LOTE C-2 Anexo Técnico LT Gilbués - II Bom - Jesus.II Eliseu - Martins FINAL PDF
LOTE C-2 Anexo Técnico LT Gilbués - II Bom - Jesus.II Eliseu - Martins FINAL PDF
LOTE C-2 Anexo Técnico LT Gilbués - II Bom - Jesus.II Eliseu - Martins FINAL PDF
2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
ANEXO 6C.2
LOTE C
INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS
DAS
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 8
1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 8
1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 8
1.3. DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS...............................................................................................10
1.4. REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................10
1.5. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ....11
2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ...................................................................... 12
2.1. REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................12
2.2. CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS .............................................................................12
2.2.1. PARÂMETROS ELÉTRICOS ................................................................................................................12
2.2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE.............................................................................................................12
2.2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS ..................................................................................................................12
2.2.4. REQUISITOS MECÂNICOS ................................................................................................................17
2.2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS.....................................................................................................20
3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS.......................................................................................................... 20
4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ....................................................... 20
5. SUBESTAÇÕES ................................................................................................................ 21
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................21
5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................22
5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................25
5.4. SUPORTABILIDADE ......................................................................................................................26
5.5. EFEITOS DE CAMPOS ...................................................................................................................27
5.6. INSTALAÇÕES ABRIGADAS ........................................................................................................28
6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO.............................................................................. 28
6.1. DISJUNTORES ...............................................................................................................................28
6.2. SECCIONADORAS, LÂMINAS DE TERRA E CHAVES DE ATERRAMENTO..............................30
6.3. PARA-RAIOS ..................................................................................................................................30
6.4. TRANSFORMADORES DE CORRENTE E POTENCIAL ...............................................................30
6.5. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA .....................................................................31
6.6. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................33
6.7. REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................................33
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EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
10.4. TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO DE 230 E 138 KV ..........88
10.5. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE VOZ ...................................................88
10.5.1. ENTRE SUBESTAÇÕES ADJACENTES .................................................................................................88
10.5.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL .................................................................................................89
10.5.3. SEM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL .................................................................................................89
10.5.4. OUTROS........................................................................................................................................90
10.6. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS ..............................................90
10.6.1. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA SUPERVISÃO E CONTROLE ............................................90
10.6.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL .................................................................................................90
10.6.3. SEM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL .................................................................................................90
10.6.4. RECURSOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA A REDE DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES ...................91
10.6.5. OUTROS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS ..............................................................................91
11. DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DOS EQUIPAMENTOS AOS REQUISITOS
DESTE ANEXO TÉCNICO........................................................................................................ 92
11.1. TENSÃO OPERATIVA ....................................................................................................................92
11.2. SOBRETENSÃO ADMISSÍVEL PARA ESTUDOS A 60 HZ ...........................................................93
11.3. CRITERIOS E DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS A 60 HZ .........................94
11.3.1. ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA ..................................................................................................94
11.3.2. ENERGIZAÇÃO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO....................................................................................94
11.3.3. REJEIÇÃO DE CARGA......................................................................................................................95
11.3.4. ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA NOS BARRAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ...............95
11.4. CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS DE
MANOBRA ...................................................................................................................................................96
11.4.1. ENERGIZAÇÃO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO....................................................................................96
11.4.2. RELIGAMENTO TRIPOLAR DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO .....................................................................96
11.4.3. RELIGAMENTO MONOPOLAR ............................................................................................................97
11.4.4. REJEIÇÃO DE CARGA ....................................................................................................................100
11.4.5. ESTUDOS DE TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIA (TRT).................................................100
11.4.6. ESTUDOS DE ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES .......................................................................101
11.4.7. ESTUDOS DE MANOBRA DE BANCOS DE CAPACITORES .....................................................................102
11.4.8. MANOBRAS DE FECHAMENTO E ABERTURA DE SECCIONADORES E SECCIONADORES
DE ATERRAMENTO ..............................................................................................................................102
11.5. OUTROS ESTUDOS .....................................................................................................................102
11.5.1. CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS ..................................................................................102
11.5.2. ESTUDOS DE DIMENSIONAMENTO DOS COMPENSADORES ESTÁTICOS ...............................................102
11.5.3. ESTUDOS DE DIMENSIONAMENTO DA COMPENSAÇÃO SÉRIE ............................................................104
12. REQUISITOS TÉCNICOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO .... 105
13. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ........................ 106
13.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ......................................106
13.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) ...................................................................................................106
13.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .......................................................................106
13.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ..................106
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EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
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1. DESCRIÇÃO
receita proporcional, até que entrem em operação comercial o restante das obras deste Lote C do Edital nº
002/2013.
Tabela 1.2.2 – Obras de subestações
emergência estabelecidas na Norma Técnica NBR 5422 da ABNT ou sua sucessora. As linhas de
transmissão para cuja classe de tensão essa norma não estabeleça valores de distâncias de
segurança devem ser projetadas segundo as prescrições contidas no NESC, em sua edição de
2002.
Em condições climáticas comprovadamente mais favoráveis do que as estabelecidas acima, a
linha de transmissão pode ser solicitada a operar com carregamento superior à capacidade de
longa ou curta duração, desde que as distâncias de segurança, conforme definidas nos itens
acima, sejam respeitadas.
As linhas de transmissão devem ser projetadas de sorte a não apresentar óbices técnicos à
instalação de monitoramento de distâncias de segurança, uma vez que, a qualquer tempo, pode
vir a ser solicitada pela ANEEL a sua implantação.
(b) No caso de linha de transmissão existente, a ser seccionada, que já possuir OPGW
Se a linha de transmissão a ser seccionada já possuir OPGW, o(s) novo(s) trecho(s) de linha
de transmissão, originado(s) a partir do seccionamento da linha existente, deve(m) ter,
também, cabo para-raios com fibra ótica com confiabilidade e capacidade de transmissão de
dados iguais ou superiores a do cabo existente.
(c) No caso de linha de transmissão existente, a ser seccionada, que não possuir OPGW
Se a linha de transmissão a ser seccionada não possuir OPGW, a TRANSMISSORA deve
dimensionar um cabo para-raios com fibra ótica para o menor trecho de linha, entre
subestações terminais, que surge pós-seccionamento. Esse cabo deve ter confiabilidade e
capacidade de transmissão para suprir, ao menos, as necessidades operativas de
comunicação, supervisão e proteção desse trecho entre subestações terminais. O(s) novo(s)
trecho(s) de linha de transmissão, entre o ponto de seccionamento da linha existente e a
nova subestação terminal, já deve(m) ser projetado(s) com OPGW.
A perda Joule nos cabos para-raios deve ser inferior a 5% das perdas no cabo condutor para
qualquer condição de operação.
2.2.3.6. DESEQUILÍBRIO
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SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
As linhas de transmissão de comprimento superior a 100 km devem ser transpostas com um ciclo
completo de transposição, de preferência com trechos de 1/6, 1/3, 1/3 e 1/6 do comprimento total.
Caso a linha não seja transposta, o desequilíbrio de tensão de sequencia negativa e zero deve
estar limitado a 1,5% em vazio e a plena carga.
Linhas de transmissão em paralelo na mesma faixa ou em faixas contíguas ou linhas de circuito
duplo, que necessitem ser transpostas, devem ter os ciclos de transposição com sentidos opostos.
isoladores devido à ação de vento, essa distância de segurança deve ser também
garantida:
Ao longo de toda a LTA, independentemente do comprimento do vão, mesmo que
para tanto a largura da faixa de segurança seja variável ao longo da LTA, em função
do comprimento do vão.
Para qualquer topologia de terreno na faixa de segurança, especificamente quando
há perfil lateral inclinado (em aclive).
(b) Isolamento para manobras
A sobretensão adotada no dimensionamento dos espaçamentos elétricos das estruturas
deverá ser, no mínimo, igual à maior das sobretensões indicadas nos estudos de
transitórios eletromagnéticos.
Os riscos de falha (fase-terra e fase-fase) em manobras de energização e religamento
devem ser limitados aos valores constantes da Tabela 2.2.3.8.1.
Tabela 2.2.3.8.1 – Risco máximo de falha por circuito em manobras de energização e
religamento
As estruturas deverão ser dimensionadas com pelo menos dois cabos para-raios, dispostos
sobre os cabos condutores de forma que, para o terreno predominante da região, a
probabilidade de desligamento de um circuito, causado por descargas diretas nos cabos
condutores, seja inferior a 0,01 desligamentos por 100 km por ano.
A linha de transmissão, com seus cabos e acessórios, bem como as ferragens das cadeias
de isoladores, não deve apresentar corona visual em 90% do tempo para as condições
atmosféricas predominantes na região atravessada pela linha de transmissão.
(b) Rádio-interferência
A relação sinal/ruído no limite da faixa de segurança deve ser, no mínimo, igual a 24 dB,
para 50% do período de um ano. O sinal adotado para o cálculo deve ser o nível mínimo de
sinal na região atravessada pela linha de transmissão, conforme norma DENTEL ou sua
sucessora.
(c) Ruído audível
O ruído audível no limite da faixa de segurança deve ser, no máximo, igual a 58 dBA em
qualquer uma das seguintes condições não simultâneas: durante chuva fina
(0,00148 mm/min); durante névoa de 4 (quatro) horas de duração; ou durante os primeiros
15 (quinze) minutos após a ocorrência de chuva.
(d) Campo elétrico
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº 398, de 23 de
março de 2010.
(e) Campo magnético
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº 398, de 23 de
março de 2010.
2.2.4.1. CONFIABILIDADE
O projeto mecânico da linha de transmissão deve ser desenvolvido segundo a IEC 60.826 –
International Electrotechnical Commission: Loading and Strength of Overhead Transmission Lines.
O nível de confiabilidade do projeto eletromecânico, expresso pelo período de retorno do vento
extremo, deve ser compatível com um nível intermediário entre os níveis 2 e 3 preconizados na
IEC 60826. Deve ser adotado período de retorno do vento igual ou superior a 250 anos para linha
de transmissão de tensão nominal superior a 230 kV. Deve ser adotado período de retorno do
vento igual ou superior a 150 anos para linha de transmissão de tensão nominal igual ou inferior a
230 kV
Para condições de vento extremo, como definido no item 2.2.4.1, a tração axial máxima
deve ser limitada a 70% da tração de ruptura do cabo.
(b) Estado de tração normal (EDS everyday stress)
No assentamento final, à temperatura média, sem vento, o nível de tracionamento
médio dos cabos deve atender ao indicado na norma NBR 5422. Além disso, o
tracionamento médio dos cabos deve ser compatível com o desempenho mecânico no
que diz respeito à fadiga ao longo da vida útil da linha de transmissão conforme será
abordado no item 2.2.4.4.
(c) Estado de referência
A distância mínima ao solo do condutor (clearance) deve ser verificada sem considerar
a pressão de vento atuante.
2.2.4.6. FUNDAÇÕES
No projeto das fundações, para atender o critério de coordenação de falha, as solicitações
transmitidas pela estrutura às fundações devem ser majoradas pelo fator mínimo 1,10. Essas
solicitações, calculadas a partir das cargas de projeto da estrutura, considerando suas condições
particulares de aplicação – vão gravante, vão de vento, ângulo de deflexão, fim de linha e altura da
estrutura – passam a ser consideradas cargas de projeto das fundações.
As fundações de cada estrutura devem ser projetadas estrutural e geotecnicamente de forma a
adequar todos os esforços resultantes de cada estrutura às condições específicas do solo.
5. SUBESTAÇÕES
O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem, drenagem,
grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio, sistema abastecimento
de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais, acessos, edificações, serviço
auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, sistema
de ar comprimido e canteiro de obras.
Os Serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação (casa de
comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e ar
condicionado, sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados com
outra(s) transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda as suas
necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do serviço público
de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de Concessão.
As Figuras 5.2.1. e 5.2.2 mostram a disposição física dos vãos de linha e equipamentos a ser
utilizada neste lote .
Figura 5.2.2– Diagrama unifilar simplificado dos setores de 230kV e 69kV da subestação Gilbués II
A Subestação 230/69-13,8kV Bom Jesus II deverá ser implantada, com o setor de 230kV em
arranjo tipo barra dupla com quatro chaves, e o setor de 69kV em arranjo barra principal e
transferência.
A subestação 230/69-13,8kV Bom Jesus II deverá ter terreno suficiente para, no mínimo: 6
módulos de entradas de linha em 230kV; 7 módulos de entradas de linha em 69kV; 4 módulos de
conexão de transformadores em 230kV; 4 módulos de conexão de transformadores em 69kV; 4
transformadores 230/69-13,8kV 50 MVA; 1 módulo de interligação de barras em 230kV; 1 módulo
de interligação de barras em 69kV; 2 reatores trifásicos de barra em 230kV de 25MVAr; 2 módulos
de conexão de reatores de barra em 230kV; 1 transformador de aterramento em 69kV; 1 módulo
de conexão de transformador de aterramento em 69kV.
A Figura 5.2.3 mostra a disposição física dos vãos de linha e equipamentos a ser utilizada neste
lote .
A Subestação Eliseu Martins deverá ser ampliada com os equipamentos conectados no setor de
230kV em arranjo tipo barra dupla com quatro chaves.
A Figura 5.2.4 mostra a disposição física dos vãos de linha e equipamentos utilizadas nessa
subestação.
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SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
5.4. SUPORTABILIDADE
Tensão em regime permanente
O dimensionamento dos barramentos e dos equipamentos para a condição de operação em
regime permanente deve considerar os valores de tensão da tabela a seguir.
TABELA .5.4.1 – CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO EM REGIME PERMANENTE
TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA TENSÃO NOMINAL DOS EQUIPAMENTOS (kV)
(kV) (**)
13,8 15
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LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
eficaz)
765 536
500 ou 525 350
440 308
345 242
230 161
6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
6.1. DISJUNTORES
(a) O ciclo de operação dos disjuntores deve atender aos requisitos das normas aplicáveis.
(b) O tempo máximo de interrupção para disjuntores classe de tensão de 550 kV e 362 kV deve
ser de 2 ciclos e, para os disjuntores classe de 245 kV, 145 kV e 72,5 kV deve ser de 3
ciclos para a frequência de 60 Hz.
(c) A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a máxima corrente possível na
indisponibilidade de um outro disjuntor, no mesmo bay ou em bay vizinho, pertencente ou
não a este empreendimento, para os cenários previstos pelo planejamento e pela operação.
(d) Os disjuntores devem ser dimensionados respeitando os valores mínimos de corrente de
curto- circuito nominal (corrente simétrica de curto-circuito) e valor de crista da corrente
suportável nominal (corrente assimétrica de curto-circuito) dispostos no item 5.3 (b).
Relações de assimetria superiores a indicada no item 5.3 (b) poderão ser necessárias, em
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SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
função dos resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no
item 11 deste anexo técnico.
(e) Os disjuntores devem ter dois circuitos de disparo independentes, lógicas de detecção de
discrepância de polos e acionamento monopolar. O ciclo de operação nominal deve ser
compatível com a utilização de esquemas de religamento automático tripolar e monopolar.
Para disjuntores em níveis de tensão iguais ou inferiores a 138 kV, não se aplicam
acionamento e religamento automático monopolar, podendo o acionamento ser tripolar.
(f) Caberá à nova TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção ou
com mecanismos de fechamento ou abertura controlados, quando necessário.
(g) Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às solicitações de
manobra determinadas nos estudos previstos no item 11.
(h) Os disjuntores que manobrarem linhas a vazio devem ser especificados como de
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2, conforme norma IEC
62271-100.
(i) Os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em conta o
valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 770 kV à frequência de 60 Hz, para os
disjuntores dos pátios de 500 kV. Os correspondentes valores para os pátios de 345 kV é
de 507 kV, 230 kV é de 339 kV, 138 kV é de 203 kV e 69 kV é de 102 kV à frequência de 60
Hz. Valores superiores a estes podem ser necessários, caso os estudos definidos no item
11 assim o determinem.
(j) Os disjuntores que manobrem banco de capacitores em derivação devem ser do tipo de
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2 conforme norma IEC
62271-100. Caso os estudos de manobra especificados no item 11 indiquem a necessidade
de adoção de chaveamento controlado ou resistores de pré-inserção, os disjuntores
deverão ser equipados com estes dispositivos.
(k) Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito nas
condições mais severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições estas que
deverão ser identificadas pelo Agente. Em caso de disjuntores localizados nas proximidades
de usinas geradoras, especial atenção deve ser dada à determinação da constante de
tempo a ser especificada para o disjuntor. Isto se deve à possibilidade de elevada
assimetria da corrente de curto-circuito suprida por geradores.
(l) Capacidade de manobrar outros equipamentos / linhas de transmissão existentes na
subestação onde estão instalados, em caso de faltas nesses equipamentos seguidas de
falha do referido disjuntor, considerando inclusive disjuntor em manutenção.
(m) Capacidade de manobrar a linha de transmissão licitada em conjunto com o(s)
equipamento(s) / linha(s) de transmissão a elas conectadas em subestações adjacentes,
em caso de falta no equipamento / linha de transmissão da subestação adjacente, seguido
de falha do respectivo disjuntor.
(n) Os disjuntores utilizados na manobra de reatores em derivação devem ser capazes de abrir
pequenas correntes indutivas e ser especificados com dispositivos de manobra controlada.
(o) Nos casos em que forem utilizados mecanismos de fechamento ou abertura controlados
devem ser especificados a dispersão máxima dos tempos médios de fechamento ou de
abertura, compatíveis com as necessidades de precisão da manobra controlada.
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6.3. PARA-RAIOS
Deverão ser instalados para-raios nas entradas de linhas de transmissão, nas conexões de
unidades transformadoras de potência, de reatores em derivação e de bancos de capacitores não
autoprotegidos. Os para-raios devem ser do tipo estação, de óxido de zinco (ZnO), adequados
para instalação externa.
Os para-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia suficiente
para fazer frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos no item 11 deste
anexo técnico.
A TRANSMISSORA deverá informar, ainda na fase de projeto básico, em caso de
indisponibilidade dos dados finais do fornecimento, os valores de catálogo da família do para-raios
escolhido para posterior utilização no empreendimento.
A. Carregamento não inferior a 120% da potência nominal definida no item 6.5 (a), por
período de 4 horas do seu ciclo diário de carga, para a expectativa de perda de vida
útil normal estabelecida nas normas técnicas de carregamento de transformadores. A
sobrecarga de até 20% deve ser alcançada para qualquer condição de carregamento
do transformador no seu ciclo diário de carga.
B. Carregamento não inferior a 140% da potência nominal definida no item 6.5 (a), por
período de 30 minutos do seu ciclo diário de carga, para a expectativa de perda de
vida útil normal estabelecida nas normas técnicas de carregamento de
transformadores. A sobrecarga de até 40% deve ser alcançada para qualquer
condição de carregamento do transformador no seu ciclo diário de carga.
(d) Impedâncias
O valor da impedância entre o enrolamento primário e secundário deve ser compatível com o
sugerido nos estudos de sistema, disponibilizados na documentação anexa a este Edital.
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Estes estudos devem ser detalhados pela TRANSMISSORA quando da execução do projeto
básico, observando-se, no entanto, o valor de impedância máximo de 14% na base nominal
das unidades transformadoras (com todo o sistema de refrigeração em operação), salvo
quando indicado pelos estudos de planejamento ou para limitação da corrente de curto-
circuito, visando evitar a superação de equipamentos. Os valores de impedância devem estar
referenciados à temperatura de 75°C. Em caso de transformadores paralelos os valores de
impedância dos mesmos devem ser compatibilizadas de forma a atender as condições de
paralelismo das unidades.
(e) Perdas
O valor das perdas máximas para autotransformadores e transformadores monofásicos ou
trifásicos de qualquer potência deve ser inferior ou igual a 0,3% da potência nominal na
operação primário-secundário.
No caso de transformadores trifásicos ou monofásicos de potência trifásica nominal superior
a 5 MVA e de tensão nominal do enrolamento de alta tensão igual ou superior a 230 kV, as
perdas máximas entre o primário e o secundário devem atender à Tabela 6.5.2 a seguir.
Tabela 6.5.2 – Perdas para transformadores trifásicos
(f) O controle do CER deve permitir a entrada de sinais de grandezas elétricas adicionais (fluxo
de potência ativa, frequência, etc.) com o objetivo de modular, se necessário, a potência
reativa do CER no sentido de amortecer oscilações de tensão, oscilações de potência na
rede elétrica e ressonâncias subsíncronas.
(g) O controle do CER deve ser projetado de tal forma a não comprometer a estabilidade de
tensão da rede elétrica. Para tanto, deve identificar a sensibilidade da tensão da rede
elétrica à variação da susceptância do CER, e adotar medidas corretivas no sentido de
evitar condições de instabilidade.
(h) Deve ser demonstrado o desempenho do compensador estático para a operação em
condições nominais e degradadas por meio de estudos, com programas de transitórios
eletromagnéticos e de estabilidade transitória e dinâmica, a serem elaborados pelo agente
transmissor.
(i) Todos os equipamentos integrantes do CER previstos neste lote deverão ser
dimensionados para suportar solicitações de curto-circuito na barra de conexão da Rede
Básica.
(j) Deve ser possível ajustar a inclinação da rampa do controle do CER de forma contínua
dentro da faixa de tensão operativa em regime permanente definida no item 6.11.7.
(k) Deverá ser fornecido na etapa de projeto básico a memória de cálculo com o
dimensionamento do circuito principal do compensador estático.
Nota:
765 80 200
525 e 500 100 250
440 100 250
345 100 400
230 150 500
138 150 500
138 (*) 450 750
88 (*) 450 750
69 (*) 800 1000
(*) sem teleproteção
6.11.4. FREQUÊNCIA
O CER deverá dimensionado para operar nas seguintes condições de frequência:
Faixa de Frequência em Regime Permanente: 60 Hz ± 0,2 Hz
Faixa de Variação Transitória de Frequência
56 a 59,8 Hz por 20 segundos
60,2 a 66 Hz por 20 segundos
A faixa de operação em regime permanente deverá ser utilizada para cálculos de desempenho de
equipamentos e as faixas de operação transitória para o cálculo dos valores de capacidade
(rating).
(b) Distorção de tensão harmônica total (DTHT) é a raiz quadrada do somatório quadrático das
tensões harmônicas de ordens 2 a 30:
DTHT= V 2
h
(em %), onde:
vh
Vh 100 tensão harmônica de ordem h em porcentagem da fundamental
v1
13,8 kV V 69 kV V 69 kV
ÍMPARES PARES ÍMPARES PARES
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3 a 25 1,5 3 a 25 0,6
todos 0,6 todos 0,3
27 0,7 27 0,4
DTHTS95% = 3 DTHTS95% = 1,5
V < 69 kV V ≥ 69 kV
ÍMPARES PARES ÍMPARES PARES
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3, 5, 7 5% 3, 5, 7 2%
2, 4, 6 2% 2, 4, 6 1%
9, 11, 13 3% 9, 11, 13 1,5%
≥8 1% ≥8 0,5%
VOL. III - Fl. 40 de 113
EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
15 a 25 2% 15 a 25 1%
≥27 1% ≥27 0,5%
DTHT = 6% DTHT = 3%
Os filtros deverão ser dimensionados para que não haja necessidade de desligamento por
overrating em condições operativas normais e de contingências simples (n-1) da rede externa.
Tabela 6.13.1.1 – Tensão eficaz entre fases admissível nas extremidades das linhas de
transmissão 1 hora após manobra (kV)
7. SISTEMAS DE PROTEÇÃO
7.4.1. GERAL
1
Numeração indicadora da função conforme Norma IEEE Standard Electrical Power System Device Function Numbers
and Contact Designations, C37.2-1996.
VOL. III - Fl. 46 de 113
EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
transmissão protegida e para o barramento remoto, mantida a coordenação com a proteção dos
componentes adjacentes.
Terminais de linha de transmissão conectados a barramentos com arranjos do tipo disjuntor e
meio ou anel devem ter função para proteção do trecho de linha de transmissão que permanece
energizado quando a chave isoladora da linha de transmissão estiver aberta e seus disjuntores
fechados (stub bus protection).
Cada terminal de linha de transmissão deve ser equipado com dois conjuntos independentes de
sistema de proteção do tipo proteção unitária ou restrita e proteção gradativa ou irrestrita.
O tempo total de eliminação de faltas pela proteção unitária ou restrita não deve exceder a 150
ms. Nas linhas de transmissão de interligação entre sistemas este tempo não deve exceder 100
ms.
As linhas de transmissão de interligação entre sistemas devem ter função para proteção por perda
de sincronismo (78) baseada na taxa de variação no tempo da impedância medida, com as
seguintes características:
Ajustes das unidades de impedância e do temporizador independentes.
Seleção do modo de disparo na entrada (trip on way in) ou na saída (trip on way out) da
característica de medição.
Bloqueio do disparo para faltas assimétricas.
Quando a linha de transmissão tiver reator diretamente conectado ou quando características locais
ou de equipamento assim o exigirem – por exemplo, em barramentos isolados a SF6 (gás
hexafluoreto de enxofre) – a atuação da proteção do reator ou do equipamento deve comandar,
VOL. III - Fl. 47 de 113
EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
7.6.1. TRANSFORMADORES CUJO MAIS ALTO NÍVEL DE TENSÃO NOMINAL É IGUAL OU SUPERIOR A
345 KV
Todo transformador que tiver seu mais alto nível de tensão nominal igual ou superior a 345 kV
deve dispor de três conjuntos de sistema de proteção:
Proteção principal, que se compõe de proteção unitária ou restrita e de proteção gradativa ou
irrestrita.
Proteção alternada, que se compõe de proteção unitária ou restrita e de proteção gradativa ou
irrestrita.
Proteção intrínseca.
O tempo total de eliminação de faltas - incluindo o tempo de operação do relé de proteção, dos
relés auxiliares e o tempo de abertura dos disjuntores do transformador, pelas proteções unitárias
ou restritas, não deve exceder a 120 ms.
As funções diferenciais (87), dos sistemas de proteção principal e alternada devem utilizar os
enrolamentos dos transformadores de corrente localizados próximos aos disjuntores do
transformador de potência. As zonas de proteção das funções diferenciais devem se superpor com
as zonas de proteção dos barramentos adjacentes.
As proteções unitárias ou restritas devem ter as seguintes funções:
VOL. III - Fl. 50 de 113
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LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
O tempo total de eliminação de faltas - incluindo o tempo de operação do relé de proteção, dos
relés auxiliares e o tempo de abertura dos disjuntores do transformador pela proteção unitária ou
restrita - não deve exceder a 150 ms.
A função diferencial (87) da proteção unitária ou restrita deve utilizar enrolamentos dos
transformadores de corrente localizados próximos aos disjuntores do transformador ou
autotransformador de potência, para incluir em sua zona de proteção as ligações entre os
disjuntores e o transformador de potência. A zona de proteção dessa função deve se superpor às
zonas de proteção dos barramentos adjacentes.
Se ocorrerem faltas elétricas, falhas ou operações anormais, pelo menos duas proteções devem
operar.
Cada proteção deve ter seu caminho de atuação duplicado.
Para cada caso de falha, deve haver atuação de uma proteção unitária ou restrita, de alcance
limitado, e de uma proteção de retaguarda lenta ou menos sensível. Para os casos em que a
filosofia de proteção unitária e retaguarda não puder ser aplicada, a proteção deve ser duplicada.
A proteção do compensador estático deve ser coordenada com as proteções do lado CA.
7.13. DEVE SER POSSÍVEL TESTAR AS PROTEÇÕES, DURANTE A OPERAÇÃO NORMAL, SEM AFETAR
A OPERAÇÃO DO COMPENSADOR ESTÁTICO.COMPENSADORES SÍNCRONOS
Não se aplica.
7.14. BARRAMENTOS
O sistema de proteção de barramentos compreende o conjunto de relés e acessórios necessários
e suficientes para detectar e eliminar todos os tipos de faltas nas barras, com ou sem resistência
de falta.
Cada barramento da instalação – com exceção dos barramentos com arranjo em anel – deve ter
pelo menos um conjunto independente de proteção unitária ou restrita.
Em subestação com arranjo do tipo disjuntor e meio ou disjuntor duplo é vedado o uso de
proteções de barra do tipo adaptativo que englobem os dois barramentos da instalação.
Em subestação com arranjo do tipo barra dupla com disjuntor simples, a proteção deve ser global
e adaptativa, desligando apenas os disjuntores conectados ao barramento defeituoso, para
qualquer configuração operativa por manobra de secionadoras.
A proteção de retaguarda para faltas nos barramentos deve ser realizada pela proteção gradativa
ou irrestrita dos terminais remotos das linhas de transmissão e equipamentos ligados ao
barramento.
O tempo total de eliminação de faltas – incluindo o tempo de operação do sistema de proteção do
barramento, dos relés auxiliares e o tempo de abertura dos disjuntores - não deve ser superior a
100 ms, para barramentos de tensões nominais iguais ou superiores a 345 kV e a 150 ms para os
níveis de tensão nominal inferiores.
No caso de falha da proteção unitária ou restrita do barramento, o tempo total para que as
proteções de retaguarda eliminem faltas no barramento não deve ser superior a 500 ms, para
barramentos de tensões nominais iguais ou superiores a 345 kV, e a 600 ms, para os níveis de
tensão nominais inferiores.
O sistema de proteção unitária ou restrita deve ter as seguintes funções e características:
(a) Ter proteção com princípio diferencial, por sobrecorrente diferencial percentual ou alta
impedância (87), ou comparação de fase, para cada uma das três fases.
(b) Ser alimentado por núcleos dos transformadores de corrente independentes das demais
funções de proteção.
(c) Ter imunidade para os diferentes níveis de saturação dos transformadores de corrente, com
estabilidade para faltas externas e sensibilidade para faltas internas.
(d) Ter supervisão para os enrolamentos secundários dos transformadores de corrente dentro
de sua área de proteção, com bloqueio de atuação e alarme para o caso de abertura de
circuito secundário.
(e) Ser seletivo, para desligar apenas os disjuntores conectados à seção defeituosa do
barramento.
O sistema de proteção unitária ou restrita deve desligar e bloquear o fechamento de todos os
disjuntores do barramento protegido.
Novos vãos em subestações existentes devem se adaptar à proteção de barra já instalado.
Havendo impossibilidade, a proteção de barra deve ser substituída.
8.1. INTRODUÇÃO
Este item descreve os requisitos de supervisão e controle que devem ser implantados para que
seja assegurada a plena integração da supervisão e controle dos novos equipamentos à
supervisão dos equipamentos existentes, garantindo-se, com isto, uma operação segura e com
qualidade do sistema elétrico interligado. Assim, são de responsabilidade do agente a aquisição e
instalação de todos os equipamentos, softwares e serviços necessários para a implementação dos
requisitos especificados neste item e para a implementação dos recursos de telecomunicações,
cujos requisitos são descritos em item à parte.
Os requisitos de supervisão e controle são divididos em:
Requisitos gerais de supervisão e controle dos agentes, detalhados em requisitos gerais,
interligação de dados e, recursos de supervisão e controle dos agentes.
Requisitos para a supervisão e controle de equipamentos pertencentes à rede de operação,
divididos em interligação de dados, informações requeridas para a supervisão do sistema
elétrico, informações e telecomandos requeridos para o Controle Automático de Geração
(CAG), telecomandos requeridos para o Controle Automático de Tensão (CAT), requisitos
de qualidade de informação e, parametrizações.
Requisitos para o sequenciamento de eventos (SOE), divididos em interligação de dados,
informações requeridas para o sequenciamento de eventos e, requisitos de qualidade dos
eventos.
Requisitos de supervisão do agente proprietário de instalações (subestações)
compartilhadas da rede de operação.
Avaliação da disponibilidade e da qualidade dos recursos de supervisão e controle,
divididos em item geral, conceito de indisponibilidade de recursos de supervisão e controle,
conceito de qualidade dos recursos de supervisão e controle e, indicadores.
Requisitos de atualização das bases de dados dos sistemas de supervisão e controle do
ONS, divididos em requisitos para cadastramento dos equipamentos e, requisitos para teste
de conectividade da(s) interconexão(ões) e testes ponto a ponto.
Requisitos
É responsabilidade do agente prover todas as interligações de dados necessárias para atender
aos requisitos de supervisão e controle especificados.
As interligações de dados entre o(s) centro(s) de operação do ONS e as diversas instalações a
serem supervisionadas pelo ONS são definidas pelos agentes e apresentadas ao ONS, devendo
estar em conformidade com os requisitos de supervisão e controle apresentados neste edital.
São exigidos requisitos diferentes para diferentes tipos de recursos de supervisão e controle, o
que pode levar à necessidade de uso de interligações com características distintas, quais sejam:
(a) Interligações para atender aos requisitos do CAG.
Estas interligações apresentam as seguintes peculiaridades:
Estão restritas às instalações necessárias à operação do CAG, normalmente usinas e
subestações que interligam áreas de controle distintas.
Cada interligação transporta um conjunto de dados relativamente pequeno, com uma
ordem de grandeza que varia de uma unidade a algumas dezenas.
Devem ser configuradas como uma ligação direta entre o(s) centro(s) de operação do
ONS e as instalações, não sendo aceitável o uso de CD, exceto quando acordado
com o ONS.
Exigem taxas de transferências de dados relativamente altas, com períodos de
aquisição de no máximo 2 (dois) segundos.
Em virtude de suas características, podem requerer equipamentos especiais nas
instalações para a recepção de telecomandos e a aquisição e transferência das
informações para o ONS.
Excepcionalmente, mediante acordo firmado caso a caso com o ONS, essas
interligações poderão ser compartilhadas com as interligações utilizadas para atender
aos requisitos das funções tradicionais de supervisão e controle, desde que
atendidos todos os requisitos de CAG.
(b) Interligações para atender aos requisitos das funções tradicionais de supervisão e controle.
São as interligações comumente utilizadas para a aquisição de dados eletro-energéticos
pelos sistemas de supervisão e controle, que se caracterizem por:
Cobrirem todas as instalações (usinas e subestações) sob responsabilidade de um
determinado centro de operação do ONS.
Transportarem informações com períodos de aquisição que variam de poucos
segundos a vários minutos e, em alguns casos, ações de controle.
Abrangem um grande volume de dados.
Conectam as instalações, CD ou centros de operação do agente aos centros de
operação do ONS.
(c) As interligações para atender à SOE, caracterizam-se por transportar as informações de
sequencia de eventos coletadas nas instalações quando da ocorrência de perturbações e
devem ser transferidas aos centros de operação do ONS, em tempo real, pela mesma
VOL. III - Fl. 61 de 113
EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
interligação de dados utilizada para atender aos requisitos de supervisão e controle. Para as
informações definidas para trafegarem neste tipo de interligação (SOE), é vetada a
passagem por qualquer tipo de processamento, como filtragem ou cálculos, que não
preserve o selo de tempo original.
(d) Além dessas interligações, existem interligações que trafegam informações com alta taxa de
aquisição utilizada pelo ONS para a detecção de ilhamento. As informações transferidas se
constituem em medições de frequência em Hz em barramentos selecionados da REDE
BÁSICA. Para essas interligações, o agente se responsabiliza pela disponibilidade da
medição na instalação. Um acordo entre o agente e o ONS, estabelecido caso a caso,
define a forma e os recursos que serão utilizados para a transferência das informações ao
ONS.
8.3.5.5. PARAMETRIZAÇÕES
Todos os períodos de aquisição acima especificados devem ser parametrizáveis, e os valores
apresentados se constituem em níveis mínimos.
8.4.6. BARRAMENTOS:
(a) Grupo “A”:
(i) disparo da proteção de sobretensão;
(ii) disparo dos relés de bloqueio.
(b) Grupo “B”: Agrupamento dos eventos abaixo relacionados para gerar uma única mensagem
“Atuação da proteção diferencial do barramento”
Atuação da proteção diferencial (por fase).
(b) Grupo “B”: Agrupamento dos eventos abaixo relacionados para gerar uma única mensagem
“Atuação da proteção do compensador síncrono – Outras funções”
(i) atuação da proteção diferencial;
(ii) disparo da proteção de desequilíbrio de corrente do estator;
(iii) disparo da proteção de perda de excitação (perda de campo);
(iv) disparo da proteção de falta à terra no estator;
(v) disparo da proteção de falta à terra no rotor;
(vi) disparo da proteção de sobretemperatura do estator e rotor;
(vii) disparo da proteção de sobrecorrente de fase e neutro.
8.4.9. DISJUNTORES:
(a) Grupo “A”:
(i) mudança de posição;
(ii) disparo da proteção de falha do disjuntor;
(iii) disparo dos relés de bloqueio.
(b) Grupo “C”:
(i) disparo da proteção de discordância de pólos;
(ii) alarme de fechamento bloqueado;
(iii) alarme de abertura bloqueada;
A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região de Gilbués II, Bom Jesus II e Eliseu Martins estruturada em um sistema hierárquico
com sistemas de supervisão e controle instalados em Centros de Operação do ONS, quais sejam:
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das subestações Gilbués II, Bom Jesus II e
Eliseu Martins, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto
(SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de
terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e
VOL. III - Fl. 73 de 113
EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
Qualquer agente que compartilhe de uma instalação (subestação) existente deve fornecer os
recursos adicionais mencionados a seguir, ao agente proprietário da subestação.
O agente de transmissão concessionário da(s) nova(s) instalação(ões) deve prover ao centro de
operação do agente concessionário da(s) subestação(ões) existente(s) desse empreendimento, a
supervisão remota dos equipamentos que venham a ser instalados, conforme requisitos
apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de Equipamentos
Pertencentes à Rede de Operação”, com exceção dos requisitos para CAG e controle de tensão.
Em adição à supervisão remota, todos os equipamentos a serem instalados devem ser
supervisionados em nível local segundo a filosofia adotada pela CONCESSIONÁRIA DE
TRANSMISSÃO de tal(is) subestação(ões), devendo esta supervisão ser devidamente integrada
aos sistemas de supervisão e controle já instalados nesta(s) subestação(ões).
A arquitetura e os requisitos básicos dos Sistemas Digitais de Supervisão e Controle (SDSCs)
da(s) EMPRESA(S) CONCESSIONÁRIA(S) DE TRANSMISSÃO da(s) subestação(ões) são
apresentados nos documentos “Características e Requisitos Básicos das Instalações”, referentes
a esta(s) subestação(ões).
Na eventualidade do sistema da TRANSMISSORA entrar em operação antes da instalação dos
SDSCs em implantação na(s) Subestação(ões) existente(s), o mesmo deverá ser projetado para
operação independente e prevendo posterior integração aos referidos SDSCs.
O agente de transmissão é responsável pela instalação e operacionalização de todos os
equipamentos e sistemas necessários para viabilizar estas interligações de dados.
O protocolo adotado para comunicação com o centro de operação do concessionário da
subestação deve ser configurado conforme determinado pelo concessionário proprietário da
subestação.
Alternativamente à instalação de novos recursos de supervisão e controle, o agente de
transmissão, mediante prévio acordo com os agentes concessionários das instalações existentes,
poderá optar pela expansão dos recursos de supervisão e controle disponíveis, desde que
atendidos todos os requisitos de supervisão e controle.
O agente de transmissão deve prever testes de conectividade entre o SSCL/UTR e o sistema de
supervisão e controle do centro de operação do agente concessionário da subestação, de forma a
garantir a coerência das bases de dados deste sistema e o perfeito funcionamento dos protocolos
utilizados.
8.8.1. GERAL
Os recursos de supervisão e controle fornecidos pelos agentes ao ONS, para atender aos
requisitos apresentados neste edital, devem ter sua disponibilidade e qualidade medidas pelo
ONS, na fase operacional, através dos conceitos e critérios estabelecidos a seguir.
A avaliação destes recursos será feita por UTR, SSCL, CD e agente, conforme estabelecido e com
base na disponibilidade e a qualidade dos recursos de supervisão e controle por ele fornecidos, de
acordo com o centro de operação designado pelo ONS, incluindo os equipamentos de interface
com os sistemas de comunicação.
Esta avaliação será feita através de índices agregados por UTR, CD e por agente, de forma
ponderada pelo número recursos implantados e liberados para a operação em relação ao número
total que deveriam ser disponibilizados, se aplicados os critérios apresentados neste Edital.
Não serão computados nos índices os tempos de indisponibilidade causados por:
(a) Indisponibilidade de equipamentos nos centros de operação do ONS.
(b) Atividades de aprimoramento constantes do plano de adequação das instalações dos
agentes apresentado ao ONS, plano este definido conforme estabelecido nas disposições
transitórias.
(c) Atualizações e instalação de hardware ou software nas UTR ou nos CD dos agentes, desde
que sejam programados e aprovados com antecedência junto ao ONS.
(d) Atualizações ou instalação de hardware e software para melhoria de segurança no enlace
de comunicação entre UTR ou CD e o Centro designado pelo ONS, desde que sejam
programadas e aprovadas com antecedência junto ao ONS.
(e) Manutenções autorizadas pelo ONS no equipamento elétrico associado ao recurso de
supervisão e controle.
São mostrados a seguir os conceitos de indisponibilidade e qualidade que serão considerados na
fase operacional de utilização dos recursos de supervisão e controle.
(e) Valor mínimo e máximo de suporte de reativo em Mvar, tensão nominal em kV para os
geradores e compensadores síncronos.
(f) Curvas de capabilidade de geradores.
(g) Para cada um dos enrolamentos (primário, secundário e terciário) de cada
transformador/autotransformador:
Corrente nominal.
Tensão nominal em kV.
Potência aparente nominal em MVA.
Reatância indutiva em porcentagem (primário-secundário, primário-terciário e
secundário-terciário).
Tensão base (kV) e potência base (MVA), utilizadas para o cálculo das reatâncias
indutivas em percentagem acima especificadas.
Adicionalmente, para cada transformador/autotransformador, deve ser informado o
lado do transformador/autotransformador onde está instalado o comutador sob carga,
se utilizado, e a respectiva tabela de derivação, informada em kV e em porcentagem,
sendo que toda vez que for alterada a posição do tape fixo, deve ser fornecida relação
das novas posições variáveis dos tapes do transformador/autotransformador.
(h) Impedância série de capacitores série, se utilizados.
(i) Relação, compatível com os requisitos de supervisão e controle aqui apresentados, dos
pontos de medição, telessinalização, controle, SOE, e das informações para a supervisão
hidrológica que trafegam na interconexão (ou interconexões) como o(s) sistema(s) de
supervisão e controle do ONS num formato compatível com o protocolo adotado para a
interconexão. Essa relação é organizada por SSCL ou UTR e CD, se utilizados.
(j) Quando apropriado, no caso de interligação de dados direta com UTR, parâmetros que
permitam a conversão para valores de engenharia dos dados recebidos e enviados pelo
centro de operação.
(k) Sempre que aplicáveis, limites de escala, superior e inferior, para todos os pontos
analógicos supervisionados.
(l) Fornecimento dos diagramas unifilares para a fase pré operacional. Esta informação deve
ser encaminhada ao ONS com antecedência de até 60 (sessenta) dias em relação à
entrada em operação da instalação.
Para novas instalações ou ampliações da rede básica, devem estar concluídos pelo menos
5 (cinco) dias úteis antes da operacionalização da instalação/ampliação da rede básica.
Sempre que as alterações modificarem o conjunto de informações armazenadas na base de
dados do ONS, esses testes devem ser programados em comum acordo entre o agente e o
ONS, devendo estar concluídos pelo menos 2 (dois) dias úteis antes da operacionalização
da alteração.
9.4.1. TERMINAIS DE LINHA DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 345 KV
Não se aplica.
9.4.3. BARRAMENTOS
Se o barramento tiver transformadores de potencial instalados nas barras e utilizados para
alimentação de relés de proteção, as seguintes grandezas analógicas devem ser supervisionadas,
por barramento:
Três tensões do barramento (três fases ou duas fases e a tensão residual).
10.1.1. DISPONIBILIDADE
Serviço Classe A: disponibilidade igual ou superior a 99,98%, apurada mensalmente e
tendo como valor a média aritmética dos últimos 12 meses;
Serviço Classe B: disponibilidade igual ou superior a 99,00%, apurada mensalmente e
tendo como valor a média aritmética dos últimos 12 meses;
Serviço Classe C: disponibilidade igual ou superior a 95,00%, apurada mensalmente e
tendo como valor a média aritmética dos últimos 12 meses.
10.1.2. QUALIDADE
a. Sistemas Analógicos ou Mistos
Todos os serviços realizados sobre sistemas de transmissão analógicos ou mistos (estes
com parte analógica e parte digital) devem obedecer aos valores dos parâmetros a seguir:
Níveis relativos nos pontos de entrada e saída analógicos, a 4 fios, em ambos os
lados das conexões de voz:
Lado de transmissão: -5,5 0,5 dBr.
Lado de recepção: -2,0 0,5 dBr.
Nível máximo aceitável de ruído na recepção: -40 dBmO.
Relação sinal/ruído mínima: 40 dB.
Taxa de erro máxima: 50 bits/milhão, sem código de correção de erro (circuitos de
dados).
b. Sistemas Digitais
Todos os serviços realizados sobre sistemas de transmissão puramente digitais devem
obedecer aos valores dos parâmetros a seguir:
Níveis relativos nos pontos de entrada e saída analógicos, a 4 fios, em ambos os
lados das conexões de voz:
Lado de transmissão: 0 0,5 dBr;
Lado de recepção: 0 0,5 dBr.
VOL. III - Fl. 85 de 113
EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
Requisito qualitativo dos circuitos: taxa de erro de bit, medida durante 15 minutos,
igual a 0 (zero), para qualquer taxa de transmissão igual ou superior a 64 Kbps, em,
pelo menos, uma medida entre três realizadas.
No caso de uso de canais de voz com compressão, serão admitidas as subtaxas de
8 Kbps (ITU-T G.729) e 16 Kbps (ITU-T G.728), desde que não sejam utilizadas mais
do que três seções com compressão em cascata.
No caso de uso de redes para o provimento dos serviços:
Latência (round trip): 140 ms;
Variação estatística do retardo: 20 ms;
Taxa de perda de pacotes: 1%.
c. Sistema de Teleproteção
Para o sistema de teleproteção também devem ser seguidos os requisitos das normas IEC
834-1, IEC 870-5 e IEC 870-6 onde aplicável.
10.1.4. SUPERVISÃO
Os equipamentos de telecomunicações devem ser supervisionados local e remotamente. Os
alarmes e eventuais medidas analógicas deverão ser apresentados nas instalações onde se
encontram os equipamentos e também permitir a transmissão para um Centro de Supervisão
remoto.
Os equipamentos digitais devem permitir remotamente o gerenciamento, diagnóstico e
parametrização.
10.1.5. INFRA-ESTRUTURA
VOL. III - Fl. 86 de 113
EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
(a) Ter facilidades para a simulação do funcionamento dos esquemas de teleproteção, ponta a
ponta, com o bloqueio simultâneo da saída de comando para a proteção, independente do
meio de comunicação utilizado, para que seja possível realizar verificações dos enlaces
sem ser necessário desligar a LT.
(b) Ter chaves de testes para permitir realizar intervenção nos equipamentos de proteção e de
telecomunicações sem ser necessário desligar a LT.
Se o equipamento de teleproteção for instalado em edificação distinta dos equipamentos de
telecomunicações, independente da distância envolvida, a interligação entre ambos deve ser
efetuada de forma a não comprometer a confiabilidade e segurança da teleproteção.
Os canais de telecomunicações providos por sistema de onda portadora sobre linha de
transmissão (OPLAT) devem manter a confiabilidade e a segurança de operação em condições
adversas de relação sinal/ruído, sobretudo na ruptura ou curto-circuito para terra de uma das fases
da LT utilizadas pelo sistema OPLAT.
Esquemas de transferência de disparo devem utilizar dois canais de telecomunicações, de
equipamentos de telecomunicação independentes. Sempre que possível, os equipamentos de
telecomunicação devem utilizar meios físicos de comunicação independentes. Os equipamentos
de teleproteção, caso utilizados, também deverão ser independentes.
Em condições normais, o disparo nos esquemas de transferência de disparo se dará pelo
recebimento dos comandos de disparo em ambos os canais. No caso de falha de um dos canais
de telecomunicação, o esquema deve permitir o disparo apenas com o recebimento do comando
no canal íntegro (lógica monocanal).
10.3. TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR
A 345 KV
Não se aplica
10.5.4. OUTROS
Adicionalmente, deverá ser fornecido um sistema de comunicação móvel (comunicação de voz)
que possa cobrir toda a extensão das linhas de transmissão e as subestações envolvidas, para
apoio às equipes de manutenção em campo.
Para comunicação com o(s) centro(s) de operação do ONS, responsável(is) pela operação da
região de instalação do empreendimento, e Centros de Operação das demais concessionárias que
detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com o empreendimento deste lote,
a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu
centro de operação local próprio ou contratado para suporte às atividades das áreas de
normatização, pré-operação, pós-operação e apoio e coordenação dos serviços de
telecomunicações.
Para comunicação com o escritório central do ONS, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de
telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado
para suporte às atividades das áreas de planejamento e programação da operação.
Se a TRANSMISSORA não optar pelo uso de um Centro de Operação Local, devem ser previstos
os seguintes serviços de comunicação de dados:
Entre cada subestação envolvida e o computador de comunicação do Centro de Operação
do agente Interligado correspondente.
Entre cada subestação envolvida e o computador de comunicação do Centro Regional de
Operação do ONS. O serviço Classe A com o Centro Regional de Operação do ONS deve
ser prestado com recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas
distintas e independentes.
Os serviços acima deverão ser independentes de qualquer outro serviço de comunicação de
dados.
69 66 a 72,5 62 a 72,5
Condições normal e emergência (n-1) de operação do sistema, com os valores máximos dos
fluxos em linhas que se conectam às subestações em análise, tanto para o ano de entrada
em operação como para o ano horizonte de planejamento.
Condição degradada das subestações em análise, com indisponibilidade de um equipamento
ou mesmo de um trecho do barramento, para as condições normal e emergência (n-1) do
sistema.
Evolução prevista da topologia da subestação.
200
150
50
0
0 10 20 30 40 50 60
Iarc(rms)
Figura 11.4.3.1 – Curva de referência para análise da extinção da corrente de arco secundário, considerando-se tempo
morto de 500 ms.
Figura 11.4.3.2 – Curva de referência - Tempo Morto para Extinção do Arco Secundário X Valor eficaz da Corrente de
Arco Secundário, para tensões até 765 kV
Os estudos de religamento monopolar têm por objetivo não apenas avaliar a extinção do arco
secundário, mas também prover as informações necessárias ao correto dimensionamento do
isolamento do neutro do reator de linha, nos casos em que for necessária a utilização de um reator
de neutro.
Dessa forma, deve também ser apresentada pela TRANSMISSORA a simulação no tempo (com o
programa ATP), considerando toda a sequencia de eventos, com o tempo de eliminação de falta
de 100 ms para a rede igual ou acima de 345 kV e de 150 ms para a rede abaixo de 345 kV.
VOL. III - Fl. 99 de 113
EDITAL DE LEILÃO NO 002/2013-ANEEL - ANEXO 6C.2 – LOTE C
LTS 230KV GILBUÉS II – BOM JESUS II E BOM JESUS II – ELISEU MARTINS,
SE 500/230/69KV GILUBÉS II (NOVOS SETORES DE 230 E 69KV),
SE 230/69-13,8KV BOM JESUS II , SE 230/69KV ELISEU MARTINS (CE)
Esses estudos transitórios têm por objetivo quantificar as solicitações as quais estarão sujeitos os
diversos disjuntores integrantes deste empreendimento. Compreendem as avaliações de TRT as
seguintes condições de manobra:
Abertura de defeito terminal trifásico à terra e trifásico não aterrado, sendo o ponto de
aplicação da falta no barramento ou saída de linha.
Abertura de defeito terminal monofásico sendo o ponto de aplicação da falta no barramento
ou saída de linha.
Abertura de defeito quilométrico.
Abertura em discordância de fases. Deverá ser identificada a condição mais crítica de
solicitação de tensão através dos polos do disjuntor imposta pela rede para a abertura do
disjuntor em discordância de fases.; Ressalta-se que a solicitação de abertura durante
defasagens angulares “sistêmicas” inferiores a 180º podem, eventualmente, ocasionar
solicitações superiores, em kV, aquelas definidas em norma para a condição de abertura em
oposição de fases, para os disjuntores para aquela classe de tensão e com fator de 1º polo
normalizado. Nestes casos pode ser necessário um maior refinamento da modelagem, o que
pode em algumas situações levar a necessidade de investigações, de caráter dinâmico
(ANATEM), do contexto (tensão e ângulo) no qual se dará a efetiva abertura do disjuntor.
Abertura de linha a vazio. Essa situação deve ser simulada no programa ATP, com as fontes
ajustadas para na frequência fundamental (60 Hz) e com tensão de pré-manobra igual à
máxima tensão operativa da rede (1,05 ou 1,10 dependendo do nível de tensão), com
aplicação de falta monofásica e abertura das fases sãs. Os estudos de abertura de linha a
vazio devem levar em conta a necessidade de atendimento ao requisito descrito no item
6.1 (i). Caso a região do sistema onde o disjuntor será instalado esteja sujeita a
sobrefrequências em regime dinâmico a simulação de abertura de linha a vazio deverá levar
em conta a máxima sobrefrequência identificada nos estudos.
desde que sejam feitas parametrizações quanto ao joelho e à reatância de núcleo de ar, alterando-
se esses valores no sentido de verificar os seus efeitos sobre os resultados dos estudos.
Nº EMPRESA DOCUMENTO
Nº EMPRESA DOCUMENTO
15. CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelos apresentados nas tabelas A e B deste ANEXO
6C.2, com a indicação de marcos intermediários para as seguintes atividades, não se restringindo
a essas: licenciamento ambiental, projeto básico, topografia, instalações de canteiro, fundações,
montagem de torres, lançamento dos cabos condutores e instalações de equipamentos, obras
civis e montagens das instalações de Transmissão e das Subestações, e comissionamento, que
permitam aferir, mensalmente, o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO
COMERCIAL no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve apresentar mensalmente, à fiscalização da ANEEL, Relatório do
andamento da implantação das instalações de transmissão, em meio ótico e papel.
DATA
Meses
No DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA OBRA 1 2 3 4 34 35 36
1 PROJETO BÁSICO
2 ASSINATURA DE CONTRATOS
2.1 EPC – Estudos, projetos e construção
2.2 CCT – Acordo Operativo
2.3 CCI – Acordo Operativo
2.4 CPST
3 DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA
4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
4.1 Termo de Referência
4.2 Estudo de Impacto Ambiental
4.3 Licença Prévia
4.4 Licença de Instalação
4.5 Autorização de Supressão de Vegetação
4.6 Licença de Operação
5 PROJETO EXCUTIVO
6 AQUISIÇÔES
6.1 Pedido de Compra
6.2 Estruturas
6.3 Equipamentos Principais (Transformadores e
Compensadores de Reativos)
6.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e
etc)
6.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação
7 OBRAS CIVIS
7.1 Canteiro de Obras
7.2 Fundações
8 Montagem
8.1 Pedido de Compra
8.2 Estruturas
8.3 Equipamentos Principais (Transformadores e
Compensadores de Reativos)
8.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e
etc)
8.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação
9 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO
10 OPERAÇÃO COMERCIAL
DATA DE INÍCIO OBSERVAÇÕES: