Yoga

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YO

GA
Professor Bal
Jay, Sri Ramana Maharish!
Jay, Sri Nisargadatta Maharaj!
Nirvana shatkam

Eu não sou a mente, nem o intelecto, nem o ego, nem o


pensamento, Nem sou a audição, nem o paladar, nem o
olfato, nem a visão, Nem o espaço, nem a terra, nem o fogo,
nem o vento. Minha natureza é Consciência e plenitude. Eu
sou Shiva, eu sou Shiva.

Não sou o prana, nem os cinco ventos vitais, Nem os sete


elementos do corpo, nem os cinco envoltórios, Nem a fala,
nem mãos, nem pés, nem genitais, nem o órgão de
excreção. Minha natureza é Consciência e plenitude. Eu sou
Shiva, eu sou Shiva.

Não tenho aversão nem apego, nem cobiça, nem ilusão.


Nem vaidade, nem inveja, Nem dever, nem objetivo; nem
desejo, nem libertação. Minha natureza é Consciência e
plenitude. Eu sou Shiva, eu sou Shiva.

Nem virtude nem pecado, nem prazer, nem dor, Nem


mantras, nem templos, nem Vedas, nem rituais, Nem aquele
que desfruta, nem o que é desfrutado, nem o desfrute.
Minha natureza é Consciência e plenitude. Eu sou Shiva, eu
sou Shiva.

Para mim não há morte nem medo. Não tenho casta. Não
tenho pai, nem mãe, nem irmão, nunca nasci. Nem amigo,
nem mestre, nem discípulo, nem outra vida. Minha natureza
é Consciência e plenitude. Eu sou Shiva, eu sou Shiva.

Não possuo qualidades, não tenho forma, nem limites, Sou


imutável e onipresente, não sou tocado pelos sentidos, Para
mim não existem prisões, nem a libertação. Minha natureza
é Consciência e plenitude. Eu sou Shiva, eu sou Shiva.

Adi Shankaracharya
Senhor Deus pai todo poderoso, semente de toda
existência, livra-me da fantasia de ser especial entre os
homens.

Preenche meu coração de tal forma que não haja sequer


espaço para a palavra "eu".

Assim, que cada passo dado por esses pés seja guiado pela
tua vontade, e que cada paisagem tocada por esses olhos
seja revelada na forma de tua mais pura presença.
1-O que é Yoga

“Yoga não é uma oficina de benefícios relativos. Não é o que


é bom para a flexibilidade, nem o que deixa "zen". Yoga é se
despir da carne e do sonho. Cada vez que o
sadhaka(buscador) se dedica à pergunta exterminadora de
perguntas "quem sou eu?", Aquilo que não é se dissolve,
revelando o Absoluto impessoal. Isso é Yoga.”
Atma Gita
1.1-ETIMOLOGIA

“O mundo é ilusório. Só Brahman é real. Brahman é o


mundo”
Sri Ramana Maharish

A palavra “Yoga” tem sua raiz no termo sânscrito “Yuj”,


originalmente escrito “योग", que significa “atrelar”, “unir”,
“juntar”. Esse termo surge da crença/sensação de que há
um indivíduo que, de alguma maneira, se encontra
separada de uma potência divina e busca somar-se ou
fundir-se a Ele. O que pode ser chamado de drama do
Jivatma e Paramatma; o conto do ser individual que se funde
com o ser universal, que finda na morte da identidade
egóica revelando o eterno e pervasivo estado de Realidade
(Brâman).

Mas sendo tudo expressão do Absoluto (Brâman), fica claro


que essa tal separatividade que precisa ser desfeita por
meio do Yoga não passa de uma ilusão (Maya). É correto que
para a mente intelectual, movida pela ignorância, tratar o
yoga como uma ferramenta de união. Mas em sua mais
profunda expressão, o Yoga é a dissolução da fantasia da
separação.
1.2-POR QUÊ YOGA?

“A busca por felicidade é a maior causa do sofrimento”


Sri Nisargadatta Maharaj

Há uma resposta simples para esta questão:

Sofrimento.

Quando o olhar se volta para o sofrimento e o coração se


inclina ao seu extermínio, aí se revela o Yoga.

No verso 16 do sétimo capítulo do Bhagavad Gita, Sri


Krishna diz o seguinte:

“São quatro as classes de homens que se curvam a mim


(Que buscam a Deus) — o Doente, o que deseja riquezas, o
questionador e o conhecedor da Verdade.”

1. Os doentes ou aflitos - Ārtaḥ


Artas significa aqueles que estão intensamente sofrendo.
Sabiamente, buscam alívio em Deus.

2. Aqueles que desejam riqueza - Arthārthī


Artharthi são aqueles que buscam realização e bem-estar.
Se mantém dedicados à felicidade das coisas e buscam a
Deus para conquistá-la.

3. Os questionadores - jijñāsuḥ
Jijnasus são aqueles que desejam conhecimento e
compreensão, que realmente se empenham, tendo o
intelecto como ferramenta, para resolver seu drama
existencial. Essa investigação os conduz ao Absoluto.

4. O homem de sabedoria - Jñānī


Um jnani é aquele que vive em Brahman. Ele é aquele que
realizou Deus em tudo. É um buscador na forma, mas liberto
no coração. Já não joga o jogo do sofrimento.
1.3-DEFINIÇÕES

“Yoga é cessar os turbilhões da mente”


Yoga sutras de Patanjali
O termo “Yoga” é comumente utilizado para se referir tanto
ao processo prático, como à própria Realização.

A- Yoga como técnica

"Não conhece doença, velhice nem sofrimento aquele


que forja seu corpo no fogo do Ioga. Atividade, saúde,
libertação dos condicionamentos, circunspecção,
eloquência, cheiro agradável e pouca secreção, são os
sinais pelos quais o Ioga manifesta seu poder."
Upanixade Shvetashvatara (II:12-13).

B- Yoga como Realização

"Ioga é Samadhi".

Yoga sutras de Patanjali (I, 1)


1.4-COMO VIVE O IOGUE?

“A folha seca ora toca o chão, ora flutua. Sem avidez pelas
carícias do ar nem aversão pela aspereza da estrada a folha
segue. Assim é o coração do sábio.”

Livre. O Iogue é livre. Como um rio ou como o vento ele é


livre.

A ignorância leva a crer que o Yoga é uma espécie de


convite à uma certa demência esforçada. O que pode lhe
levar a uma experiência pessoal plastificada e tão silenciosa
quanto desesperadora. E tomado por essa ignorância, você
acaba até dando a esse movimento o nome "evolução
espiritual". O verdadeiro Yoga é o desvelar da natureza do
rio, que pode se mostrar violento e caudaloso ou sereno e
sem curvas, além de poder percorrer os mais diversos
cenários. Tendo a clareza de que sua qualidade última é
água pura. O Iogue não é uma boneca que você aperta na
barriga e repete "gratidom" e "gratiluz". Ele não é um pastel
de vento, nem um picolé de chuchu. Ele não ressoa no
neutro, nem na apatia. -O Ioga não é um convite à inercia e
à representação de modelo, nem muito menos à fantasia de
ser bom.- O Iogue não vive de "posso" e "não posso", nem
está interessado em dar abraços que ultrapassem a barreira
do desconforto. O Iogue não está interessado. Ele não
precisa falar sussurrado temendo machucar o que quer que
seja. O iogue é uma potência viva da natureza. Ele é a
explosão da ação mais violenta até mesmo quando se
assemelha a uma estátua. Ele é aquele que grita enquanto
seu coração está em silêncio, e seu silêncio é mais poderoso
que uma bomba de mil megatons. Diante do Iogue todos os
obstáculos desaparecem, e ele não quer salvar ninguém. O
Iogue não quer. E o seu não querer já salvou o mundo
inteiro. Ele não está interessado em certos e errados. Ele
repousa sobre a contradição. E se o Iogue bebe, fuma e
transa; Ele devora a Liberdade. E se ele cala, paralisa e
some; Ele devora a liberdade. O Iogue é o vegetariano da
alma, não da carne. Quem haveria de julgar o Iogue se Ele
nem mesmo está lá? O Iogue é um rio, uma estrela
candente e o ar. E é tudo isso um sonho. Ele não conquistou
nada e venceu a vida. O Iogue está no mundo, mas não é do
mundo. O Iogue é uma mentira. E a Verdade última Nem
maior Nem menor O Iogue É Livre! Mas tão livre que a
"liberdade" não lhe importa. O Iogue não tem compromisso
com a forma, mas com a ação. O Iogue habita no Silêncio.

Compartilho aqui uma história sobre São Junípero, figura da


tradição católica que muito bem apresenta a natureza de
um coração iogue:

Enquanto visitava um irmão doente, Junípero perguntou-lhe


se poderia fazer-lhe algum serviço. O irmão pediu a ele
simplesmente por uma refeição de pé de porco, então ele
pegou uma faca de cozinha e correu para o mato, onde
encontrou um grupo de porcos se alimentando. Ele
rapidamente cortou fora o pé de um deles e correu de volta
para cozinhar a refeição para o irmão doente, deixando o
porco para morrer.
Este ato deixou o pastor dos porcos furioso, que reclamou
para São Francisco e os outros franciscanos, chamando-os
de ladrões e recusando reembolso. S. Francisco então
confrontou o irmão Junípero, repreendendo-o e pedindo que
se desculpasse e fizesse as pazes. Junípero lhe
respondeu:"É verdade, doce pai, que eu cortei o pé do
porco. Eu te contarei o motivo. Fui por caridade para com
um irmão que estava doente."Não compreendendo porque o
dono do porco estaria irado por um ato tão caridoso, ele foi
até ele e contou alegremente sua história, como se tivesse
lhe feito um favor.
Quando o homem reagiu com raiva, Junípero pensou que ele
não o tivesse compreendido, então simplesmente repetiu a
história com grande zelo, abraçou-o e implorou ao homem
que lhe desse o resto do porco para a caridade. Este, vendo
a"caridade, simplicidade e humildade" no coração de
Júniper, perdoou-lhe e entregou o resto do porco para os
irmãos.
1.5-OS 4 CAMINHOS

Há quatro caminhos principais de Yoga - Karma Yoga, Bhakti


Yoga, Jnana Yoga e Raja Yoga. Estão de acordo com cada
temperamento ou abordagem diferente diante da vida.
Todos os caminhos levam à realização do Absoluto.
Inevitalmente todos esses caminhos se encontram.

Karma Yoga, o yoga da ação


É o caminho da ação desinteressada. É desprender-se dos
frutos de nossas ações e oferecer-lhes a Deus, assim o
protagonismo egóico é exterminado.

Bhakti Yoga, o yoga da Devoção


É a prática da entrega a Deus. O bhakta é aquele que, em
honestidade, curva os joelhos diante do altar.

Jñana Yoga, o yoga do conhecimento


Muitas vezes é apresentado como sendo o caminho mais
difícil, pois tem o intelecto como ferramenta. Mas esta
classificação se dá apenas de forma superficial, tendo em
vista que a inclinação a qualquer um dos caminhos é natural
e que não existe caminho mais curto ou mais longo.

Aquele que busca no coração respostas para as perguntas


“O que é Deus?” e “Quem sou eu?” traça naturalmente o
caminho da Jnana.
Raja Yoga, A Ciência de Controle Mental e Físico
É o caminho das praticas técnicas. Dos Yama, Niyama,
Mudras, Bandhas, etc. Sua popularidade se dá em maior
parte por meio dos Yoga sutras de Patanjali.
1.6-OS 8 MEMBROS DO YOGA

Os 8 Passos de Raja Yoga


Compilados pelo Maharishi Patanjali nos Yoga Sutras, os oito
passos são uma série progressiva de etapas ou disciplinas.
São eles:

1. Yamas
Os “Nãos”. São apresentados como cinco expressões
morais:

•Ahimsa: O extermínio da violência

•Satyam: O extermínio da inverdade

•Brahmacharya: O extermínio da luxúria

•Asteya: O extermínio da cobiça

•Aparigraha: O extermínio do apego

2. Niyamas
Os “Sim”. também se dividem em cinco:
•Saucha: Limpeza interna e externa
•Santosha: contentamento
•Tapas: austeridade
•wadhyaya: estudo de textos sagrados
•Ishwara Pranidhana: é viver constantemente tomando
consciência da presença divina. (se renda à vontade de
Deus)
3. Asanas
Posturas

4- Pranayama

Regulação ou controle do prana por meio da respiração.

5- Pratyahara
Controle dos sentidos para acalmar a mente.

6- Dharana
Foco. É a mente estável sobre o objeto.

7- Dhyana
A meditação é quando o meditador vai embora. Mas ainda
resiste o senso de experiência em Dhyana.

8- Samadhi
Aqui a ideia de dualidade cessa. Sujeito e objeto se
dissipam. Segundo Sri Ramana Maharish “Não é que a
individualidade se perca, é que ela se expande ao tamanho
do infinito.”
MANTRAS

Mantras são potências sonoras que podem ser usadas para


conduzir a um profundo estado meditativo. Mais poderoso
que o som é o silêncio que ele revela.

O mantra mais básico é Om, que no hinduísmo é conhecido


como o "Pranava Mantra", a fonte de todos os mantras.

A filosofia hindu por trás disso é a premissa de que antes da


existência e além da existência há apenas uma realidade,
Brahman, e a primeira manifestação de Brahman é expressa
como Om

CANTE COM O CORAÇÃO

É o Coração que importa mais que meras palavras. É por


isso que a música devocional, de onde quer que seja, têm
apelo universal. Existe um ritmo celestial, uma harmonia e
uma melodia em cada som e suspiro. Se estes são ajustados
com Amor e Devoção, alcança-se as alturas da felicidade.

Cante alto com o grupo; vibre com o som. Deixe seu coração
derreter, deixe as lágrimas rolarem livremente pelo seu
rosto; deixe seus sentimentos brotarem sem inibições.

A melancolia e a tristeza se dissipam.

Cante como quem se entrega a Deus.


OM / AUM

Om é o pranava sagrado. A semente de todos os sons. É a


manifestação sonora do Absoluto. Sendo AUM sua forma
particionada, onde encontramos expostos os fonemas que
constituem a palavra. A-U-M.

SAHA NĀVAVATU / SHANTI MANTRA (MANTRA DE ABERTURA)

Om Saha nāvavatu, saha nou bhunaktu,

Saha Viryam karavāvahai,

Tejasvi nāvadhitamastu mā vidvişāvahai.

Om śāntih śāntih śāntih

Que estejamos protegidos,

Que estejamos nutridos,

Que trabalhemos juntos e com grande vigor,

Que aprendamos juntos,

Que não haja conflito entre nós.

Om paz paz paz


PURNAMADAH
Om Purnamadah purnamidam

Purnat purnamudachyate,

Pūrmasya pūriņa madaya

Pürnamevävaśisyate

Om Santih Santih Santih

Aquilo é Absoluto. Isto é Absoluto.

Do Absoluto vem o Absoluto.

Tirando o Absoluto do Absoluto ou

acrescentando o Absoluto ao Absoluto,

o Absoluto permanece.

Om paz paz paz

GAYATRI
Om bhūr bhuva svar

tat savitur varenyam

bhargo devasya dhīmahi

dhiyo yo nah prachodayāt”

Ó deus da vida que traz felicidade

dá-nos tua luz que destrói pecados

que a tua divindade nos penetre

e possa inspirar nossa mente.


OM SARVE
Sarve bhavantu sukhinah

Sarve santu nirämayah

Sarve bhadrani paśyantu

Ma kaścit dukha bhag bhavet

Om Santih Santih Säntih

Que a felicidade e a prosperidade genuínas floresçam

Que todos os seres se encontrem livres da doença

Que possam, hoje, realizar a verdade

E que seja dissipada toda a ilusão do sofrimento

Om paz paz paz

SOHAM
Eu sou / Eu sou isso

SHIVOHAM
Eu sou Shiva / Eu sou o Absoluto

OM SHANTI OM

Om Paz Om
NIRVANA SHATKAM (BHAJAN)

Mano buddhi ahankara chittani naaham


na cha shrotravjihve na cha ghraana netre
na cha vyoma bhumir na tejo na vaayuhu
chidananda rupah shivo'ham shivo'ham

Na cha prana sangyo na vai pancha vayuhu


na va sapta dhatur na va pancha koshah
na vak pani-padam na chopastha payu
chidananda rupah shivo'ham shivo'ham

Na me dvesha ragau na me lobha mohau


na me vai mado naiva matsarya bhavaha
na dharmo na chartho na kamo na mokshaha
chidananda rupah shivo'ham shivo'ham

Na punyam na papam na saukhyam na duhkham


na mantro na tirtham na veda na yajnah
aham bhojanam naiva bhojyam na bhokta
chidananda rupah shivo'ham shivo'ham

Na me mrtyu shanka na mejati bhedaha


pita naiva me naiva mataa na janmaha
na bandhur na mitram gurur naiva shishyaha
chidananda rupah shivo'ham shivo'ham

Aham nirvikalpo nirakara rupo


vibhut vatcha sarvatra sarvendriyanam
na cha sangatham naiva muktir na meyaha
chidananda rupah shivo'ham shivo'ham
Eu não sou a mente, nem o intelecto, nem o ego, nem o
pensamento, Nem sou a audição, nem o paladar, nem o
olfato, nem a visão, Nem o espaço, nem a terra, nem o fogo,
nem o vento. Minha natureza é Consciência e plenitude. Eu
sou Shiva, eu sou Shiva.

Não sou o prana, nem os cinco ventos vitais, Nem os sete


elementos do corpo, nem os cinco envoltórios, Nem a fala,
nem mãos, nem pés, nem genitais, nem o órgão de
excreção. Minha natureza é Consciência e plenitude. Eu sou
Shiva, eu sou Shiva.

Não tenho aversão nem apego, nem cobiça, nem ilusão.


Nem vaidade, nem inveja, Nem dever, nem objetivo; nem
desejo, nem libertação. Minha natureza é Consciência e
plenitude. Eu sou Shiva, eu sou Shiva.

Nem virtude nem pecado, nem prazer, nem dor, Nem


mantras, nem templos, nem Vedas, nem rituais, Nem aquele
que desfruta, nem o que é desfrutado, nem o desfrute.
Minha natureza é Consciência e plenitude. Eu sou Shiva, eu
sou Shiva.

Para mim não há morte nem medo. Não tenho casta. Não
tenho pai, nem mãe, nem irmão, nunca nasci. Nem amigo,
nem mestre, nem discípulo, nem outra vida. Minha natureza
é Consciência e plenitude. Eu sou Shiva, eu sou Shiva.

Não possuo qualidades, não tenho forma, nem limites, Sou


imutável e onipresente, não sou tocado pelos sentidos, Para
mim não existem prisões, nem a libertação. Minha natureza
é Consciência e plenitude. Eu sou Shiva, eu sou Shiva.
PRANAYAMAS

Pranayama quer dizer “expansão do alento ou força vital”.


São práticas milenares que possibilitam determinado
controle sobre a energia sutil denominada Prana.

NÁDÍ SHODHANA
É a limpeza das nádís, que são canais por onde transita a
energia vital.

Passo a passo

1-Obstrua a narina direita e inale pela esquerda.

2-Feche a narina esquerda e exale pela direita. Aqui você


completou um ciclo.

3-Inspire por essa mesma narina e retenha o ar. Com eles


cheios, troque de narina, expirando pela esquerda.

Faça a troca entre as narinas sempre com os pulmões


cheios.

BHASTRIKA
A respiração de fole. Eleva a energia.

Passo a passo:

1- Sentado estável e confortavelmente leve os punhos


cerrados à altura dos ombros.

2-Ao inspirar estique os braços para o alto.

3-Expire vigorosamente, baixando os braços ao mesmo


tempo.

4-Repita.
ANTARA KUMBHAKA
Retenção da inspiração. Promove redução das perturbações
mentais.

Passo a passo:

1-Inspire profundamente

2-Retenha a respiração por entre 15 e 30 segundos.

3-Expire suavemente

4-Repita

BRAHMRI
Funciona como uma massagem cerebral.

Passo a passo simplificado:

1- Feche os olhos

2-Tape os ouvidos

3-Leve a ponta da língua até o topo do céu da boca (palato


mole)

4-Inspire suave e profundamente

4-Expire entoando o fonema “Mmmm”

5-Repita
EXERCICIOS DE LIMPEZA DO TRATO RESPIRATÓRIO:

MUKHA DHOUTI
Vomitando ar.

Passo a passo:

1-De pé flexione suavemente os joelhos e acomode as mãos


sobre as coxas com os dedos apontando para dentro.

2-Inspire suave e profundamente pelo nariz.

3-Violentamente coloque para fora todo o ar pela boca.

4-Repita.

KAPALABHATI
A prática da cabeça brilhante.

Passo a passo:

1-Ispire suavemente, embora não muito profundamente.

2-Expire vigorosamente

3-Deixe o ar entrar naturalmente

4-repita
MEDITAÇÃO

É quando o meditador vai embora.

OBSERVANDO CORPO E MENTE


Sem preocupar-se em controlar os fenômenos do corpo e da
mente, simplesmente observe enquanto eles vem e vão.
Eles surgem e desaparecem enquanto você observa. Tendo
como compromisso apenas a determinação de permanecer
quieto.

MANTRA JAPA
Selecionado ou apresentado o mantra, deve-se, com auxílio
do japa-mala, realizar as repetições à medida que percorre
as contas com os dedos.
MEDITAÇÃO AUM

Chin Mudra

A - KARA
1-Sente-se em qualquer postura confortável e adote o Chin
Mudra.
2-Feche suavemente os olhos e relaxe completamente.
3-Inspire lentamente, enquanto expira, cante 'AAA' em um
tom baixo.
4-Sinta a ressonância do A-kara na região abdominal e nas
partes inferiores do corpo.
5-Repita 5 - 9 vezes.
Chinmaya Mudra

U - KARA
1-Sente-se em qualquer postura confortável e adote o
Chinmaya mudra.
2-Feche suavemente os olhos e relaxe completamente.
3-Inspire lentamente, enquanto expira entoar 'UUU' em um
tom baixo.
4-Sinta a ressonância do U-kara na região do peito e na
parte média do corpo.
5-Repita 5 - 9 vezes.
Adi Mudra

M - KARA
1-Sente-se em qualquer postura confortável e adote o Adi
mudra.
2-Feche suavemente os olhos e relaxe completamente.
3-Inspire lentamente, enquanto exala o canto 'MMM' em
um tom baixo.
4-Sinta a ressonância do M-kara em toda a região da
cabeça.
5-Repita 5 - 9 vezes.

Bhrama Mudra

A-U-M
1-Sente-se em qualquer postura confortável e adote o
brahma mudra.
2-Feche suavemente os olhos e relaxe completamente.
3-Inspire lentamente, enquanto exala o canto 'A-U-M' em
um tom baixo.
4-Sinta a ressonância por todo o corpo.
RELAXAMENTO

Deitado em Savasana inicie um lento passeio mental


começando nas pontas dos dedos dos pés, seguindo até
o topo da cabeça. Rejeite a identificação com quaisquer
que sejam as sensações ou pensamentos. Passe por cada
um deles em serena indiferença. Ao alcançar a região
peitoral, deixe-se embalar pelo movimento respiratório
por alguns instantes e então siga até o final.
BANDHA

Os Bandhas são travas ou selos energéticos. São utilizados


durante algumas posturas ou para estimular processos
específicos. São Eles
1-Jalandhara Bandha– contração da garganta,
2-Uddiyana Bandha– contração do abdômen,
3-Mula Bandha– contração do assoalho pélvico
4-Jihva Bandha– contração da língua no topo do céu da
boca.
5-Maha Bandha– Jalandhara, Uddiyana e Mula bandha
simultaneamente.
MUDRAS

Mudras são gestos utilizados para conduzir o praticamente a


determinadas esferas sutis. Embora na maioria das vezes
sejam relacionados às mãos, as vezes utilizam os olhos,
como em shambhavi mudra, ou toda a extensão do corpo,
como em prana mudra.

PRANA MUDRA - A invocação da energia


Passo a passo:

1-Repouse as mãos sobre a região abdominal.

2-Inspirando profundamente eleve as mãos expandindo para


os lados.

3-Retenha a respiração e a postura por volta de 15 seg.

4-Execute o mula bandha.

5-Desfaça o mula bandha.

6-Expirando suavemente retorne as mãos à posição inicial.

7-Repita
SAUDAÇÃO AO SOL
ROTEIRO

1. Om 8 vezes

2. Sahana vavatu

3. Introdução à meditação

4. Kapalabhati

5. Respiração alternada

6. Shanti mudra

7. Bhastrika

8. Antara kumbhaka

9. Aquecimento sentado

10. Asanas de chão

11. Aquecimento de pé

12. Asanas de pé

13. Asanas sentados

14. Desafio

15. Relaxamento

16. meditação AUM

17. Saudação ao sol,

18. Sopro Rá

19. Relaxamento

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