(ENGELS, Friedrich) Princípios Básicos Do Comunismo PDF
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Princípios Básicos do
Comunismo[N36]
Friedrich Engels
Novembro de 1847
Transcrição autorizada
Primeira Edição: Escrito em fins de Outubro e Novembro de 1847. Publicado pela primeira vez
em ção separada em 1914. Publicado segundo o manuscrito.
Fonte: Obras Escolhidas em três tomos, Editorial "Avante!"
Tradução: José BARATA-MOURA ( Traduzido do alemão.)
Transcrição: José Braz e Maria de Jesus Coutinho.
HTML: Fernando A. S. Araújo, janeiro 2006.
Direitos de Reprodução: © Direitos de tradução em língua portuguesa reservados por Editorial
"Avante!" – Edições Progresso Lisboa – Moscovo, 1982.
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Mas por este facto elas caíram, ao mesmo tempo, completamente nas mãos
dos grandes capitalistas e aos operários foi assim retirado também o último resto
de independência. Pouco a pouco, para além da própria manufactura, também o
artesanato caiu cada vez mais sob o domínio do sistema fabril, uma vez que,
aqui também, os grandes capitalistas suplantaram os pequenos mestres por
meio da montagem de grandes oficinas, com as quais muitos custos eram
poupados e o trabalho podia igualmente ser dividido. Chegámos assim a que,
nos países civilizados, quase todos os ramos de trabalho são explorados segundo
o modelo fabril e, em quase todos os ramos de trabalho, o artesanato e a
manufactura foram suplantados pela grande indústria.
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em muitos países atrasados e, inclusiva mente, na parte sul dos Estados Unidos.
Na Idade Média eram servos dos nobres proprietários de terras, como ainda o
são na Hungria, na Polónia e na Rússia. Na Idade Média, e até à revolução
industrial, houve ainda, além disso, nas cidades, oficiais artesãos que
trabalhavam ao serviço de mestres pequeno-burgueses e, a pouco e pouco, com
o desenvolvimento da manufactura, apareceram os operários das manufacturas
que eram já empregados por grandes capitalistas.
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R[esposta]: (1)
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forma de propriedade a não ser a propriedade privada. Enquanto não puder ser
produzido tanto que seja não só suficiente para todos, mas que também fique
um excedente de produtos para aumento do capital social e para a formação de
mais forças produtivas, terá sempre de haver uma classe dominante, dispondo
das forças produtivas da sociedade, e uma classe pobre e oprimida. A maneira
como estas classes serão constituídas dependerá da etapa de desenvolvimento
da produção. A Idade Média, dependente do cultivo da terra, dá-nos o barão e o
servo; as cidades da baixa Idade Média mostram-nos o mestre da corporação, o
oficial e o jornaleiro; o século XVII tem o proprietário da manufactura e o
operário manufactureiro; o século XIX – o grande fabricante e o proletário. É
claro que até aqui as forças produtivas não estavam ainda tão desenvolvidas ao
ponto de se poder produzir o suficiente para todos e de a propriedade privada se
ter tornado para essas forças produtivas um grilhão e um entrave. Hoje, porém,
quando, pelo desenvolvimento da grande indústria se criaram, em primeiro
lugar, capitais e forças produtivas numa quantidade nunca antes conhecida e
existem meios para, num curto lapso de tempo, multiplicar essas forças
produtivas até ao infinito; quando, em segundo lugar, essas forças produtivas
estão concentradas nas mãos de poucos burgueses, enquanto a grande massa do
povo se converte cada vez mais em proletários, enquanto a sua situação se torna
mais miserável e insuportável, na mesma proporção em que se multiplicam as
riquezas dos burgueses; quando, em terceiro lugar, estas forças produtivas
poderosas e que se multiplicam facilmente ultrapassaram de tal maneira a
propriedade privada e os burgueses que provocam a cada momento as mais
violentas perturbações na ordem social – agora a abolição da propriedade
privada não se tornou apenas possível, tornou-se inteiramente necessária.
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R[esposta]: Ela fará da relação de ambos os sexos uma pura relação privada,
que diz respeito apenas às pessoas que nela participam e em que a sociedade
não tem de imiscuir-se.
Ela pode fazê-lo, uma vez que aboliu a propriedade privada e educa as
crianças comunitariamente e, por este facto, anula as duas bases fundamentais
do actual matrimónio: a dependência, por intermédio da propriedade privada, da
mulher relativamente ao homem e dos filhos relativamente aos pais. Aqui se
encontra também a resposta à gritaria tão moralista dos filisteus contra a
comunidade comunista das mulheres. A comunidade das mulheres é uma relação
que pertence totalmente à sociedade burguesa e hoje em dia reside inteiramente
na prostituição. A prostituição repousa, porém, sobre a propriedade privada, e
cai com ela. Portanto, a organização comunista, em vez de introduzir a
comunidade das mulheres, muito pelo contrário, suprime-a.
- fica [N37]
- fica
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socialistas agora por toda a parte por eles defendidas, isto é, quanto mais clara e
determinantemente eles defendem os interesses do proletariado e quanto mais
se apoiam no proletariado. Na Inglaterra, por exemplo, os cartistas [N38],
integrados por operários, estão infinitamente mais próximos dos comunistas do
que os pequenos burgueses democráticos ou os chamados radicais.
Início da página
Notas:
(1) Para a resposta que falta, Engels deixou em branco meia página do manuscrito. (retornar ao
texto)
(4) O manuscrito está aqui em branco; trata-se, porém, da pergunta 18. (retornar ao texto)
Inclusão 05/02/2006
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