INDUSTRIAL Comentada
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Lei de
PROPRIEDADE
INDUSTRIAL
comentada
Lei 9.279 de 14 de maio de 1996
2016
INTRODUÇÃO
1. Art. 966 do Código Civil. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
2. Art. 980-A do Código Civil. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída
por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que
não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
3. Art. 982 do Código Civil. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que
tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e
simples, as demais.
4. Art. 1.142 do Código Civil. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado,
para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
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Art. 1º LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL COMENTADA • ANDRÉ L. S. C. RAMOS/THIAGO M. GUTERRES
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei regula direitos e obrigações relativos à
propriedade industrial.
5. Art. 18 da Lei 9.610/1998. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.
6. Art. 17 da Lei 5.988/1973. Para segurança de seus direitos, o autor da obra intelectual poderá
registrá-la, conforme sua natureza, na Biblioteca Nacional, na Escola de Música, na Escola de
Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Instituto Nacional do Cinema, ou no
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
7. Art. 41 da Lei 9.610/1998. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados
de 1º de janeiro do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da
lei civil.
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8. DOMINGUES, Douglas Gabriel. Comentários à Lei de Propriedade Industrial. Rio de Janeiro: Forense,
2009. p. 17.
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LEI 9.279, DE 14 DE MAIO DE 1996
Art. 1º
9. RAND, Ayn. Capitalism: the unknown ideal. New York: New American Library, 1967. p. 130 (tra-
dução livre).
10. Art. 10 da Lei nº 9.279/1996. Não se considera invenção nem modelo de utilidade: I – descobertas,
teorias científicas e métodos matemáticos; II – concepções puramente abstratas; (...).
11. ASCENSÃO, José Oliveira. “A pretensa ‘propriedade’ intelectual”. Revista do Instituto dos Advogados
de São Paulo, v. 20, p. 243-254, jul. 2007.
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12. Patente de invenção nº 9101018-7 (processo para formação de um furo de alívio portador de
lacre obturador destacável, em tampas metálicas, destinadas ao fechamento inviolável e à
vácuo de copos outras embalagens de vidro) e Patente de modelo de utilidade nº 7702338-2
(disposição construtiva em porta sabão em pó e similares). Fonte: <www.secitec.mt.gov.br>,
05.12.2012.
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LEI 9.279, DE 14 DE MAIO DE 1996
Art. 1º
13. KINSELLA, Stephan. Contra a propriedade intelectual. Tradução de Rafael Hotz. São Paulo: Instituto
Ludwig vonMises Brasil, 2010. p. 20-22.
14. SHAFFER, Butler. A libertarian critique of intellectual property. Auburn: Ludwig vonMises Institute,
2013. p. 30. (tradução livre)
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do seu trabalho na invenção do telefone, frutos estes que repercutem até os dias
de hoje, obviamente. Nesse sentido, Butler Shaffer mais uma vez questiona:
Além disso, adotar um término limitado para direitos sobre PI, oposto
a um direito perpétuo, também requer arbitrariedade. Por exemplo, patentes
duram por vinte anos após a data de arquivamento, enquanto direitos autorais
duram, no caso de autores individuais, por setenta anos após a morte do autor.
Ninguém pode manter seriamente que noventa anos para uma patente é muito
pouco, e que vinte anos é muito, mais do que o preço atual para um galão de
leite pode ser objetivamente classificado como muito baixo ou muito alto.
Assim, um problema com a abordagem de direitos naturais validando a PI
é que ela necessariamente envolve distinções arbitrárias com respeito a que
classes de criações merecem proteção, e com respeito ao término da proteção.16
Nesse ponto, cabe uma observação: por mais que sejam arbitrários os crité-
rios para delimitação dos prazos de vigência das patentes e dos demais privilégios
15. SHAFFER, Butler. A libertarian critique of intellectual property. Auburn: Ludwig vonMises Institute,
2013. p. 37-38 (tradução livre).
16. KINSELLA, Stephan. Contra a propriedade intelectual. Tradução de Rafael Hotz. São Paulo: Instituto
Ludwig vonMises Brasil, 2010. p. 22.
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