Resumo Direito Administrativo SEDF

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NOÇÕES INTRODUTÓRIAS do Direito Administrativo

Estado1/ Governo2/ Administração3


1. Nação politicamente organizada (povo, território e governo soberano). Pessoa jurídica de direito público.
2. Parte do Estado responsável por gerir a atividade do mesmo.
3. Uma das funções estatais: administrar
Estado de direito: Estado submisso às leis.
Tripartição de poderes: legislativo, judiciário, executivo (função administrativa)

Administração Pública:
→ Sentido formal/subjetivo/orgânico: máquina do Estado, estrutura do Estado voltada para administração.
→ Sentido material/objetivo: aplicação das normas no caso concreto.

Fontes do Direito Administrativo

a) Lei: É a fonte primária do Direito Administrativo, abrangendo a Constituição, as leis ordinárias, delegadas e
complementares e os regulamentos administrativos.
b) Doutrina: É resultante de estudo feito por especialistas, que analisam o sistema normativo, resolvem contradições
e formulam definições e classificações.
c) Jurisprudência: É o conjunto de decisões reiteradas e uniformes, proferidas pelos órgãos jurisdicionais ou
administrativos, em casos idênticos ou semelhantes.
d) Costume: É a norma jurídica não escrita, originada da reiteração de certa conduta por determinado grupo de
pessoas, durante certo tempo, com a consciência de sua obrigatoriedade.

Interpretação (pressupostos)
→ Desigualdade entre o estado e o particular
→ Presunção (relativa) de legitimidade dos atos da administração
→ Necessidade da discricionariedade (margem de escolha dentro dos moldes da Lei)

PRINCÍPIOS:

→ Supremacia do interesse público sobre o privado: justifica as prerrogativas e garantias do Estado.

→ Indisponibilidade do interesse público: limitações ao administrador, pois o interesse público é indisponível.

→ LIMPE:
 Legalidade: diferente da legalidade aplicada ao particular, o administrador só pode fazer o que a lei permitir.
 Impessoalidade: não discriminação e, sob a ótica do agente público, atividade do agente imputada ao Estado.
 Moralidade (jurídica e não social): boa-fé, honestidade, não corrupção.
 Publicidade: transparência (admite restrições para garantir a intimidade, vida privada ou quando houver relevante
interesse público) → é requisito de controle e eficácia dos atos administrativos.
 Eficiência: (EC 19/98) produzir muito gastando pouco.

→ Contraditório e ampla defesa: prévia, técnica e em duplo grau de julgamento com possibilidade de contraditório diferido
ou postergado.

→ Implícitos (na Constituição Federal)


 Razoabilidade e proporcionalidade: exigem que a administração pública só atue dentro dos padrões médios
aceitos pela sociedade (limita a discricionariedade).

 Autotutela/Auto controle: a própria administração deve controlar seus atos (súmula 473, STF).

 Motivação: A princípio, os atos administrativos devem ser fundamentados/justificados (subsunção do fato à norma).

 Continuidade: a atividade administrativa é ininterrupta.

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Observações ao princípio da continuidade:

→ Direito de greve: o militar não o possui, mas os servidores públicos civis possuem (norma de eficácia limitada, aplicando-
se a lei geral de greve até que lei especial superveniente seja editada)

→ É possível a interrupção do serviço público por inadimplemento? Sim, não configura violação ao princípio, desde que
haja a situação de urgência e que haja aviso prévio ⟶ supremacia do interesse público sobre o privado (alguns
doutrinadores discordam).

→ É possível exceção de contrato não cumprido no Direito Administrativo? Sim, se a administração pública for inadimplente
até 90 dias (exceção de contrato não cumprido diferida ou postergada)

PODERES ADMINISTRATIVOS:

Introdução:
→ Poderes E deveres
→ Poderes instrumentais: instrumentos dados à administração para o alcance do interesse público.

→ Abuso de poder:
 Excesso de poder: vício de competência (sanável). AÇÃO

 Desvio de poder: vício de finalidade. OMISSÃO

Poder Vinculado x Poder Discricionário

→ Poder vinculado: ocorre quando a lei não dá margem de escolha ao agente (todos os elementos estão definidos em lei)

→ Poder discricionário: ocorre quando a lei prevê a prática do ato dando margem de escolha o agente público, que deve
adotar os critérios de oportunidade e conveniência.
(Ambos são limitados pela lei)

Espécies
Poder normativo ou regulamentar:

→ Edição de normas gerais e abstratas dentro dos limites da Lei.


→ São atos normativos (não lei).
→ Regulamento (ato) ou decreto (forma do regulamento)
→ Direito comparado:
 Regulamento executivo: para a fiel execução da Lei
 Regulamento autônomo: substituto do texto integral (é possível somente excepcionalmente no Brasil ⟶ 84, VI, CF)

Poder hierárquico:

→ Poder de organização e estruturação interna da competência

→ Hierarquia1 x Vinculação2:
1. Atos de coordenação e subordinação
2. Atividades da administração indireta

→ Delegação1 e avocação2 de competência


1. Extensão da competência
2. Buscar para si a competência de agente hierárquico inferior

Veda-se delegação e avocação nos casos de:


 Atos normativos
 Decisões sobre recurso hierárquico

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 Competência exclusiva
MACETE: Veda-se a delegação de CENORA

Poder disciplinar:

→ Utilizado pelo agente público para aplicação de sanções aos demais agentes, dada a prática de uma infração disciplinar
funcional.
→ Sancionatório
→ Vínculo especial
→ Devido processo legal (contraditório e ampla defesa)
→ Princípio da proporcionalidade

Poder de polícia:

→ Decorre da supremacia do interesse público


→ Não exige vínculo especial
→ Polícia judiciária1 x Polícia administrativa2

1. Incide sobre pessoas


2. Incide sobre bens e direitos

→ Restringe liberdades e uso da propriedade em busca do interesse público


→ Normas gerais e individuais
→ Atos preventivos e repressivos
→ Discricionários (em regra) e vinculados
→ Não podem ser delegados a particulares, exceto os atos meramente executivos e materiais

→ Atributos
 Discricionariedade
 Imperatividade
 Coercitividade (meios indiretos de coerção, ex: multa)
 Autoexecutoriedade (meios diretos de execução, ex. rebocar carro em frente a um hospital)

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

→ Prestação direta ou centralizada do serviço: União, Estados, Municípios e Distrito Federal


→ Descentralização: Prestação indireta ou descentralizada ⇒ particulares ou entidades da administração indireta
(autarquias, Fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista)
→ Desconcentração: especialização interna, já que não houve transferência das atividades da administração direta à
indireta e vice-versa.

Órgãos públicos: centros especializados de competência, sem personalidade jurídica, com capacidade processual
(representantes próprios), podendo figurar como polo ativo em demandas. Ex.: Ministérios

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Regras Gerais
→ Personalidade jurídica própria (patrimônio/receita autonomia/administrativa)
→ Criação e extinção dependem de lei específica (somente as autarquias, pois no caso de fundação pública, empresa
pública ou sociedade de economia mista, a lei apenas autoriza a criação, consequentemente dependem de registro e, no
caso da fundação pública, exige-se lei complementar)
→ Fins públicos e não lucrativos
→ Controle da atividade pela administração direta (não se confunde com hierarquia ou subordinação)
 Controle finalístico, tutela administrativa, supervisão ministerial ou vinculação (ex. o ente da administração pública
direta é responsável por nomear os dirigentes da administração descentralizada)

Autarquia
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→ Pessoa jurídica de direito público, com as garantias e limitações do Estado, exerce atividade típica do Estado.
→ Tem imunidade tributária recíproca, privilégios processuais (prazos dilatados, remessa necessária → duplo grau de
jurisdição), responsabilidade civil objetiva, regime de pessoal estatutário

Espécies
→ Autarquias de controle/corporativas/profissionais: conselhos de profissão/classe (Ex. CREA, CRM), exceto a OAB.
→ Autarquias em regime especial:
→ Universidades públicas: Independência pedagógica, forma diferenciada de escolha dos dirigentes, os quais possuem
um mandato certo.

Agências reguladoras: regulam a atividade de interesse público prestada por particulares.


 Possuem poder normativo (apenas os prestadores de serviços estão sujeitos a ele, não os usuários)
 Dirigente nomeado pelo Presidente da República com aprovação do Senado ou pelo Governador com aprovação da
Assembleia, para mandato fixo. Após o mandato, ele se submete ao período de quarentena, no qual não pode prestar
serviços para a empresa que ele regulava, durante esse período ele fica vinculado à autarquia, recebendo a remuneração
integral de dirigente
 O regime de pessoal é estatutário embora a lei disponha de forma diversa
 Licitam mediante consulta (específica das agências reguladoras) e pregão
 Regulam serviços públicos exclusivos e delegados, serviços particulares de utilidade pública, atividade de fomento e
atividades econômicas

Fundações públicas
→ Patrimônio destinado a fins sociais.
→ Pode ser criada como pessoa jurídica de direito público ou como pessoa jurídica de direito privado. No primeiro caso, ela
é considerada uma autarquia fundacional, seguindo o regime de autarquia; no segundo caso, ela é uma fundação
governamental, seguindo o regime misto/híbrido (sem as prerrogativas dadas as autarquias, mas submetendo às limitações
impostas às mesmas)

Empresas estatais
→ Empresa pública e sociedade de economia mista
→ Pessoa jurídica de direito privado
→ Diferenças entre empresa pública e sociedade de economia mista:

 Capital: na empresa pública, o capital é 100% público, não se admitindo investimento de particular; na sociedade
de economia mista, o capital é misto com maioria do capital votante pertencente ao poder público
 Forma: as empresas públicas podem ser criadas sobre qualquer forma societária prevista no direito, já a sociedade
de economia mista tem que ser necessariamente S/A

→ Características comuns a ambas:


 Criação: lei autorizadora
 Não goza de nenhuma prerrogativa pública que não seja extensível às empresas privadas, mas se submetem às
limitações estatais (regime híbrido)
 Regime celetista (CLT)
 Contratos civis e comerciais sem prerrogativas
 Não há privilégios processuais aplicáveis à fazenda pública
 As empresas estatais responsáveis pela prestação de serviço público ou exploradoras de atividade econômica não
podem ter finalidade de lucro, as primeiras aproximam mais do direito público e as segundas, do direito privado, assim,
existe uma gradação nesse regime híbrido de acordo com essa aproximação.
 Os bens são privados, mas se forem pertencentes à empresas estatais prestadoras de serviços públicos, eles
gozam das garantias do Estado (ex.: impenhorabilidade)
 Falência e Recuperação: a lei diz que não é possível aplicá-las às empresas estatais, mas a Constituição diz ser
aplicável às empresas estatais exploradoras de atividade econômica.
 OBS.: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos: segundo a jurisprudência, são serviços indelegáveis à pessoas
de direito privado e gozam de regime de fazenda pública (só são delegáveis as entregas de encomenda e impressos)

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AUTARQUIA FUNDAÇÃO PÚBLICA EMPRESA PÚBLICA SOC. ECONOMIA MISTA

Criação

Atividade

Exemplo

Fim lucrativo

Personalidade
Jurídica

Pessoal

Bens

Imunidade de
impostos
sobre
patrimônio,
renda e
serviços,
desde que
vinculados às
finalidades

Foro

Capital

Tipo de
sociedade
-

⇨ ENTIDADES ADMINISTRATIVAS - quadro resumo

CARACTERÍSTICAS COMUNS ÀS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA:


1. Exigência de concurso público para ingresso de pessoal;
2. proibição de acumulação de cargos, empregos e funções;
3. exigência de licitação pública;
4. controle finalístico ou tutela pela Administração Direta;

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5. Controle externo pelo Poder legislativo, com auxílio do TCU;
6. Não são subordinadas aos órgãos da Administração Direta;
7. Não se sujeitam à falência;
8. As autarquias possuem privilégios processuais;
9. possuem autonomia administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial

ATOS ADMINISTRATIVOS

Ato administrativo é toda declaração unilateral do Estado ou de quem lhe faça as vezes, no exercício de prerrogativas
públicas, destinada a cumprir concretamente a lei, e sujeita a controle de legitimidade pelo Judiciário.

→ Atos administrativos (espécie) ≠ atos da administração (gênero)


Os atos da administração podem ser:
 Atos privados: regime de direito privado
 Atos materiais (fatos administrativos): mera execução da atividade estatal
 Atos políticos: função Pública do Estado, não se sujeitam ao controle jurisdicionalo
 Atos Administrativos: admite-se delegação, por isso, nem todo ato Administrativo é ato da administração

Elementos dos atos administrativos:

Competência ou sujeito: se refere à pessoa que pratica o ato administrativo


Finalidade: objetivo almejado pelo Poder Público com a prática do ato.
Forma: modelo determinado pela lei para exteriorização do ato administrativo. A regra para os atos administrativos é a
forma escrita. No entanto, existem atos que são praticados de forma verbal, através de sinais (Ex.: semáforo) ou outros
sons (Ex. apito do guarda de trânsito).
Motivo: fato que autoriza ou determina a prática do ato administrativo
Objeto: aquilo que o ato enumera, dispõe, declara, enuncia, certifica, extingue, autoriza, modifica.

OBS.: A forma, finalidade e competência são sempre elementos vinculados!

MACETE: Os elementos dos atos administrativos são COM FI FOR MOB

Atributos do ato administrativo

Presunção de legitimidade: Todo ato administrativo é presumivelmente legítimo, cabendo ao particular provar o contrário.
Autoexecutoriedade: possibilidade de a Administração executar determinados atos administrativos diretamente,
independentemente de ordem judicial. Cabível quando prevista em lei ou em casos de urgência.
Tipicidade:
Imperatividade: é o atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução.

Classificação dos atos administrativos

Quanto aos destinatários:


 Atos gerais (ou regulamentares), os quais não têm destinatários específicos;
 Atos individuais (ou especiais), os quais possuem destinatários certos.

Quanto ao alcance:
 Atos internos: destinados a produzir efeitos dentro da Administração Pública;
 Atos externos: que alcançam os administrados, os contratantes e, em certos casos, os próprios servidores.
Somente entram em vigor depois de divulgados pelo órgão oficial;

Quanto ao regramento:
 Atos vinculados, para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização (não existe liberdade
de opção para o administrador público);
 Atos discricionários, nos quais a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu
destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e do modo de sua realização;

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Quanto à formação:
 Ato simples: resultante da manifestação de vontade de um único órgão;
 Ato complexo: se forma pela conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo;
 Ato composto: que é resultante da vontade única de um órgão, mas que depende da verificação por parte de outro
para se tornar exequível.

Formas de extinção dos atos administrativos

Renúncia (beneficiário abre mão da vantagem concedida);


Cumprimento de seus efeitos;
Desaparecimento do sujeito ou do objeto;
Contraposição ou derrubada (em razão da prática de um ato contrário ao primeiro);
Cassação (extinção em razão de descumprimento de deveres pelo particular);
Caducidade (extinção em razão de lei superveniente que proíbe a prática do ato);
Revogação (supressão de um ato administrativo legítimo, legal e eficaz, mas que não mais atende ao interesse público.
Efeito ex nunc).

Anulação (invalidação de ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração ou pelo Judiciário. Efeito ex
tunc).

Convalidação: Ocorre quando é possível sanar um vício do ato administrativo sem que haja prejuízo, nem a particulares,
nem à administração.

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

É o poder-dever de vigilância e correção que a própria Administração, os Poderes Legislativo e Judiciário ou o povo
exercem sobre a atuação administrativa,

Formas de controle:
Quanto à origem do controle:
 Interno: é o exercido dentro de um mesmo Poder, por meio de órgãos que integram sua própria estrutura. Ex.: o
controle da chefia sobre os atos de seu subordinado.
 Externo: é o exercido por um Poder sobre os atos praticados por outro Poder. Exemplos sustação, pelo Congresso
Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do Poder Re gulamentar ou dos limites de delegação
legislativa.
 Popular: mecanismo de controle que possibilita ao administrado verificar a regularidade da atuação da
Administração.

Quanto ao aspecto controlado:


Controle de legalidade ou legitimidade: será verificado se o ato foi praticado em conformidade com a lei, com outro ato
administrativo de conteúdo impositivo e com os princípios. O controle de legalidade pode ser feito pela própria
Administração (controle interno), pelo Judiciário (ex.: mandado de segurança) ou pelo Legislativo (ex.: Tribunal de Contas
verificando a legalidade na admissão de pessoal);

Controle de mérito: verificará a conveniência e a oportunidade do ato controlado, e será feito pelo próprio poder que
executa o ato, não podendo ser feito pelo poder judiciário (o qual somente controla atos vinculados, e não discricionários)

CONCEITO, FONTES, REGIME ADMINISTRATIVO E PRINCÍPIOS

1.(TJ-DFT/Tabelião) João pleiteou, à autoridade administrativa fazendária estadual, a realização de compensação tributária
de um crédito de ICMS. Passados 180 dias da propositura do pleito, a administração ainda não havia dado resposta a João.
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Com referência à situação hipotética acima, julgue o item a seguir, levando em conta as normas atinentes aos processos
administrativos e ao controle judicial da administração pública. A argumentação mais adequada para a solução do problema
seria a invocação, de forma genérica, do princípio da eficiência da administração.

2.(PGE-PA/Auxiliar/)A doutrina aponta como princípios do regime jurídico administrativo a supremacia do interesse público
sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.

3.(DETRAN-DF/Auxiliar/) A administração pública é regida pelo princípio da autotutela, segundo o qual o administrador
público está obrigado a denunciar os atos administrativos ilegais ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

4.(TRT-17/Analista/) As sociedades de economia mista e as empresas públicas que prestam serviços públicos estão
sujeitas ao princípio da publicidade tanto quanto os órgãos que compõem a administração direta, razão pela qual é vedado,
nas suas campanhas publicitárias, mencionar nomes e veicular símbolos ou imagens que possam caracterizar promoção
pessoal de autoridade ou servidor dessas entidades.

5.(TCU) A declaração de sigilo dos atos administrativos, sob a invocação do argumento da segurança nacional, é privilégio
indevido para a prática de um ato administrativo, pois o princípio da publicidade administrativa exige a transparência
absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade.

6.(AGU/Advogado) Com base no princípio da eficiência e em outros fundamentos constitucionais, o STF entende que viola
a Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou,
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.

7.(TCU/) A CF, as leis complementares e ordinárias, os tratados internacionais e os regulamentos são exemplos de fontes
do direito administrativo.

8.(MCT-FINEP/Analista/) O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas do direito administrativo, que só
indiretamente influenciam na produção do direito positivo.

9.(SEFAZ-AC/) Os costumes são fontes do direito administrativo, não importando se são contra legem, praeter legem ou
secundum legem.

10 (MCT-FINEP/Analista/) A doutrina é a atividade intelectual que, sobre os fenômenos que focaliza, aponta os princípios
científicos do direito administrativo, não se constituindo, contudo, em fonte dessa disciplina.

1. E ,2. C ;3. E ,4. C ;5. E ;6. C ;7. C,8. C.9. E;10. E

Introdução e Princípios Fundamentais da


Administração Pública

1. (AFC/CGU/) A primordial fonte formal do Direito Administrativo no Brasil é a lei.

2.(Analista/IRB/) Considerando-se os princípios que regem a Administração Pública, está incorreta a correlação entre cada
princípio com o respectivo ato administrativo:
a) Punição de ato de improbidade – moralidade;
b) Divulgação de atos da Administração Pública – Publicidade;
c) Concurso Público – Impessoalidade;
d) Pagamento por Precatório – Eficiência;
e) Escolha da melhor proposta em sede de licitação – eficiência.

3.(AFC STN/) Não é possível, no ordenamento jurídico brasileiro, a sanção penal em decorrência de ato administrativo que
viole, exclusivamente, princípio, ainda que ele não acarrete lesão ao erário ou enriquecimento ilícito do seu autor.

4.(APOFP/) O princípio da legalidade significa que existe autonomia de vontade nas relações travadas pela Administração
Pública, ou seja, é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

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5.(APOFP/) A Administração Pública pode, por ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações
ou impor vedações aos administrados.

6.(AFC TCU/) O princípio da legalidade impede que a Administração crie direitos de qualquer espécie mediante ato
administrativo.

7.(Procurador do DF/) Em face da sistemática constitucional do Estado brasileiro, regido que é pelo fundamento do Estado
Democrático de Direito, a plenitude da vigência do princípio da legalidade (art. 37, caput, da CF) não pode sofrer constrição
provisória e excepcional.

8.(Analista/SUSEP/) A legalidade, como princípio básico da Administração Pública, especificamente, consiste mais em que,
a autoridade administrativa só pode praticar atos, quando autorizados ou permitidos em lei.

9.(AFC STN/) A legalidade, como elemento sempre essencial dos atos administrativos em geral, consiste em que o seu
objeto não seja vedado em lei.

10.(AFC/TCU/) Ao contrário dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei não veda, pelo princípio da legalidade, a
Administração só pode realizar o que lhe é expressamente autorizado em lei.

GABARITO1 C 2 E 3 E 4 E 5 E 6 C 7 E 8 C 9 E 10 C

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

01 – (FCC/TRE-TO/Analista) Constitui traço distintivo entre sociedade de economia mista e empresa pública a
personalidade jurídica de direito privado.

02 – (FCC/TRF1/Analista) NÃO é considerada característica da sociedade de economia mista o desempenho de atividade


de natureza econômica.

03 – (FCC/PGM-PI/Procurador) Os entes da Administração Indireta NÃO possuem personalidade jurídica própria.

04 – (FCC/TRT-22/Procurador) No que diz respeito às autarquias, entidades pertencentes à Administração Indireta, a


assertiva que corretamente aponta algumas de suas características é a capacidade de autoadministração e sujeição a
tutela.

05 – (FCC/SEFAZ-SP/Analista) Autarquias, fundações e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público


sujeitam-se ao regime jurídico de direito público.

06 – (FCC/SEFAZ-SP/Analista) Fundações instituídas e mantidas pelo poder público sujeitam-se ao mesmo regime das
autarquias, exceto no que diz respeito ao processo seletivo de pessoal.

07 – (FCC/SEFAZ-SP/Analista) Sociedades de economia mista sujeitam-se ao regime de direito privado, inclusive no que
diz respeito à legislação tributária e trabalhista.

08 – (FCC/SEFAZ-SP/Analista) Sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica sujeitam-se ao


mesmo regime das empresas privadas, exceto no que diz respeito
à matéria tributária.

09 – (FCC/SEFAZ-SP/Analista) Autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público sujeitam-se ao regime de
direito público, exceto no que diz respeito à penhorabilidade de seus bens.

10 – (FCC/TRT-9/Analista) O pessoal das empresas públicas e das sociedades de economia mista são considerados
agentes públicos, para os fins de incidência das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

01. E 02. E 03. E 04. C 05. E 06. E 07. C 08. E 09. E 10. C

PODERES ADMINISTRATIVOS

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01 – (FCC/TRT-4/Analista) É correta a afirmação de que o exercício do poder regulamentar está consubstanciado na
competência dos Chefes do Poder Executivo para editar atos administrativos normativos destinados a dar fiel execução às
leis.

02 – (FCC/TRE-TO/Técnico) No que concerne ao poder de polícia, é correto afirmar que é possível a utilização de meios
indiretos de coação.

03 – (FCC/TRE-TO/Técnico) No que concerne ao poder de polícia, é correto afirmar que constitui-se somente por atividades
preventivas.

04 – (FCC/TRE-TO/Técnico) No que concerne ao poder de polícia, é correto afirmar que é puramente discricionário.

05 – (FCC/TRE-TO/Técnico) No que concerne ao poder de polícia, é correto afirmar que Incide sobre pessoas.

06 – (FCC/TRE-TO/Técnico) Sobre o poder disciplinar, é correto afirmar que existe discricionariedade quanto a certas
infrações que a lei não define, como ocorre, por exemplo, com o "procedimento irregular" e a "ineficiência no serviço",
puníveis com pena de demissão.

07 – (FCC/TRE-TO/Técnico) Sobre o poder disciplinar, é correto afirmar que há discricionariedade para a Administração em
instaurar procedimento administrativo, caso tome conhecimento de eventual falta praticada.

08 – (FCC/TRE-TO/Técnico) Sobre o poder disciplinar, é correto afirmar que inexiste discricionariedade quando a lei dá à
Administração o poder de levar em consideração, na escolha da pena, a natureza e a gravidade da infração e os danos que
dela provierem para o serviço público.

09 – (FCC/TRE-TO/Técnico) Sobre o poder disciplinar, é correto afirmar que o poder disciplinar é sempre discricionário e
decorre da supremacia especial que o Estado exerce sobre aqueles que se vinculam à Administração.

10 – (FCC/TRE-TO/Técnico) Sobre o poder disciplinar, é correto afirmar que é possível, em determinadas hipóteses, que a
Administração deixe de punir o servidor comprovadamente faltoso.

01. C 02. C 03. E 04. E 05. E 06. C 07. E 08. E 09. E 10. E

ATOS ADMINISTRATIVOS

01 – (FCC/TRT-14/Analista) Considere a seguinte hipótese: a Administração Pública aplicou pena de suspensão a


determinado servidor, quando, pela lei, era aplicável a sanção de repreensão. O fato narrado caracteriza vício no objeto do
ato administrativo e acarretará sua anulação.

02 – (FCC/Nossa Caixa/Advogado) Dentre outros, são exemplos de atos administrativos insuscetíveis de revogação licença
para exercer profissão regulamentada em lei; certidão administrativa de dados funcionais de servidor público.

03 – (FCC/TRT-14/Analista) A Constituição Federal define as matérias de competência privativa do Presidente da República


e permite que ele delegue algumas dessas atribuições aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao
Advogado Geral da União. Se estas autoridades praticarem um desses atos, sem que haja a necessária delegação, haverá
vício de incompetência que, na hipótese, admite convalidação.

04 – (FCC/TRE-RN/Analista) Quanto às espécies de atos administrativos, é correto afirmar que certidões e atestados são
atos administrativos classificados como constitutivos, pois seu conteúdo constitui determinado fato jurídico.

05 – (FCC/TRE-RN/Analista) Quanto às espécies de atos administrativos, é correto afirmar que autorização é ato
declaratório de direito preexistente, enquanto licença é ato constitutivo.

06 – (FCC/TRE-RN/Analista) Quanto às espécies de atos administrativos, é correto afirmar que admissão é ato unilateral e
discricionário pelo qual a Administração reconhece ao particular o direito à prestação de um serviço público.

07 – (FCC/TRE-RN/Analista) Quanto às espécies de atos administrativos, é correto afirmar que licença é ato administrativo
unilateral e vinculado, enquanto autorização é ato administrativo unilateral e discricionário.

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08 – (FCC/TRE-RN/Analista) Quanto às espécies de atos administrativos, é correto afirmar que permissão, em sentido
amplo, designa ato administrativo discricionário e precário, pelo qual a Administração, sempre de forma onerosa, faculta ao
particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.

09 – (FCC/TJ-PE/Juiz) Conforme o Direito federal vigente, como regra, não há necessidade de motivação de atos
administrativos que imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções.

10 – (FCC/TRE-RN/Técnico) Nos atos administrativos a imperatividade é um atributo que existe em todos os atos
administrativos.

01 C 02 C 03 C 04 E 05 E 06 E 07 C 08 E 09 E 10 E

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

01 – (FCC/TRF-1/Analista) No início do ano, é comum a ocorrência de fortes tempestades, que, conforme têm mostrado os
noticiários, estão causando consequências avassaladoras em diversas regiões do país. Quando chuvas dessa natureza
provocarem enchentes na cidade, inundando casas e destruindo objetos, o Estado jamais responderá, por se tratar de
hipótese de força maior, causa excludente da responsabilidade estatal.

02 – (FCC/PGM-PI/Procurador) Na responsabilidade civil do Estado, são excludentes possíveis a culpa exclusiva da vítima
e o caso fortuito ou força maior, por aplicação da teoria do risco administrativo.

03 – (FCC/PGM-PI/Procurador) O princípio da responsabilidade jurídica objetiva do Poder Público previsto na Constituição


Federal tem como característica ser inaplicável na hipótese de dano causado por pessoa jurídica de direito privado
prestadora de serviços públicos, hipótese abarcada pela responsabilidade civil comum.

04 – (FCC/PGM-PI/Procurador) O princípio da responsabilidade jurídica objetiva do Poder Público previsto na Constituição


Federal tem como característica basear-se no risco administrativo, assim a pessoa jurídica de direito público responde pelo
dano causado a terceiro quando for caracterizada a ação ou omissão administrativa, não se admitindo a invocação das
causas excludentes de responsabilidade.

05 – (FCC/TCE-RO/Procurador) O Estado responde objetivamente pelos danos causados a terceiros por seus agentes. Isto
significa afirmar que responde sempre que verificada a ocorrência de danos, prescindindo da demonstração de nexo causal
ou de culpa do servidor.

06 – (FCC/TCE-RO/Procurador) O Estado responde objetivamente pelos danos causados a terceiros por seus agentes. Isto
significa dizer que mesmo nos casos de excludentes de responsabilidade o Estado responde integralmente pelos danos
materiais potenciais.

07 – (FCC/TCE-RO/Procurador) O Estado responde objetivamente pelos danos causados a terceiros por seus agentes. Isto
significa afirmar que a responsabilização do Estado não depende da demonstração da conduta culposa ou de nexo causal,
mesmo em casos de ato lícito.

08 – (FCC/TCE-RO/Procurador) O Estado responde objetivamente pelos danos causados a terceiros por seus agentes. Isto
significa dizer que o Estado responde sempre e por qualquer ato de seus agente, sejam atos comissivos lícitos ou ilícitos.

09 – (FCC/TCE-RO/Auditor) Um servidor público, condutor de uma viatura oficial, deu causa acidente de trânsito com
veículo de particular. Foram apurados danos materiais de grande vulto, equivalentes aos reparos promovidos no veículo
particular e às despesas médicas geradas pelo atendimento ao motorista particular. O condutor da viatura particular tem
pretensão indenizatória para ressarcimento dos danos materiais. Nesse caso, o Estado responde sob a modalidade
objetiva, presumindo-se a culpa do servidor, que poderá ser penalizado também disciplinarmente na esfera administrativa.

10 – (FCC/Metrô-SP/Advogado) Praticando conduta que configure infração administrativa, que acarrete dano à
Administração e seja tipificada como crime, o servidor público estará sujeito às consequências civis, administrativas e
penais, pois têm elas fundamento e natureza diversos.

01. E 02. C 03. E 04. E 05. E 06. E 07. E 08. E 09. C 10. C

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[email protected] Zap: 98180-5049

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