Avaliação Bimestral 9 ANO Prova Final
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1) B 2) C 3) D
O APAGÃO DA LEITURA
Ler e não entender é chaga que afeta até a elite bem formada do país: o que você pode fazer para
interpretar melhor os textos que lê?
O Brasil vive prosperidade mendiga na leitura. A escolaridade média do brasileiro melhorou como nunca
na última década, assim como a inclusão no sistema de ensino. O brasileiro comprou mais de 469 milhões
de exemplares de livros em 2011. O Plano Nacional do Livro e Leitura mapeou 900 atividades listadas
pelo Estado para incentivo à leitura. Entretanto os sintomas do avanço parecem a ponta do iceberg do
atraso: se é verdade que nunca se leu tanto no país como na era da internet, também é fato que nossa
qualidade de leitura, historicamente ruim, ganhou agora precisão de pesquisa.
O Indicador do Alfabetismo Funcional 2011-2012, do Instituto Paulo Montenegro, em parceria com a ONG
Ação Educativa, mostra que só 1 em cada 3 brasileiros com ensino médio completo é de fato alfabetizado
(35%) e 2 em cada 5 com formação superior (38%) têm nível insuficiente em leitura. É gente que ocupa o
refinado nicho das pessoas qualificadas do país - parcela significativa da população, mas que,
simplesmente, não entendem o que leem. (...)
NATALI, Adriana. Revista Língua Portuguesa. Editora Segmento, edição de setembro de 2012.
2) Para substituir a palavra “chaga” em “Ler e não entender é chaga que afeta até a elite bem formada do
país:...”, pode-se utilizar, mantendo o mesmo sentido, o termo:
a) O povo brasileiro está praticando uma leitura diversificada e com mais qualidade.
b) O brasileiro está lendo mais, porém ainda apresenta dificuldade em compreender e interpretar o que
lê.
c) O brasileiro não adquire, em sua formação acadêmica, as habilidades leitoras necessárias para se
tornar um leitor crítico.
d) O nível de leitura dos brasileiros está prosperando a cada dia devido à presença da internet.
5) “É gente que ocupa o refinado nicho das pessoas qualificadas do país...”. A expressão destacada tem
o mesmo sentido de:
Milagre na Cela 7, desde a sua estreia, no início de abril, é um dos filmes mais vistos no Brasil. O
longa é um remake, de mesmo nome, de uma obra lançada em 2013 na Coreia do Sul.
O filme conta a história de um homem com deficiência intelectual que tenta provar a sua inocência
num processo criminal, enquanto cuida da filha. Se prepare para ver um filme sobre fé e amor
incondicional entre pai e filha. Essa é a obra, até o momento, mais emocionante de 2020.
O roteiro foi escrito pela dupla de roteiristas Kubilay Tat e Özge Efendioglu (Dragon Trap). O remake
de Milagre na Cela 7 é objetivo, simples e linear. Conta a história de um pai solteiro, muito amável, que
possui deficiência intelectual, vive com a filha e a avó em um pequeno vilarejo, na Turquia. A vida simples
da família vira de ponta cabeça quando o pai se envolve no acidente que mata a filha de um tenente do
exército turco, que ordena sua captura e o envia para uma prisão, enquanto aguarda a ordem de execução.
Toda essa história poderia facilmente cair num dramalhão mexicano sem fim ou soar piegas, mas a
direção de Mehmet Ada Öztekin (Losers’ Club) aliada ao roteiro, felizmente, impede isso de acontecer. O
filme é repleto de momentos doces, ternos e até divertidos.
Tudo se desenrola de modo natural e sem atropelos. O roteiro constrói bem os personagens e faz
com que nos importemos com o protagonista, que nos mostra que não há maldade em seu coração.
Não entenda que o roteiro é inovador ou algo inédito ou perfeito. Ele não é! O roteiro foi bem adaptado e
os erros que comete são facilmente ignorados pela envolvente trama que se apresenta. A história entre
pai e filha buscando novamente a união é o fio condutor dessa linda história. A cena na qual os presos
contam para a garotinha que “estão doentes” e revelam “suas doenças” é um exemplo das várias
metáforas religiosas que o longa possui.
Redenção, amor ao próximo, pecados são temas abordados de modo sutil e comovente. As
atuações são soberbas da maior parte do elenco.
Os destaques são o pai, que é vivido pelo excelente ator turco Aras Bulut Iynemli (The Pit), e a
adorável filha, vivida por Nisa Sofiya Aksongur (Lodging) que irá arrancar muitas lágrimas com sua
atuação. A química entre os dois atores é bastante genuína e bonita de se ver.
O Milagre na Cela 7 é uma obra que se revela como uma linda reflexão sobre o perdão, a bondade
e empatia existentes nas pessoas. Em tempos difíceis como o que vivemos, filmes como esse servem
para aquecer nossos corações e quem sabe nos dar um pouco de esperança. Milagres acontecem, né?
Adaptado de: https://estacaonerd.com/critica-milagre-na-cela-7/https://estacaonerd.com/critica-mi
lagre-na-cela-7
a) demonstrar os principais pontos do filme, expor uma visão crítica sobre a obra.
b) Mostrar que um roteiro inovador é capaz de provocar diversas emoções e surpreender a todos.
c) revelar que milagres podem acontecer na vida de qualquer pessoa.
d) apresentar uma história emocionante entre um pai deficiente e uma filha.
a) O filme conta a história de um homem com deficiência intelectual que tenta provar a sua inocência
num processo criminal, enquanto cuida da filha.
b) Não entenda que o roteiro é inovador ou algo inédito ou perfeito. Ele não é!
c) Redenção, amor ao próximo, pecados são temas abordados de modo sutil e comovente .
d) Tudo se desenrola de modo natural e sem atropelos.
9) “Toda essa história poderia facilmente cair num dramalhão mexicano sem fim ou soar piegas, mas a
direção de Mehmet Ada Öztekin (Losers’Club) aliada ao roteiro, felizmente, impede ISSO de acontecer”.
A que se refere o termo em destaque?
10)Releia a resenha e assinale a alternativa em que NÃO apresenta uma crítica positiva:
Goiabada tinha cara de goiabada mesmo. Fica difícil explicar o que seja uma cara de goiabada, mas
qualquer pessoa que se defrontava com ele, mesmo que nada dissesse, constataria em foro íntimo que
Goiabada tinha cara de goiabada.
Eu o conheci há tempos, quando jogava pelada nas ruas da Ilha do Governador. Ele se oferecia para a
escalação, mas quase sempre era rejeitado. Ruim de bola, era bom de gênio.
[...]
Perdi-o de vista, o que foi recíproco. Outro dia, parei num posto para abastecer o carro e um senhor idoso
me ofereceu umas flanelas, dessas de limpar para-brisa. Ia recusar, mas alguma coisa me chamou a
atenção: dando o desconto do tempo, o cara tinha cara de goiabada. Fiquei indeciso. Não podia perguntar
se ele era o Goiabada, podia se ofender, não havia motivo para tanta e tamanha intimidade.
[...]
O tanque do carro já estava cheio, e o novo Goiabada, desanimado de me vender uma flanela, ia se
retirando em busca de freguês mais necessitado. Perguntei quantas flanelas ele tinha. Não sabia, devia
ter umas 40, não vendera nenhuma naquele dia. Comprei-lhe todas, ele fez um abatimento razoável. E
ficou de mãos vazias, olhando o estranho que sumia com suas 40 flanelas e nem fizera questão do troco.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1111200803.htm
13) No trecho “Outro dia, parei num posto para abastecer o carro e um senhor idoso me ofereceu umas
flanelas [...]”, o termo sublinhado:
14) A repetição do conectivo “e” pode ser notada nos versos abaixo. Qual a figura é
caracterizada pela repetição enfática dos conectivos :
"Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila e grita,
luta e ensanguenta, e rola, e tomba, e se espedaça, e morre." (Olavo Bilac)
"Deus criou o sol e a lua e as estrelas. E fez o homem e deu-lhe inteligência e fê-lo chefe da natureza."
a) anáfora
b) pleonasmo
c) polissíndeto
d) assíndeto
16) Na tira abaixo há repetição desnecessária de palavras que foram utilizadas para intensificar o
significado. A figura de sintaxe que caracterizada essa repetição é chamada de :
20) Quando a palavra é formada pela união de dois ou mais radicais, ocorre a composição, que pode
ser por justaposição ou aglutinação. As palavras a seguir foram formadas, respectivamente, por:
Guarda-sol Pontapé Guarda-roupa Pernilongo Aguardente