Arquivo Assunto 2
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SUMÁRIO
GESTÃO DE MATERIAIS...................................................................................................................94
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................102
APOSTILA | Alimentação Coletiva 3
INTRODUÇÃO
RECRUTAMENTO DE PESSOAL
Fases do recrutamento:
• Identificação da necessidade de pessoal: O nutricionista estima
a quantidade de pessoal por cargo e descreve cada cargo e as
especificações atribuídas, encaminhando as informações para o órgão
responsável pelo recrutamento. É importante que esta solicitação seja
emitida com certa antecedência.
• Análise de requisição de colaboradores: Esta é uma fase exclusiva do
órgão responsável pelo recrutamento, onde há um estudo analítico de
APOSTILA | Alimentação Coletiva 6
SELEÇÃO DE PESSOAL
1 – Testes:
2 – Entrevista:
4 – Exames de saúde:
ADMISSÃO
TREINAMENTO
Já o cálculo para o número de pessoal substituto para dias de folga está baseado
no Indicador de Substituto de Descanso (ISD), que pode ser calculado através da
sentença abaixo, conforme Mezomo (2002):
CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
• Ensinar, capacitar e motivar os trabalhadores faz parte de um conjunto
que assegura a execução eficiente de um trabalho.
• É importante que o programa de capacitação de pessoal seja contínuo
e sistemático.
• Competência
• Confiança
• Sentido de realização
• Orgulho do trabalho
• Sensação de importância.
PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL
DE UAN
INTRODUÇÃO
Estudo preliminar:
Estudo de mercado:
Localização da UAN:
DIMENSIONAMENTO
SETOR PORCENTAGEM
Estocagem 10 a 12% da área total planejada
NÚMERO DE REFEIÇÕES
ÁREA TOTAL OU SETORES
100 300 500 1.000 3.000
Área total* 1,96 1,01 1,02 0,85 0,51
Área total excluindo salão de
1,09 0,55 0,56 0,39 0,24
refeições*
Área de produção* 0,28 0,10 0,15 0,11 0,06
Área de armazenamento* 0,20 0,07 0,05 0,02 0,02
Salão de refeições** 1,62 1,46 1,28 1,36 1,27
*Para encontrar a área, multiplicar o índice pelo número de refeições.
**Para encontrar a área, multiplicar pelo número de assentos no salão.
Fonte: Adaptado de Teixeira e cols, 2007.
PISOS:
• Deve ser de material liso, antiderrapante, resistente, impermeável,
lavável, íntegro, sem trincas, vazamento e infiltrações.
• Possuir resistência a atritos mecânicos, pressão, agentes químicos,
abrasivos e a temperaturas baixas.
• De boa durabilidade.
• Cantos arredondados (ângulos abaulados) na interface entre parede e
piso e parede e teto.
• Devem ter nível único, para evitar acidentes de trabalho e favorecer o
deslocamento de carros.
• Deve ter inclinação em direção aos ralos, não permitindo que a água
fique estagnada.
• Em áreas que permitam a existência de ralos, esses devem ser sifonados,
dotados de dispositivos que permitam seu fechamento, evitando a
entrada de insetos e roedores.
• Devem possuir grelhas com proteção telada ou outro dispositivo
adequado, que permita seu fechamento.
PORTAS:
• Devem ser ajustadas aos batentes;
• De material que seja de fácil limpeza (lavável);
• As portas de entrada para as áreas de armazenamento e manipulação
de alimentos devem possuir mecanismo de fechamento automático e
proteção, na parte inferior, contra insetos e roedores;
• A largura e a altura mínimas de 1,00 e 2,10 metros, respectivamente, a
depender do setor;
• As portas internas devem possuir visor para evitar choques e devem
possuir mola ( fechamento automático- sistema vaivém);
• É recomendável cortina de ar nas entradas principais e acessos às
câmaras;
• Todas as portas devem possuir borracha de vedação na extremidade
inferior.
JANELAS:
• Devem ser ajustadas aos batentes.
• Devem estar na parte superior das paredes;
• As esquadrias devem ser móveis;
APOSTILA | Alimentação Coletiva 21
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
• O abastecimento de água deve ser ligado à rede pública ou outras
fontes de potabilidade atestada.
• A potabilidade da água deve ser atestada a cada 6 (seis) meses.
• É obrigatório a existência de reservatório de água.
• As instalações devem ser abastecidas de água corrente e dispor de
conexões com rede de esgoto ou fossa séptica.
• A caixa de gordura e de esgoto devem possuir dimensões compatíveis
com o volume de resíduos, e devem estar localizadas fora da área de
armazenamento e preparo dos alimentos.
• O reservatório de água deve estar livre de rachaduras, vazamentos,
infiltrações, descascamento, dentre outros defeitos e em adequado
estado de higiene e conservação, devendo estar sempre tampado.
• Os ralos da unidade devem ser sifonados e possuir grelhas.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
• Devem ser embutidas ou protegidas em tubulações externas e íntegras
de tal forma a permitir a higienização dos ambientes.
INSTALAÇÕES GÁS:
• Sua localização deve ser externa aos setores da UAN, em área confinada
e protegida, que impeça a aproximação de veículos e pessoas não
autorizadas e permita o acesso dos veículos de abastecimento.
• Deve ficar em pavimento térreo.
• Distante no mínimo 10 metros de fonte de calor, chama, faísca e grande
fluxo de pessoas.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 22
• Iluminação;
• Cor;
• Ventilação;
• Temperatura;
• Umidade Relativa;
• Acústica;
• Ruído;
• Odor.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 23
• Relações humanas;
• Remuneração;
• Estabilidade;
• Apoio social.
ILUMINAÇÃO:
• Deve ser uniforme, sem ofuscamento e não deve alterar as características
sensoriais dos alimentos.
• Garantir a higienização adequada do ambiente, equipamentos e
utensílios.
• Garantir que as matérias-primas sejam devidamente inspecionadas,
tanto na recepção quanto durante a produção das refeições.
• Deve evitar a distorção de cores nos alimentos
• As lâmpadas e luminárias devem estar protegidas contra quedas
acidentais ou explosão.
• As instalações elétricas devem ser embutidas e, quando externas,
devem estar protegidas por tubulações presas e distantes das paredes
e teto, para permitir a higienização e manutenção do ambiente.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 24
VENTILAÇÃO:
TEMPERATURA E UMIDADE:
SONORIZAÇÃO:
COR:
LOCAL IR
Teto e alto das paredes >80% (branco)
Parte baixa das paredes Entre 50 a 70% (creme)
Pisos Entre 15 a 30% (cinza escuro)
Recomendações de percentual de índice de reflexão para
áreas de UAN (Teixeira, 2006)
INTRODUÇÃO
CONCEITOS
1. As leis da alimentação:
• Qualidade: Os alimentos ofertados devem conter os nutrientes
essenciais ao funcionamento do organismo na quantidade necessária.
• Quantidade: Quantidade necessária para atender as necessidades
energéticas que todo organismo necessita.
• Harmonia: Adequada relação entre a oferta de calorias e nutrientes.
• Adequação: Os alimentos devem estar presentes e serem oferecidos
segundo a necessidade do indivíduo, o momento da vida em que ele se
encontra, associados às condições sociais, econômicas e culturais do
povo.
Desjejum/
60 15 25 <10 4-5 360-480
Lanche
Almoço/
Jantar/ 60 15 25 <10 7-10 720-960
Ceia
TIPOS DE CARDÁPIOS
Quanto à clientela:
• Institucional (escolas, indústrias, hospitais, asilos, etc);
• Comercial (restaurantes, hotéis, etc).
Quanto ao serviço:
• Linear;
• Buffet.
Quanto ao custo:
• Popular;
• Requintado.
Quanto ao tempo:
• Semanal;
• Mensal;
• Cíclico.
Quanto à especialidade (típico):
• Regional;
• Italiano, japonês, espanhol, etc.
PADRÃO PADRÃO
SERVIÇOS PADRÃO BÁSICO
INTERMEDIÁRIO SUPERIOR
Entrada I
Entrada Entrada I Entrada I Entrada II
Entrada III
Prato principal I
Prato principal I Prato principal I
Prato principal Prato principal II
Prato principal II Prato principal II
Prato principal III
Guarnição I Guarnição I
Guarnição Guarnição I
Guarnição II
Prato base Arroz + Feijão Arroz + Feijão Arroz + Feijão
Sobremesa I
Sobremesa Sobremesa I Sobremesa I Sobremesa II
Sobremesa III
O critério do
Complemento Suco Suco de frutas
serviço
Fonte: Vieira e Japur, 2012.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 33
Quando o feijão for base do prato principal (feijoada, por exemplo), a preparação
do feijão do modo tradicional deve ser ofertada para os que forem consumir a
opção, entretanto, preparado em uma quantidade menor.
• Guarnição (massas, legumes cozidos ou gratinados, farofa): Deve
acompanhar o prato principal e a opção. Deve haver muito cuidado
na escolha da composição ao montar o cardápio (CUIDADO COM A
MONOTONIA). Geralmente os cortes dos vegetais são maiores para
diferenciá-los dos da entrada.
• Sobremesa (fruta e/ou doces): O PAT recomenda ao menos uma porção
de fruta. O doce pode ser produzido na própria UAN, adquirido por
terceiros ou industrializado. Na oferta de preparações mais calóricas,
dar preferência à oferta de sobremesas menos calóricas.
• Bebida (sucos, refrescos, refrigerantes): Geralmente são oferecidos dois
sabores e opões com e sem açúcar. A depender do serviço, refrigerante
pode ser servido mais de uma vez na semana.
• Complementos: Vai depender do padrão estabelecido pela UAN.
Estes complementos podem ser pães, farinha de mandioca, pimenta,
temperos, molhos, azeite, sal, café, etc.
Tipos de avaliação:
Pelos comensais – Pesquisa de Satisfação:
• Aplicação de questionários;
• Painel eletrônico;
• Livro de sugestões.
Devem-se levar em consideração as seguintes questões para fazer parte da
pesquisa: variedade dos cardápios, apresentação dos pratos, temperatura, uso e
quantidade de temperos, qualidade dos serviços, higiene do ambiente e utensílios,
sugestões e comentários.
O formulário deve ser simples, rápido de ser respondido.
A frequência de aplicação deve ser determinada pela Unidade.
Avaliação do Resto: É a relação entre as quantidades de alimentos servidas
aos comensais e os restos per capta deixados nas bandejas ou nos pratos.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 35
Vale ressaltar que não se pesa com as partes não comestíveis como ossos,
cascas, papéis, etc.
A literatura recomenda um percentual de resto ingestão em torno de 2 a 5% e
entre 15 a 45 gramas por pessoa.
Já o resto per capta, representa a quantidade de resto produzida por usuário
do serviço e calcula-se da seguinte maneira:
Resto per capta= peso do resto (g)
Nº de comensais no dia
IMPORTANTE! O resto per capta reflete melhor a atitude do cliente, por não ter
relação com a quantidade produzida ou servida.
Para avaliar a quantidade de sobra por comensal por refeição servida, faz-se:
Sobras per capta = peso das sobras (g) / quantidade de comensais.
• Temperatura;
• Manutenção da programação do cardápio;
• Peso da preparação;
• Conformidade com as fichas técnicas.
O FC pode ser utilizado para definir o Peso Líquido (PL) a partir de um dado
Peso Bruto (PB):
• Peso Líquido (PL) = PB / FC
Assim como, também para a definição do peso bruto (PB) a partir de um dado
Peso Líquido (PL):
• Peso Bruto (PB) = PL x FC
Fator ou Índice de Cocção (IC): É a relação entre o peso do alimento cozido e o
peso líquido cru desse mesmo alimento.
Reflete a perda de água ou retração das fibras de um alimento (carnes e vegetais)
e/ou a hidratação do amido pela absorção da água (cereais e leguminosas).
APOSTILA | Alimentação Coletiva 40
SAÚDE DO TRABALHADOR
INTRODUÇÃO
1. Vigilância Sanitária:
Corresponde às práticas relacionadas à supervisão e controle da higiene dos
manipuladores, das instalações, dos equipamentos e materiais, da matéria-prima,
processamento e produto final.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 42
2. Vigilância Nutricional:
Aplica-se tanto à subnutrição como a sobrenutrição, considerando que a
promoção de uma nutrição apropriada é um dos elementos essenciais à atenção
primária à saúde. A vigilância nutricional refere-se ao estar atento à nutrição a fim
de tomar decisões que permitam contribuir para a saúde dos comensais externos
e internos (trabalhadores).
3. Vigilância Epidemiológica:
Refere-se ao conjunto de atividades que proporcionam a informação
indispensável para conhecer, detectar ou prever qualquer mudança que possa
ocorrer nos fatores condicionantes do processo saúde-doença, com a finalidade
de recomendar as medidas indicadas que levam à prevenção e controle das
doenças direta ou indiretamente associadas à alimentação ou o padrão alimentar
da coletividade.
A vigilância epidemiológica serve para: fazer recomendações; avaliar medidas
de controle; realizar o planejamento.
Identificar doenças associadas ao padrão alimentar dos trabalhadores através
dos exames periódicos de saúde a fim de estabelecer medidas de promoção,
prevenção e proteção da saúde.
É necessário então um diálogo entre o nutricionista e o serviço de medicina do
trabalho para a realização de exames que permitam um real acompanhamento
da saúde dos trabalhadores e a elaboração e aplicação de ações voltadas para a
saúde.
Segundo Resolução do CFN nº380/2005 de 09/12/05, sobre a atuação do
nutricionista na área de alimentação coletiva – alimentação Institucional são
atividades obrigatórias:
• Planejar, coordenar, supervisionar e/ou executar programas de
treinamento atualização e aperfeiçoamento de colaboradores;
• Acompanhar os resultados dos exames periódicos dos clientes/
pacientes, para subsidiar o planejamento alimentar.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 43
Objetivos:
ACIDENTE DE TRABALHO
SAÚDE DO TRABALHADOR -
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INTRODUÇÃO
• Óculos de segurança;
• Casacos térmicos.
ERGONOMIA
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO
TRABALHADOR
INTRODUÇÃO
Comercial:
• Rotatividade de clientes;
• Fidelidade do cliente ao serviço;
• Visam o lucro.
Institucional:
• Clientes fixos;
• A lealdade se dar devido a fatores que não necessariamente se dão
por escolha do cliente;
• Preocupação em oferecer refeição onde haja qualidade nutricional.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 57
1. Autogestão:
A empresa beneficiária assume toda a responsabilidade pela produção das
refeições, desde a contratação de pessoal até a distribuição aos comensais.
Ela mesma é quem produz a alimentação dos trabalhadores no próprio
estabelecimento ou distribui os alimentos, podendo estes ser prontos ou não.
2. Terceirização:
É através do fornecimento de refeições, cestas de alimentos ou documentos
de legitimação (como impressos, cartões eletrônicos ou magnéticos) é contratado
pela empresa beneficiária junto às fornecedoras ou prestadoras de serviços de
alimentação coletiva.
• A terceirização pode ser por:
a. Administração de cozinha: A alimentação é preparada por uma
empresa fornecedora, dentro do refeitório da empresa beneficiária. Esta por
sua vez pode se subdividir em:
A.1) Mandato: Onde a terceirizada cobra pela administração do
serviço;
A.2) Gestão: O valor da refeição é preestabelecido em contrato. A
empresa recebe pelo número de refeições servidas.
b. Refeição transportada: A empresa fornecedora prepara a refeição e
leva até o local de trabalho da empresa beneficiária.
c. Alimentação convênio: A empresa beneficiária contrata uma empresa
prestadora de serviços de alimentação coletiva para o fornecimento de
documento de legitimação (cartões, impressos, ou outros). O trabalhador
utiliza este documento para aquisição de gêneros alimentícios em
supermercados.
d. Refeição convênio: A empresa beneficiária contrata uma empresa
prestadora de serviços de alimentação coletiva para o fornecimento de
documento de legitimação (cartões, impressos, ou outros). O trabalhador
utiliza este documento para aquisição de refeições em supermercados.
e. Cestas de alimentos; A empresa beneficiária compra cestas de
alimentos de empresas fornecedoras e fornece aos funcionários.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 58
CAR- GORDURA
PROTEÍNA GORDURAS FIBRAS SÓDIO
REFEIÇÕES BOIDRATOS SATURADA
(%) TOTAIS (%) (G) (MG)
(%) (%)
Desjejum 360-
60 15 25 <10 4-5
Lanche 480
Almoço
720-
Jantar 60 15 25 <10 7-10
960
Ceia
APOSTILA | Alimentação Coletiva 61
CONCEITOS
O custo da refeição pode ser alterado por inúmeros motivos, dentre os quais,
Teixeira destaca os seguintes:
1. Política de compras:
• Influi diretamente no preço dos gêneros alimentícios;
• Quantidade a ser adquirida;
• Forma de pagamento;
4. Mão de obra:
• A diversificação do cardápio, o sistema de atendimento e o tipo de
serviço a ser prestado influem diretamente no dimensionamento de
pessoal e despesas com mão de obra;
• Pessoal não treinado ou mal treinado gera mais custo;
• Equipamentos inadequados e planejamento físico-funcional refletem
nas despesas.
• Mão de obra;
• Energia elétrica;
• Gás;
• Água;
• Material de limpeza;
• Depreciação dos equipamentos;
• Material de expediente;
• Descartáveis;
• Etc.
MÉTODOS DE CUSTEIO
• O método ABC é útil tanto para a identificação das perdas dos custos
de transformação quanto para a análise das despesas de estrutura.
• A ideia básica da curva ABC é tomar os custos das várias atividades
da empresa.
• Entender o comportamento dos custos, encontrando base que
representem as relações entre os produtos e estas atividades.
• A curva ABC é uma metodologia de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos
custos indiretos.
• O modelo ABC ainda oferece aos gerentes um mapa econômico mais
preciso das atividades e gastos organizacionais.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 65
Curva ABC:
1. Classe A:
• Corresponde geralmente a 20% dos produtos consumidos e 70% do
custo com matéria-prima;
• São poucos itens, porém estes são vitais ao serviço.
2. Classe B:
• Corresponde geralmente a 30% do total no número de itens e 20% do
valor total;
• Exigem controle razoável do seu estoque.
3. Classe C:
• Representada em geral por 50% dos itens consumidos e equivalendo a
10% do valor gasto no mês.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 66
INTRODUÇÃO
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
• Fazer recomendações;
• Avaliar medidas de controle;
• Realizar o planejamento.
• Coleta de dados;
• Processamento de dados coletados;
• Análise e interpretação dos dados processados;
• Recomendação das medidas de controle apropriadas;
• Promoção das ações de controle indicadas;
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
• Divulgação de informações pertinentes.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 68
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
• Em janeiro de 1999 foi promulgada a Lei no. 9782 que define o Sistema
de Vigilância Sanitária e cria a ANVISA no dia 26 de janeiro de 1999.
• Até janeiro de 1999: atuavam a SNVS e a DINAL.
LACTÁRIO
INTRODUÇÃO
IMPORTANTE:
• Sala de higienização;
• Sala de preparo;
• Antessala (paramentação).
Localização do lactário:
Detalhes de construção:
EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
1. Sala de limpeza:
• Pia dupla em inox que permita o escoamento das mamadeiras, com
bancada de tamanho suficiente para receber as mamadeiras usadas;
• Estantes em inox para guardar mamadeiras;
• Esguicho de pressão com água quente para limpeza das mamadeiras;
• Escovas de pelos de funcionamento mecânico para lavar as mamadeiras;
• Lavatório de mãos com controle de pedal e saboneteira com sabão
germicida; Toalheiro de papel;
• Cesto de lixo com acionamento por pedal.
• Banho diário;
• Escovação dos dentes após as refeições;
• Cabelos presos e protegidos com toucas;
• Quando do sexo masculino, barba feita diariamente;
• Unhas curtas, sem esmalte ou base;
• Uso de desodorante inodoro;
• Sem maquiagem;
• Sem adornos.
• Chegar ao trabalho;
• Utilizar os sanitários;
• Tossir, espirrar ou assoar o nariz;
• Usar panos ou materiais de limpeza;
• Fumar;
• Recolher lixo e outros resíduos;
• Antes de iniciar o trabalho;
• Tocar em alimentos não higienizados ou crus;
• Tocar em embalagens e/ou utensílios não higienizados
• Pegar em dinheiro;
• Houver interrupção do serviço;
• Antes e após o uso de luvas, dentro das rotinas definidas para cada
procedimento.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 84
MÉTODO MILTON
• É um método de esterilização.
• Consiste na imersão de mamadeiras e bicos previamente lavados numa
solução de 1:80 de “Milton”, durante 60 minutos, diluição e tempo que
permitem completa esterilização deste material.
• O “Milton” é uma solução de hipoclorito de sódio a 1%.
• Não oferece toxicidade, devendo as mamadeiras ser usadas ao se
retirar da cuba, sem necessidade de lavá-las.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 85
INTRODUÇÃO
• Engenheiros de Alimentos;
• Biólogos;
• Biomédicos e técnico de laboratório;
• Médicos Veterinários;
• Psicólogos;
• Assistentes Sociais;
• Fonoaudiólogos;
• Terapeutas Ocupacionais.
O BLH e o PCLH também têm de manter um programa de educação permanente
e disponibilizar o registro de formação e qualificação de seus profissionais.
Ambientes opcionais:
APOSTILA | Alimentação Coletiva 91
Materiais de acabamento:
Paredes e divisórias:
Rodapé:
• A junção entre o rodapé e o piso deve ser feita de tal forma que permita
a completa limpeza do canto formado.
• Na união do rodapé com a parede, os dois devem estar alinhados,
evitando-se ressalto do rodapé.
• Rodapés com arredondamento acentuado são de difícil execução e, ao
contrário do que se acredita, não facilitam o processo de limpeza do
local.
Ralos:
Teto:
Sistemas de climatização:
Instalações hidrossanitárias:
• As instalações sanitárias precisam ter, no mínimo, vaso sanitário e
lavatório.
• Existir sabonete líquido.
• Papel-toalha.
• Lixeira com tampa, acionada por pedal.
• Nos ambientes em que se executam procedimentos, os lavatórios
devem possuir torneiras ou comandos do tipo que dispensem o contato
das mãos quando do fechamento da água.
APOSTILA | Alimentação Coletiva 94
GESTÃO DE MATERIAIS
INTRODUÇÃO
Rotina Operacional:
• Identificação do fornecedor;
• Controle da matéria prima para compra (Nutrição);
• Cadastramento (Setor de Compras);
• Cotação e compra (Setor de Compras).
Para uma boa previsão de compras alguns fatores devem ser levados em
consideração, como:
• Tipo do estabelecimento;
• Estilo de operação e sistema do serviço;
• Ocasião para o qual o item é necessário;
• Disponibilidade financeira e política de suprimentos da organização;
• Disponibilidade, oportunidade, tendência do preço e do suprimento;
• Os cardápios planejados;
• O per capta bruto dos alimentos;
• O número estimado de refeições a serem oferecidas;
• Frequência de utilização dos gêneros no período da previsão;
• Espaço disponível para armazenamento;
APOSTILA | Alimentação Coletiva 96
SOLICITAÇÃO AO FORNECEDOR
Seleção de fornecedor:
AQUISIÇÃO
• PVPS – Primeiro que Vence, Primeiro que Sai: Não leva em consideração
o custo, mas sim o vencimento dos produtos.
POLÍTICA DE COMPRAS
1. Centralizado:
As compras são realizadas pelo setor de compras da instituição.
Suas vantagens são uniformidade; especialização dos compradores; maiores
vantagens na negociação.
2. Descentralizado:
As compras são realizadas pela própria unidade de forma independente.
As vantagens giram em torno de agilidade no atendimento e nas compras;
melhor atendimento (maior proximidade entre o fornecedor e o comprador);
individualização do serviço.
3. Misto:
• As compras são efetuadas tanto pelo setor de compras da empresa
como pela própria unidade.
• Isto dependerá do produto e da capacidade de negociação entre ambas
as partes (fornecedor e comprador).
Uma forma de compra muito utilizada em serviços públicos é o procedimento
de licitação. Licitação é um procedimento administrativo formal pelo qual a
administração pública convoca, por meio estabelecido em ato próprio, empresas
interessadas na apresentação de propostas pera oferecimento de bens e serviços.
ESTOQUE
Tipos de estoque:
1. Estoque mínimo:
• É um estoque de segurança, de proteção ou de reserva.
• É a menor quantidade de material que deve existir no estoque para
prevenir eventualidades (consumo anormal ou prolongamento do
tempo de espera).
• Deve ser calculado levando-se em conta o consumo médio e os dias
necessários para entrega dos produtos.
• Deve-se estabelecer o número de dias em que se pretende ter o produto,
considerando a falha em uma entrega, e multiplicar pelo consumo
diário.
Estoque médio:
Estoque máximo:
IMPORTANTE!
Ficha de estoque:
REFERÊNCIAS