Apostila GERAL - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO RURAL PDF
Apostila GERAL - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO RURAL PDF
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
A palavra administração vem do latim: Ad: (direção, tendência para) Minister: (subordinação
ou obediência).
ORGANIZAÇÃO
Os Recursos Organizacionais são os vários meios que as instituições possuem para atingirem
seus objetivos. São os bens ou serviços utilizados nas atividades organizacionais. Quando se fala em
recursos não estamos nos referido apenas em dinheiro, mas nos referimos às matérias primas
utilizadas nas produções, nos serviços prestados pelas organizações, matérias, equipamentos e
colaboradores.
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– Os RECURSOS HUMANOS, são as pessoas que compõe as organizações independentes do
nível de hierárquico. Os recursos humanos estão distribuídos nos diversos níveis institucionais
(direção), no nível intermediário (gerencia e assessoria) e no nível operacional (técnicos,
colaboradores, além dos supervisores de linha).
Missão da empresa
A missão deve responder o que a empresa ou a organização se propõe a fazer, e para quem. O
enunciado da missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da sua empresa
perante os seus clientes:
- Por que a empresa existe?
- O que a empresa faz?
- Para quem?
O propósito é algo com muito mais significado do que a simples descrição do que é feito
internamente; a missão retrata a verdade de que o resultado da empresa é maior do que a soma das
partes do que é feito.
Visão da empresa
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O enunciado da visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. Esse enunciado reflete o
alvo a ser procurado:
- pelos esforços individuais;
- pelos esforços das equipes e
- pela alocação dos recursos.
O enunciado da visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração. A aspiração de tornar-
se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e valer a pena ser concretizado, deve-se
sentir orgulho em participar da construção dessa visão. Ou seja, deve ter luz suficiente (inspiração)
para apontar o caminho que leva à concretização da aspiração, como diz o meu guru Alan Weiss.
A visão precisa ser prática, realista e visível (nós não alcançamos aquilo que nós não vemos),
pois não passará de uma mera alucinação, se ela sugerir ou propor resultados inatingíveis.
Visão, também não tem nada a ver com projetos ou sistemas, que devem, ou se sonha ver
implantados, a visão não deve apontar quaisquer "comos", ou declarações de intenções ou ainda de
boa vontade; mas sim, o perfil que a empresa deve se tornar quando toda a boa vontade, intenções e
projetos, que se tem na cabeça e no coração, passarem pelas mãos para se tornarem realidade.
O enunciado da visão, além dos aspectos de aspiração e inspiração, de ser prática, realista e
visível deve facilitar a resposta às seguintes perguntas:
Valores da empresa
Valores são princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos,
atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na
busca dos seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão.
Os valores também podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que:
definem e facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da Missão, Visão e
dos
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próprios Valores;
definem e facilitam a articulação da Missão, Visão e Valores;
facilitam no comprometimento entre os empregados;
facilitam o comprometimento dos empregados com o mercado, e
facilitam o comprometimento dos empregados com a comunidade e a sociedade.
O enunciado de cada valor deve ser curto. Os valores são inegociáveis, e os mais perenes de uma
empresa.
O conjunto de valores deve definir a regra do jogo, em termos de comportamentos e atitudes,
devendo conter um subconjunto das respostas às perguntas abaixo:
- Como os empregados devem se portar, individualmente?
- Como os empregados se relacionam entre si?
- Como os empregados se relacionam com os clientes?
- Como a empresa trata seus clientes?
- Como a empresa faz negócios?
- Como nos relacionamos com a comunidade?
- Qual a nossa responsabilidade frente à sociedade?
- Que valores, crenças ou princípios são importantes para a empresa?
Resumidamente, os valores:
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ÊNFASE TEORIAS PRINCIPAIS ENFOQUES
ADMINISTRATIVAS
Tarefas Administração científica Racionalização do trabalho no
nível operacional
Organização Formal;
Teoria Clássica Princípios gerais da
Teoria neoclássica Administração
Funções da Administração.
Estrutura Organização Formal
Teoria da burocracia Burocrática;
Racionalidade organizacional
Múltipla abordagem:
Teoria estruturalista Organização formal e informal
Análise intra-organizacional e
análise interorganizacional
Organização informal;
Teoria das relações humanas
Motivação, liderança,
comunicações e dinâmica de
grupo;
Estilos de Administração;
Teoria do comportamento Teorias das decisões;
Pessoas organizacional Integração dos objetivos
organizacionais e individuais
Mudança organizacional
Teoria do desenvolvimento planejada;
organizacional Abordagem de sistema aberto.
Análise intra-organizacional e
Teoria estruturalista análise ambiental;
Teoria neo-estruturalista Abordagem de sistema aberto.
Ambiente
Análise ambiental (imperativo
Teoria da contingência ambiental);
Abordagem de sistema aberto.
Tecnologia Teoria dos sistemas Administração da tecnologia
(imperativo tecnológico)
A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração
científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria
clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria
estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria
comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a
Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente,
desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis – tarefas, estrutura, pessoas,
ambiente e tecnologia – provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um
gradativo passo no desenvolvimento da TGA.
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Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis,
omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
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Administração de Oficinas. Em 1911, saiu uma edição renovada com o título Princípios de
administração científica, que se tornou bastante popular.
Enfoque: Produção
Seu trabalho se deu no chão de Fábrica das empresas. Desenvolveu o estudo dos tempos e
movimentos (Motion-time Study).
Divisão do trabalho - a divisão em diferentes etapas das diversas atividades. Através das
regras básicas.
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Henri Fayol (1841 – 1925)
Viveu e estudou a questão administrativa na mesma época que Taylor, porém suas
experiências ocorriam na Europa. Nasceu em Constantinopla, mas estudou em
Paris. Também formado em engenharia, com especialidade em minas,
trabalhou em indústria metalúrgica; porém, ao contrário de Taylor, já
começou como gerente geral e em 1888 tornou-se diretor administrativo. Essa
posição deu-lhe condições de sentir a necessidade de organizar o trabalho
dentro da indústria, oferecendo um corpo de conceitos que facilitasse o
desempenho da função de administrador. Infelizmente, não ficou conhecido
na época, e outros autores foram desenvolvendo a teoria no mesmo caminho
de estruturação do trabalho administrativo. Assumiu a empresa ás portas da
falência e tornou-se um sucesso alguns anos depois com a aplicação do que
chamou ―Doutrinas Administrativas‖. Foi muito ofuscado por Taylor, e
alguns históricos da administração não vêem nele nenhuma descoberta original.
Dividiu a atividade Administrativa em cinco funções, tal teoria perdura até hoje e pode ser
observada nos livros que ensinam as funções da Administração. Usa-se as siglas POC3 para essas
funções. Atualmente há uma versão que substitui as funções Coordenar e Comandar por
DIRIGIR.
Função administrativa:
1. Divisão de Trabalho – tanto no tempo como no espaço, isto é, abrangendo fases e etapas de um
mesmo trabalho e dos diversos trabalhos de um mesmo conjunto;
4. Unidade de comando – pelo qual um certo número de subordinação recebe e acata ordens de um
único superior;
5. Unidade de Direção – pelo qual um certo número de atividades obedece á supervisão de um único
superior;
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6. Subordinação do interesse individual ao coletivo – o interesse de um indivíduo não deve
prevalecer contra o interesse coletivo;
8. Centralização – concentrando a maior soma de direção possível nas mãos de um único controle
ou direção;
11. Equidade – garantindo a conciliação mais justa entre os interesses empresariais e trabalhistas;
12. Estabilidade – contra a rotatividade da mão-de-obra, julgando mais eficiente sua permanência;
13. Iniciativa – abrangendo o dinamismo desde o principal executivo até os mais baixos níveis de
autoridade;
Fayol, apresentou uma visão global da organização, ao contrário de Taylor, que restringia-se mais
ao processo de produção. Para ele existem seis funções básicas em qualquer organização:
Com 40 anos de idade, Ford, com outros 11 investidores e 28.000,00 dólares de capital,
formaram a Ford Motor Company em 1903.
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ABORDAGEM HUMANIÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO
A Teorias das Relações Humanas e a Teoria Comportamental se apresentam como sendo uma
nova era das Teorias Administrativas das Organizações. A abordagem humanística da administração
começou a surgir por volta da década de 20 como sendo um movimento opositor a Teoria Científica e
Teoria Clássica.
Enquanto a Teoria Científica e Teoria Clássica buscavam dar ênfase nas tarefas e na
estruturação das organizações a Teoria das Relações Humanas e a Teoria Comportamental buscou
dar ênfase nas pessoas que compõe a organização. A ênfase na estrutura e nas tarefas foi substituída
então pela ênfase nas pessoas. Assim, podemos dizer que a natureza do ser humano como ―homo
social‖ substitui então a ideia de ―homo economicus‖ (conhecido na Teoria Clássica e Científica,
onde as pessoas são motivadas e incentivadas por estímulos financeiros).
Ênfase: pessoas
Enfoque: organização informal, Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.
A Teoria das Relações Humanas surgiu como um movimento opositor a teoria clássica de
Fayol e Teoria Científica de Taylor.
Ela nasceu da necessidade de tentar corrigir o foco desumanizador do trabalho que surgir a
partir de métodos rigorosos, metódicos, repetitivos, científicos e minuciosos de executar o trabalho
ou uma tarefa e aos quais os trabalhadores estavam sendo submetidos a atuar após as aplicações da
Teoria Científica. Era possível notar também que os sindicatos não mais estavam satisfeitos com os
métodos mais sofisticados de exploração dos trabalhadores e a sociedade pedia então uma nova
forma de administrar uma organização.
A origem da Teoria das Relações Humanas aconteceu a partir do experimento de Hawthorne
que tinha como objetivo detectar de que modo fatores ambientais (luminosidade, calor, umidade,
entre outros) influenciavam a produtividade do trabalhador. O experimento de Hawthorne teve como
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executor Elton Mayo e uma equipe de cientistas. Assim, Elton Mayo passou a ser considerado um
dos principais teóricos da abordagem humanística.
Outros teóricos contribuíram muito para a Teoria das Relações Humanas, são eles: Elton Mayo,
Roesthlisberger, William Dickson, Chester Barnard, Mary Parker Follet.
As principais características da Teoria das Relações Humana era que:
O ser humano não pode ser considerado somente a um ser cujo comportamento é
simples, repetitivo e mecânico.
O ser humano é guiado pelo sistema social em que vive e por demandas de ordem
biológica.
Todos os seres humanos são dotados de necessidades de afeto, aprovação social,
prestígio e de autorrealização.
A Experiência de Hawthorne
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Cientista social, australiano, falecido em 1949, Elton Mayo é considerado o fundador do movimento das Relações
Humanas, que se opôs aos princípios do trabalho de Taylor.
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2° fase: O experimento nas salas de relés.
3° fase: O programa de entrevistas.
4° fase: Estudo realizado na sala de montagem dos terminais.
Além de Elton Mayo outros autores contribuiram para a experiências e aprimoramento da Teoria das
Relações Humanas.
Chester Barnard: Precursos da ―Ciência da Conduta‖, foi um dos líderes da teoria da ciência social
aplicada à administração. Valendo-se de sua posição de prestígio na Companhia Telefônica Norte-
Americana, escreveu a teoria da cooperação, que define uma organização como qualquer sistema
cooperativo em que as pessoas são capazes de se comunicar entre si e estão dispostas a contribuir
com ações em torno de um objetivo.
Mary Parker Follet: A partir de princípios tirados da Psicologia Industrial, Mary Parket Follet
introduziu importantes conceitos de motivação humana e liderança dentro da organização. Follet
considera que a psicologia deve ser utilizada no sentido de reconciliar indivíduos com a organização
e obter a integração das pessoas para que se possa alcançar objetivos organizacionais.
Herbert Simon: Escreveu um liro que foi duramente criticado pelos teóricos econômicos.
Questionava que ―o homem administrativo‖ era um modelo mais válido da realidade, uma vez que
adminstradores eram mais bem-informados, porém capazes de maximizar alguma coisa.
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Kurt Lewin: Foi um dos precursores da ciência da conduta, junto com Barnard. Foi professor
de psicologia social na Universidade de Iowa na década de 30. Seus experimentos mostraram que
atitudes de liderança tem correlação direta com a moral e a produtividade dos operários.
A hierarquia das necessidades foi desenvolvida pelo psicólogo americado Abraham Maslow que
viveu entre 1908 e 1970 e é considerado um dos maiores especialistas em motivação humana.
Maslow apresentou uma teoria onde classificava as necessidades humanas em cinco níveis e cada
uma das necessidades estava em um nível hierárquico de importância. Para Maslow o ser humano
somente subia de nível em sua necessidade se a necessidade anterior fosse satisfeita, ou seja, o
indivíduo procura satisfazer a uma sequência lógica de necessidade, iniciando sempre pelas
fisiológicas e passando para as demais necessidades assim que for se satisfazendo. A incapacidade de
satisfazer a uma necessidade aumenta a vontade de satisfazê-la ou gera a insatisfação.
As necessidades do indivíduos estavam divididas em: necessidade fisiológica, necessidade de
segurança, necessidade social, necessidade de estima e necessecidade de auto-realização. Estes níveis
hierárquicos das necessidades de Maslow podem ser visualizados em uma pirâmide.
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Figura 1. Hierarquia das necessidades de Maslow
De acordo com a teoria das necessidades o indivíduo somente vai ter necessidade de segurança se
a necessidade fisiológica for satisfeita e assim, sucessivamente ele vai caminhando nos níveis
hierárquicos das necessidades. Uma necessidade de nível baixo deve ser relativamente satisfeita, para
que possa surgir uma necessidade de nível mais alto. Nenhuma necessidade é sempre totalmente
satisfeita.
Assim, a importância desta teoria para a administração das organizações consiste no fato de que,
se a organização está estruturada de tal modo que permita aos indivíduos satisfazerem as suas
necessidades sociais, do ego e da auto-realização, os conflitos entre os objetivos individuais e os da
organização serão minimizados.
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Frederick Herzberg, psicólogo americano desenvolveu a teoria dos dois fatores para explicar o
comportamento humano em situação de trabalho. Para Herzberg existem dois fatores que influenciam
o indivíduo no ambiente de trabalho, são eles: Fatores higiênicos e os fatores motivacionais.
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Exemplo: Imagine uma empresa onde no período da manhã ela oferece aos seus
colaboradores café, pão e manteiga. Isso é um benefícios gratuíto, consideramos uma agrado. Seus
colaboradores não são motivados a trabalhar mais ou gerar mais produtividade por existir este
benefícios, ou seja, a presença deste fator higiênico não eleva a motivação, somente mantém a
satisfação dos colaboradores. Agora suponha que a empresa passe por um problema financeiro e
resolva cortar o café, o pão com manteiga no período da manhã, esta atitude irá gerar a ausência deste
fator higiênico o que irá gerar uma desmotivação nos colaboradores da organização, podemos dizer
que haverá choro e ranger de dentes pelos corredores da empresa.
Quando em uma organização os fatores motivacionais são ótimos, levam à satisfação, mas
quando são precários, bloqueiam a satisfação do indivíduo, levando muitas vezes o indivíduo a deixar
a organização.
Exemplo: Uma organização que não dá liberdade para seus colaboradores, não oferece chance de
crescimento, não valoriza e não reconhece o indivíduo, não dá liberdade para que o individuo
colabore com ideias e ações, não dá liberdade ao indíviduo para decidir como executar o trabalho está
bloqueando a satisfação do indivíduo, isso pode gerar uma insatisfação e consquente perda deste
colaborador. Muitas grandes empresas perdem grandes colaboradores, mesmo oferecendo grandes
salários por apresentarem fatores motivacionais precários.
Teoria X e Teoria Y
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A Teoria X assume que o indivíduo não gosta de trabalho e para trabalhar necessita de ser
cobrado, supervisionado, controlado, coagido ou até mesmo ameaçado. Pode-se dizer que o perfil do
indivíduo ―Teoria X‖ é aquele indivíduo indolente que possui uma aversão a responsabilidade. Na
Teoria X nem mesmo a promessa de recompensa fará com que o indivíduo tenha motivação para
executar a tarefa.
A Teoria Y assume que a para o indivíduo que detem as características de Teoria Y a
execução do trabalho é tão natural como em qualquer outra atividade. Aqui os colaboradores são
tratados de uma forma competente, responsável e criativa e que gostam de trabalhar e executar suas
tarefas.
Em uma organização as ações do administrador para com as pessoas que compoe esta
organização deverá ser de acordo com o tipo de perfil do colaborador, ou seja, se o indivíduo possui
perfil Teoria X deve-se julgar que estes não são dignos de confiança para lutar pelos objetivos da
organização, então será responsabilidade do administrador fazê-lo, por meio da supervisão e
disciplina rígida. A função administrativa controle deverá ser exercida pelo administrador de forma
bem direta e enfática. Se o indivíduo possuí perfil Teoria Y deve-se considerar que a administração
não necessita forçar as pessoas a trabalhar, mas encorajá-las a desenvolver todas as suas reais
pontencialidades.
HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
Segundo Katz, existem três tipos de habilidades que o administrador deve possuir para
trabalhar com sucesso: habilidade técnica, habilidade humana e habilidade conceitual. Habilidade é o
processo de visualizar, compreender e estruturar as partes e o todo dos assuntos administrativos das
empresas, consolidando resultados otimizados pela atuação de todos os recursos disponíveis. A
seguir é apresentado a definição das três habilidades:
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A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um indivíduo sobe na escala
hierárquica, de posições de supervisão a posição de alta direção.
Função Planejamento
As organizações não trabalham na base da improvisação. Tudo na organização deve ser planejado
antecipadamente. A função planejamento é a primeira função administrativa, por ser aquela que serve
de base para as demais funções. É a função administrativa que vai antecipadamente determinar quais
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são os objetivos que a organização pretende atingir e como deverá (plano de ação) ser atingido esse
objetivo.
A função planejamento deve começar a partir da definição dos objetivos que a organização
pretende atingir e assim deverá ser definido o plano de ação para se atingir este objetivo.
Função Organização
A palavra organização como função administrativa significa o ato de organizar, estruturar e integrar
os recursos e os órgãos da empresa e estabelecer suas atribuições e relações entre eles para que se
possa atingir o que se definiu como planejamento.
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Função Dirigir
Função Controlar
A finalidade do controle á assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido
possam ser atingidos. O ponto principal da função controlar reside na verificação da execução das
atividades, ou seja, se a atividade está ou não atingindo o objetivo proposto. O controle consiste
fundamentalmente num processo que guia a atividade exercida para um fim previamente
determinado.
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Enquanto a função planejamento inicia o processo administrativo a função controle seve de
fechamento. Assim, da mesma forma como ocorre com o planejamento, a abrangência do controle
também pode ser feita nos níveis global da organização, departamento e operacional, respectivamente
dentro do nível estratégico, tático e operacional.
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FUNÇÃO PLANEJAMENTO
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h) É uma técnica cíclica. A medida que é executado, passa a ser realizado. Conforme vai sendo
executado e realizado, permite condições de avaliação e mensuração para novos planejamentos, com
informações e perspectivas mais seguras e corretas;
i) É função administrativa que interage dinamicamente com as demais. Está intimamente relacionado
com as demais funções administrativas, como a organização, o controle e a avaliação, influenciando e
sendo influenciado por elas, a todo o momento e em todos os níveis da empresa;
j) É uma técnica de coordenação. Permite a coordenação de varias atividades no sentido da realização
dos objetivos desejados e de maneira eficaz;
l) É uma técnica de mudança e inovação. O planejamento é uma das melhores maneiras de se
introduzir deliberadamente mudança e inovação dentro de uma empresa, sob uma forma previamente
definida e escolhida e devidamente programada.
O Planejamento pode ser considerado em função do nível da empresa, conforme ilustra a figura a
seguir:
1. Administração participativa:
2. Administração Japonesa
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Kaizen – busca do melhoramento contínuo.
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Os cinco sensos (5S)
O 5S surgiu no Japão no início dos anos 1950. Na indústria, seus principais papéis são: liberar
áreas, evitar desperdícios, melhorar relacionamentos, facilitar as atividades e localização de recursos
disponíveis. Trata de uma sigla formada pelas iniciais de cinco palavras japonesas. No Brasil, alguns
―S‖ foram traduzidos usando palavras variadas. Com isso, o 5S gerou resultados diferentes de um
para outro local. A tradução que adotamos é uma das mais praticadas, graças ao trabalho feito pela
Fundação Christiano Ottoni (FCO), em empresas e escolas, a partir da década de 90. É tradução
adequada a qualquer lugar onde se vive, por não usar expressões exclusivas do meio empresarial.
Observando os métodos de gestão e o potencial das pessoas em variados ambientes, sentimos
que, devidamente entendido e apresentado, o 5S pode ser praticado por qualquer pessoa, em qualquer
circunstância. Com isso, o 5S que praticamos hoje é mais humano do que quando começou a ser
divulgado no Brasil, nos anos 1980. Seus princípios são semelhantes aos princípios da vida.
É uma prática propagada no Japão que ensina bons hábitos, eliminação de desperdícios e
perdas, são capazes de modificar o humor, harmonizar o ambiente de trabalho e a maneira da
condução das atividades de todos. Essa prática teve início logo após a Segunda Guerra Mundial para
combater as sujeiras das fábricas e é ensinado como princípio educacional para a formação de
indivíduos. O 5S é composto de cinco conceitos simples que, em japonês começam com a letra ―s‖:
Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, Shitsuke. Como em português não existe o significado dessas palavras
começando com a letra S, acrescentou-se então a palavra senso à sua respectiva tradução:
1. Senso de Utilização
2. Senso de Organização
3. Senso de Limpeza
4. Senso de Saúde (Asseio)
5. Senso de Disciplina
Senso de Utilização:
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Guardar constitui instinto natural das pessoas, portanto, o Senso de Utilização remete que além
de identificar os excessos e desperdícios, precisamos nos preocupar também em criar medidas
preventivas que possam ser adotadas para evitar que o acúmulo desses excessos voltem a ocorrer.
Veja como nós vivemos fazendo isso no nosso dia a dia, basta verificar aquele espaço da casa
onde você coloca tudo o que não serve, objetos quebrados ou que não usamos mais, a roupa velha
que guardamos, as revistas e jornais que jamais serão lidos novamente, dentre muitos outros
exemplos.
Ter o Senso de Utilização também abrange outros parâmetros, como preservar apenas os
sentimentos valiosos como amor, amizade, sinceridade, companheirismo, compreensão, descartando
aqueles sentimentos negativos e criando atitudes positivas para fortalecer e ampliar a convivência
através de sentimentos valiosos e que tragam benefícios para você e a quem está ao seu redor.
É o famoso ―ter cada coisa em seu lugar‖, ter Senso de Arrumação significa definir locais
apropriados e critérios para estocar, guardar ou dispor do necessário, de modo a facilitar o seu uso e
manuseio, facilitar a procura e localização de qualquer item. Na definição dos locais apropriados,
adota-se como critério a facilidade para estocagem, identificação, manuseio, reposição, retorno ao
local de origem após o uso, consumo dos itens mais velhos primeiro, dentre outros.
Não é difícil ver momentos de desorganização no nosso cotidiano, desde ―onde eu deixei meu
óculos‖ até ―onde estão minhas chaves‖, que podem ser cenas facilmente evitadas com a aplicação do
Senso de Arrumação.
Na dimensão mais ampla, ter Senso de Arrumação é distribuir adequadamente o seu tempo
dedicado ao trabalho, ao lazer, à família, aos amigos. É ainda não misturar suas preferências
profissionais com as pessoais, ter postura coerente, serenidade nas suas decisões, valorizar e elogiar
os atos bons, incentivar as pessoas e não somente criticá-las.
Senso de Limpeza:
Ter Senso de Limpeza significa eliminar a sujeira ou objetos estranhos para manter limpo o
ambiente (parede, armários, o teto, gaveta, estante, piso) bem como manter dados e informações
atualizados para garantir a correta tomada de decisões. O mais importante neste conceito não é o ato
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de apenas limpar mas o ato de "não sujar",isto significa que além de limpar é preciso identificar a
fonte de sujeira e as respectivas causas, de modo a podermos evitar que isto ocorra novamente.
No conceito amplo, ter Senso de Limpeza é procurar ser honesto ao se expressar, ser
transparente, sem segundas intenções com os amigos, com a família, com os subordinados, com os
vizinhos, etc.
Senso de Asseio:
Ter Senso de Asseio significa criar condições favoráveis à saúde física e mental, garantir
ambiente não agressivo e livre de agentes poluentes, manter boas condições sanitárias nas áreas
comuns (lavatórios, banheiros, cozinha, restaurante, etc.), zelar pela higiene pessoal e cuidar para que
as informações e comunicados sejam claros, de fácil leitura e compreensão.
Significa ainda ter comportamento ético, promover um ambiente saudável nas relações
interpessoais, sejam sociais, familiares ou profissionais, cultivando um clima de respeito mútuo nas
diversas relações.
Senso de Disciplina
Ter Senso de Disciplina significa desenvolver o hábito de observar e seguir normas, regras,
procedimentos.
Este hábito é o resultado do exercício da força mental, moral e física. Poderia ainda ser
traduzido como desenvolver o "querer de fato", "ter vontade de", "se predispor a".
Não se trata puro e simplesmente de uma obediência cega, submissa como pode parecer, é
importante que seu desenvolvimento seja resultante do exercício da disciplina inteligente que é a
demonstração de respeito a si próprio e aos outros.
Ter Senso de Disciplina significa ainda desenvolver o autocontrole (contar sempre até dez), ter
paciência, ser persistente na busca de seus sonhos, anseios e aspirações e respeitar o espaço e as
vontades alheias.
CICLO PDCA
Planejar (PLAN)
Definir as metas a serem alcançadas;
Definir o método para alcançar as metas propostas.
Executar (DO)
Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de planejamento;
Coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação do processo;
Nesta etapa são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.
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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Em sua estrutura, os problemas podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes (o
que confere a esse diagrama o nome alternativo de "6M"):
Método;
Matéria-prima;
Mão-de-obra;
Máquinas;
Medição;
Meio ambiente.
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O sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potênciais de determinado problema ou
oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos. Permite também
estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de forma gráfica e sintética (isto é, com melhor
visualização).
O diagrama pode evoluir de uma estrutura hierárquica para um diagrama de relações, uma das
sete ferramentas do Planejamento da Qualidade desenvolvidas por Ishikawa, que apresentam uma
estrutura mais complexa e não hierárquica.
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AS EMPRESAS
A classificação das empresas obedece aos seguintes critérios:
Setor da economia a que pertencem;
Ramo de atividade;
Forma de constituição;
Porte;
Nacionalidade;
Forma de atuação no mercado e outras e características.
Conhecer a classificação de uma empresa é importante, afinal esta é muitas vezes a condição para
que certa empresa se enquadre em um sistema fiscal, ou ainda seja beneficiada por uma lei.
As empresas fazem parte de três setores básicos da economia: setor primário, setor secundário e setor
terciário.
Classificação da Empresas Quanto a sua Constituição
As empresas para desenvolverem suas atividades necessitam estar legalmente constituídas. Assim
como uma pessoa deve ter seu registro civil, uma empresa também necessita de um documento que
comprove sua existência. Por isso as normas brasileiras diferenciam as pessoas jurídicas (as
empresas) das pessoas físicas (as pessoas civis). Podemos dizer que as empresas são criadas,
constituídas, por pessoas físicas. As pessoas jurídicas precisam das pessoas físicas para existir, já as
pessoas físicas não dependem das jurídicas. Mas aquela pessoa física que tem uma empresa não pode
ser confundida com a pessoa jurídica. Há uma distinção entre as duas, mas ao mesmo tempo uma
ligação e um grau de dependência da pessoa jurídica para com a pessoa física. Segundo a legislação
brasileira podemos definir as pessoas físicas e as jurídicas, da seguinte forma:
Pessoas físicas – É o indivíduo perante o Estado, no que diz respeito aos seus direitos e
obrigações.
Pessoas jurídicas – Perante o Estado é associação de duas ou mais pessoas numa entidade, com
direitos e deveres próprios e, portanto, distintos daqueles indivíduos que os compõem.
Sociedade Anônima – Bastante conhecida por S.A. Nela o capital é constituído é dividido em
ações de um mesmo valor nominal, geralmente variando as quantidades em que são possuídas
pelos diversos acionistas. Assim um acionista poderá conter quantas ações lhe for possível pela
suas condições econômicas ou pelo seu desejo. Os direitos e deveres da sociedade e as obrigações
sociais são assumidos pelos acionistas, em função de ações cujo poder detêm. Assim quanto mais
número de ações certo acionista tiver, maior será a sua responsabilidade perante a sociedade.
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responsabiliza em vender os produtos daquela que os produziu, está realizando uma prestação de
serviços.
Porém há empresas de prestação de serviços que não comercializam produtos de outras empresas,
e que também pertencem ao setor terciário. São, por exemplo, as empresas de transporte, as clínicas
médicas e hospitais, entre tantas outras. Podemos listar as atividades que as empresas do setor
terciário desenvolvem:
Comércio varejista e atacadista;
Transporte;
Armazenagem;
Comunicação;
Turismo;
Bancos;
Serventia;
Seguros;
Educação;
Lazer;
Saúde e etc.
Multinacionais: Quando essas empresas fabricam e operam em dois ou mais países e seu
proprietários ou acionistas também são desses países.
Exemplos de multinacionais: AOL, Siemens, IBM, Nokia, Toyota, Sony Corporation, a Nestlé no
ramo alimentício, a Ford no setor automotivo, a Boeing no setor aeronáutico e a GVT (Global
Village Telecom) no ramo de Telefonia Fixa.
Mas há também uma outra forma pela qual podemos classificar as empresas, que é a sua
propriedade. Isto quer dizer, quanto à origem do capital que constituí a empresa e também dos
participantes que a constituem.
Empresas Privadas – Nelas o capital social que as constitui é de origem privada ou particular.
Em conseqüência disso a sua administração e gerencia, também serão realizadas por particulares,
arcando estes seus direitos e deveres. Elas poderão ser uma firma individual ou uma sociedade.
Empresas Públicas – Estas atuam em um ramo de atividade que, por vários motivos, como
conveniência, segurança e ou interesse social, está confiando ao poder público. Este poder
público poderá ser municipal, estadual ou federal. E será do governo as verbas proverão para seu
funcionamento, assim como sua gerência e administração. São exemplos de empresas públicas no
Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
39
Empresas de Economia Mista – Estas são sociedades por ações onde há participação tanto
pública como privada. Mas a diferença se dá que a União, ou o Estado ou o Município, no caso –
por representarem o órgão público, será os sócios majoritários, ou seja, detém a maioria das ações
e por isso, o controle administrativo. Estas empresas, em geral, executam serviços de utilidade
pública. Exemplos de sociedades de economia mista no Brasil são a Petrobras e o Banco do
Brasil.
40
Não existe transformação/industrialização
Existe a Industrialização/transformação
41
A abertura da empresa e o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) são efetuados
rapidamente — tudo pela internet. Há diversas vantagens tributárias, com pagamentos mensais fixos
e baixos, além de acesso a específicos benefícios previdenciários.
O MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda,
PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 45,00 (comércio ou
indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00 (comércio e serviços), que será destinado à
Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo
com o salário mínimo.
Fonte:
TIPOS DE ENQUADRAMENTO DE ACORDO COM O FATURAMENTO em:
Portal do Empreendedor – MEI. Disponível
<http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual>
Empresário Individual
Enquadramento / Faturamento Anual Nº de
Tributação Formalização
MEI ME EPP Empresa Normal Titulares
Até R$
- - - Um titular Simples Nacional Internet/Sebrae
60 mil
Até R$ Por opção ou por Simples Nacional,
Até R$ 3,6 Junta
- 360 faturamento superior a Um titular Lucro Real ou
milhões Comercial
mil R$ 3,6 milhões Presumido
EIRELLI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada *
Criada pela Lei 12.441, de 11/07/2011
42
RAZÃO SOCIAL E NOME FANTASIA
EXEMPLOS:
1. Por exemplo, a Coca Cola é o nome fantasia da empresa de razão social Coca-Cola Indústrias
Ltda
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2. RAZÃO SOCIAL: ―ABC Comércio de Roupas Ltda.‖
FANTASIA: pode apresentar um nome fantasia de ―ABC‖ apenas: um ―apelido‖ mais fácil de ser
lembrado e reconhecido entre os consumidores.
3. RAZÃO SOCIAL: JAIR ANTÔNIO GOUVEIA – ME ou LTDA
NOME FANTASIA: BAR DO JAIR
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Aquela provada através de documentos
Exemplo: Organograma
GRÁFICOS
Conceito e definições
A palavra gráfico se origina de graphos, que significa:
o Escrever;
o Traçar através de apenas ou estilos a representação visual de um fato;
o Um fenômeno ou um processo no tempo e no espaço.
Organograma
Definição: Gráfico
representativo da estrutura
formal da organização.
Em um organograma
podemos visualizar:
- Departamentos;
- Os setores da empresa;
- As seções da empresa;
- As autoridades
existentes;
- As Responsabilidades
existentes;
- Os níveis hierárquicos.
45
Regras para elaboração de Organograma
10 - A linha Horizontal não deve ligar duas unidades pelo meio do retângulo.
46
FINANÇAS E CONTABILIDADE
Como o dinheiro entra e sai na empresa
Para que se possa obter um melhor entendimento das finanças de uma empresa é importante
compreender como o dinheiro entra e como ele sai da empresa. As fontes de recursos, os
investimentos externos e os resultados das vendas de produtos e prestação de serviços representam
formas de ingresso de dinheiro na empresa.
É importante neste momento distinguirmos as formas de saídas de dinheiro nas atividades
desenvolvidas no empreendimento (negócio), vamos entender as diferenças entre gastos,
investimentos realizados, despesas e custos.
Gastos: representam os desembolsos feitos pela empresa para a obtenção de bens e serviços
independentes da sua destinação. Os gastos podem ser:
1. Investimentos realizados: Compreendem os gastos que a empresa irá efetuar para a
obtenção de bens de uso interno. Podem ser considerados como:
1. Aquisição de Imobilizado.
2. Aquisição de Investimentos.
2. Despesas: são todos os gastos decorrentes do consumo de bens e serviços pela empresa,
visando à obtenção de receita.
3. Custos: são todos os gastos aplicados ou consumidos no seu negócio, com a finalidade de
produzir bens ou serviços. Os custos podem ser classificados em:
1. Custo Fixo ou Custo Variável.
2. Custo Direto ou Custo Indireto.
Custo Fixo: São aqueles que não variam com o volume de produção, como por exemplo:
Salários;
Encargos Sociais;
Retirada dos Sócios;
Honorários Profissionais;
Aluguel.
Se atender cinco pacientes por dia em seu consultório, um dentista pagará R$ 400,00 por mês de
aluguel. Caso ele atenda dez pacientes, o valor do aluguel será o mesmo, portanto, o aluguel é um
custo fixo.
Custos Variáveis: São aqueles que variam com o volume de produção, como por exemplo:
Matéria-prima;
Mão-de-obra;
Embalagens;
Tributos (ICMS, ISS, PIS, COFINS)
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3° passo: Confira o total de produção ou o total que irá ser produzido.
4° passo: Divida o total dos custos fixos pelo total da produção.
5 passo: Some o valor dos custos variáveis por produto com o resultado da divisão dos custos fixos
pelo total da produção estimada.
Pronto, assim você encontrará o total do custo gerado por essa produção.
Vejamos abaixo:
Vamos supor que você decida abrir uma indústria de camisas, com os custos por mês especificados
abaixo. Qual seria o custo total de cada camisa se a fábrica produzisse 1.000 unidades de camisas por
mês?
Os seguintes custos mensais devem ser considerados:
a) Salário de funcionários da produção: R$ 3.600,00 valor mensal.
b) A empresa neste mês optou por investir na compra de um terreno (este terreno não será usado
pela empresa para que ela possa produzir, ou seja, funcionar) o valor da compra foi de R$
25.000,00.
c) Comissão de vendedores: R$ 12,00 (já calculado o custo para cada produto).
d) Impostos que incidem sobre as vendas: R$ 1.140,00. Sendo que para cada produto destina-se
R$ 2,38.
e) Etiqueta para a embalagem: R$ 3,30 cada (em cada embalagem irão três etiquetas). Cada
embalagem irá embalar um único produto.
f) Aquisição de um imóvel no centro da cidade para uso da empresa na armazenagem dos
produtos produzidos, no valor de R$ 28.000,00.
g) Matéria-Prima A: R$ 25,00 para fazer 5 produtos.
h) Embalagem: R$ 4,00 (valor para embalar 3 produtos).
i) Depreciação de veículos: R$ 660,00 por mês.
j) Aluguel do espaço: R$ 1.150,00 por mês.
k) Gasto com aquisição de uma máquina para produção no valor de R$ 25.000,00.
l) Depreciação de máquinas: R$ 260,00 por mês.
m) Pagamento para estampar no produto o símbolo da empresa: R$ 0,75 cada símbolo (em cada
produto um símbolo estampado).
n) Gastos com compra de ações na Bm&FBovespa no valor de R$ 5.000,00.
o) Contador: R$ 150,00 valor mensal.
p) Aquisição de 5 mesas, 8 cadeiras, 2 armários para o escritório da empresa. Valor total da
compra R$ 3.500,00.
q) Jurídico: R$ 330,00 valor mensal.
r) Compra de um veículo no valor de R$ 15.000,00.
s) Pró-labore: R$ 800,00 valor mensal.
t) Alvará de liberação do espaço (prefeitura): R$ 200,00 valor anual.
u) Fundo de Garantia (FGTS): R$ 1.550,00 valor mensal.
v) Matéria-Prima B: R$ 500,00 para fazer 7 produtos.
w) Gastos com manutenção: R$ 150,00 por mês.
x) Plástico utilizado na produção R$ 13,50 o valor do metro. Para produzir cada produto são
utilizados 2 metros de plástico.
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Em qualquer que seja o segmento, Indústria, Comércio ou Serviços, é perfeitamente possível
e fácil se apurar o valor e o percentual respectivo da Margem de Contribuição.
Mas por que esse nome, Margem de Contribuição?
Isso tem um sentido:
• Margem por que é a diferença entre o Valor da Venda (preço de venda) e os Valores dos Custos e
das Despesas específicas destas Vendas, ou seja, valores também conhecidos por Custos Variáveis e
Despesas Variáveis da venda.
• Contribuição porque representa em quanto o valor das vendas contribui para o pagamento das
Despesas Fixas e também para gerar Lucro.
Para encontrar a Margem de Contribuição, é preciso realizar a seguinte conta:
Margem de Contribuição é igual ao valor das Vendas menos o valor dos Custos Variáveis e
das Despesas Variáveis.
Ou se preferir numa fórmula, isso tudo fica assim:
Ou ainda
A primeira coluna é para caso de venda total e a 2º coluna é para o caso do cálculo produto a produto,
ou grupos de produtos.
Definições:
• Valor Total das Vendas ou Vendas Brutas Totais: é o Faturamento Total, consideradas as vendas
à vista e as vendas a prazo e refere-se ao volume financeiro dos negócios realizados pela empresa, ou
seja, é a quantidade vendida de produtos multiplicada pelos seus respectivos Preços de Venda.
• Custos Variáveis: nas pequenas empresas, podemos afirmar que os custos variáveis referem-se aos
valores pagos especificamente para adquirir o que a empresa se propõe a vender aos seus clientes.
Desta forma, para cada segmento de empresa temos:
- Comércio: o valor de aquisição das mercadorias, observando, quando necessário, o
acréscimo do valor de frete e do IPI e outros valores pagos na aquisição das mercadorias. Também
quando for o caso, descontado o valor de Crédito do ICMS.
- Indústria: o valor gasto na elaboração dos produtos, como matéria-prima, insumos,
embalagens e etiquetas. Note que para facilitar, não são considerados os valores de salários fixos,
nem mesmo do pessoal da produção, porque são valores pagos mensalmente. Desta maneira, estes
salários não devem integrar o valor total dos custos variáveis para o cálculo da Margem de
Contribuição.
- Serviços: os valores gastos especificamente para realizar os serviços referem- se aos
materiais/peças aplicados na execução do serviço. Por exemplo: em uma assistência técnica em
eletrodomésticos, na realização de um serviço, as peças de reposição são consideradas como Custo
Variável, pois só serão utilizadas se a venda de serviços acontecer, caso contrário, não. Já os salários
dos funcionários são pagos integralmente independente de terem sido vendidos serviços ou não, e
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devem ser considerados como despesas fixas, não integrando os valores de custos variáveis, para o
cálculo da Margem de Contribuição.
• Despesas Variáveis: são aos valores pagos especificamente pelas vendas realizadas e são
praticamente as mesmas para os segmentos de Indústria, Comércio e Serviços. Normalmente
referem-se a:
- Impostos sobre as Vendas: valor ou percentual dos impostos respectivos das notas fiscais
emitidas, portanto, só acontecem quando forem realizadas vendas. Considerar os impostos federais,
estaduais e municipais conforme a natureza da empresa.
Percentuais
O preço ou a venda sempre é igual a
Preço de venda: 22,50 100% 100%
Custo Variável: 15,00 - 66,67%
Despesas variáveis: 2,36 - 10,49%
Margem de
contribuição: 5,14 = 22,84%
Veja que a Margem de Contribuição, isto é, a contribuição deste preço de venda para pagar as
despesas fixas e gerar lucro, é de R$ 5,14 por unidade ou 22,8% do preço de venda.
E tem mais, o Sr. Antônio propôs praticarem um novo percentual de 35% sobre os custos para
voltarem a ter competitividade de preço, e ainda assim, lucro. Se isso fosse feito sem avaliar a
Margem de Contribuição, eles poderiam entrar numa ―fria‖ daquelas.
Vamos ver como ficaria a Margem de Contribuição se praticassem 35% sobre os custos:
Ponto de Equilíbrio
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Ponto de equilíbrio, do inglês break-even-point, é a denominação dada ao estudo, nas
empresas, principalmente na área da contabilidade, onde o total das receitas é igual ao total das
despesas. Neste ponto o resultado, ou lucro final, é igual a zero.
Antes de ensinarmos o cálculo do Ponto de Equilíbrio, necessário se faz conhecer o conceito
de Custo Fixo e Custo Variável.
São poucas as pequenas organizações empresariais que sabem quais as quantidades mínimas
de produtos a serem produzidos ou vendidos para que obtenham resultados positivos, e isto ocorre
porque muitas não enxergam o Ponto de Equilíbrio como uma técnica muito útil, de fácil aplicação e
outros até mesmo por desconhecê-lo.
Fórmula Matemática do PE
a) PE em Quantidade
É a quantidade de produtos vendidos (ou de clientes atendidos) necessários para cobrir o
Custo Fixo.
PE quantidade = Custo Fixo (R$) da empresa/Margem de Contribuição por produto (em R$)
Resolução: _____________________________________________________________
Exemplo: Se o CF = $6.000,00 e cada produto contribui com uma Margem de $6,00 basta vender
1.000 produtos para amortizar o CF. Este número (1.000) é o PE em quantidade.
Exemplo: loja de automóveis usados.
PE = CF/MC 5 veículos/mês
A CONTABILIDADE DA EMPRESA
O que é Patrimônio?
Patrimônio é classificado como sendo o conjunto de bens que pertencem a uma empresa ou a
uma pessoa.
O Patrimônio também é composto por valores a receber de terceiros (dinheiro a receber).
Não se pode identificar o Patrimônio real de uma empresa se não ficar evidente também todas as suas
obrigações (dívidas).
Por isso a definição de Patrimônio deve ser: conjunto de bens, direitos e obrigações de uma
pessoa ou empresa.
Direitos (a Receber)
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Bens: Tudo aquilo que serve para satisfazer uma necessidade das empresas ou de pessoas, tem dono
e preço.
Bens tangíveis (palpáveis): veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e
utensílios (móveis de escritório), ferramenta, etc.
Bens intangíveis ou incorpóreos (não palpáveis): marcas (mappin, Cica), patentes de
invenção (documento pelo qual o Estado garante a uma pessoa ou empresa o direito exclusivo de
explorar uma invenção).
Direitos: Valores que se tem a receber de terceiros (títulos a receber, contas a receber, boletos a
receber), por serviços prestados, que serão denominados de direitos a receber ou direitos.
ITENS VALORES
Empréstimos a receber 680
Duplicatas a Receber 1.320
Títulos a Receber (notas promissórias) 500
Aluguéis a Receber 300
Total 2.800
ITENS VALORES
Fornecedores (dívidas com fornecedores de mercadorias) 800
Empréstimos bancários (a pagar) 400
Salários a pagar 350
Encargos sociais a pagar (FGTS, INSS) 450
Impostos a Pagar (ou a recolher) 900
Financiamentos (empréstimos a pagar a longo prazo) 1.100
Contas a Pagar (diversos) 500
Total 4.500
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Depósitos em Bancos
Duplicatas a Receber
Títulos a Receber
Aluguéis a Receber
Ações
Patrimônio Líquido
Podemos definir Patrimônio Líquido como sendo a diferença da soma de bens e direitos pelas
somas das obrigações.
Observemos então, que o Patrimônio Líquido deverá compor o conjunto de elementos que integra o
Patrimônio de uma família e empresa. Por isso, vamos acrescenta-lo à definição final de patrimônio.
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Caixa 850 Fornecedores 2.000
Duplicatas a receber 6.500 Salários a pagar 6.000
Estoque 11.500 Empréstimos Banco 7.500
Total do Circulante 18.850 Impostos a pagar 6.500
Contas a pagar 8.500
Realizável a L. Prazo Total do Circulante 30.500
Empréstimos 4.500
Títulos a Receber 5.800 Exigível a Longo Prazo
Total do R.L.P 10.300 Financiamentos 22.500
Permanente
Investimentos Patrimônio Líquido
Ações 5.000 Capital 11.800
Terrenos 6.500
11.500
Imobilizado
Prédio 11.500
Móveis e utensílios 2.650
Veículo 4.500
18.650
Diferido
Gastos pré-operacionais 5.500
Já o longo prazo é identificado por um período superior a um ano (365 dias). Assim quando uma
firma fizer um financiamento em um banco, sendo que este financiamento deverá ter seu resgate após
cinco anos, está divida deverá ser classificada em longo prazo.
Exemplo:
A empresa Milenium tem seu exercício social encerrado em 31-12-2000. Todas as contas a receber e
a pagar em 2001 pela empresa são classificadas como curto prazo. Todas as contas a receber ou a
pagar pela empresa em 2002, 2003 deverão ser classificadas como longo prazo.
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ATIVO
1. Ativo Circulante
Neste grupo são classificados: o dinheiro disponível para a empresa (bancos e caixa) e todos os
outros valores que serão convertidos em dinheiro no curto prazo, ou seja, dentro do exercício social
como as duplicatas a receber, estoques e outros.
Neste grupo são classificados os itens que irão ser transformados (realizar) em dinheiro no longo
prazo, ou seja, os itens que se transformarão em dinheiro em um período superior a um ano ou de
acordo com o ciclo operacional da empresa.
3. Ativo Permanente
Nesse grupo serão classificados os itens que dificilmente irão se transformar em dinheiro, pois eles
são itens que não são destinados à venda, são itens utilizados como meio de produção com o objetivo
de gerar renda para a empresa.
São os chamados ativo fixo da empresa como: máquinas, equipamentos, veículos. São bens de vida
longa.
O Ativo Permanente se divide em três grupos. Vejamos:
Investimentos: São investimentos que a empresa faz e que não tem vínculos com a atividade da
empresa. São investimentos que geram uma renda extra ou valorização.
Exemplo: compra de ações, compra de obras de artes, compra de um terreno para expansão futura,
imóveis para renda.
Imobilizado: São os bens destinados a manter a atividade operacional da empresa.
Exemplo: máquinas, equipamentos, móveis e utensílios ferramentas, veículos.
Diferido: São gastos que beneficiarão a empresa por um longo período.
Exemplo: gastos pré-operacionais (gastos antes da inauguração da empresa: propaganda, abertura de
firma, treinamento), gastos de reorganização da empresa.
Passivo
1. Passivo Circulante
Nele são classificadas todas as dívidas que a empresa tem para com terceiros e que serão pagas no
curto prazo como: fornecedores, empréstimos bancários, impostos a pagar, salários a pagar e outras.
Nele são classificadas todas as dívidas que a empresa tem para com terceiros e que serão pagas no
longo prazo. Geralmente essas dívidas se referem aos financiamentos conseguidos junto a
financeiras.
3. Patrimônio Líquido
Nele são classificados os recursos aplicados na empresa pelos sócios e proprietários da empresa.
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Demonstrativo de Resultado do Exercício - DRE
Conceitos
O Demonstrativo de Resultado do Exercício também muito conhecido pela sigla DRE, tem a
finalidade de apurar os resultados de movimentações acontecidas em um determinado período,
geralmente esse período compreende 12 meses.
A DRE nada mais é do que um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa. Ele
deverá ser elaborado no sentido vertical obedecendo a ordem de dedução, ou seja, das receitas
subtraem as despesas e ai você tem o resultado seja ele lucro ou prejuízo.
Para empresas menores como mercearias, farmácias e outras a DRE pode ser mais
simplificada, ela deve conter o total das despesas subtraindo das receitas e assim apura-se o lucro ou
prejuízo. Já a DRE exigida por lei contém maiores informações para ajudar na tomada de decisão.
Nela estão contidos os: grupos de despesas, vários tipos de lucro, destaque dos impostos, etc.
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Modelo
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(-) CUSTOS DAS VENDAS
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas
Despesas Administrativas
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
(-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO
RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
Receitas Não Operacionais
Despesas Não Operacionais
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E
SOBRE O LUCRO
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Participações de Administradores, Empregados, Debêntures e Partes Beneficiárias.
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
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Indicadores Financeiros
Conceito
Modelos de Gráficos:
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Circulante: Circulantes:
São contas que estão constantemente em São obrigações exigíveis que serão
giro, sendo que a conversão do dinheiro liquidadas no próprio exercício social.
será, no máximo, no próprio exercício
social.
Realizável no longo prazo: Exigível no longo prazo:
Bens e direitos que se transformarão em Obrigações liquidadas com prazo superior
dinheiro no próximo exercício social. a um exercício social.
Permanente: Patrimônio Líquido
São bens e direitos que não se destinam à
venda e têm vida útil; no caso dos bens, São recursos dos proprietários aplicados
vida longa. na empresa.
Composto:
Investimentos, Imobilizado e Diferido.
BALANÇO PATRIMONIAL
1 - ATIVO 2 - PASSIVO
10. ATIVO CIRCULANTE 20. PASSIVO CIRCULANTE
10.1 Caixa 20.1 Fornecedores
10.2 Bancos Conta Movimento 20.2 Duplicatas a Pagar
10.3 Clientes 20.3 Promissórias a Pagar
10.4 Duplicatas a Receber 20.4 Contribuições de Previdência a Recolher
10.5 Promissórias a Receber 20.5 FGTS a Recolher
10.6 Ações de Outras Empresas 20.6 Salários a Pagar
10.7 Estoque de Mercadorias 20.7 Impostos e Taxas a Recolher
10.8 Estoque de Material de Expediente
10.9 Estoque de Material de consumo 21. PASSIO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
21.1 Duplicatas a Pagar
ATIVO REALIZADO A LONGO
11 PRAZO 21.2 Promissórias a Pagar
11.1 Duplicatas a Receber
11.2 Promissórias a Receber 22. RESULTADO DE EXERCÍCIOS
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FUTUROS
Demonstrativo de Resultado
1. Lucratividade:
Determina a parcela das receitas operacionais, em termos relativos, que representa o lucro do
negócio.
Melhor dizendo, é a relação do valor do lucro com o montante de vendas, ou seja, divide-se o valor
do lucro pelo volume de vendas (Lucro Líquido/Vendas x 100).
Este cálculo indica o quanto lucrativo é o negócio (1% lucrativo, 2% lucrativo, etc), com o
resultado dado em porcentagem. Pode ser calculado por mês ou por ano.
2. Rentabilidade
3. Indicadores de Liquidez
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Segundo Padoveze (2000, p45), qualquer indicador acima de 1,00 é considerado bom, pois
indica capacidade de pagamento de todas as dívidas de curto prazo. Um indicador na ordem de 1,50
pode ser considerado ótimo; acima excelente.
62
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
DUBOIS, Alexy; KULPA, Luciana. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos....
3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FALCONI, Vicente. O Verdadeiro Poder. Nova Lima – MG: INDG Tecnologia e Serviços Ltda.,
2009.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2012.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2012.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria geral da administração: edição compacta. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 2012
SANTOS, Gilberto José dos. Administração de custos na agropecuária. 3 São Paulo: Atlas, 2002.
63