Apostila Derivativos Como Estrategia Financeira
Apostila Derivativos Como Estrategia Financeira
Apostila Derivativos Como Estrategia Financeira
DERIVATIVOS COMO
ESTRATÉGIA FINANCEIRA
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Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Daniella Fernandes Haruze Manta
Flávia Mello Magrini
Hâmila Samai Franco dos Santos
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-85-522-1069-6
CDD 300
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2018
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DERIVATIVOS COMO ESTRATÉGIA FINANCEIRA
SUMÁRIO
Objetivos
No mundo atual – com uma importância cada vez maior dos mercados
financeiros e das finanças para o funcionamento dos mercados de bens
e das empresas –, é essencial compreender as principais características
1. mercado monetário;
2. mercado de crédito;
3. mercado de capitais;
4. mercado cambial.
EXEMPLIFICANDO
Imagine uma situação em que uma empresa do setor de
construção civil está com o intuito de expandir suas opera-
ções, com o objetivo de aumentar seu tamanho e sua parcela
de mercado, mas não possui recursos financeiros próprios
para realizar esse processo. Uma das formas que essa em-
presa pode atuar é por meio da busca de um crédito para
pessoa jurídica junto aos bancos comerciais, por exemplo,
Toda empresa privada se depara com a necessidade de ter que lidar com
os riscos financeiros para a própria sobrevivência da organização. Ou seja,
é necessária uma gestão dos riscos. Eles possuem naturezas variadas e
podem ser lidados, também, de diversas formas diferentes. Como será
visto ao longo da disciplina, a utilização de instrumentos de derivativos é
uma forma importante de lidar com os riscos financeiros.
2. risco de crédito;
3. risco de mercado.
De forma geral, a forma de lidar com esses problemas será por meio da
compra de seguros, medidas de controle, prevenção de acidentes, audito-
rias, etc. Os instrumentos de derivativos não serão utilizados, diretamen-
te, para lidar com o risco operacional.
A variação nesses preços pode ser extremamente nociva para uma em-
presa, sendo importante a gestão desses riscos. Acompanhar os aconte-
cimentos dos mercados financeiros e se proteger dessa movimentação
é essencial. Como será visto, os instrumentos de derivativos serão muito
importantes para esse processo.
Por fim, é importante frisar que, para uma boa gestão de riscos, também
é preciso conhecer as características específicas dos sistemas financeiros
nacionais em que se está operando. Com o conhecimento dessas carac-
terísticas, os agentes econômicos saberão quais são as instituições exis-
tentes – por exemplo, quais os bancos comerciais, quais as instituições de
regulações, etc. –, as regras a serem seguidas e os instrumentos que são
utilizados nesses mercados.
LINK
Para aprender sobre as características do sistema finan-
ceiro brasileiro, ver: FURLANI, J. R. A. Como funciona o
Sistema Financeiro Nacional. 2013. Banco Central do Brasil.
Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/Pre/bcUniversidade/
Palestras/Palestra_SFN_04062013_Furlani.pdf>. Acesso em:
31 mai. 2018.
ASSIMILE
É importante entender como os quatro mercados financeiros
discutidos na subseção 1.1 (mercado monetário, mercado de
2. Considerações Finais
capitais, mercado cambial e mercado de crédito) se relacionam
2. Considerações Finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 1
1. Dentro dos mercados financeiros, é possível distinguir a
existência de diferentes mercados. Assinale a alternativa
correta em relação à discussão realizada desses mercados:
a) O mercado financeiro é dividido em mercado finan-
ceiro nacional e em mercado financeiro internacional.
b) O mercado de produtos finais é um importante mer-
cado financeiro.
c) Esses mercados são: monetário, cambial, de capitais
e de crédito.
d) Enquanto o mercado de capitais faz parte do sistema
financeiro, o mercado monetário não faz.
e) O mercado de crédito refere-se à negociação de
empréstimos.
2. Com a crescente instabilidade dos sistemas financeiros, é
importante uma gestão eficiente dos riscos. Sobre a gestão
de riscos, assinale a alternativa correta:
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
CARNEIRO, R. Globalização financeira e inserção periférica. Economia e Sociedade,
v. 8, n. 2 (13), p. 57–92,1999.
GONÇALVES, R. A. A nova economia internacional: uma perspectiva brasileira. Rio
de Janeiro: Campus, 1998.
HULL, J. Fundamentos dos mercados futuros e de opções. São Paulo: BM&FBOVESPA
– Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, 2009.
Gabarito – Tema 1
Objetivos
Em terceiro lugar, existe o arbitrador, que busca obter lucros com a dife-
rença de preços dos ativos nos mercados à vista e nos mercados futuros.
Por fim, os instrumentos de derivativos são negociados em dois tipos de
mercados: as Bolsas de Valores e os mercados de balcão.
Os derivativos são títulos cujo preço irá variar de acordo com a variação
do preço de outros ativos. Como o próprio nome diz, os derivativos são
títulos cujo preço deriva do comportamento de outro ativo. No exemplo
citado acima, o preço do contrato de derivativo irá variar de acordo com
a variação do preço à vista da soja. Já um derivativo associado a uma mo-
eda tem seu valor derivado do comportamento dessa moeda nos merca-
dos à vista. Em um primeiro momento, isso é um pouco complexo para
você entender, mas a disciplina mostrará exemplos e discorrerá sobre o
assunto ao longo dos temas, para isso ficar mais claro.
Mas de que forma ocorre a proteção com o uso dos derivativos? A forma
que ocorre dependerá de que tipo de contrato se está usando, como será
discutido ao longo da disciplina, com os mercados a termo, futuros, swaps
e opções. A ideia por detrás do uso de derivativos, para o agente que compra
proteção, é a de fixar o valor de liquidação de um contrato futuro. Dessa for-
ma, as empresas podem, por meio dos contratos de derivativos, fixar o preço
do ativo desejado, suprimindo a incerteza em relação aos riscos associados à
variação dos preços. Dessa forma, caso haja uma perda nas operações da
empresa, ele terá um ganho com a operação de derivativo, e vice-versa,
mantendo o preço fixado do ativo desejado.
EXEMPLIFICANDO
Imagine uma situação em que um produtor e um comprador
de milho firmam um contrato de compra de milho hoje, mas
que será liquidado em três meses. Ou seja, ambos estão es-
tabelecendo, hoje, por quanto esse milho será vendido na
operação a ser realizada após três meses. Suponha que eles
estabeleçam um preço de R$ 40 pela saca de trigo. Agora,
imagine duas situações diferentes: na primeira, se o preço
da saca de trigo, em três meses, no momento de liquidação
do contrato, for de R$ 50, o comprador acabou conseguindo
se proteger ao fixar o preço em R$ 40. Na outra situação, se o
preço da saca de trigo, em três meses, for para R$ 30, quem
conseguiu se proteger foi o produtor.
1. hedgers;
2. especuladores;
3. arbitradores.
ASSIMILE
O aumento da liquidez de mercado proporcionado pelos es-
peculadores é de extrema importância para o funcionamen-
to dos mercados de derivativos, já que estarão na outra pon-
ta do contrato firmado por um hedger.
1. em Bolsas de Valores;
2. nos mercados de balcão.
LINK
Para aprender mais sobre as características técnicas e os contra-
tos feitos na Bolsa de Valores em relação a uma operação de futu-
ro de soja com liquidação financeira, ver: BM&FBOVESPA. Futuro
de soja com liquidação financeira. Disponível em: <http://www.
bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-deriva-
tivos/commodities/futuro-de-soja-com-liquidacao-financeira.
htm>. Acesso em: 20 jun. 2018.
2. Considerações Finais
• Os derivativos devem ser compreendidos como títulos cujo valor
deriva da variação do preço de outros ativos.
Glossário
Referências Bibliográficas
Gabarito – Tema 2
Objetivos
1. O contrato a termo
1. déficit de padronização;
LINK
Para ver as principais características dos contratos a ter-
mo negociados no Brasil: INFOMONEY. Contrato a termo:
conheça como funciona e quais suas principais caracterís-
ticas. Disponível em: <https://www.infomoney.com.br/edu-
cacao/guias/noticia/432401/contrato-termo-conheca-como-
-funciona-quais-suas-principais-caracteristicas>. Acesso em:
29 jun. 2018.
2. Considerações Finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 3
1. O contrato a termo é um dos instrumentos de derivativos
mais simples que existe. Em relação às suas principais ca-
racterísticas, é correto afirmar que:
Referências Bibliográficas
Objetivos
EXEMPLIFICANDO
Um investidor vendeu US$ 100.000 dólares por meio de um
contrato futuro com vencimento em quatro meses, com cada
US$ sendo vendido por R$ 4,0. Ou seja, está vendido no con-
trato com uma taxa de câmbio de R$ 4,0/US$. A tabela abai-
xo sintetiza o que ocorre nos quatro primeiros dias, com os
ajustes diários. Perceba que o investidor sempre paga um
ajuste diário quando a taxa de câmbio está superior a R$ 4,0/
US$ e recebe ajuste quando a taxa de câmbio está menor do
que R$ 4,0/US$. Além disso, o quanto o investidor já ganhou
Uma questão crucial que deve ser ressaltada é a diferença entre o contra-
to a termo e o contrato futuro, já que a definição dos dois é muito pareci-
da. Uma das diferenças fundamentais é a questão da existência dos ajus-
tes diários nos contratos futuros, o que não existe nos contratos a termo.
ASSIMILE
Tenha muito claro em sua mente a diferenciação entre o
contrato futuro e o contrato a termo, no que diz respeito à
existência dos ajustes diários e a necessidade de se manter
2. Considerações Finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 4
1. Dentro dos instrumentos de derivativos, um dos mais uti-
lizados no Brasil é o contrato futuro, com suas principais
características sendo:
a) Predomina a liquidação física dos contratos, com a
transferência do ativo associado ao contrato.
b) Não é possível sair dos mercados futuros antes do
vencimento do contrato comprado.
c) Não há volatilidade dos preços do contrato, com seus
movimentos sendo previsíveis.
d) A padronização dos contratos futuros é de gran-
de importância para que exista liquidez nesses
mercados.
e) São negociados fora das Bolsas de Valores.
Referências Bibliográficas
Gabarito – Tema 4
Objetivos
Mas o que se quer dizer com um contrato de swaps sendo definido como
um acordo entre duas partes para troca de fluxos de caixa no futuro? A
melhor maneira de clarear o funcionamento de um contrato de swaps é
por meio de um caso hipotético.
Ativo Passivo
Perceba que, como agora essa empresa recebe rendimentos, pelo lado
do ativo, taxas de juros pós-fixadas, ao mesmo tempo em que paga rendi-
mentos pós-fixados, pelo lado do passivo, ela “travou” o risco de variação
da taxa de juros. Isso ocorre porque se a taxa de juros aumentar, aumen-
tará tanto a receita quanto os gastos com esses juros pós-fixados. Além
disso, substituiu, em seu passivo, o pagamento de taxas de juros pós-fi-
xadas pelo pagamento de taxa de juros pré-fixadas, que não variam de
acordo com as condições da economia. Na situação hipotética discutida,
a empresa realizou uma operação de swaps, substituindo o indexador da
dívida de uma taxa pós-fixada para uma taxa pré-fixada.
Como ocorre com a decisão de atuar (ou não) nos outros mercados de
derivativos, como no mercado a termo e no mercado futuro, o mesmo
se dá no mercado de swaps. É preciso refletir e ponderar sobre a deci-
são de atuar nesse mercado. Para isso, é importante que o investidor te-
nha em mente as vantagens e as desvantagens de se inserir nos mer-
cados de swaps.
2. swap de moedas;
3. swap de índices;
4. swap de commodities.
ASSIMILE
Brokerage também pode ser compreendido, em português,
como corretagem. Ela é realizada por empresas especializa-
das em conectar os compradores e vendedores, de modo a
facilitar uma transação. De maneira geral, essa empresa re-
cebe uma comissão quando a transação é concretizada.
EXEMPLIFICANDO
Exemplo de um swap entre dólar e Depósito
Interfinanceiro (DI).
2. Considerações Finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 5
1. Os contratos de swaps implicam um acordo entre duas
partes para troca de fluxos de caixa e, portanto, podem
ser entendidos como:
a) Um contrato a termo.
b) Uma operação nos mercados futuros.
c) Contratos padronizados.
d) Uma troca de rendimento entre dois ativos.
e) Um contrato com negociações diárias.
Gabarito – Tema 5
Objetivos
Neste Tema, você aprenderá sobre os contratos de opções, que são ins-
trumentos de derivativos. É importante entender que os contratos de op-
ções possuem uma grande volatilidade, com possibilidades de enormes
ganhos e perdas. Nos contratos de opções, são comercializados direitos
de vender ou comprar determinado ativo, por um preço previamente es-
tabelecido (conhecido como preço de exercício), em uma data futura.
1. O contrato de opção
Existem dois tipos de opções que são comercializados nos mercados fi-
nanceiros: 1) as opções de venda; 2) as opções de compra.
EXEMPLIFICANDO
Exemplo de opção de venda: um agente compra uma
put (opção de venda) de uma ação, realizando o pa-
gamento de um prêmio no valor de R$ 7,00, com o
3. índices de ações;
4. taxa de juros;
6. ações;
LINK
Para saber quais os principais contratos de opções de
ações, além dos valores, negociados no Brasil: MACHADO,
J. Exercício de opções sobre ações movimenta R$ 3,67 bi-
lhões na B3. 2018. Valor Econômico. Disponível em: <https://
www.valor.com.br/financas/5456897/exercicio-de-opcoes-
-sobre-acoes-movimenta-r-367-bilhoes-na-b3>. Acesso em:
22 jul. 2018.
Os contratos de opções podem ser utilizados tanto para hedge quanto para
especulação. Como frisado no início do Tema, as operações visando a especu-
lação podem ser muito arriscadas, com grandes perdas para os investidores.
ASSIMILE
Operações convencionais de hedge estão associadas à com-
pra de opções. Empresas que trabalham com importação,
exportação ou que estão endividadas em moeda estrangeira
estão expostas à variação cambial e, por isso, buscam se pro-
teger dessa variação.
2. Modelo Binomial;
2. Considerações Finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 6
1. Em relação aos contratos de opções, pode-se argumentar
que:
a) São contratos de derivativos com baixo grau de
volatilidade.
b) Nos contratos de opções, são comercializados direi-
tos de vender ou comprar determinado ativo por um
Gabarito – Tema 6
Objetivos
LINK
Para uma melhor compreensão de um processo de liberali-
zação e desregulamentação financeira, ver: VASCONCELOS,
M. R.; STRACHMAN, E.; FUCIDJI, J. R.. Liberalização e des-
regulamentação bancária: motivações, consequências e
adaptações. 2003. Nova Economia. Disponível em: <https://
revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/
view/411/412>. Acesso em: 31 ago. 2018.
Uma das questões principais para a criação das condições da crise fi-
nanceira nos Estados Unidos, foi a concessão de empréstimos, para a
compra de imóveis, para as faixas de renda mais baixas da população
norte-americana. Ou seja, passou-se a dar empréstimos para pessoas
que dificilmente teriam condições de arcar com as parcelas do emprés-
timo tomado. É isso que se entende por empréstimos subprime, com as
hipotecas subprime. Ou seja, são empréstimos para a compra de imó-
veis dados para famílias de baixa faixa de renda. Como será visto mais à
frente, ao longo do ciclo de crescimento da economia norte-americana,
essas famílias conseguiam arcar com as parcelas desse financiamento.
Entretanto, com a reversão das expectativas e o aumento dos proble-
mas na economia norte-americana, esse segmento subprime passou a
arcar com problemas financeiros.
EXEMPLIFICANDO
É importante refletir sobre um exemplo hipotético de CDS
para compreender sua lógica de funcionamento. Perceba
como ele possui uma lógica de funcionamento semelhan-
te a um seguro.
O investidor A resolve comprar títulos financeiros no valor de
R$ 100 mil do investidor B, prometendo realizar o pagamen-
to em 60 dias. Com receio de que o investidor A não pague o
combinado, o investidor B compra um seguro do investidor
C, passando o risco de crédito para este último. O investi-
dor C analisa a situação e define que cobrará 20% do valor
do investimento para tomar esse risco de crédito. Ou seja, o
investidor C vendeu um CDS para o investidor B. Caso o in-
vestidor A não honre o pagamento de R$ 100 mil para o B, o
investidor C realizará o pagamento. Se o investidor A realizar
o pagamento, o investidor C embolsa o preço (20%) cobrado
para assegurar o investidor B.
Desde o final do século XX, os preços dos imóveis, nos Estados Unidos,
tiveram um forte aumento, levados pelo crescimento da concessão de
crédito e de operações associadas aos instrumentos de derivativos. Isso
levou a um forte dinamismo do mercado hipotecário do país, com a incor-
poração de novos investidores e aumentando a importância desse mer-
cado para a própria saúde do sistema financeiro do país.
180
170
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ASSIMILE
Na crise financeira norte-americana do subprime, a inter-
venção do governo norte-americano para a contenção dos
efeitos da crise foi essencial para a própria sobrevivência do
sistema financeiro do país. Além disso, devido às intercone-
xões do sistema financeiro norte-americano com o resto do
mundo, essa atuação contribuiu para manter a estabilidade
do sistema financeiro mundial.
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 7
1. Em relação ao processo de liberalização e desregulamen-
tação financeira, a partir da década de 1970, nos Estados
Unidos, é correto afirmar que:
Referências Bibliográficas
BORÇA JUNIOR, G.; TORRES FILHO; E. A crise do subprime ainda não acabou. Rio de
janeiro: BNDES, 2008.
CINTRA, M.A.M; FARHI, M. A arquitetura do sistema financeiro internacional contem-
porâneo. Revista de Economia Política, vol. 29, n. 3, p. 274-294, 2009.
Gabarito – Tema 7
Objetivos
LINK
Para aprender sobre as causas da assimetria no sistema mo-
netário e financeiro internacional, que leva a uma maior bus-
ca pelo dólar norte-americano, por parte dos investidores
internacionais, ver: DE CONTI, B. M.; PRATES, D. M.; PLIHON,
D. A hierarquia monetária e suas implicações para as taxas
de câmbio e de juros e a política econômica dos países peri-
féricos. 2014. Economia e Sociedade. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/ecos/v23n2/0104-0618-ecos-23-02-0341.
pdf>. Acesso em: 8 set. 2018.
Por outro lado, destaca-se a baixa participação das moedas dos países
emergentes na média diária de movimentações nos mercados de balcão
dos instrumentos de derivativos da taxa de juros. A moeda com maior
participação, em 2016, foi a do peso mexicano, com 1% do total. Em se-
gundo lugar, com uma participação 40% menor, em 2016, vem o rand
sul-africano.
Outras moedas
20%
Dólar (EUA)
45%
Libra
6%
Iene japonês
9%
Euro
15%
■ Dólar (EUA) Euro Iene japonês Libra
■ Franco Suiço ■ Dólar canadense ■ Coroa Sueca ■ Outras moedas
Europeu
33%
ASSIMILE
Os três principais contratos de derivativos mais negociados
ao redor do mundo, nos mercados de balcão, são os deriva-
tivos de taxas de juros, de câmbio e de ações. O mais nego-
ciado é o de taxa de juros, seguido pelos de câmbio e, por úl-
timo, os contratos de derivativos associados às ações. Cada
um deles pode ser negociado pelos diferentes instrumentos
e mercados: a termo, futuro, swaps e opções.
Por fim, a Nasdaq é uma Bolsa de Valores que opera totalmente de for-
ma eletrônica, possuindo sede em Nova York, nos Estados Unidos. É uma
Bolsa de grande importância para a negociação dos instrumentos de de-
rivativos ao redor do mundo.
SITUAÇÃO-PROBLEMA
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 8
1. Sobre os derivativos cambiais negociados nos mercados
de balcão globais, argumenta-se que:
a) A grande participação do Brasil, nesses mercados, se
deve às características do mercado cambial brasileiro.
b) A moeda com maior participação na denominação
Gabarito – TEMA 8