Manual de Orientação Da ECD 2020 Dezembro Leiaute 9 (2020!12!17)
Manual de Orientação Da ECD 2020 Dezembro Leiaute 9 (2020!12!17)
Manual de Orientação Da ECD 2020 Dezembro Leiaute 9 (2020!12!17)
Este Manual refere-se ao leiaute 9, válido para a partir do ano-calendário 2020, assim que for publicada
a versão do programa gerador de escrituração (PGE) da ECD/2021.
1.1. Introdução
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) foi instituído pelo Decreto n o 6.022, de 22 de janeiro de 2007,
com alterações pelo Decreto no 7.979, de 8 de abril de 2013, que o definiu da seguinte maneira:
- Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais,
respeitadas as restrições legais de acesso;
- Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única
de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores; e
- Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso
às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
A Escrituração Contábil Digital (ECD) é parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a substituição da
escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja, corresponde à obrigação de transmitir, em
versão digital, os seguintes livros:
1.2. Legislação
- Decreto no 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e alterações posteriores – Instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital
- SPED.
- Decreto no 8.683, de 26 de fevereiro de 2016 – Altera o Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, que regulamenta a
Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e dá outras providências.
- Decreto no 9.555, de 6 de novembro de 2018 – Dispõe sobre a autenticação de livros contábeis de pessoas jurídicas não
sujeitas ao Registro do Comércio.
- Comunicado Técnico do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) – CTG 2001 (R3) – Define as formalidades da
escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
- Norma Brasileira de Contabilidade – CTSC 03 – Relatório sobre a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados
Referentes ao Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD.
- Comunicado Técnico Ibracon no 02/2017 – Relatório sobre a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados para
Atendimento às Disposições Contidas no CTG 2001 – Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Digital para Fins
de Atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), emitido pelo Conselho Federal de Contabilidade
(CFC) Referentes ao Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD.
- Instrução Normativa RFB no 1.774, de 22 de dezembro de 2017 – Dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital, e
alterações posteriores.
Art. 3º Deverão apresentar a Escrituração Contábil Digital (ECD) todas as pessoas jurídicas obrigadas a manter
escrituração contábil nos termos da legislação comercial, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas.
I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar
nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
III - às pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas que não tenham efetuado qualquer atividade
operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de
capitais, durante todo o ano-calendário, as quais deverão cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação
específica;
IV - às pessoas jurídicas imunes e isentas que auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições,
auxílios, convênios e ingressos assemelhados, cuja soma seja inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e
oitocentos mil reais) no ano-calendário a que se refere a escrituração contábil, ou proporcional ao período; e
V - às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido que optem pelo disposto no parágrafo único do
art. 45 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995.
§2º A exceções de que tratam os incisos I e V do §1º não se aplicam: à Micro Empresa (ME) ou Empresa de
Pequeno Porte (EPP) que receber aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar
nº 123, de 2006
§ 2º-A A exceção a que se refere o inciso V do § 1º não se aplica às pessoas jurídicas que distribuírem parcela
de lucros ou dividendos sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) em montante superior
ao valor da base de cálculo do imposto sobre a renda apurado diminuída dos impostos e contribuições a que
estiver sujeita.
§ 3º As pessoas jurídicas do segmento de construção civil dispensadas de apresentar a Escrituração Fiscal Digital
do ICMS/IPI (EFD ICMS/IPI) ficam obrigadas a apresentar o livro Registro de Inventário na ECD, como um
livro auxiliar.
§ 5º O empresário e a sociedade empresária, com objetivo de atender o disposto no art. 1.179, da Lei nº 10.406,
de 10 de janeiro de 2002, ainda que não obrigados para fins tributários a apresentar a ECD, podem entregá-la de
forma facultativa.
§6º As pessoas jurídicas não obrigadas a apresentar a ECD podem apresentá-la de forma facultativa.
Obrigatoriedade de Entrega:
ou
1.4. Obrigações Acessórias Dispensadas no Caso de Transmissão da Escrituração Via Sped Contábil
No caso de transmissão da escrituração via Sped Contábil, há uma dispensa implícita: a impressão dos livros.
Art. 8º A apresentação dos livros digitais, nos termos desta Instrução Normativa, supre:
I - em relação às mesmas informações, a exigência contida na Instrução Normativa SRF nº 86, de 22 de outubro
de 2001, e na Instrução Normativa MPS/SRP nº 12, de 20 de junho de 2006;
II - a obrigatoriedade de escriturar o Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou
subconta, os lançamentos efetuados no Diário, prevista no art. 14 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991; e
O prazo foi fixado pelo art. 5o da Instrução Normativa no 1.774/2017, reproduzido abaixo:
Art. 5º A ECD deverá ser transmitida, pelas pessoas jurídicas obrigadas a adotá-la, ao Sistema Público de
Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e será considerada válida
após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém.
§1º A ECD será transmitida ao Sped até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a
que se refira a escrituração.
§ 2º O prazo para entrega da ECD será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos
e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração.
§ 3º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deverá ser entregue pelas
pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o último dia útil do mês
subsequente ao do evento.
§ 4º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação ocorridas de janeiro a abril, o prazo
de que trata o § 3º será até o último dia útil do mês de maio do ano de ocorrência.
§ 5º A obrigatoriedade de entrega da ECD, na forma prevista no § 3º, não se aplica à incorporadora, nos casos
em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-
calendário anterior ao do evento.
Todos os livros da escrituração contábil podem ser incluídos no Sped Contábil, em suas diversas formas.
• G - Diário Geral;
• R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado à livro auxiliar);
• A - Diário Auxiliar;
• Z - Razão Auxiliar;
• B - Livro de Balancetes Diários e Balanços;
A escrituração G (Diário Geral) não pode conviver com nenhuma outra escrituração principal no mesmo período,
ou seja, as escriturações principais (G, R ou B) não podem coexistir.
A escrituração G não possui livros auxiliares A ou Z, e, consequentemente, não pode conviver com esses tipos
de escrituração.
A escrituração resumida R pode conviver com os livros auxiliares (A ou Z). Nesta situação, os livros auxiliares
devem ser transmitidos antes do livro principal e os HASH dos livros auxiliares transmitidos serão informados no registro
I012 do livro principal.
O livro de balancetes e balanços diários B pode conviver com os livros auxiliares (A ou Z).
Ao ler o arquivo para a validação, o PGE do Sped Contábil calcula o hash do arquivo. O hash não tem letra "O"
(é sempre o número ZERO (0)), pois é formado por um código hexadecimal (números de 0 a 9 e letras de A a F).
Se o livro digital estiver validado, o hash do arquivo pode ser obtido utilizando o menu "Escrituração > Dados
da Escrituração". Despreze os separadores e o dígito verificador para transcrever o hash em quaisquer campos do arquivo.
Assim, elas não podem coexistir em relação ao mesmo período. Ou seja, não podem existir, ao mesmo tempo,
dois livros diários em relação ao mesmo período, sendo um digital e outro impresso.
De acordo com o ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil –, em caso de escrituração contábil em forma digital,
não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo Sped
deve ser mantido pela entidade.
O arquivo da ECD sempre corresponde a um livro, ou seja, não é possível que um arquivo contenha mais de um
livro. Além disso, regra geral, a ECD será entregue em apenas um arquivo correspondente a todo o ano-calendário.
Contudo, há algumas exceções, como por exemplo a escrituração resumida com livros auxiliares. Nessa situação,
a escrituração poderá conter mais de um livro por ano-calendário e, consequentemente, mais de um arquivo, tendo em
vista que haverá o livro principal (escrituração resumida) e um ou mais livros auxiliares.
Há também o caso de o arquivo de um mês ultrapassar 5 GB (gigabyte), situação em que a escrituração pode ser
entregue em arquivos mensais (12 arquivos por ano).
Regra geral, a ECD será entregue em apenas um arquivo correspondente a todo o ano-calendário, podendo ser
entregue em arquivos com períodos mensais, ou contendo vários meses (ex.: trimestral).
Os períodos de escrituração do livro principal e dos livros auxiliares devem coincidir. Portanto, se a escrituração
possui um livro principal e um livro auxiliar e, em virtude do tamanho, o livro principal é fracionado em 12 livros mensais,
o livro auxiliar também deverá ser dividido em 12 livros mensais, seguindo os períodos adotados no livro principal.
- Não deve conter fração de mês (exceto nos casos de início de atividade, cisão parcial ou total, fusão,
incorporação ou extinção).
Para as situações especiais de cisão parcial ou incorporação (se incorporadora) serão geradas duas escriturações:
Escrituração 1: Do início do ano-calendário (ou data posterior, caso o contribuinte tenha iniciado suas
atividades no próprio ano-calendário) até a data da situação especial. No caso de cisão, será informado
o código “1” (Cisão) no campo indicador de situação especial do registro 0000. No caso de
incorporação, será informado o código “3’ (Incorporação) no campo indicador de situação especial do
registro 0000. O campo indicador de situação no início do período do registro 0000 será preenchido
com o código “0” (Normal).
Escrituração 2: Da data da situação especial até o final do ano-calendário. Neste arquivo, não há
situação especial a ser informada. O campo indicador de situação especial não será preenchido (deixar
em branco). Por outro lado, o campo indicador de situação no início do período será preenchido com o
código “2” (resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão, ou realizou incorporação).
Exemplo: Uma empresa iniciou atividades em 15/03/2020. Ocorreu um evento de cisão em 28/06/2020
e a empresa prosseguiu as atividades (cisão parcial).
Escrituração 1: De 15/03/2020 até 28/06/2020 (A data limite para a entrega será o último dia
útil do mês de julho de 2020). O campo indicador de situação especial do registro 0000 será
preenchido com o código “1” (Cisão) e o campo indicador de situação no início do período
será preenchido com “1” (Abertura).
Escrituração 2: De 29/06/2020 a 31/12/2020 (A data limite para a entrega será o último dia
útil do mês de maio de 2021). O campo indicador de situação especial do registro 0000 não
será preenchido (deixar em branco) e o campo indicador de situação no início do período será
preenchido com “2” (Resultante de cisão).
OBS.: A exceção, para esses casos (cisão parcial ou incorporação, quando é incorporadora), ocorre se a data da
situação especial ocorrer no último dia do ano. Nesse caso, será gerada apenas uma escrituração, com data de 01/01 a
31/12 e situação especial informada em 31/12.
Exemplo: Uma empresa iniciou atividades em 15/03/2020. Ocorreu um evento de cisão em 31/12/2020
e a empresa prosseguiu as atividades (cisão parcial).
Uma escrituração deve ser entregue: de 15/03/2020 até 31/12/2020 (A data limite para a entrega
será o último dia útil do mês de janeiro de 2021). O campo indicador de situação especial do
registro 0000 será preenchido com o código “1” (Cisão) e o campo indicador de situação no
início do período será preenchido com “1” (Abertura).
Caso a situação especial ocasione a extinção da pessoa jurídica (incorporação, no caso de incorporada, ou cisão
total ou fusão) só haverá escrituração do início do ano-calendário (ou data posterior, caso o contribuinte tenha iniciado
suas atividades do próprio ano-calendário) até a data da situação especial.
Exemplo: Uma empresa iniciou atividades em 15/03/2020. Ocorreu um evento de fusão em 28/06/2020.
Uma escrituração deve ser entregue: de 15/03/2020 até 28/06/2020 (A data limite para a entrega
será o último dia útil do mês de julho de 2019). O campo indicador de situação especial do
registro 0000 será preenchido com o código “2” (Fusão) e o campo indicador de situação no
início do período será preenchido com “1” (Abertura).
Exemplo: Uma escrituração de janeiro a maio, não pode deixar de informar o mês de fevereiro.
Demais observações:
Apuração Trimestral do IRPJ: Respeitados os limites acima descritos, ainda que a apuração do IRPJ seja
trimestral, o livro pode ser anual. A legislação do IRPJ obriga a elaboração e transcrição das demonstrações na
data do fato gerador do tributo. Nada impede que, no mesmo livro, existam quatro conjuntos de demonstrações
trimestrais e a anual.
Mudança de contador no meio do período: Respeitados os limites acima, o período da escrituração pode ser
fracionado para que cada contabilista assine o período pelo qual é responsável técnico.
Mudança de plano de contas da empresa no meio do período: Respeitados os limites acima, o período da
escrituração pode ser fracionado para que cada plano de contas corresponda a um período. Nesse caso, no arquivo
do segundo período, deverá ser preenchido o registro I157, com o relacionamento do(s) saldo(s) da(s) conta(s)
do plano de contas novo com a(s) conta(s) do plano de contas antigo.
Art. 7º A ECD autenticada somente pode ser substituída caso contenha erros que não possam ser corrigidos por
meio de lançamento contábil extemporâneo, conforme previsto nos itens 31 a 36 da Interpretação Técnica Geral
(ITG) 2000 (R1) – Escrituração Contábil, do Conselho Federal de Contabilidade, publicada em 12 de dezembro
de 2014.
III – a identificação clara e precisa dos registros que contenham os erros, exceto quando estes decorrerem de
outro erro já discriminado;
II - quando as demonstrações contábeis tenham sido auditadas por auditor independente, pelo próprio profissional
da contabilidade que assina os livros contábeis substitutos e também pelo seu auditor independente.
§3º A manifestação do profissional da contabilidade que não assina a escrituração se restringe às modificações
relatadas no Termo de Verificação para Fins de Substituição de que trata o §1º.
§4º Só é admitida a substituição da ECD até o fim do prazo de entrega relativo ao ano-calendário
subsequente.
§5º São nulas as alterações efetuadas em desacordo com este artigo ou com o Termo de Verificação para Fins de
Substituição.
De acordo com o itens 2, 11, 12 e 13 do CTSC 03 – Relatório sobre a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados
referentes ao Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD:
2. Nos termos do item 15 do CTG 2001, somente pode ser substituída, depois de autenticada pelo SPED,
a escrituração contábil em forma digital que contenha erros que não possam ser corrigidos por meio de retificação
de lançamento contábil extemporâneo, conforme previsto nos itens 31 a 36 da ITG 2000 – Escrituração Contábil.
Os ajustes mais usuais que atendem à definição acima, isto é, que levam à circunstância de substituição da ECD,
no alcance do CTG 2001, são os decorrentes de:
- ajustes no formato eletrônico das informações contábeis, sem alterações dos saldos previamente publicados
(por exemplo: erros no cadastro do plano de contas);
- problemas na interface das informações (por exemplo: multiplicações indevidas por troca de vírgula para ponto)
do sistema contábil das empresas para o Programa Validador e Assinador (PVA) da Escrituração Contábil Digital
(ECD); e
- abertura de subcontas exigidas pela Lei n.º 12.973/2014, desde que não altere o saldo total da conta.
A lista acima não é exaustiva e os profissionais devem avaliar, individualmente, as circunstâncias que demandam
a substituição da ECD, desde que observados os procedimentos definidos pelo CFC, anteriormente mencionados.
11. Nos termos do item 15 do CTG 2001, somente os erros que não possam ser corrigidos por meio de
lançamentos extemporâneos, como exemplificados no item 2, podem ser corrigidos com a consequente
substituição da ECD já entregue.
12. Dessa forma, todos os demais casos de retificação de erros de períodos anteriores, que demandarem
alteração de saldos das demonstrações contábeis devem ser efetuados contabilmente por meio de lançamento
extemporâneo, isto é, nos livros contábeis da entidade, o lançamento de correção é registrado no ano corrente,
como ajustes de exercícios anteriores, em contrapartida ao Patrimônio Líquido, em consonância com o parágrafo
1º do Art. 186 da Lei das S.A. Para fins de divulgação das demonstrações contábeis, a reapresentação das cifras
comparativas ocorre no primeiro conjunto de demonstrações contábeis após a identificação do erro, nos termos
da NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
13. Tratamento similar ao descrito no item 12, ou seja, ajustes em que a ECD deve ser retificada por meio
de lançamento extemporâneo, também deve ser aplicado para as seguintes situações:
(a) identificação de erros materiais que demandem a reemissão das demonstrações contábeis e sua reaprovação
pelos órgãos de governança e pelos acionistas;
(b) quando a finalização e aprovação das demonstrações contábeis ocorreram em data posterior ao
arquivamento da ECD com saldos diferentes.
Nos casos apresentados nos itens 12 e 13, por serem situações em que deve ser feita a retificação por meio de
lançamento extemporâneo, a substituição da ECD não é permitida, e portanto não é necessária a assinatura
eletrônica do Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD por auditor independente e,
consequentemente, este comunicado não se aplica.
Roteiro prático para substituição do livro digital (Para ECD com NIRE ou sem NIRE):
4. Corrija as demais informações no próprio editor de texto do tipo “Bloco de Notas” ou no PGE do Sped
Contábil. Se for utilizar o PGE do Sped Contábil, importe o arquivo sem assinatura para o PGE.
6. Assine.
7. Transmita.
Observações:
1 - Não há necessidade de substituição por conta de alteração cadastral, desde que o último arquivo da ECD transmitido
esteja com o cadastro atualizado. Os dados cadastrais atualizados devem ser informados no momento da transmissão de
um novo arquivo da ECD.
2 – A substituição é sempre do mesmo CNPJ. Não é possível substituir uma ECD por outra com CNPJ diferente.
3 – Retificação de Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de um período no qual não é mais permitida a substituição da ECD:
3.1 – Deve ser recuperada a ECD originalmente transmitida e, se houver necessidade, fazer as alterações das
contas e /ou valores recuperados da ECD nos blocos J (criação de novas contas) e K (alteração de saldos de
contas, respeitando as regras contábeis, como por exemplo, somatórios dos saldos das contas de natureza
devedora devem ser iguais ao somatório dos saldos das contas de natureza credora, para determinado período).
3.2 – Verifique as instruções de preenchimento dos blocos J (plano de contas) e K (saldos das contas) da ECF
no Manual da ECF referente ao leiaute a ser retificado, disponível para download em
http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1644.
3.3.3 – Importar somente os blocos J e K da ECF com as informações de contas e saldos que não constam
na ECD. Se for a partir do leiaute 5 da ECF, ano-calendário 2018, será necessário preencher as
justificativas para cada saldo alterado, após a validação do programa da ECF (não é possível preencher
as justificativas antes).
4 – Recuperação de ECD de período imediatamente anterior, que não pode ser mais substituída, na ECD do período atual.
No caso de recuperação da ECD anterior na ECD atual, a regra abaixo deve ser cumprida:
Saldo Final da Conta no Período Imediatamente Anterior = Saldo Inicial da Conta no período Atual.
Portanto uma conta/centro de custos no período atual da ECD deve começar com o mesmo saldo que terminou
no período imediatamente anterior. A partir do ano-calendário 2020, há uma exceção para essa regra relativa às
contas de resultado quando a ECD posterior se refere ao exercício financeiro subsequente (usualmente, próximo
ano-calendário). Nesse caso, os saldos são verificados por conta contábil, não por conta e centro de custo.
Se o saldo de alguma conta/centro de custos do período anterior está incorreto e a ECD imediatamente anterior
não pode mais ser substituída, deve ser recuperada a ECD do período imediatamente anterior que foi transmitida
para a base de dados do Sped e está ativa, e atualizado o saldo da conta/centro de custos na ECD do período atual
por meio de lançamentos extemporâneos (registros I200/I250).
Original Substituta
G G O Livro “G” transmitido é substituto do livro “G” original, deve informar o HASH do livro “G”
original e deve conter o registro J801 (Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD).
G R Deve-se transmitir um dos livros auxiliares “A” ou “Z” do livro “R” como substituto do livro “G”
original, informando o HASH do livro “G” original, além do registro J801 (Termo de Verificação
para Fins de Substituição da ECD). Os demais livros devem ser enviados como originais,
inclusive o próprio livro “R”.
R R O livro “R” transmitido é substituto do livro “R” original, deve informar o HASH do livro “R”
original e deve conter o registro J801 (Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD).
Observação: Caso haja substituição ou inclusão dos livros auxiliares, eles devem ser substituídos
ou incluídos (como originais) antes da substituição do livro “R”.
R G O livro “G” transmitido é substituto do livro “R” original, deve informar o HASH do livro “G”
original e deve conter o registro J801 (Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD).
No momento da transmissão, o sistema demonstrará o livro “R” e todos os seus livros auxiliares
“A” ou “Z”, permitindo a substituição de todos os livros “R”, “A” ou “Z” pelo livro “G”.
Observação: Caso só exista um livro “A” na base de dados do Sped, ou seja, houve a transmissão
do livro “A” e não foi transmitido o livro “R”, também é possível substituir o livro “A” por um
livro “G” adotando o mesmo procedimento previsto para a substituição de um livro “R” por um
livro “G”.
G B Se o livro “B” não tiver livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de substituição de um
livro “G” por outro livro “G”.
Se o livro “B” tiver livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de substituição de um livro
“G” pelo livro “R”.
R B Se o livro “B” não tiver livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de substituição de um
livro “R” pelo livro “G”.
Se o livro “B” tiver livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de substituição de um livro
“R” por outro livro “R”.
B G Se o livro “B” não tiver livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de substituição de um
livro “G” por outro livro “G”.
Se o livro “B” tiver livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de substituição de um livro
“R” pelo livro “G”.
B R Se o livro “B” não tiver livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de substituição de um
livro “G” pelo livro “R”.
Se o livro “B” tiver livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de substituição de um livro
“R” por outro livro “R”.
B B Se os livros “B” original e substituto não tiverem livros auxiliares, adote o mesmo procedimento
de substituição de um livro “G” por outro livro “G”.
Se o livro “B” original não tiver livros auxiliares e o livro “B” substituto tiver livros auxiliares,
adote o mesmo procedimento de substituição de um livro “G” pelo livro “R”.
Se o livro “B” original tiver livros auxiliares e o livro “B” substituto não tiver livros auxiliares,
adote o mesmo procedimento de substituição de um livro “R” pelo livro “G”.
Se os livros “B” original e substituto tiverem livros auxiliares, adote o mesmo procedimento de
substituição de um livro “R” por outro livro “R”.
A ou Z A ou Z O livro “A” ou “Z” transmitido é substituto do livro “A” ou “Z” original, deve informar o HASH
do livro “A” ou “Z” original e deve conter o registro J801 (Termo de Verificação para Fins de
Substituição da ECD).
Exemplo: Substituição de vários arquivos contendo períodos mensais por um arquivo contendo
o período de 01/01/2020 a 31/12/2020.
O registro J930 identifica os signatários da escrituração e o registro J932 identifica os signatários do termo de
verificação.
1. Toda ECD deve ser assinada, independentemente das outras assinaturas, por um contador/contabilista e por
um responsável pela assinatura da ECD.
3. O responsável pela assinatura da ECD é indicado pelo próprio declarante, utilizando campo específico. Só
pode haver a indicação de um responsável pela assinatura da ECD.
4.1. Um e-CNPJ que coincida com o CNPJ do declarante (CNPJ básico, oito primeiras posições). Esta
é a situação recomendada. As opções abaixo só devem ser utilizadas se essa situação se mostrar
problemática do ponto de vista operacional (por exemplo, o declarante não tem e-CNPJ e não consegue
providenciar um em tempo hábil para a entrega da ECD).
4.2. Um e-CNPJ que não coincida com o CNPJ do declarante (CNPJ básico, oito primeiras posições).
Nesse caso o CNPJ será validado nos sistemas da RFB e deverá corresponder ao procurador eletrônico
do declarante perante a RFB.
4.3. Um e-CPF. Nesse caso o CPF será validado nos sistemas da RFB e deverá corresponder ao
representante legal ou ao procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
5. A assinatura do responsável pela assinatura da ECD nas condições anteriores (notadamente por representante
legal ou procurador eletrônico perante a RFB) não exime a assinatura da ECD por todos aqueles obrigados à
assinatura da contabilidade do declarante por força do Contrato Social, seus aditivos e demais atos pertinentes,
sob pena de tornar a contabilidade formalmente inválida e mesmo inadequada para fins específicos, conforme as
normas próprias e o critério de autoridades ou partes interessadas que demandam a contabilidade.
6.1. A assinatura por e-CNPJ não é obrigatória, mas se realizada só pode ocorrer uma vez.
6.2. Há um novo código de assinante na Tabela de Qualificação do Assinante – que é o 001 – signatário
da ECD com e-CNPJ ou e-PJ. Esse código é utilizado exclusivamente pela assinatura por e-CNPJ.
6.3. A assinatura por e-CNPJ pode ser aquela escolhida pelo declarante como o responsável pela
assinatura da ECD, mas isso não é obrigatório.
7. Informações gerais:
7.2. Além da assinatura do responsável pela assinatura da ECD (pessoas física ou jurídica) e do
certificado e-CPF do contador/contabilista, pode haver qualquer número de assinaturas.
7.3. A assinatura do responsável pela assinatura da ECD pode ter qualquer código de qualificação do
assinante, com exceção dos códigos dos profissionais contábeis 900, 910 e 920.
7.4. As ECD substitutas devem ter o Termo de Verificação para fins de Substituição da ECD assinado:
II - quando as demonstrações contábeis tenham sido auditadas por auditor independente, pelo
próprio profissional da contabilidade que assina os livros contábeis substitutos e também pelo
seu auditor independente.
7.5. A procuração eletrônica deve ser feita do e-CNPJ da empresa para o procurador e deve ter a opção
“TODOS OS SERVIÇOS” selecionada.
(2) outra que deve ser indicada como responsável pela assinatura da ECD, podendo ser um e-CNPJ (com código
de assinante igual a 001, exclusivo de PJ) ou um e-CPF ligado a um outro código de assinante qualquer (com
exceção dos códigos dos profissionais contábeis 900, 910 e 920).
Caso o sistema não esteja reconhecendo o certificado digital, siga o seguinte procedimento:
2. Exporte a chave pública do certificado utilizando o Internet Explorer e envie para RFB via “Fale
Conosco” do Sped Contábil.
3. Em caso de erro persistente, envie o print screen da tela de leitura dos certificados para análise via “Fale
Conosco” do Sped Contábil (enquanto o PGE do Sped Contábil tenta ler o certificado).
4. Espere, pelo menos 10 minutos, se o PGE do Sped Contábil estiver demorando a ler um certificado.
Exemplos:
1. Uma ECD foi assinada por um contador (código de assinante 900) e por um diretor (código de assinante 203). O diretor
foi designado o responsável pela assinatura da ECD.
CORRETO. Deve haver pelo menos duas assinaturas em uma ECD - a do contador e a de um responsável pela
assinatura da ECD. A assinatura do contador deve ser e-CPF. O certificado e-CPF do diretor indicado como
responsável pela assinatura da ECD deve validar como representante legal ou procurador eletrônico do declarante
perante a RFB.
2. Uma ECD foi assinada por um contador (código de assinante 900) e por um diretor (código de assinante 203). O
contador foi designado o responsável pela assinatura da ECD.
INCORRETO. O contador não pode ser designado responsável pela assinatura da ECD. Nesse caso o contador
pode assinar novamente utilizando um outro código, conforme o caso específico (como, por exemplo, procurador
– 309) e ser considerado o responsável pela assinatura da ECD.
3. Uma ECD foi assinada apenas por um contador (código de assinante 900).
INCORRETO. Deve haver pelo menos duas assinaturas em uma ECD - a do contador e a de um responsável
pela assinatura da ECD.
4. Uma ECD foi assinada por cinco contadores (código de assinante 900).
INCORRETO. Toda ECD deve ter indicado um responsável pela assinatura, e esse responsável não pode ser o
contador (códigos de assinante 900, 910 ou 920, todos de mesma natureza - contador, contabilista ou auditor).
5. Uma ECD foi assinada por um contador (código de assinante 900) e pelo e-CNPJ do declarante.
CORRETO. Note que a assinatura do e-CNPJ deve ser aquela indicada como responsável pela assinatura da
ECD, já que a assinatura do contador não pode ser. Essa é a situação recomendada para a assinatura da ECD: o
e-CNPJ do declarante e um ou mais contadores.
6. Uma ECD foi assinada por um contador e por um e-CNPJ que não corresponde ao do declarante. A assinatura do e-
CNPJ foi indicada como responsável pela assinatura da ECD.
CORRETO. Observe-se que o e-CNPJ deve corresponder ao procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
7. Uma ECD foi assinada por 6 empresários - código de assinante 801. Um dos empresários foi indicado como responsável
pela assinatura da ECD.
INCORRETO.A ECD tem que ser assinada por, pelo menos, um contador/contabilista.
8. Uma ECD foi assinada por 6 empresários - código de assinante 801 e por um contador - código 900. Um dos
empresários foi indicado como responsável pela assinatura da ECD.
CORRETO. Observe-se que o certificado e-PF ou e-CPF do empresário indicado como responsável pela
assinatura da ECD deve validar como representante legal ou procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
9. Uma ECD foi assinada por um contador - código 900, um diretor - código 203, um administrador - código 205, um
interventor - código 305 e três empresários - código 801. O interventor foi indicado como responsável pela assinatura da
ECD.
CORRETO. Observe-se que o certificado e-CPF do interventor indicado como responsável pela assinatura da
ECD deve validar como representante legal ou procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
10. Uma ECD foi assinada por um contador - código 900, um diretor - código 203, um administrador - código 205, um
interventor - código 305, três empresários - código 801 e o e-CNPJ do declarante. O administrador foi indicado como
responsável pela assinatura da ECD, mas não é representante legal ou procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
INCORRETO. O administrador deveria ser representante legal ou procurador eletrônico do declarante perante
a RFB, já que foi indicado como responsável pela assinatura da ECD. Se o indicado fosse o e-CNPJ do declarante,
a situação estaria correta.
11. Uma ECD substituta, em pessoa jurídica que não tenha sido auditada por auditor independente, contém apenas as
assinaturas de um contabilista (código de assinante 900) e do e-CNPJ do declarante.
INCORRETO. O Termo de Verificação para Substituição de ECD em pessoa jurídica que não possui auditoria
independente, deve ser assinado por um contador/contabilista (códigos 910 ou 920), o mesmo que assinou a ECD
(código 900).
O programa Receitanet é utilizado para transmissão da escrituração contábil digital. Por outro lado, o programa
ReceitanetBX é utilizado para fazer o download da escrituração contábil digital já transmitida pela pessoa jurídica e dos
dados agregados gerados pelo sistema.
- Pessoa Jurídica: Acessa apenas as escriturações contábeis digitais e os dados agregados do seu CNPJ.
- Representante Legal: Acessa apenas as escriturações contábeis digitais e os dados agregados do CNPJ do qual
ele representa.
- Procuração Eletrônica: Acessa apenas as escriturações contábeis digitais e os dados agregados do CNPJ do qual
é procurador.
O Receitanet utiliza, na transmissão, a porta 3456 e o endereço IP 200.198.239.21. Para verificar se a conexão
está sem problemas, execute o comando "telnet 200.198.239.21 3456".
Os dados agregados consistem na consolidação mensal de informações de saldos contábeis e nas demonstrações
contábeis. Os lançamentos contábeis não são apresentados nos dados agregados.
O sistema gera automaticamente os arquivos de dados agregados, assim que recebe a escrituração contábil digital.
O Sped Contábil faz validações para que o CTG 2001 (R3) seja cumprido, conforme destacado abaixo:
- Os lançamentos de quarta fórmula podem ser utilizados desde que se refiram a um único fato contábil.
Exemplo:
Nível 1: Ativo
Nível 2: Ativo Circulante
Nível 3: Disponibilidades
Nível 4: Caixa
O mapeamento para os planos de contas referenciais é facultativo. O PGE do Sped Contábil adotou, a partir do
ano-calendário 2014, os mesmos planos de contas referenciais constantes no Manual de Orientação do Leiaute da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF), nos registros L100, L300, P100, P150, U100 e U150.
Todos os planos de contas referenciais estão disponíveis no arquivo de Tabelas Dinâmicas da ECF, disponível
no site do Sped, na área de download da ECF, e no próprio diretório do programa do Sped Contábil em:
“Art. 11. Aplicam-se à pessoa jurídica que deixar de apresentar a ECD nos prazos fixados no art. 5º ou que
apresentá-la com incorreções ou omissões as multas previstas no art. 12 da Lei nº 8.218, de 1991, sem prejuízo
das sanções administrativas, cíveis e criminais cabíveis, inclusive aos responsáveis legais.”
A Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018, veio dar nova redação aos artigos 11 e 12 da Lei nº 8.218, de 1991, que
dispõe sobre a utilização de sistemas de processamento eletrônico de dados para registrar negócios e atividades
econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal, e a manter, à
disposição da Secretaria da Receita Federal, os respectivos arquivos digitais e sistemas.
De acordo com a nova redação do art. 12 da Lei nº 8.218, de 1991, a inobservância do disposto no artigo
precedente acarretará a imposição das seguintes penalidades:
I - multa equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se
refere a escrituração aos que não atenderem aos requisitos para a apresentação dos registros e respectivos arquivos;
II - multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da operação correspondente, limitada a 1% (um por
cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, aos que omitirem ou prestarem
incorretamente as informações referentes aos registros e respectivos arquivos; e
III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso, calculada sobre a receita bruta da
pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a 1% (um por cento) desta, aos que não cumprirem o
prazo estabelecido para apresentação dos registros e respectivos arquivos.
Parágrafo único. Para as pessoas jurídicas que utilizarem o Sistema Público de Escrituração Digital, as multas
de que tratam o caput deste artigo serão reduzidas:
I - à metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se a obrigação for cumprida no prazo fixado em intimação.
A multa por atraso na entrega da ECD não é gerada automaticamente pelo programa no momento da transmissão
do arquivo em atraso. Pode ser utilizado o programa Sicalcweb, disponível no site da Receita Federal do Brasil, para
cálculo da multa e geração do DARF.
Link do Sicalcweb:
http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e-parcelamentos/darf-calculo-e-
impressao-programa-sicalc-1/programa-para-calculo-e-emissao-de-darf-on-line-de-tributos-e-
contribuicoes-federais-exceto-contribuicoes-previdenciarias
Algumas vezes, o PGE do Sped Contábil avisa que a escrituração foi alterada ou não pode ser localizada na pasta
original. Isso ocorre porque o programa do Sped Contábil “memoriza” a pasta na qual a escrituração está gravada. Esta
pasta foi indicada quando foi realizada a validação.
Usualmente, o PGE do Sped Contábil, ao efetuar alguma operação sobre a escrituração, irá procurar a
escrituração nesta pasta.
Se a escrituração não está mais acessível (por exemplo, foi removida da pasta, teve o nome trocado, ou a pasta
foi mudada de posição), ou foi alterada ou corrompida (editada, por exemplo), o PGE do Sped Contábil emite uma
mensagem de erro. O que fazer então?
Pode-se tentar:
A. Restaurar a pasta com a escrituração original. Isso é possível fazer se a pasta foi movida para outro
lugar ou teve o nome alterado. Se a escrituração transmitida foi editada, isso não será possível.
B. Restaurar uma cópia de segurança previamente feita. É recomendável efetuar uma cópia de segurança
da escrituração após o envio.
Enquanto o livro estiver no ambiente do Sped, o contribuinte poderá fazer o download. Para baixar o arquivo, é
exigido certificado digital da pessoa jurídica, do representante legal ou do procurador.
Roteiro para baixar a escrituração contábil utilizando o ReceitanetBX e importá-la no PGE Contábil:
1. Instale o aplicativo ReceitanetBX no computador. O instalador do ReceitanetBX pode ser baixado do site
do Sped, na área de download.
Nota: Escolha o perfil correto (Contribuinte, Procurador ou Representante Legal).
2. Após o download, importe (valide) o livro digital no PGE Contábil utilizando a funcionalidade
“Arquivo/Escrituração Contábil/Importar”. Como o livro já foi assinado, o programa pergunta se existe
termo de autenticação. A indicação do termo de autenticação torna a validação mais rápida.
A partir deste momento, pode-se, no programa do Sped Contábil, visualizar e imprimir a escrituração, inclusive
os termos, e, manter-se informado sobre o estado da escrituração, utilizando a funcionalidade “Consulta Situação”.
Observação: O recibo que comprova a transmissão da escrituração não é importado via ReceitanetBX. Caso a
empresa perca o recibo de transmissão da escrituração digital, deverá utilizar a funcionalidade recuperar recibo de
transmissão, no menu “Escrituração/Recibo de Transmissão”, no programa do Sped Contábil, após a importação do
arquivo da ECD originalmente transmitido.
1 – Acesse o link:
http://www.sped.fazenda.gov.br/appConsultaSituacaoContabil/ConsultaSituacao/CNPJAno
3 – Clique em “Consultar”
As pessoas jurídicas com período societário diferente do período fiscal podem entregar a ECD de acordo com o
período societário e, caso seja necessário, fazer os ajustes relativos ao período fiscal na Escrituração Contábil Fiscal
(ECF), após a recuperação dos dados da ECD.
Exemplo: Uma empresa possui período societário com encerramento em março/2020 (de abril/2019 a
março/2020). Nessa situação, a empresa poderá entregar:
Nos casos previstos na Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017, haverá a necessidade de
informação do livro razão auxiliar referente a subcontas.
Empresas Obrigadas ao Razão Auxiliar a partir do Devem produzir o livro “Z” no formato RAS a partir do ano-
ano-calendário 2014 calendário 2014.
Empresas Obrigadas ao Razão Auxiliar a partir do Devem produzir o livro “Z” no formato RAS a partir do ano-
ano-calendário 2015 calendário 2015.
Observação: As pessoas jurídicas devem manter o livro “Z” no formato definido abaixo e apresentá-lo
assinado digitalmente, caso sejam intimadas em uma eventual auditoria da Receita Federal do Brasil. O livro Z
deve ser validado e assinado no PGE do Sped Contábil.
Ainda que tenham que apresentar o livro "Z" posteriormente, caso as pessoas jurídicas não tenham outros livros
auxiliares, deverão transmitir o livro "G" como livro principal.
Deverá ser adotado o modelo padronizado de razão auxiliar das subcontas (as informações devem ser preenchidas
nos registros I030 e I500 a I555), conforme abaixo.
RAZAO_AUXILIAR_DAS_SUBCONTAS
RAZAO_AUXILIAR_DAS_SUBCONTAS_MF (no caso de ECD baseada em moeda funcional)
Tabela utilizada no registro I053 (também deve ser utilizada no campo I510.NAT_SUB_CNT):
NUM DESCRIÇÃO FUNDAMENTO LEGAL CONTA PRINCIPAL
SUBCONTA TBU -
CONTROLADA DIRETA NO PARTICIPAÇÃO CONTROLADA
2 EXTERIOR Art. 76, Lei 12.973/14 NO EXTERIOR
SUBCONTA TBU -
CONTROLADA INDIRETA NO PARTICIPAÇÃO CONTROLADA
3 EXTERIOR Art. 76, Lei 12.973/14 NO EXTERIOR
10 SUBCONTA GOODWILL
Art. 20, Inc. III, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
11 SUBCONTA MAIS VALIA
Art. 20, Inc. II, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
12 SUBCONTA MENOS VALIA
Art. 20, Inc. II, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
60 SUBCONTA AVJ REFLEXO
Arts. 24A e 24B, DL 1.598/77 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
SUBCONTA AVJ SUBSCRIÇÃO
65 DE CAPITAL Arts. 17 e 18, Lei 12.973/14 PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
SUBCONTA AVJ - VINCULADA
70 ATIVO/PASSIVO Arts 13 e 14, Lei 12.973/14 ATIVO OU PASSIVO
SUBCONTA AVJ - DEPRECIAÇÃO
71 ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA AVJ -
72 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA AVJ - EXAUSTÃO
73 ACUMULADA Arts 13, §1º, e 14, Lei 12.973/14 EXAUSTÃO ACUMULADA
SUBCONTA AVP - VINCULADA
75 AO ATIVO Art. 5º, § 1º, Lei 12.973/14 ATIVO
SUBCONTA AVP -
76 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA AVP -
77 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA AVP - EXAUSTÃO
78 ACUMULADA Art. 5º, Inc. III, Lei 12.973/14 EXAUSTÃO ACUMULADA
SUBCONTA MAIS VALIA Art. 37, §3º, Inc. I, Lei 12.973/14, ou Art. 39, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
80 ANTERIOR – ESTÁGIOS §1o., Inc. I, Lei 12.973/14 NO PAÍS
SUBCONTA MENOS VALIA Art. 37, §3º, Inc. I, Lei 12.973/14, ou Art. 39, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
81 ANTERIOR – ESTÁGIOS §1o., Inc. I, Lei 12.973/14 NO PAÍS
SUBCONTA GOODWILL Art. 37, §3º, Inc. I, Lei 12.973/14, ou Art. 39, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
82 ANTERIOR – ESTÁGIOS §1o., Inc. I, Lei 12.973/14 NO PAÍS
SUBCONTA VARIAÇÃO MAIS Art. 37, §3º, Inc. II, Lei 12.973/14 ou Art. 39, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
84 VALIA ANTERIOR – ESTÁGIOS §1o., Inc. II, Lei 12.973/14 NO PAÍS
SUBCONTA VARIAÇÃO MENOS Art. 37, §3º, Inc. II, Lei 12.973/14 ou Art. 39, §1º, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
85 VALIA ANTERIOR – ESTÁGIOS Inc. II, Lei 12.973/14 NO PAÍS
SUBCONTA VARIAÇÃO
GOODWILL ANTERIOR – Art. 37, §3º, Inc. II, Lei 12.973/14 ou Art. 39, PARTICIPAÇÃO SOCIETARIA
86 ESTÁGIOS §1o., Inc. II, Lei 12.973/14 NO PAÍS
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL – Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14
VINCULADA OU AUXILIAR - Arts. 295, 296, 298 e 299 da Instrução Normativa
90 ATIVO/PASSIVO RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017 ATIVO OU PASSIVO
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14
VINCULADA OU AUXILIAR - Arts. 295, 296, 298 e 299 da Instrução Normativa
91 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14
VINCULADA OU AUXILIAR - Arts. 295, 296, 298 e 299 da Instrução Normativa
92 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017 AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
SUBCONTA ADOÇÃO INICIAL - Arts. 66 e 67, Lei 12.973/14
VINCULADA OU AUXILIAR - Arts. 295, 296, 298 e 299 da Instrução Normativa
93 EXAUSTÃO ACUMULADA RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017 EXAUSTÃO ACUMULADA
1) REGRA_VALIDA_CONTEUDO_I510_LIVRO_RAS
REGRA_RAS_REGISTRO_DUPLICADO: Verifica se existe algum registro I510 duplicado. Se a regra não for
cumpria, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_RAS_REGISTRO_INVALIDO: Verifica se existe algum registro I510 diferente dos esperados. Se a regra
não for cumpria, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
2) REGRA_VALIDA_CONTEUDO_I550_LIVRO_RAS
REGRA_VALIDA_RAS_CNPJ_I550_I015: Verifica se o CNPJ informado é válido. Se a regra não for cumpria, o PGE
do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_RAS_DATA_VALIDA_I550: Verifica se as datas informadas são válidas. Se a regra não for cumpria, o PGE
do Sped Contábil gera um erro.
6 – Torno 16K – Valor da Compra = 120.000; Data da Compra = 12/01/2020; AVP = 20.000;
Taxa de Depreciação = 10% ao ano (120.000 x 10% = 12.000)
NAT_SUB_CNT = 76 SLD_ITEM_INI = 0 CRED_SCNT = 0
COD_SUB_CNT = 1.05.05.05 IND_SLD_ITEM_INI = C SLD_SCNT_FIN = 2.000
COD_CCUS = 12 REAL_ITEM = 0 IND_SLD_SCNT_FIN = D
CNPJ_INVTD = não se aplica. IND_SLD_REAL_ITEM = C DATA_LCTO = 31/12/2020
COD_PATR_ITEM = 602B SLD_ITEM_FIN = 12.000 NUM_LCTO = LC210
QTD = 1 IND_SLD_ITEM_FIN = C VR_LCTO = 7.000
IDENT_ITEM = MODELO 16K NR SERIE 7680096 SLD_SCNT_INI = 0 IND_VLR_LCTO = D
DESCR_ITEM = TORNO MECÂNICO IND_SLD_SCNT_INI = D IND_ADOC_IN = N
DATA_RECT_INI = 12/01/2020 DEB_SCNT = 2.000 (20.000 x 10%)
7 – Torno 13C – Valor da Compra = 200.000; Data da Compra = 14/01/2020; AVP = 50.000;
Taxa de Depreciação = 10% ao ano (200.000 x 10% = 20.000)
NAT_SUB_CNT = 76 SLD_ITEM_INI = 20.000 CRED_SCNT = 0
COD_SUB_CNT = 1.05.05.05 IND_SLD_ITEM_INI = C SLD_SCNT_FIN = 10.000
COD_CCUS = 12 REAL_ITEM = 0 IND_SLD_SCNT_FIN = D
CNPJ_INVTD = não se aplica. IND_SLD_REAL_ITEM = C DATA_LCTO = 31/12/2020
COD_PATR_ITEM = 603B SLD_ITEM_FIN = 40.000 NUM_LCTO = LC210
QTD = 1 IND_SLD_ITEM_FIN = C VR_LCTO = 7.000
IDENT_ITEM = MODELO 13C NR SERIE 2342536 SLD_SCNT_INI = 5.000 IND_VLR_LCTO = D
DESCR_ITEM = TORNO MECÂNICO IND_SLD_SCNT_INI = D IND_ADOC_IN = N
DATA_RECT_INI = 14/01/2020 DEB_SCNT = 5.000 (50.000 x 10%)
10 – Nelore Macho Até 12 Meses – Venda de 50% do Ativo Biológico = 10.000 cabeças; Data = 22/11/2020
Baixa de 1.000.000 da subconta AVJ na investida e baixa de 600.000 na subconta AVJ reflexo na investidora
NAT_SUB_CNT = 60 SLD_ITEM_INI = 2.000.000 CRED_SCNT = 600.000
COD_SUB_CNT = 1.07.07.07 IND_SLD_ITEM_INI = D SLD_SCNT_FIN = 600.000
COD_CCUS = 12 REAL_ITEM = 1.000.000 IND_SLD_SCNT_FIN = D
CNPJ_INVTD = 77.777.777/0001-91 IND_SLD_REAL_ITEM = C DATA_LCTO = 22/11/2020
COD_PATR_ITEM = 123456 SLD_ITEM_FIN = 1.000.000 NUM_LCTO = XV637
QTD = 10.000 IND_SLD_ITEM_FIN = D VR_LCTO = 600.000
IDENT_ITEM = NELORE MACHO ATÉ 12 MESES SLD_SCNT_INI = 1.200.000 IND_VLR_LCTO = C
DESCR_ITEM = BOVINO PARA ABATE IND_SLD_SCNT_INI = D IND_ADOC_IN = N
DATA_RECT_INI = 31/12/2018 DEB_SCNT = 0
11 – Galpão Industrial – Subscrição de Capital = 3.000.000; AVJ = 1.000.000 (Ganho pela investidora) – ganho
registrado em subconta vinculada à participação societária na empresa 77.777.777/0001-01; Data = 04/01/2020
NAT_SUB_CNT = 65 SLD_ITEM_INI = 3.000.000 CRED_SCNT = 0
COD_SUB_CNT = 1.09.09.09 IND_SLD_ITEM_INI = D SLD_SCNT_FIN = 1.000.000
COD_CCUS = não há. REAL_ITEM = 0 IND_SLD_SCNT_FIN = D
CNPJ_INVTD = 77.777.777/0001-91 IND_SLD_REAL_ITEM = D DATA_LCTO = 04/01/2020
COD_PATR_ITEM = 477BG SLD_ITEM_FIN = 3.000.000 NUM_LCTO = 896PR
QTD = 1 IND_SLD_ITEM_FIN = D VR_LCTO = 5.000.000
IDENT_ITEM = MATRC 456 – CARTÓRIO XX SLD_SCNT_INI = 0 IND_VLR_LCTO = D
DESCR_ITEM = GALPÃO INDUSTRIAL – SÃO PAULO/SP IND_SLD_SCNT_INI = D IND_ADOC_IN = N
DATA_RECT_INI = 31/12/2018 DEB_SCNT = 1.000.000
12 – 300 Ações – Subscrição de Capital = 12.000.000; AVJ = 4.000.000 (Ganho pela investidora) – ganho registrado
em subconta vinculada à participação societária na empresa 77.777.777/0001-01; Data = 04/01/2020
NAT_SUB_CNT = 65 SLD_ITEM_INI = 12.000.000 CRED_SCNT = 0
COD_SUB_CNT = 1.09.09.09 IND_SLD_ITEM_INI = D SLD_SCNT_FIN = 4.000.000
COD_CCUS = não há. REAL_ITEM = 0 IND_SLD_SCNT_FIN = D
CNPJ_INVTD = 77.777.777/0001-91 IND_SLD_REAL_ITEM = D DATA_LCTO = 04/01/2020
COD_PATR_ITEM = 500AC SLD_ITEM_FIN = 12.000.000 NUM_LCTO = 896PR
QTD = 300 IND_SLD_ITEM_FIN = D VR_LCTO = 5.000.000
IDENT_ITEM = ON–EMP. 33.333.333/0001-91 SLD_SCNT_INI = 0 IND_VLR_LCTO = D
DESCR_ITEM = AÇÕES IND_SLD_SCNT_INI = D IND_ADOC_IN = N
DATA_RECT_INI = 31/12/2018 DEB_SCNT = 4.000.000
13 – Galpão Industrial – Depreciação de 8% efetuada pela investida (8% x 3.000.000 = 240.000); Baixa de 8% do
ganho de AVJ na subconta da investidora (8% x 1.000.000 = 80.000); Data = 30/10/2020
NAT_SUB_CNT = 65 SLD_ITEM_INI = 3.000.000 CRED_SCNT = 80.000
COD_SUB_CNT = 1.09.09.09 IND_SLD_ITEM_INI = D SLD_SCNT_FIN = 920.000
COD_CCUS = não há. REAL_ITEM = 240.000 IND_SLD_SCNT_FIN = D
CNPJ_INVTD = 77.777.777/0001-91 IND_SLD_REAL_ITEM = C DATA_LCTO = 31/10/2020
COD_PATR_ITEM = 477BG SLD_ITEM_FIN = 2.760.000 NUM_LCTO = 937PR
QTD = 1 IND_SLD_ITEM_FIN = D VR_LCTO = 80.000
IDENT_ITEM = MATRC 456 – CARTÓRIO XX SLD_SCNT_INI = 1.000.000 IND_VLR_LCTO = C
DESCR_ITEM = GALPÃO INDUSTRIAL – SÃO PAULO/SP IND_SLD_SCNT_INI = D IND_ADOC_IN = N
DATA_RECT_INI = 31/12/2018 DEB_SCNT = 0
14 – 300 Ações – Integralização efetuada pela investida em capital de outra empresa, fazendo uso de 150 da
empresa 33.333.333/0001-91; Baixa de 50% do ganho de AVJ na subconta da investidora; Data = 31/10/2020
NAT_SUB_CNT = 65 SLD_ITEM_INI = 12.000.000 CRED_SCNT = 2.000.000
COD_SUB_CNT = 1.09.09.09 IND_SLD_ITEM_INI = D SLD_SCNT_FIN = 2.000.000
COD_CCUS = não há. REAL_ITEM = 6.000.000 IND_SLD_SCNT_FIN = D
CNPJ_INVTD = 77.777.777/0001-91 IND_SLD_REAL_ITEM = C DATA_LCTO = 31/10/2020
COD_PATR_ITEM = 500AC SLD_ITEM_FIN = 6.000.000 NUM_LCTO = 938PR
QTD = 150 IND_SLD_ITEM_FIN = D VR_LCTO = 2.000.000
IDENT_ITEM = ON–EMP. 33.333.333/0001-91 SLD_SCNT_INI = 4.000.000 IND_VLR_LCTO = C
DESCR_ITEM = AÇÕES IND_SLD_SCNT_INI = D IND_ADOC_IN = N
DATA_RECT_INI = 31/12/2018 DEB_SCNT = 0
15 – 150 Ações – Alienação efetuada pela investida das 150 ações restantes da empresa 33.333.333/0001-91; Baixa
integral do saldo do ganho de AVJ na subconta da investidora; Data = 07/11/2020
NAT_SUB_CNT = 65 SLD_ITEM_INI = 6.000.000 CRED_SCNT = 2.000.000
COD_SUB_CNT = 1.09.09.09 IND_SLD_ITEM_INI = D SLD_SCNT_FIN = 0
COD_CCUS = não há. REAL_ITEM = 6.000.000 IND_SLD_SCNT_FIN = D
CNPJ_INVTD = 77.777.777/0001-91 IND_SLD_REAL_ITEM = C DATA_LCTO = 07/11/2020
COD_PATR_ITEM = 500AC SLD_ITEM_FIN = 0 NUM_LCTO = 950PR
QTD = 0 IND_SLD_ITEM_FIN = D VR_LCTO = 2.000.000
IDENT_ITEM = ON–EMP. 33.333.333/0001-91 SLD_SCNT_INI = 2.000.000 IND_VLR_LCTO = C
DESCR_ITEM = AÇÕES IND_SLD_SCNT_INI = D IND_ADOC_IN = N
DATA_RECT_INI = 31/12/2019 DEB_SCNT = 0
Modelo de arquivo do Razão Auxiliar das Subcontas, com a utilização dos dados dos exemplos acima:
|0000|LECD|01012020|31122020|EMPRESA TESTE LIVRO RAZAO
AUXILIAR|11111111000191|ES|ISENTO|3205200|1256535||0|0|0||0|1||N|N|0|0|1|
|0001|0|
|0007|00||
|0990|4|
|I001|0|
|I010|Z|8.00|
|I012|001|LIVRO DIÁRIO COM ESCRITURAÇÃO RESUMIDA|0||
|I015|1.01.01.01|
|I015|1.05.05.05|
|I015|1.07.07.07|
|I015|1.09.09.09|
|I030|TERMO DE ABERTURA|001|RAZAO_AUXILIAR_DAS_SUBCONTAS|99|EMPRESA TESTE LIVRO
RAZAO AUXILIAR||11111111000191|15021978||BRASILIA|31122020|
|I050|01012015|01|S|1|1.01.01.01||Ativo Sintética 1|
|I050|01012015|01|S|1|1.05.05.05||Ativo Sintética 2|
|I050|01012015|01|S|1|1.07.07.07||Ativo Sintética 3|
|I050|01012015|01|S|1|1.09.09.09||Ativo Sintética 4|
|I500|4|
|I510|NAT_SUB_CNT|NATUREZA DA SUBCONTA CORRELATA|C|2||11|
|I510|COD_SUB_CNT|CÓDIGO DA SUBCONTA VINCULADA AO ITEM|C|20||11|
|I510|COD_CCUS|CÓDIGO DO CENTRO DE CUSTOS VINCULADO AO ITEM|C|20||11|
|I510|CNPJ_INVTD|CNPJ DA INVESTIDA|N|14||11|
|I510|COD_PATR_ITEM|CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DO ITEM|C|10||11|
|I510|QTD|QUANTIDADE|N|15|0|11|
|I510|IDENT_ITEM|IDENTIFICADOR DO ITEM|C|30||11|
|I510|DESCR_ITEM|DESCRICAO DO ITEM|C|50||11|
|I510|DATA_RECT_INI|DATA DO RECONHECIMENTO CONTÁBIL INICIAL DO ITEM|C|8||11|
|I510|SLD_ITEM_INI|SALDO INICIAL DA CONTA CONTÁBIL|N|19|2|11|
|I510|IND_SLD_ITEM_INI|INDICADOR DO SALDO INICIAL|C|1||11|
|I510|REAL_ITEM|PARCELA DE REALIZAÇÃO DO ITEM|N|19|2|11|
|I550|65|1.09.09.09||77777777000191|500AC|300|ON-EMP. 33.333.333/0001-
91|AÇÕES|31122018|12000000,00|D|0|D|12000000,00|D|0|D|4000000,00|0|4000000,00|D|04012020|896PR|5000000,0
0|D|2|
|I550|65|1.09.09.09||77777777000191|477BG|1|MATRC 456 - CARTÓRIO XX|GALPÃO INDUSTRIAL - SÃO
PAULO/SP|31122018|3000000,00|D|240000,00|C|2760000,00|D|1000000,00|D|0|80000,00|920000,00|D|31102020|937
PR|80000,00|C|2|
|I550|65|1.09.09.09||77777777000191|500AC|150|ON-EMP. 33.333.333/0001-
91|AÇÕES|31122019|12000000,00|D|6000000,00|C|6000000,00|D|4000000,00|D|0|2000000,00|2000000,00|D|3110202
0|938PR|2000000,00|C|2|
|I550|65|1.09.09.09||77777777000191|500AC|0|ON-EMP. 33.333.333/0001-
91|AÇÕES|31122019|6000000,00|D|6000000,00|C|0|D|2000000,00|D|0|2000000,00|0|D|07112020|950PR|2000000,00|C
|2|
|I555|65|1.09.09.09||77777777000191|477BG|1|MATRC 456 - CARTÓRIO XX|GALPÃO INDUSTRIAL - SÃO
PAULO/SP|31122018|3000000,00|D|240000,00|C|2760000,00|D|0|D|1000000,00|80000,00|920000,00|D||||||
|I555|65|1.09.09.09||77777777000191|500AC|0|ON-EMP. 33.333.333/0001-
91|AÇÕES|31122018|12000000,00|D|12000000,00|C|12000000,00|D|0|D|4000000,00|4000000,00|0|D||||||
|I990|64|
|J001|0|
|J900|TERMO DE ENCERRAMENTO|001|RAZAO_AUXILIAR_DAS_SUBCONTAS|EMPRESA TESTE LIVRO
RAZAO AUXILIAR|99|01012020|31122020|
|J930|FULANO|12345678900|DIRETOR|203|4566|EMAIL|FONE|DF|DF/2018/1|01122018|S|
|J930|BELTRANO|12345678900|CONTADOR|900|78090|EMAIL|FONE|DF|DF/2018/1|01122018|N|
|J990|5|
|9001|0|
|9900|0000|1|
|9900|0001|1|
|9900|0007|1|
|9900|0990|1|
|9900|I001|1|
|9900|I010|1|
|9900|I012|1|
|9900|I015|4|
|9900|I030|1|
|9900|I050|4|
|9900|I500|1|
|9900|I510|26|
|9900|I550|15|
|9900|I555|9|
|9900|I990|1|
|9900|J001|1|
|9900|J900|1|
|9900|J930|2|
|9900|J990|1|
|9900|9001|1|
|9900|9900|23|
|9900|9990|1|
|9900|9999|1|
|9990|26|
|9999|99|
As pessoas jurídicas obrigadas a transmitir, via Sped, a escrituração em moeda funcional diferente da moeda
nacional e que, nos termos do art. 287 da Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017, são obrigadas a
transmitir, para fins tributários, escrituração com base na moeda nacional, deverão preencher o campo identificação de
moeda funcional do registro 0000 (IDENT_MF) com “S” (Sim).
Para pessoas jurídicas que utilizarem a moeda funcional, deverá ser feita a importação do arquivo da ECD no
programa do Sped Contábil já com a opção “Sim” no campo de identificação de moeda funcional e todos os campos
adicionais preenchidos.
Quando o campo de identificação de moeda funcional – “IDENT_MF” (campo 19) – do registro 0000 for igual
a “S” (Sim), os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os
valores baseados em moeda nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, ou seja, são os campos que serão utilizados para a recuperação dos dados da ECD no programa da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF). A escrituração em moeda funcional deverá compor todos os livros contábeis, sejam
principais ou auxiliares.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar campos adicionais no arquivo da ECD, por meio do preenchimento do
registro I020, conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em moeda funcional, convertida para reais
conforme regras previstas na legislação societária.
Exemplo: A empresa faz a contabilidade societária em dólar (moeda funcional) e possui um empréstimo
registrado em sua contabilidade de US$ 100.000,00. Na data da obtenção do empréstimo, a cotação do dólar era R$ 3,00.
Na data da divulgação das demonstrações contábil, a cotação do dólar era R$ 4,00.
Exemplo: A empresa faz a contabilidade societária em dólar (moeda funcional) e compra uma máquina por US$
100.000,00, que foi registrada na contabilidade adotando o custo histórico. Na data da aquisição da máquina a cotação do
dólar era R$ 3,00. Na data da divulgação das demonstrações contábil, a cotação do dólar era R$ 4,00.
Observação: Para que as regras de validação do programa da ECD possam ser aplicadas com relação aos campos
adicionais, será necessário que estes campos sejam criados com os mesmos nomes conforme sugerido abaixo.
REGISTRO I310: DETALHES DO BALANCETE DIÁRIO (somente para pessoas jurídicas que fazem
balancetes diários).
06 VAL_DEB_MF Total dos débitos do dia em N 019 02 -
moeda funcional, convertido para
reais.
07 VAL_CRED_MF Total dos créditos do dia em N 019 02 -
moeda funcional, convertido para
reais.
Observação: Os campos adicionais criados refletem os valores em moeda funcional. Os campos já existentes no registro
representam os valores reconhecidos e mensurados na moeda nacional. Ambos os campos devem ser registrados em Reais
(R$).
Obrigatoriedade Observação
de entrega da ECD
SCP tributada pelo lucro real Sim -
ou
Há que se ressaltar que os campos 0000.CNPJ e 0030.CNPJ devem ser informados com o CNPJ da sócia
ostensiva. O CNPJ da SCP é informado no campo 0000.COD_SCP.
Para atender as situações previstas acima, referentes às SCP, poderão ser utilizados os livros “G”, “R” ou “B”.
De acordo com o § 7o do art. 78 da Lei no 12.973, de 13 de maio de 2014, a consolidação prevista no art. 77 da
referida lei será admitida se a controladora no Brasil disponibilizar a contabilidade societária em meio digital e a
documentação de suporte da escrituração, na forma e prazo a ser estabelecido pela RFB, mantidas as demais condições.
Conforme regulamentado no art. 13 da Instrução Normativa RFB n o 1.520, de 14 de dezembro de 2014, caso
as pessoas jurídicas investidas estejam situadas em país com o qual o Brasil não mantenha tratado ou ato com cláusula
específica para troca de informações para fins tributários, conforme inciso I do § 1º do art. 11, a consolidação será admitida
se a controladora no Brasil disponibilizar a escrituração contábil em meio digital e a documentação de suporte e desde
que não incorram nas condições previstas nos incisos II a V do art. 11.
IV - ser transmitida por meio de processo eletrônico da RFB, cujo número deverá ser informado na escrituração e o prazo
estabelecido no art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013. (Redação dada pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 1972, de 27 de agosto de 2020)
Portanto, para fins de cumprimento do art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.520/2014, a escrituração contábil
deve ser apresentada por meio de processo eletrônico da RFB seguindo o leiaute da ECD referente ao período.
O Decreto no 8.683, de 25 de fevereiro de 2016 e o Decreto no 9.555, de 6 de novembro de 2018, vêm corroborar
uma das premissas básicas do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que é a simplificação das obrigações
acessórias.
O Decreto no 8.683/2016 altera a redação do art. 78-A do Decreto no 1.800, de 30 de janeiro de 1996, e
estabelece que a autenticação dos livros contábeis das empresas poderá ser feita por meio do Sped, mediante a
apresentação, ou seja, com a transmissão da Escrituração Contábil Digital (ECD).
O termo de autenticação da ECD transmitida via Sped será o próprio recibo de entrega que o programa gera no
momento da transmissão.
Outro ponto importante do decreto é que autenticação por meio Sped dispensa a autenticação de livros em papel,
constante no art. 39-A da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, reproduzido a seguir: “A autenticação dos
documentos de empresas de qualquer porte realizada por meio de sistemas públicos eletrônicos dispensa qualquer
outra.”
O Decreto no 8.683/2016 também estabelece que as ECD transmitidas até a sua data de publicação, que estejam
com status diferentes de “sob exigência” ou “indeferidas”, também serão automaticamente consideradas autenticadas.
O Decreto no 9.555/2018 dispõe sobre a autenticação de livros contábeis de pessoas jurídicas não sujeitas ao
Registro de Comércio.
De acordo com o Decreto no 9.555/2018 a autenticação da ECD, para pessoas jurídicas não sujeitas ao Registro
do Comércio, será automática, no momento da transmissão do arquivo ao Sped e essa autenticação dispensa qualquer
outra forma de autenticação. O comprovante da autenticação é o próprio recibo de transmissão.
Consolidando as informações:
2. ECD de pessoas jurídicas transmitidas após 25 de 2. ECD de pessoas jurídicas transmitidas após 7 de
fevereiro de 2016: Autenticadas no momento da novembro de 2018: Autenticadas no momento da
transmissão. transmissão.
3. ECD de empresas transmitidas até 25 de fevereiro de 3. ECD de empresas transmitidas até 7 de novembro de
2016: Consideradas autenticadas no momento da 2017: Consideradas autenticadas no momento da
transmissão, exceto se estiverem "sob exigência" ou transmissão, ainda que não analisadas pelo órgão de
"indeferidas". No caso de estarem "sob exigência", devem registro, desde que apresentada a ECD correspondente.
ser sanadas as exigências e deve ser transmitida a ECD
substituta.
A autenticação dos documentos de empresas de qualquer porte realizada por meio de sistemas públicos
eletrônicos dispensa qualquer outra.
Portanto, nos casos de transformação ou transferência de sede, as pessoas jurídicas deverão entregar um arquivo
único da ECD, com as informações válidas no último dia do período a que se refere a escrituração. Ademais, o campo
“IND_SIT_ESP” (Indicador de situação especial) do registro 0000 não deve ser preenchido.
Caso a empresa perca o recibo de transmissão da escrituração digital, deverá utilizar a funcionalidade de
recuperação no menu “Escrituração/Recuperar Recibo de Transmissão”, após a importação do arquivo da ECD no
PGE do Sped Contábil. Nessa situação o Receitanet (e não o ReceitanetBX) identificará que a escrituração digital já foi
transmitida e fará o download do recibo novamente para a pasta estabelecida no programa da ECD.
Também é possível obter o recibo de transmissão por meio do link (o resultado da pesquisa também pode ser
utilizado como recibo de transmissão):
http://www.sped.fazenda.gov.br/appConsultaSituacaoContabil/ConsultaSituacao/CNPJAno
A opção "Exportar Demonstrações", no menu "Escrituração" do PGE da ECD, é utilizada para exportação das
demonstrações contábeis, a semelhança da funcionalidade "Exportar Arquivo". O arquivo das demonstrações será
composto pelos seguintes registros:
• Registro 0000;
• Registros 0001, 0020, 0035 e 0990;
• Registros I001, I010, I030 e I990;
• Todos os registros do bloco J; e
• Registros 9001, 9900 (somente dos registros elencados), 9990, 9999.
A Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, que dispõe sobre os regimes especiais de pagamento unificado de tributos
aplicáveis às incorporações imobiliárias, às construções de unidades habitacionais contratadas no âmbito do Programa
Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e às construções ou reformas de estabelecimentos de educação infantil, em seu art.
10, estabelece que:
“Art. 10. O incorporador fica obrigado a manter escrituração contábil segregada para cada incorporação
submetida ao RET.
§ 1º A escrituração contábil das operações da incorporação objeto de opção pelo RET poderá ser efetuada em
livros próprios ou nos da incorporadora, sem prejuízo das normas comerciais e fiscais aplicáveis à incorporadora
em relação às operações da incorporação.
§ 2º Na hipótese de adoção de livros próprios para cada incorporação objeto de opção no RET/Incorporação
Imobiliária, a escrituração contábil das operações da incorporação poderá ser efetivada mensalmente na
contabilidade da incorporadora, mediante registro dos saldos apurados nas contas relativas à incorporação.”
No caso de utilização dos livros da incorporadora, a segregação dos registros e das contas de cada empreendimento
do RET poderá ser efetuado por Centro de Custos, informados nos registros da ECD.
No caso de utilização de livros individualizados (livros próprios da incorporação/RET), deverá ser utilizado,
obrigatoriamente, um livro Razão auxiliar (Z) ou um livro Diário auxiliar (A) da ECD para cada empreendimento do
RET.
1 – No PGE do Sped Contábil, com o arquivo da ECD já importado no programa, clique, no menu interno, em
“Escrituração/Exportar Arquivo” e escolha um diretório para salvar o arquivo exportado. Caso já possua o arquivo da
ECD em formato .txt, não é necessário executar este procedimento.
3 – Selecione, no menu, “Arquivos/Abrir” e “Procurar”. Na janela “Abrir”, mude a opção do list box de “Todos os
arquivos Excel” para “Todos os arquivos”.
5 – O Excel abrirá uma janela, chamada “Assistente de Importação de Texto – etapa 1 de 3”. Nessa primeira etapa,
selecione a opção “Delimitado”, conforme abaixo, e clique em “Avançar”:
6 – Aparecerá a segunda janela, chamada “Assistente de Importação de Texto – etapa 2 de 3”. Nessa segunda etapa, deve
ser marcada somente a opção “Outros” e deve se colocado o “|” (pipe) no campo ao lado do nome “Outros”, conforme
abaixo:
7 – Ao clicar em “Avançar”, aparecerá a última janela, chamada “Assistente de Importação de Texto – etapa 3 de 3”.
Basta clicar no botão “Concluir”.
8 – A partir daí, o arquivo da ECD em formato .txt será aberto no Excel por colunas. É possível utilizar a opção do filtro,
no menu “Dados” (figura abaixo) e trabalhar os registros separadamente, fazendo somas, cálculos diversos, utilizando
funções do Excel, etc. Ao salvar o arquivo, também é possível a migração para diversos formatos, entre eles, o próprio
formato do Excel (.xlsm).
A funcionalidade “Recuperar ECD Anterior” nem sempre está habilitada no menu da ECD atual (a ECD a partir
da qual se recupera).
Para a funcionalidade estar habilitada na ECD atual as seguintes condições devem ser atendidas:
2. A ECD atual deve ser um livro principal, isto é, o indicador da forma da escrituração contábil (campo
0010.IND_ESC) é igual a "G", "R" ou "B”. Isso implica que só se recupera a partir de um livro
principal, nunca auxiliar.
A funcionalidade “Recuperar ECD Anterior” identifica e lista automaticamente as ECD existentes no banco de
dados local do programa validador (PVA) que são passíveis de recuperação.
Entretanto, pode acontecer que nenhuma ECD seja listada por não haver ECD passível de recuperação na base
local do PVA. Para uma ECD anterior ser listada para recuperação, as seguintes condições devem ser atendidas:
2. A ECD atual e a ECD anterior devem possuir CNPJ de SCP iguais (campo 0000.COD_SCP), podendo ambos
ser campos não preenchidos.
4. A ECD anterior e a atual devem corresponder ao mesmo tipo de livro, isto é, o indicador da forma da escrituração
contábil (campo 0010.IND_ESC) da ECD anterior deve ser igual ao da ECD atual. Isso implica que só se
recuperam livros principais, nunca auxiliares.
Exemplo: Se a ECD atual for livro "G" e a ECD anterior livro "R", a ECD anterior não será listada para
recuperação. A informação da forma da escrituração contábil consta no campo 2 do registro I010. Verifique as
instruções de preenchimento do registro I010 no Manual da ECD.
5. O arquivo da ECD anterior deve ser o IMEDIATAMENTE ANTERIOR, isto é, sua data final deve ser um dia
anterior à data inicial da ECD atual.
Exemplos:
A. Se a ECD atual é de 01/01/2020 a 31/01/2020, a ECD anterior a ser recuperada é a que tem data final
em 31/12/2019.
B. Se a ECD atual é de 01/08/2020 a 31/12/2020, a ECD anterior a ser recuperada é a que tem data final em
31/07/2020.
A funcionalidade “Recuperar ECD Anterior” normalmente recupera uma ECD existente na base local do
programa validador (PVA). Essa é a opção preferível. No entanto, a ECD anterior pode ter sido excluída da base local,
por exemplo, ou trata-se de uma nova instalação do PVA. Assim, há a possibilidade de recuperar via arquivo (botão
“Localizar”). Para tal operação ser possível, o arquivo a ser recuperado da ECD anterior deve satisfazer as cinco condições
listadas para a recuperação de uma ECD na base local (itens 1 a 5 anteriores). É importante lembrar que, em relação ao
item 3, o arquivo da ECD deve estar assinado e não pode ter sido alterado. Por exemplo, utilizar um editor de textos para
editar o arquivo da ECD anterior pode invalidar sua assinatura. Caso a assinatura não esteja válida, o PVA emite um erro
e não efetua a recuperação.
Também deve-se ter em mente que, ao se recuperar o arquivo da ECD anterior, este é importado pelo PVA e
gravado no banco de dados local do programa validador (PVA). Isso significa que, se houver uma ECD na base local com
a mesma identificação do arquivo de recuperação (CNPJ, CNPJ da SCP, tipo do livro, período e natureza do livro, se
auxiliar) ou o mesmo número do livro (campo I030. NUM_ORD), o PVA não grava em cima da ECD na base, emitindo
um erro e não efetuando a recuperação.
1. Pode-se efetuar a recuperação a partir da ECD existente na base local e não do arquivo caso este arquivo
seja igual à ECD existente na base. Isso quer dizer que não é necessário recuperar a partir do
arquivo da ECD se a ECD já está gravada na base local do PVA.
2. Mas pode ser que, por algum motivo, o arquivo da ECD a partir do qual se deseja recuperar seja diferente
da ECD existente na base local, embora tenha a mesma identificação, ou simplesmente seu número de
ordem do livro (campo I030. NUM_ORD) coincida com o número de ordem de qualquer outra
escrituração existente na base local. Nessa situação, é esperado que esse arquivo da ECD esteja
preservado em outro local de armazenamento e corresponda ao efetivamente transmitido ao SPED.
Nesse caso, para realizar a recuperação deve-se excluir da base local a ECD que tenha a mesma
identificação do arquivo a ser recuperado (mesmos CNPJ, CNPJ da SCP, tipo do livro, período e
natureza do livro, se auxiliar) ou tenha o mesmo número de ordem do livro (campo I030. NUM_ORD).
Antes de se efetuar a exclusão, é recomendado realizar uma cópia de segurança.
No momento da transmissão, verifica-se se a ECD anterior recuperada coincide com a ECD anterior existente
na base do SPED. A verificação é realizada comparando-se o HASH da escrituração recuperada e o HASH da escrituração
anterior existente na base do SPED. Se os HASH forem desiguais, um erro é emitido e não é possível efetuar a transmissão.
No entanto, essa verificação só é realizada se certas condições forem atendidas. Essas condições, que englobam
basicamente às mesmas condições que permitiram a recuperação no programa validador (PVA), são:
2. A ECD atual sendo transmitida deve ser um livro principal, isto é, o indicador da forma da escrituração contábil
(campo 0010.IND_ESC) é igual a "G", "R" ou "B”, e
3. Deve existir uma ECD anteriormente transmitida ao SPED ativa (não retificada ou cancelada) em que
b. O CNPJ de SCP (campo 0000.COD_SCP) seja igual ao CNPJ de SCP da ECD atual sendo transmitida (ou
ambos sejam campos não preenchidos),
c. A data final seja um dia anterior à data inicial da ECD atual sendo transmitida, e
d. O indicador da forma da escrituração contábil (0010.IND_ESC) seja igual ao da ECD atual sendo
transmitida.
De acordo com o art. 21 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, a pessoa jurídica que tiver parte ou todo o
seu patrimônio absorvido em virtude de incorporação, fusão ou cisão deverá levantar, até trinta dias antes do evento,
balanço específico para esse fim, observada a legislação comercial.
E o art. 5o da Lei no 9.959, de 27 de janeiro de 2000, determina que se aplica o disposto no art. 21 da Lei no
9.249, de 26 de dezembro de 1995 à pessoa jurídica incorporadora, salvo nos casos em que as pessoas jurídicas,
incorporadora e incorporada, estivessem sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.
Portanto, as pessoas jurídicas incorporadas, fusionadas ou cindidas deverão levantar, até 30 dias antes do
evento, balanço específico. A incorporadora também deverá apresentar balanço específico até 30 dias antes do
evento, salvo nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estivessem sob mesmo controle
societário desde o ano calendário anterior ao do evento.
Até o leiaute 8 da ECD, a chave do registro do registro I051 foi o centro de custos e a conta
referencial [COD_CCUS] + [COD_CTA_REF]. A partir do leiaute 9, válido desde o ano-calendário 2020, a chave do
registro I051 será somente o centro de custos [COD_CCUS].
Isso implica que só será possível mapear contas referenciais para contas contábeis da mesma natureza (ativo,
passivo ou patrimônio líquido, notadamente). Portanto, pode haver reflexos em caso de alterações do plano de contas que
modifiquem a natureza de contas contábeis, mas mantenham o código.
Em relação à modificação da chave do I051, usualmente, um centro de custo é mapeado para apenas uma conta
referencial (isto é, existe apenas um registro I051 com o mesmo centro de custo, ligando a conta contábil do registro pai
I050 à conta referencial constante no registro filho I051 para aquele centro de custo). No entanto, até o leiaute 8, a ECD
permitia que um mesmo centro de custo fosse mapeado para mais de uma conta referencial, ou seja, podia haver mais de
um registo I051 com o mesmo centro de custo vinculando diferentes contas referenciais.
A modificação da chave do registro I051 a partir do leiaute 9 implica que uma conta contábil (I050)/centro de
custo (I051) só poderá ser mapeada para uma conta referencial. Ou seja, cada centro de custo de um conta contábil deverá
corresponder a apenas uma conta referencial.
Com isso, em todos os casos, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado Contábil poderão ser
calculados em forma definitiva (a partir da ECD, independentemente de informação fornecida na ECF), a integração entre
a ECD e a ECF será facilitada e haverá diminuição da complexidade da ECF, viabilizando as metas de simplificação da
escrituração. Em contrapartida, algumas pessoas jurídicas serão afetadas pela mudança, devendo ajustar seus centros de
custo, ou gerar novos centros de custos, de modo que cada um deles corresponda a apenas uma conta referencial para fins
de geração da ECD relativa ao ano-calendário 2020 a ser entregue até maio do ano subsequente, e das escriturações
posteriores.
2.1. Introdução
A empresa deverá gerar o arquivo da ECD com recursos próprios. O arquivo será obrigatoriamente submetido
ao PGE do Sped Contábil para validação de conteúdo, assinatura digital, transmissão e visualização.
A partir da versão 3.X e atualizações posteriores também é possível o preenchimento da ECD no próprio PGE
do Sped Contábil, em virtude da funcionalidade de edição de campos.
O arquivo a ser importado para o PGE do Sped Contábil deve ser no formato texto, codificado em ASCII - ISO
8859-1 (Latin-1), não sendo aceitos campos compactados (packed decimal), zonados, binários, ponto flutuante (float
point), etc., ou quaisquer outras codificações de texto, tais como EBCDIC.
Ademais, o arquivo possui organização hierárquica, assim definida pela citação do nível hierárquico ao qual
pertence cada registro.
Exemplo: Seja a estrutura hipotética de um arquivo com registros organizados hierarquicamente nos moldes da
ECD, conforme abaixo:
Os registros são sempre iniciados na primeira coluna (posição 1) e têm tamanho variável.
A linha do arquivo digital deve conter os campos na exata ordem em que estão listados nos respectivos registros.
Ao início do registro e ao final de cada campo deve ser inserido o caractere delimitador "|” (Pipe ou Barra
Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII). O caractere delimitador "|" (Pipe) não deve ser incluído como parte integrante
do conteúdo de quaisquer campos numéricos ou alfanuméricos.
Todos os registros devem conter, ao final de cada linha do arquivo digital, após o caractere delimitador “|” (Pipe),
os caracteres "CR" (Carriage Return) e "LF" (Line Feed) correspondentes a "retorno do carro" e "salto de linha",
respectivamente (CR e LF: caracteres 13 e 10, respectivamente, da Tabela ASCII).
Na ausência de informação, o campo vazio (campo sem conteúdo ou nulo ou null) deverá ser imediatamente
encerrado com o caractere "|" (Pipe) delimitador de campo.
Esta seção apresenta as regras que devem ser respeitadas em todos os registros gerados, quando não
excepcionadas por regra específica referente a um dado registro.
ALFANUMÉRICO: Representados por "C" - Todos os caracteres das posições da Tabela ASCII, excetuados
os caracteres "|" (Pipe ou Barra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII) e os não imprimíveis (caracteres 00 a 31 da
Tabela ASCII).
NUMÉRICO: Representados por "N" - Algarismos das posições de 48 a 57 da Tabela ASCII e o caractere “,”
(vírgula: caractere 44 da tabela ASCII).
Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo de 255 caracteres, exceto se houver indicação distinta.
Exemplo:
COD_INF C -
TXT C 65.536
2.3.3. Regras de Preenchimento dos Campos Numéricos (N) com Casas Decimais
Deverão ser preenchidos sem os separadores de milhar, sinais ou quaisquer outros caracteres (tais como: "."; "-
" ou "%"), devendo a vírgula ser utilizada como separador decimal (Vírgula: caractere 44 da Tabela ASCII).
Preencher os valores percentuais desprezando-se o símbolo (%), sem nenhuma convenção matemática.
Devem ser informados conforme o padrão “ddmmaaaa”, excluindo-se quaisquer caracteres de separação (tais
como: "."; "/"; "-"; etc.), onde:
dd = dia
mm = mês
aaaa = ano com 4 dígitos
Exemplos (data):
01 de Janeiro de 2020 => |01012020|
11.11.2020 => |11112020|
21-03-2020 => |21032020|
09/08/20 => |09082020|
campo vazio => ||
Devem ser informados conforme o padrão “mmaaaa”, excluindo-se quaisquer caracteres de separação (tais
como: "."; "/"; "-"; etc.), onde:
mm = mês
aaaa = ano com 4 dígitos
Exemplos (período):
Janeiro de 2020 => |012020|
11.2020 => |112020|
03-2020 => |032020|
08/20 => |082020|
campo vazio => ||
Os códigos de identificação são campos numéricos ou alfanuméricos onde é necessário registrar CNPJ, CPF,
CEP, Inscrição Estadual, Inscrição Municipal, dentre outros.
Estes campos deverão ser informados com todos os dígitos, inclusive os zeros (0) à esquerda. As máscaras
(caracteres especiais de formatação, tais como: "."; "/"; "-"; etc.) não devem ser informadas. Os campos numéricos cujo
tamanho é expresso na coluna própria deverão conter exatamente a quantidade de caracteres indicada.
CNPJ N 014
CPF N 011
NIRE N 011
CEP N 008
IE C -
IM C -
Nos campos onde é necessário registrar algarismos ou caracteres que identifiquem ou façam parte da
identificação de objeto documento (Número do documento de arrecadação, número do processo, etc.) deverão ser
informados com todos os dígitos válidos, aí incluídos os caracteres especiais de formatação (Tais como: "."; "/"; "-", etc.).
Os campos que contiverem informações com algarismos ou caracteres que identifiquem um documento devem
ter a exata quantidade de caracteres indicada no objeto original.
NUM_DA C -
NUM_PROC C -
São tabelas oficiais criadas e mantidas por outros atos normativos e cujos códigos são necessários à elaboração
do arquivo digital. Deverão seguir a codificação definida pelo respectivo órgão regulador.
São as tabelas necessárias para a elaboração do arquivo a ser utilizado no PGE do Sped Contábil e estão
relacionadas em ato publicado pelo Sped.
Código Descrição
1 Cisão
2 Fusão
3 Incorporação
4 Extinção
Constam no leiaute do arquivo e são o seu domínio (conteúdos válidos para o campo). As referências a estas
tabelas seguirão a codificação definida no respectivo campo.
Exemplo:
São as tabelas em que o código a ser utilizado é de livre atribuição pela pessoa jurídica e tem validade apenas
para o arquivo informado, não podendo ser duplicado (código) e nem atribuído a descrições diferentes, obedecida a chave
indicada no leiaute de cada registro. É facultativa a inclusão da máscara no próprio código, exceto quando necessária para
a sua perfeita identificação (Exemplo: Discriminar entre 1.01 e 10.1. Neste caso, a inclusão é obrigatória). Para cada
código utilizado em um dos registros do arquivo deve existir um correspondente na tabela elaborada pela pessoa jurídica.
Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de blocos, referindo-se cada um deles a
um agrupamento de informações.
Relação de Blocos:
Bloco Descrição
0 Abertura, Identificação e Referências
C Informações Recuperadas da ECD Anterior
I Lançamentos Contábeis
J Demonstrações Contábeis
K Conglomerados Econômicos
9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital
Portanto, o arquivo digital é composto por blocos de informação e cada bloco terá um registro de abertura,
registros de dados e um registro de encerramento.
Após o bloco inicial (Bloco 0), a ordem de apresentação dos demais blocos é a sequência constante na tabela de
blocos acima.
Salvo quando houver especificação em contrário, todos os blocos são obrigatórios e o respectivo registro de
abertura indicará a presença ou a ausência de dados informados.
O arquivo digital pode ser composto com os registros abaixo descritos (Tabela de Registros).
A ordem de apresentação dos registros é sequencial e ascendente. São obrigatórios os registros de abertura e de
encerramento do arquivo e os registros de abertura e encerramento de cada um dos blocos que compuserem o arquivo
digital relacionado na tabela de blocos. Também são exigidos os registros que trazem a indicação "registro obrigatório".
Os registros do Bloco C não precisam ser importados, pois são preenchidos pelo próprio PGE do Sped Contábil,
após a recuperados das informações da ECD anterior.
Os registros que contiverem a indicação "Ocorrência - um (por arquivo)" devem figurar uma única vez no
arquivo digital.
Os registros que contiverem itens de tabelas, totalizações, documentos (dentre outros) podem ocorrer uma ou
mais vezes no arquivo por determinado tipo de situação. Estes registros trazem a indicação "Ocorrência - vários (por
arquivo)", "Ocorrência - um (por período)", "Ocorrência - vários (por período), etc.".
Um registro "Registro Pai" pode ocorrer mais de uma vez no arquivo e traz a indicação "Ocorrência - vários por
arquivo". Por outro lado, um registro dependente ("Registro Filho") detalha o registro principal e traz a indicação:
- "Ocorrência - 1:1" - somente deverá haver um único registro filho para o respectivo registro pai.
- "Ocorrência - 1:N" - poderá haver vários registros filhos para o respectivo registro pai.
A geração do arquivo requer a existência de pelo menos um "Registro Pai" quando houver um "Registro Filho".
Tabela de Campos
Item Descrição
(4) A obrigatoriedade definida pelo órgão encarregado da manutenção do plano de contas referencial.
(5) J100 e J150 são obrigatórios se J005 corresponde ao final do exercício social.
(6) Obrigatório se o campo TIP_ECD (Indicador do tipo de ECD) do registro 0000 for igual a “1 – ECD participante de
SCP como sócio ostensivo”.
(7) Obrigatório se o campo IDENT_MF (Identificação de moeda funcional) do registro 0000 for igual a “S – Sim.
(8) Obrigatório se o campo IND_FIN_ESC (Indicador da finalidade da escrituração) do registro 0000 for igual a “1 –
Substituta”.
(10) Obrigatório se o campo EVENTO (Evento societário ocorrido no período) do registro K100 for igual a “S – Sim”.
(11) Obrigatório se o campo EVENTO (Evento societário ocorrido no período) do registro K110 for igual a “1 -
Aquisição”, “2 - Alienação”, “3 - Fusão”, “4 – Cisão Parcial”, “5 – Cisão Total” ou “6 - Incorporação”.
(12) Obrigatório se o campo VAL_EL (Valor Absoluto das Eliminações) do registro K300 for maior que zero.
(13) Obrigatório se o campo IND_CTA (Indicador do tipo de conta) do registro K200 for igual a “A – Analítica”.
(14) Obrigatório se o campo IND_FIN_ESC (Indicador de finalidade da escrituração) do registro 0000 for igual a “1 –
Substituta”.
(15) Obrigatório se o campo IND_GRANDE_PORTE (Indicador de entidade sujeira a auditoria independente) for igual
a “1 – Sim”.
(17) Deverá existir, pelo menos, um registro I157 no arquivo se o campo IND_MUDANCA_PC (Indicador de mudança
no plano de contas) do registro 0000 for igual a “1 – Existe alteração no plano de contas”.
(18) Será importado quando a escrituração estiver assinada. Caso contrário, não será importado.
(19) Obrigatório se existe o registro C040 e a escrituração importada está assinada. Caso contrário, não será importado.
(20) Obrigatório se existe o registro C150 e a escrituração importada está assinada. Caso contrário, não será importado.
(21) Não deve existir se COD_PLAN_REF (Código do plano referencial que será utilizado para o mapeamento de todas
as contas analíticas) do registro 0000 estiver vazio (não for preenchido).
(23) Não deve existir se há o registro C040 e o campo código do plano referencial (C040.COD_PLAN_REF) está vazio.
É obrigatório quando existe o registro C040, o campo código do plano referencial (C040.COD_PLAN_REF) está
preenchido e a escrituração importada está assinada. Caso contrário, não será recuperado.
FORMAS DE ESCRITURAÇÃO
OBRIGATORIEDADE:
O = REGISTRO OBRIGATÓRIO
F = REGISTRO FACULTATIVO
N = NÃO SE APLICA AO TIPO DE ESCRITURAÇÃO
O registro 0000 abre o arquivo da ECD, informa o período correspondente à escrituração e identifica a pessoa
jurídica.
[REGRA_VALIDA_
HEXADECIMAL]
16 IND_GRANDE_PORTE Indicador de entidade N 001 - [0; 1] Sim -
sujeita a auditoria
independente:
0 – Empresa não é
entidade sujeita a
auditoria
independente.
1 – Empresa é
entidade sujeita a
auditoria
independente – Ativo
Total superior a R$
240.000.000,00 ou
Receita Bruta Anual
superior
R$300.000.000,00.
17 TIP_ECD Indicador do tipo de N 001 - [0; 1; 2] Sim
ECD:
0 – ECD de empresa
não participante de
SCP como sócio
ostensivo.
1 – ECD de empresa
participante de SCP
como sócio
ostensivo.
2 – ECD da SCP.
Observação: Caso a
pessoa jurídica não
realize o
mapeamento para os
planos referenciais
na ECD, este campo
deve ficar em
branco.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 0
Ocorrência: Um por arquivo.
Campo 03 (DT_INI) – Data Inicial das Informações Contidas no Arquivo - e Campo 04 (DT_FIN) – Data
Final das Informações Contidas no Arquivo – Data de início (DT_INI) e de fim (DT_FIN) devem estar
contidas em um mesmo ano e correspondem ao período das informações contidas no bloco I.
Campo 19 (IDENT_MF) – Identificação de Moeda Funcional – Como os registros de moeda funcional são
parametrizáveis, por meio da criação de campos adicionais no registro I020, na criação de uma ECD por meio
da interface do programa do Sped Contábil, esse campo ficará desabilitado e com a opção “Não”. Portanto, para
pessoas jurídicas que utilizarem a moeda funcional, deverá ser feita a importação do arquivo da ECD já com a
opção “Sim” no campo de identificação de moeda funcional e todos os campos adicionais preenchidos.
II – Tabelas do Registro:
Campo 09 – COD_MUN: Adotar os códigos da tabela “Código do Município” divulgada pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística.
Código Descrição
1 Cisão
2 Fusão
3 Incorporação
4 Extinção
Observação: No caso de situação especial ocorrida em 31 de dezembro, somente será exigida do contribuinte a
apresentação de uma ECD, de 1o de janeiro até 31 de dezembro do ano-calendário, com a informação de situação especial
no campo 11 (indicador de situação especial).
Código Descrição
0 Normal (Início no primeiro dia do ano ou do mês)
1 Abertura
2 Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão, ou realizou incorporação
3 Início de obrigatoriedade da entrega da ECD no curso do ano calendário
REGRA_DATA_INI_MAIOR: Verifica se o campo DT_INI (Campo 03) foi preenchido com a data igual ou
anterior à data do DT_FIN (Campo 04). Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_INICIO_PERIODO: Verifica se o dia informado no campo data inicial das informações contidas no
arquivo – DT_INI (Campo 03) – corresponde ao primeiro dia do mês e se o campo indicador de situação no
início do período – IND_SIT_INI_PER (Campo 12) – foi informado com valor igual a zero. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_VALIDA_CNPJ: Verifica se a regra de formação do CNPJ (Campo 06) é válida. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplos de Preenchimento:
|0000|LECD|01012020|31122020|EMPRESA TESTE|11111111000199|AM||3434401|99999||0|1|0||0|0||N|N|0|0|1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 01012020 (Corresponde a 01/01/2020)
Campo 04 – Data Final: 31012020 (Corresponde a 31/12/2020)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual. Por isso, foi informado o campo em
branco.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Situação Especial: No exemplo, não há situação especial. Por isso, foi informado o campo em
branco.
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 0 (Corresponde a início do período normal, no primeiro
dia do ano - 01/01/2015)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 1 (Empresa possui registro na Junta Comercial)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 0 (Escrituração Original)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: Como a escrituração é original (campo 14), não há que se
informar o hash da escrituração substituída.
Campo 16 – Empresa não é sujeita a auditoria independente.
Campo 17 – ECD de empresa não participante de SCP com sócio ostensivo.
Campo 18 – Identificação da SCP: não há.
Campo 19 – Identificação de Moeda Funcional: N (Não).
Campo 20 – Identificação de Escriturações Contábeis Consolidadas: N (Não).
Campo 21 – Indicador da Modalidade de Escrituração Centralizada ou Descentralizada: 0 (Escrituração
centralizada).
Campo 22 – Indicador de Mudança de Plano de Contas: 0 (Não houve mudança no plano de contas).
Campo 23 – Código do Plano de Contas Referencial: 1 (PJ em Geral – Lucro Real).
|0000|LECD|20032020|31122020|EMPRESA TESTE|11111111000199|AM||3534401|99999||1|1|0||0|0||N|N|0|0|1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 20032020 (Corresponde a 20/03/2020 – o início das atividades da empresa ocorreu
nessa data)
Campo 04 – Data Final: 31012020 (Corresponde a 31/12/2020)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Não há situação especial no período.
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 1 (Abertura)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 1 (Empresa possui registro na Junta Comercial)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 0 (Escrituração Original)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: Como a escrituração é original (campo 14), não há que se
informar o hash da escrituração substituída.
Campo 16 – Empresa não é sujeita a auditoria independente.
Campo 17 – ECD de empresa não participante de SCP com sócio ostensivo.
Campo 18 – Identificação da SCP: não há.
Campo 19 – Identificação de Moeda Funcional: N (Não).
Campo 20 – Identificação de Escriturações Contábeis Consolidadas: N (Não).
Campo 21 – Indicador da Modalidade de Escrituração Centralizada ou Descentralizada: 0 (Escrituração
centralizada).
Campo 22 – Indicador de Mudança de Plano de Contas: 0 (Não houve mudança no plano de contas).
Campo 23 – Código do Plano de Contas Referencial: 1 (PJ em Geral – Lucro Real).
V.3 – Incorporação no período no caso de incorporada: só deve transmitir um arquivo do início do período até a data
da incorporação.
|0000|LECD|01012020|15072020EMPRESA TESTE|11111111000199|AM||3534401|99999|3|0|0|0||0|0||N|N|0|0|1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 01012020 (Corresponde a 01/01/2020)
Campo 04 – Data Final: 15072020 (Corresponde a 15/07/2020 – data da incorporação)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Situação Especial: 3 (corresponde a incorporação no período)
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 0 (Normal)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 0 (Empresa não possui NIRE)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 0 (Escrituração Original)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: Como a escrituração é original (campo 14), não há que se
informar o hash da escrituração substituída.
Campo 16 – Empresa não é sujeita a auditoria independente.
Campo 17 – ECD de empresa não participante de SCP com sócio ostensivo.
Campo 18 – Identificação da SCP: não há.
Campo 19 – Identificação de Moeda Funcional: N (Não).
Campo 20 – Identificação de Escriturações Contábeis Consolidadas: N (Não).
Campo 21 – Indicador da Modalidade de Escrituração Centralizada ou Descentralizada: 0 (Escrituração
centralizada).
Campo 22 – Indicador de Mudança de Plano de Contas: 0 (Não houve mudança no plano de contas).
Campo 23 – Código do Plano de Contas Referencial: 1 (PJ em Geral – Lucro Real).
V.4 – Incorporação no período no caso de incorporadora: deve transmitir dois arquivos – um do início do período até
a data da incorporação e outro da data da incorporação até o final do período.
Arquivo 1:
|0000|LECD|01012020|15072020|EMPRESA TESTE|11111111000199|AM||3534401|99999|3|0|0|0||0|0||N|N|0|0|1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 01012020 (Corresponde a 01/01/2020)
Campo 04 – Data Final: 15072020 (Corresponde a 15/07/2020 – data da incorporação)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Situação Especial: 3 (corresponde a incorporação no período)
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 0 (Normal)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 0 (Empresa não possui NIRE)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 0 (Escrituração Original)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: Como a escrituração é original (campo 14), não há que se
informar o hash da escrituração substituída.
Campo 16 – Empresa não é sujeita a auditoria independente.
Campo 17 – ECD de empresa não participante de SCP com sócio ostensivo.
Campo 18 – Identificação da SCP: não há.
Campo 19 – Identificação de Moeda Funcional: N (Não).
Campo 20 – Identificação de Escriturações Contábeis Consolidadas: N (Não).
Campo 21 – Indicador da Modalidade de Escrituração Centralizada ou Descentralizada: 0 (Escrituração
centralizada).
Campo 22 – Indicador de Mudança de Plano de Contas: 0 (Não houve mudança no plano de contas).
Campo 23 – Código do Plano de Contas Referencial: 1 (PJ em Geral – Lucro Real).
Arquivo 2:
|0000|LECD|16072020|31122020|EMPRESA TESTE|11111111000199|AM||3534401|99999||2|0|0||0|0||N|N|0|0|1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 16072020 (Corresponde a 16/07/2020 – um dia após a incorporação)
Campo 04 – Data Final: 31122020 (Corresponde a 31/12/2020)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Não há situação especial no período.
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 2 (Realizou incorporação)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 0 (Empresa não possui NIRE)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 0 (Escrituração Original)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: Como a escrituração é original (campo 14), não há que se
informar o hash da escrituração substituída.
V.5 – Cisão parcial no período: deve transmitir dois arquivos – um do início do período até a data da cisão parcial e
outro da data da cisão até o final do período.
Arquivo 1:
|0000|LECD|01012020|15072020|EMPRESA TESTE|11111111000199|AM||3534401|99999|1|0|0|0||0|0||N|N|0|0|1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 01012020 (Corresponde a 01/01/2020)
Campo 04 – Data Final: 15072020 (Corresponde a 15/07/2020 – data da cisão)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Situação Especial: 1 (corresponde a cisão no período)
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 0 (Normal)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 0 (Empresa não possui NIRE)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 0 (Escrituração Original)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: Como a escrituração é original (campo 14), não há que se
informar o hash da escrituração substituída.
Campo 16 – Empresa não é sujeita a auditoria independente.
Campo 17 – ECD de empresa não participante de SCP com sócio ostensivo.
Campo 18 – Identificação da SCP: não há.
Campo 19 – Identificação de Moeda Funcional: N (Não).
Campo 20 – Identificação de Escriturações Contábeis Consolidadas: N (Não).
Campo 21 – Indicador da Modalidade de Escrituração Centralizada ou Descentralizada: 0 (Escrituração
centralizada).
Campo 22 – Indicador de Mudança de Plano de Contas: 0 (Não houve mudança no plano de contas).
Campo 23 – Código do Plano de Contas Referencial: 1 (PJ em Geral – Lucro Real).
Arquivo 2:
|0000|LECD|16072020|31122020|EMPRESA TESTE|11111111000199|AM||3534401|99999||2|0|0||0|0||N|N|0|0|1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 16072020 (Corresponde a 16/07/2020 – um dia após a cisão)
Campo 04 – Data Final: 31122020 (Corresponde a 31/12/2020)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Não há situação especial no período.
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 2 (Resultante de cisão)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 0 (Empresa não possui NIRE)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 0 (Escrituração Original)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: Como a escrituração é original (campo 14), não há que se
informar o hash da escrituração substituída.
Campo 16 – Empresa não é sujeita a auditoria independente.
Campo 17 – ECD de empresa não participante de SCP com sócio ostensivo.
|0000|LECD|01012020|31122020|EMPRESA
TESTE|11111111000199|AM||3534401|99999||0|1|1|1234567890123456789012345678901234567890|0|0||N|N|0|0|1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0000
Campo 02 – Identificação do Arquivo: LECD
Campo 03 – Data Inicial: 01012020 (Corresponde a 01/01/2020)
Campo 04 – Data Final: 31122020 (Corresponde a 31/12/2020)
Campo 05 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 06 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 07 – UF: AM
Campo 08 – Inscrição Estadual: No exemplo, não há inscrição estadual.
Campo 09 – Código do Município: 3434401
Campo 10 – Inscrição Municipal: 99999
Campo 11 – Não há situação especial no período
Campo 12 – Indicador de Situação no Início do Período: 0 (Normal)
Campo 13 – Indicador de Existência de NIRE: 1 (Empresa possui registro na Junta Comercial)
Campo 14 – Indicador de Finalidade da Escrituração: 1 (Substituta)
Campo 15 – Hash da Escrituração Substituída: 1234567890123456789012345678901234567890
Campo 16 – Empresa não é sujeita a auditoria independente.
Campo 17 – ECD de empresa não participante de SCP com sócio ostensivo.
Campo 18 – Identificação da SCP: não há.
Campo 19 – Identificação de Moeda Funcional: N (Não).
Campo 20 – Identificação de Escriturações Contábeis Consolidadas: N (Não).
Campo 21 – Indicador da Modalidade de Escrituração Centralizada ou Descentralizada: 0 (Escrituração
centralizada).
Campo 22 – Indicador de Mudança de Plano de Contas: 0 (Não houve mudança no plano de contas).
Campo 23 – Código do Plano de Contas Referencial: 1 (PJ em Geral – Lucro Real).
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|0001|0|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0001
Campo 02 – Indicador de Movimento: 0 (bloco com dados informados)
Neste registro, devem ser incluídas as inscrições cadastrais da pessoa jurídica que, legalmente, tenha direito de
acesso ao livro contábil digital. O código da empresa no Banco Central corresponde ao “ID_Bacen”, conforme registrado
no Unicad (Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central), composto por 8 dígitos e iniciados com a letra
"Z".
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Vários por arquivo.
II – Tabelas do Registro:
Campo 02 – COD_ENT_REF - Tabela de Instituições Responsáveis pela Administração do Cadastro das
Entidades
Código Descrição
00 Nenhuma inscrição em outras entidades
01 Banco Central do Brasil
02 Superintendência de Seguros Privados (Susep)
03 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
04 Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
05 Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
AC Secretaria da Fazenda do Estado do Acre, ou equivalente
AL Secretaria da Fazenda de Alagoas, ou equivalente
AM Secretaria da Fazenda de Amazonas, ou equivalente
AP Secretaria da Fazenda do Amapá, ou equivalente
BA Secretaria da Fazenda da Bahia, ou equivalente
DF Secretaria da Fazenda do Distrito Federal, ou equivalente
CE Secretaria da Fazenda do Ceará, ou equivalente
ES Secretaria da Fazenda do Espírito Santo, ou equivalente
GO Secretaria da Fazenda de Goiás, ou equivalente
MA Secretaria da Fazenda do Maranhão, ou equivalente
MT Secretaria da Fazenda do Mato Grosso, ou equivalente
MS Secretaria da Fazenda do Mato Grosso do Sul, ou equivalente
MG Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, ou equivalente
Código Descrição
PA Secretaria da Fazenda do Pará, ou equivalente
PB Secretaria da Fazenda da Paraíba, ou equivalente
PE Secretaria da Fazenda de Pernambuco, ou equivalente
PR Secretaria da Fazenda do Paraná, ou equivalente
PI Secretaria da Fazenda do Piauí, ou equivalente
RJ Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro, ou equivalente
RN Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte, ou equivalente
RS Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, ou equivalente
RR Secretaria da Fazenda de Roraima, ou equivalente
RO Secretaria da Fazenda de Rondônia, ou equivalente
SC Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, ou equivalente
SP Secretaria da Fazenda de São Paulo, ou equivalente
SE Secretaria da Fazenda de Sergipe, ou equivalente
TO Secretaria da Fazenda de Tocantins, ou equivalente
As regras acima (Bacen, Susep e CVM) verificam se a regra de formação do código de inscrição é
válida. Se não forem cumpridas, o PGE do Sped Contábil gera um aviso.
V - Exemplo de Preenchimento:
|0007|01|Z1234567|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0007
Campo 02 – Código da Instituição Responsável pela Administração do Cadastro: 01 (Bacen)
Campo 03 – Código Cadastral: Z1234567
Este registro deve ser preenchido somente quando a pessoa jurídica utilizar escrituração descentralizada
(0000.IND_CENTRALIZADA = “1”). Quando o arquivo se referir à escrituração da matriz (Campo 02 igual a “0”), os
campos de 03 a 08 devem ser preenchidos com os dados da(s) filial(is). Por outro lado, quando o arquivo se referir à
escrituração da filial (Campo 02 igual a “1”), os campos de 03 a 08 devem ser preenchidos com os dados da matriz.
Para identificação de matriz ou filial, deve ser considerada a situação na data final a que se refere a escrituração.
Quando a escrituração é da matriz (CNPJ da matriz no registro 0000), é possível apresentar um ou mais registros
0020, com o campo “Indicador de Descentralização” (Campo 02) preenchido com “0 – Escrituração da Matriz” e o CNPJ
de cada uma das filiais informado no campo 03. Deve ser preenchido um registro 0020 para cada filial.
Por outro lado, quando a escrituração é da filial (CNPJ da filial no registro 0000), só é possível que exista um
registro 0020, com o campo “Indicador de Descentralização” (Campo 02) preenchido com “1 – Escrituração da Filial”, e
o CNPJ da matriz informado no campo 02.
[REGRA_REGISTRO_
DUPLICADO]
[REGRA_DUPLICIDADE_
CNPJ_REG_0000_REG_
0020]
04 UF Sigla da unidade da C 002 - - Sim [REGRA_TABELA_UF]
federação da matriz
ou da filial.
05 IE Inscrição estadual C - - - Não [REGRA_CAMPO_
da matriz ou da filial. CARACTERE_INVALIDO]
06 COD_MUN Código do município N 007 - - Não [REGRA_TABELA_
do domicílio da MUNICIPIO]
matriz ou da filial.
07 IM Número de Inscrição C - - - Não [REGRA_CAMPO_
Municipal da matriz CARACTERE_INVALIDO]
ou da filial.
08 NIRE Número de N 11 - - Não [REGRA_VALIDA_NIRE]
Identificação do
Registro de Empresas
da matriz ou da filial
na Junta Comercial.
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Vários por arquivo (quando o arquivo se referir à escrituração da matriz) ou um por arquivo (quando
se referir à escrituração da filial).
II – Tabelas do Registro:
Campo 06 – COD_MUN: Adotar os códigos da tabela “Código do Município”, divulgada pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística.
REGRA_VALIDA_CNPJ: Verifica se a regra de formação do CNPJ (Campo 03) é válida. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_VALIDA_NIRE: Verifica se a regra de formação do campo NIRE é válida. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|0020|1|11111111000191|DF|123456|3434401||11111111|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0020
Campo 02 – Indicador de Descentralização: 1 (escrituração da filial – como indica que é a escrituração da filial,
os campos 03 a 08 serão dados referentes a matriz)
Campo 03 – CNPJ: 111111111000199 (Corresponde a 11.111.111/0001-99)
Campo 04 – UF: DF
Campo 05 – Inscrição Estadual: 123456
Campo 06 – Código do Município: 3434401
Campo 07 – Inscrição Municipal: No exemplo, não há inscrição municipal.
Campo 08 – NIRE: 11111111
O registro só deve ser utilizado nas ECD das pessoas jurídicas sócias ostensivas que possuem SCP, para
identificação das SCP da pessoa jurídica no período da escrituração.
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Vários por arquivo (quando o arquivo se referir à escrituração da matriz).
V – Exemplo de Preenchimento:
|0035|11111111000291|SCP TESTE 1|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0035
Campo 02 – CNPJ da SCP (11.111.111/0001-91).
Campo 03 – Nome da SCP: SCP TESTE 1.
Representa um conjunto de informações para identificar as pessoas físicas e jurídicas com as quais a empresa
tem algum tipo de relacionamento específico. Somente devem ser informados os participantes com os quais a empresa
tenha um dos relacionamentos constantes em tabela específica do Sped. A grande maioria dos clientes e fornecedores das
empresas não preenche os requisitos para ser incluída nos registros 0150.
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Vários por arquivo.
II – Tabelas do Registro:
Campo 04 – Código do País do Participante, de acordo com tabela do Banco Central do Brasil.
Campo 08 – UF - Tabela de Unidades da Federação: Só deve ser preenchido se o país do campo 04 for o
Brasil.
Campo 11 – COD_MUN: Adotar os códigos da tabela “Código do Município”, divulgada pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Só deve ser preenchido se o país do campo 04 for o Brasil.
REGRA_TABELA_PAIS: Verifica se o código do país informado (Campo 04) existe na Tabela de Código do
País Participante. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_VALIDA_CNPJ: Verifica se a regra de formação do CNPJ (Campo 05) é válida. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_VALIDA_CPF: Verifica se a regra de formação do CPF (Campo 06) é válida. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
Neste registro devem ser informados os códigos de relacionamento dos participantes, conforme tabela do Sped,
a data início de do relacionamento e a data de término do relacionamento, caso exista.
I - Observações:
II – Tabelas do Registro:
Código Descrição
01 Matriz no exterior
02 Filial, inclusive agência ou dependência, no exterior
03 Coligada, inclusive equiparada
04 Controladora
05 Controlada (exceto subsidiária integral)
06 Subsidiária integral
07 Controlada em conjunto
08 Entidade de Propósito Específico (conforme definição da CVM)
09 Participante do conglomerado, conforme norma específica do órgão regulador, exceto as que se enquadrem
nos tipos precedentes
10 Vinculadas (Art. 23 da Lei 9.430/96), exceto as que se enquadrem nos tipos precedentes
11 Localizada em país com tributação favorecida (Art. 24 da Lei 9.430/96), exceto as que se enquadrem nos
tipos precedentes
V - Exemplo de Preenchimento:
|0180|03|23032019||
Campo 01 – Tipo de Registro: 0150
Campo 02 – Código de Identificação do Participante: 03 (Coligada, inclusive equiparada)
Campo 03 – Data do Início do Relacionamento: 23032019 (23/03/2019)
Campo 04 – Data do Término do Relacionamento: não há
O registro 0990 encerra o bloco 0 e indica o total de linhas do bloco 0. O registro 0990 também deve ser
considerado no total de linhas do bloco 0.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|0990|100|
Campo 01 – Tipo de Registro: 0990
Campo 02 – Quantidade Total de Linhas do Bloco 0: 100 (O bloco 0 tem um total de 100 linhas)
Os registros do Bloco C não precisam ser importados, pois são preenchidos pelo próprio PGE do Sped Contábil,
após a recuperação das informações da ECD anterior feita pelo usuário do programa, no menu Escrituração/Recuperar
ECD anterior.
Observação: A ECD indicada para recuperação não pode ter o número de ordem igual a outra ECD, do
mesmo CNPJ, CNPJ de SCP (se houver) e NIRE (se houver), existente na base local do programa,
independentemente do ano-calendário.
O registro C040 identifica as informações referentes ao arquivo da ECD que foi recuperado.
O registro C050 identifica o plano de contas referente ao arquivo da ECD que foi recuperado (registro I050).
O registro C051 identifica o plano de contas referencial referente ao arquivo da ECD que foi recuperado (registro
I051).
O registro C052 identifica os códigos de aglutinação referentes ao arquivo da ECD que foi recuperado (registro
I052).
O registro C155 demonstra saldos recuperados da ECD anterior de acordo com o período informado no registro
C150.
2) A data do encerramento do exercício social informada no registro I030 (I030.DT_EX_SOCIAL) é igual a 31/12;
e a natureza (C050.COD_NAT) da conta/centros de custos do registro C155
(C155.COD_CTA/C155.COD.CCUS) é igual a “04” (contas de resultado) e C155.VL_SLD_FIN é diferente de
zero, se existe a mesma conta/centro de custos no registro I155; ou
3) A data do encerramento do exercício social informada no registro I030 (I030.DT_EX_SOCIAL) é igual a 31/12;
e a natureza (C050.COD_NAT) da conta/centros de custos do registro C155
(C155.COD_CTA/C155.COD.CCUS) é igual a “01” (ativo), “02” (passivo) ou “03” (patrimônio líquido) e
C155.VL_SLD_FIN é diferente de zero, se existe a mesma conta/centro de custos no registro I155; ou
O registro C990 encerra o bloco C e indica o total de linhas do bloco C. O registro C990 também deve ser
considerado no total de linhas do bloco C.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I001|0|
Campo 01 – Tipo de Registro: I001
Campo 02 – Indicador de Movimento: 0 (bloco com dados informados)
A - Livro Diário
Auxiliar ao Diário com
Escrituração Resumida.
B - Livro Balancetes
Diários e Balanços.
Z – Razão Auxiliar
(Livro Contábil
Auxiliar conforme
leiaute definido nos
registros I500 a I555).
03 COD_VER_LC Código da Versão do C - - [8.00] Sim [REGRA_VERSAO_LC]
Leiaute Contábil.
(Preencher com 9.00)
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Um por arquivo.
REGRA_VERSAO_LC: Verifica se a versão do leiaute informada é válida. Se a regra não for cumprida, o PGE
do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I010|G|9.00|
Campo 01 – Tipo de Registro: I010
Campo 02 – Indicador da Forma de Escrituração Contábil: G (Livro Diário Completo, sem escrituração auxiliar)
Campo 03 – Código da Versão do Leiaute Contábil: 9.00
1 – No caso de Livro Principal: Quando o indicador da forma de escrituração contábil (campo 02) do registro
I010 for igual a “R” (Livro diário com escrituração resumida) ou “B” (Livro balancetes diários e balanços), deverão ser
informados neste registro os dados dos livros auxiliares “A” (livro diário auxiliar ao diário com escrituração resumida)
ou “Z” (razão auxiliar). Nesse caso, o código hash do livro auxiliar (campo 05) é obrigatório.
2 – No caso de Livro Auxiliar: Quando o indicador da forma de escrituração contábil (campo 02) do registro
I010 for igual a “A” (livro diário auxiliar ao diário com escrituração resumida) ou “Z” (razão auxiliar), deverá ser
informado neste registro o livro principal “R” (Livro diário com escrituração resumida) ou “B” (Livro balancetes diários
e balanços, se houver livros auxiliares). Nesse caso, o código hash do livro auxiliar (campo 05) não é preenchido.
I - Observações:
- Campo 02 do registro I010 = “A” ou “Z”: preencher com os dados do livro com escrituração resumida
(“R”) ou livro balancetes diários e balanço (“B”), conforme o caso.
Nível hierárquico: 3
Ocorrência:
V - Exemplos de Preenchimento:
V.1 – Forma de Escrituração Contábil: G – Livro Diário (Completo sem Escrituração Auxiliar): nessa situação,
apenas o registro I010 será preenchido (o registro I012 não será necessário, tendo em vista que não há livros auxiliares).
Exemplo: |I010|G|9.00|
V.2 – Forma de Escrituração Contábil: R – Livro Diário com Escrituração Resumida (com escrituração auxiliar):
nessa situação, serão dois arquivos, conforme exemplo abaixo.
Exemplo:
Arquivo 1: Informação do livro auxiliar no registro I010 (no caso, o A – Livro Diário Auxiliar ao Diário com Escrituração
Resumida) e do tipo do livro principal (R – Diário com Escrituração Resumida) no registro I012.
|I010|A|9.00|
|I012|1|DIARIO COM RESCRITURAÇÃO RESUMIDA|0||
Campo 01 – Tipo de Registro: I012
Campo 02 – Número de Ordem do Instrumento Associado: 1 (indica o número do livro – deve ser
sequencial por tipo de livro)
Campo 03 – Natureza do Livro Associado: DIARIO COM RESCRITURAÇÃO RESUMIDA
Campo 04 – Tipo de Escrituração do Livro Associado: 0 (Livro Digital – incluído no Sped)
Campo 05 – Código Hash do Arquivo Correspondente ao Livro Auxiliar Utilizado na Assinatura
Digital: não precisa ser informado aqui, pois o arquivo corresponde à escrituração do próprio livro
auxiliar.
Arquivo 2: Informação do livro diário com escrituração resumida no registro I010 (R – Livro Diário com Escrituração
Resumida) e do livro auxiliar “A” com o seu hash no registro I012. Se houvesse mais de um livro auxiliar do livro “R”,
todos seriam informados nesse arquivo (vários registros I012).
|I010|R|9.00|
|I012|1|DIARIO AUXILIAR DA CONTA BANCOS|0|33AE96E3D1A5EE6969D78BDC56551F91AE9558F8|
Campo 01 – Tipo de Registro: I012
Campo 02 – Número de Ordem do Instrumento Associado: 1 (indica o número do livro – deve ser sequencial
por tipo de livro)
Campo 03 – Natureza do Livro Associado: DIARIO AUXILIAR DA CONTA BANCOS
Campo 04 – Tipo de Escrituração do Livro Associado: 0 (Livro Digital – incluído no Sped)
Campo 05 – Código Hash do Arquivo Correspondente ao Livro Auxiliar Utilizado na Assinatura Digital:
33AE96E3D1A5EE6969D78BDC56551F91AE9558F8 - precisa ser informado aqui, pois o arquivo corresponde
à escrituração do livro principal (livro diário com escrituração resumida).
Registro I015: Identificação das Contas da Escrituração Resumida a que se Refere a Escrituração Auxiliar
Este registro deve ser preenchido com a identificação das contas da escrituração resumida a que se refere a
escrituração auxiliar. O preenchimento será obrigatório somente quando indicador da forma de escrituração contábil
(Campo 02) do registro I010 for igual a “R” (livro diário com escrituração resumida), “A” (livro diário auxiliar ao diário
com escrituração resumida) ou “Z” (razão auxiliar).
Observação: O campo código da conta analítica do livro diário com escrituração resumida – COD_CTA_RES
(Campo 02) – deve corresponder a uma conta analítica no plano de contas do livro principal (Registro I050), no caso de
livro principal (“IND_ESC” (campo 02) do registro I010 é igual a “R” ou “B”), e deve corresponder a uma conta sintética
no plano de contas do livro auxiliar (Registro I050), no caso de livro auxiliar (“IND_ESC” (campo 02) do registro I010
é igual a “A” ou “Z”).
I - Observações:
V - Exemplo de Preenchimento: Forma de Escrituração Contábil: R – Livro Diário com Escrituração Resumida
(com escrituração auxiliar):
V.2 – Arquivo do livro principal (“R”): A conta informada no arquivo do livro auxiliar “A” também é informada neste
arquivo, no registro I015.
|I010|R|9.00| - foi informado “R” no registro I010.
|I012|1|DIARIO AUXILIAR DE BANCOS|0|33AE96E3D1A5EE6969D78BDC56551F91AE9558F8| -
identifica o livro auxiliar.
|I015|2328.1.0001|
Campo 01 – Tipo de Registro: I015
Campo 02 – Código da conta analítica do Livro Diário com Escrituração Resumida (R) que recebe os
lançamentos globais: 2328.1.0001 (corresponde à conta “Bancos” do plano de contas).
Quando, para manter a integridade e a correção da informação, for necessária a apresentação de dados não
previstos nos arquivos padronizados, eles deverão ser incluídos no arquivo correspondente, mediante acréscimo de
campos ao final de cada registro. Esta regra se aplica aos registros de I050 a I355.
Os campos adicionais do tipo “N” (numérico) deverão ser preenchidos sem os separadores de milhar, sinais ou
quaisquer outros caracteres (tais como: "."; "-" ou "%"), devendo a vírgula ser utilizada como separador decimal (Vírgula:
caractere 44 da Tabela ASCII).
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
Quanto 0000.IDENT_MF for igual a “S”, os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e
I355 deverão ser preenchidos com os valores baseados nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução
Normativa RFB nº 1.700/2017.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar os seguintes campos adicionais em moeda funcional no arquivo da
ECD, por meio do preenchimento do registro I020, conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em moeda
funcional, convertida para reais conforme regras previstas na legislação contábil.
REGISTRO I310: DETALHES DO BALANCETE DIÁRIO (somente para pessoas jurídicas que fazem
balancetes diários).
06 VAL_DEB_MF Total dos débitos do dia em N 019 02 -
moeda funcional, convertida para
reais.
07 VAL_CRED_MF Total dos créditos do dia em N 019 02 -
moeda funcional, convertida para
reais.
Observação: Os campos adicionais criados refletem os valores em moeda funcional. Os campos já existentes no registro
representam os valores reconhecidos e mensurados na moeda nacional. Ambos os campos serão registrados em Reais
(R$).
Se o campo identificação de moeda funcional – IDENT_MF (Campo 19 do registro 0000) for igual a sim (“S”)
e houver apresentação dos registros nos quais os campos abaixo devem ser adicionados (exceto para livro Z):
I155.VL_SLD_INI_MF
I155.IND_DC_INI_MF
I155.VL_DEB_MF
I155.VL_CRED_MF
I155.VL_SLD_FIN_MF
I155.IND_DC_FIN_MF
I157.VL_SLD_INI_MF
I157.IND_DC_INI_MF
I200.VL_LCTO_MF
I250.VL_DC_MF
I250.IND_DC_MF
I310.VAL_DEBD_MF
I310.VAL_CREDD_MF
I355.VL_CTA_MF
I355.IND_DC_MF
Livro Z: Se o campo identificação de moeda funcional – IDENT_MF (Campo 19 do registro 0000) for igual a
sim (“S”) e houver apresentação de registro I155, deve haver inclusão obrigatória dos campos adicionais listados abaixo,
exatamente nesta ordem:
I155.VL_SLD_INI_MF
I155.IND_DC_INI_MF
I155.VL_DEB_MF
I155.VL_CRED_MF
I155.VL_SLD_FIN_MF
I155.IND_DC_MF
V - Exemplo de Preenchimento:
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Um por arquivo.
Os Diários Auxiliares devem ter numeração própria, sequencial, por espécie, assim como o livro Razão Auxiliar.
Assim, se foram utilizados "Diário Auxiliar de Fornecedores" e "Diário Auxiliar de Clientes", cada um terá uma
sequência distinta.
Campo 06 (NOME) – Nome Empresarial: O nome deve ser escrito exatamente, como nos atos constitutivos
da empresa.
Campo 09 (DT_ARQ) – Data do Arquivamento dos Atos Constitutivos: É a data de arquivamento do ato de
constituição da empresa. As datas de alterações contratuais devem ser desconsideradas. Em termos práticos, é a
data do NIRE. Para empresas que não possuem NIRE, colocar a data de abertura da empresa.
REGRA_CAMPO_OBRIGATORIO_NIRE:
- Verifica, caso o campo indicador de existência de NIRE – IND_NIRE (Campo 13) – do registro 0000
seja igual a “0” (empresa não registro na Junta Comercial), se o campo número de identificação do
registro de empresas da Junta Comercial – NIRE (Campo 07) – não foi preenchido. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
- Verifica, caso o campo indicador de existência de NIRE – IND_NIRE (Campo 13) – do registro 0000
seja igual a “1” (empresa possui registro na Junta Comercial), se o campo número de identificação do
registro de empresas da Junta Comercial – NIRE (Campo 07) – foi preenchido. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de preenchimento:
|I030|TERMO DE ABERTURA|1|Balancete|500|EMPRESA
TESTE|31123456789|11111111000191|01012015||BELO HORIZONTE|31122020|
Campo 01 – Tipo de Registro: I030
Campo 02 – Texto Fixo Contendo: TERMO DE ABERTURA
Campo 03 – Número de Ordem do Instrumento de Escrituração: 1
Campo 04 – Natureza do Livro (finalidade a que se destina o instrumento): Balancete
Campo 05 – Quantidade Total de Linhas do Arquivo Digital: 500
Campo 06 – Nome Empresarial: EMPRESA TESTE
Campo 07 – NIRE: 31123456789
Campo 08 – CNPJ: 11111111000191 (CNPJ: 11.111.111/0001/91)
Campo 09 – Data de Arquivamento dos Atos Constitutivos: 01012005 (01/01/2015)
Campo 10 – Data de Arquivamento do Ato de Conversão de Sociedades Simples em Sociedade Empresária: não
há
Campo 11 - Município: BELO HORIZONTE
Campo 12 – Data de Encerramento do Exercício Social: 31122015 (31/12/2020)
A ECD é a contabilidade comercial das pessoas jurídicas e, portanto, é baseada no plano de contas que a pessoa
jurídica utiliza para o registro habitual dos fatos contábeis. Assim, os códigos das contas analíticas do plano da pessoa
jurídica são os que devem ser informados nos seguintes registros:
• I015: Identificação das Contas da Escrituração Resumida a que se Refere a Escrituração Auxiliar.
• I050: Plano de Contas.
• I155: Detalhe dos Saldos Periódicos.
• I250: Partidas do Lançamento.
• I310: Detalhes do Balancete Diário.
• I355: Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento.
Observação: De acordo com o item 8 da norma CTG 2001 (R3) – DEFINE AS FORMALIDADES DA
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL EM FORMA DIGITAL PARA FINS DE ATENDIMENTO AO SISTEMA PÚBLICO
DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL (SPED) –, o plano de contas, com todas as suas contas sintéticas e analíticas, deve
conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis e é parte integrante da escrituração contábil da entidade, devendo seguir a estrutura
patrimonial prevista nos artigos de 177 a 182 da Lei no 6.404/1976. Na transmissão para o Sistema Público de Escrituração
Digital (SPED) do plano de contas, juntamente com os livros Diário e Auxiliares, e documentos da escrituração contábil
digital da entidade, devem constar apenas as contas que tenham saldo ou que tiveram movimento no período completo da
ECD (se a empresa transmitir ECD em diversos arquivos, ainda que a conta termine com saldo zero em um arquivo, deve
constar no plano de contas de todos os arquivos).
[REGRA_CONTA_SUPERIOR_
NAO_SE_APLICA]
08 CTA Nome da conta C - - - Sim -
analítica/grupo de
contas.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
Campo 05 (NÍVEL) – Nível da Conta Analítica/Grupo de Contas: Número crescente a partir da conta/grupo
de menor detalhamento (Ativo, Passivo, etc.). Deve ser acrescido de 1 a cada mudança de nível.
Exemplo:
Nível Grupo/Conta
1 Ativo
2 Ativo Circulante
3 Disponível
4 Caixa
II – Tabelas do Registro:
REGRA_CAMPO_OBRIGATORIO: Verifica se o campo foi preenchido com algum valor diferente de vazio
e do caractere “espaço”. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
Verifica, se o campo nível da conta analítica/grupo de contas – NIVEL (Campo 05) – é maior que 2. Caso seja
maior que 2, verifica a regra:
V - Exemplos de Preenchimento:
|I050|01012020|01|S|1|1||Ativo Sintética 1|
Campo 01 – Tipo de Registro: I050
Campo 02 – Data da Inclusão/Alteração: 01012012 (01/01/2020)
Campo 03 – Código da Natureza da Conta/Grupo de Contas: 01 (representa uma conta do Ativo)
Campo 04 – Indicador do Tipo de Conta: S (representa uma conta sintética)
Campo 05 – Nível: 1 (conta de nível 1)
Campo 06 – Código da Conta Analítica/Grupo de Contas: 1
Campo 07 – Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior: não há
Campo 08 – Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas: Ativo Sintética 1
|I050|01012020|01|S|2|1.1|1|Ativo Sintética 2|
Campo 01 – Tipo de Registro: I050
Campo 02 – Data da Inclusão/Alteração: 01012012 (01/01/2020)
Campo 03 – Código da Natureza da Conta/Grupo de Contas: 01 (representa uma conta do Ativo)
Campo 04 – Indicador do Tipo de Conta: S (representa uma conta sintética)
Campo 05 – Nível: 2 (conta de nível 2)
Campo 06 – Código da Conta Analítica/Grupo de Contas: 1.1
Campo 07 – Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior: 1 (Ativo Sintética
1)
Campo 08 – Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas: Ativo Sintética 2
|I050|01012020|01|S|3|1.1.1|1.1|Ativo Sintética 3|
Campo 01 – Tipo de Registro: I050
Campo 02 – Data da Inclusão/Alteração: 01012012 (01/01/2020)
Campo 03 – Código da Natureza da Conta/Grupo de Contas: 01 (representa uma conta do Ativo)
Campo 04 – Indicador do Tipo de Conta: S (representa uma conta sintética)
Campo 05 – Nível: 3 (conta de nível 3)
Campo 06 – Código da Conta Analítica/Grupo de Contas: 1.1.1
Campo 07 – Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior: 1.1 (Ativo Sintética
2)
Campo 08 – Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas: Ativo Sintética 3
|I050|01012020|01|A|4|1.1.1.1|1.1.1|Ativo Analítica 1|
Campo 01 – Tipo de Registro: I050
Campo 02 – Data da Inclusão/Alteração: 01012012 (01/01/2020)
Campo 03 – Código da Natureza da Conta/Grupo de Contas: 01 (representa uma conta do Ativo)
Campo 04 – Indicador do Tipo de Conta: A (representa uma conta analítica)
Campo 05 – Nível: 4 (conta de nível 4)
Campo 06 – Código da Conta Analítica/Grupo de Contas: 1.1.1.1
Campo 07 – Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior: 1.1.1 (Ativo
Sintética 3)
Campo 08 – Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas: Ativo Analítica 1
|I050|01012020|01|A|4|1.1.1.2|1.1.1|Ativo Analítica 2|
Campo 01 – Tipo de Registro: I050
Campo 02 – Data da Inclusão/Alteração: 01012012 (01/01/2020)
Campo 03 – Código da Natureza da Conta/Grupo de Contas: 01 (representa uma conta do Ativo)
Campo 04 – Indicador do Tipo de Conta: A (representa uma conta analítica)
Campo 05 – Nível: 4 (conta de nível 4)
Campo 06 – Código da Conta Analítica/Grupo de Contas: 1.1.1.2
Campo 07 – Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior: 1.1.1 (Ativo
Sintética 3)
Campo 08 – Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas: Ativo Analítica 2
O plano de contas referencial tem por finalidade estabelecer um mapeamento (DE-PARA) entre as contas
analíticas de ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas e despesas do plano de contas da pessoa jurídica e um plano de
contas padronizado.
O registro será de preenchimento obrigatório quando o código do plano referencial for preenchido no registro
0000 (0000.COD_PLAN_REF) e devem ser utilizadas somente as contas do plano referencial informado no registro 0000.
Observação: Caso a pessoa jurídica utilize subcontas auxiliares conforme previsão dos art. 295, 296, 298 e 299 da
Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017, as subcontas auxiliares devem ser mapeadas para a conta
referencial “pai” da respectiva subconta.
Exemplo:
Plano de Contas da Empresa (J050) Mapeamento para o Plano de Contas Referencial (J051)
Veículos 1.02.03.01.08 – Veículos
Veículos – Subconta Auxiliar 1.02.03.01.08 – Veículos
Subconta AVP (Ajuste a Valor Presente) 1.02.03.01.75 - Subconta - Ajuste Valor Presente – Imobilizado
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 4
Ocorrência: Vários por plano de contas.
Este registro somente deve ser informado para as contas analíticas do plano de contas (Campo indicador do tipo
de conta – IND_CTA – do registro I050 = “A”).
Campo 02 (COD_CCUS) – Código do Centro de Custo: Preencher somente quando interferir na identificação
do código do plano de contas referencial. Caso a vinculação da conta com o código do plano de contas referencial
independa do centro de custos, este deve ser informado apenas no registro I100.
V - Exemplos de Preenchimento:
|I051||11100009|
Campo 01 – Tipo de Registro: I051
Campo 02 – Código do Centro de Custo: não há.
Campo 03 – Código da Conta de Acordo com o Plano de Contas Referencial: 11100009.
As informações deste registro serão utilizadas para a elaboração das demonstrações contábeis nos registros do
bloco J. Deve ser utilizado o código de aglutinação (COD_AGL) válido na data de encerramento e de maior detalhamento
utilizado nas demonstrações contábeis.
Havendo contas passíveis de classificação em mais de um grupo/conta do plano de contas referencial, adotar a
mesma classificação do balanço ou, não constando o balanço do arquivo, a classificação na data final do período a que se
refere o arquivo (Exemplo: Contas que podem figurar no ativo ou passivo, dependendo do saldo).
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 4
Ocorrência: Vários por plano de contas.
Este registro somente deve ser informado para as contas analíticas do plano de contas (campo indicador do tipo
de conta – IND_CTA (Campo 04) – do registro I050 = “A”).
Campo 02 (COD_CCUS) – Código do Centro de Custo: Preencher somente quando interferir na identificação
do código do plano de contas referencial. Caso a vinculação da conta com o código do plano de contas referencial
independa do centro de custos, este deve ser informado apenas no registro I100.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I050|01012020|01|S|1|2328A||ATIVO|
|I050|01012020|01|S|2|2328.1|2328A|DISPONIVEL|
|I050|03012020|01|A|3|2328.1.0001|2328.1|BANCOS|
|I051|10||1.01.01.02.00|
|I052||1.1|
Campo 01 – Tipo de Registro: I052
Campo 02 – Código do Centro de Custo: não há.
Campo 03 – Código de Aglutinação Utilizado nas Demonstrações Contábeis do Bloco J: 1.1 (a conta “Bancos”
ficará sob o código de aglutinação “1.1” no balanço patrimonial, que indicará o total do “Disponível”).
Exemplo: Grupo 1 – Conta pai (informada no registro I050) = Veículos / Subconta = Ajuste a Valor
Presente (AVP) (também deve estar informada no I050).
Grupo 1 – Conta pai (informada no registro I050) = Depreciação Acumulada/ Subconta = Ajuste
a Valor Presente de Depreciação (também deve estar informada no I050).
Observação: De acordo com o artigo 300, §§ 3° e 4º, da Instrução Normativa RFB nº 1.700, caso a própria conta do ativo
ou passivo seja utilizada como subconta correlata, o registro I053 não deve ser informado.
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 4
Ocorrência: Vários por plano de contas.
II – Tabelas do Registro:
Campo 04 – NAT_SUB_CNT – Natureza da Subconta
V – Exemplo de Preenchimento:
|I053|FT1234|1.05.01.10|02|
Campo 01 – Identificação do tipo do registro: I053.
Campo 02 – Código de identificação do grupo conta-subconta(s): FT1234.
Campo 03 – Código da subconta correlata (1.05.01.10).
Campo 04 – Natureza da subconta correlata (02 = SUBCONTA TBU - CONTROLADA DIRETA NO
EXTERIOR).
O objetivo deste registro é facilitar e otimizar o preenchimento do arquivo da escrituração. A pessoa jurídica
define históricos padronizados, que devem ser únicos para todo o período a que se refere a escrituração e utiliza somente
os códigos pré-definidos neste registro por ocasião do preenchimento do registro relativo ao detalhamento dos
lançamentos contábeis (registro I250).
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: vários (por arquivo)
Campo 02 (COD_HIST) – Código do Histórico Padronizado: deve ser único para todo o período a que se
refere a escrituração.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I075|12345|PAGAMENTO A FORNECEDORES|
Campo 01 – Tipo de Registro: I075
Campo 02 – Código do Histórico Padronizado: 12345
Campo 03 – Descrição do Histórico Padronizado: PAGAMENTO A FORNECEDORES
Registro obrigatório para todos os que utilizem centros de custo na sua contabilidade (mesmo que não tenham
sido necessários nos registros I051 e I052).
I - Observações:
V - Exemplo de Preenchimento:
|I100|01012005|CC2328-001|DIVISÃO A|
Campo 01 – Tipo de Registro: I100
Campo 02 – Data da Inclusão/Alteração: 01012005 (01/01/2005)
Campo 03 – Código do Centro de Custos: CC2328-001
Campo 04 – Nome do Centro de Custos: DIVISÃO A
Este registro identifica o período relativo aos saldos contábeis. A periodicidade do saldo é, no máximo, mensal,
mas poderá conter fração de mês no caso de situação especial (cisão, fusão, incorporação ou extinção).
[REGRA_DT_INI_MAIOR_
DT_FIN]
[REGRA_DT_INI_INICIO_MES]
03 DT_FIN Data de fim do N 008 - - Sim [REGRA_DATA_INTERVALO_
período. DO_ARQUIVO]
[REGRA_DT_FIN_FIM_MES]
I - Observações:
Registro é obrigatório no caso de escrituração do tipo G, R ou B.
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por tipo de escrituração.
REGRA_DATA_MES: Verifica se a data de início do período – DT_INI (Campo 02) – e a data de fim do
período – DT_FIN (Campo 03) – estão contidas no mesmo mês. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped
Contábil gera um erro.
REGRA_VALIDA_MES_I157: Verifica, caso exista registro I157, se o mês do campo data de início do período
– DT_INI (Campo 02) – é igual ao mês do campo data inicial das informações contidas no arquivo – DT_INI
(Campo 03) do registro 0000. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_DT_INI_INICIO_MES: Verifica, caso a data de início do período – DT_INI (Campo 02) – seja
diferente da data inicial das informações contidas no arquivo – DT_INI (Campo 03) do registro 0000, se a data
inicial – DT_INI (Campo 02) – corresponde ao primeiro dia do mês. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped
Contábil gera um erro.
REGRA_DT_FIN_FIM_MES: Verifica, caso a data de fim do período – DT_FIN (Campo 03) – seja diferente
da data final das informações contidas no arquivo – DT_FIN (Campo 04) do registro 0000, se a data fim –
DT_FIM (Campo 03) – corresponde ao último dia do mês. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil
gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I150|01012020|31012020|
Campo 01 – Tipo de Registro: I150
Campo 02 – Data de Início do Período: 01012020 (01/01/2020)
Campo 03 – Data de Fim do Período: 31012020 (31/01/2020)
O registro I155, que é filho do registro I150, informa os saldos das contas contábeis, trazendo o total dos débitos
e créditos mensais para as contas patrimoniais e de resultado. Os saldos devem ser informados por mês, ou seja, deve
haver um registro I150 por mês.
A exceção a esta regra ocorre no caso de situações especiais de cisão, fusão, incorporação ou extinção, ou no
caso de início de atividade no decorrer do ano-calendário, quando é possível que o registro I150 tenha fração de mês.
O registro I155 informará, para cada conta analítica/centro de custos no período determinado pelo registro I150:
O registro I155 só deve ser apresentado para as contas analíticas que tiverem movimentação no período
determinado pelo registro I150.
I - Observações:
Registro é obrigatório caso exista registro I150.
Nível hierárquico: 4
Ocorrência: Vários por tipo de escrituração.
Campo 04 – Valor do Saldo Inicial do Período (VL_SLD_INI): quando o saldo inicial for zero (“0”),
preencher com “0 ou 0,00”.
Campos 05 – Indicador da Situação do Saldo Inicial (IND_DC_IN): quando o saldo for zero, deve ser
preenchido “D” ou “C”, mas não pode ficar em branco.
Campo 06 – Valor do Total de Débitos do Período (VL_DEB): quando o total de débitos for zero (“0”),
preencher com “0 ou 0,00”.
Campo 07 – Valor do Total de Créditos do Período (VL_CRED): quando o total de créditos for zero (“0”),
preencher com “0 ou 0,00”.
Campo 08 – Valor do Saldo Final do Período (VL_SLD_FIN): quando o saldo final for zero (“0”), preencher
com “0 ou 0,00”.
Campos 09 – Indicador da Situação do Saldo Final (IND_DC_FIN): quando o saldo for zero, deve ser
preenchido “D” ou “C”, mas não pode ficar em branco.
Quando o campo de identificação de moeda funcional – IDENT_MF (campo 19) – do registro 0000 for igual a
“S” (Sim), os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os
valores baseados em moeda nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, ou seja, são os campos que serão utilizados para a recuperação dos dados da ECD no programa da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF). A escrituração em moeda funcional deverá compor todos os livros contábeis, sejam
principais ou auxiliares.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar os seguintes campos adicionais no arquivo da ECD, por meio do
preenchimento do registro I020, conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em moeda funcional,
convertida para reais conforme regras previstas na legislação contábil.
Observação: Para que as regras de validação do programa da ECD possam ser aplicadas com relação aos campos
adicionais, será necessário que estes campos sejam criados com os mesmos nomes conforme sugerido abaixo.
Observação: Caso o livro seja “Z”, o campo de identificação de moeda funcional – “IDENT_MF” (campo 19) – do
registro 0000 seja igual a “S” (Sim) e a pessoa jurídica esteja apresentando o registro I155, também deverão ser incluídos
os campos adicionais definidos acima.
REGRA_ IND_DC_INI _OBRIGATORIO: Verifica se o indicador de saldo inicial do período foi informado
(“D” – Saldo Devedor ou “C” – Saldo Credor), mesmo quando o saldo inicial for zero. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_ IND_DC_FIN _OBRIGATORIO: Verifica se o indicador de saldo final do período foi informado
(“D” – Saldo Devedor ou “C” – Saldo Credor), mesmo quando o saldo inicial for zero. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I155|2328.2.0001||0,00|D|7500,00|5000,00|2500,00|D|
Campo 01 – Tipo de Registro: I155
Campo 02 – Código da Conta Analítica: 2328.2.0001
Campo 03 – Código do Centro de Custos: não há
Campo 04 – Valor do Saldo Inicial do Período: 0,00 (mesmo se for zero, deve ser informado)
Campo 05 – Indicador da Situação do Saldo Inicial: D (quando o saldo for zero, deve ser informado “D” ou
“C”).
Campo 06 – Valor do Total de Débitos do Período: 7500,00 (corresponde a 7.500,00)
Campo 07 – Valor do Total de Crédito do Período: 5000,00 (corresponde a 5.000,00)
Campo 08 – Valor do Saldo Final do Período: 2500,00 (corresponde a 2.500,00)
Campo 09 – Indicador da Situação do Saldo Final: D
(Saldo devedor: Total de Débitos – Total de Créditos = 7.500 – 5.000 = 2.500 “D”)
Este registro deve ser utilizado para informar as transferências de saldos das contas analíticas do plano de contas
anterior para as contas analíticas do plano de contas novo, quando não forem realizados lançamentos contábeis
transferindo o saldo da conta analítica antiga para a conta analítica nova nos registros I200 e I250.
Observação: Caso a conta antiga (plano de contas anterior) termine o último período da ECD anterior com saldo
zero, ela deve constar no registro I157, com saldo zero, relacionada a uma conta nova para que a ECF possa
recuperar os saldos do plano de contas anterior corretamente.
I - Observações:
Registro facultativo.
Nível hierárquico: 5
Ocorrência: Vários por tipo de escrituração.
Quando o campo de identificação de moeda funcional – IDENT_MF (campo 19) – do registro 0000 for igual a
“S” (Sim), os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os
valores baseados em moeda nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, ou seja, são os campos que serão utilizados para a recuperação dos dados da ECD no programa da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF). A escrituração em moeda funcional deverá compor todos os livros contábeis, sejam
principais ou auxiliares.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar os seguintes campos adicionais no arquivo da ECD, por meio do
preenchimento do registro I020, conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em moeda funcional,
convertida para reais conforme regras previstas na legislação contábil.
Observação: Para que as regras de validação do programa da ECD possam ser aplicadas com relação aos campos
adicionais, será necessário que estes campos sejam criados com os mesmos nomes conforme sugerido abaixo.
REGRA_ IND_DC_INI _OBRIGATORIO: Verifica se o indicador de saldo inicial do período foi informado
(“D” – Saldo Devedor ou “C” – Saldo Credor), mesmo quando o saldo inicial for zero. Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I157|2328.1.0001||1000,00|D|
Campo 01 – Tipo de Registro: I157
Campo 02 – Código da Conta Analítica do Plano de Contas Anterior: 2328.1.0001
Campo 03 – Código do Centro de Custos do Plano de Contas Anterior: não há
Campo 04 – Valor do Saldo Inicial do Período: 1000,00 (corresponde a 1.000,00)
Campo 05 – Indicador da Situação do Saldo Inicial: D
Este registro define o cabeçalho do lançamento contábil. São utilizados três tipos de lançamento:
[REGRA_DATA_ANTIGA]
04 VL_LCTO Valor do N 019 02 - Sim [REGRA_VALIDACAO_VL_
lançamento. LCTO_DEB]
[REGRA_VALIDACAO_VL_
LCTO_CRED]
[REGRA_VALIDACAO_VL_
LCTO_ESC_AUXILIAR]
05 IND_LCTO Indicador do C 001 - [“N”, Sim -
tipo de “E”]
lançamento:
N - Lançamento
normal (todos os
lançamentos,
exceto os de
encerramento
das contas de
resultado);
E - Lançamento
de encerramento
de contas de
resultado.
X – Lançamento
extemporâneo.
Observação: [REGRA_DT_ANTIGA]
Caso não seja
possível [REGRA_DT_LCTO_EXT_INV]
precisar a data
a que se
refiram os fatos
do lançamento
extemporâneo,
informar a
data de
encerramento
do exercício em
que ocorreram
esses fatos.
I - Observações:
Campo 04 (VL_LANCTO) – Valor do Lançamento: corresponde à soma das partidas do lançamento que
tenham o mesmo indicador (D ou C).
Campo 05 (IND_LCTO) – Indicador do Tipo de Lançamento: tem por objetivo fazer a distinção entre os
lançamentos que zeram as contas de resultado, quando de sua apuração, e os demais lançamentos (denominados
lançamentos normais).
Quando o campo de identificação de moeda funcional – IDENT_MF (campo 19) – do registro 0000 for igual a
“S” (Sim), os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os
valores baseados em moeda nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, ou seja, são os campos que serão utilizados para a recuperação dos dados da ECD no programa da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF). A escrituração em moeda funcional deverá compor todos os livros contábeis, sejam
principais ou auxiliares.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar os seguintes campos adicionais no arquivo da ECD, por meio do
preenchimento do registro I020, conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em moeda funcional,
convertida para reais conforme regras previstas na legislação contábil.
Observação: Para que as regras de validação do programa da ECD possam ser aplicadas com relação aos campos
adicionais, será necessário que estes campos sejam criados com os mesmos nomes conforme sugerido abaixo.
V - Exemplo de preenchimento:
|I200|1000|02052020|5000,00|N||
Campo 01 – Tipo de Registro: I200
Campo 02 – Número ou Código de Identificação Única do Lançamento Contábil: 1000
Campo 03 – Data do Lançamento: 02052020 (02/05/2020)
Campo 04 – Valor do Lançamento: 5000,00 (corresponde a 5.000,00)
Campo 05 – Indicador do Tipo de Lançamento: N (lançamento normal – todos os lançamentos, exceto os
lançamentos de encerramento das contas de resultado).
Campo 06 – Data do Lançamento Extemporâneo: não há.
Este registro identifica todas as contrapartidas do valor do lançamento informado no registro I200 (cabeçalho do
lançamento), ou seja, o somatório de todas as contrapartidas a crédito e o somatório de todas as contrapartidas a débito
devem ser iguais ao valor do lançamento informado no registro I200.
Além disso, o somatório de todas as contrapartidas a crédito e o somatório de todas as contrapartidas a débito,
para uma determinada conta contábil/centro de custos, devem ser iguais, respectivamente, ao valor dos débitos e ao valor
dos créditos informados no registro de saldos mensais (I155) para essa conta contábil/centro de custos.
1 – Lançamento com um débito e um crédito: utilizar um registro I250 para representar o débito e outro
registro I250 para representar o crédito.
2 – Lançamento com um débito e mais de um crédito: utilizar um registro I250 para representar o débito e os
registros I250 necessários para representar todos os créditos.
3 – Lançamento com mais de um débito e um crédito: utilizar os registros I250 necessários para representar
todos os débitos e um registro I250 para representar o crédito.
4 – Lançamento com mais de um débito e mais de um crédito: utilizar os registros I250 necessários para
representar todos os débitos e os registros I250 necessários para representar todos os créditos. Nessa situação, o
sistema gera um aviso, para que seja verificado se o lançamento de 4 a fórmula está correto e está de acordo com
o estabelecido no Comunicado Técnico do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) – CTG 2001 (R2) – Define
as formalidades da escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de
Escrituração Digital (Sped).
Observação:
Caso o
lançamento seja
do tipo “X” –
lançamento
extemporâneo -
em qualquer das
formas de
retificação, o
histórico do
lançamento
extemporâneo
deve especificar o
motivo da
correção, a data e
o número do
lançamento de
origem (item 32
do ITG 2000
(R1)).
09 COD_PART Código de C - - - Não [REGRA_CODIGO_
identificação do PARTICIPANTE]
participante na
partida conforme
tabela 0150
(preencher
somente quando
identificado o tipo
de participação no
registro 0180).
I - Observações:
Campo 08 (HIST) – Histórico Completo da Partida ou Histórico Complementar: quando utilizado como
histórico complementar ao histórico padronizado (Campo 07), deverá contemplar apenas as informações que
ficariam no final do histórico, isto é, sua visualização deve ser possível com a utilização da fórmula:
[DESCR_HIST] do registro I075 + “ “ + [HIST] do registro I250.
Quando o campo de identificação de moeda funcional – IDENT_MF (campo 19) – do registro 0000 for igual a
“S” (Sim), os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os
valores baseados em moeda nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, ou seja, são os campos que serão utilizados para a recuperação dos dados da ECD no programa da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF). A escrituração em moeda funcional deverá compor todos os livros contábeis, sejam
principais ou auxiliares.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar os seguintes campos adicionais no arquivo da ECD, por meio do
preenchimento do registro I020, conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em moeda funcional,
convertida para reais conforme regras previstas na legislação contábil.
auxiliar) ou A (Livro Diário Auxiliar ao Diário com Escrituração Resumida). Se a regra não for
cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I200|1000|02032015|5000,00|N|
O registro I300 traz os balancetes diários. Este registro será utilizado apenas quando o tipo de escrituração é “B”
(Livro de Balancetes Diários e Balanços).
I - Observações:
V - Exemplo de Preenchimento:
|I300|15052020|
Campo 01 – Tipo de Registro: I300
Campo 02 – Data do Balancete: 15052020 (15/05/2020)
O registro I310 traz os detalhes do balancete diário, isto é, os totais de débitos e créditos para cada conta
contábil/centro de custos em determinada data. Este registro será utilizado apenas quando o tipo de escrituração é “B”
(Livro de Balancetes Diários e Balanços).
I - Observações:
Quando o campo de identificação de moeda funcional – IDENT_MF (campo 19) – do registro 0000 for igual a
“S” (Sim), os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os
valores baseados em moeda nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, ou seja, são os campos que serão utilizados para a recuperação dos dados da ECD no programa da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF). A escrituração em moeda funcional deverá compor todos os livros contábeis, sejam
principais ou auxiliares.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar os seguintes campos adicionais no arquivo da ECD, por meio do
preenchimento do registro I020, conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em moeda funcional,
convertida para reais conforme regras previstas na legislação contábil.
Observação: Para que as regras de validação do programa da ECD possam ser aplicadas com relação aos campos
adicionais, será necessário que estes campos sejam criados com os mesmos nomes conforme sugerido abaixo.
REGISTRO I310: DETALHES DO BALANCETE DIÁRIO (somente para pessoas jurídicas que fazem
balancetes diários).
06 VAL_DEB_MF Total dos débitos do dia em N 019 02 -
moeda funcional, convertido para
reais.
07 VAL_CRED_MF Total dos créditos do dia em N 019 02 -
moeda funcional, convertido para
reais.
V - Exemplo de preenchimento:
|I310|1.1||50000,00|10000,00|
Campo 01 – Tipo de Registro: I300
Campo 02 – Código da Conta Analítica Debitada/Creditada: 1.1
Campo 03 – Código do Centro de Custos: não há.
Campo 04 – Total dos Débitos do Dia: 50000,00 (corresponde a 50.000,00)
Campo 05 – Total dos Créditos do Dia: 10000,00 (corresponde a 10.000,00)
Registro I350: Saldo das Contas de Resultado Antes do Encerramento – Identificação da Data
Este registro identifica o período relativo aos saldos contábeis das contas de resultado antes do encerramento. A
periodicidade do saldo é, no máximo, mensal, mas poderá conter fração de mês nos casos de abertura, fusão, cisão,
incorporação ou extinção.
É possível informar uma ou mais apurações de resultado no período. Para isso, basta informar as datas para cada
uma das apurações de resultado neste registro e informar o saldo final de cada conta de resultado antes do encerramento
no registro I355.
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por tipo de escrituração.
V - Exemplo de preenchimento:
|I350|31032020|
Campo 01 – Tipo de Registro: I350
Campo 02 – Data da Apuração do Resultado: 31032020 (31/03/2020)
Registro I355: Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento
O registro I355 traz os detalhes das contas de resultado antes do encerramento, isto é, o valor do saldo final de
cada conta antes dos lançamentos de encerramento.
REGISTRO I355: DETALHES DOS SALDOS DAS CONTAS DE RESULTADO ANTES DO ENCERRAMENTO
Regras de validação do registro
[REGRA_COD_CTA_DT_RES_DUPLICIDADE
[REGRA_VALIDACAO_CONTA_RESULTADO]
[REGRA_VALIDACAO_SALDO_CONTA]
Nível Hierárquico – 4 Ocorrência – 0:N
Campo(s) chave: [COD_CTA]+[COD_CCUS]
[REGRA_CONTA_PARA_
LANCAMENTO]
03 COD_CCUS Código do centro de C - - - Não [REGRA_CCUS_NO_
custos. CENTRO_CUSTOS]
04 VL_CTA Valor do saldo final N 019 02 - Sim -
antes do lançamento
de encerramento.
05 IND_DC Indicador da situação C 001 - [“D”,”C”] Sim -
do saldo final:
D - Devedor;
C - Credor.
I - Observações:
Quando o campo de identificação de moeda funcional – IDENT_MF (campo 19) – do registro 0000 for igual a
“S” (Sim), os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os
valores baseados em moeda nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, ou seja, são os campos que serão utilizados para a recuperação dos dados da ECD no programa da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF). A escrituração em moeda funcional deverá compor todos os livros contábeis, sejam
principais ou auxiliares.
Além disso, a pessoa jurídica deverá criar os seguintes campos adicionais no arquivo da ECD, por meio do
preenchimento do registro I020, conforme abaixo, para informar os valores da contabilidade em moeda funcional,
convertida para reais conforme regras previstas na legislação contábil.
Observação: Para que as regras de validação do programa da ECD possam ser aplicadas com relação aos campos
adicionais, será necessário que estes campos sejam criados com os mesmos nomes conforme sugerido abaixo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I355|4.1||200000,00|C|
Campo 01 – Tipo de Registro: I355
Campo 02 – Código da Conta Analítica de Resultado: 4.1
Campo 03 – Código do Centro de Custos: não há
Campo 04 – Valor do Saldo Final antes do Lançamento de Encerramento: 200000,00 (corresponde a 200.000,00)
Campo 05 – Indicador da Situação do Saldo Final: D
Registro I500: Parâmetros de Impressão e Visualização do Razão Auxiliar com Leiaute Parametrizável
Neste registro deve ser especificado o tamanho da fonte a ser utilizado na impressão do livro “Z”, que é um livro
auxiliar com formatação especificada pelo próprio usuário. Os registros que são utilizados exclusivamente para
escriturações do tipo “Z” são: I500, I510, I550 e I555.
I - Observações:
Campo 02 (TAM_FONTE) – Tamanho da Fonte: para especificar o tamanho da fonte, considerar que o livro
será impresso/visualizado em papel A4, com a orientação paisagem, margens de 1,5 cm e com fonte Courier.
REGRA_TAM_FONTE: O valor informado no campo deverá ser maior que 3 e menor que 13. Se a regra não
for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I500|10|
Campo 01 – Tipo de Registro: I500
Campo 02 – Tamanho da Fonte: 10
Registro I510: Definição de Campos do Livro Razão Auxiliar com Leiaute Parametrizável
Neste registro devem ser informados os campos que serão utilizados no livro “Z” (Livro Razão Auxiliar com
Leiaute Parametrizável), tais como: nome do campo, descrição do campo, tipo (numérico ou caractere), tamanho do
campo, quantidade de casas decimais e largura da coluna na impressão.
Os campos devem ser informados, neste registro, na mesma ordem em que devam figurar da
visualização/impressão. O conteúdo dos campos especificados no registro I510 será informado no registro I550.
REGISTRO I510: DEFINIÇÃO DE CAMPOS DO LIVRO RAZÃO AUXILIAR COM LEIAUTE PARAMETRIZÁVEL
Regras de validação do registro
[REGRA_COLUNAS_PAGINA]
[REGRA_VALIDA_CONTEUDO_I510_LIVRO_RAS]
Nível Hierárquico – 3 Ocorrência – 0:N
Campo(s) chave:
I - Observações:
Campo 7 (COL_CAMPO) – Largura da Coluna no Relatório: Deve ser definido em quantidade de caracteres,
respeitado o tamanho da fonte definido no registro I500 e o espaço de um caractere entre as colunas. Para campos
numéricos, considerar também os separadores de milhar e a vírgula. Considerar que o livro será
impresso/visualizado em papel A4, com a orientação paisagem, margens de 1,5 cm e com fonte Courier.
Quando o conteúdo do campo (inclusive do cabeçalho das colunas) for de tamanho superior ao tamanho da
coluna correspondente no relatório, o excedente será impresso nas linhas subsequentes. Serão utilizadas tantas
linhas quantas necessárias para impressão/visualização integral do campo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I510|COD_PROD|CÓDIGO_DO_PRODUTO|C|13||15|
Campo 01 – Tipo de Registro: I510
Campo 02 – Nome do Campo (sem espaços em branco ou caractere especial): COD_PROD
Campo 03 – Descrição do Campo: CÓDIGO_DO_PRODUTO
Campo 04 – Tipo do Campo: C (Caractere)
Campo 05 – Tamanho do Campo: 13 (13 caracteres)
Campo 06 – Quantidade de Casas Decimais para Campo do Tipo “N”: não há.
Campo 07 – Largura da Coluna no Relatório: 15 (15 caracteres)
I - Observações:
Conteúdo dos Campos Mencionados no Registro I510 (RZ_CONT): cada linha deve conter todos os campos
indicados no Registro “I510”, separados por “Pipe” (|).
V - Exemplo de Preenchimento:
|I510|COD_PROD|CODIGO_DO_PRODUTO|C|13||15|
|I510|DSC_PROD|DESCRIÇÃO_DO_PRODUTO|C|18||20|
|I510|QTD_PROD|QUANTIDADE|N|13|2|15|
|I510|VR_UNIT|VALOR_UNITARIO|N|13|3|15|
|I510|VR_TOT|VALOR_TOTAL|N|13|2|15|
|I550|101|INSUMO1|10,10|100|1010,00|
Campo 01 – Tipo de Registro: I550
Campo 02 – COD_PROD – Código do Produto – Registrado no I510 = 101
Campo 03 – DSC_PROD – Descrição do Produto – Registrado no I510 = INSUMO1
Campo 04 – QTD_PROD – Quantidade – Registrado no I510 = 10,10 (repare que no registro I510 está registrado
que é um campo numérico “N” com 2 casas decimais – campo 06 do registro I510).
Campo 05 – VR_UNIT – Valor Unitário – Registrado no I510 = 100
Campo 06 – VR_TOT – Valor Total – Registrado no I510 = 1010,00
O registro I555 informa as chaves utilizadas para totalizações dos campos informados no registro I510 e os totais.
Este registro deve conter os mesmos campos do registro I550. Entretanto, devem estar preenchidos apenas os que serviram
de chave para o cálculo dos totais e os campos que foram totalizados. Os demais campos não devem ter conteúdo (“||”).
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 4
Ocorrência: Vários por arquivo.
REGRA_TODOS_CAMPOS_VAZIOS: Verifica se, pelo menos, um dos campos declarados no registro I510
para os registros I550 e I555 foi preenchido. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um aviso.
V - Exemplo de Preenchimento:
|I510|COD_PROD|CODIGO_DO_PRODUTO|C|13||15|
|I510|DSC_PROD|DESCRIÇÃO_DO_PRODUTO|C|18||20|
|I510|QTD_PROD|QUANTIDADE|N|13|2|15|
|I510|VR_UNIT|VALOR_UNITARIO|N|13|3|15|
|I510|VR_TOT|VALOR_TOTAL|N|13|2|15|
|I550|2001|PRODUTO1|10,10|100|1010|
|I550|2002|PRODUTO2|20,20|100|2020|
|I555|TOTAL|PRODUTO ACABADO|30,30||3030|
Campo 01 – Tipo de Registro: I555
Campo 02 – COD_PROD – Código do Produto – Registrado no I510 = TOTAL
Campo 03 – DSC_PROD – Descrição do Produto – Registrado no I510 = PRODUTO ACACABADO
Campo 04 – QTD_PROD – Quantidade – Registrado no I510 = 30,30
(Corresponde à quantidade total = 10,10 do Produto 1 + 20,20 do Produto 2 = 30,30)
Campo 05 – VR_UNIT – Valor Unitário – Registrado no I510 = não há
Campo 06 – VR_TOT – Valor Total – Registrado no I510 = 3030
(Corresponde ao total = 1.010 do Produto 1 + 2.020 do Produto 2 = 3.030)
O registro I990 encerra o bloco I e indica o total de linhas do bloco I. O registro I990 também deve ser
considerado no total de linhas do bloco I.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de preenchimento:
|I990|1000|
Campo 01 – Tipo de Registro: I990
Campo 02 – Quantidade Total de Linhas do Bloco I: 1000 (O bloco I tem um total de 1000 linhas)
Quando o campo de identificação de moeda funcional – IDENT_MF (campo 19) – do registro 0000 for igual a
“S” (Sim), os campos já existentes nos registros I155, I157, I200, I250, I310 e I355 deverão ser preenchidos com os
valores baseados em moeda nacional, atendendo ao disposto nos artigos 286 e 287 da Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017. A escrituração em moeda funcional deverá compor todos os livros contábeis, sejam principais ou auxiliares.
Consequentemente, os valores do bloco J serão verificados pelo programa da ECD, por meio dos códigos de aglutinação,
considerando os valores baseados em moeda nacional dos registros do bloco I, quando não houver informação de moeda
funcional na ECD. Quando houver identificação de moeda funcional, o contrário ocorre. A verificação é efetuada pelos
valores em moeda funcional, ou seja, em função dos campos auxiliares criados para a informação dos valores em moeda
funcional (as demonstrações são preenchidas com valores em moeda funcional).
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J001|0|
Campo 01 – Tipo de Registro: J001
Campo 02 – Indicador de Movimento: 0 (bloco com dados informados)
O balanço patrimonial – registro J100 – será exibido de acordo com a ordem dos códigos de aglutinação,
considerando a estrutura hierárquica informada (níveis das contas). A demonstração do resultado do exercício – registro
J150 – será exibida de acordo com a ordem definida no campo “J150.NU_ORDEM (Campo 02)”
Pelo registro I052 – Indicação dos Códigos de Aglutinação – é feita uma correlação entre as linhas das
demonstrações contábeis com as contas analíticas do Plano de Contas (registro I050).
O PGE do Sped Contábil totaliza os registros de saldos periódicos (registro I155), na data do balanço, com base
no código de aglutinação (registro I052). O valor assim obtido é confrontado com as informações constantes do Balanço
Patrimonial (registro J100). O mesmo procedimento é adotado para conferência dos valores lançados na Demonstração
dos Resultados (registro J150) e para a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)/Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (registros J210 e J215). Em relação à Demonstração do Resultado do Exercício (registro
J150), os valores totalizados são obtidos dos saldos das contas de resultado antes do encerramento (registro I355).
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Vários por arquivo.
Campo 05 (CAB_DEM) – Cabeçalho das Demonstrações: preencher somente quando “ID_DEM” (Campo
04) for igual a “2” (Demonstrações consolidadas ou de outras pessoas jurídicas).
REGRA_DATA_INI_MAIOR: Verifica se a data inicial das demonstrações contábeis – DT_INI (Campo 02)
– foi preenchida com a data igual ou anterior à data final da escrituração – DT_FIN (Campo 04 do registro 0000).
Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_DATA_ANTIGA: Verifica se a data informada no campo data inicial das demonstrações contábeis –
DT_INI (Campo 02) – é superior a 01/01/1980. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um
aviso.
REGRA_DATA_ANTIGA: Verifica se a data informada no campo data final das demonstrações contábeis –
DT_FIN (Campo 03) – é superior a 01/01/1980. Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um
aviso.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J005|01012020|31012020|1||
Campo 01 – Tipo de Registro: J005
Campo 02 – Data Inicial das Demonstrações Contábeis: 01012020 (01/01/2020)
Campo 03 – Data Final das Demonstrações Contábeis: 31012020 (31/01/2020)
Campo 04 – Identificação das Demonstrações: 1 (Demonstrações Contábeis do Empresário ou da Sociedade
Empresária a que se Refere a Escrituração)
Campo 05 – Cabeçalho das Demonstrações: não há.
Neste registro deve ser informado o Balanço Patrimonial da pessoa jurídica a partir dos códigos de aglutinação
informados no registro I052. O nível de detalhamento das demonstrações contábeis é de responsabilidade exclusiva pessoa
jurídica. As demonstrações contábeis serão exibidas de acordo com a ordem dos códigos de aglutinação, considerando a
estrutura hierárquica informada (níveis das contas). Só poderão existir duas linhas de nível 1 no Balanço Patrimonial:
Ativo (ou Ativo Total) e Passivo (ou Passivo Total, que engloba o Patrimônio Líquido).
Observação:
Caso o
indicador de
código de
aglutinação
seja
totalizador (T),
o código de
aglutinação
deve ser
informado,
mas não deve
estar
cadastrado no
registro I052 –
os códigos de
aglutinação
informados no
registro I052
são somente
[REGRA_COD_AGL_NAO
_SE_APLICA]
06 IND_GRP_BAL Indicador de C 001 - [“A”,”P”] Sim -
grupo do
balanço:
A – Ativo;
P – Passivo e
Patrimônio
Líquido.
07 DESCR_COD_AGL Descrição do C - - - Sim -
Código de
aglutinação.
08 VL_CTA_INI Valor inicial do N 019 2 - Sim -
código de
aglutinação no
Balanço
Patrimonial no
exercício
informado, ou
de período
definido em
norma
específica.
I - Observações:
Campo 02 (COD_AGL) – Código de Aglutinação das Contas Atribuído pela pessoa jurídica: Devem ser
informados códigos para todas as linhas nas quais exista valor.
REGRA_OBRIGATORIO_I052: Verifica, quando existe algum registro filho J100 com indicador de código
de aglutinação – IND_COD_AGL (Campo 03) – igual a “D” (Detalhe), se existe um registro I052 com o mesmo
código de aglutinação, cujo registro I050 tenha o campo indicador do tipo de conta – IND_CTA (Campo 04) do
registro I050 – igual a “A” (Analítica). Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J100|1|T|1||A|ATIVO|936844,99|D|100000,00|D|231
Campo 01 – Tipo de Registro: J100
Campo 02 – Código de Aglutinação: 1
Campo 03 – Indicador do Tipo de Código de Aglutinação: T
Campo 04 – Nível do Código de Aglutinação: 1
Campo 05 – Código de Aglutinação de Nível Superior: não há.
Campo 06 – Indicador de Grupo do Balanço: A (Ativo)
Campo 07 – Descrição do Código de Aglutinação: ATIVO
Campo 08 – Valor Inicial do Código de Aglutinação: 936844,99 (936.844,99)
Campo 09 – Indicador da Situação do Saldo Informado no Campo Anterior: D (Devedor)
Campo 10 – Valor Final do Código de Aglutinação: 100000,00 (100.000,00)
Campo 11 – Indicador da Situação do Saldo Informado no Campo Anterior: D (Devedor)
Campo 12 – Referência à Numeração das Notas Explicativas: 231
|J100|1|T|1||A|Ativo|235000|D|276250|D||
|J100|1.1|T|2|1|A|Ativo Circulante|135000|D|182250|D||
|J100|1000|D|3|1.1|A|Bancos|135000|D|118750|D||
|J100|1001|D|3|1.1|A|Estoques|0|D|36500|D||
|J100|1002|D|3|1.1|A|ICMS a Recuperar|0|D|20000|D||
|J100|1003|D|3|1.1|A|PIS a Recuperar|0|D|2000|D||
|J100|1004|D|3|1.1|A|COFINS a Recuperar|0|D|5000|D||
|J100|1.2|T|2|1|A|Ativo Não Circulante|100000|D|94000|D||
|J100|1005|D|3|1.2|A|Imóveis|60000|D|60000|D||
|J100|1006|D|3|1.2|A|Veículos|50000|D|50000|D||
|J100|1007|D|3|1.2|A|Depreciação Acumulada|10000|C|16000|C||
|J100|2|T|1||P|Passivo|235000|C|276250|C||
|J100|2.1|T|2|2|P|Passivo Circulante|60000|C|76600|C||
|J100|2000|D|3|2.1|P|Arrendamento - Imóveis|75000|C|68750|C|001|
|J100|2001|D|3|2.1|P|Juros a Transcorrer|15000|D|13750|D|001|
|J100|2002|D|3|2.1|P|ICMS a Recuperar|0|C|16000|C||
|J100|2003|D|3|2.1|P|PIS a Recolher|0|C|1600|C||
|J100|2004|D|3|2.1|P|Cofins a Recolher|0|C|4000|C||
|J100|2.2|T|2|2|P|Patrimônio Líquido|175000|C|199650|C||
|J100|3000|D|3|2.2|P|Capital Integralizado|175000|C|190000|C||
|J100|3003|D|3|2.2|P|Ajustes de Exercícios Anteriores|0|C|5000|D||
|J100|3002|D|3|2.2|P|Lucros Acumulados|0|C|14650|C||
Neste registro deve ser informada a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) da pessoa jurídica a partir
dos códigos de aglutinação informados no registro I052. O nível de detalhamento das demonstrações contábeis é de
responsabilidade exclusiva da pessoa jurídica. As demonstrações contábeis serão exibidas de acordo com a ordem
informada no campo J150.NU_ORDEM (Campo 02). Só poderá existir uma linha de nível 1 na DRE, que será o
“Resultado do Exercício (Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício).
Ordem de
apresentação
da linha na
visualização do
registro J150.
03 COD_AGL Código de C - - - Não [REGRA_COD_AGL_
aglutinação das IGUAL_COD_AGL_
linhas, SUPERIOR]
atribuído pela
pessoa jurídica.
Observação:
Caso o
indicador de
código de
aglutinação
seja
totalizador
(T), o código
de aglutinação
deve ser
informado,
mas não deve
estar
cadastrado no
registro I052 –
os códigos de
aglutinação
informados no
registro I052
são somente
para contas
analíticas.
04 IND_COD_AGL Indicador do C 001 - [“T”,“D”] Sim -
tipo de código
de aglutinação
das linhas:
T – Totalizador
(nível que
totaliza um ou
mais níveis
inferiores da
demonstração
financeira)
D – Detalhe
(nível mais
detalhado da
demonstração
financeira)
05 NIVEL_AGL Nível do N - - - Sim [REGRA_MAIOR_QUE
Código de _ZERO]
aglutinação
(mesmo [REGRA_VALIDA_
conceito do NIVEL_AGL]
plano de contas
– Registro
I050).
06 COD_AGL_SUP Código de C - - - Não [REGRA_COD_AGL_
aglutinação SUP_OBRIGATORIO]
sintético/grupo
de código de [REGRA_COD_AGL_DE
aglutinação de _NIVEL_SUPERIOR_
nível superior. INVALIDO]
[REGRA_COD_AGL_NAO
_SE_APLICA]
07 DESCR_COD_AGL Descrição do C - - - Sim -
Código de
aglutinação.
08 VL_CTA_INI_ Valor do saldo N 019 02 - Não -
final da linha
no período
imediatamente
anterior (saldo
final da DRE
anterior).
09 IND_DC_CTA_INI Indicador da C 001 - [“D”,“C”] Não -
situação do
valor final da
linha no
período
imediatamente
anterior:
D – Devedor;
C – Credor.
D – Linha
totalizadora ou
de detalhe da
demonstração
que, por sua
natureza de
despesa,
represente
redução do
lucro.
R – Linha
totalizadora ou
de detalhe da
demonstração
que, por sua
natureza de
receita,
represente
incremento do
lucro.
13 NOTA_EXP_REF Referência a C 12 - - Não -
numeração das
notas
explicativas
relativas às
demonstrações
contábeis.
I - Observações:
Registro obrigatório quando o registro J005 for preenchido.
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
Campo 02 (COD_AGL) – Código de Aglutinação das Contas Atribuído pela pessoa jurídica: Devem ser
informados códigos para todas as linhas de despesa ou receita (D ou R).
REGRA_SOMA_NIVEIS_DRE: Verifica, para cada registro J150 com indicador do tipo de código de
aglutinação – IND_COD_AGL (Campo 04) - igual a “T” (totalizador), se o valor total do código de aglutinação
– VL_CTA_FIN (Campo 10) – é igual ao somatório do valor total de código de aglutinação de todos os registros
cujo campo código de aglutinação superior – COD_AGL_SUP (Campo 06) – é igual ao campo código de
aglutinação do registro J150 analisado, considerando o indicador da situação do valor total do código de
aglutinação – IND_DC_CTA_FIN (Campo 11). Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um
erro.
REGRA_OBRIGATORIO_I052: Verifica, quando existe algum registro filho J150 com indicador de código
de aglutinação – IND_COD_AGL (Campo 04) – igual a “D” (Detalhe), se existe um registro I052 com o mesmo
código de aglutinação, cujo registro I050 tenha o campo indicador do tipo de conta – IND_CTA (Campo 04) do
registro I050 – igual a “A” (Analítica). Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
REGRA_OCO_UNICA_NIVEL_1: Verifica se existe apenas uma linha com nível “1” no registro J150 –
J150.NIVEL_AGL (Campo 05). Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J150|20|3.3|T|2|3|DESPESAS OPERACIONAIS|10000,00|D|936844,99|D|D|233
Campo 01 – Tipo de Registro: J150
Campo 02 – Ordem da Linha: 20 (será a vigésima linha na visualização do relatório da DRE).
Campo 03 – Código de Aglutinação: 3.3
Campo 04 – Indicador do Tipo de Código de Aglutinação: T
Campo 05 – Nível do Código de Aglutinação: 2
Campo 06 – Código de Aglutinação de Nível Superior: 3.
Campo 07 – Descrição do Código de Aglutinação: DESPESAS OPERACIONAIS.
Campo 08 – Valor do Saldo Final do Período Imediatamente Anterior: 10000,00 (10.000,00).
Campo 09 – Indicador da Situação do Saldo Final do Período Imediatamente Anterior: D (Devedor).
Campo 10 – Valor do Saldo Final Antes do Encerramento do Exercício: 936844,99 (936.844,99).
Campo 11 – Indicador da Situação do Saldo Final Antes do Encerramento do Exercício: D (Devedor).
Exemplo de DRE:
|J150|16|4|T|1||Resultado do Período|20000|C|14650|C|R||
|J150|10|4.1|T|2|4|Lucro Bruto|30000|C|21900|C|R||
|J150|7|4.2|T|3|4.1|Receita Líquida|35000|C|58400|C|R||
|J150|1|4.3|T|4|4.2|Receita Bruta|40000|C|80000|C|R||
|J150|2|4000|D|5|4.3|Receita de Vendas|40000|C|80000|C|R||
|J150|3|4.4|T|4|4.2|Deduções de Receita|5000|D|21600|D|D||
|J150|4|4001|D|5|4.4|ICMS Sobre Vendas|2000|D|16000|D|D||
|J150|5|4002|D|5|4.4|PIS Sobre Vendas|2000|D|1600|D|D||
|J150|6|4003|D|5|4.4|Cofins Sobre Vendas|1000|D|4000|D|D||
|J150|8|4.5|T|3|4.1|Custo das Mercadorias Vendidas|5000|D|36500|D|D||
|J150|9|4004|D|4|4.5|Custo das Mercadorias Vendidas|5000|D|36500|D|D||
|J150|11|4.6|T|2|4|Despesas Operacionais|10000|D|7250|D|D||
|J150|12|4006|D|3|4.6|Depreciação|5000|D|1000|D|D||
|J150|13|4005|D|3|4.6|Juros|2000|D|1250|D|D||
|J150|14|4007|D|3|4.6|Luz|1000|D|2000|D|D||
|J150|15|4008|D|3|4.6|Telefone|2000|D|3000|D|D||
Neste registro deverá ser informada a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou a
Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J210|0|1.1|LUCROS ACUMULADOS|0,00|C|0,00|C|240
Campo 01 – Tipo de Registro: J210
Campo 02 – Indicador do Tipo de Demonstração: 0 (DLPA)
Campo 03 – Código de Aglutinação das Contas do Patrimônio Líquido: 1.1
Campo 04 – Descrição do Código de Aglutinação: Lucros Acumulados
Campo 05 – Saldo Inicial do Código de Aglutinação: 0,00
Campo 06 – Indicador da Situação do Saldo Inicial: C
Campo 07 – Saldo Final do Código de Aglutinação: 0,00
Campo 08 – Indicador da Situação do Saldo Final: C
Campo 09 – Referência à Numeração das Notas Explicativas: 240
Registro J215: Fato Contábil que Altera a Conta Lucros Acumulados ou a Conta Prejuízos Acumulados ou Todo
o Patrimônio Líquido
Neste registro deverão ser informados os fatos contábeis que alteram a conta “Lucros Acumulados” ou a conta
“Prejuízos Acumulados” ou quaisquer outras contas do Patrimônio Líquido. A ordem de apresentação dos registros J215
representará a ordem de exibição dos fatos contábeis da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
Portanto, o primeiro registro J215 deve conter o saldo inicial do código de aglutinação do registro J210.
REGISTRO J215: FATO CONTÁBIL QUE ALTERA A CONTA LUCROS ACUMULADOS OU A CONTA PREJUÍZOS
ACUMULADOS OU TODO O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Regras de validação do registro
[REGRA_DUPLICIDADE_HIST_FAT]
Nível Hierárquico – 4 Ocorrência – 0:N
Campo(s) chave: [COD_HIST_FAT]
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 4
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J215|10|DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO DO PERÍODO|1000,00|D|
Campo 01 – Tipo de Registro: J215
Campo 02 – Código do Histórico do Fato Contábil: 10
Campo 03 – Descrição do Fato Contábil: Distribuição do Lucro do Período.
Campo 04 – Valor do Fato Contábil: 1000,00 (Corresponde a 1.000,00)
Campo 05 – Indicador da Situação do Saldo: D
O registro J800 permite que seja anexado um arquivo em formato texto RTF (Rich Text Format) na escrituração,
que se destina a receber informações que devam constar do livro, tais como notas explicativas, outras demonstrações
contábeis, pareceres, relatórios, etc.
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J800|001|Notas
Explicativas|1234567890ABCDEFABCDEFABCDEFAB1234567890|{\rtf1\ansi\ansicpg1252\uc1...|J800FIM|
Campo 01 – Identificação do tipo do registro: J800
Campo 02 – Tipo do documento: 001
Campo 03 – Descrição do documento: Notas Explicativas.
Campo 04 – Hash do arquivo incluído: 1234567890ABCDEFABCDEFABCDEFAB1234567890|.
Campo 05 – Sequência de bytes que representem um único arquivo no formato RTF (Rich Text Format):
{\rtf1\ansi\ansicpg1252\uc1...
Campo 06 – Identificação o fim do arquivo: J800FIM.
O registro J801 deve ser utilizado obrigatoriamente no caso de substituição de um arquivo da ECD, conforme
previsão da Instrução Normativa RFB no 1.420/2013.
A entidade deverá preencher o registro J801 – Termo de Verificação Para Fins de Substituição da ECD –
detalhando os erros que deram motivo à substituição com as seguintes informações:
I – identificação da escrituração substituída;
II – descrição pormenorizada dos erros;
III – identificação clara e precisa dos registros que contenham os erros, exceto quando estes decorrerem de outro
erro já discriminado;
IV – autorização expressa para acesso do Conselho Federal de Contabilidade a informações pertinentes às
modificações; e
V – descrição dos procedimentos pré-acordados executados pelos auditores independentes, quando for o caso, e
quando estes julgarem necessário.
O Termo de Verificação para Fins de Substituição deve ser assinado (os dados dos assinantes serão preenchidos
no registro J935):
I - pelo próprio profissional da contabilidade que assina os livros contábeis substitutos; e
II - quando as demonstrações contábeis tenham sido auditadas por auditor independente, pelo próprio profissional
da contabilidade que assina os livros contábeis substitutos e também pelo seu auditor independente.
A manifestação do profissional da contabilidade que não assina a escrituração se restringe às modificações
relatadas no Termo de Verificação para Fins de Substituição.
Só é admitida a substituição da ECD até o fim do prazo de entrega relativo ao ano-calendário subsequente.
São nulas as alterações efetuadas em desacordo com as regras supramencionadas ou com o Termo de Verificação
para Fins de Substituição.
Observação: O
código a ser
adotado deve ser
aquele cujo
motivo é o
preponderante na
substituição da
ECD.
05 HASH_RTF Hash do arquivo C 041 - - Não [REGRA_VALIDA_
.rtf incluído. HASH_ARQUIVO]
Observação: O
HASH é
preenchido
automaticamente
pelo sistema (não
é editável e não
pode ser alterado).
06 ARQ_RTF Sequência de bytes C Não - - Sim -
que representem existe
um único arquivo limite de
no formato RTF tamanho
(Rich Text
Format).
07 IND_FIM_RTF Indicador de fim do C 007 - "J801FIM" Sim -
arquivo RTF. Texto
fixo contendo
“J801FIM”.
I - Observações:
Registro facultativo
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Um por arquivo, se for o arquivo de uma ECD substituta.
V - Exemplo de Preenchimento:
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de preenchimento:
1. Toda ECD deve ser assinada, independentemente das outras assinaturas, por um contador/contabilista e por
um responsável pela assinatura da ECD.
3. O responsável pela assinatura da ECD é indicado pelo próprio declarante, utilizando campo específico. Só
pode haver a indicação de um responsável pela assinatura da ECD.
4.1. Um e-PJ ou um e-CNPJ que coincida com o CNPJ do declarante (CNPJ básico, oito primeiras
posições). Esta é a situação recomendada. As opções abaixo só devem ser utilizadas se essa situação se
mostrar problemática do ponto de vista operacional (por exemplo, o declarante não tem e-PJ ou e-CNPJ
e não consegue providenciar um em tempo hábil para a entrega da ECD).
4.2. Um e-PJ ou um e-CNPJ que não coincida com o CNPJ do declarante (CNPJ básico, oito primeiras
posições). Nesse caso o CNPJ será validado nos sistemas da RFB e deverá corresponder ao procurador
eletrônico do declarante perante a RFB.
4.3. Um e-PF ou e-CPF. Nesse caso o CPF será validado nos sistemas da RFB e deverá corresponder
ao representante legal ou ao procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
5. A assinatura do responsável pela assinatura da ECD nas condições anteriores (notadamente por representante
legal ou procurador eletrônico perante a RFB) não exime a assinatura da ECD por todos aqueles obrigados à
assinatura da contabilidade do declarante por força do Contrato Social, seus aditivos e demais atos pertinentes,
sob pena de tornar a contabilidade formalmente inválida e mesmo inadequada para fins específicos, conforme as
normas próprias e o critério de autoridades ou partes interessadas que demandam a contabilidade.
6.1. A assinatura por e-PJ ou e-CNPJ não é obrigatória, mas se realizada só pode ocorrer uma vez.
6.2. Foi criado um novo código de assinante na Tabela de Qualificação do Assinante – que é o 001 –
signatário da ECD com e-CNPJ ou e-PJ. Esse código é utilizado exclusivamente pela assinatura e-PJ ou
e-CNPJ.
6.3. A assinatura por e-PJ ou e-CNPJ pode ser aquela escolhida pelo declarante como o responsável
pela assinatura da ECD, mas isso não é obrigatório.
7. Informações gerais:
7.2. Além da assinatura do responsável pela assinatura da ECD (pessoas física ou jurídica) e do
certificado e-PF ou e-CPF do contador/contabilista, pode haver qualquer número de assinaturas.
7.3. A assinatura do responsável pela assinatura da ECD pode ter qualquer código de qualificação do
assinante, com exceção dos códigos dos profissionais contábeis 900, 910 e 920.
(1) uma do e-PF ou e-CPF correspondente ao profissional contábil (código de assinante 900); e
(2) outra que deve ser indicada como responsável pela assinatura da ECD, podendo ser um e-PJ ou e-CNPJ (com
código de assinante igual a 001, exclusivo de PJ) ou um e-PF ou e-CPF ligado a um outro código de assinante
qualquer (com exceção dos códigos dos profissionais contábeis 900, 910 e 920).
Exemplos:
1. Uma ECD foi assinada por um contador (código de assinante 900) e por um diretor (código de assinante 203). O diretor
foi designado o responsável pela assinatura da ECD.
CORRETO. Deve haver pelo menos duas assinaturas em uma ECD - a do contador e a de um responsável pela
assinatura da ECD. A assinatura do contador deve ser e-PF ou e-CPF. O certificado e-PF ou e-CPF do diretor
indicado como responsável pela assinatura da ECD deve validar como representante legal ou procurador
eletrônico do declarante perante a RFB.
2. Uma ECD foi assinada por um contador (código de assinante 900) e por um diretor (código de assinante 203). O
contador foi designado o responsável pela assinatura da ECD.
INCORRETO. O contador não pode ser designado responsável pela assinatura da ECD. Nesse caso o contador
pode assinar novamente utilizando um outro código, conforme o caso específico (como, por exemplo, procurador
– 309) e ser considerado o responsável pela assinatura da ECD.
3. Uma ECD foi assinada apenas por um contador (código de assinante 900).
INCORRETO. Deve haver pelo menos duas assinaturas em uma ECD - a do contador e a de um responsável
pela assinatura da ECD.
4. Uma ECD foi assinada por cinco contadores (código de assinante 900).
INCORRETO. Toda ECD deve ter indicado um responsável pela assinatura, e esse responsável não pode ser o
contador (códigos de assinante 900, 910 ou 920, todos de mesma natureza - contador, contabilista ou auditor).
5. Uma ECD foi assinada por um contador (código de assinante 900) e pelo e-CNPJ do declarante.
CORRETO. Note que a assinatura do e-CNPJ deve ser aquela indicada como responsável pela assinatura da
ECD, já que a assinatura do contador não pode ser. Essa é a situação recomendada para a assinatura da ECD: o
e-CNPJ do declarante e um ou mais contadores.
6. Uma ECD foi assinada por um contador e por um e-CNPJ que não corresponde ao do declarante. A assinatura do e-
CNPJ foi indicada como responsável pela assinatura da ECD.
CORRETO. Observe-se que o e-CNPJ deve corresponder ao procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
7. Uma ECD foi assinada por 6 empresários - código de assinante 801. Um dos empresários foi indicado como responsável
pela assinatura da ECD.
INCORRETO.A ECD tem que ser assinada por, pelo menos, um contador/contabilista.
8. Uma ECD foi assinada por 6 empresários - código de assinante 801 e por um contador - código 900. Um dos
empresários foi indicado como responsável pela assinatura da ECD.
CORRETO. Observe-se que o certificado e-PF ou e-CPF do empresário indicado como responsável pela
assinatura da ECD deve validar como representante legal ou procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
9. Uma ECD foi assinada por um contador - código 900, um diretor - código 203, um administrador - código 205, um
interventor - código 305 e três empresários - código 801. O interventor foi indicado como responsável pela assinatura da
ECD.
CORRETO. Observe-se que o certificado e-PF ou e-CPF do interventor indicado como responsável pela
assinatura da ECD deve validar como representante legal ou procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
10. Uma ECD foi assinada por um contador - código 900, um diretor - código 203, um administrador - código 205, um
interventor - código 305, três empresários - código 801 e o e-CNPJ do declarante. O administrador foi indicado como
responsável pela assinatura da ECD, mas não é representante legal ou procurador eletrônico do declarante perante a RFB.
INCORRETO. O administrador deveria ser representante legal ou procurador eletrônico do declarante perante
a RFB, já que foi indicado como responsável pela assinatura da ECD. Se o indicado fosse o e-CNPJ do declarante,
a situação estaria correta.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
II – Tabelas do Registro:
Código Descrição 1
226 Gestor Judicial
309 Procurador
312 Inventariante
313 Liquidante
315 Interventor
401 Titular – Pessoa Física - EIRELI
801 Empresário
900 Contador/Contabilista
940 Auditor Independente
999 Outros
V - Exemplo de Preenchimento:
|J930|FULANO
BELTRANO|12345678900|CONTADOR|900|1SP123456|[email protected]|2199999999|RJ|RJ/2012/001|
31122020|S|
O registro J932, que identifica os signatários do Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD.
As ECD substitutas devem ter o Termo de Verificação para fins de Substituição da ECD assinado:
I - pelo próprio profissional da contabilidade que assina os livros contábeis substitutos; e
II - quando as demonstrações contábeis tenham sido auditadas por auditor independente, pelo próprio
profissional da contabilidade que assina os livros contábeis substitutos e também pelo seu auditor
independente.
Exemplo:
1. Uma ECD substituta, em pessoa jurídica que não tenha sido auditada por auditor independente, contém apenas as
assinaturas de um contabilista (código de assinante 900) e do e-CNPJ do declarante.
INCORRETO. O Termo de Verificação para Substituição de ECD em pessoa jurídica que não possui auditoria
independente, deve ser assinado por um contador/contabilista (códigos 910 ou 920), o mesmo que assinou a ECD
(código 900).
I - Observações:
Registro obrigatório quando a ECD for substituta (Campo IND_FIN_ESC – Campo 14 – do registro 0000 – igual
a “1 – Substituta).
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: 0-2 por arquivo.
II – Tabelas do Registro:
V - Exemplo de Preenchimento:
O registro J935 identifica os auditores independentes e deve ser preenchido quando o indicador de entidade
sujeita a auditoria independente – “IND_GRANDE_PORTE” (Campo 16) – do registro 0000 é igual a “1” (Empresa é
entidade sujeita a auditoria independente – Ativo Total superior a R$ 240.000.000,00 ou Receita Bruta Anual superior
R$300.000.000,00).
I - Observações:
Registro obrigatório quando o campo “IND_GRANDE_PORTE” (Campo 16) do registro 0000 for igual a “1”.
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J935|12345678910|AUDITOR TESTE|1234567890|
Campo 01 – Tipo de Registro: J935
Campo 02 – CPF: 123.456.789/10
Campo 03 – Nome do Auditor Independente: AUDITOR TESTE
Campo 04 – Registro do Auditor Independente na CVM: 1234567890
O registro J990 encerra o bloco J e indica o total de linhas do bloco J. O registro J990 também deve ser
considerado no total de linhas do bloco J.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|J990|100|
Campo 01 – Tipo de Registro: J990
Campo 02 – Quantidade Total de Linhas do Bloco J: 100 (O bloco J tem um total de 100 linhas)
Deverão preencher este bloco as empresas controladoras obrigadas a apresentar demonstrações consolidadas de
acordo com a legislação societária (Lei no 6.404/76 e/ou Pronunciamento Técnico CPC 36 – Demonstrações
Consolidadas).
Em caso de ECD normal, só poderá haver informação de escriturações contábeis consolidadas quando o período
da ECD contiver o mês ou fração do mês de dezembro.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|K001|0|
Campo 01 – Tipo de Registro: K001
Campo 02 – Indicador de Movimento: 0 (bloco com dados informados)
[REGRA_PERIODO_CONS]
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|K030|01012016|31122016|
Campo 01 – Tipo de Registro: K030
Campo 02 – Data Inicial do Período Consolidado: 01/01/2016.
Campo 03 – Data Final do Período Consolidado: 31/12/2016.
O registro K100 identifica as empresas que fazem parte da escrituração contábil consolidada.
[REGRA_ANO_IGUAL_
_ANTERIOR_K030]
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
- Se a data final da escrituração contábil da empresa que foi consolidada – “DT_FIN_EMP” (Campo
10) – for menor que a data final do período consolidado – “DT_FIN” (Campo 03) – do registro K030,
o PGE do Sped Contábil gera um aviso.
- Se a data final da escrituração contábil da empresa que foi consolidada – “DT_FIN_EMP” (Campo
10) – for maior que a data final do período consolidado – “DT_FIN” (Campo 03) – do registro K030, o
PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
O registro K110 demonstra a relação dos eventos societários das empresas consolidadas.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 4
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|K110|1|30032020|
Campo 01 – Tipo de Registro: K110
Campo 02 – Evento Societário Ocorrido no Período: 1 – Aquisição.
Campo 03 – Data do Evento Societário: 30/03/2020.
O registro K115 demonstra a relação das empresas participantes dos eventos societários informados no registro
K110.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 5
Ocorrência: Vários por arquivo.
REGRA_CONDICAO_COMPATIVEL: Verifica:
- Quando a condição da empresa relacionada à operação – COND_PART (Campo 03) – for igual a “1”
(Sucessora), se o evento societário ocorrido no período – EVENTO (Campo 02) – do registro K110 foi
preenchido como “3” (Fusão), “4” (Cisão Parcial), “5” (Cisão Total) ou “6” (Incorporação).
- Quando a condição da empresa relacionada à operação – COND_PART (Campo 03) – for igual a “2”
(Adquirente) se o evento societário ocorrido no período – EVENTO (Campo 02) – do registro K110 foi
preenchido como “1” (Aquisição).
- Quando a condição da empresa relacionada à operação – COND_PART (Campo 03) – for igual a “3”
(Alienante), se o evento societário ocorrido no período – EVENTO (Campo 02) – do registro K110 foi
preenchido como “2” (Alienação).
V - Exemplo de Preenchimento:
|K115|1234|1|50,00|
Campo 01 – Tipo de Registro: K115
Campo 02 – Código da Empresa Envolvida na Operação: 1234.
Campo 03 – Condição da Empresa Relacionada à Operação: 1 – Sucessora.
Campo 04 – Percentual da Empresa Participante Envolvido na Operação: 50,00%
O registro K200 apresenta o plano de contas utilizado nas escriturações contábeis consolidadas.
[REGRA_ANALITICA_NIVEL_
2]
05 COD_CTA Código da conta C - - - Sim
[REGRA_CONTA_SUPERIOR_
NAO_SE_APLICA]
[REGRA_CTA_CONSOLIDAD
A_
DE_NIVEL_SUPERIOR_INVA
LIDA]
07 CTA Nome da conta C - - - Sim
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Vários por arquivo.
II – Tabelas do Registro:
Verifica se o nível da conta – NÍVEL (Campo 04) – é maior que 2. Se afirmativo, verifica a regra:
V - Exemplo de Preenchimento:
|K200|01|S|1|1||ATIVO|
Campo 01 – Tipo de Registro: K200
Campo 02 – Código da Natureza da Conta: 01 – Ativo.
Campo 03 – Indicador do Tipo de Conta: S – Sintética.
Campo 04 – Nível da Conta: 1.
Campo 05 – Código da Conta: 1.
Campo 06 – Código da Conta de Nível Superior: não há.
Campo 07 – Nome da Conta: Ativo.
O registro K210 apresenta o mapeamento das contas analíticas do plano de contas consolidado informado no
registro K200 para as contas dos planos de contas das empresas consolidadas.
I - Observações:
Registro obrigatório.
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|K210|1234|1.01.01.01|
Campo 01 – Tipo de Registro: K210
Campo 02 – Código de Identificação da Empresa Participante: 1234.
Campo 03 – Código da Conta da Empresa Participante: 1.01.01.01.
I - Observações:
Registro obrigatório.
Nível hierárquico: 3
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|K300|1.01.01.01.01|1000,00|D|300,00|D|700,00|D|
Campo 01 – Tipo de Registro: K300.
Campo 02 – Código da Conta Consolidada: 1.01.01.01.01.
Campo 03 – Valor Absoluto do Aglutinado: R$ 1.000,00.
Campo 04 – Indicador da Situação do Valor Aglutinado: D.
Campo 05 – Valor Absoluto das Eliminações: R$ 300,00.
Campo 06 – Indicador da Situação do Valor Eliminado: D.
Campo 07 – Valor Absoluto Consolidado: R$ 700,00 (R$ 1.000,00 – R$ 300,00).
Campo 08 – Indicador da Situação do Valor Absoluto Consolidado: D.
O registro K310 apresenta as empresas detentoras das parcelas do valor eliminado total, com os respectivos
valores eliminados.
I - Observações:
Registro obrigatório.
Nível hierárquico: 4
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|K310|1234|100,00|D|
Campo 01 – Tipo de Registro: K310.
Campo 02 – Código da Empresa Detentora do Valor Aglutinado que Foi Eliminado: 1234.
Campo 03 – Parcela do Valor Eliminado Total: R$ 100,00.
Campo 04 – Indicador da Situação do Valor Eliminado: D.
O registro K315 apresenta as empresas contrapartes das parcelas do valor eliminado total, com os respectivos
valores eliminados.
I - Observações:
Registro obrigatório.
Nível hierárquico: 5
Ocorrência: Vários por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|K315|5678|2.01.02.01.02|100,00|D|
Campo 01 – Tipo de Registro: K310.
Campo 02 – Código da Empresa da Contrapartida: 5678.
Campo 03 – Código da Conta Consolidada da Contrapartida: 2.01.02.01.02.
Campo 04 – Parcela da Contrapartida do Valor Eliminado Total: R$ 100,00.
Campo 05 – Indicador da Situação do Valor Eliminado: D.
O registro K990 encerra o bloco K e indica o total de linhas do bloco K. O registro K990 também deve ser
considerado no total de linhas do bloco K.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|K990|1000|
Campo 01 – Tipo de Registro: K990
Campo 02 – Quantidade Total de Linhas do Bloco K: 1000 (O bloco K tem um total de 1000 linhas)
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|9001|0|
Campo 01 – Tipo de Registro: 9001
Campo 02 – Indicador de Movimento: 0 (bloco com dados informados)
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 2
Ocorrência: Vários por arquivo.
REGRA_QTD_REG_BLC: Verifica se o número de linhas do arquivo, por tipo de registro, é igual ao valor
informado no total de registros do tipo informado no campo registro que será totalizado – QTD_REG_BLC
(Campo 03). Se a regra não for cumprida, o PGE do Sped Contábil gera um erro.
V - Exemplo de Preenchimento:
|9900|0150|10|
Campo 01 – Tipo de Registro: 9900
Campo 02 – Registro que Será Totalizado no Próximo Campo: 0150
Campo 03 – Total de Registro do Tipo Informado no Campo Anterior: 10
O registro 9990 encerra o bloco 9 e indica o total de linhas do bloco 9. O registro 9990 também deve ser
considerado no total de linhas do bloco 9.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência: Um por arquivo.
V - Exemplo de Preenchimento:
|9990|100|
Campo 01 – Tipo de Registro: 9990
Campo 02 – Quantidade Total de Linhas do Bloco 9: 100 (O bloco 9 tem um total de 100 linhas)
O registro 9999 encerra o arquivo digital e indica o seu total de linhas. O registro 9999 também deve ser
considerado no total de linhas do arquivo digital.
I - Observações:
Registro obrigatório
Nível hierárquico: 1
Ocorrência - um (por arquivo)
V - Exemplo de Preenchimento:
|9999|10000|
Campo 01 – Tipo de Registro: 9999
Campo 02 – Quantidade Total de Linhas do Arquivo Digital: 10000 (O arquivo digital tem um total de 10.000
linhas)
As validações são executadas em três blocos. O segundo bloco só é realizado se não forem encontrados erros na
execução do primeiro bloco. De forma semelhante, o terceiro bloco só será realizado se o arquivo passar nas validações
do segundo bloco. Assim, depois de consertados os erros identificados no primeiro conjunto de regras, podem aparecer
erros que não foram listados na primeira validação e assim por diante.
Durante a transmissão do arquivo da escrituração contábil deverá ser verificado se o arquivo da escrituração já
foi enviado anteriormente. Para tanto devem ser considerados os seguintes dados que combinados tornam uma
escrituração contábil única:
1. CNPJ;
2. Forma de Escrituração Contábil;
3. Número do livro; e
4. Natureza do livro (somente será considerado para formação da identificação única se a forma da escrituração
for Auxiliar(A) ou Razão Auxiliar(Z)).
Se for identificada alguma escrituração já enviada anteriormente com os dados acima, o sistema deverá verificar
ainda:
1. Situação da escrituração; e
2. Hash da escrituração.
Caso a situação da escrituração já enviada seja “indeferida” e o hash seja diferente da escrituração a ser
transmitida, o sistema não deverá considerar uma escrituração duplicada, e deverá permitir a transmissão da escrituração.
Caso contrário, a escrituração será considerada duplicada.
Durante a transmissão do arquivo da escrituração contábil deverá ser verificado se o arquivo não está sobrepondo
o período de outro que já foi enviado anteriormente. Para tanto devem ser considerados os seguintes dados que
combinados criam a identificação única da escrituração contábil por período:
1. CNPJ;
2. Forma de Escrituração Contábil; e
3. Natureza do livro (somente será considerado para formação da identificação única se a forma da escrituração
for Auxiliar(A) ou Razão Auxiliar(Z)).
Se o período da escrituração não estiver sobreposto não é necessário fazer nenhuma validação relativa a
equivalência de formas da escrituração. Contudo, considerando que os períodos de duas escriturações estejam
sobrepostos, é necessário fazer a validação da equivalência de formas da escrituração.
Portanto, erros impedem a continuidade dos trabalhos e os avisos não impedem. No caso de aviso, cabe à entidade
avaliar se ela é ou não um erro.
As regras de validação de estrutura 1 interrompem a análise da linha onde ocorreram erros, prosseguindo com a
validação da próxima linha.
Os registros que apresentarem erro na validação nível 1 não serão analisados na validação nível 2. Todas as
regras de validação de nível 2 foram apresentadas nos próprios registros dos leiautes 1 e 2.
Este Manual refere-se ao leiaute 9, válido para a partir do ano-calendário 2020, assim que for publicada
a versão do programa gerador de escrituração (PGE) da ECD/2021.
(...)
Observações:
1 - Não há necessidade de substituição por conta de alteração cadastral, desde que o último arquivo da ECD transmitido
esteja com o cadastro atualizado. Os dados cadastrais atualizados devem ser informados no momento da transmissão de
um novo arquivo da ECD.
2 – A substituição é sempre do mesmo CNPJ. Não é possível substituir uma ECD por outra com CNPJ diferente.
3 – Retificação de Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de um período no qual não é mais permitida a substituição da ECD:
3.1 – Deve ser recuperada a ECD originalmente transmitida e, se houver necessidade, fazer as alterações das
contas e /ou valores recuperados da ECD nos blocos J (criação de novas contas) e K (alteração de saldos de
contas, respeitando as regras contábeis, como por exemplo, somatórios dos saldos das contas de natureza
devedora devem ser iguais ao somatório dos saldos das contas de natureza credora, para determinado período).
3.2 – Verifique as instruções de preenchimento dos blocos J (plano de contas) e K (saldos das contas) da ECF
no Manual da ECF referente ao leiaute a ser retificado, disponível para download em
http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1644.
3.3.3 – Importar somente os blocos J e K da ECF com as informações de contas e saldos que não constam
na ECD. Se for a partir do leiaute 5 da ECF, ano-calendário 2018, será necessário preencher as
justificativas para cada saldo alterado, após a validação do programa da ECF (não é possível preencher
as justificativas antes).
4 – Recuperação de ECD de período imediatamente anterior, que não pode ser mais substituída, na ECD do período atual.
No caso de recuperação da ECD anterior na ECD atual, a regra abaixo deve ser cumprida:
Saldo Final da Conta no Período Imediatamente Anterior = Saldo Inicial da Conta no período Atual.
Portanto uma conta/centro de custos no período atual da ECD deve começar com o mesmo saldo que terminou
no período imediatamente anterior. A partir do ano-calendário 2020, há uma exceção para essa regra relativa às
contas de resultado quando a ECD posterior se refere ao exercício financeiro subsequente (usualmente, próximo
ano-calendário). Nesse caso, os saldos são verificados por conta contábil, não por conta e centro de custo.
Se o saldo de alguma conta/centro de custos do período anterior está incorreto e a ECD imediatamente anterior
não pode mais ser substituída, deve ser recuperada a ECD do período imediatamente anterior que foi transmitida
para a base de dados do Sped e está ativa, e atualizado o saldo da conta/centro de custos na ECD do período atual
por meio de lançamentos extemporâneos (registros I200/I250).
Original Substituta
R G O livro “G” transmitido é substituto do livro “R” original, deve informar o HASH do livro “G”
original e deve conter o registro J801 (Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD).
No momento da transmissão, o sistema demonstrará o livro “R” e todos os seus livros auxiliares
“A” ou “Z”, permitindo a substituição de todos os livros “R”, “A” ou “Z” pelo livro “G”.
Observação: Caso só exista um livro “A” na base de dados do Sped, ou seja, houve a transmissão
do livro “A” e não foi transmitido o livro “R”, também é possível substituir o livro “A” por um
livro “G” adotando o mesmo procedimento previsto para a substituição de um livro “R” por um
livro “G”.
(...)
IV - ser transmitida por meio de processo eletrônico da RFB, cujo número deverá ser informado na escrituração e prazo
estabelecidos no art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013. (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 1972, de 27 de agosto de 2020)
Portanto, para fins de cumprimento do art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.520/2014, a escrituração contábil
deve ser apresentada por meio de processo eletrônico da RFB seguindo do leiaute da ECD referente ao seu período.
De acordo com o art. 21 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, a pessoa jurídica que tiver parte ou todo o
seu patrimônio absorvido em virtude de incorporação, fusão ou cisão deverá levantar balanço específico para esse fim,
observada a legislação comercial. Este balanço deverá ser levantado até 30 (trinta) dias antes do evento.
E o art. 5o da Lei no 9.959, de 27 de janeiro de 2000, determina que se aplica o disposto no art. 21 da Lei no
9.249, de 26 de dezembro de 1995 à pessoa jurídica incorporadora, salvo nos casos em que as pessoas jurídicas,
incorporadora e incorporada, estivessem sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.
Portanto, as pessoas jurídicas incorporadas, fusionadas ou cindidas deverão levantar, até 30 dias antes do
evento, balanço específico. A incorporadora também deverá apresentar balanço específico até 30 dias antes do
evento, salvo nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estivessem sob mesmo controle
societário desde o ano calendário anterior ao do evento.
Até o leiaute 8 da ECD, a chave do registro do registro I051 foi o centro de custos e a conta
referencial [COD_CCUS] + [COD_CTA_REF]. A partir do leiaute 9, válido desde o ano-calendário 2020, a chave do
registro I051 será somente o centro de custos [COD_CCUS].
Isso implica que só será possível mapear contas referenciais para contas contábeis da mesma natureza (ativo,
passivo ou patrimônio líquido, notadamente). Portanto, pode haver reflexos em caso de alterações do plano de contas que
modifiquem a natureza de contas contábeis, mas mantenham o código.
Em relação à modificação da chave do I051, usualmente, um centro de custo é mapeado para apenas uma conta
referencial (isto é, existe apenas um registro I051 com o mesmo centro de custo, ligando a conta contábil do registro pai
I050 à conta referencial constante no registro filho I051 para aquele centro de custo). No entanto, até o leiaute 8, a ECD
permitia que um mesmo centro de custo fosse mapeado para mais de uma conta referencial, ou seja, podia haver mais de
um registo I051 com o mesmo centro de custo vinculando diferentes contas referenciais.
A modificação da chave do registro I051 a partir do leiaute 9 implica que uma conta contábil (I050)/centro de
custo (I051) só poderá ser mapeada para uma conta referencial. Ou seja, cada centro de custo de um conta contábil deverá
corresponder a apenas uma conta referencial.
Com isso, em todos os casos, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado Contábil poderão ser
calculados em forma definitiva (a partir da ECD, independentemente de informação fornecida na ECF), a integração entre
a ECD e a ECF será facilitada e haverá diminuição da complexidade da ECF, viabilizando as metas de simplificação da
escrituração. Em contrapartida, algumas pessoas jurídicas serão afetadas pela mudança, devendo ajustar seus centros de
custo, ou gerar novos centros de custos, de modo que cada um deles corresponda a apenas uma conta referencial para fins
de geração da ECD relativa ao ano-calendário 2020 a ser entregue até maio do ano subsequente, e das escriturações
posteriores.
Inclusão de registros:
BLOCO DESCRIÇÃO REGISTRO NÍVEL OCORRÊNCIA
C PLANO DE CONTAS RECUPERADO C050 3 1:N
C PLANO DE CONTAS REFERENCIAL RECUPERADOR C051 4 0:N
Inclusão de registros:
FORMA DA ESCRITURAÇÃO NÍVEL DO REGISTRO
REGISTRO G R A B Z 0 1 2 3 4
C050 F(19) F(19) N F(19) N PLANO DE CONTAS RECUPERADO
C051 F(23) F(23) N F(19) N PLANO DE CONTAS REFERENCIAL RECUPERADO
INDICAÇÃO DOS CÓDIGOS DE AGLUTINAÇÃO
C052 F F N F N RECUPERADOS
(...)
(23) Não deve existir se há o registro C040 e o campo código do plano referencial (C040.COD_PLAN_REF) está vazio.
É obrigatório quando existe o registro C040, o campo código do plano referencial (C040.COD_PLAN_REF) está
preenchido e a escrituração importada está assinada. Caso contrário, não será recuperado.
Registro C050: Plano de Contas Recuperado: Inclusão de registro (registro construído pelo próprio PGE da ECD,
a partir da recuperação dos dados da ECD anterior).
O registro C050 identifica o plano de contas referentes ao arquivo da ECD que foi recuperado (registro I050).
Registro C051: Plano de Contas Referencial Recuperado: Inclusão de registro (registro construído pelo próprio
PGE da ECD, a partir da recuperação dos dados da ECD anterior).
O registro C051 identifica o plano de contas referencial referente ao arquivo da ECD que foi recuperado (registro
I051).
Registro C052: Indicação dos Códigos de Aglutinação Recuperados: Inclusão de registro (registro construído pelo
próprio PGE da ECD, a partir da recuperação dos dados da ECD anterior).
O registro C052 identifica os códigos de aglutinação referentes ao arquivo da ECD que foi recuperado (registro
I052).
2) A data do encerramento do exercício social informada no registro I030 (I030.DT_EX_SOCIAL) é igual a 31/12;
e a natureza (C050.COD_NAT) da conta/centros de custos do registro C155
(C155.COD_CTA/C155.COD.CCUS) é igual a “04” (contas de resultado) e C155.VL_SLD_FIN é diferente de
zero, se existe a mesma conta/centro de custos no registro I155; ou
3) A data do encerramento do exercício social informada no registro I030 (I030.DT_EX_SOCIAL) é igual a 31/12;
e a natureza (C050.COD_NAT) da conta/centros de custos do registro C155
(C155.COD_CTA/C155.COD.CCUS) é igual a “01” (ativo), “02” (passivo) ou “03” (patrimônio líquido) e
C155.VL_SLD_FIN é diferente de zero, se existe a mesma conta/centro de custos no registro I155; ou
Registro I051: Plano de Contas Referencial: Alteração de chave, exclusão e inclusão de regras.
Inclusão de regra:
Atualização de regra:
Inclusão de regras:
centro de custos (I157.COD_CTA/COD_CCUS) com saldo igual a zero. Se a regra não for cumprida, o PGE do
Sped Contábil gera um erro.
Registro I157: Transferência de Saldos de Plano de Contas Anterior: Alteração de chave e inclusão de regra.
Inclusão de regra:
Registro J801: Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD: Inclusão de regra.