Rúben Sarmento - 5008110 - No Fim Modelo de Jogo Futebol 7

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of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Desporto

Ruben André Rebelo Sarmento

julho 1 2016
Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Licenciatura em Desporto – Treino Desportivo

Ruben Sarmento

2015/2016
Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e
Desporto

Relatório de Estágio

Ruben André Rebelo Sarmento

Este relatório surge no âmbito do 3º ano do Curso


de Licenciatura em Desporto, da Escola Superior
de Educação, Comunicação e Desporto e é
submetido ao instituto Politécnico da Guarda como
requisito para a obtenção do grau de Licenciatura
em Desporto

Guarda, 2016
Ficha de identificação
______________________________________________________________________
Instituição formadora: Instituto Politécnico da Guarda
Diretor da ESECD: Professor Doutor Pedro Tadeu
Diretor de Curso: Professora Doutora Carolina Vila-Chã
Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 6300-559 Guarda
______________________________________________________________________
Nome da entidade acolhedora: Académico de Viseu Futebol Clube
Data de fundação: 1914 – refundado em 2005
Morada: Estádio Municipal do Fontelo
______________________________________________________________________
Nome do estudante/estagiário: Rúben André Rebelo Sarmento
Curso: Desporto – Menor em Treino Desportivo
Período de Estágio: 1 de Setembro de 2015 até 31 de Maio de 2016
______________________________________________________________________
Nome do Orientador: Pedro Tiago Esteves
Grau académico: Doutor pela Faculdade de Motricidade Humana
______________________________________________________________________
Nome do Tutor: Carlos Manuel Francisco Rodrigues Ferreira
Grua Treinador: Nível 2 de treinador
Grau académico: Mestre pela Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro
Treinador: António Couto
______________________________________________________________________

III
Agradecimentos
Esta na hora da despedida, o meu trajeto está na fase final nomeadamente pela
conclusão da licenciatura em Desporto, em menor de treino desportivo mas antes disso
passemos ao agradecimento aqueles que me ajudaram a proporcionar que isto
acontecesse, pois foram muitos aqueles que se cruzaram neste meu caminho.
Antes de mais agradecer ao Instituto Politécnico da Guarda pela qualidade formativa.
Á Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto, pelas condições que me
proporcionou pelo acolhimento ao longo destes 3 anos de formação.
Agradecer à entidade de acolhimento, Académico de Viseu Futebol Clube, onde realizei
o meu estágio e onde conheci excelentes pessoas que me proporcionaram vários
momentos positivos. Agradecer ao Professor Carlos Ferreira, por me ter acolhido e
inserido no grupo de juniores ‘’D’’ Sub 12, ao Sr. António Couto por estes nove meses
de convivência, transmissão de conhecimentos mas também na formação da minha
pessoa. Agradeço ainda ao Mister Tiago Silva, Mister Fábio, Mister Coelho e o director
do meu escalão o Sr. Salomão.
Agradecer a todo o grupo de docentes do curso de desporto pela ligação que
estabelecem com os alunos, o vasto leque de conhecimento e informação que foram
capazes de transmitir-me.
Agradecer individualmente ao Professor Pedro pela disponibilidade, empenho, rigor
exigência enquanto docente nas suas unidades curriculares onde nos oferecia uma vasta
informação importante para com potencial para ser colocada em prática no processo de
estágio, mas também como orientador de estágio tendo-se mostrado disponível sempre
que foi solicitado.
Agradecer à minha turma de Desporto, àqueles que iniciaram e foram fazendo parte da
mesma, não podendo deixar de agradecer ao Gonçalo, ao Fragoso e ao João por todas as
histórias e vivências, quer em contextos formais como informais que irei recordar e irei
ter imensas saudades.
E por último aos meus entes queridos, à minha FAMILIA, que sem a ajuda deles nunca
poderia ter sido possível concretizar este trajeto.
Um muito obrigado a todos!

IV
Resumo

Este relatório surge no âmbito do estágio curricular de Licenciatura, menor de Treino


desportivo, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do instituto
Politécnico da Guarda. Este estágio decorreu no Académico de Viseu Futebol Clube, no
escalão de Juniores ‘’D’’.
Enquanto estagiário a minha função foi a de cooperar com o treinador no campeonato
distrital de juniores ’’D’’ de Viseu, escalão de Sub 12. Quanto à minha intervenção no
processo de estágio assinalo a minha intervenção direta em tarefas de planeamento da
sessão de treino bem como no desenvolvimento da própria sessão (activação funcional,
parte fundamental e retorno à calma). O meu processo de estágio evoluiu muito
rapidamente pois tinha a confiança total do treinador para intervir no treino de forma
efetiva. Gostaria e assinalar que na 4 semana de treino já orientava praticamente o treino
de forma autónoma.
Com este estágio desenvolvi competências sobretudo no planeamento do processo de
treino, comunicação oral e intervenção pedagógica. Devo ainda realçar toda a riqueza de
interacções ocorridas com diversas pessoas ao longo do processo que me permitiram
ouvir, aprender importante e assim superar dificuldades que foram aparecendo no
decorrer do processo.

PALAVRAS-CHAVE: Treino Desportivo, Treino de Jovens, Futebol de Formação,


Planeamento de Treino.

V
Índice Geral

Agradecimentos .............................................................................................................. IV

Resumo .............................................................................................................................V

1. Introdução ..................................................................................................................... 1

2. Contextualização do local de estágio............................................................................ 3

2.1 Contextualização social, geográfica e desportiva do meio envolvente .................. 3

2.2 Caracterização geral do Académico de Viseu Futebol Clube ................................. 3

2.3 Estrutura organizacional ......................................................................................... 4

2.4 Estrutura desportiva – futebol ................................................................................. 5

2.5 Recursos Humanos ................................................................................................. 6

2.5 Recursos espaciais .................................................................................................. 7

2.6 Recursos materiais .................................................................................................. 8

2.7 Recursos Logísticos ................................................................................................ 8

2.8 Publicidade e canais de comunicação ..................................................................... 8

3. Objectivos de estágio .................................................................................................... 9

3.1 Objectivos Gerais .................................................................................................... 9

3.2 Objectivos Específicos ............................................................................................ 9

-Avaliar o desempenho da equipa nas quatro componentes de treino (técnica, táctica,


física e psicológica). ..................................................................................................... 9

3.3 Fases do processo de estágio ................................................................................ 10

4. Atividades desenvolvidas ........................................................................................... 11

4.1 Planeamento do treino .......................................................................................... 11

4.2 Periodização de Treino ......................................................................................... 12

4.2.1 Microciclo .......................................................................................................... 14

4.2.2 Unidade de Treino ............................................................................................. 15

VI
4.3.1 Testes Físicos-Técnicos ..................................................................................... 16

4.3.2 Avaliação Antropométrica ................................................................................. 18

4.3.3 Testes técnicos – táticos ..................................................................................... 19

4.3.4Modelo de jogo. .................................................................................................. 22

4.3.5 Sistema e esquema tático ................................................................................... 22

4.3.6 Observação e análise de jogo ............................................................................. 28

4.3.7 Ficha de observação treinador ........................................................................... 29

4.4 Intervenção no processo de treino ........................................................................ 30

4.5 Atividade de Promoção – Comunicação ‘‘O treino do jovem Futebolista’’ ........ 32

4.6 Actividades Formativas ........................................................................................ 34

6. Reflexão Final ............................................................................................................ 37

7. Bibliografia ................................................................................................................. 39

8. Anexos ........................................................................................................................ 43

VII
Índice de Figuras

Figura 1. Órgãos Sociais ................................................................................................... 4


Figura 2. Campo futebol 7 do Fontelo .............................................................................. 7
Figura 3. LTAD Stafford (2005) .................................................................................... 12
Figura 4. Microciclo ....................................................................................................... 14
Figura 5. Dinâmica da curva fisiológica numa sessão de treino (Castelo 2009) ............ 16

VIII
Índice de Tabelas

Tabela 1. Organização das equipas técnicas ..................................................................... 5


Tabela 2. Caracterização dos atletas ................................................................................. 6
Tabela 3. Recursos materiais ............................................................................................ 8
Tabela 4. Cronograma 1º fase, campeonato regular ....................................................... 10
Tabela 5. Legenda........................................................................................................... 10
Tabela 6. Cronograma 2º fase, fase de encerramento ..................................................... 11
Tabela 7. Testes de avaliação técnica e física ................................................................ 17
Tabela 8. 1º Avaliações antropométricas dos atletas ...................................................... 19
Tabela 9. 2º Avaliações antropométricas dos atletas ...................................................... 19
Tabela 10- 1º Avaliação técnico- tático GR ................................................................... 20
Tabela 11. 2º Avaliação técnico- tático GR.................................................................... 20
Tabela 12. 1º Avaliação técnico- tático dos atletas ........................................................ 21
Tabela 13. 2º Avaliação técnico- tático dos atletas ........................................................ 22
Tabela 14. Sistema tático ................................................................................................ 23
Tabela 15. Esquemas táticos defensivos e ofensivos ..................................................... 28

IX
Índice de Siglas

CAF – Académico de Viseu Futebol Clube


CA- Clube anterior
AC- Anos de clube
AP- Anos de prática
PD- Pé dominante
PND- Pé não dominante
Gr- Guarda-redes
D- Defesa
M-Médio
MAD- Médio ala direito
MAE- Médio ala esquerdo
PL- Ponta de lança
IMC- Índice de massa corporal
OMP – Outras modalidades praticadas
TP- Treinador principal
TA- Treinador adjunto
TG – Treinador guarda- redes
PF- Preparador físico

X
1. Introdução
O presente documento foi realizado no âmbito do estágio curricular do 3º ano do curso
de desporto tendo em vista obtenção do grau de licenciado em menor de treino
desportivo.
Escolhi fazer o estágio em treino desportivo como término de uma etapa de início de
uma futura especialização teórico- pratica.
As minhas vivências desportivas na infância reportam-se ao futsal e ao vólei em
contexto de desporto escolar. Participei ainda na equipa de basquetebol ‘’ Os Gigantes’’
dos 9 aos 12 anos, mas foi pelo Futebol que eu me apaixonei. Iniciei a prática
sistemática desta modalidade aos meus 11/12 anos e desde então é o futebol que me tem
acompanhado em toda a minha carreira desportiva.
O meu fascínio pelos jogos desportivos coletivos deriva essencialmente pela forma
como os jogadores tomam decisões em situações bastante complexas e imprevistas.
Posso dizer que o meu percurso académico foi influenciado por esta vivência tida nos
jogos desportivos e coletivos, daí ter escolhido enveredar pela área do treino desportivo
e do futebol em particular, no Instituto Politécnico da Guarda.
Tendo em conta o que foi atrás descrito decidi realizar o meu estágio na modalidade de
futebol pois foi a modalidade que mais me marcou desde criança e que moldou a minha
personalidade e valores até aos dias de hoje. A entidade acolhedora do meu estágio foi o
Académico de Viseu Futebol Clube que localiza-se na cidade de Viseu. O meu estágio
desenvolveu-se na equipa de juniores ‘’D’’, escalão de Sub 12.
Este relatório tem como objetivo expor todas as vivências e atividades desenvolvidas ao
longo do processo de estágio. Para atingir este objetivo o documento está organizado
em torno das seguintes secções: i) caracterização dos recursos do clube (humanos,
espaciais, logísticos, publicidade, canais de comunicação, entre outros), objetivos gerais
e específicos, atividades desenvolvidas, atividades de promoção, reflexão final,
bibliografia e anexo.

1
2
2. Contextualização do local de estágio

2.1 Contextualização social, geográfica e desportiva do meio envolvente

Segundo um estudo feito em 2007 e 2011 pela DECO (defesa do consumidor) Viseu é a
melhor cidade Portuguesa para se viver, sendo eleita pela segunda vez
consecutivamente. Tem o melhor sistema viário, passeios mais limpos e é a melhor
servida de espaços verdes e ciclo vias.

Viseu é uma cidade em que o maior número de população é a da idade média, entre os
14 e os 65 anos, verificando-se que a população com mais de 65 anos, é a maior que a
população de menos de 14 anos, sendo 18 mil habitantes com mais de 65 anos e 16 mil
para jovens com menos de 14 anos, isto numa população total perto de 100 mil
habitantes (INE, Pordata 2015).
Quanto à área de treino no futebol pode-se dizer que Viseu tem evoluído muito
contando em todo o distrito com cerca de 44 equipas com escalões de formação. Na
cidade de Viseu contabilizou-se 10 equipas com escalão de formação: Académico de
Viseu. Os Repesenses, Lusitano, Viseu 2001, Viseu e Benfica, Ranhados, Dínamo da
Estação, Os Viriatos, Casa Benfica e Viseu United.

2.2 Caracterização geral do Académico de Viseu Futebol Clube

O Académico de Viseu é um histórico clube da cidade de Viseu que participou em 4


campeonatos da I Divisão Nacional. Na época 2012/2013 obteve o direito a participar
na Segunda Liga de Futebol Profissional, o que deu ainda mais visibilidade ao clube.
O Académico de Viseu é o clube mais prestigiado na zona de Viseu, não só por a
grandeza do clube em si mas também os inúmeros apoiantes que tem na zona.
Para o recrutamento de jovens atletas, a vida foi-lhe facilitada, pois com a visibilidade
que a segunda liga profissional dá ao clube, o vasto número de apoiantes ao clube
facilita de certa forma o recrutamento de jovens talentos no distrito.
Para além da modalidade de futebol, a Instituição/ Clube Académico de Viseu também
possui outras modalidades, tais como, a Natação, o Andebol, o Atletismo, Ténis de

3
mesa e Pesca desportiva, podendo mesmo dizer-se com um bom desempenho
desportivo.

2.3 Estrutura organizacional

Em seguida (fig.1) mostramos a estrutura organizacional do clube, em que aparece


realçado o papel do Professor Carlos Ferreira (tutor de estagio) sendo ele o coordenador
de toda a formação.

Figura 1. Órgãos Sociais

4
2.4 Estrutura desportiva – futebol

As equipas técnicas do Académico de Viseu Futebol Clube foram constituídas ao


durante esta época por os seguintes elementos (tabela 1)

Escalões Equipas técnicas


TP- Ricardo Chéu
TA- Tony
Seniores
TG- Tiago Castro
Enfermeiro- Rui Mendes/ Pedro Simões
TP- Rui Lage
Juniores ‘’A’’ (sub 19) TA- Tiago Silva
Massagista- Jorge
TP- Roger Almeida
Juniores ‘’B’’ (Sub 17) TA- Pedro Almeida
Massagista – António
TP- Carlos Santos
Juniores ‘’C’’ (Sub 15)
TA-António
TP- Fábio Mendes
Juniores ‘’D’’ (Sub 13) TA- David Teixeira
Massagista- Janine Rodrigues
TP- António Couto
Juniores ‘’D’’ (Sub 12)
TA- Rúben Sarmento
TP- António Coelho
Juniores ‘’E’’ (Sub 11)
TA- João Almas
TP- Tiago Silva
Juniores ‘’E’’ (Sub 10)
TA- João Almas

Tabela 1. Organização das equipas técnicas

No total de 8 escalões em competição, 7 treinadores principais, 6 treinadores adjuntos,


3 massagistas e 2 enfermeiros.

5
Existe também um escalão de pré competição também da responsabilidade da
orientação do coordenador Carlos Ferreira, mas não tendo sido inserido por não ter
competição e os treinadores não estarem totalmente definidos.

2.5 Recursos Humanos

A seguinte tabela (tabela 2) é referente ao plantel de Sub 12 do Académico de Viseu


Futebol Clube época 2015/2016 e inclui 12 atletas neste escalão, podendo sempre
recorrer à equipa de Sub 11 caso fosse necessário preencher o lugar de algum atleta que
estivesse lesionado ou não pudesse comparecer por qualquer outra razão.

Academico de Viseu - Juniores ''D'' Sub 12

Massa
Data de Clube Anos de Anos no Pé Altura
Nr. Nome Idade Posição Corporal IMC
Nascimento anterior prática clube Dominante (m)
(KG)
15 Gustavo 11 G. R 20.07.2004 CAF 2 2 Direito 40 1,5 17,777778
8 Tiago 11 Defesa 16.09.2004 CAF 6 6 Direito 42,8 1,47 19,806562
17 Miguel 11 Defesa 20.06.2004 CAF 2 2 Direito 43 1,38 22,57929
Defesa/
7 Coelho 11 05.06.2004 CAF 6 6 Direito 40 1,46 18,765247
Medio
Defesa/
10 Videira 11 17.03.2004 CAF 1 1 Direito 36 1,46 16,888722
extremo
11 Gonçalo 11 Medio 12.02.2004 CAF 1 1 Direito 35 1,39 18,115004
6 Bernardo 11 Extremo 06.04.2004 Dinamo 5 1 Direito 40 1,58 16,023073
14 Pedro 11 Extremo 07.09.2004 CAF 1 1 Direito 36 1,47 16,659725
24 Gaspar 11 Avançado 24.12.2004 Repeses 3 1 Direito 40 1,56 16,436555
Gonçalo
9 11 Avançado 02.11.2004 Lusitano 6 1 Direito 50 1,5 22,222222
Sousa
5 José (zé) 11 Avançado 24.12.2004 CAF 2 1 Direito 28 1,4 14,285714

Tabela 2. Caracterização dos atletas

Nesta época desportiva 2015/2016, os Sub 12 do Académico contaram com 11


jogadores, sendo quase todos da época passada. Podemos ver que muitos deles,
praticam a modalidade de Futebol há cerca de 1 ou 2 anos, havendo apenas 2 elementos
que praticam Futebol no Clube Académico de Viseu há 6 anos. Existe um elemento que
apareceu no final da época passada e que anteriormente não tinha praticado a
modalidade em nenhum clube, tendo os outros jogadores já alguma afinidade com a
modalidade.
Relativamente a estes atletas saliento a importância de este se adaptarem às
características do futebol de 7 do escalão de sub 12 que se distinguem as experiencias
tidas no passado, como é o caso da regra de fora-de-jogo.

6
2.5 Recursos espaciais

Os Escalão de Sub 12 do Académico de Viseu Futebol Clube treinavam em duas


instalações desportivas diferentes durante a semana, dois treinos num campo de relva
sintética e um treino em pelado (campo de terra).
O campo de relva sintética em cima referido foi inaugurado em 26 de Setembro de 2005
e tem a designação de Campo Futebol 7. Está preparado para a prática da modalidade de
Futebol de 7. É utilizado segundas-feiras às 18.30h até 20.00h e quartas-feiras às 17.30h
até 19.15 e apresenta as seguintes características:
a) Campo em relva sintética com 57,4 x 40 metros;
b) Bancada com 801 lugares sentados + 5 lugares para pessoas com mobilidade
reduzida;
c) Iluminação artificial com potência de 500 lux (2 fases);
Quatro balneários para praticantes, havendo 2 preparados para pessoas com mobilidade
condicionada;
d) Dois balneários para técnicos/árbitros;
e) Posto medico;

Figura 2. Campo futebol 7 do Fontelo

Fonte: http://www.cm-viseu.pt/index.php/campo-futebol7

7
Outro campo utilizado pela equipa de Sub 12 do académico de Viseu designa-se de
Campo de Terra do Fontelo. Trata-se de um campo pelado/terra, situado no parque do
Fontelo.

2.6 Recursos materiais

A equipa de Futebol de 7 do Académico de Viseu tem à sua disposição 12 bolas de


futebol, 5 cones, 26 sinalizadores, 18 coletes (11 amarelos e 7 laranjas) e 6 boiões de
água. Sempre que necessário era utilizada uma escada de agilidade da minha
propriedade (tabela2).
Académico de Viseu futebol Clube
Sub 12
Material Número Estado
Bolas 12 Razoável
Coletes 18 Degradados
Sinalizadores 26 Bom
Botelhas 6 Bom
Cones 5 Bom
Tabela 3. Recursos materiais

Em função desta caracterização podemos afirmar que o material que necessitava de uma
renovação eram os coletes, pois alguns estavam resgados.

2.7 Recursos Logísticos

A instituição/Clube Académico de Viseu dispõe de um autocarro usado apenas para


situações de transporte para realização de jogos por parte das equipas que o
representam, e de uma carrinha que serve de transporte de jogadores que representam o
clube para treinos e jogos.

2.8 Publicidade e canais de comunicação

8
O canal de comunicação principal do Académico de Viseu Futebol clube, é seu site
oficial (http://www.academicodeviseufc.com/) onde podemos encontrar várias
informações, entre elas, história do clube, palmarés, órgãos sociais do clube, mensagens
da direção e presidente, futebol profissional/formação, outras modalidades desportivas,
estação oficial de Viseu e contactos do clube. Possui, ainda, três páginas na rede social
facebook, uma de cariz mais profissional, outra dedicada exclusivamente a academia de
futebol de formação e uma dedicada exclusivamente à equipa de sub 12.
Como patrocinadores o Académico de Viseu conta com alguns patrocinadores da região
exemplo disso a Visabeira e um principal não sendo da região a marca ‘’Macron’’,
sendo este a marca oficial do Clube.

3. Objectivos de estágio

3.1 Objectivos Gerais

- Aprofundar o conhecimento quanto ao Treino Desportivo;


- Experienciar um possível contexto profissional futuro;
- Consolidar a capacidade organizativa bem como a responsabilidade;
- Demonstrar assiduidade e pontualidade irrepreensíveis;

3.2 Objectivos Específicos

- Planear o processo de treino


- Intervir pedagogicamente na tarefa;
- Observar e analisar a performance no treino e na competição;
- Organizar uma actividade de promoção da entidade de acolhimento;
- Reflectir sobre o meu desempenho pedagógico em contexto de treino e competição;
-Avaliar o desempenho da equipa nas quatro componentes de treino (técnica, táctica,
física e psicológica).

9
3.3 Fases do processo de estágio

O período de estágio foi constituído na entidade acolhedora por 3 diferentes momentos,


1) observação; 2) intervenção supervisionada e 3) intervenção autónoma.

Tabela 4. Cronograma 1º fase, campeonato regular

1) Observação
Tabela 5. Legenda
Na fase de observação que teve um período de duas semanas
(de 1 de Setembro a 13 de Setembro), integrei-me na entidade acolhedora, conhecendo a
entidade, caracterizei a estrutura da mesma, planeei as atividades a desenvolver até ao
final do estágio, periodizei e planifiquei os treinos. Elaborei algumas fichas de
observação do treinador.
2) Intervenção supervisionada
Avaliei os atletas através de testes físicos técnicos e antropométricos, intervi nos treinos
com o supervisionamento do treinador, realizei fichas de observação do treinador, tendo
decorrido num período de dez dias (14 de Setembro a 23 de Setembro).
3) Intervenção autónoma
A intervenção autónoma chegou rapidamente onde continuei a realizar fichas de
observação de treinador, realizei um 2º momento de avaliação de testes físicos técnicos
e antropométricos, planeamento e instrução total do treino. Foi o período mais longo,
tendo uma duração de cerca de 8 meses, começando em 24 de Setembro e acabando em
31 de Maio.

10
Tabela 6. Cronograma 2º fase, fase de encerramento

Esta tabela mostra os treinos e os jogos programados e realizados durante a época. No


total realizaram-se 114 treinos sendo que estive presente em 94. Realizaram-se ainda 14
jogos do campeonato distrital juniores ‘’D’’ – sub 12, 8 jogos na fase de encerramento e
7 jogos amigáveis (treino) no decorrer da época desportiva.

4. Atividades desenvolvidas

4.1 Planeamento do treino

Planeamento encontra-se no centro de uma organização englobando praticantes, equipa


técnica, dirigentes e diversos agentes, sendo um processo continuo.
Segundo Castelo (1996) planeamento é um ‘’processo que analisa, define e sistematiza
as diferentes operações inerentes à construção e desenvolvimento dos praticantes ou das
equipas. Organiza-as em função das finalidades e previsões (a curto, médio, ou longo
distancia), escolhendo-se as decisões que visem o máximo de eficácia e funcionalidade
da mesma’’
Ou seja, o planeamento é um importante processo de operacionalização da actividade do
treinador que antecipa imprevistos de forma a criar estabilidade quanto às interferências
ou possíveis interferências que possam aparecer no processo, criando uma visão
futurista.
Quanto ao planeamento da equipa de Sub. 12 do Académico de Viseu Futebol Clube, a
referência que tivemos de plano a longo prazo das etapas de formação desportiva foi o
modelo de Balyi LTAD (long term athlete development)adaptado por Stafford,2005).
Sendo um escalão de atletas de 11 anos (infantis 1º ano) tomamos como referencia a
etapa 2 ‘’aprender a treinar’’, onde devem aprender todas as habilidades desportivas
fundamentais, introduzindo também, já alguma fase de transição para a etapa 3 ‘’Treinar

11
para treinar’’, onde devem desenvolver condição física e consolidar habilidades
desportivas fundamentais.

Figura 3. LTAD Stafford (2005)

Fonte:http://linhadepasse.blogspot.pt/2011/02/o-modelo-ltad-com-especial-referencia.html

Assim podemos dizer que o planeamento desportivo é fundamental para garantir uma
ordenação lógica dos conteúdos indispensáveis, garantindo um bom funcionamento de
todo o processo de treino.

4.2 Periodização de Treino

Mourinho (2001) define a periodização como um aspecto particular da programação,


que se relaciona com a distribuição no tempo, de forma regular, dos comportamentos
tácticos de jogo, individuais e colectivos, assim como, a implícita e progressiva
adaptação do jogador e da equipa a nível técnico, físico, cognitivo e psicológico.
O período preparatório aconteceu durante as 4 primeiras semanas da época, tendo como
objetivo desenvolver a forma desportiva individual e colectiva dos atletas visto que
vinham de um período de férias em que a actividade é pouca ou nenhuma. Assim os
objetivos passavam por aumentar os índices de resistência e força para poderem entrar
na época desportiva preparados para a exigência dos jogos. Tendo em conta este
objetivo realizaram-se exercícios de duração longa e intervalos curtos, para que não
existisse recuperação total.

12
Neste período demos especial atenção ao trabalho de prevenção de lesões. Visto que, tal
como referido anteriormente, os atletas vinham de um período de férias e o seu corpo
não estaria totalmente preparado para suportar as cargas dos treinos. Durante este
período o volume de treino foi diminuindo e a intensidade do mesmo aumentado.
Ainda neste período, nas 3 semanas finais, demos importância a um trabalho mais
direccionado e especifico à tipologia de esforço da modalidade. Direcionámos ainda o
treino para o desenvolvimento táctico e técnico de acordo com o modelo de jogo
adoptado pelo treinador. Isto é, movimentações pretendidas, posições que cada um
ocupava no terreno de jogo e a introdução de algumas regras diferentes face à da época
desportiva anterior (existência de fora de jogo neste escalão onde anteriormente no Sub
11 não tinham tido um vivência da mesma)
O período competitivo teve uma duração de 7 meses. Identificaram-se dois períodos
competitivos tendo como referencia a estrutura da competição: i) campeonato distrital
de juniores ‘’D’’ Sub 12 e ii) 2º fase- encerramento ou fase final. Dado que o
campeonato teve uma paragem de 4 semanas entre as duas fases do campeonato,
pareceu-nos correto nesse período alterar as cargas de treino prescritas no período
competitivo. A estruturação da periodização deu-se de maneira a serem alcançados dois
picos de forma. Procurámos assim reduzir o volume da carga e aumentar a intensidade
de cargas específicas. Durante este período ajustámos a carga de treino às necessidades
da nossa equipa, isto é, em semanas em que íamos disputar jogos com maior grau de
dificuldade baixávamos a carga e em semanas em que íamos disputar jogos com um
grau de dificuldade baixo aumentávamos a mesma. Nesta fase, os conteúdos de treino
abordados eram seleccionados em função dos erros e necessidades detetadas nos jogos.
Demos maior prevalência a técnica para nós era fundamental promover uma evolução
nos nossos atletas ao nível do, passe, recessão, condução de bola, drible e remate.
Também continuámos a dar destaque aos princípios específicos de jogo mas achámos
que a relação do jogador com a bola era prioritária.
O período transitório é o período onde os jogadores realizaram uma recuperação ativa,
com a duração de 4 semanas. Para estarem preparados para a época seguinte, pois irá
haver, necessariamente uma perda de forma desportiva temporária. Este foi um período
para a reabilitação das estruturas fisiológicas, musculares e psicológicas.

13
4.2.1 Microciclo

O microciclo de treino assumiu-se como o nível de programação semanal mais


determinante do nosso processo de treino. Desta forma foi possível Desenvolver os
nossos atletas semana a semana mediante a identificação semanal das debilidades que
iam demonstrando durante a competição e durante os treinos.
Segundo Mourinho (2001) ‘’programar é definir e determinar um conjunto de conteúdos
e estratégias de acção que prespetivem e estruturem todo um processo de trabalho, que
vise o treino nas suas diversas dimensões e a competição’’

Microciclo - 2ª Semana de Novembro

DIAS Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

FATOR Físico Técnico Tático Físico Técnico Tático Físico Técnico Tático R
60' E
C
V 50' O
O P
L 40'
E
U D D
30' R
M E E
A
E 20' S S J
Ç
C C O
10' Ã
A A G
O
N N O
I Muito Forte S S
P
N O O
Forte A
T
A S
E
D Média S
N
E I
S Baixa V
I
Muito Baixa A
D

Recuperação Resistência Força Velocidade


Jogo
Activa Específica Específica Específica

Figura 4. Microciclo

O exemplo do microciclo padrão aqui exposto foi elaborado para 3 sessões de treino
semanais, com a finalidade de melhorar o desempenho dos atletas nas diferentes
componentes (físico, técnico-tático e psicológico).
Segundo Oliveira, citado por Silva (2008), o padrão semanal é basilar para a
organização do processo porém, após o jogo, deve ser feita uma análise e elaborado um
conjunto de objetivos a atingir na semana seguinte (dinâmica aquisitiva do ‘’jogar’’),
pelo que os conteúdos e os meios de treino podem ser muito diversificados. Assim a
competição desempenhou um papel fundamental na estruturação do plano semanal
(microciclo), podendo assim avaliar e qualificar se o pretendido por o treinador está a
ser assimilado pelos atletas.
De acordo com o nosso microciclo o 1º treino (segunda feira) era um treino em que
falávamos com os jogadores fazendo uma reflexão sobre o jogo. Após isso, o treino era

14
um treino mais apontado para a recuperação onde fazíamos exercícios de pouca
intensidade, muitos exercícios com bola e em que tinham muito tempo de repouso entre
os exercícios. O 2º treino (quarta- feira) era um treino em que dávamos maior enfâse a
coordenação e a exercitação de diversos gestos técnicos, sendo um treino de maior
volume e intensidade, com pouco tempo de paragens entre exercícios. O 3º treino
(Sexta- feira) era um treino que nem sempre incidia com os mesmo objetivos, pois os
jogos nem sempre eram no mesmo dia, podendo ser ao sábado e ao domingo.
Normalmente era um treino em que o objetivo era de velocidade, treino de situações de
jogo, treino de bolas paradas, jogos de posse de bola e Finalização.

4.2.2 Unidade de Treino

Castelo (2009) define como conjunto de exercícios, devidamente sistematizados e


coordenados, por forma, a constituírem um processo metodológico unitário e global.
Podemos dizer que é a unidade mais pequena da periodização de treino, integrando
exercícios focados no desenvolvimento do atleta.
A unidade de treino utilizada (anexo IV) está dividida em três partes de acordo com a
sua estrutura: Parte preparatória (aquecimento), parte fundamental e parte final (retorno
a calma)
Na parte preparatória (aquecimento), assentou por ativação dos músculos para a prática
da modalidade, executando exercícios para os membros superiores e inferiores para a
prevenção de lesões.
Na Parte fundamental, foram realizados exercícios de acordo com os objetivos do
treino, sendo compostos muitas vezes por treino técnico, resistência, força, velocidade
coordenação, finalização e tático, podendo combinar exercícios onde estejam
simultaneamente.
Na Parte final (retorno á calma), era utilizado como um momento de relaxamento dos
músculos, retirando assim alguma sobrecarga reproduzida por o treino. Era aqui que
fazíamos a reflexão do treino, dando feedbacks sobre o comportamento dos atletas no
treino e sobre a prespetiva para a competição.

15
Figura 5. Dinâmica da curva fisiológica numa sessão de treino (Castelo 2009)

4.3 Observações realizadas


Neste tópico irei abordar os testes utilizados para avaliação da performance individual e
coletiva da minha equipa do Académico de Viseu Futebol Clube no decorrer da época
2015/2016 nos diferentes elementos de treino.
Segundo Macdougall et.al (1991) citado por Aroso (2003) diz que os processos de
avaliação e controlo do treino têm ganho uma grande importância no processo de treino
aperfeiçoando e reformulando sucessivamente, com vista a obtenção o melhor
rendimento desportivo. A avaliação dos atletas tem ganho grande influência na
comunidade desportiva, utilizando testes e medições.

4.3.1 Testes Físicos-Técnicos

No meu contexto a equipa encontra-se ainda numa etapa de formação de iniciação,


então procuramos nas sessões de treino incutir-lhes capacidades coordenativas com e
sem bola aplicadas em contextos básicos do jogo. Os modelos tácticos ainda não são a
principal preocupação, mas já vão sendo inseridos alguns princípios do jogo. Pensamos
que o processo de formação deve proporcionar ao jovem jogador a aquisição de uma
vasta cultura técnica e tática para que este possa adaptar-se aos vários contextos.
Para esta observação e avaliação da equipa foi aplicada um conjunto de testes iniciais
que nos permitiu ver o nível em que se encontravam os nossos atletas a nível físico e
técnico.

16
1º Testes de Avaliação Técnica e Física

Impulsão
Nomes Drible Passe Flexibilidade Velocidade Flexões Abdominais
horizontal
1,59m/1,70m
Gustavo 1,23min 6 32cm 1,82 s 10 30
/1,67m
Zé 1,30min 5 - 2,10 s - - -

P. 1,22m/1,24m
1,03 min 6 26cm 1,98 s 11 26
Fernandes /1,23m

1,08m/1,14m
Bernardo 55s 7 24cm 1,95 s 9 32
/1.22m

1,32m/1,38m
Miguel 58s 6 30cm 1,83 s 10 20
/1,31m
1,07m/1,12m
R. Coelho 47s 10 31cm 1,87 s 12 30
/1.12m
1,65m/1.61
Gonçalo C. 44s 10 26cm 1,80 s 16 50
m/1,68m
1,30m/1,22m
R. Gaspar 58s 5 28cm 2s 11 16
/1,48m
1,30m/1,29m
R. Videira 53s 5 30cm 1,77 s 10 14
/1,31m
Tabela 7. Testes de avaliação técnica e física

Os testes realizados foram o drible e o passe, no âmbito do factor técnico; no fator físico
flexibilidade, velocidade, impulsão horizontal, flexões e abdominais. Realizou-se
apenas uma avaliação durante a época.
O teste de drible consiste em avaliar a capacidade de condução da bola no futebol. A
linha de onde o atleta sai já é previamente estabelecida e consiste em conduzir a bola ao
redor de um percurso circular, correndo a volta dos cones até voltar á linha de início,
tentando completar o mais rápido possível o percurso. São dadas três tentativas aos
atletas percorrer o percurso, no ponteiro de relógios em sentido contrário do mesmo e na
direção preferencial do atleta. O resultado é a média dos três resultados retirados.
O teste de passe foi realizado com o pé preferido dos atletas e com a bola parada para o
interior de uma baliza a partir de 3 ângulos diferentes dando 4 tentativas para cada
ângulo consecutivamente sendo um resultado total de 12 tentativas para cada atleta.
O teste de flexibilidade consiste na medição da flexibilidade da perna direita. Os braços
devem estar bem estendidos estando uma mão por cima da outra na caixa de medição e

17
tentar alcançar a maior distancia com a flexão do corpo. O atleta teve de manter a
posição pelo menos durante 1 segundo.
O teste de velocidade teve o objetivo de avaliar o tempo que o atleta demora num sprint
de 8 metros marcados por cones.
O teste de impulsão horizontal consiste em saltar a pés juntos, sem corrida de balanço a
maior distância possível. O ponto de medida é entre a linha de salto e a parte até a parte
mais recuada do calcanhar.
O teste de flexões é a flexão e extensão dos membros superiores até que o cotovelo
atinja um ângulo de 90 graus. Este teste acaba quando executar 2 execuções incorretas
ou se o atleta sentir desconforto ou dor.
O teste de resistência abdominal é realizado com os joelhos em 90 graus, os braços e
mão mantidas em extensão ao lado do corpo em contacto com o solo. O executante teve
de fazer o maior número de abdominais que conseguir.

4.3.2 Avaliação Antropométrica

As avaliações antropométricas durante a época, foram retiradas em 2 momentos, um no


decorrer do início da época e o 2 momento foi na paragem entre as fases do campeonato
(2 fase/ fase de encerramento). Tínhamos programado avaliar 3 momentos sendo o 3º
momento na fase de transição mas tal não foi possível pois na altura planeada para
executar as medições indicadas não tivemos treinos devido à ocupação do campo de
terreno de treino, pela realização da feira do desporto.
As medições antropométricas consideradas foram a massa corporal, altura, ,
envergadura, perímetro geminal e perímetro femoral.

18
Academico de Viseu Sub 12 Epoca 2015/2016

Numero Nome Posição Data de Nascimento Quartil AP \ PC Clube anterior Massa Corporal (KG) Altura (m) IMC envergadura (m) P. Geminal P. Femural
15 Gustavo GR 20/07/2004 2º 2 CAF 40 1,5 17,78 1,45 32 43,4
17 Miguel Defesa 26/06/2004 2º 2 CAf 42,8 1,47 19,81 1,43 32,8 42,8
8 Tiago Defesa 16/09/2004 3º 6 CAf 43 1,38 22,58 1,37 33,5 46,5
7 Coelho Def/Med. 05/06/2014 2º 6 CAf 40 1,46 18,77 1,45 32 42
10 Videira Def/Med. 17/03/2004 1º 1 CAf 36 1,46 16,89 1,54 31 41
11 Gonçalo Medio 12/02/2004 1º 1 CAf 35 1,39 18,12 1,41 28,2 38,2
6 Bernardo Extremo 06/04/2004 1º 5\1 Dinamo 40 1,58 16,02 1,64 30 40,7
Ricardo Extremo 15/01/2004 1º 2 CAf 38 1,56 15,61 1,53 33 43
14 Pedro Extremo 07/09/2004 3º 1 CAf 36 1,47 16,66 1,54 31,5 41,5
9 Gonçalo S. Avançado 02/11/2004 3º 6\1 Lusitano 50 1,5 22,22 1,43 32,5 42,5
5 Zé Avançado 24/12/2004 3º 2\1 CAf 28 1,4 14,29 1,39 27 31,8
24 Gaspar Avançado 20/05/2004 2º 3\1 Repeses 40 1,56 16,44 1,54 31,5 41,5

Média 2º 2,625 39,06666667 1,4775 17,931 1,476666667 31,25 41,24166667


Maximo 3º 6 50 1,58 22,579 1,64 33,5 46,5
Minimo 1º 1 28 1,38 14,286 1,37 27 31,8

Tabela 8. 1º Avaliações antropométricas dos atletas

Na tabela acima exposta (tabela 8) podemos observar os resultados dos 12 atletas. Com
esta tabela recolhemos os máximos os mínimos e as médias da equipa. Observamos que
altura máxima é 1,58 m e a mínima é 1,38m. A média de altura da equipa é 1,47, a
massa corporal máxima 50 kg, a massa corporal mínima 28kg e a média da massa
corporal da equipa é de 39 kg. O IMC médio da equipa é 17,9 o mínimo 14,3 e o
máximo 22,6. Quanto ao perímetro geminal 33,5 cm máximo, 27 cm mínimo e 31,3 cm
o médio. A envergadura 1,64 de máximo, 1,37 m mínimo e 1,47 m de média. O
perímetro femoral máximo foi de 46,5 cm o mínimo de 31,8 cm e médio 41,2 cm.
Academico de Viseu Sub 12 Epoca 2015/2016

Numero Nome Posição Data de Nascimento Quartil AP \ PC Clube anteriorMassa Corporal (KG)Altura (m) IMC envergadura (m) P. Geminal P. Femural
15 Gustavo GR 20/07/2004 2º 2 CAF 44,2 1,52 19,13 1,5 32 43
17 Miguel Defesa 26/06/2004 2º 2 CAf 44,7 1,49 20,13 1,47 34 44
8 Tiago Defesa 16/09/2004 3º 6 CAf 45,5 1,42 22,56 1,41 34,5 49
7 Coelho Def/Med. 05/06/2014 2º 6 CAf 42 1,48 19,17 1,44 33,7 43,5
10 Videira Def/Med. 17/03/2004 1º 1 CAf 36,7 1,52 15,88 1,53 30 41,5
11 Gonçalo Medio 12/02/2004 1º 1 CAf 36,9 1,43 18,04 1,44 30,5 44
6 Bernardo Extremo 06/04/2004 1º 5\1 Dinamo 43,4 1,63 16,33 1,65 31,7 44,6
14 Pedro Extremo 07/09/2004 3º 1 CAf 36,8 1,54 15,52 1,5 30,5 42
9 Gonçalo S. Avançado 02/11/2004 3º 6\1 Lusitano 54,8 1,53 23,41 1,48 36 50,3
5 Zé Avançado 24/12/2004 3º 2\1 CAf 29,1 1,44 14,03 1,42 27 34
24 Gaspar Avançado 20/05/2004 2º 3\1 Repeses 42 1,6 16,41 1,58 32,5 42,5

Média 2º 2,71429 41,46363636 1,509091 18,24 1,492727273 32,0363636 43,490909


Maximo 3º 6 54,8 1,63 23,41 1,65 36 50,3
Minimo 1º 1 29,1 1,42 14,034 1,41 27 34

Tabela 9. 2º Avaliações antropométricas dos atletas

Na tabela a cima (tabela 9) referente ao 2º momento de avaliação podemos observar que


foram realizadas 11 medições pois houve a desistência por parte de um atleta durante a
época não fazendo parte da equipa à data.

4.3.3 Testes técnicos – táticos

19
Nos testes técnico- táticos que retiramos foi uma avaliação subjectiva, sendo elaborada
em 2 momentos, a primeira sendo retirada no início de Outubro e a segundo retirada no
final de Fevereiro. Diferenciamos os aspetos observados para o guarda-redes e para os
restantes atletas pois não seria correto avaliar o mesmo para ambos.

1 º Avaliação Subjetiva (GR)


Receções Reposição Capacida Tomada
Jogo de Quedas Velocidade Atitude
Nome Saidas (media/baixas bola em Agilidade Coragem de de Liderança
pés Laterais reacção competitiva
/altas) Jogo execução decisão
Gustavo 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3
Avaliação
1- Com esta ficha pretende-se monitorizar a evolução do atleta entre 2 ou 3 momentos de avaliação (inicio, meio e fim do ano)
2-Não existe nenhum protocolo de avaliação, nem qualquer exercicio/critério definido
3- O treinador (conhece melhor do que ninguém) avaliará o atleta através da observação direta em todas as situações de jogo no treino (reduzido ou formal);
4- Avaliação feita da seguinte forma: 1- fraco; 2- Razoável; 3 - Bom 4 - Muito bom; 5 - Excelente.

Tabela 10- 1º Avaliação técnico- tático GR

Quanto a avaliação de guarda-redes foram observadas em situações de jogo no treino,


observando capacidades técnico tático que nos pareceu mais adequado. Pretendemos
com esta tabela a cima (Tabela 10) monitorizar a evolução do mesmo em três
momentos, mas como referido anteriormente, tal não foi possível, sendo feita a
observação em 2 momentos.

2 º Avaliação Subjetiva (GR)


Receções Reposição
Quedas Agilidad Velocidade Corage Atitude Capacidad Tomada de
Saidas (media/baixas/alta Jogo de pés bola em Liderança
Laterais e reacção m competitiva e execução decisão
s) Jogo
Gustavo 3 4 4 3 4 4 4 4 3 4 3 3
Avaliação
1- Com esta ficha pretende-se monitorizar a evolução do atleta entre 2 ou 3 momentos de avaliação (inicio, meio e fim do ano)
2-Não existe nenhum protocolo de avaliação, nem qualquer exercicio/critério definido
3- O treinador (conhece melhor do que ninguém) avaliará o atleta através da observação direta em todas as situações de jogo no treino (reduzido ou formal);
4- Avaliação feita da seguinte forma: 1- fraco; 2- Razoável; 3 - Bom 4 - Muito bom; 5 - Excelente.

Tabela 11. 2º Avaliação técnico- tático GR

Com as 2 avaliações podemos concluir que houve evolução do guarda-redes nas


receções de bolas com as mão, o seu jogo de pés melhorou fruto de muitas das vezes
integrar o treino dos restantes atletas, quanto as quedas laterais podemos dizer que
melhorou muito quanto ao cair para o seu lado esquerdo fruto disso a avaliação ter
melhorado na tabela, o facto de sermos uma equipa em que tentava sair a jogar do
guarda-redes para a defesa o fez evoluir na reposição da bola em jogo. Posso mesmo
dizer que é um dos melhores guarda-redes deste campeonato, sendo chamado pelo
escalão superior várias vezes e até ter ido num contexto de reforço do seu trabalho fazer
um treino com os guarda-redes da equipa sénior.

20
Para esta avaliação (tabela 12) dos atletas foi necessário a observação nos treinos em
contexto de jogo que nos permitiu ver o nível em que se encontravam os nossos atletas a
nível técnico e tático individualmente. Dentro do processo ofensivo e defensivo
escolhemos aqueles que achamos mais indicados. Foram feitos dois momentos de
observação não tendo sido possível fazer o 3º momento. Realizaram-se as observações
durante o mês de Outubro e início do mês de Março.
Academico de Viseu Sub 12
1º Avaliação Subjetiva
Miguel Tiago Coelho Videira Gonçalo Bernardo Pedro Gonçalo S. Zé Gaspar
Antecipação 2 1 2 2 3 2 1 2 1 2
Desarme Frontal 3 2 2 3 3 2 1 2 1 2
Defensivas
Acções tecnico- Tacticas individuais

Desarme Lateral 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2
interceção 2 2 3 3 3 2 1 2 1 2
Marcação 3 2 2 3 2 2 1 2 1 1
Jogo Aereo 3 1 2 3 1 2 1 2 1 2
Passe curta distancia (drt) 2 2 3 3 2 2 2 3 1 3
Passe curta distancia (esq) 1 2 2 2 1 2 1 2 1 2
Passe Longa Distancia (drt)
3 32 23 2 2 2 1 3
Passe Longa Distancia (esq)
2 21 21 2 1 1 1 1
Ofensivas

Receção orientada3 32 33 2 1 3 1 2
Remate (drt) 3 33 23 2 2 3 1 3
Remate (esq) 2 21 22 2 1 1 1 2
Condução bola 3 23 23 2 1 3 1 2
Jogo aereo 2 23 11 2 3 2 1 2
Drible 3 23 33 2 1 2 1 2
Avaliação
1- Com esta ficha pretende-se monitorizar a evolução do atleta entre 2 ou 3 momentos de avaliação (inicio, meio e fim do ano)
2-Não existe nenhum protocolo de avaliação, nem qualquer exercicio/critério definido
3- O treinador (conhece melhor do que ninguém) avaliará o atleta através da observação direta em todas as situações de jogo no treino (reduzido ou formal);
4- Avaliação feita da seguinte forma: 1- fraco; 2- Razoável; 3 - Bom 4 - Muito bom; 5 - Excelente.

Tabela 12. 1º Avaliação técnico- tático dos atletas

Entre o primeiro e o segundo momento de avaliação, podemos observar na tabela


(tabela 13) que a os atletas melhoraram nas categorias. Podemos observar que nem
todos melhoraram nos mesmos aspetos nem de forma igual. Quanto às melhorias
observadas pode-se dizer que também vai de encontro com as presenças aos treinos pois
observa-se que os atletas que mais melhoraram foram aqueles que mais presenças aos
treinos têm.

21
Academico de Viseu Sub 12
2º Avaliação Subjetiva
Miguel Tiago Coelho Videira Gonçalo Bernardo Pedro Gonçalo S. Zé Gaspar
Antecipação 3 2 2 3 3 2 2 2 1 3
Desarme Frontal 3 3 2 3 3 2 2 3 1 3
Defensivas
Acções tecnico- Tacticas individuais

Desarme Lateral 2 2 2 3 3 2 2 3 1 3
interceção 3 2 3 3 3 2 2 3 1 3
Marcação 3 3 2 3 2 2 2 2 1 3
Jogo Aereo 4 1 3 4 2 2 2 2 1 4
Passe curta distancia (drt) 3 3 3 4 4 3 3 4 2 3
Passe curta distancia (esq) 2 2 3 3 3 2 2 3 1 3
Passe Longa Distancia (drt)
4 34 2 4 3 2 3 1 3
Passe Longa Distancia (esq)
2 12 2 3 2 1 2 1 2
Ofensivas

Receção orientada 4 33 3 4 3 2 4 2 3
Remate (drt) 4 44 3 4 3 2 3 1 4
Remate (esq) 2 23 3 3 2 1 2 1 3
Condução bola 4 33 3 4 3 2 4 1 3
Jogo aereo 2 33 1 2 2 3 3 1 4
Drible 4 43 3 4 3 3 3 1 3
Avaliação
1- Com esta ficha pretende-se monitorizar a evolução do atleta entre 2 ou 3 momentos de avaliação (inicio, meio e fim do ano)
2-Não existe nenhum protocolo de avaliação, nem qualquer exercicio/critério definido
3- O treinador (conhece melhor do que ninguém) avaliará o atleta através da observação direta em todas as situações de jogo no treino (reduzido ou formal);
4- Avaliação feita da seguinte forma: 1- fraco; 2- Razoável; 3 - Bom 4 - Muito bom; 5 - Excelente.

Tabela 13. 2º Avaliação técnico- tático dos atletas

4.3.4Modelo de jogo.

O modelo de jogo utilizado durante a época foi segundo um documento introduzido


pelo coordenador na formação, estando disponível em anexo (anexo VII). Lá é indicado
a organização estrutural da equipa, a forma de manifestação do modelo de jogo
articulando os princípios e sub princípios, como deve ser a organização defensiva
colectiva, transição defesa- ataque, organização ofensiva colectiva e transição ataque
defesa.

4.3.5 Sistema e esquema tático

De seguida apresento o sistema tático utilizado durante o decorrer da época, mostrando


assim a disposição da equipa em jogo. Identifico também o 7 inicial que mais vezes foi
utilizado no decorrer da época contando a guarda-redes com o Gustavo, os defesas
centrais Videira e Tiago, o médio centro o Miguel, nas alas o Coelho e o Gonçalo e a
ponta de lança o Gonçalo S., tendo como opções no banco o Zé, o Bernardo, o Pedro, e
o Gaspar.

22
Formação inicial: GR- Gustavo;
DC- Videira; DC- Tiago;
MC- Miguel; MAD- Coelho;
MAE- Gonçalo C; PL- Gonçalo S;
Suplentes: Zé; Bernardo; Pedro;
Gaspar

Tabela 14. Sistema tático

Na tabela a baixo (tabela 13) mostramos os esquemas táticos utilizados durante o jogo.
Na tabela identificamos os esquemas táticos utilizados tanto ofensivamente como
defensivamente e a posição que cada um ocupa. A escolha de cada ocupação de zona
por parte dos jogadores foi escolhida através da posição que ocupam e da estrutura de
cada jogador, achando que a posição que ocupa no sistema tático a mais relevante pois
não é por ter um defesa central baixo que o deveria retirar das suas funções e retirando
assim hipóteses de desenvolvimento e experiencia das acções destinadas.
A implementação dos esquemas táticos não foram todas de uma só vez, implementando
os diversos esquemas táticos ao longo da época, tendo alterado algumas vezes o já
definido. A marcação de livres e cantos por estar previamente assinalada não havia
repreensão da nossa parte se outro fosse marcar.

Cantos Defensivos:
A marcação é feita à zona; Forma-
se uma 1ª linha de 3 jogadores
(DC na linha do 1ºposte, DC entre
o 1º e 2º poste, MAE/D na linha
do 2º poste) e a 2ª linha com 2
(MAD/E entre os dois DC mas na
zona no penálti e o MC atrás
deste), o PL fica na zona do meio
campo, só desce caso necessário.
Ex: canto batido do lado direito do
esquema.

23
Cantos Ofensivos:

1ª Variante: o canto é batido longo


para dentro da área adversária sem
qualquer referência de zona ou
jogador. Os jogadores que
disputam a bola dentro de área são
o PL, DC, MAD/E. O MC fica à
entrada da área para o ressalto e o
outro DC fica no meio-campo.

2ª Variante: o canto é batido curto.


O PL sai do 1º poste em direção
ao jogador que bate o canto,
realizam uma combinação direta e
a bola é cruzada/remate em
direção à baliza, com referência
do 2º poste. Na área vai aparecer o
DC e o MAD/E. O MC fica à
entrada da área e o outro DC na
zona do meio-campo.
Executante: de preferência, se for
do lado esquerdo MAD do lado
direito MAE. Ou então quem
estiver mais à vontade, ajustando-
se depois as posições.

24
Livres Ofensivos (indirectos ou
longe da área):

1ª Variante: cruzar para a área.


Sem qualquer referência de
jogador ou zona. O DC, PL,
MAE/D aparecem na área espera
do cruzamento. O MC fica a
entrada da área e o outro DC na
zona de meio-campo.

2ª Variante: sair a jogar de forma


curta. O MC aproxima do
executante do livre e pede bola
para sair a jogar de forma mais
segura.
Executante: de preferência, MAE
ou MAD dependendo da zona
onde é o livre (lado direito ou
esquerdo). Se for no corredor
central pode assumir o MC. Ou
então o jogador que se sentir mais
á vontade.

Livre Ofensivo (directo ou perto


da área):
Executa quem estiver mais á
vontade e confiante. De
preferência um destro do lado
esquerdo e um canhoto do lado
direito. (sem esquema)

25
Livre Defensivo (lateral ou longe
da área):

Barreira: é organizada e orientada


pelo GR; de preferência 2
jogadores (PL e MAD se for do
lado direito, MAE se for do lado
esquerdo).

Na área: posicionam-se os 2 DC, o


MC e o MAD/E. Marcação na
área é feita ao homem, de
preferência os jogadores mais
altos marcam os jogadores mais
altos e os mais baixos os mais
baixos.

Livre Defensivo (frontal ou


perto da área):

Barreira: é organizada e orientada


pelo GR; de preferência 3
jogadores (PL, DC e MAD/E).

Na área: posicionam-se os
restantes jogadores realizando
marcação ao homem de
preferência os jogadores mais
altos marcam os jogadores mais
altos e os mais baixos os mais
baixos.

26
Lançamento Lateral:
Executantes: lado direito executa
o MAD, lado esquerdo executa o
MAE.
O lançamento é realizado de
forma curta, isto é, para os
jogadores que estão mais
próximos. O MC e o PL serão as
principais referências, estes devem
aproximar de quem lança.

Pontapé de Baliza:

1ª Variante: sair a jogar de forma


curta e segura num dos DC. Os
dois DC abrem até à entrada nos
corredores lateras dando largura e
os Médios Alas realizam a mesma
movimentação mas ficando mais
abertos e próximos da linha lateral
para dar linha de passe ao DC.

2ª Variante: se não se conseguir


sair a jogar nos centrais os
jogadores fecham no corredor
central e a bola é colocada direta
na zona do meio campo, sem
referência de jogador.

27
A defender: quando a outra equipa
realiza o pontapé de baliza curto
ou longo o PL e o MC são os 1º
homens a defender fazendo
marcação individual nos 2 centrais
adversários. O MAD marca o
MAE adversário, o MAE marca o
MAD adversário, um dos DC sobe
ao meio campo e marca o MC
adversário e o outro DC marca o
PL adversário.
Tabela 15. Esquemas táticos defensivos e ofensivos

4.3.6 Observação e análise de jogo

A ficha de observação e análise de jogo colocada em anexo (anexo V) foi uma ficha
realizada na unidade curricular de observação e análise de treino, onde retirei algumas
ideias de outras fichas. Optei por não dar grande enfâse a observação do adversário pois
estamos numa etapa de formação onde devemos olhar mais para os aspectos da nossa
equipa. Foram observados 7 jogos através de observação direta e indireta, fase de
observação que decorreu durante as duas fases de competição. Através da observação
direta tive algumas dificuldades, pois era um elemento interventivo durante o jogo com
o consenso do treinador. A observação indirecta foi feita depois do jogo, tendo acesso a
algumas gravações dos jogos que pedia para filmar. O facto de ter observado 7 jogos
apenas deveu-se ao não ter câmara de filmar e estar dependente sempre de alguém que
me pudesse emprestar.
Foi um método importante para a preparação dos atletas e resolução de algumas falhas
que a olho eram pouco previsíveis, podendo assim alterar alguns erros que executavam
dentro de campo, tal como posicionamento defensivo, ofensivo.
Com a utilização da ficha de observação de jogos, os pontos que demos ênfase para
observar foi a distribuição posicional da equipa na fase ofensiva e defensiva, as
transições de ataque defesa e de defesa para ataque, as zonas de perda de bola da equipa,
o tempo de jogo de cada jogador e a prestação do jogador no jogo.

28
Na fase ofensiva observamos se havia a criação de campo grande, com os médios alas a
dar a largura, a defesa a profundidade defensiva e o atacante a profundidade ofensiva.
Na fase defensiva se havia a preocupação de criação de campo pequeno com o intuito
de fechar o meio da nossa estrutura tornando a equipa fechada e coesa. Na transição
ataque defesa se havia a preocupação da mudança de atitude a perda da bola e qual era a
atitude de cada atleta na posição, tal como na transição defesa ataque se a mudança de
atitude se observava ao ganho da bola por pare da nossa equipa e se havia possibilidades
de inicia uma transição rápida e se os jogadores estavam predispostos a executar.
Observamos as zonas de perda de bola para identificar zonas onde não poderia
acontecer ou se poderia acontecer, isto é na nossa zona defensiva não poderíamos ter
perdas pois estávamos perto da nossa zona de baliza o que estávamos mais predispostos
a sofrer golo. O tempo de jogo e a prestação do jogador era apenas de carácter informal,
para podermos ficar com uma avaliação e uma contagem de tempo dos atletas.

4.3.7 Ficha de observação treinador

Ao longo do estágio realizou-se varias observações de treinador. Como previsto no


GFUC foram realizadas 8 observações iniciais e uma mensalmente, nos restantes meses
do estágio, contabilizando assim 15 observações de treinador inseridas no dossier de
estágio.
Em anexo está um exemplo real referente a uma observação de treinador realizado no
dia 29 de Janeiro de 2016, feita ao treinador principal António Couto.
A ficha era direccionada ao comportamento do treinador de acordo como atuava nas
diferentes dimensões do treino, parte preparatória, parte principal e parte final do treino,
dividindo estas dimensões em diferentes categorias como se pode ver em anexo (anexo
VI).

29
4.4 Intervenção no processo de treino

Como foi referido anteriormente, a intervenção deste estágio foi em treino desportivo na
modalidade de futebol no escalão de formação de juniores D- Sub 12.
Durante o presente ano de estágio consegui realizar diversas tarefas. Intervenção
pedagógica na tarefa, observação do treinador, observação e análise da equipa em
competição, avaliações individuais (antropométricas, tático, técnica física e sociológica)
dos atletas em diferentes momentos, realização da atividade de promoção do clube.
Os objetivos de estágio específicos e gerais a que me propôs foram cumpridos.
Começando pelo objetivos gerais e pelo ponto a, posso dizer que foi cumprido pois
deparei-me no meu processo de estagio com um treinador que não tinha qualquer grau
de treinador, não querendo dizer com isto que não tinha qualidade mas faltava algum
conhecimento tendo sido necessário pesquisar e aprofundar o meu conhecimento. O
ponto b foi um ponto mais fácil de cumprir, já que cumprindo o ponto d em que
demonstrei sempre assiduidade e pontualidade irrepreensíveis, pois estive presente em
todos os treinos e jogos a que me propôs comparecer, 2 treinos semanais, havendo
alturas em que estive presente aos 3 treinos semanais e a todos os jogos realizados pela
equipa, vivenciando assim um possível contexto profissional futuro. O ponto c talvez
tenha sido o ponto mais difícil de concretizar mas que me fez evoluir muito, pois tive de
ciar forma de me organizar pois além de ter a responsabilidade do estágio, havia
momentos por força de problemas profissionais do treinador que acompanhava ele não
poder estar presente e era da minha responsabilidade ter que sair das aulas na cidade da
Guarda e ir para Viseu, para os treinos dar os treinos aos atletas.
Quanto aos objetivos específicos o ponto a foi cumprido, planei o processo de treino, a
escolher o melhor exercício de acordo com o tema da sessão, sendo a partir do final de
mês de Setembro de minha responsabilidade o planeamento dos treinos de quarta-feira.
O ponto c foi realizado ao longo do ano, tendo realizado 15 fichas de observação de
treinador e 7 observações e analise na equipa em competição. O ponto d foi
concretizado pois organizei e planeei totalmente um momento de promoção com o tema
‘’ O treino do jovem Futebolista’’. Relativamente ao último ponto, o único ponto que
não foi concretizado foi a avaliação do desempenho da equipa psicologicamente, tendo
avaliado a equipa taticamente, fisicamente e tecnicamente em 2 (Inicio de Outubro e

30
final de Fevereiro) momentos há exceção da avaliação física que apenas foi avaliada
uma vez, realizando também além do proposto no ultimo ponto, um teste sociométrico
estando inserido no dossier de estágio.
O meu período de estágio foi marcado por três fases i)observação; ii) intervenção
supervisionada; iii) intervenção autónoma.
O primeiro período, o de observação, foi um momento importante para mim. Foi um
momento em que comecei a perceber e adaptar-me a realidade que me envolvia.
Procurei saber um pouco mais a cerca do clube, a forma de trabalhar, as condições de
trabalho, o recursos disponibilizados por o clube, acima de tudo foi uma fase de
conhecimento por ‘’dentro’’ do clube.
Rapidamente o periodo de observação passou e comecei a aumentar a minha
intervanção no treino, sempre apoiado por o treinador e alertando-me para algumas
lacunas. Comecei por dár o aquecimeto depois por explicação/demonstração de
exercicios em que se pretendia a melhoria da tecnica individual do atleta até que por
ultimo neste periodo explicava e intervia em exercicios de cariz mais tatico, isto porque
sentia que o treinador confiava em mim e me libertou para poder intervir quase
autonomamente.
O periodo de Intervenção autonoma chegou rápidamente pois foi quase como imposto
para que o treino fosse eu a dar, pois a partir da treceira semana o Treinador tinha uma
formação às quartas feiras há hora do treino o que me obrigou a planear o treino e a
uma intervensão total e autonoma no treino, sendo que ele ia lá no inicio sempre
orientar-me.
Ficou definido a partir daí que o treino da Quarta- Feira seria então da minha
responsabilidade e assim se manteve até ao final do meu periodo de estagio

31
4.5 Atividade de Promoção – Comunicação ‘‘O treino do jovem Futebolista’’

A organização deste evento intitulado de ‘’o treino do jovem futebolista’’ surgiu como
um momento de promoção da entidade de acolhimento, Académico de Viseu Futebol
Clube, enquadrada pelo processo de estágio curricular.
A realização desta comunicação surgiu por ter observado alguns comportamentos de
pais nas bancadas nos jogo para com os filhos e alguns treinadores, a importância que
alguns dos meus atletas davam quando fazíamos exercícios de aquecimento e de
alongamento no início, durante e no fim do treino. Ao mesmo tempo, este evento de
promoção enquadrou-se num dos meus objetivos de estágio ‘’ Organizar uma atividade
de promoção da entidade de acolhimento’’
Os objectivos deste evento foram:
 Realçar a importância do aquecimento e alongamentos em diversos momentos
de treino para o rendimento na sessão bem como para a prevenção de lesões;

 Reafirmar a importância da participação e acompanhamento dos filhos pelos


pais e familiares nas actividades desportivas;

 Discutir a atitude dos pais nas competições.

Inicialmente este evento foi pensado como uma formação interna para o clube,
envolvendo as equipas técnicas dos escalões de formação do Académico de Viseu
Futebol Clube, envolvendo as equipas técnicas dos escalões de formação do Académico
de Viseu Futebol Clube, bem como os atletas nelas inseridos e os pais dos atletas.
Contudo este objetivo não foi possível dado que a maior parte das equipas do
Académico de Viseu Futebol Clube ainda se encontravam em competição ou estavam
envolvidas em torneios e não poderiam estar presentes. Optamos assim por reformular o
evento e abrimos o mesmo à participação de todos os interessados.
Em termos de divulgação procuramos apoio junto da Associação de Futebol de Viseu.
Criámos um cartaz e flyers que foram afixados e distribuídos pela cidade de Viseu. Foi
também divulgado através de redes sociais (facebook).

32
Em termos espaciais foi solicitado o apoio da Associação de Futebol de Viseu por
intermédio da disponibilização do seu auditório para a realização do evento. Gostaria
que o evento tivesse sido nas instalações do académico para uma maior familiarização
com o clube mas por força de falta de condições das instalações em acolher os ouvintes
tivemos de optar por uma alternativa
Os preletores deste evento foram:
Marina Sousa, ‘’ A Preparação Física – Aquecimento e Alongamento- Visão
Terapêutica’’

Vítor Santos, ‘’Acompanhamento Parental’’


Este evento realizou-se no dia 18 de Junho, no Auditório da Associação de Futebol de
Viseu, pelas 10 horas e 30 minutos e terminou às 12 horas e 15 min. Apesar de os
elementos que assistiram a comunicação não terem sido um elevado numero (18
ouvintes), foi gerado um interessante debate pelos ouvintes no decorrer das
comunicações tendo decorrido uma interessante conversa no final de cada comunicação
entre ouvintes e comunicador.
No início fiquei algo receoso quanto à criação de um evento, mas começando a por em
prática uma ideia foi fluindo e posso dizer que a experiencia foi gratificante para o meu
processo, planeando e periodizando toda a comunicação.

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4.6 Actividades Formativas

XVI Jornadas da Sociedade Portuguesa de Psicologia e do Desporto


Guarda, 6 e 7 de Novembro de 2015

As XVI jornadas da sociedade portuguesa de psicologia e do desporto (anexo….)


realizaram-se nos dias 6 e 7 de Novembro de 2015 no instituto politécnico da guarda.
Neste evento apresentaram-se 2 conferências, 2 simpósios e 37 comunicações livres (27
posters e 10 orais).
Durante o evento houve imensas comunicações que captaram a minha atenção, no
entanto uma das que mais me chamou a atenção foi a comunicação do professor Juan
Garcia Herrero – ‘’Liderazgo transformacional y entrenamiento desportivo, una buena
pareja?’’
Apesar da Conferencia do professor Juan Garcia Herrero ter sido de andebol, chamou-
me a atenção pelo facto de ele ter transmitido como se aumenta a intensidade de um
jogador num treino. Devemos ‘’ameaçar’’ o jogador, ‘’intimida-lo’’, por exemplo
perguntar aos jogadores que em 5 ataques quantos conseguem parar. Devemos arranjar
forma de os espicaçar para aumentar-lhes as suas intensidades.

3º Congresso de Futebol Realizado na UTAD


Vila- Real, 11 de Abril de 2016
O 3º congresso de futebol (anexo…) teve lugar na cidade de Vila Real, na Universidade
de Trás-os-Montes e Alto Douro. Neste congresso estiveram presentes vários
Treinadores de reconhecido mérito.
Dentro das diversas comunicações a que assisti, a que dar maior enfase não foi a que
mais me chamou a atenção mas é uma em que acho que deve caber a evolução do
futebol notando também algumas dificuldades na altura da minha formação desportiva,
enquanto jogador e que acho que hoje em dia ainda se note essa diferença. A
comunicação foi a de Carlos Sousa em que nos apresenta ‘’ O calendário desportivo
como meio da melhoria da modalidade’’. Nesta comunicação Carlos Soares fala na
transição do futebol de 7 para futebol de 11 para os jogadores, evidenciando que há
vários problemas nessa transição. Carlos Soares ao apresentar estes problemas de

34
transição vem apresentar o futebol de 9 e que já estão a tentar implementar na
Associação de Futebol de Vila Real, em que este encaixava entre a fase de transição de
futebol de 7 e futebol de 11.
Posso dizer que por vivências anteriores a implementação do futebol de 9 irá resolver
algumas situações de adaptação dos atletas do futebol de 7 para futebol de 11, não
havendo assim uma transição tão grande.

1º Congresso de Futebol na Guarda


‘’O treino do futebolista, um espaço de confluência entre a ciência e a pratica’’

Este congresso realizou-se no dia 26 de Maio de 2016, nas instalações do Instituto


Politécnico da Guarda. Neste congresso realizaram-se 9 comunicações e 1 sessão
pratica.
De realçar a comunicação do Francisco Neto, treinador da Selecção A Feminina onde
nós veio mostrar o seu trabalho na selecção e quais os problemas que muitas das vezes
se depara, por exemplo o facto de nem todas as jogadoras jogarem em grandes clubes e
nem todas se podem deslocar com as mesmas possibilidades, a preparação para os jogos
muitas das vezes é 2 ou 3 dias antes do jogo, o facto de nem todas jogarem na mesma
altura e os campeonatos estarem em momentos diferentes o que quer dizer que por
exemplo uma atleta já acabou o campeonato a 1 mês e a outra ainda está em
competição.
De realçar que o futebol feminino como se nota ainda não está tão evoluído como o
futebol masculino, mas o facto de exprimir estas vivências é um bom momento para
quem está em processo de formação. Ele próprio nunca pensou em treinar um escalão
feminino e apareceu, agarrou a oportunidade e tem gostado imenso, pois acho que
devemos estar alertados para todas situações e ao vir mostrar a realidade que vive é uma
forma de nos trazer novos conhecimentos.

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36
5. Reflexão Final
Como reflexão final de estágio no Académico de Viseu Futebol Clube posso retirar
diversas conclusões enriquecedoras do que é o treino desportivo e a realidade
vivenciada num clube desportivo. Este estágio representou para mim como estudante
um importante passo para o meu futuro quanto aos objetivos pessoais e profissionais
que pretendo alcançar. Foi definitivamente enriquecedor e excitante o desenvolvimento
em contexto real de algumas atividades.
Ao longo do deste trabalho uma das principais contrariedades foi o facto do treinador
que acompanhei não ter qualquer grau de treinador, vindo a acrescentar o facto de não
fazer planos de treino, o que me fez evoluir em termos do processo de planeamento de
treino.
Um dos factores que me fez evoluir foi a boa intrusão entre mim e o treinador tendo a
total confiança, podendo assim por em prática muitas das minhas ideias e evoluir com
os meus próprios erros.
Inicialmente quando explicava um exercício os atletas por vezes não percebiam, tendo
com o tempo arranjado estratégias para a ultrapassagem desses obstáculos.
A liberdade da intervenção autónoma que tive foi excelente para o desenvolvimento das
competências da comunicação oral, evoluí na colocação da voz fazendo com que a
minha prestação melhorasse e fosse cada vez mais regular e positiva em exercícios de
treino. Rapidamente notei com o passar do tempo que a minha instrução era mais
rapidamente compreendida e assimilada por os atletas.
Quanto as competências de observação melhoraram tanto em processo de treino como
em processo de jogo, podendo assim trocar algumas ideias com o treinador principal.
Utilizei metodologias de observação direta e indireta, cumprindo os objetivos a que me
propus e tornando-os mais fiáveis.
Elaborei um projecto de promoção não tendo o impacto que desejava, sabendo também
que e já anteriormente referido, as equipas do Académico de Viseu encontravam-se em
competição e não puderam estar presentes.
Em suma, posso dizer que foi uma excelente experiencia e bastante rica, desenvolvi em
todos os aspetos, quer a nível social, desportivo, emocional e educativo tendo
conseguido concluir os objetivos e sentindo ter-me melhorado/tornado uma pessoa
melhor e preparado para um futuro profissional.

37
38
6. Bibliografia

 Almeida, C. H. (4 de Abril de 2013). Linha de passe. Obtido em 20 de junho de


2016, de Linha de passe: http://linhadepasse.blogspot.pt/2013/04/o-microciclo-
padrao-no-escalao-de.html

 Alves, F. (2010). Modelos de periodização. http://efdeportes.com- Revista


Digital– Buenos Aires– anõ 15- Nº148- Septiembre de 2010
(http://www.efdeportes.com/efd148/modelos-de-periodizacao.htm)

 Aroso, J (2003). Avaliação e controlo do treino no Futebol- Estudo do impacto


fisiológico de exercícios sob forma jogada. Tese de Mestrado. FCDEF- UP.
Porto

 Castelo, J. (2009). Futebol. Organização dinâmica do jogo. Lisboa: Centro de


Estudos de Futebol da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

 Castelo, J. (1996). Metodologia do treino desportivo, Lisboa: Edições FMH

 INE, Pordata. População residente segundo os Censos: total e por grandes


grupos etários – Municípios, estudo actualizado em Abril de 2015,
(http://www.pordata.pt/Municipios/Popula%C3%A7%C3%A3o+residente+segu
ndo+os+Censos+total+e+por+grandes+grupos+et%C3%A1rios-22)

 Mourinho, J (2001), ‘’Programação e periodização do treino em futebol’’ em


palestra realizada na ESEL, no âmbito da disciplina de POAEF

 Oliveira, R. (2005). A planificação, programação, e periodização do treino em


futebol. Um olhar sobre a especificidade do jogo de futebol.
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 89 -
Octubre de 2005 (http://www.efdeportes.com/efd89/futeb.htm)

39
 Oliveira, J. G. (10 de Fevereiro de 2014). Slideshare. Obtido em 23 de Junho de
2016, de Slideshare: http://pt.slideshare.net/PedMenCoach/programao-
periodizao-e-planig

 Oliveira, J. G. (13 de Outubro de 2014). Slideshare. Obtido em 27 de Junho de


2016, de Slideshare: http://pt.slideshare.net/PedMenCoach/programao-
periodizao-e-planificao-do-treino-de-futebol-40224097

 Santos, L. (2004), Caracterização Sócio Económica dos Concelhos – Concelho


de Viseu; Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento
Urbano. (http://especial.imgs.sapo.pt/multimedia/pdf/local/Viseu.pdf)

 Silva, D. (2008) Testes específicos para avaliação no futebol.


http//ww.efdeportes.com/ Revista Digital – Buenos Aires – año 13- Nº 89 – Julio
de 2008 (http://www.efdeportes.com/efd122/testes-especificos-para-avaliacao-
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 Silva, M (2008). O desenvolvimento do jogar, segundo a Periodização tática.


Pontevedra: MCSports.

 Site oficial académico de Viseu futebol Clube,


http://www.academicodeviseufc.com/index.asp.

 Site Município de Viseu http://www.cm-viseu.pt/index.php/campo-


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melhor cidade para se viver. Maia, Porto, Portugal/ Norte.

 Tavares, F. (2013). Jogos desportivos colectivos. edição universidade do porto

40
 Sousa, W. (2013) Os modelos de periodização propostos por Matveev,
Verkhoshanski e Antonio Carlos Gomes http://EFDeportes.com, Revista Digital-
Buenos Aires- Año 17, - Nº 177, Febrero de 2013
(http://www.efdeportes.com/efd177/periodizacao-por-matveev-verkhoshanski-e-
gomes.htm)

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42
7. Anexos

43
ANEXO I - Convenção de Estágio
ANEXO II - Calendários competitivos

2º FASE
ANEXO III- Horário de treinos
ANEXO IV – Unidade de Treino
ANEXO V – Ficha de Observação Jogos
ANEXO VI – Ficha de Observação Treinador
ANEXO VII – Modelo de jogo
ANEXOS VIII – Comunicação Treino de jovens Futebolistas
Registo Fotográfico
ANEXO IX – Congressos/Formações

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