Apostila Capacitação e Desenvolvimento PDF
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Capacitação e Desenvolvimento
Capacitação e Desenvolvimento
Autoria: Benedito Décio da Silveira Camargo Junior
Como citar este documento: CAMARGO JR, Benedito Décio da Silveira. Capacitação e Desenvolvimento.
Valinhos: 2017.
Sumário
Apresentação da Disciplina 04
Unidade 1: Treinamento e Desenvolvimento (T&D) nas Organizações 06
Assista a suas aulas 31
Unidade 2: Levantamento das Necessidades de Treinamento 39
Assista a suas aulas 67
Unidade 3: Elaboração de Programas de T&D 74
Assista a suas aulas 108
Unidade 4: Implementação de Programas de T&D 115
Assista a suas aulas 140
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Capacitação e Desenvolvimento
Autoria: Benedito Décio da Silveira Camargo Junior
Como citar este documento: CAMARGO JR, Benedito Décio da Silveira. Capacitação e Desenvolvimento.
Valinhos: 2017.
Sumário
Unidade 5: Avaliação de Programas de T&D 148
Assista a suas aulas 171
Unidade 6: Retorno sobre Investimento e Relatórios de Avaliação 179
Assista a suas aulas 201
Unidade 7: Gestão de Competências e do Conhecimento 209
Assista a suas aulas 229
Unidade 8: Educação Corporativa e Educação à Distância 237
Assista a suas aulas 262
3
3/270
Apresentação da Disciplina
Prezado estudante: seja bem-vindo à dis- Para alcançar todo o seu potencial de rea-
ciplina Capacitação e Desenvolvimento, do lizações, as pessoas devem estar continua-
seu curso de pós-graduação lato sensu. mente motivadas e preparadas para novos
A sociedade contemporânea se estrutura desafios. Portanto, devem se desenvolver
em torno de organizações. sejam elas em- pessoalmente e se capacitar profissional-
presariais ou não, tenham fins lucrativos ou mente.
não. As empresariais podem ser: a indústria, O êxito na missão de capacitar e desenvol-
o comércio e os serviços. Também há as en- ver pessoas exige, invariavelmente, que es-
tidades associativas, sindicais, clubes, insti- tas compreendam as estratégias da orga-
tuições religiosas, educacionais entre tan- nização a qual pertencem, e o alinhamento
tas outras. do programa de capacitação pretendido em
Todas as organizações são constituídas por relação à estratégia vigente naquela orga-
pessoas. E um dos maiores desafios da ges- nização e naquele momento histórico.
tão é a construção dos resultados preten- Você está convidado a estudar oito temas
didos pelas organizações contando com a fundamentais para o domínio desta disci-
dedicação e a competência dessas pessoas. plina, distribuídos nas seguintes unidades:
4/270
• Treinamento e desenvolvimento nas • Educação corporativa e a utilização
organizações. da tecnologia da informação para sua
• Planejamento de programas de trei- aplicação.
namento e desenvolvimento. Quando consideramos que é indispensável
uma postura de melhoria contínua nas or-
• Implementação de programas de trei-
ganizações, nas suas estratégias, programas
namento e desenvolvimento.
e projetos, lembrar-nos-emos que a gestão
• Processo e recursos para aplicação do da melhoria contínua fundamenta-se em
treinamento e desenvolvimento. um modelo que ficou conhecido como PDCA
• Avaliação de resultados dos progra- (do inglês, Plan, Do, Check, Action). Ao con-
mas de treinamento e desenvolvi- cluir seus estudos nesta disciplina, espe-
mento. ra-se que você esteja mais preparado para
percorrer a trajetória completa do PDCA em
• Retorno do investimento e ações re-
capacitação e desenvolvimento das pessoas
sultantes do treinamento e desenvol-
na organização para a qual você trabalha.
vimento.
• Educação corporativa como evolução
do treinamento e desenvolvimento.
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Unidade 1
Treinamento e Desenvolvimento (T&D) nas Organizações
Objetivos
6/270
Introdução
São as competências existentes em uma or- Você está convidado a conhecer ou revisar
ganização que determinam sua estratégia alguns conceitos sobre gestão e planeja-
ou é a definição de uma estratégia que deve mento estratégicos, e logo perceberá como
orientar a empresa na busca de suas com- a estratégia se relaciona com as competên-
petências? Segundo Fleury & Fleury (2000) cias das organizações e, portanto, com as
parece haver um mecanismo de mão dupla competências das pessoas que dela fazem
na relação entre estratégia competitiva e parte.
competências essenciais ao negócio de uma É importante compreender que as referidas
empresa, pois, se as competências essen- competências podem ser desenvolvidas por
ciais são identificadas a partir da estratégia ações especialmente planejadas e imple-
competitiva, também é verdade que a cla- mentadas de treinamento, capacitação e
reza sobre as competências existentes dire- desenvolvimento das pessoas nas organi-
ciona a escolha das estratégias. Há, portan- zações.
to, uma relação de retroalimentação entre
estratégias e competências essenciais ao Programas de treinamento e desenvolvi-
negócio, e, por extensão, às competências mento trabalharão com a educação de pes-
necessárias para cada função. soas adultas, e, por isto mesmo, devem con-
siderar alguns princípios conhecidos como
A valorização das competências das pessoas nas organizações ocorre como resposta à necessi-
dade de criar vantagens competitivas sustentáveis por parte das empresas. A gestão de pessoas
passa a ter a incumbência estratégica de suprir as capacidades organizacionais no que se refe-
Link
Segundo Teixeira (2012):
Na andragogia, o aluno adulto é entendido como o agente ativo da própria aprendizagem. Para
Knowles, Holton III e Swanson (2011) o modelo andragógico se baseia em várias suposições que
19/270 Unidade 1 • Treinamento e Desenvolvimento (T&D) nas Organizações
diferem das do modelo pedagógico. São
elas:
1. Necessidade: os adultos querem sa-
Para saber mais
ber por que devem aprender algo, an- “A teoria da aprendizagem de adultos foi desen-
tes de começar a estudar. Quando de- volvida a partir da necessidade de uma teoria es-
cidem aprender algo sozinhos, inves- pecífica que tratasse de como os adultos apren-
tem energia para investigar os bene- dem. A maioria das teorias educacionais, bem
fícios obtidos com essa aprendizagem como as instituições de educação formal, foi de-
ou as consequências negativas de não senvolvida para educar exclusivamente crianças e
aprender. Algumas ferramentas para jovens. [...] Ao reconhecerem as limitações das te-
aumentar o nível de conscientização orias educacionais formais, os psicólogos educa-
sobre a necessidade de saber são as cionais desenvolveram a andragogia, a teoria da
experiências reais ou simuladas em aprendizagem de adultos [...] A teoria do apren-
que os aprendizes descobrem por si dizado de adultos é particularmente importante
mesmos as suas lacunas, o espaço en- no desenvolvimento de programas de treinamen-
tre o que se espera profissionalmente to porque o público de muitos destes programas
de alguém e os pontos a serem desen- costuma ser de adultos (NOE, 2015, p.244)”
volvidos.
20/270 Unidade 1 • Treinamento e Desenvolvimento (T&D) nas Organizações
2. Autoconceito: os adultos possuem o 3. Experiências: os adultos se envolvem
autoconceito de serem responsáveis em uma atividade educacional com
pelas próprias decisões e vidas. Quan- um volume maior de experiências e
do desenvolvem esse autoconceito, com uma qualidade diferente dessas
assumem a necessidade de serem experiências comparadas às dos jo-
vistos e tratados pelos outros como vens. Por terem vivido mais, eles acu-
capazes de se autodirigir. Eles se res- mularam mais experiência do que os
sentem e resistem às situações nas jovens. Mas eles também têm um tipo
quais percebem que os outros estão diferente de experiência. Essa dife-
impondo suas vontades sobre a deles. rença em quantidade e qualidade de
Essa suposição da necessidade de de- experiência acarreta várias consequ-
pendência, aliada ao tratamento dos ências para a educação de adultos.
adultos como crianças, cria um confli- 4. Predisposição: os adultos têm pre-
to dentro do adulto entre a sua crença disposição para aprender aquilo que
de que o aprendiz é um ser dependen- devem saber e precisam para se tor-
te e a sua necessidade psicológica de nar capacitados para enfrentar as si-
se autodirigir. tuações da vida real. Uma fonte par-
ticularmente rica de “prontidão para
21/270 Unidade 1 • Treinamento e Desenvolvimento (T&D) nas Organizações
aprender” são as tarefas associadas me percebem que a aprendizagem
à passagem de um estágio de desen- os ajudará a executar tarefas ou lidar
volvimento para o próximo. As experi- com problemas que vivenciam em sua
ências de aprendizagem devem estar vida. Além disso, eles assimilam novos
sincronizadas com essas tarefas de conhecimentos, percepções, habili-
desenvolvimento. A prontidão pode dades, valores e atitudes de maneira
ser induzida por meio da exposição a mais eficaz quando são apresentados
exercícios de simulação e outras téc- a contextos de aplicação a situações
nicas. da vida real.
5. Orientação: em comparação com a 6. Motivação: os adultos respondem a
orientação para aprendizagem de fatores motivacionais externos (me-
crianças e jovens, centrada no tema lhores empregos, promoções, salá-
(pelo menos no ensino fundamental rios mais altos etc.), porém os fatores
e médio), os adultos são centrados motivacionais mais poderosos são
na vida (ou centrados na tarefa ou as pressões internas (o desejo de ter
no problema) quanto à sua orienta- maior satisfação no trabalho, auto-
ção para aprendizagem. Os adultos estima e qualidade de vida). Em mé-
são motivados a aprender confor- dia são motivados a continuar a cres-
22/270 Unidade 1 • Treinamento e Desenvolvimento (T&D) nas Organizações
cer e a desenvolver-se. No entanto, conforme vivenciam necessidades e inter-
essa motivação pode ser bloqueada esses que a aprendizagem os satisfará em
por barreiras como autoconceito ne- suas vidas.
gativo como aluno, falta de acesso a É preciso criar experiências de aprendiza-
oportunidades ou recursos, limita- gem andragógicas, em que a responsabili-
ções de tempo e programas que vio- dade pelo aprendizado seja compartilhada
lam os princípios da aprendizagem de com quem participa, para garantir maior
adultos. relevância do conteúdo aos participantes e
Muitas ações de educação corporativa ain- um maior nível de efetividade do programa.
da utilizam uma abordagem baseada em
Knowles, Holton III e Swanson (2011) in-
princípios pedagógicos convencionais, que
dicam uma possível estrutura para o plane-
priorizam a escolha de conteúdo e o forma-
jamento, execução e avaliação de pro-
to unidirecional de transmissão de conhe-
gramas condizentes com os princípios de
cimento. Isso pode ocorrer quando os re-
andragogia.
sponsáveis pelos programas de desenvolvi-
mento não consideram que a experiência é 1. Preparar os aprendizes.
a fonte mais rica para a aprendizagem de 2. Criar um clima propício.
adultos. Adultos são motivados a aprender 3. Planejamento participativo.
23/270 Unidade 1 • Treinamento e Desenvolvimento (T&D) nas Organizações
4. Diagnóstico das necessidades.
5. Definição de objetivos.
6. Desenho dos planos de aprendi-
zagem.
7. Atividades de aprendizagem.
8. Avaliação.
Oportunamente, voltaremos a explorar
cada um desses elementos com maior pro-
fundidade.
LIMA, L. C.; ZUPPANI, T. dos S. Evidências da parceria estratégica entre a gestão de recursos
humanos e os gestores de linha. Disponível em: <http://login.semead.com.br/19semead/anais/
resumo.php?cod_trabalho=145>. Acesso em: 3 jul 2017.
KNOWLES, M. S..; HOLTON III, Elwood F..; SWANSON, R. A. Aprendizagem de resultados: uma
abordagem prática para aumentar a efetividade da educação corporativa. Tradução de Sa-
bine Alexandra Holler. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Thompson Jr., Artur A; Strickland III, A. J.; Gamble, John E.; Administração estratégica, 15. ed. –
Porto Alegre: AMGH, 2011.
TEÓFILO, A. T. et al. Treinamento como ferramenta estratégica para o desenvolvimento corpo-
rativo. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA - ADEB , 10., 2013, Resende.
Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos13/6218663.pdf>.
Acesso em: 10 jul. 2017.
31/270
Questão 1
1. A missão diz respeito ao que a organização se propõe a fazer, qual é o real
negócio que pretende desenvolver, enquanto a visão descreve como a em-
presa deseja ser reconhecida pelo mercado em que atua. Em complemento
à missão e à visão, a declaração dos valores envolve:
32/270
Questão 2
2. Toda organização conta com uma estratégia, pois, enquanto algumas
empresas fazem planos detalhados para alguns anos e os renovam anual-
mente, outras trabalham apenas com diretrizes genéricas. Sobre os planos
estratégicos de uma organização, constata-se que:
33/270
Questão 3
3. Os adultos se envolvem em uma atividade educacional com um volume
maior de experiências e com uma qualidade diferente dessas experiências
comparadas às dos jovens. Uma das explicações mais plausíveis para essa
afirmação é:
a) Antigamente a educação era de melhor qualidade, portanto, os jovens de hoje sabem me-
nos.
b) Por terem vivido mais, os adultos acumularam mais experiência do que os jovens.
c) Há, entre os adultos, maior força de vontade para se dedicar aos estudos, se comparados aos
mais jovens.
d) Como os adultos contavam com menos escolaridade, então precisavam contar com a expe-
riência.
e) Os jovens ainda estão indecisos quanto ao seu futuro, por isso, as suas experiências contam
menos.
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Questão 4
4. A valorização das competências das pessoas ocorre como resposta à ne-
cessidade de criar ___________ competitivas sustentáveis por parte das em-
presas. A gestão de pessoas passa a ter uma incumbência ___________ de
suprir os necessários conhecimentos, ___________ e atitudes aos seus co-
laboradores. Selecione a alternativa que apresenta as expressões que melhor
preenchem as lacunas, na respectiva ordem.
35/270
Questão 5
5. Considere as seguintes afirmações sobre treinamento:
38/270
Unidade 2
Levantamento das Necessidades de Treinamento
Objetivos
No tema anterior, você pôde perceber que organizações que não são “empresas de
as funções de treinamento e desenvolvi- projetos”.
mento nas organizações contemporâneas Profissionais de gestão, portanto, precisam
passaram a ganhar maior relevância a me- estar atentos para as diferentes formas que
dida em que a própria gestão de pessoas se assumem as necessidades de T&D para as
desenvolveu para ocupar um papel decisivo empresas em seu todo e, mais especifica-
junto às estratégias corporativas. mente, para esses modelos de gestão que
O sucesso de um programa de treinamento se encontram amplamente disseminados.
e desenvolvimento (T&D), entretanto, de- Finalmente, ao compreender as diferentes
pende da capacidade da empresa de ela- necessidades de treinamento e as suas di-
borar um diagnóstico preciso a respeito de ferentes relações com as estratégias orga-
suas necessidades de T&D. nizacionais, é necessária a construção de
Nos dias de hoje, e de forma crescente, in- um programa de T&D que não perca de vista
tegram-se à estratégia da organização, os as características primordiais dos treinados:
sistemas de gestão, como SGQ (sistemas são adultos e, por esta razão, o programa
de gestão da qualidade) e os SGA (sistemas elaborado deve se fundamentar em princí-
de gestão ambiental) entre outros, além do pios de educação para adultos, a chamada
gerenciamento de projetos, mesmo para andragogia.
40/270 Unidade 2 • Levantamento das Necessidades de Treinamento
As relações de trabalho nas organizações Essa área de conhecimento vem ganhando
estão em permanente evolução. Isso não grande importância e impulso a partir do
depende apenas do quanto pode haver de início deste século. A busca pela sistemati-
mudança na legislação trabalhista, mas – zação de um volume tão grande e tão diver-
muito mais fortemente – do tipo de deman- sificado de métodos, técnicas e ferramen-
da por profissionais que as empresas apre- tas, levou os profissionais da área a reunir,
sentam. atualizar e publicar periodicamente o que se
Evidentemente, em um mundo de grandes, entende como as melhores práticas mun-
rápidas e profundas transformações, as de- diais em gerenciamento de projetos.
mandas também passam a incorporar ele-
mentos associados ao curto prazo e perma-
nente necessidade de atualização. Isso ex-
plica, em grande medida, porque é comum
encontrarmos ofertas crescentes nos últi-
mos anos para profissionais que atuem em
projetos ou em gerenciamento de projetos.
Link
As áreas de treinamento e desenvolvimento (T&D) têm a preocupação em identificar as necessidades de
treinamento e o desenvolvimento utilizando métodos consistentes. O que se vê é que a necessidade de
muitos treinamentos aparece de diversas formas: solicitações da chefia, avaliação de resultados para
os objetivos da empresa, pesquisa de clima, entrevistas de desligamento, relatórios de análise crítica de
desempenho, solicitações do interessado (aprovadas pela chefia). Consulte o texto Como se faz um levan-
tamento de necessidades de treinamento (LNT) por competências?. Disponível em: <https://www.crbas-
so.com.br/blog/como-se-faz-um-levantamento-de-necessidades-de-treinamento-lnt-por-
-competencias/>. Acesso em: 17 jul. 2017.
Competição é a palavra de ordem para as organizações hoje em dia. Competir significa disputar
com os concorrentes pelo seu espaço no mercado de modo sustentável e permanente. Será mais
As pessoas são vistas no SGQ como recursos essenciais dentro da organização. O desempenho da
organização depende de como as pessoas se comportam dentro do sistema em que trabalham.
Os colaboradores podem se tornar engajados e alinhados pela compreensão comum da po-
lítica da qualidade e dos resultados desejados da organização. É necessário, para tanto, que to-
dos reúnam as habilidades, treinamento, educação e experiência necessários para desempenhar
suas funções e responsabilidades.
Grandes análises devem ser realizadas para gerar insumos em quantidade e em qualidade para a etapa de
planejamento e avaliação educacional
Análise organizacional Análise de tarefas Análise individual
Alinhamento dos programas Mapeamento dos conjuntos Voltada para a identificação dos
de T&D com a estratégia de CHA necessários para indivíduos, grupos ou equipes que
corporativa (missão, visão, que os indivíduos realizem mais necessitam de determinados
objetivos, estratégias, valores adequadamente suas atividades. conjuntos de CHA, a fim de que
organizacionais, cultura aprimorem a execução de suas
Tradicionalmente, essa análise
organizacional etc.). atividades no trabalho.
identifica CHA relacionados
Essa etapa amplia as chances às atribuições e atividades
de que as ações de treinamento individuais especializadas
gerem impacto positivo no (capacidades específicas de
desempenho das organizações. determinado posto de trabalho).
Fonte: elaborado pelo autor.
64/270
Referências
Aula 2 - Tema: Levantamento das Necessidades Aula 2 - Tema: Levantamento das Necessidades
de Treinamento. Bloco I de Treinamento. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/2a3e48c288369167786b8940206a8703>. ab0f4883d5b4b8ae9208787c7d1689fe>.
67/270
Questão 1
1. Considere a seguinte afirmação: “Aplicação do conhecimento, habilidades
e comportamento no desempenho”. Essa é a definição ISO 9000:2015 para:
a) Projetos.
b) Qualidade.
c) Treinamento.
d) Competências.
e) Vantagem Competitiva.
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Questão 2
2. Considere a seguinte afirmação: “Processo para desenvolver e prover co-
nhecimento, habilidades e comportamentos para atender requisitos”. Essa é
a definição ISO 9000:2015 para:
a) Projetos.
b) Qualidade.
c) Treinamento.
d) Competências.
e) Vantagem Competitiva.
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Questão 3
3. Programas de T&D não são recomendados para a reorganização de as-
pectos contextuais ou motivacionais, mas sim para o tratamento de proble-
mas de desempenho que exijam o desenvolvimento de:
70/270
Questão 4
4. Entre os objetivos principais do processo de desenvolver a equipe de projeto,
está o de fornecer ou ampliar conhecimentos e ____________ dos integran-
tes da equipe para aumentar sua capacidade de concluir as ____________
do projeto, enquanto reduz os ____________ e os cronogramas, e melhora a
____________. Selecione a alternativa que complete corretamente essas la-
cunas na respectiva ordem.
71/270
Questão 5
5. Considere as seguintes afirmações:
I. Um SGQ é um conjunto de atividades pelas quais a organização identifica seus objetivos, de-
termina os processos e recursos necessários.
II. Um SGQ gerencia a interação de processos e recursos necessários para agregar valor e realizar
resultados para as partes interessadas pertinentes.
III. Um SGQ ajuda a identificar ações para tratar consequências pretendidas e não pretendidas na
produção de produtos e serviços.
IV. Um SGQ otimiza a utilização dos recursos considerando impactos das decisões de clientes e
de fornecedores.
Ao analisar as proposições acima, concluímos corretamente que:
a) São verdadeiras apenas as proposições I, II, III.
b) São verdadeiras apenas as proposições I, II, IV.
c) São verdadeiras apenas as proposições I, III, IV.
d) São verdadeiras apenas as proposições II, III, IV
e) São verdadeiras todas as proposições: I, II, III, IV.
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Gabarito
1. Resposta: D. 4. Resposta: B.
Competências são: aplicação do conheci- Entre os objetivos principais do proces-
mento, habilidades e comportamento no so de desenvolver a equipe de projeto está
desempenho. o de fornecer ou ampliar conhecimentos e
habilidades dos integrantes da equipe para
2. Resposta: C. aumentar sua capacidade de concluir as en-
tregas do projeto, enquanto reduz os custos
“Treinamento é o processo para desenvolver e os cronogramas e melhora a qualidade.
e prover conhecimento, habilidades e com-
portamentos para atender requisitos”. 5. Resposta: A.
3. Resposta: E. IV. “Um SGQ otimiza a utilização dos recur-
sos considerando impactos das decisões de
Programas de T&D não são recomendados clientes e de fornecedores.”. Essa afirmação
para a reorganização de aspectos contex- está incorreta, pois não se trata de decisões
tuais ou motivacionais, mas sim para o tra- de clientes nem de fornecedores e sim da
tamento de problemas de desempenho que própria gestão daquela organização.
exijam o desenvolvimento de conhecimen-
tos, habilidades e atitudes.
73/270
Unidade 3
Elaboração de Programas de T&D
Objetivos
O modelo usado no processo de diagnóstico, idealmente, representa uma combinação das per-
cepções das competências desejadas de todas essas fontes, sendo certo que podem haver certas
condições pré-definidas em cada situação, como algumas exigências organizacionais mínimas,
que devem ser negociadas ou apenas incorporadas ao processo naturalmente.
Uma necessidade de aprendizagem pode ser descrita como uma lacuna (alguns autores mencio-
nam “discrepâncias” ou “gaps”) entre as competências especificadas no modelo e o nível veri-
80/270 Unidade 3 • Elaboração de Programas de T&D
ficado de desenvolvimento dos aprendizes. 1.5 Formulação de Objetivos do
De acordo com a andragogia, o principal Programa
elemento na avaliação das lacunas é a pró-
pria percepção do aprendiz sobre a diferen- Os teóricos comportamentalistas, de acordo
ça entre onde ele está agora e onde ele de- com Knowles, Holton III e Swanson (2011),
seja ou precisa estar. (KNOWLES; HOLTON defendem que os objetivos não têm signi-
III; SWANSON, 2011) ficado algum a não ser que descrevam os
comportamentos finais em termos precisos,
Assim, a avaliação de lacunas é essencial-
mensuráveis e observáveis. Já os cogniti-
mente uma autoavaliação, em que o pro-
vistas divergem um pouco. Vamos observar
fissional de gestão de pessoas proporciona
algumas das recomendações de ambas as
aos aprendizes as ferramentas e os procedi-
correntes para a formulação de objetivos.
mentos para obter dados e fazer julgamen-
tos responsáveis sobre seu nível de desen-
volvimento das competências.
Comportamentalistas Cognitivistas
Um verbo que denota uma ação observável Uma declaração de objetivos deve descrever tanto o
(desenhar, identificar, reconhecer, computar, tipo de comportamento esperado quanto o conteúdo ou
entre outros). contexto ao qual esse comportamento se aplica.
Precisam ser definidos de maneira suficientemente
Uma descrição da classe de estímulos para a analítica e específica para que não haja dúvidas
qual se procura uma resposta. sobre o tipo de comportamento esperado, ou a que o
comportamento se aplica.
Uma palavra ou frase que descreva o objeto a Devem ser formulados de tal maneira que haja
ser usado para a ação, a não ser que isso esteja descrições claras entre as experiências de aprendizagem
implícito no verbo. necessárias para alcançar comportamentos diferentes.
Os objetivos são de desenvolvimento, representando
Uma descrição da classe de respostas corretas.
caminhos a seguir, e não pontos finais.
Se você der a cada aprendiz uma cópia de seus Devem ser realistas e incluir apenas o que pode ser
objetivos, talvez não precise fazer mais nada. traduzido em conteúdo e experiência em sala de aula.
Fonte: elaborado pelo autor.
Quais seriam as recomendações mais aplicáveis? Não há uma resposta única, pois, o enunciado
dos objetivos deve ser amplo o bastante para abranger todos os tipos de resultados pelos quais
o programa de T&D seja responsável. Os objetivos podem ser formulados em termos das reali-
82/270 Unidade 3 • Elaboração de Programas de T&D
zações que o aprendiz deseja ou ações que zagem, (7) conduzir essas experiências com
podem provocar as mudanças desejadas técnicas e materiais adequados, e (8) avaliar
junto ao aprendiz. Ambas podem ser com- os resultados e fazer um novo diagnóstico
plementares (KNOWLES; HOLTON III; SWA- das necessidades de aprendizagem.
NSON, 2011).
Um objetivo deve ser definido de maneira 2. Seleção de Estratégicas e
clara o suficiente para indicar a todos os en- Meios Instrucionais
volvidos exatamente o que se espera como
Estratégias, meios ou procedimentos ins-
resultados. A compreensão e o compro-
trucionais estão relacionados a operações,
metimento com os objetivos educacionais
eventos ou situações de aprendizagem es-
progredirão, segundo Knowles, Holton III e
colhidas para viabilizar ou potencializar os
Swanson (2011), se eles forem construídos
processos de aquisição, retenção e transfe-
de forma cooperativa.
rência de aprendizagem.
Vamos refletir sobre o que estudamos até
São as técnicas, métodos e abordagens para
aqui e oportunamente voltaremos a abor-
que o aprendiz seja capaz de alcançar os
dar – mais à frente – os demais elementos
objetivos educacionais. Tais estratégias vi-
deste processo andragógico: (6) desenhar
sam facilitar a aprendizagem dos alunos em
um padrão para as experiências de aprendi-
83/270 Unidade 3 • Elaboração de Programas de T&D
determinadas capacidades, portanto, os re- o leiaute da sala, a quantidade e o tipo de
cursos devem estar centrados na interven- cadeiras e de mesas são importantes aspec-
ção ativa dos participantes mediante, por tos a serem considerados na preparação de
exemplo, a solução de exercícios, proble- um curso. Em cursos à distância, mediados
mas e estudos de caso (MENESES; ZERBINI; pela internet, é um desafio a escolha de si-
ABBAD, 2010). tuações de interação entre aprendizes que
Devem ser selecionados materiais, exem- possibilitem o fortalecimento de vínculos
plos e imagens que permitam apresentar entre os atores envolvidos (MENESES; ZER-
adequadamente a informação para os par- BINI; ABBAD, 2010).
ticipantes, auxiliando-os no alcance dos
objetivos propostos. Para cada um dos ob-
jetivos estabelecidos, é preciso selecionar
os mecanismos mais adequados para o pro-
cesso de aprendizagem.
Por exemplo: dinâmicas de grupo, debates,
modelações comportamentais podem ser
de grande valia. Em programas presenciais,
As estratégias instrucionais devem ser pensadas para que as competências esperadas possam
ser aprendidas pelos participantes, independentemente de o professor ser ou não responsável
por tal processo. O uso isolado ou combinado das estratégias instrucionais pode ser atribuição
do planejador, mas precisa sempre ser cumprida tendo em vista os objetivos educacionais e as
características dos alunos.
Link
Consulte as informações sobre o 5W2H no site indicado a seguir:
Uma ferramenta cuja base são as respostas para perguntas essenciais. Com essas respostas em
mãos, você terá um mapa de atividades que vai ajudar a seguir os passos relativos a um plano de
projeto, de forma a tornar a execução muito mais clara e efetiva.
Vamos utilizar o 5W2H para distribuir algumas das recomendações recorrentes na literatura a
respeito da elaboração de programas de T&D.
•
Quantas pessoas e quantas atividades serão atingidas?
Quem (Who) é o •
População alvo: quais as características da clientela a ser treinada.
responsável? OU •
Número de pessoas a serem treinadas;
Para quem? •
Analisar o perfil quantitativo (número de participantes) e qualitativo (sociode-
mográfico, funcional, profissional etc.) da clientela.
• Certificar-se de que os funcionários estão motivados e possuem as habilidades
básicas para serem capazes de dominar o conteúdo do treinamento.
O planejamento do treinamento deve prever o local de realização das atividades, ou
seja: ONDE deverá ser realizado.
• Onde será efetuado o treinamento.
Onde (Where) deve • Criação de um ambiente que tenha os recursos necessários para o aprendizado
ser executado? • Levar em conta opções como: no cargo, fora do cargo, na empresa, e fora da em-
presa.
• Escolher e preparar um local de treinamento tendo como base a forma como os
aprendizes envolvem-se e interagem com o conteúdo e entre si durante o curso.
105/270
Considerações Finais
108/270
Questão 1
1. A educação tradicional é um modelo de conteúdo. O professor decide
antecipadamente quais conhecimentos ou habilidades precisam ser trans-
mitidos. O professor andragógico – modelo de processo – prepara ante-
cipadamente um conjunto de procedimentos para envolver os aprendizes,
inclusive na definição de conteúdo.
109/270
Questão 2
2. No modelo andragógico, o professor prepara um conjunto de procedi-
mentos para envolver os aprendizes em um processo que envolve – entre
outros – os seguintes elementos: preparar o aprendiz; estabelecer clima
propício à aprendizagem e criar condições para planejamento participativo.
Todavia, ao considerar que a maior parte dos adultos não aprenderam a ser
autodirigidos, qual é a recomendação da andragogia para esses casos?
110/270
Questão 3
3. Um ambiente de treinamento deve apresentar confortos básicos em relação
a temperatura, ventilação, toaletes, cadeiras confortáveis, iluminação, acústi-
ca etc. Porque, se o clima não é propício à aprendizagem, não transmite que
a organização valoriza as pessoas como seu ativo mais precioso e seu desen-
volvimento como o investimento mais produtivo, todos os outros elementos
no processo correm risco.
111/270
Questão 4
4. Uma necessidade de aprendizagem pode ser identificada como uma lacu-
na entre as competências especificadas ou desejadas e o nível atual de de-
senvolvimento dos aprendizes. De acordo com a andragogia, qual é o prin-
cipal elemento na avaliação das lacunas?
a) A percepção do aprendiz sobre onde ele está agora e onde deseja ou precisa estar.
b) Relatórios de reclamações de clientes a respeito serviços com a participação dos aprendizes.
c) Relatórios de avaliação de desempenho produzidos pelos respectivos superiores hierárqui-
cos.
d) Aplicação de testes para verificação de respostas corretas diante de questões relevantes.
e) Estabelecimento prévio de indicadores de metas e objetivos e comparação com os resulta-
dos obtidos pelos aprendizes.
112/270
Questão 5
5. Considere as seguintes proposições sobre formulação de objetivos de
treinamento:
I. Um verbo que denota uma ação observável (desenhar, identificar, reconhecer, computar,
entre outros).
II. Definição do instrumento ou meio a ser usado para a ação observável, a não ser que isso
esteja implícito no verbo.
III. Descrição precisa tanto do tipo de comportamento esperado quanto do contexto ao qual
esse comportamento se aplica.
IV. Descrição do que o aprendiz estará fazendo para demonstrar que atingiu o objetivo e como
ele fazia antes do treinamento.
Ao analisar as proposições acima, concluímos corretamente que:
a) São verdadeiras apenas as proposições I, II, III.
b) São verdadeiras apenas as proposições I, II, IV.
c) São verdadeiras apenas as proposições I, III, IV.
d) São verdadeiras apenas as proposições II, III, IV.
e) São verdadeiras todas as proposições: I, II, III, IV.
113/270
Gabarito
1. Resposta: C. 4. Resposta: A.
3. Resposta: E.
114/270
Unidade 4
Implementação de Programas de T&D
Objetivos
115/270
Introdução
Quando a sua organização já tiver conclu- tivo, (4) diagnosticar as necessidades para
ído o levantamento de necessidades de a aprendizagem e (5) formular os objetivos
treinamento e também o planejamento do do programa (KNOWLES; HOLTON III; SWA-
correspondente programa de T&D, chegou NSON, 2011).
a hora de iniciar os trabalhos na prática. É Outros elementos ainda serão explorados
neste momento que, pelo uso de metodo- em nossas aulas, como: (6) o desenho de
logias inadequadas, podem surgir riscos na um padrão para as experiências de apren-
execução do programa, apesar dos cuidados dizagem, (7) condução dessas experiências
que você teve no levantamento de necessi- de aprendizagem com técnicas e materiais
dades e no planejamento do programa. adequadose (8) avaliar os resultados da
Você se lembra da proposta andragógi- aprendizagem e fazer um novo diagnóstico
ca para T&D? Nela nós observamos que o das necessidades de aprendizagem. Nesta
professor prepara um conjunto de proce- aula, você vai se ocupar do item (6) e princi-
dimentos para envolver os aprendizes em palmente do item (7) do processo.
um processo que contém elementos que já Além disso, você terá a oportunidade de co-
estudamos como: (1) preparar o aprendiz, nhecer, ou mesmo rever, diversas técnicas
(2) criar um clima propício à aprendizagem, para o uso em sala de aula, ainda como par-
(3) estabelecer um planejamento participa- te do item (7) com destaque para duas de-
116/270 Unidade 4 • Implementação de Programas de T&D
las: o jogo de empresas e o estudo de casos, O modelo de desenho andragógico envol-
ambas utilizadas em larga escala no treina- ve a escolha de áreas-problemas que foram
mento e desenvolvimento de adultos nos identificadas e a seleção de formatos apro-
dias de hoje. priados para a aprendizagem, configuran-
do unidades de aprendizagem experiencial,
1. Programas de T&D: Práticas e o contemplando os métodos e os materiais
Contrato Pedagógico de Apren- indicados e organizando-os em uma sequ-
dizagem ência que se mostre significativa e produtiva
para os aprendizes e seu desenvolvimento.
Prosseguindo com o processo que esta- Os aprendizes precisam conhecer a teoria
mos estudando, veremos agora o desenho andragógica para participar ativamente da
ou padrão de programas de aprendizagem.
construção deste modelo? Knowles, Hol-
Um programa de aprendizagem pode ser
ton III e Swanson (2011) entendem que os
entendido como um conjunto de projetos
aprendizes podem usar todas as possibili-
– simultâneos ou sequenciais – de apren-
dades de recursos humanos (especialistas,
dizagem individual ou em grupo, cada um
planejado e executado colaborativamente professores, colegas, outros alunos e pes-
pelos aprendizes e profissionais escolhidos soas da comunidade) e recursos materiais
(KNOWLES; HOLTON III; SWANSON, 2011). (literatura, equipamentos e software de
117/270 Unidade 4 • Implementação de Programas de T&D
instrução programada e mídia audiovisual) Knowles, Holton III e Swanson (2011) con-
quase sem se preocupar com a sua funda- sideram que o aspecto mais importante de
mentação teórica, pois mesmo o professor papel do profissional gestor de programas
mais convencional ou o programa de ensino de T&D é a sua função como desenvolvedor
mais linear serão utilizados de maneira pro- das equipes de desenvolvimento de pesso-
ativa, e não reativa, por um aprendiz auto- as. Inclusive os próprios professores ou ins-
dirigido. trutores.
Há dúvidas sobre a eficácia dos procedimen-
1.1 Operação das Atividades de tos de seleção para encontrar bons profes-
Aprendizagem sores. Muitos deles sabem ensinar, mas da
maneira pedagógica tradicional, uma vez
Esse elemento do processo de desenvolvi-
que foi assim que eles foram ensinados ou
mento do programa ocupa-se do papel do
aprenderam a ensinar. Daí a importância do
profissional de T&D e busca identificar e des-
profissional gestor de T&D em orientá-los e
crever as possibilidades – métodos, técnicas
até mesmo treiná-los, tanto em capacitação
e ferramentas – à disposição para o alcan-
para a função quanto durante a carreira.
ce dos objetivos estabelecidos (KNOWLES;
HOLTON III; SWANSON, 2011). Ao iniciar os trabalhos em sala de aula junto
aos aprendizes, temos uma prática bastante
118/270 Unidade 4 • Implementação de Programas de T&D
difundida, cuja eficácia é aceita por todos, é contrato ao longo do percurso de aprendi-
o contrato pedagógico de aprendizagem. zagem. O contrato de aprendizagem pode
Trata-se da construção de um compromis- solucionar vários problemas, como:
so, também do professor, mas principal- • As diferenças de formação, experiên-
mente do aluno consigo mesmo no proces- cia, interesses e habilidades que sur-
so de aprendizagem. gem em muitos grupos adultos, ofe-
recendo oportunidades para os alu-
Para saber mais nos personalizarem seus planos de
aprendizagem.
Contrato de aprendizagem é uma importante
ferramenta de autonomia do aluno como figura • A necessidade de identificar vários re-
central no processo de aprendizagem, pois, nes- cursos de forma que aprendizes dis-
se contrato, o aluno explora o seu caminho de tintos possam usar recursos diferen-
aprendizagem, por meio da participação na con- tes para aprender as mesmas coisas.
figuração de um plano de ação, com definição de • Problema de oferecer um procedi-
metas e a descrição dos meios para alcançá-las. mento sistemático para envolver o
aprendiz de maneira responsável a
O docente tem o papel de mediar a ela- fim de avaliar os resultados da apren-
boração e acompanhar a aplicação desse dizagem.
119/270 Unidade 4 • Implementação de Programas de T&D
2. Métodos, Técnicas e Ferramentas para Sala de Aula em T&D
Vamos agora conhecer ou rever algumas possibilidades de trabalho em sala de aula para a parti-
cipação ativa dos alunos no processo de aprendizagem.
Link
Neste artigo, os autores relatam uma pesquisa em que seus entrevistados afirmam que o método do
estudo de caso é uma ferramenta de ensino eficaz, que exercita a capacidade de refletir sobre situações-
-problema reais e possibilita a conexão do ensino acadêmico com a realidade profissional.
PEREIRA, C. M.; LEAL, E. A. Contribuição do método do estudo de caso no processo de ensino e apren-
dizagem da disciplina análise de custos do curso de ciências contábeis. In: SEMEAD - SEMINÁRIOS EM
ADMINISTRAÇÃO - FEA - USP, 18., 2015, São Paulo. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://sistema.
semead.com.br/18semead/resultado/trabalhosPDF/395.pdf>. Acesso em: 21 set. 2017.
O caso, portanto, focaliza uma situação – empresa, evento, pessoa ou decisão – que representa
uma oportunidade de aprendizagem que é apresentada na forma de um relato (MAXIMIANO;
SBRAGIA, 1980).
Link
Hemzo e Lepschi (2005, p.1) apresentam o seguinte estudo:
(...) uma pesquisa sobre o histórico e o uso dos jogos de empresas no ensino
para adultos. (...) Os jogos de empresa permitem e incentivam a aprendizagem
e a experimentação em um ambiente de baixo risco, valorizando a aplicação
do conhecimento técnico da área gerencial, ao mesmo tempo em que desen-
volve habilidades de relacionamento pessoal e de trabalho em equipe.
HEMZO, M. A.; LEPSCHI, S. L. Jogos de simulação estratégica de marketing - uma alternativa andragógica
no ensino de administração. In: SEMEAD - SEMINÁRIOS EM ADMINISTRAÇÃO - FEA - USP, 8., 2005, São
Paulo. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://sistema.semead.com.br/8semead/resultado/tra-
balhosPDF/448.pdf>. Acesso em: 21 set. 2017.
(...) é um adjetivo masculino com origem no latim ludos que remete para jogos
e divertimento. Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá
prazer e diverte as pessoas envolvidas. O conceito de atividades lúdicas está rela-
cionado com o ludismo, ou seja, atividade relacionadas com jogos e com o ato de
brincar. Os conteúdos lúdicos são muito importantes na aprendizagem.
Disponível em: <https://www.significados.com.br/ludico/>. Acesso em: 1 ago. 2017.
Metodologia Ativa: Segundo Terra (2016):
“(...) é uma concepção educacional que coloca os estudantes como principais agen-
tes de seu aprendizado. Nela, o estímulo à crítica e reflexão são incentivados pelo
professor que conduz a aula, mas o centro desse processo é, de fato, o próprio aluno.”
TERRA, Vírginia. O que é Metodologia Ativa e por que ela é tão importante em uma gradua-
ção. Disponível em: <http://fappes.edu.br/blog/2016/04/06/metodologia-ativa-na-graduacao/>.
Acesso em: 1 ago. 2017.
“(..) é uma palavra em inglês, que está relacionada com uma narrativa e a capacida-
de de contar histórias relevantes, basicamente se refere a um contador de histórias.
(...) O Storytelling é uma ótima ferramenta para compartilhar conhecimento. E essa
arte de contar histórias aproxima as pessoas da empresa, pois, o ser humano esta-
belece ligações interpessoais através de uma narrativa.”
NOGUEIRA, J. O que é storytelling? Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/
marketing/o-que-e-storytelling/76803/> Acesso em: 1 ago. 2017.
GRAMIGNA, M. R. Jogos de empresa. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
KNOWLES, M.; HOLTON III, E.; SWANSON, R. Aprendizagem de resultados - uma abordagem
prática para aumentar a efetividade da educação corporativa. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
MAXIMIANO, A. C. A.; SBRAGIA, R. Método do caso no ensino de administração. In: BOOG, G. G.
(Org.) Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: McGraw-Hill, 1980.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 1996.
SENAC, S. N. DE A. C. Banco de estratégias de ensino-aprendizagem, Apostila de Treinamento.
3. ed. São Paulo: SENAC, 2015.
140/270
Questão 1
1. Há uma importante ferramenta de autonomia do aluno como figura cen-
tral no processo de aprendizagem, na qual o aluno explora o seu caminho
de aprendizagem, por meio da participação na configuração de um plano
de ação, com definição de metas e a descrição dos meios para alcançá-las.
Como é conhecida esta ferramenta?
a) Descrição de cargos.
b) Análise de desempenho.
c) Contrato de aprendizagem.
d) Programas de treinamento e desenvolvimento.
e) Levantamento das necessidades de treinamento.
141/270
Questão 2
2. Oportuniza a troca de ideias para que sejam apresentados – pelos
________ – os diversos lados de uma mesma questão. Desenvolve ou
aprimora a habilidade de ________, bem como diagnostica o nível de co-
nhecimento dos alunos sobre determinado assunto. O foco do ________
deve girar em torno da temática proposta, de maneira ________.
Tendo em vista o enunciado anterior, selecione a alternativa que apresenta as palavras que pre-
enchem corretamente as lacunas, em sua respectiva ordem.
a) Palestrantes - leitura ‑ debate ‑ objetiva.
b) Participantes - leitura ‑ professor ‑ objetiva.
c) Palestrantes - leitura ‑ professor ‑ independente.
d) Participantes - argumentação ‑ debate ‑ objetiva.
e) Participantes - argumentação - professor ‑ independente.
142/270
Questão 3
3. Técnica utilizada em grupos com o objetivo de estimular a criatividade,
a escuta ativa e a participação direcionadas a um objetivo específico. Fun-
damenta-se na aceitação, sem críticas ou julgamentos, de todas as con-
tribuições feitas pelos alunos envolvidos. Como é conhecida essa técnica?
a) Dramatização.
b) Brainstorming.
c) Mapa conceitual.
d) Dinâmica de grupo.
e) Exposição dialogada.
143/270
Questão 4
4. Quando aplicado individualmente, o estudo de caso é uma técnica de
resolução de problemas e tomada de decisão pessoal. Em grupos, passa
a ser um método de aprendizado e de desenvolvimento de trabalho em
equipe.
144/270
Questão 5
5. Entre os tipos de jogos, encontram-se aqueles cujo tema central permite
que se trabalhem aspectos voltados a determinadas habilidades, em que
o mediador enfatiza elementos como cooperação, relacionamento inter e
intragrupal, flexibilidade, cortesia, afetividade, confiança e autoconfiança,
dentre outras.
145/270
Gabarito
1. Resposta: C. nível de conhecimento dos alunos sobre de-
terminado assunto. O foco do debate deve
Contrato de aprendizagem é uma ferramen- girar em torno da temática proposta, de
ta de autonomia do aluno como figura cen- maneira objetiva.
tral no processo de aprendizagem, na qual o
aluno explora o seu caminho de aprendiza- 3. Resposta: B.
gem, por meio da participação na configu-
ração de um plano de ação, com definição Brainstorming é uma técnica utilizada em
de metas e a descrição dos meios para al- grupos com o objetivo de estimular a cria-
cançá-las. tividade, a escuta ativa e a participação di-
recionadas a um objetivo específico. Funda-
2. Resposta: D. menta-se na aceitação, sem críticas ou jul-
gamentos, de todas as contribuições feitas
O debate oportuniza a troca de ideias para pelos alunos envolvidos.
que sejam apresentados – pelos participan-
tes – os diversos lados de uma mesma ques- 4. Resposta: E.
tão. Desenvolve ou aprimora a habilidade
de argumentação, bem como diagnostica o Quando bem trabalhados, os estudos de
caso podem fortalecer tanto a base concei-
146/270
Gabarito
tual como a argumentação (que depende
de conceitos), mas não para impor pensa-
mentos ou simplesmente ser persuasivo. E
as habilidades sociais são mais proveitosas
em trabalho em equipe (não individual).
5. Resposta: D.
Jogos de comportamento enfatizam ele-
mentos como cooperação, relacionamen-
to inter e intragrupal, flexibilidade, corte-
sia, afetividade, confiança e autoconfiança,
dentre outras. As outras duas possibilida-
des seriam jogos de mercado ou jogos de
processos (que apresentam outras ênfases).
As demais alternativas não fazem parte do
mesmo critério proposto de classificação.
147/270
Unidade 5
Avaliação de Programas de T&D
Objetivos
148/270
Introdução
Não é suficiente que o participante tenha gostado do treinamento e até mesmo tenha aprendido
com ele. O terceiro passo é a avaliação de comportamento para a coleta de dados como os rela-
167/270
Considerações Finais (2/2)
• O MAIS está baseado na suposição de que um modelo de avaliação de ações
ou de um programa de T&D deve seguir um método de formulação de ques-
tões e levantamento de dados concernentes às características desses even-
tos ou programa e ao ambiente no qual eles ocorrem.
168/270
Referências
Aula 5 - Tema: Avaliação de Programas de T&D. Aula 5 - Tema: Avaliação de Programas de T&D.
Bloco I Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/0c7c6320128267b13177b15321ce85d0>. dcadc16d0d432b9e55eb116cb7b1af57>.
171/270
Questão 1
1. São coletados dados a respeito do que os participantes mais gostam e
menos gostam no treinamento realizado, e que sentimentos positivos e ne-
gativos eles têm. Esses dados podem ser obtidos por meio de formulários
de avaliação de final de sessão, entrevistas ou discussões em grupo. Como é
conhecido esse nível de avaliação?
a) Comportamento.
b) Aprendizado.
c) Resultado.
d) Lacuna.
e) Reação.
172/270
Questão 2
2. A principal dificuldade na avaliação é haver o controle suficiente das
variáveis para buscar demonstrar que foi do treinamento a principal res-
ponsabilidade pelas mudanças ocorridas. Qual é a recomendação quali-
tativa indicada para minimizar essa dificuldade?
a) Avaliação 360º.
b) Grupos de controle.
c) Avaliação de reação.
d) Métodos quantitativos.
e) Avaliação de comportamentos.
173/270
Questão 3
3. Avaliação caracterizada pela continua coleta de dados durante o pro-
cesso de desenvolvimento do sistema instrucional, a fim de obter infor-
mações que o validem e ou que indiquem as correções a serem efetuadas
nele. Como é conhecido esse tipo de avaliação?
a) Avaliação formativa.
b) Avaliação somativa.
c) Avaliação de risco.
d) Avaliação de portfólio.
e) Avaliação de mercado.
174/270
Questão 4
4. Considere as seguintes afirmações, classificando-as como: falsas (F) ou
verdadeiras (V).
175/270
Questão 4
a) V – V – F – F.
b) F – F – V – V.
c) V – F – F – V.
d) F – V – V – F.
e) V – F – V – F.
176/270
Questão 5
5. Ao investir em treinamento, uma empresa espera resultados como au-
mento de _________, mudanças positivas de comportamento, melhoria
do _________ organizacional, otimização de _________, redução de aci-
dentes, menor _________ de pessoal e outros.
177/270
Gabarito
1. Resposta: E. 4. Resposta: C.
2. Resposta: B. 5. Resposta: D.
Para minimizar a dificuldade de avaliação é Espera-se um aumento de produtividade ao
indicado que as empresas utilizem grupos investir nela, melhoria de clima, otimização
de controle para terem o controle suficiente de custos e diminuição da rotatividade de
das variáveis. funcionários.
3. Resposta: A.
178/270
Unidade 6
Retorno sobre Investimento e Relatórios de Avaliação
Objetivos
179/270
Introdução
Para levantar os custos incorridos, configurando o valor investido, há uma série de fatores que
precisam ser levados em conta, como: gastos operacionais; terceirização; despesas com trans-
porte, alimentação, hospedagem e materiais; custo das horas não trabalhadas. Informações so-
bre o custo do treinamento são importantes para (NOE, 2015):
1. Entender os gastos totais do treinamento, englobando custos diretos e indiretos.
2. Comparar os custos de programas de treinamento alternativos.
3. Avaliar a proporção de valor investido em desenvolvimento, administração e avaliação do
treinamento, e comparar o que foi gasto em treinamento para diferentes grupos de cola-
boradores.
4. Controlar os custos, em função da necessidade de mostrar os seus resultados para justifi-
car os recursos e prestigiar as iniciativas de T&D.
Assim, podemos afirmar que para cada R$ 1,00 investido em treinamento, o retorno foi de R$
3,00. Ou seja, a porcentagem de retorno foi de 300%.
Esse é um jeito simples de se chegar a resultados tangíveis, que serão úteis para que as equipes
de T&D demonstrem que o investimento em treinamentos vale a pena.
O ROI apresenta uma estimativa do retorno esperado para cada unidade monetária investida. É
comum que o ROI seja usado para mostrar a eficácia de custo de um programa depois que ele foi
oferecido, mas também pode ser útil para prever o valor de um novo programa, escolher o mé-
todo com melhor relação de custo-benefício e tomar decisões sobre financiamento e oferta de
futuros programas de T&D.
185/270 Unidade 6 • Retorno sobre Investimento e Relatórios de Avaliação
ROI em T&D visa monitorar diferentes va- tisfeitas com seus demonstrativos de men-
riáveis da organização, em geral com base suração, buscando uma administração es-
em indicadores financeiros, ligando o plano tratégica que não considera somente os
estratégico de T&D e o planejamento orça- indicadores de análise financeira no pro-
mentário da organização. cesso de gestão estratégica dos negócios,
Porém, cada vez mais, as empresas são va- mas que incorpora outros indicadores não
lorizadas por resultados além da área finan- menos importantes, a partir de expectati-
ceira, como responsabilidade social das em- vas focadas na satisfação dos clientes, nos
presas e balanço social, deixando para trás a processos internos, na inovação e aprimo-
era em que se esperava das empresas ape- ramento contínuo (SANTOS; SILVA; SAN-
nas a evolução da produtividade e a contri- TOS, 2006).
buição para o crescimento do PIB (Produto Esses fatores-chave estratégicos, assim
Interno Bruto). Portanto, o aspecto finan- como o desenho do novo sistema gerencial,
ceiro não é mais o único a ser considerado devem ser definidos com o envolvimento
na avaliação de programas de T&D (BOR- da alta administração, desenvolvendo um
GES-ANDRADE; ABBAD; MOURÃO, 2006). novo “painel de controle” para o acompa-
Apesar do esforço empregado e dos custos nhamento de seu desempenho.
associados, 70% das empresas estão insa-
186/270 Unidade 6 • Retorno sobre Investimento e Relatórios de Avaliação
penho de várias áreas. O Balanced Scorecard
Link (BSC) – como um painel de controle – reúne,
em apenas um relatório, as medidas que in-
Leia artigo sobre Balanced Scorecard como Sistema dicam o alcance das metas necessárias para
de Alinhamento e Controle Estratégico da Gestão do a criação de valor futuro, combinando a di-
autor Alexandre Gomes Galindo no link indicado. versidade de elementos típicos de uma em-
GALINDO, A. G. Balanced Scorecard como sistema presa competitiva.
de alinhamento e controle estratégico da gestão. Isso significa, do ponto de vista da organi-
In: SEGeT - Simpósio de Excelência em Gestão e zação: (1) orientar-se para os clientes; (2)
Tecnologia - ADEB, 2., 2005, Resende. Anais ele- ser capaz de respostas rápidas; (3) qualificar
trônicos... Disponível em: <https://www.aedb. a equipe; (4) reduzir tempo de lançamento
br/seget/arquivos/artigos05/45_Artigo- de produtos e (5) gerir para o longo prazo.
-BSC.pdf>. Acesso em: 23 set. 2017.a Esse conjunto de medidas balanceadas (em
equilíbrio) não desconsidera medidas fi-
Se no painel de controle da aeronave, o pi- nanceiras tradicionais, mas as complemen-
loto dispõe de um conjunto de informações ta com medidas operacionais vistas como
relevantes, do mesmo modo o gestor preci- fatores que direcionam os valores futuros
sa contar com um conjunto sucinto de me- (COSTA, 2008).
didas relevantes para a análise de desem-
187/270 Unidade 6 • Retorno sobre Investimento e Relatórios de Avaliação
Balanced Scorecard (BSC), portanto, define a volvendo processos interfuncionais, ligação
visão e a estratégia de uma organização em com clientes e fornecedores, segmentação
termos de metas e objetivos específicos e de clientes, escala global, inovação e traba-
mensuráveis. A expectativa é que inovação lhadores do conhecimento (SANTOS; SILVA;
e aprimoramento dentro de uma organi- SANTOS, 2006).
zação, associadas a processos de negócios As contribuições do BSC são entendidas
eficazes e eficientes, proporcionam a satis- como relevantes para a dinamização do co-
fação do cliente por produtos e serviços de nhecimento institucional, pessoal e profis-
qualidade. sional, com base em indicadores, e por esta
O advento da chamada “era do conhecimen- razão, BSC destaca-se como um sistema
to” tornou ultrapassadas muitas premissas de gestão que adota as perspectivas finan-
da concorrência industrial. As empresas ceiras e também de clientes, de processos
não conseguem mais obter vantagens com- internos e de aprendizado e crescimento,
petitivas apenas com a alocação de novas abrindo espaço para a mensuração do de-
tecnologias e ativos físicos e com a gestão sempenho com foco no potencial e na pers-
eficaz dos ativos e passivos financeiros. As pectiva de talentos humanos e capital inte-
empresas desta nova era precisam desen- lectual (KANAANE; ORTIGOSO, 2010).
volver um novo conjunto de premissas en-
188/270 Unidade 6 • Retorno sobre Investimento e Relatórios de Avaliação
2. Relatórios de Avaliação de
Link Treinamento (AT)
Leia artigo sobre Benefícios e limitações do Balan-
É muito importante definir os procedimen-
ced Scorecard para avaliação de resultados organi-
tos de devolutiva a serem utilizados no pro-
zacionais em treinamento, desenvolvimento e edu-
cesso de avaliação de ações e programas de
cação dos autores Alexandre Laval Silva e Gardê-
treinamento (AT). Um dos graves problemas
nia da Silva Abbad na Revista Ibero-Americana de
na avaliação é conhecido como “engaveta-
Estratégia – RIAE.
mento” de avaliações realizadas.
SILVA, A. L.; ABBAD, G. da S. Benefícios e limita-
Sem dúvida, a partir do momento em que
ções do Balanced Scorecard para avaliação de
os dados são coletados, gera-se expectati-
resultados organizacionais em treinamento, de-
va nos participantes da avaliação e, por isto,
senvolvimento e educação. Revista Ibero-Ame-
os resultados precisam ser compartilhados
ricana de Estratégia (RIAE), São Paulo, v. 10, n.
com todos os participantes do processo de
1, p. 4-28, jan/abr. 2011. Disponível em: <http://
treinamento (desde os responsáveis pelo
www.redalyc.org/pdf/3312/331227118002.
levantamento de necessidades até o pú-
pdf>. Acesso em: 2 set. 2017.
blico-alvo do curso), contribuindo para a
Aplicação de capital (em títulos, imóveis etc.) com o objetivo de obter lucros.
198/270
Referências
Aula 6 - Tema: Retorno Sobre Investimento e Aula 6 - Tema: Retorno Sobre Investimento e Re-
Relatórios de Avaliação. Bloco I latórios de Avaliação. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f-
1d/7acb07e813bb1db6eba252c771027559>. 1d/08b56e20dd600b62839ada9dfb66af1d>.
201/270
Questão 1
1. A sigla ROI significa, em inglês, Return On Investment correspondendo a
uma taxa de “retorno sobre investimento”. Originalmente era utilizado so-
mente pelo departamento financeiro das empresas, na intenção de:
202/270
Questão 2
2. As contribuições do Balanced Scorecard (BSC) são entendidas como re-
levantes para a dinamização do conhecimento institucional, porque ado-
tam outras perspectivas além das financeiras, entre as quais podemos incluir
corretamente:
203/270
Questão 3
3. Considere as seguintes afirmações relativas ao ROI, o retorno sobre in-
vestimento, classificando-as como: falsas (F) ou verdadeiras (V).
( ) Um relatório de avaliação de treinamento deve conter uma introdução técnica ou teórica so-
bre o assunto de avaliação de treinamento.
( ) Um relatório de avaliação de treinamento deve conter uma descrição sucinta da metodologia
utilizada pelo sistema de avaliação.
( ) Um relatório de avaliação de treinamento deve conter uma apresentação de todos os conte-
údos desenvolvidos durante o treinamento.
( ) Um relatório de avaliação de treinamento deve conter prazos e orçamentos para ajustes, cor-
reções e melhoria do sistema de T&D.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da identificação de afirmações falsas
(F) ou verdadeiras (V).
205/270
Questão 4
a) V – V – F – F.
b) F – F – V – V.
c) V – F – F – V.
d) F – V – V – F.
e) V – F – V – F.
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Questão 5
5. O relatório de avaliação de treinamento (AT) pode exercer um papel in-
fluenciador nas tomadas de decisão, estabelecendo conexões com diferen-
tes componentes do sistema organizacional. Isto traz a oportunidade de:
207/270
Gabarito
1. Resposta: B. 4. Resposta: A.
A sigla ROI significa, em inglês, Return On O sequenciamento correto das afirmativas
Investment, e é utilizado em finanças para é: V – V – F – F.
mensurar a rentabilidade de um projeto an-
tes ou após sua execução. 5. Resposta: D.
3. Resposta: B.
208/270
Unidade 7
Gestão de Competências e do Conhecimento
Objetivos
209/270
Introdução
A educação é, sem dúvida, algo indispensá- Conhecimento, habilidade, julgamento e
vel às mudanças profundas, crescentes ace-
atitude são elementos que fundamentam as
leradas para o desenvolvimento do país. Por
competências individuais em qualquer situ-
um lado, é inquestionável sua importância,
ação. Portanto, as competências individuais
mas, por outro lado, o investimento na qua-
são construídas por meio da aprendizagem
lificação e educação da força de trabalho
ainda é um dos maiores obstáculos encon- a partir desses quatro elementos. Quanto
trados para o progresso (EBOLI, 2014). mais as empresas dominam o conhecimen-
to, maior poderá ser a sua vantagem com-
Para desenvolver e utilizar eficazmente suas petitiva.
competências estratégicas, as organiza-
ções precisam contar com pessoas que dis- Isto porque vários dos aspectos importantes
ponham de competências individuais ade- que agregam valor à maioria dos produtos
quadas para o sucesso organizacional. e serviços são aplicações de conhecimen-
to: know-how técnico, projeto do produto,
Felizmente, as empresas parecem se dar
conta de que somente podem alcançar e estratégias de marketing, entendimento
exercer suas competências organizacionais do cliente, criatividade pessoal e inovação
com base nas competências individuais de (CHIAVENATO, 2009).
seus participantes. E como desenvolver tais
competências individuais?
210/270 Unidade 7 • Gestão de Competências e do Conhecimento
1. Gestão de Competências da como gestão por competências ou ges-
tão de competências (CHIAVENATO, 2009).
O tradicional foco em cargos e funções na
A gestão de competências demanda uma
gestão das pessoas vem dando lugar a uma
nova maneira de compor a estrutura orga-
nova abordagem que destaca a tendência
nizacional da empresa, totalmente diferen-
em concentrar-se nas competências das
te da estrutura convencional e tradicional.
pessoas. A gestão de pessoas precisa re-
O que também implica em um contexto or-
pensar décadas de consolidação de seus
ganizacional e cultural diferente.
processos fundamentais ou subsistemas,
como recrutar, selecionar, aplicar, avaliar, Não é possível pensar em gestão de compe-
treinar, desenvolver, remunerar e incentivar tências com base nos desenhos de cargos e
as pessoas. departamentos isolados, estáveis e definiti-
vos. Muito pelo contrário, esse ambiente de
Tudo isso era feito considerando os tradicio-
gestão de pessoas deve basear-se em pes-
nais requisitos dos cargos ocupados, e, ago-
soas e equipes multifuncionais integradas,
ra, precisa para deslocar-se para as habili-
maleáveis e flexíveis dotadas de competên-
dades e competências – importantes para
cias e habilidades.
a organização – que as pessoas possuam e
ofereçam. Esta nova abordagem é conheci-
211/270 Unidade 7 • Gestão de Competências e do Conhecimento
As mudanças são impactantes, pois, para a gestão de competências, a cultura organizacional
passará a ser muito mais participativa, democrática, envolvente e focada na excelência e em
resultados. Em outra frente, o velho estilo de gestão parte do autocrático comando do gerente
para uma condução de pessoas por meio da liderança renovadora e impulsionadora e do coa-
ching apoiador.
Link
Segundo o site Endeavor Brasil:
A gestão por competências parte do entendimento de que não basta o mero levantamento de
necessidades de treinamento, porque é preciso desenvolver uma visão mais ampla das necessi-
dades do negócio e como as pessoas poderão contribuir adicionando valor à empresa (CHIAVE-
NATO, 2009).
Para o negócio, são necessárias competências da empresa, e, para a empresa, são necessárias
competências das pessoas. O que nos leva à ideia de que existam diferentes tipos de competên-
cia, normalmente apresentadas pelos pesquisadores como competências essenciais da orga-
nização. Essenciais (conhecidas como core competences) são as competências que a organização
reúne e integra para realizar seus negócios. Elas que definem e personalizam cada organização e
213/270 Unidade 7 • Gestão de Competências e do Conhecimento
constituem suas vantagens competitivas no exemplo, marketing precisa reunir com-
mundo de negócios. petências para lidar com o mercado, com
As competências essenciais, segundo clientes, concorrentes, desenvolver novos
Prahalad e Hamel (1998) devem apresentar produtos e serviços etc.
algumas características indispensáveis, tais Por seu lado, se as competências funcionais
como: precisam ser vitais para o sucesso estão relacionadas às unidades organiza-
do negócio da organização; configurar um cionais, estas são conduzidas por profissio-
conjunto de características próprias, únicas nais, dos quais se esperam competências
e exclusivas, como cultura, conhecimentos, gerenciais: cada gerente ou executivo da
estilo de gestão e também precisam ser di- organização precisa reunir certas compe-
fíceis de copiar ou imitar graças às caracte- tências a fim de assumir a responsabilida-
rísticas individuais da organização. de pela condução das pessoas, assimilan-
As competências essenciais da organização do, desenvolvendo e praticando conceitos
precisam se desdobrar em competências como liderança, motivação, comunicação,
funcionais para cada unidade ou departa- trabalho de equipes etc.
mento da organização, pois estas devem E por fim, já que mencionamos os profissio-
reunir e integrar essas competências para nais da organização, chegamos às compe-
desenvolver suas atividades com êxito. Por tências individuais: cada pessoa deve reunir
214/270 Unidade 7 • Gestão de Competências e do Conhecimento
e integrá-las para realizar seu trabalho com Habilidade: é o saber fazer. O conhecimen-
sucesso. to precisa ser aplicado, colocado em práti-
Para Chiavenato (2009) as competências ca, transformado em resultado concreto por
individuais estão relacionadas com a apren- meio das ações das pessoas. O conhecimen-
dizagem, solução de problemas, relaciona- to deve proporcionar as habilidades para fa-
mento interpessoal, facilidade em traba- zer, realizar, solucionar os problemas e gerar
lhar em equipes, entre outras, e resultam da inovação. A habilidade significa a capacida-
conjugação de quatro fatores, indicados a de de realizar e executar de forma bem feita
seguir: a atividade sobre a qual se agregou conhe-
cimento. Todavia, somente a habilidade não
Conhecimento: é o saber. É incorporado por é suficiente para garantir o desempenho, é
meio da aprendizagem. Conhecimento sig- preciso que haja oportunidade para atuar,
nifica aprender a aprender continuamente, incentivo e apoio no local de trabalho para
com o objetivo de sempre crescer individu- fazer o que se aprendeu e da maneira como
almente. O conhecimento é a maneira pela foi aprendido.
qual cada um de nós armazena, organiza,
estrutura e utiliza informações a respeito de Julgamento: é o saber analisar, ponderar e
determinada área ou campo de atividade. julgar. O conhecimento e a habilidade de-
vem ser utilizados adequadamente. O julga-
215/270 Unidade 7 • Gestão de Competências e do Conhecimento
mento define o que, como, quando e onde queridas para levar adiante determinadas
aplicar melhor o conhecimento e a habili- missões cada vez mais complexas.
dade para alcançar os melhores resultados. Por essa razão, é importante desenvolver
Julgar é discernir e identificar um sentido novas competências que sejam relevantes
de oportunidade, escolhendo determinado para o sucesso do negócio da empresa, com
curso de ação. Portanto, julgar envolve ra- o cuidado para investir em treinamento que
ciocínio, intuição, perspicácia e visão ante- proporcione o devido retorno para as ne-
cipada dos eventos. cessidades reais da organização.
Atitude: é o saber fazer acontecer. É o com- A gestão por competências contribui exa-
portamento proativo e empreendedor que tamente neste ponto: ela vai além de um
enfrenta desafios, obstáculos, dificuldades, programa sistematizado e desenvolvido
resistências e faz as coisas acontecerem, para definir perfis profissionais, possibili-
utilizando exatamente os seus conheci- tando maior produtividade e adequação ao
mentos, habilidade e julgamento. negócio, identificando potenciais de exce-
A pessoa dotada de um elevado perfil de lência e possíveis aspectos de carência. A
competências demonstra, no entendimen- gestão por competências poderá suprir la-
to de Chiavenato (2009), as qualidades re- cunas e agregar conhecimento, tendo por
226/270
Considerações Finais
229/270
Questão 1
1. A gestão do conhecimento é um amplo processo que envolve: memória
organizacional, mapeamento, integração e disseminação do conhecimento.
Já o conhecimento depende da:
a) Aula.
b) Inteligência.
c) Concorrência.
d) Competência.
e) Aprendizagem.
230/270
Questão 2
2. É incorporado por meio da aprendizagem. Aprender a aprender conti-
nuamente. Constitui a maneira pela qual as pessoas armazenam, organi-
zam, estruturam e utilizam informações a respeito de determinada área
ou campo de atividade.
Referimo-nos a:
a) Cultura.
b) Atitude.
c) Habilidade.
d) Julgamento.
e) Conhecimento.
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Questão 3
3. A vantagem competitiva de uma organização somente é sustentável por
meio do que ela sabe, como ela consegue utilizar aquilo que sabe e tam-
bém pela:
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Questão 4
4. Definem e personalizam cada organização e constituem suas vantagens
competitivas em um mundo de negócios concorrente e dinâmico. São as
competências que a organização reúne para realizar seus negócios, tam-
bém conhecidas como:
a) Níveis de competências.
b) Competências técnicas.
c) Competências individuais.
d) Competências pessoais e interpessoais.
e) Competências essenciais da organização.
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Questão 5
5. Observe a seguinte afirmação: “Quanto mais as empresas dominam o
_______________, maior a sua vantagem competitiva, pois os aspec-
tos ______________ que agregam valor à maioria dos produtos e ser-
viços são baseados em conhecimento, como know-how técnico, projeto
do produto, _______________ de marketing, entendimento do cliente,
_______________ e inovação. ”
234/270
Gabarito
1. Resposta: E. que ela sabe, como ela consegue utilizar
aquilo que sabe e a rapidez com que apren-
A gestão do conhecimento é um amplo pro- de algo novo.
cesso que envolve: memória organizacional,
mapeamento, integração e disseminação 4. Resposta: E.
do conhecimento. O conhecimento depen-
de da aprendizagem. As competências que a organização reúne
para realizar seus negócios, também co-
2. Resposta: E. nhecidas como competências essenciais da
organização.
Conhecimento constitui a maneira pela qual
as pessoas armazenam, organizam, estru- 5. Resposta: C.
turam e utilizam informações a respeito de
determinada área ou campo de atividade. Quanto mais as empresas dominam o co-
nhecimento, maior a sua vantagem com-
3. Resposta: B. petitiva, pois os aspectos intangíveis que
agregam valor à maioria dos produtos e
A vantagem competitiva de uma organ- serviços são baseados em conhecimento,
ização somente é sustentável por meio do como know-how técnico, projeto do produ-
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Gabarito
to, estratégias de marketing, entendimento
do cliente, criatividade e inovação.
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Unidade 8
Educação Corporativa e Educação à Distância
Objetivos
237/270
Introdução
Em rigor, sabemos que vários programas educacionais nas empresas sempre existiram, normal-
mente eles eram voltados aos níveis gerenciais e à alta administração. Para a maioria dos funcio-
nários, mais operacionais, havia programas de treinamento pontuais (EBOLI, 2014).
Estes conteúdos podem ser vídeos, áudios, PDFs, arquivos em geral, anima-
ções, links externos, páginas HTML, pacotes SCORM (padrão de conteúdo
e-learning) etc.
Algumas plataformas contam com recursos de criação de conteúdo também.
Isso significa, uma ferramenta que permite ao usuário criar conteúdo rico, com
imagens, vídeos, texto, sem necessitar de conhecimentos mais avançados.
COELHO, B. O que é LMS? O guia completo sobre plataformas EaD. Disponível em: <https://impulse.
net.br/lms-plataforma-ead/>. Acesso em: 20 jul. 2017.
258/270
Considerações Finais
• As organizações estão migrando do tradicional T&D para a educação cor-
porativa para proporcionar e atualizar competências.
• A educação corporativa valoriza o conceito de gestão do conhecimento cor-
porativo, em que a organização procura criar, identificar, integrar, recuperar,
compartilhar e utilizar o conhecimento a respeito do seu negócio, seus pro-
dutos e serviços, processos e métodos de trabalho etc.
• A evolução da educação corporativa nas empresas foi influenciada forte-
mente pelo desenvolvimento das possibilidades de educação à distância
(EaD).
• A viabilização da educação corporativa e da EaD dependerão do investi-
mento em tecnologia, e uma das alternativas tecnológicas é a adoção de um
LMS (Learning Management System) um sistema de gestão de aprendizagem.
259/270
Referências
BORBA, M. DE C.; MALHEIROS, A. P. DOS S.; AMARAL, R. B. Educação a distância on-line. 4. ed.
Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
BORGES-ANDRADE, J. E.; ABBAD, G. DA S.; MOURÃO, L. Treinamento, desenvolvimento e ed-
ucação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
CHIAVENATO, I. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar tal-
entos na empresa. 7. ed. Barueri: Manole, 2009.
EBOLI, M. Educação corporativa: muitos olhares. São Paulo: Atlas, 2014.
KNOWLES, M.; HOLTON III, E.; SWANSON, R. Aprendizagem de resultados - uma abordagem
prática para aumentar a efetividade da educação corporativa. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
MACHADO, D. P.; MORAES, M. G. DE S. Educação a distância: fundamentos, tecnologias, estru-
tura e processo de ensino e aprendizagem. São Paulo: Érica, 2015.
MATTAR, J. Guia de educação a distância. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
MESQUITA, D.; PIVA JR, D.; GARA, E. B. M. Ambiente virtual de aprendizagem: conceitos, normas,
procedimentos e práticas pedagógicas no ensino a distância. São Paulo: Érica, 2014.
Aula 8 - Tema: Educação Corporativa e Educa- Aula 8 - Tema: Educação Corporativa e Educa-
ção a Distância. Bloco I ção a Distância. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/964e6790e41d5de8752e889a19c3573a>. 0489f26867e31145c95a22300d59202e>.
262/270
Questão 1
1. Analise a conceituação da Profa. Marisa Eboli: “Educação _____________
é um sistema de formação de pessoas pautado por uma gestão de pessoas
com base em _____________, devendo, portanto, instalar e desenvolver
nos colaboradores as competências consideradas _____________ para a
viabilização das estratégias de negócio, promovendo um processo de apren-
dizagem _____________ e permanente vinculado aos propósitos, valores,
objetivos e metas empresariais”.
263/270
Questão 2
2. Analise a conceituação sobre educação à distância: “Aprendizado
_____________ que ocorre normalmente em um lugar diferente do local
de ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e de instrução,
comunicação por meio de várias _____________ e disposições organiza-
cionais especiais. Possibilita que as pessoas tenham condições eficientes e
eficazes de compartilhar o _____________, sem a necessidade da palavra
impressa e da presença _____________.”
264/270
Questão 3
3. Analise a conceituação sobre sistema de gestão da aprendizagem
(LMS): “É uma plataforma que pode ser usada para _____________ a
administração, o desenvolvimento e a oferta de todos os programas de
_____________ de uma empresa. Os LMS podem dar aos funcionários,
gerentes e instrutores a capacidade de _____________, oferecer e acom-
panhar atividades de _____________.”
265/270
Questão 4
4. Observe a seguinte afirmação sobre o uso de sistema de gestão da apren-
dizagem (LMS). “Para potencializar a sua _____________, um LMS deve
ser _____________ ao sistema de gestão de talentos. As interfaces entre
eles fornecerão informações básicas sobre o funcionário, como unidade
de negócio, localização geográfica e cargo. Também são armazenadas no
LMS _____________ sobre quais disciplinas foram concluídas pelo aluno
e quais ele está _____________ a fazer.”
266/270
Questão 5
5. De modo geral, a missão de uma universidade corporativa consiste em
formar e desenvolver os talentos na gestão dos negócios e também promo-
ver a gestão do conhecimento organizacional (geração, assimilação, difu-
são e aplicação). Como se dá o desenvolvimento dessa gestão?
267/270
Gabarito
1. Resposta: D. por meio de várias TECNOLOGIAS e dispo-
sições organizacionais especiais. Possibilita
Educação CORPORATIVA é um sistema de que as pessoas tenham condições eficientes
formação de pessoas pautado por uma ges- e eficazes de compartilhar o CONHECIMEN-
tão de pessoas com base em COMPETÊN- TO, sem a necessidade da palavra impressa
CIAS, devendo, portanto, instalar e desen- e da presença FÍSICA.
volver nos colaboradores as competências
consideradas CRÍTICAS para a viabilização 3. Resposta: E.
das estratégias de negócio, promovendo
um processo de aprendizagem ATIVO e per- Sistema de gestão da aprendizagem (LMS)
manente vinculado aos propósitos, valores, é uma plataforma que pode ser usada para
objetivos e metas empresariais. AUTOMATIZAR a administração, o desen-
volvimento e a oferta de todos os progra-
2. Resposta: D. mas de TREINAMENTO de uma empresa. Os
LMS podem dar aos funcionários, geren-
Aprendizado PLANEJADO que ocorre nor- tes e instrutores a capacidade de GEREN-
malmente em um lugar diferente do local de CIAR, oferecer e acompanhar atividades de
ensino, exigindo técnicas especiais de cria- APRENDIZAGEM.
ção do curso e de instrução, comunicação
268/270
Gabarito
4. Resposta: B. cional (geração, assimilação, difusão e apli-
cação) por meio de um processo de apren-
Para potencializar a sua EFICÁCIA, um LMS dizagem ativa e contínua.
deve ser INTEGRADO ao sistema de gestão
de talentos. As interfaces entre eles forne-
cerão informações básicas sobre o funcio-
nário, como unidade de negócio, localiza-
ção geográfica e cargo. Também são arma-
zenadas no LMS INFORMAÇÕES sobre quais
disciplinas foram concluídas pelo aluno e
quais ele está APTO a fazer.
5. Resposta: C.
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