Apostila Proteção Ao Meio Ambiente
Apostila Proteção Ao Meio Ambiente
Apostila Proteção Ao Meio Ambiente
AMBIENTE OCUPACIONAL
TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
PROF.A NATÁLIA CAVALINI PAGANINI
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-reitor:
Prof. Me. Ney Stival
Gestão Educacional:
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Prof.a Ma. Daniela Ferreira Correa
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não Diagramação:
vale a pena ser vivida.” Alan Michel Bariani
Thiago Bruno Peraro
Cada um de nós tem uma grande res-
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, Revisão Textual:
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica Felipe Veiga da Fonseca
e profissional, refletindo diretamente em nossa Letícia Toniete Izeppe Bisconcim
vida pessoal e em nossas relações com a socie- Luana Ramos Rocha
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente
e busca por tecnologia, informação e conheci- Produção Audiovisual:
mento advindos de profissionais que possuam Eudes Wilter Pitta Paião
novas habilidades para liderança e sobrevivên- Márcio Alexandre Júnior Lara
cia no mercado de trabalho. Marcus Vinicius Pellegrini
Osmar da Conceição Calisto
De fato, a tecnologia e a comunicação
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas,
Gestão de Produção:
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e
Kamila Ayumi Costa Yoshimura
nos proporcionando momentos inesquecíveis.
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino
Fotos:
a Distância, a proporcionar um ensino de quali-
Shutterstock
dade, capaz de formar cidadãos integrantes de
uma sociedade justa, preparados para o mer-
cado de trabalho, como planejadores e líderes
atuantes.
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE OCUPACIONAL -
TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................5
1 - CONCEITUAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.................................................................................6
1.1. AS QUESTÕES AMBIENTAIS NO BRASIL.......................................................................................................... 7
2 - O SURGIMENTO DOS ESTUDOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE.......................................................... 10
3 - ESTUDOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.............. 12
3.1. AIA - AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL .................................................................................................. 12
3.2. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) ................... 13
3.3. PROJETO BÁSICO AMBIENTAL-PBA................................................................................................................ 14
3.4. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA...................................................................................................... 14
3.5. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - PRAD ..................................................................... 15
3.6. RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL - RCA ............................................................................................. 15
3.7. ANÁLISE DE RISCO............................................................................................................................................ 15
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3.8. RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO - RAS............................................................................................. 15
3.9. TERMO DE REFERÊNCIA - TR ......................................................................................................................... 16
4 - O LICENCIAMENTO AMBIENTAL COMO UM ESTUDO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE .................... 17
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................................... 19
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
O meio ambiente pode ter diversos conceitos, que são identificados pelos componentes
que fazem parte dele. É o meio ambiente o responsável por oferecer aos seres vivos condições
essenciais de sobrevivência e evolução. No meio ambiente estão envolvidos elementos vivos e não
vivos que existem no planeta Terra, ou em alguma região dele, e que afetam outros ecossistemas
existentes, e a vida dos seres humanos.
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ENSINO A DISTÂNCIA
1 - CONCEITUAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO
MEIO AMBIENTE
A ideia de ambiente é uma interpretação que pode aparecer em diferentes versões,
variando de acordo com o lugar e tempo – ou, mais notadamente, de acordo com a civilização
e a época. Os antigos povos gregos, por exemplo, compreendiam meio ambiente de uma forma
holística e orgânica: homem e natureza eram duas ideias complementares, na verdade indistintas.
O meio ambiente era visto como um todo no qual cada uma das partes (inclusive o
• Renováveis – são os recursos que, depois de serem usados pelo ser humano, podem ser
recolocados na natureza. Exemplos: árvores, vegetais, entre outros.
• Não renováveis – recursos que não podem ser recolocados na natureza após sua
utilização pelo ser humano e, portanto, devem ser usados com cautela. Exemplos:
minerais, petróleo, entre outros.
Aspecto ambiental é o que a empresa faz e que pode ter algum tipo de interação com o
meio ambiente, e essa interação pode ser adversa ou benéfica. Nesse momento, a empresa precisa
considerar as interações com o meio ambiente em relação aos seus produtos e serviços, bem
como as atividades decorrentes para realizá-los.
Impacto Ambiental, é o resultado da interação da empresa com o meio ambiente, ou seja,
o resultado do aspecto ambiental. Trata-se de qualquer modificação do meio ambiente, adversa
ou benéfica, resultante da manifestação do aspecto ambiental.
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ENSINO A DISTÂNCIA
O planeta terra é constituído por complexas relações – algumas ocorrem a todo momento,
outras demandam um tempo que nem é possível estimar. Todas essas relações foram responsáveis
por moldar a forma como os seres vivos estão atualmente organizados e distribuídos. A
interdependência entre meio ambiente e seres vivos é tamanha que ora vemos espécies reduzirem
a população por falta de recursos naturais e, em outros momentos, paisagens sendo modificadas
pelo medo de vida dos organismos. Dessa forma, não há como compreender os seres vivos sem
entender os fluxos de matéria e energia do ambiente, assim como não é possível compreender o
meio ambiente sem a ação das espécies na modificação das paisagens e a respectiva influência na
disponibilidade de alimentos.
Figura 1 - Monumento localizado na entrada do Parque Nacional de Itatiaia. Fonte: ICMBIO (2018).
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ENSINO A DISTÂNCIA
No ano de 1973 foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), e sua primeira
contribuição se deu em 1975, com a criação do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras
(Slap). Com isso, o governo poderia requisitar o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) das
empresas com atividades potencialmente poluidoras.
A avaliação dos impactos ambientais foi alçada à esfera federal em 1981 por meio da
Lei n.6.938, a qual estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e deu origem ao
Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). Daí surgiu também o Conselho Nacional do
Meio Ambiente (Conama), um colegiado que representa órgãos federais, estaduais e municipais,
sociedade civil e setor empresarial. Entre suas atribuições, o Conama estabelece normas, critérios
e padrões relacionados ao controle da qualidade do meio ambiente (CALDAS, 2015).
A Pirâmide de Necessidades
O psicólogo americano Abraham H. Maslow, na década de 50, desenvolveu a Pirâ-
mide de necessidades, ou também conhecida como Pirâmide de Maslow. A teoria
se baseia na ideia de que cada ser humano precisa satisfazer suas necessidades.
É um esquema que apresenta uma divisão hierárquica em que as necessidades
consideradas de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades
de nível mais alto. Segundo a pirâmide, cada indivíduo tem de realizar uma “esca-
lada” hierárquica de necessidades para atingir a sua plena autorrealização.
Ao observar os níveis da pirâmide é fácil perceber que o primeiro patamar, ou seja,
as primeiras necessidades a serem satisfeitas são necessidade fisiológicas. Ne-
cessidades como: saciedade da sede e da fome, o processo de respiração, sono,
digestão, entre outros, estão diretamente ligados ao meio ambiente e aos recur-
sos que buscamos no mesmo, essenciais a nossa sobrevivência.
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◆ O controle ambiental ficava apenas sobre projetos da iniciativa privada, de modo que as
grandes obras de infraestrutura do governo desenvolviam-se sem a sistemática do controle
ambiental (apesar dos Estudos de Avaliação Ambiental- EAAs, exigidos pelo Banco
Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD e Banco Interamericano
de Desenvolvimento - BID nos financiamentos de projetos como: as usinas hidrelétricas
de Sobradinho, na Bahia, e de Tucuruí, no Pará; e o terminal porto-ferroviário Ponta da
Madeira, no Maranhão, ponto de exportação do minério extraído pela Companhia do
Vale do Rio Doce (CVRD), na Serra do Carajás).
O Brasil não possuía legislação própria voltada aos estudos de proteção do meio ambiente,
• Incluiu as iniciativas governamentais (as que cabiam) no rol das atividades que deviam
se submeter aos princípios da legislação ambiental. A Constituição Federal, promulgada em 05 de
outubro de 1988, assumiu a relevância da questão ambiental no País, dedicando ao meio ambiente
o Capítulo VI, Art. 225, que define os direitos e deveres do Poder Público e da coletividade em
relação à conservação do meio ambiente como bem de uso comum. No Parágrafo 1º, Inciso IV do
Art. 225, a avaliação de impacto ambiental foi recepcionada pela Constituição Federal, devendo
assim ser exigida pelo Poder Público (como “estudo prévio de impacto ambiental”), para instalação
de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente.
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Dessa maneira, a avaliação de impactos vem como uma forma de antecipar prováveis
danos ambientais, possibilitando medidas preventivas para garantir a qualidade ambiental.
Para chegar a forma atual, o Licenciamento Ambiental passou por um processo de evolução
bastante longo, desde as simples autorizações governamentais para o exercício de atividades que
tem interferência com o meio ambiente, por exemplo, no âmbito federal, as autorizações para
desmatamento, previstas no Código Florestal, de 1965 e as autorizações para caça e pesca em
florestas remanescentes.
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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O meio ambiente deve ser compreendido como base para o alcance da efetivação dos
direitos humanos, visto que o direito à vida e ao ambiente ecologicamente em equilíbrio são
peças-chave para se ter qualidade de vida e dignidade humana.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE OCUPACIONAL -
TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................23
1 - UTILIZAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS E A .....................................................................................................24
GERAÇÃO DE POLUENTES.......................................................................................................................................24
2 - A LEI DA CONSERVAÇÃO DAS MASSAS E A POLUIÇÃO..................................................................................26
2.1. OS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS S A SUA IMPORTÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO E CONTROLE DE
POLUENTES.............................................................................................................................................................. 26
2.1.1. O CICLO DA ÁGUA............................................................................................................................................26
2.1.2. O CICLO DO CARBONO................................................................................................................................... 27
2.1.3. CICLO DO OXIGÊNIO.......................................................................................................................................28
2.1.4. CICLO DO NITROGÊNIO..................................................................................................................................28
3 - A PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE E A QUALIDADE DO AR............................................................29
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3.1. AS FONTES DE POLUIÇÃO DO AR E OS PRINCIPAIS POLUENTES ............................................................ 31
3.2. A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA A QUALIDADE DO AR..............................................................................32
3.3. PRINCIPAIS IMPACTOS DA POLUIÇÃO DO AR E MEDIDAS BÁSICAS DE CONTROLE...............................35
4 - A PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE E A QUALIDADE DA ÁGUA........................................................35
4.1. AS FONTES DE POLUIÇÃO DA ÁGUA E OS PRINCIPAIS POLUENTES..........................................................36
4.2. A CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUA E OS PRINCIPAIS INDICADORES DE POLUIÇÃO........................................... 37
4.3. PRINCIPAIS IMPACTOS DA POLUIÇÃO DA ÁGUA E AS MEDIDAS BÁSICAS DE CONTROLE.....................38
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................................39
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INTRODUÇÃO
As atividades humanas, cada dia mais intensas devido ao acentuado crescimento
populacional e ao desenvolvimento industrial, têm resultado na produção de resíduos, na
forma de energia ou de matérias sólidas, líquidas ou gasosas, os quais são lançados no ambiente,
causando a poluição.
Do ponto de vista ecológico, poluição é qualquer alteração da composição e das
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Figura 1 – A geração de resíduos diante da riqueza das nações. Fonte: Senado federal (2015).
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Tabela 1 - Fontes e características dos principais poluentes atmosféricos. Fonte: Fat Blue Cat (2012).
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Tabela 4 - Anexo III - Níveis de atenção, alerta e emergência para poluentes e suas concentrações. Fonte: Brasil
(2018).
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• Controle da emissão de gases a partir dos veículos, por meio de novas técnicas de
fabricação que conduzam a uma menor produção de poluentes atmosféricos.
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• Esgoto doméstico.
• Efluentes industriais.
• Águas pluviais, carreando impurezas do solo ou contendo esgotos lançados nas galerias.
• Resíduos sólidos (lixo).
• Pesticidas.
• Fertilizantes.
• Detergentes.
• Precipitação de poluentes atmosféricos (sobre o solo ou a água).
• Alteração nas margens dos mananciais, provocando carreamento do solo, como
consequências da erosão.
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• Infiltração de:
As águas definidas como doces, salobras e salinas sofrem subclassificações de acordo com
o uso para o que poderão ser destinadas. E os padrões de qualidade da água e de lançamento de
efluentes variam de acordo com essas classificações.
Os principais indicadores da poluição da água são:
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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Do ponto de vista ecológico, poluição é qualquer alteração da composição e das
características do meio que cause perturbações nos ecossistemas, ou ainda, como uma
interferência danosa nos processos de transmissão de energia. Consiste em distúrbios ambientais
consubstanciados em fatos ou fenômenos desfavoráveis, diretos ou indiretos.
Os primeiros distúrbios compreendem ataques à saúde e aos bens, como a promoção de
deslocamentos populacionais ou o desequilíbrio social, ou ainda, implicações na qualidade de
vida, como a poluição sonora e estética, entre outros inconvenientes. Os distúrbios ambientais
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE OCUPACIONAL -
TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................42
1 - A PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DO SOLO............................................................43
1.1. A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS, SEUS PRINCIPAIS USOS.............................................................................44
1.2. AS FONTES DE POLUIÇÃO DO SOLO, OS DANOS CAUSADOS E OS PRINCIPAIS POLUENTES..................45
1.3. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA A QUALIDADE DO SOLO.............................................................................49
1.4. MEDIDAS BÁSICAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO SOLO.........................................................................53
2 - SERVIÇOS BÁSICOS DE SANEAMENTO DO MEIO...........................................................................................53
2.1. OS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO.......................................................................................................54
2.1.1. DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL................................................................................................................54
2.1.2. COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO...........................................................................................................55
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2.1.3. COLETA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS................................................................................................57
2.1.4. DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS............................................................................57
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................................59
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INTRODUÇÃO
O solo é um recurso natural de suma importância para a manutenção da vida na Terra,
sendo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais do planeta além de
ser suporte do sistema agrícola e espaço para as atividades humanas e para os resíduos que são
produzidos por tais atividades. A manutenção e preservação da terra são de extrema importância,
tendo em vista sua relevância para todas as formas de vida.
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◆ Solos transportados, que são aqueles que, em seguida à sua formação, são carregados
pela ação fluvial, eólica, marinha etc.
◆ Solos orgânicos, que são aqueles formados pela fração mineral argilosa acrescida de
uma proporção variada de matéria orgânica predominantemente vegetal.
De modo geral, o solo é constituído por matéria mineral, matéria orgânica, umidade
(água) e ar. A fração mineral do solo contém fragmentos da rocha original mais ou menos
transmutados, de tamanhos variados, elementos coloidais de partículas muito finas, compostos
por argilas, silicatos de alumínio hidratados e íons minerais essenciais à nutrição mineral dos
vegetais (DERISIO, 2012).
O solo possui diversos usos, entre ele podemos citar: a função elemento de fixação e
nutrição da vida vegetal, como fundação para edificações, aterros, estradas, sistemas de
disposição de resíduos etc.; como elemento a ser extraído e utilizado na área da construção em
geral e na manufatura de objetos diversos; como elemento de armazenamento de combustíveis
fósseis; como elemento de armazenamento de água para fins diversos, com destaque para o
uso da água como manancial de abastecimento público. A EMBRAPA - Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do
Brasil desenvolveu o esquema abaixo que apresenta as funções que o solo exerce, possibilitando
a vida na Terra.
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Figura 1 - Funções do solo. Fonte: EMBRAPA (2017). PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE OCUPACIONAL – TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS | UNIDADE 3
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• Agrotóxicos e adubação incorreta - nas áreas rurais, por sua vez, os principais vilões
são a utilização indiscriminada de defensivos agrícolas, bem como a adubação incorreta
ou excessiva.
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Outras causas para a poluição do solo: infiltração de água poluída lançada pelas indústrias;
vazamentos de petróleo; chuva ácida; esgoto lançado em rios e no solo; perfuração errada do
solo; cemitérios; infiltração de fossas sépticas; queimadas e a atividade de mineração.
• 24,2% vão para Aterros Controlados, que não são a melhor opção quando se trata
de descarte adequado de resíduos. Eles não contam com o processo de imperme-
abilização do solo, apenas com uma cobertura para evitar o contato direto e muito
menos com um sistema de tratamento de chorume ou captação de gases.
• Já os outros 17,4% seguem para a pior destinação possível, os Lixões a céu aber-
to. Eles não dispõem de nenhum planejamento ou tratamento para os resíduos
descartados, causando danos ao meio ambiente e exalando mau cheiro.
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41,6% do lixo coletado não possui uma destinação final adequada, o que corres-
ponde a mais de 29 milhões de toneladas de resíduos por ano sem o devido trata-
mento que, se somados com aqueles não coletados, ultrapassam a marca dos 30
milhões. Para evitarmos ainda mais danos ao nosso meio ambiente, precisamos
agir. Tanto as empresas/prefeituras com seus planos de gestão em respeito a Po-
lítica Nacional de Resíduos Sólidos e a também a própria população, não poluindo
o meio ambiente e realizando a devida separação do lixo (CIDADES INTELIGEN-
TES, 2017).
O Anexo II, a seguir, traz uma lista de valores orientadores para solos e para e águas
substâncias, que devem servir como base de dados para estudos de impactos da poluição no solo.
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Figura 5 - Símbolo dos serviços básicos de saneamento. Fonte: Eos Consultores (2018)
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A crise de abastecimento de água enfrentada por grandes cidades brasileiras como São
Paulo, por exemplo, tem relação direta com o esgoto despejado nos rios brasileiros. A falta de
eficiência no tratamento do esgoto resulta em poluição hídrica. A água poluída não pode ser
utilizada para abastecimento humano (VENTURA, 2017).
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Figura 9 - Coleta pública de lixo Prefeitura Municipal de Curitiba. Fonte: Gazeta do povo (2016).
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• Sarjeta: é o canal situado entre a guia e a pista, destinada a coletar e conduzir as águas
de escoamento superficial até os pontos de coleta.
• Trecho de galeria: é a parte da galeria situada entre dois poços de visita consecutivos.
Para manter o sistema em funcionamento, algumas ações simples são essenciais: evitar o
descarte de lixo nas ruas, não fazer ligações de esgoto na rede pluvial e manter áreas permeáveis
nos lotes. Com isso, a qualidade dos corpos hídricos melhora, consequentemente elevando a
qualidade de vida da população.
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3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Empresas e indústrias devem conscientizar-se cada vez mais para melhor destinarem
seus resíduos; é preciso que os agricultores e criadores de animais estudem melhores métodos de
plantio e uso do terreno para cultivo. É necessário que a população, com o consumo desenfreado
no qual se encontra, tome consciência de que ela também colabora para a erosão e destruição do
solo.
Um solo contaminado, não apenas interfere no cultivo e na baixa produção de alimentos,
mas também traz sérios riscos à saúde, pois alimentos plantados em solo impuro e impróprio
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DISCIPLINA:
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE OCUPACIONAL -
TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................62
1 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS.....................................................................................................................................63
1.1. IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS......................................................................64
1.1.2. PERICULOSIDADE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS...............................................................................................64
1.1.2.1. INFLAMABILIDADE........................................................................................................................................65
1.1.2.2. CORROSIVIDADE...........................................................................................................................................65
1.1.2.3. TOXICIDADE..................................................................................................................................................65
1.1.2.4. REATIVIDADE................................................................................................................................................66
1.1.2.5. PATOGENICIDADE.........................................................................................................................................66
1.2. ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS...................................................................................66
1.3. TRANSPORTE DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS....................................................................................................69
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1.3.1. DOCUMENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O TRANSPORTE ........................................................................ 72
1.4. TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL ............................................................................................................. 72
1.4.1. DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS A ATERROS..............................................................................74
1.4.2. INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS................................................................................................74
1.4.3. REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS...................................................................75
2 - CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................................78
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Entre as classificações de resíduos existentes, os resíduos chamados industriais recebem
destaque devido aos riscos que oferecem a saúde e ao ambiente. Tudo que resta da produção
industrial que não pode ser descartada sem controle e exige um método específico para sua
eliminação, é chamado resíduo industrial. Os resíduos assim definidos, como o próprio nome já
diz são originados de processos industriais, sua composição é múltipla e, muitos deles, podem
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ENSINO A DISTÂNCIA
1 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Os resíduos definidos como industriais são aqueles gerados a partir de processos
produtivos e instalações industriais. Para realizar a classificação desse tipo de material é essencial
conhecer o processo industrial que deu origem ao resíduo, buscando a melhor gestão em todas as
etapas, desde o transporte interno até a destinação final adequada (BARROS, 2012).
Os resíduos advindos das indústrias podem ser líquidos como efluentes, restos de
produtos e lodos, ou ainda terem forma sólida. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
Lei Federal n° 12.305/2010, os locais geradores de resíduos industriais ficam sujeitos à elaboração
O resíduo industrial não representa grandes proporções diante dos demais resíduos
gerados, porém a sua grande capacidade poluente é superior a todos os outros.
A geração de resíduos é um importante número a ser averiguado no processo produtivo
e está relacionado principalmente ao controle de estoque de matéria-prima. O controle desses
dados deve ser feito por meio da averiguação de notas fiscais de entrada e saída, assim como
documentações de licenciamentos e autorizações anteriores, projetos dos processos industriais,
entre outros (BARROS, 2012).
O gerenciamento dos resíduos industriais passa por algumas etapas macro, apresentadas
na figura a seguir:
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1.1.2.1. Inflamabilidade
Os resíduos que apresente uma ou mais das características a seguir são classificados como
inflamáveis:
• Ser líquido com ponto de fulgor inferior a 60º C, com exceção das soluções aquosas com
menos de 24% do volume em álcool.
• Ser oxidante, definido como substância que pode liberar oxigênio estimulando a
combustão ou aumentando a intensidade do fogo em outros materiais.
• Ser gás comprimido e inflamável, de acordo com as regras para o transporte de produtos
perigosos.
1.1.2.2. Corrosividade
Os resíduos são considerados corrosivos quando apresentam uma ou mais das seguintes
características:
• Ser líquido e quando misturado com água na proporção em peso, produzir corrosão no
aço maior que 6,5 mm/ano em temperatura de 55º C.
1.1.2.3. Toxicidade
Toxidade é a propriedade que o agente tóxico possui de provocar um efeito adverso em
consequência de sua interação com o organismo, seja por inalação, ingestão ou absorção cutânea.
Os resíduos são classificados como tóxicos quando apresentam uma ou mais destas características:
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1.1.2.4. Reatividade
Os resíduos são reativos quando forem instáveis, reagirem de forma violenta e imediata
sem detonar e com a água ou quando formarem misturas potencialmente explosivas em contato
com a água.
Também, quando misturados à água, gerarem gases, vapores ou fumaças tóxicas,
provocando danos à saúde pública ou ao meio ambiente. Se confinados e produzirem explosões
1.1.2.5. Patogenicidade
Os resíduos que contêm microrganismos associados a doenças, proteicas virais, ácidos
desoxirribonucleicos (DNA) ou ribonucleicos (RNA), organismos geneticamente modificados,
plasmídeos, cloroplastos, mitocôndrias e/ou toxinas capazes de alterarem as condições normais
de saúde em seres humanos, animais e vegetais são considerados resíduos patogênicos.
Os resíduos que mais se encaixam nessa categoria são os provenientes dos serviços de
saúde, assim como laboratórios, empresas, universidades e outras atividades que produzem uma
ou mais das cinco categorias em que são enquadrados pela Resolução da ANVISA, nº 306/2004 e
Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, nº 358/2005.
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A coleta interna da empresa deve ser com equipamento compatível aos recipientes
e contêineres. As rotas e horários devem ser planejados previamente, e de conhecimento dos
funcionários. Um ponto importante a se destacar é que todos os funcionários devem ser treinados
a agir em situações de emergências com os resíduos.
A coleta no interior da empresa destina os resíduos aos locais de armazenamento
temporário. Os resíduos ficam armazenados aguardando transporte para o local de reciclagem,
tratamento ou disposição final, mediante autorizações legais para transportes e controle de
poluição ambiental.
Os locais para armazenamento temporário devem garantir segurança a saúde e ao meio
ambiente e a saúde pública. Em alguns casos, esses locais devem ser protegidos do tempo, com
impermeabilização do piso e assente em pallets de madeira. No caso de resíduos acondicionados
em tanques com proteção lateral, são exigidas bacias de contenção dotadas de sistema de
drenagem, no caso de eventuais vazamentos (BARROS, 2012).
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Os veículos que transportam resíduos industriais classificados como perigosos devem ser
identificados com um painel de segurança, trata-se de uma placa em formato retangular, sendo
que as arestas horizontais devem medir 40 centímetros e as verticais 30 centímetros. O fundo
do painel deve ser na cor laranja com bordas pretas de, no máximo, 1 centímetro de espessura.
A placa também deve conter o número de risco da carga e o número da ONU (Organização das
Nações Unidas).
O número da ONU é uma identificação composta por quatro algarismos, que reconhece
o material transportado de acordo com a tabela internacional de classificação de produtos
perigosos. Já o número de risco identifica a categoria e a intensidade do risco que a carga oferece.
Formados por dois ou três algarismos, a relevância do risco é registrada da esquerda para a direita.
Todos os números presentes na placa têm o significado de acordo com a sua classe de risco. Os
significados destes números podem ser observados na tabela abaixo.
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• Documento fiscal.
• Ficha de emergência e envelope para o transporte.
• Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).
• Licença Ambiental emitida pelo órgão ambiental responsável pelo trecho.
• E o condutor do veículo deve ser habilitado ao transporte de cargas perigosas.
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Logística reversa
Com a instituição da Lei 12305 Política Nacional de Resíduos Sólidos ficou tam-
bém definido o sistema de logística reversa, ou também chamada de logística
inversa. Esse campo da logística tem foco no retorno de materiais já utilizados
para o processo produtivo, visando o reaproveitamento ou descarte apropriado de
materiais e a preservação ambiental.
Quando uma empresa de logística consegue empregar um processo de logística
reversa de maneira ainda lucrativa, ela está alcançando a sustentabilidade econô-
mica e ambiental do seu negócio. Dessa forma, grandes empresas não se tornem
inimigas da sociedade, mas parceiras valiosas na rotina.
A logística reversa engloba diferentes atores sociais na responsabilização da des-
tinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.
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Para que a logística reversa aconteça, todos os agentes também devem ter incen-
tivos. Os fabricantes e transportadoras devem ser incentivadas pelo Governo. As
lojas devem ser incentivadas pelas empresas e as pessoas devem ser incentiva-
das tanto pelas empresas quanto pelas lojas.
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2 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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BARROS, R. M. Tratado sobre resíduos sólidos: gestão, uso e sustentabilidade. Rio de Janeiro:
Interciência; Minas Gerais: Acta, 2012.
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altera a Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm>. Acesso em: 09 abr. 2019.
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CALDAS, R. M. (Org). Gerenciamento dos aspectos e impactos ambientais. São Paulo: Pearson
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