Bell Hooks - Ensinando A Transgredir
Bell Hooks - Ensinando A Transgredir
Bell Hooks - Ensinando A Transgredir
“Isso significa que os professores devem ter o compromisso com o processo de autoatualização que
promovo o seu próprio bem estar.”
E é ainda amis raro ouvir alguem afirmar que os professores tem a responsabilidade de ser
individuos autoatualizados.
Outra coisa que acho que não se passa igualmente no Brasil é a distância entre Prof. Universitário e
estudante.
Os professores não estão dipostos a correr riscos? Isso pode acontecer mais principalmente para
aqueles professores que tem alguma coisa à perder. Mas há situações, como a minha no Pirró que
em alguns momentos não tinha nada a perder.
MH – Seria o pano de fundo para discutir, porque um currículo holístico. Edu tentar puxar pra
comparação visão holísitca do aluno e concepção integral do aluno.(do currículo?)
Autoatualização: olhar para si e entender os seus valores. Como temos que estar se questionando o
tempo todo, colocar o nosso conhecimento de mundo
Os professores precisam estar comprometidos com sua própria autorrealização se quiserem estar
comprometidos com a autorrealização dos estudantes. Ver isto como um compromisso, o professor
precisa abuscar ser sua própria realização como uma condição para exercer seu trabalho…
Essa distância professor-aluno que ela vê na faculdade, acho que também tem mais a ver com a
cultura americana.
Os estudantes: esperam, com toda a razão, que não leh ofereçamos informações sem tratar também
do que eles estão aprendendo e sua experiência global de vida.
A importância do exemplo, da coerência, fica colocada. Mas é muito diferente. O tempo que esta
professora almoçava com os alunos.
Toda a sala de aula em que for aplicado um modelo holístico de aprendizado será também um local
de crescimento para o professor, que será fortalecido e capacitado por esse processo. Esse
fortalecimento não ocorrerá se nos recusarmos a nos abrir ao mesmo tempo em que encorajamos
os alunos a correr riscos.
É produtivo, muitas vezes, que os professores sejam os primeiros a correr o risco, ligando as
narrativas confessionais às discussões acadêmicas para mostrar de que modo a experiência pode
iluminar e ampliar nossa compreensão do material acadêmico. (P. 35/36)
Temos conversado tanto sobre a centralidade do aluno. O texto traz, de certo modo, a centralidade
do professor. O coloca como ponto que desperta o estudante, que precisa ser coerente.
O currículo fala que “Espera que as escolas reelaborem suas propostas pedagógicas.” Isso iria querer
uma apropriação em larga escala desta preocupação holística.
Em tempos de tantas e rápidas mudanças, a escola vem se fortalecendo como espaço privilegiado
para a experiência do autoconhecimento, da construção identitária e de projetos de vida; para a
autoria, a crítica e a criatividade na produção de conhecimentos; e para práticas participativas,
colaborativas e corresponsáveis com o âmbito local e planetário.