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CONTABILIDADE SEGUROS

INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO


Temas para aula:
 Conceito de seguro;
 Participantes;
 Condições jurídicas e técnicas para a
realização do seguro;
 Classificação do risco;
 Elementos do contracto de seguro;
 Classificação do premio;
 Conceito de indeminização;
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Conceito de seguro
Seguro é um contracto pelo qual o segurador se
obriga para com o segurado, mediante um
premio, a indemniza-lo pela perda sofrida,
dano ou privação do lucro esperado.

O risco tem como fim a indemnizar o segurado


ou o beneficiário dos prejuízos que
efectivamente tenha sofrido e previamente
seguros.
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O contracto de seguro é aleatório, porque está


sujeito às incertezas do acaso se não surgir
o acontecimento previsto. A aleatoriedade
esta mais do lado do segurado, uma vez
que o premio é obrigatório para a
celebração do contracto e a indemnização
verifica no caso de ocorrer um determinado
evento incerto.
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CONDIÇÕES JURIDICAS E TECNICAS PARA


REALIZAÇÃO DO SEGURO
Condições jurídicas:
 Vontade de contratar, que tem haver com o
consentimento para subscrever o contracto;
 Capacidade jurídica para celebração do
contracto;
Risco deve ser real e realizável, quer dizer, não
épossível segurar objectos que não existem, nem
é possível fazer.
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 Risco ilícito, só é possível segurar coisas legais,


por exemplo não é possível segurar mercadoria
de contrabando.
Condições de ordem técnica:
 Ser objecto de um estudo estatístico, o qual
permite medir a sua frequência relativa da
realização do sinistro;
 Seja possível o agrupamento num numero
suficientemente grande de tais riscos, de maneira
a permitir a compensação entre eles no que se
refere ao aparecimento dos sinistros.
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No que respeita as condições técnicas, dizer que


não tem fronteira, pois pode agrupar riscos
cujos os sinistros ocorram no estrangeiro.
Podendo contar com co-seguro e resseguro.
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Classificação dos Riscos


Existem dois ramos de seguros: Pessoais e Reais:
1. Acidentes pessoais
2. Fogo
3. Automóvel
4. Responsabilidade Civil
5. Marítimo
6. Aéreo
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7. Credito
8. Greves e Tumultos
10. etc.

Partes contratantes do seguro: o segurado e


segurador
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O segurado, é a parte que propõe o seguro


afastando de si o risco, mediante o
pagamento de um premio ao segurador,
calculado na base de uma taxa tanto mais
elevado quanto maiores forem as
probabilidades de se dar o caso fortuito
sobre o qual é feito o seguro.
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Podem ser seguradas todas as pessoas, singulares ou


colectivas, desde que possuam capacidade jurídica, podendo
exercer esta qualidade nos seguintes casos:
 como proprietário do bem;
 Como usufrutuário;
 Como credor hipotecário;
 Como tutor;
 Como procurador;
 Como empreiteiro;
 Como detentor de coisa alheia, se tiver interesse na
sua conservação.
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Segurador. É a parte que toma o seguro, ou


seja, aquele que aceita o risco sobre a sua
responsabilidade, em troca de um premio
pago pelo segurado, obrigando se a
indemniza-lo se verificar o facto previsto no
contrato.
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Elementos do Contracto do Seguro


 Proposta de Seguros;
 Minuta de Seguro;
 Apólice.
A proposta de seguros, é um documento pelo
qual o segurado faz saber ao segurador o
objectivo de seguro que pretende contratar,
riscos e demais pormenores, provando com
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A proposta a sua adesão às condições em que


o segurador aceita o risco. Na pratica, este
documento é representado pelos
formulários que devem ser preenchidos
pelas pessoas que pretendem contratar um
seguro.
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Minuta de seguro, representa a fase transitória


da apólice, isto é, logo que a proposta de
seguro seja aceite pela seguradora a
proposta passa a designar-se minuta do
contrato de seguro. A minuta equivale para
todos os efeitos a apólice. Com dinâmica
actual e com desenvolvimento tecnológico
as seguradoras praticamente entregam a
apólice logo que a proposta é aprovado e o
premio pago.
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Apólice do seguro, é o instrumento do


contrato de seguro, portanto, o acordo entre
o segurador e o segurador é regulado por
este documento. Em caso de litigio entre as
partes o que não está previsto na apólice é
resolvido com recurso ao código comercial.
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Existem as chamadas apólices flutuantes, que


são emitidas para cobrirem valores existentes,
seja qual for, o seu montante, o qual para efeitos
de prémios, é comunicado periodicamente
pelo segurador por notas designadas
aplicações. Este tipo de apólices são
convenientes quando os valores seguros
sofrerem constantes variações por entradas
e saídas de mercadorias.
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O premio, é a importância que o segurado


paga ao segurador em virtude do que este
se obriga a pagar a indemnização, usando
se der as condições fixadas no contrato que
determinam esse pagamento. Pode-se dizer
que o premio é o valor actual ou provável do
risco pelo qual a seguradora toma a
responsabilidade num período determinado.
O premio classifica-se:
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Premio Puro, é o premio calculado com base


nas taxas encontradas, é o preço do risco. Se
a seguradora recebesse o premio puro, não
perdia nem ganhava, recebia apenas o
essencial para o pagamento da indemnização;
Premio comercial, é o premio efectivo que o
seguradora cobra ao segurado, é o premio
puro adicionado das comissões, das despesas
de aquisição, etc.
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A diferença entre premio puro e premio


comercial designa-se por carga.
A indemnização
É a quantia paga pelo segurador ao
beneficiário, para a reparação do prejuízo
ao se verificar o sinistro. O sinistro deve ser
um facto previsto no contracto rubricado
entre o segurado e o segurador.
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A avaliação do sinistro é feita por um perito da


seguradora que, verificando os objectos
sinistrados e respectivos salvados, em
concordância com o que para seguro
constante da apólice ajusta com o segurado
o valor aproximado dos prejuízos a
indemnizar.
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Por sua vez as seguradoras não conservam a


responsabilidade que lhe é endossada pelos
segurados, fazendo segurar por sua vez
noutras seguradoras parte dos riscos
assumidos.
As seguradoras transferem para outras
seguradoras, mediante a cedência da parte
do premio recebido do segurado, parte dos
riscos assumidos
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A parte das responsabilidades que o segurado


cede, denomina-se excedente, que é a parte
que vai para alem da capacidade máxima
que pela qual tecnicamente a seguradora se
reconhece com capacidade para responder.
A parte do risco que a seguradora assume
denomina-se pleno de retenção.
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Temas para aula:
 Co- seguradores;
 Resseguro;
 Princípios contabilísticos;
 Angariadores de seguro;
 Conceito de contabilidade de seguro;
 Exercícios práticos.
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Para as seguradoras se desobrigarem dos seus excedentes


tem dois meios: o Co-Seguro e o Resseguro.
Co- seguro
Nesta modalidade a seguradora escolhe uma ou
mais seguradora para colocar o excedente, a quem
cede directamente parte das responsabilidades que
lhes foram confiadas directamente pelo segurado. O
segurado fica garantido por uma única apólice
(Contracto de seguro), firmado por todas
seguradores de onde consta a parte dos riscos
assumidos por cada um deles.
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No Co-segurador o segurado tem varias


seguradoras que não são solitariamente
responsáveis pelo valor total de seguro,
respondendo apenas pela parte que tomaram
desse total, pelo que o segurado pode ter que
vir a suportar os prejuízos provenientes do Co-
Segurador falido.
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Para o segurador tem o inconveniente de dar a


conhecer ao segurado os diversos seguradores com
quem divide os riscos, podendo em contacto
directo com congénere sujeito aos percalços da
concorrência.
Nas sociedades Co-seguradoras, os prémios
recebidos são considerados prémios de seguro
directo, tendo cada uma das co-seguradoras o
direito a todos os adicionais destes prémios
determinado por uma parte igual para todos os
comparticipantes do contrato.
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O resseguro
No resseguro não existe os inconvenientes a que
esta sujeito o Co-seguro. O segurado não é
posto em contacto e nem conhece o
ressegurador, limitando-se a tratar com o
segurador directo em todos os casos. Nesta
modalidade, há divisão de riscos sem a
necessidade de partilhar a clientela.
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O resseguro é a operação de transferência


para uma outra seguradora toda ou parte
dos riscos aceites, mediante o pagamento
de um certo premio. Ѐ permitido pela lei que
uma seguradora segure numa outra
seguradora parte ou todos os riscos que
estão ao seu cargo.
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O segurado é uma das condições


necessárias à existência logica do seguro. Ѐ
A execução do principio das previdência na
divisão de riscos, pelo que se permite que
esta se dilua ate o infinito.
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A contabilidade de seguro, é parte de


contabilidade aplicada privada que se ocupa
pelo registo, processamento da informação e
produção das demonstrações financeiras
resultantes das operações realizadas pelas
empresas seguradoras.
O funcionamento da contabilidade de seguros
não foge a regra dos outros ramos de
contabilidade, obedecendo desta forma a
princípios contabilísticos.
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Princípios Contabilísticos
Continuidade,
Consistência,
Especialização
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Prudência
Substancia sobre a forma
Materialidade

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