Ebook Contagem de Partículas - ALS Tribology
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PARTÍCULAS
TÓPICOS
Introdução 03
ALS 13
INTRODUÇÃO
RELEMBRANDO ANÁLISE DE CONTAGEM DE PARTÍCULAS E AS NORMAS
PERTINENTES.
u COMPARAÇÃO:
Trata-se de um procedimento bastante antigo, mas ainda muito aplicado. O fluido é filtrado em membranas com poros microscópicos. As
membranas, depois de secas, são comparadas com uma coleção de outras membranas padronizadas. São referências visuais conhecidas,
registradas em fotos.
É um procedimento de baixo custo, prático e rápido, com boa utilidade em avaliações genéricas em campo. Contudo, as partículas não
são efetivamente contadas, pois, na vida real, a variedade de tamanho das partículas raramente é como a encontrada nas membranas de
referência.
Essa é a sua principal limitação. Seu uso, portanto, é restrito. Como dito acima, é indicada também para avaliações genéricas. Muitos prestadores
de serviço de filtração empregam tal método visando acompanhar a evolução de seu trabalho. Ao final do trabalho, eles enviam uma amostra
para que o laboratório faça a certificação da qualidade real.
O instrumento precisa ser frequentemente calibrado com amostras padronizadas de quantidades conhecidas de partículas e suas respectivas
perdas de carga.
É bastante prático para uso em campo. É de maior custo que o método por comparação, mas produz resultados melhores. Não é afetado por
bolhas de ar ou de água.
Observe que, para descrever esse método, evitamos a palavra “contagem”. Ocorre que ela não fornece a contagem real, uma vez que é
impossível garantir as várias dimensões do particulado tendo apenas um único tamanho de poro. Aliás, a presença de fibras costuma causar
resultados falsos, visto que uma única fibra pode entupir mais de um poro. O instrumento se engana com o aumento na perda de carga e
“entende”que há uma quantidade maior de partículas.
Este método se baseia na sombra formada pelas partículas (luz obstruída). O fluido é bombeado por um circuito que contém a fonte de luz
(emissor) e um detector de luz (receptor).
Um acumulador (contador) faz a soma de cada sombr a formada pelas partículas que passam pelo circuito emissor/receptor. A intensidade da
sombra é relacionada com a dimensão das partículas. Este método é frequentemente chamado de contagem por laser graças ao emprego de
um emissor de raios laser como fonte de luz.
Este procedimento exige contadores de alto custo, bastante sensíveis e com exigências de calibração permanente. Existem instrumentos de
menor custo para uso em campo e outros, bastante sofisticados e precisos, para uso exclusivo em laboratório (os mais confiáveis).
Mesmo sendo calibrado, há uma deficiência importante neste método: pode contar gotículas de água e/ou bolhas de ar. Fluidos muito viscosos
(acima de 150 cSt @ 40°C) ou muito escuros exigem cuidados especiais. Apenas laboratórios muito experientes conhecem os procedimentos
para contornar essas limitações.
Uma curiosidade muito importante é que, vários anos após a criação desses instrumentos, foi descoberto um erro de avaliação de tamanho.
Atualmente são reportados 4 μm, 6 μm e 14 μm. Esse tema é extenso e será tratado ainda neste artigo, mais adiante.
É o método mais confiável de todos. Tanto que serve para desempate em caso de litígio judicial. Mas também é o mais demorado e de custo
de execução muito mais elevado. Membranas semelhantes às utilizadas no método por comparação (vide acima) são preparadas com extremo
cuidado. Somente solventes de altíssimo grau de limpeza podem ser aplicados. Em seguida, as partículas são medidas e contadas com o auxílio
de microscópios ópticos com ampliações que, eventualmente, podem chegar até a 1.000 vezes.
A microscopia óptica não sofre interferência de bolhas de ar, água, fibras ou viscosidade elevada. Todavia, fluidos muito escuros ainda são
limitadores.
Quando a medição é feita manualmente (por técnico de laboratório), não há necessidade de calibração alguma. Mas exige-se desse profissional
treinamento apurado, acuidade visual, boa saúde e descanso físico.
É um trabalho extenuante. Microscópios automáticos, por outro lado, necessitam calibração, entretanto não submetidos à fadiga humana.
Fornecem resultados mais repetitivos, todavia, ainda são bastante lentos (o estado da arte atual não dispensou ainda o operador humano).
Na contagem microscópica, seja “humana”, seja “automática”, a dimensão das partículas é reportada no seu tamanho real, medindo-se o
comprimento de cada uma das partículas de ponta a ponta. Como comentado, a questão da dimensão real será abordada mais adiante.
Indica as melhores práticas para a realização de coletas com O fluido “parado” na tubulação ou no fundo de um reservatório
qualidade e representatividade. deve ser descartado previamente. Afinal, queremos as partículas
que foram geradas mais recentemente.
De modo geral, o sistema deve estar operante à temperatura
habitual durante no mínimo 30 minutos antes de a amostra ser Partículas “velhas” não ajudam em nada o monitoramento.
recolhida. Sendo impossível (imagine fazer uma coleta de um Em verdade, mais atrapalham que ajudam. Coletas após filtros
sistema hidráulico de uma aeronave em pleno voo), a coleta servem apenas para verificação de eficiência da filtração ou para
deve ser feita imediatamente após a parada. garantir que o sistema esteja recebendo óleo limpo.
Se o sistema está em repouso (após instalação, comicionamento, Coletas após a máquina são mais úteis para o monitoramento de
manutenção ou simplesmente estacionado), o ideal é acioná- desgaste. As instruções que acompanham os frascos de coleta da
lo até que atinja a temperatura normal de operação. Mas, se ALS trazem os detalhes necessários para uma boa coleta.
nem isso for possível, procure um ponto que represente a melhor
porção do fluido e evite fundos de reservatório.
IDetermina a forma de codificação para a representação dos resultados. A codificação é feita em escala de progressão geométrica a fim de
classificar a limpeza do óleo. Cada classe (ou grau de contaminação) contém o dobro da quantidade de partículas da classe anterior.
Exemplo: A classe 15 significa que foram encontradas entre 160 e 320 partículas em cada mililitro de amostra. Já a classe 14 é para valores
entre 80 e 160 partículas/ml, e a classe 16 representa níveis entre 320 e 640 partículas/ml. A última versão desta norma é a ISO 4406-99.
Os resultados são apresentados com três códigos relativos às partículas maiores do que 4 μm, 6 μm e 14 μm.
A NAS 1638 é considerada como a mais antiga norma para a contagem de partículas. Nasceu no setor aeronáutico e ainda é vista como a mais
abrangente de todas as normas. NAS é a sigla para National Aerospace Standard. Pronuncia-se “Ene- Á-Esse”, soletrado.
A NAS 1638 foi, há poucos anos, atualizada, dando lugar à SAE AS4059. Essa atualização decorreu predominantemente da descoberta do já
citado erro cometido nos contadores laser, no que diz respeito às dimensões (4, 6 e 14 micrômetros).
Mas as contagens feitas por microscopia óptica (medição de tamanho real com 5 μm, 15 μm, 25 μm, etc.) também são contempladas pela SAE
AS4059. Embora tenha ocorrido tal atualização, a NAS 1638 continua sendo largamente utilizada. O motivo é simples: inúmeros documentos
e manuais de equipamentos foram escritos antes da atualização.
No final da década de 1990, foi descoberto que os contadores automáticos não conseguiam medir a dimensão real das partículas. Isso em razão
de o sensor óptico perceber apenas que havia diminuição da quantidade de luz quando uma partícula passava entre o emissor e o receptor.
Na contagem por microscopia óptica, o operador mede a maior dimensão da partícula. Entretanto, um contador automático apenas “sente” a
sombra total da partícula. Um longo estudo demonstrou que, nos contadores automáticos, seria melhor representar a partícula por uma esfera
teórica cuja área fosse equivalente à partícula real. Assim, foi criada uma tabela para a calibração dos contadores automáticos. Veja abaixo um
pequeno resumo desta tabela.
u Dispensa totalmente calibração por instituições terceiras. u Muito mais rápida e de melhor relação custo-benefício em
u Não sofre interferência de partículas translúcidas que podem se programas de monitoramento.
tornar invisíveis aos contadores automáticos. u Pode ser executada em campo. Para medição em campo, há certa
comodidade com instrumentos portáteis simplificados. Contudo,
u Não sofre interferência de bolhas de gases ou gotículas de água.
medição em campo raramente consegue produzir todos os cuidados
u Permite uma avaliação simples do tipo de partícula presente. realizados em ambiente controlado de laboratório.
u Não influenciada pela viscosidade do fluido.
COMPARAÇÃO VISUAL COM MEMBRANAS PRÉ-FILTRADAS CONHECIDAS
u Praticamente independe da opacidade da amostra.
u Permite registro fotográfico, se necessário. Pode ser executada em laboratório ou em campo, já que os dispositivos
u Permite melhor reprodutibilidade. são bem simples e de baixo custo. Todavia, fornece avaliação muito
u É o único método aceito em casos de disputa judicial. simplificada (apenas o grau de contaminação aproximado). Por esse
motivo, praticamente só é executada em campo durante trabalhos de
u Permite avaliar a filtrabilidade do fluido, embora não sejaesse o
filtração e para dar uma noção ao profissional se ele está indo no caminho
objetivo do ensaio. certo. Ao final da filtração, todo bom profissional recorre a um laboratório
u Exige alto grau de treinamento do laboratorista. confiável para a certificação de seu trabalho.
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