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ICMS – ST

TEORIA E PRÁTICA

Lisandra Abreu
Advogada especialista em Direito Tributário pelo IBET
Professora do IDA CURSOS
IDA CURSOS ® 2019 – Instituto de Desenvolvimento para Advogados
Responsável: Lisandra Abreu

Todas as informações aqui contidas são consideradas privilegiadas


e pertencentes à IDA CURSOS, para uso exclusivo da professora.
Sendo assim, nenhuma parte deste curso poderá ser reproduzida,
por quaisquer meios, sem a permissão formal da responsável.
Lisandra Christian de Abreu
Advogada Tributarista e Professora

Formação Acadêmica
Aluna especial do Mestrado em Educação do IFTM
Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários
- IBET
Extensão em Contabilidade Tributária, Processo Tributário Analítico, ICMS -
Teoria e Prática, Planejamento Tributário e Tributação no Agronegócio pelo
Instituto Brasileiro de Estudos Tributários - IBET
Extensão em Processo Civil pelo Instituto Brasileiro de Advocacia - IBRADV
Graduada em Direito pela Universidade de Uberaba – Uniube
Professora dos Cursos de Extensão Universitária do Instituto de Desenvolvimento
para Advocacia – IDA Cursos (Presencial e Ensino à Distância)
Professora de cursos de pós-graduação, graduação, extensão e palestrante.
 Conteúdo Programático
 Introdução
Considerações preliminares
Realidade e complexidade tributário do Brasil
 Sistema Tributário Brasileiro
Sistema Constitucional Tributário
Direito Tributário
Princípio da Legalidade
Princípio da Anterioridade
Princípio da Isonomia
Princípio da Capacidade Contributiva
Princípio da Vedação ao Confisco
Princípio da Seletividade
Princípio da Não cumulatividade
 Processo de Positivação
 Norma Jurídica e sua Estrutura
 Sujeição Passiva e Obrigação Tributária
 Lançamento tributário
 ICMS
 (i) mercadorias; (ii) prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal (iii) sobre serviços de comunicação.
Regra-matriz de Incidência Tributária
o Antecedente:
o Critério material, espacial e temporal
o Consequente
o Critério pessoal e quantitativo
 Substituição Tributária
Substituição tributária Diferimento
Substituição tributária “para frente”
Contribuinte Substituto
Contribuinte Substituído
 Operações sujeitas a Substituição Tributária
 Inaplicabilidade da Substituição Tributária
 Base de cálculo da Substituição Tributária
 Não definitividade da Base de Cálculo Presumida do ICMS-ST
 Fundo de Combate à Pobreza
 Restituição do ICMS retido ou recolhido por Substituição Tributária
 Jurisprudências do Conselho de Contribuintes e dos Tribunais Superiores –
Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.
OPORTUNIDADE TRIBUTÁRIA
A INCONSTITUCIONALIDADE DO ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E COFINS –
DECISÃO DO STF NO RE 574.706
VOTO VENCEDOR
“Essa forma escritural de cálculo do ICMS a recolher baseia-se na verdade
matemática segundo a qual a ordem dos fatores não altera o resultado. É igualmente
verdadeiro que também o momento das diferentes operações não pode alterar o
regime de aplicação de tributação, num sistema que, quanto a esse caso, se
caracteriza pela compensação para se chegar à inacumulatividade
constitucionalmente qualificadora do tributo. Desse quadro é possível extrair que,
conquanto nem todo o montante do ICMS seja imediatamente recolhido pelo
contribuinte posicionado no meio da cadeia (distribuidor e comerciante), ou seja,
parte do valor do ICMS destacado na “fatura” é aproveitado pelo contribuinte para
compensar com o montante do ICMS gerado na operação anterior, em algum
momento, ainda que não exatamente no mesmo, ele será recolhido e não constitui
receita do contribuinte, logo ainda que, contabilmente, seja escriturado, não
guarda relação com a definição constitucional de faturamento para fins de
apuração da base de cálculo das contribuições. [...]
VOTO VENCEDOR – RE 574706

“Toda essa digressão sobre a forma de apuração do ICMS devido pelo


contribuinte demonstra que o regime da não cumulatividade impõe
concluir, embora se tenha a escrituração da parcela ainda a se
compensar do ICMS, todo ele, não se inclui na definição de
faturamento aproveitado por este Supremo Tribunal Federal, pelo
que não pode ele compor a base de cálculo para fins de incidência do
PIS e da COFINS. [...]
Contudo, é inegável que o ICMS respeita a todo o processo e o contribuinte
não inclui como receita ou faturamento o que ele haverá de repassar à
Fazenda Pública. Com esses fundamentos, concluo que o valor
correspondente ao ICMS não pode ser validamente incluído na base de
cálculo da contribuição ao PIS e da COFINS.” (Ministra Relatora, Cármen
Lúcia)
1 - INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO

1.1 - Considerações preliminares


1. INTRODUÇÃO
“É aspiração naturalíssima e intimamente
ligada à vida econômica a de se procurar
determinado resultado econômico com a
maior economia, isto é, com a menor
despesa (e os tributos que incidirão
sobre os atos e fatos necessários à
obtenção daquele resultado econômico,
são parcelas que integrarão a despesa)”.
Albert Hensel
1. INTRODUÇÃO

1.2 - Realidade tributária do Brasil


1. INTRODUÇÃO
AO COMPLETAR 28 ANOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988,
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA É COMPLEXA, CONFUSA E DE DIFÍCIL
INTERPRETAÇÃO
Foram editadas mais de 5,4 milhões de normas Em média são editadas
769 normas por dia útil Em matéria tributária, foram editadas 363.779
normas São mais de 1,88 normas tributárias por hora (dia útil) Em 28
anos, houve 16 emendas constitucionais Foram criados inúmeros
tributos, como CPMF, COFINS, CIDES, CIP, CSLL, PIS IMPORTAÇÃO, COFINS
IMPORTAÇÃO, ISS IMPORTAÇÃO Foram majorados praticamente todos os
tributos Em média cada norma tem 3 mil palavras O termo “direito”
aparece em 22% das normas editadas Saúde, Educação, Segurança,
Trabalho, Salário e Tributação são temas que aparecem em 45% de toda a
legislação Somente 4,13% das normas editadas no período não sofreram
nenhuma alteração.
(Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT)
https://ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2603/QuantidadeDeNormas201628AnosC
F.pdf
1. INTRODUÇÃO

1.3 - Complexidade do sistema


tributário brasileiro
1. INTRODUÇÃO

1.4 - Tributos cobrados atualmente


no Brasil
2 - SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.1 - Sistema Constitucional Tributário


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.2 - Sistema Tributário Brasileiro

2.2.1- Sistema ou Subsistema


Constitucional Tributário
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.3 – Poder de Tributar


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.4 – Competência Tributária


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de
executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em
matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito
público a outra, nos termos do §3°do art. 18 da Constituição.
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios
processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a
conferir.
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato
unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a
pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar
tributos. (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 18. A organização político-administrativa da República


Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.

§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se


ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem
novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação
da população diretamente interessada, através de
plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
(grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
2.4.1 – Classificação da Competência Tributária

2.4.1.1 – Competência Exclusiva:

UNIÃO – art. 148, 149 caput, 153, 154, II, 195 da CF/88
ESTADOS/DISTRITO FEDERAL -art. 155 c/c art. 147 da CF/88
MUNICÍPIOS/DISTRITO FEDERAL –
(i) art. 156 c/c art. 147 da CF/88 para impostos
(ii) art. 149-A da CF/88, para contribuição de custeio do serviço de iluminação
pública (EC 39/2002)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.4.1 – Classificação da Competência Tributária

2.4.1.2 – Competência Comum


(i) CF - Art. 145, II – Taxas
(ii) CF - Art. 145, III – Contribuição de melhoria
(iii) CF - Art. 149, §1º (EC 41/2003)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.4.1 – Classificação da Competência Tributária

2.4.1.3 Competência Residual


(i) CF - Art. 154, I para criação de outros impostos
(ii) CF - Art. 195, §4º para criação de outras contribuições para a
seguridade social
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.5 – Direito Tributário


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.5.1 – Ingressos Públicos


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.5.2 – Conceito de Tributo


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CTN – Art. 3º - Tributo é toda prestação


pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
(grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.5.3 – Espécies Tributárias


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.6 – Princípios Constitucionais Tributários


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.6.1 – Princípio da Legalidade


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras


garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que
o estabeleça; (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26,
39, 57 e 65;
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no
inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos
artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos,
ou para outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa
ou redução de penalidades.
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que
importe em torná-lo mais oneroso.
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste
artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.6.2 – Princípio da Anterioridade

Foto: freepik
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido
publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que
haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou,
observado o disposto na alínea b; (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CTN - Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do


exercício seguinte àquele em que ocorra a sua
publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos
sobre o patrimônio ou a renda:
I - que instituem ou majoram tais impostos;
II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei
dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e
observado o disposto no artigo 178. (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.6.3 – Princípio da Isonomia

Foto: Rglstock
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias


asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes
que se encontrem em situação equivalente, proibida
qualquer distinção em razão de ocupação profissional
ou função por eles exercida, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou
direitos; (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CTN - Art. 126. A capacidade tributária passiva


independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que
importem privação ou limitação do exercício de
atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da
administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída,
bastando que configure uma unidade econômica ou
profissional.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.6.4 – Princípio da Capacidade Contributiva

Foto:
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter
pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte, facultado à administração
tributária, especialmente para conferir efetividade a
esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os
rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte. (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 153. Compete à União instituir impostos


sobre:
III - renda e proventos de qualquer natureza;
§ 2º O imposto previsto no inciso III:
I - será informado pelos critérios da generalidade, da
universalidade e da progressividade, na forma da
lei; (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CF - Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI - propriedade territorial rural;
§ 4º O imposto previsto no inciso VI
do caput: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de
forma a desestimular a manutenção de propriedades
improdutivas; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


I - propriedade predial e territorial urbana;
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se
refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I
poderá: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29,
de 2000)
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;
e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o
uso do imóvel. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
29, de 2000) (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CF - Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo
Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei,
tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus
habitantes. (Regulamento) (Vide Lei nº 13.311, de 11 de julho de
2016)
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei
específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos
da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
progressivo no tempo; (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

Súmula 668 – Supremo Tribunal Federal


É inconstitucional a lei municipal que tenha
estabelecido, antes da EC 29/2000, alíquotas
progressivas para o IPTU, salvo se destinada a
assegurar o cumprimento da função social da
propriedade urbana.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

Súmula 656 STF – Supremo Tribunal Federal


É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas
progressivas para o imposto de transmissão "inter
vivos" de bens imóveis – ITBI, com base no valor venal
do imóvel. (Prejudicada)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.6.5 – Princípio da Vedação ao Confisco

Foto: Exame– Abril.com


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias


asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.6.6 – Princípio da Seletividade

FOTO: CANAL CIÊNCIAS CRIMINAIS


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 153. Compete à União instituir


impostos sobre:
IV - produtos industrializados;
§ 3º O imposto previsto no inciso IV:
I - será seletivo, em função da essencialidade
do produto; (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CF - Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
impostos sobre: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
3, de 1993)
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das
mercadorias e dos serviços; (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.6.7 – Princípio da Não Cumulatividade

FOTO: CURSOS ´MÉTODO


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CF - Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos


sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços
com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou
pelo Distrito Federal; (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

ICMS 1 ICMS 2 ICMS 3

CONSUMIDOR

INDÚSTRIA COMÉRCIO ATACADISTA COMÉRCIO VAREJISTA


Fotos: Freepik PLURIFÁSICO
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.7 – Processo de Positivação


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

“ex lege”

Obrigação
tributária

Dever do
Sujeito
Passivo ($ e
Deveres
Instrumentais)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.8 – Sujeição Passiva e Obrigação Tributária


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

Principal (Pecuniária/ Obrigação de dar ($))


Obrigação Tributária
Acessória (Instrumental/Obrigação de fazer
ou não fazer)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.9 – Sujeição Passiva e Obrigação


Tributária

2.9.1 – Sujeito Passivo


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a
pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal
diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta
com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de
contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa de lei. (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.9 – Sujeição Passiva e Obrigação


Tributária

2.9.2 – Solidariedade
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 124. São solidariamente obrigadas:

I - as pessoas que tenham interesse comum na


situação que constitua o fato gerador da obrigação
principal;

II - as pessoas expressamente designadas por lei.

Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo


não comporta benefício de ordem. (grifamos)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são
os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita
aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos
demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um
dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.10 – Norma Jurídica e sua Estrutura


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.11 – Regra-Matriz de Incidência Tributária


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

Regra-Matriz de Incidência Tributária


(estrutura)

Critério material
H Critério espacial
(hipótese) Critério temporal
RMIT
(Regra-Matriz de Critério pessoal (Sa, Sp)
Incidência Tributária) C
(consequente) Critério quantitativo (bc, al)
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.12 – Lançamento Tributário


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

Obrigação Tributária Crédito Tributário

FG/Fato Imponível Lançamento


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
Lançamento Tributário
CONSTITUTIVO O lançamento é
constitutivo quanto ao CRÉDITO
TRIBUTÁRIO

DECLARATÓRIO O lançamento é
declaratório quanto à OBRIGAÇÃO
TRIBUTÁRIA
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

MODALIDADES DO LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO

Participação do Sujeito Passivo

Lançamento por Homologação +++

Lançamento de ofício (Autoridade) ---

Lançamento por declaração +-


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 142. Compete privativamente à autoridade
administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a
matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor
a aplicação da penalidade cabível.

Parágrafo único. A atividade administrativa de


lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.12 – Lançamento Tributário

2.12.1 – Lançamento de Ofício;


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de
ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de
direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha
prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe
de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a
pedido de esclarecimento formulado pela autoridade
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste
satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 149. (...)
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão
quanto a qualquer elemento definido na legislação
tributária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte
da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade
a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito
passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar
à aplicação de penalidade pecuniária;
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 149. (...)
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro
em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou
não provado por ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior,
ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o
efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou
formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser
iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
Duas hipóteses:

1ª) FG/FI Lançamento de ofício – IPTU (Art. 149, I);


IPVA
Lançamento de ofício:
Revisão de ofício – prazo de
decadência. Parágrafo único,
149, CTN
2ª) Revisão de lançamento
Lançamento de ofício
v por homologação vício/erro
por declaração
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.12 – Lançamento Tributário

2.12.2 – Lançamento por Declaração;


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CTN - Art. 147. O lançamento é efetuado com base na


declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando
um ou outro, na forma da legislação tributária,
presta à autoridade administrativa informações
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua
efetivação.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

2.12 – Lançamento Tributário

2.12.3– Lançamento por Homologação;


2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre
quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio
exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em
que a referida autoridade, tomando conhecimento da
atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a
homologa.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos
deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória
da ulterior homologação ao lançamento.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 150. (...)
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer
atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito
passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial
do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão,
porém, considerados na apuração do saldo porventura
devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua
graduação.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
CTN - Art. 150. (...)
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de
cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador;
expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

Sujeito Passivo realiza FG/FI dever de pagamento antecipado do tributo,


sem nenhuma manifestação da administração.
FG/FI PAGAMENETO ANTECIPADO Homologação

O.T Base de Cálculo x Alíquota -$ 5 anos – FG/FI

HOMOLOGAÇÃO Manifestação
concordando com o
pagamento
Extinção de qualquer Homologação
direito relacionado à Expressa
cobrança de eventual
diferença –Homologação
Tácita
3. ICMS

3 - ICMS – IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE


MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL,
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO
3. ICMS

CF - Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito


Federal instituir impostos sobre:

II - operações relativas à circulação de


mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior (grifamos)
3. ICMS

3.1 – Regra-matriz de Incidência Tributária


do ICMS

FOTO: CURSOS ´MÉTODO


3. ICMS
Regra-Matriz de Incidência Tributária
(estrutura)

Critério material
H Critério espacial
(hipótese) Critério temporal
RMIT
(Regra-Matriz de Critério pessoal (Sa, Sp)
Incidência Tributária) C
(consequente) Critério quantitativo (bc, al)
Regra-matriz de Incidência Tributária – ICMS -
Operações Mercantis
Antecedente:
 Critério material:
 Operações relativas à circulação de mercadorias, ainda
que as operações se iniciem no exterior;

 Critério espacial:
 Mercadoria ou bem: Estabelecimento onde se
encontre, no momento do fato gerador (art. 11 da LC
87/96) ;

 Critério temporal:
 Será a saída do estabelecimento (Art. 12 LC 87/96);
Critério Material – ICMS (Operações
Mercantins)

Operação: ato jurídico, regulado pelo Direito como produtor de eficácia


jurídica. (Circulação de mercadorias);

Circulação: Mudança de titularidade da mercadoria, por meio de um


título jurídico;

Mercadoria: espécie do gênero “produtos”, como “bem econômico que


alguém, com propósito lucrativo, produzido para compra, venda ou
revenda.
Será um bem da atividade empresarial, levado a distribuição para o
consumo.
3. ICMS – Fato Gerador
LC 87/96 - Art. 2° O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e
estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal,
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei
complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do
imposto estadual.
3. ICMS – Fato Gerador
§ 1º O imposto incide também:
I - sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa
física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou
ativo permanente do estabelecimento;
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do
imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114,
de 16.12.2002)
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização
ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o
imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
3. ICMS

LC 87/96 - Art. 12. Considera-se ocorrido o fato


gerador do imposto no momento:
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento
do mesmo titular; (...) (grifamos)
3. ICMS

Súmula 166 do STJ - Não constitui fato


gerador do ICMS o simples deslocamento de
mercadoria de um para outro estabelecimento
do mesmo contribuinte.
3. ICMS

RICMS/2002 - MG
Art. 5º O imposto não incide sobre:
XV - a operação, de qualquer natureza, de
que decorra a transferência da propriedade
de estabelecimento industrial, comercial ou
de outra espécie, desde que não importe
em saída física de mercadoria; (grifamos)
3. ICMS
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ICMS.
TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS ENTRE ESTABELECIMENTOS
DE UM MESMO CONTRIBUINTE SITUADOS EM ESTADOS
DISTINTOS DA FEDERAÇÃO. NÃO INCIDÊNCIA. AGRAVO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.
I A mera saída física do bem de um estabelecimento para outro do
mesmo contribuinte, sem que ocorra a transferência efetiva de
sua titularidade, não configura hipótese de incidência do ICMS,
ainda que se trate de circulação interestadual de mercadoria.
II Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação de multa
(art. 1.021, § 4º, do CPC).
(STF - AgR RE: 1039439 RS - RIO GRANDE DO SUL, Relator: Min.
RICARDO LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 18/12/2017, Segunda
Turma, Data de Publicação: DJe-022 07-02-2018) (grifamos)
Regra-matriz de Incidência Tributária – ICMS -
Operações Mercantis
Antecedente:
 Critério material:
 Operações relativas à circulação de mercadorias, ainda
que as operações se iniciem no exterior;

 Critério espacial:
 Mercadoria ou bem: Estabelecimento onde se
encontre, no momento do fato gerador (art. 11 da LC
87/96) ;

 Critério temporal:
 Será a saída do estabelecimento (Art. 12 LC 87/96);
3. ICMS

LC 87/96 - Art. 11. O local da operação ou da


prestação, para os efeitos da cobrança do imposto
e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no
momento da ocorrência do fato gerador; (…)
(grifamos)
3. ICMS
LC 87/96 - Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do
imposto no momento:
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo
titular;
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras
mercadorias por qualquer estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em
armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do
transmitente;
IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título
que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado
pelo estabelecimento transmitente; (…) (grifamos)
Regra-matriz de Incidência Tributária – ICMS -
Operações Mercantis
Consequente:

 Critério pessoal: Sujeitos da relação jurídica tributária


 Sujeito Ativo: Governos dos Estados e Distrito Federal;
 Sujeito Passivo: (Aquele que promove a venda da
mercadoria) Produtor, industrial ou o comerciante –
Art. 4º LC 87/96);

 Critério quantitativo:
 Base de Cálculo: É a valor da operação (Art. 13, inc. I,
LC 87/96). Adições previstas pela LC 87/96 art. 13, §
1º ;
 Alíquota: prevista em legislação.
3. ICMS - Contribuinte

LC 87/96 - Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa,


física ou jurídica, que realize, com habitualidade
ou em volume que caracterize intuito comercial,
operações de circulação de mercadoria ou
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.
3. ICMS - Contribuinte
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica
que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: (Redação
dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a
sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior;
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
IV - adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado,
quando não destinados à comercialização ou à
industrialização. (Redação dada pela LCP nº 102, de
11.7.2000) (grifamos)
Regra-matriz de Incidência Tributária – ICMS -
Operações Mercantis
Consequente:

 Critério pessoal: Sujeitos da relação jurídica tributária


 Sujeito Ativo: Governos dos Estados e Distrito Federal;
 Sujeito Passivo: (Aquele que promove a venda da
mercadoria) Produtor, industrial ou o comerciante –
Art. 4º LC 87/96);

 Critério quantitativo:
 Base de Cálculo: É a valor da operação (Art. 13, inc. I,
LC 87/96). Adições previstas pela LC 87/96 art. 13, §
1º ;
 Alíquota: prevista em legislação.
3. ICMS – Base de Cálculo

LC 87/96 - Art. 13. A base de cálculo do


imposto é:
I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I,
III e IV do art. 12, o valor da operação; (…)
3. ICMS - Base de Cálculo
LC 87/96 - Art. 13. A base de cálculo do imposto é:
§ 1o Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese
do inciso V do caput deste artigo: (Redação dada pela Lcp
114, de 16.12.2002)
I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo
destaque mera indicação para fins de controle;
II - o valor correspondente a:
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas
ou debitadas, bem como descontos concedidos sob
condição;
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente
ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.
(grifamos)
3. ICMS - Base de Cálculo
§ 2º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre
Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e
relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar
fato gerador de ambos os impostos.
§ 3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do
percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o
valor ali previsto.
§ 4º Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado,
pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-
prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento;
III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado
atacadista do estabelecimento remetente.
§ 5º Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes
diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença
fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. (grifamos)
3. ICMS – Base de Cálculo do ICMS e ICMS ST

BASE DE CÁLCULO ICMS


PROPRIO BASE DE CÁLCULO DO ICMS ST
Valor da operação VALOR DA OPERAÇÃO
+IPI (Quando o destinatário + DESCONTO INCONDICIONAL
for consumidor final) + IPI
(+) Desconto Condicional +FRETE
(-) Desconto incondicional + DESPESAS ACESSÓRIAS
+ Frete + SEGUROS
+ DESPESAS ACESSORIAS + x % MVA (PARTE 2 DO ANEXO
+ SEGUROS XV)

Obs: O Convênio BASE DE CÁLCULO DO ICMS ST –MVA AJUSTADO


52/2017 trazia a MVA AJUST= ((AXB)-1X100
fórmula que o A= ( 1+ MVA –ST ORIGINAL)
contribuinte B= (1- ALIQUOTA INTERESTADUAL)/ (1-
ALIQUOTA INTERNA)
utilizaria no MVA.
O Convênio 142/2018
não trouxe a fórmula. Fonte: Professora Fabiana Carvalho
Regra-matriz de Incidência Tributária – ICMS -
Operações Mercantis
Consequente:

 Critério pessoal: Sujeitos da relação jurídica tributária


 Sujeito Ativo: Governos dos Estados e Distrito Federal;
 Sujeito Passivo: (Aquele que promove a venda da
mercadoria) Produtor, industrial ou o comerciante –
Art. 4º LC 87/96);

 Critério quantitativo:
 Base de Cálculo: É a valor da operação (Art. 13, inc. I,
LC 87/96). Adições previstas pela LC 87/96 art. 13, §
1º ;
 Alíquota: prevista em legislação.
Regra-matriz de Incidência Tributária – ICMS -
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicações

 Operações relativas a transportes interestaduais e intermunicipais


Prestação de serviço onerosa
Em regra: ICMS devido ao estado onde se inicia o serviço

 Operações relativas a serviços de comunicação


Prestação de serviço onerosa
Em regra: Incidência sobre o prestador de serviço (ex. telefonia fixa
e móvel)
STJ – SÚMULAS 334 e 350
3. ICMS

STJ

SÚMULA N. 334 O ICMS não incide no serviço dos


provedores de acesso à Internet.

SÚMULA N. 350 O ICMS não incide sobre o serviço de


habilitação de telefone celular.
3. ICMS-ST

3.2 – Substituição Tributária

Critério Pessoal do ICMS – Sujeito Passivo Indireto


3. ICMS-ST – Fundamentos da Substituição Tributária
Constituição Federal
EC 3/93
(Art. 150, §7º, CF/88)

Lei 5.172/66 – CTN


(Art. 121 e 128)

Lei Complementar
87/96

(Art. 6º ao 10)

Lei Complementar
123/06 e 127/07,
147/14 – Simples
Nacional

Lei Estadual 6.763/75 -


CTMG

(Art. 22)

Convênios e Protocolos
referentes à ST

Anexo XV

Decreto nº 43.080/02
(RICMS)
3. ICMS-ST

CF - Art. 150. (...)


§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de
obrigação tributária a condição de responsável pelo
pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato
gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a
imediata e preferencial restituição da quantia paga,
caso não se realize o fato gerador
presumido. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993) (grifamos)
3. ICMS-ST

LC 87/96 - Art. 6o Lei estadual poderá atribuir a


contribuinte do imposto ou a depositário a
qualquer título a responsabilidade pelo seu
pagamento, hipótese em que assumirá a
condição de substituto tributário. (Redação dada
pela Lcp 114, de 16.12.2002) (grifamos)
Contribuinte de Direito

Venda Venda Venda Venda


Consumidor
Fornecedor Industrial Atacadista Varejista
Final
Compra Compra Compra Compra Compra

Contribuinte de Fato
3. ICMS-ST
Substituição Tributária - Diferimento (Operações
Mercantis)

Revenda gera negócios -Foto


Cardquali.com- Foto

QC Veículos - Foto
Montadora GGN- Foto Revenda instacarro -Foto

Fornecedores de Industrial/Montadora de
Atacado/ Varejo
Insumos Automóveis
3. ICMS-ST
Substituição Tributária “para frente” (Operações
Mercantis)

chefcomcerveja-Foto

TUG - Foto
Tripadvisor - Foto

Fabricante de Tripadvisor - Foto

Cervejas Atacado/ Varejo


3. ICMS-ST

3.3 – Operações sujeitas a Substituição


Tributária
3. ICMS-ST

Regulamento do ICMS/MG – Anexo XV – Decreto n.


43.080/2002
Art. 1º Ocorre a substituição tributária, quando o recolhimento
do imposto devido:
(570) I - pelo alienante ou remetente da mercadoria ou pelo
prestador de serviço de transporte ou de comunicação, ficar sob
a responsabilidade do adquirente ou do destinatário da
mercadoria ou do usuário do serviço;
(570) II - pelos adquirentes ou destinatários da mercadoria,
pelas operações subseqüentes, ficar sob a responsabilidade do
alienante ou do remetente da mercadoria;
3. ICMS-ST
(570) III - pelo adquirente ou destinatário da mercadoria ficar sob a
responsabilidade do alienante ou do remetente, nas hipóteses de
entrada ou recebimento em operação interestadual de:
(570) a) mercadoria para uso, consumo ou ativo permanente;
(570) b) petróleo, de lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele
derivados ou de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização do próprio produto, ainda que o
adquirente ou destinatário não seja inscrito como contribuinte deste
Estado;
(570) IV - pelo prestador do serviço de transporte ficar sob a
responsabilidade do alienante ou do remetente da mercadoria ou de
outro prestador de serviço;
(570) V - pelo depositante da mercadoria, em operações anteriores ou
subseqüentes, ficar sob a responsabilidade do depositário.
3. ICMS-ST CAPÍTULO III
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES RELATIVAS
A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA
Seção I
Da Responsabilidade do Adquirente ou do Destinatário da
Mercadoria
pelo Imposto Devido pelo Alienante ou Remetente
Subseção I
Da Responsabilidade

(2235) Art. 9° O recolhimento do imposto devido pelo alienante


ou remetente da mercadoria poderá ser efetuado pelo destinatário
situado neste Estado, na condição de sujeito passivo por
substituição, nas hipóteses previstas neste Regulamento ou mediante
regime especial concedido pela Superintendência de Tributação -
SUTRI. (grifamos) – Operações Antecedentes
3. ICMS-ST

3.4 – Inaplicabilidade da Substituição


Tributária
3. ICMS-ST
Decreto ICMS/02 – MG – ANEXO XV – Parte 1
SUBSEÇÃO II (Art. 18 e 18-A)
Das Hipóteses de Inaplicabilidade da Substituição Tributária

(570) Art. 18. A substituição tributária de que trata esta Seção


não se aplica:
(3217) I - às operações, inclusive de importação e de aquisição
em licitação promovida pelo poder público, que destinem
mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária
a estabelecimento industrial fabricante da mesma
mercadoria, assim entendida a classificada no mesmo Código
Especificador da Substituição Tributária - CEST -, hipótese em
que a retenção do imposto devido por substituição tributária
será realizada no momento da saída da mercadoria;
3. ICMS-ST

(570) II - às operações promovidas por estabelecimento


industrial em retorno ao estabelecimento encomendante
da industrialização, hipótese em que a este é atribuída a
responsabilidade pelo recolhimento do imposto a título de
substituição tributária;
3. ICMS-ST

(1492) III - às transferências promovidas entre


estabelecimentos do industrial fabricante, exceto quando
destinadas a estabelecimento varejista, hipótese em que a
responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto
recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da
mercadoria com destino a outro contribuinte;

(3217) IV - às operações que destinem mercadorias a


estabelecimento industrial para emprego em processo de
industrialização como matéria-prima, produto intermediário
ou material de embalagem, desde que este estabelecimento
não comercialize a mesma mercadoria; (...) (grifamos)
3. ICMS-ST

3.5 – Base de cálculo da Substituição


Tributária
3. ICMS – Base de Cálculo

ICMS OPERAÇÃO PRÓPRIA

ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA


3. ICMS-ST – Base de Cálculo - ST
LC 87/96 - Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição
tributária, será:
I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou
concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo
contribuinte substituído;
II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo
somatório das parcelas seguintes:
a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo
substituto tributário ou pelo substituído intermediário;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos
cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;
c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações
ou prestações subseqüentes.
3. ICMS-ST – Base de Cálculo - ST

§ 1º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às


operações ou prestações antecedentes, o imposto devido pelas
referidas operações ou prestações será pago pelo responsável,
quando:
I – da entrada ou recebimento da mercadoria, do bem ou do
serviço; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
II - da saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta
ou não tributada;
III - ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a
ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto.
3. ICMS-ST – Base de Cálculo - ST
§ 2º Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a
consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão público
competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição
tributária, é o referido preço por ele estabelecido.
§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou
importador, poderá a lei estabelecer como base de cálculo este
preço.
§ 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será
estabelecida com base em preços usualmente praticados no
mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por
amostragem ou através de informações e outros elementos
fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores,
adotando-se a média ponderada dos preços coletados, devendo os
critérios para sua fixação ser previstos em lei.
3. ICMS-ST – Base de Cálculo - ST
§ 5º O imposto a ser pago por substituição tributária, na hipótese
do inciso II do caput, corresponderá à diferença entre o valor
resultante da aplicação da alíquota prevista para as
operações ou prestações internas do Estado de destino sobre
a respectiva base de cálculo e o valor do imposto devido pela
operação ou prestação própria do substituto.
§ 6o Em substituição ao disposto no inciso II do caput, a base de
cálculo em relação às operações ou prestações subseqüentes
poderá ser o preço a consumidor final usualmente praticado
no mercado considerado, relativamente ao serviço, à
mercadoria ou sua similar, em condições de livre
concorrência, adotando-se para sua apuração as regras
estabelecidas no § 4o deste artigo. (Redação dada pela Lcp
114, de 16.12.2002) (grifamos)
3. ICMS – Base de Cálculo do ICMS e ICMS ST

BASE DE CÁLCULO ICMS


PROPRIO BASE DE CÁLCULO DO ICMS ST
Valor da operação VALOR DA OPERAÇÃO
+IPI (Quando o destinatário + DESCONTO INCONDICIONAL
for consumidor final) + IPI
(+) Desconto Condicional +FRETE
(-) Desconto incondicional + DESPESAS ACESSÓRIAS
+ Frete + SEGUROS
+ DESPESAS ACESSORIAS + x % MVA (PARTE 2 DO ANEXO
+ SEGUROS XV)

BASE DE CÁLCULO DO ICMS ST –MVA AJUSTADO


Obs: O Convênio
52/2017 trazia a MVA AJUST= ((AXB)-1X100
fórmula que o A= ( 1+ MVA –ST ORIGINAL)
contribuinte utilizaria B= (1- ALIQUOTA INTERESTADUAL)/ (1-
no MVA. ALIQUOTA INTERNA)
O Convênio 142/2018
não trouxe a fórmula.
Fonte: Professora Fabiana Carvalho
3. ICMS – DESCONTOS INCONDICIONAIS ICMS
Exclusão dos produtos bonificados da base de
cálculo do ICMS
TRIBUTÁRIO. IPI. BONIFICAÇÃO. EXCLUSÃO DA BASE DE
CÁLCULO.
1. As bonificações, graciosamente concedidas aos clientes do
contribuinte, não integram a base de cálculo do IPI, que, nos termos
dos artigos 46, II e 47, II, a, do Código Tributário Nacional, é o "valor
da operação de que decorrer a saída da mercadoria". Ensinamentos
doutrinários. Precedentes.
2. Recurso especial improvido. (REsp 872365 RJ 2006/0168456-4,
Órgão Julgador T2 – Segunda Turma, Relator Min. Castro Meira, Data
Publicação 01.12.2006) (grifamos)
3. ICMS – DESCONTOS INCONDICIONAIS – ICMS-ST
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. ICMS-ST.
DESCONTOS INCONDICIONAIS. BASE DE CÁLCULO. INCLUSÃO. POSSIBILIDADE.
PRECEDENTE DO STJ. DECRETO ESTADUAL Nº 45.688/2011. PRINCIPIO DA
ANTERIORIDADE. VIOLAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. MULTA. CONFISCO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. I. Segundo orientação jurisprudencial do STJ, é possível a incidência do
ICMS sobre mercadorias dadas em bonificação nos casos de substituição. II. O
entendimento jurisprudencial sobre a possibilidade de incidência de descontos
incondicionais na base de cálculo do ICMS-ST é anterior a edição do Decreto
Estadual nº 45.688/2011 que alterou o RICMS/2002, possuindo o Decreto caráter
elucidativo, não havendo, portanto, violação ao princípio da anterioridade. IV. As
multas aplicadas em conformidade com a legislação (art. 55, VII, c e art. 56, II, § 2º, I da
Lei nº 6.763/75), não se confundem com tributo e possuem função repreensiva não
incidindo a regra proibitiva de confisco prevista no art. 150, inciso IV, da Constituição da
República.
(TJ-MG - AI: 10000160830949001 MG, Relator: Washington Ferreira, Data de
Julgamento: 11/06/0017, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
14/06/2017) (grifamos)
3. ICMS – DESCONTOS INCONDICIONAIS – ICMS-ST

TRIBUTÁRIO. ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. VENDAS COM


BONIFICAÇÃO. DESCONTOS INCONDICIONAIS.1. A Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça entende que, sob o
regime de substituição tributária, integram a base de cálculo
do ICMS os valores correspondentes às mercadorias dadas
em bonificação, assim como ocorre no tocante aos descontos
incondicionais (EREsp 715.255/MG, Rel. Min. Eliana Calmon,
Primeira Seção, DJe 23/2/11).2. Agravo Regimental não
provido.” (STJ - AgRg no AgRg no Ag 1405559/RS, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/02/2015,
DJe 23/03/2015)
3. ICMS-ST

3.6 – Não definitividade da Base de cálculo


Presumida do ICMS-ST
3. ICMS-ST – Análise Temporal

Decreto nº Decreto nº
Decisão STF 47.314/2017 47.547/2018

 Instituição da “Não
 Ausência de Regulamentação quanto  Regulamentação quanto à
Definitividade da Base de
à Restituição. Restituição do ICMS-ST na
Cálculo do ICMS-ST” com
hipótese do fato gerador se
previsão de Restituição e
realizar em montante inferior ao
Complementação do ICMS-ST
presumido.
em caso do fato gerador se
realizar em montante inferior
ou superior ao presumido.
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS – Não definitividade da BC Presumida do ICMS-ST
 A partir de 1º de março passou a valer como regra no Estado de Minas Gerais a não definitividade
da base presumida do ICMS- ST, que impõe à pessoa jurídica que realizar venda à consumidor
final de produto sujeito ao ICMS-ST as seguintes obrigações:
 complementação do ICMS-ST na hipótese de venda realizada à consumidor final, por valor
superior aquele utilizado como base de cálculo do ICMS-ST.
 restituição do ICMS-ST na hipótese de venda realizada à consumidor final, por valor inferior
aquele utilizado como base de cálculo do ICMS-ST.

 Apuraçãodosvaloresacomplementar earestituir deveser feita mensalmente apartir de1º demarço.

 Mensalmente deverão ser confeccionadas obrigações acessórias (Registro 88) que deverão ser mantidas à
disposição do fisco.

 A não confecção dos arquivos sujeita o contribuinte a multa por descumprimento de obrigação acessória.

 De acordo com a legislação, os valores à restituir somente serão devolvidos na forma de crédito escritural que
poderá serutilizado apenasparacompensardébitos de ICMS-ST.
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS – Não definitividade da BC Presumida do ICMS-ST
 Em paralelo a instituição da “não definitividade da base de cálculo do ICMS-ST”, o Estado de Minas
Gerais também instituiu o denominado “Acordo de Definitividade do ICMS-ST”, que implica em:

 renúncia do Estado ao direito de exigir do Contribuinte a complementação do ICMS-ST na hipótese de


venda realizada à consumidor final, por valor superior aquele utilizado como base de cálculo do ICMS-ST.

 renúncia do Contribuinte ao direito de exigir do Estado a restituição do ICMS-ST na hipótese de venda


realizada à consumidor final, por valor inferior aquele utilizado como base de cálculo do ICMS-ST.
 O Acordo de Definitividade do ICMS-ST é anual, opcional e tem validade até 20 de fevereiro de cada ano.

 A opção pelo Acordo de Definitividade do ICMS-ST no ano de 2019 pode ser realizada até o dia 15/05 e
produzirá efeitos retroativos em relação aos fatos geradores que ocorreram a partir de 1º de março de 2019.

 O Acordo de Definitividade do ICMS-ST se mostra interessante para aqueles Contribuintes que realizam
vendas precipuamente acima da base de cálculo presumida, uma vez que na regra geral, em tese,
somente teriam valores à complementar.
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS-ST – Análise Jurídica - Medida Judicial
 Para os Contribuintes que não fizerem opção pelo Acordo de Definitividade é possível o ajuizamento
de Medida Judicial, para questionar dentre outros aspectos da legislação mineira os seguintes:
 Inconstitucionalidade da Complementação do ICMS-ST: a exigência de complementação do
ICMS-ST se revela inconstitucional, na medida em que não existe na Constituição previsão que
obrigue o contribuinte a complementar o ICMS-ST na hipótese do fato gerador se realizar em
montante inferior ao presumido.

 Inconstitucionalidade da restrição da restituição apenas em crédito escritural: a Constituição


prevê expressamente que na hipótese do fato gerador se realizar em montante inferior ao
presumido, o imposto recolhido a maior deverá ser restituído ao Contribuinte, o que implica
dizer que ele deve ser devolvido em dinheiro.

 Pleitear restituição dos valores relativos ao período anterior a 01/2018: para o período anterior
a regulamentação da restituição do ICMS-ST é necessário ingressar com medida judicial para
garantir a aplicação dos efeitos da decisão do STF e repetição do indébito
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS-ST – Precedente Favorável
PROCESSUAL CIVIL. MANDADODE SEGURANÇACOLETIVO. INCONSTITUCIONALIDADE OU
ILEGALIDADE. APRECIAÇÃO INCIDENTAL ITER TANTUM. Em processo subjetivo, tal como se dá no
mandado de segurança coletivo, a constitucionalidade ou, até, a ilegalidade de decretos
regulamentares há de ser apreciada incidentalmente, e não principaliter, descabida a suspensão de
pauta normativa. TRIBUTÁRIO.SUBSTITUIÇÃOTRIBUTÁRIA.TEMA201, STF.RESTITUIÇÃO.Arestituição a
que alude o Supremo Tribunal Federal, no Tema 201, há de ser compreendida na sistemática do ICMS,
não necessitando ser, necessariamente, em pecúnia. Ao reverso, de regra irá se implementar pela
compensação entre créditos e débitos na conta corrente. DECRETOESTADUALNº 54.308/18. ARTIGOS
25-A E 25-C, II, LIVRO III, RICMS. COMPENSAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. O art. 25-C, II, do RICMS, na
redação trazida com o Decreto Estadual nº 54.308/18, ao prever a transferência, sem limitação
temporal (período ou períodos seguintes), de créditos de ICMS, derivados do excesso do preço
estimado e aquele efetivamente praticado, na substituição tributária para a frente, quando
evidenciada a impossibilidade de compensação, por inexistirem débitos de ICMS, implica desnervar
direito à restituição, levando a que se assegure a efetiva restituição, seja em pecúnia, seja por
transferênciadecrédito,sobpenadesetransformarem quimera.AGRAVODEINSTRUMENTOPROVIDO,
EM PARTE. (Agravo de Instrumento Nº 70080559354, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de
Justiçado RS,Relator: Marcelo Bandeira Pereira,Julgadoem 27/03/2019)
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS-ST – Análise Temporal

 Há necessidade de reconhecimento  Passível de restituição mediante


pela Administração Pública ou Poder
Judiciário do direito ao crédito (a partir  Passível de restituição pedido administrativo instruído com
de 10.2016). Para o período pretérito mediante pedido os arquivos eletrônicos e digitais
apenas pode postular o direito os administrativo instruído com especificados na legislação.
contribuintes que ingressaram com
os arquivos eletrônicos e  Obrigatoriedade de geração e
medida judicial dada a modulação de manutenção dos arquivos
efeitos pelo STF. digitais especificados na
legislação. eletrônicos e digitais especificados
 Valores passíveis de restituição na legislação, caso não seja firmado
mediante precatório ou pedido  Não há necessidade de
acordo de definitividade.
administrativo instruído com arquivos apuração de complementação
 Há necessidade de medida judicial
eletrônicos e digitais especificados na do ICMS-ST.
legislação, após o trânsito em julgado. para afastar obrigação de
 Há necessidade de medida complementação do ICMS-ST.
 Há necessidade de medida judicial para judicial para buscar restituição
buscar restituição em dinheiro em
 Há necessidade de medida judicial
em dinheiro e/ou direito de para buscar restituição em dinheiro
âmbito administrativo e/ou direito de
transferência do crédito para terceiro.
transferência do crédito para e/ou direito de transferência do
terceiro. crédito para terceiro
 Não há necessidade de apuração de
complementação do ICMS-ST. Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS

3.7 Fundo de Combate à Pobreza


3. ICMS

ADCT - Art. 82. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem


instituir Fundos de Combate á Pobreza, com os recursos de que trata
este artigo e outros que vierem a destinar, devendo os referidos Fundos
ser geridos por entidades que contem com a participação da sociedade
civil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 31, de 2000)

§ 1º Para o financiamento dos Fundos Estaduais e Distrital, poderá ser


criado adicional de até dois pontos percentuais na alíquota do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, sobre os produtos e
serviços supérfluos e nas condições definidas na lei complementar de
que trata o art. 155, § 2º, XII, da Constituição, não se aplicando, sobre
este percentual, o disposto no art. 158, IV, da Constituição. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
3. ICMS-ST

3.8 Restituição do ICMS retido ou


recolhido por Substituição Tributária
3. ICMS -ST
LC 87/96 - Art. 10. É assegurado ao contribuinte SUBSTITUÍDO o
direito à restituição do valor do imposto pago por força da
substituição tributária, correspondente ao fato gerador
presumido que não se realizar.
§ 1º Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação
no prazo de noventa dias, o contribuinte substituído poderá se
creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido,
devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao
tributo.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sobrevindo decisão
contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de
quinze dias da respectiva notificação, procederá ao estorno dos
créditos lançados, também devidamente atualizados, com o
pagamento dos acréscimos legais cabíveis. (grifamos)
3. ICMS E ICMS-ST

3.9 Jurisprudências do Conselho de


Contribuintes e dos Tribunais Superiores
– Superior Tribunal de Justiça e Supremo
Tribunal Federal
3. ICMS E ICMS-ST

3.9 Jurisprudências do Conselho de


Contribuintes e dos Tribunais Superiores
– Superior Tribunal de Justiça e Supremo
Tribunal Federal

3.9.1 Conselho de Contribuintes


3. ICMS - ST
EMENTA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO -
FALTA DE RECOLHIMENTO DO ICMS/ST. Constatou-se, mediante
documentos extrafiscais, a aquisição de mercadorias (materiais de
construção) sem o recolhimento do imposto devido por substituição
tributária. Infração caracterizada nos termos do disposto no art. 14 do
Anexo XV do RICMS/02. Corretas as exigências do ICMS/ST e da Multa de
Revalidação prevista no art. 56, inciso II, § 2º da Lei nº 6.763/75 e Multa
Isolada capitulada no art. 55, inciso II e § 2º da mesma lei. OBRIGAÇÃO
ACESSÓRIA - SAÍDA DESACOBERTADA. Constatou-se, mediante
documentos extrafiscais, saída de mercadorias do estabelecimento da
Autuada desacobertadas de documentação fiscal. Exigência apenas da
Multa Isolada capitulada no art. 55, inciso II e § 2º da Lei nº 6.763/75, por
se tratar de mercadoria sujeita à substituição tributária. Mantida a
penalidade exigida. Lançamento procedente. Decisão unânime. (Acórdão:
18.695/10/2ª Publicado no “MG” em 17/04/2010). (grifamos)
3. ICMS - ST

EMENTA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – FALTA DE RETENÇÃO


E RECOLHIMENTO DO ICMS/ST – TERMINAIS PORTÁTEIS DE
TELEFONIA CELULAR. Imputação fiscal de consignação de base
de cálculo da substituição tributária diversa da prevista na
legislação, em operação interestadual com produtos de telefonia
móvel sujeitos à tributação de responsabilidade do remetente.
Exige-se a Multa Isolada prevista no inciso VII do art. 55 da Lei
n.º 6.763/75. O ICMS/ST e a multa de revalidação foram
exigidos em outro lançamento. Exigência cancelada, por
inaplicável ao caso dos autos. Lançamento improcedente.
Decisão unânime. (Acórdão: 19.498/10/3ª Publicado no “MG”
em 19/06/2010). (grifamos)
3. ICMS - ST
EMENTA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CIGARROS - BASE
DE CÁLCULO - PREÇO FINAL SUGERIDO - RECOLHIMENTO
A MENOR DO ICMS/ST. Constatou-se que o Contribuinte
recolheu a menor o ICMS/ST, tendo em vista não ter utilizado
como base de cálculo o preço de venda a consumidor final por
ele sugerido, conforme previsto no item 2 da alínea “b” do inc.
I do art. 19 do Anexo XV do RICMS/02. Corretas as exigências
de ICMS/ST, Multa de Revalidação em dobro capitulada no art.
56, inc. II c/c § 2º, inc. I e Multa Isolada, prevista no inc. VII,
art. 55, ambos da Lei nº 6.763/75. Lançamento procedente.
Decisão unânime. (Acórdão: 19.629/10/3ª Publicado no “MG”
em 07/08/2010). (grifamos)
3. ICMS - ST
EMENTA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – VEÍCULO –
MOTOCICLETAS -- RECOLHIMENTO A MENOR DO ICMS/ST –
BASE DE CÁLCULO – NÃO INCLUSÃO DO FRETE. Constatada a
falta de recolhimento do ICMS/ST sobre a parcela do frete,
ocorrido no transporte de veículos (motocicletas) adquiridos pela
Autuada, uma vez que o remetente das mercadorias não a incluiu
na composição da base de cálculo do imposto devido a título de
substituição tributária. Infração caracterizada nos termos do
Anexo XV, Parte 1, art. 19, § 2º, item 3 do RICMS/02. Corretas as
exigências de ICMS/ST e Multa de Revalidação prevista no art. 56,
inciso II da Lei nº. 6.763/75. Lançamento procedente. Decisão
unânime. (Acórdão: 19.655/10/1ª Publicado no “MG” em
25/06/2010). (grifamos)
3. ICMS - ST
EMENTA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – BEBIDAS – CERVEJA,
REFRIGERANTE E ÁGUA MINERAL – FALTA DE RETENCÃO E
RECOLHIMENTO DO ICMS/ST – TRANSFERÊNCIA. Imputação fiscal de
falta de recolhimento do ICMS/ST relativo a aquisições e recebimento em
transferência de refrigerantes e água mineral sem a retenção ou com
retenção a menor do ICMS/ST devido pelo remetente, hipótese em que a
responsabilidade pelo recolhimento do imposto devido a este Estado é
atribuída ao estabelecimento destinatário da mercadoria, nos termos do
art. 15 do Anexo XV do RICMS/02. Entretanto, verificado nos autos que as
operações realizadas encontram-se entre aquelas listadas no art. 18,
inciso III, § 1º do Anexo XV do RICMS/MG como hipótese de
inaplicabilidade do regime da substituição tributária, devem ser
excluídas as exigências fiscais. Lançamento improcedente. Decisão
unânime. (Acórdão: 20.052/10/1ª Publicado no “MG” em 20/11/2010).
(grifamos)
3. ICMS E ICMS-ST
3.9 Jurisprudências do Conselho de
Contribuintes e dos Tribunais Superiores
– Superior Tribunal de Justiça e Supremo
Tribunal Federal

3.9.2 SUPERIOR TRIBUNAL DE


JUSTIÇA – STJ
3. ICMS E ICMS-ST
3.9.2 SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA – STJ

EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA


APURAÇÃO DO IRPJ E CSLL –
SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO E
INVESTIMENTO
REFLEXOS DA LC 160/2017
3. ICMS E ICMS-ST
SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO E PARA INVESTIMENTOS
Investimento Custeio
Transferência de recursos para uma pessoa
jurídica com a finalidade de auxiliá-la não nas
Transferência de recursos para uma
suas despesas, mas na aplicação específica em
Conceito pessoa jurídica com a finalidade de
bens ou direitos para implantar ou expandir
auxiliá-la no seu conjunto de despesas
empreendimentos econômicos (Parecer
Normativo nº 112/1978)

Não, desde que observados os requisitos do


IRPJ/CSLL art. 30 da Lei Federal 12.973/2014 e art. 523 Sim (art. 441 do RIR/2018)
do RIR/2018

Sim, de acordo com o entendimento da


fiscalização. Porém, pode ser
PIS/COFINS Não (art. 54 da Lei Federal nº 12.973/2014)
contabilizada como redutor de custo e
não como receita.
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS E ICMS-ST
SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO E PARA INVESTIMENTOS
Parecer Normativo nº 112/1.978, item 7.1, da Coordenação do Sistema de
Tributação (Cosit), disciplina que a caracterização da subvenção para
investimentos depende da configuração das seguintes características:

 intenção do subvencionador de destiná-las para investimento;


 efetiva e específica aplicação da subvenção, pelo beneficiário, nos
investimentos previstos na implantação ou expansão do
empreendimento econômico projetado;
 o beneficiário da subvenção ser a pessoa jurídica titular do
empreendimento econômico;
 perfeita sincronia entre a intenção do subvencionador com a ação do
subvencionado.
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS E ICMS-ST
SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO E PARA INVESTIMENTOS

O CARF já consignou entendimento de que a natureza da


subvenção, e consequentemente, sua exclusão do LALUR (livro de
apuração do Lucro Real), deve ser analisada sob o ponto de vista
da intenção do Estado ao conceber o benefício fiscal, e não sob
a ótica das contrapartidas comprometidas:

Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais


3. ICMS E ICMS-ST
SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO E PARA INVESTIMENTOS
IRPJ. BENEFÍCIO FISCAL. SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS: OPERAÇÕES
DE MÚTUO. FINANCIAMENTO DE PARTE DO ICMS DEVIDO. REDUÇÃO DO
VALOR DA DIVIDA. CARACTERIZAÇÃO. A concessão de incentivos â
implantação de indústrias consideradas de fundamental interesse para o
desenvolvimento do Estado do Ceará, dentre eles a realização de operações
de mútuo em condições favorecidas, notadamente quando presentes: i) a
intenção da Pessoa Jurídica de Direito Público em transferir capital
para a iniciativa privada; e ii) aumento do estoque de capital na
pessoa jurídica subvencionada, mediante incorporação dos recursos em
seu patrimônio, configura outorga de subvenção para investimentos.
As subvenções para investimentos devem se registradas diretamente em
conta de reserva de capital, não transitando pela conta de resultados.
(CSRF. Processo 10380.006004/200711, Sessão 19 de novembro de 2013). No
mesmo sentido: (CSRF. Acórdão nº 9101-002.329, Sessão 04 de maio de 2016) (grifamos)
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS E ICMS-ST
SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO E PARA INVESTIMENTOS

SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO. CARACTERIZAÇÃO. CRÉDITOS


PRESUMIDOS DE ICMS. As subvenções para investimento in casu,
correspondentes a créditos presumidos de ICMS diferenciam-se das
subvenções de custeio, tão somente, na medida em que as primeiras são
concedidas com o fito de estimular investimentos regionais ou setoriais,
operados mediante instalação ou expansão inclusive qualitativa de
empreendimentos econômicos. Ao contrário do quanto aduzido pelo
Parecer Normativo CST nº 112/78, a caracterização de dado benefício
fiscal como subvenção para investimento não pressupõe a aplicação
direta e exclusiva das cifras subvencionadas a projeto predeterminado.

Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais


3. ICMS E ICMS-ST
SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO E PARA INVESTIMENTOS
A Concessão de incentivos às empresas consideradas de fundamental interesse para o
Estado do Paraná, dentre elas concessão de créditos presumidos de ICMS, notadamente
quando presentes a i) intenção da Pessoa Jurídica de Direito Público em
subvencionar determinado empreendimento e o ii) aumento de estoque de capital
na pessoa juridica subvencionada, mediante a incorporação de recursos ao seu
patrimônio, configura outorga de subvenção para investimentos. A subvenção para
custeio, nos termos da legislação tributária perfaz o conceito de “renda”, porque
compõe a apuração do resultado da empresa. Já a subvenção para investimento não. É,
portanto, um caso de não incidência tributária. O tratamento contábil é dado
em razão da natureza do "benefício". E isso é que deve ser considerado. A
pergunta crucial nesta distinção é: “Qual o intuito de se conceder tal
auxílio?”. Se o intuito for trazer uma empresa para seu território, ampliar
seu parque industrial, crescer economicamente, a subvenção é classificada
como de investimento, desde que, não contabilizados os valores do
investimento como lucro (resultado). Se o intuito é garantir o preço de um serviço
ou produto, a subvenção é para custeio.
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS E ICMS-ST
SUBVENÇÕES PARA CUSTEIO E PARA INVESTIMENTOS

O que determinará a natureza da subvenção e, portanto, a


incidência tributária, é como os valores são repassados ao
contribuinte, ou seja, a natureza das relações jurídicas que
envolvem os valores e como estes são trabalhados pela empresa
(compondo ou não o resultado). (Acórdão 1401-001.622, Processo
10980.724978/2013-51, Sessão de 04 de maio de 2016) (grifamos)

Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais


3. ICMS E ICMS-ST
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL 160/2017
Art. 9º. O art. 30 da Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014, passa a vigorar
acrescido dos seguintes §§ 4º e 5º:

“Art. 30. ..................................................................................


.................................................................................................

§ 4º Os incentivos e os benefícios fiscais ou financeiro-fiscais relativos ao


imposto previsto no inciso II do caput do art. 155 da Constituição Federal,
concedidos pelos Estados e pelo Distrito Federal, são considerados
subvenções para investimento, vedada a exigência de outros
requisitos ou condições não previstos neste artigo.

§ 5º O disposto no § 4º deste artigo aplica-se inclusive aos processos


administrativos e judiciais ainda não definitivamente julgados."
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. ICMS E ICMS-ST
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
• REsp nº 1.517.492/PR e REsp nº 1.708.901/RS

Fazenda Nacional defendia a inclusão de crédito presumido de ICMS


na base de cálculo do IRPJ e CSLL.

A decisão foi no sentido de que:


(i) a tributação pela União, de valores correspondentes a incentivos fiscais
geraria estímulo à competição indireta com um estado-membro, em
violação aos princípios da cooperação e da igualdade;
(ii) a possibilidade de concessão de incentivo representa renúncia a parcela
da arrecadação e visa facilitar o atendimento a interesses públicos e
estratégicos para a unidade federativa
(iii) a tributação sobre a receita de subvenção configura alargamento
indireto da base de cálculo dos tributos federais.
Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais
3. TRIBUTOS EM ESPÉCIE – ICMS

Independentemente de se atender os requisitos do


artigo 30 da Lei nº. 12.973/2014, os recursos
decorrentes de benefícios fiscais não devem compor a
base de cálculo do IRPJ e da CSLL.

Fonte: Cerizze Cunha Teixeira Soluções Jurídicas Empresariais


EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
E CSLL - REsp nº 1.517.492/PR
TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO
ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
APLICABILIDADE. ICMS. CRÉDITOS PRESUMIDOS CONCEDIDOS
A TÍTULO DE INCENTIVO FISCAL. INCLUSÃO NAS BASES DE
CÁLCULO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA JURÍDICA -
IRPJ E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO -
CSLL. INVIABILIDADE. PRETENSÃO FUNDADA EM ATOS
INFRALEGAIS. INTERFERÊNCIA DA UNIÃO NA POLÍTICA FISCAL
ADOTADA POR ESTADO-MEMBRO. OFENSA AO PRINCÍPIO
FEDERATIVO E À SEGURANÇA JURÍDICA. BASE DE CÁLCULO.
OBSERVÂNCIA DOS ELEMENTOS QUE LHES SÃO PRÓPRIOS.
RELEVÂNCIA DE ESTÍMULO FISCAL OUTORGADO POR ENTE DA
FEDERAÇÃO.
EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
E CSLL - REsp nº 1.517.492/PR
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO FEDERATIVO. ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS
E DA COFINS. INCONSTITUCIONALIDADE ASSENTADA EM REPERCUSSÃO
GERAL PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (RE N. 574.706/PR).
AXIOLOGIA DA RATIO DECIDENDI APLICÁVEL À ESPÉCIE. CRÉDITOS
PRESUMIDOS. PRETENSÃO DE CARACTERIZAÇÃO COMO RENDA OU LUCRO.
IMPOSSIBILIDADE. I – Controverte-se acerca da possibilidade de inclusão de
crédito presumido de ICMS nas bases de cálculo do IRPJ e da CSLL. II – O
dissenso entre os acórdãos paradigma e o embargado repousa no fato
de que o primeiro manifesta o entendimento de que o incentivo fiscal,
por implicar redução da carga tributária, acarreta, indiretamente,
aumento do lucro da empresa, insígnia essa passível de tributação pelo
IRPJ e pela CSLL; já o segundo considera que o estímulo outorgado
constitui incentivo fiscal, cujos valores auferidos não podem se expor à
incidência do IRPJ e da CSLL, em virtude da vedação aos entes
federativos de instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços,
uns dos outros.
EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
E CSLL - REsp nº 1.517.492/PR
III – Ao considerar tal crédito como lucro, o entendimento
manifestado pelo acórdão paradigma, da 2ª Turma, sufraga, em
última análise, a possibilidade de a União retirar, por via
oblíqua, o incentivo fiscal que o Estado-membro, no
exercício de sua competência tributária, outorgou. IV – Tal
entendimento leva ao esvaziamento ou redução do incentivo
fiscal legitimamente outorgado pelo ente federativo, em especial
porque fundamentado exclusivamente em atos infralegais,
consoante declinado pela própria autoridade coatora nas
informações prestadas. V – O modelo federativo por nós adotado
abraça a concepção segundo a qual a distribuição das
competências tributárias decorre dessa forma de organização
estatal e por ela é condicionada.
EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
E CSLL - REsp nº 1.517.492/PR
VI – Em sua formulação fiscal, revela-se o princípio federativo um
autêntico sobreprincípio regulador da repartição de competências
tributárias e, por isso mesmo, elemento informador primário na solução
de conflitos nas relações entre a União e os demais entes federados. VII – A
Constituição da República atribuiu aos Estados-membros e ao Distrito
Federal a competência para instituir o ICMS – e, por consequência,
outorgar isenções, benefícios e incentivos fiscais, atendidos os
pressupostos de lei complementar. VIII – A concessão de incentivo por
ente federado, observados os requisitos legais, configura instrumento
legítimo de política fiscal para materialização da autonomia
consagrada pelo modelo federativo. Embora represente renúncia a
parcela da arrecadação, pretende-se, dessa forma, facilitar o
atendimento a um plexo de interesses estratégicos para a unidade
federativa, associados às prioridades e às necessidades locais
coletivas.
EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
E CSLL - REsp nº 1.517.492/PR
IX – A tributação pela União de valores correspondentes a
incentivo fiscal estimula competição indireta com o Estado-
membro, em desapreço à cooperação e à igualdade, pedras de
toque da Federação. X – O juízo de validade quanto ao exercício
da competência tributária há de ser implementado em comunhão
com os objetivos da Federação, insculpidos no art. 3º da
Constituição da República, dentre os quais se destaca a redução
das desigualdades sociais e regionais (inciso III), finalidade da
desoneração em tela, ao permitir o barateamento de itens
alimentícios de primeira necessidade e dos seus ingredientes,
reverenciando o princípio da dignidade da pessoa humana,
fundamento maior da República Federativa brasileira (art. 1º, III,
C.R.).
EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
E CSLL - REsp nº 1.517.492/PR
XI – Não está em xeque a competência da União para tributar a renda ou o
lucro, mas, sim, a irradiação de efeitos indesejados do seu exercício sobre a
autonomia da atividade tributante de pessoa política diversa, em
desarmonia com valores éticos-constitucionais inerentes à organicidade
do princípio federativo, e em atrito com o princípio da subsidiariedade,
que reveste e protege a autonomia dos entes federados. XII – O abalo na
credibilidade e na crença no programa estatal proposto pelo Estado-
membro acarreta desdobramentos deletérios no campo da segurança
jurídica, os quais não podem ser desprezados, porquanto, se o propósito
da norma consiste em descomprimir um segmento empresarial de
determinada imposição fiscal, é inegável que o ressurgimento do encargo,
ainda que sob outro figurino, resultará no repasse dos custos adicionais às
mercadorias, tornando inócua, ou quase, a finalidade colimada pelos
preceito legais, aumentando o preço final dos produtos que especifica,
integrantes da cesta básica nacional.
EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
E CSLL - REsp nº 1.517.492/PR
XIII – A base de cálculo do tributo haverá sempre de guardar
pertinência com aquilo que pretende medir, não podendo conter
aspectos estranhos, é dizer, absolutamente impertinentes à
própria materialidade contida na hipótese de incidência. XIV – Nos
termos do art. 4º da Lei n. 11.945/09, a própria União
reconheceu a importância da concessão de incentivo fiscal
pelos Estados-membros e Municípios, prestigiando essa
iniciativa precisamente com a isenção do IRPJ e da CSLL sobre
as receitas decorrentes de valores em espécie pagos ou
creditados por esses entes a título de ICMS e ISSQN, no âmbito
de programas de outorga de crédito voltados ao estímulo à
solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e
serviços
EXCLUSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
E CSLL - REsp nº 1.517.492/PR

XV – O STF, ao julgar, em regime de repercussão geral, o RE n.


574.706/PR, assentou a inconstitucionalidade da inclusão do ICMS
na base de cálculo do PIS e da COFINS, sob o entendimento
segundo o qual o valor de ICMS não se incorpora ao patrimônio do
contribuinte, constituindo mero ingresso de caixa, cujo destino
final são os cofres públicos. Axiologia da ratio decidendi que
afasta, com ainda mais razão, a pretensão de caracterização,
como renda ou lucro, de créditos presumidos outorgados no
contexto de incentivo fiscal. XVI – Embargos de Divergência
desprovidos. (Resp 1.517.492/PR) (grifamos)
3. ICMS E ICMS-ST
3.9 Jurisprudências do Conselho de
Contribuintes e dos Tribunais Superiores
– Superior Tribunal de Justiça e Supremo
Tribunal Federal

3.9.3 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL -


STF
OPORTUNIDADE TRIBUTÁRIA
A INCONSTITUCIONALIDADE DO ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E
COFINS – DECISÃO DO STF NO RE 574.706
VOTO VENCEDOR
“Essa forma escritural de cálculo do ICMS a recolher baseia-se na verdade
matemática segundo a qual a ordem dos fatores não altera o resultado. É
igualmente verdadeiro que também o momento das diferentes operações não
pode alterar o regime de aplicação de tributação, num sistema que, quanto a
esse caso, se caracteriza pela compensação para se chegar à inacumulatividade
constitucionalmente qualificadora do tributo. Desse quadro é possível extrair
que, conquanto nem todo o montante do ICMS seja imediatamente recolhido
pelo contribuinte posicionado no meio da cadeia (distribuidor e comerciante),
ou seja, parte do valor do ICMS destacado na “fatura” é aproveitado pelo
contribuinte para compensar com o montante do ICMS gerado na operação
anterior, em algum momento, ainda que não exatamente no mesmo, ele será
recolhido e não constitui receita do contribuinte, logo ainda que,
contabilmente, seja escriturado, não guarda relação com a definição
constitucional de faturamento para fins de apuração da base de cálculo
das contribuições. [...]
VOTO VENCEDOR – RE 574706

“Toda essa digressão sobre a forma de apuração do ICMS devido pelo


contribuinte demonstra que o regime da não cumulatividade impõe
concluir, embora se tenha a escrituração da parcela ainda a se
compensar do ICMS, todo ele, não se inclui na definição de
faturamento aproveitado por este Supremo Tribunal Federal,
pelo que não pode ele compor a base de cálculo para fins de
incidência do PIS e da COFINS. [...]
Contudo, é inegável que o ICMS respeita a todo o processo e o
contribuinte não inclui como receita ou faturamento o que ele haverá
de repassar à Fazenda Pública. Com esses fundamentos, concluo que o
valor correspondente ao ICMS não pode ser validamente incluído na
base de cálculo da contribuição ao PIS e da COFINS.” (Ministra
Relatora, Cármen Lúcia)
“Ninguém muda ninguém; ninguém muda
Lisandra Abreu sozinho; nós mudamos nos encontros! (...)”

Advogada Tributarista.
Professora de Graduação, Pós-graduação, Extensão e Palestrante.
Especialista em Direito Tributário pelo IBET – Instituto Brasileiro de Estudos
Tributários. (Professora Seminarista do IBET por 10 (dez) anos)
Aluna especial do Mestrado em Educação Tecnológica do IFTM – Instituto Federal do
Triângulo Mineiro .
Youtube, Instagram e Facebook: @profa_lisandra_abreu; @profalisandraabreu;
Professora Lisandra Abreu
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/lisandra-abreu-Ob656977/

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