Convecção Forçada Interna PDF
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Considerando o fluido
escoando no interior de um
tubo: xh
A camada limite se desenvolve aumentando com a distância x e termina
quando se torna única no eixo do tubo. A partir deste ponto o perfil de
velocidade não mais se altera com x, sendo o escoamento denominado
plenamente desenvolvido.
xt
= u m A
m
A é a área da seção reta do tubo, A=D²/4.
xh
Para escoamento turbulento é independente do Re 10 ≤ ≤ 60
D
5. COMPRIMENTO DE ENTRADA TÉRMICO, xt
Para escoamento laminar
xt
0,05 Re Pr
D
Para escoamento turbulento as condições são independentes do
número de Pr e se assume que: xt
= 10
D
• Se Pr>1, xh<xt a camada limite cinética se desenvolve mais rápido que a
térmica.
• Se Pr<1, xh>xt
• Se Pr>>100, xh<<xt, o perfil de velocidade já desenvolvido através da
região de entrada térmica.
6. FATOR DE ATRITO DE MOODY (OU DARCY), f
s
Cx = f / 4 =
u m 2 / 2
f = 64 / Re
Para escoamento turbulento a análise é mais complexa e dependerá da
rugosidade da superfície.
1 6 ,9 ε / D 1,11
1,8 log
f Re 3,7
A perda de carga associada ao escoamento completamente
desenvolvido da posição x1 sobre o eixo a x2 é:
ρu m 2
Δp = p1 - p 2 = f ( x 2 - x1 ) (Pa)
2D
A potência da bomba para movimentar o fluido é dada por:
p
W (W)
7. CORRELAÇÕES PARA O NÚMERO DE NUSSELT (Nu) - CÁLCULO
DO COEFICIENTE DE TC, h
1. Região de entrada
- escoamento laminar termicamente em desenvolvimento e hidro
dinamicamente desenvolvido (xt>L e xh<L)
0,0668( D / L) Re Pr
Nu = 3,66 +
1 + 0,04[(D / L) Re Pr]2 / 3
1/ 3
Re Pr D
Nu 1,953 para RePrD/L > 100
L
escoamento laminar com desenvolvimento simultâneo das camadas limite
(comprimento de entrada combinado, xh e xt>L)
Pr 0,1
Pr 5
q”e
de
Ts,e
Di
Dh = 4A/P
Nu e f para escoamento laminar plenamente desenvolvido em
tubos de diferentes seções transversais
Escoamento turbulento
Nu = 0,023 Re 4 / 5 Pr n
0 ,14
1/ 3
Nu 0,027 Re Pr
4/5
s
Nu
f (Re 1000) Pr
8
1 12,7f Pr 1
1 2
2 3
8
Exemplos:
1. Óleo quente deve ser resfriado em um trocador de calor duplo tubo em contracorrente. O
tubo de cobre interno tem um diâmetro de 2 cm e espessura desprezível. O diâmetro interno
do tubo externo é de 3 cm. A água escoa através do tubo interno a uma taxa de 0,5 kg/s e o
óleo escoa através do tubo externo a uma taxa de 0,8 kg/s. Considerando as temperaturas
médias da água e do óleo de 45 e 80ºC, respectivamente, e o coeficiente de transferência
de calor convectivo externo (óleo) de 75 W/m²K, determinar:
- o coeficiente de transferência de calor convectivo interno (água)
- o coeficiente global de transferência de calor deste trocador
- discutir sobre a existência de uma resistência controladora do processo.
- calcular a perda de pressão interna por unidade de comprimento de tubo.
2.Um trocador duplo tubo de aço inox é usado para aquecer água. Em condições normais
de operação a água entra no tubo interno a uma taxa de 0,5 kg/s e 17°C. A água é aquecida
através da condensação de vapor saturado a 1,013 bar na superfície anular, saindo do
trocador a 60ºC.
O tubo interno possui diâmetro externo de 20 mm e espessura de parede de 1 mm. A
resistência de incrustação do lado da água é de 0,0002 ºCm²/W. O coeficiente de
transferência de calor do lado do vapor é de 10000W/m2°C, calcule:
- Qual a taxa de calor trocado e a taxa de massa de vapor necessária?
- Qual o coeficiente global de transferência de calor? Analise os coeficientes globais limpo
e sujo, e as resistências térmicas presentes. Qual o coeficiente que se utiliza em projeto
de trocadores de calor e por quê?