SOUSA, J. S. BORGNETH, A. L. Direitos Humanos - Perspectivas Interdisciplinares Na Produção Científica Da UFPI
SOUSA, J. S. BORGNETH, A. L. Direitos Humanos - Perspectivas Interdisciplinares Na Produção Científica Da UFPI
SOUSA, J. S. BORGNETH, A. L. Direitos Humanos - Perspectivas Interdisciplinares Na Produção Científica Da UFPI
FICHA TÉCNICA
Editor-chefe
Lucas Almeida Dias
Projeto gráfico
Paulo Ricardo Cavalcante da Silva
Diagramação
Tatiane Santos Galheiro
Revisão
Jancen Sérgio Lima de Oliveira
Inclui bibliografias.
ISBN: 978-65-88496-17-6
CDD 370.00
Sumário
PREFÁCIO.......................................................................................9
REFUGIADOS NO BRASIL:
Situação durante a pandemia de COVID-19............................................21
CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOTRANSFOBIA
E SUAS REPERCUSSÕES ..................................................................269
INCIDENTE EM ANTARES:
Onde os mortos desenterram verdades .................................................285
AUTORES........................................................................................395
PREFÁCIO
10 Direitos Humanos
educação inclusiva”. As opressões são estruturantes da modernidade
o que fez com que o acesso à justiça também tenha se tornado
um direito fundamental, o direito humano constitucionalizado,
o que é tratado no artigo “Perspectivas de movimentos sociais
na democracia participativa como meio de efetivação do acesso à
justiça em comunidades carentes”
1
https://www.dw.com/pt-br/egito-descobre-59-sarc%C3%B3fagos-de-26-mil-anos-em-
perfeitas-condi%C3%A7%C3%B5es/a-55148694. Acesso em 11 de novembro de 2020.
2
HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do Espírito I e II. Petrópolis, Editora Vozes, 1992
3
Ver citação 2
12 Direitos Humanos
que é filha do seu sagrado e que é à sua imagem e semelhança.
Portanto, o ser humano se torna efetivamente humano quando se
percebe superior às outras vidas a que chamamos de natureza, mas
para ser humano é preciso ter consciência da sua superioridade,
o que faz o ocidentalismo considerar permanentemente África e
América Latina como aqueles territórios inferiores em razão de que
pessoas que lá habitam não têm consciência de sua superioridade,
incluindo no mesmo sentido os territórios asiáticos empobrecidos
pelo colonialismo, como a Índia.
4
Ver nota de rodapé 2.
14 Direitos Humanos
esforçar para tudo poder; de violência voltada para os meninos e de
amor para as meninas em novelas com heróis e heroínas brancas
e brancos, heterossexuais, de classe média, com expressão de ser
europeu ou estadunidense, com sofrimento sempre e todo o tempo
com um final feliz, seja para as meninas; sejam os filmes violentos
para os meninos.
16 Direitos Humanos
concorrência em que se educa as pessoas, sem mudar a filosofia,
a história, a ciência. Portanto, somos a mesma cultura racista,
machista, sexista, heteronormativa, sem amor ao ser humano ou
melhor com amor a alguns humanos: os brancos, heterossexuais,
ricos e poderosos. E somos uma cultura infeliz que busca a
satisfação no consumo, se satisfaz com o consumo exagerado sem
compromisso com os resíduos que produz. Até mesmo o grande
final feliz é alimentado pelo mito do amor romântico, o que é falso,
apenas alimenta as esperanças. E, se você não consegue, vai se
sentir mais infeliz ainda.
18 Direitos Humanos
escolha e aqui ainda vivem muitos aspectos da civilização em que
viviam, descendentes africanos.
Professora Associada II da
Universidade Federal do Piauí – UFPI
INICIANDO A CONVERSA
22 Direitos Humanos
I – Devido a fundados temores de perseguição por
motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social
ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de
nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à
proteção de tal país;
24 Direitos Humanos
Tabela 1 – Relação Nacionalidade x decisões do CONARE
26 Direitos Humanos
Além das instituições estatais e internacionais, há diversas
Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam nesse
segmento, como a Abraço Cultural, a Missão Paz, a Compassiva,
a Caritas, e o PARR – Programa de Apoio para a Recolocação
dos Refugiados. Essas ações se juntam a direitos e garantias
fundamentais que conheceremos no próximo segmento deste texto.
28 Direitos Humanos
No âmbito nacional, há algumas leis, decretos, resoluções e
portarias que tratam sobre a questão dos refugiados. Os principais
instrumentos normativos são a própria Constituição Federal de
1988 e as leis de número 9.274/1997, 13.445/2017 e 13.684/2018.
Não é objetivo deste trabalho esgotar análise dessas leis, porém,
haverá citação e discussão sobre diversos dispositivos presentes
nelas.
30 Direitos Humanos
Apesar das proteções no sentido legislativo, na prática os
refugiados precisam enfrentar condições e situações adversas nos
países onde são recebidos. Bataglia et al. (2020) cita o preconceito
como grande dificuldade para essas pessoas encontrarem trabalho
e morarem em locais mais estruturados, levando-as a migrar para
locais de menor progresso e aceitar salários insuficientes para suas
necessidades.
32 Direitos Humanos
De acordo com o ACNUR, os refugiados têm acesso limitado
à água, sistemas de saneamento e instalações de saúde. 80% dos
refugiados no mundo estão em países de baixa e média renda
(UN, 2020), o que agrava ainda mais a situação deles no contexto
pandêmico.
Paloschi e Luz (2020) afirmam que sem a saúde dos
refugiados e migrantes é impossível se ter uma saúde pública
eficiente. Por medo de sofrerem discriminações ou mesmo por falta
de informações, essas pessoas podem deixar de procurar ajuda no
Sistema Único de Saúde (SUS) se manifestarem sintomas. Isso pode
agravar o contágio tanto no campo de refugiados como em áreas
externas onde eles circulem diariamente.
A forma como o vírus atinge as populações varia de acordo com
o grupo social. As minorias raciais étnicas e religiosas, detentoras
de menor poder econômico, não podem ter o luxo de se isolar e
nem trabalhar de casa, detendo dessa maneira, as maiores taxas de
contágio e mortalidade (PALOSCHI; LUZ, 2020).
34 Direitos Humanos
CAVALCANTE; FAERSTEIN, 2020). Os pesquisadores indicam que
se os dados fossem desagregados por nacionalidade, os gestores
públicos poderiam iniciar políticas mais efetivas de combate ao
coronavírus levando em conta as populações de imigrantes. Creio na
possibilidade de se vencer – saindo das medidas de tamanho único
– políticas que não levam em conta as vulnerabilidades específicas
de cada grupo social situado no país.
36 Direitos Humanos
As formas de ação dos governos e organizações estão elencadas
no Quadro 2:
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
38 Direitos Humanos
Neste capítulo, discutimos e descobrimos quem são os
refugiados brasileiros, notando-se que a maioria é composta de
pessoas originárias da Venezuela, país vizinho que enfrenta graves
crises. Outras nacionalidades comuns entre os refugiados que se
encontram aqui são a síria, a senegalesa, a haitiana, a cubana e
muitas outras. Os países de origem dessas pessoas enfrentam crises
diversas. Instabilidades ainda mais difíceis que as vividas nesta
terra.
40 Direitos Humanos
Um brilho especial existe nas ações de coletivos e associações
formados por imigrantes, refugiados e seus defensores e amigos.
Exemplos disso são as ações da ONG África do Coração e da rede
Bolívia Solidária, que levam alimentos e informação a diversas
famílias vulneráveis. Essas ações impactam a vida de muitos
grupos sociais e criam uma rede de solidariedade imprescindível,
especialmente em tempos de pandemia.
REFERÊNCIAS
42 Direitos Humanos
BRASIL; ONU. Ministério da Justiça e Segurança Pública e Agência
da ONU para Refugiados. Projeto de Cooperação para Análise
das Decisões de Refúgio no Brasil. Brasília: 2019.
44 Direitos Humanos
A LINGUAGEM RELIGIOSA AFRO-BRASILEIRA E SUA
RELAÇÃO COM A SAÚDE QUILOMBOLA DO PIAUÍ
INTRODUÇÃO
46 Direitos Humanos
O presente capítulo tem como objetivo geral analisar a
relação entre a linguagem religiosa afro-brasileira e a saúde
quilombola, no contexto do uso da medicina caseira no Quilombo
Mimbó. Para tanto, especificamente, delimitou-se os seguintes
objetivos: a) compreender a formação e o lugar das religiões de
matriz africana no contexto quilombola piauiense; b) relacionar
o direito à religiosidade e o acesso à saúde a partir da legislação
vigente; c) analisar alguns aspectos do vocabulário relacionado à
saúde através de plantas e ervas. Como bases teóricas, utilizou-se
Fonseca (2009), Costa (2009), Lima (2014), Rabelo e Alves (2009),
dentre outros. Utilizou-se metodologias de pesquisa bibliográfica,
documental e de campo. Para analisar os resultados das entrevistas,
foi utilizada a análise de conteúdo. Assim, o presente estudo busca
trazer informações que reforcem o combate à intolerância religiosa;
contribuir para a construção da identidade quilombola piauiense
e preservar as tradições culturais de matriz africana quilombolas.
METODOLOGIA
48 Direitos Humanos
DIREITO À RELIGIOSIDADE
50 Direitos Humanos
“por distinção, exclusão, restrição ou preferência, e até mesmo
manifestações depreciativas”. Esta lei é um exemplo notável de
legislação a ser seguido por outras Unidades Federativas.
52 Direitos Humanos
eram cerca de 600. Para o Brasil vieram talvez 50 que
estão reduzidos a 16 no candomblé (alguns tendo
vários nomes ou “qualidades”)[...] F. – ior.: “òrìsà” –
divindade iorubana (exceto Olórum) (CACCIATORE,
1988, p. 197-198).
O QUILOMBO MIMBÓ
54 Direitos Humanos
De acordo com Tavares (2017) e os relatos dos próprios
moradores, durante a entrevista, o quilombo Mimbó é a terra mãe
da paixão de dois casais, sendo eles respectivamente: Augustinho
Rabelo Paixão e Rosária da Conceição; Martins José e Raimunda
Maria da Conceição. Apaixonados, os casais uniram-se em fuga
da escravização na região de Oeiras, sendo ela a primeira capital
do Piauí no período da escravidão. Desbravaram-se entre a mata
fugindo dos caçadores de escravos fugidos e encontrando abrigo no
vale do rio Canindé, às margens de um riacho chamado de Mimbó
- de onde resultou-se o nome do quilombo - em Amarante, Piauí,
localizado a 170 km de Teresina, lugar que também era abrigo para
outros escravos que fugiam.
IMAGEM 2
IMAGEM 3
56 Direitos Humanos
romaria, em busca de bênçãos e curas para o Mimbó, até a cidade
de Juazeiro do Norte no estado do Ceará. Onde teve contato direto
com o Padre Cícero Romão Batista, que entregou-lhe uma imagem
de Nossa Senhora da Saúde. Recomendou ainda que fossem
feitas devoções à santa no período de 7 a 15 de agosto de cada
ano. Atualmente, o culto à santa é feito pelas matriarcas negras
do quilombo. Esse culto pode ser compreendido como um modo
próprio de demonstração da crença e das tradições de fé no Mimbó.
IMAGEM 4
58 Direitos Humanos
família que ainda continua fazendo os preparados com as receitas.
As instruções são passadas de forma oral, sem nenhum registro
escrito das receitas, ou dos diagnósticos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
60 Direitos Humanos
possibilitam uma maior compreensão desses procedimentos e do
contexto sociocultural existente no local.
62 Direitos Humanos
seja do ovário, ou do clitóris ou ânus. Tem pra cada
um, tem que ser ervas diferentes e saber como tirar,
e como preparar e saber repassar as recomendações
(FRANCISCO SILVA).
64 Direitos Humanos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
66 Direitos Humanos
REFERÊNCIAS
68 Direitos Humanos
FONSECA, Dagoberto José. O corpo do afro-brasileiro, a saúde
e a violência na maca e em coma: uma abordagem necessária. In:
MANDARINO, Ana Cristina de Souza; GOMBERG, Estélio (Orgs).
Leituras Afro-Brasileiras: territórios, religiosidades e saúdes.
São Cristovão: Editora UFS; EDUFBA, 2009.
70 Direitos Humanos
DIREITOS HUMANOS E POVOS TRADICIONAIS: UMA
ANÁLISE DO PANORAMA SOCIAL DOS REMANESCENTES
QUILOMBOLAS BRASILEIROS SOB A LUZ DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS
INTRODUÇÃO
72 Direitos Humanos
No segundo capítulo, expõe-se o panorama geral da
condição de vida nas comunidades remanescentes dos quilombos
atualmente, por meio de dados de instituições competentes na
área social, como o extinto Ministério de Desenvolvimento Social e
relatos de Maria Rosalina dos Santos, quilombola que representa a
Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ) em
grandes eventos sobre direitos dos povos quilombolas, discutindo
os principais problemas agravantes nas comunidades quilombolas
atualmente.
74 Direitos Humanos
escravo indígena desenvolvido em São Paulo” (DI CARLO, 2014, p.
114).
3
É graduado em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (1982), com Especialização
na Universidade Estadual Paulista (Rio Claro 1985), Mestrado em Planejamento Urbano
pela FAU da UnB (1990), Doutorado em Informações Espaciais no Departamento de
Engenharia de Transportes pela USP (1995) e Pós-Doutoramento em Cartografia Étnica
no Museu Real da África Central em Tervuren - Bélgica (2007-2008). Atualmente é
Professor Titular da Universidade de Brasília e Diretor do Centro de Cartografia Aplicada
e Informação Geográfica (CIGA), onde é Coordenador dos Projetos Geografia.
76 Direitos Humanos
São semelhantes na medida em que, constituídos
por escravos fugidos em sua maior parte, todos eles
configuram uma mesma modalidade de expressão da
rebeldia escrava. São diferentes já que cada quilombo
tem sua época de existência, sua região e seus
mecanismos de sobrevivência, constituindo assim,
uma configuração histórico-cultural específica
(GUIMARÃES, 1996, p. 143).
4
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco: [email protected].
78 Direitos Humanos
direitos essenciais para a sobrevivência desses povos, carecendo de
uma qualidade de vida digna.
6
Representante da CONAQ no V Congresso Brasileiro de Direito Socioambiental,
realizado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, na cidade de Curitiba, em 12 de
novembro de 2015. Transcrição do texto da obra: os direitos territoriais quilombolas além
do marco temporal. Ed. PUC Goiás, Goiânia,2016.
80 Direitos Humanos
são desconhecidas suas práticas socioculturais, sendo excluídas,
portanto, do mundo de igualdade e oportunidades.
82 Direitos Humanos
Trazendo esse debate dos direitos humanos na perspectiva
dos povos quilombolas, tomando como base os dados e depoimentos
expostos no capítulo anterior, nota-se, indubitavelmente,
uma violação de direitos como o da liberdade e o da igualdade,
uma vez que, carentes de serviços públicos básicos, torna-se
impossível a instituição de uma vida digna. Outrossim, verifica-se
a consideração de tais comunidades como “sub-humanas”, herança
de uma estrutura social escravocrata que atribuía caráter de objeto
aos negros africanos. Nesse sentido, observa-se um panorama
social de desrespeito às diferenças, em que falta a valorização das
manifestações socioculturais dos povos quilombolas dificulta o
acesso desses povos à justiça.
84 Direitos Humanos
Ademais, é indispensável uma compreensão distinta da noção
de propriedade conforme as noções ocidentais, já que segundo
Sarmento7 (2006), a terra consiste em um elo que mantém a união
do grupo, permitindo a preservação da identidade cultural coletiva
e dos valores peculiares da vida nessa comunidade. Logo, entende-
se que:
7
Pareceres Jurídicos – Direito dos Povos e das Comunidades Tradicionais. Deborah
Duprat, org. Manaus: uea, 2007. O direito dos quilombolas aos seus territórios étnicos
como direito fundamental
86 Direitos Humanos
forma de tratamento desumano. A Constituição de 1988 em seu
art.5°, XLI, estabelece que a “lei punirá qualquer discriminação
atentatória dos direitos e liberdades fundamentais”. Entretanto,
essa cláusula se encontra aberta, visto que necessita de dispositivos
legais mais específicos relacionados aos povos quilombolas.
No plano internacional, vale salientar a Convenção n° 169 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), que diz respeito aos
povos indígenas e tribais. Essa convenção tem como ponto básico
o entendimento dos Estados garantirem os direitos fundamentais
desses povos, além do respeito à sua integridade, ou seja, inserir
os povos tribais e indígenas no rol básico de direitos dessas
comunidades políticas, instituindo, por fim, a igualdade jurídica.
Cita-se o artigo 3°8 dessa convenção que aborda o panorama dos
direitos humanos na perspectiva dos povos tribais:
ARTIGO 3º
88 Direitos Humanos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
90 Direitos Humanos
MARQUES, Carlos Eduardo; GOMES, Lílian. A Constituição de
1988 e a ressignificação dos quilombos contemporâneos:
limites e potencialidades. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São
Paulo, v28, n81, fev/2013.
92 Direitos Humanos
DIREITOS HUMANOS E SOPESAMENTO DE PRINCÍPIOS:
APLICAÇÃO A UM CASO CONCRETO
INTRODUÇÃO
O CASO
94 Direitos Humanos
pedido para proibir o repasse de imagens de presos provisórios por
agentes de segurança à imprensa. Esse pedido foi acatado em março
de 2017, pela Justiça de Alagoas, que estabeleceu multa de R$ 1 mil
para as autoridades que descumprissem essa ordem judicial.
OS DIREITOS HUMANOS
96 Direitos Humanos
sociais, que expressam o amadurecimento de novas
exigências – podemos mesmo dizer, de novos valores
–, como os de bem-estar e da liberdade através ou
por meio do Estado (BOBBIO, 2004, p. 32).
98 Direitos Humanos
era falado como “situação de tensão” e o termo “princípio” como
“dever”, “direito fundamental”, entre outros.
(1) P1 P P2
(2) P2 P P1
(1) P1 P P2
(2) P2 P P1
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
10
Maria da Penha Fernandes foi vítima da tentativa de feminicídio por duas vezes. Na
primeira tentativa, seu marido atirou nela enquanto dormia, em decorrência do tiro
ficou paraplégica. Na segunda, aproveitando do seu estado debilitado, o agressor tentou
eletrocutá-la enquanto ela se banhava.
11
“Reforçando, portanto, no Brasil, o crime de feminicídio foi definido legalmente desde
que a Lei nº 13.104 entrou em vigor, em 2015, e alterou o artigo 121 do Código Penal
(Decreto-Lei nº 2.848/1940) para incluir o tipo penal como circunstância qualificadora
do crime de homicídio. A Lei foi criada a partir de uma recomendação da Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito sobre Violência contra a Mulher (CPMI-VCM),
que investigou a violência contra as mulheres nos Estados brasileiros entre março de 2012
e julho de 2013” (CAVALCANTI, 2019).
Imagem 1
Imagem 2
Reprodução: Meionorte.com
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Compete-lhe:
MOLDES DO DIREITO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Lucas Villa12
INTRODUÇÃO
15
La criminalización primaria es un programa tan inmenso, que nunca y en ningún país se
pretendió llevarlo a cabo en toda su extensión, y ni siquiera en parte considerable, porque es
inimaginable (ZAFFARONI, 2011, p. 7).
16
“Esto responde a que las agencias de criminalización secundaria, dada su pequeña capacidad
frente a la inmensidad del programa que discursivamente se les encomienda, deben optar entre
la inactividad o la selección. Como la primera acarrearía su desaparición, cumplen con la regla
de toda burocracia y proceden a la selección. Este poder corresponde fundamentalmente a las
agencias policiales” (ZAFFARONI, 2011, p. 8).
17
“Por tratarse de personas desvaloradas, es posible asociarles todas las cargas negativas que
existen en la sociedad en forma de prejuicio, lo que termina fijando una imagen pública del
delincuente, con componentes classistas, racistas, etários, de género y estéticos” (ZAFFARONI,
2011, p. 9).
21
“Chefia e linguagem estão, na sociedade primitiva, intrinsecamente ligadas; a palavra
é o único poder concedido ao chefe: mais do que isso, a palavra é para ele um dever”
(CLASTRES, 2013, p. 229).
22
“É por isso que é impossível para o chefe alterar essa relação em seu proveito, colocar
a sociedade a seu próprio serviço, exercer sobre a tribo o que denominamos poder: a
sociedade primitiva nunca tolerará que seu chefe se transforme em déspota” (CLASTRES,
2013, p. 220). O destino do chefe que pretende “bancar o chefe”, como bem esclarece
Clastres com os exemplos do índio Fousiwe, entre os Yanomami, e de Gerônimo, entre os
Apache, é sempre um destino trágico (CLASTRES, 2013, p. 222/224).
23
A propriedade essencial (quer dizer, que toca a essência) da sociedade primitiva é
exercer um poder absoluto e completo sobre tudo que a compõe, é interditar a autonomia
de qualquer um dos subconjuntos que a constituem, é manter todos os movimentos
internos, conscientes e inconscientes, que alimentam a vida social, nos limites e na direção
desejados pela sociedade. A tribo manifesta entre outras (e pela violência se for necessário)
sua vontade de preservar essa ordem social primitiva, interditando a emergência de um
poder político individual, central e separado (CLASTRES, 2013, p. 224/225).
24
“Del mismo modo que lo punitivo no disuade nada en la civilización, la costumbre tampoco
disuade nada en la sociedad igualitária. También entre los salvajes hay pasión por violar normas.
Frente a la infracción lo que obliga es el arbitraje (ALAGIA, 2013, p. 98).
25
Esse mecanismo de atuação arbitral e desempoderada do chefe é claramente desnudado
por estudos realizados sobre a figura do “chefe pele de leopardo”, entre os nuer africanos
(estudados, por exemplo, por Lucy Mair), bem como na chefatura das sociedades semai,
na Malásia (estudadas por Robert Dentan), ou na dos mehinacu (observados por Thomas
Gregor), dos kapauku (estudados por Leopold Pospisil) e dos guayaqui (estudados no
Paraguai por Pierre Clastres), apenas para citar alguns poucos exemplos.
26
“La venganza entre los salvajes nunca es asunto privado. Tampoco los arreglos pacíficos. Ello
es evidente a causa del empeño que pone el grupo en evitar lo primero y favorecer lo segundo. Más
extraño a los salvajes es la violência interna de una guerra de todos contra todos. No hay nada
evolutivo en el pasage de la venganza privada a la pública que señale el salto de la barbarie a la
civilización. La venganza privada ilimitada fue una invención, igual que otras, como la acusación
de canibalismo, de irracionalidad indígena, hechas a la medida de los intereses de conquista del
hombre blanco, no sólo para domesticar salvajes sino para afirmar un princípio válido para
todas las “razas” y pueblos: una sociedad sin autoridad sacrificial es una sociedad inimaginable,
imposible. Donde no hay autoridad los hombres comen unos a otros” (ALAGIA, 2013, p. 65).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
38
Realidade que, importa ressaltar, é vivida de forma diferente por mulheres de
acordo com suas subjetividades, principalmente de classe (e consequentemente,
de raça), como Sevcenko descreve que “no centro das grandes cidades, mulheres
transitavam nas ruas, flanando em passos lentos para compras e passeios – no
caso das mulheres das elites – e apressadas para seus trabalhos nas fábricas –
para as operárias” (SEVCENKO, 1992, pp. 50 e 51 apud ANGOTTI, 2011)
39
Segundo dados do INFOPEN 2019
40
De acordo com o INFOPEN 2019, no Brasil o índice de incidência dos crimes contra a
propriedade é de cerca de 51%.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
41
No Brasil, apesar do filme não ter sido distribuído nas salas de cinema, já há sua
comercialização por meio de DVDs e houve a tradução da obra como Boy Erased: uma
verdade anulada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
45
https://observatoriodocinema.bol.uol.com.br/filmes/2019/02/boy-erased-jair-
bolsonaro-rebate-kevin-mchale-sobre-censura-de-filme-mentira
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mas a busca pelo direito de existir não para por aqui. Ainda
temos muito a conquistar, ainda temos esperança de um mundo
melhor para essa população. E para que isso aconteça, você,
cisgênero, precisa conhecer um pouco mais e conviver, pois só o
conhecimento, a empatia e a solidariedade vão fazer com que essas
pessoas sobrevivam.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
HETERONORMATIVIDADE: ENCARCERAMENTO DA
DIVERSIDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O voto do ministro Celso de Mello descreve a historicidade que conduziu até as Ordenações
Filipinas: “É interessante observar que as Ordenações do Reino – as Ordenações Afonsinas
(1446), as Ordenações Manuelinas (1521) e as Ordenações Filipinas (1603) –, marcadas
por evidente hostilidade aos atos de sodomia, também qualificada como “pecado nefando”
(ou, na expressão literal daqueles textos legislativos, como “cousa indigna de se exprimir
com palavras: cousa da qual não se pode fallar sem vergonha”, cominaram sanções
gravíssimas que viabilizavam, até mesmo, a imposição do “supplicium extremum” aos
autores dessas práticas sexuais tidas por “desviantes” (voto Ministro Marco Aurélio Mello,
p. 30)
47
No entanto, prisões de homossexuais continuavam a ocorrer pelo artigo 280 do Código,
que punia a prática pública:
“Art. 280. Praticar qualquer acção, que na opinião publica seja considerada como
evidentemente offensiva da moral, e bons costumes; sendo em lugar publico. Penas - de
prisão por dez a quarenta dias; e de multa correspondente á metade do tempo.”
48
Sobre o tema, matéria de Ivanir Ferreira para a Seção de Ciências da Saúde do Jornal
da USP: Pacientes do Sanatório Pinel incluíam homossexuais e mulheres cultas. 14 de
dezembro de 2018: <http://jornal.usp.br/?p=214328> Acesso: 28 set 2020
FONTE: Grupo Gay da Bahia (GGB), com coleta de dados feita por Eduardo
Michels.
49
Sobre a possível origem e história do HIV: A ‘tempestade perfeita’ em cidade
africana que permitiu o surgimento da AIDS; <https://www.bbc.com/portuguese/
noticias/2014/10/141003_aids_inicio_hb> Data de Acesso: 11/09/20, às 11:20
271
O gráfico acima nos auxilia na compreensão da dimensão das
violências sofridas pelos grupos LGBT+ e a necessidade de agir de
forma a garantir o direito à dignidade humana dessas pessoas. Os
dados mais recentes do Grupo Gay da Bahia, de 2018, indicam que
“420 LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) morreram no
Brasil em 2018 vítimas da homolesbotransfobia: 320 homicídios
(76%) e 100 suicídios (24%). Uma pequena redução de 6% em
relação a 2017, quando registraram-se 445 mortes, número recorde
nos 39 anos desde que o Grupo Gay da Bahia fundou esse banco de
dados.” (GGB, 2018).
51
Segundo consulta pública no site do Senado, a PL 122/2006 foi arquivada no ano de 2014,
e precisa ser posta novamente em pauta em uma nova legislatura para votação. Disponível
em: <https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/79604> Acesso:
04 out 2020.
O ATIVISMO JUDICIAL
52
A antropologia processual permite estudar as condições de produção documental de
natureza burocrática e ligá-las às relações de poder que induzem os sistemas de produção
de verdade e seus modos de mediação e propagação. Desta forma, Muzzopappa e Villalta:
A CONSTITUCIONALIDADE DA DECISÃO
53
A ação de magistrados como “defensores” de interesses de minorias, arbitrando em
seu favor, ocorre, muitas vezes, para criar a impressão de que os juízes se opõem ao
projeto de poder em curso, quando na verdade acompanham os trânsitos situacionais e
se adaptam a eles como forma de manterem seus privilégios. Assim, ao ganhar a simpatia
de parte da opinião popular pela decisão progressista, oculta-se a leniência e mesmo o
apoio do Supremo ao projeto autoritário do governo em curso no tocante a questões mais
complexas, como as reformas econômicas ultra neoliberais. O que hoje é chamado de
lavajatismo explicitou este teatro por parte do Tribunal e mostrou como funcionam as
negociações de pautas relevantes entre procuradores, advogados e ministros.
54
Sergio Rezende de Barros (2009) faz interessante interpretação a respeito do sistema
de freios e contrapesos desenvolvido por Montesquieu. Segundo ele, embora a expressão
cunhada pelo filósofo francês tenha sido “le pouvoir arrête le pouvoir” - cuja tradução
literal, em português, seria “o poder para o poder” -, a frase é geralmente traduzida por “o
poder controla o poder”, Rezende afirma que algo de muito importante perdeu-se nessa
modificação semântica. (SENA, 2010, p. 31)
55
“Ademais, afirma a Procuradoria-Geral da República que é afastada a possibilidade de
analogia in malam partem, já que, no presente caso, trata-se de interpretação conforme a
Constituição do conceito de raça, para que se possa adequá-lo à realidade brasileira atual,
em processo de mutação de conceitos jurídicos – o que é plenamente compatível com o
conteúdo histórico da noção de “racismo”. (BRASIL, PGR, Parecer no 110.474, 2015 apud
ESTRELA, 2019).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
56
Graduando de Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa, Francesa e suas respectivas
literaturas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pesquisador do Grupo de Pesquisa
sobre Literatura Fantástica (GEMAL) e do Grupo de Pesquisa de Direitos Humanos e
Cidadania (DiHuCi), da UFPI.
O CRISTIANISMO E O MAL
57
Doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja em matéria de fé (FERREIRA, 2010,
p. 396).
58
“No Antigo Testamento, nos evangelhos apócrifos e na apocalíptica judaica, a
moral dos judeus estava mais ligada às transgressões do tabu do que às violações da
justiça social. Dessa forma, a idolatria, a blasfêmia, a profanação de rituais e o perjúrio são
transgressões contra Yahweh, condenadas e dignas de total reprovação, relegadas ao Mal.”
(ESTEVES, 2018, p. 262).
60
“Indivíduo dos iorubas, povos que vivem no S.O. da Nigéria e no S.E. da República do
Benin. (FERREIRA, 2010, p. 439)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
CONCEPÇÃO DE IGUALDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
61
Cf. CANOTILHO, J. J. G. Constituição dirigente e vinculação do legislador: contributo para
a compreensão das normas constitucionais programáticas. Coimbra: Coimbra Ed., 1994.
O paradigma das Constituições Constitutivas Sociais ou, consoante João J. G. Canotilho,
Constituições Dirigentes, onde a centralidade reside na constante procura e efetivação
da igualdade material, exigindo a proteção da dignidade humana, núcleo dos direitos
fundamentais, pelo Estado, colocando a lei como exigência fática de promoção e realização
dos direitos fundamentais, estes sendo os direitos humanos positivados no ordenamento
jurídico.
62
“O conceito do direito subjetivo desempenha um papel central na moderna compreensão
do direito. Ele corresponde ao conceito de liberdade de ação subjetiva: direitos subjetivos
(rights) estabelecem os limites no interior dos quais um sujeito está justificado a empregar
livremente a sua vontade. E eles definem liberdades de ação iguais para todos os indivíduos
ou pessoas jurídicas, tidas como portadoras de direitos”. (HABERMAS, 1997, p. 113)
63
Constituição Federal Brasileira. TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. Art.
3º. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
64
Consoante Maria Tereza Égler, a lógica ainda “é marcada por uma visão determinista,
mecanicista, formalista, reducionista, própria do pensamento científico moderno, que
ignora o subjetivo, o afetivo, o criador, sem os quais não conseguimos romper com o velho
modelo escolar para produzir a reviravolta que a inclusão impõe”. (MANTOAN, 2006, p.
16)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
DISCUSSÃO E RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
o controle jurisdicional-constitucional da
Administração Pública no Estado Social de Direito
não pode ser simplesmente uma investigação do
cumprimento de formalidades extrínsecas da lei,
senão, e principalmente, um controle substancial da
não violação e da implantação, pela Administração,
dos grandes vetores constitucionais. O controle
externo pelo Judiciário foi aumentado e fortalecido
na Constituição de 1988. Agora não se limita ao exame
das lesões de direito. A mera ameaça já fundamenta
a revisão ou correção judicial. Ao se referir a direito,
inclui os coletivos e difusos. (PEGORARO, 2012, p.
184)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
395
AUTORES
396
ANA CLARISSA SANTOS ARAÚJO
Graduanda em Direito no Centro Universitário Uninovafapi.
Assistente Jurídico da ONG CPB e voluntária no Ajuda Legal. Membra da
Liga Acadêmica de Direito Constitucional do Uninovafapi. Membra da Liga
Isso é Liberdade da UFPI. Pesquisadora na área de Direito Constitucional.
Membra das Comissões OAB na Universidade, Mulher Advogada, Direito
Militar e Mediação, conciliação e arbitragem da OAB/PI.
397
ELLEN MELO MARTINS RODRIGUES
Graduanda de Bacharelado em Direito na Universidade Federal
do Piauí. Membro da Assessoria Jurídica Universitária Popular da UFPI
(Cajuína), desde 2019. Secretária Geral da Liga Acadêmica de Teoria
Crítica do Direito - Esperança Garcia. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa
em Direitos Humanos e Cidadania (DiHuCi). Membro atuante na Frente
Estadual pelo Desencarceramento no Piauí.
398
GEOVANNA DA SILVA DIAS
Bacharelanda em Direito pela Universidade Federal do Piauí
(UFPI). Voluntária no projeto social “Doar e aprender direito” que visa
proporcionar orientação e assistência jurídica à parte da população em
vulnerabilidade social.
399
LARA MELINNE MATOS CARDOSO
Advogada, com graduação em Direito pela Universidade Federal
do Piauí (2015). Especialização em Direitos Humanos e Democracia pela
Faculdade Adelmar Rosado (FAR), sob orientação da profa. msc. Natasha
Karenina de Sousa Rêgo (2018). Mestrado em curso pelo Programa de
Pós Graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Piauí, sob
orientação da profa.dra. Maria Sueli Rodrigues de Sousa. Membro do
grupo de Pesquisa Direitos Humanos e Cidadania, do Centro de Ciências
Jurídicas da Universidade Federal do Piauí. Tem experiência na área de
Direito, com ênfase em direito penal, criminologia, violências de gênero e
sistemas de legais e judiciários da América Latina.
LUCAS VILLA
Doutor em Direito pelo Centro Universitário de Brasília, Mestre
em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí, Especialista em Direito
Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires e em
Ciências Criminais pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina. Bacharel
em Direito pela Universidade Federal do Piauí. Professor da Universidade
Federal do Piauí (UFPI) - Departamento de Ciências Jurídicas e Mestrado
Profissional em Filosofia. Professor do Instituto de Ensino Superior
(ICEV). Advogado criminalista, sócio do escritório Cordão, Said e Villa
Sociedade de Advogados. Tem experiência nas áreas de Direito e Filosofia,
com ênfase em Ciências Criminais, Ética e Epistemologia, trabalhando
temas como abolicionismo penal, filosofia da pena, filosofia pós-metafísica
e as relações entre verdade e violência.
400
MARTA LORENA BEZERRA ARAÚJO
Sou graduanda em Comunicação Social, com habilitação em
Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Atualmente
atuo como assistente de produção em uma emissora de TV local, onde,
com a vivência, tive a oportunidade de aprender muito. Como mulher
feminista, estou sempre indignada, e isso se transforma em uma vontade
de debater sobre os direitos das mulheres. E foi a partir desse ponto, que
decidi trazer essa temática para meus trabalhos, utilizando de uma ótica
jornalística, a fim de discutir sobre a estrutura presente nos noticiários.
E-mail: [email protected].
401
VIVIANE SILVA BRANDÃO CARVALHO
Graduanda em Letras – Língua Portuguesa, Francesa e suas
respectivas literaturas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Atuou
como monitora do projeto de extensão em literatura “Entre a tinta e a
pena” (2019). Membro do Grupo de Estudos sobre Literatura Fantástica e
o Mal (GEMAL). E-mail: [email protected].
402