Resumo Cap 9, Socialização Organizacional
Resumo Cap 9, Socialização Organizacional
Resumo Cap 9, Socialização Organizacional
DIFERENCIANDO A SOCIALIZAÇÃO
EM SOCIALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL
ORGANIZACIONAIS DE SOCIALIZAÇÃO
Tem como foco de atenção as ações da organização que visam facilitar o processo de
socialização dos indivíduos. Nesse enfoque, destacaram-se as contribuições de Van
Maanen e Schein (1979) e de Jones (1986), nas quais os demais estudos têm-se
fundamentado. Schein, já em 1968, defendia haver três tipos de respostas dos
indivíduos às ações organizacionais, a saber: A rebelião, que consiste na rejeição total
dos valores e normas da organização; o individualismo criativo, caracterizado pela
aceitação dos principais valores e normas com possibilidade de rejeição dos demais;
e o conformismo, baseado na completa aceitação ou sujeição) às normas e aos
valores.
O ENFOQUE DESENVOLVIMENTISTA
A abordagem desenvolvimentista (p. ex., Dubisky et al., 1986; Feldman, 1976; Louis,
1980; Nelson, 1987). Põem no centro da atenção o indivíduo e os aspectos cognitivos,
no lugar das ações organizacionais. Feldman (1976) propôs e testou empiricamente
um modelo de socialização organizacional que consiste na identificação de estágios.
Descreve três estágios:
1. socialização antecipatória;
2. acomodação; e
3. gerenciamento de papéis.
O terceiro estágio tem como demandas processuais a resolução dos conflitos entre a
vida do trabalho e a vida doméstica e entre os grupos de trabalho. Tem como variáveis-
critérios (resultados esperados): satisfação geral, a percepção de mútua influência
(indivíduo e organização/setor), o sentimento de motivação para a tarefa e o nível de
envolvimento com o emprego. No todo, há oito variáveis processuais, cujas medidas
indicam o quanto o indivíduo favoravelmente concluiu uma atividade particular do
processo de socialização.
As variáveis de resultado são todas independentes entre si. Contudo, satisfação geral
está associada positiva e significativamente com congruência, definição de papéis e
com as duas variáveis processuais do terceiro estágio. Mútua influência está
associada a iniciação à tarefa e congruência de avaliação. Sentimento de motivação
à tarefa, e envolvimento com o emprego não estão associados com nenhuma das
variáveis processuais, indicando que devem estar provavelmente mais associadas à
natureza do trabalho em si do que ao caminho do recrutamento ou do treinamento.
Sobre esse caminho, Dubinsky e colaboradores (1986), analisando a literatura a
respeito do assunto, descrevem vários modelos de desenvolvimento da socialização
com base em estágios e assinalam que o modelo descritivo de Feldman (1976)
destacou-se, porque é empiricamente testado e inclui considerações sobre o período
antecipatório. Weiss (1994) toma-o como o mais típico estudo dentro de uma
abordagem desenvolvimentista. Van Maanen e Schein (1979) já se referiram à
multiplicidade de momentos de transição, e, em referência à literatura da socialização
como um todo, apresentamos as considerações sobre a continuidade do processo e
o caráter de inesgotabilidade. Weiss (1994) argumentou que os estágios devem ser
vistos como um conjunto de processos temporariamente coincidentes. Critica os
modelos desenvolvimentistas porque, à medida que enfatizam a delimitação de
estágios, tendem a reificá-los.
esse enfoque que fortaleceu a consideração pela pro atividade dos empregados na
sua própria socialização. Esses estudos têm a influência da Teoria da Redução da
Incerteza, da Cognição Social e do Construtivismo de Sentidos e Cognições. De
acordo com autores como Baker (1995), Miller e Jablin (1991) e Saks e Ashforth
(1997a), algumas pesquisas se ancoraram na Teoria da Redução da Incerteza,
pressupondo que os indivíduos interessados em se integrar à organização na qual
trabalham buscam ativamente informações, porque necessitam reduzir as incertezas
vivenciadas sobretudo nos momentos de crise. Dentro desse enfoque – da informação
e dos conteúdos –, destacam-se também os estudos encabeçados por Chao e seus
seguidores. Chao e colaboradores (1994) afirmaram que socialização organizacional
se “[...] refere à aprendizagem de conteúdos e aos processos pelos quais um indivíduo
se ajusta a um específico papel em uma organização.
CONCLUSÃO