Aula 4 - Enzimas - PDF

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS


CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ENZIMAS

Profa. Msc. Cinthia Ap. de Andrade Silva


[email protected]
ENZIMAS

• São proteínas especializadas na catálise de


reações biológicas, ou seja, elas
proporcionam que as reações químicas
tornem-se muito mais rápidas que a reação
não catalisadas ou catalisadas
quimicamente

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ENZIMAS
• Aceleram reações químicas

Ex: Decomposição do H2O2

Catalase
H2O2 H2O + O2

Condições da Reação Energia livre de Ativação Velocidade


KJ/mol Kcal/mol Relativa
Sem catalisador 75,2 18,0 1

Platina 48,9 11,7 2,77 x 104

Enzima Catalase 23,0 5,5 6,51 x 108


3
ENZIMAS

• Não são consumidas na reação


• Atuam em pequenas concentrações

decompõe
1 molécula de catalase 5.000.000 de moléculas de
H2O2
pH = 6,8 em 1 min

4
HISTÓRICO DAS ENZIMAS
• Catálise biológica  fim séc. XVIII
– digestão da carne: estômago;
– digestão do amido: saliva.

• Década de 1850
– Louis Pasteur - concluiu que a fermentação do
açúcar em álcool pela levedura era catalisada por
“fermentos” = enzimas

• Eduard Buchner (1897)


– extratos de levedo podiam fermentar o açúcar até
álcool;
– enzimas funcionavam mesmo quando removidas
da célula viva.
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HISTÓRICO DAS ENZIMAS
• James Sumner (1926)
– Isolou e cristalizou a urease;
– Cristais eram de proteínas;
– Postulou que “todas as enzimas são proteínas”.

• John Northrop (década 1930)


– Cristalizou a pepsina e a tripsina bovinas.

• Década de 1950
– 75 enzimas  isoladas e cristalizadas;
– Ficou evidenciado caráter proteico.

• Década de 1980
Foram identificadas moléculas de RNA que possuem
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atividade catalítica, as ribozimas.
ATUAÇÃO DAS ENZIMAS

• As enzimas aceleram a velocidade da


reação por diminuir sua energia de ativação,
que é energia necessária para levar o
substrato ao estado de ativação energética
(molécula em transição entre o substrato e o
produto).

7
8
• Quando se eleva a temperatura de um
sistema, as moléculas, no seu conjunto,
adquirem um conteúdo energético maior,
mas é respeitado o mesmo padrão de
distribuição de energia entre elas.
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A velocidade das reações
pode ser aumentada pelo:
aumento do número de
moléculas (a), aumento da
temperatura (b) e com a
diminuição da energia de
ativação (c)

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ESTRUTURA DAS ENZIMAS
Estrutura Holoenzima
Enzimática

Proteína Cofator
Cofator
Ribozimas
Apoenzima ou Pode ser:
Apoproteína • íon inorgânico
• molécula orgânica
RNA

Coenzima
Se covalente

Grupo Prostético
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NOMENCLATURA DAS ENZIMAS

• Adição do sufixo “ASE” ao nome do


substrato:
Ex:
- gorduras (lipo - grego) – LIPASE
- amido (amylon - grego) – AMILASE

• Nomes arbitrários:
- Tripsina e pepsina – proteases
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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS

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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS

CLASSE 1 - Oxirredutases: catalisam reações onde há


troca de elétrons (oxi-redução).
• Desidrogenases: facilita a transferência de hidrogênio.
• Desaturases: formação de ligação dupla em ácido graxo.
• Hidroxilases: facilita a oxidação de dois doadores com a
incorporação de oxigênio em um dos doadores.
• Oxidases: há a redução do oxigênio molecular
• Oxigenases: há a adição de oxigênio em uma molécula
• Redutase: uma hidrogenase que reduz o substrato.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS

CLASSE 2 - Transferases: transferência de grupos de uma


molécula para outra.
• Quinases: transfere grupos de alta energia.
• Mutases: move grupo de um ponto para o outro da molécula
• Fosforilases: quebra de uma ligação C—O pela adição de Pi.
• Polimerases: reações de adição de uma unidade de
polimerização.
• Transaldolases: transfere um grupamento aldeído de um
substrato para outro.
• Transcetolases: o grupamento cetona é movido de uma
molécula para outra.
• Transaminases (aminotransferase): transfere um grupamento
amino de um aminoácido para um cetoácido.
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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS

CLASSE 3 - Hidrolases: quebra moléculas por hidrólise.


• Esterases: hidrolisa um éster em álcool e ácido.
• Lipases: promovem a quebra de ligações ésteres entre um
ácido graxo e o glicerol.
• Nucleosidases: degrada nucleosídeos em base
nitrogenada + ribose.
• Nucleotidases: degrada nucleotídeos em nucleosídeos +
Pi.
• Peptidases: quebra de ligações peptídicas.
• Fosfatases: hidrólise de ésteres, liberando Pi.
• Sulfatases: hidrólise liberando sulfato.

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CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS

CLASSE 4 - Liases: corta ou sintetiza ligações C—C, C—


O e outras, por reações que não oxidação ou hidrólise e
sem envolvimento de reações de transferência de
grupamentos de uma molécula para outra.
• Aldolases: forma ligação C—C após a ligação de um
aldeído ou cetona com outro composto bioquímico.
• Descarboxilases: catalisa a remoção de CO2.
• Hidratases: liberação de água durante a formação do
produto.
• Sintases: catalisa uma síntese onde não há gasto de ATP.

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CLASSE 5 – Isomerases: formação de
isômeros.
• Epimerases: promove a interconversão de epímeros.
• Mutases: transferência de grupamentos em uma
mesma molécula formando isômeros.
• Racemases: formação de isômeros especulares
inversos.

CLASSE 6 - Ligases: união de duas moléculas


acopladas à quebra de ATP.
• Carboxilases: adição de CO2.
• Sintetases: ligação de duas moléculas com quebra de
pirofosfato (P—P).
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ESQUEMA DE UMA REAÇÃO
ENZIMÁTICA - TRANSFERASE

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LIGAÇÃO DE UM SUBSTRATO A UMA
ENZIMA NO SÍTIO ATIVO

21
TEORIAS DE MODELOS REACIONAIS

• Emil Fischer (1894): alto grau de especificidade das


enzimas originou  Chave-Fechadura, que considera
que a enzima possui sitio ativo complementar ao
substrato.

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TEORIAS DE MODELOS REACIONAIS

• Daniel Koshland (1958): Ajuste Induzido, enzima e o


substrato sofrem conformação para o encaixe. O substrato
é distorcido para conformação exata do estado de
transição.

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INTERAÇÃO ENZIMA SUBSTRATO

(a) O sítio ativo da enzima tem estrutura espacial


específica; (b) a ligação com o substrato ajusta a
conformação enzimática, tornando-a ideal para a catálise
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COMPLEMENTARIDADE ESPACIAL E QUÍMICA
ENTRE ENZIMA E SUBSTRATO

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FATORES QUE ALTERAM A ATIVIDADE
DE UMA ENZIMA

E + S ES E+P

• Fatores decorrentes da natureza protéica das enzimas


- pH
- temperatura
• Fatores decorrentes da formação do complexo ES
- concentração do substrato
- concentração da enzima
- afinidade da enzima pelo substrato
• Presença de inibidores
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INFLUÊNCIA DO PH DO MEIO SOBRE A
ATIVIDADE ENZIMÁTICA

• Condições fixas de:


- temperatura
- [substrato]
- [enzima]

pH ótimo pH

Cada enzima tem seu


pH ótimo

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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DO MEIO
SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA

• Condições fixas de:


- pH (ótimo)
- [substrato] Temperatura ótima
- [enzima]

Ativação
térmica Desnaturação
térmica

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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DA ENZIMA
SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA

• Condições fixas de:


- temperatura (ótima)
- pH (ótimo)
- [substrato] em excesso

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[E]
INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE
SUBSTRATO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA

• Condições fixas de:


- temperatura (ótima)
- pH (ótimo)
- [enzima]

[S]
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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE
SUBSTRATO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA

Baixa [substrato]

E E S
S + E E E E
P
E E E E E E
+
P

Formação do produto é proporcional à concentração


de substrato

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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE
SUBSTRATO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA

[Substrato] em excesso

S
S
S S S P
S S + E E E E E E P
S E E E E E E + P P
S S S S P P
P
S S P
S
S S S
S
Velocidade da reação independe da [S] S
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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE
SUBSTRATO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA

Em baixas concentrações de
substrato a velocidade de reação Em altas concentrações de
é de primeira ordem – isto é, é substrato, a velocidade da reação
proporcional a concentração de é de ordem zero – isto é, é
substrato constante e independente da
concentração de substrato
Velocidade
da reação

Cinética de
ordem zero
Cinética de
1a ordem

33 [S]
AS ENZIMAS PODEM FICAR SATURADAS PELO SUBSTRATO

Alta [S]
Baixa [S] excesso de S
Velocidade é proporcional a Velocidade independe da
34 [S] [S]
PODER CATALÍTICO DAS ENZIMAS

• Capacidade de converter substrato em


produto em unidade de tempo
– QUIMIOTRIPSINA - 1,9 x 102 mol/s
– ANIDRASE CARBÔNICA - 1 x 106mol/s

NÚMERO DE RENOVAÇÃO
(TURNOVER NUMBER)
nº de mols de substrato convertido em
produto por mol de enzima em unidade de
tempo
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PODER CATALÍTICO DAS ENZIMAS

Nº de renovação Poder catalítico

Velocidade máxima da reação


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UNIDADES ENZIMÁTICAS
• Unidade Internacional
– nº de mols de substrato transformado ou
produto formado por mL de solução por minuto
em pH e temperatura padronizados
UI= M/mL/min ou UI= M mL-1 min-1
• Katal
– nº de mols de substrato transformado ou produto
formado por L por segundo em pH e temperatura
padronizados
K=M/L/s ou K=ML-1 s-1
• Arbitrária
– estabelecida pelo pesquisador
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ATIVIDADE ENZIMÁTICA

• Depende também:
– presença e concentração do cofator
– poder catalítico da enzima
• capacidade da enzima de transformar o substrato ligado ao
complexo ES em produto por unidade de tempo
ES  E + P
– afinidade da enzima pelo substrato (Km)
• maior ou menor capacidade da enzima de se ligar ao
substrato
E + S  ES

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INTRODUÇÃO À CINÉTICA ENZIMÁTICA

Estudo da velocidade da reação (V): S  P


Pode ser medido por:
Quantidade de produto formado

V
Quantidade de substrato transformado

(em unidade de tempo)

Atividade enzimática pode ser medida pela


velocidade da reação catalisada
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CINÉTICA ENZIMÁTICA

Leonor Michaelis
Maude Menten

Representaram uma reação enzimática em 2 etapas


constantes de
k1 velocidade
k2
E + S ES E + P
k-1

Após curto tempo - estado estacionário ou estabilidade


dinâmica com relação a [E] e [ES] é alcançado
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Variação das concentrações dos componentes da reação
enzimática em função do tempo. O intervalo 0 – t1 é muito
pequeno. Após o tempo t1 estabelece-se o equilíbrio entre
E, S e ES, cujas concentrações permanecem
aproximadamente constantes até o tempo t2. A
concentração do produto cresce sempre; a concentração
do substrato, a rigor, diminui mas pode ser considerada
constante face à sua enorme concentração em
comparação à da enzima, do complexo ES e do produto.
Entre t1 e t2 está o tempo inicial, durante o qual a
velocidade inicial (v0) deve ser medida.

Estado estacionário ou estabilidade dinâmica com


41 relação a [E] e [ES]
Esquema ilustrativo do
equilíbrio E + S ES,
em três situações (I, II,
III) de concentrações
diferentes de substrato e
mesma concentração de
enzima, analisadas após
um mesmo tempo inicial.
As velocidades de
reação (v0) são indicadas
em porcentagens da
Vmáx.

42
V max [S] Equação de
V0 =
KM + [S] Michaelis-Menten

43
Equação de Michaelis-Menten – equação da velocidade de uma
reação enzimática:

Vm . [S] Onde Vm é a velocidade


V= máxima da reação
Km +[S]

Uma propriedade importante:

Km = [S]

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V

V máx

Vmax
2

[S]
Km = [S]

Propriedades importantes de Km:


• É numericamente igual a [substrato] na qual a
velocidade da reação é metade da Vmax
• Característico de cada enzima
45
• Reflete a afinidade da enzima pelo seu substrato
CONCLUSÕES SOBRE Km
Pequena [substrato] é
Km necessária para a reação
atingir metade da Vmáxima

Afinidade da enzima pelo substrato

Grande [substrato] é
Km necessária para a reação
atingir metade da Vmáxima

46 Afinidade da enzima pelo substrato


CONCLUSÕES SOBRE Km

Km Km

Afinidade da
Afinidade da
enzima pelo
enzima pelo
substrato substrato

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CONCLUSÕES SOBRE A CINÉTICA MICHAELIANA

Quando a
[S] for menor que o Km (até Quando a [S] é muito maior
atingir a saturação da enzima) que Km a velocidade da
a velocidade da reação é reação é constante e
proporcional à [S] igual a Vmax
Reação de 1a ORDEM Reação é de ORDEM ZERO
Velocidade
da reação

[S]
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Gráfico característico é uma hipérbole
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA

• Reversível
 Competitiva
 Não Competitiva (mista)
 Incompetitiva (acompetitiva)

• Irreversível

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INIBIÇÃO REVERSÍVEL

• inibidor forma com a enzima um


composto INSTÁVEL
• inibição NÃO envolve modificação
COVALENTE
• tipos de inibidores reversíveis
 competitivos
 não competitivos
 incompetitivos

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INIBIÇÃO COMPETITIVA

• Há competição pelo centro ativo do enzima


• O inibidor é estruturalmente semelhante ao
substrato
• A inibição pode ser contrariada adicionando
mais substrato ao meio

• O Km aumenta e o Vmáx não se altera

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INIBIÇÃO COMPETITIVA
• Inibidor competitivo
Liga-se ao Sítio Ativo da Enzima

E+S ES E+P
+
I

EI
Enzima

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INIBIÇÃO COMPETITIVA

Enzima S S
Sítio Ativo
S
S S
P S
IC
S
P
IC
S
P IC
P IC
P IC
P S
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INIBIÇÃO COMPETITIVA
Na presença do inibidor competitivo

[substrato] necessária para que a enzima


funcione normalmente

Km da enzima
aparente

afinidade da enzima pelo substrato


54
INIBIÇÃO COMPETITIVA

55
INIBIÇÃO COMPETITIVA

56
INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA

• Inibidor não tem semelhança estrutural com o


substrato
• NÃO se liga no sítio ativo da enzima
• Aumento da [substrato] não diminui a inibição
• Km da enzima NÃO se altera
• Vmáx diminui na presença do inibidor

57
INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA
• Inibidor não-competitivo
NÃO se liga ao sítio ativo da enzima
E+S ES E+P
+ +
I I Enzima

EI + S EIS

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INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA

Diminui a concentração
de enzima ativa

Velocidade máxima
da reação

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INIBIÇÃO INCOMPETITIVA

• O inibidor liga-se a um local específico do


enzima (que não o centro ativo)

• O inibidor liga-se ao complexo ES


• O complexo ESI não forma produto
• O Km diminui e a Vmáx diminui

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INIBIÇÃO INCOMPETITIVA
• Inibidor incompetitivo
NÃO se liga ao sítio ativo da enzima

E+S ES E+P
+
I
Enzima

EIS
 Bloqueio de ES

I se fixa no
complexo ES
61
INIBIÇÃO INCOMPETITIVA

62
INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL
• inibidor se combina com um grupo
funcional (sítio ativo) da enzima

• inibidor se liga à enzima formando um


complexo ESTÁVEL

• forma-se uma ligação COVALENTE


entre o inibidor e a enzima

• destruição de um grupo funcional


essencial ao funcionamento do enzima
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MECANISMOS DE REGULAÇÃO DA
ATIVIDADE ENZIMÁTICA

 Disponibilidade de substrato

 Concentração de enzima

• Controle à nivel gênico


– indução
– repressão

 Atividade da enzima
• Enzimas alostéricas
• Modificação covalente
• Clivagem proteolítica de pró-enzimas
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ENZIMAS REGULADORAS

• Enzimas que aumentam ou diminuem a sua


atividade em reação a determinados fatores.
• Fazem normalmente parte de sequências
metabólicas.

Permitem regular a atividade de toda a


sequência metabólica e possibilitam à
célula ajustar-se às suas necessidades
energéticas e biomoleculares.
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
CONTROLE À NÍVEL GÊNICO

INDUTOR INDUTOR
presente ausente

Síntese da NÃO ocorre


proteína a síntese da
proteína
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS

Sítio Ativo Sítio Alostérico


(catalítico) (regulador)

Moduladores ou Efetores Positivos


Substrato Negativos

Mudança de conformação

Alteração na atividade

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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS
Induz:
Modificações Modifica a afinidade do
conformacionais na enzima para com os seus
estrutura espacial do substratos
enzima

68
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS
Ocorre em enzimas que possuem um local de modulação alostérico

Heterotropismo Homotropismo
(o modulador é (o modulador é
diferente do igual ao
substrato) substrato)

Modulador alostérico

Positivo Negativo
(ativam a enzima) (inibe a enzima)

A ligação entre o modulador e o enzima é não-covalente e o local de


modulação é especifico para cada modulador, no caso das enzimas
69 heterotrópicas
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS

Um modelo muito comum de


regulação alostérica é a
inibição por retroalimentação
(inibição por feedback ou
retroinibição), onde o próprio
produto da reação atua como
modulador da enzima que a
catalisa.

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Coordena o fluxo de moléculas por uma via metabólica
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS

• Não seguem a cinética


de Michaelis-Menten

• Comportamento sigmóide

• [S] para a qual V0=Vmáx/2


não corresponde ao Km

71
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
ENZIMAS ALOSTÉRICAS

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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
MODIFICAÇÃO COVALENTE

Grupos adicionados ou retirados da enzima


através de modificações covalentes

• Fosforilação
 Metabolismo alterado 
• Adenilação
aciona vias inativas e inibe
• Urinilação vias ativas.
• ADP-ribosilação
• Metilação
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
CLIVAGEM PROTEOLÍTICA

Pró-Enzimas
Zimogênios

Clivagem Proteolítica

Enzima Ativa

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