Biologia Tecidual II
Biologia Tecidual II
Biologia Tecidual II
e Tecidual
Material Teórico
Biologia Tecidual II
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Natalia Conti
Biologia Tecidual II
• Tecido Muscular;
• Tecido Nervoso.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Reconhecer a diversidade e organização morfofuncionais das células musculares;
• Aprender sobre a biologia do tecido nervoso, a citofisiologia dos neurônios e das células
da glia.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
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Contextualização
Dando sequência ao estudo da Histologia, vamos conhecer mais dois tecidos
importantíssimos para o funcionamento de nosso organismo: o tecido muscular e o
tecido nervoso, responsáveis, respectivamente, pelo movimento e transmissão dos
impulsos nervosos.
Para ler esta pequena contextualização, você está movendo os olhos pelo texto e
seu cérebro está decodificando cada letra e dando significado às palavras, de forma
que você consiga compreender e aprender. Percebe, então, a necessidade de conhe-
cê-los mais a fundo? Vamos lá?
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Tecido Muscular
Formado por células alongadas, ricas em miofilamentos e muitas mitocôndrias,
o tecido muscular é responsável pelo movimento corporal, bem como alterações
no formato e tamanho dos órgãos internos (como quando você está com muita
vontade de urinar e precisa ficar segurando).
Figura 1 – Sarcômero
Fonte: Wikimedia Commons
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Quanto ao controle deste tipo de tecido, podemos dizer que, embora haja even-
tos espasmódicos que o movimentem por conta própria, em algumas situações, na
maioria das vezes, o controle se dá de forma consciente, sendo realizado o movi-
mento planejado pelo sistema nervoso. O conjunto formado pela fibra muscular e
o neurônio que o inerva é chamado de unidade motora.
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Músculo Liso
Formado por células fusiformes (alar-
gadas no centro e afiladas nas extremi-
dades) não estriadas, o músculo liso é
encontrado nas vísceras e promove mo-
vimentos lentos e involuntários, porém
conseguem manter a contração por mais
tempo sem se fatigar. Também chama-
das de fibras, tais células possuem um
tamanho que pode variar entre 20µm e
200µm, chegando até 500µm em situa-
ções especiais, como o aumento uterino
Figura 5 – Células musculares lisas
durante a gravidez. Fonte: Getty Images
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Figura 6 – Esquema comparativo dos tipos de tecidos musculares
Fonte: Silverthorn, 2010, p.407
Tecido Nervoso
O tecido nervoso é formado por dois tipos diferentes de células: os neurônios,
que são a unidade funcional do sistema nervoso, e as neuroglias, ou simplesmente,
células glias, que não são condutoras, mas promovem sustentação e suporte para
o neurônio.
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Neurônios
Existem aproximadamente 10 bilhões de neurônios em nosso organismo. Estas
células de formato estrelado e com projeções alongadas a partir do corpo celular
(dendritos e axônio) são os responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos
que controlam nosso corpo.
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O corpo celular corresponde à parte celular onde se localizam o núcleo e a
maior parte das demais organelas. Possui função trófica, receptora de estímulos e
integradora dos mesmos. O complexo de Golgi, importante estrutura de armazena-
mento e secreção, é encontrado somente nesta parte da célula.
Figura 9 – Neurônio
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
Com fluxo unidirecional, a transmissão ocorre de forma elétrica ou, mais comu-
mente, química, entre o terminal axônico de um neurônio pré-sináptico para os den-
dritos de um neurônio pós-sináptico (sinapse axodendrítica); entre um axônio e o
corpo celular de outro neurônio (axossomática) ou entre dois axônios (axoaxônicas).
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https://youtu.be/KdFSdOrBRiM
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De acordo com sua função, podemos categorizar os neurônios em três tipos:
sensitivos, motores e interneurônios.
Quando você sente frio, sua pele fica arrepiada. Quais os neurônios envolvidos nessas reações?
Neuroglia
Promovendo sustentação aos neurônios, a neuroglia é indispensável para a ma-
nutenção do funcionamento e da saúde do sistema nervoso. Suas funções básicas
podem ser resumidas em: oferecer suporte físico e proteção; facilitar a transmissão
dos impulsos, regular o líquido intercelular; reparar danos, depurar neurotransmis-
sores e promover trocas entre o sistema nervoso e o sangue.
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Como podemos ver na imagem, existem diferentes tipos de células que formam
a neuroglia. Se localizadas no sistema nervoso central (SNC), chamamos tais cé-
lulas de neuroglia central e, caso localize-se no sistema nervoso periférico (SNP),
neuroglia periférica.
voso. Apresenta intervalos, formando os nódulos de Ranvier, que delimitam uma célula
glia da outra e que, por ser um espaço sem mielina, o impulso se propaga saltando por
estes nódulos.
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Na neuroglia periférica, além das células de Schwann citadas anteriormente,
temos as células-satélites, que são penetradas pelos prolongamentos axônicos e
dendríticos para estabelecer uma sinapse em um local controlado e isolado eletri-
camente. Conta ainda com as células neurogliais entéricas que, assim como os
astrócitos, oferecem proteção e suporte metabólico.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Site Didático de Anatomia Patológica, Neuropatologia e Neuroimagem
http://bit.ly/2UUfivn
Biologia Tecidual – Um Guia ao Microscópio
http://bit.ly/2UQQVyK
Livros
Atlas Colorido de Histologia
GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Atlas Colorido de Histologia, 6ª edição, Rio de Janeiro,
RJ: Guanabara Koogan, 2014.
Ross Histologia: texto e atlas: correlações com biologia celular e molecular
ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Ross histologia: texto e atlas: correlações com biologia
celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Vídeos
Neurônios
https://youtu.be/XsLNJSshq34
Neurogênese: Neurônios fresquinhos
https://youtu.be/ZdLBblubYKU
Neurotransmissores
https://youtu.be/FD8Qaw1TS-k
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Referências
ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
JUNQUEIRA, LCU; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 13. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
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