Uma Geração Exaurida - Primeira Escravidão
Uma Geração Exaurida - Primeira Escravidão
Uma Geração Exaurida - Primeira Escravidão
exaurida:
agricultura comercial e
mão-de-obra indígena
As razões nada simples para
o definhamento da
escravidão indígena em
paralelo à capitalização da
economia açucareira
Os índios
Tupinambás ao norte e
Tupiniquins (e Aimorés) ao
sul de Camamu.
Tabajaras/Tupinaês
remanescentes no sertão, em
especial no oeste baiano.
Agricultura de subsistência com poucas
trocas. Grande disponibilidade de alimentos.
Desconhecimento,
perplexidade e
ressentimento.
Luta de Reconquista:
“Um reduzido punhado de
guerreiros investia com
tanto vigor que era capaz de destruir um engenho
de açúcar defendido por grupos com armas de
fogo.” (MOREL, 2018, p. 24)
A guerra foi predomi-
nante, mas ao longo
dos três primeiros
séculos também houve
negociações.
Em depoimento de 1591 à
Inquisição, João Remirão diz que a
maioria de seus colegas senhores de
engenho não respeitava os
domingos e dias santos.
Dificuldades na criação de um
campesinato na América portuguesa.
O desenho dos sonhos dos senhores de engenho.
Propriedades circundadas por canaviais a perder de vista,
depois aldeias que pudessem servir de fonte de mão de
obra esporádica, de alimentos e escudo contra indígenas
hostis.
Apropriações culturais.
No sul da Bahia a Santidade sobreviveu às
pressões até, pelo menos, 1627. Guerra
contínua contra o gentio na região.
do indígena ao
africano
Sebastião de Rocha Pitta, 1720:
“Como os gentios do Brasil não têm por costume
o trabalho cotidiano como os da costa da África e
só lavram quando têm necessidade, vagando
enquanto têm que comer, sentiam de forma a
nova vida, o trabalhar por obrigação e não
voluntariamente, como usavam na sua liberdade,
que na perda dela e na repugnância e pensão do
cativeiro morrendo infinitos, vinham a sair mais
caros pelo mais limitado preço”
O trabalho com a documentação
dos engenhos e registros
paroquiais.
Unidades familiares.
Improdutividade.