Relatório de Observação
Relatório de Observação
Relatório de Observação
Formação Específica
Técnico-Tática
(Tipologia teórica 12 horas/prática 18 horas)
Jogo
Quartos-de-Final 2ª Mão
Sparta de Praga X Vilareall
Organização estrutural
Fig. 2
Suplentes
Fig. 3
4. Organização Estrutural
A equipa do Sparta de Praga organiza-se numa estrutura de 3-4-3 com posse de bola e
uma estrutura de 5:3:2 sem posse de bola.
5. Sistema Tático
A equipa em situação de posse de bola assume uma estrutura 3:4:3 construído por três
linhas transversais e duas linhas longitudinais e pela formação de triângulos tendo como
referência o portador da bola. Sem posse de bola, a equipa reajusta posições e defende
em 5:3:2.
6. Evolução estrutural da equipa durante o jogo
A equipa manteve a mesma estrutura durante todo o jogo, inclusive não foram realizadas
substituições.
7. Métodos de jogo ofensivo e defensivo: Identificação e descrição
Após analisarmos os métodos de jogo ofensivos, observamos uma filosofia dinâmica
predominando o “ataque posicional”, em que a equipa procurou controlar o ritmo específico
do jogo, tentando impor o seu modelo de jogo, procurou privar a equipa adversária da
posse de bola, através de uma posse e circulação da bola em largura e profundidade “noção
de campo grande” e desmarcações de ruptura “diagonais” de modo a criar losangos e
triângulos. Apesar desta intenção tática, verificamos uma reduzida eficácia das ações
ofensivas, fruto da exchelente organização defensiva do adversário, e da falta de equilibrio
defensivo devido a uma mobilização de um grande número de jogadores no processo
ofensivo. Relativamente ao metodo defensivo, a equipa procurou anular as acções dos
atacantes, através de uma agressividade e uma forte atitude na conquista da bola,
tentando retirar iniciativa ao ataque adversário, através de um “metodo zona pressionante”.
Apesar desta estratégia defensiva, verificamos algumas dificulades ao nível da
estababilidade defensiva, fundamentalmente no corredor central, não ocupando
convinientemente espaços vitais, permitindo ao adversário construir e criar situações nas
zonas optimas de finalização.
8. Organização ofensiva
8.1. Fases de construção
8.1.1. Saída pelo GR ou centrais
a) Longa – Pelo corredor direito, procurando o jogador alvo (nº 30), para este
“pentear” para os jogadores que se desmarcam nas suas costas. A dinâmica de suporte da
2ª bola é garantida por dois elementos. (Fig.5)
b) Curta - O GR procura jogar para um dos elementos (construção a três), com
tendência em sair pelo corredor esquerdo, no entanto em determinados momentos
o Gr procura sair pelo corredor direito através do nº 18 (Konate).
• Ligação setor defensivo/setor médio – A ligação entre os setores realiza-se
normalmente através de passe curto pelo corredor central e/ou pelo corredor
esquerdo e direito.
o Por fora (corredores laterais) – procuram jogar pelo corredor esquerdo
(Fig.6)
10. Finalização
10.1. Quantos jogadores
O acesso à baliza é operacionalizado através de um projeto coletivo prevalecendo
interações táticas entre o setor médio e atacante, sendo o passe a ação técnica mais
utilizada com a penetração de muitos jogadores em zonas ótimas de finalização, havendo
uma ocupação racional do espaço dentro da área ofensiva, formando várias opções de
finalização. (Fig. 11)
11. Equilíbrio
A atomização da equipa da fase de defesa “equilíbrio defensivo” (ainda na posse de bola)
é assegurada normalmente por quatro atletas (3 defesas mais um médio). (Fig. 12)
Fig. 17
1ª Parte do jogo
Fig. 20
2ª Parte do jogo
Fig. 21
Fig. 22
Outra das limitações do bloco defensivo é o espaço permitindo entre as duas linhas
defensivas, favorecendo as penetrações em espaços vitais “zona ótima de
finalização”. Na imagem apresentada, verifica-se esta lacuna, tendo o adversário
aproveitado para marcar o 2º golo. (Fig. 25)
Fig. 29
…… e uma linha de dois/três jogadores fora da área.
Fig. 30
Curso UEFA “B” Página 19
Relatório de Observação e Análise do jogo