Mastite Bovina
Mastite Bovina
Mastite Bovina
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O que buscamos quanto à qualidade do
leite produzido no Brasil?
− Ausência de resíduos
Antibióticos e pesticidas
Clinicamente afetado
Casos subclínicos
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Contagem de células somáticas
Controle da CCS
O custo é elevado
A mudança não ocorre a curto prazo, depende da
implantação de um programa sanitário
• Descarte de animais
• Tratamento de vacas secas
• Tratamento de casos clínicos
‐ Acompanhamento individual de animais do rebanho
‐ Assistência técnica especializada programada
Estimativas de perdas anuais na produção de leite
devido à mastite subclínica
Perda na produção de leite, kg
CCS / mL Primíparas Pluríparas
50.000 0 0
100.000 91 182
200.000 182 364
400.000 273 546
800.000 364 728
1.600.000 455 910
Adaptado de: Raubertas e Shock (1982)
Prevalência estimada de infecção e perdas na
produção de leite associadas a alta contagem de
células somáticas do tanque de expansão
% de quartos
% de perda
CCSTQ (1.000 cél. / mL) infectados no
na produção
rebanho
200 6 0
500 16 6
1.000 32 18
1.500 48 29
NMC (1987)
Contaminação do leite
Contagem bacteriana total
O controle é mais fácil e rápido quando comparado
ao controle da CCS
• Depende basicamente de medidas de higiene
• Implantação de planos de ação
‐ Normatização das atividades de limpeza de
utensílios, tanques de expansão e
equipamento de ordenha
Classificação das bactérias
• Baseado em onde se encontra normalmente estes
patógenos
– Bactérias contagiosas - vivem quase que
exclusivamente no úbere
– Bactérias ambientais - vivem no ambiente e
ocasionalmente podem infectar o úbere
Mastite Ambiental
• Principais grupos de patógenos ambientais
Streptococcus dysgalactiae
Streptococcus uberis
Coliformes (>90% é E. coli)
Serratia sp.
Klebsiella sp.
Mastite Ambiental
• Instalações
• Material fecal
• Unidade de ordenha contaminada
• Condições de muita umidade e sujeira
Mastite Ambiental
• Dinâmica
Microorganismos presentes no ambiente
Penetração no momento da ordenha
Baixa aderência dos microorganismos
Induzem pouco aumento na CCS devido ao curso
rápido
Quadro clínico persiste por pouco tempo
Raramente o quadro se cronifica
Poucos casos de mastites subclínicas
Mastites agudas
Mastite Ambiental
• Tratamento
– Antibióticoterapia sistêmica
– Ordenha freqüente
– Produtos antiinflamatórios
– Fluidoterapia
• Prevenção é o ponto chave
– Estratégias de manejo
– Pré dipping
– Secagem dos animais
Mastite Contagiosa
• Principais grupos de patógenos contagiosos
Staphylococcus aureus
Streptococcus agalactiae
Corynebacterium bovis
Mycoplasma sp.
Mastite Contagiosa
Dinâmica
Microorganismos oportunistas
Habitantes em vacas infectadas
Transmissão horizontal via fômites
• Contato com o patógeno no momento da ordenha
• Exceção das oriundas por moscas
Responsável pela maior parte dos casos subclínicos
Grande responsável pelas mastites crônicas
Aumento das células somáticas, são de curso longo
Mastite Contagiosa
• Staphylococcus aureus
Maior destruição tissular. CCS > 500.000
células/ml
Encistamento no tecido ou penetração no interior
citoplasmático do neutrófilo
• Formação de micro abscessos
• Secreção de substâncias antiquimiostáticas
Baixa resposta na antibióticoterapia
• Mastites recorrentes
Formação de
micro abscessos
Diferenças gerais entre mastite
contagiosa e ambiental
Indicadores Mastite Contagiosa Mastite Ambiental
CCS do tanque > 300.000 < 300.000
% Vacas CMT
>15 % <15 %
++/+++
% Mastite clínica Variável > 10%
Quando ocorrem Durante toda a Principalmente ao parto
os casos lactação e início de lactação
Amostras compostas Casos clínicos antes do
Método de de todo rebanho 10 a tratamento. Algumas
amostragem 20% do rebanho vacas ao acaso 3 a 10
(vacas positivas) dias pós-parto
Mãos do ordenhador,
Solo, fezes, lama e
Vetores panos, esponja,
camas orgânicas.
teteiras e moscas
Diferenças gerais entre mastite
contagiosa e ambiental
Indicadores Mastite Contagiosa Mastite Ambiental
E.coli
Staphylococcus
Klebsiela sp.
aureus
Enterobacter sp.
Streptococcus
Patógenos Streptococcus uberis
agalactiae
Streptococcus
Corynebacterium
dysgalactiae
bovis
Serratia sp.
Aderência do
Sim Não
patógeno
Alta incidência de Alta incidência de
Incidência de
casos subclínicos e casos clínicos e baixa
infecção
baixa de clínicos de subclínicos
Considerações finais
Obrigado pela
participação!
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