Aula 4 - Enzimas - PDF
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ENZIMAS
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ENZIMAS
• Aceleram reações químicas
Catalase
H2O2 H2O + O2
decompõe
1 molécula de catalase 5.000.000 de moléculas de
H2O2
pH = 6,8 em 1 min
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HISTÓRICO DAS ENZIMAS
• Catálise biológica fim séc. XVIII
– digestão da carne: estômago;
– digestão do amido: saliva.
• Década de 1850
– Louis Pasteur - concluiu que a fermentação do
açúcar em álcool pela levedura era catalisada por
“fermentos” = enzimas
• Década de 1950
– 75 enzimas isoladas e cristalizadas;
– Ficou evidenciado caráter proteico.
• Década de 1980
Foram identificadas moléculas de RNA que possuem
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atividade catalítica, as ribozimas.
ATUAÇÃO DAS ENZIMAS
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• Quando se eleva a temperatura de um
sistema, as moléculas, no seu conjunto,
adquirem um conteúdo energético maior,
mas é respeitado o mesmo padrão de
distribuição de energia entre elas.
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A velocidade das reações
pode ser aumentada pelo:
aumento do número de
moléculas (a), aumento da
temperatura (b) e com a
diminuição da energia de
ativação (c)
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ESTRUTURA DAS ENZIMAS
Estrutura Holoenzima
Enzimática
Proteína Cofator
Cofator
Ribozimas
Apoenzima ou Pode ser:
Apoproteína • íon inorgânico
• molécula orgânica
RNA
Coenzima
Se covalente
Grupo Prostético
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NOMENCLATURA DAS ENZIMAS
• Nomes arbitrários:
- Tripsina e pepsina – proteases
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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
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CLASSE 5 – Isomerases: formação de
isômeros.
• Epimerases: promove a interconversão de epímeros.
• Mutases: transferência de grupamentos em uma
mesma molécula formando isômeros.
• Racemases: formação de isômeros especulares
inversos.
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LIGAÇÃO DE UM SUBSTRATO A UMA
ENZIMA NO SÍTIO ATIVO
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TEORIAS DE MODELOS REACIONAIS
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TEORIAS DE MODELOS REACIONAIS
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INTERAÇÃO ENZIMA SUBSTRATO
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FATORES QUE ALTERAM A ATIVIDADE
DE UMA ENZIMA
E + S ES E+P
pH ótimo pH
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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DO MEIO
SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Ativação
térmica Desnaturação
térmica
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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DA ENZIMA
SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA
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[E]
INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE
SUBSTRATO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA
[S]
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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE
SUBSTRATO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Baixa [substrato]
E E S
S + E E E E
P
E E E E E E
+
P
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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE
SUBSTRATO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA
[Substrato] em excesso
S
S
S S S P
S S + E E E E E E P
S E E E E E E + P P
S S S S P P
P
S S P
S
S S S
S
Velocidade da reação independe da [S] S
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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE
SUBSTRATO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Em baixas concentrações de
substrato a velocidade de reação Em altas concentrações de
é de primeira ordem – isto é, é substrato, a velocidade da reação
proporcional a concentração de é de ordem zero – isto é, é
substrato constante e independente da
concentração de substrato
Velocidade
da reação
Cinética de
ordem zero
Cinética de
1a ordem
33 [S]
AS ENZIMAS PODEM FICAR SATURADAS PELO SUBSTRATO
Alta [S]
Baixa [S] excesso de S
Velocidade é proporcional a Velocidade independe da
34 [S] [S]
PODER CATALÍTICO DAS ENZIMAS
NÚMERO DE RENOVAÇÃO
(TURNOVER NUMBER)
nº de mols de substrato convertido em
produto por mol de enzima em unidade de
tempo
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PODER CATALÍTICO DAS ENZIMAS
• Depende também:
– presença e concentração do cofator
– poder catalítico da enzima
• capacidade da enzima de transformar o substrato ligado ao
complexo ES em produto por unidade de tempo
ES E + P
– afinidade da enzima pelo substrato (Km)
• maior ou menor capacidade da enzima de se ligar ao
substrato
E + S ES
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INTRODUÇÃO À CINÉTICA ENZIMÁTICA
V
Quantidade de substrato transformado
Leonor Michaelis
Maude Menten
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V max [S] Equação de
V0 =
KM + [S] Michaelis-Menten
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Equação de Michaelis-Menten – equação da velocidade de uma
reação enzimática:
Km = [S]
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V
V máx
Vmax
2
[S]
Km = [S]
Grande [substrato] é
Km necessária para a reação
atingir metade da Vmáxima
Km Km
Afinidade da
Afinidade da
enzima pelo
enzima pelo
substrato substrato
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CONCLUSÕES SOBRE A CINÉTICA MICHAELIANA
Quando a
[S] for menor que o Km (até Quando a [S] é muito maior
atingir a saturação da enzima) que Km a velocidade da
a velocidade da reação é reação é constante e
proporcional à [S] igual a Vmax
Reação de 1a ORDEM Reação é de ORDEM ZERO
Velocidade
da reação
[S]
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Gráfico característico é uma hipérbole
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
• Reversível
Competitiva
Não Competitiva (mista)
Incompetitiva (acompetitiva)
• Irreversível
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INIBIÇÃO REVERSÍVEL
50
INIBIÇÃO COMPETITIVA
51
INIBIÇÃO COMPETITIVA
• Inibidor competitivo
Liga-se ao Sítio Ativo da Enzima
E+S ES E+P
+
I
EI
Enzima
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INIBIÇÃO COMPETITIVA
Enzima S S
Sítio Ativo
S
S S
P S
IC
S
P
IC
S
P IC
P IC
P IC
P S
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INIBIÇÃO COMPETITIVA
Na presença do inibidor competitivo
Km da enzima
aparente
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INIBIÇÃO COMPETITIVA
56
INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA
57
INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA
• Inibidor não-competitivo
NÃO se liga ao sítio ativo da enzima
E+S ES E+P
+ +
I I Enzima
EI + S EIS
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INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA
Diminui a concentração
de enzima ativa
Velocidade máxima
da reação
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INIBIÇÃO INCOMPETITIVA
60
INIBIÇÃO INCOMPETITIVA
• Inibidor incompetitivo
NÃO se liga ao sítio ativo da enzima
E+S ES E+P
+
I
Enzima
EIS
Bloqueio de ES
I se fixa no
complexo ES
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INIBIÇÃO INCOMPETITIVA
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INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL
• inibidor se combina com um grupo
funcional (sítio ativo) da enzima
Disponibilidade de substrato
Concentração de enzima
Atividade da enzima
• Enzimas alostéricas
• Modificação covalente
• Clivagem proteolítica de pró-enzimas
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ENZIMAS REGULADORAS
INDUTOR INDUTOR
presente ausente
Mudança de conformação
Alteração na atividade
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS
Induz:
Modificações Modifica a afinidade do
conformacionais na enzima para com os seus
estrutura espacial do substratos
enzima
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS
Ocorre em enzimas que possuem um local de modulação alostérico
Heterotropismo Homotropismo
(o modulador é (o modulador é
diferente do igual ao
substrato) substrato)
Modulador alostérico
Positivo Negativo
(ativam a enzima) (inibe a enzima)
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Coordena o fluxo de moléculas por uma via metabólica
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS
• Comportamento sigmóide
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
MODIFICAÇÃO COVALENTE
• Fosforilação
Metabolismo alterado
• Adenilação
aciona vias inativas e inibe
• Urinilação vias ativas.
• ADP-ribosilação
• Metilação
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
CLIVAGEM PROTEOLÍTICA
Pró-Enzimas
Zimogênios
Clivagem Proteolítica
Enzima Ativa
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