NBR 15877 - Pintur A Industrial - Ensaio de Aderência Tração PDF

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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 15877
Primeira edição
19.10.2010
Válida a partir de
19.11.2010

Pintura industrial — Ensaio de aderência


por tração
Industrial coatings — Pull-off adhesion test

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978-85-07- 02278-7
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R Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
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O reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
E escrito da ABNT.
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iv Tel.: + 55 21 3974-2300
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c Fax: + 55 21 3974-2346
x [email protected]
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................. .................................. .................................. ............................... 1
2 Referências normativas .............................. .................................. .................................. ...1
3 Termos e definições .............................. .................................. .................................. ......... 1
4 Requisitos ............................. .................................. .................................. .......................... 1
4.1 Resumo do ensaio ................................ .................................. .................................. ......... 1
4.2 Importância do uso ............................... .................................. .................................. ......... 2
4.3 Área de ensaio .................................. ................................. .................................. ............... 2
4.4 Peça de ensaio – Pino (dolly) ............................................................................................2
4.5 Adesivo ................................. .................................. .................................. .......................... 2
4.6 Temperatura e umidade relativa do ar.............................. ................................. ............... 3
5 Ensaio............................... .................................. ................................. ................................ 3
5.1 Dispositivo de ensaio............................................. .................................. .......................... 3
5.2 Procedimento ............................. .................................. .................................. .................... 3
6 Resultados .................................. .................................. .................................. .................... 4
7 Relatório do ensaio ............................... .................................. .................................. ......... 5
Anexo A (normativo) Dispositivos.......................................................................................................7
A.1 Dispositivo de acionamento manual ................................ ................................. ............... 7
A.1.1 Procedimento ............................. .................................. .................................. .................... 7
A.2 Dispositivo de acionamento pneumático............................................... .......................... 8
A.2.1 Procedimento ............................. .................................. .................................. .................... 9
A.3 Dispositivo de acionamento hidráulico...................................... .................................. ....9
1
-3 A.3.1 Procedimento ............................. .................................. .................................. .................. 10
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0 Figuras
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.0 Figura A.1 – Fotografia do dispositivo de acionamento manual ................................ .................... 7
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- Figura A.2 – Fotografia do dispositivo de acionamento pneumático.............................................8
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I Figura A.3 – Fotografia do dispositivo para ensaio hidráulico – Tipo C ................................ ........ 9
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15877 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Corrosão (ABNT/CB-43), pela Comissão
de Estudo de Pintura Industrial (CE-43:000.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 01, de 14.01.2010 a 15.03.2010, com o número de Projeto 43:000.02-022.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This Standard describes the laboratory and field methods to evaluate the pull-off resistance or adhesion
of a coating applied to rigid substrates. Determines the greatest perpendicular force (in tension) that a
surface area can bear before it occurs or not the pull-off of a coating under a prescribed force, qualifies
and quantifies the failure according to its nature, if it is cohesive or adhesive.

1 The results shall be evaluated according to the test device used and shall not be compared, being
-3
6 necessary to refer to the type of test device used to record the test results.
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NORMABRASILEIRA ABNTNBR15877:2010

Pintura industrial — Ensaio de aderência por tração

1 Escopo
Esta Norma prescreve os métodos de ensaio de laboratório e campo para se avaliar a resistência ao
arrancamento ou aderência de um revestimento aplicado em substratos rígidos. Determina a maior for-
ça normal (tensão) que uma área de superfície poderá suportar antes que ocorra o arrancamento ou
não de uma camada de revestimento sob uma força prescrita, qualifica e quantifica a falha de acordo
com a sua natureza, se coesiva ou adesiva.
Os resultados obtidos devem ser avaliados de acordo com o dispositivo de ensaio utilizado e não de-
vem ser comparados, sendo indispensável ser referenciado o tipo de dispositivo de ensaio utilizado
para efetuar o registro dos resultados.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15156, Pintura industrial – Terminologia
ISO 4624, Paints and varnish – Pull-off test adhesion
ANSI N 512, Protective coatings (paints) for the nuclear industry
1
-3 ASTM D 4541, Standard test method for pull-off strength of coatings using portable adhesion testers
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0 3 Termos e definições
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Para efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15156.
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4 Requisitos
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B 4.1 Resumo do ensaio
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O O ensaio de arrancamento (pull-off test) geral é executado prendendo-se uma peça de ensaio (pino,
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T dolly) perpendicular à superfície do revestimento com um adesivo. Após a cura do adesivo, odispositivo
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P de tração do aparelho é conectado à peça de ensaio ealinhado para aplicar tensão perpendicularmente
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o à superfície sob ensaio. A força aplicada à peça de ensaio é, então, gradativamente aumentada
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c e monitorada até que uma placa de material asesuperfície
desprenda, ou um determinado valor
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Quando uma placa de material é desprendida, exposta representa o plano de seja atingido.
resistência
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limitativa no sistema. A natureza da falha é qualificada de acordo com o percentual de falhas adesivas
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e coesivas, e as interfaces e camadas reais envolvidas. A resistência ao arrancamento é calculada
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p com base na carga máxima indicada, nos dados de calibração do instrumento e na área de superfície
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l srcinal submetida à tensão.Os resultados da resistência ao arrancamento obtidos usando-se diferentes
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m dispositivos podem divergir, pois os resultados dependem de parâmetros instrumentais (ver Anexo A).
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4.2 Importância do uso


Esse método de ensaio serve como um meio para se realizarem, de maneira uniforme, a preparação
e o ensaio de superfícies revestidas e a avaliação e o registro dos resultados. O método de ensaio é
aplicável a qualquer aparelho portátil em conformidade com os requisitos básicos para a determinação
da resistência ao arrancamento de um revestimento.
O comprador ou especificador deve designar um método de ensaio específico, ou seja, A.1, A.2 e A.3,
ao se referir a esta Norma. Sendo assim, recomenda-se que o tipo de aparelho e o substrato sejam
mutuamente acordados entre as partes interessadas.

4.3 Área de ensaio


4.3.1 A seleção dos locais de revestimento a serem preparados para o ensaio (área de ensaio) de-
pende dos objetivos e dos acordos entre as partes contratantes para sua execução.
4.3.2 A área de ensaio é caracterizada por no mínimo três pinosdollies
( ) aderidos, e sua superfície
deve ser plana, rígida e grande o suficiente para acomodar o número especificado de ensaios e su-
portar uma força contrária.
4.3.3 O espaçamento entre cada pino (dolly) deve ser suficiente paraacomodar o dispositivo de tração.
4.3.4 Devem ser relatadas a composição e a espessura do substrato para análises subseqüentes
ou comparações interlaboratoriais, pois a rigidez do substrato, apesar de não ser uma variável deste
nem controlável em medição de campo, afeta os resultados do ensaio.
4.3.5 As áreas selecionadas para a execução do ensaio devem ser limpas de tal forma que não
deixem qualquer resíduo ou afetem a integridade do revestimento ou do esquema de pintura aplicado.

1
4.3.6 Deve-se efetuar um leve lixamento com lixa 400 para “quebra de brilho” e o pó removido.
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0 4.4 Peça de ensaio – Pino (dolly)
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0 4.4.1 A superfície deescova
contatomacia. ( dollyo) contato
do pinoEvitar com o adesivo deve ser limpa porpara
jateamento abrasivo
0 e o pó removido com com a superfície do pino não contaminá-lo,
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devendo o pino ser utilizado no máximo até 24 h após a limpeza para melhores resultados.
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I 4.4.2 No entorno da peça de ensaio, a ocorrência de riscos viola o critério de ensaio, fundamentado
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I na condição de integridade do revestimento ou esquema de pintura aplicado.
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B 4.4.3 Deve-se ter extremo cuidado em efetuar algum tipo ou ocorrência de risco, para se impedir
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qualquer tipo de microfissuração do revestimento ou esquema de pintura aplicado. Estas fissuras
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L podem ocasionar a redução dos valores de aderência. Caso isso seja necessário ou ocorra, deve ser
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T claramente registrado nos resultados obtidos.
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o 4.5 Adesivo
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c 4.5.1 O adesivo deve ser compatível com o revestimento em ensaio e a sua resistência à tração não
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pode ser inferior ao valor de tração especificado para o ensaio.
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r 4.5.2 O adesivo deve ser preparado conforme as recomendações do fabricante.
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p 4.5.3 O adesivo deve ser aplicado em toda a área da face plana da peça de ensaio, conforme a re-
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comendação do fabricante para a sua aplicação.
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4.5.4 A peça de ensaio deve ser posicionada nolocal especificado para a execução do ensaio, deven-
do ser removido cuidadosamente o excesso do adesivo do entorno da peça de ensaio.
4.5.5 O movimento de torção da peça de ensaio deve ser evitado, de modo a precaver a formação
de possíveis falhas (bolhas ou porosidade), prevenindo a descontinuidade.

4.5.6 A partir do recomendado pelo fabricante e de acordo com as condições ambientais previstas,
deve-se observar criteriosamente o tempo de endurecimento e a cura do adesivo.
4.5.7 É conveniente que entre o tempo de endurecimento e a cura do adesivo se mantenha uma
pressão constante na peça de ensaio. Sistemas de abraçadeiras, magnéticas ou mecânicas, são mais
indicados. Quanto à utilização de fitas adesivas ou similares, deve ser cuidadosamente garantido que
estas não apresentem qualquer distensão ou afrouxamento que possa proporcionar formação de bo-
lhas ou porosidade na interface entre a peça de ensaio e o local de execução do ensaio, bem como
impedir seu deslocamento.
4.6 Temperatura e umidade relativa do ar
A temperatura e a umidade relativa do ar devem ser registradas durante o período de ocorrência
do ensaio.

5 Ensaio
5.1 Dispositivo de ensaio
Pode ser de acionamento manual, pneumático ou hidráulico, conforme descrito em A.1, A.2 e A.3.

5.2 Procedimento
1
-3
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5.2.1 Selecionar o dispositivo de ensaio e uma peça de ensaio, compatíveis com a faixa de abran-
3
0 gência de valores de resultados previstos para a execução.
/0
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.1
0 5.2.2 Emrecomendações
condições normais, medições previstas
de faixa intermediária sãodomais indicadas, adevendo obe-
0 decer às de operações pelo fabricante equipamento ser utilizado
.0
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no ensaio de aderência.
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5.2.3 Caso seja necessário o uso de um anel de distribuição de forças ou outro dispositivo similar,
E colocá-lo concentricamente em torno da peça de ensaio, na superfície com revestimento ou esquema
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S de pintura aplicado.
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5.2.4 Conectar cuidadosamente a garra central do dispositivo à peça de ensaio, sem que ocorra
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L o impacto na amostra.
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5.2.5 Conectar o dispositivo ao respectivo mecanismo de controle, caso seja necessário. Caso a su-
- perfície não seja horizontal, deve-se apoiar o dispositivo de forma que seu peso não exerça força na
o
iv peça de ensaio.
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o
e 5.2.6 Alinhar a peça de ensaio conforme as instruções do fabricante, colocando o indicador de força
s
u na posição “zero”. O alinhamento adequado é indispensável e seu procedimento deve ser registrado.
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a
r
p 5.2.7 Aumentar de forma suave, contínua e progressiva a carga para a peça de ensaio, utilizando
a
p
l uma taxa inferior a 1 MPa/s (150 psi/s), de modo que a ruptura ocorra ou a tensão máxima seja atin-
m gida em até 100 s.
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5.2.8 Registrar a força máxima atingida no momento da ocorrência da ruptura ou a força máxima
aplicada.
5.2.9 Em caso de ruptura, identificar e segregar a peça de ensaio para quantificação e qualificação
da falha ocorrida.

5.2.10 Registrar
de aplicação qualquer
de força etc. desvio de procedimento, tais como possível desalinhamento, oscilação

6 Resultados
6.1 Conforme instrução do fabricante, utilizar os fatores de calibração do equipamento para conver-
são da força indicada em cada ensaio, na força real aplicada.
6.2 Utilizar a tabela de calibração fornecida pelo fabricante ou efetuar o cálculo da tensão de arran-
camento aplicada a cada amostra de revestimento ou esquema de pintura aplicado conforme:
2
X = 4F πd

onde
X é a tensão obtida no momento do arrancamento ou a maior tensão atingida nessa tentativa,
expressa em megapascals (MPa);
F é a força real de tração aplicada na peça de ensaio;
d é o diâmetro da peça de ensaio, expresso em milímetros (mm) ou polegadas (pol).
6.3 Para todos os ensaios até o arrancamento, calcular o percentual de falhas adesivas e coesivas
1 de acordo com suas respectivas áreas e localizações no sistema de ensaio, constituído das camadas
-3
6
3 de revestimento ou esquema de pintura aplicado e o adesivo. Um esquema conveniente que descreve
0
/0 o sistema de ensaio e a ocorrência de falhas como um todo está discriminado conforme Figura 1.
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c Figura 1 – Desenho esquemático para interpretação de resultados
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o
s
u A descrição do ensaio deve seguir o prescrito em 6.3.1 a 6.3.2.
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a
r
p 6.3.1 Descrever o corpo-de-prova como o substrato A, no qual as sucessivas camadas de revesti-
a
p
l mento ou demãos de tinta descritas como B, C, D etc. foramaplicadas, incluindo em seguida a camada
m referente ao adesivo, descrita como Y, que prende ao dispositivo de ensaio, descrito como Z.
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6.3.2 Caso seja observada a falha, devem ser descritas inicialmente as falhas coesivas nas camadas
(A, B, C etc.) e o percentual de cada uma. Em seguida efetuar o mesmo procedimento em relação às
falhas adesivas entre as camadas de revestimento ou demão de tinta (A/B, B/C, C/D etc.) e o percen-
tual de cada uma.
6.4 Quando um resultado for muito diferente dos demais, pode ser evidenciada a ocorrência de al-
gum tipo de erro de registro ou cálculo e este tem que ser verificado.
6.5 Caso isso não ocorra, examinar as circunstâncias experimentais em torno do ensaio. Caso ve-
nha a ser atribuído um resultado irregular a uma causa experimental, descartá-lo da análise. Não
desprezá-lo, se existirem motivos não estatísticos válidos ou que seja um valor estatístico atípico.
6.6 São considerados como motivos não estatísticos válidos para eliminação de resultados:
— o alinhamento do aparelho quando não encontrar-se perpendicular à superfície;
— a má definição da área submetida à tensão, devido à aplicação inadequada do adesivo;
— linhas e limites de cola mal definidos;
— descontinuidades no adesivo causadas por vazios ou inclusões;
— superfícies preparadas de forma indevida;
— deslizamento ou torção da peça de ensaio durante a cura inicial;
6.7 Para fraturas prematuras causadas por amostras arranhadas ou riscadas, desconsiderar qual-
quer ensaio em que a falha da cola represente mais de 50 % da área. Caso o critério de aceitação/
rejeição esteja sendo utilizado e ocorra uma falha da cola a uma resistência de arrancamento superior
1
ao critério, registrar o resultado como “aprovado” com uma resistência ao arrancamento maior que
-3 o valor especificado.
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0 7 Relatório do ensaio
.0
3
3 Os resultados devem ser registrados em relatório com as seguintes informações:
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I a) descrição resumida da natureza geraldo ensaio, incluindo se foi efetuado como ensaio de campo
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I ou de laboratório, além do tipo de revestimento ou esquema de pintura aplicado;
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B b) temperatura, umidade relativado ar e qualquer dado relevante emrelação às condições ambientais
O
E existentes durante o período de execução do ensaio;
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O
R c) descrição do tipo de equipamento utilizado, incluindo marca, modelo, tipo e certificado de calibração;
T
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-
o d) descrição da peça de ensaio e anéis de distribuição de forças;
iv
s
lu
c e) descrição do procedimento deensaio, inserindo as informações relativas aotipo de produto utili-
x
o
e zado em cada camada de revestimento ou demão de tinta, do substrato (espessura, tipo, orienta-
s
u ção etc.) e do adesivo utilizado para execução do ensaio;
a
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r
p f) resultados do ensaio;
a
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p
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m g) local, data e dados completos de identificação do responsável pela execução do ensaio;
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h) para ensaios de aceitação/rejeição, informar a tensão aplicada juntamente com o resultado


encontrado;
i) para ensaios até o arrancamento, registrar todos os valores calculados conforme descrito em 6.2,
bem como a natureza e a localização das falhas conforme descrito em 6.3, ou,caso seja necessário,
apenas a resistência média, registrando-a junto com as estatísticas;
j) em situaçõesde correção de resultados ouomissão dealguns valores, indicar os critérios utilizados;
k) para qualquer ensaio onde tenham sido detectadas divergências, indicá-las colocando umanota
de rodapé posicionada ao lado de cada ponto de dado afetado e em um campo de observação
indicando os locais onde essas notas foram inseridas;
l) descrever qualquer outro desvio imprevisto em relação ao procedimento.

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Anexo A
(normativo)

Dispositivos

A.1 Dispositivo de acionamento manual


Trata-se de um dispositivo portátil para ensaio de alinhamento fixo de acionamento manual.
Os dados de precisão da Figura 1 foram obtidos usando-se o dispositivo ilustrado na Figura A.1.

1
Figura A.1 – Fotografia do dispositivo de acionamento manual
-3
6
3
0 O dispositivo para ensaio é composto de corpos-de-prova de alumínio removíveis com uma base cônica
/0 plana com diâmetro de 20 mm numa extremidade para fixação norevestimento e, na outra extremidade,
7
6
.1 uma cabeçadedeuma
parafuso T circular com uma garra central para prender a peça de ensaio que
base tipo
0
0
.0
é afastada de tripé pela interação de um volante (ou porca), e um parafuso coaxial
3
3 conectado através de uma série de arruelascôncavas, ou molas em modelos mais avançados, que age
-
O
como um alívio de torção e uma mola que desloca um indicador de arraste em relação a uma escala.
R
I
E
L
I A força é indicada pela medição do deslocamento máximo da mola quando submetida à carga. Convém
S
A que se tome cuidado para que o dobramento do substrato não influencie sua posição final ou a força
R
B real fornecida pelo arranjo de mola.
O
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A.1.1 Procedimento
T
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P A.1.1.1 Centralizar o anel de distribuição de forças na superfície de revestimento, de maneira con-
-
o cêntrica em relação a peça de ensaio. Girar o volante manual ou a porca do dispositivo de ensaio no
iv
s
lu
c sentido anti-horário, abaixando a garra de modo que se encaixe sob a cabeça da peça de ensaio.
x
e
o
s A.1.1.2 Alinhar ou colocar calços sob as três bases articuladas de instrumentos da base de tripéde
u
a
r
modo que o instrumento seja tracionado perpendicularmente com a superfície no anel de distribuição
a
p de forças. O anel pode ser usado em substratos flexíveis.
r
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m A.1.1.3 Eliminar a folga entre o pino (dolly) e a garra, zerando o dispositivo de ensaio.
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A.1.1.4 Segurar firmemente o instrumento com uma das mãos. Não permitir que a base se movi-
mente ou deslize durante o ensaio. Com a outra mão, girar o volante no sentido horário, usando um
movimento o mais suave e constante possível, sem trancos, não excedendo a uma taxa de tensão
de 150 psi/s (1 MPa/s). Se forem usados os modelos de 14 MPa ou 28 MPa (2 000 psi ou 4 000 psi),
o volante é substituído por uma porca que necessita de uma chave para apertá-la. A chave deve ser
usada num plano paralelo ao substrato, de modo que a peça de ensaio não seja removida por uma
força de cisalhamento ou pelo desalinhamento, invalidando, assim, os resultados. A tensão máxima
deve ser atingida em aproximadamente 100 s.
A.1.1.5 A força de tração aplicada na peça de ensaio é aumentada ao máximo ou até que ocorra
o arrancamento do sistema em seu ponto mais fraco. Quando o arrancamento ocorrer, a escala so-
frerá um ligeiro aumento, ao passo que o indicador de arraste manterá a carga aparente. A escala do
aparelho indica uma tensão aproximada diretamente em libras por polegada quadrada, mas pode ser
comparada a uma curva de calibração.
A.1.1.6 Registrar o valor mais alto atingido pela leitura ao longo do fundo do indicador de arraste.

A.2 Dispositivo de acionamento pneumático


É um dispositivo de ensaio com alinhamento automático (ver Figura A.2). Possui um sistema de medi-
ção que controla conjuntos de pistões que operam com diferentes faixas de carga e pode ser dotado
de uma fonte de pressão autônoma.

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L Figura A.2 – Fotografia do dispositivo de acionamento pneumático
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P O dispositivo de ensaio é composto de:
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iv — peça de ensaio cilíndrica ( dolly) com 12,5 mm de diâmetro e face plana numa extremidade e ros-
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lu cada (UNC 3/8-16) na outra;
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s — anel plástico delimitador do adesivo na área de ensaio;
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p — garra central roscada para prender a peça de ensaio através do centro do pistão;
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— gás pressurizado que entra no pistão através de uma mangueira flexível conectada a um contro-
lador de vazão de pressurização e um manômetro (ou sensor eletrônico); e
— pistões, disponíveis em faixas de tensão padronizadas.

A.2.1 Procedimento
A.2.1.1 Seguir os procedimentos gerais descritos na Seção 4.
A.2.1.2 Posicionar o pistão sobre a peça de ensaio presa no revestimento a ser ensaiado e prender
a peça de ensaio através da garra central. Deixar uma folga de no mínimo 1,6 mm entre o pistão e
a parte inferior da garra, de modo que o selo possa sair o suficiente para alinhar-se quando press
urizado.
A.2.1.3 Efetuar as ligações pneumáticas apropriadas e abrir a válvula 1/4 de uma volta.
A.2.1.4 Zerar o sistema de medição de pressão.
A.2.1.5 Pressionar o botão para controlar a vazão de gás para o pistão e efetuar o ajuste final da
válvula, de modo que a taxa de tensão não ultrapasse 1 MPa/s (150 psi/s), mas atinja seu valor máximo
em 100 s.
A.2.1.6 Registrar tanto a pressão máxima atingida quanto o pistão específico. A conversão para
tensão do revestimento para pino de 12,5 mm encontra-se na tabela fornecida para cada pistão.

A.3 Dispositivo de acionamento hidráulico


Trata-se de um dispositivo para ensaio de alinhamento automático, conforme mostrado na Figura A.3.

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c Figura A.3 – Fotografia do di spositivo para ensaio hidráulico – Tipo C
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O dispositivo de ensaio é composto de:
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— peças de ensaio com diâmetros de 20 mm a 50 mm, respectivamente;
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— atuador hidráulico por meio do qual a carga é aplicada à peça de ensaio;
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— manômetro e uma bomba hidráulica;


— cabeças das peças de ensaios esféricas e de alinhamento automático.

A.3.1 Procedimento
a) seguir os procedimentos gerais descritos na Seção 4;
b) certificar-se de que a válvula dealívio de pressão na bomba esteja completamente aberta e o
manômetro zerado.Empurrar a alavanca do atuadorcompletamente para baixo noconjunto atuador;
c) colocar o conjunto atuador sobre a cabeça da peça de ensaio e conectar o engate rápidoà peça
de ensaio. Fechar a válvula de alívio de pressão na bomba;
d) certificar-se de que a bomba esteja numa superfície horizontal bemapoiada. Caso seja necessário
colocar a bomba numa superfície vertical, posicionar a unidade de modo que a saída da mangueira
esteja voltada para baixo para impedir que o ar seja bombeado para dentro do atuador. Começar
a girar a manivela da bomba até que o indicador no manômetro comece a mover-se. Continuar
a bombear a uma taxa uniforme não superior a 1 MPa/s (150 psi/s) até que o atuador arranque
a peça de ensaio do revestimento;
e) imediatamente após apeça de ensaio ser arrancada,abrir a válvula de alívio de pressão na bomba
para liberar a pressão. O indicador de pressão do manômetro manterá a máxima leitura. Registrar
a pressão de arrancamento e marcar a peça de ensaio para análise qualitativa e quantitativa futura.

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