Tradução Audiovisual - Apostila
Tradução Audiovisual - Apostila
Tradução Audiovisual - Apostila
1. Introdução
Com a chegada da era tecnológica, uma das áreas da tradução passa a ser
definida como Tradução Audiovisual (TAV). A conceituação de TAV passa pela
definição de meio audiovisual. Desta forma, como Franco e Araújo (2011, p. 3) colocam
com base em Diaz Cintas (2005): “o meio audiovisual inclui todos os espaços onde há
um sinal acústico e um sinal visual, independentemente de ser transmitido através de uma
tela (que pode ser ao vivo ou não) ou de um palco (sempre ao vivo).”
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Janaína Vieira Taillade Abud é mestranda em Linguística Aplicada, pelo Programa de Pós-Graduação
em Linguística Aplicada (PosLA) da Universidade Estadual do Ceará (Uece).
dublagem, a legendagem para ouvintes e o voice-over, todas elas envolvendo línguas
distintas.
Prosseguindo no caminho adotado por Franco e Araújo (2011), considerar-se-à
como conceito de TAV, mais que meramente uma tradução interlingual, estendendo esse
conceito para traduções intersemióticas, como a audiodescrição (AD) e a Legendagem
para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Segundo as autoras, os limites da TAV “tiveram que
ser revistos por causa do novo cenário que se impôs desde o começo do novo século, em
que leis de acessibilidade para o audiovisual forçaram a tecnologia a pensar em novos
recursos que tornassem a comunicação nesse meio acessível a pessoas com deficiência
auditiva e visual” (p. 4)
REFERÊNCIAS:
HOLMES, J. The Name and the Nature of Translation Studies. Translated Papers on
Literary Translation and Translation Studies, Amsterdam: Rodopi, 1988. p. 67-80
JIMÉNEZ HURTADO, C.. Fundamentos teóricos del análisis de la AD. In: JIMÉNEZ
HURTADO, C.; RODRÍGUEZ, A.; SEIBEL, C. (Org.) Un corpus de cine: Teoría y
práctica de la audiodescripción. Granada: Tragacanto, 2010. p. 13-56.
TOURY, G. The Nature and Roles of Norms in Translation. In: Descriptive Translation
Studies - and Beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins, 1995.