Capítulo 8 SAE em Pediatria

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ASSISTÊNCIA SISTEMATIZADA DE ENFERMAGEM NA

UNIDADE DE PEDIATRIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO


DE SERGIPE

Alisson Tadeu Santana Moreira


Ana Paula Lemos Vasconcelos
Fábia Regina dos Santos
Juliana Lima Silva Moraes
Maria Josiene Menezes Teles
Tatiane Graça Martins

A partir do século XX, com o advento dos primeiros hospitais modernos infantis e
unidades de internação pediátrica, a instituição hospitalar se tornou responsável pela
assistência à saúde da criança (CRISTO et al, 2005).

Ainda segundo Cristo et al (2005), os avanços científicos direcionados e relacionados


à saúde da criança, otimizou a elucidação diagnóstica, o tratamento e a profilaxia,
viabilizando um atendimento resolutivo e integral, levando em conta as necessidades
psicossociais, pscicobiológicas e psicoespirituais. Concomitantemente, a existência de
políticas públicas viabilizou a promoção do atendimento humanizado na unidade pediátrica,
dentre elas temos a inserção do acompanhante junto a criança como marco inicial para este
processo.

Nesse contexto, o Hospital Universitário de Sergipe (HU) constitui-se numa instituição


nosocomial vinculada a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares (EBSERH). Em sua origem era voltada ao cuidado de pacientes,
exclusivamente com tuberculose e hanseníase, transformando-se ao longo dos anos
possuindo, atualmente, uma unidade de cuidados mais abrangente e especializada.
As atividades realizadas no HU/UFS estão relacionadas à atenção à saúde com foco
em serviços hospitalares e ambulatoriais, englobando desde serviços primários, secundários e
terciários, desenvolvendo atividades de promoção e proteção à saúde, visando o
restabelecimento do processo de desequilíbrio psicoespiritual, biológico e social.

Atualmente, o Hospital Universitário é composto pelas unidades de internação


hospitalar de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Psiquiatria, Pediatria e Unidade de Terapia
Intensiva Adulta, pelo serviço da Unidade de Diagnóstico e Imagem, bem como pelo
complexo Ambulatorial formado por três prédios.

O Hospital Universitário de Sergipe (HU/UFS), dentre outras unidades de


internamentos e ambulatoriais, tem-se a Unidade de Internação Pediátrica e Unidade de
Atendimento Ambulatorial Pediátrico, cujos objetivos estão relacionados a prestação de
serviços integrais e especializados, estes direcionam-se a atendimentos em pediatria,
hematologia, hepatologia, cardiologia, nefrologia, pneumologia, endocrinologia, alergia,
neurologia, cirurgia pediátrica, psicologia, nutrição, herbiatria, homeopatia, fonoaudiologia,
fisioterapia, terapia ocupacional e serviços de enfermagem.

A unidade de internação pediátrica é composta por 19 leitos, sendo um reservado para


isolamento. Possui como perfil assistencial, em maior frequência, atendimentos clínicos
pediátricos de exploração diagnóstica e procedimentos cirúrgicos pediátricos, atendendo à
faixa etária dos 29 dias de vida aos 12 anos completos. A via de acesso para a enfermaria
pediátrica é proveniente de uma demanda referenciada do serviço ambulatorial ou de outros
hospitais, que por vezes necessitam da investigação e confirmação uma hipótese diagnóstica.

No intuito de prestar um atendimento integral e humanizado livre de injúria a saúde do


paciente, priorizando a padronização, eficiência e eficácia das ações de enfermagem
implantou-se a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), conforme a Resolução
358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Através da aplicação do processo
de enfermagem pode-se guiar a assistência prestada às crianças e aos seus genitores e
acompanhantes de acordo com necessidades de saúde apresentadas.

Para Horta (1979), o Processo de Enfermagem (PE) é definido como a dinâmica das
ações sistematizadas e interrelacionadas, que viabiliza a organização da assistência de
enfermagem. Representa uma abordagem de enfermagem ética e humanizada, dirigida à
resolução de problemas, atendendo às necessidades de cuidados de saúde e de enfermagem de
uma pessoa. No Brasil é uma atividade regulamentada pela Lei do Exercício Profissional da
Enfermagem, constituindo, portanto, uma ferramenta de trabalho do enfermeiro no
planejamento, organização e implementação de suas ações.

MODELO TEÓRICO

Ao longo de vários séculos diversas formas de cuidados foram instituídas às pessoas


adoentadas. Porém, o desenvolvimento científico levou o cuidado de enfermagem a se
fundamentar em conhecimentos e conceitos articulados, em prol de uma assistência
organizada e integral (PICOLLI, 2014).

Nesse passo evolutivo, a construção e a promoção da Ciência da Enfermagem,


representadas pelas Teorias da Enfermagem, definem, caracterizam, explicam, compreendem
e analisam os elementos de domínio e de interesse da profissão (SCHAURICH, CROSSETTI,
2010).

As Teorias aplicadas à Enfermagem apontam para a busca de autonomia e de


delimitação de ações na profissão. Isto quer dizer, sobretudo, que estas teorias levam à
consolidação do conhecimento privativo na atividade profissional e, portanto, à construção da
identidade profissional (ALMEIDA, LOPES, DAMASCENO, 2005). Destarte, implementou-
se o Processo de Enfermagem no HU/UFS tendo como modelo teórico-metodológico o de
Wanda de Aguiar Horta.

A teoria proposta por Horta (1926-1981), publicada em 1970, refere-se às


Necessidades Humanas Básicas do cliente. Esta teoria propõe uma metodologia para o
Processo de Enfermagem com ênfase nas necessidades psicobiológicas, psicossociais e
psicoespirituais do cliente, preocupando-se com o ser humano na sua integralidade, com a
busca de seu equilíbrio biopsicosocioespiritual (PIRES, 2007).

A escolha da teoria adotada pelo hospital ocorreu em 2005, como resultado da


pesquisa “Construção do Modelo Assistencial de Enfermagem do Hospital Universitário/UFS:
proposta e ação”. Por meio de discussões sobre várias teorias e levando-se em consideração
fatores restritivos, propulsores, as teorias foram definidas pela percepção do grupo de
enfermeiros sobre o cliente, seus atributos (dados socioculturais), a assistência integralizada e
sobre as características do hospital (ANDRADE, 2005).

Na Unidade de Pediatria do HU-UFS, foram adotadas cinco etapas no Processo de


Enfermagem, discorridas pela Resolução COFEN no 358/2009, inter-relacionadas, recorrentes
e interdependentes, assim definidas: a primeira etapa é o Histórico de Enfermagem onde se
utiliza o instrumento de coleta de dados de enfermagem, roteiro sistematizado que propicia o
levantamento de dados e que torna possível a identificação, análise e avaliação dos problemas
apresentados pelas crianças e seus acompanhantes. A segunda, é o Diagnóstico de
Enfermagem em que o enfermeiro identifica as necessidades de atendimento e o grau de
dependência da criança, levantando os diagnósticos. A terceira etapa caracteriza-se pelo
Planejamento, que determina as necessidades prioritárias do paciente a partir dos achados das
necessidades humanas básicas, de forma sistematizada e ofertadas à criança frente aos
diagnósticos estabelecidos. A quarta, delimita a Implementação de Enfermagem descrevendo
as intervenções diárias de enfermagem, focadas na coordenação das ações da equipe de
enfermagem e na execução dos cuidados e ao atendimento das necessidades básicas e
específicas da criança, mantendo o cuidado e avaliação continuamente e diariamente. A quinta
etapa é a Avaliação, concentrada em analisar se os resultados esperados foram alcançados com
as intervenções aplicadas.

O cuidado do enfermeiro para a promoção da saúde da criança é fundamental para um


melhor acompanhamento do seu desenvolvimento e crescimento, na tentativa de promover
qualidade de vida para essas crianças (RODRIGUES, et al, 2015).

O modelo de assistência de enfermagem sustentado na teoria de Horta propicia ao


Processo de Enfermagem da unidade pediátrica do HU-UFS, a construção dinâmica das ações
sistematizadas em prol das crianças e seus genitores e responsáveis.

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS INSTRUMENTOS

Para operacionalizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), faz-se


necessário utilizar o Processo de Enfermagem através de instrumentos, com o objetivo de
nortear o enfermeiro quanto aos dados importantes para a avaliação e o cuidado do paciente.
Dessa forma, é possível identificar necessidades, realizar diagnósticos e traçar um plano de
assistência adequado para cada indivíduo (LUIZ, et al, 2010).

O instrumento de Coleta de Dados (anexo 1) utilizado atualmente no Setor de


Pediatria do Hospital Universitário/UFS/EBSERH foi construído em conformidade com a
teoria de Horta e o instrumento de Diagnósticos de Enfermagem (anexo 2) está pautado na
taxonomia da Associação Norte Americana de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA-I).
Atrelado aos Diagnósticos dispomos do instrumento de Prescrição de Enfermagem (anexo 2),
baseado na Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC), onde também é feito o
aprazamento dessa prescrição.

Vale ressaltar que a construção dos instrumentos e o início da sua utilização, não
ocorreram de forma fácil e rápida. Foram necessários treinamentos, oficinas, reuniões e
palestras, no intuito de capacitar, minimizar dúvidas e, principalmente, sensibilizar os
profissionais envolvidos para a importância de todo esse processo. Muitos viam o processo de
enfermagem apenas como mais uma tarefa e não como a concretização do seu valioso
trabalho, a ser visualizado pela equipe multiprofissional de forma materializada. Carvalho et
al (2007) já citavam como alguns dos obstáculos à utilização do Processo de Enfermagem no
âmbito assistencial, o receio de distanciamento do profissional com relação ao paciente; a
falta de domínio do processo, levando à desvalorização dessa forma de organizar o cuidar;
falta de tempo alegada pelos enfermeiros e número insuficiente de profissionais, fatores
presentes na realidade do HU-UFS.

Tais capacitações foram iniciadas muitos anos antes da operacionalização da SAE e


foram promovidas por professores e acadêmicos do Departamento de Enfermagem da
Universidade Federal de Sergipe, com o apoio da Coordenação de Enfermagem do próprio
Hospital Universitário e participação frequente dos enfermeiros assistenciais.

Em 2014, enfermeiros de várias instituições de saúde participaram de oficinas


promovidas pelo Conselho Regional de Enfermagem (COREN/SE) tendo como tema central o
Processo de Enfermagem. Nesse espaço, foram discutidas as etapas da sistematização da
assistência, a construção dos instrumentos de coletas de dados fundamentada em Wanda
Horta, a organização dos principais diagnósticos de enfermagem, os fatores relacionados e as
características definidoras. Esse momento foi de grande valia para a equipe do HU-UFS, pois
foi utilizado também para revisar e atualizar os instrumentos construídos anteriormente.

Em 2015, os enfermeiros que trabalham diretamente na assistência, passaram por


treinamentos com o Núcleo de Educação Permanente em Enfermagem do HU-UFS (NEPE), o
qual é composto por duas enfermeiras que participaram ativamente destas capacitações. Pode-
se ressaltar que cada unidade dispõe, por meio eletrônico, do instrumento de coleta de dados,
do roteiro instrucional, com os principais diagnósticos de enfermagem relacionados àquela
clínica e a folha de prescrição e aprazamento. Nesta última, o enfermeiro elencará os
diagnósticos identificados após a avaliação da criança, fazendo a prescrição do cuidado para
cada diagnóstico e estabelecendo a periodicidade daquela ação.
Vale lembrar que os roteiros considerados como guias em cada setor, passaram pela
análise de vários enfermeiros experientes na área, para definição dos principais diagnósticos
relacionados às especificidades de cada unidade. Eles são atualizados, pela equipe do NEPE,
de acordo com a NANDA-I, no mínimo a cada dois anos, ou tão logo se perceba ausência de
algum diagnóstico não presente e identificado em algum paciente daquele setor.

Este processo, iniciado em setembro de 2015, está em constante avaliação e supervisão


do NEPE, para esclarecer as dúvidas dos profissionais e também, para identificar as
dificuldades vivenciadas, na busca do aperfeiçoamento de toda essa prática, com o objetivo
maior que é a qualidade da assistência.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A implementação do Processo de Enfermagem continua sendo um desafio para as


organizações Hospitalares, sendo um processo ainda incipiente nos serviços de saúde no
Estado de Sergipe devido às diversas dificuldades, tais como: a sobrecarga de trabalho
associada aos desvios e a indefinição da função do enfermeiro, a exiguidade de tempo para a
assistência dado o número insuficiente de profissionais e a falta de conhecimento da equipe de
enfermagem sobre a SAE.

Entretanto, como resultado do trabalho de inúmeros profissionais e professores do


Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe, a Sistematização da
Assistência de Enfermagem na Unidade de Internação da Pediatria do Hospital Universitário
foi implantada. Esse fato se constitui num avanço de qualidade para a melhoria da assistência
de enfermagem à criança e à sua família.

O modelo de assistência de enfermagem desta unidade foi pautado na teoria de Wanda


de Aguiar Horta, propiciando a aplicação do processo de enfermagem, objetivando a
assistência do ser humano integral. Para tanto, é importante que toda a equipe de enfermagem
esteja envolvida nesse processo a fim de identificar as necessidades biopsicoespirituais das crianças
hospitalizadas, prestando a assistência necessária.

Dessa maneira, o enfermeiro estará desempenhando o seu processo de trabalho de maneira


qualificada e científica, embasando o cuidado à criança e seus familiares de forma humanizada,
sistematizada e integral.
REFERÊNCIAS

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Anexo 1 - ROTEIRO DE COLETA DE DADOS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM DA UNIDADE DE PEDIATRIA DO HU/UFS/EBSERH
ORGANIZAÇÃO: DEN/GEMAE/SERVIÇO DE ENFERMAGEM DO HU

I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome da criança: Reg. D.N. ___/___/_____ Idade (expressa em anos, meses e dias):

Sexo:  Fem  Mas Tipo sanguíneo: Cor: Local de nascimento: Escolaridade:

Naturalidade: Procedência:

Nome do informante e grau de parentesco com a criança: Ocupação: Religão:

Endereço:

II– DADOS CLÍNICOS / INTERNAÇÃO

CLÍNICA: ENFERMARIA: LEITO:

Data de admissão: / / às ________ h Diagnóstico Médico: Queixa Principal ou QP:

Antecedentes Patológicos: Uso de medicamentos (nome da droga, dosagem, via e freqüência e automedicação):
Cirurgias realizadas (quais e quando):

Alergias e Imunização: Patologias atuais: Antecedentes Familiares:

Antecedentes Pré e Perinatais

Parto
Gravidez
Mãe
Onde foi realizado (hospital, residência):  Necessitou de manobras de reanimação
Aceitação da gravidez:  Existência de anomalias congênitas (quais?)
Idade: Naturalidade: Cor:
Quem prestou assistência (médico, leigo):
Intercorrências (como infecções, hemorragias):  Intercorrências (cianose, convulsão,
Saúde atual: hemorragia)
Ocorrência de alguma complicação:
 Permanência em UTI neonatal
Pré-natal (durante quanto tempo, quando iniciou, quantas
Consaguinidade: Práticas anticoncepcionais: consultas, exames rotineiros feitos):  Condições do recém-nascido na alta
Neonato hospitalar:

Queixas ginecológicas (corrimento, entre outras):


 Nascimento a termo Tratamento dispensado ao coto umbilical:
Gestações prévias (número, condições):

Utilização de medicamentos, álcool ou tabagismo (e uso de outras


drogas): Ao nascer: Data de desprendimento do coto:
Ocorrência de abortos (quando, como e por quê?):
Altura ______ m. Peso ______ kg. Perímetros cefálico,

torácico e abdominal: ______ m., ______ m. e ______ m..


História do Desenvolvimento (HD): História Imunológica (HI): História Socioeconômica (HSE):

Número de doses tomadas: Data da aplicação:

Idade com que a criança:


Sustentou a cabeça: ______; Sentou: ______; Engatinhou: ______; Apresentou reações adversas: Todos os reforços efetuados: Tipo de habitação:  Casa de taipa  Casa de alvenaria  Outros
Andou: ______; Falou: ______.
Água encanada:  Sim  Não

História Alimentar (HA): Sanitário:  Com descarga  Sem descarga  Casinha  Não tem
 Acompanha as pessoas com o olhar  Alcança objetos
Esgoto:  Rede pública  Fossa  Céu aberto  Outros

 Amamenta ou amamentou com leite materno


Idade da erupção dentária: ______.
 Leite materno da própria mãe  Leite artificial (por quê?): Situação conjugal dos pais:  Casados  Divorciados  Viúvo (a)

 Inclusão de outros alimentos até os 6 meses de idade


 Apresenta alguma desordem comportamental (hiperatividade,
agressividade, negativismo e isolamento)  Sintomas de intolerância (diarreia, vômitos, cólicas) Número de habitantes na casa:

 Possui controle esfincteriano

Alimentação atual:

III– AVALIAÇÃO DE SAÚDE NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Necessidades de Oxigenação/Respiração Superficial Profunda Abdominal Torácica  Amarelo-claro Sanguinolento Claro Intercostal  Lordose  Cifose  Escoliose
Toráco-abdominal Nasal Bucal
FR (mov/min): Aquoso Mucóide Espumoso Espesso Palpação:
Tiragem intercostal e subcostal.
 Eupnéia  Dispnéia  Taquipnéia  Bradipnéia Suporte ventilatório:  Expansibilidade:
Epistaxe  Obstrução Nasal  Lesão mucosa  Coriza Tosse:
 Cateter O2 ____l/min  Máscara de Venturi  Sat.  Simetria  Assimetria unilateral  Assimetria
Ritmos respiratórios  Freqüente  Matutina  Noturna  Esporádica  O2___% bilateral
Seca  Produtiva
de Cantani Ritmo de Kussmaul  Ritmo de Cheyne- Inspeção torácica:  Impulso de corrente de ar expirado
stokes Crise de apnéia Aspecto da secreção:
 Normal: redondo (recém-nascido)  Elíptico (lactente) Ausculta pulmonar:
Respiração  Mucopurulento  Purulento  Normal: cilíndrico (> ou = 7 anos)  Barril  Peito de
pombo  Funil  Tiragem  Murmúrio vesicular ou respiração vesicular  Sons
 Creptantes  Sibilos  Necessidade de aspiração Coloração broncovesiculares  Roncos Estertores:  Bolhosos
Local:  Dermatite de fraldas 
Necessidade de Circulação Necessidade de Termorregulação  Fezes Pastosas  Diarréia  Constipação
Dermatite Seborréica  Urticária  Escabiose 
Erisipela  Tinha Características: ________________________; Tempo:
_____________.  Incontinência fecal  Flatos 
Sangramento Retal  Hemorróidas  Fissura anal 
Prurido anal  Reflexo anal
Necessidades de Nutrição/Hidratação
PA: mmHg FC: bat/min P.: bpm T.: °C Peso: Kg Altura: m. IMC: Abdome

Rede Venosa:  Pele quente  Pele fria  Pele em mosaico   Perda de peso  Aumento de peso  Atraso de Inspeção  Plano  Retraído  Globoso 
Sudorese  Calafrio  Piloereção crescimento Reflexo de sucção: ___; Reflexo de Protrusão da cicatriz umbilical Ausculta Sons
 Visíveis e palpáveis  Sem condições de acesso deglutição: ___.  Diminuição da sucção  intestinais:  Presentes  Ausentes  Diminuídos 
periférico Necessidade de Higiene Dificuldade de deglutir  Dificuldade de mastigar  Hiperativos Percussão  Som Maciço  Som
Sangramento gengival  Hipertrofia gengival  Atraso Timpânico Localizar aréa: _________________.
 Flebite  Infiltração Localizar área: _____________. Corporal:  Satisfatória
ou ausência na eruptação dentária  Perda precoce dos Palpação  Normotenso  Tenso  Flácido 
Gânglios: Necessita de: dentes  Desalinhamento dentário  Anormalidades Nódulos  Fígado palpável  Baço palpável  Sinal
do esmalte  Protrusão da língua  Lábio leoporino de Murphy (+)  Sinal de Blumberg (+)
 Palpáveis  Dolorosos  Troca de fralda  Higiene íntima  Banho de aspersão  Lábios pálidos  Lábios arroxeados  Náusea 
 Banho no leito Horário preferido: __________. Urinária
Vômitos  Azia  SNE  SNG Instalada em:
 Palidez  Cianose Localizar:_____________.
___/___/___
Cabelos:  D. límpida e clara  D.Concentrada  Presença de
Inspeção geral: Sedimentos Hematúrica  Piúrica Colúrica 
 BH positivo  BH negativo  Ingesta hídrica
 Pediculose  Seborréia  Alopecia  Quebradiços Urgência Urinária  Disúria  Estrangúria  Nictúria
 Turgência jugular  Baqueteamento de dedos e unhas habitual _____ ml / 24h  Restrição hídrica de _____
ml/24h  Sem restrição hídrica  Restrição alimentar  Incontinência Urinária  Retenção  Irrigação
 Cianose central Cianose periférica Edema periférico Pelos
para _________________. Hábitos alimentares Vesical com _______ desde _________.  SVD
Edema facial Hipóxia, cefaléia
 Hirsutismo (pelos abundantes)  Canície _______________________. Turgor cutâneo: Instalada em: ___/___/___  Oligúria _____ml/h 
Enchimento capilar: (embranquecimento dos pêlos) Aumentado Diminuído Pele: Áspera Ressecada Poliúria _____ml/h  Anúria  Polaciúria Tempo:
 Lisa Mucosa: Hidratada Desidratada Fontanela: ___________.
 ≤ 3 seg  ≥ 3 seg Edema Oral: Deprimida Abaulada Sede: Intensa Discreta ou
Localizar:_________________. Necessidades de Percepção Sensorial
ausência Apetite: Inapetência Anorexia Soluço
 Ressecamento/Fissura labial  Halitose  Língua Outros Estado mental:  Agressivo  Episódio de delírio 
Infusão venosa: _______ml/24h saburrosa  Cárie  Perda de dentes  Manchas
brancas nos dentes ou linhas horizontais Necessidades de Eliminação Confuso Agitado  Apático  Sonolento
 Cateter periférico  Cateter Central  Dissecção Reflexos presentes:  Palpebral  Pupilar  Plantar
venosa  Dente de Hutchinson  Sialorréia (secreção exagerada) Intestinal  Sinal de Babinski Acuidades prejudicadas:  Visual
 Xerostomia  Língua seca (respiração bucal).  Auditiva  Olfativa  Tátil  Gustativa Descrever
Local e data de instalação: ______________. Freqüência normal de evacuação:____dias Última
o tipo de distorção: _______________________.
Necessidade de Integridade Tecidual evacuação:___/___ /___  Esforço p/ evacuar  Dor
 Sinais flogísticos Quais e local: _______________.
à evacuação  Dor abdominal  Fezes formadas
Tempo:_______________. Pele:

Ausculta cardíaca:  Turgor presente  Turgor diminuído  Equimose 


Hematoma  Icterícia  Descorada  Hidratada 
Bulhas cardíacas:
Desidratada  Prurido  Hiperemia  Nódulo 
 Bulhas Normofonéticas  Bulhas Hipofonéticas  Descamação  Perda de sensibilidade Localizar
Bulhas Hiperfonéticas  Sopros
alteração: ________________________.  Eczema 
Ritmo Cianose  Edema  Edema com Cacifo

 Arrítmico  Rítmico  Extra-sístoles  de galope  Lesões:


Bradicardia  Taquicardia
 Escoriação  Úlcera por pressão Estágio:

Local:  Queimadura Grau:


Necessidade de Sexualidade

Dor:  Não  Sim Localização: _____________________; Duração:


_________________; Descrição: _______________________________;
Mamas:  Simétricas  Assimétricas  Secreção Serosa  Secreção
Fatores agravantes: __________________________; Fatores aliviantes: Purulenta  Nódulos Descrever: ___________________________________.
______________________________.
Genitália:  Secreção  Prurido  Edema  Odor fétido  Sangramento
 Lesão  Hiperemia Masculina  Fimose Feminina  Corrimento
vaginal
Escala:

IV– AVALIAÇÃO DE SAÚDE NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

1. Necessidades de Segurança 2. Necessidades de Comunicação 3. Necessidades de Interação Social 4. Necessidades de Lazer/Recreação

 Calmo  Ansioso  Retraído  Com medo  Verbaliza  Deprimido  Disfasia   Interage com outras crianças  Interage com a  Brinquedos  TV  Leituras
 Agressivo Comunica-se por gesto  Disartria  Comunica- equipe de saúde  Recebe visitas  Participa de
se por escrita  Afonia  Fala com coerência  atividades
Dislalia
Especificar: ________________________________________.

V – AVALIAÇÃO DE SAÚDE NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS VI – Outras Necessidades / Hábitos de Vida

1. Necessidades Psicoespirituais Grau de Dependência:  Independente  Parcialmente dependente  Dependente para: ______________________________.

Crença religiosa: ________________________.  Busca dos pais pela assistência espiritual na internação

Sono e Repouso: Horário preferido ___________. Período de sono _________ h/dia Ambiente  Claro  Escuro  Distúrbios
do sono  Ansiedade  Baixa auto-estima  Estresse  Demonstra preocupação com a morte  Choro  Raiva
Especificar: __________________________________________________.

V- OUTROS ACHADOS

VI- DADOS COMPLEMENTARES IMPORTANTES (dados laboratoriais, radiológicos, outros exames relevantes
INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELOS FAMILIARES
Anexo 2 - ROTEIRO INSTRUCIONAL DOS PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM EM PEDIATRIA
ORGANIZAÇÃO: DEN/GEMAE/SERVIÇO DE ENFERMAGEM DO HU

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM

Assistência na AMAMENTAÇÃO

Auxiliar os pais a identificar os indícios de mudança no desenvolvimento do bebê como


oportunidades para praticar o aleitamento;
Orientar sobre o armazenamento e aquecimento do leite materno;
 Amamentação ineficaz relacionada a: Orientar a mãe sobre as características normais da urina e das fezes do bebê;
Observar o bebê ao seio para determinar a posição certa, a deglutição audível, e o padrão
 Anomalia do bebê  Criança recebe alimentação suplementar com mamadeiras sucção/deglutição.
Educação dos PAIS: bebê
 Déficit de conhecimento  Reflexo de sucção da criança insatisfatória
Orientar a mãe para monitorar a sucção do bebê;
Ansiedade materna
Orientar a mãe sobre a forma de fazer o bebê eructar;
Orientar a mãe sobre os cuidados com os mamilos;
Encorajar a mãe a beber líquidos para satisfazer a sede;
Dar informações sobre o acréscimo de alimentos sólidos à dieta durante o primeiro ano.

Redução da ANSIEDADE

Usar uma abordagem calma e segura.


Oferecer objetos que simbolizem segurança.
 Ansiedade relacionada a: Encorajar a expressão de sentimentos, percepções e medo;
Observar sinais verbais e não verbais de ansiedade
 Crises situacionais  Mudança no ambiente Identificar quando o nível de ansiedade se modifica.
Técnica para ACALMAR
 Estresse  Necessidades não satisfeitas
Identificar pessoas significativas cuja presença possa auxiliar o paciente.
Oferecer atividades de diversão voltadas á redução da tensão;
Manter contato de olhos com o paciente.
Sentar e conversar com o paciente.
 Atividades de recreação deficientes relacionado a: Terapia RECREACIONAL
 Proporcionar atividades recreativas voltadas à redução da ansiedade.
 Atividade de recreação insuficiente no ambiente
 Supervisionar sessões de recreação.
 Hospitalização prolongada
 Incluir a criança e acompanhante no planejamento das atividades recreativas.

Monitorar a resposta emocional, física e social á atividade recreativa.

Apoio ao CUIDADOR

Determinar o nível de conhecimento do cuidador/acompanhante.


Determinar a aceitação do papel por parte do cuidador/acompanhante.
 Atraso no crescimento e no desenvolvimento relacionado a: Agir em lugar do cuidador/acompanhante caso a sobrecarga se torne aparente.
 Consequências de incapacidade física  Cuidado inadequado Controle da NUTRIÇÃO
 Deficiências ambientais  Deficiências de estimulação Confirmar as preferências alimentares da criança
Monitorar aceitação da alimentação.
Discutir ações estratégicas com o serviço de nutrição e dietética

ESCUTAR ativamente

 Demonstrar interesse pela criança.

 Fazer perguntas ou declarações para encorajar a expressão de pensamentos, sentimentos e


preocupação.

Solicitar o auxílio da família para entender a fala do paciente


 Comunicação verbal prejudicada relacionada a:
 Evitar barreiras ao escutar atentamente.
 Alteração do sistema nervoso central  Barreiras físicas  Condições emocionais
 Defeito anatômico  Diferenças relacionadas à idade do desenvolvimento Usar palavras simples e frases curtas.

Efeitos colaterais relacionados ao tratamento Redução da ANSIEDADE

 Esclarecer as expectativas da situação, de acordo com o comportamento da criança.

 Buscar compreender a perspectiva da criança sobre a situação temida.

 Criar uma atmosfera que facilita a confiança.

Usar figuras se adequado

 Confusão aguda relacionada a: Controle do DELÍRIO

 Delírio Identificar fatores etiológicos causadores do delírio.


 Demência Administrar e monitorar medicamentos conforme prescrição médica para ansiedade e
 Abuso de substância agitação.
Encorajar visitas de pessoas significativas
Mantar um ambiente livre de riscos
Controle da DEMÊNCIA

Incluir familiares no planejamento, prestação e avaliação dos cuidados


Identificar padrões de comportamento em atividades como sono, uso de medicamentos,
eliminação, ingestão de alimentos.
Tratar o paciente pelo nome, falar devagar, num volume baixo e num tom respeitoso
Manifestar interesse incondicional
Proporcionar ambiente tranquilo, livre de ruídos e com boa iluminação

Controle de CONSTIPAÇÃO/IMPACTAÇÃ

 Monitorar sinais e sintomas de constipação.

 Monitorar ruídos hidroaéreos.


 Constipação relacionada a:
 Monitorar as eliminações intestinais, incluindo frequência, consistência, formato, volume e
 Mudanças recentes de ambientes  Hábitos alimentares deficientes cor.

 Ingestão insuficiente de líquidos  Motilidade do trato gastrintestinal diminuída Treinamento INTESTINAL

 Mudança nos padrões alimentares  Fraqueza dos músculos abdominais  Orientar a criança sobre alimentos ricos em resíduos.

 Garantir adequada ingestão hídrica.

 Oferecer alimentos ricos em resíduos e/ou que tenham sido identificados como benefícios
para a criança.

Cuidados CARDÍACOS

Realizar uma avaliação abrangente da circulação periférica.


Monitorar a tolerância da criança à atividade;
Monitorar mais frequentemente os sinais vitais;
Registrar arritmias cardíacas;
 Débito cardíaco diminuído relacionado a: Monitorar a resposta do paciente aos medicamentos antiarrítmicos;
Orientar a criança e a família sobre restrição a progressão das atividades;
 Contratilidade alterada  Frequência cardíaca alterada  Ritmo alterado Estabelecer uma relação de apoio coma criança e família.
 Pós-carga alterada  Pré-carga alterada  Volume de ejeção alterado Monitorar o equilíbrio de líquidos(p.ex;Ingesta/eliminação, pesagem diária);
Monitorar a ocorrência de dispnéia, taquipnéia e ortopnéia.
OXIGENOTERAPIA

 Manter desobstruídas as vias aéreas.


 Ajustar o equipamento de oxigênio e administrar por meio de um sistema aquecido e
umidificado.
 Observar os sinais de hipoventilação induzida pelo oxigênio.
 Deglutição prejudicada relacionada a: Aspiração de VIAS AÉREAS

 Anormalidades orofaríngeas  Defeitos esofágicos Determinar a necessidade aspiração oral e/ou traqueal.
Auscultar os sons respiratórios antes e após a aspiração.
 Paralisia cerebral  Doença do refluxo gastresofágico Informar criança e família sobre necessidade de aspiração.
Evitar o uso de canudos para beber.
Anormalidades de vias aéreas superiores
Precauções contra ASPIRAÇÃO
Prematuridade
Alimentar com pequenas porções.
Problemas de alimentação relacionados ao comportamento Evitar alimentar se houver grande quantidade residual.
Manter cabeceira da cama elevada por 30 a 45 minutos após as refeições.
 Déficit no autocuidado para banho/higiene relacionado a BANHO
 Auxiliar no leito ou banheiro, conforme apropriado.
 Prejuízo neuromuscular  Prejuízo musculoesquelético
 Aplicar hidratantes em dobras profundas da pele.
 Barreiras ambientais  Fraqueza  Dor
 Monitorar a condição da pele durante o banho.

Administrar medicamento para dor conforme apropriado;

Manutenção da higiene

 Estabelecer uma rotina de cuidado oral.

 Realizar/supervisionar higiene íntima

Manutenção da saúde ORAL


 Dentição prejudicada relacionada a:
Estabelecer uma rotina de cuidados orais;
 Barreiras ao autocuidado  Higiene oral ineficaz
Realizar/estimular/supervisionar higiene oral (escovação, fio dental e antisséptico oral)
 Déficits nutricionais  Falta de acesso a cuidados profissionais  Monitorar cor, brilho e presença de resíduos nos dentes.
Restauração da saúde ORAL
 Conhecimento deficiente a respeito da saúde dental
Usar uma escova de dente macia para a remoção de resíduos dentários.

 Diarreia relacionada a: Controle da DIARREIA

 Má-absorção  Parasitose  Processo infeccioso  Encorajar refeições menores e frequentes, acrescentando resíduos de forma gradativa.

 Alimentação com sonda  Contaminação  Infecção  Monitorar sinais e sintomas de diarreia.

 Medir a eliminação intestinal.

Identificar os fatores ( medicamentos, bactérias, alimentação por sonda), capazes de causar


ou contribuir para a diarréia)

Orientar a criança e a família para notificar à enfermagem cada episódio de diarréia

Observar, regularmente o turgor da pele

Monitoração HÍDROELETROLÍTICA

 Monitorar a ingestão e eliminação.

 Administrar líquidos e eletrólitos.

 Monitorar mucosas, turgor da pele e sede.

Manutenção da HIGIENE

 Realizar/estimular/supervisionar higiene íntima após as evacuações

 Investigar hiperemias, lesões na região perianal

Orientar/supervisionar acompanhantes sobre lavagens de mãos após trocas de


fraldas/higiene íntima

Controle da DOR

 Avaliação e registrar características da dor (local, características, início, duração, frequência,


qualidade, intensidade ou a gravidade da dor e fatores precipitantes).

 Investigar os fatores que aliviam/pioram a dor.

 Dor aguda relacionada a:  Ensinar o uso de técnicas não farmacológicas antes, após e, se possível, durante atividades
dolorosas; antes que a dor ocorra ou aumente;
 Agentes lesivos biológicos( infecção, neoplasma)
Observar a ocorrência de indicadores não verbais de desconforto;
 Químicos( queimadura,)
 Controlar fatores ambientais capazes de influenciar a resposta do paciente ao
 Físicos( abscesso, amputação, corte, procedimento cirúrgico, trauma,) desconforto( Temperatura, iluminação, ruídos ambientais)
Psicológicos Administração de ANALGÉSICOS

 Verificar a prescrição médica para a droga, a dose e a frequência de administração do


analgésico prescrito.

 Monitorar reações/efeitos após administração de analgésicos

 Orientar o paciente a solicitar medicamento antes que a dor fique mais forte.

 Eliminação urinária prejudicada relacionada a: Cateterização VESICAL

Realizar cateterismo vesical de alívio.


Realizar cateterismo vesical de demora sob sistema fechado
Controle de LÍQUIDOS
 Dano sensório-motor  Infecção no trato urinário Monitorar a eliminação urinária, inclusive frequência, consistência, odor, volume, cor;

 Múltiplas causas  Obstrução anatômica Pesar diariamente


Contar ou pesar as fraldas
Orientar a família para informar à enfermagem ao surgir diurese para ser registrado;
Manter um registro preciso da ingestão e da eliminação.
Controle de ENERGIA

 Fadiga relacionada a: Determinar as limitações físicas da criança.


Investigar as causas da fadiga.
 Barulho  Exposição à claridade/escuridão Alteração da temperatura  Anemia Monitorar a ingestão nutricional para garantir recursos energéticos adequados;
 Condição física debilitada  Estados de doença  Má nutrição Contactuar com a nutricionista para possível aumento energético dos alimentos;
Promover repouso ao leito/limitação de atividades.
 Privação de sono
Estimular exercícios passivos;
Monitorar /registrar o padrão e a quantidade de horas de sono da criança
Limitar estímulos ambientais (iluminação e ruídos) para facilitar o relaxamento.
Supervisão da PELE

 Observar mudanças na pele e nas mucosas.

 Examinar as roupas quanto à pressão.

 Monitorar a cor e temperatura da pele.

 Estabelecer rotina de troca de fraldas

 Manter lençóis de cama limpos e secos


 Integridade da pele prejudicada relacionada a:
Cuidados com LESÕES
 Fatores mecânicos ( pressão)  Imobilização física  uso de fralda
 Monitorar as características da lesão, inclusive drenagem, cor, tamanho e odor.
 Circulação prejudicada  Mudanças no estado hídrico
 Documentar o local, o tamanho e o aspecto da lesão.
 Nutrição desequilibrada  Presença de umidade no leito
Aplicar um curativo adequado ao tipo de lesão;

 Trocar o curativo de acordo com a quantidade de exsudatos e drenagem.

Examinar a lesão a cada troca de curativo;

Reposicionar o paciente a cada duas horas, conforme apropriado

 Colocar dispositivos para alívio da pressão( colchão pneumático, almofadas nos calcanhares
e cotovelos, almofadas em cadeira), conforme apropriado.
Aumento da SOCIALIZAÇÃO

 Encorajar a partilha de problemas comuns com outras crianças.

 Investigar os pontos fortes e as fraquezas da rede de relacionamentos da criança

 Interação social prejudicada relacionada a:  Encorajar maior envolvimento nas relações já estabelecidas.

 Ausência de pessoas significativas  Barreiras ambientais Facilitar a participação do paciente em grupos que contem histórias;

 Barreiras de comunicação  Mobilidade física limitada Dar feedback positivo quando a criança procurar os outros

Construção de RELAÇÃO Complexa

 Identificar a própria atitude em relação à criança e à situação.

 Promover um clima de acolhida e aceitação.

Assistência em EXAMES

 Investigar fobias
Usar linguagem apropriada ao desenvolvimento, quando da explicação dos procedimentos às
 Medo relacionado a: crianças.
 Incluir pai/mãe/pessoa significativa, quando adequado.
Oferecer ambiente privativo
 Estímulo fóbico  Hospitalização  Barulho súbito Intervenção em CRISE

 Altura  Separação da família  Propiciar atmosfera de apoio.


Propiciar um ambiente livre de barulho
 Determinar se a criança apresenta risco de segurança a si e a outros.
Proporcionar uma atmosfera de apoio

 Mobilidade física prejudicada relacionada a: Cuidado com o REPOUSO no leito

 Atraso de desenvolvimento  Controle muscular diminuído  Manter a roupa da cama limpa, seca e sem rugas.
 Elevar as laterais da cama, conforme apropriado.
 Dor  Força muscular diminuída  Intolerância à atividade  Monitorar a condição da pele.
Colocar colchão pneumático;
 Resistência cardiovascular limitada  Desnutrição
 Mudar de decúbito, conforme indicado pela condição da pele;
Ajudar nas medidas de higiene;
Monitorar a ocorrência de constipação; função urinária, condição pulomonar
Terapia com EXERCÍCIOS: deambulação

 Orientar quanto à disponibilidade de mecanismos auxiliares;


 Auxiliar a criança a transferir-se.
Auxiliar a criança a usar calçados que facilitem a deambulação e evitem lesão;
 Encorajar a deambulação independente, dentro de limites seguros.
 Mucosa oral prejudicada relacionada a:
Promoção da Saúde ORAL
 Jejum oral por mais de 24 horas  Higiene oral ineficaz  Desidratação
 Orientar quanto à necessidade de uma rotina diária de cuidado oral.
Desnutrição  Fenda labial/ palatina Infecção
 Monitorar a mucosa oral regularmente.
 Conhecimento deficiente sobre higiene oral adequada  Fatores mecânicos  Orientar a criança/acompanhante para evite o uso excessivo de açúcar.
Orientar higiene oral após as refeições e antes de dormir
 Efeitos colaterais de medicamentos Realizar higiene oral com uso de antisséptico bucal

Controle de NÁUSEA
 Náusea relacionada a:  Promover o repouso e o sono adequado para facilitar o alívio da náusea.
 Oferecer líquidos frios, puros, indolores e incolores.
 Distensão gástrica  Distúrbio psicológico  Irritação gástrica
Encorajar o consumo de pequenas quantidades de alimento que seja tolerado pela criança
Doença esofágica Monitorar o aparecimento da náusea( Frequência, duração, fatores precipitantes)
Observar o surgimento de fatores não verbais de desconforto ;
Administrar medicamento antiemético conforme prescrição médica;
 Oferecer informações sobre a náusea, como as causas e o tempo que duram;
Pesar com regularidade a criança
Assistência para perder PESO

 Estabelecer uma meta semanal para redução de peso;

 Obesidade, relacionada a:  Encorajar a substituição de hábitos indesejáveis por hábitos favoráveis;

 Ingestão excessiva em relação às necessidades metabiológicas  Determinar com a criança/acompanhante a quantidade de peso a ser reduzida;

 Sedentarismo Comportamentos alimentares inadequados Controle de distúrbios ALIMENTARES

 Ensinar e reforçar conceitos de uma boa nutrição com a criança/acompanhante ;

 Pesar a criança rotineiramente;

 Monitorar a ingestão diária de alimentos calóricos.

 Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais, relacionada a: Assistência para aumentar o PESO

 Capacidade prejudicada de absorver alimentos  Monitorar náuseas e vômitos.

 Capacidade prejudicada de digerir os alimentos  Administrar medicamento para reduzir a náusea e ou dor antes das refeições, conforme
apropriado;
 Capacidade prejudicada de ingerir os alimentos
Encaminhar a criança para elaboração de diagnóstico para determinar a causa do baixo peso, conforme
 Fatores biológicos apropriado;

 Desvantagem econômica  Encorajar o aumento da ingestão calórica.


Criar um ambiente agradável e relaxante na hora das refeições;

 Servir os alimentos de maneira atrativa e agradável.

Controle da NUTRIÇÃO

 Confirmar as preferências alimentares da criança.

 Oferecer informações adequadas sobre as necessidades nutricionais e a forma de satisfazê-


las.

 Oferecer lanches ocasionais.

Melhora do SONO

 Adaptar o ciclo regular de sono/estado de alerta do paciente ao plano de cuidados.

 Encorajar a criança/acompanhante a estabelecer uma rotina ao deitar, de modo a facilitar a


transição do estado de alerta ao estado de sono.
 Padrão de sono prejudicado relacionado a:
Orientar paciente/família para evitar alimentos e bebidas na hora de dormir que interfiram
 Falta de privacidade /controle do sono no sono;
 Mudanças na exposição à luz diurna/escuridão  Auxiliar e eliminar situações estressantes antes do horário de dormir.
 Interrupções Controle do AMBIENTE: conforto

Adaptar o ambiente (iluminação, ruído, temperatura) para promover o sono;

 Prevenir interrupções desnecessárias e permitir períodos de descanso.

 Selecionar companheiro de quarto com características compatíveis,conforme apropriado.

 Padrão ineficaz de alimentação do bebê relacionado a: Aconselhamento na LACTAÇÃO

 Anomalia anatômica  Estado de jejum oral prolongado  Determinar o conhecimento básico sobre a amamentação.
 Oferecer informações sobre as vantagens e desvantagens do aleitamento materno.
 Prejuízo neurológico  Retardo neurológico Prematuridade  Avaliar o padrão do bebê para sugar/engolir.
 Monitorar a integridade da pele do mamilo
 Orientar a mãe a somente fazer uso de medicamentos com prescrição médica, enquanto
amamenta.
ALIMENTAÇÃO por SONDA ENTERAL

 Providenciar Raio-X para certificar-seda posição correta da SNE,conforme rotina hospitalar;


 Monitorar o equilíbrio de líquidos e eletrólitos.
 Elevar a cabeceira da cama 30 a 45 graus durante as alimentações.
Irrigar a sonda para evitar obstrução, conforme rotina da unidade;
Verificar o fluxo do gotejamento de hora em hora;
Verificar resíduo gástrico conforme prescrição médica;
Monitorar a ocorrência de sensação de plenitude, náusea e vômito

Monitoração RESPIRATÓRIA

 Monitorar a frequência, o ritmo, a profundidade e o esforço das respirações.

 Determinar a necessidade de aspiração por meio da ausculta de estertores e roncos nas vias
aéreas.

Registrar movimentos torácicos observando a existência de simetria,uso de músculos


acessórios e retrações de músculos supraclaviculares e intercostais;
 Padrão respiratório ineficaz relacionado a:
 Monitorar padrões respiratórios: bradipneia, taquipneia, hiperventilação, respirações de
 Ansiedade  Fadiga da musculatura respiratória Kussmaul, de Cheyne-Stokes, respiração apnêustica, de Biot e padrões atáxicos.
 Hiperventilação  Dor  Dano neurológico Administrar medicamentos conforme prescrição médica.

Controle das VIAS AÉREAS

 Encorajar a respiração lenta e profunda, a mudança de posição e o tossir.

 Orientar a criança sobre a maneira de tossir de forma eficiente.

 Auscultar os sons respiratórios, observando as áreas de ventilação diminuídas ou ausentes e


a presença de ruídos adventícios.

Controle da SENSIBILIDADE periférica


 Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada a:
 Monitorar o discernimento entre pontiagudo e rombudo, quente ou frio.
 Conhecimento deficiente do processo da doença
 Monitorar parestesia: dorrmência , formigamento, hiperestesia, hipoestesia
 Conhecimento deficiente dos fatores agravantes ( sedentarismo, obesidade,  Orientar o paciente ou a família para examinar a pele diariamente na busca de alterações na
tabagismo,imobilidade) integridade da mesma.
Monitorar controle glicêmico
 Diabetes mellitus  Hipertensão Monitorar controle da PA
Administrar medicamentos conforme prescrição médica
 Processos familiares interrompidos relacionados a: Suporte EMOCIONAL

 Alteração no estado de saúde em um membro da família  Encorajar o diálogo ou o choro como meios de reduzir a resposta emocional.
 Permanecer com o paciente e oferecer segurança e proteção durante períodos de medo,
 Crise situacional raiva, tristeza, ansiedade.
 Solicitar apoio do Serviço Social
 Troca de papéis na família
 Solicitar apoio psicológico
 Modificação nas finanças da família

Precauções contra ASPIRAÇÃO

Monitorar o nível de consciência, o reflexo da tosse, do vômito e a capacidade de deglutir;

Monitorar a condição pulmonar;

 Alimentar a criança com pequenas porções.


 Risco de aspiração relacionado a:  Cortar os alimentos em pedaços pequenos.
 Alimentação por sonda  Deglutição prejudicada  Posicionar em decúbito a 90º ou o mais elevado possível.
 Esvaziamento gástrico retardado  Presença de traqueostomia Manter a cabeceira da cama elevada de 03 a 45 graus após refeições;
 Motilidade gastrintestinal diminuída Verificar o resíduo gástrico antes de alimentar a criança ,conforme prescrição médica
 Nível de consciência reduzido  Resíduo gástrico aumentado Controle do VÔMITO
Tosse ineficaz  Levantar dados sobre cor, consistência, presença de sangue, horários e extensão em que é
sentido o vômito.

 Dimensionar o volume do vômito conforme rotina estabelecida;

 Posicionar para prevenir aspiração.

Sugerir consulta com fonoaudiólogo, conforme apropriado

Controle da CONSTIPAÇÃO /IMPACTAÇÃO


 Risco de constipação:
 Monitorar sinais e sintomas de constipação.
 Hábitos irregulares de evacuação  Desidratação  Obstrução pós-operatória  Monitorar sinais e sintomas de impactação.
 Hábitos alimentares deficientes  Motilidade diminuída do trato gastrintestinal  Monitorar as eliminações intestinais, inclusive frequência, consistência, formato, volume e
cor, conforme apropriado.
 Mudança nos alimentos ingeridos  Monitorar ruídos hidroaéreos.

Risco de desenvolvimento atrasado, relacionado a :

Cuidado pré-natal insuficiente Nutrição da gestação inadequada Controle da NUTRIÇÃO

Doença crônica Lesão cerebral Nutrição Inadequada Confirmar as preferências alimentares da criança

 Prematuridade Monitorar a aceitação da alimentação

 Dificuldade de aprendizagem do cuidador Problema mental do cuidador  Discutir ações estratégicas com o serviço de nutrição

Apoio ao CUIDADOR
Determinar o nível de conhecimento do cuidador

Determinar a aceitação do papel por parte do cuidador

Instituir uma linguagem clara e simples para com o cuidador

Solicitar avaliação com o serviço social

 Risco de infecção relacionado a: BANHO

 Conhecimento insuficiente para evitar exposição a patógenos  Monitorar a condição da pele durante o banho
 Usar técnicas lúdicas durante o banho com a criança;
 Defesas primárias inadequadas  Proteção contra INFECÇÃO
 Orientar a criança a lavagem das mãos antes das refeições, e após usar o banheiro;
 Defesas secundárias inadequadas (Diminução da hemoglobina, leucopenia, )
 Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção;
 Desnutrição  Imunidade adquirida inadequada  Limitar a quantidade de visitas, observando quanto a presença de doenças transmissíveis;
 Examinar a pele e a mucosa em busca de sinais flogísticos para infecção;
 Imunossupressão  Procedimentos invasivos  Examinar as condições de incisões / feridas cirúrgicas;
 Administrar medicamentos conforme prescrição médica;
 Diabetes melito Controle de IMUNIZAÇÃO/VACINAÇÃO
Obesidade  Ensinar aos pais as imunizações recomendadas necessárias aos filhos, seu modo de
 Alteração na integridade da pele administração, as razões e os benefícios do uso, as reações adversas e os efeitos secundários.
 Notificar às pessoas/famílias quando as imunizações não estiverem atualizadas.
 Risco de integridade da pele prejudicada relacionado a:
Supervisão da PELE
 Excreções, secreções  Fatores mecânicos (p. ex., pressão)  Imobilização física
 Monitorar áreas de vermelhidão e ruptura na pele.
 Circulação prejudicada  Estado nutricional desequilibrado  Monitorar erupções e escoriações na pele.
 Examinar as roupas quanto à pressão.
 Hipertermia/hipotermia  Orientar familiar à troca de fraudas sempre que necessário
Prevenção de QUEDAS

 Identificar déficits cognitivos ou físicos do paciente que podem aumentar o potencial de


quedas em determinado ambiente.
 Risco de lesão relacionado a:
 Auxiliar o individuo sem equilíbrio na deambulação.
 Disfunção bioquímica  Disfunção imune/autoimune  Hipóxia tecidual  Identificar características ambientais capazes de aumentar o potencial de queda(Ex.: Chão
escorregadio, iluminação inadequada);
 Má nutrição  Físicos (p. ex., pele lesionada)  Travar as rodas da cadeira de rodas, da cama, da maca, durante a transferência da criança;
 Elevar as grades laterais da cama e ou do berço;
 Alteração na função psicomotora  Evitar acúmulo de objetos no assoalho;
 Orientar a criança/família a organizar o ambiente físico do quarto;
 Colocar avisos de alerta de que se trata de paciente com risco de queda;

 Risco de sufocação relacionado a: Monitorização RESPIRATÓRIA


 Comer grande quantidade comida

 Brincar com saco plástico

Colchão macio(itens soltos ao bebê)  Monitorar a frequência, ritmo, profundidade e esforço das respirações.
 Monitorar ruídos respiratórios.
 Dificuldades cognitivas  Palpar expansibilidade pulmonar;
 Ingerir alimentos em pequenas porções;
 Inserção de pequenos objetos em vias aéreas
 Orientar com fonoaudiólogo;
 Processo de doença  Orientar a família para evitar o manuseio com objetos pequenos, passíveis de serem
deglutidos pela criança.
 Habilidades motoras diminuídas

ACONSELHAMENTO

 Síndrome do estresse por mudança relacionada a:  Estabelecer uma relação terapêutica baseada na confiança e no respeito.
 Determinar a forma como o comportamento familiar afeta a criança.
 Enfrentamento passivo  Falta de um sistema adequado de apoio  Solicitar à criança/pessoas significativas que identifiquem o que conseguem/não conseguem
fazer acerca do que está ocorrendo.
 Imprevisibilidade da experiência  Isolamento  Oferecer privacidade e garantir o sigilo;
 Estimular a criança a realizar desenhos como forma de expressar sentimentos.
 Mudança de um ambiente para outro
ESCUTAR atentamente

 Mostrar interesse pelo paciente.


 Encorajar a expressão dos sentimentos.
 Evidenciar percepção e sensibilidade às emoções.
Regulação da TEMPERATURA

 Termorregulação ineficaz relacionada a:  Monitorar a temperatura pelo menos a cada 2 horas, quando adequado.
 Monitorar a cor e a temperatura da pele.
 Doença  Flutuação na temperatura ambiental  Monitorar os sinais e sintomas de hipotermia e hipertermia e relatá-los.
 Promover uma ingesta adequada de líquidos e nutrientes.
 Administrar medicação antipirética, quando adequado.
Controle das VIAS AÉREAS

 Posicionar a criança para maximizar o potencial ventilatório.


 Administrar tratamento com aerossol, conforme adequado.
 Troca de gases prejudicada relacionada a:
 Administrar ar umidificado ou oxigênio, conforme adequado;
 Desequilíbrio na ventilação-perfusão  Mudanças na membrana alveolocapilar  Remover secreções estimulando a tosse ou aspirando;
 Orientar a criança sobre como tossir de forma eficiente;
 Monitorar a condição respiratória e a oxigenação, conforme apropriado
 Usar técnicas lúdicas para estimular a respiração profunda em crianças(Ex.: Sobrar balão,
canudos)

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