1 Grupo
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Domingos Alves
Magreth Selemane
Surgimento da Psicologia
Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
Anastácia
Domingos Alves
Magreth Selemane
Surgimento da Psicologia
Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
Índice Página
1. Introdução............................................................................................................................ 3
2. Surgimento da psicologia .................................................................................................... 4
2.1. Importância do estudo da história da psicologia .......................................................... 4
2.2. As primeiras noções de Psique .................................................................................... 4
2.3. Perspectivas históricas ................................................................................................. 6
2.4. A origem da racionalidade ........................................................................................... 7
2.5. A medicina grega ......................................................................................................... 9
2.6. Precursores do surgimento da psicologia na antiguidade ............................................ 9
2.6.1. Sócrates- 469-399 A.C. Atenas ............................................................................ 9
2.6.2. Platão (428- 348 A.C. Atenas) ........................................................................... 10
2.6.3. Aristóteles- 384-322 A.C. Atenas ...................................................................... 10
2.7. A psicologia na idade média Séc V- XV .................................................................. 10
2.7.1. O desenvolvimento artístico e literário ............................................................... 11
2.7.2. Santo Agostinho- 354- 430 D.C. Argélia ........................................................... 12
2.7.3. São Tomás de Aquino 1225- 1274 D.C. Itália ................................................... 12
2.8. Renascimento Séc XIII-XVII .................................................................................... 12
2.9. Psicologia na idade moderna ..................................................................................... 13
2.9.2. Primeiras abordagens em Psicologia .................................................................. 13
2.9.3. Origem da Psicologia Científica ......................................................................... 14
3. Conclusão .......................................................................................................................... 16
4. Referências bibliográficas ................................................................................................. 17
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1. Introdução
Para começar os estudos da psicologia é importante estudar sua origem, ou seja, estudar sua
história e o contexto no qual esse fato ocorreu. Por isso antes de iniciarmos a história da
psicologia em si, estudaremos brevemente a importância da história na análise fenómenos
e/ou eventos. Estudar história é importante para que se tenha uma compreensão mais ampla
do presente, a partir dela é que sabemos como chegamos e porque chegamos onde estamos.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia
Estrutura do trabalho
O presente trabalho goza estrutura de um trabalho científico e na sua mancha gráfica fazem
parte os seguintes elementos: capa, folha de rosto, introdução, desenvolvimento do trabalho,
conclusão e Bibliografia.
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2. Surgimento da psicologia
Quando se fala do surgimento da psicologia devemos ter em conta os seguintes aspectos, que
a psicologia surgiu com base em dois ramos distintos do conhecimento: a filosofia e a
medicina. Assim, o termo psicologia só aparece no século XVI, com Rodolfo Goclênio. A
palavra psicologia tem sua raiz etimológica nos termos:
Psyché – alma
A palavra em latim psychologia e creditada ao humanista croata Marko Marulic em seu livro,
Psichiologia de Ratione Animae Humanae, datado entre o século XV e século XVI.
alma como sopro ou fôlego vivente e alma como referindo a uma instância imortal que habita
mas não pertence o corpo.
No mundo homérico 700 a.C. acreditava-se numa alma separada do corpo. Uma alma que
abandonava o corpo na hora da morte em direcção ao Hades. Para eles a máxima expressão de
vida era quando alma e corpo estavam unidos, dirigindo todas as actividades. Tal situação os
levaria a ser como um deus na terra e a ter gosto pela vida. Mas esta explicação não esclarecia
como o homem era dotado de sentimentos, desejos e pensamentos.
interrogações feitas actualmente sobre a natureza humana também o eram séculos atrás, o que
demonstra uma continuidade vital entre o passado e o presente em termos de seu objecto de
estudo.
Apesar dessa divergência o importante é saber que o surgimento da psicologia surge quando o
homem busca a razão e da realidade científica aos mitos.
Assim, sob o ponto de vista da origem da palavra, psicologia significa: estudo da alma. Mas,
o que significava alma para os gregos antigos?
Os antigos gregos entendiam a alma como: Fonte da vida - elemento que fornece vida ao
corpo; Princípio imaterial que do movimento da vida; Centro da consciência, das emoções e
dos desejos.
Estes estudiosos preocupavam-se em estudar a natureza humana e voltavam sua atenção para:
Apesar de sua história não ser antiga, sua regulamentação como profissão ocorreu apenas em
27 de agosto de 1962, quando passou a se comemorar o dia do psicólogo.
de muitas tradições orientais, a psicologia enquanto ciência tem suas primeiras raízes nos
filósofos gregos, mas só se separou da filosofia no final do século XIX.
O culto de Dionísio era uma tendência religiosa que acreditava em um profundo desacordo
entre a alma, investida de valor sagrado, e o corpo. Para eles a alma preexistia ao corpo, e
quando o habitava guardava consigo a nostalgia do além e sentia o corpo como uma prisão.
Então o culto com transes frenéticos, ao som de tambores e flautas, intermediava uma
conciliação entre esta alma e o deus, com ela identificado, para assim encontrar a plenitude.
O mito órfico, que apresenta muita semelhança com o episódio bíblico de Adão e Eva, traz a
concepção do duplo princípio do bem e do mal, a ideia de que o mundo nasceu de um crime
contra a unidade do deus, e que o objectivo final é o retorno à unidade indevidamente
quebrada. O corpo é um túmulo do qual a alma deve libertar-se e purificar-se através da roda
dos nascimentos, deixando um corpo para se introduzir em outro (Anánke). Desta forma, só
submetendo-se aos preceitos da vida órfica, isto é, repudiando os prazeres do corpo e as
atracções da vida terrena, pode-se alcançar a libertação (Mueller, 1968).
Estas posições extraídas de um contexto mítico e religioso descrevem corpo e alma como
entidades separadas.
Os físicos preocupavam-se com o princípio de unidade. Eles queriam saber qual o princípio
unitário do qual se originavam e que também transformava o mundo real. Assim, para Tales
de Mileto (624-546 a.C.) este princípio unitário era a água, para Anaximandro (610-547 a.C.)
era o „apeiron' (algo imortal, imperecível, indeterminado e indiferenciável, ilimitado), para
Anaxímenes (588-524 a.C.) era o ar (dele origina-se a noção de pneuma, sopro criador da vida
e animador dos organismos) e para Heráclito era o fogo. O princípio unitário do fogo,
defendido por Heráclito, foi também a primeira formulação da ideia de devir, de dialéctica.
Ele dizia que o mundo não foi criado, nem deus, nem homem. O mundo é, para ele, o fogo
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O sucessor de Alcméon foi Hipócrates (c.460-c.355 a. C.), um filho de sacerdote, que iniciou
suas actividades médicas na tradição religiosa mas as substituiu, posteriormente, por uma
medicina racional. Acredita-se que, em suas origens, Hipócrates tenha recebido influências
das escolas filosóficas dos jónicos e principalmente dos pitagóricos, e também de práticas
orientais do Egipto e da Índia. Sua medicina baseava-se numa teoria dos humores, na qual o
ser humano era descrito como formando um todo composto de quatro partes independentes
que eram os quatro humores: o sangue, a fleuma (chamada também linfa ou pituíta), a bílis
amarela, a bílis negra ou atrabílis, cada uma das quais relacionadas a um órgão particular: o
coração, o cérebro, o fígado e o baço. A saúde seria o resultado do equilíbrio dos humores. A
medicina de Hipócrates assinalou o desempenho do cérebro no organismo e o reconheceu
como a sede da inteligência. Também descreve as ramificações do cérebro com todas as
partes do corpo e o modo como recebe as informações dos diversos canais dos sentidos
(Mueller, 1968).
virtude, segundo o oráculo Delfos, era saber que não sabia nada. Deste ponto de vista é fácil
estabelecer uma clara linha divisória entre o subjectivismo dos sofistas e o subjectivismo de
Sócrates. Segundo os sofistas o sujeito humano é um espelho da realidade; sendo esta
multiforme, o espelho o será do mesmo modo. Segundo Sócrates o sujeito humano é o centro
de toda a inquisição; como esta se reduz a uma única questão, conhecer o bem, o sujeito tem
uma só realidade. Para Sócrates todo o saber deve estar dirigido para o conhecimento da
realidade do homem.
Sócrates tornou-se uma figura polémica em seu tempo por destruir crenças tradicionais e
demonstrar os falsos saberes. Contudo, o que mais incomodou seus contemporâneos foram
suas referências ao modo de viver das pessoas. Ele era capaz de achar problemas em qualquer
situação e estava muito mais preocupado em questionar do que em solucionar. Para ele, a
virtude e o saber não são incompatíveis pois o saber levará a virtude e a virtude ao saber. A
virtude deve aparecer como o resultado de uma busca racional infatigável de uma profunda
penetração em si mesmo.
Por tanto 2300 anos antes do advento da psicologia cientifica, os gregos já haviam formulado
duais teorias: a Platonica, que postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do
corpo. E a Aristotélica, que firmava a mortalidade da alma e sua relação de pertencimento ao
corpo.
Desde seu aparecimento, o pensamento cristão foi cindido por duas tendências opostas. A
primeira, acentuadamente mística, era pessimista e fatalista. Traindo sua origem oriental e
profundas influências maniqueístas, preocupava-se excessivamente com a noção de pecado e
procurava levar o homem a ver na vida terrena uma desgraça, da qual devia libertar, em busca
da vida futura.
Tal conflito de posições, por sinal presente no cristianismo em nossos dias, decidiu os
pensadores cristãos durante as várias fases da Idade Média.
As escolas dos mosteiros e das catedrais ministravam ensino básico para os estudos superiores
de Filosofia e Teologia dos clérigos. Tal ensino, aberto também aos leigos, tinha por
disciplina as “Sete Artes Liberais”, divididas, conforme o costume romano, em dois
conjuntos, o “trivium”, composto de Gramática, retórica e o “quadrivium”, em que apareciam:
a Aritmética, A Geometria, a Astronomia e a Música.
Os problemas e temas da Psicologia, estudados apenas pela filosofia, são estudados também
pela Fisiologia. Pensamentos, percepções e sentimentos são resultados do funcionamento do
sistema nervoso. Compreensão dos mecanismos cerebrais.
Antes deste período, no começo do século XIII, Christian Wolff foi o primeiro a utilizar o
nome psicologia para denominar o estudo da mente. O seu método dividiu psicologia em dois,
que são: psicologia empírica e psicologia racional. Os dados da mente que resultaram da
observação de si e das outras pessoas eram denominados psicologia empírica e a psicologia
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racional interpretavam os dados obtidos na psicologia empírica pelo meio do uso da razão e
da lógica.
3. Conclusão
Conclui-se que, este trabalho em destaque tem como base aparecimento do manual
pesquisado e anexando os conhecimentos estudantis e as habilidades formadas, foi muito
importante investigar o Surgimento da Psicologia, que ajudará a identificar os elementos
enquadrados dentro do mesmo. De salientar ainda que o estudo em destaque ajudou a
compreender e entender a sua essência.
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4. Referências bibliográficas
Hirschberger, J. (1973). Breve história de la filosofia (A. Ros, Trad.). Barcelona: Editorial
Herder. (Publicado originalmente em alemão, 1961.)