O CUIDADO DE ENFERMAGEM HUMANIZADO NA UTI Pronto

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

NOME COMPLETO: (EM MAÍSCULO)


O CUIDADO HUMANIZADO DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
NOME DO CURSO: (EM MAÍSCULO)

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CIDADE–ESTADO
2020

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CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO (NOME DO CURSO EM MAIUSCULO)
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IMPORTANTE: APÓS FINALIZAR TODAS AS DISCIPLINAS E REALIZAR O


ENVIO DO TCC OU DISPENSA, A TUTORIA TEM 10 DIAS ÚTEIS PARA
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a certidão de casamento encaminhado o seu certificado. telefone
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ter qualquer pessoa no
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RUA, NUMERO DA CASA,


NOME E NUMERO DO
PRÉDIO (CASO RESIDA EM
APTO), NUMERO DO APTO,
BAIRRO, CEP, CIDADE/UF

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TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO E APROVAÇÃO

AUTOR (NOME DO ALUNO COMPLETO E EM MAÍSCULO)

O CUIDADO HUMANIZADO DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA


INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autorizo que o presente artigo científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação


Lato Sensu da UniBF – União Brasileira de Faculdades , como requisito parcial para
obtenção do certificado de Especialista em (Nome do Curso), e aprovado pelos
professores responsáveis pela orientação e sua aprovação, seja utilizado para
pesquisas acadêmicas de outros participantes deste ou de outros cursos, afim de
aprimorar o ambiente acadêmico e a discussão entorno das temáticas aqui
propostas.

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TÍTULO O CUIDADO HUMANIZADO DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE


TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
AUTOR: NOME DO AUTOR
ORIENTADOR: Prof. Especialista Adival José Reinert Junior

RESUMO

A Unidade de Terapia Intensiva é um ambiente que frequentemente remete a


dor, sofrimento e morte, devido essas circunstâncias, a Política Nacional de
Humanização tem o intuito de fortalecer a assistência de enfermagem humanizada e
proporcionar melhoria na recuperação do paciente. Tem como objetivo geral
evidenciar o cuidado humanizado de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva e
como objetivos específicos destacar a importância da humanização no atendimento
ao paciente crítico e ressaltar a humanização como ferramenta fundamental na
recuperação do paciente na UTI. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática
da literatura descritiva disponível referente ao cuidado humanizado de Enfermagem
em unidade de terapia intensiva publicado entre os anos de 2014 a 2020. A partir da
pesquisa emergiu-se três categorias: a importância da enfermagem no cuidado ao
paciente; a importância do enfermeiro na prestação do cuidado humanizado e a
contribuição da humanização na recuperação do paciente na UTI. A rotina na UTI
requer da equipe de enfermagem preparo a partir de conhecimentos técnico e
cientifico para a manutenção dos parâmetros hemodinâmicos do paciente e
disponibilidade emocional para apoiar, encorajar o paciente e trata-lo com respeito a
vida proporcionando a assistência humanizada e individualizada a partir da
humanização como ferramenta fundamental.

PALAVRAS-CHAVE: Unidade de Terapia Intensiva, equipe de Enfermagem,


humanização.

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1 INTRODUÇÃO

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) trata-se de um ambiente hospitalar


designado a pacientes críticos, mas que apresentem prognóstico do quadro clínico,
com profissionais qualificados e comprometidos e um arsenal tecnológico voltado a
assistência à saúde contínua. Falar que o paciente se encontra na UTI reflete em
instabilidade clínica e até mesmo risco iminente de morte (GOMES, 2017).
Na UTI coexiste a atuação de diversos profissionais como médicos,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos e enfermeiros, dentre estes, ressalta-se os
profissionais de enfermagem, haja vista que são os responsáveis por inúmeras
atividades voltadas ao cuidado intensivo, como a constante monitorização dos
pacientes, controle dos sinais vitais, o manuseio de diversas maquinas, a
administração de medicamentos, a realização de procedimentos invasivos e a
atuação em situações de emergência (CENEDÉSI et al., 2012).
A idealização da criação de um ambiente que pudesse abranger e separar os
pacientes graves dos pacientes não graves surgiu com base nas ações de Florence
Nightingale. Com a guerra da Criméia em 1954 no qual Inglaterra, França e Turquia
declaram guerra à Rússia, ocorreu óbitos em massa dos soldados devido as
condições precárias, contudo a partir de intervenções de cuidados mais complexos e
especializados houve a redução da taxa de mortalidade, assim, os soldados
enfermos foram separados conforme a gravidade, onde os mais graves ficavam
próximos à enfermagem em observação e monitorização contínua oferecendo
suporte para recuperação e reabilitação das funções vitais dos pacientes em um
ambiente físico e psicológico adequado (MORAES, GARCIA, FONSECA, 2017).
Entretanto, é observado na prática que a prestação do cuidado ao paciente
crítico na UTI ainda é voltada para o modelo biomédico, onde os cuidados ofertados
são dirigidos a doença e a procedimentos técnicos e menos voltados ao paciente de
forma biopsicológico. Nesta perspectiva, estudos afirmam que apesar do profissional
de enfermagem estar em meio ao cuidado do paciente com o auxílio de máquinas,
fios e condutores na verificação dos parâmetros de sinais vitais, não deve ignorar
que o paciente não é apenas corpo como uma máquina em má funcionamento, e
sim um ser humano com sentimentos e vivendo um momento delicado nesse
período da vida devendo abranger na assistência o cuidado holístico e integral a
este paciente (SILVA, 2000; SBIE, 2017).
Neste sentido, nos últimos anos é evidenciado o fortalecimento de políticas
públicas relacionados ao atendimento humanizado, não apenas na UTI, mas no
contexto de atenção à saúde onde envolve o cuidado ao paciente, desde a atenção
primária a atenção de alta complexidade. A vista disso, o Programa Nacional de
Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) criado em 2001 preconiza ações
integradas visando a mudança do padrão de assistência ao cliente nos hospitais
públicos do Brasil, contribuindo para a melhora da qualidade e eficácia dos serviços
prestados por estas instituições (BRASIL, 2001; BRASIL, 2010; BARNARD, 2014).
Esta pesquisa justifica-se pela importância da equipe de enfermagem no
cuidado ao paciente visto que são estes profissionais que estão em constante
observação e atentos a mudanças clínicas consideráveis do paciente, sendo assim,
é crucial associar a educação continuada com o cuidado humanizado na UTI
proporcionando o conforto holístico ao paciente.
Diante do exposto, esta pesquisa tem como objetivo geral evidenciar o
cuidado humanizado de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva e como
objetivos específicos destacar a importância da humanização no atendimento ao

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paciente critico e ressaltar a humanização como ferramenta fundamental na


recuperação do paciente na UTI.
O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática da
literatura descritiva disponível referente ao tema publicado entre os anos de 2014 a
2020. A pesquisa deu-se a partir das Bases de Dados da Biblioteca virtual da Saúde
(BVS) Scientific Electronic Library Online (SciElo); Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e BIREME no período dos meses maio a
julho de 2020. Para a seleção dos artigos foi definido os critérios de inclusão: ser
publicado por um profissional da enfermagem, está publicado na íntegra, está
publicado em português e inglês nas bases de dados da saúde. Os critérios de
exclusão, por sua vez, foram: artigos não disponíveis em texto completo, teses,
dissertações, livros e outros informativos. E para a busca dos artigos foi utilizado os
descritores “Unidade de Terapia Intensiva”, “Equipe de Enfermagem” e
“Humanização”.

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2 O CUIDADO HUMANIZADO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA


INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A equipe de Enfermagem que trabalha em uma UTI está em um ambiente


onde a vida e morte encontram-se em luta constante. Apesar de existirem vários
profissionais que atuam na UTI, o enfermeiro e equipe de Enfermagem são os
profissionais que realizam o acompanhamento constante, e assim, sendo
responsável por manter a homeostasia do paciente e o bom funcionamento da
unidade. Para assegurar um cuidado humanizado ao paciente, além da realização
de procedimentos técnicos, atividades administrativas, gerenciais e burocráticas, o
enfermeiro como líder deve focalizar e orientar a equipe nos aspectos psíquicos,
espirituais e emocionais do ser humano visando abranger o ser humano de forma
holística e integral (KOTZ, MARLIZE, 2014).
A partir da leitura dos artigos selecionados nesta pesquisa emergiu-se três
categorias: a importância da enfermagem no cuidado ao paciente; a importância do
enfermeiro na prestação do cuidado humanizado e a contribuição da humanização
na recuperação do paciente na UTI.

A assistência de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva

Conforme a maioria dos estudos envolvidos na pesquisa, a Unidade de


Terapia Intensiva é destinado a pacientes graves, mas que apresentem prognóstico
do quadro clínico. Esta unidade surgiu a partir da necessidade de aprimoramento
das habilidades dos profissionais para o atendimento a pacientes críticos, assim
como a necessidade de aperfeiçoamento dos instrumentais tecnológicos voltados
aos cuidados complexos deste paciente. Desta forma, o cuidado ofertado a esses
pacientes deve basear-se além do aprimoramento de tecnologia. É evidente que a
realidade dos tempos atuais esta pautada em tecnologia e esta deve ser utilizada de
forma criativa e humana melhorando a qualidade de vida (CAETANO et al., 2007).
A implantação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), teve início na década
de 70 no Brasil, atualmente a UTI é uma unidade de alta complexidade presente
dentro do contexto hospitalar. O surgimento da prática em UTI marcou um dos
maiores progressos obtido pelos hospitais do nosso século, visto que, antes dela, o
cuidado ao paciente crítico era realizado nas próprias enfermarias, não
disponibilizando assim, uma área física adequada, recursos materiais, tecnológicos
e humanos para melhor qualidade desse cuidado (VASCONCELOS, 2014).
Santos et al. (2018) afirmou em seu estudo que a UTI é considerada um dos
ambientes mais tensos do hospital, onde a morte é um ápice constante, este
ambiente agressivo exige que os profissionais estejam em alerta e de prontidão para
qualquer intercorrência. Santos et al (2018) complementa afirmando que o
atendimento da equipe de saúde e da assistência de enfermagem na UTI exige
cooperação, compromisso, responsabilidade e olhar crítico diante da instabilidade
hemodinâmica dos pacientes e da necessidade de manusear equipamentos de alta
complexidade, realizar avaliações clínicas constantes, executar ações em ritmo de
trabalho intenso e acelerado, procedimentos complexos e tomada de decisões
imediatas afim de promover manutenção e melhora do paciente.
A comunicação eficaz com o paciente internado na UTI é um dos maiores
desafios da equipe, sobretudo quando o paciente se encontra intubado. Contudo, o
esforço profissional e o bom senso são ainda as melhores ferramentas na
assistência ao paciente dando ênfase no cuidado holístico com singularidade do

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paciente como ser humano, chamando-o pelo nome com tom de voz calmo e volume
normal, falar olhando no rosto estabelecendo contato cortês e respeitoso,
estabelecer uma comunicação verbal e não verbal eficaz, dirigir-lhe a palavra
sempre que se aproximar do leito para algum procedimento, examiná-lo de maneira
atenciosa, orientar e sanar duvidas, ter como cotidiano atitudes na relação
profissional e paciente que resgatam a dignidade, esta muitas vezes abalada pela
situação de internação em que se encontra (GOMES, 2017).

A importância do Enfermeiro na prestação do cuidado humanizado

O enfermeiro de uma unidade de terapia intensiva deve possuir conhecimento


e habilidade no atendimento ao paciente critico, compete a este profissional
sistematizar e decidir sobre o uso de recursos humanos, físicos, materiais e de
informação na assistência prestada. As funções do enfermeiro são desempenhadas
baseadas nas necessidades de saúde de pessoas ou de comunidades. No ambiente
de Unidade de Terapia Intensiva, estas funções estão voltadas ao cuidado com o
doente crítico envolvendo um arsenal tecnológico específico, exigindo dos
enfermeiros conhecimentos e habilidades relacionados ao manuseio de máquinas
para atender os pacientes dependentes deste cuidado. (BARNARD, 2014).
A vista disso, o papel do enfermeiro na unidade de tratamento intensivo
consiste em obter a história do paciente, realizar o exame físico e executar o
tratamento proposto com finalidade da manutenção da saúde e ainda orientar
cuidados de continuidade do tratamento (MEDEIROS et al., 2017). Em contrapartida,
os aparatos tecnológicos e dispositivos invasivos presentes na UTI para garantir a
estabilidade do paciente como drenos, sondas, cateteres e tubos, são percebidos
pelos familiares como causadores de desconforto ao paciente, gerando ansiedade
em relação ao diagnóstico, tratamento e prognóstico (SANTOS et al., 2018).
Desta forma, os familiares sentem a necessidade de receber informações que
os ajudem a entender o que se passa com o doente para obter tranquilidade e
segurança. (VASCONCELOS, 2014)). Conforme Balbino e Balieiro (2016), todo o
indivíduo que vivencia um processo de hospitalização se depara com situações
estressantes e de sofrimento devendo-se considerar imprescindível a manutenção
do vínculo familiar e a interação do profissional-paciente proporcionando o cuidado
como essência da Enfermagem.

Contribuição da humanização na recuperação do paciente na UTI

Ao se falar sobre humanização na UTI, pode-se afirmar que é um dos


processos mais complexos e difíceis para ser implementado, pois o cotidiano de
trabalho intenso na UTI faz com que os profissionais esqueçam, por muitas vezes,
de se relacionar com o paciente com carinho e atenção como conversar, tocar ou
simplesmente ouvir. A própria rotina da UTI frequentemente não favorece um
momento de reflexão sobre como ter uma maior dedicação e atenção (KOTZ,
MARLIZE, 2014).
Contudo, mesmo estando no âmbito não favorável como a UTI, o profissional
deve estar em constante questionamento sobre a atenção voltada a esses pacientes
de forma a aprimorar a assistência e contribuir para a recuperação do paciente.
Nesta perspectiva, humanizar é uma medida que visa tornar efetiva e eficaz a
assistência prestada ao paciente em estado grave considerando-o como um ser
biológico, psicológico, social e espiritual (VILA; ROSSI, 2002).

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Conforme Caetano et al. (2007, p.326):


Resgatar a humanidade nas UTI´s talvez seja voltar a refletir, sempre mais
conscientemente, sobre o que é o ser humano. A UTI precisa e deve utilizar-
se dos recursos tecnológicos cada vez mais avançados, mas os
profissionais desta unidade jamais devem esquecer que a máquina não
substituirá a essência humana.

Contribuindo com o estudo, Vasconcelos (2014) refere que o paciente


necessita sim de suporte tecnológico, todavia é imprescindível a presença de um
profissional para um tratamento humano e digno conciliando assim os desejos do
paciente como ser humano sem comprometer a segurança do paciente. Portanto,
manter um equilíbrio entre tecnologia e cuidado humanizado torna-se essencial para
a prestação da assistência com excelência.
Conforme a Política Nacional de Humanização (PNH), o cuidado humanizado
está além da realização de procedimentos, intervenções tecnológicas,
farmacológicas, está além de chama-lo pelo nome e ter um sorriso nos lábios, o
cuidado humanizado trata-se de tentar ao menos compreender os medos, anseios,
incertezas, dúvidas e angustias, entender sobre seus aspectos sociais, psicológicos
e espiritual, buscar compreender o que aflige e ao mesmo tempo confortar deixando
o paciente mais seguro e tranquilo (BRASIL, 2010). Estas atitudes contribuem para a
recuperação da saúde visto que, o ser humano não é uma máquina, mas um ser
humano dotado de sentimentos que necessita de esclarecimento sobre seu
tratamento, ser tratado com ética, respeito e compreendido como um ser humano
com dignidade.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir deste estudo foi possível evidenciar a importância do cuidado


humanizado no atendimento ao paciente internado na UTI visto que, apesar das
barreiras como o estado do paciente, a rotina intensa em meio a procedimentos
técnicos, maquinas e fios, ainda assim é possível ser humano com outro ser
humano. A rotina na UTI requer da equipe de enfermagem preparo a partir de
conhecimentos técnico e cientifico para a manutenção dos parâmetros
hemodinâmicos do paciente e disponibilidade emocional para apoiar, encorajar o
paciente e trata-lo com respeito a vida proporcionando a assistência humanizada e
individualizada. Diante do exposto, a enfermagem deve ser preparada desde o
início, seja curso técnico ou graduação, conscientizando que independente da
tecnologia, o cuidado humanizado é essencial para um atendimento com excelência.
Tendo em vista que a presente pesquisa é um estudo bibliográfico,
compreendemos que a análise é restrita, sendo esta a principal limitação do mesmo.
Neste sentido, faz-se necessário a realização e ampla divulgação de novos estudos
de forma a aprofundar a análise sobre o cuidado de enfermagem humanizado na
UTI incluindo a discussão no âmbito dos espaços de formação profissional e de
educação em serviço.

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4 REFERÊNCIAS

BALBINO FS, BALIEIRO MM, MANDETTA MA. Measurement of Family-centered


care perception and parental stress in a neonatal unit. Rev Latino-Am
Enfermagem. 2016.

BARNARD A. Nursing and the primacy of technological progress. Int J Nurs Stud.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10576 114.19>. Acesso em: 03
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da Política de Humanização. Humaniza SUS: documento base para gestores e
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CENEDÉSI, M. G. et al. Funções desempenhadas pelo enfermeiro em unidade de


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GOMES, A. M. Enfermagem na unidade de terapia intensiva, 2 eds., São Paulo,


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MEDEIROS AC et al. Integralidade e humanização na gestão do cuidado de


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VASCONCELOS, L.G.D. Assistência de enfermagem nas urgências mais


frequentes: revisão da literatura. - Nº 192. 2014.

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