi tão marcante. Gravidez Pacientes com insuficiência renal não foram extensivamente estudados até o momento. Os dados Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez, pois não existe experiência com o uso deste disponíveis indicam que a eliminação de alguns metabólitos (AAA e FAA) é reduzida. medicamento em mulheres grávidas. Lactação INDICAÇÕES A segurança deste medicamento durante a lactação não está estabelecida. A lactação deve ser evitada No alívio da dor associada a contraturas musculares decorrentes de processos traumáticos ou inflamatórios durante e até 48 horas após o uso deste medicamento, devido à excreção dos metabólitos da dipirona e em cefaleias tensionais. sódica no leite materno. CONTRAINDICAÇÕES INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Gravidez. Confusão, ansiedade e tremores foram relatados em alguns pacientes que receberam orfenadrina Intolerância a qualquer um dos componentes da fórmula. concomitantemente com propoxifeno. Devido ao fraco efeito anticolinérgico da orfenadrina, não deve ser utilizado em pacientes com glaucoma, Os fenotiazínicos, como a clorpromazina, podem interferir no controle de termorregulação corporal, obstrução pilórica ou duodenal, acalasia do esôfago, úlcera péptica estenosante, hipertrofia prostática, causando tanto hipotermia como hipertermia. A dipirona pode potencializar eventual hipotermia causada por obstrução do colo vesical ou miastenia grave. fenotiazínicos. Devido à presença de dipirona sódica, este medicamento não deve ser administrado a: Agentes anticolinérgicos, como a orfenadrina, não controlam a discinesia tardia associada ao uso - pacientes com função de medula óssea insuficiente ou doenças do sistema hematopoiético; prolongado de antipsicóticos. Seu uso pode mesmo exacerbar os sintomas de liberação extrapiramidal - pacientes com hipersensibilidade aos derivados pirazolônicos, ou à pirazolidinas, incluindo, por exemplo, associados a estas drogas. caso anterior de agranulocitose em reação a um destes princípios ativos, ou com doenças metabólicas como A dipirona sódica pode causar redução dos níveis plamáticos de ciclosporina. Deve-se, portanto, realizar porfiria ou deficiência congênita da glicose 6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise); monitorização das concentrações de ciclosporina quando da administração concomitante de dipirona - pacientes com asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angiodema, ou seja, em sódica. pacientes com desenvolvimento anterior de broncospasmo ou outras reações anafilactoides (ex.: urticária, rinite, anglodema) provocadas por salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não-narcóticos (ex.: REAÇÕES ADVERSAS diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno). A orfenadrina, como todo anticolinérgico, pode produzir bradicardia ou taquicardia, arritmias cardíacas, PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS secura da boca, sede, diminuição da sudorese, midríase, dificuldade de acomodação visual ("visão Este medicamento não deve ser administrado a crianças (menores de 12 anos de idade). borrada"). Em doses tóxicas podem ocorrer, além dos sintomas mencionados, ataxia, distúrbio da fala, Em tratamentos prolongados, deve-se controlar o perfil hematológico, com hemogramas frequentes, e disfagia, agitação, pele seca e quente, disúria, diminuição dos movimentos peristálticos intestinais, aumento também a função hepática e renal do paciente. da pressão intraocular, náuseas, vômitos, cefaleia, constipação, tonturas, alucinações, delírio e coma. A orfenadrina pode prejudicar a capacidade do paciente para o desempenho de atividades como operar Pacientes idosos também podem sentir um certo grau de confusão mental. máquinas ou conduzir veículos. A dipirona sódica pode causar as seguintes reações adversas: Também devido à orfenadrina, este medicamento deve ser utilizado com cautela em pacientes com Reações anafiláticas/anafilactoides taquicardia, arritmias cardíacas, insuficiência coronária ou descompensação cardíaca. Raramente a dipirona sódica pode causar reações anafiláticas/anafilactoides que, em casos muitos raros, Este medicamento não deve ser utilizado concomitantemente com álcool, propoxifeno ou fenotiazínicos. podem se tornar graves e com risco de vida. Estas reações podem ocorrer mesmo após este medicamento Este medicamento não deve ser utilizado para tratamento de rigidez muscular associada ao uso de ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões sem complicações. antipsicóticos. Tipicamente, reações anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas Relacionados à dipirona sódica mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, inchaço), dispneia e, menos frequentemente, sintomas Em pacientes com deficiências de protrombina, a dipirona sódica pode agravar a tendência à hemorragia. gastrintestinais. Em caso de ocorrência de sinais sugestivos de agranulocitose ou trombopenia (vide “Reações Adversas”, Estas reações leves podem progredir para formas graves com urticária generalizada, angiodema grave (até deve-se interromper o tratamento com este medicamento imediatamente e realizar contagem de células mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão sanguínea sanguíneas (incluindo contagem diferencial de leucócitos). A interrupção do tratamento não deve ser adiada (algumas vezes precedida por aumento de pressão sanguínea) e choque circulatório. Neste caso o até que os resultados dos testes laboratoriais estejam disponíveis. tratamento com o medicamento deve ser suspenso e instituído o tratamento médico adequado. Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona sódica podem apresentar um risco especial para Em caso de reação anafilática, epinefrina aquosa é a droga de escolha. Pode ser injetada por via reações semelhantes a outros analgésicos não-narcóticos. endovenosa, lentamente, na dose de 1 ml, em diluição de 1:10.000 (1 ml de epinefrina a 1:1.000 diluído em Pacientes que apresentam reações anafiláticas ou outras imunologicamente mediadas, ou seja, reações 10 ml de soro fisiológico). A seguir, procede-se à corticoterapia, se necessário, e à reposição de volume com alérgicas (ex.: agranulocitose) à dipirona sódica, podem apresentar um risco especial para reações expansores de plasma. semelhantes a outras pirazolonas ou pirazolidinas. Em pacientes com síndrome da asma analgésica, estas reações aparecem tipicamente na forma de ataques Os seguintes pacientes apresentam risco especial para reações anafilactoides graves possivelmente asmáticos. relacionadas à dipirona sódica: Outras reações cutâneas e de mucosas - pacientes com asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema (vide Além das manifestações cutâneas e de mucosas de reações anafiláticas/ anafilactoides mencionadas ”Contraindicações”. acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções fixadas por medicamentos; raramente, exantema; e, em - pacientes com asma brônquica, particularmente aqueles com rinosinusite poliposa concomitante; casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell. - pacientes com urticária crônica; Reações hipotensivas isoladas - pacientes com intolerância ao álcool, ou seja, pacientes que reagem até mesmo a pequenas quantidades Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas de certas bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e rubor pronunciado na (possivelmente por mediação farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações anafiláticas/ face. A intolerância ao álcool pode ser um indício de síndrome de asma analgésica prévia não diagnosticada; anafilactoides); em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica de pressão - pacientes com intolerância a corantes (ex.: tartrazina) ou a conservantes (ex.: benzoatos). sanguínea.