Diretiva 2000-14-CE

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3.7.

2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/1

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

DIRECTIVA 2000/14/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

de 8 de Maio de 2000

relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros em matéria de emissões sonoras


para o ambiente dos equipamentos para utilização no exterior

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EURO- (2) A legislação comunitária relativa às emissões sonoras dos
PEIA, equipamentos para utilização no exterior consubstancia-
-se, até ao presente, nas seguintes nove directivas que
abrangem alguns tipos de máquinas de construção e de
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia
máquinas de cortar relva: Directiva 79/113/CEE do
e, nomeadamente, o seu artigo 95.o,
Conselho, de 19 de Dezembro de 1978, relativa à aproxi-
mação das legislações dos Estados-Membros respeitantes
Tendo em conta a proposta da Comissão (1), à determinação da emissão sonora de máquinas e materi-
ais de estaleiro (4), Directiva 84/532/CEE do Conselho, de
17 de Setembro de 1984, relativa à harmonização das
Tendo em conta o parecer do Comite Económico e Social(2), legislações dos Estados-Membros respeitantes às dispo-
sições comuns sobre os materiais e máquinas de esta-
Deliberando nos termos do artigo 251.o do Tratado (3), leiro (5), Directiva 84/533/CEE do Conselho, de 17 de
Setembro de 1984, sobre a aproximação das legislações
dos Estados-Membros relativas ao nı́vel de potência
Considerando o seguinte: sonora admissı́vel para os motocompressores (6), Direc-
tiva 84/534/CEE do Conselho, de 17 de Setembro de
1984, relativa à aproximação das legislações dos Estados-
(1) É necessário harmonizar, no âmbito do mercado interno, -Membros respeitantes ao nı́vel de potência sonora
os requisitos relativos às emissões sonoras dos equipa- admissı́vel para gruas-torres (7), Directiva 84/535/CEE
mentos para utilização no exterior, a fim de evitar os do Conselho, de 17 de Setembro de 1984, relativa
obstáculos à livre circulação desses equipamentos. A à aproximação das legislações dos Estados-Membros
redução dos nı́veis sonoros permissı́veis nesses equipa- respeitantes ao nı́vel de potência sonora admissı́vel para
mentos contribuirá para a saúde e o bem-estar dos
cidadãos e para a preservação do ambiente. O público em
geral deve ser informado sobre os ruı́dos provocados
pelos referidos equipamentos. (4) JO L 33 de 8.2.1979, p. 15. Directiva com a última redacção que
lhe foi dada pela Directiva 85/405/CEE da Comissão (JO L 233 de
30.8.1985, p. 9).
(1) JO C 124 de 22.4.1998, p. 1. (5) JO L 300 de 19.11.1984, p. 111. Directiva alterada pela Directiva
(2) JO C 407 de 28.12.1998, p. 18. 88/665/CEE (JO L 382 de 31.12.1988, p. 42).
(3) Parecer do Parlamento Europeu de 1 de Abril de 1998 (JO C 138 (6) JO L 300 de 19.11.1984, p. 123. Directiva alterada pela Directiva
de 4.5.1998, p. 84), posição comum do Conselho de 24 de 85/406/CEE da Comissão (JO L 233 de 30.8.1985, p. 11).
Janeiro de 2000 (JO C 83 de 22.3.2000, p. 1) e decisão do (7) JO L 300 de 19.11.1984, p. 130. Directiva alterada pela Directiva
Parlamento Europeu de 15 de Março de 2000. 87/405/CEE (JO L 220 de 8.8.1987, p. 60).
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os grupos electrogéneos de soldadura (1), Directiva (5) No livro verde «Futura Polı́tica de Ruı́do», a Comissão
84/536/CEE do Conselho, de 17 de Setembro de 1984, considera o ruı́do presente no meio ambiente como um
relativa à aproximação das legislações dos Estados- dos principais problemas ambientais na Europa e anuncia
-Membros respeitantes ao nı́vel de potência sonora admis- a sua intenção de propor uma directiva-quadro destinada
sı́vel para os grupos electrogéneos de potência (2), Direc- a controlar as emissões sonoras dos equipamentos para
tiva 84/537/CEE do Conselho, de 17 de Setembro de utilização no exterior.
1984, relativa à aproximação das legislações dos Estados-
-Membros respeitantes ao nı́vel de potência sonora admis-
sı́vel para os martelos-demolidores e para os martelos- (6) Os Estados-Membros deverão garantir que, ao serem
-perfuradores manuais (3), Directiva 84/538/CEE do Con- colocados no mercado ou em serviço nos seus territórios,
selho, de 17 de Setembro de 1984, relativa à aproximação os equipamentos abrangidos pela presente directiva pre-
das legislações dos Estados-Membros respeitantes ao nı́vel encham os seus requisitos. As disposições de protecção
de potência sonora admissı́vel para as máquinas de cortar dos trabalhadores mediante a regulamentação da utili-
relva (4) e Directiva 86/662/CEE do Conselho, de 22 de zação dos equipamentos para utilização no exterior não
Dezembro de 1986, relativa à limitação de emissões são afectadas pela presente directiva.
sonoras produzidas por escavadoras hidráulicas, escava-
doras de cabos, tractores de terraplenagem («bulldozers»), (7) Os Estados-Membros não deverão proibir, restringir ou
carregadoras e escavadoras-carregadoras (5), adiante dificultar a colocação no mercado ou em serviço, nos
designadas «directivas vigentes». Essas directivas estabele- respectivos territórios, de equipamentos que preencham
cem requisitos em matéria de nı́veis admissı́veis de ruı́do, os requisitos da presente directiva, que exibam a marcação
de normas de ensaio do ruı́do, de marcação e de CE e a indicação do nı́vel de potência sonora garantido,
procedimentos relativos à avaliação da conformidade, em e venham acompanhados por uma declaração CE de
separado para cada tipo de equipamento. Justifica-se uma conformidade.
simplificação desta legislação e a criação de um quadro
normativo para a redução das emissões sonoras dos
equipamentos para utilização no exterior. (8) Os fabricantes ou os seus mandatários estabelecidos
na Comunidade terão a responsabilidade de garantir a
conformidade do equipamento com o disposto na pre-
sente directiva e em quaisquer outras directivas que lhe
(3) A presente directiva assenta nos princı́pios e conceitos sejam aplicáveis. Os fabricantes ou os seus mandatários
estabelecidos na resolução do Conselho, de 7 de Maio de estabelecidos na Comunidade deverão proceder à aposi-
1985, relativa a uma nova abordagem em matéria de ção no equipamento da marcação CE e da indicação do
harmonização técnica e de normalização (6). Os princı́pios nı́vel de potência sonora garantido, bem como fazê-lo
acima referidos vieram a ser desenvolvidos na Decisão acompanhar de uma declaração CE de conformidade, a
93/465/CEE do Conselho, de 22 de Julho de 1993, fim de assim o declarar conforme com as disposições da
relativa aos módulos referentes às diversas fases dos presente directiva e quaisquer outras directivas que lhe
procedimentos de avaliação da conformidade às regras de sejam aplicáveis.
aposição e de utilização da marcação «CE» de conformi-
dade, destinados a serem utilizados nas directivas de
harmonização técnica (7). (9) Os Estados-Membros, se necessário em cooperação com
outros, deverão tomar medidas adequadas para assegurar
que os equipamentos não conformes passarão a sê-lo no
futuro ou serão retirados do mercado. A execução e
(4) O quinto programa de acção em matéria de ambiente, aplicação correctas da presente directiva são indispensá-
anexo à resolução de 11 de Fevereiro de 1993 (8), aponta veis ao cumprimento dos objectivos nela fixados. É
o ruı́do como um dos mais prementes problemas ambien- necessária uma troca permanente de informações para
tais nas zonas urbanas e declara que é necessário tomar estreitar a cooperação em matéria de fiscalização do
medidas relativas a diversas fontes de emissão sonora. mercado, devendo, por conseguinte, criar-se um comité.

(10) A marcação dos equipamentos para utilização no exterior


( 1) JO L 300 de 19.11.1984, p. 142. Directiva alterada pela Directiva com o respectivo nı́vel de potência sonora garantido é
85/407/CEE da Comissão (JO L 233 de 30.8.1985, p. 16). essencial não só para que os consumidores e utilizadores
( 2) JO L 300 de 19.11.1984, p. 149. Directiva alterada pela Directiva se encontrem informados ao escolhê-los, mas também
85/408/CEE da Comissão (JO L 233 de 30.8.1985, p. 18). como referência de base para toda a regulamentação
( 3) JO L 300 de 19.11.1984, p. 156. Directiva alterada pela Directiva relativa à sua utilização e para os instrumentos económi-
85/409/CEE da Comissão (JO L 233 de 30.8.1985, p. 20). cos a serem adoptados a nı́vel local ou nacional. Essa
( 4) JO L 300 de 19.11.1984, p. 171. Directiva com a última redacção marcação deve ser clara e inequı́voca. Os valores nela
que lhe foi dada pela Directiva 88/181/CEE (JO L 81 de 26.3.1988, indicados devem ser garantidos pelo fabricante. A aposi-
p. 71).
( 5) JO L 384 de 31.12.1986, p. 1. Directiva com a última redacção
ção da marcação «CE» deverá ser acompanhada de uma
que lhe foi dada pela Directiva 95/27/CE do Parlamento Europeu indicação da emissão sonora expressa em nı́vel de
e do Conselho (JO L 168 de 18.7.1995, p. 14). potência sonora garantido. Para a marcação ser fiável é
( 6) JO C 136 de 4.6.1985, p. 1. indispensável a instauração de um procedimento unifor-
( 7) JO L 220 de 30.8.1993, p. 23. mizado e fixo para a avaliação dos valores de emissão
( 8) JO C 138 de 17.5.1993, p. 1. sonora.
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(11) As directivas vigentes relativas a motocompressores, a (15) Na perspectiva da protecção dos cidadãos contra uma
gruas-torres, a grupos electrogéneos de soldadura, a exposição excessiva ao ruı́do, os Estados-Membros devem
grupos electrogéneos de potência e a martelos-demolido- poder restringir, nos termos do Tratado, a utilização de
res e martelos-perfuradores convidam a Comissão a equipamentos no meio ambiente.
apresentar propostas de redução dos nı́veis admissı́veis
de emissão sonora. Existe tecnologia para a redução do
ruı́do de outros equipamentos para utilização no exterior
(por exemplo: niveladoras, compactadores tipo carrega- (16) As disposições técnicas relativas aos métodos de medição
dora, «dumpers», empilhadores em consola com motor devem ser complementadas e adaptadas, consoante neces-
de combustão, gruas automóveis, monta-cargas, guinchos sário, ao progresso técnico e à evolução da normalização
de construção, máquinas de compactação, espalhadoras- na Europa. As medidas necessárias à execução da presente
-acabadoras e fontes de pressão hidráulica), mas essa directiva serão aprovadas nos termos da Decisão
tecnologia não é em geral utilizada. Tem sido 1999/468/CE do Conselho, de 28 de Junho de 1999, que
demonstrado por estudos que os valores da emissão fixa as regras de exercı́cio das competências de execução
sonora dos equipamentos para utilização no exterior de atribuı́das à Comissão (1).
igual potência actualmente comercializados podem diferir
entre si em mais de 10 dB. No caso dos equipamentos
sujeitos a limites de ruı́do, é adequado que a redução da
(17) É importante reduzir os limites das emissões sonoras dos
emissão sonora para um nı́vel igual ao das máquinas com
melhor desempenho actualmente comercializadas seja corta-relva, corta-erva e corta-bordaduras, que permane-
cem sem alteração desde a adopção da Directiva
efectuada em duas fases, a fim de dar aos fabricantes que
84/538/CEE. Para orientação da indústria, foram já
ainda não cumpram os requisitos um prazo suficiente
para adaptarem os seus equipamentos a novos valores- previstos a tı́tulo indicativo valores-limite mais baixos
para a fase II. A Comissão deverá apresentar ao Parla-
-limite mais restritivos.
mento Europeu e ao Conselho um relatório sobre o modo
e a medida em que o progresso técnico permite a redução
dos valores-limite das emissões sonoras para os corta-
-relva, corta-erva e corta-bordaduras e, eventualmente,
uma proposta de alteração da presente directiva.

(12) Podem-se considerar adequados vários procedimentos de


avaliação de conformidade para diferentes categorias de
equipamento. A Decisão 93/465/CEE apresenta diversos (18) A presente directiva substituirá as directivas vigentes.
módulos a aplicar nos procedimentos de avaliação de Estas devem ser revogadas quando entrarem em vigor os
conformidade. Para os equipamentos sujeitos a nı́veis requisitos previstos na presente directiva. Para uma
admissı́veis de potência sonora, considera-se adequado o passagem harmoniosa das directivas vigentes para a
procedimento que consiste em recorrer a um organismo presente directiva são necessários perı́odos de transição,
notificado que verifique a sua conformidade com o
disposto na presente directiva nas fases de projecto e
produção. A autocertificação é considerada adequada ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA:
para os equipamentos apenas sujeitos a marcação de
emissão sonora. A monitorização é indispensável.

Artigo 1.o

Objecto
(13) As normas técnicas e administrativas dos organismos
notificados devem ser as mesmas em toda a Comunidade.
Este objectivo só pode ser conseguido estabelecendo
critérios mı́nimos a satisfazer pelos referidos organismos. O objecto da presente directiva consiste na aproximação das
legislações dos Estados-Membros em matéria de normas de
emissão sonora, procedimentos de avaliação da conformidade,
marcação, documentação técnica e recolha de dados relativa-
mente às emissões sonoras para o ambiente dos equipamentos
para utilização no exterior. A presente directiva contribuirá
para o funcionamento harmonioso do mercado interno e,
(14) A recolha de dados em matéria de ruı́do é indispensável simultaneamente, para a protecção da saúde e do bem-estar
como base para uma escolha esclarecida dos consumido- humanos.
res e posterior avaliação, pelos Estados-Membros e pela
Comissão, do progresso tecnológico e da necessidade de
outras acções de carácter legislativo. Esses dados sobre o
ruı́do podem ser coligidos de uma forma simples,
bastando o envio de uma cópia da declaração «CE» de (1) JO L 184 de 17.7.1999, p. 23. Rectificação (JO L 269 de
conformidade ao Estado-Membro e à Comissão. 19.10.1999, p. 45).
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Artigo 2.o b) «Procedimento de avaliação da conformidade»: qualquer


dos procedimentos previstos nos anexos V a VIII, com
base na Decisão 93/465/CEE;
Âmbito
c) «Marcação»: a aposição no equipamento, de modo visı́vel,
legı́vel e indelével, da marcação CE definida na Decisão
1. A presente directiva é aplicável aos equipamentos para 93/465/CEE, acompanhada da indicação do nı́vel de
utilização no exterior enumerados nos artigos 12.o e 13.o e potência sonora garantido;
definidos no anexo I. A presente directiva abrange exclusiva-
mente equipamentos colocados no mercado ou em serviço
como unidades integrais adequadas ao fim pretendido. Ex- d) «Nı́vel de potência sonora LWA»: o nı́vel de potência acústica
cluem-se os acessórios sem transmissão colocados no mercado ponderado A, medido em dB, em relação a 1 pW, definido
ou em serviço separadamente, excepto os martelos-demolido- nas normas EN ISO 3744:1995 e EN ISO 3746:1995;
res, os martelos-perfuradores manuais e os martelos hidráu-
licos.
e) «Nı́vel de potência sonora medido»: o nı́vel de potência
sonora determinado a partir de medições nos termos do
anexo III; os valores medidos podem ser determinados
2. É excluı́do do âmbito da presente directiva: quer a partir de uma única máquina representativa do tipo
de equipamento, quer a partir da média de um determinado
— todo o equipamento originalmente destinado ao transporte número de máquinas;
de mercadorias ou pessoas por via rodoviária, ferroviária,
aérea, fluvial ou marı́tima, f) «Nı́vel sonoro garantido»: o nı́vel de potência sonora
determinado segundo os requisitos que constam do
— o equipamento especialmente projectado e construı́do para anexo III, que inclui as incertezas devidas às variações de
fins militares ou policiais e para serviços de emergência. produção e aos processos de medição, valor esse que o
fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comuni-
dade confirmem não ser excedido, segundo os instrumen-
tos técnicos aplicados e referidos na documentação técnica.
Artigo 3.o

Definições Artigo 4.o

Para efeitos da presente directiva, entende-se por: Colocação no mercado

a) «Equipamento para utilização no exterior»: qualquer das


máquinas definidas no n.o 2 do artigo 1.o da Directiva 1. Nenhum dos equipamentos referidos no n.o 1 do arti-
98/37/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de go 2.o será colocado no mercado ou em serviço até que o
Junho de 1998, relativa à aproximação das legislações dos respectivo fabricante ou o seu mandatário estabelecido na
Estados-Membros respeitantes às máquinas (1), automotri- Comunidade garantam que:
zes ou não, e que, independentemente do ou dos elementos
motores, se destinem a ser utilizadas ao ar livre, consoante
o respectivo tipo, e contribuam para a exposição ao ruı́do — o mesmo satisfaz os requisitos relativos à emissão sonora
ambiente. A utilização do equipamento em meios nos para o ambiente previstos na presente directiva,
quais a transmissão do som não é afectada ou o é de modo
não significativo (por exemplo, no interior de tendas,
debaixo de coberturas para protecção contra a precipitação — foram completados os procedimentos de avaliação de
ou no interior de habitações não concluı́das) é considerada conformidade a que se refere o artigo 14.o,
equivalente a uma utilização ao ar livre. Entende-se tam-
bém por «equipamento para utilização no exterior» qual-
— o equipamento exibe a marcação CE e a indicação do nı́vel
quer equipamento sem transmissão, para aplicações
de potência sonora garantido e vem acompanhado de uma
industriais ou ambientais, que se destine, em função do
declaração CE de conformidade.
respectivo tipo, a uma utilização no exterior e contribua
para a exposição ao ruı́do ambiente. Todos estes tipos de
equipamento são adiante designados «equipamento»;
2. Quando nem o fabricante nem o seu mandatário estive-
rem estabelecidos na Comunidade, as obrigações decorrentes
da presente directiva recairão sobre qualquer pessoa responsá-
(1) JO L 207 de 23.7.1998, p. 1. Directiva alterada pela Directiva vel pela colocação do equipamento no mercado ou em serviço
98/79/CE (JO L 331 de 7.12.1998, p. 1). na Comunidade.
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Artigo 5.o Artigo 8.o

Fiscalização do mercado Declaração CE de conformidade

1. Os Estados-Membros devem tomar todas as medidas 1. O fabricante de um equipamento referido no n.o 1 do


necessárias para assegurar que o equipamento referido no n.o 1 artigo 2.o ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade
do artigo 2.o só possa ser colocado no mercado ou em serviço deve estabelecer uma declaração CE de conformidade por
se cumprir o disposto na presente directiva, exibir a marcação cada tipo de equipamento fabricado para certificar a sua
CE e a indicação do nı́vel de potência sonora garantido e vier conformidade com a presente directiva. O conteúdo mı́nimo
acompanhado de uma declaração CE de conformidade. dessa declaração de conformidade consta do anexo II.

2. Um Estado-Membro pode exigir que a declaração de


2. As autoridades competentes dos Estados-Membros conformidade seja redigida ou traduzida numa lı́ngua ou
devem prestar assistência mútua no cumprimento das suas lı́nguas oficiais comunitárias por ele determinadas, se o
obrigações de fiscalização do mercado. equipamento for colocado no mercado ou em serviço no seu
território.

Artigo 6.o
3. O fabricante de um equipamento referido no n.o 1 do
artigo 2.o ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade
devem conservar, durante 10 anos a contar da data de fabrico
Livre circulação final do equipamento, um exemplar da declaração CE de
conformidade, juntamente com a documentação técnica pre-
vista no ponto 3 do anexo V, no ponto 3 do anexo VI, no
1. Os Estados-Membros não podem proibir, restringir ou ponto 2 do anexo VII, e nos pontos 3.1 e 3.3 do anexo VIII.
entravar a colocação no mercado ou em serviço, no seu
território, de equipamento referido no n.o 1 do artigo 2.o que
cumpra o disposto na presente directiva, exiba a marcação CE
e a indicação do nı́vel de potência sonora garantido e venha Artigo 9.o
acompanhado por uma declaração CE de conformidade.

Não conformidade do equipamento


2. Os Estados-Membros não podem impedir, nomeada-
mente em feiras, exposições, demonstrações e outros aconteci-
mentos, a apresentação de equipamento referido no n.o 1 do 1. Quando um Estado-Membro verificar que um equipa-
artigo 2.o que não seja conforme com a presente directiva, mento referido no n.o 1 do artigo 2.o, colocado no mercado
desde que, mediante sinalização clara, seja indicada a não ou em serviço, não cumpre os requisitos da presente directiva
conformidade do equipamento e que o mesmo não seja tomará as medidas adequadas para que o fabricante ou o
colocado no mercado ou em serviço até estar em conformidade seu mandatário estabelecido na Comunidade procedam às
com as referidas disposições pelo fabricante ou pelo seu diligências necessárias para que o equipamento passe a estar
mandatário estabelecido na Comunidade. Durante as em conformidade com a presente directiva.
demonstrações, devem ser tomadas medidas de segurança
adequadas, a fim de garantir a protecção das pessoas.
2. Quando:

Artigo 7.o a) Forem excedidos os valores-limite referidos no artigo 12.o;


ou

Presunção de conformidade b) Apesar das medidas tomadas nos termos do n.o 1, persistir
o incumprimento de outras disposições da presente direc-
tiva,
Os equipamentos a que se refere o n.o 1 do artigo 2.o e que
exibam a marcação CE e a indicação do nı́vel de potência esse Estado-Membro deve tomar as medidas adequadas para
sonora garantido e que venham acompanhados por uma proibir ou restringir a colocação no mercado ou em serviço
declaração CE de conformidade, devem ser presumidos confor- do equipamento em questão ou para garantir a sua retirada do
mes com todas as disposições da presente directiva, pelos mercado. O Estado-Membro deve informar imediatamente a
Estados-Membros. Comissão e os restantes Estados-Membros dessas medidas.
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3. A Comissão deve consultar as partes interessadas no 5. Sempre que o equipamento referido no n.o 1 do arti-
mais breve prazo. Quando, após essa consulta, a Comissão go 2.o estiver, por outro lado, sujeito a outras directivas que
verificar: também prevejam a aposição da marcação CE, a marcação
indicará que esse equipamento cumpre igualmente o disposto
— que as medidas se justificam, informará imediatamente nas referidas directivas. Todavia, se uma ou mais dessas
desse facto o Estado-Membro que tomou a iniciativa, bem directivas permitirem ao fabricante, durante um perı́odo de
como os outros Estados-Membros, transição, escolher as disposições a cumprir, a marcação CE
indicará que o equipamento cumpre apenas o disposto nas
— que as medidas não se justificam, informará imediatamente directivas aplicadas pelo fabricante. Nesse caso, as disposições
o Estado-Membro que tomou a iniciativa, bem como o das directivas em questão, publicadas pelo Jornal Oficial das
fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comuni- Comunidades Europeias, devem constar dos documentos, notas
dade. ou instruções exigidos pelas mesmas directivas e que acompa-
nham o equipamento.

4. A Comissão deve garantir que os Estados-Membros


sejam mantidos informados sobre a evolução e os resultados Artigo 12.o
deste processo.

Limites de emissão sonora


Artigo 10.o
O nı́vel de potência sonora garantido do equipamento a seguir
Recursos apresentado não deve exceder o nı́vel admissı́vel de potência
sonora estabelecido no seguinte quadro de valores-limite:

Qualquer medida tomada por um Estado-Membro, nos termos


da presente directiva, que restrinja a colocação no mercado ou — monta-cargas (com motor de combustão)
em serviço de um equipamento por ela abrangido deve indicar
os motivos precisos em que se fundamenta. A parte interessada Definição: anexo I, ponto 3. Medição: anexo III, parte B,
deve ser rapidamente notificada da medida tomada bem como ponto 3,
das possibilidades de recurso de que dispõe ao abrigo da
legislação vigente nos Estados-Membros em causa e dos — compactadores (apenas cilindros vibrantes e não vibrantes,
respectivos prazos. placas vibradoras e apiloadores vibrantes)

Definição: anexo I, ponto 8. Medição: anexo III, parte B,


Artigo 11.o ponto 8,

Marcação — compressores (< 350 kW)

Definição: anexo I, ponto 9. Medição: anexo III, parte B,


1. O equipamento referido no n.o 1 do artigo 2.o, colocado ponto 9,
no mercado ou em serviço e que cumpra o disposto na
presente directiva, deve exibir a marcação CE de conformidade, — martelos-demolidores e martelos-perfuradores
que consiste nas iniciais «CE». A forma da marca consta do
anexo IV. Definição: anexo I, ponto 10. Medição: anexo III, parte B,
ponto 10,
2. A marcação CE é acompanhada pela indicação do nı́vel
de potência sonora garantido. No anexo IV, apresenta-se um — guinchos de construção (com motor a combustão)
modelo desta indicação.
Definição: anexo I, ponto 12. Medição: anexo III, parte B,
ponto 12,
3. A marcação CE de conformidade e a indicação do nı́vel
de potência sonora garantido são apostas de modo visı́vel,
— dozers (< 500 kW)
legı́vel e indelével em cada unidade de equipamento.
Definição: anexo I, ponto 16. Medição: anexo III, parte B,
4. É proibido apor no equipamento marcações ou inscrições ponto 16,
susceptı́veis de induzir em erro quanto ao significado ou ao
grafismo da marcação CE e/ou à indicação do nı́vel de potência — dumpers (< 500 kW)
sonora garantido. Podem ser afixados ao equipamento quais-
quer outros rótulos ou marcas, desde que não reduzam a Definição: anexo I, ponto 18. Medição: anexo III, parte B,
visibilidade e a legibilidade da marcação CE. ponto 18,
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— escavadoras hidráulicas ou de cabos (< 500 kW) nição dada no ponto 36, segundo travessão, do anexo I,
com capacidade nominal não superior a 10 toneladas)
Definição: anexo I, ponto 20. Medição: anexo III, parte B,
ponto 20, Definição: anexo I, ponto 36. Medição: anexo III, parte B,
ponto 36,
— escavadoras-carregadoras (< 500 kW)
— carregadoras (< 500 kW)
Definição: anexo I, ponto 21. Medição: anexo III, parte B,
ponto 21, Definição: anexo I, ponto 37. Medição: anexo III, parte B,
ponto 37,
— niveladoras (< 500 kW)
— gruas móveis
Definição: anexo I, ponto 23. Medição: anexo III, parte B,
ponto 23, Definição: anexo I, ponto 38. Medição: anexo III, parte B,
ponto 38,
— fontes de pressão hidráulica
— motoenxadas (< 3 kW)
Definição: anexo I, ponto 29. Medição: anexo III, parte B,
ponto 29, Definição: anexo I, ponto 40. Medição: anexo III, parte B,
ponto 40,
— compactadores tipo carregadora, com balde (< 500 kW)
— espalhadoras-acabadoras (excluindo as espalhadoras-aca-
Definição: anexo I, ponto 31. Medição: anexo III, parte B, badoras equipadas com uma placa de alta compactação)
ponto 31,
Definição: anexo I, ponto 41. Medição: anexo III, parte B,
— máquinas de cortar relva (excluindo equipamento agrı́cola ponto 41,
e florestal e equipamento polivalente cuja principal compo-
nente motorizada tenha potência instalada superior a — grupos electrogéneos de potência (< 400 kW)
20 kW) Definição: anexo I, ponto 45. Medição: anexo III, parte B,
Definição: anexo I, ponto 32. Medição: anexo III, parte B, ponto 45,
ponto 32, — gruas-torres
— máquinas de aparar bermas e taludes Definição: anexo I, ponto 53. Medição: anexo III, parte B,
ponto 53,
Definição: anexo I, ponto 33. Medição: anexo III, parte B,
ponto 33, — grupos electrogéneos de soldadura
— empilhadores com motor de combustão, em consola Definição: anexo I, ponto 57. Medição: anexo III, parte B,
(excluindo os «outros empilhadores em consola», na defi- ponto 57.

P: potência Nı́vel admissı́vel de potência


instalada sonora em dB/1 pW
efectiva (kW)
Pel (1): potência
eléctrica (kW)
Tipo de equipamento Fase I Fase II
m: massa
do aparelho (kg) A partir A partir
L: espessura de 3 de Janeiro de 3 de Janeiro
de 2002 de 2006
transversal
de corte (cm)

Compactadores (cilindros vibrantes, placas vibradoras e apiloa-


dores vibrantes) P≤8 108 105

8 < P ≤ 70 109 106

P > 70 89 + 11 lg P 86 + 11 lg P

Dozers, carregadoras e escavadoras-carregadoras, com rasto P ≤ 55 106 103


contı́nuo
P > 55 87 + 11 lg P 84 + 11 lg P

Dozers, carregadoras e escavadoras-carregadoras, com rodas; P ≤ 55 104 101


dumpers, niveladoras, compactadores tipo carregadora, empilha-
dores em consola com motor de combustão, gruas móveis,
compactadores (cilindros não vibrantes), espalhadoras-acabado- P > 55 85 + 11 lg P 82 + 11 lg P
ras, fontes de pressão hidráulica
L 162/8 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

P: potência Nı́vel admissı́vel de potência


instalada sonora em dB/1 pW
efectiva (kW)
Pel (1): potência
eléctrica (kW)
Tipo de equipamento Fase I Fase II
m: massa
A partir A partir
do aparelho (kg)
L: espessura de 3 de Janeiro de 3 de Janeiro
transversal de 2002 de 2006
de corte (cm)

Escavadoras, monta-cargas, guinchos de construção, motoenxa- P ≤ 15 96 93


das
P > 15 83 + 11 lg P 80 + 11 lg P

Martelos manuais demolidores e perfuradores m ≤ 15 107 105


15 < m < 30 94 + 11 lg m 92 + 11 lg m

m ≥ 30 96 + 11 lg m 94 + 11 lg m

Gruas-torres 98 + lg P 96 + lg P

Grupos electrogéneos de soldadura e potência Pel ≤ 2 97 + lg Pel 95 + lg Pel


2 < Pel ≤ 10 98 + lg Pel 96 + lg Pel

Pel > 10 97 + lg Pel 95 + lg Pel

Compressores P ≤ 15 99 97
P > 15 97 + 2 lg P 95 + 2 lg P
Corta-relva, corta-erva, corta-bordaduras L ≤ 50 96 94 (2)

50 < L ≤ 70 100 98
70 < L ≤ 120 100 98 (2)

L > 120 105 103 (2)

(1) Pel para grupos electrogéneos de soldadura: a intensidade de corrente convencional de soldadura multiplicada pela tensão
convencional de carga para o valor mais baixo da taxa de laboração do fabricante.
Pel para grupos electrogéneos de potência: potência primária, de acordo com a norma ISO 8528-1:1993, cláusula 13.3.2.
(2) Valores apenas indicativos. Os valores definitivos serão função da alteração da directiva na sequência da publicação do relatório
previsto no n.o 3 do seu artigo 20.o No caso da sua não alteração, os valores previstos para a fase I deverão continuar a ser
aplicáveis na fase II.

O nı́vel de potência sonora admissı́vel será arredondado ao inteiro mais próximo (por excesso ou por defeito, conforme,
respectivamente, a parte decimal do nı́vel for maior ou igual a 0,5 ou menor do que 0,5).

Artigo 13.o — máquinas corta-mato

Definição: anexo I, ponto 2. Medição: anexo III, parte B,


Equipamentos sujeitos apenas a marcação de emissão ponto 2,
sonora
— monta-cargas (com motor eléctrico)
O nı́vel de potência sonora garantido dos seguintes equipamen-
tos fica sujeito apenas a marcação de emissão sonora: Definição: anexo I, ponto 3. Medição: anexo III, parte B,
ponto 3,

— plataformas de acesso elevado com motor de combustão — serras mecânicas de fita para estaleiro

Definição: anexo I, ponto 1. Medição: anexo III, parte B, Definição: anexo I, ponto 4. Medição: anexo III, parte B,
ponto 1, ponto 4,
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/9

— serras circulares para estaleiro — lavadores a alta pressão


Definição: anexo I, ponto 5. Medição: anexo III, parte B, Definição: anexo I, ponto 26. Medição: anexo III, parte B,
ponto 5, ponto 26,
— serras portáteis de corrente — máquinas de jacto de água a alta pressão
Definição: anexo I, ponto 6. Medição: anexo III, parte B,
Definição: anexo I, ponto 27. Medição: anexo III, parte B,
ponto 6,
ponto 27,
— veı́culos para lavagem e sucção a alta pressão em combi-
nação — martelos hidráulicos

Definição: anexo I, ponto 7. Medição: anexo III, parte B, Definição: anexo I, ponto 28. Medição: anexo III, parte B,
ponto 7, ponto 28,

— compactadores (apenas apiloadores de explosão) — máquinas de serragem de juntas


Definição: anexo I, ponto 8. Medição: anexo III, parte B, Definição: anexo I, ponto 30. Medição: anexo III, parte B,
ponto 8, ponto 30,
— máquinas de misturar betão ou argamassa — máquinas de soprar folhagem
Definição: anexo I, ponto 11. Medição: anexo III, parte B,
ponto 11, Definição: anexo I, ponto 34. Medição: anexo III, parte B,
ponto 34,
— guinchos de construção (com motor eléctrico)
— máquinas de recolher folhagem
Definição: anexo I, ponto 12. Medição: anexo III, parte B,
ponto 12, Definição: anexo I, ponto 35. Medição: anexo III, parte B,
ponto 35,
— máquinas de transporte e espalhamento de betão e arga-
massa — empilhadores com motor de combustão, em consola
Definição: anexo I, ponto 13. Medição: anexo III, parte B, (apenas «outros empilhadores em consola», na definição
ponto 13, dada no ponto 36, segundo travessão, do anexo I, com
uma capacidade nominal não superior a 10 toneladas)
— correias transportadoras Definição: anexo I, ponto 36. Medição: anexo III, parte B,
Definição: anexo I, ponto 14. Medição: anexo III, parte B, ponto 36,
ponto 14,
— contentores de lixo móveis
— sistemas de refrigeração em camiões
Definição: anexo I, ponto 39. Medição: anexo III, parte B,
Definição: anexo I, ponto 15. Medição: anexo III, parte B, ponto 39,
ponto 15,
— espalhadoras-acabadoras (equipadas com uma placa de alta
— aparelhos de perfuração compactação)
Definição: anexo I, ponto 17. Medição: anexo III, parte B,
ponto 17, Definição: anexo I, ponto 41. Medição: anexo III, parte B,
ponto 41,
— equipamento para carga e descarga de tanques ou silos em
camiões — equipamento bate-estacas
Definição: anexo I, ponto 19. Medição: anexo III, parte B, Definição: anexo I, ponto 42. Medição: anexo III, parte B,
ponto 19, ponto 42,

— contentores para reciclagem de vidro — tractores para deposição de tubagem


Definição: anexo I, ponto 22. Medição: anexo III, parte B, Definição: anexo I, ponto 43. Medição: anexo III, parte B,
ponto 22, ponto 43,
— máquinas de aparar relva/máquinas de aparar bermas e
— tractores para neve
taludes
Definição: anexo I, ponto 24. Medição: anexo III, parte B, Definição: anexo I, ponto 44. Medição: anexo III, parte B,
ponto 24, ponto 44,

— máquinas de cortar sebes — geradores de potência (≥ 400 kW)


Definição: anexo I, ponto 25. Medição: anexo III, parte B, Definição: anexo I, ponto 45. Medição: anexo III, parte B,
ponto 25, ponto 45,
L 162/10 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

— vassouras-aspiradoras 2. Antes de colocarem no mercado ou em serviço qualquer


dos equipamentos previstos no artigo 13.o, o fabricante ou o
Definição: anexo I, ponto 46. Medição: anexo III, parte B, seu mandatário autorizado estabelecido na Comunidade devem
ponto 46,
sujeitar cada tipo de equipamento ao procedimento de
— veı́culos de recolha de lixo controlo interno da produção a que se refere o anexo V.

Definição: anexo I, ponto 47. Medição: anexo III, parte B,


3. Os Estados-Membros devem providenciar para que,
ponto 47,
mediante pedido fundamentado, a Comissão e qualquer outro
— fresadoras para estrada Estado-Membro possam obter todas as informações utilizadas
no procedimento de avaliação de conformidade relativo a um
Definição: anexo I, ponto 48. Medição: anexo III, parte B, tipo de equipamento e, em especial, a documentação técnica
ponto 48, prevista no ponto 3 do anexo V, no ponto 3 do anexo VI, no
ponto 2 do anexo VII e nos pontos 3.1 e 3.3 do anexo VIII.
— escarificadores
Definição: anexo I, ponto 49. Medição: anexo III, parte B,
ponto 49, Artigo 15.o

— retalhadoras-estilhaçadoras Organismos notificados


Definição: anexo I, ponto 50. Medição: anexo III, parte B,
ponto 50, 1. Os Estados-Membros devem designar organismos sujei-
tos à sua jurisdição encarregados de efectuar ou supervisar os
— máquinas de remoção de neve com instrumentos rotativos procedimentos de avaliação de conformidade previstos no
(automotrizes, excluindo os acessórios) n.o 1 do artigo 14.o
Definição: anexo I, ponto 51. Medição: anexo III, parte B,
ponto 51, 2. Só serão designados pelos Estados-Membros organismos
que satisfaçam os critérios fixados no anexo IX. O facto de um
— veı́culos de sucção organismo satisfazer os critérios do anexo IX da presente
Definição: anexo I, ponto 52. Medição: anexo III, parte B, directiva não obriga um Estado-Membro a designá-lo.
ponto 52,
3. Cada Estado-Membro deve notificar a Comissão e os
— escavadoras de valas
outros Estados-Membros dos organismos por ele designados,
Definição: anexo I, ponto 54. Medição: anexo III, parte B, indicando as funções e procedimentos de análise especı́ficos
ponto 54, que esses organismos foram encarregados de efectuar e os
números de identificação que lhes foram previamente atribuı́-
— camiões-betoneiras dos pela Comissão.
Definição: anexo I, ponto 55. Medição: anexo III, parte B,
ponto 55, 4. A Comissão publicará uma lista dos organismos notifica-
dos no Jornal Oficial das Comunidades Europeias, juntamente
— bombas de água (para utilização em imersão) com os respectivos números de identificação e as funções de
Definição: anexo I, ponto 56. Medição: anexo III, parte B, que foram incumbidos. A Comissão garantirá a actualização
ponto 56. dessa lista.

5. Os Estados-Membros retirarão a notificação dos orga-


Artigo 14.o
nismos que deixarem de cumprir os critérios a que se refere o
anexo IX e informarão a Comissão e os restantes Estados-
Avaliação de conformidade -Membros desse facto.

1. Antes de colocarem no mercado ou em serviço qualquer


Artigo 16.o
dos equipamentos contemplados no artigo 12.o, o fabricante
ou o seu mandatário autorizado estabelecido na Comunidade
devem sujeitar cada tipo de equipamento a um dos seguintes Recolha de dados acústicos
procedimentos de avaliação de conformidade:

— ou o controlo interno da produção, acompanhado da 1. Os Estados-Membros devem tomar todas as medidas


avaliação da documentação técnica e do procedimento de necessárias para garantir que, quando da colocação no mercado
controlo periódico a que se refere o anexo VI, ou em serviço de equipamentos previstos no n.o 1 do artigo 2.o,
o fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade
— ou o procedimento de verificação por unidade a que se enviem à autoridade competente do Estado-Membro em que
refere o anexo VII, residem ou em que colocam os referidos equipamentos no
mercado ou em serviço, bem como à Comissão, uma cópia da
— ou o procedimento de garantia de qualidade total a que se declaração CE de conformidade por cada tipo dos referidos
refere o anexo VIII. equipamentos.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/11

2. A Comissão recolherá, para todos os equipamentos, os Artigo 19.o


dados que lhe forem facultados nos termos do n.o 1.

3. Os Estados-Membros podem, mediante pedido, obter da Competências do comité


Comissão os dados recolhidos.
O comité:
4. A Comissão publicará as informações pertinentes perio-
dicamente, de preferência anualmente. Essas publicações conte-
a) Trocará informações e experiências relativas à execução e
rão pelo menos os seguintes dados por cada tipo ou modelo
à aplicação prática da presente directiva e analisará ques-
de equipamento:
tões de interesse mútuo nessas matérias;
— potência instalada efectiva ou qualquer outro valor relativo
à emissão sonora, se disponı́vel, b) Assistirá a Comissão na adaptação do anexo III ao
progresso técnico, nos termos do procedimento de regula-
— nı́vel medido de potência sonora, mentação previsto no n.o 2 do artigo 18.o, introduzindo as
alterações necessárias, desde que estas não tenham um
— nı́vel de potência sonora garantido, impacto directo ao nı́vel de potência sonora medido dos
equipamentos enumerados no artigo 12.o, em especial pela
— descrição da máquina, inclusão de remissões para as normas europeias aplicáveis;

— denominação do fabricante ou marca comercial,


c) Aconselhará a Comissão quanto às conclusões e alterações
— número ou denominação do modelo. a que se refere o n.o 2 do artigo artigo 20.o

Artigo 17.o
Artigo 20.o

Regulamentação da utilização
Relatórios
O disposto na presente directiva não prejudica o direito dos
Estados-Membros de, na devida observância do Tratado:
1. O mais tardar em 3 de Janeiro de 2005 e, posteriormente,
— estabelecerem medidas de regulamentação da utilização de quatro em quatro anos, a Comissão apresentará ao Parla-
dos equipamentos abrangidos pelo n.o 1 do artigo 2.o mento Europeu e ao Conselho um relatório sobre a experiência
em áreas que considerem sensı́veis, podendo inclusive adquirida com a execução e gestão da presente directiva. O
restringir o perı́odo de funcionamento desses equipa- relatório conterá, designadamente:
mentos,

— estipularem os requisitos que considerem necessários para a) Uma análise dos dados acústicos recolhidos nos termos do
garantir a protecção das pessoas quando da sua utilização, artigo 16.o e outras informações adequadas;
desde que tal não implique que os equipamentos sejam
sujeitos a alterações não previstas na presente directiva.
b) Uma declaração sobre a necessidade de revisão das listas
incluı́das nos artigos 12.o e 13.o, sobretudo em relação ao
aditamento de novo equipamento num desses artigos ou
Artigo 18.o à transferência de equipamento do artigo 13.o para o
artigo 12.o;
Comité
c) Uma declaração sobre a necessidade e as possibilidades de
1. A Comissão é assistida por um comité. revisão dos valores-limite apresentados no artigo 12.o em
função do desenvolvimento tecnológico;

2. Sempre que se faça referência ao presente número, são


d) Uma declaração enunciando um conjunto integrado de
aplicáveis os artigo 5.o e 7.o da Decisão 1999/468/CE, tendo-
instrumentos a utilizar para prosseguir a redução do ruı́do
-se em conta o disposto no artigo 8.o da mesma.
emitido pelos equipamentos.

O perı́odo previsto no n.o 6 do artigo 5.o da Decisão


1999/468/CE é de três meses.
2. Efectuadas todas as consultas necessárias, em especial ao
comité, a Comissão apresentará então as suas conclusões e
3. O comité aprovará o seu regulamento interno. eventualmente quaisquer alterações à presente directiva.
L 162/12 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

3. O mais tardar em 3 de Julho de 2002, a Comissão 2. Os Estados-Membros aplicarão essas disposições


apresentará ao Parlamento Europeu e ao Conselho um relatório em 3 de Janeiro de 2002. No entanto, os Estados-Membros
sobre o modo e a medida em que o progresso técnico permite darão ao fabricante ou ao seu mandatário estabelecido na
uma redução dos valores-limite das emissões sonoras das Comunidade a faculdade de recorrerem ao disposto na presente
máquinas de cortar relva e das máquinas de aparar bermas e directiva a partir de 3 de Julho de 2001.
taludes e, eventualmente, uma proposta de alteração da
presente directiva. 3. No que respeita aos nı́veis admissı́veis reduzidos de
potência sonora da fase II, referidos no artigo 12.o, essas
disposições são aplicáveis a partir de 3 de Janeiro de 2006.
Artigo 21.o 4. Quando os Estados-Membros aprovarem essas disposi-
ções, estas devem incluir uma referência à presente directiva ou
vir acompanhadas dessa referência quando da sua publicação
Revogação oficial. As modalidades dessa referência serão aprovadas pelos
Estados-Membros.

1. As Directivas 79/113/CEE, 84/532/CEE, 84/533/CEE, 5. Os Estados-Membros comunicarão à Comissão o texto


84/534/CEE, 84/535/CEE, 84/536/CEE, 84/537/CEE, 84/538/ das disposições de direito interno que adoptarem nas matérias
/CEE e 86/662/CEE são revogadas em 3 de Janeiro de 2002. reguladas pela presente directiva.

Artigo 23.o
2. Os certificados de exame CEE de tipo emitidos e as
medições de equipamentos efectuadas nos termos das directi- Entrada em vigor
vas referidas no n.o 1 podem ser utilizados na elaboração da
documentação técnica prevista no ponto 3 do anexo V, no A presente directiva entra em vigor na data da sua publicação
ponto 3 do anexo VI, no ponto 2 do anexo VII e nos pontos no Jornal Oficial das Comunidades Europeias.
3.1 e 3.3 do anexo VIII da presente directiva.
Artigo 24.o

Artigo 22.o Destinatários

Os Estados-Membros são os destinatários da presente directiva.


Transposição e data de aplicação Feito em Bruxelas, em 8 de Maio de 2000.

1. Os Estados-Membros devem aprovar e publicar as dispo- Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho
sições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias
para dar cumprimento à presente directiva o mais tardar em A Presidente O Presidente
3 de Julho de 2001. Do facto informarão imediatamente a
Comissão. N. FONTAINE E. FERRO RODRIGES
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/13

ANEXO I

DEFINIÇÕES DO EQUIPAMENTO

1. Plataformas de acesso elevado com motor de combustão

Equipamento constituı́do, no mı́nimo, por uma plataforma de trabalho, uma estrutura extensı́vel e um chassis.
A plataforma de trabalho é uma plataforma com resguardo ou uma caixa susceptı́vel de ser deslocada em carga
para a posição de trabalho requerida. A estrutura extensı́vel está ligada ao chassis e suporta a plataforma de
trabalho, permitindo a deslocação desta última para a posição requerida.

2. Máquina corta-mato

Aparelho manual, portátil, com motor de combustão, provido de uma lâmina rotativa de metal ou plástico, para
cortar ervas, arbustos, pequenas árvores e vegetação similar. O dispositivo cortador funciona num plano
sensivelmente paralelo ao chão.

3. Monta-cargas de estaleiro

Aparelho elevatório mecânico de instalação temporária, utilizável por pessoas autorizadas a penetrar no estaleiro
e servindo:

i) Patamares de chegada definidos, com plataforma:

— para transporte exclusivo de cargas,

— permitindo acesso de pessoas durante cargas e descargas,

— permitindo acesso e transporte de pessoas autorizadas durante trabalhos de erecção, desmantelamento


ou manutenção,

— guiada,

— de deslocação vertical ou segundo um ângulo máximo de 15o com a vertical,

— apoiada ou sustentada por: cabo de aço, corrente, parafuso e porca, cremalheira e pinhão, macaco
hidráulico (directo ou indirecto) ou mecanismo expansivo de transmissão por manivela,

— com mastros sustentados ou não por estruturas separadas; ou

ii) Um patamar superior de chegada ou uma área de trabalho que se estende até ao fim da guia (por exemplo,
uma cobertura) com dispositivo de transporte de cargas:

— para transporte exclusivo de cargas,

— projectado de modo a dispensar acesso directo para cargas, descargas, erecção, desmantelamento ou
manutenção,

— permanentemente inacessı́vel a pessoas,

— guiado,

— projectado para se deslocar segundo um ângulo mı́nimo de 30o com a vertical mas podendo ser
utilizado em qualquer inclinação,

— sustentado por cabo de aço e sistema de transmissão positiva,

— controlado por pressão constante,

— não beneficiando de contrapesos,

— com carga máxima de regime de 300 kg,


L 162/14 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

— com velocidade máxima de 1 m/s, e

— com guias sustentadas por estruturas separadas.

4. Serra mecânica de fita para estaleiro

Máquina alimentada manualmente, com menos de 200 kg de peso, provida de uma lâmina única de serra sob a
forma de cinta contı́nua, montada sobre duas ou mais roldanas entre as quais se move.

5. Serra circular para estaleiro

Máquina alimentada manualmente, com menos de 200 kg de peso, provida de uma lâmina única circular
(distinta da serra de ranhuragem), com diâmetro entre 350 e 500 mm no máximo, fixa durante a operação
normal de serração, e uma mesa horizontal inteira ou parcialmente fixa durante a operação. A serra é montada
sobre um fuso horizontal não basculante que permanece estacionário durante a operação. Pode ocorrer qualquer
uma das seguintes caracterı́sticas:

— dispositivo para elevar e baixar a serra ao longo da mesa,

— estrutura mecânica aberta ou encerrada debaixo da mesa,

— mesa de deslocação acessória, operada manualmente (não adjacente à lâmina).

6. Serra portátil de corrente

Instrumento de comando mecânico para cortar madeira com serra de corrente, constituı́do por uma unidade
compacta integrada de comandos, fonte de alimentação e dispositivo de serração, para porte com as duas mãos.

7. Veı́culo combinado para sucção e lavagem a alta pressão

Veı́culo que pode funcionar, ora como lavador a alta pressão, ora como veı́culo de sucção. Ver «lavador a alta
pressão» e «veı́culo de sucção».

8. Compactador

Máquina para compactar materiais, como por exemplo, enrocamentos, solos ou pavimentos de asfalto, por meio
do rolamento, do apiloamento ou da vibração da peça eficaz. Pode ser automotriz, de reboque, de condutor
apeado ou de fixação a uma transportadora. Os compactadores dividem-se nas seguintes categorias:

— rolos compressores automotrizes: compactadores com um ou mais pneumáticos ou tambores metálicos


(cilindros), em que o posto do operador faz parte integrante da máquina,

— rolos de condutor apeado: compactadores automotrizes com um ou mais pneumáticos ou tambores


metálicos (cilindros), em que os instrumentos de deslocação, pilotagem, travagem e vibração estão dispostos
de tal modo que a máquina tem de ser manejada por um operador apeado ou por controlo remoto,

— rolos de reboque: compactadores com um ou mais pneumáticos ou tambores metálicos (cilindros), sem
sistema de deslocação autónomo e com o posto do operador num tractor,

— placas e apiloadores vibrantes: compactadores essencialmente com chapas que vibram em posição baixa,
manejados por um operador apeado ou associados a uma transportadora,

— apiloadores de explosão: compactadores cuja peça eficaz principal é uma placa que se move por explosão
em direcção predominantemente vertical, manejados por um operador apeado.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/15

9. Motocompressor

Máquina, a utilizar com equipamento intermutável, que comprime ar, gases ou vapores a uma pressão superior
à de alimentação. Compreende o compressor propriamente dito, o motor primário e qualquer componente ou
dispositivo necessário para o funcionamento seguro do conjunto.

Excluem-se as seguintes categorias de aparelhos:

— ventoinhas, ou seja, aparelhos produtores de circulação de ar a uma pressão positiva não superior a
110 000 pascal,

— bombas de vácuo, ou seja, aparelhos ou dispositivos para extrair o ar de recintos fechados, a uma pressão
não superior à atmosférica,

— motor de turbina a gás.

10. Martelo-demolidor e martelo-perfurador manuais

Martelos para demolir ou perfurar betão em obras de engenharia civil ou de construção (comandados por
qualquer método).

11. Máquina de misturar betão ou argamassa

Máquina para preparar betão (betoneira) ou argamassa, independentemente do processo de carga, de mistura e
de escoamento. Pode ser de funcionamento intermitente ou constante. Os camiões com betoneiras montadas
são designados camiões-betoneiras (ver entrada correspondente).

12. Guincho de construção

Aparelho mecânico de instalação temporária, equipado com meios para elevar ou baixar cargas suspensas.

13. Máquina de transporte e espalhamento de betão e argamassa

Dispositivo para bombagem e espalhamento de betão ou argamassa, com ou sem agitador, por meio do qual o
material é transportado para a posição de colocação através de condutas, aparelhos de distribuição ou braços de
distribuição. O transporte é efectuado do seguinte modo:

— betão: mecanicamente (por pistão ou bomba de disco),

— argamassa: mecanicamente (por pistão, parafuso sem fim, mangueira ou bomba de disco) ou pneumatica-
mente (por compressor com ou sem câmara de ar).

Estas máquinas podem ser montadas em camiões, reboques ou veı́culos especiais.

14. Correia transportadora

Máquina de instalação temporária para transportar material por meio de uma cinta de comando mecânico.

15. Sistema de refrigeração em veı́culos

Unidades de refrigeração de um espaço de carga de categorias de veı́culos N2, N3, O3 e O4, definidas na
Directiva 70/156/CEE.

A unidade de refrigeração pode ser alimentada através de uma parte integrante da unidade de refrigeração, de
um acessório do veı́culo ou do seu motor ou de uma fonte de energia independente ou auxiliar.
L 162/16 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

16. Dozer

Máquina automotriz com rodas ou de rasto, destinada a exercer força de tracção ou impulsão através de
equipamento montado.

17. Aparelho de perfuração

Máquina utilizada para a abertura de furos em estaleiros por:

— percussão,

— rotação,

— percussão-rotação.

Estes aparelhos são estacionários durante a perfuração mas podem deslocar-se autonomamente de um ponto de
perfuração para outro. Nos automotrizes incluem-se os montados em camiões, em plataformas com rodas, em
tractores, em tractores de lagartas ou em patins (movidos por guincho). Quando montados em camiões, tractores,
reboques ou plataformas com rodas, os aparelhos de perfuração podem ser transportados mais rapidamente e
em vias públicas.

18. Dumper

Máquina automotriz de rodas ou de rasto, com corpo aberto, que transporta e deposita material ou o espalha.
Os dumpers podem ser providos de equipamento autocarregador integral.

19. Equipamento para carga e descarga de tanques ou silos em camiões

Dispositivo mecânico associado a um camião-silo ou a um camião-tanque para carregar e descarregar materiais


lı́quidos por meio de bombas ou equipamento similar.

20. Escavadora hidráulica ou de cabos

Máquina automotriz de rasto ou de rodas com uma estrutura superior capaz de rodar pelo menos 360°, destinada
a escavar, agitar e depositar material por meio de um balde adaptado ao braço (telescópico ou não), sem mover
a base ou o trem de apoio durante qualquer ciclo.

21. Escavadora-carregadora

Máquina automotriz de rodas ou de rasto, com um apoio estrutural principal, destinada a suportar um
mecanismo frontal de balde carregador e uma pá traseira. Utilizada como retroescavadora, escava normalmente
abaixo do nı́vel do solo, com movimento da pá para a máquina (a pá traseira eleva, agita e descarrega material
com a máquina estacionária). Utilizada como carregadora, escava, carrega, transporta e descarrega material,
avançando de trás para diante.

22. Contentor para reciclagem de vidro

Contentor, fabricado em qualquer material, para a recolha de vasilhame, com pelo menos uma abertura para a
introdução dos resı́duos e outra para a sua extracção.

23. Niveladora

Máquina automotriz munida de uma lâmina ajustável, instalada entre eixos frontais e traseiros, que corta, move
e espalha material, normalmente para fins de nivelamento.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/17

24. Máquina de aparar erva/de aparar bermas e taludes

Aparelho manual, portátil, com motor de combustão, provido de linha(s) ou estria(s) flexı́vel(is) ou de similares
elementos de corte não metálicos e flexı́veis, como cutelos rotativos, destinado a cortar erva, relva ou outra
vegetação tenra. O dispositivo cortador funciona num plano sensivelmente paralelo (máquina de cortar relva) ou
perpendicular (máquina de aparar bermas e taludes) ao chão.

25. Máquina de cortar sebes

Equipamento manual com transmissão integral, utilizável por um operador para limpeza de sebes e arbustos,
por meio de uma ou mais lâminas alternativas lineares de corte.

26. Lavador a alta pressão

Veı́culo equipado com um dispositivo para limpeza de esgotos e instalações similares, por meio de um jacto de
água a alta pressão. O dispositivo pode ser instalado sobre chassis próprio ou sobre o chassis de qualquer veı́culo
pesado disponı́vel no mercado. O equipamento pode ser fixo ou desmontável, como no caso de um sistema de
carroçaria permutável.

27. Máquina de jacto de água a alta pressão

Máquina com bicos ou outras aberturas reguladoras da velocidade, para produzir jactos de água (com ou sem
aditivos). Estas máquinas compõem-se em geral de um mecanismo de transmissão, um gerador de pressão, uma
instalação de mangueiras, dispositivos pulverizadores, mecanismos de segurança, controlos e dispositivos de
medição. Podem ser móveis ou estacionárias:

— as máquinas móveis de jacto de água a alta pressão são aparelhos facilmente transportáveis, para utilização
em locais variados, pelo que ou possuem um mecanismo próprio de deslocação ou são montadas sobre
veı́culos. Todos os dispositivos de abastecimento são flexı́veis e facilmente desacopláveis,

— as máquinas estacionárias de jacto de água a alta pressão destinam-se a utilização no mesmo local durante
perı́odos prolongados, mas podem ser removidas com equipamento adequado. Geralmente montadas sobre
patim ou outra estrutura, com dispositivo de abastecimento desacoplável.

28. Martelo hidráulico

Equipamento que utiliza uma fonte de energia hidráulica da máquina de suporte para acelerar um êmbolo (com
eventual apoio de um gás), o qual percute uma peça de ferramenta. A onda de tensão gerada pela acção cinética
propaga-se pela peça até ao material, fracturando-o. O accionamento dos martelos hidráulicos exige a presença
de óleo pressurizado. O conjunto suporte/martelo é controlado por um operador, habitualmente sentado na
cabina da máquina transportadora.

29. Fonte de pressão hidráulica

Máquina, a utilizar com equipamento intermutável, que comprime lı́quidos a uma pressão superior à de
alimentação. Conjunto que compreende um motor primário, uma bomba, com ou sem reservatório e acessórios
(por exemplo, controlos e válvula de redução de pressão).

30. Máquina de serragem de juntas

Máquina móvel destinada à produção de juntas em betão, asfalto e superfı́cies de rodagem similares. O
instrumento cortador é um disco rotativo de alta velocidade. O movimento da máquina pode ser:

— manual,

— manual com assistência mecânica,

— comandado mecanicamente.
L 162/18 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

31. Compactador tipo carregadora, com balde

Máquina de compactação sobre rodas, automotriz, com balde à frente e com tambores de aço, destinada
essencialmente a compactar, mover, nivelar e carregar solos, materiais de terraplenagem ou lixos.

32. Máquina de cortar relva

Máquina para cortar relva com operador apeado ou sentado ou máquina portátil com acessório(s) para cortar
relva, em que o dispositivo de corte funciona num plano sensivelmente paralelo ao solo, servindo este de
referência para determinar a altura de corte por meio de rodas, almofada de ar, patins, etc. A energia é fornecida
por um motor eléctrico ou mecânico. Como dispositivo cortador pode haver:

— elementos rı́gidos, ou

— filamento(s) não metálico(s) ou cortador(es) de rotação livre igualmente não metálico(s), cada um com
energia cinética superior a 10 J (determinada segundo a norma EN 786:1997, anexo B).

O dispositivo cortador pode também rodar em torno de um eixo horizontal, gerando a acção de corte por meio
de uma barra ou lâmina estacionária (segadeira cilı́ndrica).

33. Máquina de aparar relva/máquina de aparar bermas e taludes

Máquina para cortar relva ou outra vegetação tenra, movida a electricidade, manual ou com operador apeado, e
com dispositivo de corte constituı́do por filamento(s) não metálico(s) ou cortadores de rotação livre igualmente
não metálicos, cada um com energia cinética não superior a 10 J (determinada segundo a norma EN 786:1997,
anexo B). O(s) elemento(s) de corte actua(m) num plano sensivelmente paralelo (máquina de aparar relva) ou
perpendicular (máquina de aparar bermas e taludes) ao chão.

34. Máquina de soprar folhagem

Máquina para remover resı́duos vegetais leves em relvados, caminhos, arruamentos, etc., por meio de um fluxo
de ar a alta velocidade. Pode ser portátil (manual) ou não portátil, mas móvel.

35. Máquina de recolher folhagem

Máquina para recolher resı́duos vegetais leves, mediante um dispositivo de sucção composto por uma fonte de
energia que produz vácuo no interior da máquina, um bico de aspiração e um contentor para o material
recolhido. Pode ser portátil (manual) ou não portátil, mas móvel.

36. Empilhador em consola com motor de combustão

Veı́culo de rodas, com motor de combustão interna, provido de contrapeso e equipamento empilhador (mastro,
braço telescópico ou braço articulado). Tipos:

— todo-o-terreno (veı́culo em consola e com rodas, para trabalhar sobretudo em terreno natural ou alterado,
por exemplo, de estaleiros),

— outros empilhadores em consola. Excluem-se os empilhadores em consola destinados especialmente ao


manuseio de contentores.

37. Carregadora

Máquina automotriz de rodas ou de rasto, com estrutura dianteira para sustentação de um balde ou pá, que
carrega ou escava em movimento de trás para diante e também ergue, transporta e descarrega material.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/19

38. Grua automóvel

Guindaste automotriz capaz de se deslocar (carregado ou descarregado) sobre pneumáticos, lagartas ou outros
dispositivos, sem necessidade de trilhos fixos. Estabilização por gravidade. Em posições fixas, pode apoiar-se em
escoras ou outros acessórios, para aumentar a estabilidade. A superstrutura de uma grua móvel pode ser giratória
(total ou parcialmente) ou não giratória. É normalmente provida de um ou mais cabrestantes e/ou cilindros
hidráulicos para erguer ou baixar o braço e a carga. O braço (telescópico, articulado, em rede ou uma combinação
destes tipos) é concebido de modo a baixar facilmente. A suspensão da carga processa-se por conjuntos de
ganchos ou outros dispositivos de elevação para funções especiais.

39. Contentor de lixo móvel

Contentor equipado com rodas, especialmente concebido para armazenar resı́duos temporariamente, provido de
cobertura.

40. Motoenxada

Máquina automotriz com condutor apeado,

— com ou sem roda(s) de suporte, de modo que os elementos eficazes funcionam como instrumentos de sacha,
assegurando a propulsão (motoenxada),

— movida por uma ou várias rodas accionadas directamente pelo motor e equipadas com dispositivos de sacha
[motoenxada com roda(s) propulsora(s)].

41. Espalhadora-acabadora

Máquina móvel para aplicar camadas de material de construção (como misturas betuminosas, betão e inerte) em
pavimentos de estradas. As espalhadoras-acabadoras podem estar equipadas com uma placa de alta compactação.

42. Equipamento bate-estacas

Um equipamento de colocação e extracção de estacas, por exemplo, macacos, extractores, vibradores ou


dispositivos fixos de cravação/arranque de estacas, conjunto de aparelhos e componentes destinados à instalação
e extracção de estacas, o que também inclui:

— a estrutura do bate-estacas, constituı́da pelo aparelho de suporte (montado em lagartas, em rodas, em carris
ou flutuante), pelo dispositivo de fixação da guia, pela guia ou por outro sistema de guiamento,

— os acessórios, por exemplo, cabeçotes de cravação, capacetes, placas, cabeças de fincar, dispositivos de
aperto, dispositivos de movimentação das estacas, guia-estacas, protecções acústicas e amortecedores de
choques/vibrações, grupos de alimentação eléctrica/geradores e elevadores ou plataformas para o pessoal.

43. Tractor para deposição de tubagem

Máquina automotriz de rodas ou de rasto, destinada especificamente a manusear e colocar tubagens e a


transportar equipamento correlato. A sua concepção baseia-se no tractor e tem componentes especialmente
concebidos como a base, a estrutura principal, o contrapeso, o mecanismo de braço e guindaste e a flecha lateral
com rotação vertical.

44. Tractor para neve

Máquina automotriz sobre lagartas (rasto contı́nuo), destinada a exercer tracção ou impulsão na neve e no gelo
através de equipamento instalado.
L 162/20 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

45. Grupo electrogéneo de potência

Dispositivo composto por um motor de combustão interna que acciona um gerador eléctrico rotativo, para
produzir um fornecimento contı́nuo de corrente eléctrica.

46. Vassoura-aspiradora

Máquina provida de equipamento para varrer detritos para uma boca de aspiração que, por sua vez, os conduz a
em depósito por meio de um fluxo de ar a alta velocidade ou de um sistema mecânico. Os dispositivos de
varrimento e recolha podem ser instalados sobre chassis próprio ou de camião. O equipamento é fixo ou
desmontável, como no caso de um sistema de carroçaria permutável.

47. Veı́culo de recolha de lixo

Veı́culo concebido para recolha e transporte de resı́duos domésticos e outros, com carregamento manual ou por
meio de contentores. Pode ser equipado com mecanismo de compactação. Compreende um chassis com cabina,
sobre o qual é instalada a carroçaria. Esta pode ser equipada com dispositivo de elevação de contentores.

48. Fresadora para estrada

Máquina móvel para retirar material de superfı́cies pavimentadas por meio de um corpo cilı́ndrico de comando
mecânico, sobre cuja superfı́cie são instalados os instrumentos de fresagem. Os tambores cortantes rodam
durante a operação.

49. Escarificador

Aparelho mecânico com operador apeado ou sentado provido de um dispositivo para fissurar ou raspar
superfı́cies de jardins, parques e áreas similares, orientando-se pela superfı́cie do solo para determinar a
profundidade do corte. Utiliza o chão para determinar a profundidade de corte.

50. Retalhadora-estilhaçadora

Máquina utilizável em posição estacionária, com um ou mais dispositivos de corte, para reduzir material orgânico
grosseiro a dimensões menores. Consiste geralmente numa tremonha de alimentação na qual é introduzido o
material (manipulado ou não por um aparelho), um dispositivo que o desfaz (por divisão, trituração,
esmagamento ou qualquer outro método) e um tubo de descarga para os produtos resultantes. Pode ter associado
um dispositivo de recolha.

51. Máquina de remoção de neve com instrumentos rotativos

Máquina para limpar a neve nas vias de circulação automóvel por meios rotatórios, com aceleração e ejecção
por sopro.

52. Veı́culo de sucção

Veı́culo equipado com um dispositivo para recolha de água, lamas, sedimentos, desperdı́cios e outro material em
esgotos e instalações similares, por vácuo. O dispositivo pode ser montado sobre chassis próprio ou de camião.
O equipamento pode ser fixo ou desmontável, como no caso de um sistema de carroçaria permutável.

53. Grua-torre

Guindaste com movimento giratório, cuja lança se encontra no topo de uma torre sensivelmente vertical em
posição de trabalho. Está equipada com meios para elevar e baixar cargas suspensas, as quais são manipuladas
por modificação do raio de acção, por movimentos giratórios ou por deslocação de todo o sistema. Nem todas
executam necessariamente a totalidade destas funções. A grua pode ser instalada em posição fixa ou equipada
com meios para deslocação horizontal ou em declive.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/21

54. Escavadora de valas

Máquina automotriz, com condutor sentado ou apeado, de rodas ou lagartas, provida de um dispositivo dianteiro
ou traseiro de escavação, especialmente para abrir trincheiras em operação contı́nua, mediante um movimento
da máquina.

55. Camião-betoneira

Veı́culo equipado com um tambor para o transporte de betão pronto da fábrica para o estaleiro; o tambor pode
rodar com o veı́culo em movimento ou estacionado e é esvaziado no estaleiro por rotação. O tambor é accionado
pelo motor do veı́culo ou por um motor acoplado suplementar.

56. Bomba de água

Máquina que compreende, além da bomba de água propriamente dita, o sistema de guia. Serve para elevar água
de um nı́vel energético para outro superior.

57. Grupo electrogéneo de soldadura

Dispositivo rotativo que produz uma corrente de soldadura.


L 162/22 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

ANEXO II

DECLARAÇÃO CE DE CONFORMIDADE

A declaração de conformidade CE deverá conter os seguintes elementos:

— nome e endereço do fabricante ou do seu mandatário estabelecido na Comunidade,

— nome e endereço do responsável pela documentação técnica,

— descrição do equipamento,

— procedimento de avaliação de conformidade, eventualmente seguido do nome e endereço do organismo


notificado envolvido,

— nı́vel de potência sonora medido num exemplar representativo do tipo de equipamento,

— nı́vel de potência sonora garantido para este equipamento,

— uma remissão para a presente directiva,

— declaração de que o equipamento satisfaz os requisitos da presente directiva,

— se aplicável, a ou as declarações de conformidade e as referências das restantes directivas comunitárias aplicadas,

— local e data da declaração,

— elementos de identificação do signatário com poderes para assinar legalmente a declaração em nome do
fabricante ou do seu mandatário estabelecido na Comunidade.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/23

ANEXO III

MÉTODO DE MEDIÇÃO DE RUÍDO TRANSMITIDO PELO AR, COM ORIGEM EM EQUIPAMENTOS


PARA UTILIZAÇÃO NO EXTERIOR

Âmbito

Enunciam-se no presente anexo os métodos de medição de ruı́do transmitido pelo ar que devem ser utilizados para
determinar os nı́veis de potência sonora do equipamento abrangido pela presente directiva, com vista aos
procedimentos de avaliação da conformidade dela constantes.

Na parte A, apresentam-se, para cada tipo de equipamento abrangido pelo n.o 1 do artigo 2.o:

— as normas básicas de ruı́do,

— os complementos gerais a essas normas de base de emissão acústica,


para quantificar o nı́vel de pressão sonora numa superfı́cie de medição que envolve a fonte e para calcular o
nı́vel de potência sonora produzido pela fonte.

Na parte B, apresentam-se, para cada tipo de equipamento abrangido pelo n.o 1 do artigo 2.o:

— uma norma básica de ruı́do recomendada, incluindo:

— referência à norma básica de ruı́do escolhida na parte A,

— área de ensaio,

— valor da constante K2A,

— forma da superfı́cie de medição,

— número e posição dos microfones a utilizar;

— condições de funcionamento, incluindo:

— referência a uma norma eventualmente existente,

— prescrições relativas à instalação do equipamento,

— método para calcular os nı́veis de potência sonora resultantes, na eventualidade de deverem ser utilizados
diversos ensaios, em distintas condições de funcionamento;

— outras informações.

Aquando do ensaio de tipos especı́ficos de equipamento, o fabricante ou o seu mandatário na Comunidade podem
em geral escolher uma das normas básicas de ruı́do enunciadas na parte A e aplicar as condições de funcionamento
enunciadas na parte B, para o tipo especı́fico de equipamento em causa. Todavia, na eventualidade de litı́gio, a norma
básica de ruı́do recomendada que a parte B enuncia tem de ser utilizada em conjunto com as condições de
funcionamento nela igualmente enunciadas.
L 162/24 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

PARTE A

NORMAS BÁSICAS DE RUÍDO

Para determinar o nı́vel de potência sonora do equipamento para utilização no exterior definido no n.o 1 do
artigo 2.o, podem em geral ser utilizadas as normas básicas de ruı́do:

EN ISO 3744: 1995,

EN ISO 3746: 1995,

mediante as seguintes condições gerais adicionais:

1. Incerteza de medição

As incertezas de medição não são tidas em conta no quadro dos procedimentos de avaliação da conformidade
durante a fase de projecto.

2. Funcionamento da fonte durante o ensaio

2.1. Velocidade da ventoinha

Se o motor do equipamento ou o seu sistema hidráulico estiverem equipados com uma ou mais ventoinhas,
estas devem ser postas a funcionar durante o ensaio. A velocidade da ventoinha, a utilizar em posteriores
medições, é declarada e definida pelo fabricante do equipamento em conformidade com uma das condições que
se seguem, devendo constar do relatório de ensaio.

a) M e c a n i s m o d a v e n t o i n h a d i r e c t a m e n t e l i g a d o a o m o t o r

Se estiver directamente ligado ao motor e/ou ao equipamento hidráulico (por correia de transmissão, por
exemplo), o mecanismo da ventoinha deve ser accionado durante o ensaio;

b) M e c a n i s m o d a v e n t o i n h a c o m v á r i a s v e l o c i d a d e s

Se a ventoinha puder trabalhar a velocidades diferentes, o ensaio será realizado

— ou à velocidade máxima da ventoinha,

— ou, num primeiro ensaio, a velocidade nula e, num segundo ensaio, à velocidade máxima. O nı́vel de
pressão sonora LpA será então calculado combinando os resultados dos dois testes, segundo e equação:

LpA = 10 lg {0,3 × 100,1 LpA,0 % + 0,7 × 100,1 LpA,100 %}

em que:

LpA,0 % é o nı́vel de pressão sonora determinado com a ventoinha a velocidade nula,

LpA,100 % é o nı́vel de pressão sonora determinado com a ventoinha à velocidade máxima;

c) M e c a n i s m o d a v e n t o i n h a c o m v e l o c i d a d e v a r i á v e l c o n t ı́ n u a

Se a ventoinha puder trabalhar a velocidade variável contı́nua, o ensaio será realizado ou nos termos do
ponto 2.1, alı́nea b) ou com a ventoinha à velocidade fixada pelo fabricante a pelo menos 70 % da velocidade
máxima.

2.2. Ensaio do equipamento com motor em vazio

Para estas medições, o motor e o sistema hidráulico do equipamento devem ser aquecidos em conformidade
com as instruções e observando as normas de segurança.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/25

O ensaio é realizado com o equipamento em posição estacionária, sem accionar o mecanismo de trabalho nem
o mecanismo de deslocação. Para efeitos do ensaio, o motor é posto a trabalhar em vazio a uma velocidade não
inferior à que corresponda à potência lı́quida ou potência efectiva (1).

Se a máquina receber energia de um gerador ou da rede, a frequência da corrente de alimentação, especificada


pelo fabricante em relação ao motor, será estabilizada a ± 1 Hz se a máquina estiver equipada com um motor de
indução, e a tensão de alimentação a ± 1 % da tensão atribuı́da se a máquina dispuser de um motor com colector.
A tensão de alimentação é medida na ficha do cabo ou fio (se este não for destacável) ou na ficha da máquina (se
o cabo ou fio for destacável). A sinusoide da corrente fornecida pelo gerador deve ter forma semelhante à da
fornecida pela rede.

Se a máquina receber energia de uma bateria, esta deverá estar totalmente carregada.

A velocidade utilizada e a correspondente potência efectiva (ou potência lı́quida) são indicadas pelo fabricante
do equipamento e devem constar do relatório do ensaio.

Se o equipamento estiver provido de vários motores, estes devem ser postos a trabalhar simultaneamente durante
os ensaios. Não sendo tal possı́vel, devem ser ensaiadas todas as combinações possı́veis dos motores.

2.3. Ensaio do equipamento com motor em carga

Para estas medições, o motor e o sistema hidráulico do equipamento devem ser aquecidos em conformidade
com as instruções e observando as normas de segurança. Durante o ensaio, não devem ser accionados
dispositivos de sinalização, como buzinas ou alarmes.

A velocidade do equipamento durante o ensaio deve ser registada e constar do relatório.

Se o equipamento estiver provido de vários motores e/ou agregados, estes devem ser postos a trabalhar
simultaneamente durante os ensaios. Não sendo tal possı́vel, devem ser ensaiadas todas as combinações possı́veis
dos motores e/ou agregados.

Para cada tipo de equipamento a ensaiar em carga, devem ser definidas condições de funcionamento especı́ficas
que, em princı́pio, produzam efeitos e tensões idênticos aos verificados nas condições reais.

2.4. Ensaio de equipamento comandado manualmente

Para cada tipo de equipamento comandado manualmente, devem ser convencionadas condições de funciona-
mento que produzam efeitos e tensões idênticos aos verificados nas condições reais de funcionamento.

3. Cálculo do nı́vel de pressão sonora à superfı́cie

O nı́vel de pressão sonora à superfı́cie será determinado pelo menos três vezes. Se pelo menos dois dos valores
determinados não diferirem mais de 1 dB, são dispensáveis outras medições; caso contrário, as medições
prosseguirão até serem obtidos dois valores que não difiram mais de 1 dB. O nı́vel de pressão sonora à superfı́cie
ponderado A, a utilizar no cálculo do nı́vel de pressão sonora, é a média aritmética dos dois valores mais altos
que não difiram mais de 1 dB.

4. Informações a notificar

O nı́vel de pressão sonora com peso A da fonte ensaiada será arredondado ao inteiro mais próximo (por excesso
ou por defeito, conforme, respectivamente, a parte decimal do nı́vel for maior ou igual a 0,5 ou menor do que
0,5).

(1) Por «potência lı́quida», entende-se a potência em kW CE obtida no banco de ensaios na extremidade da cambota
ou seu equivalente, medida de acordo com o método CE de medição da potência dos motores de combustão
interna destinados aos veı́culos rodoviários, sendo no entanto excluı́da a potência da ventoinha de arrefecimento.
L 162/26 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

O relatório deve conter os dados técnicos necessários para identificar a fonte ensaiada, bem como a norma de
ensaio de ruı́do e os dados acústicos.

5. Posições adicionais de microfones na superfı́cie hemisférica de medição (EN ISO 3744:1995)

Em aditamento às cláusulas 7.2.1 e 7.2.2 da norma EN ISO 3744:1995, pode ser utilizado um conjunto de 12
microfones na superfı́cie hemisférica de medição. No quadro que se segue indicam-se as coordenadas cartesianas
dos 12 microfones distribuı́dos na superfı́cie de um hemisfério de raio r. O raio r do hemisfério deve ser igual ou
superior ao duplo da maior dimensão do paralelepı́pedo de referência. O paralelepı́pedo de referência é definido
como o menor paralelepı́pedo rectangular que pode conter o equipamento (sem ligações) apoiando-se no plano
de reflexão. O raio do hemisfério deve ser arredondado para o valor superior mais próximo de entre os seguintes:
4, 10, 16 m.

O número de microfones (12) pode ser reduzido a seis, mas usando-se sempre as posições 2, 4, 6, 8, 10 e 12,
nos termos da cláusula 7.4.2 da norma EN ISO 3744:1995.

Dum modo geral, deverá utilizar-se uma disposição com seis posições de microfone numa superfı́cie de medição
hemisférica. Quando num código de ensaio acústico da presente directiva se estabelecerem outras especificações,
deverão utilizar-se essas especificações.

Quadro

Coordenadas das 12 posições de microfone

Número do microfone x/r y/r z

1 1 0 1,5 m

2 0,7 0,7 1,5 m

3 0 1 1,5 m

4 − 0,7 0,7 1,5 m

5 −1 0 1,5 m

6 − 0,7 − 0,7 1,5 m

7 0 −1 1,5 m

8 0,7 − 0,7 1,5 m

9 0,65 0,27 0,71 r

10 − 0,27 0,65 0,71 r

11 − 0,65 − 0,27 0,71 r

12 0,27 − 0,65 0,71 r

6. Factor de correcção ambiental K2A

O material é medido sobre uma superfı́cie reflectora de betão ou asfalto não poroso, sendo o factor de correcção
ambiental K2A levado seguidamente a K2A = 0. Se no código de ensaio acústico da presente directiva estiverem
previstas outras especificações para um material especı́fico, deverão utilizar-se essas especificações.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/27

Figura

Posições suplementares do conjunto de microfones no hemisfério (12 posições de microfones)


L 162/28 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

PARTE B

NORMAS DE ENSAIO ACÚSTICO PARA EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS

0. EQUIPAMENTO ENSAIADO EM VAZIO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

Superfı́cie reflectora plana, de betão ou asfalto não poroso

Factor de correcção ambiental K2A

K2A = 0

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

i) Se a maior dimensão do paralelepı́pedo de referência não exceder 8 m:

Hemisfério/seis posições de microfone conforme ponto 5 da parte A/conforme ponto 5 da parte A

ii) Se a maior dimensão do paralelepı́pedo de referência exceder 8 m:

paralelepı́pedo de acordo com ISO 3744:1995, com distância de medição d = 1 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio com o equipamento em vazio

Os ensaios de emissão sonora serão realizados em conformidade com a parte A, cláusula 2.2.

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

1. PLATAFORMAS DE ACESSO ELEVADO COM MOTOR DE COMBUSTÃO

Ver ponto 0

2. MÁQUINAS CORTA-MATO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 10884:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 10884:1995.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/29

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

ISO 10884:1995, cláusula 5.3

Perı́odo(s) de observação

ISO 10884:1995

3. MONTA-CARGAS

Ver ponto 0

O centro geométrico do motor deve ser colocado acima do centro do hemisfério. O elevador desloca-se sem
carga, deixando o hemisfério, se necessário, em direcção ao ponto 1.

4. SERRAS MECÂNICAS DE FITA PARA ESTALEIRO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 7960:1995, anexo J, com d = 1 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

As correspondentes a ISO 7960:1995, anexo J (cláusula J2b somente)

Perı́odo de observação

Correspondente a ISO 7960:1995, anexo J

5. SERRAS CIRCULARES PARA ESTALEIRO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 7960:1995, anexo A, distância de medição d = 1 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

ISO 7960:1995, anexo A (cláusula A2b somente)

Perı́odo de observação

ISO 7960:1995, anexo A


L 162/30 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

6. SERRAS PORTÁTEIS DE CORRENTE

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 9207:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 9207:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga/ensaio com o equipamento em vazio

Corte de madeira em carga plena/ motor à rotação máxima em vazio

a) Serras com motor de combustão: ISO 9207:1995, cláusulas 6.3 e 6.4

b) Serras com motor eléctrico: um ensaio correspondente à cláusula 6.3 da norma ISO 9207:1995 e um ensaio
com o motor à rotação máxima em vazio

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

ISO 9207:1995, cláusulas 6.3 en 6.4

O nı́vel de emissão sonora LWA resultante é calculado pela fórmula:

1
LWA = 10 lg [100,1LW1 + 100,1LW2]
2

em que LW1 e LW2 são os nı́veis médios de potência sonora dos dois diferentes modos de funcionamento atrás
definidos.

7. VEÍCULOS COMBINADOS PARA SUCÇÃO E LAVAGEM A ALTA PRESSÃO

Se for possı́vel pôr a funcionar simultaneamente ambos os elementos do equipamento, fazê-lo em conformidade
com os pontos 26 e 52. Caso contrário, medi-los separadamente, registando os valores mais altos.

8. COMPACTADORES

i) CILINDROS NÃO VIBRADORES

Ver ponto 0

ii) CILINDROS VIBRADORES COM OPERADOR SENTADO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/31

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

O cilindro vibrador é instalado sobre uma ou várias camadas elásticas adequadas, como, por exemplo, almofadas
de ar, feitas de material flexı́vel (elastómero ou similar) e infladas a uma pressão que garanta a elevação da
máquina a pelo menos 5 cm. Devem evitar-se efeitos de ressonância. As dimensões das almofadas serão de
molde a assegurar a estabilidade da máquina sujeita ao ensaio.

Ensaio em carga

O ensaio deve ser efectuado com a máquina em posição estacionária, com o motor a uma velocidade nominal
(declarada pelo fabricante) e com o(s) mecanismo(s) de deslocação desligado(s). O mecanismo de compactação
deve ser accionado utilizando a potência máxima de compactação correspondente à combinação da maior
frequência e da máxima amplitude possı́vel para essa frequência segundo a declaração do fabricante.

P e r ı́ o d o d e o b s e r v a ç ã o

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

iii) PLACAS VIBRADORAS, APILOADORES VIBRANTES, APILOADORES DE EXPLOSÃO E ROLOS (CILINDROS)


VIBRADORES COM OPERADOR APEADO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Á r e a d e e n s a i o

EN 500-4 rev. 1:1998, anexo C

C o n d i ç õ e s d e f u n c i o n a m e n t o d u r a n t e o e n s a i o

Ensaio em carga

EN 500-4 rev. 1:1998, anexo C

P e r ı́ o d o d e o b s e r v a ç ã o

EN 500-4 rev. 1:1998, anexo C

9. MOTOCOMPRESSORES

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

Hemisfério/seis posições de microfone conforme ponto 5 da parte A/conforme ponto 5 da parte A

ou

paralelepı́pedo de acordo com ISO 3744:1995, com distância de medição d = 1 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

Os motocompressores são instalados sobre o plano reflector. Os montados em patins devem ser colocados sobre
um suporte de 0,40 m de altura, salvo outra indicação do fabricante nas condições de instalação.
L 162/32 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Ensaio em carga

O compressor ensaiado deve ser sujeito a adequado aquecimento e estar a funcionar em condições estáveis para
funcionamento contı́nuo. Deve ser adequadamente manutencionado e lubrificado pelo fabricante.

A determinação do nı́vel de potência sonora deve ser efectuada a plena carga ou em condições de funcionamento
reprodutı́veis e representativas do funcionamento mais ruidoso da máquina ensaiada numa utilização habitual,
consoante a hipótese que corresponda ao mais elevado nı́vel sonoro.

Se a disposição da instalação do seu todo for de tal ordem que certos componentes, como, por exemplo, os
sistemas de refrigeração, estiverem montados fora do compressor, deve procurar-se isolar o ruı́do gerado por
tais peças ao executar o ensaio de ruı́do. A separação das várias fontes de ruı́do pode exigir um equipamento
especial destinado a atenuar o ruı́do proveniente dessas fontes durante a medição. As caracterı́sticas acústicas e a
descrição das condições de funcionamento dessas peças devem vir dadas separadamente no relatório de ensaio.

Durante o ensaio, os gases de exaustão do compressor devem ser aspirados da área de ensaio. Deve velar-se por
garantir que o ruı́do gerado pelos gases de exaustão esteja pelo menos 10 dB abaixo do nı́vel a observar em
todos os pontos de medição (por exemplo, pela instalação de um silenciador).

Deve velar-se por que a descarga de ar não introduza qualquer ruı́do suplementar devido a turbulências na
válvula de descarga do compressor.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

10. MARTELOS DEMOLIDORES E MARTELOS PERFURADORES MANUAIS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

Hemisfério/seis posições de microfone conforme ponto 5 da parte A/conforme massa do equipamento, como
indicado na tabela seguinte:

Coordenada z para posições


Massa do equipamento , em kg Raio do hemisfério
dos microfones 2, 4, 6 e 8

m < 10 2m 0,75 m
m ≥ 10 4m 1,50 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

Todos os aparelhos serão ensaiados em posição vertical.

Se o aparelho tiver exaustor de ar, o eixo deste ficará equidistante de duas posições de microfone. O ruı́do da
alimentação energética não deve influenciar a medição do ruı́do emitido pelo aparelho em ensaio.

Suporte do aparelho

Durante o ensaio, o aparelho deve ser acoplado a um instrumento incorporado num bloco cúbico de betão que
se introduz numa cavidade do solo revestida igualmente a betão. Pode ser introduzida uma peça intermédia de
aço entre o aparelho e o instrumento de suporte. Esta peça intermédia deve formar uma estrutura estável entre o
aparelho e o instrumento de suporte. Apresentam-se essas prescrições na figura 10.1.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/33

C a r a c t e r ı́ s t i c a s d o b l o c o

O bloco terá a forma de um cubo, tão regular quanto possı́vel, de 0,60 m ± 2 mm de aresta e será contruı́do em
betão armado (vibrado em camadas de 0,20 m no máximo, para evitar excesso de sedimentação).

Q u a l i d a d e d o b e t ã o

A qualidade do betão corresponderá a C 50/60 da norma ENV 206.

A armadura será de varões de aço de 8 mm de diâmetro sem ligação, independentes uns dos outros. A disposição
vem indicada na figura 10.2.

Instrumento de suporte

O instrumento de suporte, selado no bloco, consistirá num pilão com diâmetro mı́nimo de 178 mm e máximo
de 220 mm e numa bucha idêntica à normalmente utilizada com o aparelho ensaiado e conforme à norma
ISO R 1180:1983, mas com comprimento suficiente para permitir a execução do ensaio.

Serão efectuadas as operações necessárias para integrar as duas componentes. O dispositivo será fixo ao bloco
de modo que o fundo do pilão fique a 0,30 m da face superior do bloco (figura 10.2).

O bloco deve manter-se mecanicamente firme, sobretudo no contacto entre o instrumento de suporte e o betão.
Antes e depois de cada ensaio, deve verificar-se se o instrumento continua solidário do bloco a que está selado.

Posicionamento do cubo

O cubo será colocado numa cavidade do solo inteiramente cimentada e será coberto por uma laje de pelo menos
100 kg/m2, conforme indica a figura 10.3, de modo que a superfı́cie superior desta fique nivelada com o solo.
Para evitar ruı́dos parasitas, o bloco será isolado do fundo e dos lados da cavidade por peças (juntas) elásticas,
cuja frequência de corte não deve exceder metade da frequência dos golpes produzidos pelo aparelho em ensaio,
expressa em percussões por segundo.

A abertura na laje de cobertura pela qual passa a bucha deve ser a mı́nima possı́vel e selada por uma junta
flexı́vel à prova de som.

Ensaio em carga

O aparelho em ensaio é ligado ao instrumento de suporte.

Deve ser posto a trabalhar em condições estáveis, com estabilidade acústica idêntica à do seu funcionamento
normal.

Deve ainda ser accionada à potência máxima especificada nas instruções de utilização.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.


L 162/34 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Figura 10.1

Diagrama esquemático da peça intermédia


3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/35

Figura 10.2

Bloco de ensaio
L 162/36 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Figura 10.3

Dispositivo de ensaio

O valor de A deve ser tal que a laje de cobertura apoiada na junta elástica J fique nivelada com o solo

11. MÁQUINAS DE MISTURAR BETÃO (BETONEIRAS) OU ARGAMASSA

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O dispositivo misturador (tambor) deve ser cheio até à capacidade nominal, com inerte de granulometria
0-3 mm e teor de humidade de 4-10 %.

O dispositivo misturador deve estar a trabalhar à velocidade nominal, pelo menos.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

12. GUINCHOS DE CONSTRUÇÃO

Ver ponto 0
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/37

O centro geométrico do motor deve ser colocado acima do centro do hemisfério. O guincho deve ser ligado,
mas nenhuma carga será suspensa.

13. MÁQUINAS DE TRANSPORTE E ESPALHAMENTO DE BETÃO ARGAMASSA

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Se a máquina estiver equipada com um braço, este deve ser colocado verticalmente, com o tubo voltado para o
depósito de material. Caso contrário, a máquina será equipada com um tubo horizontal de pelo menos 30 m
voltado para o depósito.

Ensaio em carga

i) Máquinas de transporte e espalhamento de betão:

Enchem-se o sistema de transporte e o tubo com um produto semelhante a betão, em que o cimento é
substituı́do por um aditivo (por exemplo, cinzas extrafinas). A máquina deve trabalhar à capacidade máxima,
com um perı́odo de ciclo não superior a 5 s (se este for excedido, acrescentar água ao «betão» até obter 5 s).

ii) Máquinas de transporte e espalhamento de argamassa:

O sistema de transporte e o tubo são enchidos com um produto semelhante a argamassa, em que o cimento
é substituı́do por um aditivo (por exemplo, metil-celulose). A máquina deve trabalhar à capacidade máxima,
com um perı́odo de ciclo não superior a 5 s (se este for excedido, acrescentar água à «argamassa» até
obter 5 s).

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

14. CORREIAS TRANSPORTADORAS

Ver ponto 0

O centro geométrico do motor deve ser colocado acima do centro do hemisfério. A correia desloca-se sem carga,
deixando o hemisfério, se necessário, em direcção ao ponto 1.

15. SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO EM VEÍCULOS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O equipamento de refrigeração deve ser instalado num espaço de carga real ou simulado e ser ensaiado em
posição estacionária, devendo a altura do equipamento de refrigeração ser representativa dos requisitos de
instalação pretendidos, de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante aos compradores. A fonte de
energia do equipamento de refrigeração deve operar à potência que corresponde à velocidade máxima do
compressor de refrigeração e da ventoinha declarada pelo fabricante nas instruções. Se o equipamento de
refrigeração se destina a ser alimentado pelo motor do veı́culo, este não deve ser utilizado durante o ensaio,
devendo o equipamento de refrigeração estar ligado a uma fonte de energia eléctrica adequada. As unidades de
tracção removı́veis devem ser retiradas durante o ensaio.
L 162/38 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Os equipamentos de refrigeração instalados em unidades de refrigeração que podem utilizar mais que uma fonte
de energia deverão ser ensaiados separadamente para cada fonte de energia. O resultado dos ensaios registado
deve, pelo menos, reflectir o modo de funcionamento que produz o máximo ruı́do.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

16. DOZERS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 6395:1988

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 6395:1988

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

Os dozers de lagartas devem ser ensaiados nos termos da cláusula 6.3.3 da norma ISO 6395:1988

Ensaio em carga

ISO 6395:1988, anexo B

Perı́odo(s) de observação e consideração das diferentes condições de funcionamento eventualmente verificadas

ISO 6395:1988, anexo B

17. APARELHOS DE PERFURAÇÃO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

EN 791:1995, anexo A

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.


3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/39

18. DUMPERS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 6395:1988

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 6395:1988

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

Condições equivalentes à norma ISO 6395:1988, alterando-se o anexo C do seguinte modo:

Em C 4.3, o segundo parágrafo é substituı́do pelo seguinte:


«Pôr o motor a trabalhar à sua velocidade constante máxima (alta velocidade em vazio). Colocar o comando
de transmissão em posição neutra. Levar a pá (balde) até cerca de 75 % do seu movimento máximo de
basculamento (descarga de material) e repô-la em seguida na posição adequada à deslocação do dumper.
Executar esta operação três vezes. Esta sequência é considerada um ciclo único para o modo hidráulico
estacionário.
Se não se utilizar a potência do motor para bascular a pá, pô-lo a trabalhar em vazio, com a transmissão em
posição neutra. Efectuar a medição sem bascular a pá. O perı́odo de observação será de 15 s.»

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

ISO 6395:1988, anexo C

19. EQUIPAMENTO PARA CARGA E DESCARGA DE TANQUES OU SILOS EM CAMIÕES

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O equipamento deve ser ensaiado com o camião em posição estacionária. O motor deve trabalhar à velocidade
que gera o rendimento máximo do equipamento, especificada nas instruções de utilização fornecidas ao
comprador.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

20. ESCAVADORAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995
L 162/40 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Área de ensaio

ISO 6395:1988

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 6395:1988

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

ISO 6395:1988, anexo A

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

ISO 6395:1988, anexo A

21. ESCAVADORAS-CARREGADORAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 6395:1988

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 6395:1988

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

ISO 6395:1988, anexo D

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

ISO 6395:1988, anexo D

22. CONTENTORES PARA RECICLAGEM DE VIDRO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Para efeitos deste código de ensaio acústico e para medir o nı́vel de pressão acústica nas posições de microfone,
utiliza-se o nı́vel de pressão acústica de ocorrência singular, Lpls, na definição dada na claúsula 3.2.2 da norma
EN ISO 3744:1995.

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç ã o a o a r l i v r e

K2A = 0
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/41

M e d i ç ã o e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado em conformidade com o anexo A da norma EN ISO 3744:1995, será de
≤ 2,0 dB, caso em que a constante K2A será desprezada.

Condições de funcionamento durante o ensaio

A medição de ruı́do deve ser efectuada durante um ciclo completo iniciado com o contentor vazio e completado
quando tiverem sido lançadas dentro dele 120 garrafas.

As garrafas de vidro são definidas do seguinte modo:

— capacidade: 75 cl

— massa: 370 ± 30 g

O operador do ensaio segura cada garrafa pelo gargalo, e com o fundo dela virado para a boca do contentor,
impele-a cuidadosamente na direcção do centro do contentor, evitando se possı́vel que embarre contra as paredes
do mesmo. Para introduzir as garrafas só se utilizará uma boca, que será a que estiver mais próxima da posição
de microfone 12.

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

De preferência o nı́vel de emissão sonora, ponderada A, das ocorrências singulares será medido simultaneamente
nas seis posições de microfone para cada garrafa lançada no contentor.

Para calcular a média em toda a superfı́cie de medição do nı́vel de emissão sonora, ponderada A, de cada ensaio
utiliza-se a cláusula 8.1 da norma EN ISO 3744:1995.

Para calcular a média das medições da emissão sonora, com ponderação A, das ocorrências singulares para todos
os 120 lançamentos de garrafas, recorre-se à média logarı́tmica das médias, na superfı́cie de medição, dos nı́veis
de pressão acústica, com ponderação A, para cada lançamento.

23. NIVELADORAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 6395:1988

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 6395:1988

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

As correspondentes a ISO 6395:1988

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

ISO 6395:1988, anexo B


L 162/42 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

24. MÁQUINAS DE APARAR ERVA/MÁQUINAS DE APARAR BERMAS E TALUDES

Ver ponto 2

Instalar a máquina num dispositivo adequado, de modo a que o seu dispositivo de corte fique por cima do centro
do hemisfério. Para as máquinas de aparar relva, o centro do dispositivo de corte deve ser mantido a cerca de
50 mm acima da superfı́cie. A fim de acomodar as lâminas de corte, as máquinas de aparar bermas devem ser
colocadas o mais junto possı́vel à superfı́cie de ensaio.

25. MÁQUINAS DE CORTAR SEBES

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 11094:1991

Na eventualidade de contestação, as medições devem ser efectuadas ao ar livre, na superfı́cie artificial (cláusula
4.1.2 da norma ISO 11094:1991).

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç ã o a o a r l i v r e

K2A = 0

M e d i ç ã o e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado sem a superfı́cie artificial e em conformidade com o anexo A da norma
EN ISO 3744:1995, será de ≤ 2,0 dB, caso em que a constante K2A será desprezada.

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 11094:1991

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

A máquina deve ser mantida na posição normal de utilização, por meio quer de um operador quer de um
dispositivo adequado, de modo a que o seu dispositivo de corte fique acima do centro do hemisfério.

Ensaio em carga

A máquina será posta a trabalhar à sua velocidade nominal, com o dispositivo de corte a funcionar.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

26. LAVADORES A ALTA PRESSÃO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/43

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O lavador deve ser ensaiado em posição estacionária. O motor e os instrumentos auxiliares trabalharão à
velocidade especificada pelo fabricante para o funcionamento do equipamento. A ou as bombas de alta pressão
trabalharão à velocidade e à pressão máximas especificadas pelo fabricante. Utilizar um bico adaptado para fazer
com que a válvula de redução da pressão fique imediatamente abaixo do respectivo limiar de reacção. O ruı́do
de fluxo do bico não deve interferir nos resultados da medição.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 30 s.

27. MÁQUINAS DE JACTO DE ÁGUA A ALTA PRESSÃO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

Paralelepı́pedo/de acordo com EN ISO 3744:1995, com distância de medição d = 1 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

Instalar a máquina de jacto de água a alta pressão na superfı́cie reflectora plana. As máquinas montadas sobre
patins devem ser colocadas num suporte de 0,40 m de altura, salvo outra indicação do fabricante no manual de
instruções.

Ensaio em carga

Colocar a máquina em regime permanente, na gama especificada pelo fabricante. Durante o ensaio, ligar o bico
à máquina que provoca o jacto de água à mais alta pressão, em conformidade com as instruções do fabricante.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

28. MARTELOS HIDRÁULICOS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

Hemisfério/seis posições de microfone conforme ponto 5 da parte A/r = 10 m


L 162/44 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

Para realizar o ensaio, o martelo é acoplado a um suporte, devendo utilizar-se um bloco de ensaio especial.
Apresentam-se na figura 28.1 as caracterı́sticas desta estrutura e, na figura 28.2, a posição do suporte.

Suporte

O suporte do martelo de ensaio deve satisfazer as especificações do ensaio, especialmente as referentes à massa,
à potência hidráulica de saı́da, ao débito de alimentação do óleo e à contra-pressão na linha de retorno.

Montagem

A montagem técnica, bem como as ligações (tubos flexı́veis ou rı́gidos) têm de corresponder às especificações
dos dados técnicos do martelo. Devem ser eliminados os ruı́dos significativos provocados pelas tubagens e os
vários componentes mecânicos necessários à instalação. Todas as conexões de componentes devem estar bem
ajustadas.

E s t a b i l i d a d e d o m a r t e l o e f o r ç a e s t á t i c a d e r e t e n ç ã o

O martelo deve estar solidário com o suporte, por forma a conferir-lhe uma estabilidade idêntica à que se observa
em condições normais de funcionamento. O martelo deve ser accionado numa posição vertical.

Ferramenta

Nas medições deve utilizar-se uma ferramenta romba. O comprimento da ferramenta deve satisfazer os requisitos
indicados na figura 28.1 (bloco de ensaio).

Ensaio em carga

P o t ê n c i a h i d r á u l i c a d e a l i m e n t a ç ã o e d é b i t o d e ó l e o

As condições de funcionamento do martelo hidráulico devem ser adequadamente ajustadas, medidas e registadas,
juntamente com os correspondentes valores das especificações técnicas. O martelo ensaiado deve ser utilizado
por forma a que se possa atingir pelo menos 90 % da potência máxima de entrada e de débito de óleo.

Deve procurar-se que a incerteza total das séries de medições de ps e Q não exceda ± 5 %, o que garante uma
precisão de ± 10 % na determinação da potência de alimentação. Pressupondo que há uma correlação linear
entre a potência hidráulica de alimentação e a potência sonora emitida, tal corresponderia a uma variação média
inferior a ± 0,4 dB na determinação do nı́vel de potência sonora.

C o m p o n e n t e s a j u s t á v e i s c o m e f e i t o s n a p o t ê n c i a d o m a r t e l o

O pré-ajustamento de todos os acumuladores, das válvulas centrais de pressão e doutros componentes


eventualmente ajustáveis tem de satisfazer os valores apresentados nos dados técnicos. Se houver mais do que
uma velocidade fixa de impacto facultativa, é necessário fazer medições para todos os conjuntos de valores.
Apresentam-se os valores máximos e mı́nimos.

Quantidades a medir

Ps O valor médio da pressão hidráulica fina de alimentação durante o funcionamento do martelo, num
ciclo de pelo menos 10 percussões

Q O valor médio do débito de entrada de óleo no martelo medido simultaneamente com ps

T A temperatura do óleo durante as medições deve situar-se entre + 40 ° e + 60 °C. A temperatura do


corpo do martelo hidráulico tem de ter sido estabilizada à temperatura normal de funcionamento
antes de se iniciarem as medições

Pa As pressões dos gases de todos os acumuladores antes do enchimento devem ser medidas numa
situação estática (com o martelo não activo) a uma temperatura ambiente estável de + 15 ° a + 25 °C.
A temperatura ambiente medida deve ser registada com a pressão do gás no acumulador antes do
enchimento.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/45

Parâmetros a serem avaliados a partir dos parâmetros de funcionamento medidos:

PIN Potência hidráulica de alimentação do martelo PIN = ps . Q

M e d i ç ã o d a p r e s s ã o n a l i n h a d e a l i m e n t a ç ã o h i d r á u l i c a , p s
— ps deve ser medida o mais perto possı́vel da alimentação do martelo
— ps deve ser medida com um manómetro (diâmetro mı́nimo: 100 mm; classe de precisão ± 1,0 % FSO)

Débito de alimentação de óleo, Q


— Q deve ser medido a partir da linha de pressão de alimentação o mais perto possı́vel da alimentação do
martelo
— Q deve ser medido com um fluxı́metro eléctico (precisão: ± 2,5 % do valor de leitura do caudal)

Ponto de medição da temperatura do óleo, T


— T deve ser medida no reservatório de óleo do suporte ou na linha hidráulica de conexão com o martelo. O
ponto de medição deve vir especificado no relatório
— a precisão da medição da temperatura deve situar-se no intervalo ± 2 °C do valor real

Perı́odo de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

As medições serão repetidas três vezes, ou mais, se necessário. Para obter o resultado final, calcula-se a média
aritmética dos dois maiores valores que não diferem mais de 1 dB.

Figura 28.1
L 162/46 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Figura 28.2

D e f i n i ç õ e s :

d Diâmetro da ferramenta (mm)

d1 Diâmetro da bigorna, 1 200 ± 100 mm

d2 Diâmetro interno da estrutura de suporte da bigorna, ≤ 1 800 mm

d3 Diâmetro da placa do bloco de ensaio, ≤ 2 200 mm

d4 Diâmetro da abertura para a ferramenta no bloco de ensaio, ≤ 350 mm

d5 Diêmetro da junta de fixação da ferramenta, ≤ 1 000 mm

h1 Comprimento visı́vel da ferramenta entre a parte inferior do alojamento e a superfı́cie superior da


fixação (mm) h1 = d ± d/2

h2 Espessura da fixação da ferramenta acima da placa, ≤ 20 mm (se a fixação da ferramenta se situar


abaixo da placa, a sua espessura não tem limite; pode ser constituı́da por espuma de látex)

h3 Distância entre a face superior da placa e a face superior da bigorna, 250 ± 50 mm

h4 Espessura da junta da placa em espuma de látex, ≤ 30 mm

h5 Espessura da bigorna, 350 ± 50 mm

h6 Penetração da ferramenta, ≤ 50 mm

Se se utilizar a forma quadrangular da estrutura do bloco de ensaio, a máxima dimensão linear será igual a 0,89
x o diâmetro correspondente.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/47

O espaço vazio entre a placa e a bigorna pode ser enchido com espuma de látex elástica ou material de absorção,
de densidade < 220 kg/m3.

29. FONTES DE PRESSÃO HIDRÁULICA

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

A fonte de pressão hidráulica será instalada na superfı́cie reflectora plana. As máquinas montadas sobre patins
devem ser colocadas num suporte de 0,40 m de altura, salvo outra indicação do fabricante no manual de
instruções.

Ensaio em carga

Durante o ensaio, nenhum acessório deve estar ligado à fonte de pressão hidráulica.

A fonte de pressão hidráulica será colocada em regime permanente, na gama especificada pelo fabricante. Deverá
estar a funcionar à velocidade e pressão nominais. As velocidades nominais e de pressão são as constantes das
instruções fornecidas ao comprador.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

30. MÁQUINAS DE SERRAGEM DE JUNTAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

A máquina de serragem de juntas será equipada com a maior das lâminas previstas pelo fabricante no manual de
instruções. Levar o motor à velocidade máxima, com a lâmina em inércia.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

31. COMPACTADORES

Ver ponto 37

32. MÁQUINAS DE CORTAR RELVA

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995
L 162/48 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Área de ensaio

ISO 11094:1991

Na eventualidade de contestação, as medições devem ser efectuadas ao ar livre, na superfı́cie artificial (cláusula
4.1.2 da norma ISO 11094:1991).

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç ã o a o a r l i v r e

K2A = 0

M e d i ç ã o e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado em conformidade com o anexo A da norma EN ISO 3744:1995, será de
0,5 a 2,0 dB, caso em que a constante K2A será desprezada.

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 11094:1991

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

Se as rodas da máquina puderem causar uma compressão superior a 1 cm na superfı́cie artificial, colocá-las sobre
suportes, de modo a ficarem niveladas com a referida superfı́cie antes da compressão. Se o dispositivo de corte
não puder ser separado das rodas, ensaiar a máquina sobre suportes, com o dispositivo de corte à velocidade
máxima indicada pelo fabricante. Os suportes serão de molde a não influenciarem os resultados da medição.

Ensaio em vazio

ISO 11094:1991

Perı́odo de observação

ISO 11094:1991

33. MÁQUINAS DE APARAR RELVA/MÁQUINAS DE APARAR BERMAS E TALUDES

Ver ponto 32

Instalar a máquina num dispositivo adequado, de modo a que o seu dispositivo de corte fique por cima do centro
do hemisfério. Para as máquinas de aparar relva, o centro do dispositivo de corte deve ser mantido a cerca de
50 mm acima da superfı́cie. A fim de acomodar as lâminas de corte, as máquinas de aparar bermas devem ser
colocadas o mais junto possı́vel à superfı́cie de corte.

34. MÁQUINAS DE SOPRAR FOLHAGEM

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/49

Área de ensaio

ISO 11094:1991

Na eventualidade de contestação, as medições devem ser efectuadas ao ar livre, na superfı́cie artificial (cláusula
4.1.2 da norma ISO 11094:1991).

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç ã o a o a r l i v r e

K2A = 0

M e d i ç ã o e m r e c i n t o f a c h a d o

O valor da constante K2A, determinado sem a superfı́cie artificial e em conformidade com o anexo A da norma
EN ISO 3744:1995, será de 0,5 e 2,0 dB, caso em que a constante K2A será desprezada.

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 11094:1991

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

A máquina de soprar folhagem deve ser colocada na sua posição de utilização normal, de modo a que a saı́da do
dispositivo de sopro fique (50 ± 25) mm acima do centro do hemisfério. As máquinas manuais devem ser
manipuladas por uma pessoa ou por um dispositivo adequado.

Ensaio em carga

A máquina deve ser posta a funcionar à velocidade nominal e ao débito nominal de ar especificados pelo
fabricante.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

Nota: Se a máquina de soprar folhagem puder ser utilizada igualmente para recolher folhagem, deverá ser
ensaiada nas duas configurações, caso em que se deverá utilizar o valor mais elevado.

35. MÁQUINAS DE RECOLHER FOLHAGEM

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 11094: 1991

Na eventualidade de contestação, as medições devem ser efectuadas ao ar livre, na superfı́cie artificial (cláusula
4.1.2 da norma ISO 11094:1991).

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç ã o a o a r l i v r e

K2A = 0
L 162/50 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

M e d i ç ã o e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado sem a superfı́cie artificial e em conformidade com o anexo A da norma
EN ISO 3744:1995, será de 0,5 a 2,0 dB, caso em que a constante K2A será desprezada.

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 11094:1991

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

A máquina de recolher folhagem deve ser colocada na sua posição de utilização normal, de modo a que a entrada
do dispositivo colector fique (50 ± 25) mm acima do centro do hemisfério. As máquinas manuais devem ser
manipuladas por uma pessoa ou por um dispositivo adequado.

Ensaio em carga

A máquina deve ser posta a funcionar à velocidade nominal e ao débito nominal de ar especificados pelo
fabricante.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

Nota: Se a máquina de recolher folhagem puder ser utilizada igualmente para soprar folhagem, deverá ser
ensaiada nas duas configurações, caso em que se utilizará o valor mais elevado.

36. EMPILHADORES

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744: 1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Devem ser respeitadas as normas de segurança e as informações do fabricante.

Modo ascensor

Com o empilhador estacionário, eleva-se a carga (material não absorvente do som, por exemplo, aço ou betão;
70 % , pelo menos, da capacidade total declarada nas instruções do fabricante), a partir da posição mais baixa e
à velocidade máxima, para a altura normalizada aplicável a esse tipo de veı́culo, de acordo com a pertinente
norma europeia constante da série «Segurança dos Veı́culos Industriais». Se a altura máxima real for inferior,
pode ser utilizada em medições individuais. A altura de elevação deve ser descrita no relatório de ensaio.

Modo motor

Levar o veı́culo, sem carga, à aceleração máxima, desde a posição de estacionamento até um ponto que diste
daquela um comprimento triplo do comprimento do veı́culo, ponto esse situado na linha A-A (linha que liga as
posições de microfone 4 e 6) e depois até à linha B-B (que liga as posições de microfone 2 e 8). Quando a traseira
do veı́culo cruzar a linha B-B, pode largar-se o acelerador.

Se o veı́culo tiver uma transmissão de várias velocidades, seleccionar a que assegura a maior velocidade no
percurso de medição.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/51

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

Os perı́odos de observação serão:

— para o modo ascensor: o ciclo completo de elevação

— para o modo motor: o perı́odo que principia no momento em que o centro do veı́culo cruza a linha A-A e
termina quando o seu centro atinge a linha B-B

Porém, o nı́vel de potência sonora resultante para todos os tipos de empilhadores calcula-se da seguinte forma:

LWA = 10 log (0,7 × 100,1 LWAc + 0,3 × 100,1LWAa)

em que o ı́ndice «a» representa o «modo ascensor» e o ı́ndice «c» indica o «modo motor».

37. CARREGADORAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744: 1995

Área de ensaio

ISO 6395:1988

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 6395:1988

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

As carregadoras de rasto contı́nuo devem ser ensaiadas num local correspondente à cláusula 6.3.3 da norma ISO
6395:1988

Ensaio em carga

ISO 6395:1988, anexo C

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

ISO 6395:1988, anexo C

38. GRUAS AUTOMÓVEIS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento (texto retirado de prEN 17031)

Se a grua estiver equipada com apoios laterais estes deverão estar completamente estendidos e a grua nivelada
sobre as placas na altura média dos seus suportes.
L 162/52 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Ensaio em carga

A grua automóvel a ensaiar deve apresentar-se na versão padrão descrita pelo fabricante. A potência de motor a
considerar para determinar o limite de ruı́do é a potência nominal do motor utilizado para mover a grua. A grua
deve estar equipada com o contrapeso máximo admissı́vel montado na estrutura de rotação.

Antes de se proceder a qualquer medição, o motor e o sistema hidráulico da grua automóvel devem ser levados
à temperatura normal de trabalho seguindo as instruções do fabricante, devendo pôr-se em prática todos os
procedimentos de segurança pertinentes apresentados no manual.

Se a grua automóvel estiver equipada com vários motores, o motor utilizado para a função de elevação deve
estar a trabalhar. O motor de transporte deve estar desligado.

Se o motor da grua automóvel estiver equipado com um ventilador, este deve estar a trabalhar durante o ensaio.
Se o ventilador puder ser accionado a várias velocidades, o ensaio será efectuado à sua maior velocidade.

A grua automóvel deve ser medida de acordo com as condições 3 [a)-c)] ou 4 [a)-d)] que se seguem:

Para todas as condições de funcionamento, aplicam-se as seguintes regras:

— velocidade do motor a 3/4 da velocidade máxima especificada para o modo de funcionamento da grua, com
uma tolerância de ± 2 %,

— aceleração e desaceleração ao valor máximo que não dê origem a movimentos perigosos da carga ou do
bloco do gancho,

— movimentos à velocidade máxima indicada no manual de instruções nas condições dadas.

a) E l e v a ç ã o

A grua automóvel deve ser carregada com uma carga que origine uma tensão no cabo igual a 50 % da tensão
máxima. O ensaio consiste na elevação da carga, seguida imediatamente pelo seu abaixamento à posição de
partida. O comprimento da lança deve ser escolhido por forma a que o ensaio leve 15 a 20 s a completar-
-se.

b) R o t a ç ã o

Com a lança ajustada a um ângulo de 40o-50o relativamente à horizontal e sem carga, girar-se-á a carruagem
superior para a esquerda até um ângulo de 90o, voltando imediatamente para a posição inicial. O braço deve
estar no comprimento máximo. O perı́odo de observação será o tempo necessário para completar o ciclo de
trabalho.

c) M o v i m e n t o d o b r a ç o

O ensaio inicia-se pela elevação do braço curto a partir da posição de trabalho mais baixa, seguida
imediatamente pelo abaixamento do braço à sua posição inicial. O movimento deve ser efectuado sem carga.
A duração do teste será de 20 s, no mı́nimo.

d) T e l e s c o p a g e m ( s e a p l i c á v e l )

Com o braço a um ângulo de 40o-50o com a horizontal, sem carga e totalmente retraı́do, estender-se-á
apenas o cilindro de telescopagem para a primeira secção, juntamente com esta primeira secção, até ao
comprimento máximo, fazendo-os regressar imediatamente à posição inicial.

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

O nı́vel de potência sonora resultante é calculado da seguinte forma:

i) se for aplicável a telescopagem

LWA = 10 log (0,4 × 100,1LWAa + 0,25 × 100,1LWAb + 0,25 × 100,1LWAc + 0,1 × 100,1LWAd)

ii) se não for aplicável a telescopagem

LWA = 10 log (0,4 × 100,1LWAa + 0,3 × 100,1LWAb + 0,3 × 100,1LWAc)


3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/53

em que:

LWAa é o nı́vel de potência sonora para o ciclo de elevação

LWAb é o nı́vel de potência sonora para o ciclo de rotação

LWAc é o nı́vel de potência sonora para o ciclo do movimento do braço

LWAd é o nı́vel de potência sonora para o ciclo de telescopagem (se aplicável)

39. CONTENTORES DE LIXO MÓVEIS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

— Superfı́cie reflectora plana, de betão ou asfalto não poroso

— Compartimento de laboratório com um espaço livre sobre um plano reflector

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç õ e s a o a r l i v r e

K2A = 0

M e d i ç õ e s e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado em conformidade com o anexo A da norma EN ISO 3744:1995, será
≤ 2,0 dB, caso em que a constante K2A será desprezada.

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

Hemisfério/seis posições de microfone conforme ponto 5 da parte A/r = 3 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Todas as medições serão efectuadas com um contentor vazio.

Ensaio n.o 1: Fecho da tampa em queda livre sobre o corpo do contentor

Para reduzir a sua influência sobre as medições, o operador deverá estar situado na face posterior do contentor
(face da charneira). A tampa deve ser largada a partir do ponto médio para evitar que empene ao cair.

A medição é efectuada durante o seguinte ciclo repetido 20 vezes:

— inicialmente, a tampa é elevada à vertical,

— a tampa é largada, se possı́vel sem dar impulso, estando o operador na parte posterior do contentor,
mantendo-se imóvel até que a tampa se feche,

— fechada a tampa completamente, é novamente levantada até à posição inicial.

Nota: Se necessário, o operador pode mover-se temporariamente para levantar a tampa.


L 162/54 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Ensaio n.o 2: Abertura completa da tampa

Para minimizar a sua influência nas medições, o operador estará situado na face posterior do contentor (face da
charneira), no caso dos contentores de quatro rodas e junto à face lateral direita (entre as coordenadas dos
microfones 10 e 12), no caso dos contentores de duas rodas. A tampa deve ser largada a partir do ponto médio
ou o mais perto possı́vel desse ponto.

Para evitar qualquer movimento do contentor, as rodas devem estar bloqueadas durante o ensaio. No caso dos
contentores de duas rodas, e para evitar um ressalto do contentor, o operador pode segurar este último colocando
a mão na borda superior.

A medição é efectuada durante o seguinte ciclo:

— inicialmente, a tampa é aberta até à horizontal,

— a tampa é largada sem dar impulso,

— após a abertura completa, e antes de um eventual ressalto, a tampa é levantada até à posição inicial.

Ensaio n.o 3: Deslocação do contentor sobre uma superfı́cie irregular artificial

Para este ensaio, utiliza-se uma pista de ensaio artificial que simulará um solo irregular. Esta pista de ensaio é
constituı́da por duas faixas paralelas de malha de aço (6 m de comprido por 400 mm de largura), fixadas ao
plano reflector de 20 em 20 cm, aproximadamente. A distância entre as duas faixas será adaptada em função do
tipo de contentor, por forma a permitir às rodas deslizarem sobre o comprimento da pista. As condições de
montagem devem garantir uma superfı́cie plana. Se necessário a pista é fixada ao solo com material resistente
para evitar a emissão de ruı́dos parasitas.

Nota: As faixas podem ser constituı́das por vários elementos de 400 mm de largura fixados uns aos outros.

Nas figuras 39.1 e 39.2 dá-se um exemplo de uma pista adequada.

O operador está situado na face da charneira da tampa.

A medição é efectuada durante a deslocação do contentor sobre a pista artificial por parte do operador, a uma
velocidade constante de 1 m/s, entre o ponto A e o ponto B (4,24 m de distância — ver figura 39.3) quando o
eixo das rodas, no caso de contentores de duas rodas, ou o primeiro eixo das rodas no caso dos contentores de
quatro rodas, atingir o ponto A ou o ponto B. Este procedimento é repetido três vezes em cada direcção.

Durante o ensaio, para um contentor de duas rodas, o ângulo entre o contentor e a pista deve ser de 45o. No
caso de um contentor de quatro rodas, o operador deverá assegurar que haja um adequado contacto de todas as
rodas com a pista.

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

Ensaios n.os 1 e 2: Fecho da tampa em queda livre sobre o corpo do contentor e abertura completa da tampa

Se possı́vel, efectuar-se-ão as medições simultaneamente nas seis coordenadas dos microfones. Caso contrário,
os nı́veis sonoros medidos em cada posição de microfone serão classificados por ordem crescente e os nı́veis de
potência acústica serão calculados associando os valores a cada posição de microfone de acordo com a sua
ordem.

O nı́vel de pressão acústica de cada ensaio, com ponderação A, é medido em relação a cada um dos 20 fechos e
das 20 aberturas da tampa em cada ponto de medição. Os nı́veis de potência sonora LWAfecho e LWAabertura são
calculados com base nos valores médios quadráticos dos cinco valores mais elevados obtidos.

Ensaio n.o 3: Deslocação do contentor sobre uma superfı́cie irregular artificial

O perı́odo de observação T será igual à duração necessária para cobrir a distância entre o ponto A e o ponto B
na pista.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/55

O nı́vel de potência sonora LWAdeslocação é igual à média de 6 valores que difiram menos de 2 dB(A). Se este
critério não for preenchido com seis medições, o ciclo é repetido as vezes necessárias.

O nı́vel de potência sonora resultante é calculado da seguinte forma:

1
LWA = 10 log (100,1 LWAfecho + 100,1 LWAabertura + 100,1 LWAdeslocação)
3

Figura 39.1

Esquema de pista de deslocação


L 162/56 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Figura 39.2

Esquema de construção e de montagem da pista de deslocação


3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/57

Figura 39.3

Distância de mediação

40. MOTOENXADAS

Ver ponto 32

Desligar o dispositivo de sacha durante a medição.

41. ESPALHADORAS-ACABADORAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O motor deve trabalhar à velocidade nominal indicada pelo fabricante. Activar todas as unidades eficazes, às seguintes
velocidades:

— sistema de transporte: pelo menos 10 % da máxima

— sistema de espalhamento: pelo menos 40 % da máxima

— apiloador (velocidade, golpe): pelo menos 50 % da máxima

— vibradores (velocidade, momento de desequilı́brio): pelo menos 50 % da máxima

— barras de pressão (frequência, pressão): pelo menos 50 % da máxima


L 162/58 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

42. EQUIPAMENTO BATE-ESTACAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 6395:1988

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O equipamento bate-estacas é instalado no topo de uma estaca colocada num solo suficientemente resistente
para que o equipamento funcione a uma velocidade estável.

No caso dos martelos de impacto, o cabeçote deve ter um enchimento novo de madeira. A cabeça da estaca deve
estar 0,50 m acima da área de ensaio.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

43. TRACTORES PARA DEPOSIÇÃO DE TUBAGEM

Ver ponto 0

44. TRACTORES PARA NEVE

Ver ponto 0

45. GRUPOS ELECTROGÉNEOS DE POTÊNCIA

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç õ e s a o a r l i v r e

K2A = 0

M e d i ç õ e s e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado de acordo com o anexo A da norma EN ISO 3744:1995, deve ser ≤ 0,2
dB, caso em que K2A será desprezado.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/59

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

Hemisfério/seis posições de microfone conforme ponto 5 da parte A/conforme ponto 5 da parte A

Se l > 2 m: pode ser utilizado um paralelepı́pedo de acordo com ISO 3744:1995, com distância de medição
d=1m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

O equipamento é instalado sobre o plano reflector. O equipamento montado em patins deve ser colocado sobre
um suporte de 0,40 m de altura, salvo outra indicação do fabricante nas condições de instalação.

Ensaio em carga

ISO 8528-10:1998, cláusula 9

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

46. VASSOURAS-ASPIRADORAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O motor e as unidades auxiliares trabalharão à velocidade de funcionamento normal indicada pelo fabricante. A
escova trabalhará à velocidade máxima, sem contacto com o chão. O sistema aspirador trabalhará à potência
máxima, com uma distância não superior a 25 mm entre a boca de aspiração e o chão.

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s.

47. VEÍCULOS DE RECOLHA DE LIXO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O veı́culo de recolha de lixo deve ser ensaiado em posição estacionária nas condições de funcionamento que se
seguem:

1. Motor a trabalhar à velocidade máxima indicada pelo fabricante. O equipamento não estará a trabalhar. Este
ensaio não será efectuado para veı́culos que só disponham de alimentação eléctrica.
L 162/60 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

2. Sistema de compactação a trabalhar.

O veı́culo de recolha de lixo e o depósito de recolha estarão vazios.

Se a velocidade do motor é automaticamente acelerada quando o sistema de compactação está a trabalhar,


medir-se-á esse valor. Se o valor medido for inferior em mais de 5 % ao valor fornecido pelo fabricante,
efectua-se o ensaio com o motor acelerado pelo acelerador da cabina, para garantir a velocidade fornecida
pelo fabricante.

Se o fabricante não fornecer a velocidade do motor para o sistema de compactação ou se o veı́culo não vier
equipado com um acelerador automático, a velocidade do motor, comandada pelo acelerador da cabina,
deverá ser de 1 200 rpm.

3. Dispositivo de elevação a subir e descer sem carga e sem contentor. A velocidade do motor é obtida e
controlada tal como para o caso do sistema de compactação em funcionamento (ver cláusula 2 acima).

4. Material a cair dentro do veı́culo de recolha de lixo.


Os materiais são lançados em massa, por meio do dispositivo de elevação, para dentro do depósito
(inicialmente vazio). Para esta operação utilizar-se-á um contentor de duas rodas com 240 l de capacidade,
conforme com a norma EN 840-1:1997. Se o dispositivo de elevação não conseguir elevar um contentor
destes, utilizar-se-á um contentor com capacidade próxima de 240 l. O material consistirá em 30 tubos de
PVC, cada um dos quais com uma massa aproximada de 0,4 kg e as seguintes dimensões:

— comprimento: 150 mm ± 0,5 mm

— diâmetro nominal externo: 90 mm + 0,3/- 0 mm

— profundidade nominal: 6,7 mm + 0,9/- 0 mm

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

O perı́odo de observação será:

1. Pelo menos 15 s. O nı́vel de potência sonora será de LWA1.

2. Pelo menos três ciclos completos, se o sistema de compactação estiver em funcionamento automático. Se o
sistema de compactação não estiver em funcionamento automático, as medições serão efectuadas pelo
menos durante três ciclos. O nı́vel de potência sonora resultante (LWA2) será o valor médio quadrático das
três (ou mais) medições.

3. Pelo menos três ciclos de trabalho contı́nuos completos, incluindo todo o ciclo que inclui a elevação e
abaixamento do sistema de elevação. O nı́vel de potência sonora resultante (LWA3) será o valor médio
quadrático das três (ou mais) medições.

4. Pelo menos três ciclos de trabalho completos, cada um dos quais incluirá o lançamento de 30 tubos no
depósito. Cada ciclo não excederá 5 s. Para estas medições, o valor LpAeq,T é substituı́do por LpA,1s. O nı́vel de
potência sonora resultante (LWA4) será o valor médio quadrático das três (ou mais) medições.

O nı́vel de potência sonora resultante é calculado da seguinte forma:

LWA = 10 log (0,06 × 100,1LWA1 + 0,53 × 100,1LWA2 + 0,4 × 100,1LWA3 + 0,01 × 100,1LWA4)

Nota: No caso de um veı́culo de recolha de lixo com alimentação exclusivamente eléctrica, considera-se nulo
o coeficiente associado a LWA1.

48. FRESADORAS PARA ESTRADA

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/61

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

O eixo longitudinal da fresadora deve ficar paralelo ao eixo das abcissas

Ensaio em carga

Colocar a máquina em regime permanente, na gama especificada nas instruções fornecidas ao comprador pelo
fabricante. O motor e todos os acessórios devem trabalhar as respectivas velocidades nominais em vazio

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s

49. ESCARIFICADORES

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 11094:1991

Na eventualidade de contestação, as medições devem ser efectuadas ao ar livre, na superfı́cie artificial (cláusula
4.1.2 da norma ISO 11094:1991)

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç ã o a o a r l i v r e

K2A = 0

M e d i ç ã o e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado sem a superfı́cie artificial e em conformidade com o anexo A da norma
EN ISO 3744:1995, será de ≤ 2,0 dB, caso em que a constante K2A será desprezada

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 11094:1991

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O escarificador é ensaiado com o motor à velocidade nominal e o dispositivo eficaz em vazio (a trabalhar mas
sem escarificar)

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s


L 162/62 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

50. RETALHADORAS-ESTILHAÇADORAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Área de ensaio

ISO 11094:1991

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç ã o a o a r l i v r e

K2A = 0

M e d i ç ã o e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado sem a superfı́cie artificial e em conformidade com o anexo A da norma
EN ISO 3744:1995, será de ≤ 2,0 dB, caso em que a constante K2A será desprezada

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

ISO 11094:1991

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

A retalhadora-estilhaçadora deve ser ensaiada a desfazer uma ou várias peças de madeira

O ciclo de trabalho consiste em estilhaçar uma peça redonda de madeira (pinho ou contraplacado secos) com
comprimento mı́nimo de 1,5 m, aguçada numa das extremidades e com diâmetro aproximadamente igual ao
máximo que, pela sua concepção, a retalhadora-estilhaçadora pode aceitar, segundo as especificações fornecidas
ao comprador

Perı́odo de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante

O perı́odo de observação termina quando não houver mais material na zona de estilhaçamento, mas não deve
ultrapassar 20 s. Se forem possı́veis ambas as condições de funcionamento, deve indicar-se o nı́vel mais elevado
de potência sonora

51. MÁQUINAS DE REMOÇÃO DE NEVE COM INSTRUMENTOS ROTATIVOS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O ensaio é realizado com o removedor de neve em posição estacionária. Deve estar a operar com o equipamento
de trabalho à velocidade máxima e o motor à velocidade correspondente (em conformidade com as
recomendações do fabricante)
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/63

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s

52. VEÍCULOS DE SUCÇÃO

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O veı́culo de sucção deve ser ensaiado em posição estacionária. O motor e as unidades auxiliares trabalharão à
velocidade de funcionamento normal e a(s) bomba(s) de vácuo à velocidade máxima, conforme as indicações do
fabricante. O equipamento de sucção é posto a funcionar de modo que a pressão interna seja igual à atmosférica
(«vácuo a 0 %»). O ruı́do do bico de sucção não pode ter influência nos resultados das medições

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s

53. GRUAS-TORRES

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

M e d i ç ã o a o n ı́ v e l d o s o l o

Hemisfério/seis posições de microfone conforme ponto 5 da parte A/conforme ponto 5 da parte A

M e d i ç ã o à a l t u r a d a l a n ç a

Se o mecanismo de elevação estiver situado à altura da lança, a superfı́cie de medição será uma esfera de 4 m de
raio, cujo centro coincide com o centro geométrico do guincho

Se a medição for realizada com o mecanismo e elevação na contra-lança da grua, a superfı́cie de medição será
uma esfera em que S = 200 m2

Posições de microfone (figura 53.1):

Quatro posições num plano horizontal que passa pelo centro geométrico do mecanismo (H = h/2),

com L = 2,80 m

e d = 2,80 - l/2,

sendo:

L = meia distância entre duas posições de microfone consecutivas;

l = comprimento do mecanismo (ao longo do eixo da lança);


L 162/64 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

b = largura do mecanismo;

h = altura do mecanismo;

d = distância entre o suporte dos microfones e o mecanismo, na direcção da lança

As outras duas posições de microfone ficarão situadas nos pontos de intersecção da esfera com a vertical que
passa pelo centro geométrico do mecanismo

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

M e d i ç ã o d o m e c a n i s m o d e e l e v a ç ã o

Durante o ensaio, o mecanismo de elevação deve ser montado de uma das seguintes maneiras. A posição deve
ser descrita no relatório de ensaio

a) Mecanismo de elevação ao nı́vel do solo

A grua montada deve ser colocada numa superfı́cie reflectora plana, de betão ou asfalto não poroso

b) Mecanismo de elevação na contra-lança

O mecanismo de elevação deve estar pelo menos 12 m acima do solo

c) Mecanismo de elevação fixo ao solo

O mecanismo de elevação deve ser fixo a uma superfı́cie reflectora plana, de betão ou asfalto não poroso

M e d i ç ã o d o g e r a d o r d e e n e r g i a

Se o gerador de energia estiver associado à grua (ligado ou não ao mecanismo de elevação), a grua deve ser
montada numa superfı́cie reflectora plana, de betão ou asfalto não poroso

Se o mecanismo de elevação estiver situado na contra-lança, a emissão sonora pode ser medida com o mecanismo
montado na contra-lança ou fixo ao solo

Se a fonte de energia que impulsiona a grua for independente dela (gerador de energia eléctrica, rede ou fonte
hidráulica ou pneumática), mede-se somente o nı́vel sonoro do mecanismo

Se o gerador estiver associado à grua mas não combinado com o mecanismo de elevação, deve medir-se
separadamente deste. Se ambos os dispositivos estiverem combinados, a medição incidirá no conjunto

Durante o ensaio, o mecanismo de elevação e o gerador de energia devem ser instalados e accionados em
conformidade com as instruções do fabricante

Ensaio com o equipamento em vazio

O gerador de energia incorporado na grua deve trabalhar à máxima potência nominal indicada pelo fabricante

O mecanismo de elevação deve trabalhar sem carga, com o tambor a rodar à velocidade correspondente à
máxima velocidade de deslocação do gancho, em modo tanto de elevação como de abaixamento. Esta velocidade
deve ser especificada pelo fabricante. Será adoptado como resultado do ensaio o maior dos dois nı́veis de
potência sonora (elevação ou abaixamento)

Ensaio em carga

O gerador de energia incorporado na grua deve trabalhar à máxima potência nominal indicada pelo fabricante.
O mecanismo de elevação deve trabalhar com uma tensão de cabo no tambor correspondente à carga máxima
(para o raio mı́nimo) com o gancho a mover-se à velocidade máxima. Os valores da carga e da velocidade são
especificados pelo fabricante. A velocidade deve ser verificada durante o ensaio
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/65

Perı́odo(s) de observação/determinação do nı́vel de emissão sonora resultante caso se observe mais de uma condição de
funcionamento

Para o nı́vel de pressão sonora do mecanismo de elevação, o perı́odo de medição será de (tr + tf) segundos, sendo:

tr o perı́odo em segundos que precede a activação do travão, com o mecanismo de elevação a trabalhar do
modo atrás especificado; para efeitos do ensaio, tr = 3 s

tf o perı́odo em segundos entre o momento em que o travão é activado e o momento em que o gancho pára
completamente

Se for utilizado um integrador, o perı́odo de integração será igual a (tr + tf) segundos

O valor quadrático médio numa posição i de microfone é dado por:

Lpi = 10 lg [(tr 100,1Lri + tf 100,1Lfi)/(tr + tf)], em que:

Lri é o nı́vel de pressão sonora na posição i de microfone durante o perı́odo tr

Lfi é o nı́vel de pressão sonora na posição i de microfone durante o perı́odo de travagem tf


L 162/66 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Figura 53.1

Disposição dos microfones quando o mecanismo de elevação está situado na contra-lança


3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/67

54. ESCAVADORAS DE VALAS

Ver ponto 0

55. CAMIÕES-BETONEIRAS

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Condições de funcionamento durante o ensaio

Ensaio em carga

O ensaio é realizado com a betoneira em posição estacionária. O tambor é cheio até à capacidade nominal com betão de
consistência média (medida de propagação 42-47 cm). O motor deve trabalhar à velocidade que gera a velocidade máxima do
tambor, especificada nas instruções fornecidas ao comprador

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s

56. BOMBAS DE ÁGUA

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

Paralelepı́pedo/de acordo com EN ISO 3744:1995, com distância de medição d = 1 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

Instalar a bomba de água na superfı́cie reflectora plana. As bombas montadas sobre patins devem ser colocadas num suporte
de 0,40 m de altura, salvo outra indicação do fabricante no manual de instruções

Ensaio em carga

O motor deve trabalhar no ponto de eficiência máxima indicado pelo fabricante nas instruções

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s

57. GRUPOS ELECTROGÉNEOS DE SOLDADURA

Norma básica de ruı́do

EN ISO 3744:1995
L 162/68 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

Factor de correcção ambiental K2A

M e d i ç õ e s a o a r l i v r e

K2A = 0

M e d i ç õ e s e m r e c i n t o f e c h a d o

O valor da constante K2A, determinado em conformidade com o anexo A da norma EN ISO 3744:1995, será ≤ 2,0 dB, caso em
que a constante K2A será desprezada

Superfı́cie de medição/número de posições de microfone/distância de medição

Hemisfério/seis posições de microfone conforme ponto 5 da parte A/conforme ponto 5 da parte A

Se l > 2 m pode ser utilizado um paralelepı́pedo de acordo com ISO 3744:1995, com distância de medição d = 1 m

Condições de funcionamento durante o ensaio

Montagem do equipamento

Instalar os grupos electrogéneos de soldadura na superfı́cie reflectora plana. Os grupos montados sobre patins devem ser
colocados num suporte de 0,40 m de altura, salvo outra indicação do fabricante no manual de instruções

Ensaio em carga

ISO 8528-10:1998, cláusula 9

Perı́odo de observação

O perı́odo mı́nimo de observação será de 15 s


3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/69

ANEXO IV

MODELO DA MARCAÇÃO CE DE CONFORMIDADE E DA INDICAÇÃO DO NÍVEL LWA DE POTÊNCIA


SONORA GARANTIDA

A marca CE de conformidade consistirá nas iniciais «CE», com a seguinte forma:

Caso a marcação CE seja reduzida ou aumentada, em função da dimensão do equipamento, devem respeitar-se as
proporções apresentadas no desenho acima. As várias componentes devem ter substancialmente a mesma dimensão
vertical, que não pode ser inferior a 5 mm.

A indicação do nı́vel de potência sonora garantida deve consistir no valor único do nı́vel de potência sonora
garantida, no sinal «LWA» e num pictograma da seguinte forma:

Caso a marcação CE seja reduzida ou ampliada, em função da dimensão do equipamento, devem respeitar-se as
proporções apresentadas no desenho supra. Contudo, a dimensão vertical da marcação não deverá, se possı́vel, ser
inferior a 40 mm.
L 162/70 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

ANEXO V

CONTROLO INTERNO DE FABRICO

1. No presente anexo descreve-se o procedimento pelo qual o fabricante ou o seu mandatário estabelecido na
Comunidade que cumpram as obrigações estipuladas no n.o 2 garantem e declaram que os aparelhos em causa
satisfazem os requisitos da directiva. O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade aporão a
cada aparelho a marca CE de conformidade e a indicação do nı́vel de potência sonora garantido, como exigido
no artigo 11.o, e passarão uma declaração CE de conformidade, como exigido no artigo 8.o

2. O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade elaborarão a documentação técnica descrita no


n.o 3, devendo mantê-la ao dispor das autoridades nacionais competentes durante um perı́odo mı́nimo de
10 anos após o último aparelho ter sido fabricado, para efeitos de inspecção. O fabricante ou o seu mandatário
estabelecido na Comunidade podem confiar a um terceiro a tarefa de manter a documentação técnica. Nesse
caso, terão de incluir o nome e endereço dessa pessoa na declaração CE de conformidade.

3. A documentação técnica deve possibilitar a avaliação da conformidade do aparelho com as exigências


correspondentes da presente directiva e abranger, pelo menos, as seguintes informações:

— nome e endereço do fabricante ou do seu mandatário estabelecido na Comunidade,

— uma descrição dos aparelhos,

— marca,

— nome comercial,

— tipo, séries e números,

— os dados técnicos pertinentes para a identificação do equipamento e a avaliação das suas emissões sonoras,
incluindo, quando adequado, os esquemas e descrições e explicações necessários para a respectiva
compreensão,

— a remissão para a presente directiva,

— o relatório técnico das medições acústicas efectuadas em conformidade com o disposto na presente directiva,

— os instrumentos técnicos aplicados e os resultados da avaliação das incertezas devidas à variação da


produção, bem como sua relação com o nı́vel de potência sonora garantido.

4. O fabricante deve tomar as medidas necessárias para que o processo de fabrico garanta a conformidade constante
dos aparelhos produzidos com a documentação técnica referida nos n.os 2 e 3 e com as exigências da presente
directiva.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/71

ANEXO VI

CONTROLO INTERNO DA PRODUÇÃO COM AVALIAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E


DO CONTROLO PERIÓDICO

1. Descreve-se no presente anexo o procedimento pelo qual o fabricante ou o seu mandatário estabelecido na
Comunidade que cumpram as obrigações estipuladas nos n.os 2, 5 e 6 garantem e declaram que os aparelhos em
causa satisfazem os requisitos da presente directiva. O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na
Comunidade aporão a cada aparelho a marca CE de conformidade e a indicação do nı́vel de potência sonora
garantido, como exigido no artigo 11.o, e passarão uma declaração CE de conformidade, como exigido no
artigo 8.o

2. O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade elaborarão a documentação técnica descrita no


n.o 3, devendo mantê-la ao dispor das autoridades nacionais competentes durante um perı́odo mı́nimo de
10 anos após o último aparelho ter sido fabricado, para efeitos de inspecção. O fabricante ou o seu mandatário
estabelecido na Comunidade podem confiar a um terceiro a tarefa de manter a documentação técnica. Nesse
caso, terão de incluir o nome e endereço dessa pessoa na declaração CE de conformidade.

3. A documentação técnica deve possibilitar a avaliação da conformidade do aparelho com as exigências


correspondentes da presente directiva e abranger, pelo menos, as seguintes informações:

— nome e endereço do fabricante ou do seu mandatário estabelecido na Comunidade,

— uma descrição do equipamento,

— marca,

— nome comercial,

— tipo, série e números,

— os dados técnicos pertinentes para a identificação do equipamento e a avaliação das suas emissões sonoras,
incluindo, quando adequado, os esquemas e descrições e explicações necessários para a respectiva
compreensão,

— a remissão para a presente directiva,

— o relatório técnico das medições acústicas efectuadas em conformidade com o disposto na presente directiva,

— os instrumentos técnicos aplicados e os resultados da avaliação das incertezas devidas à variação da


produção, bem como sua relação com o nı́vel de potência sonora garantido.

4. O fabricante deve tomar as medidas necessárias para que o processo de fabrico garanta a conformidade dos
aparelhos produzidos com a documentação técnica referida nos n.os 2 e 3 e com as exigências da presente
directiva.

5. Avaliação efectuada pelo organismo notificado previamente à colocação no mercado

O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade devem apresentar uma cópia da sua documentação
técnica a um organismo notificado de sua escolha antes de a primeira unidade de equipamento ser colocada no
mercado ou em serviço.

Se houver dúvidas quanto à plausibilidade da documentação técnica, o organismo notificado informará nessa
conformidade o fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade e, se necessário, efectuará ou
mandará efectuar alterações à documentação técnica, bem como, eventualmente, os ensaios considerados
necessários.

Após o organismo notificado ter emitido um relatório em que confirme que a documentação técnica cumpre o
disposto na presente directiva, o fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade podem apor a
marcação CE ao equipamento e emitir uma declaração CE de conformidade nos termos dos artigos 11.o e 8.o,
pela qual serão plenamente responsáveis.
L 162/72 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

6. Avaliação pelo organismo notificado durante a produção

O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade farão ainda participar o organismo notificado na
fase da produção, de acordo com um dos seguintes procedimentos, à escolha do fabricante ou do seu mandatário
estabelecido na Comunidade:

— O organismo notificado efectuará verificações periódicas a fim de se certificar de que o equipamento


fabricado continua a estar conforme com a documentação técnica e com os requisitos da presente directiva;
em especial, o organismo notificado deverá centrar a atenção nos seguintes aspectos:

— a correcta e completa marcação do equipamento nos termos do artigo 11.o,

— a emissão da declaração CE de conformidade nos termos do artigo 8.o,

— os instrumentos técnicos aplicados e os resultados da avaliação das incertezas devidas à variação da


produção, bem como sua relação com o nı́vel de potência sonora garantido.

O fabricante ou o seu representante autorizado estabelecido na Comunidade darão ao organismo notificado


acesso livre a toda a documentação interna de apoio a estes procedimentos, aos resultados efectivos das auditorias
internas e às acções correctivas adoptadas, se for caso disso.

Apenas no caso de os controlos supra darem resultados insatisfatórios deverá o organismo notificado efectuar
ensaios de ruı́do, os quais, de acordo com a sua própria apreciação e experiência, poderão ser simplificados ou
efectuados completamente nos termos do disposto no anexo III para o correspondente tipo de equipamento.

— O organismo notificado efectuará ou mandará efectuar controlos de produtos a intervalos aleatórios. O


organismo notificado deve analisar uma amostra adequada do equipamento final por ele escolhida e efectuar
ensaios de ruı́do nos termos do anexo III, ou ensaios equivalentes, para controlar a conformidade do produto
com os pertinentes requisitos da directiva. O controlo dos produtos deverá abranger os seguintes aspectos:

— a correcta e completa marcação do equipamento nos termos do artigo 11.o,

— a emissão da declaração CE de conformidade nos termos do artigo 8.o

Em ambos os procedimentos, a frequência dos controlos pode ser definida pelo organismo notificado de acordo
com os resultados das anteriores avaliações, com a necessidade de monitorizar as acções correctivas e outras
orientações relativas à frequência dos controlos que podem ser dadas em função da produção anual e da
fiabilidade geral do fabricante no que toca à preservação dos valores garantidos; no entanto, deverá sempre ser
efectuado um controlo de três em três anos, pelo menos.

Se houver dúvidas quanto à plausibilidade da documentação técnica ou ao seu cumprimento no processo de


fabrico, o organismo notificado informará nessa conformidade o fabricante ou o seu mandatário estabelecido na
Comunidade.

Nos casos em que o equipamento controlado não esteja conforme com o disposto na presente directiva, o
organismo notificado deve informar o Estado-Membro notificante.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/73

ANEXO VII

VERIFICAÇÃO POR UNIDADE

1. Descreve-se no presente anexo o procedimento pelo qual o fabricante ou o seu mandatário estabelecido na
Comunidade garantem e declaram que o equipamento para que foi emitido o certificado a que se refere o
ponto 4 satisfaz os requisitos da presente directiva. O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade
aporão ao equipamento a marca CE de conformidade acompanhada da informação exigida pelo artigo 11.o e
passarão uma declaração CE de conformidade, como exigido no artigo 8.o

2. O pedido de verificação de uma unidade deve ser apresentado pelo fabricante ou o seu mandatário estabelecido
na Comunidade junto de um organismo notificado por ele escolhido.

O pedido deve incluir:

— o nome e endereço do fabricante e ainda, se o pedido for apresentado pelo mandatário, o nome e endereço
deste último,

— uma declaração escrita de que o mesmo pedido não foi apresentado a outro organismo notificado,

— uma documentação técnica confirmando os requisitos que se seguem:

— uma descrição dos aparelhos,

— marca,

— nome comercial,

— tipo, série e números,

— os dados técnicos pertinentes para a identificação do equipamento e a avaliação das suas emissões
sonoras, incluindo, quando adequado, os esquemas e descrições e explicações necessários para a
respectiva compreensão,

— a remissão para a presente directiva.

3. O organismo notificado deve:

— examinar se o equipamento foi fabricado em conformidade com a documentação técnica,

— acordar com o fabricante o local onde, em conformidade com a presente directiva, os ensaios acústicos serão
realizados,

— em conformidade com a presente directiva, realizar ou ter realizado os necessários ensaios acústicos.

4. Se o equipamento cumprir o disposto na presente directiva, o organismo notificado deve passar ao requerente
um certificado de exame CE de tipo, em conformidade com o modelo contemplado no anexo X.

Se recusar a emissão de um certificado de conformidade, o organismo notificado deve indicar circunstanciada-


mente as razões da recusa.

5. O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade devem conservar, juntamente com a


documentação técnica, cópias do certificado de conformidade durante um perı́odo de 10 anos a contar da data
de colocação do equipamento no mercado.
L 162/74 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

ANEXO VIII

GARANTIA TOTAL DE QUALIDADE

1. No presente anexo descreve-se o procedimento pelo qual o fabricante que cumpra as obrigações enunciadas no
n.o 2 garante e declara que o equipamento em questão satisfaz o disposto na presente directiva. O fabricante ou
o seu mandatário estabelecido na Comunidade aporão ao equipamento a marca CE de conformidade
acompanhada da informação exigida pelo artigo 11.o e lavrarão por escrito uma declaração CE de conformidade,
como exigido no artigo 8.o

2. O fabricante deve utilizar um sistema aprovado de garantia de qualidade no projecto, no fabrico, na inspecção
final e nos ensaios finais do produto, em conformidade com o n.o 3, e está sujeito a um controlo, em
conformidade com o n.o 4.

3. Sistema de garantia de qualidade

3.1. O fabricante deve apresentar a um organismo notificado da sua escolha um pedido de avaliação do seu sistema
de garantia de qualidade.

Do pedido devem constar:

— todas as informações pertinentes para a categoria de produto em causa, incluindo as documentações técnicas
de todos os equipamentos já em fase de projecto ou produção, que devem abranger pelo menos as seguintes
informações:

— nome e endereço do fabricante ou do seu mandatário estabelecido na Comunidade,

— uma descrição geral dos aparelhos,

— marca,

— nome comercial,

— tipo, série e números,

— os dados técnicos pertinentes para a identificação do equipamento e a avaliação das suas emissões
sonoras, incluindo, quando adequado, os esquemas e descrições e explicações necessários para a
respectiva compreensão,

— a remissão para a presente directiva,

— o relatório técnico das medições acústicas efectuadas em conformidade com o disposto na presente
directiva,

— os instrumentos técnicos aplicados e os resultados da avaliação das incertezas devidas à variação da


produção, bem como sua relação com o nı́vel de potência sonora garantido,

— cópia da declaração de conformidade;

— a documentação relativa ao sistema de garantia de qualidade.

3.2. O sistema de garantia de qualidade deve assegurar a conformidade do produto com o disposto nas directivas que
lhe são aplicáveis.

Todos os elementos, prescrições e disposições adoptados pelo fabricante serão documentados por escrito, de
modo sistemático e ordenado, sob a forma de normas, procedimentos e instruções. A documentação relativa ao
sistema de garantia de qualidade deve permitir uma interpretação comum das polı́ticas e procedimentos de
qualidade, como programas, planos, manuais e registos de qualidade.

3.3. A documentação relativa ao sistema de garantia de qualidade deve, designadamente, conter uma adequada
descrição de:

— os objectivos de qualidade, bem como a estrutura orgânica, as responsabilidades e os poderes da


administração relativamente à qualidade do equipamento,

— a documentação técnica a estabelecer para cada produto, contendo pelo menos as informações indicadas no
ponto 3.1 para as documentações técnicas aı́ referidas,
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/75

— as técnicas, processos e acções sistemáticas de controlo e verificação a utilizar na concepção dos produtos
relacionados com a categoria de equipamento abrangida,

— as técnicas, processos e acções sistemáticas a utilizar correspondentemente no fabrico, no controlo da


qualidade e na garantia da qualidade,

— os exames e ensaios a realizar antes, durante e depois do fabrico, e respectiva frequência,

— os registos de qualidade, como relatórios de inspecção e dados de ensaios, dados de calibração, relatórios de
qualificação do pessoal envolvido, etc.,

— os meios para monitorizar a consecução da qualidade requerida em relação ao projecto e ao produto e o


funcionamento efectivo do sistema de garantia de qualidade.

O organismo notificado deve avaliar o sistema de garantia de qualidade, para determinar se o mesmo satisfaz as
disposições do ponto 3.2. Presumirá conformes às referidas disposições os sistemas de garantia de qualidade que
cumpram a norma EN ISO 9001.

A equipa de auditoria deve incluir pelo menos um membro com experiência de avaliação da tecnologia em
causa. O procedimento de avaliação deve incluir uma visita de inspecção às instalações do fabricante.

A decisão deve ser comunicada ao fabricante. Da comunicação devem constar as conclusões do exame e a
decisão devidamente fundamentada.

3.4. O fabricante deve comprometer-se a cumprir as obrigações decorrentes do sistema de garantia de qualidade
aprovado e a mantê-lo de um modo adequado e eficaz.

O fabricante ou o seu mandatário estabelecido na Comunidade manterão informado o organismo notificado que
aprovou o sistema de garantia de qualidade acerca de qualquer pretendida actualização deste sistema.

O organismo notificado deve apreciar as modificações propostas e decidir se o sistema alterado satisfará o
disposto no ponto 3.2 ou se é necessária uma reavaliação.

O organismo notificado deve comunicar a sua decisão ao fabricante. Da comunicação devem constar as
conclusões do exame e a decisão devidamente fundamentada.

4. Controlo sob a responsabilidade do organismo notificado

4.1. O objectivo do controlo é garantir que o fabricante cumpra devidamente as obrigações decorrentes do sistema
de garantia de qualidade aprovado.

4.2. O fabricante deve permitir ao organismo notificado acesso, para efeitos de inspecção, às instalações de projecto,
de fabrico, de inspecção e ensaio e de armazenamento e deve fornecer-lhe toda a informação necessária,
designadamente:

— a documentação relativa ao sistema de garantia de qualidade,

— a documentação técnica prevista na secção de projecto do sistema de garantia de qualidade, como resultados
de análises, cálculos, ensaios, etc.,

— os registos relativos à qualidade previstos na secção de fabrico do sistema de garantia de qualidade, como
relatórios de inspecção e dados de ensaios, dados de calibração, relatórios de qualificação do pessoal
envolvido, etc.

4.3. O organismo notificado efectuará auditorias periódicas para verificar se o fabricante mantém e aplica o sistema
de garantia de qualidade, devendo fornecer ao fabricante relatórios dessas auditorias.

4.4. Além disso, o organismo notificado pode efectuar inspecções não anunciadas ao fabricante. Durante essas
inspecções, se necessário, o organismo notificado pode efectuar, ou mandar efectuar, ensaios destinados a
verificar se o sistema de garantia de qualidade está a funcionar correctamente. O organismo notificado deve
fornecer ao fabricante um relatório da visita e o relatório de qualquer ensaio eventualmente realizado.
L 162/76 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

5. Durante um perı́odo mı́nimo de 10 anos após o fabrico do último equipamento, o fabricante deve manter à
disposição das autoridades nacionais competentes:

— a documentação referida no segundo travessão do ponto 3.1 do presente anexo,

— a actualização referida no segundo parágrafo do ponto 3.4,

— as decisões e relatórios do organismo notificado referidos no último parágrafo do ponto 3.4 e nos pontos 4.3
e 4.4.

6. Cada organismo notificado comunicará aos outros organismos notificados a informação pertinente relativa às
aprovações concedidas ou retiradas aos sistemas de garantia de qualidade.
3.7.2000 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 162/77

ANEXO IX

CRITÉRIOS MÍNIMOS A SATISFAZER PELOS ESTADOS-MEMBROS NA NOTIFICAÇÃO


DOS ORGANISMOS

1. O organismo, o seu director e o pessoal responsável pelas operações de verificação não podem ser projectistas,
construtores, fornecedores ou instaladores do equipamento nem mandatários de qualquer destas partes. Não
podem participar, quer directamente quer como mandatários, no projecto, na construção, na comercialização
ou na manutenção do equipamento nem representar as partes envolvidas nessas actividades. Não se exclui a
possibilidade de intercâmbio de informação técnica entre o fabricante e o organismo.

2. O organismo e o respectivo pessoal devem efectuar as avaliações e verificações com o mais elevado grau de
integridade profissional e competência técnica e ser isentos de quaisquer pressões e instigações, particularmente
financeiras, que possam influenciar o seu julgamento ou os resultados do seu trabalho, especialmente por parte
de pessoas ou grupos de pessoas com interesse nos resultados da verificação.

3. O organismo deve ter à sua disposição o pessoal e as instalações necessários para executar adequadamente os
trabalhos técnicos e administrativos relativos a operações de inspecção e controlo; deve ter igualmente acesso ao
equipamento necessário para qualquer verificação especial.

4. O pessoal responsável pela inspecção deve ter:

— uma sólida formação técnica e profissional,

— conhecimento satisfatório das exigências relativas à avaliação da documentação técnica,

— conhecimento satisfatório das exigências relativas aos ensaios que realiza e adequada experiência prática
desses ensaios,

— competência para elaborar os certificados, registos e relatórios necessários à autenticação dos ensaios.

5. A imparcialidade do pessoal de inspecção deve ser garantida. A sua remuneração não deve depender do número
de ensaios realizados nem dos resultados dos mesmos.

6. O organismo deve assumir a responsabilidade civil, a menos que esta compita ao Estado, nos termos do direito
nacional, ou que o próprio Estado-Membro seja directamente responsável pelos ensaios.

7. O pessoal do organismo deve cumprir a obrigação de segredo profissional relativamente a qualquer informação
obtida aquando da realização dos ensaios (excepto perante as autoridades administrativas competentes do Estado
em que têm lugar as actividades), nos termos da presente directiva ou de quaisquer disposições de direito nacional
que lhe dêem cumprimento.
L 162/78 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 3.7.2000

ANEXO X

VERIFICAÇÃO POR UNIDADE

MODELO DE CERTIFICADO DE CONFORMIDADE

CERTIFICADO CE DE CONFORMIDADE

1. FABRICANTE 2. NÚMERO DO CERTIFICADO CE


DE CONFORMIDADE

3. DETENTOR DO CERTIFICADO 4. ORGANISMO NOTIFICADO EMISSOR

5. RELATÓRIO DO LABORATÓRIO 6. DIRECTIVA CE APLICÁVEL

no data: .../.../CE

Nı́vel admissı́vel de potência sonora:

........................... dB

7. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

Tipo de equipamento Categoria:

Nome comercial
Número de tipo Número de identificação

Tipo do(s) motor(es) Fabricante


Tipo de energia Potência/revs
Outras caracterı́sticas técnicas exigı́veis

Etc.

8. ANEXAM-SE AO PRESENTE CERTIFICADO OS SEGUINTES DOCUMENTOS QUE TÊM A COTA


INDICADA NA CASA 2

9. CERTIFICADO VÁLIDO

(Carimbo)

Local:

(Assinatura)

Data: / /

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