Jhully Ppa-2 (Corrigido)
Jhully Ppa-2 (Corrigido)
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CURSO DE PEDAGOGIA
Belém-Pará
2019-1
Bruna Carla da Silva Miranda Meireles
Belém-Pará
2019-1
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I - INTRODUÇÃO
II – HIPÓTESE
V – JUSTIFICATIVA
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VI – REFERENCIAL TEÓRICO
Educar é uma tarefa que exige muito, principalmente, hoje, onde ele é
multitarefas, se quiser que sua sala de aula tenha sucesso, tornando o seu trabalho
ainda mais minucioso, podendo assim caracterizar a educação como um grande
desafio para o educador pois deve saber lidar com todas as situações, utilizar os
conhecimentos dos alunos todos os dias em sala de aula sendo criativo, para que eles
estejam motivados para participar das aulas e não abandonar a escola como uma
grande parte da Educação de Jovens e Adultos (EJA) acaba fazendo.
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O diálogo também era uma questão importante sinalizada por Freire. Para ele
essa era a melhor forma de guiar as relações de ensino aprendizagem, pois possibilita
que os homens atuem como sujeitos na sociedade onde vivem. Em suas palavras:
A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco
pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os
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Vimos que Paulo Freire expressa que a escola deve ser um lugar de trabalho,
de ensino, de aprendizagem. Um lugar em que a convivência permita estar
continuamente se superando, porque a escola é o espaço privilegiado para pensar.
Ele que sempre acreditou na capacidade criadora dos homens e mulheres, e
pensando assim é que apresenta a escola como instância da sociedade. Paulo Freire
diz que “não é a educação que forma a sociedade de uma determinada maneira,
senão que esta, tendo-se formado a si mesma de uma certa forma, estabelece a
educação que está de acordo com os valores que guiam essa sociedade” (1975, p.
30). Reconhece a presença do oprimido e do opressor, ao que convida-nos a essa
libertação, inicialmente pela libertação do opressor que reside em cada um, para então
conseguirmos pela marcha popular libertar todos os homens. 7
O aluno adulto não pode ser tratado como uma criança cuja história de vida
apenas começa. Ele quer ver aplicação imediata do que está aprendendo. Ao
mesmo tempo, apresenta- se temeroso, sente- se ameaçado, precisa ser
estimulado, criar auto estima pois a sua “ignorância’ lhe traz tensão, angustia,
complexo de inferioridade. Muitas vezes tem vergonha de falar de si, de sua
moradia, de sua experiência frustrada na infância, principalmente em relação
à escola (GADOTTI, 2007, p. 39).
Assim, teríamos alfabetizar e letrar como duas ações distintas, mas não
inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar
a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de
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modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.
GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. 2ª ed.; São Paulo: Scipione, 1991